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É de enaltecer o cumprimento do programa delineado para o corrente ano, e a parte mais visível cen- tra-se no capítulo “2. Estrutura Física. Foi já renovada, a érea de alojamento do piso 1 e vimos o edifíco cercado de andaimes e taipais onde subiam e desciam operários especializados na eliminação das ruturas que causavam infiltrações de águas pluviais. Assistimos á troca do mobiliário do salão das refeições, bem como ao desaparecimento dos antigos sofás das zona circundantes que foram substituidos por outros mais modernos e funcionais. Entretanto foram surgindo nas paredes painéis coloridos que vieram quebrar a monotonia que reinava há cerca de 20 anos.É digna de registo a substituição de antigos cortinados ou a sua colocação em locais onde nunca existiram. As imagens que recolhemos testemunham o empenho e muito bom gosto em tudo fazer para que cada residente se sentisse mais confortável, e desse aos nossos familiares a certeza de terem deixado os seus entes mais idosos, em boas mãos. Ainda temos três meses para trabalhar em 2014, e, na data em que publicamos este registo, já se iniciaram as obras de climatização. Estamos todos de parabéns e muito gratos pelas ótimas condições que a todos beneficiam. José Mota (residente) Raramente o Boletim do lar foi utilizado para falar em situações particulares ou individuais. Somos como os treinadores de futebol que nunca falam nos seus jogadores mas no trabalho da equipa. Estas situações só aconteceram em 139 edições para referir os residentes Carlos Alves e José Lança, os dois primeiros responsáveis pelo Boletim e, mais recente, o Sr. José Mota, o responsável actual por esta publicação. Mas existem casos muito especiais e um deles é o da nossa residente D. Conceição Taurino, um extarordinário exemplo de bondade, solidariedade e de apego á vida activa e util. A sua postura e atitude ao longo dos anos que tenho a honra de a ter como residente do lar é especialmente pedagógica, sempre questionando, mas apoiando, sem- pre sugerindo mas compreendendo, sempre optimista mas realista. A melhor forma que tenho de a homenagear neste modesto Boletim é dizer-lhe que gostava um dia de envelhecer como ela, de uma forma tranquila, irradiando paz e felicidade contida, mas sentida. É a “nossa” directora do Clube de Leitura e, para além de muitas outras actividades, semanalmente lá está, na sala de reuniões, rodeada dos seus livros e de amigos e conhecidos a “entreter-se” com a leitura, mas ao mesmo tempo a dar permanentes lições de como envelhecer, sem culpar ninguem e vivendo intensamente cada minuto que nos é dado nesta vida, não esperando pela próxima para atingir a felicidade. Ano XII ¢ N.º 140 ¢ SETEMBRO 2014 http://olar140.blogspot.pt Ficha técnica: Coordenador: Rui Fontes Editor: José Mota Redatores: Rui Fontes José Mota José Romeiras Mª. Conceição Taurino Herculano Araújo João Candeias Helena Pina Manique António Jorge Ramos Mª. Antonieta Fernandes Imagens de: Paula Gomes Editorial Rui Fontes - coordenador O “Programa de Atividades do LAR para 2014”

Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas - O “Programa de … · 2014. 10. 6. · quando um dos meus filhos teve uma doença grave que Deus salvou. Os meus filhos fizeram-se homens,

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Page 1: Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas - O “Programa de … · 2014. 10. 6. · quando um dos meus filhos teve uma doença grave que Deus salvou. Os meus filhos fizeram-se homens,

Éde enaltecer o cumprimento doprograma delineado para o

corrente ano, e a parte mais visível cen-tra-se no capítulo “2. Estrutura Física.

Foi já renovada, a érea dealojamento do piso 1 e vimos o edifícocercado de andaimes e taipais ondesubiam e desciam operáriosespecializados na eliminação dasruturas que causavam infiltrações deáguas pluviais.

Assistimos á troca do mobiliário do

salão das refeições, bem como aodesaparecimento dos antigos sofás daszona circundantes que foram substituidospor outros mais modernos e funcionais.

Entretanto foram surgindo nasparedes painéis coloridos que vieramquebrar a monotonia que reinava hácerca de 20 anos.É digna de registo asubstituição de antigos cortinados ou asua colocação em locais onde nuncaexistiram. As imagens que recolhemostestemunham o empenho e muito bom

gosto em tudo fazer para que cadaresidente se sentisse mais confortável, edesse aos nossos familiares a certezade terem deixado os seus entes maisidosos, em boas mãos. Ainda temostrês meses para trabalhar em 2014, e,na data em que publicamos esteregisto, já se iniciaram as obras declimatização. Estamos todos deparabéns e muito gratos pelas ótimascondições que a todos beneficiam.

José Mota (residente)

Raramente o Boletim do lar foi utilizado para falar em situaçõesparticulares ou individuais. Somos como os treinadores de futebolque nunca falam nos seus jogadores mas no trabalho da equipa.

Estas situações só aconteceram em 139 edições para referir osresidentes Carlos Alves e José Lança, os dois primeirosresponsáveis pelo Boletim e, mais recente, o Sr. José Mota, oresponsável actual por esta publicação.

Mas existem casos muito especiais e um deles é o da nossaresidente D. Conceição Taurino, um extarordinário exemplo debondade, solidariedade e de apego á vida activa e util. A suapostura e atitude ao longo dos anos que tenho a honra de a ter como residentedo lar é especialmente pedagógica, sempre questionando, mas apoiando, sem-pre sugerindo mas compreendendo, sempre optimista mas realista.

A melhor forma que tenho de a homenagear neste modesto Boletim é dizer-lheque gostava um dia de envelhecer como ela, de uma forma tranquila, irradiandopaz e felicidade contida, mas sentida. É a “nossa” directora do Clube de Leiturae, para além de muitas outras actividades, semanalmente lá está, na sala dereuniões, rodeada dos seus livros e de amigos e conhecidos a “entreter-se” coma leitura, mas ao mesmo tempo a dar permanentes lições de como envelhecer,sem culpar ninguem e vivendo intensamente cada minuto que nos é dado nestavida, não esperando pela próxima para atingir a felicidade.

Ano X I I ¢ N. º 1 4 0 ¢ S E T EMB RO 2 0 1 4http://olar140.blogspot.pt

Ficha técnica:Coordenador: Rui FontesEditor: José MotaRedatores:Rui FontesJosé MotaJosé RomeirasMª. Conceição TaurinoHerculano AraújoJoão CandeiasHelena Pina ManiqueAntónio Jorge RamosMª. Antonieta FernandesImagens de:Paula Gomes

Editorial Rui Fontes - coordenador

O “Programa de Atividades do LAR para 2014”

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| 2 } Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas

Nunca pensei nisso e os anos forampassando sem dar por eles. Fui criança,estudante, empregada alguns anos, casei equando começaram a vir os filhos, foilindo!

Existiu uma prima de meu marido quedizia que eu gostava de ter sempre um filhono berço e parece que sim. Vieram trêsrapazes que eu adorei. Quatro homens naminha casa para eu tratar!

Fui feliz, muito feliz com um maridoexemplar: “trabalho e família” era o lemadele e trabalhou para nada nos faltar. Commodéstia, mas à mesa havia o que erapreciso, educação com bons exemplos,saúde com acompanhamento desde quenasceram por um bom médico.

Era uma pessoa modesta, que nemcarro tinha, quando a maioria era logo oque não dispensavam. Cheguei a per-guntar porque não tinha e ele respondeuque era menos uma preocupação e quechegava mais depressa aos doentes,

tomava um táxi eestava sempreonde era preciso ea horas.

Os homensnão se medem aospalmos e éverdade. O nossomédico tinha umafigura pequenamas era umgrande e bommédico. Um dosfilhos seguiu acarreira do pai e chegou a valer-me,quando um dos meus filhos teve umadoença grave que Deus salvou.

Os meus filhos fizeram-se homens,sempre muito bons estudantes, são o meuorgulho, casaram e deram muitas alegrias,algumas tristezas mas tenho oito netos eum deles já é avô do meu querido bisneto.

È engraçado: na minha família, na

minha geração tanto eu como meu irmãoou meus primos e primas, só tiveramrapazes... Se o rosto é o espelho da alma,ser-se feliz influi muito nos anos que sevivem e no aspeto que temos, por isso epelo que os anos nos ensinam, penso quenão é triste ser idoso, é uma bênção deDeus contar muitos e muitos…

Maria Antonieta Fernandes (residente)

Nós e os outros

Testemunho na Primeira Pessoa

É triste ser Idoso?

Que lindo o nosso Alentejo! Sereno,perfumado, quente, não só no climamas no seu conjunto de paisagem,gente boa, simpática, abençoada, lindae acolhedora. O sotaque privilegiadocom que nos acolhe, parece um cânticonostálgico dos seus primitivosantepassados lembrando doces cantosmouriscos. Parecem amortecidos nosseus modos diários mas as pessoas sãotrabalhadoras incansáveis. O Sol brilhaquase sempre e as estrelas sãofulgurantes como não vejo em outrolugar. A noite é de uma beleza invulgar,calma, perturbadora de tranquilidadesilenciosa. Tudo parece dormindo umsono de Paz. A aurora despertamansamente. Toda a gente se levanta eafadiga a cozinhar e meter nas marmitaso almoço, a janta como dizem, parapartirem ainda madrugada peloscampos fora. Os animais tratados. Acasa amanhada, em cima do frigorífico,uma torradeira. Todos os atavios de que

precisam para um dia de jornada, aliestão.Calçam botas, meias grossas porvezes de riscas coloridas e feitas aoserão, Aperaltadas! Saias, camisaslargas apertadas na cintura por aventaisde chita floreada Os lenços postos demaneira que o Sol não as queime eproteja além dos grandes chapéus depalha que lhes compõem a figura ereforçam o seu bem estar. Os homensacompanham-nas e trabalham nostrabalhos de campo que lhes competem.O sono deve ter sido reparador. A ale-gria está estampada nos rostosqueimados, morenos. Partem e emvários pontos juntam-se e fazem osarrenegas da manhã com os ditos,gracejos e apartes graciosos edivertidos.Daí a pouco tempo o ranchocompõe-se e lá seguem cantandocanções lindas, calmosas que jáacompanharam os avós do tempo deantanho e sempre recordadas em todasas gerações. A hora da merenda é

seguida pela sesta merecida. O petiscogeralmente é acompanhado de belovinho das suas cepas, bem merecidodepois de toda a manhã apanhando asespigas douradas das searas oucegando todo terreno, sachando ououtros trabalhos devidos ao campo.Depois deste calmo ressoar aí partemaos afazeres novamente. Voltam à tardi-nha, cansados mas alegres, cantando...Vão-se separando e cada um segue asua embocadura com os seus rituaiscostumeiros. Tudo isto é pouco paracontar uma vida tão cheia, e um povotão trabalhador de sotaque castiço ebela nos cantares dos ranchos fol-clóricos tão ritmados. Terra invejável decostumes e embora não pareça de ale-gria.Assim um pouco do nosso Portugalmágico contado e que tanto tem paracontar.

O Alentejo de encanto visto por umaalfacinha…

Helena Pina Manique (residente)

O Alentejo

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Tempos que julgavamos esquecidos.Durante o ano de 2013 cerca de 1150

crianças foram abandonadas pelos pais ou,grande parte delas, foram-lhes pelasComissões de Proteção de menores. Porqueeram vítimas de maus tratos familiares!...Este é um pesadelo que assola atualmente onosso país. É uma crise de valores humanose paternais ou é a miséria do desesmpregoe da fome, usando todos os artifícios e

maldades, em luta pela sobrevivência?E o que dizem os governantes sobre este

horror? Perante a brutalidade destes números,citemos aqui Soeiro Pereira Gomes:”Não épossível construir um futuro com filhos dehomens que nunca foram meninos”

Adenda: - Soeiro Pereira Gomes, deseu nome completo Joaquim Soeiro PereiraGomes (autor do livros ESTEIROS), nasceuem 1909, em Gestaçô, concelho de Baião

e faleceu em Lisboa no dia 5 de Dezembrode 1949 com 40 anos de idade.

Maria Antonieta Fernandes (residente)

| 3 }Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas

As Escolhas e RecolhasDe António Jorge Ramos (residente)

Plano de Ação Internacional sobre oEnvelhecimento, elaborado por iniciativa daPresidência da República Brasileira em 2003.

Introdução1. O Plano de Ação Internacional sobre

o Envelhecimento, aprovado na I AssembleiaMundial sobre o Envelhecimento, cele-brada em Viena, orientou o pensamento ea ação sobre o envelhecimento durante osúltimos 20 anos, na formulação deiniciativas e políticas de importânciacrucial. As questões relacionadas com osdireitos humanos dos idosos foramabsorvidas na formulação em 1991, dosPrincípios das Nações Unidas em favor dosidosos, nos quais se proporcionavaorientação nas esferas da independência,da participação, dos cuidados, darealização pessoal e da dignidade.

2. No século XX produziu-se umarevolução de longevidade. A expectativamédia de vida ao nascer aumentou 20anos desde 1950 e chega agora a 66

anos, e se prevê que até 2050 tenhaaumentado mais 10 anos. Esse períododemográfico e o rápido crescimento dapopulação na primeira metade do séculoXXI significam que o número de pessoascom mais de 60 anos, que eraaproximadamente de 600 milhões, no anode 2000, chegue a quase 2 bilhões,enquanto se projeta um incrementomundial da proporção do grupo depopulação definido como pessoas idosasde 10% em 1998 para 15% em 2025. Esseaumento será mais notável e mais rápidonos países em desenvolvimento, nos quaisse prevê que a população idosa se qua-druplicará nos próximos 50 anos. Na Ásiae na América Latina, a proporção do grupoclassificado como idosos aumentará de 8%para 15% entre 1998 e 2025, ao passoque na África é previsto que esta proporçãosomente de 5% a 6% durante esse período,e que depois se duplique até o ano de2050. Na África subsahariana, ondecontinua a luta contra o vírus da AIDS e as

dificuldades económicas e socias, o per-centual chegará à metade desse nível. NaEuropa e América do Norte, entre 1998 e2025, a proporção da populaçãoclassificada como pessoas idosasaumentará de 20% ara 28% e de 16% para26%, respetivamente. Uma transformaçãodemográfica mundial desse tipo temprofundas consequências para cada umdos aspetos da vida individual,comunitária, nacional e internacional.Todas as facetas da humanidade – sociais,económicas, politicas, culturaispsicológicas e espirituais – experimentarãouma revolução.

Fonte de informação– AS NAÇÕES UNIDAS E O

ENVELHECIMENTO

Os nossos colaboradores

Envelhecer com mais direitosUm tema do nosso residente José Romeiras

Sem pretender “armar “ em psicóloga,reconheço que me dá um certo prazerapreciar o comportamento humano…Elogiar-se, até por vezes com um pouco deexagero, determinado semelhante: neletudo é perfeito, a sua inteligência, a suacapacidade cultural e intelectual, os atosde solariedade por vezes demonstrados,apontando-os como um exemplo a seguir,

etc. etc. pondo até em equação valoresnele reconhecidos, aproveitando-osquando necessários.Mas tudo se convertenum grande desprezo quando por motivode doença ou pela idade que vaiavançando rápidamente e deixa as suasmarcas, aquilo e tudo o que tanto seelogiou, cai vertiginosamente e é perdidonum esquecimento total!

Refletindo sobre tudo isto e baseadano que atrás digo, respeitante à análiseque me permite debruçar sobre ocomportamento humano, tenho presente oque o povo, em sua douta sabedoria diz:“muito tens, muito vales, nada tens…!Pensem nisto.

Maria da Conceição Taurino(residente)

Meditando

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Gabriel Garcia Marquez escreveu“Cem Anos de Solidão” que narra aincrível e triste história de uma estirpe degente solitária, para quem não seria dadauma segunda oportunidade sobre a terra.

Com este livro o autor ganhou oprémio Nobel da Literatura em 1982. Masnós, não iremos tão longe com tãomodestas considerações ...apenasmudamos uma letra ao título da obra ...ena sequência do que escrevemos napágina um do boletim anterior “A NovaOnda”, voltamos ao tema das entradasde novos residentes no mês passado para

refletirmos um pouco sobre o que maisafeta um idoso na parte final da sua vida:A SOLIDÃO, coisa que já não vaiacontecer mais a quem escolheu ingressarno Lar Sams Sbsi de Brejos de Azeitão. Asfamílias é que vão sentir a falta de alguémà mesa, a solidão de um sofá vazio e asaudade de uma presença que se tornouausência e por isso, o Lar, aos fins desemana principalmente, tem uma vidadiferente com as visitas que enchem osnossos espaços... e sente-se genteapressada caminhando com desenvoltura...há crianças, jovens e adolescentes que

mesmo sendo por vezes irreverentes ebuliçosas, nos dão a certeza que osnossos últimos anos, mesmo que nãocheguem aos cem, serão anos semsolidão, que poderão aproveitar com aajuda de quem sabe e de quem gosta defazer o que faz.

Trabalhar num Lar de Idosos, tem queser uma vocação e uma realizaçãopessoal orientada para uma vida comsentido de ajuda e acompanhamento,para que ninguém se sinta só.

José Mota (residente)

| 4 } Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas

A fechar

A v ida es tá agora a começar

Não existe qualquer relação entre esta face e a outra... Sóhá um aproveitamento do momento que se vive em sítios

e circunstâncias diferentes... Tentamos mostrar a face menos visíveldos nossos espaços para quem nos visita. As imagens que já foramdivulgadas no Facebook do Lar, foram obtidas no dia sete deSetembro, um domingo, aproveitando o facto de não haver

colaboradores em atividade, uma vez que é daqui que saem osmateriais para manutenção do lar.

O asseio e limpeza, aliaram-se ao bom acondicionamento dosdiversos materiais, simplificando assim a tarefa de quem os buscae utiliza no seu dia a dia.

José Mota (residente)

“Sem Anos de Solidão”

A “Face Oculta” do Lar