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16 DE MAIO DE 2020 1 AMARELO 1º DIA CADERNO SIMULADO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redação, dispostas da seguinte maneira: a) questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; b) Proposta de Redação; c) questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias. ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição. 2. as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis. 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão. 4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos. 5. 6. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 7. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO. 8. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO. 9. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e poderá levar término das provas. TORNE SEU SONHO REAL!

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16 DE MAIO DE 2020

1AMARELO

1º DIACADERNO

SIMULADO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIOPROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO

PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redação,

dispostas da seguinte maneira:a) questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;b) Proposta de Redação;c) questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.

ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição.

2.as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência,comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.

3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.

4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.

5.

6. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

7. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.

8. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕESe o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.

9. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e poderá levar

término das provas.

TORNE SEU SONHO REAL!

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E

SUAS TECNOLOGIAS

Questões de 01 a 45

Questões de 01 a 05 (opção inglês)

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Questão 01

If You’re Out There If you hear this message Wherever you stand I’m calling every woman Calling every man We’re the generation We can’t afford to wait The future started yesterday And we’re already late We’ve been looking for a song to sing Searched for a melody Searched for someone to lead We’ve been looking for the world to change If you feel the same, we’ll go on and say If you’re out there Sing along with me if you’re out there I’m dying to believe that you’re out there Stand up and say it loud if you’re out there Tomorrow’s starting now...now...now […] We can destroy Hunger We can conquer Hate Put down the arms and raise your voice We’re joining hands today […]

LEGEND, J. Evolver. Los Angeles: Sony Music, 2008 (fragmento).

O trecho da letra de If You’re Out There revela que essa canção, lançada em 2008, é um(a) a) convocação à luta armada. b) apelo ao engajamento social. c) atitude saudosista. d) crítica a atitudes impensadas. e) elogio à capacidade de aceitação.

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Questão 02

A proposta da capa da revista, associando aspectos ver-bais e visuais, transmite a seguinte mensagem: a) O combate aos problemas decorrentes do aqueci-

mento global é visto como uma guerra. b) O aquecimento global é mundialmente considerado

um problema insuperável e irreversível. c) O problema do aquecimento global poderá ser solu-

cionado com a ajuda do Exército. d) As grandes guerras provocaram devastação, o que

contribuiu para o aquecimento global. e) O Exército está trabalhando no processo de reposi-

ção de árvores em áreas devastadas.

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Questão 03

As Furniture Burns Quicker, Firefighters Reconsider Tactics House fires have changed. The New York Fire Depart-ment is rethinking its tactics for residential fires, while trying to hold onto its culture of “aggressive interior firefighting” – charging inside burning buildings as fast as possible. Plastic fillings in sofas and mattresses burn much faster than older fillings like cotton, helping to transform the behaviour of house fires in the last few decades, fire-fighters and engineers say. With more plastic in homes, residential fires are now likely to use up all the oxygen in a room before they costume all flammable materials.

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“Years ago you could break a window and it took the fire several minutes to develop – or tens of minutes”, a fire battalion chief in Queens, George K. Healy, said. “Now we’re learning when you vent that window or the door, the fire is developing in, say, a minute.”

LIBRADO, R. Disponível em: www.nytimes.com. Acesso em: 15 jun. 2013 (adaptado).

O texto aborda o tema dos incêndios residenciais, que se propagam com mais rapidez atualmente por causa a) da composição sintética dos móveis. b) da estrutura das construções atuais. c) da acumulação demasiada de tecidos. d) dos recursos insuficientes de combate ao fogo. e) da ventilação inapropriada dos cômodos.

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Questão 04

The Four Oxen and the Lion A Lion used to prowl about a field in a which Four Oxen used to live. Many a time he tried to attack them; but whenever he came near, they turned their tails to one another, so that whichever way he approached them he was met by the horns of one of them. At last, how-ever, they quarreled among themselves, and each went off to pasture alone in separate corner of the field. Then the Lion attacked them one by one and soon made an end of all four.

Disponível em: www.aesopfables.com. Acesso em: 1 dez. 2011.

A fábula The Four Oxen and the Lion ilustra um preceito moral, como se espera em textos desse gênero. Essa moral, podendo ser compreendida como o tema do texto, está expressa em: a) O mais forte sempre vence. b) A união faz a força. c) A força carrega a justiça nas costas. d) O ataque é a melhor defesa. e) O inimigo da vida é a morte.

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Questão 05

Synopsis Filmed over nearly three years, WASTE LAND follows renowned artist Vik Muniz as he journeys from his home base in Brooklyn to his native Brazil and the world’s largest garbage dump, Jardim Gramacho,

located on the outskirts of Rio de Janeiro. There he photographs an eclectic band of “catadores” – self-des-ignated pickers of recyclable materials. Muniz’s initial objective was to “paint” the catadores with garbage. However, his collaboration with these inspiring charac-ters as they recreate photographic images of them-selves out of garbage reveals both the dignity and des-pair of the catadores as they begin to re-imagine their lives. Director Lucy Walker (DEVIL’S PLAYGROUND, BLINDSIGHT and COUNTDOWN TO ZERO) and co-direc-tors João Jardim and Karen Harley have great access to the entire process and, in the end, offer stirring evi-dence of the transformative power of art and the al-chemy of the human spirit.

Disponível em: www.wastelandmovie.com. Acesso em: 2 dez. 2012.

Vik Muniz é um artista plástico brasileiro radicado em Nova York. O documentário Waste Land, produzido por ele em 2010, recebeu vários prêmios e a) sua filmagem aconteceu no curto tempo de três me-

ses. b) seus personagens foram interpretados por atores do

Brooklyn. c) seu cenário foi um aterro sanitário na periferia cari-

oca. d) seus atores fotografaram os lugares onde moram. e) seus diretores já pensam na continuidade desse tra-

balho.

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E

SUAS TECNOLOGIAS

Questões de 01 a 45

Questões de 01 a 05 (opção espanhol)

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Questão 01

En la República Democrática del Congo menos del 29% de la población rural tiene acceso al agua potable, y menos del 31% cuenta con servicios de saneamiento adecuados. En un país cuya situación ha sido calificada como “la peor emergencia posible de África en las últi-mas décadas”, las enfermedades hacen estragos entre la población. La diarrea provoca cada año la muerte del 14% de los niños menores de cinco años, y los brotes epidémicos de cólera causan más de 20.000 muertes anuales, sobre todo en las provincias de Katanga Orien-tal, Kivu del Norte u del Sur. Con el objetico de paliar esta situación, la Fundación We Are Water ha llevado a cabo un proyecto de Unicef en los distritos del sur y el este del país para mejorar el acceso al agua potable, la higiene y el saneamiento en las comunidades rurales y semirrurales donde el cólera es endémico. Gracias a la excavación de pozos, el establecimiento de instalacio-nes para la extracción de agua y la formación de agen-tes de salud para mejorar las prácticas de higiene de estas comunidades, 10.000 niños, 5.000 mujeres y 5.000 hombres de 30 aldeas y áreas cercanas a las ciudades han mejorado su acceso al agua potable y se verán libres de la amenaza del cólera.

VAN DER BERG. E. Disponível em: www.nationalgeogra-phic.com.es. Acesso em: 27 jul. 2012.

A partir das informações sobre as condições de sanea-mento básico na República Democrática do Congo e do gênero escolhido para veiculá-las, a função do texto é a) divulgar dados estatísticos sobre a realidade do país. b) levar ao conhecimento público as práticas que visam

a melhoria da saúde na região c) alertar as pessoas interessadas em conhecer a região

sobre os problemas de saneamento. d) oferecer serviços de escavação de poços e acesso à

água para a população da região. e) orientar a população do país sobre ações de saúde

pública.

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Questão 02

O texto publicitário objetiva a adesão do público a uma campanha ambiental. A relação estabelecida entre o enunciado “Lo que le haces al planeta, te lo haces a ti” e os elementos não verbais pressupõe que as atitudes negativas do homem para com o planeta a) aceleram o envelhecimento da pele. b) provocam a ocorrência de seca. c) aumentam o dano atmosférico. d) prejudicam o próprio homem. e) causam a poluição industrial.

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Questão 03

É comum fazer trocadilhos com ditos populares para recriar sentidos. Na reflexão do personagem Felipe, a expressão “tratar de encajarle” significa a) encaixar em outro dia a tarefa de hoje. b) delegar a outras pessoas os seus afazeres. c) ser incapaz de concluir seus afazeres a tempo. d) aceitar suas atribuições sem questioná-las. e) adiar uma tarefa para realizá-la melhor.

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Questão 04

CIUDAD DE MÉXICO – José Rodríguez camina junto a su nieto frente al altar gigante con ofrendas del Día de los Muertos en el Zócalo de la capital mexicana, una tradi-ción prehispánica que ocurre el 1 y 2 de noviembre de cada año. “Vengo con mi nieto porque quiero que vea que en México la muerte no sólo es lo que ve en los noticieros”, comenta. México consagra los dos primeros días de noviembre a homenajear a sus muertos. Las familias disponen colo-ridas mesas con las bebidas, platillos, frutas o cigarrillos favoritos de sus difuntos. Algunas incluso lo hacen di-rectamente en los cementerios, a cuyas puertas se agolpan músicos para llevar serenatas a los muertos. Toneladas de cempazuchitl, una flor amarilla, son usa-das para tapizar los panteones. Es una fiesta para celebrar quienes se han ido. Aunque cada vez más palpable la influencia de Halloween, Mé-xico se resiste a las tendencias que llegan del vecino Es-tados Unidos y conserva una de las fiestas más coloris-tas de su calendario, el Día de los Muertos. Un estudio de la Procuraduría de Defensa del Consumi-dor (Profeco) elaborado en octubre de 2009 reveló que el 81 por ciento de los casi 300 encuestados en 29 de los 32 estados mexicanos celebran el Día de los Muer-tos, frente al cuatro por ciento que se decantó por Ha-lloween.

SANTACRUZ, L. A. Disponível em: http://noticias.univision.com. Acesso em: 16 jan. 2011 (adaptado).

O Día de los Muertos é uma tradicional manifestação cultural do México. De acordo com a notícia, essa festa perdura devido a) à homenagem prestada às pessoas que morreram

pela glória do país. b) aos estudos que reafirmam a importância desse dia

para a cultura mexicana. c) à reação causada pela exposição da morte de forma

banalizada pelos noticiários. d) à proibição da incorporação de aspectos da cultura

norte-americana aos hábitos locais. e) ao engajamento da população em propagar uma

crença tradicional anterior à colonização.

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Questão 05

Un gran disco rojo, silhuetas de manos y figuras anima-les que decoran las paredes de diferentes cuevas del norte de España son las pinturas rupestres más anti-guas jamás halladas. Hasta ahora se creia que – com una antigüedad de en-tre 20.000 y 25.000 años – las pinturas rupestres más antiguas estaban en cuevas de Francia y Portugal. Las fechas en las que, según el nuevo hallazgo, se dibu-jaron estas pinturas coinciden con la primera migración conocida de los humanos modernos (los Homo sapiens) a Europa desde África. Pero hace 40.000 años, sus pri-mos los neandertales todavía vivían en lo que hoy es España. En estas pinturas pueden estar alguna de las claves para entender el desarrollo de la historia humana. Pero si, por el contrario, se comprueba que los artistas fue-ron los neandertales, el hallazgo “añade un nuevo ele-mento a nuestro conocimiento sobre sus capacidades y su sofisticación”. Eso indicaría que el pensamiento humano, abstracto y avanzado, y probablemente tam-bién el lenguaje, surgieron cientos de miles de años an-tes de lo que se creía.

Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 15 jun. 2012 (adap-tado).

A pintura rupestre é uma arte pré-histórica por meio da qual nossos ancestrais retratavam seu entorno, seu cotidiano, suas crenças. O achado arqueológico apre-sentado no texto pode ser de grande relevância por a) oferecer informações sobre o movimento migratório

dos Homo sapiens e dos neandertais. b) comprovar a sofisticação artística e a capacidade cri-

ativa dos neandertais. c) ressignificar o conhecimento sobre o desenvolvi-

mento do pensamento e da linguagem. d) ampliar a variedade de imagens representadas por

pinturas rupestres. e) atestar o grau de parentesco primitivo entre Homo

sapiens e neandertais.

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Questões de 06 a 45

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Questão 06 Examine a charge do cartunista argentino Quino (1932-).

A charge explora, sobretudo, a oposição a) inocência malícia. b) público privado. c) progresso estagnação. d) natureza cidade. e) liberdade repressão.

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Questão 07

Folha – Qual é a sua maior preocupação com o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Men-tais, conhecido como a “bíblia da psiquiatria”)? Corre-mos o risco de todos sermos considerados doentes mentais? Allen Frances – O DSM-5 expandiu ainda mais o que já era um sistema de diagnóstico muito vagamente defi-nido. Tristeza normal, como o luto, por exemplo, torna-se transtorno depressivo maior; comer em excesso, torna-se transtorno da compulsão alimentar; ataques de birras de crianças podem se tornar “transtorno do temperamento irregular”; o esquecimento na velhice passa a ser transtorno neurocognitivo leve; e as crian-ças normais são diagnosticadas com deficit de atenção

e hiperatividade. Folha – Qual a influência que as grandes farmacêuticas exercem nessa tendência? Allen Frances – As multinacionais farmacêuticas não têm qualquer influência direta sobre as decisões do DSM, mas aproveitam qualquer oportunidade para criar novas desordens psiquiátricas. Eu acredito, por exemplo, que as farmacêuticas sejam as responsáveis por essas falsas epidemias de TDAH (transtorno do de-ficit de atenção e hiperatividade) e transtorno bipolar.

Cláudia Colucci. “Gastamos muito dinheiro para tratar pessoas normais, diz psiquiatra”. www.folha.uol.com.br, 11.09.2016.

De acordo com o texto, a) o problema mais importante na área da psiquiatria é

a universalização do acesso a tratamentos médicos. b) o progresso científico no diagnóstico psiquiátrico

pressupõe a autonomia absoluta de cada indivíduo. c) há tendências preocupantes de patologização e me-

dicalização de comportamentos cotidianos. d) os critérios de diagnóstico da psiquiatria são direta-

mente condicionados pelo mercado farmacêutico. e) a medicalização da vida é guiada por critérios cientí-

ficos e filosoficamente indiscutíveis.

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Questão 08

Quando este(a) autor(a) publicou seu primeiro livro, duas vertentes assinalavam o panorama da ficção bra-sileira: o regionalismo e a reação espiritualista. Sua obra vai representar uma síntese feliz das duas verten-tes. Como regionalista, volta-se para os interiores do país, pondo em cena personagens plebeias e “típicas”. Leva a sério a função da literatura como documento, ao ponto de reproduzir a linguagem característica da-quelas paragens. Porém, como os autores da reação es-piritualista, descortina largo sopro metafísico, coste-ando o sobrenatural, em demanda da transcendência. No que superou a ambas, distanciando-se, foi no apuro formal, no caráter experimentalista da linguagem, na erudição poliglótica, no trato com a literatura universal de seu tempo, de que nenhuma das vertentes dispu-nha, ou a que não atribuíam importância. E no fato de escrever prosa como quem escreve poesia – ou seja, palavra por palavra, ou até fonema por fonema.

Walnice Nogueira Galvão. “Introdução”, 2000. Adaptado.

Esse comentário refere-se a a) Guimarães Rosa. b) Clarice Lispector. c) Euclides da Cunha. d) Machado de Assis. e) Graciliano Ramos.

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Questão 09

Desde já a ciência entra, portanto, no nosso domínio de romancistas, nós que somos agora analistas do homem, em sua ação individual e social. Continuamos, pelas nos-sas observações e experiências, o trabalho do fisiólogo que continuou o do físico e o do químico. Praticamos, de certa forma, a Psicologia científica, para completar a Fisi-ologia científica; e, para acabar a evolução, temos tão so-mente que trazer para nossos estudos sobre a natureza e o homem o instrumento decisivo do método experimen-tal. Em uma palavra, devemos trabalhar com os caracte-res, as paixões, os fatos humanos e sociais, como o quí-mico e o físico trabalham com os corpos brutos, como o fisiólogo trabalha com os corpos vivos. O determinismo domina tudo. É a investigação científica, é o raciocínio ex-perimental que combate, uma por uma, as hipóteses dos idealistas, e substitui os romances de pura imaginação pe-los romances de observação e de experimentação.

Émile Zola. O romance experimental, 1982. Adaptado.

Depreendem-se do comentário do escritor francês Émile Zola preceitos que orientam a corrente literária a) simbolista. b) árcade. c) naturalista. d) romântica. e) barroca.

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Questão 10

O quadro não se presta a uma leitura convencional, no sentido de esmiuçar os detalhes da composição em busca de nuances visuais. Na tela, há apenas formas brutas, essenciais, as quais remetem ao estado natural, primitivo. Os contornos inchados das plantas, os pés agigantados das figuras, o seio que atende ao inexorá-vel apelo da gravidade: tudo é raiz. O embasamento que vem do fundo, do passado, daquilo que vegeta no substrato do ser. As cabecinhas, sem faces, servem apenas de contraponto. Estes não são seres pensantes, produtos da cultura e do refinamento. Tampouco são construídos; antes nascem, brotam como plantas, sor-vendo a energia vital do sol de limão. À palheta nacio-nalista de verde planta, amarelo sol e azul e branco céu, a pintora acrescenta o ocre avermelhado de uma pele que mais parece argila. A mensagem é clara: essa é nossa essência brasileira – sol, terra, vegetação. É isto que somos, em cores vivas e sem a intervenção erudita das fórmulas pictóricas tradicionais.

(Rafael Cardoso. A arte brasileira em 25 quadros, 2008. Adap-tado.)

Tal comentário aplica-se à seguinte obra de Tarsila do Amaral (1886-1973): a)

b)

c)

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d)

e)

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Questão 11

Trata-se de uma obra híbrida que transita entre a litera-tura, a história e a ciência, ao unir a perspectiva cientí-fica, de base naturalista e evolucionista, à construção li-terária, marcada pelo fatalismo trágico e por uma visão romântica da natureza. Seu autor recorreu a formas de ficção, como a tragédia e a epopeia, para compreender o horror da guerra e inserir os fatos em um enredo capaz de ultrapassar a sua significação particular.

(Roberto Ventura. “Introdução”. In: Silviano Santiago (org.). Intér-pretes do Brasil, vol. 1, 2000. Adaptado.)

Tal comentário crítico aplica-se à obra a) Capitães da Areia, de Jorge Amado. b) Vidas secas, de Graciliano Ramos. c) Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto. d) Os sertões, de Euclides da Cunha. e) Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa.

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES: Para responder à(s) questão(ões) a seguir, leia o ex-certo de Auto da Barca do Inferno do escritor portu-guês Gil Vicente (1465?-1536?). A peça prefigura o des-tino das almas que chegam a um braço de mar onde se encontram duas barcas (embarcações): uma destinada ao Paraíso, comandada pelo anjo, e outra destinada ao Inferno, comandada pelo diabo. Vem um Frade com uma Moça pela mão […]; e ele mesmo fazendo a 1baixa começou a dançar, dizendo Frade: Tai-rai-rai-ra-rã ta-ri-ri-rã;

Tai-rai-rai-ra-rã ta-ri-ri-rã; Tã-tã-ta-ri-rim-rim-rã, huha!

Diabo: Que é isso, padre? Quem vai lá? Frade: 2Deo gratias! Sou cortesão. Diabo: Danças também o 3tordião? Frade: Por que não? Vê como sei. Diabo: Pois entrai, eu 4tangerei

e faremos um serão. E essa dama, porventura?

Frade: Por minha a tenho eu, e sempre a tive de meu.

Diabo: Fizeste bem, que é lindura! Não vos punham lá censura no vosso convento santo?

Frade: E eles fazem outro tanto! Diabo: Que preciosa 5clausura!

Entrai, padre reverendo! Frade: Para onde levais gente? Diabo: Para aquele fogo ardente

que não temestes vivendo. Frade: Juro a Deus que não te entendo!

E este 6hábito não me 7val? Diabo: Gentil padre 8mundanal,

a Belzebu vos encomendo! Frade: Corpo de Deus consagrado!

Pela fé de Jesus Cristo, que eu não posso entender isto! Eu hei de ser condenado? Um padre tão namorado e tanto dado à virtude? Assim Deus me dê saúde, que eu estou maravilhado!

Diabo: Não façamos mais 9detença embarcai e partiremos; tomareis um par de remos.

Frade: Não ficou isso na 10avença. Diabo: Pois dada está já a sentença! Frade: Por Deus! Essa seria ela?

Não vai em tal caravela minha senhora Florença?

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Como? Por ser namorado e folgar c’uma mulher? Se há um frade de perder, com tanto salmo rezado?!

Diabo: Ora estás bem arranjado! Frade: Mas estás tu bem servido. Diabo: Devoto padre e marido,

haveis de ser cá 11pingado…

(Auto da Barca do Inferno, 2007.)

1baixa: dança popular no século XVI. 2Deo gratias: graças a Deus. 3tordião: outra dança popular no século XVI. 4tanger: fazer soar um instrumento. 5clausura: convento. 6hábito: traje religioso. 7val: vale. 8mundanal: mundano. 9detença: demora. 10avença: acordo. 11ser pingado: ser pingado com gotas de gordura fer-vendo (segundo o imaginário popular, processo de tor-tura que ocorreria no inferno).

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Questão 12

No excerto, o escritor satiriza, sobretudo, a) a compra do perdão para os pecados cometidos. b) preocupação do clero com a riqueza material. c) o desmantelamento da hierarquia eclesiástica. d) a concessão do perdão a almas pecadoras. e) o relaxamento dos costumes do clero.

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Questão 13

Com a fala “E eles fazem outro tanto!”, o frade sugere que seus companheiros de convento a) consideravam-se santos. b) estavam preocupados com a própria salvação. c) estranhavam seu modo de agir. d) comportavam-se de modo questionável. e) repreendiam-no com frequência.

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Questão 14

No excerto, o traço mais característico do diabo é a) o autoritarismo, visível no seguinte trecho: “Não fa-

çamos mais detença”.

b) a curiosidade, visível no seguinte trecho: “Danças também o tordião?”.

c) a ironia, visível no seguinte trecho: “Que preciosa clausura!”.

d) a ingenuidade, visível no seguinte trecho: “Fizeste bem, que é lindura!”.

e) o sarcasmo, visível no seguinte trecho: “Pois dada está já a sentença!”.

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Questão 15

Assinale a alternativa cuja máxima está em conformi-dade com o excerto e com a proposta do teatro de Gil Vicente. a) “O riso é abundante na boca dos tolos.” b) “A religião é o ópio do povo.” c) “Pelo riso, corrigem-se os costumes.” d) “De boas intenções, o inferno está cheio.” e) “O homem é o único animal que ri dos outros.” TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Leia o soneto XLVI, de Cláudio Manuel da Costa (1729-1789), para responder à(s) questão(ões) a seguir. Não vês, Lise, brincar esse menino Com aquela avezinha? Estende o braço, Deixa-a fugir, mas apertando o laço, A condena outra vez ao seu destino. Nessa mesma figura, eu imagino, Tens minha liberdade, pois ao passo Que cuido que estou livre do embaraço, Então me prende mais meu desatino. Em um contínuo giro o pensamento Tanto a precipitar-me se encaminha, Que não vejo onde pare o meu tormento. Mas fora menos mal esta ânsia minha, Se me faltasse a mim o entendimento, Como falta a razão a esta avezinha.

(Domício Proença Filho (org.). A poesia dos inconfidentes, 1996.)

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Questão 16

O tom predominante no soneto é de a) resignação. b) nostalgia. c) apatia. d) ingenuidade. e) inquietude.

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Questão 17

No soneto, o menino e a avezinha, mencionados na pri-meira estrofe, são comparados, respectivamente, a) ao eu lírico e a Lise. b) a Lise e ao eu lírico. c) ao desatino e ao eu lírico. d) ao desatino e à liberdade. e) a Lise e à liberdade. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o soneto “Alma minha gentil, que te partiste”, do poeta português Luís de Camões (1525?-1580), para responder à(s) questão(ões) a seguir. Alma minha gentil, que te partiste tão cedo desta vida descontente, repousa lá no Céu eternamente, e viva eu cá na terra sempre triste. Se lá no assento etéreo, onde subiste, memória desta vida se consente, não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste. E se vires que pode merecer-te alguma coisa a dor que me ficou da mágoa, sem remédio, de perder-te, roga a Deus, que teus anos encurtou, que tão cedo de cá me leve a ver-te, quão cedo de meus olhos te levou.

Sonetos, 2001.

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Questão 18

“Se lá no assento etéreo, onde subiste, memória desta vida se consente,” (2ª estrofe) Os termos destacados constituem a) pronomes. b) conjunções. c) uma conjunção e um advérbio, respectivamente. d) um pronome e uma conjunção, respectivamente. e) uma conjunção e um pronome, respectivamente.

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Questão 19

Mais escolarizadas, mulheres ainda ganham menos e têm dificuldades de subir na carreira

As mulheres brasileiras já engravidam menos na adolescência, estudam mais do que os homens e ti-veram aumento maior na renda média mensal, se-gundo mostram as Estatísticas de Gênero do IBGE, re-tiradas da base de dados do Censo de 2010, mas elas ainda ganham salários menores e tem dificuldades em ascender na carreira.

<http://tinyurl.com/gnbsmbs> Acesso em: 29.08.2016. Adaptado.

O título do artigo – Mais escolarizadas, mulheres ainda ganham menos e têm dificuldades de subir na carreira – poderia ser substituído, sem causar prejuízo de sen-tido, por: a) Mulheres, mais escolarizadas, porventura ganham

mais, entretanto possuem empecilhos para subir na carreira.

b) Mulheres, mais escolarizadas, ainda ganham menos, bem como enfrentam obstáculos para subir na car-reira.

c) Mulheres, mais escolarizadas, às vezes ganham me-nos, por conseguinte apresentam especificidades para se elevarem na carreira.

d) Mais escolarizadas, mulheres, ainda que enfrentem dificuldades para progredirem na carreira, ganham o mesmo ou mais.

e) Mais escolarizadas, mulheres apresentam particula-ridades para subir na carreira, porquanto já ganham mais.

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Leia o texto de Jacques Fux para responder à(s) ques-tão(ões). Literatura e Matemática Letras e números costumam ser vistos como símbolos opostos, correspondentes a sistemas de pen-samento e linguagens completamente diferentes e, muitas vezes, incomunicáveis. Essa perspectiva, no en-tanto, foi muitas vezes recusada pela própria literatura, que em diversas ocasiões valeu-se de elementos e pen-samentos matemáticos como forma de melhor explo-rar sua potencialidade e de amplificar suas possibilida-des criativas. A utilização da matemática no campo literário se dá por meio das diversas estruturas e rigores, mas também através da apresentação, reflexão e transfor-mação em matéria narrativa de problemas de ordem

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lógica. Nenhuma leitura é única: o texto, por si só, não diz nada; ele só vai produzir sentido no momento em que há a recepção por parte do leitor. A matemática pode, também, potencializar o texto, tornando ainda mais amplo o seu campo de leituras possíveis a partir de regras ou restrições. Muitas passagens de Alice no País das Maravi-lhas e Alice através do espelho, de Lewis Carroll, estão repletas de enigmas e problemas que até os dias de hoje permitem aos leitores múltiplas interpretações. Edgar Allan Poe é outro escritor a construir persona-gens que utilizam exaustivamente a lógica matemática como instrumento para a resolução dos enigmas pro-postos. Explorar as relações entre literatura e matemá-tica é resgatar o romantismo grego da possibilidade do encontro de todas as ciências. É fazer uma viagem pelo mundo das letras e dos números, da literatura compa-rada e das ficções e romances de diversos autores que beberam (e continuarão bebendo) de diversas e poten-ciais fontes científicas, poéticas e matemáticas.

<http://tinyurl.com/h9z7jot > Acesso em: 17.08.2016. Adaptado.

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Questão 20

Segundo o texto, pode-se afirmar que a) a separação entre Literatura e Matemática tem ori-

gem no romantismo grego. b) a separação entre Literatura e Matemática é neces-

sária, pois a lógica só está presente em uma delas. c) a relação entre Literatura e Matemática prejudica os

leitores, por apresentar problemas e enigmas. d) a relação entre Literatura e Matemática só é possível

quando as letras e os números são vistos como sím-bolos opostos.

e) a relação entre Literatura e Matemática faz com que as produções artísticas se apresentem de maneira integrada e produtiva.

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Questão 21

No texto, entende-se que a) o substantivo literatura, no primeiro parágrafo, está

utilizado no sentido denotativo, pois se refere à pro-dução escrita informal.

b) o verbo dizer, no segundo parágrafo, está utilizado no sentido denotativo, pois há um substantivo que possui voz ativa.

c) o substantivo matemática, no segundo parágrafo, está utilizado no sentido denotativo, pois as incógni-tas são representadas por letras gregas.

d) o advérbio exaustivamente, no terceiro parágrafo, está utilizado no sentido conotativo, pois está relaci-onado ao cansaço dos escritores.

e) o verbo beber, no quarto parágrafo, está utilizado no sentido conotativo, pois remete ao sentido de absor-ver intelectualmente.

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Leia o poema de Camilo Pessanha para responder à(s) questão(ões) a seguir. INTERROGAÇÃO Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar, Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo; E apesar disso, crês? nunca pensei num lar Onde fosses feliz, e eu feliz contigo. Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito. E nunca te escrevi nenhuns versos românticos. Nem depois de acordar te procurei no leito, Como a esposa sensual do Cântico dos Cânticos. Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo A tua cor sadia, o teu sorriso terno... Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso Que me penetra bem, como este sol de Inverno. Passo contigo a tarde e sempre sem receio Da luz crepuscular, que enerva, que provoca. Eu não demoro o olhar na curva do teu seio Nem me lembrei jamais de te beijar na boca. Eu não sei se é amor. Será talvez começo. Eu não sei que mudança a minha alma pressente... Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço, Que adoecia talvez de te saber doente.

(PESSANHA, Camilo. Clepsidra. São Paulo: Núcleo, 1989.)

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Questão 22

No poema, o eu lírico demonstra que a) apresenta uma atração explicitamente física e carnal

pela pessoa citada. b) possui plena antipatia por versos românticos, pois a

razão realista é o que o move. c) resiste à mudança que sua alma imagina, pois ele não

dá espaço para sentimentos. d) procura abrigo quando já está curado, pensando em

não ser um devedor à pessoa amada. e) possui várias dúvidas a respeito de seu sentimento,

o qual apresenta uma série de contradições.

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Questão 23

O escritor português Camilo Pessanha faz parte da es-cola literária denominada Simbolismo. Assinale a alternativa que possui uma característica desse movimento artístico presente no poema. a) Elipse, pois o autor omite todos os pronomes pesso-

ais a fim de criar musicalidade. b) Bucolismo, pois o amor faz grande reverência à na-

tureza ao evocar a sua sonoridade. c) Aliteração, pois o autor explora a repetição harmô-

nica e ritmada de sons consonantais. d) Determinismo, pois o meio em que vive a pessoa

amada determina o ritmo de sua vida. e) Ornamentação exagerada, pois há vocabulário rit-

mado com exclusividade de rimas ricas.

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Questão 24

A maioria dos atletas olímpicos é lembrada por suas vi-tórias, ou seja, por medalhas de ouro. Mas um brasi-leiro ficará eternizado na história dos Jogos por sua ati-tude exemplar diante de um fato surpreendente e inu-sitado na Olimpíada de 2004, em Atenas. O paranaense Vanderlei Cordeiro de Lima tinha 35 anos quando ga-nhou a Medalha Pierre de Coubertin, um dos prêmios mais nobres concedidos pelo Comitê Olímpico Interna-cional (COI) a atletas que valorizam o esporte mais do que a própria vitória. O brasileiro recebeu a honraria após a sua memorável participação na maratona olímpica, modalidade consi-derada a mais tradicional e que, por isso, foi destaque no dia do encerramento dos Jogos. Vanderlei liderava a prova até o 36º quilômetro, a 6 do final, quando foi atacado pelo ex-sacerdote Cornelius Horan, que inva-dira a pista. O golpe do fanático religioso irlandês der-rubou o atleta, que teve de ser socorrido por alguns es-pectadores, numa das cenas mais lamentáveis e, ao mesmo tempo, emocionantes da história das Olimpía-das. Vanderlei perdeu fôlego, tempo, concentração e duas posições na prova, mas ainda assim conseguiu comple-tar a maratona em terceiro lugar. Ao entrar no estádio Panathinaiko, ele foi aplaudido de pé pelos torcedores, que esperavam por sua chegada, e vibraram mais do que quando o italiano Stefano Baldini terminou o per-curso na primeira colocação. Mostrando seu espírito esportivo, Vanderlei percorreu o trecho final da prova imitando um avião e com um sorriso no rosto.

<http://tinyurl.com/pfwel5p> Acesso em: 12.09.2015. Adaptado.

Segundo o texto, é correto afirmar que o atleta Van-derlei Cordeiro a) demonstrou indignação ao sofrer a interferência do

ex-sacerdote em 2004. b) foi derrubado por um atleta irlandês durante uma

prova olímpica em Atenas. c) recebeu um prêmio por colocar o espírito olímpico

acima do desejo da vitória. d) chegou em terceiro lugar na maratona de 2004, de-

monstrando descontentamento. e) contundiu-se ao ser derrubado pelo atleta italiano

na maratona de Atenas em 2004.

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Questão 25

Assinale a alternativa que apresenta o correto em-prego da crase. a) Alguns atletas olímpicos irão à São Paulo fazer exa-

mes médicos periódicos. b) À um ano dos Jogos Olímpicos do Rio, é impossível

adquirir alguns ingressos. c) Nossos atletas, à partir dessa semana, serão subme-

tidos a novos treinamentos. d) Nenhum atleta dessa delegação pode comer o que

deseja o tempo todo, à vontade. e) A homenagem à João Carlos de Oliveira, o João do

Pulo, resgata a nossa história olímpica.

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Questão 26

Leia o fragmento da obra “Senhora”, de José de Alen-car. Quando Seixas achava-se ainda sob o império desta nova contrariedade, apareceu na sala a Aurélia Ca-margo, que chegara naquele instante. Sua entrada foi como sempre um deslumbramento; todos os olhos vol-taram-se para ela; pela numerosa e brilhante sociedade ali reunida passou o frêmito das fortes sensações. Pare-cia que o baile se ajoelhava para recebê-la com o fervor da adoração. Seixas afastou-se. Essa mulher humilhava-o. Desde a noite de sua chegada que sofrera a desagra-dável impressão. Refugiava-se na indiferença, esfor-çava-se por combater com o desdém a funesta influên-cia, mas não o conseguia. A presença de Aurélia, sua es-plêndida beleza, era uma obsessão que o oprimia. Quando, como agora, a tirava da vista fugindo-lhe, não podia arrancá-la da lembrança, nem escapar à admira-ção que ela causava e que o perseguia nos elogios pro-feridos a cada passo em torno de si. No Cassino, Seixas tivera um reduto onde abrigar-se dessa cruel fascinação.

<http://tinyurl.com/ou5m65d> Acesso em: 17.09.2015. Adaptado.

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É correto afirmar que essa obra pertence ao a) Romantismo, pois ela critica os valores burgueses,

exalta a natureza e a vida simples do campo, denun-ciando a corrupção e a hipocrisia na sociedade flu-minense do século XX.

b) Romantismo, pois ela enaltece a fragilidade da mu-lher e exprime de forma contida os sentimentos das personagens, situando-as no contexto da sociedade paulista do século XX.

c) Romantismo, pois ela exalta a figura feminina, ex-põe, de maneira exacerbada, os sentimentos das personagens, tendo como pano de fundo os costu-mes da sociedade fluminense do século XIX.

d) Modernismo, pois ela idealiza a mulher e a juven-tude e trata da infelicidade dos amores não corres-pondidos, inserindo as personagens na sociedade fluminense do século XX.

e) Modernismo, pois ela se opõe ao exagero na expres-são dos sentimentos e ao papel de submissão desti-nado às mulheres, retratando o cotidiano da socie-dade paulista do século XX.

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Questão 27

O escritor, dramaturgo e poeta Ariano Suassuna mor-reu em 2014, aos 87 anos. Membro da Academia Bra-sileira de Letras (ABL), esse autor traduziu em suas obras a tradição popular do Nordeste. Assinale a alternativa que apresenta um trecho da obra Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. a) “SEVERINO Não pode ser, João. Eu matei o bispo, o

padre, o sacristão, o padeiro e a mulher e eles mor-reram esperando por você. Se eu não o matar, vêm-me perseguir de noite, porque será uma injustiça com eles. (...)” (http://tinyurl.com/lelivros Acesso em: 20.08.14. Adaptado)

b) “Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e mo-desto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si pró-prio. Para João Teodoro, a coisa de menos importân-cia no mundo era João Teodoro. (...)” (http://tinyurl.com/leitura-encantada Acesso em: 20.08.14. Adaptado)

c) “Havia muito que João Romão vivia exclusivamente para essa ideia; sonhava com ela todas as noites; comparecia a todos os leilões de materiais de cons-trução; arrematava madeiramentos já servidos; comprava telha em segunda mão; fazia pechinchas de cal e tijolos; acumulados (...)” (http://tinyurl.com/dominiopub-1 Acesso em: 20.08.14. Adaptado)

d) “Aplica esta prova a todos os órgãos e compreendes o meu princípio. Enquanto a inteligência e a felici-dade que dela se tira pela incansável acumulação de noções, só te peço que compares Renan e o Grillo...” (http://tinyurl.com/dominiopub-2 Acesso em: 20.08.14. Adaptado)

e) “Nhá Tolentina estava ficando rica de vender no ar-raial pastéis de carne mexida com ossos de mão de anjinho; dos vinténs enterrados juntamente com mechas de cabelo, em frente das casas; e do João Mangolô velho de guerra, voluntário do mato nos tempos do Paraguai (...)” (http://tinyurl.com/litera-turapoeta-1 Acesso em: 20.08.14. Adaptado)

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Questão 28

Tenho visto criaturas que trabalham demais e não pro-gridem. Conheço indivíduos preguiçosos que têm faro: quando a ocasião chega, desenroscam-se, abrem a boca e engolem tudo. Eu não sou preguiçoso. Fui feliz nas primeiras tentati-vas e obriguei a fortuna a ser-me favorável nas seguin-tes. Depois da morte do Mendonça, derrubei a cerca, natu-ralmente, e levei-a para além do ponto em que estava no tempo de Salustiano Padilha. Houve reclamações. – Minhas senhoras, Seu Mendonça pintou o diabo en-quanto viveu. Mas agora é isto. E quem não gostar, pa-ciência, vá à justiça. Como a justiça era cara, não foram à justiça. E eu, o ca-minho aplainado, invadi a terra do Fidélis, paralítico de um braço, e a dos Gama, que pandegavam no Recife, estudando direito. Respeitei o engenho do Dr. Maga-lhães, juiz. Violências miúdas passaram despercebidas. As ques-tões mais sérias foram ganhas no foro, graças às chica-nas de João Nogueira. Efetuei transações arriscadas, endividei-me, importei maquinismos e não prestei atenção aos que me censu-ravam por querer abarcar o mundo com as pernas. Ini-ciei a pomicultura e a avicultura. Para levar os meus produtos ao mercado, comecei uma estrada de roda-gem. Azevedo Gondim compôs sobre ela dois artigos, chamou-me patriota, citou Ford e Delmiro Gouveia. Costa Brito também publicou uma nota na Gazeta, elo-giando-me e elogiando o chefe político local. Em con-sequência mordeu-me cem mil réis.

RAMOS, G. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1990.

O trecho, de São Bernardo, apresenta um relato de Paulo Honório, narrador-personagem, sobre a

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expansão de suas terras. De acordo com esse relato, o processo de expansão de suas terras. De acordo com esse relato, o processo de prosperidade que o benefi-ciou evidencia que ele a) revela-se um empreendedor capitalista pragmático

que busca o êxito em suas realizações a qualquer custo, ignorando princípios éticos e valores humani-tários.

b) procura adequar sua atividade produtiva e função de empresário às regras do Estado democrático de di-reito, ajustando o interesse pessoal ao bem da soci-edade.

c) relata aos seus interlocutores fatos que lhe ocorre-ram em um passado distante, e enumera ações que põem em evidência as suas muitas virtudes de ho-mem do campo.

d) demonstra ser um homem honrado, patriota e au-dacioso, atributos ressaltados pela realização de ações que se ajustam ao princípio de que os fins jus-tificam os meios.

e) amplia o seu patrimônio graças ao esforço pessoal, contando com a sorte e a capacidade de iniciativa, sendo um exemplo de empreendedor com respon-sabilidade social.

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Questão 29

– Recusei a mão de minha filha, porque o senhor é... filho de uma escrava. – Eu? – O senhor é um homem de cor!... Infelizmente esta é a verdade... Raimundo tornou-se lívido. Manoel pros-seguiu, no fim de um silêncio: – Já vê o amigo que não é por mim que lhe recusei Ana Rosa, mas é por tudo! A família de minha mulher sem-pre foi muito escrupulosa a esse respeito, e como ela é toda a sociedade do Maranhão! Concordo que seja uma asneira; concordo que seja um prejuízo tolo! O se-nhor porém não imagina o que é por cá a prevenção contra os mulatos!... Nunca me perdoariam um tal ca-samento; além do que, para realizá-lo, teria que que-brar a promessa que fiz a minha sogra, de não dar a neta senão a um branco de lei, português ou descen-dente direto de portugueses!

AZEVEDO, A. O mulato. São Paulo: Escala, 2008.

Influenciada pelo ideário cientificista do Naturalismo, a obra destaca o modo como o mulato era visto pela so-ciedade de fins do século XIX. Nesse trecho, Manoel traduz uma concepção em que a a) miscigenação racial desqualificava o indivíduo. b) condição econômica anulada os conflitos raciais.

c) discriminação racial era condenada pela sociedade. d) escravidão negava o direito da negra à maternidade. e) união entre mestiços era um risco à hegemonia dos

brancos.

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Questão 30

A madrasta retalhava um tomate em fatias, assim finas, capaz de envenenar a todos. Era possível entrever o ar-roz branco do outro lado do tomate, tamanha a sua transparência. Com a saudade evaporando pelos olhos, eu insistia em justificar a economia que administrava seus gestos. Afiando a faca no cimento frio da pia, ela cortava o tomate vermelho, sanguíneo, maduro, como se degolasse cada um de nós. Seis. O pai, amparado pela prateleira da cozinha, com o suor desinfetando o ar, tamanho o cheiro do álcool, reparava na fome dos filhos. Enxergava o manejo da faca desafiando o to-mate e, por certo, nos pensava devorados pelo vento ou tempestade, segundo decretava a nova mulher. To-dos os dias – cotidianamente – havia tomates para o almoço. Eles germinavam em todas as estações. Jabu-ticaba, manga, laranja, floresciam cada um em seu tempo. Tomate, não. Ele frutificava, continuamente, sem demandar adubo além do ciúme. Eu desconhecia se era mais importante o tomate ou o ritual de cortá-lo. As fatias delgadas escreviam um ódio e só aqueles que se sentem intrusos ao amor podem tragar.

QUEIRÓS, B. C. Vermelho amargo. São Paulo: Cosac & Naify, 2011.

Ao recuperar a memória da infância, o narrador des-taca a importância do tomate nos almoços da família e a ação da madrasta ao prepará-lo. A insistência nessa imagem é um procedimento estético que evidencia a a) saudade do menino em relação à sua mãe. b) insegurança do pai diante da fome dos filhos. c) raiva da madrasta pela indiferença do marido. d) resistência das crianças quanto ao carinho da ma-

drasta. e) convivência conflituosa entre o menino e a esposa

do pai.

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Questão 31

Querido Sr. Clemens, Sei que o ofendi porque sua carta, não datada de outro dia, mas que parece ter sido escrita em 5 de julho, foi muito abrupta; eu a li e reli com os olhos turvos de lá-grimas. Não usarei meu maravilhoso broche de peixe-anjo se o senhor não quiser; devolverei ao senhor, se assim me for pedido...

OATES, J. C. Descanse em paz. São Paulo: Leya, 2008.

Nesse fragmento de carta pessoal, quanto à sequenci-ação dos eventos, reconhece-se a norma-padrão pelo(a) a) colocação pronominal em próclise. b) uso recorrente de marcas de negação. c) emprego adequado dos tempos verbais. d) preferência por arcaísmos, como “abrupta” e

“turvo”. e) presença de qualificadores, como “maravilhoso” e

“peixe-anjo”.

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Questão 32

Essa escultura foi produzida durante o período da dita-dura stalinista, na ex-União Soviética, e representa o(a) a) luta do proletariado soviético para sua emancipação

do sistema vigente. b) trabalhador soviético retratado de acordo com a re-

alidade do período. c) exaltação idealizada da capacidade de trabalho do

povo soviético. d) união de operários e camponeses soviéticos pela

volta do regime czarista. e) sofrimento de trabalhadores soviéticos pela opres-

são do regime stalinista.

Questão 33

TEXTO I

TEXTO II Ao ser questionado sobre seu processo de criação de ready-mades, Marcel Duchamp afirmou: – Isto dependia do objeto; em geral, era preciso tomar cuidado com o seu look. É muito difícil escolher um ob-jeto porque depois de quinze dias você começa a gos-tar dele ou a detestá-lo. É preciso chegar a qualquer coisa com uma indiferença tal que você não tenha ne-nhuma emoção estética. A escolha do ready-made é sempre baseada na indiferença visual e, ao mesmo tempo, numa ausência total de bom ou mau gosto.

CABANNE, P. Marcel Duchamp: engenheiro do tempo perdido. São Paulo: Perspectiva, 1987 (adaptado).

Relacionando o texto e a imagem da obra, entende-se que o artista Marcel Duchamp, ao criar os ready-ma-des, inaugurou um modo de fazer arte que consiste em a) designar ao artista de vanguarda a tarefa de ser o

artífice da arte do século XX. b) considerar a forma dos objetos como elemento es-

sencial da obra de arte. c) revitalizar de maneira radical o conceito clássico do

belo na arte. d) criticar os princípios que determinam o que é uma

obra de arte. e) atribuir aos objetos industriais o status de obra de

arte.

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Questão 34

O jornal vai morrer. É a ameaça mais constante dos es-pecialistas. E essa nem é uma profecia nova. Há anos a frase é repetida. Experiências são feitas para atrair lei-tores na era da comunicação nervosa, rápida, multico-lorida, performática. Mas o que é o jornal? Onde mora seu encanto? O que é sedutor no jornal é ser ele mesmo e nenhum outro formato de comunicação de ideias, histórias, imagens e notícias. No tempo das muitas mídias, o que precisa ser entendido é que cada um tem um espaço, um jeito, uma personalidade. Quando surge uma nova mídia, há sempre os que a apresentam como tendência irreversível, modeladora do futuro inevitável e fatal. Depois se descobre que nada é substituído e o novo se agrega ao mesmo con-junto de seres através dos quais nos comunicamos. Os jornais vão acabar, garantem os especialistas. E, por isso, dizem que é preciso fazer jornal parecer com as outras formas da comunicação mais rápida, eletrônica, digital. Assim, eles morrerão mais rapidamente. Jornal tem seu jeito. É imagem, palavra, informação, ideia, opinião, humor, debate, de uma forma só dele. Nesse tempo tão mutante em que se tuíta para milha-res, que retuítam para outros milhares o que foi pos-tado nos blogs, o que está nos sites dos veículos on-line, que chance tem um jornal de papel que traz uma notícia estática, uma foto parada, um infográfico fixo? Terá mais chance se continuar sendo jornal.

LEITÃO, M. Jornal de papel. O Tempo, n. 5 684, 8 jul. 2012 (adaptado).

Muito se fala sobre o impacto causado pelas tecnolo-gias da comunicação e da informação nas diferentes mídias. A partir da análise do texto, conclui-se que es-sas tecnologias a) mantêm inalterados os modos de produção e veicu-

lação do conhecimento. b) provocam rupturas entre novas e velhas formas de

comunicar o conhecimento. c) modernizam práticas de divulgação do conheci-

mento hoje consideradas obsoletas. d) substituem os modos de produção de conhecimen-

tos oriundos da oralidade e da escrita. e) contribuem para a coexistência de diversos modos

de produção e veiculação de conhecimento.

Questão 35

Na tirinha, o leitor é conduzido a refletir sobre relacio-namentos afetivos. A articulação dos recursos verbais e não verbais tem o objetivo de a) criticar a superficialidade com que as relações amo-

rosas são expostas nas redes sociais. b) negar antigos conceitos ou experiências afetivas li-

gadas à vida amorosa dos adolescentes. c) enfatizar a importância de incorporar novas experi-

ências na vida amorosa dos adolescentes. d) valorizar as manifestações nas redes sociais como

medida do sucesso de uma relação amorosa. e) associar a popularidade de uma mensagem nas re-

des sociais à profundidade de uma relação amorosa.

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Questão 36

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No processo de criação da capa de uma revista, é parte importante não só destacar o tema principal da edição, mas também captar a atenção do leitor. Com essa capa sobre os desastres naturais, desperta-se o interesse do leitor ao se apresentar uma ilustração com impacto vi-sual e uma parte verbal que agrega ao texto um caráter a) fantasioso, pois se cria a expectativa de uma matéria

jornalística, com a natureza protagonizando ações espetaculares no futuro.

b) instrucional, pois se cria a expectativa da apresenta-ção de conselhos e orientações para a precaução contra os desastres naturais.

c) alarmista, pois se reforça a imagem da natureza como um agressor e um inimigo temido pela sua avassaladora força de destruição.

d) místico, pois se cria uma imagem do espaço brasi-leiro como ameaçado por uma natureza descontro-lada, em meio a um cenário apocalíptico.

e) intimista, pois se reforça a imagem de uma publica-ção organizada em torno das impressões e crenças do leitor preocupado com os desastres naturais.

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Questão 37

O comportamento do público, em geral, parece indicar o seguinte: o texto da peça de teatro não basta em si mesmo, não é uma obra de arte completa, pois ele só se realiza plenamente quando levado ao palco. Para quem pensa assim, ler um texto dramático equivale a comer a massa do bolo antes de ele ir para o forno. Mas ele só fica pronto mesmo depois que os atores deram vida àquelas emoções; que cenógrafos compuseram os espações, refletindo externamente os conflitos inter-nos dos envolvidos; que os figurinistas vestiram os cor-pos sofredores em movimento.

LACERDA, R. Leitores. Metáfora, n. 7, abr. 2012.

Em um texto argumentativo, podem-se encontrar dife-rentes estratégias para guiar o leitor por um raciocínio e chegar a determinada conclusão. Para defender sua ideia a favor da incompletude do texto dramático fora do palco, o autor usa como estratégia argumentativa a a) comoção. b) analogia. c) identificação. d) contextualização. e) enumeração.

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Questão 38

Acho que educar é como catar piolho na cabeça de cri-ança.

É preciso ter confiança, perseverança e um certo des-pojamento.

É preciso, também, conquistar a confiança de quem se quer educar, para fazê-lo deitar no colo e ouvir histó-rias.

MUNDUKURU, D. Disponível em: http://caravanamekukradja.blo-gspot.com.br.

Acesso em: 5 dez. 2012.

Concorrem para a estruturação e para a progressão das ideias no texto os seguintes recursos: a) Comparação e enumeração. b) Hiperonímia e antonímia. c) Argumentação e citação. d) Narração e retomada. e) Pontuação e hipérbole.

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Questão 39

Em 1956, o artista Flávio de Resende Carvalho desfilou pela Avenida paulista com o traje New Look, uma pro-posta tropical para o guarda-roupa masculino. Suas obras mais conhecidas são relacionadas às performan-ces. A imagem permite relacionar como características dessa manifestação artística o uso

a) da intimidade, da política e do corpo. b) do público, da ironia e da dor. c) do espaço urbano, da intimidade e do drama. d) da moda, do drama e do humor. e) do corpo, da provocação e da moda.

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Questão 40

TEXTO I Frevo: Dança de rua e de salão, é a grande alucinação do Carnaval pernambucano. Trata-se de uma marcha de ritmo frenético, que é a sua característica principal. E a multidão ondulando, nos meneios da dança, fica a ferver. E foi dessa ideia de fervura (o povo pronuncia frevura, frever) que se criou o nome frevo.

CASCUDO, L. C. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: Global, 2001 (adaptado).

TEXTO II Frevo é Patrimônio Imaterial da Humanidade O frevo, ritmo genuinamente pernambucano, agora é do mundo. A música que hipnotiza milhões de foliões e dá o tom do Carnaval no estado foi oficialmente reco-nhecida como Patrimônio material da Humanidade. O anúncio foi feito em Paris, nesta quarta-feira, durante cerimônia da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Disponível em: www.diariodepernambuco.com.br. Acesso em: 14 jun. 2015.

Apesar de abordarem o mesmo tema, os textos I e II diferenciam-se por pertencerem a gêneros que cum-prem, respectivamente, a função social de a) resumir e avaliar. b) analisar e reportar. c) definir e informar d) comentar e explanar. e) discutir e conscientizar.

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Questão 41

A arte de Luís Otávio Burnier O movimento natural do corpo segue as leis cotidianas: o menor esforço para o maior efeito. Etienne Decroux inverte a frase e cria o que, para ele, seria uma das mais importantes leis da arte: o maior esforço para o menor efeito. “Se eu pedir a um ator que me expresse alegria, ele me fará assim (fazia uma grande máscara de alegria com o rosto), mas se eu cobrir o seu rosto com um pano ou uma máscara neutra, amarrar seus braços para trás e lhe pedir que me expresse agora a alegria, ele precisará de anos de estudo”, dizia.

CAFIERO, C. Revista do Lume, n. 5, jul. 2003.

No texto, Carlota Cafiero expõe a concepção elaborada por Etienne Decroix, que desafia o ator a estabelecer uma comunicação com o público sem as expressões convencionais, por meio da

a) estética facial. b) mímica corporal. c) amarra no corpo. d) função da máscara. e) simbologia do tecido.

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Questão 42

Inovando os padrões estéticos de sua época, a obra de Pablo Picasso foi produzida utilizando características de um movimento artístico que a) dispensa a representação da realidade. b) agrega elementos da publicidade em suas composi-

ções. c) valoriza a composição dinâmica para representar

movimento. d) busca uma composição reduzida e seus elementos

primários de forma. e) explora a sobreposição de planos geométricos e fra-

gmentos de objetos.

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Questão 43

O tapete vermelho na porta é para você se sentir nas nuvens antes mesmo de tirar os pés do chão. (Campanha publicitária de empresa aérea.)

Disponível em: http://quasepublicitarios.wordpress.com. Acesso em: 3 dez. 2012.

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Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como práticas de linguagem, assumindo configurações de es-pecificidade, de forma e de conteúdo. Para atingir seu objetivo, esse texto publicitário vale-se do procedi-mento argumentativo de a) valorizar o cliente, oferecendo-lhe, além dos serviços

de voo, um atendimento que o faça se sentir espe-cial.

b) persuadir o consumidor a escolher companhias aé-reas que ofereçam regalias inclusas em seus servi-ços.

c) destacar que a companhia aérea oferece luxo aos consumidores que utilizam seus serviços.

d) enfatizar a importância de oferecer o melhor ao cli-ente ao ingressar em suas aeronaves.

e) definir parâmetros para um bom atendimento do cli-ente durante a prestação de serviços.

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Questão 44

Ao longo dos anos 1980, um canal esportivo de televi-são fracassou em implantar o basquete como esporte mundial, e uma empresa de materiais esportivos teve de lidar, fora do seu programa, com um esporte que lhe era estranho. Correndo atrás do prejuízo, ambas corri-giram a rota e vieram a fazer da incorporação do fute-bol a seu programa um objetivo estratégico alcançado com sucesso. O ajuste do interesse econômico à reali-dade cultural, no entanto, não deixa de dizer algo sobre ela: é significativo que o mais mundial dos esportes não faça sentido para os Estados Unidos, e que os esportes que fazem mais sentido para os Estados Unidos este-jam longe de fazer sentido para o mundo. O futebol ofereceu uma curiosa e nada desprezível contraparte simbólica à hegemonia do imaginário norte-ameri-cano.

WISNIK, J. M. Veneno remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2008 (adaptado).

De acordo com o texto, em décadas passadas, a dificul-dade das empresas norte-americanas indica a influên-cia de um viés cultural econômico na a) popularização do futebol no país frente à concorrên-

cia com o basquete. b) conquista da alta lucratividade por meio do futebol

no cenário norte-americano. c) implantação do basquete como esporte mundial

frente à força cultural do futebol. d) importância dada por empresas esportivas ao fute-

bol, similar àquela dada ao basquete. e) tentativa de fazer com que o futebol transmitido

pela TV seja consumido por sua população.

Questão 45

O último refúgio da língua geral no Brasil No coração da Floresta Amazônica é falada uma língua que participou intensamente da história da maior re-gião do Brasil. Trata-se da língua geral, também conhe-cida como nheengatu ou tupi moderno. A língua geral foi ali mais falada que o próprio português, inclusive por não índios, até o ano de 1877. Alguns fatores con-tribuíram para o desaparecimento dessa língua de grande parte da Amazônia, como perseguições oficiais no século XVIII e a chegada maciça de falantes de por-tuguês durante o ciclo da borracha, no século XIX. Lín-gua-testemunho de um passado em que a Amazônia brasileira alargava seus territórios, a língua geral hoje é falada por mais de 6 mil pessoas, num território que se estende pelo Brasil, Venezuela e Colômbia. Em 2002, o município de São Gabriel da Cachoeira ficou conhecido por ter oficializado as três línguas indígenas mais usa-das ali: o nheengatu, o baníua e o tucano. Foi a primeira vez que outras línguas, além do português, ascendiam à condição de línguas oficiais do Brasil. Embora a ofici-alização dessas línguas não tenha obtido todos os re-sultados esperados, redundou no ensino de nheengatu nas escolas municipais daquele município e em muitas escolas estaduais nele situadas. É fundamental que essa língua de tradição eminentemente oral tenha agora sua gramática estudada e que textos de diversas naturezas sejam escritos, justamente para enfrentar os novos tempos que chegaram.

NAVARRO, E. Estudos Avançados, n. 26, 2012 (adaptado).

O esforço de preservação do nheengatu, uma língua que sofre com o risco de extinção, significa o reconhe-cimento de que a) as línguas de origem indígena têm seus próprios me-

canismos de autoconservação. b) a construção da cultura amazônica, ao longo dos

anos, constituiu-se, em parte, pela expressão em lín-guas de origem indígena.

c) as ações políticas e pedagógicas implementadas até o momento são suficientes para a preservação da língua geral amazônica.

d) a diversidade do patrimônio cultural brasileiro, his-toricamente, tem se construído com base na uni-dade da língua portuguesa.

e) o Brasil precisa se diferenciar de países vizinhos, como Venezuela e Colômbia, por meio de um idioma comum na Amazônia brasileira.

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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS

TECNOLOGIAS Questões de 46 a 90

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Questão 46 Ainda hoje a palavra Renascimento evoca a ideia de uma época dourada e de homens libertos dos cons-trangimentos sociais, religiosos e políticos do período precedente. Nessa “época dourada”, o individualismo, o paganismo e os valores da Antiguidade Clássica se-riam cultuados, dando margem ao florescimento das artes e à instalação do homem como centro do uni-verso.

(Tereza Aline Pereira de Queiroz. O Renascimento, 1995. Adaptado.)

O texto refere-se a uma concepção acerca do Renasci-mento cultural dos séculos XV e XVI que a) projeta uma visão negativa da Idade Média e identi-

fica o Renascimento como a origem de valores ainda hoje presentes.

b) estabelece a emergência do teocentrismo e reafirma o poder tutelar da Igreja Católica Romana.

c) caracteriza a história da arte e do pensamento como desprovida de rupturas e marcada pela continuidade nas propostas estéticas.

d) valoriza a produção artística anterior a esse período e identifica o Renascimento como um momento de declínio da criatividade humana.

e) afirma o vínculo direto das invenções e inovações tecnológicas do período com o pensamento mítico da Antiguidade.

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Questão 47

O cartaz, afixado nos muros de Paris em maio de 1968, durante os episódios de rebelião estudantil, representa

a) o caráter anti-institucional da revolta estudantil e sua defesa da participação política direta.

b) o conluio entre as lideranças estudantis e os partidos políticos radicais de direita e de esquerda.

c) o recurso à violência como estratégia de resistência estudantil frente à invasão nazista na França.

d) a luta dos estudantes pela extensão do direito de voto às crianças e aos adolescentes.

e) a aliança celebrada entre as organizações estudantis e os sindicatos comunistas de operários e campone-ses.

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Questão 48 Examine a tira Armandinho, do cartunista Alexandre Beck.

A situação enfrentada pelo personagem faz alusão

a) ao uso indiscriminado de agrotóxicos no processo tradicional de produção agrícola.

b) ao precário monitoramento de resíduos de agrotóxi-cos em alimentos nos EUA e na União Europeia.

c) ao protecionismo dos países centrais em relação aos produtos cultivados nos países periféricos.

d) aos limites técnicos da agricultura familiar na produ-ção de alimentos in natura.

e) ao descumprimento das normas de cultivo orgânico propostas pela Revolução Verde.

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Questão 49 Apesar da grande distância geográfica em relação ao território japonês, os otakus (jovens aficionados em cultura pop japonesa) brasileiros vinculam-se social-mente hoje em eventos e a partir de uma circulação in-tensa de mangás, animes, games, fanzines, j-music (música pop japonesa). O consumo em escala mundial dos produtos da cultura pop – enfaticamente midiática – produzida no Japão constitui um momento histórico em que se aponta a ambivalência sobre o que significa a produção midiática e cultural quando percebida no próprio país e como a percepção de tal produção se

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transforma radicalmente nos olhares de consumidores estrangeiros.

GUSHIKEN, Y.; HIRATA, T. Processos de consumo cultural e midiá-tico: imagens dos otakus, do Japão ao mundo. Intercom – RBCC, n.

2, jul-dez. 2014 (adaptado).

Considerando a relação entre meios de comunicação e formação de identidades tal como é abordada no texto, a noção que explica este fenômeno na atualidade é a de a) tribalismo das culturas juvenis. b) alienação das novas gerações. c) hierarquização das matrizes culturais. d) passividade das relações de consumo. e) deterioração das referências nacionais.

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Questão 50 A elaboração da Lei n. 11.340/06 (Lei Maria da Penha) partiu, em grande medida, de uma perspectiva crítica aos resultados obtidos pela criação dos Juizados Espe-ciais Criminais direcionada à banalização do conflito de gênero, observada na prática corriqueira da aplicação de medidas alternativas correspondentes ao paga-mento de cestas básicas pelos acusados.

VASCONCELOS, F. B. Disponível em: www.cartacapital.com.br. Acesso em: 11 dez. 2012 (adaptado).

No contexto descrito, a lei citada pode alterar a situa-ção da mulher ao proporcionar sua a) atuação como provedora do lar. b) inserção no mercado de trabalho. c) presença em instituições policiais. d) proteção contra ações de violência. e) participação enquanto gestora pública.

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Questão 51 De certo modo o toxicômano diz a verdade sobre nossa condição social atual, quer dizer, temos a tendência de tornarmo-nos todos adictos em relação a determina-dos objetos, cuja presença se tornou para nós indispen-sável. Todas as nossas referências éticas ou morais não têm nada de sério diante do toxicômano, porque fun-damentalmente somos viciados como ele.

MELMAN, C. Novas formas clínicas no início do terceiro milênio. Porto Alegre: CMC, 2003.

No trecho, o autor propõe uma analogia entre o vício individual e as práticas de consumo sustentada no ar-gumento da a) exposição da vida privada. b) reinvenção dos valores tradicionais. c) dependência das novas tecnologias. d) recorrência de transtornos mentais. e) banalização de substâncias psicotrópicas.

Questão 52

É correto interpretar a charge, que representa D. Pedro II e foi publicada em 1887, como uma a) demonstração da exaustão provocada pela diversi-

dade de atividades exercidas pelo imperador. b) valorização do esforço do imperador em manter-se

atualizado em relação ao que acontecia no país. c) crítica à passividade e à inoperância do imperador

em meio a um período de dificuldades no país. d) denúncia da baixa qualidade da imprensa monár-

quica e de suas insistentes críticas ao imperador. e) celebração da serenidade e harmonia das relações

sociais no país durante o Império.

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Questão 53 Na colônia, a justiça era exercida por toda uma gama de funcionários a serviço do rei. A violência, a coerção e a arbitrariedade foram suas principais características. [...] Nas regiões em que a presença da Coroa era mais distante, os grandes proprietários de terras exerciam considerável autoridade administrativa e judicial. No sertão, os potentados impunham seus interesses à po-pulação livre.

(Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação, 2008.)

Ao analisar o aparato judiciário no Brasil Colonial, o texto a) identifica a isonomia e a impessoalidade na adminis-

tração da justiça e seu embasamento no direito ro-mano.

b) explicita a burocratização do sistema jurídico nacio-nal e reconhece sua eficácia no controle interno.

c) indica o descompasso entre as determinações da Co-roa portuguesa e os interesses pessoais dos gover-nadores-gerais.

d) distingue o sistema oficial da dinâmica local e atesta o prevalecimento de ações autoritárias em ambas.

e) diferencia as funções do Poder Judiciário e do Poder Executivo e caracteriza a ação autônoma e indepen-dente de ambos.

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Questão 54 Qual é a dinâmica pela qual evolui a rede de rios? O sistema evolui espontaneamente para o estado mais conveniente, de energia mínima, impulsionado por flu-xos de água e energia vindos de tempestades, avalan-ches e transporte de sedimentos. Trata-se de um pro-cesso de auto-organização da paisagem.

(Nelson B. Peixoto. “O rio, a inundação e a cidade”. In: Revista Es-tudos Avançados, no 91, setembro/dezembro de 2017.)

Um exemplo de auto-organização da paisagem natural relacionada aos rios é a) a retificação dos cursos d’água. b) a epirogênese de materiais. c) a lixiviação pedogênica. d) o escoamento laminar. e) a formação de padrões meândricos.

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Questão 55 A participação norte-americana na Guerra do Vietnã, entre 1961 e 1973, pode ser interpretada como a) uma ação relacionada à defesa da liberdade, num

contexto de expansão do anarquismo nos continen-tes asiático e africano.

b) um recuo na política de boa vizinhança que caracte-rizou a ação diplomática e comercial dos Estados Unidos após a Segunda Guerra.

c) a busca de recursos naturais e fontes de energia que ampliariam a capacidade de produção de armamen-tos nos Estados Unidos.

d) o esforço de contenção da influência soviética sobre a China, o Japão e os países do Sul e Sudeste asiático.

e) um movimento dentro da lógica da Guerra Fria, vol-tado ao fortalecimento da posição geoestratégica dos Estados Unidos.

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Questão 56 Entesouramento e personagens como o Capitão Kidd, um corsário escocês a serviço do Reino Unido (que exis-tiu de fato e viveu no século XVII), são de outros tem-pos. Mas parece ser de outro tempo também, ou se tornado distante, a ideia de que o movimento do capi-tal busca, acima de tudo, se valorizar por meio do tra-balho, no processo de produção. Se não é mais cabível o entesouramento nos moldes dos piratas, tampouco é aceitável acreditar que o capital busque ainda, fun-damental e prioritariamente, sua reprodução por meio do trabalho industrial no processo de produção fabril.

(Sandra Lencioni. Metrópole, metropolização e regionalização, 2017. Adaptado.)

A forma contemporânea de reprodução do capital su-gerida no excerto corresponde à lógica do chamado ca-pitalismo

a) concorrencial.

b) financeiro.

c) mercantil.

d) utópico.

e) social.

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Questão 57 A era feudal tinha legado às sociedades que a seguiram a cavalaria, cristalizada em nobreza. [...] Até nas nossas sociedades, em que morrer pela sua terra deixou de ser monopólio de uma classe ou profissão, o sentimento persistente de uma espécie de supremacia moral ligada à função do guerreiro profissional — atitude tão estra-nha a outras civilizações, tal como a chinesa — perma-nece uma lembrança da divisão operada, no começo dos tempos feudais, entre o camponês e o cavaleiro.

(Marc Bloch. A sociedade feudal, 1987. Adaptado.)

Segundo o texto, a valorização da ação militar a) representa a continuidade da estrutura social origi-

nária da Idade Média. b) ultrapassa as barreiras de classe social, igualando os

homens medievais. c) deriva da associação, surgida na Idade Média, entre

nobres e cavaleiros. d) surgiu na Idade Média e é desconhecida nas socie-

dades modernas. e) revela a identificação medieval de quem trabalhava

com quem lutava. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir. As primeiras expedições na costa africana a partir da ocupação de Ceuta em 1415, ainda na terra de povos berberes, foram registrando a geografia, as condições de navegação e de ancoragem. Nas paradas, os portu-gueses negociavam com as populações locais e seques-travam pessoas que chegavam às praias, levando-as para os navios para serem vendidas como escravas. Tal ato era justificado pelo fato de esses povos serem infi-éis, seguidores das leis de Maomé, considerados inimi-gos, e portanto podiam ser escravizados, pois acredita-vam ser justo guerrear com eles. Mais ao sul, além do rio Senegal, os povos encontrados não eram islamiza-dos, portanto não eram inimigos, mas eram pagãos, ig-norantes das leis de Deus, e no entender dos

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portugueses da época também podiam ser escraviza-dos, pois ao se converterem ao cristianismo teriam uma chance de salvar suas almas na vida além desta.

(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)

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Questão 58 De acordo com o texto, a) a motivação da conquista europeia da África foi es-

sencialmente religiosa, destituída de caráter econô-mico.

b) os líderes políticos africanos apoiavam a catequiza-ção dos povos nativos pelos conquistadores euro-peus.

c) os africanos aceitavam a escravização e não resis-tiam à presença europeia no continente.

d) os povos africanos reconheciam a ação europeia no continente como uma cruzada religiosa e moral.

e) a escravização foi muitas vezes justificada pelos eu-ropeus como uma forma de redimir e salvar os afri-canos.

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Questão 59 O texto caracteriza a) o mercado atlântico de africanos escravizados em

seu período de maior intensidade e o controle do tráfico pelas Companhias de Comércio.

b) o avanço gradual da presença europeia na África e a conformação de um modelo de exploração da natu-reza e do trabalho.

c) as estratégias da colonização europeia e a sua busca por uma exploração sustentável do continente afri-cano.

d) o caráter laico do Estado português e as suas ações diplomáticas junto aos reinos e às sociedades orga-nizadas da África.

e) o pioneirismo português na expansão marítima e a concentração de sua atividade exploradora nas áreas centrais do continente africano.

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Questão 60 O aparecimento da filosofia na Grécia não foi um fato isolado. Estava ligado ao nascimento da pólis. (Marcelo Rede. A Grécia Antiga, 2012.) A relação entre os surgimentos da filosofia e da pólis na Grécia Antiga é explicada, entre outros fatores, a) pelo interesse dos mercadores em estruturar o mer-

cado financeiro das grandes cidades.

b) pelo esforço dos legisladores em justificar e legitimar o poder divino dos reis.

c) pela rejeição da população urbana à persistência do pensamento mítico de origem rural.

d) pela preocupação dos pensadores em refletir sobre a organização da vida na cidade.

e) pela resistência dos grupos nacionalistas às invasões e ao expansionismo estrangeiro.

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Questão 61 Num país que conviveu com o trabalho escravo du-rante quatro séculos, o trabalho doméstico é ainda considerado um subemprego. E os indivíduos que atuam nessa área são, muitas vezes, vistos pelos pa-trões como um mal necessário: é preciso ter em casa alguém que limpe o banheiro, lave a roupa, tire o pó e arrume a gaveta. Existe uma inegável desvalorização das atividades domésticas em relação a outros tipos de trabalho.

RANGEL, C. Domésticas: nascer, deixar, permanecer ou simples-mente estar. In: SOUZA, E. (Org.). Negritude, cinema e educação.

Belo Horizonte: Mazza, 2011 (adaptado).

Objeto de legislação recente, o enfrentamento do pro-blema mencionado resultou na a) criação de novos ofícios. b) ampliação de direitos sociais. c) redução da desigualdade de gênero. d) fragilização da representação sindical. e) erradicação da atividade informal. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir. O Rio de Janeiro dos primeiros anos da República era a maior cidade do país, com mais de 500 mil habitantes. Capital política e administrativa, estava em condições de ser também, pelo menos em tese, o melhor terreno para o desenvolvimento da cidadania. Desde a inde-pendência e, particularmente, desde o início do Se-gundo Reinado, quando se deu a consolidação do go-verno central e da economia cafeeira na província ad-jacente, a cidade passou a ser o centro da vida política nacional. O comportamento político de sua população tinha reflexos imediatos no resto do país. A Proclama-ção da República é a melhor demonstração dessa afir-mação.

(José Murilo de Carvalho. Os bestializados, 1987.)

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Questão 62 A Proclamação da República, em 1889, a) expressou a interferência norte-americana e reduziu

a influência britânica nos assuntos internos do país. b) teve forte participação dos sindicatos operários da

capital e ampliou os direitos de cidadania no Brasil. c) representou o fim da hegemonia das elites cafeeiras

e açucareiras na condução da política brasileira. d) foi rejeitada e combatida militarmente pelos princi-

pais clérigos católicos no Brasil e no exterior. e) resultou da ação de um setor das forças armadas e

contou com o apoio de grupos políticos da capital.

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Questão 63 O texto afirma que a consolidação do Rio de Janeiro como “o centro da vida política nacional” ocorreu com a) a reunião dos órgãos administrativos na capital e o

fechamento das assembleias provinciais. b) a proclamação da independência política e a implan-

tação do regime republicano no país. c) a concentração do poder nas mãos do imperador e a

ascensão econômica de São Paulo. d) o declínio da economia açucareira nordestina e o iní-

cio da exploração do ouro nas Minas Gerais. e) o crescimento populacional da capital e a democra-

tização política no Segundo Reinado.

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Questão 64 Uma criança com deficiência mental deve ser mantida em casa ou mandada a uma instituição? Um parente mais velho que costuma causar problemas deve ser cui-dado ou podemos pedir que vá embora? Um casamento infeliz deve ser prolongado pelo bem das crianças?

MURDOCH, I. A soberania do bem. São Paulo: Unesp, 2013.

Os questionamentos apresentados no texto possuem uma relevância filosófica à medida que problematizam conflitos que estão nos domínios da a) política e da esfera pública. b) teologia e dos valores religiosos. c) lógica e da validade dos raciocínios. d) ética e dos padrões de comportamento. e) epistemologia e dos limites do conhecimento.

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Questão 65 Examine o mapa.

O mapa apresenta o potencial de exploração da ener-gia a) hidráulica. b) geotérmica. c) termoelétrica. d) eólica. e) solar.

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Questão 66 Demócrito julga que a natureza das coisas eternas são pequenas substâncias infinitas, em grande número. E julga que as substâncias são tão pequenas que fogem às nossas percepções. E lhes são inerentes formas de toda espécie, figuras de toda espécie e diferenças em grandeza. Destas, então, engendram-se e combinam-se todos os volumes visíveis e perceptíveis.

SIMPLÍCIO. Do Céu (DK 68 a 37). In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1996 (adaptado).

A Demócrito atribui-se a origem do conceito de a) porção mínima da matéria, o átomo. b) princípio móvel do universo, a arché. c) qualidade única dos seres, a essência. d) quantidade variante da massa, o corpus. e) substrato constitutivo dos elementos, a physis.

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Questão 67 Esse produto percorreu ampla região, desde o Morro da Tijuca, no Rio de Janeiro, no primeiro quartel do sé-culo XIX, até o norte do Paraná, onde praticamente ces-sou sua marcha na década de 1970. Nesse período, seu percurso deixou marcas significativas na paisagem: vasta rede urbana e densa malha ferroviária, solos em-pobrecidos pela erosão, florestas dizimadas e extensi-vas pastagens, quase sempre de baixa produtividade.

(Jurandyr L. S. Ross. Ecogeografia do Brasil, 2009. Adaptado.)

O excerto refere-se à produção do espaço brasileiro re-lacionada ao ciclo econômico a) da borracha. b) da cana-de-açúcar. c) do café. d) do ouro. e) do algodão.

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Questão 68 Com a dependência crescente por bens de consumo e o aumento da pressão sobre os recursos naturais, a re-lação crescimento econômico e desenvolvimento com sustentabilidade é praticamente impossível no sistema capitalista, no qual estamos inseridos. Assim, destaca-se na atualidade a importância assumida pelo parâme-tro da sustentabilidade como condição para a perma-nência e a duração de determinada sociedade.

(Tereza C. Aguiar. Planejamento ambiental, 2016.)

A sustentabilidade, no sentido exposto pelo excerto, propõe a) a utilização de recursos naturais externos a uma

dada região. b) o racionamento de recursos naturais aos países po-

bres. c) o sobrepreço aos recursos naturais não renováveis. d) a preservação integral, sem o uso direto dos recur-

sos naturais. e) a utilização responsável dos recursos naturais.

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Questão 69 No encerramento da temporada regular 2015-2016 da liga americana de basquete, o ídolo do Los Angeles La-kers, Kobe Bryant, despediu-se das quadras numa par-tida diante do Utah Jazz. O jogo foi realizado na Califór-nia, que fica no fuso horário 120 oeste, no dia 13.04.2016 às 19h30 (horário local).

(http://sportv.globo.com. Adaptado.)

Ciente de que os EUA utilizavam o horário de verão, a última atuação do atleta foi transmitida ao vivo às

a) 22h30 do dia 13.04.2016 para o estado do Acre. b) 21h30 do dia 13.04.2016 para a capital do Amazo-

nas. c) 00h30 do dia 14.04.2016 para o Distrito Federal. d) 23h30 do dia 13.04.2016 para a cidade de São Paulo. e) 01h30 do dia 14.04.2016 para o arquipélago Fer-

nando de Noronha.

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Questão 70 Analise o trecho da letra do samba “Brasil pandeiro”, de Assis Valente, composto em 1940. Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor! [...] eu quero ver O Tio Sam tocar pandeiro Para o mundo sambar O Tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada anda dizendo que o molho da baiana melhorou seu prato Vai entrar no cuscuz acarajé e abará Na Casa Branca já dançou a batucada [...]

(Assis Valente. “Brasil Pandeiro”, 1940. Apud Antonio Pedro Tota. O imperialismo sedutor, 2000.)

Esse samba pode ser considerado um exemplo a) da falta de criatividade da cultura brasileira, quando

comparada com padrões e ritmos musicais da tradi-ção cultural popular norte-americana.

b) da aproximação cultural entre Brasil e Estados Uni-dos, durante a Segunda Guerra Mundial e no âmbito da chamada política da boa vizinhança.

c) do esforço de divulgação da música brasileira no ex-terior durante o Estado Novo e em conformidade com a política varguista de rejeição a produtos cul-turais estrangeiros.

d) da difusão da música brasileira no exterior, após o sucesso mundial da Bossa Nova e em meio ao es-forço norte-americano de afastar a ameaça comu-nista da América.

e) do reconhecimento internacional da importância cultural do Brasil no conjunto do Ocidente, no con-texto da bipolaridade estratégica da Guerra Fria.

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Questão 71 Em meados da década de 1970, as condições externas que haviam sustentado o sucesso econômico do re-gime militar sofreram alterações profundas.

(Tania Regina de Luca. Indústria e trabalho na história do Brasil, 2001.)

As condições externas que embasaram o sucesso eco-nômico do regime militar e as alterações que sofreram em meados da década de 1970 podem ser exemplifica-das, respectivamente a) pelos investimentos oriundos dos países do Leste eu-

ropeu e pelo aumento gradual dos preços em dólar das mercadorias importadas.

b) pela ampla disponibilidade de capitais para emprés-timos a juros baixos e pelo aumento súbito do custo de importação do petróleo.

c) pelos esforços norte-americanos de ampliar sua in-tervenção econômica na América Latina e pela redu-ção acelerada da dívida externa brasileira.

d) pela ampliação da capacidade industrial dos demais países latino-americanos e pelo crescimento das ta-xas internacionais de juros.

e) pela exportação de tecnologia brasileira de informá-tica e pela recessão econômica enfrentada pelas principais potências do Ocidente.

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Questão 72 1. É o valor angular do arco de meridiano compreen-

dido entre o equador e o paralelo do lugar de refe-rência. Será sempre norte ou sul.

2. É o valor angular, junto ao eixo da Terra, do plano formado pelo prolongamento das extremidades do arco compreendido entre o meridiano de Greenwich e o arco do lugar de referência, considerando-se este plano sempre paralelo ao plano do equador. Será sempre leste ou oeste.

(Paulo A. Duarte. Fundamentos de cartografia, 2008. Adaptado.)

No excerto, 1 e 2 correspondem, respectivamente, a a) longitude e latitude. b) latitude e longitude. c) longitude e meridiano. d) trópico e paralelo. e) latitude e paralelo.

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Questão 73

O mapa do Império Romano na época de Augusto (27 a.C. – 14 d.C.) demonstra a) a dificuldade das tropas romanas de avançar sobre

territórios da África e a concentração dos domínios imperiais no continente europeu.

b) a resistência do Egito e de Cartago, que conseguiram impedir o avanço romano sobre seus territórios.

c) a conformação do maior império da Antiguidade e a imposição do poder romano sobre os chineses e in-dianos.

d) a iminência de conflitos religiosos, resultantes da tensão provocada pela conquista de Jerusalém pelos cristãos.

e) a importância do Mar Mediterrâneo para a expansão imperial e para a circulação entre as áreas de hege-monia romana.

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Questão 74 Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrifício, quando o homem sentiu a necessidade de criar em si uma memória; os mais horrendos sacrifícios e penho-res, as mais repugnantes mutilações (as castrações, por exemplo), os mais cruéis rituais, tudo isto tem origem naquele instinto que divisou na dor o mais poderoso auxiliar da memória.

NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.

O fragmento evoca uma reflexão sobre a condição hu-mana e a elaboração de um mecanismo distintivo entre homens e animais, marcado pelo(a) a) racionalidade científica. b) determinismo biológico. c) degradação da natureza. d) domínio da contingência. e) consciência da existência.

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Questão 75 A primeira Constituição brasileira, de 1824, foi a) aprovada pela Câmara dos Deputados e estabeleceu

o voto censitário. b) imposta por Portugal e determinou o monopólio

português do comércio colonial. c) outorgada pelo imperador e definiu a existência de

quatro poderes. d) promulgada por uma Assembleia Constituinte e con-

centrou a autoridade no Poder Executivo. e) determinada pela Inglaterra e estabeleceu o fim do

tráfico de escravos.

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Questão 76 Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e sublimes que sejam, sempre desco-brimos que se resolvem em ideias simples que são có-pias de uma sensação ou sentimento anterior. Mesmo as ideias que, à primeira vista, parecem mais afastadas dessa origem mostram, a um exame mais atento, ser derivadas dela.

HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

Depreende-se deste excerto da obra de Hume que o conhecimento tem a sua gênese na a) convicção inata. b) dimensão apriorística. c) elaboração do intelecto. d) percepção dos sentidos. e) realidade transcendental. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Leia a letra da canção “Chão”, de Lenine e Lula Quei-roga, para responder à(s) questão(ões) a seguir. Chão chega perto do céu, Quando você levanta a cabeça e tira o chapéu. Chão cabe na minha mão, O pequeno latifúndio do seu coração. Chão quando quer descer, Faz uma ladeira. Chão quando quer crescer, Vira cordilheira. Chão segue debaixo do mar, O assoalho do planeta e do terceiro andar.

Chão onde a vista alcançar, Todo e qualquer caminho pra percorrer e chegar. Chão quando quer sumir, Se esconde num buraco. Chão se quer sacudir, Vira um terremoto. O chão quando foge dos pés, Tudo perde a gravidade, Então ficaremos só nós, A um palmo do chão da cidade.

(www.lenine.com.br. Adaptado.)

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Questão 77 A quarta estrofe da canção faz alusão ao processo tec-tônico denominado a) assoreamento. b) orogênese. c) diagênese. d) ablação. e) lixiviação.

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Questão 78 O termo “terremoto”, presente na oitava estrofe da canção, é definido como a) liberação de energia na crosta produzida pelo atrito

entre placas tectônicas identificadas em margens continentais passivas.

b) efusão de material magmático na crosta ejetado de conduto cilíndrico identificado em faixas de estabili-dade tectônica.

c) acumulação de tensões na crosta derivadas do des-gaste mecânico de rochas sob a ação de forças exó-genas.

d) propagação de ondas mecânicas na crosta derivadas da ruptura de rochas submetidas a esforços tectôni-cos.

e) geração de vibrações sísmicas na crosta produzidas pelo mergulho de placa continental sob a placa oceânica ao longo do plano de subducção.

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Questão 79 Chancelado na cidade de mesmo nome no Canadá em 1987, o Protocolo de Montreal completa 30 anos em 2017. Esse tratado é considerado um dos mais bem su-cedidos da história, prescrevendo obrigações aos 197 países signatários em conformidade com o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas à luz das diversas circunstâncias nacionais.

(https://nacoesunidas.org. Adaptado.)

O protocolo evidenciado no excerto estabelece metas para a) eliminação das substâncias prejudiciais à camada de

ozônio, a qual funciona como um filtro ao redor do planeta, que protege os seres vivos dos raios ultravi-oleta.

b) contenção dos fatores que contribuem para o pro-cesso de desertificação, o qual é derivado do manejo inadequado dos recursos naturais nos espaços sub-tropicais úmidos.

c) proteção no campo da transferência, da manipula-ção e do uso seguros dos organismos vivos modifica-dos, resultantes da biotecnologia moderna.

d) redução das emissões de gases de efeito estufa me-diante o incentivo de atividades do 2o setor que pro-movam a degradação florestal.

e) erradicação do conhecimento das comunidades lo-cais e populações indígenas sobre a utilização sus-tentável da diversidade biológica.

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Questão 80 Entre as manifestações místicas presentes no Nordeste brasileiro no final do Império e nas primeiras décadas da República, identificam-se a) as pregações do Padre Ibiapina, relacionadas à de-

fesa do protestantismo calvinista, e a literatura de cordel, que cantava os mitos e as lendas da região.

b) o cangaço, que realizava saques a armazéns para roubar alimentos e distribuí-los aos famintos, e o co-ronelismo, com suas práticas assistencialistas.

c) a liderança do Padre Cícero, vinculada à dinâmica po-lítica tradicional da região, e o movimento de Canu-dos, com características de contestação social.

d) a peregrinação de multidões a Juazeiro do Norte, para pedir graças aos padres milagreiros, e a lide-rança messiânica do fazendeiro pernambucano Del-miro Gouveia.

e) a ação catequizadora de padres e bispos ligados à Igreja católica e a atuação do líder José Maria, que comandou a resistência na região do Contestado.

Questão 81 Em 03.04.2017, o jornal El País publicou matéria que pode ser assim resumida: Os países __________ não têm poder político sobre os demais Estados Partes, mas possuem ferramentas para tentar reconduzir a situação de um membro, caso esse se afaste dos princípios do Tratado de Assunção, assi-nado em 1991. Nessa perspectiva, insere-se a aplicação da cláusula democrática do bloco sobre a __________, em função da crise política, institucional, social, de abastecimento e econômica que atravessa o país. As lacunas do excerto devem ser preenchidas por a) do Nafta – Argentina. b) do Mercosul – Bolívia. c) da ALADI – Venezuela. d) da ALADI – Bolívia. e) do Mercosul – Venezuela.

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Questão 82 O cooperativismo de consumo não está morto, mas perdeu a batalha contra o grande capital comercial, que é atacadista e varejista ao mesmo tempo. Em ter-mos de preços e qualidade, o grande capital é imbatí-vel. Só que é impessoal, burocrático, não permite aten-tar para necessidades particulares. Suas vantagens se dirigem a um público cujas preferências são pautadas pela publicidade nos meios de comunicação.

(Paul Singer. Introdução à economia solidária, 2013. Adaptado.)

Um pressuposto das relações contemporâneas de con-sumo, coerente com a lógica do modo de produção ca-pitalista, é a) a pluralidade na produção. b) a diversidade dos indivíduos. c) a generalização de tarefas. d) a massificação da sociedade. e) a pequena escala produtiva.

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Questão 83 A migração de Maomé e seus seguidores, em 622, de Meca para Medina permitiu a consolidação da religião muçulmana que incluía, entre outros princípios, a) a recomendação de que os muçulmanos não escra-

vizassem ou atacassem outros muçulmanos, pois eles pertencem à mesma irmandade de fé.

b) a proibição de que os muçulmanos exercessem ati-vidades comerciais, pois o manejo cotidiano de ri-quezas era considerado impuro.

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c) a proibição de que os muçulmanos visitassem Meca, pois o solo puro e sagrado dessa cidade deveria per-manecer intocado.

d) a recomendação de que os muçulmanos não limitas-sem seu culto a um só Deus, pois o criador multi-plica-se em diversas formas e faces.

e) a proibição de que os muçulmanos saíssem da Pe-nínsula Arábica, pois eles sofriam perseguições em outros territórios.

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Questão 84

A gravura representa a marcha de mulheres revolucio-nárias até o palácio real de Versalhes em 5 de outubro de 1789. A participação das mulheres na Revolução Francesa a) levou à conquista do direito de voto, porém não do

direito de exercer cargos executivos no novo go-verno francês.

b) teve ressonância parcial nas decisões políticas, pois apenas as mulheres da alta burguesia envolveram-se nos protestos políticos e civis.

c) foi notável nas manifestações e clubes políticos, po-rém seus direitos políticos e sociais não foram am-pliados significativamente.

d) originou a igualdade de direitos civis em relação aos homens após a proclamação da Declaração dos Di-reitos do Homem e do Cidadão.

e) diminuiu bastante após os conflitos e a violência ge-neralizada que marcaram a tomada da Bastilha.

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Questão 85 O cerrado brasileiro é conhecido como o “berço das águas” da América do Sul, pois abastece as grandes ba-cias hidrográficas e reservatórios de água doce do con-tinente.

Considerando o conhecimento sobre as águas subter-râneas, a área destacada na figura corresponde ao Sis-tema Aquífero a) Urucuia, associado às rochas sedimentares do Es-

cudo das Guianas. b) Guarani, constituído por rochas metamorfizadas do

Escudo Atlântico. c) Guarani, formado por rochas permeáveis da Bacia

Sedimentar do Paraná. d) Urucuia, formado por rochas basálticas do Cráton do

São Francisco. e) Cabeças, constituído por rochas ígneas da Bacia Se-

dimentar do Parnaíba.

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Questão 86

A figura ilustra a alteração na distribuição das __________ como resultado de três décadas de des-matamento em certo setor da Floresta Amazônica. O “deslocamento” desse tipo de precipitação é um efeito das variações horizontais da rugosidade da superfície, que promovem a concentração da pluviosidade nas bordas das áreas desmatadas. Essa mudança na circu-lação atmosférica pode ter como consequência __________ na região.

(Jaya Khanna et al. “Regional dry-season climate changes due to three decades of Amazonian deforestation”. Nature Climate

Change, março de 2017. Adaptado.)

As lacunas do texto devem ser preenchidas por a) chuvas convectivas – a manutenção dos serviços

ecológicos. b) chuvas frontais – a diminuição da evapotranspira-

ção. c) chuvas convectivas – a redução da produtividade

agrícola. d) chuvas orográficas – o empobrecimento do solo. e) chuvas frontais – o aumento na frequência de incên-

dios.

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Questão 87 Leia o fragmento do romance O orfanato da srta. Pere-grine para crianças peculiares, de Ranson Riggs, e ana-lise o mapa. Apesar dos avisos e até das ameaças do conselho, no verão de 1908 meus irmãos e centenas de outros mem-bros dessa facção renegada, todos traidores, viajaram para a tundra siberiana para levar a cabo seu experi-mento odioso. Escolheram uma velha fenda sem nome, que estava havia séculos sem uso.

(O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares, 2015. Adaptado.)

O bioma mencionado no fragmento está representado no mapa pelo número a) 1. b) 4. c) 2. d) 5. e) 3.

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Questão 88 A corporação tem como objetivo aumentar sempre o poder global da Nação em vista de sua extensão no mundo. É justo afirmar o valor internacional da nossa organização, pois é no campo internacional somente que serão avaliadas as raças e as nações, quando a Eu-ropa, daqui a alguns tempos, apesar do nosso firme e sincero desejo de colaboração e de paz, tiver nova-mente chegado a outra encruzilhada dos destinos.

(Apud Katia M. de Queirós Mattoso. Textos e documentos para o estudo da história contemporânea: 1789-1963, 1977.)

O texto apresenta características do movimento a) modernista. b) socialista. c) positivista. d) fascista. e) liberal.

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Questão 89 Analise os gráficos.

A partir dos gráficos, conclui-se que o Brasil se destaca por a) importar bens primários sem concorrência local. b) exportar bens de consumo com elevado valor agregado. c) importar mercadorias com baixo valor agregado. d) exportar bens de produção com custo subsidiado. e) exportar produtos com baixo valor agregado.

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Questão 90 A imigração de muçulmanos para diferentes países do mundo tem gerado um fenômeno conhecido por islamofobia, ou seja, sentimento de aversão aos fiéis ao islamismo. Esse sentimento de aversão é legitimado a) pelas resoluções da ONU, que oneram os países responsáveis pela ajuda humanitária. b) pela velha ordem mundial, cuja origem se relaciona à Guerra Fria. c) pela guerra ao terror, cuja origem remete à Doutrina Bush. d) pelas leis trabalhistas arcaicas, que impedem o imigrante de trabalhar legalmente. e) pelas cotas de imigração, cuja origem remonta ao Tratado de Roma.

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QUESTÃO DISCIPLINA ASSUNTO FALTA DE TEMPO, CONTEÚDO OU DE ATENÇÃO?

AUTODIAGNÓSTICO

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QUESTÃO DISCIPLINA ASSUNTO FALTA DE TEMPO, CONTEÚDO OU DE ATENÇÃO?