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LEI COMPLEMENTAR 1257/15|LEI COMPLEMENTAR Nº 1.257, DE 6 DE JANEIRO DE 2015 DE SÃO PAULO

Sinalização Fotoluminescente ADV COMM

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NBR 13434Certificado ABNTCertificado DNV-GL / ISO 9001Neto Ferraz19 9 8842-0105Sinalização FotoluminescentePlacas Fotoluminescente

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  • LEI COMPLEMENTAR1257/15|LEI COMPLEMENTAR N 1.257,

    DE 6 DE JANEIRO DE 2015 DE SO PAULO

  • Refncia

    Cdigo

    Visibilidade

    em metros

    (V)Identicao visual

    para daltnicos

    (Cdigo)

    Intensidade Luminescente aps 10 minutos

    (Valor em mcd/m2)

    Intensidade Luminescente aps 60 minutos

    (Valor em mcd/m2)

    Tonalidade de luz emitida pelo sinal

    na ausncia de luz (W) - Branco

    Cor emitida pelo sinal durante a estimulao

    (K) - Amarelo esverdeado

    Autonomia do Sinal

    (Valor em Minutos)

    230/30-2200-K-W

    Logomarca e CNPJ da Empresa

    Produto Certicado

    (ABNT NRB 13434

    e DNV-GL ISO 9001)

    230Intensidade Luminescente

    aps 10 minutos

    (Valor em mcd/m2)

    30Intensidade Luminescente

    aps 60 minutos

    (Valor em mcd/m2)

    2200Autonomia do Sinal

    (Valor em Minutos)

    KTonalidade de luz emitida

    pelo sinal na ausncia de

    luz (W) - Branco

    WCor emitida pelo sinal durante a

    estimulao (K) - Amarelo esverdeado

    PRODUTO CERTIFICADO

  • Perodo de Luminescncia (minutos)

    2200

    1800

    40003000200010000minutos

    NBR

    13434

    30 mcd/m2

    20 mcd/m2

    Intensidade Luminescente: 60 min.

    40

    30

    20

    10

    5

    0

    md

    c/m

    2

    NBR

    13434

    230 mcd/m2

    140 mcd/m2

    Intensidade Luminescente: 10 min.

    400

    300

    200

    100

    50

    0

    md

    c/m

    2

    NBR

    13434

    22001800

    NBR 13434

    23014010 minutos

    NBR 13434

    302060 minutos

    NBR 13434

    CARACTERSTICAS TCNICAS

    FOTOLUMINESCENTE

    Material: Plstico rgido de alta intensidade luminosa de 0.8 mm de espessura:

    Resistncia de fogo: Autoextinguvel, em conformidade norma IEC 60092-101, exigido pela ABNT NBR

    13434;

    Resistncia nvoa salina e intemperismo: Em exposio resistente a mais de 12h, estando assim em

    conformidade com ISO 9227, ISO 11341 e ISO 105 - A02, exigido pela NBR 13434;

    Superfcie: Antiesttica e de fcil limpeza;

    Caractersticas qumicas: No radioativo, atxico e isento de fsforo e chumbo;

    Garantia: Em condies normais de aplicao e limpeza adequadas, proporcionada uma garantia

    de 2 anos.

  • 11 Requisitos e mtodos de ensaio

    O elemento de sinalizao e suas partes devem atender

    aos requisitos de desempenho estabelecidos nesta

    seo, para que seja garantida sua legibilidade e

    integridade.

    11.1 Propagao de chamas

    O ensaio deve ser realizado conforme procedimento

    estabelecido em 2.28.2 da IEC 60092-101.

    O elemento de sinalizao deve apresentar extenso

    queimada ou parte danicada inferior a 60 mm de

    comprimento na amostra ensaiada. O ensaio deve ser

    repetido em pelo menos trs corpos de prova da mesma

    amostra e todos devem satisfazer o requisito.

    11.2 Resistncia a agentes qumicos e lavagem

    O elemento de sinalizao no pode sofrer alterao de

    cor acentuada devido ao dos agentes qumicos e de

    lavagem, quando ensaiados de acordo com 11.2.1 a

    11.2.4.

    A migrao das cores deve estar acima do passo 4 da

    escala GRIS (cinza), desde que o substrato no sofra

    nenhuma alterao durante o ensaio. O grau de escala

    de GRIS (cinza) deve ser observado se est de acordo

    com a ISO 105-A03.

    11.2.1 Resistncia gua

    O ensaio deve ser realizado conforme procedimento

    estabelecido no Anexo D.

    11.2.2 Resistncia a detergentes

    O elemento de sinalizao deve ser ensaiado conforme

    procedimento estabelecido no Anexo D.

    11.2.3 Resistncia ao sabo

    O elemento de sinalizao deve ser ensaiado conforme

    procedimento estabelecido no Anexo D.

    11.2.4 Resistncia a leos comestveis e gorduras

    O elemento de sinalizao deve ser ensaiado conforme

    procedimento estabelecido no Anexo D.

    11.3 Resistncia nvoa salina

    O elemento de sinalizao deve ser submetido ao ensaio

    prescrito na ISO 9227. Aps ser submetido a exposio

    nvoa salina por 120 h, a supercie no pode apresentar

    sinais de deteriorao, como exemplo: empolamento,

    avano da oxidao e descolorao que impea o seu

    normal entendimento.

    Adicionalmente, os elementos de sinalizao com

    caracteristicas fotoluminescentes, aps os ensaios

    REQUISITOS

    DE UMA PLACA

    DE QUALIDADE

    PROPAGAO DE CHAMAS

    RESISTNCIA A AGENTES QUMICOS E LAVAGEM

    RESISTNCIA A GUA

    RESISTNCIA A DETERGENTES

    RESISTNCIA AO SABO

    RESISTNCIA A LEOS COMESTVEIS E GORDURAS

    RESISTNCIA NVOA SALINA

    RESISTNCIA AO INTEMPERISMO

    FOTOLUMINESCNCIA

    APR

    OVADO

  • O GOVERNADOR DO ESTADO DE SO PAULO:

    Fao saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei

    complementar:

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Artigo 1 - Fica institudo o Cdigo Estadual de Proteo Contra Incndios e Emergncias com o objetivo

    de sistematizar normas e controles para a proteo da vida humana, do meio ambiente e do patrimnio,

    estabelecendo padres mnimos de preveno e proteo contra incndios e emergncias, bem como

    xar a competncia e atribuies dos rgos encarregados pelo seu cumprimento e scalizao,

    facilitando a atuao integrada de rgos e entidades.

    Artigo 2 - Para ns desta lei complementar considera-se:

    I - Sistema: a estrutura de atendimento de Segurana Contra Incndios e Emergncias no Estado de So

    Paulo;

    II - Servio: o Servio de Segurana Contra Incndios e Emergncias;

    III - Bombeiros Civis:

    a) Bombeiros Pblicos Municipais: os servidores pblicos municipais, designados para esse m,

    preparados e credenciados pelo Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo -

    CBPMESP, com o objetivo de cooperar na prestao dos servios de bombeiros, nos termos da legislao

    vigente;

    b) Bombeiros Pblicos Voluntrios: pessoas fsicas que prestam atividade no remunerada, em carter

    honorco, com objetivos cvicos e sociais, preparados e credenciados pelo Corpo de Bombeiros, com o

    objetivo de cooperar na prestao dos servios de bombeiros, nos termos da legislao vigente;

    IV - Carga de Incndio: soma das energias calorcas possveis de serem liberadas pela combusto

    completa de todos os materiais combustveis contidos em um espao, inclusive o revestimento das

    paredes, divisrias, pisos e tetos;

    V - Infrator: o proprietrio, o responsvel pelo uso, o responsvel pela obra ou o responsvel tcnico,

    pessoa fsica ou jurdica, da edicao e reas de risco que descumpre as normas previstas nas

    legislaes aplicveis;

    VI - Sistema de Comando: gesto padronizada de ocorrncias, conforme princpios denidos pelo

    CBPMESP, para respostas a qualquer tipo de emergncia ou operao, o qual permite que as instituies

    envolvidas adotem uma estrutura organizacional integrada ajustada s demandas simples ou

    complexas.

    Artigo 3 - As exigncias de segurana contra incndios das edicaes e reas de risco so

    estabelecidas no Regulamento de Segurana Contra Incndio das edicaes e reas de risco no

    Estado de So Paulo e respectivas Instrues Tcnicas, aplicando-se subsidiariamente a legislao

    municipal correlata.

  • CAPTULO II

    DAS COMPETNCIAS E ATRIBUIES

    Artigo 4 - O Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo CBPMESP, instituio

    permanente, organizada com base na hierarquia e na disciplina, em conformidade com as disposies

    previstas na legislao vigente, destina-se a realizar servios e atividades de bombeiros no territrio do

    Estado de So Paulo.

    Artigo 5 - Compete ao CBPMESP:

    I - prevenir, combater e extinguir incndios;

    II - realizar operao de combate a incndios e outras emergncias em portos, aeroportos,

    embarcaes e aeronaves, respeitada a legislao federal;

    III - realizar busca, resgate e salvamento, nos casos de desastres, calamidades e outras situaes de

    emergncia;

    IV - exercer as atividades de preveno e proteo de afogados por meio do servio de guardavidas em

    locais pblicos identicados como reas de interesse dos servios de bombeiros, respeitada a legislao

    federal;

    V - realizar pesquisas em casos de incndios e exploses, respeitadas as atribuies e competncias de

    outros rgos;

    VI - estabelecer normas complementares para a efetiva execuo dos objetivos previstos nesta lei

    complementar;

    VII - planejar, coordenar e executar as atividades de anlise de projetos e scalizao das instalaes e

    reas de risco concernentes ao Servio;

    VIII - advertir, noticar e multar o infrator, e comunicar o setor de scalizao das prefeituras municipais a

    respeito das obras, servios, habitaes e locais de uso pblico ou privado que no ofeream condies

    de segurana s pessoas e ao patrimnio;

    IX - credenciar as escolas e empresas de formao de bombeiros civis, guarda-vidas e congneres,

    respeitada a legislao federal;

    X - credenciar bombeiros civis, guarda-vidas e congneres, respeitada a legislao federal;

    XI - cadastrar os responsveis tcnicos que atuam nos processos de regularizao das edicaes e

    reas de risco junto ao Corpo de Bombeiros;

    XII - executar as atividades de defesa civil;

    XIII - xar diretrizes para o planejamento, coordenao e execuo das atividades de educao pblica

    nos servios de bombeiros, com foco na preveno, na reduo de incndios, acidentes e vtimas;

    XIV - planejar e supervisionar, junto s concessionrias dos servios de gua, a instalao de hidrantes

    pblicos;

  • XV - estabelecer, difundir e fomentar o emprego da doutrina e dos princpios do Sistema de Comando,

    indicado no inciso VI do artigo 2 desta lei complementar, nos termos da legislao vigente;

    XVI - scalizar as edicaes e reas de risco com o objetivo de vericar o cumprimento das medidas de

    segurana contra incndios e emergncias previstas no Regulamento.

    Artigo 6 - O CBPMESP, excepcionalmente e mediante autorizao do Chefe do Poder Executivo, em

    razo de pedido de ente interessado, poder realizar suas atividades fora da circunscrio do territrio

    do Estado de So Paulo no exerccio de suas misses legais.

    CAPTULO III

    DO SISTEMA E DO SERVIO DE SEGURANA CONTRA INCNDIOS E EMERGNCIAS

    SEO I

    DO SISTEMA

    Artigo 7 - O Sistema, de que trata o inciso I do artigo 2 desta lei complementar, coordenado pelo

    CBPMESP, de acordo com normas especcas, e pode atuar em conjunto com Bombeiros Pblicos

    Municipais e Bombeiros Pblicos Voluntrios, quando necessrio.

    Artigo 8 - O Sistema poder utilizar os servios congneres prestados por bombeiros civis, brigadistas de

    incndio, guarda-vidas e similares, cujas caractersticas de suas atividades ou de seus estatutos sociais ou

    regulamentos tenham por objeto a prestao de servios e atividades de bombeiros, nos termos da

    legislao vigente.

    Artigo 9 - Redes Integradas de Emergncia ou Planos de Auxlio Mtuo podem ser criados, em apoio s

    atividades operacionais do CBPMESP, com o objetivo de atender emergncias, de acordo com

    peculiaridades locais.

    SEO II

    DO SERVIO

    Artigo 10 - O Servio, de que trata o inciso II do artigo 2 desta lei complementar, desenvolvido nas

    formas preventiva e emergencial.

    Artigo 11 - A atuao preventiva do Servio dar-se- por meio de atividades de educao pblica e de

    providncias concretas de preveno.

    1 - As atividades de educao pblica so realizadas junto comunidade por meio de programas

    educacionais, campanhas de preveno e outras aes educativas.

    2 - As providncias concretas de preveno consistem na aplicao das medidas de segurana

    contra incndio das edicaes e reas de risco, sendo realizadas por meio de anlises e de vistorias,

    conforme prescries contidas no Regulamento.

    Artigo 12 - A atuao emergencial consiste na interveno operacional do Servio em decorrncia de

    incndios, desastres e outras emergncias.

    Artigo 13 - Na atuao operacional emergencial:

    XIV - planejar e supervisionar, junto s concessionrias dos servios de gua, a instalao de hidrantes

    pblicos;

  • I - poder ser requisitado o uso de propriedade particular, assegurada a indenizao por eventuais

    perdas e danos;

    II - devem ser adotadas medidas necessrias preservao da integridade de pessoas, do meio

    ambiente e do patrimnio.

    Artigo 14 - O exerccio do comando operacional nas atuaes emergenciais do Sistema, respeitadas as

    atribuies e competncias de outros rgos, caber ao militar do CBPMESP de maior posto ou

    graduao que estiver empenhado na ocorrncia, o qual atuar como Comandante da Emergncia.

    Pargrafo nico - Os rgos e entidades que forem acionados e participarem das emergncias

    referentes ao Servio devem atuar de forma integrada e harmnica.

    Artigo 15 - Quando a situao justicar, pelo risco iminente ou potencial vida ou integridade fsica de

    pessoas, o militar do CBPMESP poder interditar temporariamente o local e de imediato comunicar o

    setor de scalizao das prefeituras municipais para ns de embargo da obra ou interdio da

    edicao, estabelecimento ou atividade, bem como advertir, noticar ou multar o proprietrio ou

    responsvel a cumprir as exigncias apresentadas.

    SEO III

    DA SEGURANA CONTRA INCNDIOS E EMERGNCIAS

    Artigo 16 - A Segurana Contra Incndios e Emergncias, dever do Estado, direito e responsabilidade de

    todos, ser exercida pelo CBPMESP, na forma desta lei complementar.

    Artigo 17 - As edicaes e reas de risco sero classicadas em funo das caractersticas

    arquitetnicas, da Carga de Incndio e da natureza das ocupaes.

    Artigo 18 - As edicaes e reas de risco sero dotadas, de acordo com os respectivos riscos e

    ocupaes, das seguintes medidas gerais de segurana contra incndios e emergncias:

    I - restrio ao surgimento de incndio;

    II - deteco e alarme;

    III - sada de emergncia;

    IV - acesso e facilidades para as operaes de socorro;

    V - proteo estrutural em situaes de incndio;

    VI - administrao da segurana contra incndio;

    VII - extino e controle de incndio.

  • Artigo 19 - As medidas gerais de segurana contra incndios e emergncias tm os seguintes objetivos:

    I - proteger a vida dos ocupantes das edicaes e reas de risco, em caso de incndio;

    II - dicultar a propagao do incndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimnio;

    III - proporcionar meios de controle e extino do incndio;

    IV - dar condies de acesso para as operaes do Sistema;

    V - proporcionar a continuidade dos servios nas edicaes e reas de risco.

    Artigo 20 - As medidas gerais de segurana contra incndio e emergncias, bem como aquelas a serem

    adotadas por ocasio da construo, reforma, mudana de ocupao ou de uso, ampliao de rea

    construda, aumento de altura da edicao e regularizao das edicaes ou de reas de risco, sero

    disciplinadas mediante a elaborao de Instrues Tcnicas pelo Corpo de Bombeiros, que integram o

    Regulamento de Segurana Contra Incndios das edicaes e reas de risco no Estado de So Paulo.

    Artigo 21 - A el execuo e instalao das medidas de segurana contra incndios e emergncias,

    projetadas de acordo com as Instrues Tcnicas que integram o Regulamento de Segurana Contra

    Incndios das edicaes e reas de risco no Estado de So Paulo, so de competncia do responsvel

    tcnico e do responsvel pela obra.

    Artigo 22 - Nas edicaes e reas de risco de inteira responsabilidade do proprietrio ou usurio, a

    qualquer ttulo:

    I - utilizar a edicao de acordo com o uso para o qual foi projetada;

    II - adotar as providncias cabveis para a adequao da edicao e das reas de risco s exigncias

    das Instrues Tcnicas que integram o Regulamento de Segurana Contra Incndios das edicaes e

    reas de risco no Estado de So Paulo.

    Artigo 23 - O proprietrio do imvel ou o responsvel pelo uso obrigado a manter as medidas de

    segurana contra incndio em condies de utilizao, providenciando sua adequada manuteno,

    estando sujeito s penalidades da legislao em vigor, sem prejuzo das responsabilidades civis e penais

    cabveis.

    CAPTULO IV

    DA FISCALIZAO

    Artigo 24 - A scalizao das edicaes e reas de risco, por meio de vistorias tcnicas com o objetivo de

    vericar o cumprimento das medidas de segurana contra incndios e emergncias, previstas na

    legislao em vigor, se realizar mediante:

    I - solicitao do proprietrio, responsvel pelo uso, responsvel pela obra ou responsvel

    tcnico;

    II - planejamento prprio do CBPMESP ou em cumprimento requisio de autoridade

    competente.

  • 1 - Para a execuo das atividades indicadas no caput deste artigo, os militares do CBPMESP devem

    estar devidamente capacitados e munidos de ordem de scalizao.

    2 - Na vistoria, os militares do CBPMESP tero a prerrogativa de adentrar o local, obter relatrios ou

    informaes verbais sobre a edicao, estrutura, processos, equipamentos, materiais e sobre o

    gerenciamento da segurana contra incndios e emergncias, sem interrupo das atividades inerentes

    aos estabelecimentos.

    CAPTULO V

    DAS INFRAES, PENALIDADES E RECURSOS ADMINISTRATIVOS

    Artigo 25 - Constitui infrao o descumprimento de quaisquer medidas de segurana contra incndios e

    emergncias previstas nesta lei complementar.

    Artigo 26 - As infraes s disposies desta lei complementar, bem como s normas, aos padres e s

    exigncias tcnicas, sero objeto de autuao pela autoridade competente do CBPMESP e

    comunicao ao setor de scalizao das prefeituras municipais, levando-se em conta o grau de risco:

    I - vida;

    II - ao patrimnio;

    III - operacionalidade das medidas de segurana contra incndios e emergncias.

    Artigo 27 - As penalidades aplicveis nos casos de infraes s disposies desta lei complementar e do

    Regulamento de Segurana Contra Incndios das edicaes e reas de risco no Estado de So Paulo

    so:

    I - advertncia escrita;

    II - multa;

    III - cassao das licenas do Corpo de Bombeiros.

    1 - A advertncia escrita de que trata o inciso I deste artigo ser aplicada quando constatado, na

    primeira vistoria, o descumprimento desta lei complementar ou do Regulamento de Segurana Contra

    Incndios das edicaes e reas de risco no Estado de So Paulo, devendo ser estipulado prazo de at

    180 (cento e oitenta) dias, prorrogveis por igual perodo, para cumprimento das exigncias.

    2 - O descumprimento das exigncias no prazo de que trata o 1 deste artigo implica

    imposio de multa.

    3 - A multa de que trata o inciso II deste artigo poder ser aplicada:

    1 - de acordo com a gravidade da infrao, segundo os critrios indicados no artigo 26 desta lei

    complementar;

    2 - nos valores de 10 (dez) a 10.000 (dez mil) Unidades Fiscais do Estado de So Paulo UFESPs. Em caso de

    reincidncia aplicar-se- a multa em dobro.

  • 4 - As penalidades previstas nos incisos I e II deste artigo sero aplicadas sem prejuzo da eventual

    cassao das licenas do Corpo de Bombeiros.

    5 - O pagamento da multa no exime o infrator do cumprimento das exigncias deste Cdigo e das

    medidas previstas no Regulamento de Segurana Contra Incndios das edicaes e reas de risco no

    Estado de So Paulo.

    Artigo 28 - Contra a aplicao das penalidades caber recurso, a ser interposto perante rgo colegiado

    do CBPMESP, assegurados o contraditrio e ampla defesa. Ver tpico:

    1 - Da deciso que mantiver a penalidade caber em ltima instncia recurso ao Comandante do

    CBPMESP.

    2 - O procedimento a ser adotado para a interposio de recursos, bem como a criao do rgo

    colegiado referido no caput deste artigo, sero estabelecidos por ato do Comandante do CBPMESP.

    CAPTULO VI

    DAS DISPOSIES FINAIS

    Artigo 29 - Fica o Poder Executivo autorizado a criar o Fundo Estadual de Segurana contra Incndios e

    Emergncias FESIE, destinado ao reequipamento, modernizao e expanso dos servios de

    bombeiros, bem como universalizao dos conhecimentos do ensino e da pesquisa nessa rea.

    1 - O FESIE car vinculado Secretaria da Segurana Pblica.

    2 - Constituem recursos do FESIE:

    1 - as dotaes oramentrias prprias;

    2 - o produto da arrecadao:

    a) das multas previstas nesta lei complementar;

    b) de taxas decorrentes das atividades de segurana contra incndios e emergncias;

    3 - as doaes de pessoas fsicas ou jurdicas, pblicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou

    multinacionais;

    4 - outros recursos que forem atribudos ao FESIE.

    3 - A administrao do FESIE ser realizada por um Conselho Gestor, que ser presidido pelo

    Comandante do CBPMESP e contar com a participao da sociedade civil. Ver tpico:

    4 - O funcionamento e as demais normas de administrao do FESIE sero previstas em seu

    regimento interno.

    Artigo 30 - Esta lei complementar entra em vigor em 180 (cento e oitenta) dias da data de sua publicao.

  • Palcio dos Bandeirantes, aos 6 de janeiro de 2015.

    Geraldo Alckmin

    Governador

    Alexandre de Moraes

    Secretrio da Segurana Pblica

    Renato Villela

    Secretrio da Fazenda

    Edson Aparecido dos Santos

    Secretrio-Chefe da Casa Civil Publicada na Assessoria Tcnico-Legislativa, aos 6 de janeiro de

    2015.

    Publicado em: D.O.E. de 07/01/15 - Seo I - pg. 01 Atualizado em: 09/01/2015 15:15

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