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A paixão pelas Ciências Exatas fez Auriciane Fachini trocar a faculdade de Computação pela de Engenharia Civil. Depois de 12 anos, a gerente de planejamento e controle de qualidade e produtividade da Sulbrasil não se arrepende. “Nem penso em fazer outra coisa. Amo o que faço”, afirma. Suely Proch- now Tibau, engenheira civil há 23 anos, escolheu a profissão pelo mesmo motivo de Auriciane: por gostar de matemática. Também não se amedrontou por estar numa carreira que, até pouco tempo, era considerada masculina. Na Obraservice faz orçamentos, visita obras. Tudo sem perder a feminilidade e ga- rantindo o respeito dos homens. “As mulheres estão se desta- cando, não só na área da construção. Estão mais em evidência, mais valorizadas. Hoje competem de igual para igual ou são até superiores ao sexo oposto”, comenta. “O número de mulheres no setor cresce a cada dia”. É o que comenta Eunice Hohl Silveira, há 18 anos na área, tesoureira e única mulher na atual diretoria do Sinduscon e ainda respon- sável pela parte administrativa e financeira da Frechal. “Na nossa empresa, por exemplo, as mulheres ocupam cargos de chefia. Os sócios principais, que são homens, valorizam muito o trabalho feminino pelo bom gosto, organização e presteza. E a Frechal não é a única. Outras empresas conceituadas da região também têm mulheres como peças chaves para o de- senvolvimento”, explica. Mas todo este espaço foi conquistado com muito trabalho. “Não tem que haver diferença entre homens e mulheres. A inteligência não se mede pelo sexo, mas pela vontade de cada um de ser melhor”, considera Eunice. E não é só isso. Segundo Suely, “as mulheres são mais observadoras, pensam também com o coração – não só com a razão – e, além disso, têm sim um sexto sentido”. O espaço está mais dividido entre eles e elas. Mesmo assim o preconceito não desapareceu completamente. “É mínimo em relação ao que as mulheres sofriam. Só o tempo vai fazer esta discriminação acabar de vez”, observa Suely. Eunice concorda. “Há ainda uma certa indiferença quando se trata de trabalhos pesados. Por isso a mulher na construção deve mostrar cada vez mais o seu trabalho e suas virtudes para que essas dife- renças, que por ventura ainda possam existir, se extingam de vez”. E Auriciane finaliza. “A realidade é que a mulher ganhou espaço e passou a ser vista como peça importante para o cres- cimento do setor”. 01 INFORMATIVO SINDUSCON BLUMENAU Divulgação Divulgação 03 Divulgação 02 Obras da Escola da Construção a todo vapor 02 Sexto sentido na construção INFORMATIVO IMPRESSO Divulgação Eunice Hohl Silveira trabalha há 18 anos na área Ano 2 • Fevereiro e março / 2010 Atenção: Santa Catarina tem salário mínimo regional Proposições ao Plano Diretor de Blumenau 04 As mulheres combinam competência e intuição para ajudar no crescimento do setor

Informativo Sinduscon Ed 02

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Informativo do Sindicato da Indústria da Construção de Blumenau (Sinduscon), produzido pela Mundi Editora, Blumenau, SC

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Page 1: Informativo Sinduscon Ed 02

A paixão pelas Ciências Exatas fez Auriciane Fachini trocar a faculdade de Computação pela de Engenharia Civil. Depois de 12 anos, a gerente de planejamento e controle de qualidade e produtividade da Sulbrasil não se arrepende. “Nem penso em fazer outra coisa. Amo o que faço”, afirma. Suely Proch-now Tibau, engenheira civil há 23 anos, escolheu a profissão

pelo mesmo motivo de Auriciane: por gostar de matemática. Também não se amedrontou por estar numa carreira que, até pouco tempo, era considerada masculina. Na Obraservice faz orçamentos, visita obras. Tudo sem perder a feminilidade e ga-rantindo o respeito dos homens. “As mulheres estão se desta-cando, não só na área da construção. Estão mais em evidência, mais valorizadas. Hoje competem de igual para igual ou são até superiores ao sexo oposto”, comenta.

“O número de mulheres no setor cresce a cada dia”. É o que comenta Eunice Hohl Silveira, há 18 anos na área, tesoureira e única mulher na atual diretoria do Sinduscon e ainda respon-sável pela parte administrativa e financeira da Frechal. “Na nossa empresa, por exemplo, as mulheres ocupam cargos de chefia. Os sócios principais, que são homens, valorizam muito o trabalho feminino pelo bom gosto, organização e presteza. E a Frechal não é a única. Outras empresas conceituadas da região também têm mulheres como peças chaves para o de-senvolvimento”, explica.

Mas todo este espaço foi conquistado com muito trabalho. “Não tem que haver diferença entre homens e mulheres. A inteligência não se mede pelo sexo, mas pela vontade de cada um de ser melhor”, considera Eunice. E não é só isso. Segundo Suely, “as mulheres são mais observadoras, pensam também com o coração – não só com a razão – e, além disso, têm sim um sexto sentido”.

O espaço está mais dividido entre eles e elas. Mesmo assim o preconceito não desapareceu completamente. “É mínimo em relação ao que as mulheres sofriam. Só o tempo vai fazer esta discriminação acabar de vez”, observa Suely. Eunice concorda. “Há ainda uma certa indiferença quando se trata de trabalhos pesados. Por isso a mulher na construção deve mostrar cada vez mais o seu trabalho e suas virtudes para que essas dife-renças, que por ventura ainda possam existir, se extingam de vez”. E Auriciane finaliza. “A realidade é que a mulher ganhou espaço e passou a ser vista como peça importante para o cres-cimento do setor”.

01InformatIvo SInduScon Blumenau

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02Obras da Escola da Construção a todo vapor

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Sexto sentido na construção

InformatIvo

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Eunice Hohl Silveira trabalha há 18 anos

na área

ano 2 • fevereiro e março / 2010

Atenção: Santa Catarina tem salário mínimo regional

Proposições ao Plano Diretor de Blumenau 04

As mulheres combinam competência e intuição para ajudar no crescimento do setor

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Trabalhar cada vez mais e melhor. Um desafio que trans-forma sonhos em realidade. A vitória do Sindicato da Indús-tria da Construção e de colaboradores pode ser conhecida no primeiro Informativo do Sinduscon em 2010. A Escola da Construção fica pronta em abril, com data de inauguração marcada para o dia 29. A estrutura já serve de modelo para outras cidades e vai receber trabalhadores e trabalhadoras. No mês das mulheres, elas contarão como é fazer parte do setor há pouco tempo considerado exclusivamente masculino. Assuntos polêmicos como o pagamento do INSS no aviso prévio e o salário mínimo em Santa Catarina também podem ser encontrados aqui. Com conhecimento seguimos crescendo. Boa leitura!

Eng. Jorge Luiz StrehlPresidente Sinduscon

fazendo escola

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contagem regressiva para a inauguração da escola da construção de Blumenau

A estrutura física, dentro das atuais instalações do Senai, já está em fase de acabamento. A Escola da Construção deve estar concluída em marco e abrir as portas no dia 29 de abril para treinar futu-ros profissionais para este setor. Aliás, foi a falta de mão de obra qualificada aliada ao crescimento da atividade construtiva na região que levou à ideia deste espaço, há seis anos, explica o diretor do Se-nai, Jacir Lenzi. Ele ressalta que um pedreiro, por exemplo, precisa sim de qualificação. Hoje todos os profissionais necessitam buscar novos conheci-mentos e aprender sobre as novas tecnologias. “O mercado evolui e quem busca o aperfeiçoamento consegue melhores cargos. Quem frequentar a escola com certeza terá vantagem em relação a outros trabalhadores”, destaca.

O projeto da Escola da Construção é uma par-ceria entre o Sindicato da Construção de Blume-nau (Sinduscon Blumenau), e o Senai Blumenau. A expectativa é que, logo após a inauguração, os alunos já estejam freqüentando os cursos progra-mados para o local. “Esta nossa escola já é um sucesso. Estive reunido com empresários da cons-trução de diversas cidades catarinenses e o que se fala é que nosso trabalho servirá de modelo para a instalação de demais unidades da Escola da Construção por Santa Catarina”, comenta pre-sidente do Sinduscon, Jorge Strehl.

A importância da iniciativa é reconhecida por quem já está no mercado, como o mestre de obras, Elio Alves. “Eu não tive esta chance, para mim foi mais difícil de aprender”, comenta. O carpinteiro Luiz Anderson Lima concorda. “Os alunos aprenderão detalhes, terão mais experiên-cia. Eu aprendi errando, fazendo e acertando”. O pedreiro Mário Roque de Oliveira vai mais longe.

“Depois da Escola da Construção pronta só não aprende quem não quer”.

A expectativa é de que, em poucos anos, a região passe a contar com profissionais qualifica-dos, beneficiando a sociedade com obras de mais qualidade e que respeitem o meio ambiente. A opinião é de um dos apoiadores e também co-ordenador da obra da Escola da Construção de Blumenau, Adalberto José da Silva, da empresa Sulbrasil. “Esperamos por profissionais conscien-tes do seu papel relevante na construção de um Brasil melhor. A fundação sólida que buscamos para o setor se baseia em educação e profissiona-lismo em todos os níveis. A escola da construção é uma das contribuições do setor para a melhoria de nossa sociedade, demonstrando nossa respon-sabilidade social”, aponta.

O prédio, com 282 metros quadrados, abrigará laboratórios e salas de aula e será uma forma de pedreiros, serventes e mestres de obra buscarem aperfeiçoamento com as novas tecnologias que surgem no dia a dia. De acordo com o diretor do Senai, Jacir Lenzi, a estrutura tem capacidade de receber aproximadamente 350 alunos por ano. “É uma oportunidade importante para quem já atua no setor e também para quem quer ingressar nesta atividade”, conclui.

Engº. Jorge Luiz StrehlPresidente Sinduscon

InformatIvo SInduScon Blumenau

Obras estão sendo adiantadas para inauguração marcada para o dia 29 de abril

Presidente Jorge Luiz Strehl

vice Pres. para assuntos estratégicos e materiais Davi Eduardo Scarense Zimmermann

vice Pres. para assuntos da Indústria Imobiliária Nilton Speranzini

vice Pres. para assuntos de rel. trabalhistas e Sindicais Adalberto José da Silva

vice Pres. para assuntos de obras Públicas José Roberto Antunes Santos

vice Pres. para assuntos de economia e estatística Marcos Rischbieter

vice Pres. para assuntos da administração Amauri Alberto Buzzi

vice Pres. para assuntos de loteamento Ricardo Vasselai

Primeiro Secretário José Carlos May Cardoso

Segundo Secretário André Marin d´ Iglesias Y Vieira

Primeira tesoureira Eunice Marly Hohl Silveira

Segundo tesoureiro Clemar Fernandes de Souza

conselho fiscal efetivos Renato Rossmark Schramm Valter Ros de Souza Valter Luiz Torresani

conselho fiscal Suplentes Marco Aurélio Eichstaedt Alziro Luiz Estevam Osório Otávio Tomazi

delegados representantes efetivos Jorge Luiz Strehl Renato Rossmark Schramm

delegados representantes Suplentes Amauri Alberto Buzzi Valter Ros de Souza

Suplentes da diretoria Luiz Micheluzzi Valdir Damião Maffezzolli Giovani Isensee Airton Xavier Picolli Reges Francisco Moraes da Cunha Guilherme Augusto Mattos Voltolini

diretora administrativa Margareth Volles

diretor para assuntos de relações Intersindicais Maurílio Schmitt

conselho editorial Jorge Luiz Strehl, Margareth Volles, Giovani Isennse, Adalberto José da Silva, Amauri Alberto Buzzi, Ana Paula Ruschel

repórter Ana Paula Ruschel - 0869 SC

editor Ricardo Ruas - 01271 SC

fotos

Edson Roberto Pelence e divulgação

Projeto Gráfico Mundi Editora

tiragem 1.000 exemplares

Sinduscon Blumenau Rua Gustavo Salinger 702 www.sindusconbnu.org.br (47) 3339-9000

Divulgação

Edson Pelence

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03InformatIvo SInduScon Blumenau

Sinduscon Blumenau propõe sugestões aos códigos complementares do Plano diretor

O vereador Napoleão Bernardes Neto, da Câmara de Vereadores de Blumenau, participou de um encontro in-formal na sede do Sindicato da Indústria da Construção. Entre os assuntos analisados estavam as propostas enca-minhadas pelo setor às Leis Complementares do Plano Diretor de Blumenau, que entram em vigor em 2010. O mesmo tema foi tratado no gabinete do vereador Jens Mantau e numa reunião da Comissão de Constituição e Justiça, com a presença de alguns representantes do Legislativo Municipal.

As propostas do Sinduscon aos códigos complemen-tares do Plano Diretor de Blumenau foram analisadas e definidas pelos filiados do sindicado ao longo de 2009. “O material formou um documento com as análises dos empresários da construção sobre as novas diretrizes para o crescimento urbano do município”, comenta o presidente do Sinduscon, Jorge Strehl. As propostas, de-pois de tramitarem pelo Executivo, chegaram à Câmara de Vereadores ainda no final do ano passado e devem ser votadas nas primeiras audiências de 2010.

Presidente do Sinduscon, Jorge Strehl, apresentapropostas ao vereador Napoleão Bernardes Neto

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amaurI alBerto BuZZIPIASTRAO mercado cresce e, ao con-trário do que muita gente pensa, precisamos de mão de obra qualificada. Deci-dimos então não esperar somente pelos órgãos públi-cos. Por isso unimos forças e apoiamos o projeto. A Escola da Construção é o que pode garantir um futuro ainda mais promissor para o setor na nossa região.

renato roSSmarK ScHrammFRECHALÉ importante que a escola da construção desperte nos jovens o interesse pela atividade, que cresce em todo o Brasil, inclu-sive com incentivo do Governo Federal. A escola será a opor-tunidade de profissionalizar os trabalhadores e desmistificar alguns assuntos. Um deles é de que o setor pode sim remu-nerar bem os funcionários.

adalBerto JoSÉ da SIlvaSULBRASILNestes últimos anos o setor indus-trial tem se transformado e a cons-trução vem correndo para acompa-nhar e utilizar esses novos materiais, novas tecnologias de construção. Verificamos que não podemos mais continuar somente com iniciativas isoladas e a escola da construção, em parceria com o Senai, vai pos-sibilitar uma formação continuada aparelhada com estes novos mate-riais disponíveis e tecnologias.

JacIr lenZISENAIEsta parceria do Senai com o Sinduscon será um mar-co para o setor. A Escola da Construção vai gerar mais qualificação. O resultado disso será mais competiti-vidade e produtividade das empresas, um crescimen-to ainda maior da área da construção e o aumento na geração de empregos em Blumenau e região.

a opinião de alguns apoiadores:

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Sancionada pelo governador do Estado, a Lei Complementar nº 459/09, instituiu pisos salariais, também conhecidos como “Salário Mínimo Estadual”, que para em-pregados da construção civil, a partir de 1/1/2010, é de R$ 587,00. Em vista de dú-vidas existentes, o assessor jurídico do Sin-duscon, Rodolfo Ruediger Neto, esclarece alguns pontos.

o salário mínimo estadual é legal? ruediger neto - Em princípio sim, contu-do, entidades patronais como CNI e CNC, estão questionando judicialmente sua lega-lidade.

diante do que prevê a lc nº 459/09 e a Notificação do Ministério Público do trabalho, o valor a ser praticado deverá ser de r$ 587,00? ruediger neto - Não, com base no que prevê o artigo 3º da LC e nas vigentes as CCT´s firmadas pelo Sinduscon, que perdu-rarão:

até 30/04/10 - para Blumenau, Gaspar, Indaial e Timbó; até 30/06/10 - para Pomerode; e até 31/08/10 - para Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Rio dos Cedros e Rodeio. A notificação do MPT se atém às futu-ras CCT´s. Cabe às empresas decidir se pagam ou não o valor mensal de R$ 587,00.

as empresas poderão ser questionadas judicialmente, caso não adotem o piso de r$ 587,00? ruediger neto - Sim, porém, a possibili-dade de ser julgada procedente eventual

ação é pouco provável, pelo que consta no artigo 3º da LC e pelo fato de ser de competência quase exclusiva das entidades Laboral e Patronal, estabelecer por meio da via negocial (CCT´s), pisos em conformida-de com a extensão e complexidade do tra-balho, tanto que a própria LC assim prevê em seu artigo 3º.

o Governo estadual poderá intervir nas cct´s? ruediger neto - Não, a intervenção se restringe à atualização dos valores, via co-missão tripartite (governo, empregados e empregadores).

Qual a influência que os pisos salariais nas futuras cct´s? ruediger neto - De forma indireta, tanto ou mais quanto o Salário Mínimo Nacional já vem exercendo, na medida em que é su-perior a este.

Pode-se dizer que a lc tem aplicação ampla e imediata: ruediger neto - Não, sua aplicação é res-trita, em decorrência de seus próprios ter-mos, devendo prevalecer as vigentes Con-venções Coletivas de Trabalho, firmadas antes de 1º de janeiro de 2010.

04 InformatIvo SInduScon Blumenau

entenda o salário mínimo regional

Rodolfo Ruediger Neto, assessor jurídico trabalhista do Sinduscon

O Sinduscon ingressou com man-dado de segurança coletivo contra o INSS pedindo o não recolhimento da contribuição previdenciária sobre o aviso prévio indenizado. A decisão tomada por unanimidade pelo Tribu-nal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre no Rio Grande do Sul, foi de que o aviso prévio indeni-

zado não possui natureza jurídica de remuneração e não poderia ser tribu-tado pelo INSS.

Os associados do Sindicato das In-dústrias da Construção (Sinduscon) de Blumenau (e as empresas que vierem a se associar), assim, não precisam recolher a contribuição pre-videnciária sobre o aviso prévio in-

denizado e aqueles valores já pagos indevidamente poderão ser restituí-dos. A decisão de não incidência da contribuição previdenciária possivel-mente será referendada pelo Supre-mo Tribunal Federal e pelo Superior Tribunal de Justiça, diante dos pre-cedentes verificados em casos aná-logos.

vitórias do Sinduscon notribunal regional federal

A Justiça deferiu o pedido de liminar ao Sinduscon Blumenau, suspendendo a exigibilidade da contribuição previdenci-ária incidente sobre os Riscos Ambientais de Trabalho (RAT) mediante a majoração da alíquota de 2% para 3% em razão do reenquadramento da atividade preponde-

rante e mediante a aplicação do FAT às alí-quotas do RAT, devendo a contribuição ser recolhida conforme o disposto no art. 22, II, da Lei 8.212/91, na forma original.

Em outras palavras, as empresas que são associadas ao Sinduscon Blumenau não precisam recolher o RAT e o FAP, su-

jeitando-se, tão somente, ao Seguro Aci-dente de Trabalho (SAT), nos termos em que era cobrado antes da nova legislação. O assessor jurídico tributário da entidade, Gian Carlo Possan, traz dicas e orientações sobre o assunto no site www.sindusconb-nu.org.br.

Justiça suspende recolhimento dorat e faP dos associados Sinduscon

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InformatIvo SeconcI Blumenau

InformatIvoano 2 • fevereiro e março / 201002

O ano de 2010 chegou e o trabalho não para no Serviço Social da

Indústria da Construção de Blu-menau. Pelo contrário. Quan-to mais o tempo passa, mais queremos fazer e realizar para nossos colaboradores. A edição número dois do nosso informa-tivo vai mostrar mais um pouco do que oferecemos. Aqui está uma mostra do quanto busca-mos aumentar a qualidade e a segurança de quem trabalha na área da construção na região de Blumenau. Nessas páginas vo-cês poderão conferir como es-tamos presentes na orientação, qualificação e assistência dos trabalhadores.

Boa leitura!

adalberto José da SilvaPresidente Seconci

novos equipamentos melhoram serviços

prestados pelo Seconci

Proteger e conscientizar cada vez mais o trabalhador. Este é o objetivo do Seconci

Blumenau. Por isso o Serviço Social da Indústria da Construção adqui-riu equipamentos para melhorar a prestação de serviços, entre eles as tradicionais palestras sobre saúde e segurança do trabalho. Um note-book, um data show e um apare-lho para elaboração dos programas e laudos de segurança do trabalho otimizarão os trabalhos dos profis-sionais da instituição, que focam o bem-estar daqueles que atuam na construção em Blumenau e arredo-res. Com estes equipamentos po-deremos ampliar ainda mais a rea-lização de palestras e treinamentos nas empresas associadas com qua-lidade”, explica o presidente do Seconci, Adalberto José da Silva.

Equipamentos melhoramestrutura do Seconci

Divulgação

atenção ao calor

As altas temperaturas exi-gem cuidados, principal-mente quando se trabalha

no setor da construção. O médico do trabalho do Senconci, Vanderli Mackmillan Oliveira, explica que no calor o corpo perde água e sais minerais, podendo ocasionar ton-turas, dor de cabeça, tremores, fra-queza, sonolência, câimbras e até desmaios. “Em casos mais graves pode levar a um acidente vascular cerebral (derrame) ou parada car-díaca e até a morte”. Então ficam as orientações:

Médico do trabalho do Seconci, Vanderli Mackmillan Oliveira

• Leve água para suas atividades• Beba antes de sentir sede. Se você está com sede é porque já está de-sidratado• Consuma pelo menos 2 copos de água por hora• Beba água fria, é mais refrescante e melhor absorvido pelo organis-mo• Se possível, consumir frutas nas refeições, como a banana que re-põe o potássio e evita câimbras • Em qualquer sinal de problema de saúde, procure um médico

editorial

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Page 6: Informativo Sinduscon Ed 02

InformatIvo SeconcI Blumenau

Presidente Adalberto José da Silva

1º vice-Presidente Amauri Alberto Buzzi2º vice-Presidente

Davi Eduardo Scarense Zimmermanndiretora-administrativa

Margareth Volles

repórterAna Paula Ruschel - 0869 SC

editor Ricardo Ruas - 01271 SC

fotos Edson Roberto Pelence e divulgação

Projeto Gráfico Mundi Editora

tiragem 5.000 exemplares

Seconci Blumenau • Rua Gustavo Salinger 702 www.sindusconbnu.org.br • (47) 3339-9000

conselho editorial Jorge Strehl, Margareth Volles, Giovani Isensee, Adalberto José da Silva,

Amauri Alberto Buzzi, Ana Paula Ruschel, André Ricardo de Mello, Patricia G. Crespo

Os colaboradores de empresas associadas ao Seconci têm uma chance a mais para concluírem os Ensinos Fundamental e Médio. Estão abertas as inscrições para novos alunos do Sesi Escola. As aulas são gratuitas e oferecidas na entidade ou para turmas in-company. As aulas são mi-nistradas duas vezes por semana. Pode-se optar pelo turno da manhã, tarde ou noite. A duração dos cursos é de dois anos para o Ensino Fundamental, 22 meses para o Ensino Médio, o que pode variar de-pendendo do número de disciplinas em que o alu-no estiver matriculado. Os interessados devem entrar em contato com o Sesi Escola, na Alameda Rio Branco 521, no Cen-tro da cidade.

Seconci mantémparceria com o Sesi escola

contatos com o Sesi escola

Telefone: (47) 3322-7878

Email: [email protected]

O Seconci marcou para abril mais uma edição do curso de Comissão Interna de Pre-venção de Acidente (Cipa). O encontro será gratuito e voltado a associados do Seconci. As orientações ocorrerão nos dias 14, 15 e 16 de abril, no auditório da entidade. O horário será das 8h às 12h e das 13h às 17h. O presidente do Seconci, Adalberto José da Silva, comenta que é muito importante os associados esta-rem atualizados e saberem das informações repassadas no curso. “É uma forma de cresci-mento profissional e pessoal, porque lida com a segurança no indivíduo no seu dia a dia”. Inscrições pelo e-mail [email protected].

curso de cipamarcado para abril

colaboradores da construção recebem orientações do Seconci

Profissionais do Secon-ci Blumenau percorrem constantemente empre-sas da região interessadas em discutir a segurança do trabalhador. O técni-co em segurança, André Ricardo de Mello, e a engenheira de seguran-ça, Patrícia Crespo, cum-prem um cronograma de palestras educacionais e preventivas. As empresas solicitaram e receberam o benefício. Conheça al-gumas delas.

1- mW locação e Guindastes - Sala do Sinduscon no dia 25/01/20102- Hidrojap, obra do edifício San vitalli - Na obra no dia 02/02/20103- obraservice, obra da Breitkopf Ca-minhões, na obra no dia 04/02/20104- Sulbrasil, obra do Residencial Parque da Lagoa, na obra no dia 11/02/20105- Sulbrasil, obra da Cooper Hering Água Verde, na obra no dia 12/02/20106- Prosil, obra da Fundação Fritz Mul-ler, na obra no dia 18/02/2010• Kienolt, sala do Sinduscon no dia 22/02/2010

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