Sinalização de seg. contra incendio

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ABNT-Associação

Brasileira deNormas Técnicas

Palavras-chave: Sinalização. Incêndio. Pânico 5 páginas

Sinalização de segurança contraincêndio e pânico

NBR 13435JUL 1995

3.2 Edificação

Construção destinada a abrigar qualquer atividade huma-na, materiais ou equipamentos.

4 Condições gerais

4.1 A sinalização de segurança contra incêndio e pânicopossui duas funções básicas distintas, definidas a seguir:

a) reduzir o risco de ocorrência de incêndio, alertandopara os riscos potenciais, requerendo ações quecontribuam para a segurança contra incêndio e proi-

bindo ações capazes de afetar o nível de segurança;

b) garantir que sejam adotadas ações adequadas à si-tuação de risco, que orientem as ações de combatee facilitem a localização dos equipamentos e das ro-tas de saída para escape seguro da edificação, nocaso de incêndio.

4.2 A sinalização de segurança contra incêndio e pânicofaz uso de símbolos, mensagens e cores, definidos nasNBR 13434 e NBR 13437, e convenientemente alocadosno interior do edifício, segundo esta Norma.

5 Condições específicas

5.1 Classificação da sinalização

A sinalização de segurança contra incêndio e pânico é clas-sificada nesta Norma em sinalização básica e complementar.

1 Objetivo

Esta Norma fixa as condições exigíveis que devem satisfa-zer o sistema de sinalização de segurança contra incêndioe pânico em edificações.

2 Documentos complementares

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 13434 - Sinalização de segurança contra incên-dio e pânico - Formas, dimensões e cores - Padroniza-ção

NBR 13437 - Símbolos gráficos para sinalização desegurança contra incêndio e pânico - Simbologia

DIN 67510 - Longtime afterglowing luminescentpigments

3 Definições

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de3.1 e 3.2.

3.1 Rotas de saída

Caminho contínuo, devidamente protegido, proporcionado

por portas, corredores,halls

, passagens externas, balcões,vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saídaou combinação destes, a ser percorrido pelo usuário emcaso de incêndio de qualquer ponto de uma edificação, de-pendência ou espaço aberto restrito para a via pública oupara um espaço protegido do incêndio na edificação e tendoacesso à via pública.

Origem: Projeto 24:204.02-002/1994

CB-24 - Comitê Brasileiro de Proteção Contra IncêndioCE-24:204.02 - Comissão de Estudo de Sinalização Preventiva de IncêndioNBR 13435 - Fire safety signs, notices and graphic symbols - Application -ProcedureDescriptors: Signalling. Fire. PanicVálida a partir de 30.08.1995

Procedimento

Cópia não autorizada



2 NBR 13435/1995

5.1.1 Sinalização básica

A sinalização básica é constituída por cinco categorias, deacordo com a sua função, descritas a seguir:

a) sinalização de proibição, cuja função é proibir açõescapazes de conduzir ao início do incêndio;

b) sinalização de alerta, cuja função é alertar para árease materiais com potencial de risco;

c) sinalização de comando, cuja função é requererações que garantam condições adequadas para autilização das rotas de saída;

d) sinalização de orientação e salvamento, cuja funçãoé indicar as rotas de saída e ações necessárias pa-ra o seu acesso;

e) sinalização de equipamentos de combate e alarme,cuja função é indicar a localização e os tipos deequipamentos de combate a incêndio disponíveis.

5.1.2 Sinalização complementar

A sinalização complementar é a sinalização composta porfaixas de cor ou mensagens, devendo ser empregada nasseguintes situações:

a) indicação continuada das rotas de saída;

b) indicação de obstáculos, como pilares, arestas deparedes, etc.;

c) indicação de pisos, espelhos, rodapés e corrimãosde escadas;

d) indicação da silhueta de equipamentos de combatea incêndio;

e) mensagens escritas específicas que acompanhama sinalização básica, onde for necessária a com-plementação da mensagem dada pelo símbolo.

5.2 Implantação da sinalização

Os diversos tipos de sinalização de segurança contraincêndio e pânico devem ser implantados em função de

características específicas de uso e dos riscos, bem comoem função de necessidades básicas para a garantia dasegurança contra incêndio na edificação, conforme a Tabela.

5.2.1 Sinalização básica

5.2.1.1 Sinalização de proibição (P)

A sinalização apropriada deve ser instalada em local visí-vel e no mínimo a 1,50 m do piso acabado, distribuída emmais de um ponto dentro da área de risco, de modo que pe-lo menos uma delas possa ser claramente visível de qual-quer posição dentro da área, distanciadas entre si em nomáximo 13 m.

5.2.1.2 Sinalização de alerta (A)

A sinalização apropriada deve ser instalada em local visí-vel e no mínimo a 1,50 m do piso acabado, próxima ao ris-co isolado ou distribuída ao longo da área de risco genera-lizado, distanciada entre si em no máximo 13 m.

5.2.1.3 Sinalização de comando (C)

A sinalização apropriada deve ser instalada em local visí-vel e no mínimo a 1,50 m do piso acabado, distribuída aolongo da área que exige manutenção do nível de segu-rança preestabelecido, distanciada entre si em no máximo13 m.

5.2.1.4 Sinalização de orientação e salvamento (S)

5.2.1.4.1 A sinalização de saída de emergência apropriadadeve assinalar todas as mudanças de direção, obstáculos,saídas, escadas, etc. e ser instalada segundo sua função,a saber:

a) a sinalização de portas de saída de emergência deveser localizada imediatamente acima das portas, nomáximo a 10 cm da verga;

b) a sinalização de orientação das rotas de saída deve

ser localizada de modo que a distância de percursode qualquer ponto da rota de saída até a sinalizaçãoseja de no máximo 6,5 m. Adicionalmente, esta tam-bém deve ser instalada, de forma que na direção desaída de qualquer ponto seja possível visualizar oponto seguinte, distanciados entre si em no máximo13 m. A sinalização deve ser instalada de modo quea borda superior da sinalização esteja no máximo a0,60 m do piso acabado.

5.2.1.4.2 A identificação de cada pavimento no interior dacaixa de escada de emergência e nas antecâmaras deveestar a uma altura de 1,50 m do piso acabado. No primeiro

caso, a identificação deve estar junto à parede, sobre o pa-tamar de acesso a cada pavimento, e no segundo caso,deve estar sobre uma das paredes da antecâmara, adjacen-te às portas.

5.2.1.4.3 A identificação do pavimento de descarga no interiorda caixa de escada de emergência deve indicar inclusive adireção da saída para o exterior.

5.2.1.4.4 Todos os pavimentos que se localizam abaixo ouacima do pavimento de descarga devem ter uma sinalizaçãocom seta, indicando a direção da saída até o pavimento dedescarga. A sinalização deve estar localizada no patamarintermediário da escada, a uma altura de 1,50 m do piso

acabado do patamar.

5.2.1.4.5 A abertura das portas de escada e antecâmaranão deve obstruir a visualização de qualquer sinalização.

5.2.1.5 Sinalização de equipamentos de combate a incêndio

(E)

A sinalização de equipamentos de combate a incêndio deveestar imediatamente acima do equipamento, com afasta-mento mínimo de 10 cm e máximo de 1,0 m dele, e com di-mensões de acordo com as distâncias de visualização.Caso a visualização direta do equipamento não seja pos-

sível, a sua localização deve ser indicada, adicionalmente,a partir do ponto de boa visibilidade mais próximo. Esta si-nalização deve incluir um quadro com o símbolo do equi-pamento em questão e uma seta indicativa. Este conjuntonão deve distar mais que 13 m do equipamento e deve serinstalado em um local a partir do qual seja possível visualizaro equipamento.




NBR 13435/1995 3

5.2.2 Sinalização complementar

5.2.2.1 A sinalização de indicação continuada das rotas desaída deve ser implantada entre os símbolos utilizados nasinalização básica de orientação, a uma altura igual a daúltima, ou seja, a uma altura máxima de 60 cm do piso aca-bado. A sinalização continuada das rotas de saída deveutilizar faixas ou outros símbolos que identifiquem conti-nuidade e devem ser na cor branca ou amarela.

5.2.2.2 A sinalização de indicação de obstáculos deve serimplantada a partir do piso acabado até 1,00 m no mínimo,por meio de faixas amarelas com listas pretas inclinadas a45o. A cor de segurança deve ocupar no mínimo 50% daárea das faixas.

5.2.2.3 A sinalização de indicação de pisos, espelhos, roda-pés e corrimãos de escadas deve ser implantada sobreeles, por meio de faixas.

5.2.2.4 A sinalização de indicação da silhueta de equipa-mentos de combate deve ser implantada na parede de fundodo equipamento, com largura livre ao seu redor de 15 cm.

5.2.2.5 Quando os equipamentos de combate a incêndio es-tiverem localizados em pilares, a sinalização deve ser im-plantada em todas as faces do pilar.

5.2.2.6 A sinalização dos extintores de incêndio e hidrantesdeve ser implantada também no piso, quando estes estive-rem localizados em garagens, no subsolo, por meio de umquadrado vermelho com lado igual a 70 cm, com molduraamarela de 15 cm de largura.

5.2.2.7 As faixas utilizadas na sinalização complementar de-vem ser brancas ou amarelas, podendo sua largura variarde 2,5 cm a 10,0 cm.

5.2.2.8 As mensagens escritas específicas que acompa-nham a sinalização básica devem se situar imediatamen-te, adjacente à sinalização que complementar.

5.3 Materiais

5.3.1 Confecção da sinalização

5.3.1.1 A sinalização pode ser confeccionada em placas,

chapas ou películas, a serem afixadas posteriormente noslocais apropriados, ou pode ser pintada diretamente sobrea superfície da área a ser sinalizada.

5.3.1.2 O material pode ser rígido ou maleável, constituídopor chapas metálicas, plástico, lâminas melamínicas, placasde PVC, poliestireno, películas de PVC ou outro material,desde que as seguintes condições sejam atendidas:

a) resistência mecânica;

b) sua espessura seja suficiente para que as irregula-ridades da superfície onde deve ser utilizada não

seja transferida para a superfície da placa ou películada sinalização;

c) nos símbolos, faixas e outros elementos de sinali-zação, a cor branca ou amarela deve ser fotolumi-nescente;

d) as faixas utilizadas na sinalização complementar dospisos dos degraus das escadas devem ser antiderra-pantes.

5.3.1.3 Os materiais que constituem a pintura das placas epelículas devem ser atóxicos e não-radioativos, devendoatender às normas correspondentes para cada tipo dematerial, no que se refere às propriedades colorimétricas,de resistência à luz e resistência mecânica.

5.3.1.4 O material fotoluminescente utilizado deve atender aDIN 67510.

5.4 Projeto da sinalização

O projeto de sinalização de segurança contra incêndio epânico, para fins de aprovação junto às autoridades com-petentes, deve ser constituído por plantas baixas, memorialdescritivo e outros elementos que identifiquem o tipo e a lo-calização de cada elemento do sistema de sinalização.

5.4.1 Requisitos mínimos

5.4.1.1 A implantação do sistema de sinalização deve estarrepresentada no mínimo por meio dos seguintes documen-tos:

a) plantas baixas, na escala de 1:100;

b) memorial descritivo;

c) quadro de quantidades.

5.4.1.2 Nas plantas baixas devem constar o tipo, localiza-ção e dimensões dos símbolos que devem ser implantados.

5.4.1.3 Em planta baixa, no local onde deve ser implantadoo símbolo, deve ser traçado um círculo dividido, horizontal-mente, em duas partes, sendo que na parte superior deveconstar o código do símbolo, conforme a NBR 13437 e naparte inferior, as suas dimensões, conforme a NBR 13434.

5.4.1.4 A sinalização complementar, por meio de faixas con-tínuas, deve ser indicada por uma linha que identifique so-

bre a qual deve ser escrita a largura e cota em relação aopiso acabado, em centímetros, seguida das letras “AD” nocaso de uso de material antiderrapante.

5.5 Manutenção

5.5.1 Conservação

A sinalização sujeita a intempéries, agentes físicos e quími-cos deve ser vistoriada a cada seis meses, efetuando-se asua recuperação ou substituição, quando necessário.

5.5.2 Inspeção periódica

A sinalização deve ser objeto de inspeções periódicas pelasautoridades competentes, para sua eventual correção.




4 NBR 13435/1995

Tabela - Aplicação da sinalização em função da classe de ocupação do local

Sinalização Sinalizaçãobásica complementar

A-1 Habitações unifamiliares - -

A Residencial A-2 Habitações multifamiliares P-A-S-E a-b-c-d

A-3 Habitações coletivas P-A-S-E a-b-c-d

B-1 Hotéis e assemelhados P-A-S-E a-b-c-d

B-2 Hotéis residenciais P-A-S-E a-b-c-d

C-1 Comércio em geral de pequeno porte P-A-S-E a-b-c-d

C Comercial varejista C-2 Comércio de grande e médio portes P-A-C-S-E a-b-c-d-e

C-3 Centros comerciais P-A-C-S-E a-b-c-d-e

D-1 Locais para prestação de serviços P-A-S-E a-b-c-dprofissionais ou condução de negócios

Serviços D-2 Agências bancárias P-A-S-E a-b-c-d-eD profissionais,

pessoais e técnicos D-2 Agências bancárias P-A-S-E a-b-c-d-e

D-3 Serviços de reparação (exceto os P-A-S-E a-b-c-d-eclassificados em G e I)

E-1 Escolas em geral P-A-S-E a-b-c-d

E-2 Escolas especiais P-A-S-E a-b-c-d

E Educacional E-3 Escolas para cultura física P-A-S-E a-b-c-dCultura física

E-4 Centros de treinamento profissional P-A-C-S-E a-b-c-d-e

E-5 Pré-escolas P-A-S-E a-b-c-d

E-6 Escolas para portadores de deficiências P-A-S-E a-b-c-d

F-1 Locais onde há objetos de grande valor P-A-S-E a-b-c-dartístico, histórico, etc.

F-2 Templos e auditórios P-A-S-E a-b-c-d

F-3 Centros esportivos P-A-S-E a-b-c-d

F Locais de reunião F-4 Estações e terminais de passageiros P-A-C-S-E a-b-c-d-ede públicoF-5 Locais para produção e apresentação de P-A-S-E a-b-c-d-e

artes cênicas (teatros, tv, etc.)

F-6 Clubes sociais P-A-S-E a-b-c-d

F-7 Construções provisórias P-A-S-E a-b-c-d-e

F-8 Locais para refeições P-A-S-E a-b-c-d

G-1 Garagens sem acesso de público e sem P-A-C-S-E a-b-c-d-eG Serviços abastecimento

automotivos

G-2 Garagens com acesso de público e sem P-A-C-S-E a-b-c-d-eabastecimento

Grupo Classe de ocupação Subclasse Descrição

B Serviços dehospedagem

/continua




NBR 13435/1995 5

Sinalização Sinalizaçãobásica complementar

G-3 Locais dotados de abastecimento de P-A-C-S-E a-b-c-d-ecombustível

G Serviços G-4 Serviços de conservação, manutenção e P-A-C-S-E a-b-c-dautomotivos reparos de autos

G-5 Serviços de manutenção em veículos de P-A-C-S-E a-b-c-dgrande porte e retificadores em geral

H-1 Hospitais veterinários e assemelhados P-A-S-E a-b-c-d-e

H-2 Locais onde pessoas requerem cuidados P-A-S-E a-b-c-despeciais por limitações físicas ou mentais

H Serviços de saúde e H-3 Hospitais e assemelhados P-A-C-S-E a-b-c-d-e

institucionais H-4 Prédios e instalações vinculados às forças P-A-S-E a-b-c-darmadas, polícia militar e civil

H-5 Locais onde a liberdade das pessoas sofre P-A-S-E a-b-c-drestrições (prisões, etc.)

I-1 Locais onde as atividades exercidas e os P-A-S-E a-b-c-d-emateriais utilizados e/ou depositadosapresentam médio potencial de incêndio.Locais onde a carga combustível não atinge50 kg/m2 ou 1200 MJ/m2 e que não seenquadram em I-3

I Industrial, comercial I-2 Locais onde as atividades exercidas e os P-A-C-S-E a-b-c-d-ede alto risco, materiais utilizados e/ou depositadosatacadista e apresentam grande potencial de incêndio.depósitos Locais onde a carga combustível ultrapassa

50 kg/m2 ou 1200 MJ/m2 e que não seenquadram em I-3. Depósitos sem conteúdoespecífico

I-3 Locais onde há alto risco de incêndio pela P-A-C-S-E a-b-c-d-eexistência de quantidade suficiente demateriais perigosos

J Depósito de J-1 Depósito sem risco de incêndio expressivo P-A-S-E a-b-c-d

baixo risco

Convenções:

P - Proibição a - indicação continuada das rotas de saída

A - Alerta b - indicação de obstáculos

C - Comando c - indicação, através de faixas, dos pisos, espelhos, rodapés e corrimãos

S - Salvamento d - indicação de porta com a palavra SAÍDA

E - Equipamento e - indicação de equipamentos de combate a incêndio por silhueta de fundo amarelo

Grupo Classe de ocupação Subclasse Descrição

/continuação


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