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Síndrome de Down Maycow A. Patrício Rafael Moreno F. de Araújo Rafael Oppermann Rafael T. Cardoso Roberto T. Sant’Anna Vinícius S. S. Oliveira

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Síndrome de DownMaycow A. Patrício

Rafael Moreno F. de Araújo

Rafael Oppermann

Rafael T. Cardoso

Roberto T. Sant’Anna

Vinícius S. S. Oliveira

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Introdução

A Síndrome de Down ou trissomia do cromossomo 21 é o distúrbio cromossômico mais comum.

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Histórico• 1866 - John Langdon Haydon Down• 1930 - Jenkins e Penrose• 1934 - Waardenburg e Bleyer• 1959 - Lejeune• 1961 - Clark• 1968 - O primeiro diagnóstico pré-natal• 1983 em diante - AFP, HCG, estriol-não

conjugado, outros

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Epidemiologia

• A freqüência cumulativa de nascimentos com trissomia do 21, 18, 13 é menor que 1%;

• A taxa de nascimentos com Síndrome de Down é de 1:700.

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EpidemiologiaPrevalência de acordo com a idade materna:

• 20-24 anos - 1:1400

• acima de 35 anos - 1:350

• acima de 45 anos - 1:25

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A freqüência em relação à idade materna possui basicamente 2 tipos de distribuição:

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As contradições:

Inglaterra X Singapura

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Síndrome de Down - Etiologia1. Introdução:- Causa exata ainda não descoberta.

- Possível causa relacionada à idade materna avançada.

- Três formas de alterações cromossômicas: trissomia livre do 21, translocação cromossômica e mosaicismo (trissomia livre parcial).

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Síndrome de Down - Etiologia

2. Trissomia do cromossomo 21:- 95% dos portadores de síndrome de Down (47,XX,

+21; 47,XY,+21).- Frequentes em progênies de mães com idade

avançada: erros na divisão meiótica e mecanismos de não-disjunção cromossômica (Warburton et al).

- Fatores ambientais ou externos relacionados, mas não confirmados (Hook, 1992).

- Não-disjunção do cromossomo 21 (mecanismo genético) gameta com 24 cromossomos.

- Erros na primeira divisão meiótica: 90% por não-disjunção na meiose I materna (Petersen et al.,1993)

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Síndrome de Down - Etiologia

- 5% cromossomo de origem paterna: eventos não-disjuncionais na meiose II mais frequentes (2x).

- Outro mecanismo citogenético relacionando idade materna avançada e redução do comprimento 21q (Sherman et al., 1994).

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Síndrome de Down – Trissomia 21

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Síndrome de Down - Etiologia

3. Síndrome de Down por translocação:- Corresponde a cerca de 3-4% dos casos de

síndrome de Down.- Cromossomo 21 fusionado a um cromossomo

acrocêntrico.- Número de cromossomos normal, porém há

triplicação do material do cromossomo 21.- Cariótipo com 46 cromossomos e a translocação é

representada como t(14;21) ou t(14q21q).- Translocações balanceadas: não há excesso ou

perda de material genético (carreador balanceado).

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Síndrome de Down - Etiologia

- Translocações podem ser herdadas análise dos cromossomos parentais (possível carreador).

- Translocações com cromossomos do grupo D: 40% herdados (90% destes a mãe é carreadora).

- Somente 7% das translocações com cromossomos do grupo G têm carreador parental (Hook,1981).

- Translocações de novo t(21;21): fusão de cromátides irmãs (isocromossomos) iso(21q) (Shaffer,1993).

- Origem em células germinativas maternas, em cromossomos que não estão em fusão cêntrica ou braços cromossômicos trocados (Petersen,1991).

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Síndrome de Down - Translocação

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Translocação robertsoniana balanceada

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Síndrome de Down - Etiologia

4. Mosaicismo do cromossomo 21:- Presença de duas ou mais populações de células

que diferem no seu conteúdo cromossômico.- Decorrem da não-disjunção ou do atraso anafásico

durante as primeiras divisões mitóticas embrionárias.- Obtenção de linhagens com cariótipo 47,+21 e outras

com cariótipo normal.- Mosaicismo celular: mistura de linhagens de um

mesmo tipo celular.- Mosaicismo tecidual: um tipo celular normal e outro

grupo celular com trissomia do 21.

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Síndrome de Down - Etiologia- Número de células trissômicas X envolvimento

fenotípico.- Em 20% dos casos o cromossomo extra provém de

não-disjunção mitótica em embrião diplóide após fertilização (Richards,1974).

- Linhagens celulares com cariótipo 47,+21 sobrevivem; linhagens com cariótipo 45,-21 morrem embrião com linhagens celulares normais e trissômicas.

- Pangalos et al. (1994): erros meióticos que levariam a trissomia do 21 em 10/17 casos estudados.

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Síndrome de Down

5. Risco de recorrência:- Depende da etiologia.- Trissomia livre do cromossomo 21: risco estimado

em 1% para casal que já tem um filho afetado.- Hook et al. (1992): risco 1% maior que o risco para a

idade específica risco para mães 35 anos em relação àquelas com mais de 35 anos.

- Taxa de recorrência influenciada pela idade materna na primeira gestação 1º gestação antes dos 30 anos tem maior risco.

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Síndrome de Down

- Translocação: depende de qual genitor provém a alteração cromossômica.

- Mãe (carreadora balanceada): 10-15% de risco.- Pai (carreador balanceado): 5% de chance.- Cerca de ¾ dos casos nenhum genitor é o carreador

(mutação em células germinais de um deles).- Translocação t(21;21): 100% de chance de

recorrência quando um genitor é carreador balanceado.

- Mosaicismo: em torno de 3%.- Sachs (1990): mosaicismo gonadal como causa de

risco de recorrência elevado.

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MAPEAMENTO DO CROMOSSOMO

21

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ASPECTOS GERAIS

• O cromossomo 21 é o menor autossomo humano. • Uma cópia extra do cromossomo 21 causa a Síndrome de Down.• Alguns loci anônimos para desordens monogênicas e predisposições para desordens

complexas comuns também foram mapeadas neste cromossomo• A perda da heterozigoticidade foram observadas em regiões associadas a tumores

sólidos. • Foram seqüenciados 33.546.361 pares de bases (pb) de DNA, sendo que o maior

seqüência contígua possui 25.491.867 pb. Apenas três pequenos clones de intervalos e sete seqüências de intervalos restaram, compreendendo em torno de 100 kilobases.

• Foram alcançados 99,7% de segurança de 21q. Também foram seqüenciados 281.116 bp do braço curto.

• Os aspectos estruturais identificados incluem duplicações que provavelmente envolvidos em anormalidades cromossômicas e estruturas repetidas nas regiões teloméricas e pericentroméricas.

• A análise do cromossomo revelou 127 genes conhecidos, 98 genes previstos e 59 pseudogenes

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ASPECTOS GERAIS• Cromossomo 21 representa cerca 1-1,5% do genoma

humano.

• O cromossomo 21 foi o primeiro autossomo que foram desenvolvidos um mapa de acoplamento denso, um mapa físico do cromossomo artificial de levedura (YAC) e um mapa de restrição.

• O tamanho do braço longo do cromossomo (21q) foi estimado para ter cerca de 38 megabases (Mb), baseado em estudos por PFGE (pulsed-field gel electrophoresis) usando fragmentos de restrição.

• Desde de 1995, quando o seqüenciamento foi iniciado, cerca de 60 RNAs mensageiros específicos do cromossomo 21 foram caracterizados.

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CATÁLAGO GENÔMICO• A geografia do cromossomo foi feita através de mapeamento e seqüenciamento resultando em

um catálogo genômico.• O catálogo dos genes do cromossomo 21 contém: genes conhecidos, genes previstos in silico

através da análise da seqüencia genômica e pseudogenes.• O catálogo é dividido em cinco categorias hierárquicas principais para distinguir genes

conhecidos dos puramente previstos, e ainda seqüências anônimas complementares de DNA das que exibem similaridades para reconhecer proteínas ou domínios moduladores.

• O critério usado para a classificação dos genes foi baseado em resultados de integrados resultados de análises computadorizadas usando programas de previsão de exon e procura de similaridades seqüenciais.

• Foram usados os seguintes parâmetros:(1) Exons codificadores facultativos foram predizidos usando

programas GRAIL, GENSCAN e MZEF. (2) Seqüências de nucleotídios identificados foram usados para expressar seqüências de TAGS (ESTs).

(3) Similaridades dos aminoácidos para reconhecer proteínas ou moduladores dos domínios funcionais foram considerados significantes quando a identidade total era maior que 25% quando mais de 50 resíduos de aminoácidos foram observados.

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CATEGORIAS DOS GENES

• O cromossomo contém 225 genes e 59 pseudogenes.

• 127 correspondem a genes conhecidos (subcategorias 1.1 e 1.2)

• 98 representam novos genes facultativos previstos in silico (subcategorias 2.1 e 2.2)

• 17 são anônimos ORFs caracterizando domínios modulares (subcategorias 3.1 e 3.2)

• A maior parte (68 genes) são unidades de transcrição anônimas sem nenhuma similaridade com proteínas conhecidas (subcategorias 4.1, 4.2 e 4.3).

• Dados mostram que cerca de 41% dos genes que foram identificados no cromossomo 21 não têm atributos funcionais.

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COMPARAÇÃO COM OUTROS AUTOSSOMOS

# EM RELAÇÃO AO CROMOSSOMO 22:

• Ambos são acrocêntricos e têm tamanhos similares.

• São detectados em ambos cromossomos seqüências parecidas nas regiões pericentroméricas e sub-teloméricas.

• A densidade gênica é maior no cromossomo 22.

# EM RELAÇÃO A OUTROS AUTOSSOMOS:

• Detecta-se que seqüências repetidas similares a 93-bp do cromossomo 21 são encontradas nos cromossomos 22, 10 e 19.

• Também são detectados alguns regiões parálogas entre o cromossomo 21 e outros cromossomos humanos.

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IMPLICAÇÕES MÉDICAS

• Síndrome de Down• Neoplasias• Desordens monogênicas: uma forma de Doença de

Alzheimer, esclerose lateral amiotrófica, doença poliglandular autoimune, homocistinúria e epilepsia mioclonal progressiva, predisposição à leucemia.

• Doenças complexas: distúrbio bipolar afetivo e uma hiperlipidemia familiar

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SÍNDROME DE DOWN

• Resultado da presença de três cópias do cromossomo 21 ao invés de duas.

• Dados colhidos de ratos transgênicos indicam que apenas um subgrupo de genes do cromossomo 21 pode estar envolvido com os fenótipos da Síndrome de Down.

• Apesar de ser difícil de selecionar genes candidatos para estes fenótipos, alguns produtos gênicos podem ser mais sensíveis ao desequilíbrio da dose gênica do que outros. Nestes podem-se incluir morfogenes, moléculas de adesão às células, componentes de multi-subunidades proteicas, ligantes e seus receptores, reguladores de transcrição e transportadores.

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QUAIS GENES ESTÃO ENVOLVIDOS ?

- Só uma pequena porção do cromossomo 21 precisa triplicada para causar as alterações vistas na síndrome de Down ; esta é chamada REGIÃO CRÍTICA

- Contudo ela não é uma porção isolada, mas possivelmente várias áreas que não estão necessariamente lado a lado .

- Estima-se que 20 a 50 genes dos 200 a 250 presentes no cromossomo façam parte da região crítica (não se sabe ao certo quais) .

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SÍNDROME DE DOWN• Genes em que sua superexpressão podem estar relacionados a Síndrome de Down:

Superóxido Dismutase (SOD1) – superexpressão pode causar envelhecimento precoce e decréscimo da função do sistema imune, que podem estar relacionados com a Demência Senil do Alzheimer.

COL6A1 – superexpressão pode causar defeitos cardíacosETS2 – superexpressão pode causar anormalidades esqueléticas e/ou leucemia

CAF1A – superexpressão pode prejudicar a síntese de DNACistatione Beta Sintase (CBS) – superexpressão pode romper o metabolismo e reparo

ao DNADYRK – superexpressão pode causar retardo mental

CRYA1 – superexpressão pode causar catarataGART – superexpressão pode romper a síntese e reparo do DNA IFNAR – gene da expressão do Interferon, sua superexpressão pode interferir no

sistema imune e em outros sistemas orgânicos Proteína Beta Amilóide – maior componente das placas de neurofilamentos, pode

estar relacionado à patogênese do Alzheimer

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Mapa fenotípico do cromossomo 21

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NEOPLASIAS

– Neoplasias estão relacionadas com a perda da heterozigoticidade observadas em regiões específicas do cromossomo 21.

– Alguns tumores sólidos incluindo cânceres de cabeça e pescoço, mama, pâncreas, boca, estômago, esôfago e pulmão.

– A perda da heterozigoticidade indica que deve existir pelo menos um gene supressor de tumor neste cromossomo.

– A incidência baixa de tumores sólidos em indivíduos com Síndrome de Down indica que uma dose aumentada de alguns genes do cromossomo 21 pode proteger estes indivíduos destes tumores

– De outro modo, pacientes com Síndrome de Down têm um aumento marcado na incidência de leucemias na infância, e a trissomia do cromossomo 21 em células blásticas é uma das mais comuns aneuploidias cromossômicas vistas em leucemias de crianças.

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Aspectos Clínicos

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Aspectos Fetais

• Características mais prevalentes– linha siamesa palmar– clinodactilia– defeitos cardíacos septais– feto de menor tamanho– espessamento nucal– fácies não patognomônica

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Aspectos da Infância

• Características mais prevalentes:– fácies mongol (Gestalt face)– encéfalo ovalado/terceira fontanela– relativa hipotonia– olhos “chorosos”– pescoço encurtado– linha palmar solitária– glossoprotrusão

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Aspectos da Infância

• Aspectos menos prevalentes:– braquicefalia– base nasal alargada– clinodactilia do quinto digital– linha plantar entre 1 e 2 dedos com grande

espaçamento interdigital– quadros leucemóides– *alta variabilidade.

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Índice Diagnóstico em Neonatos

SINAL NEONATAL FREQUÊNCIA EM AFETADOS NEONATOS (%) REFLEXO DE MORO REDUZIDO 85 HIPOTONIA 80 PERFIL FACIAL CLÁSSICO 90 FISSURAS PALPEBRAIS ANORMAIS 80 ORELHAS PEQUENAS E MORFOLOGICAMENTE SIMPLES 60 LINHA PALMAR ÚNICA 45 GRANDES JUNTAS HIPEREXTENSÍVEIS 80 HIPOPLASIA DO QUINTO DEDO E FALANGE MÉDIA 60

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Aspectos Clínicos no Adulto

• Semelhantes aos da infância, mas com alterações associadas ao crescimento e puberdade.

• Aspectos mais prevalentes:– expressão dos defeitos cardíacos

– distúrbios gastrointestinais

– alterações de ordem cognitiva e comportamental não coerentes com idade cronológica

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Clínica do adulto

– Dificuldade em manter um peso adequado– Distúrbios das vias aéreas superiores e trato

respiratório recorrentes que compreendem alterações de ordem histológica e mecânica e que aumentam a morbidade pós tratamentos de correção.

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Aspectos do mosaicismo do cromossomo 21

– Mosaicismo– relação entre linhagens diploidiais e

aneuploidiais– detecção difícil que em alguns casos pede

avaliação cariotípica– impossibilidade de predição mesmo com

estudos de proporcionalidade entre linhagens celulares

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Crescimento e Desenvolvimento

– Ao nascer apresenta discreto retardo no crescimento, peso, altura e diâmetro cefálico na média.

– Velocidade de crescimento normal até o 1 ano de vida aonde reduz-se voltando a um novo aumento aos 3 anos. A partir dos 3 anos normaliza-se e tende a não cair mais.

– Puberdade ocorre normalmente apesar de alguns indivíduos hipogonádicos.

– O pico puberal é restrito e altura final acaba em 140 a 160 cm. (IGF1 insuficiente, GH é efetivo para 95 em percentil)

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Down e Obesidade

• Tendência ao sobrepeso já na primeira infância.

• Freqüente no indivíduo adulto• Prevalência aproximada de 96% homens e

71% mulheres*• Prevenção suplanta regimes drásticos

(características metabólicas próprias de economia energética).

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Desenvolvimento Intelectual e da Personalidade

• Alterações cerebrais na síndrome Down:– maturação deficiente dos dendritos– atrofia e deposição precoce de material amilóide no

tecido nervoso central

• Desenvolvimento “ilimitado” associado ao grau de estimulação

• Personalidade multivariada.• Maior susceptibilidade a desordens de conduta e

psicose

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Desenvolvimento cognitivo, linguístico e motor

• Alterações emocionais e de relação são praticamente imperceptíveis no 1 ano de vida.

• Alterações motoras e de linguagem já se tornam aparentes em torno do segundo ano de vida.

• Hipotonia, retardo mental e déficit motor variáveis

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Desenvolvimento cognitivo, linguístico e motor

• QI entre 20 e 85• Períodos de start/stop nas esferas cognitiva, linguística e

motora:– 0 a 4 anos - aceleração1 (i.m.f. 17meses)– 5 a 9 anos - aceleração2 (i.m.f. 31meses)– 8 a 11 anos - platô– 12 a 13 anos - aceleração3 (i.m.f 40 meses)– possibilidade de i.m.f 90 a 100 meses se submetido a

estímulo apropriado– considerar fatores epigenéticos.

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Desenvolvimento sexual Masculino

• Mesmos atributos dos não sindrômicos• Fertilidade discutida (somente um caso conhecido no

mundo)• Excesso de peso e baixa estatura influenciam

comportamento sexual.• Puberdade inicia-se em torno dos 13 e completa-se aos 17

anos em média.• Poucos chegam ao auge das características sexuais

secundárias• Controvérsia em relação ao desenvolvimento genital e

testicular.

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Sexualidade Masculina

• Apresentam alterações hormonais nos níveis de FSH/LH o que supõe uma disfunção primária das glândulas sexuais

• Observação não rara de oligospermia e azoospermia na síndrome de Down. Dados porém inconclusivos.

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Desenvolvimento Sexual Feminino

• Raramente se observam alterações em genitais externos• Menarca entre 11 e 13 anos em média• TPM• É subfértil (algumas não avulam e outras apresentam

alterações na ovulação)• Dos casos de reprodução observados, têm-se em torno de

30% de conceptos com Down (apesar do risco teórico de 50%), sendo que destes, aproximadamente 10% resultam e aborto e quase 60% vêm a termo sem a síndrome.

• Das crianças que nasceram sem a síndrome, em torno de 20% apresentaram algum comprometimento físico ou mental (incesto ou problemas no parto)

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Sexualidade

• Vida sexual ativa é incomum• Vida social tende a ser restrita e quando há

relacionamento com o sexo oposto é mais de amizade que de namoro propriamente dito

• Não há provas quanto a uma suposta hipersexualidade. Manifestações exageradas tendem a ser fruto do déficit mental mais do que de um impulso sexual extremo.

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Alterações mais comuns na clínica do paciente com Down

• Doença Cardíaca Congênita

– prevalência de malformações entre 16 e 62%

– defeitos mais comuns: alterações atrioventriculares com disfunção septal, Tetralogia de Fallot

– Se não tratados têm mortalidade em torno de 50%.

– As morbidades do paciente adulto se correlacionam basicamente à hipertensão pulmonar e falência do coração direito.

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Malformação Átrio-ventricular congênita na S. de Down

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Alterações Gastrointestinais

– Atresia duodenal (2 a 5%)– D. de Hirschsprung (2%) evolui para

enterocolite– Onfalocele, pâncreas em anel, malformação

anorretal. – Doença Celíaca?– Constipação com origem na hipotonia colônica

e fatores dietéticos

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Outras Alterações

• Oftalmológicas:– catarata congênita, estrabismo, glaucoma e erros

refracionários maiores– Pobre acuidade visual– Prevalência em torno de 60%

• Aditivas:– malformação das estruturas do ouvido médio.– Prevalência entre 40 e 75%– Infecções comuns por malformação anatômica dos

dutos

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Sistema Imune em Geral

• Suceptibilidade aumentada à infecção como causa principal de morbimortalidade

• Ausência de imunodeficiência franca, mas com sistema defectivo.

• Microcitose e leucopenia já na vida fetal.

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Imunidade Celular

• Timo reduzido com menos córtex e depleção de timócitos.

• Expansão defeituosa de precursores de células T e células NK defeituosas o que leva a um pool celular incompleto e resposta celular anormal.

• Baixos níveis de fitohemaglutinina e IL’s.• Redução da capacidade proliferativa em resposta a

antígenos e mitógenos.

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Imunidade Humoral

• Bem menos afetada do que a imunidade celular

• A resposta de anticorpos a vários antígenos e proteínas virais é pobre

• A prevalência de HbsAg em Down é maior que na população em geral, respondem menos à vacina contra HBV.

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Imunidade Inespecífica

• O número de polimorfonucleares é normal, mas há importante deficiência na quimiotaxia dos neutrófilos, baixa atividade bactericida e fagocitose.

• A opsonização também é deficiente e está relacionada a superexpressão do gene que codifica a superóxido dismutase1 (SOD-1) cujo lócus pertence ao cromossomo 21, levando a um aumento de ânions e reduzida eliminação de bactérias pela falta de radicais superóxido no meio celular.

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Desordens autoimunes

• Hipotireioidismo

• Doença celíaca?

• LES?

• Alopécia areata

• Vitiligo

• Artropatia poli/pauciarticular com prevalência de 1%

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Instabilidade e Subluxação Atlanto-Axial

• A subluxação é uma importante complicação da síndrome que se caracteriza por fragilidade e alterações de ordem neurológica por compressão espinhal.

• Já a instabilidade atlanto-axial é assintomática e definida como um espaço maior que 4mm entre essas vértebras. Se devem provavelmente à elasticidade exagerada dos ligamentos. Tende a melhorar com a idade.

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Doenças associadas à síndrome de Down

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LEUCEMIA

- Tanto a leucemia linfocítica aguda quanto a mielóide tem incidência aumentada na síndrome de Down, com um risco estimado de 10 a 20 vezes maior do que a população normal

-Em particular, a leucemia megacarioblástica aguda ocorre com uma frequência 200 a 400 vezes maior

- O aparecimento é bimodal (!), com o primeiro picos no recém nascido e novamente aos 3-6 anos de idade. O aumento de risco acompanha até a vida adulta.

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MECANISMOS PROPOSTOS • 50% das crianças com síndrome de Down apresenta uma

patologia mieloproliferativa transitória• Há comprometimento da proliferação clônica local de células

imaturas • Ocorre resolução espontânea na maior parte dos casos, mas uma

parcela evolui para leucemia aguda megacarioblástica, que é quase exclusiva da síndrome de Down

• essas alterações também são observadas em crianças fenotipicamente normais e mosaicismo com trissomia do 21 constitucional

• apesar da leucemia na síndrome de Down ser tipicamente descrita como megacarioblástica, também são encontrados colônias mielóides, eritróide e de macrófagos

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Recém nascido com trissomia do 21

Doença mieloproliferativa

Resolução espontâneaComprometimento da proliferação clônica

Aparecimento de leucemia megacarioblástica aguda

MECANISMO

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GENES ENVOLVIDOS

AML/ PBP2 - Faz parte da região crítica causadora da síndrome de Down- Envolvida em duas translocações cromossômicas associadas com leucemia: 1. 8; 21- AML (comum) 2. 3; 21- associada a algumas leucemias/mielodisplasias induzidas por quimioterapia

AML/TEL 1

- Fusão gênica que resulta de t(12;21) é a aberração mais comum na leucemia linfoblástica aguda

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GATA 1

- papel na maturação das células sanguíneas.- 100% dos pacientes com síndrome de Down e com leucemia megacarioblástica aguda tiveram alteração no GATA1. Nenhum dos outros pacientes avaliados tiveram este gene anormal. -GATA1 é um fator de transcrição; ele controla a expressão de outros genes. -Regula genes que controlam a produção de células sanguíneas e plaquetas, que habilita o sangue a carregar o oxigênio e a coagular. -Estudos anteriores com camundongos mostraram que a perda do GATA1 fez com as células que dão origem às plaquetas a proliferarem excessivamente.

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DOENÇA DE ALZHEIMER

-O cérebro de praticamente todos adultos com síndrome de Down e mais de 40 anos apresenta alterações fisiopatológicas caracterísitcas da doença de Alzheimer ( placas senis e massas neurofibrilares).

-A maior parte dos indíviduos não desenvolve um quadro clássico de Doença de Alzheimer, apresentando comumente um envelhecimento precoce e uma perda da capacidade de realizar as atividades habituais

-A prevalência da doença de Alzheimer é de 20 % para indivíduos normais na faixa etária de 75 a 85 anos, enquanto nos portadores da síndrome de Down ela ultrapassa os 75 % já na faixa dos 60 anos.

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MECANISMOS PROPOSTOS

-Hetson et al (1977) – defeitos nos microtúbulos sugeridos por massas neurofibrilares

- Harper et al (1979) - não conseguiram confirmar a existência de um defeito tubular sistêmico na doença de Alzheimer pela cultura de fibroblastos

- Nordenson et al (1980)- encontraram uma frequência aumentada de segmentos acêntricos no pacientes com doença de Alzheimer. Eles interpretaram isto como um achado consistente de uma proteína tubulina defetuosa levando a um mecanismo de “splindle” errático

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CROMOSSOMOS ENVOLVIDOS NA DOENÇA DE ALZHEIMER

Cromossomo 14- gene da presenilina 1 ( PS1)

Cromossomo 1- gene da presenilina 2 (PS2)

Cromossomo 19 – gene da apf

Cromossomo 21 – carreia o gene que codifica o precursor da B-amilóide . R elacionada a doença de início precoce, associação clara em alguns casos de doença de Alzheimer (região próxima ao centrômero) sem síndrome de Down. 3 produtos ligados ao Azlheimer:

- proteína amilóide precursora

- protéina beta derivada da glia

- CuZn superóxido dismutase

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MECANISMO PROPOSTO

Cromossomo 21 extra

Aumento da APP

Aumento da beta amilóide

Depósito

Formação de placas senis

Neurotoxidade e morte dos neurônios

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DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG

Duas mal formações associadas a síndrome de Down:

-Atresia duodenal : 2 a 5 % com SD e 20 – 30% dos com AD tem SD

-Doença de Hirchsprung:2 com SD e 5-15% com DH tem SD

Alguns pacientes apresentam as duas patologias

Garver et al- Analisou 134 casos analisados, 103 tinham doença de segmento curto e 31 tinham aganglionose de longo segmento. Encontrou uma incidência de 5,8%.

Quinn et al - encontraram uma incidência de 10-15%

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Definição

A doença de Hirschsprung ou megacólon aganglionar é uma doença congênita caracterizada pela ausência de gânglios entéricos em um segmento variável de intestino.

Genética

- Por um longo tempo foi considerado como uma doença multifatorial com uma possível relação com um gene autossômico recessivo

- Com um aumento da sobrevida dos pacientes, famílias com herança dominante foram relatadas. Estudos de ligação ( linkage), detalhados posteriormente, embasaram a herança autossômica dominante dessa patologia.

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GENES ENVOLVIDOS

- A doença de Hirschsprung na Síndrome de Down é supostamente conseqüência de uma mutação no gene do GDNF (fator de crescimento derivado de células gliais).

- Múltiplos loci parecem estar envolvidos, incluindo cromossomos 21q22- Mudanças tanto no receptor tyrosine kinase (RET)

proto-oncogene e endothelin-B receptor (EDNRB) gene foram evidenciadas em pacientes com trissomia do 21

- Há evidências genéticas que RET e EDNRB estão envolvidos na patogênese da doença de Hirschsprung

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RELAÇÃO COM OUTRAS CROMOSSOMOPATIAS

- As trissomia dos cromossomos 21, 18 e 13 são as que mais comumente afetam nascidos com vida (menos de 1%)

- Em abortos cariotipados representam 20% ( tipo mais comum de anormalidade cromossômica )

- Somente 25% dos zigotos com trissomia do 21 chegam a termo, sendo que este número cai para 5 % na trissomia do 18 e para 2,5% na trissomia do 13.

- Desta forma , as aneuploidias são letais em seres humanos , sendo que os portadores de trissomia são uma pequena minoria de um grupo maior e mais heterogêneo.

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Triagem e Diagnóstico pré-natal da síndrome de Down

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Por que realizar triagem?

• Custos em relação aos exames diagnósticos

• Riscos de complicações

• Seleção de casos para realização de

amniocentese

– OBS.: Não substituem exames diagnósticos

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Marcadores plasmáticos utilizados

• AFP: – produzida no saco de Yolk e fígado fetal

– diminuída em 25% em gestações com Down (entre 15ª e 22ª semanas)

• μE3:

– hormônio produzido pela placenta

– diminuído em 25% no Down

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Marcadores plasmáticos utilizados

• HCG:– hormônio produzido pela placenta– níveis de β-HCG livre maiores que o dobro no

Down(2,22 MoM)

• Inibina A:– 1,79 MoM em torno da 16ª semana em gestações

afetadas

• PAPP-A:– menos da metade do normal em gestações afetadas

(0,43 MoM) em torno da 16ª semana

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Efeito da idade maternaO aumento da idade materna aumenta as

taxas de detecção e de falsos positivos obtidas pela triagem.

Taxa de detecção da síndrome de Down de acordo do a idade materna

58

69

8188 91 92

6977

85

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

teste triplo teste quádruplo teste integrado

taxa

de

dete

cção

15-34 anos

>34 anos

>15 anos

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Efeito da idade materna

Taxa de detecção e falsos positivos de acordo com a idade materna, utilizando o teste quádruplo

69

91

77

4,1

17

5,2

0 20 40 60 80 100

15-34 anos

>34 anos

>15 anos

taxa em %

taxa de falsospositivos

taxa dedetecção

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Efeito da ultrassonografia fetal

• Maior precisão da idade gestacional, otimizando os

resultados dos marcadores plasmáticos.

• Achados passíveis de associação com o Down:

– cistos de plexo coróide, intestino ecogênico, foco

ecogênico intracardíaco, pielectasia.

– não são capazes de discriminar gestações comprometidas

de gestações normais (Smith-Bindman, 2001).

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Efeito da ultrassonografia fetal

Transluscência nucal– 15% tem síndrome de Down– não faz diagnóstico (baixa

sensibilidade)

“Mesmo as melhores combinações de achados ultrassonográficos e outras variáveis são apenas preditivas, e nunca diagnósticas”.

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Outros fatores atuando sobre os marcadores

• Peso materno

• Gestações com gêmeos

• Etnias

• Tabagismo

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Triagem no 2º trimestre de gestação

• Marcadores: – AFP, μE3, HCG, idade materna (teste triplo);– + inibina A (teste quádruplo)

• Período:– 15ª - 22ª semanas

• Resultados:– detecção do Down entre 60% e 80%– falsos positivos: 3% a 7% (obs.: varia junto com detecção)– abortamentos decorrentes da amniocentese: 0,9%– 5% de mulheres submetidas à amniocentese

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Triagem no 2º trimestre de gestação

• Ponto de corte:

1:250 Maior (alto risco)

Risco da amniocentese maior que risco de gestação downiana

Risco de gestação com síndrome de Down maior que risco da amniocentese

Menor (baixo risco)

AMNIOCENTESE

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Triagem no 1º trimestre de gestação

• Marcadores: – PAPP-A, β-HCG livre, idade materna, transluscência nucal

(teste combinado)

• Período:– entre 8ª e 14ª semanas

• Resultados:– taxa de detecção do Down: 81% a 88%– taxa de falsos positivos: entre 3% e 7% – amniocentese em 5% da população triada

Detecção precoce × gestações que serão abortadas

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Triagem integrada• Objetivos:

– reduzir número de falsos positivos, testes invasivos (amniocentese) e suas complicações (abortamentos).

• Método: – associação dos resultados dos marcadores de 1º e 2º trimestres.

• Resultados (ponto de corte 1:120)– detecção de 85%– falsos positivos de 0,9%– odds: integrado - 1:9 combinado - 1:45 quádruplo - 1:88– redução de amniocenteses em 4/5

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Comparação entre os métodos de triagem

14,6

9,9

5

1

0

5

10

15

20

per

cen

tage

m

teste triplo teste quádruplo testecombinado

teste integrado

Percentagem de mulheres indicadas para amniocentese ou amostragem de vilosidade

coriônica de acordo com o tipo de triagem, para obter 80% de detecção

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Métodos de diagnóstico pré-natal

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Amniocentese:

Conceito: coleta de líquido amniótico por punção trans-abdominal guiada por ultrassonografia, submetendo-o a testes de análise cromossômica (numérica e estrutural).

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Amniocentese:

• Entre 14ª e 18ª semanas;

• Resultado em 2 semanas;

• Efeitos adversos: – abortamento: acréscimo em 0,5% a 1%

– cólicas, sangramentos, infecção e falta de líquido

• Ponto de corte 1:250 (no momento da

triagem ou previsto para final da gestação??)

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Amostragem de vilosidade coriônica

Amostras de placenta jovem por:

punção trans-abdominal aspiração vaginal

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Amostragem de vilosidade coriônica

• entre 10ª e 12ª semanas

• mesmas complicações da amniocentese

• risco de abortamento: 3% a 5%

• amniocentese × amostra de placenta

escolha cabe ao médico + paciente

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Consideração final

“ Por mais experimentado que

seja o método de triagem pré-

natal, seus resultados são sempre

preditivos e nunca diagnósticos.”

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CONDUTA

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CUIDADOS ESPECIAIS

Cardiopatia: • 40 a 50% têm cardiopatias congênitas

• Mais freqüentes: defeitos no septo ventricular ou atrial, tetralogia de Fallot e regurgitação aórtica.

DEVEM SER CORRIGIDAS CIRURGICAMENTE

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Dificuldade de aprendizado• avaliar sua capacitação para o aprendizado, como:

– a acuidade auditiva

– acuidade visual.

• Não é raro um comprometimento nessas áreas. Na área oftalmológica há mesmo a possibilidade, maior que a usual, da existência de catarata ou glaucoma. Com grande freqüência, essas são crianças, que apresentam estrabismo e vícios de refração, como miopia e hipermetropia..

CUIDADOS ESPECIAIS

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CUIDADOS ESPECIAIS• Dieta: favorecer a mobilidade intestinal. oferecer uma dieta controlada e rica em

fibras, com frutas e verduras. Já que uma dieta hipercalórica e desequilibrada somada à hipotonia favorecem à obesidade.

• Amamentação com o leite materno: se é importante para qualquer criança, para o portador da síndrome é fundamental. Isso porque melhora sua capacitação fono-deglutatória futura, melhora a mandíbula, favorece a deglutição e a sucção - o que leva mais tarde a uma melhor comunicação verbal, dado importantíssimo, uma vez que uma de suas características é a linguagem comprometida.

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ASPECTOS IMPORTANTES

• Os portadores da Síndrome de Down idosos, como qualquer idoso, devem ter uma atenção a sua saúde.

• O aspecto psicológico dos pais também deve ser trabalhado.

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ConclusãoA expectativa de vida:

• 1900: 5 anos;

• 1950: 15 anos;

• 2000: similar a população em geral;

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Os responsáveis pelo avanço:

• Educadores;

• Profissionais de saúde;

• Associações;

• Persistência dos pais.

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A discriminação• Cultura fotográfica;

• Tratamento infantilizado;

• Falta de crédito na habilitação social;

• Falta de crédito na habilitação laboral.

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Convivência social

Casamento e Sexualidade

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A realidade• A porcentagem de portadores de Síndrome

de Down apresenta variações em alguns países;

• Doença de Alzheimer.

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O alicerce do tratamento:

• Capacitação

• Aprendizado

• Sociabilização

• Adequação

• Direitos

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“Quanto tempo precisaremos para a sociabilização integral dos portadores

da Síndrome de Down?”