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Sinduscon Notícias Ano 4 | Edição 34 Projeto Obra Segura inicia segunda fase 5 Indústria da construção continua em expansão 7 10 Uniconstruir amplia atividades em 2012 COMITÊ ESTUDA AVANÇOS PARA O MINHA CASA MINHA VIDA Págs. 8 e 9

Sinduscon Notícias Edição nº 34

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Sinduscon Notícias

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Sinduscon Notícias

Ano 4 | Edição 34

Projeto Obra Segura inicia segunda fase 5

Indústria da construção continua em expansão7 10

Uniconstruir amplia atividades em 2012

COMITÊ ESTUDA AVANÇOS PARA O MINHA CASA MINHA VIDAPágs. 8 e 9

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EDITORIAL ÚLTIMAS

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União de forças Obra Segura

10 anos do PQVC

Um dos grandes desafios da so-ciedade moderna é a qualidade de vida de seus membros, estando a moradia entre um dos gargalos a serem enfrentados. No Brasil, o dé-ficit habitacional é de cerca de 5,6 milhões de domicílios. E, segundo estudo da Fundação Getúlio Var-gas, o crescimento vegetativo nos próximos 13 anos levará a uma de-manda de mais de 20 milhões de novas unidades.

A indústria da construção civil sabe da importância de seu papel. Construtoras e incorporadoras têm investido em projetos de moradia com qualidade voltados para a Fai-xa 1 do programa, que contempla

famílias com renda até 3 salários míni-mos. Em uma ação inovadora, o Sin-duscon-CE passou a colaborar com a ce-leridade do PMCMV no Estado, disponi-bilizando aos seus associados projetos pré-aprovados pela Caixa Econômica

Federal e tomando a iniciativa de articular um comitê interinstitucio-nal com a participação de todos os agentes, públicos e privados, envolvidos em sua execução. Essa união de forças é necessária para que a redução do déficit habitacio-nal no Ceará seja efetivamente im-plementada com a agilidade que a população necessita.

Buscamos, com esta iniciativa, unir forças. Juntos podemos contri-buir para que a redução do déficit habitacional continue efetivamente sendo implementada e com a agili-dade que a população necessita.

Roberto Sérgio FerreiraPresidente do Sinduscon-CE

Estão abertas as inscrições para a segunda fase do Projeto Obras Segura, promovido pelo Sindus-con-CE. As empresas interessadas podem contratar as oficinas do pro-jeto para os canteiros de obra, me-lhorando a qualidade de segurança e prevenindo multas. Nessa fase, o Senai, juntamente com o Sindus-con-CE, disponibiliza profissionais para diagnosticar a segurança da obra de acordo com as normas re-gulamentadoras, detectar não con-formidades, sugerir ações correti-vas e realizar treinamento junto aos operários. Mais informações pelo telefone: (85) 3246-1477 ou e-mail [email protected].

O Programa Qualidade de Vida, desenvolvido pelo Sinduscon-CE e premiado nacionalmente pela CBIC, chega aos 10 anos em 2012. Nos meses de janeiro e fevereiro, 30 obras já foram visitadas com ofici-nas promovidas pelo Sesc para va-lorização do trabalhador, atingindo 4.500 operários. Nessa fase do pro-grama, através de uma peça teatral de rua, os atores procuram promo-ver a autoestima dos trabalhadores da construção civil e contribuir para melhoria do clima organizacional das empresas. Um vídeo, que mos-tra o avanço conquistado pelos pro-fissionais da construção nos últimos anos, também é exibido durante a oficina de uma hora. “Queremos atingir 5 mil operários com essa ação específica. Esses 10 anos mos-tram a importância do programa, que leva conhecimento e desenvol-ve ações capazes de transformar a vida do trabalhador”, informa Pau-la Frota, vice-presidente da Área de Sustentabilidade do Sinduscon-CE.

Sinduscon-CE disponibiliza projetos pré-aprovados e articula comitê para dar celeridade ao PMCMV no Estado

Ponto EletrônicoA Comissão de Assuntos So-

ciais do Senado aprovou, em feve-reiro, projeto que suspende a re-gulamentação do ponto eletrônico nas empresas. As novas regras do ponto eletrônico, estabelecidas por portaria do Ministério do Tra-balho e Emprego, geravam uma sé-rie de custos aos empresários, que teriam que arcar com custos de troca dos equipamentos adotados atualmente a fim de poder atender aos requisitos estipulados. Desde sua publicação no Diário Oficial da União, em agosto de 2009, a entrada em vigor da nova portaria foi adiada por 5 vezes. A orienta-ção do Sinduscon-CE é que as em-presas da construção civil adotem pontos mecânicos ou manuais, sem implantação do ponto eletrô-nico a fim de que não se tornem passíveis de multa ou fiscalização diante da indefinição sobre a apli-cação ou não da portaria.

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ANIVERSARIANTES

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01/03 Irineu Alves de Siqueira Filho Devon01/03 Paulo Edson Linhares Freire Ferreira P & E02/03 Francisco Assis Carvalho Pinheiro Maximus02/03 Patricia Neri Coelho Machado CRC02/03 Talita Azevedo Peres M A04/03 Aliesio Cavalcante Garcia LRF04/03 Henrique José Leal Jereissati Iracema04/03 Jose Ribamar Felipe Bezerra R & B05/03 Marcia Brasil de Carvalho Rocha LCR05/03 Maria do Socorro Bezerra de Oliveira Supercon05/03 Vitor José Matos da Silva Marsilop06/03 Ana Cristina Ximenes Fiuza Diagonal07/03 Aluísio Jose Moura Dubeux MD colonial07/03 Fernando Jose Pinto Engetech08/03 Eduardo Moraes Passarelli Passarelli08/03 Jorge Mauro Soares Lins JM11/03 Antonio de Assis Martins Parente Attica11/03 Francisco Rodrigues de Lima PWE11/03 Pablo Oliveira Rolim Vecol11/03 Ronaldo José de Assis Passarelli12/03 Antônio Evando Duarte dos Santos Capella12/03 Rubens Menin Teixeira de Souza MRV13/03 Alysson Alves Freitas IGC15/03 Adriano José Correa Crosara Emsa15/03 Ana Glaucia Pedrosa Oliveira Coutinho Arquetipo15/03 Carlos Alberto Studart Gomes Neto Magis15/03 Chistiano Fonseca de Souza CS15/03 Samuel Castelo Branco Bezerra ST17/03 José Maria Moreira Lima Enprol17/03 Joselito Pires de Lima Hydrosistem18/03 Jose Dario de Carvalho Fontenelle Primare19/03 José Metom de Freitas Diógenes JMD19/03 Júlio César Claro Rodrigues CR19/03 Luciana Falcao Aureliano Technic19/03 Maria José Rocha Magi Coigma20/03 Alfeu Egypto Simões A & F20/03 Marcelo de Andrade Ribeiro R321/03 Juliana Bezerra Araújo Tecmix22/03 Dante Aguiar Bonorandi Mercurius22/03 Joaquim Antônio Caracas Nogueira Protensão22/03 Marcelo Fiúza de Miranda Impacto22/03 Marcos Flávio Borges Pinheiro Bspar22/03 Onório Tremarin Suporte22/03 Ruperto Barbosa Porto Toniolo,busnello23/03 Nilo Viana Diniz Sobrinho Porto23/03 Sonia Maria Alves Cisne Captor23/03 Tereza Cristina Lohman SCC24/03 Luiza Maria Pessoa dos Santos A M C C25/03 Fernando Antonio Rocha Junior Columbia25/03 Hugo Nery dos Santos Corinthus25/03 José Ribamar Saraiva Mota Neto Ecofor25/03 Paulo Andre Rocha VM27/03 Antonio Walter Farias Neto Structura27/03 Westanisa de Souza Vianna S G28/03 Luis Duarte Ripardo Calila28/03 Luiz Otávio Morão Andrade gutierrez29/03 Francisco Désio Diógenes Júnior JMD29/03 Luiz Ivan Bezerra Menezes Filho RT29/03 Pedro Paulo de Bonis Cruz Nivel30/03 Enrico Munaretto Muza30/03 Francisco Dionisio de Souza Sert30/03 Marco Antonio Dini Pedroso Fucsia30/03 Oswaldo Rizzato Filho Rizzato31/03 Veronica Maria dos Santos Pereira Montenegro

Dissídio coletivoO Sindicato dos Trabalhadores

da Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF)entregou em fevereiro a pauta de reinvindicações para o Dis-sídio Coletivo 2011/2012. Entre as 46 cláusulas apresentadas pelo sindicato laboral está o pleito de reajuste salarial de 25%. O Sinduscon-CE iniciou diá-logo com representantes do sindicato, mediados pela Superintendência Re-gional do Trabalho e Emprego (SRTE), através de reuniões semanais de ne-gociação. As propostas apresentadas pelo STICCRMF foram apresentadas em Assembleia Geral de associados do Sinduscon-CE. Para informar-se so-bre as datas das rodadas de negocia-ção e acompanhar os resultados das reuniões do dissídio coletivo fique atento aos avisos encaminhados por e--mail pelo Sinduscon-CE ou ligue para o telefone: (85) 3246-1477.

Sinduscon-CE realiza Copa da Construção

Iniciada em 17 de março a déci-ma edição da Copa da Construção. O evento compõe o calendário anual de ações do PQVC do Sinduscon-CE. Esse ano, o Campeonato de Futebol 7 reú-ne 40 equipes de 23 construtoras com mais de 450 operários inscritos. Na programação de abertura, realizada no Sesi da Parangaba, as equipes desfila-ram com a participação dos atletas de futebol Geraldo (Fortaleza) e Fernando Henrique (Ceará). Trabalhadores e fa-miliares participaram da festa que teve lanche, show de forró, sorteio de brin-des e prestação de serviços de avalia-ção física. A iniciativa é apoiada pela CBIC e Sesi. As competições entre os times das construtoras são realizadas no Sesi Parangaba, às quintas-feiras, de 19 às 21 horas; e aos sábados, de 8 às 12 horas. A disputa final da Copa será realizada na Festa de Encerramento dos Jogos da Construção, em outubro.

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QUALIDADE

Comissão estuda impacto da Norma de Desempenho na construção civilSinduscon-CE realizará curso para desmistificar a aplicação da norma

Sinduscon-CE vai qualificar associados para aplicação da NBR 15.575

Após grande mobilização, com cerca de 17 mil votos em consulta pú-blica, a comissão de estudos da NBR 15.575 – Norma de Desempenho de Edifícios – foi reaberta, e o prazo de exigibilidade adiado, entrando em vi-gor a partir de março de 2013. Os seis projetos para prorrogação do prazo da norma foram aprovados por mais de 90% dos votantes que participa-ram da consulta nacional no site da Associação Brasileira de Normas Téc-nicas (ABNT).

Segundo o Comitê Brasileiro da Construção Civil (CB-02), a revisão do texto, com quase 5 mil propos-tas de modificações, deverá ser pu-blicada ainda em março desse ano, para entrar em consulta pública por aproximadamente seis meses; em se-guida, atenderá a um novo prazo de adaptação, também de seis meses.

Para o professor do Departamen-to de Engenharia Estrutural e Cons-trução Civil do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Alexandre Bertini, o adiamen-to foi necessário para complementar as normas, que vinham desde 2008. “Se não houvesse essa complemen-tação, isso com o tempo se tornaria uma catástrofe. Eu apoio totalmente o resultado da consulta. O movimento fala por si só, teve mais de 90% da classe do setor a favor, isso é inques-tionável”, afirma.

Bertini destaca que é importante alertar aos construtores e consumido-res sobre as possíveis modificações no preço final do produto, após a exi-gência da norma. Segundo ele, uma alteração no custo final do imóvel é previsível, mas não há, no momento, uma base para se calcular de quanto seriam esses valores, embora acredite que não sejam tão significativos. “Se houver esse aumento no preço dos imóveis, a população pode ficar certa que a qualidade do produto também

irá aumentar, sendo assim, a relação custo-benefício será perfeitamente válida”, enfatiza.

Uniconstruir promoverá curso em parceria com UFC

Na avaliação do vice-presidente de Tecnologia do Sinduscon-CE, Eu-genio Montenegro, as ações, no mo-mento, estarão mais voltadas com o foco em acompanhar a norma no to-cante ao conforto térmico e acústico, e também na revisão de parâmetros das edificações.

Dentro do ciclo de ações previs-tas para reforçar a importância des-se tema, o curso “Desmistificando a NBR 15.575”, é um produto da par-ceria entre a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Uniconstruir.

O curso acontecerá dos dias 9 a 13 de abril e terá duração de 20h. Entre os profissionais renomados que foram escalados para ministrar as au-las estão os professores José Rama-lho, Eduardo Cabral e Alexandre Ber-tini. Para mais informações, acesse: http://www.sinduscon-ce.org/ce

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Trezentos multiplicadores fo-ram qualificados pelo Sinduscon-CE durante a primeira fase do Projeto Obra Segura, realizada em fevereiro de 2012. O projeto foi desenvolvido pelo sindicato em parceria com a Fe-deração da Indústria da Construção do Estado do Ceará – FIEC – para es-timular ações preventivas relaciona-das as áreas de saúde e segurança na atividade da construção, que segue rígidas normas regulamentadoras es-tabelecidas e fiscalizadas pelo Mi-nistério do Trabalho e Emprego.

Durante a primeira fase, profis-sionais das construtoras se reuniram na sede do sindicato com técnicos do Sesi e Senai em uma série de dez palestras para encontros de capacita-

Obra Segura abre inscrições para nova faseSEGURANÇA

ção em temas ligados as áreas de se-gurança e saúde na construção civil. “Eles vão levar as informações adqui-ridas aqui para aprimorar a atividade da construção civil nos canteiros”, in-forma seu idealizador, Fernando Pin-to, vice-presidente de relações traba-lhistas do Sinduscon-CE.

Além da promoção da segurança, o desenvolvimento da saúde do traba-lhador também é abordado no proje-to. Os participantes debateram com técnicos do Sesi a importância de uma alimentação saudável, os mecanismos de prevenção contra doenças sexual-mente transmissíveis e as dermatoses e doenças ocupacionais. As ações bá-sicas de primeiros socorros foram re-forçadas e os participantes discutiram ainda sobre o problema do alcoolismo

e outras drogas e como identificar e amparar o trabalhador vítima

desse tipo de dependência.As inscrições para a se-

gunda fase já estão aber-tas no Sinduscon-CE. As empresas que aderirem a essa etapa receberão um diagnóstico inicial feito

A atividade vai levar mais segurança para os canteiros de obrasa partir de uma vistoria promovida no próprio canteiro de obra por técnicos do Senai, seguindo o que dita as nor-mas regulamentadoras de saúde e se-gurança. As não conformidades serão detectadas e o Senai vai orientar e su-gerir ações corretivas, além de realizar treinamentos junto aos operários. “A segurança é um dos alicerces da nossa atividade, por isso é tão importante a revisão constante dos procedimentos e a reciclagem periódica dos profissio-nais responsáveis por essas obras den-tro dos canteiros. Para termos cem por cento de segurança, as partes envol-vidas, tanto empregadores como em-pregados, precisam cumprir seu papel dentro de cada processo construtivo da obra, reforça Fernando Pinto.Serviço:Projeto Obra Segura Fase II Diagnóstico de Segurança no Canteiro de Obra Órgão diagnosticador: Sinduscon-CEValor do Investimento: R$ 200,00Mais informações: Pelo telefone (85)3246-1477ou pelo email:[email protected]

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Alexandre Linhares

É sócio de R. Amaral Advogados. Consultor Jurídico do Sinduscon/CE. Coordenador da Câmara de Estudos Tributários da Construção Civil. Membro do Contencioso Administrativo Tributário da Sefin de Fortaleza. Conselheiro na Câmara de Recursos Tributários da Sefaz. Especialista em Planejamento Tributário Empresarial com MBA em Direito Tributário pela FGV/RJ.

ARTIGO JURÍDICO

Planejamento Tributário para construção civil

Então como as construtoras podem licitamente diminuir o ICMS pago? Basta associarem-se ao Sinduscon-CE e requerem sua inscrição fazendária (CGF) na Sefaz-CE.

Sabemos que por definição cons-titucional as construtoras são, por es-sência, prestadoras de serviços, e, por-tanto, contribuintes do Imposto Sobre Serviços – ISS e não do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias – ICMS.

Entretanto sabemos também que todos os impostos são repassados no preço dos serviços e das mercadorias, de maneira que sempre o consumidor final acaba suportando todo o custo da carga tributária.

Assim, sendo ou não contribuinte do ICMS, é fato que todas as pesso-as que adquirem alguma mercadoria acabam pagando o valor do ICMS por estar embutido no preço da mer-cadoria. Então como as construtoras podem licitamente diminuir o ICMS pago? Basta associarem-se ao Sindus-con-CE e requerem sua inscrição fa-zendária (CGF) na Sefaz-CE.

As razões para este tratamento tri-butário decorrem de uma ação judicial movida pelo Sinduscon-CE contra a Se-faz-CE, que após seu trânsito em julga-do favorável às associadas do sindica-to, acabou resultando num acordo de cavalheiros, onde tanto a Sefaz quanto as construtoras saíram ganhando.

Explica-se. Quando uma cons-trutora adquire de outro Estado ma-terial de construção para seu em-preendimento, o fornecedor, por força legal (art. 155, § 2, VII, “b”, da CF/88), deve embutir no preço da mercadoria o ICMS numa alíquo-ta de 17%. Mas se a construtora for “contribuinte” da Sefaz e associada ao Sinduscon-CE, o fornecedor em-butirá somente uma alíquota de 7%, e a Sefaz-CE cobrará mais 3% a títu-lo de diferencial de alíquota.

Como reduzir o ICMS pago pelas construtoras?

Dessa forma, se a construtora re-solver se tornar contribuinte do ICMS e associada ao Sinduscon-CE pagará uma carga tributária de ICMS somen-te de 10% (7% embutida no preço do produto e 3% para a Sefaz-CE), quan-do comprar de outro Estado. Acaso seja uma contribuinte somente do ISS, sem inscrição na Sefaz-CE, ad-quirirá esse mesmo produto com uma carga tributária de no mínimo 17% embutidos no preço do produto.

Na prática o fornecedor tem dois preços de venda para as cons-trutoras de outros Estados. Se for ela contribuinte do ICMS, o produ-to que tem um preço líquido de R$ 100,00 será vendido, após embutir o ICMS, pelo preço de R$ 107,52 (100/0,93), restando à construtora recolher mais R$ 3,00 (3%) para a Sefaz-CE, arcando portanto com um custo tributário de R$ 10,52.

Porém se a construtora não for contribuinte do ICMS, o fornecedor de outro Estado deverá embutir no preço do insumo à alíquota de 17% ou de 18%, se for do Estado de São Paulo, de maneira que sua mercado-ria seria vendida no mínimo pelo va-lor de R$ 120,48 (100/0,83), arcan-do a construtora com o valor de R$

20,48 à título de ICMS no preço do produto.Pela simples comparação, pode-se dizer que a cada R$ 100,00 de insumos comprados de outros Es-tados, a construtora associada ao Sin-duscon-CE e contribuinte da Sefaz--CE economizaria, a título do ICMS suportado pela compra, o valor de R$ 9,96, aproximadamente uma redu-ção de 10% (dez por cento).

Portanto, apresenta-se como uma excelente estratégia de planejamento tributário para as construtoras busca-rem sua associação ao Sinduscon-CE e sua inscrição como contribuinte à Sefaz-CE. Todavia ressaltamos que os interessados devem buscar suas as-sessorias contábil e/ou jurídica para melhor compreensão desse planeja-mento tributário antes da tomada de decisão gerencial.

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UNICONSTRUIR

Calendário de cursos da Uniconstruir____________________________

Fevereiro • Curso: Curso de Projeto Estrutural para Engenheiros de Obra____________________________

Março • Curso: Autocad 2010-2D ____________________________

Abril• Curso: Planejamento de Obra com Enfoque Físico-Financeiro • Curso: Desmistificando a NBR 15575 (Módulo Geral) • Curso: Avaliação de imóveis • Curso: Revestimento em Fachadas____________________________

Maio • Curso: Coord. de Projeto Pré-Executivo Visando Orçamento • Curso: Aplicação da NBR 18____________________________

Junho • Curso: Orçamento de Obras • Curso: Incorporações Imobiliárias____________________________

Julho • Curso: Módulo 1 - Específico Norma de Desempenho • Curso: Gestão de Estoque de Almoxarifado • Curso: Planejamento Tributário na CC____________________________

Agosto • Curso: Coordenação de Projeto Executivo • Curso: Módulo 2 - Específico Norma Desempenho____________________________

Setembro • Curso: Eficiência Energética • Curso: Bim____________________________

Outubro • Curso: Operação e Manutenção de Parques Eólicos • Curso: Módulo 3 - Específico Norma de Desempenho____________________________

Novembro • Curso: Módulo 3 – Gerenciamento de Contratos • Curso: Módulo 3 – Incorporações Imobiliárias ____________________________

Dezembro • Curso: Viabilidade Econômica de Empreendimento

Uniconstruir amplia atividades em 2012rá. Dando continuidade na programa-ção do mês de abril terá início o curso Desmistificando a NBR 15575, de 23 a 27 do mês, finalizando com o cur-so Revestimento em Fachadas que será ministrado pelo professor José Rama-lho. Além destes, teremos os cursos de Avaliação de Imóveis e Revestimentos em fachadas com datas a definir.

Entre os cursos mais procurados estão os de Orçamento em Obras, Incorporações imobiliárias e MS-Project. Para os dois primeiros, já há

A Uniconstruir – Universidade Corporativa do Sinduscon-CE, com-pleta dois anos em 2012 e planeja a ampliação de suas atividades. Em 2011, foram oferecidos 12 cursos e para este ano a previsão é de que este número seja ampliado para 22.

Criada com objetivo de capacitar profissionais que atuam na constru-ção civil e desenvolver novos talen-tos, a Uniconstruir possui parceria com a Universidade Federal do Ce-ará (UFC), Universidade de Fortaleza (Unifor), Faculdade Sete de Setembro (Fa7) e a Fundação Escola Superior de Advocacia do Ceará da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (Fesac/OAB-CE), garantido assim a qualida-de dos cursos ofertados por mestres e doutores destas instituições.

Dando continuidade ao calendário de cursos para 2012, o sindicato pro-moveu, de 23/02 a 03/03, o curso de Projeto Estrutural para Engenheiros de Obra. Já em abril tem início o curso Planejamento de Obra com Enfoque Físico-Financeiro, no período de 16 a 20 de abril, a partir das 18h30 na Fede-ração das Indústrias do Estado do Cea-

Universidade programa a oferta de 22 cursos esse ano

Entre os cursos mais procurados estão os de Orçamento em Obras, Incorporações imobiliárias e MSProject.

turmas programadas para o próximo mês de junho, estando o último rece-bendo demandas para formação de novas turmas que serão agendadas ainda esse ano.

Mais informações:Telefone: (085) 3246-1477E-mail: [email protected]

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O Comitê Interinstitucional do Programa Minha Casa Minha Vida es-teve reunido no último dia 16 de feve-reiro, na Secretaria das Cidades, para discutir um balanço das fases 1 e 2. Essa reunião contou com a participa-ção, além do Secretário das Cidades, 8

Camilo Santana, do vice-presidente da área imobiliária do Sindicuscon-CE, André Montenegro e de representan-tes da Cagece, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

Após estudo de viabilidade das obras, discussão de saldos até o

Comitê estuda avanços para o Minha Casa Minha Vida

“O nosso papel é contribuir na baixa renda. Então, a ideia é que o Estado possa aportar recursos para financiar os imóveis.”Camilo SantanaSecretário das Cidades

Reuniões sistemáticas com os diversos agentes envolvidos no programa governamental visam dar celeridade aos projetos para famílias de baixa renda

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Números do Programa Minha Casa Minha Vida

• 13.983 unidades previstas na fase um

• 600 milhões previstos em con-tratos para construção na fase um

• 632 unidades entregues na fase um

• 1.200 unidades previstas na fase dois

• 61 milhões previstos em con-tratos para construção na fase dois

• 36.554 unidades previstas para o programa até 2014

presente momento, análise de pro-jetos e das formas que o Estado irá apontar seus recursos, outro en-contro foi agendado, visando dar celeridade aos projetos para a faixa um do programa, voltada para fa-mílias que ganham de zero a três salários mínimos.

Na avaliação de Odelmo Diogo, gerente de negócios imobiliários do Banco do Brasil esses encontros fun-cionam como um fórum gerador de soluções para o alcance dos objeti-vos do Minha Casa Minha Vida no Ceará, e os avanços se darão a partir da identificação, em conjunto, das dificuldades a serem superadas.

Quando questionado sobre essas dificuldades, Odelmo Diogo afirma que o Banco do Brasil começou a atuar nes-sa faixa do programa em janeiro deste ano, e isso impossibilita uma visão mais clara sobre entraves e dificuldades do Minha Casa Minha Vida no Ceará, mas garante que o BB está preparado para atuar de forma complementar as ações da Caixa Econômica Federal.

Já o vice-presidente do Sindus-con-CE, André Montenegro, não

encontra dificuldade em apontar a maior dificuldade na concretização dos projetos: as questões burocráti-cas, que, segundo ele, acabam por dar um ritmo mais lento as negocia-ções e influindo no andamento do projeto. “O Minha Casa 2 vai trazer bastante investimento, isso é ótimo para nossa economia. Não existe ne-nhum projeto do Estado, hoje, que invista tanto, nem os grandes empre-endimentos estruturantes”, ressaltou.

A segunda fase do Minha Casa Minha Vida teve início com a cons-trução de 1.200 habitações entre casas e apartamentos, com o custo orçado em R$ 61 milhões, contem-plando cinco municípios cearenses: Chorozinho, Caucaia, Camocim, Aquiraz e Maracanaú.

Em sua primeira fase, o Minha Casa Minha Vida já contratou recur-sos da ordem de R$ 600 milhões para construção de 13.938 unidades, mas apenas 632 foram entregues até ago-ra. A meta é que ele venha a cons-truir 36.554 habitações até 2014.

“O nosso papel é contribuir na baixa renda. Então, a ideia é que o

Estado possa aportar recursos para financiar os imóveis”, finaliza o Se-cretário das Cidades, Camilo Santa-na. Segundo ele, o grupo criado pelo Comitê Interinstitucional do Minha Casa Minha Vida está no processo de identificar pouco a pouco os garga-los do programa e, dessa forma, agir para otimizar tempo e diminuir cus-tos das unidades.

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347

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2009

2010

2011

2007

2008

O aquecimento da atividade in-dustrial de construção civil é per-ceptível nas ruas da capital e região metropolitana de Fortaleza. O nú-mero de canteiros apresentou um aumento de 73,4% no período de 2009 a 2011.De janeiro a junho de 2011, foram registrados mais de R$ 1 bilhão em volume de vendas de imóveis. O setor corresponde atu-almente a 14% do Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará. São números que mostram a importância desse segmento para a economia local.

“A construção está aumentando sua participação no mercado finan-ceiro. Entre 2009 e 2011, as vendas de imóveis saltaram de 2.558 para 6.015”, a avaliação foi realizada pelo presidente do Sindicato da In-dústria da Construção Civil no Esta-do do Ceará (Sinduscon-Ce), Rober-to Sérgio Ferreira, em balanço para imprensa, realizado juntamente com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Ceará (Creci-Ce) e a Cooperativa da Construção Civil do Estado do Ceará (Coopercon).

Desafios do setorDesafios como a formação de

mão de obra, regulamentação do Plano Diretor de Fortaleza e os in-vestimentos em obras públicas, principalmente em mobilidade ur-bana para melhoria do tráfego, fo-ram destacados pelo Presidente.

A sustentabilidade ambiental e o gerenciamento de resíduos sólidos também são temas que precisam ser retomados, de acordo com Roberto Sérgio Ferreira. “A sustentabilidade impulsiona a realização de obras que proporcionem uma economia substancial, principalmente em re-lação ao consumo de água e ener-gia. Já o gerenciamento de resíduos sólidos – limitado aqui a uma em-presa, ainda é muito pequeno para a demanda geral da nossa indús-tria”, conclui o presidente.

Expectativas para 2012O presidente Roberto Sérgio Fer-

reira destacou obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como o aeroporto de Fortaleza, o porto do Pecém e a ferrovia Transnor-

Atividade da construção civil mantém expansão em 2011

destina, mas disse esperar mais inves-timentos pesados do Governo Fedral, “já que vamos sediar a Copa das Con-federações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014”, acrescenta.

Para ele, o aperfeiçamento das ferramentas de concessão de crédi-to imobiliário e a participação desse

mercado em 5% do PIB podem asse-gurar o aquecimento dessa indústria pelos próximos dez anos.

A política de contenção da infla-ção, queda da inadimplência e am-pliação do Programa Minha Casa Mi-nha, também contribuem para uma expectativa positiva dessa indústria.

Ano fecha com crescimento em torno de 6%

10 Sindicato registra ampliação dos associados

O Sinduscon-CE tem apresentado eleva-ção no número de empresas associadas. Confira no quadro a seguir

BALANÇO

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mica do Ceará (Ipece) aponta para o crescimento da participação do Ceará no PIB nacional de 2,06% para 2,07%. Nessa linha de desenvolvimento, a mola propulsora será a Construção Ci-vil. É esperada a ampliação do volume de vendas no comércio varejista, es-pecialmente nos setores de veículos e material de construção, respondendo aos efeitos positivos do novo salário mínimo (R$ 622), da redução de im-postos, da facilidade de crédito e da redução da taxa Selic.

“Convém lembrar que nas últi-mas décadas, a base do crescimento industrial do Ceará foi montada em cima de indústrias intensivas em mão de obra e esse modelo está se esgo-

A Federação das Indústrias do Es-tado do Ceará – FIEC realizou almoço para a imprensa, no dia 08 de feverei-ro, na própria entidade, com objetivo de apresentar o balanço do setor com relação ao ano de 2011.

De acordo com os dados apresen-tados, o Ceará registrou queda de 12% em 2011, ficando aquém da média brasileira, cuja atividade industrial fi-cou estável, com crescimento de ape-nas 0,3% em relação a 2010. Os prin-cipais responsáveis pela queda foram os setores de petróleo e derivados; de máquinas e aparelhos elétricos; além da indústria têxtil e de calçados.

“A situação da economia global continua crítica, colocando desafios que nos estimulam a agir para eli-minarmos a baixa competitividade, que penaliza o nosso desempenho, e, assim, alcançarmos o desejado cres-cimento sustentável”, falou Roberto Macêdo, presidente da FIEC.

Mesmo com a queda da produção industrial em 2011, o comportamento do mercado de trabalho obteve ascen-são, com a criação de 56.413 novas vagas de emprego formal no ano, com destaque para a construção civil (+ 6.798 empregos), além dos setores de alimentos e bebidas (+ 1.509 empregos) e metalurgia básica (+ 718 empregos).

O ano de 2012, porém, começou com boas perspectivas. Estudo do Ins-tituto de Pesquisa e Estratégia Econô-

Roberto MacêdoPresidente da FIEC

FIEC apresenta balanço da indústriaConstrução civil teve melhor desempenho e criou mais postos de trabalho

“A situação da economia global continua crítica, colocando desafios que nos estimulam a agir para eliminarmos a baixa competitividade, que penaliza o nosso desempenho, e, assim, alcançarmos o desejado crescimento sustentável”

Presidente Roberto Macêdo apresenta balanço para imprensa.

Jornalistas compareceram ao encontro na FIEC.

tando. Temos que agir o mais rapida-mente para não perder as posições de mercado”, lembrou Roberto Macêdo, otimista com as projeções para 2012.

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O crescimento apresentado em 2009, apesar da crise mundial, cria boas perspectivas para 2010

Sinduscon Notícias

PQVC em 2009Novo FAP

CONSTRUÇÃO CIVIL COMEMORABONS RESULTADOS EM 2009

Prêmio da Construção

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4 e 5

Ano 1 | Edição 12 | Dez 09

Sinduscon Notícias

Tinta Regula TemperaturaSegurança no Trabalho

Eleição FIEC 3

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7

Ano 2 | Edição 18 | Junho 10

82º ENIC – Trocando experiências

Representantes do setor em todo país reúnem-se para

discutir temáticas relevantes e trocar vivências.

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Ceará é pioneiro na aplicação das técnicas que permitem

diminuir gastos e tempo de execução nas obras

Sinduscon Notícias

Espaço Jurídico

Sinduscon no Interior: Cariri

CONSTRUÇÃO ENXUTA

Jogos da Construção

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4 e 5

Ano 1 | Edição 11 | Nov 09

ANUNCIE NO INFORMATIVO DO SINDUSCON-CEE FALE DIRETAMENTE COM QUEM DECIDE NO SETORDA CONSTRUÇÃO CIVIL DO CEARÁSindicato Da Indústria Da Construção Civil Do CearáCel +55 88 9974-1065 | [email protected]

ExpedienteInformativo Sinduscon - Edição 34 - Fevereiro - 2012

Este informativo é uma publicação mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará - www.sinduscon-ce.org.br

Concepção editorial: VSM Comunicação - www.vsmcomunicacao.com.br - Direção: Marcos A. BorgesEditor: Sandra Nunes - Redação: Carol Saraiva e Ana Clara Braga - Produção: Vânia Feitosa

Concepção visual: Gadioli Cipolla Comunicação - www.gadioli.com - Direção de arte: Cassiano G. Cipolla - Diagramação/Finalização: Samuel Harami

Fotografias: Zé Rosa | Tiragem: 1.000 - Impressão: Expressão Gráfica

ECONOMIA

Governo libera crédito de 300 milhões para compra de material

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – CCFGTS – aprovou a criação de li-nha de crédito de até R$ 20 mil por pessoa para aquisição de materiais de construção. O crédito total disponível na linha será de R$ 300 milhões. A Caixa Econômica Federal é responsá-vel pela regulamentação da nova mo-dalidade de empréstimo que entrou em vigor a partir de 10 de fevereiro.

Chamada de Fimac FGTS (Finan-ciamento de Material de Construção), a nova linha de crédito estará dis-ponível para cotistas do fundo com vínculo empregatício ativo, indepen-dente da renda e de acordo com sua capacidade de pagamento.

Segundo nota do Ministério do Tra-balho, a linha poderá ser usada para reforma, ampliação ou construção de imóveis residenciais. Também será pos-sível usar o dinheiro para instalação de hidrômetros de medição individual, implantação de sistema de aquecimen-

to solar e de itens que visem à acessibi-lidade, desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente.

O prazo de pagamento será limi-tado a 120 meses. As prestações se-rão calculadas pelo SAC (Sistema de Amortização Constante) ou pela Ta-bela Price - a escolha ficará a cargo do agente financeiro que liberar o di-nheiro. A taxa de juros máxima será de 12% ao ano - incluindo juros, co-missões e outros encargos financeiros.

Implicações no setor imobiliárioO Presidente do Conselho Regio-

nal de Engenharia e Agronomia do Ce-ará – CREA-CE – Victor Cesar da Frota Pinto, analisa que para o impacto será positivo para o comércio de materiais de construção, favorecendo também a população com a possibilidade de me-lhoria do imóvel através de reforma.

Para o mercado imobiliário, en-tretanto, Victor acredita que a medida desmotiva a aquisição de um imóvel

novo. Quando perguntado se a lei poderia, de alguma forma, estimu-lar construções irregulares, Frota foi incisivo: “Com certeza, esse projeto pode incentivar reformas sem a parti-cipação efetiva de profissionais legal-mente habilitados com o seu devido registro no CREA-CE e, com isso, essa fiscalização sobre a segurança dessas obras ficará comprometida”.

Medida beneficia varejo mas pode gerar aumento de construções irregulares

Regras de empréstimo do financiamento de material de construção

• O candidato precisa ir a uma agên-cia da Caixa e apresentar comprovan-te de propriedade do imóvel e regula-rização da área a ser construída.

• O valor máximo financiado por cada pessoa na linha será de R$ 20 mil.

• Pode participar todo trabalhador que tem conta do FGTS.

• Vale para reforma ou ampliação de imóveis residenciais de até R$ 500 mil.