25
1 “Porque o sucesso tem pressa” Homepage: www.colegioseculus.com.br

Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

1 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

Page 2: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

2 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

01. Nesta tira de Maurício de Sousa, publicada em 1972, o autor

toma como referência os versos iniciais da "Canção do Exílio" de Antônio Gonçalves Dias (1823-1864). Ao se apropriar de tais versos, o cachorro Bidu provoca um processo de ruptura que desencadeia o elemento central de humor do episódio. Aponte o item que contém a informação mais conveniente acerca desse processo de ruptura:

A) Dá-se no campo morfológico, com o trocadilho Corinthians

x Palmeiras. B) Dá-se no campo sintático, com uma frase de situação

(compreendida em um contexto comunicativo específico). C) Dá-se no campo fonológico, pelas onomatopeias do

cachorro Bidu. D) Dá-se no campo morfológico, com o trocadilho Corinthians

x time. E) Dá-se no campo sintático, pela ausência de conectivos

oracionais.

H18 - Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.

Retirada de www.eitapiula.net/2009/09/aurelio.jpg

02. Nessa propaganda do dicionário Aurélio, a expressão "bom pra burro" é polissêmica, e remete a uma representação de dicionário. Essa representação é inadequada porque:

A) a incapacidade linguística de um povo sempre está associada

ao manuseio do dicionário. B) invalida a ideia de que a inteligência linguística de um

indivíduo está diretamente associada ao uso do dicionário. C) contraria a ideia de que o dicionário pode conter todas as

palavras e significados de uma língua. D) o dicionário é um objeto histórico e só imaginariamente

poderia conter todas as palavras e os significados de uma língua, que também é histórica.

E) o dicionário não é um instrumento linguístico de consulta já que se preocupa com a temporal idade da língua.

H26 - Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social.

As questões de 03 a 04 referem-se ao texto seguinte.

No ensino, como em outras coisas, a liberdade deve ser questão de grau. Há liberdades que não podem ser toleradas. Uma vez conheci uma senhora que afirmava não se dever proibir coisa alguma a uma criança, pois ela deve desenvolver sua natureza de dentro para fora. "E se a sua natureza a levar a engolir alfinetes?" indaguei; lamento dizer que a resposta foi puro vitupério. No entanto, toda criança abandonada a si mesma, mais cedo ou mais tarde engolirá alfinetes, tomará veneno, cairá de uma janela alta ou doutra forma chegará a -mau fim. Um pouquinho mais velhos, os meninos, podendo, não se lavam, comem demais, fumam até enjoar, apanham resfriados por molhar os pés, e assim por diante - além do fato de se divertirem importunando anciãos, que nem sempre possuem a capacidade de resposta de Eliseu. Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer o dia todo, o que Ihes der na veneta. Deve existir um elemento de disciplina e autoridade: a questão é até que ponto, e como deve ser exercido.

(Bertrand Russell, Ensaios céticos.)

As questões 03 e 04 baseiam-se na frase - Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer o dia todo, o que Ihes der na veneta.

03. Substituindo-se Quem por As pessoas que, obtém-se:

A) As pessoas que advoga a liberdade da educação não querem dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que Ihes der na veneta.

B) As pessoas que advogam a liberdade da educação não quer dizerem que as crianças devam fazer, o dia todo, o que Ihes derem na veneta.

C) As pessoas que advogam a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que Ihes der na veneta.

D) As pessoas que advogam a liberdade da educação não querem dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que Ihes der na veneta.

Page 3: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

3 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

E) As pessoas que advogam a liberdade da educação não querem dizerem que as crianças devam fazer, o dia todo, o que Ihes derem na veneta.

H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.

04. O termo advoga deve ser entendido como:

A) impõe. B) afirma. C) estuda. D) exige. E) defende.

H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.

Leia a charge, publicada por ocasião da morte da comediante Dercy Gonçalves.

(www.chargeonline.com.br. Adaptado.)

05. Sobre a fala da personagem, afirma-se que:

I. é exemplo de linguagem coloquial;

II. segue a norma padrão de acentuação das palavras monos-silábicas;

III. sugere a demora da chegada da morte, ideia reforçada pelos símbolos empregados na frase.

Está correto o que se afirma em:

A) I, II e III. B) II e III apenas. C) I e III, apenas. D) III apenas. E) I apenas.

H25 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.

Como se prevenir da gripe suína em viagens a locais de risco 28 de abril de 2009

Recomendações do Ministério da Saúde

Aos viajantes que se destinam às áreas afetadas:

Evite locais com aglomeração de pessoas; Evite o contato direto com pessoas doentes; Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço,

preferencialmente descartável; Lave as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente

depois de tossir ou espirrar; Evite tocar olhos, nariz ou boca; Não compartilhe alimentos, copos, toalhas e objetos de uso

pessoal; Use máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a permanência

em áreas afetadas e substituí-Ias sempre que necessário; Em caso de adoecimento, procure assistência médica; Não use medicamentos sem orientação médica.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-saude/ como-se--prevenir-gripe-suina-viagens-locais-risco- 466668.shtmI

06. Quanto aos componentes do texto, observa-se que:

A) o Ministério da Saúde é apontado como enunciador do texto. B) "tossir" e "espirrar" são apresentados como sinônimos. C) o termo "preferencialmente" tem o mesmo valor semântico

de" unicamente". D) o verbo "evite" exalta o poder de mando e autoridade dos

agentes sanitários. E) a expressão" objetos de uso pessoal" pode ser reescrita sem

alteração de sentido como "objetos descartáveis".

H18 - Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.

07. Releia o seguinte trecho da crônica de Ruy Castro:

Impertinácia. s.f. 1. Qualidade, caráter ou ação do impertinaz. "Ele caracteriza-se pela impertinácia" (José Sarney, discurso, em solenidade). 2. teimosia descabida, obstinação insolente, pervicácia inoportuna.

Nessa passagem, o autor" arrisca uma definição para o termo "impertinácia", criando para isso um verbete à moda dos dicionários. Analisando o trecho, é incorreto afirmar que nesse gênero textual:

A) a abreviação "s.f." refere-se à classe gramatical e ao gênero

do vocábulo. B) os diferentes sentidos da palavra são numerados de modo

que o primeiro sentido seja o mais abrangente de todos. C) usam-se frases entre aspas para exemplificar, em seu

contexto de uso, a significação dos vocábulos.

Page 4: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

4 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

D) entre parênteses pode aparecer a citação da fonte de onde a frase exemplificadora foi colhida.

E) a numeração das acepções costuma revelar sentidos opostos de um mesmo vocábulo.

H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.

08. Chama-se metalinguística a função que a linguagem desem-

penha quando se volta sobre si mesma, isto é, quando se usa a linguagem para comentar a própria linguagem. Na crônica de Ruy Castro, isso acontece, por exemplo, quando ele cria um verbete para explicitar o suposto significado do termo "impertinácia".

Assinale a alternativa em que a citação também seja exemplo de metalinguagem. A) "As palavras não nascem amarradas, / Elas saltam, se

beijam, se dissolvem". (Carlos Drummond de Andrade) B) "Distante o meu amor, se me a figura / O amor como um

patético tormento". (Vinicius de Moraes) C) "João Gostoso era carregador de feira livre e morava no

morro da Babilônia num barracão sem número". (Manuel Bandeira)

D) "Tanto tenho aprendido e não sei nada". (Florbela Espanca) E) "Minha erra tem mais rosas / E quase que mais amores".

(Oswald de Andrade)

H19 - Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas de interlocução.

Nos quadrinhos a seguir, de autoria do cartunista Dik Browne, aparecem as personagens Hagar e Hamlet, seu filho.

Oik Browne, O melhor de Hagar, o horrível. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2005, p.12-13.

09. Considere as afirmações a seguir, a respeito das funções da

linguagem predominantes no texto de Dik Browne:

I. No primeiro e no último quadrinho, a função emotiva assu-me importante papel, pois a ênfase recai sobre reações emocionais do enunciador.

II. No segundo e no terceiro quadrinho, Hagar usa da palavra para tentar interferir diretamente no comportamento do filho, o seu interlocutor direto. Trata-se, portanto, de um trecho em que a função conativa ganha destaque.

III. No último quadrinho, a reflexão metalinguística ganha desta-que, pois em sua fala a personagem faz uma reflexão a respeito da superioridade da linguagem visual, típica das histórias em quadrinhos, em contraste com a linguagem puramente verbal.

Podem ser consideradas corretas apenas as afirmações: A) I. B) II. C) III. D) I e II. E) II e III.

H19 - Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas de interlocução.

Leia o poema a seguir para responder às questões 10 e 11.

Porquinho-da-índia

Quando eu tinha seis anos Ganhei um porquinho-da-índia. Que dor de coração me dava Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão! Levava ele pra sala Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos Ele não gostava: Queria era estar debaixo do fogão. Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas ... - O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira [namorada.

(Manuel Bandeira, Libertinagem)

Page 5: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

5 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

10. Sobre O emprego das formas verbais no poema, é correto afirmar que:

A) "tinha" indica uma ação concomitante a "ganhei". B) "dava" sugere uma ação em curso, da mesma forma que"

ganhei". C) "levava" e "queria" não estão no mesmo tempo verbal. D) "era" e "fazia" sugerem ações pontuais, que não se

estendem pela linha do tempo. E) "gostava" e "foi" exprimem ações durativas, que se

repetem no passado.

H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.

11. Assinale a alternativa correta a respeito das escolhas lexicais

feitas pelo enunciador:

A) O emprego de "bichinho", no quarto verso, mostra a maneira pejorativa como o enunciador se refere a seu porquinho-da-índia.

B) O pronome" ele", no quinto verso, é um indicativo da variante culta do português empregada pelo enunciador.

C) Os adjetivos "bonitos" e "limpinhos" são usados para indicar um lugar mais aconchegante que "debaixo do fogão".

D) O diminutivo, em "ternurinhas", produz efeito de sentido idêntico ao de "porquinho", no título do poema.

E) O substantivo "namorada" está sendo usado em sentido literal e sugere a reciprocidade dos afetos entre o enunciador e seu "porquinho".

H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.

12. Verifica-se que, na tira, o humor foi produzido por uma resposta inesperada de Cebolinha à pergunta feita por Mônica. Essa resposta inesperada foi possibilitada

A) por um erro gramatical na formulação da pergunta feita por Mônica.

B) pela dificuldade de interpretação do enunciado por Cebolinha.

C) pela imprecisão semântica do pronome demonstrativo isto, que pode ser associado a diferentes referentes em uma situação de discurso.

D) por uma inadequação em relação ao tipo de registro utilizado por Mônica, não apropriado à situação discursiva.

E) pela dificuldade de interpretação do enunciado por Mônica.

H18 - Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.

13. Levando-se em consideração a tira de Maurício de Sousa

apresentada, que elementos linguísticos constituem uma tentativa de aproximação com a língua oral?

A) A onomatopeia hum e os pontos de exclamação, que

demonstram a entonação. B) Os pronomes demonstrativos isto, este e esta. C) Os recursos visuais: balões, expressões faciais e gestuais. D) O verbo dizer e o uso do substantivo no diminutivo. E) As escolhas lexicais, em geral, realizadas por Maurício de

Sousa.

H25 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguís-ticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.

14. Na tira de Maurício de Sousa, verifica-se que, para se referir à

segunda pessoa, no contexto enunciativo, Mônica opta pelo uso do você. A respeito dessa questão, considere as afirmações abaixo:

I. A preferência pelo uso do você tem ocasionado uma

simplificação no sistema flexional do português brasileiro, uma vez que esse pronome leva o verbo para a terceira pessoa.

II. A preferência pelo uso do você demonstra desconhecimento por parte dos falantes brasileiros, que não utilizam as desinências corretas do português europeu e deturpam a língua original.

III. A frequência do uso de você no português brasileiro e suas consequências gramaticais (simplificação do sistema flexional) evidenciam um possível processo de mudança na língua.

IV. A alternância entre o uso de tu e você, no português brasileiro, constitui um fenômeno de variação geográfica.

Está correto o que se afirma em:

Page 6: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

6 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

A) I e IV, somente. B) II, somente. C) IV, somente. D) I, III e IV, somente. E) I, II, III e IV.

H25 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguís-ticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.

15. Quanto às trocas de r por l, transcritas nas falas de Cebolinha, é correto afirmar que o fenômeno apresentado

A) evidencia a existência de variantes sociais na língua

portuguesa. B) implica serem as tirinhas do Cebolinha inapropriadas ao

ensino de língua portuguesa. C) evidencia a existência de variantes geográficas na língua

portuguesa. D) é de caráter morfológico. E) é de caráter fonético-fonológico.

H25 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguís-ticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.

Grump e o acordo ortográfico

Fonte: http://blogdoorlandeli.zip.net. Postadas em 12 e 15 jan. 2009. Acesso em: 30 jul. 2009.

16. A partir das tirinhas de Orlandeli, é possível afirmar que:

A) a linguagem empregada no acordo e a linguagem do personagem são a mesma, tanto que ele consegue compreender aquilo que lê.

B) o vocabulário do personagem contém termos da linguagem informal, como “besta”, “joça” e “diacho”, mas não termos técnicos gramaticais como “ditongo” e “paroxítona”.

C) o personagem assimila rapidamente o conteúdo do novo acordo, pois, para ele, a queda do trema não é novidade e a regra do acento agudo “parece bem simples”.

D) o personagem desiste de entender as regras do novo acordo ortográfico ao fim das tirinhas, já que ele não conhece os termos “ditongo” e “paroxítona”.

E) o personagem é contra a reforma ortográfica da língua portuguesa e se mostra desinteressado pelas regras do novo acordo.

H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.

17. Diante da visão de um prédio com uma placa indicando SAPATARIA PAPALIA, um jovem deparou com a dúvida: como pronunciar a palavra PAPALIA? Levado o problema à sua sala de aula, a discussão girou em torno da utilidade de conhecer as regras de acentuação e, especialmente, do auxílio que elas podem dar à correta pronúncia de palavras. Após discutirem pronúncia, regras de acentuação e escrita, três alunos apresentaram as seguintes conclusões a respeito da palavra PAPALIA:

I. Se a sílaba tônica for o segundo PA, a escrita deveria ser PAPÁLIA, pois a palavra seria paroxítona terminada em ditongo crescente.

II. Se a sílaba tônica for LI, a escrita deveria ser PAPALÍA, pois "i" e "a" estariam formando hiato.

III. Se a sílaba tônica for LI, a escrita deveria ser PAPALIA, pois não haveria razão para o uso de acento gráfico.

A conclusão está correta apenas em:

Page 7: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

7 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

A) I B) II C) III D) I e II E) I e III

H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.

18. Observe a seguinte afirmação:

"Em nossa civilização apressada, o 'bom dia', o 'boa tarde' já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol." Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é 'quebrar o gelo'.

M. O. Marques. Escrever é preciso. ijuí: Unijuí, 1997, p.13.

Indique a alternativa que explicita essa função. A) função emotiva. B) função referencial. C) função fática. D) função conativa. E) função poética.

H19 - Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas de interlocução.

19. (adaptado) Leia o poema de Arnaldo Antunes.

fora de si eu fico louco eu fico fora de si eu fica assim eu fica fora de mim eu fico um pouco depois eu saio daqui eu vai embora eu fico fora de si eu fico oco eu fica bem assim eu fico sem ninguém em mim

A leitura do poema permite afirmar corretamente que o poeta explora a ideia de:

A) buscar a completude no Outro, conforme atesta a função

apelativa, reforçando que o Eu, quando fora de si, neces-saria-mente se funde com o Outro.

B) sair de sua criação artística, retratando, pela função poética, a contradição do fazer literário, que não atinge o poeta.

C) perder a noção de si mesmo, e também perder a noção das outras pessoas, o que se mostra num poema metalin-guístico.

D) extravasar o seu sentimento, como denuncia a função emotiva, reafirmando a situação de perturbação do poeta.

E) criar literariamente como brincar com as palavras, o que se pode comprovar pela função fática da linguagem.

H18 - Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.

20. Tome por base a tirinha abaixo para responder à questão

seguinte.

Observando as palavras em destaque nos quadros II e III, HEROICO, PLATEIA, IDEIA, MOCREIA, e tendo por base as novas regras ortográficas, analise os itens e marque a opção correta, ao final:

I. O acento agudo de HEROI não será mais usado, conforme a

nova ortografia, como é o caso de lençois e mois (verbo). II. Em PAPEIS e MEIS, o acento agudo será suprimido

obrigatoriamente a partir de 2013. III. Pelo que se depreende da leitura do primeiro quadro nem

todas as palavras perderam o acento agudo, como é o caso de MAUSOLÉU, CÉU, ANÉIS e ANZÓIS.

IV. Segundo as novas regras ortográficas apenas nas palavras paroxítonas, os ditongos abertos EI e OI prescindirão do acento agudo.

Estão corretos apenas os itens: A) I e II B) II e III C) III e IV D) I, III e IV E) I, II e III

H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.

21. Observe os quadrinhos abaixo e responda ao que se pede.

Page 8: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

8 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

Segundo a regra da nova ortografia apresentada no primeiro quadrinho, que palavras das opções abaixo permanecerão com acento?

A) Saída e balaústre. B) Cauípe e saúde. C) Boiúno e saíste. D) Cauíla e moído. E) Baiúca e Bocaiúva.

H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.

"Detonada"

Será que você já fez uso de "adequação vocabular"?

Vocabular diz respeito a vocábulo, palavra. "Adequação vocabular é adequar as palavras à situação de fala. As gírias, por exemplo podem ser perfeitamente ajustadas a certos contextos. Repare na palavra "detonada" utilizada na letra da música abaixo, Nada a declarar, do grupo Ultraje a Rigor:

Mas eu 'tô vendo que a galera anda entediada não 'tá fazendo nada e eu não 'tô dando risada

Aí, qualé? Vamos lá, moçada! Vamos agitar, vamos dar uma detonada!

"Detonar", nos dicionários, aparece como sinônimo de "fazer explodir", "provocar uma explosão". Na gíria, essa palavra passou a ser usada como sinônimo de "pôr tudo a perder", "acabar com tudo" e até de "ser o máximo", "ser o melhor dos melhores". O jogador que "detonou", por exemplo, foi o melhor do jogo. No território da gíria, da linguagem popular, usar o verbo "detonar" com esse sentido é perfeitamente possível. Em linguagem formal, isso não seria de maneira alguma adequado. "Detonar" se limitaria, nesse caso, a indicar a ideia de explosão.

22. Pelo que se percebe, a palavra detonada, que dá título ao texto, é um tipo de:

A) neologismo - porque apresenta uma nova lógica para um

antigo vocábulo. B) hibridismo - porque apresenta uma nova ideia para a união

de dois vocábulos diferentes. C) gíria - porque é comum a um grupo específico de falantes

normalmente discriminados D) vocábulo especial- porque alude a um conhecimento especí-

fico inerente a uma determinada área do conhecimento. E) onomatopeia – porque faz referência à formação do barulho

de uma detonação de uma bomba.

H25 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguís-ticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.

23.

O Senão do Livro

Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu não tenho que fazer; e, realmente, expedir alguns magros capítulos para esse mundo sempre é tarefa que distrai um pouco da eternidade. Mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração cadavérica; vício grave, e aliás ínfimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direita e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem ...

Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas

O emprego dos pronomes este e esse no início do texto:

A) tem a finalidade de distinguir entre o que já se mencionou

(mundo) e o que se vai mencionar (livro). B) marca a oposição entre o concreto (mundo real) e o

abstrato (mundo da ficção). C) faz uma distinção decorrente da diferença entre a posição

do narrador e a do leitor. D) é consequência da oposição entre passado (livro) e presente

(mundo). E) é indiferente; assim como hoje, esses pronomes não têm

valor distintivo.

H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.

Page 9: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

9 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

24.

Disponível em: http://www.uol.com.br. Acesso em: 15 fev. 2009.

Observe a charge, que satiriza o comportamento dos participan-tes de uma entrevista coletiva por causa do que fazem, do que falam e do ambiente em que se encontram. Considerando-se os elementos da charge, conclui-se que ela:

A) defende, em teoria, o desmatamento. B) valoriza a transparência pública. C) destaca a atuação dos ambientalistas. D) ironiza o comportamento da imprensa. E) critica a ineficácia das políticas.

H20 - Reconhecer a importância do patrimônio linguístico para a preservação da memória e da identidade nacional.

25. Observe a tirinha da personagem Mafalda, de Quino.

QUINO, J. L. Mafa/da. Tradução de Mônica 5. M. da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

O efeito de humor foi um recurso utilizado pelo autor da tirinha para mostrar que o pai de Mafalda:

A) revelou desinteresse na leitura do dicionário. B) tentava ler um dicionário, que é uma obra muito extensa. C) causou surpresa em sua filha, ao se dedicar à leitura de um

livro tão grande. D) queria consultar o dicionário para tirar uma dúvida, e não

ler o livro, como sua filha pensava. E) demonstrou que a leitura do dicionário o desagradou

bastante, fato que decepcionou muito sua filha. Leia o quadrinho abaixo e responda a questão 26.

(Quino. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1990).

26. (WL/ADAPTADA) A Literatura possui inúmeras funções. Nesta

tirinha, o cartunista Quino caricatura, de forma crítica, uma determinada concepção de literatura em que concebe

A) uma Literatura engajada, envolvida nas questões sociais,

como no Período Realista. B) uma concepção beletrista de Literatura, que vê o texto

literário como simples arranjo formal, sem preocupações com a dimensão do conteúdo, como ocorreu com alguns poetas barrocos e parnasianos.

C) uma Literatura de cunho metafísico, tal como praticada pelos poetas simbolistas, que buscavam capar pelo verso o inefável e o incompreensível.

Page 10: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

10 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

D) a concepção vanguardista de Literatura, que se baseia no culto da novidade e na experimentação formal, concepção muito recorrente no Modernismo brasileiro.

E) A Literatura como expressão do eu, subjetivismo e desapegada de preocupações com a coletividade, como se vê no poeta Álvares de Azevedo.

Leia os textos a seguir e respondas às questões 27 e 28. TEXTO I

História (do grego antigo historie, que significa testemunho,

no sentido daquele que vê) é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado. (...)

O estudo histórico começa quando os homens encontram os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepas-sados. Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes períodos: Pré-História e História.

Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente).

(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)

TEXTO II

"A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real,

é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio."

(COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. 2. ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1978. p. 9-10)

"Literatura é a busca que rebusca o inexplicável, é a arte da expressão que se inspira no verbo."

(Autor: Eduardo F. Faria 08/2009)

27. A linguagem possui conotações e usos diferenciados conforme o contexto em que é produzida, podendo ser explorada ou não em seu aspecto polissêmico, portanto, A) enquanto a linguagem do historiador e do cientista se

define como denotativa, a linguagem do autor literário se define como conotativa.

B) a obra literária não permite aos leitores gerar várias idéias e interpretações, pois trabalha a linguagem de forma exclusi-vamente objetiva.

C) a Literatura existe fora de um contexto social, já que cada autor tem uma vivência social e ela em nada interfere na criação literária.

D) a linguagem poética é constituída por uma estrutura complexa, pois acrescenta ao discurso linguístico um significado novo, surpreendente, assim como o discurso histórico.

E) para o entendimento de um texto histórico, é necessário o conhecimento do código linguístico e de uma pluralidade de códigos: retóricos, míticos, culturais, que se encontram na base da estrutura artístico-ideológica do texto, além de perceber as diferenças entre o uso conotativo e o denotativo da linguagem.

28. (ARL/ADAPTADA) A Literatura configura-se como um olhar subje-

tivo do autor acerca de realidade, seu tempo e o ser humano, tornando-se atemporal. As relações entre a obra literária e leitor, dentro de um contexto sócio-cultural, mantém-se constante, pois

A) quem lê literatura é mais “antenado” com a realidade e cria

condições para ser “descolado” e limitado diante da percepção de sua realidade.

B) cada leitor utiliza-se da Literatura com o seu próprio olhar e com o olhar de seu tempo, fazendo com que ela não possua aspectos universais.

C) estudar literatura não significa necessariamente uma colaboração para o autoconhecimento e o conhecimento do outro, mas é um dos caminhos mais apropriados para nos tornarmos mais humanos.

D) a Literatura equivale a compreender a evolução do pensamento e dos sentimentos humanos. É uma forma de aguçar nossa sensibilidade e nossa percepção crítica.

E) estudar Literatura é perseguir os diálogos que o homem criou e vem criando consigo mesmo em diferentes tempos e espaços, como um meio de dizer não ao isolamento e à solidão, mesmo que a Literatura não signifique entender o comportamento humano nas mais diversas épocas.

29. (ENEM) Leia a tira abaixo.

Nesta tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de linguagem para:

A) condenar a prática de exercícios físicos. B) valorizar aspectos da vida moderna. C) desestimular o uso das bicicletas. D) caracterizar o diálogo entre gerações. E) criticar a falta de perspectiva do pai.

Page 11: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

11 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

Leia o texto a seguir e responda às questões 30 e 31.

A Literatura denuncia a realidade

Em diferentes momentos da história humana, a literatura teve um papel fundamental: o de denunciar a realidade, sobretudo quando setores da sociedade tentam ocultá-la. Foi o que ocorreu, por exemplo, durante o período do governo militar no Brasil.

Naquele momento, inúmeros escritores arriscaram a própria vida para denunciar, em suas obras, a violência que tornava a existência uma aventura arriscada.

A leitura dessas obras, mesmo que vivamos em uma sociedade democrática e livre, nos ensina a valorizar nossos direitos individuais, nos ajuda a desenvolver uma melhor consciência política e social. Em resumo, permite que olhemos para a nossa história e, conhecendo algumas de suas passagens mais aterradoras, busquemos construir um futuro melhor.

Mas não é apenas em momentos de opressão política que a literatura denuncia a realidade. Graciliano Ramos, por exemplo, ao contar a saga de Fabiano e sua família, em Vidas secas, denuncia a triste realidade de uma parte do Nordeste brasileiro, até hoje condenada à seca e à falta de perspectivas.

O poeta Ferreira Gullar, em vários de seus poemas, aponta para as injustiças e as estreitas possibilidades de realização das pessoas, limitadas por uma realidade social adversa.

(Maria Luiza Abaurre e Marcela Pontara. Literatura Brasileira:

tempos, leitores e leituras. São Paulo: Moderna, p. 11)

30. (Portal Impacto) O conteúdo global do texto pretende ressaltar: A) a urgência de uma literatura que trate da violência que

marca a sociedade atual. B) a pouca relevância da literatura produzida no Brasil durante

o governo militar. C) o papel da literatura diante dos problemas sociais que

afligem as pessoas. D) a importância da literatura regional na constituição do

cenário nacional. E) a falta de perspectiva da literatura que se desenvolveu no

Nordeste brasileiro.

31. (ARL) Baseado no texto e seus conhecimentos sobre a Arte Literária e a Linguagem, analise as afirmações a seguir:

I. Trata-se de um texto do uso exclusivo da linguagem verbal.

II. O texto colabora com a ideia de Aristóteles que a Literatura é “a arte que imita a vida” pela palavra assumindo também uma função política (reflexão).

III. A Literatura é estudada em forma de escolas literárias, também denominadas de estilos de época, e é influenciada pelo contexto histórico.

Está (ão) correta(s)? A) Apenas I. B) Apenas II. C) Apenas I e II. D) I, II e III. E) Apenas II e III.

Observe a leitura dos dois textos abaixo e responda as questões 32 e 33.

Oficina irritada

Carlos Drummond de Andrade

Eu quero compor um soneto duro Como poeta algum ousara escrever. Eu quero pintar um soneto escuro, Seco, abafado, difícil de ler. Quero que meu soneto, no futuro, Não desperte em ninguém nenhum prazer. E que, no seu maligno ar imaturo, Ao mesmo tempo saiba ser, não ser. Esse meu verbo antipático e impuro Há de pungir, há de fazer sofrer, Tendão de vênus sob o pedicuro. Ninguém o lembrará: tiro no muro, Cão mijando no caos, enquanto Arcturo, Claro enigma, se deixa surpreender. (DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. Claro Enigma, 4ª Ed. Rio

de Janeiro: Record, 1991)

Ao conde de Ericeira D. Luiz de Menezes, pedindo louvores ao poeta, não lhe achando ele préstimo algum.

Gregório de Matos

Um soneto começo em vosso gabo; Contemos esta regra por primeira, Já lá vão duas, e esta é a terceira, Já este quartetinho está no cabo.

Na quinta torce agora a porca o rabo:

A sexta vá também desta maneira, na sétima entro já com grã canseira,

E saio dos quartetos muito brabo.

Agora nos tercetos que direi? Direi, que vós, Senhor, a mim me honrais,

Gabando-vos a vós, e eu fico um Rei.

Nesta vida um soneto já ditei, Se desta agora escapo, nunca mais;

Louvado seja Deus, que o acabei.

(MATOS, Gregório de, Antologia. Porto Alegre: L&PM, 2001) 32. (ALA/09) Após a leitura dos poemas apresentados, podemos

perceber que

A) os dois poetas se propõem à mesma tarefa e cumprem fielmente seu objetivo.

B) os recursos poéticos utilizados por Drummond em seu texto destoam daquilo que é enunciado pelo poema e entram em perfeita sintonia com o poema de Gregório de Matos.

Page 12: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

12 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

C) Gregório de Matos usa de artimanha poética para escapar de uma obrigação incômoda.

D) o fato de utilizarem a forma fixa do soneto revela-se, através do contexto expresso pelos poemas, uma crítica ao rigor formal do Parnasianismo.

E) a estrutura discursiva do poema de Gregório de Matos demonstra a preocupação em cumprir a determinação do conde da mesma forma que Drummond faz um soneto à forma parnasiana.

33. (ALA/09) Analisando os recursos linguísticos e poéticos utiliza-

dos, podemos afirmar que:

A) A presença de versos decassílabos indica o caráter metalin-guístico que norteia os dois textos.

B) Por ser um poema tipicamente barroco, os versos de Gregório de Matos apresentam uma forte a presença de antíteses.

C) A linguagem de ambos os poemas ficam em segundo plano, pois o mais relevante neles é a estrutura formal do soneto, constituindo-se de dois quartetos e dois tercetos.

D) Apenas o soneto de Gregório de Matos é metalinguístico, pois o de Drummond não se refere ao próprio soneto, mas a um soneto que ele almeja escrever.

E) Em lugar de louvores, Gregório de Matos se restringe a ser evasivo e assim, cumprindo apenas no campo estético a tarefa que lhe impuseram.

Texto para a questão 34.

Língua

(Caetano Veloso) - Fragmento

Gosto de sentir a minha língua roçar

A língua de Luís de Camões Gosto de ser e de estar

E quero me dedicar A criar confusões de prosódia E uma profusão de paródias

Que encurtem dores E furtem cores como camaleões

Gosto do Pessoa na pessoa Da rosa no Rosa

E sei que a poesia está para a prosa Assim como o amor está para a amizade

E quem há de negar que esta lhe é superior? E deixa os portugais morrerem à míngua

“Minha pátria é minha língua” Fala, Mangueira!

Flor do Lácio, Sambódromo Lusamérica, latim em pó.

O que quer O que pode Esta língua?

(...)

34. (ITA) A idéia central é que:

A) a língua portuguesa está repleta de dificuldades, principal-mente prosódias e paródias, para os falantes brasileiros.

B) autores de língua portuguesa, como Fernando Pessoa, Guimarães Rosa e Camões, têm estilos diferentes.

C) a pátria dos falantes é a língua, superando as fronteiras geopolíticas.

D) na língua portuguesa, é fundamental a associação de palavras para criar efeitos sonoros.

E) a escola de samba Mangueira é uma legítima representante dos falantes da língua portuguesa.

Com base na ilustração e no fragmento abaixo, responda o que se pede:

ECKHOUT, A. “Índio Tapuia” (1610-1666). Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 9 jul. 2009.

A feição deles é serem pardos, maneira d’avermelhados, de

bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto.

CAMINHA, P. V. A carta. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 12 ago. 2009.

35. (ENEM) Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e

o trecho do texto de Caminha, conclui-se que

A) ambos se identificam pelas características estéticas marcan-tes, como tristeza e melancolia, do movimento romântico das artes plásticas.

B) o artista, na pintura, foi fiel ao seu objeto, representando-o de maneira realista, ao passo que o texto é apenas fantasio-so.

C) a pintura e o texto têm uma característica em comum, que é representar o habitante das terras que sofreriam processo colonizador.

D) o texto e a pintura são baseados no contraste entre a cultura europeia e a cultura indígena.

Page 13: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

13 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

E) há forte direcionamento religioso no texto e na pintura, uma vez que o índio representado é objeto da catequização jesuítica.

A arte barroca desenvolveu-se na arquitetura, na música, na

literatura, na escultura e nas artes plásticas, marcada pela sofisticação e por uma visão teocêntrica de mundo. Observe a fotografia abaixo, do interior de uma igreja barroca, o poema de Gregório de Matos Guerra e responda o que se pede:

(Igreja Nossa Senhora do Carmo – Alcântara, MA)

Meu Deus, que estais pendente em um madeiro, Em cuja lei protesto viver,

Em cuja santa lei hei de morrer Animoso, constante, firme, e inteiro.

Neste lance, por ser o derradeiro, Pois vejo a minha vida anoitecer,

É, meu Jesus, a hora de se ver A brandura de um Pai manso Cordeiro.

Mui grande é vosso amor, e meu delito,

Porém pode ter fim todo o pecar, E não o vosso amor, que é infinito.

Esta razão me obriga a confiar,

Que por mais que pequei, neste conflito Espero em vosso amor de me salvar.

36. (JAT) Observando a imagem, percebemos traços significativos do

Barroco, em que se destaca

A) a arquitetura simples, pouco rebuscada e com traços cristãos bastante evidenciados por imagens de santos e anjos.

B) o jogo de contraste entre o plano espiritual e o material, representado pelo antagonismo entre a imagem do altar (pequena) e o tamanho de seu suporte (grande).

C) a combinação de materiais nunca antes explorados, como o ouro e a madeira, na ornamentação de interiores, como se percebe na imagem.

D) o requinte e a sofisticação na ornamentação de ambientes, o uso constante de imagens religiosas criando um clima religio-so, bastante representativo de uma visão teocêntrica.

E) o contraste entre os tamanhos das imagens que reflete a dualidade dos valores terrenos e espirituais, típico da concep-ção barroca de perceber o mundo.

37. (JAT) Por mais distintas que sejam entre si manifestações

artísticas como a Literatura e a escultura e ornamentação de ambientes, há muitas semelhanças entre o interior desta igreja e o poema de Gregório de Matos no tocante às características que norteiam o Barroco, como

A) a simplicidade no estilo, manifesto, no poema, por uma

linguagem simples e, na igreja, por uma ornamentação singela.

B) a sofisticação da linguagem, repleta de inversões sintáticas e figuras de linguagem que, na igreja, se reflete em uma ornamentação primorosa e detalhista.

C) na busca por um equilíbrio estético quer a âmbito da lingua-gem do poema, marcada pela sobriedade que se manifesta também no interior da igreja.

D) a observância pelas questões materiais e uma preocupação não tão rigorosa quanto aos aspectos religiosos.

E) a redescoberta de valores transcendentais ligados à origem do Cristianismo que buscam a salvação do Homem por meio da singeleza e do equilíbrio emocional.

38. (JAT) O poema de Gregório de Matos configura-se como um belo

exemplo de poesia barroca, pois a dualidade condenação X salvação espiritual se mostra em um forte nível de tensão, mostrando um eu-lírico

A) que busca sua salvação espiritual arrependendo-se incondi-

cionalmente de seus erros do passado. B) que busca ponderar sobre as causas que levaram a cometer

inúmeros pecados e que busca por uma salvação. C) ansioso de, no leito de morte, buscar a salvação junto a

Deus embora relute em aceitar um estilo de vida condizente com as leis divinas.

D) vivenciando um conflito espiritual – “Que por mais que pequei, neste conflito” (v. 13) – e, por isto mesmo, reconhe-cendo seus erros e que precisa mudar sua postura para ser salvo.

E) revoltado com sua condição de pecador, o eu-lírico busca sua salvação pelo arrependimento de seus pecados.

39. (JAT) O eu-lírico desenvolve no poema uma argumentação primo-

rosa buscando, por meio de uma linguagem conceptista por meio da qual

A) busca se convencer e que é digno de salvação e que, por-

tanto, deve ser salvo. B) tenta convencer Deus que seus pecados não constituem

empecilho para sua salvação perante as injustiças do mundo.

C) mostra-se conformado com seu destino, embora tenha relutado em aceitar a idéia de que possivelmente não seria salvo.

Page 14: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

14 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

D) embora aceite a sua condição de pecador, acredita que será salvo pois o amor divino é maior que seus pecados.

E) não se conforma em estar morrendo e busca, por meio do raciocínio lógico, não sucumbir perante a enfermidade que o assola.

40. (JAT) Os períodos culturais costumam buscar algumas de suas

características em períodos anteriores. Assim, o Barroco buscou uma visão teocêntrica desenvolvida, por exemplo, à época do Trovadorismo e que se estendeu pelo Humanismo. Observe as pinturas abaixo. A primeira é “A lamentação”, de Giotto di Bondone (Colle Vespignano, 1266 — Florença, 1337), pintada em 1305; a segunda, “As três cruzes”, de Rembandt, de 1653.

(A LAMENTAÇÃO)

(AS TRÊS CRUZES)

Observando as imagens percebemos que elas

A) traduzem bem a transição entre uma visão teocêntrica e uma

antropocêntrica que se estendeu do século XIV ao final do século XVII, com a decadência do Barroco.

B) mostram preocupações semelhantes em períodos distintos, especialmente no tocante a assuntos religiosos.

C) utilizaram-se de uma técnica parecida para retratarem momentos muito próximos na vida de Jesus.

D) destacaram bem a oposição entre o mundo material e o espiritual por meio dos contrastes e de traços precisos na caracterização das figuras humanas.

E) mostraram, de forma antagônica, a agitação religiosa que marcaram suas respectivas épocas.

CRICKET IN BRAZIL

41. (ENEM-2009/H7) The text mainly talks about:

A) Where cricket is played. B) Cricket’s rules. C) Differences between Brazilian and cricket. D) A cricket match in Brazil. E) The start of cricket in Brazil.

Page 15: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

15 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

42. (ENEM-2009/H6) It happened in june 2002. A) A historic game between Brazil and India. B) A Brazilian match covered by BBC. C) The first match played by Brazil in India. D) Brazil’s entrance in cricket community. E) The International Cricket Council welcomes the next

championship in Brazil.

43. (ENEM-2009/H6) It is a similarity between cricket and football: A) The number of players in each team. B) Quantity of players per round. C) People running with toward a ball. D) A goal to be defended by a single player. E) No possible draw.

44. (ENEM-2009/H5) It is not mentioned as necessary to play cricket:

A) A bat B) Special equipment C) Swimming suits D) Flat fields E) A ball

45. (ENEM-2009/H7) Pronoun THEM (line 12) refers to:

A) their wickets B) the two opposite players C) eleven players D) the two teams E) the two sides of eleven players

Lee el texto y responde:

¿Por qué nos toman por idiotas?

Es curioso cómo la historia se repite una y otra vez. Cerca de mi prejubilación forzosa, me doy cuenta de que con medio centenar de columnas podría haber vivido toda una vida. Cuentan que un corresponsal de cierta emisora de radio en Toledo había hecho la misma crónica del día del Corpus Christi durante cerca de veinte años. ¿Hacía mal? Yo creo que no: el hecho no cambiaba de un año a otro, el obispo seguía siendo el mismo y el gobernador civil de la provincia y el jefe provincial del movimiento nunca dejó de serlo en esos veinticinco años. ¿Para qué cambiar, entonces, una crónica llena de retórica y epítetos que le salió bordada el primer año? Pues, eso. Viene esto a cuento de un artículo que escribí cuando el anterior presidente del gobierno, José María Aznar, envió tropas en misión de paz al castigado Irak. Dije entonces que en misión de paz se podía mandar a la Cruz Roja o a las Hermanitas de los Pobres, pero que cuando se mandaba a un ejército armado hasta los dientes, lo de la paz era francamente cuestionable, un eufemismo que tal vez tranquilizara a muchos, pero que no podía convencer a

nadie. De mi misma opinión, me temo, participaba también el Partido Socialista, entonces en la oposición. El caso es que pasan un puñadito de años, y nos encontramos en la misma situación: cambia el escenario y es el actual presidente del gobierno, José Luís Rodríguez Zapatero, quien envía tropas al Líbano para garantizar la paz. Y, naturalmente, uno vuelve a la misma reflexión que con Aznar: la paz no se garantiza con las armas; eso se lo inventó el emperador Julio César para justificarse a sí mismo, pero todos sabemos que no es verdad, que las armas se disparan y matan, y si te disparan, para salvar tu vida, tendrás que matar, y en eso estamos ya hace demasiado tiempo. No estoy en contra de que tropas españolas vayan donde haya que ir, pero me cabrea bastante que, una vez más, nos tomen por tontos a los ciudadanos, y Zapatero se atreva a decir que mi padre (que era de derechas y también más bueno que el pan) era tonto, porque no distinguía la paz y la guerra. ¿Por qué nuestros políticos están siempre instalados en un permanente mitin electoral? ¿Por qué se empeñan en disfrazar la verdad y quieren engañarnos? En otras palabras: ¿Por qué nos toman por idiotas?

Andrés Aberasturi, Diario Directo

41. Una vez leída la totalidad del texto, podemos afirmar que su

contenido fundamental expresa:

A) una crítica hacia la política exterior del anterior presidente del gobierno español, José María Aznar.

B) una defensa de la actual política exterior del presidente del gobierno español, José Luís Rodríguez Zapatero.

C) una justificación de la ideología política del padre del articulista.

D) una visión positiva de la acción del ejército español en Irak. E) una crítica al lenguaje equívoco de los gobiernos de Aznar y

Zapatero, que enmascara las acciones de guerra. 42. Con respecto a la relación que mantiene el primer párrafo del

texto con el contenido expresado en los tres siguientes, podemos afirmar que:

A) se trata de una introducción puramente retórica. Nada tiene

que ver con el contenido expresado en el resto del texto. B) es una presentación que contextualiza o enmarca la

globalidad del texto: España es una nación religiosa y no se debe mentir, como hacen los políticos.

C) como los políticos de cualquier signo actúan de forma semejante, sería posible escribir siempre la misma crónica, como en el caso inicial.

D) es mejor rezar en favor de la paz el día del Corpus Christi que enviar ejércitos al extranjero.

E) la función del primer párrafo es la de comunicar a los lectores que el periodista se jubila: se trata de su último trabajo.

43. Según el contenido expresado en el segundo párrafo del texto,

podemos afirmar que:

A) el presidente Aznar envió a la Cruz Roja a la guerra de Irak en misión de paz.

Page 16: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

16 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

B) el Partido Socialista coincidía en la época del gobierno Aznar con la opinión que expresaba el articulista.

C) las Hermanitas de los Pobres también se desplazaron en misión de paz a la guerra de Irak.

D) el ejército español acudió desarmado a la guerra de Irak porque iba en misión de paz.

E) muchos ciudadanos quedaron convencidos de que la función de las tropas españolas era pacífica.

44. Una vez leído el tercer párrafo del texto, podemos afirmar que:

A) Rodríguez Zapatero ha enviado tropas al Líbano en misión de paz.

B) la actitud en política exterior en el conflicto del Líbano es muy diferente a la que se siguió en la guerra de Irak. Las actitudes del nuevo gobierno español han variado.

C) para el autor, una buena forma de garantizar la paz es enviar ejércitos fuertemente armados.

D) las reflexiones del periodista se han modificado en función de las nuevas circunstancias: nuevo gobierno y nuevo escenario.

E) para el autor, no se necesita matar para salvar la vida en una guerra; existen otros métodos alternativos.

45. Según lo expresado en el último párrafo del texto, podemos

decir que:

1) los españoles son idiotas por estar involucrados en la guerra de Irak y en el conflicto del Líbano.

2) los políticos suelen intentar engañar a los ciudadanos creyéndoles tontos.

3) el articulista es contrario al envío de tropas españolas al extranjero.

4) en la actualidad se puede afirmar que los conceptos de “guerra” y “paz” son sinónimos.

5) el autor se siente enfadado porque los políticos piensan que los ciudadanos no son capaces de percibir la verdad.

Son correctas:

A) 1, 2, 3, 4 y 5 B) 1, 3 y 4 solamente C) 2, 4 y 5 solamente D) 2 y 5 solamente E) 1 y 3 solamente

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

46. (U.F. Pelotas-RS) Seja o número complexo z = a + bi, em que a e

b são números reais, a > b, i é a unidade imaginária e z e o seu conjugado. Representando-se geometricamente, no plano de

Argand-Gauss, os números, , , , z z z z , teremos os

vértices de um quadrilátero com área e perímetro iguais a 24 unidades de ares e 20 unidades de comprimento, respectivamente. É correto afirmar que a forma algébrica de Z é:

A) 1 + 5i B) 6 + 4i C) 2 + 3i D) 5 + i E) 3 + 2i

47. (UF-MA) Os números complexos podem ser utilizados para representar conjuntos de pontos no plano de Argand-Gauss. Por

exemplo, dados 0z a bi , em que 1i e a, b

0,R z z r representa uma circunferência com centro em (a,

b) e raio *, r r R . Usando essa representação, uma

circunferência que passa por 1 2 2z i , tem raio 13r e

tem centro sobre o eixo real positivo é representado por:

A) 4 13z

B) 5 13z

C) 4 13z

D) 1 13z

E) 2 2 13z i

48. (UNIT-SE) Na figura abaixo, o ponto A representa a imagem de um

número complexo no plano de Gauss.

Se A é um dos vértices de um quadrado, qual dos números complexos seguintes tem por imagem outro vértice desse quadrado?

A) 3

2 2

i

B) 1 3

2 2

i

C) 3 i

D) 1 3i

E) 1 3i

Page 17: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

17 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

49. (UF-PB) Considere, no plano complexo de Argand-Gauss, um relógio cujo centro coincide com a origem do plano e quem, em determinado instante, a extremidade do ponteiro dos minutos está sobre o ponto do plano correspondente ao número

complexo 3 i . Nesse contexto, exatamente cinco minutos

após esse instante, a extremidade desse ponteiro estará sobre o ponto do plano correspondente ao número complexo:

A) 3 i

B) 3 i

C) 1 3i

D) 1 3i

E) 1 3i

50. (UF-PB) Na inauguração da praça, foram realizadas várias

atividades recreativas e culturais. Dentre elas, no anfiteatro, um professor de Matemática proferiu uma palestra para vários alunos do ensino médio e propôs o seguinte problema: Encontrar valores

para a e b, de modo que o polinômio 3 2 4p x ax x bx

seja divisível por 2 2q x x x . Alguns alunos resolveram

corretamente esse problema e, além disso, constataram que a e b satisfazem a relação.

A) 2 2 73a b

B) 2 2 33a b

C) 6a b

D) 2 15a b

E) 12a b

51. (VUNESP-SP) Seja x um número real positivo. O volume de um

paralelepípedo reto-retângulo é dado, em função de x, pelo

polinômio 3 27 14 8x x x . Se uma aresta do paralelepípedo

mede 1x , a área da face perpendicular a essa aresta pode ser

expressa por:

A) 2 6 8x x

B) 2 14 8x x

C) 2 7 8x x

D) 2 7 8x x

E) 2 6 8x x

52. (PUC-SP) Os polinômios p(x) e q(x) têm coeficientes em R, e seu produto é um polinômio de grau 2, igual ao de p(x). O grau de q(x) é: A) 0 B) 1 C) 2 D) 3 E) 4

53. (UF-AL) A figura a seguir ilustra parte do gráfico de um polinômio p(x), com coeficiente reais, de grau 4 e com coeficiente dominante igual a 1. O gráfico passa pelos pontos

2,0 , 2,0 , 0, 4 e 1, 6 . Admitindo estas informações,

assinale a alternativa incorreta.

A) p(x) é divisível por 2 4x

B) O Coeficiente constante de p(x) é igual a – 4. C) p(x) admite três raízes reais.

D) 4 2( ) 3 4p x x x

E) p(– x) = p(x), para todo x real. 54. (U. F. PELOTAS-RS) Os pontos A, B, C e D da circunferência abaixo,

desenhada sobre o plano de Argand-Gauss, representam as raízes de um polinômio p(x).

A expressão que identifica corretamente esse polinômio é:

Page 18: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

18 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

A) 2( ) 4p x x

B) 2( ) 4p x x

C) 4( ) 16p x x

D) 2( ) 8p x x

E) 4( ) 16p x x

55. (U. E. PELOTAS-RS) O polinômio P(x) está representado no gráfico

abaixo e o polinômio Q(x) é dado pela expressão Q(x) = x + 5. Com base nos textos, é correto afirmar que o resto da divisão de P(x) por Q(x) é:

A) – 136 B) – 197 C) – 144 D) – 72 E) – 100

56. (U. F. SANTA MARIA-RS) Uma caixa de embalagens dos Correios, em formato de paralelepípedo reto-retângular, foi utilizada pelo partido A para envio de materiais de campanha (cartazes, santi-nhos, ...) nas últimas eleições.

As dimensões de uma caixa de embalagens utilizadas pelos Correios, em formato de paralelepípedo reto-retângulo, são

dadas pelas raízes de polinômio 3 2( ) 7 14 6P x x x x .

Logo, a soma das raízes irracionais desse polinômio é:

A) 5 2

B) 5

C) 4

D) 3

E) 2 2

57. (PUC-SP) Sabe-se que o polinômio:

4 3 23 3 11 6f x x x x admite a raiz – 1 com multiplicida-

de 2 e que outra de suas raízes é igual ao modulo de um número completo z cuja parte imaginária é igual – 1. A forma trigono-métrica de z pode ser igual a:

A) 11 11

2 cos6 6

i sen

B) 5 5

2 cos6 6

i sen

C) 5 5

2 cos3 3

i sen

D) 4 4

2 cos3 3

i sen

E) 7 7

2 cos4 4

i sen

58. (UNIFESP-SP) Considere o polinômio: 3 2( )p x x ax bx c ,

sabendo que, a, b e c são números reais e que o número 1 e o número complexo 1 + 2i são raízes de p, isto é, que

1 1 2 0p p i Nestas condições existe um polinômio q(x)

para o qual 1p x x q x . Uma possível configuração

para o gráfico de y = q(x) é:

A)

Page 19: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

19 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

B)

C)

D)

E)

59. (U. F. UBERLÂNDIA-MG) Sabe-se que o número complexo 1 i ,

em que 2 1i , é raiz do polinômio 3 2p x x ax bx c , em

que a, b e c, são números reais e 0c . Sabe-se também que uma,

e apenas uma, das quatro alternativas abaixo representa parte do gráfico de p(x). Pode-se, então, afirmar que a alternativa que representa parte do gráfico de p(x) é:

A)

B)

C)

D)

E) N.D.A

60. Um boato tem um público-alvo e alastra-se com determinada rapidez. Em geral, essa rapidez é diretamente proporcional ao número de pessoas desse público que conhecem o boato e diretamente proporcional também ao número de pessoas que não o conhecem. Em outras palavras, sendo R a rapidez de propagação, P o público-alvo e x o número de pessoas que conhecem o boato, tem-se:

R x k x P x , onde k é uma constante positiva caracterís-

tica do boato. O gráfico cartesiano que melhor representa a função R(x), para x real é:

Page 20: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

20 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

A)

B)

C)

D)

E) 61. Um jantar reúne 13 pessoas de uma mesma família. Das afirma-

ções a seguir, referentes às pessoas reunidas, a única necessaria-mente verdadeira é:

A) pelo menos uma delas tem altura superior a 1,90m. B) pelo menos duas delas são do sexo feminino. C) pelo menos duas delas fazem aniversário no mesmo mês. D) pelo menos uma delas nasceu num dia par. E) pelo menos uma delas nasceu em janeiro ou fevereiro.

62. Considere a seqüência a seguir: 1 . 9 + 2 = 11 12 . 9 + 3 = 111 123 . 9 + 4 = 1111 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Nestas condições, é verdade que o número 1111111111 pode ser

escrito como:

A) 123 456 . 9 + 6 B) 1 234 567 . 9 + 8 C) 12 345 678 . 9 + 9 D) 123 456 789 . 9 + 10 E) 12 345 678 910 . 9 + 11

63. (FEI-SP) Dadas as proposições:

1) Toda mulher é boa motorista. 2) Nenhum homem é bom motorista. 3) Todos os homens são maus motoristas. 4) Pelo menos um homem é mau motorista. 5) Todos os homens são bons motoristas.

a negação de (5) é:

A) 1 B) 2 C) 3 D) 4 E) 5

64. Cláudia é mais velha do que Ana?

I. Roberta é quatro anos mais velha do que Cláudia e 2 anos mais moça do que Ana.

II. A média das idades de Cláudia e Ana é 17 anos.

A) se I é suficiente para responder mas II não é. B) se II é suficiente para responder mas I não é. C) se I e II juntas são suficientes para responder, mas nenhuma

delas sozinha é suficiente. D) se cada proposição é suficiente para responder. E) se nenhuma das proposições é suficiente para responder.

65. Os números reais a e b estão representados na reta:

O número a²b está: a) à direita de 1 b) entre b e 1 c) entre -1 e 0 d) à esquerda de 0 e) entre 0 e b

Page 21: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

21 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

66. Um armazém recebe sacos de açúcar de 24kg para que sejam empacotados em embalagens menores. O único objeto disponí-vel para pesagem é uma balança de dois pratos, sem os pesos metálicos.

Realizando uma única pesagem, é possível montar pacotes de:

A) 3 kg B) 4 kg C) 6 kg D) 8 kg E) 12 kg

67. A soma dos algarismos que compõem a idade de Pedro é 8.

Invertendo-se a posição de tais algarismos obtém-se a idade de seu filho João, que é 36 anos mais novo que ele. A soma das idades de Pedro e João, em anos, é:

A) 82 B) 88 C) 94 D) 96 E) 98

68. José decidiu nadar, regularmente, de quatro em quatro dias.

Começou a fazê-lo em um sábado; nadou pela segunda vez na quarta-feira seguinte e assim por diante.

Nesse caso, na centésima vez em que José for nadar, será:

A) terça-feira. B) quarta-feira. C) quinta-feira. D) sexta-feira. E) segunda-feira

69. Três bolas A, B e C foram pintadas: uma de verde, uma de ama-

relo e uma de azul, não necessariamente nesta ordem. Leia aten-tamente as declarações a seguir:

I. B não é azul.

II. A é azul. III. C não é amarela.

Sabendo-se que APENAS UMA das declarações anteriores É VER-

DADEIRA, podemos afirmar corretamente que:

A) A bola A é verde, a bola B é amarela e a bola C é azul. B) A bola A é verde, a bola B é azul e a bola C é amarela. C) A bola A é amarela, a bola B é azul e a bola C é verde. D) A bola A é amarela, a bola B é verde e a bola C é azul. E) A bola A é azul, a bola B é verde e a bola C é amarela.

70. Na fatoração completa de x8 - 1, encontramos:

A) 2 fatores B) 3 fatores C) 4 fatores D) 5 fatores E) 6 fatores

71. O valor da expressão

para x = 1,25 e y = -0,75 é:

A) - 0,25 B) - 0,125 C) 0 D) 0,125 E) 0,25

72. Simplificando a expressão, obtemos:

A) 2

B) 1,5 C) 2,25

D) 27 E) 1

73. Para todo x real, a expressão

3 X + 3 X + 1 + 3 X + 2 + 3 X + 3 + 3 X + 4 + 3 X + 5 é equivalente a:

A) 3 6X + 15

B) 5 . 3X

C) 6 . 3X

D) 243X E) 364 . 3X

74. Efetuando-se (579865)² - (579863)², obtém-se

A) 4 B) 2 319 456 C) 2 319 448 D) 2 086 246 E) 1 159 728

75. O número N = 2002² × 2000 - 2000 × 1998² é igual a

A) 2 × 106

B) 4 × 106

C) 8 × 106

D) 16 × 106

E) 32 × 106

Page 22: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

22 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

76. Catarina e seu filho Pedro mediram o comprimento de um palmo de suas mãos obtendo 20 cm e 15 cm, respectivamente. Catarina mediu uma mesa obtendo 10 palmos da sua mão. Usando a mão de Pedro para medir a mesma mesa obteremos:

A) pouco menos de 13 palmas. B) pouco mais de 13 palmos. C) exatamente 13 palmos. D) exatamente 14 palmos. E) exatamente 15 pulsos.

77. Brincando em um balanço, Mário nota que são necessários 3

segundos para um movimento completo de ida e volta:

O número total de movimentos completos de ida e volta do balanço para Mário brincar 5 minutos no brinquedo é igual a: A) 150. B) 120. C) 100. D) 80. E) 70.

78. (Mack) As x pessoas de um grupo deviam contribuir com

quantias iguais a fim de arrecadar R$ 15.000,00 entretanto 10 delas deixaram de fazê-lo, ocasionando para as demais, um acréscimo de R$ 50,00 nas respectivas contribuições. Então x vale:

A) 60 B) 80 C) 95 D) 115 E) 120

79. (FUVEST) Um nadador, disputando a prova dos 400 metros, nado

livre, completou os primeiros 300 metros em 3 minutos e 51 segundos. Se este nadador mantiver a mesma velocidade média nos últimos 100 metros, completará a prova em:

A) 4 minutos e 51 segundos. B) 5 minutos e 8 segundos. C) 5 minutos e 28 segundos. D) 5 minutos e 49 segundos. E) 6 minutos e 3 segundos.

80. (UFRS) Cada um dos quadrados da figura abaixo tem 1cm de lado.

Se a curva poligonal em destaque na figura continuar evoluindo no mesmo padrão, a partir da origem O, qual será seu comprimento quando tiver 20 lados?

A) 20 cm B) 100 cm C) 200 cm D) 210 cm E) 420 cm

81. (UERJ) Leia atentamente os quadrinhos.

O personagem é conduzido, em linha reta, num mesmo sentido, por uma distância de 30m e cada passo mede 50cm. Se um dos carregadores cobrar conforme o padrão indicado, ele receberá, em reais, a quantia de: A) 400 B) 500 C) 600 D) 700 E) 800

82. (PUC) Seja n um número qualquer, inteiro e positivo. Se n é par,

divida-o por 2; se n é ímpar, multiplique-o por 3 e adicione 1 ao resultado. Esse procedimento deve ser repetido até que se obtenha como resultado final o número 1. Assim, por exemplo, se n = 12, tem-se:

12 6 3 10 5 16 8 4 2 1

Page 23: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

23 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

Ou seja, foram necessárias 9 passagens até obter-se o resultado 1. Nessas condições, se n = 11, o número de passagens necessárias para obter-se o resultado final 1 será

A) 7 B) 8 C) 11 D) 14 E) 17

83. (PUC) Um turista ao viajar comprou US$ 1.000,00 de reserva a

uma taxa de 1,80 reais por dólar. Não havendo usado este dinheiro na viagem, ele o vendeu na sua volta a uma taxa de 1,90 reais por dólar. Então, o turista:

A) lucrou R$ 100,00 B) lucrou R$ 180,00 C) lucrou R$ 190,00. D) perdeu R$ 180,00. E) perdeu R$ 100,00.

84. (UFPE) Júnior possui uma fazenda onde recolhe 45 litros de leite

de cabra por dia, que são utilizados na fabricação de queijo. Com cada 5 litros de leite, ele fabrica 1kg de queijo. O queijo fabricado é então dividido em porções de 125g que são empacotadas em dúzias. Cada pacote é vendido por R$ 6,00. Quanto Júnior arrecada por dia com a venda do queijo?

A) R$ 35,00 B) R$ 34,00 C) R$ 33,00 D) R$ 37,00 E) R$ 36,00

85. (UFJF) Certo dia fiz compras em quatro lojas. Em cada loja, gastei

metade do que possuía e paguei, na saída, R$ 1,80 de Estácio-namento. Se após tudo isso fiquei com R$ 15,00, então tinha inicialmente a quantia de:

A) R$ 184,00. B) R$ 268,80. C) R$ 354,40. D) R$ 431,50. E) R$ 704,00.

86. Em um programa de televisão, um candidato deve responder a

20 perguntas. A cada pergunta respondida corretamente, o candidato ganha R$ 500,00, e perde R$ 300,00 por pergunta não respondida ou respondida incorretamente. Sabendo que o candi-dato ganhou R$ 7 600,00, quantas perguntas ele acertou?

A) 15 B) 16 C) 17 D) 18 E) 19

87. Em um restaurante, a diferença entre o preço de uma refeição e uma sobremesa é de R$ 9,50. Sabendo que 8 pessoas almoçaram nesse restaurante e apenas duas pessoas não pediram sobremesa e que a despesa total foi de R$ 111,00. Determine o preço da refeição:

A) R$ 11,00 B) R$ 12,00 C) R$ 13,00 D) R$ 14,00 E) R$ 15,00

88. (UEFS) Por ocasião do Natal, uma empresa gratificará seus

funcionários com um certo número de cédulas de R$ 50,00. Se cada funcionário receber 8 cédulas, sobrarão 45 delas; se cada um receber 11 cédulas, faltarão 27. O montante a ser distribuído é: A) R$ 9.600,00 B) R$ 10.550,00 C) R$ 11.850,00 D) R$ 13.250,00 E) R$ 15.000,00

89. (PUC) Um certo número de alunos fazia prova em uma sala. Em

um dado momento, retiraram-se da sala 15 moças, ficando o número de rapazes igual ao dobro do número de moças. Em seguida, retiraram-se 31 rapazes, ficando na sala igual ao número de moças e rapazes. O total de alunos que fazia prova nessa sala era

A) 96 B) 98 C) 108 D) 116 E) 128

90. (PUC) Numa lanchonete, 2 copos de refrigerante e 3 coxinhas

custam R$ 5,70. O preço de 3 copos de refrigerante e 5 coxinhas é R$ 9,30 Nessas condições, é verdade que cada copo de refrigeran-te custa

A) R$ 0,70 a menos que cada coxinha. B) R$ 0,80 a menos que cada coxinha. C) R$ 0,90 a menos que cada coxinha. D) R$ 0,80 a mais que cada coxinha. E) R$ 0,90 a mais que cada coxinha.

Page 24: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

24 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

REDAÇÃO

A seguir, será apresentado o tema da redação. Examine-o com atenção antes de produzir seu texto. Para êxito de seu trabalho, considere os seguintes pontos:

Seu texto deve ser predominantemente dissertativo;

Reflita bastante sobre o tema e concentre-se nele na hora de produzir o texto;

Seja criativo: não use frases feitas e não copie trechos do texto de apoio;

Faça uma revisão cuidadosa do texto antes de passar a limpo;

Observe a coerência e a coesão textuais;

Procure fazer um plano argumentativo.

Família (Titãs - Arnaldo Antunes / Toni Bellotto)

Família! Família! Papai, mamãe, titia

Família! Família! Almoça junto todo dia

Nunca perde essa mania...

Mas quando a filha Quer fugir de casa

Precisa descolar um ganha-pão Filha de família se não casa

Papai, mamãe Não dão nem um tostão...

Família êh! Família ah! Família! oh! êh! êh! êh! Família êh! Família ah!

Família!... (...)

Mas quando o nenêm

Fica doente Uô! Uô!

Procura uma farmácia de plantão O choro do nenêm é estridente

Uô! Uô! Assim não dá pra ver televisão

A mãe morre de medo de barata

Uô! Uô! O pai vive com medo de ladrão

Jogaram inseticida pela casa Uô! Uô!

Botaram cadeado no portão...

Família êh! Família ah! Família!

Família êh! Familia ah! Família! oh! êh! êh! êh! Família êh! Família ah! Família! hiá! hiá! hiá!...

Dizem que a família é a célula da sociedade. Quando uma vai mal, isso se reflete na outra. Diante disso, produza um texto dissertativo sobre a influência da família na formação do comportamento social.

Page 25: Simulado Enem - Linguagens e códigos e suas tecnológias & Matemática e Códigos e suas Tecnológias(2)

25 “Porque o sucesso tem pressa”

Homepage: www.colegioseculus.com.br

RASCUNHO

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________