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  • CASSIA JUSSARA DE LIMA PASSOS

    CLEONICE SATURNINO RAMOS

    ELEN RODRIGUES VIEIRA

    SNDROME DE BURNOUT:

    Uma realidade no magistrio brasileiro

    UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO.

    SO PAULO

    2010-2

  • CASSIA JUSSARA DE LIMA PASSOS

    CLEONICE SATURNINO RAMOS

    ELEN RODRIGUES VIEIRA

    SNDROME DE BURNOUT:

    Uma realidade no magistrio brasileiro

    Artigo Cientfico elaborado para o

    desenvolvimento de atividades

    complementares de aprofundamento terico-

    praticas de pesquisa no curso de Pedagogia,

    licenciatura, 6 semestre, turma A, perodo

    matutino, orientado pela disciplina Projetos

    Integradores e Praticas Interdisciplinares II,

    sob a responsabilidade da prof Silvana

    Freitas e pela orientadora conceitual Prof

    Dr Tnia C. Fernandes.

    Assinatura da professora orientadora

    conceitual.

    ( )Aprovado ( )Reprovado

    UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO.

    SO PAULO

    2010-2

  • SNDROME DE BURNOUT:

    UMA REALIDADE NO MAGISTRIO BRASILEIRO

    Cassia Jussara de Lima Passos*

    Cleonice Saturnino Ramos

    Elen Rodrigues Vieira

    RESUMO Este artigo objetiva apresentar e orientar os profissionais da rea da educao

    sobre a sndrome de burnout, buscando evidenciar as suas causas, sintomas e conseqncias. A

    pesquisa tambm se props a demonstrar algumas sugestes na preveno ou amenizao das

    causas e sintomas desta sndrome e, deste modo, colaborar na busca de uma melhor qualidade de

    vida para os profissionais da educao, pois a nosso ver, quanto maior o nmero de indivduos

    conhecedores do tema proposto, maior tambm ser a possibilidade de se evitar a proliferao da

    sndrome.

    Palavras chave: Burnout. Professor. Trabalho.

    _____________

    *Alunas graduandas do curso de Pedagogia, 6 semestre A (em 2010/2) da Universidade Camilo

    Castelo Branco.

  • INTRODUO

    Considerado um tema de grande interesse na sociedade contempornea, a Sndrome de

    Burnout est cada vez mais presente na vida de profissionais das mais variadas reas de atuao.

    Uma sociedade de relaes tempestuosas, de velocidade alucinante e atribuies cada vez mais

    numerosas tem colaborado para a manifestao deste problema.

    Assim, consideramos que aprofundar o conhecimento sobre este assunto e nortear o

    entendimento dos indivduos que exercem atividade docente urgente, pois este , sem dvida,

    um profissional que est imensamente submersos queles problemas da sociedade atual. Alm,

    disso, apresentar-lhes sugestes que auxiliem na preveno e at mesmo no combate da sndrome

    de extrema relevncia.

    A metodologia de pesquisa utilizada neste artigo foi de cunho bibliogrfico,

    fundamentada, principalmente, em CARLOTTO (Mary Sandra) e CODO (Vanderlei), autores

    que tratam de forma clara as especificidades da sndrome de Burnout na educao. Pautados

    nestes autores, entre outros, buscamos esclarecer o significado desta sndrome no magistrio

    brasileiro. A pesquisa revela possveis respostas sobre o que Burnout, o que levaria um

    profissional da educao a desenvolv-la e que cuidados devem ser adquiridos para no se

    desencadear ou minimizar os efeitos da sndrome.

    Nesse sentido, iniciamos a investigao com a seguinte questo: o que levaria professores,

    de diversos nveis de ensino, a desenvolverem a sndrome de Burnout?

    Nossa suposio de que os professores enfrentam diversos problemas no exerccio da

    funo docente, dentre os quais esto elencados aqueles da natureza da prpria funo, de cunho

    sobretudo psicolgico e sociais e, ainda, os prprios do contexto cultural e poltico onde a

    atividade docente exercida.

    O profissional da educao deve estar bem preparado tcnica, poltica e psicologicamente

    para lidar com um nmero to grande de adversidades e um pblico extremamente diversificado,

    cada qual com suas exigncias e particularidades: pais, alunos, outros professores, coordenadores

    pedaggicos, diretores escolares, etc.

  • Embasados em nossas pesquisas podemos afirmar que outra grande dificuldade enfrentada

    nesta profisso que a maioria dos professores enfrenta um relacionamento conturbado com a

    administrao escolar, uma vez que o professor quer se sentir valorizado no local de trabalho e,

    por vezes, isto no acontece na rea da educao, ocorrendo desentendimento das partes por uma

    questo, principalmente, de relaes de poder, provocando-se, com isso, stress e desconforto,

    podendo, quando em nveis altos, at mesmo ocasionar o que aqui denominamos Burnout.

    Seria impossvel eliminar totalmente os pontos negativos e os danos por eles causados nas

    vrias atividades que envolvem o processo educativo, isto implicaria em profundas mudanas

    culturais, polticas e econmicas. Contudo, alguns desses pontos negativos seriam, a nosso ver,

    aquilo que leva manifestao da sndrome de Burnout. Portanto, na incapacidade momentnea

    de resolvermos todos os problemas, aqui neste artigo, o que estamos procurando colaborar na

    amenizao destes danos (fsicos e psicolgicos) levando informaes de um problema que

    muitos desconhecem e no entanto vivenciam.

    A severidade de burnout entre os profissionais de ensino j , atualmente,

    superior dos profissionais de sade, o que coloca o magistrio como uma

    das profisses de alto risco. (apud CARLOTTO, 2002, p.21)

  • A SNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES:

    Burnout: fenmeno que tem atingido grande parte do corpo docente.

    O estudo sobre o tema mostra-nos que no h uma definio nica para a sndrome de

    burnout, contudo existe a concordncia de que a mesma resultado do stress laboral crnico

    (diferentemente de stress que resultado de esgotamento pessoal). A princpio, o nome deriva da

    composio dos termos burn= queimar + out= exterior, fazendo aluso ao estresse que

    consome o individuo emocional e fisicamente.

    Trs componentes envolvem a sndrome, segundo CODO (1999), so eles:

    1- Exausto emocional - o professor sente-se esgotado, os problemas parecem

    ser maiores do que realmente o so, alm de auto-estima baixa;

    2- Despersonalizao - passa-se a ter comportamento robotizado, evitando o

    relacionamento com os demais indivduos nos mbitos, fsico, social e emocional;

    3- Falta de envolvimento pessoal no trabalho - o professor tende a negativar

    tudo: trabalho e relao com os outros indivduos.

    Como conseqncia destes trs componentes da sndrome, so desencadeados doze

    estgios, dentre os quais:

    Necessidade de se afirmar;

    Dedicao intensificada - com predominncia da necessidade de fazer tudo

    sozinho;

    Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir e sair com os

    amigos comeam a perder o sentido;

  • Recalque de conflitos - o portador percebe que algo no vai bem, mas no

    enfrenta o problema. quando ocorrem as manifestaes fsicas;

    Reinterpretao dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes

    tinha valor sofre desvalorizao: lazer, casa, amigos, e a nica medida da

    auto-estima o trabalho;

    Negao de problemas - nessa fase os outros so completamente

    desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais so repelidos,

    cinismo e agresso so os sinais mais evidentes;

    Recolhimento;

    Mudanas evidentes de comportamento;

    Despersonalizao;

    Vazio interior;

    Depresso - marcas de indiferena, desesperana, exausto. A vida perde o

    sentido;

    E, finalmente, a sndrome do esgotamento profissional propriamente dita,

    que corresponde ao colapso fsico e mental. Esse estgio considerado de

    emergncia e a ajuda mdica e psicolgica uma urgncia.

    A profisso docente conflitante, pois existem ambigidades dadas sob dois extremos, a

    saber, o afetivo e o racional. Os indivduos, sob a tica de sua personalidade, enfrentam os

    conflitos da vida sob estes dois plos (afetivo/racional). Logo, tais conflitos podem ser mais ou

    menos vivenciados permeando a associao dos sintomas da sndrome de burnout: exausto

    emocional, despersonalizao e baixo envolvimento pessoal no trabalho (sintomas, porm

    independentes). Isto porque se requer dos profissionais tanto quanto a capacidade racional a

    afetiva em suas funes laborais.

    Como qualquer outro, o trabalho do professor exige indivduos capacitados, e no meio de

    tantas mudanas sociais est o professor, que amparado por tantos paradoxos sente-se o salvador

    da ptria, com expectativas surreais no que tange a sua profisso. Com tantas transformaes

    ocorridas mundialmente, sejam no mbito poltico, econmico ou social, cobrado do professor

  • que se adqe a tais mudanas, sendo, por vezes, pai, me, psiclogo, mdico e o que mais for

    preciso para o educando poder aprender.

    Professores possuem expectativas de atingir metas um tanto ou quanto

    irrealistas, pois pretendem no somente ensinar seus alunos, mas tambm

    ajud-los a resolverem seus problemas pessoais. (apud CARLOTTO,

    2002, p. 24)

    O professor mesmo cria um mundo no qual tudo possvel e quando as possibilidades

    tornam-se impossibilidades o mesmo perde seu fogo, da o termo burnout.

    O trabalho sem dvida um dos fatores mais importantes na vida do indivduo e por

    meio do trabalho que o ser humano constri seu prprio habitat realizando seus objetivos.

    Seguindo esta linha de pensamento, o trabalho deve ser algo prazeroso que satisfaz o indivduo e

    no aquilo que o consome.

    Contudo, na realidade, no bem assim que acontece, podemos verificar que o educador,

    por exemplo, acaba perdendo o controle saudvel sobre seu prprio trabalho. O exerccio da

    funo acaba sendo uma fonte de sofrimento para este profissional diminuindo seu entusiasmo

    pelo ensino e afetando a qualidade de sua prtica docente.

    A profisso docente classificada como solitria uma vez que o professor abre mo de

    si mesmo, companheiro (a), filhos e at mesmo da vida social (j que emprega grande ou maior

    parte de seu tempo s atividades que dizem respeito aos alunos e comunidade escolar),

    isolamento social.

    O ato de educar se torna um peso e o professor conta as horas para sair da escola e acabar

    seu trabalho, deseja incessantemente as sonhadas frias e, muitos, utilizam vrios atestados

    mdicos para no comparecer ao servio.

    O trabalho docente, por vezes, requer alm do que o profissional est em condies de

    oferecer fsica e psicologicamente e estas presses, cada vez mais constantes, acarretam uma

    srie de problemas de sade. No ambiente educacional os profissionais acabam entrando em um

    processo de alienao e, cada vez mais, perdem sua autonomia e conseqentemente o interesse

    pelas finalidades pedaggicas. Sem condies mnimas para a realizao da prtica docente, o

  • sonho de lecionar acaba sendo destrudo e o que antes era prazeroso acaba tornando-se um

    sofrimento.

    A escola um ambiente que necessita de concentrao, principalmente na sala de aula,

    porm no bem assim que acontece. Na maioria das vezes, os alunos fazem da sala de aula um

    verdadeiro clube, sem dispensar o mnimo de respeito ao professor que est tentando transmitir

    conhecimentos. O professor por sua vez, acaba se expondo emocional e fisicamente, pelo fato de

    ter de suplicar aos educandos que as tarefas que lhes foram atribudas sejam cumpridas. Quando

    h a percepo de que o aluno no aprendeu aquilo que se esperava, o professor sente-se

    frustrado, decepcionado consigo mesmo.

    Trata-se de um circulo vicioso, ou seja, cobra-se do professor e o mesmo tambm exerce

    uma auto-cobrana, sendo esta uma questo cultural que afirma o professor como responsvel

    nico e exclusivo pelo sucesso ou fracasso do aluno, metas que dificilmente sero alcanadas.

    As expectativas no trabalho tm levado professores das redes pblicas e particulares a

    desenvolverem tal sndrome. Encontramos educadores fsica e emocionalmente exaustos que

    pensam em abandonar a profisso que tanto amaram e se dedicaram durante anos de formao.

    Segundo FARBER (1991), professores mais jovens, com menos tempo de profisso, se tornam

    mais vulnerveis quando o envolvimento intenso com a prtica docente e a fidelidade ao trabalho

    no so reconhecidos e recompensados.

    A Sndrome pode ser reconhecida por falta, no indivduo, de alguns fatores motivacionais

    como: alegria, energia, entusiasmo, satisfao, interesse, vontade, sonhos para a vida, idias,

    autoconfiana e humor. Burnout, muitas vezes, no percebida imediatamente pela pessoa que est

    acometida, faz com que este desenvolva oscilaes de humor, tonturas, tremores, falta de ar,

    dificuldade de concentrao, desencadeando doenas como lceras e hipertenso, insnia, dores

    de cabea constantes, conduzindo o doente a utilizar medicamentos sem orientao mdica ou em

    grandes doses e a ingerir bebidas alcolicas. O indivduo cria uma viso depreciativa de si

    prprio, arrependendo-se da escolha profissional que fez. Perde o entusiasmo e cria apatias pelo

    educando, distanciando-se dele. Com freqncia, deturpa a representao dos alunos e da

    administrao escolar nas suas relaes cotidianas.

    Os sintomas podem ser variados, como cita Manfred Schedlowski (professor de

    psicologia do Instituto Superior de Tecnologia de Zurique). Segundo Schedlowski esta sndrome

  • pode se manifestar de forma variada: "Uma pessoa apresenta dores estomacais crnicas, outra

    reage com sinais depressivos; a terceira desenvolve um transtorno de ansiedade de forma

    explcita".

    Segundo especialistas, uma das grandes causas da sndrome o mau relacionamento entre

    pais, professores e alunos. De acordo com Abel e Sewell (1999), ou os familiares pecam pela

    falta de preocupao no processo aprendizagem do aluno depositando toda responsabilidade de

    educar na unidade escolar (professores, coordenador e diretor) ou erram no excesso de

    preocupao culpam professores e a gesto escolar pelos problemas ocorridos com a

    aprendizagem do educando, afirmando que estes profissionais so incompetentes e inexperientes.

    O professor se sente extremamente cobrado e pouco reconhecido. Pesquisadores afirmam que o

    professor com a sndrome possui mais probabilidade de sofrer agresses fsicas por alunos,

    devido ao descontrole emocional e fsico.

    Muitos autores tentam explicar a sndrome quando esta se apresenta na profisso docente,

    cada qual com suas definies, todas bem distintas, porm sempre partindo do pressuposto do

    professor idealizador e idealizado.

    Partindo-se das causas da Sndrome de Burnout, alguns aspectos podem ser observados

    como sugestes para a preveno, visando, tambm, amenizar os sintomas da sndrome.

    Dedicar um tempo para as rotinas pessoais, que venham trazer benefcios

    para o psico e conseqentemente o biolgico: como ir ao cinema, parque,

    teatro enfim todas essas atividades que venham fazer bem para seu prprio

    ego;

    Buscar a companhia de familiares e amigos sempre;

    Nem sempre precisa dizer sim a tudo e todos;

    Tentar no querer fazer algo a mais do que est preparado para fazer;

    Respeitar o prprio limite;

    Administrar o tempo distribuindo corretamente as atividades dirias,

    levando em considerao que no existe somente trabalho;

  • Usufruir o tempo livre para fazer algo que d prazer e alegria e no utiliz-

    lo para trabalho;

    Procurar ter um relacionamento agradvel como colegas de trabalho;

    Saber que como seres sociais precisamos do convvio com o outro e isso se

    d nas relaes interpessoais, no somente na relao de trabalho (no caso

    professor e aluno).

    Para amenizar o stress j causado so apontadas estratgias, tais como: propiciar tempo

    aos professores para que eles participem das decises tomadas no ambiente escolar ou conversem

    trocando experincias, recebam mais elogios aos trabalhos realizados, tenham mais assistncia

    pedaggica, envolvam-se com as tomadas de decises escolares e participem da comunicao

    entre a escola e a comunidade. Para tais estratgias serem planejadas e desenvolvidas sugerimos

    a atuao direta do coordenador pedaggico, diretor escola e vice-diretor (enfim do corpo tcnico

    e administrativo).

    Deste modo, a nosso ver, o ambiente escolar torna-se mais prazeroso, oferecendo

    oportunidades aos educadores de exporem seus conhecimentos de forma abrangente e, no

    entanto, recebendo auxlio sempre que necessrio.

  • CONSIDERAES FINAIS:

    O presente trabalho possibilitou-nos um conhecimento e percepo inicial sobre algumas

    implicaes que se fazem presentes na carreira do magistrio. As representaes do que ser

    professor podem esconder fenmenos de suma importncia que esto vinculados ao cotidiano

    desta profisso. Ao longo da historia atribuiu-se profisso docente responsabilidades no apenas

    relacionadas transmisso da cultura e do conhecimento ou a formao de seus alunos para o

    mundo do trabalho, mas outras preocupaes antes vinculadas a outras instituies, tais como a

    famlia, o meio social, etc. O professor assume, assim, compromissos que ultrapassam suas

    competncias profissionais.

    Nossa inteno, ao revelarmos estas implicaes no trabalho docente e algumas de suas

    conseqncias, est longe de querer criticar esse ou aquele professor, bem como sua

    metodologia e ambies profissionais; mas sim auxiliar os educadores na conscientizao de suas

    prticas docentes, seus sonhos, suas conseqncias e sua realidade.

    Trata-se de uma preocupao no sentido de revelarmos aos professores que a

    complexidade crescente na prtica docente pode levar este profissional a desenvolverem o que

    aqui apresentamos como Sndrome de Burnout.

    Pretendemos alertar aqueles que se identificarem com os sintomas desta sndrome, por

    ns apresentados neste artigo, procurarem ajuda. Realizarem, ao menos, uma auto-reflexo sobre

    suas vidas profissionais e pessoais.

    Pretendemos, portanto, com esta pesquisa, ao divulgar a sndrome de Burnout entre

    professores esclarecer que a relao entre professores, pais, alunos e gesto escolar so de

    extrema importncia no s para um bom resultado do trabalho docente, mas tambm para o bem

    estar psquico e fsico de todos os envolvidos neste processo e, principalmente, do professor.

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

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