Informativo Fucapi - Ed.72 - 2014

JULHO E AGOSTO DE 2014

PUBLICAÇÃO BIMESTRAL

07/08

ANO XI Nº. 72MANAUS - AM

ISSN 2175-1518

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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os

DO AMAZONAS PARA O MUNDO

GUARANÁ DE MAUÉSEMPREGOS VERDES

GERADOS NA INCUBADORAEmpresa de biocosméticos, instala-da na Fucapi, gera renda para mais

de 500 pessoas na região p. 03

TECNOLOGIA 4G AINDA ESTÁ DISTANTE DA REALIDADE

Ademir Lourenço, coordenador da Retic, fala sobre os problemas com a trans-missão de internet em Manaus. p. 06

TURISMO NO DESIGN TROPICAL DA AMAZÔNIA

Fucapi lança Showroom com peças exclusivas para atender público nos

meses da Copa do Mundo p. 07

Fucapi e Sebrae desenvolvem projeto para garantir selo de Indicação Geográfica do produto p. 04 e 05

2 Ed. 72 | Jul/Ago/2014 www.fucapi .br / infucapi

Diretor da Bemol fala sobre Intraempreendedorismo na Fucapi

4ª Fiac traz culturas de países da Copa do Mundo

Faculdade Fucapi incentiva Iniciação Científica

Novos cursos são aprovados pelo MEC

O Programa Inova Fucapi re-alizou no dia 02/06, na Fuca-pi Incubadora de Tecnologia (FIT), a palestra ‘Intraempre-endedorismo e as empresas nascentes’, ministrada pelo diretor financeiro do Grupo Bemol, Denis Minev. O evento foi coordenado pela Gestão de Negócios e Coo-peração (Genec) e Fucapi In-

cubadora de Tecnologia (FIT). O próximo evento desta natu-reza ocorrerá em setembro.O objetivo foi trazer para os colaboradores da fundação casos reais de intraempreen-dedorismo (empreendedoris-mo dentro da empresa) onde houve benefício claro para os participantes para motivá-los a preparar propostas para o Programa Inova Fucapi.

O diretor da Faculdade, Rodrigo Silva, afirmou que no segundo semestre será lançado o edital do primeiro Programa de Iniciação Científica da Fa-culdade Fucapi. O anúncio foi feito durante a aber-tura da 1ª Mostra Científica da Faculdade Fucapi realizada no último dia 29 de maio.

A Faculdade Fucapi comemora mais uma conquista em sua his-tória. Os novos cursos superiores em Engenharia Elétrica, Enge-nharia de Software e Tecnologia em Design de Produtos foram avaliados com excelente conceito e já estão autorizados pelo Mi-nistério da Educação (Mec). O curso de Tecnologia em Design de Produtos é o primeiro curso Superior Tecnólogo que a Faculdade oferece e tem a duração de dois anos. As inscrições do vestibular já estão abertas e podem ser feitas pelo portal www.fucapi.br ou pessoalmente na secretaria da Instituição. A previsão de início das aulas é no dia 21 de julho.

Foto: Cristiane Barbosa

VEJA O QR CODE DO SEU CELULAR E ACESSE UMA ENTREVISTA SOBRE O LANÇAMENTO DO SHOW ROOM DO DESIGN TROPICAL DA FUCAPI.

EXPEDIENTE

Diretora-presidente

Diretor de Tecnologia

Diretor de Educação

Líder da Gestão de ImagemProjeto Gráfico e Diagramação

TextosEstagiário de Administração

Jornalista Responsável

Isa Assef dos Santos

Eduardo Freire Nakamura

Niomar Pimenta

Larissa Prado Renata BragaOsvaldo Relder

Cristiane BarbosaMonique Alencar Paulo Brito

Fotos: Arquivo FUCAPI

Cristiane Barbosa - MTB-AM092

INFUCAPI é uma publicação da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica - FUCAPI

Av. Gov. Danilo de Matos Areosa, 381- Distrito Industrial CEP.: 69075-351 - Manaus-AM

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www.fucapi .br / infucapiTel: 2127-3287 | 3290 | 3238E-mail: [email protected]

A 4ª edição da Feira Internacional de Arte, Cul-tural e Desenvolvimento da Fucapi (Fiac) reuniu cerca de 500 alunos dos cursos de idiomas da instituição, no dia 31/05, no auditório da Fuca-pi Incubadora de Tecnologia (FIT). O evento já é tradicional e é promovido pelo Programa de Idiomas da Coordenação de Pós-Graduação e Extensão da Fucapi.

www.fucapi .br / infucapi 3Ed. 72 | Jul/Ago/2014

EMPRESA INCUBADA NA FUCAPI

SUSTENTABILIDADE

GERA EMPREGOS VERDES NO AMAZONAS

POR AGÊNCIA FUCAPIFOTO MONIQUE ALENCAR

Com a missão de realizar de forma sustentável suas atividades educacionais, serviços técnicos especiali-

zados, pesquisa e inovações tecnoló-gicas voltadas para o desenvolvimen-to da Amazônia, a Fucapi por meio de sua Incubadora de Tecnologia, valori-za trabalhos voltados para o uso de insumos regionais. Um dos exemplos disso é a empresa Aroma Ativo.

No mercado há quatro anos, a Aro-ma Ativo prioriza suas fórmulas com a utilização de insumos regionais. “Re-solvemos substituir a base hidratante vinda de São Paulo pela gordura ve-getal do cupuaçu produzida por coo-perativas locais do Amazonas. Além disso, também substituímos os óleos de outros Estados pelos óleos vege-tais de andiroba, tucumã e copaíba”, informou o diretor e proprietário da empresa Genilson Rocha ao revelar que a matéria-prima como as bases e os óleos vinham de São Paulo e de outros Estados do País.

Com sua linha de produção ins-talada na Fucapi Incubadora de Tec-nologia (FIT), a Aroma Ativo tem uma linha com mais de 40 produtos e já alcançou a marca de 500 consulto-ras espalhadas também pelo interior

do Amazonas e em Belém/PA, para onde o negócio também expandiu.

Segundo o coordenador da FIT, Euler Guimarães, a área de bionegó-cios é estratégica para a Fucapi. “Por isso, temos nos esforçado bastante para obter melhor compreensão por meio de visitas internacionais e na-cionais a centros de excelência e com base nos insumos adquiridos, bem como parcerias locais, nós constru-ímos um laboratório de bioextratos para atendimento à necessidade de pesquisa e desenvolvimento de pro-dutos de empresas nascentes”, ex-plicou.

Além disso, a FIT conta com profissionais na equipe com dou-torado ou cursando na área de Biotecnologia, justamente para dar suporte na evolução desses negócios da bioeconomia.

Empregos VerdesNo seu relatório anual sobre as

tendências mundiais do emprego, a Organização Internacional do Traba-lho (OIT) estima que a taxa de de-semprego deverá aumentar e o nú-mero de desempregados no mundo crescerá 5,1 milhões, ultrapassando 202 milhões”. Os chamados empre-

gos verdes podem atenuar esse ce-nário.

Saindo na frente de muitas empre-sas do setor, a Aroma Ativo com apoio da Fucapi, tem feito sua parte e dado oportunidade a várias pessoas por meio do emprego verde, que se pau-ta na transição para uma economia que se desenvolva qualitativamente sem impactar o meio ambiente, que cresça moderadamente sem destruir os elementares serviços ecossistê-micos, protegendo a flora, a fauna, reduzindo o consumo de recursos na-turais, de energia e de água.

Esses empregos reduzem o im-pacto das empresas no meio ambien-te e dos setores econômicos a níveis que sejam considerados sustentá-veis, além de reduzir a necessidade de energia e matérias primas.

Isso mostra o trabalho em conjunto da FIT com suas empresas, colocan-do em prática uma economia que res-peita o meio ambiente.

FUCAPI VALORIZA INICIATIVAS VOLTADAS PARA USO DE INSUMOS REGIONAIS

Linha de produção da empresa Aroma Ativo, na Fucapi Incubadora de Tecnologia


70%

CAPA

É O VOLUME DE PRODUÇÃO DO GUARANÁ ABSORVIDA PELOS FABRICANTES DE REFRIGERANTES.O restante é comercializado na forma de xarope, bastão, pó, extrato e outros subprodutos.

No mundo inteiro, algumas ci-dades ou regiões são conhe-cidas por conta de produtos e

serviços, tal como a cachaça de Pa-raty, o vinho do Vale dos Vinhedos e o arroz do Litoral Norte Gaúcho. No Amazonas, o guaraná de Maués é muito difundido e bastante aprecia-do por suas características, despon-tando com grande potencial para os mercados interno e externo e comer-cializado sob as formas de refrigeran-te, bastão, pó e xarope.

Diversos estudos relacionados à cultura do guaraná e o município de Maués constataram a importância do guaraná para o Estado e para o

Brasil em geral, pois reúne condições climáticas propícias, tradição e cul-tura das famílias produtoras, tecno-logia de manejo e beneficiamento desenvolvida durante séculos e a demanda crescente de mercado que garante a exploração comer-cial e a comercialização nos mer-cados nacional e internacional.

Diante desse cenário promissor para a guaranicultura, o Sebrae-AM verificou a necessidade da proteção do produto proveniente desta região e com a consultoria especializada do Núcleo de Tecnologias Ambientais da Fucapi vem realizando no município diversas ações, com a finalidade de

obter o registro (selo) de Indicação Geográfica do guaraná de Maués. O objetivo do projeto é caracterizar a guaranicultura no município de Maués de forma a demonstrar suas particularidades e aptidão para a De-marcação Regional.

A coordenadora do projeto na Fu-capi, engenheira agrônoma Hellen Medeiros, disse que os produtos agrí-colas brasileiros reconhecidos com a certificação de Indicação Geográfica (IG) possuem maior potencialidade de inserção no mercado internacio-nal, com melhores preços e condi-ções de competitividade. “Maués se destaca por alcançar teores de cafe-

COM SELO DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA, PRODUTO TEM PROTEÇÃO E GANHA MERCADOS NACIONAL E INTERNACIONAL

POR CRISTIANE BARBOSAFOTO DIVULGAÇÃO

GUARANÁ DE MAUÉS,DO AMAZONAS

PARA O MUNDO


“MAUÉS SE DESTACA POR ALCANÇAR TEORES DE CAFEÍNA E QUALIDADE DO PRODUTO EM GERAL QUE SÃO ÚNICOS NO BRASIL E NO MUNDO”. HELLEN MEDEIROS, COORDENADORA DO PROJETO EDUCAÇÃO DA FUCAPI

2,8 MIL PRODUTORES DE GUARANÁ EM MAUÉS

É o número de

ína e qualidade do produto em geral que são únicos no Brasil e no mun-do”, assegurou.

Segundo o Instituto Nacional de Proteção Industrial (Inpi), a IG deli-mita a área de produção, restringin-do seu uso aos produtores da região (em geral, reunidos em entidades re-presentativas) e onde, mantendo os padrões locais, impede que outras pessoas utilizem o nome da região em produtos ou serviços indevida-mente.

A coordenadora assegurou que todas as etapas do projeto, que será concluído em 2015, conta com a par-ticipação das associações de produ-tores de Maués (Ascamd/ Ascampa/ Aprempuram).

“Para a adequação dos sistemas de produção e agrícola às Boas Prá-ticas Agrícolas e de Fabricação foram estabelecidos padrões para adequa-ção das áreas de produção (campo e

casas de torrefação), além disso, foi feito um cadastro de 150 produtores e realizado o treinamento deles para a adequação a esses padrões”, ex-plicou Hellen, destacando que outra atividade importante que está sendo concluída é o georreferenciamento (mapeamento da área), que é uma das exigências do Inpi. Após a con-clusão do projeto, será definido um nome com uma identidade visual (selo) do guaraná.

Sobre o guaranáO guaranazeiro (Paullinia cupana

var. sorbilis) é um importante e tra-dicional cultivo no do Amazonas. É uma planta genuinamente brasileira e de grande importância econômica e social, especialmente na Região Amazônica. O guaranazeiro foi du-

rante séculos utilizado pelas civiliza-ções indígenas, devido às suas pro-priedades estimulantes e medicinais.

Saiba o que é Identificação Geográfica

O registro de Indicação Geográ-fica (IG) é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identida-de própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponí-veis no mercado. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer (know-how ou savoir-faire). O Institu-to Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) é a instituição que concede o registro e emite o certificado.


ENTREVISTA

O engenheiro Ademir Lourenço, que é pesquisador da Fucapi e coordenador Nacional da Rede de Tecnologia da Informa-ção e Comunicação (Retic), fala sobre os problemas com a transmissão de internet em Manaus e explica os desafios na implantação da internet 4G no País.

POR MONIQUE ALENCAR, TEXTO E FOTO

VEJA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA NO SITE

“O 4G AINDA ESTÁ UM POUCO DISTANTE”

InFucapi - Por que a internet é tão ruim em Manaus?Ademir Lourenço - O Norte do País é um desafio tecnológico para o Pla-no Nacional de Banda Larga (PNBL). Aqui temos problemas muitos sérios de infraestrutura, dificuldades para fa-zer chegar as fibras óticas que trans-portam os sinais de internet. Com a chegada do ‘Linhão’ (linha de trans-missão de fibra ótica que está sendo implantada em Manaus) de Tucuruí, essa será uma boa forma de alcan-çarmos uma internet mais rápida, mas para isso tem que estar funcio-nando cem por cento.

InFucapi - Muito tem se falado em internet 4G, afinal o que é mesmo o 4G e porque ela é importante?Ademir Lourenço - O 4G também conhecido como Long Term Evolution (LTE) é o padrão de transmissão de dados em bandas ultra rápida mais recente e ainda em implantação em nosso país. Teoricamente pode atingir velocidades de até 300 Mbps. A nos-sa realidade por aqui ainda é de no máximo 30 Mbps. A importância está na necessidade de termos cada vez mais informações a qualquer tempo em qualquer lugar e com velocidade

cada vez maiores.

InFucapi – A internet 4G em alguns países como o Japão e Coréia funciona perfeitamente. No Brasil, a tecnologia que chegou no ano passado está funcionando correta-mente ou enfrenta limitações?Ademir Lourenço - O 4G chegou como promessa de termos uma inter-net móvel de alta qualidade, primei-ramente nas cidades sedes da Copa do Mundo FIFA 2014 no Brasil. O que temos hoje, na minha avaliação é algo próximo de 3,9 G. O 4G ainda está um pouco distante. Faltam altos investimentos e infraestrutura para conseguirmos sustentar e alcançar o topo dessa tecnologia.

InFucapi – O que é possível fazer com essa tecnologia?Ademir Lourenço - O 4G permite uma navegação mais rápida. É uma tecnologia móvel de transmissão de dados com velocidade real de na-vegação de 100 Mbps de download e 50Mbps de upload. O tempo de resposta do LTE é visivelmente mais baixo se compararmos com o padrão 3G. A quantidade de usuários “pen-durados” na rede permite até 200

acessos simultâneos, esta tecnologia mantém a velocidade e latência quan-do utilizadas em movimento mesmo com velocidades de até 350 Km/h.

InFucapi – Qual a diferença entre 3G e 4G? Qual a velocidade?Ademir Lourenço – O mundo hoje vê o 4G como concluído e começa a pesquisar a próxima evolução, o 5G cujas características são assustado-ras, mas vai viabilizar a internet do futuro e a internet das ‘coisas’, por exemplo, sistemas onde quase tudo estará conectado. As principais carac-terísticas já estão em testes em labo-ratório, prometem 10 Gbps de taxa de transferência (download) e frequên-cias altas em torno de 28 a 70 GHz, isto é, um sonho e a meta é aproxima-damente para 2020.


INOVAÇÃO PARA TURISMO

DESIGN TROPICAL

SHOWROOM ESTÁ ABERTO PARA VISITAÇÃO DO PÚBLICO NO DISTRITO INDUSTRIAL

POR CRISTIANE BARBOSAFOTO FRANCISCO ARAÚJO

A Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológi-ca (Fucapi) lançou o Showroom do Design

Tropical da Amazônia, com 180 metros quadrados de espaço, para atendimento exclusivo para demanda de turistas e de clientes que vêm a Manaus no período da Copa, nos meses de junho e julho. O horário de funcionamento do es-paço é das 10h às 16h, de segunda à sexta-feira, na sede do campus da Fucapi, na Avenida Governador Danilo Areosa, 381, Distrito Indus-trial, zona sul de Manaus.

A diretora-presidente da Fucapi, Isa Assef, anunciou que o espaço conta com peças de decoração, biojoias e mobiliários em madeira, fabricados com resíduos florestais. O ambiente representa um forte atrativo para turistas nacionais e estrangeiros e conta com consul-tores bilíngues para atender o pú-blico de estrangeiros.

“Na Amazônia, e em especial no Amazonas, há riquezas inima-gináveis, precisamos transformar essa riqueza num poder econômi-co para resgatar a vida do caboclo e do índio. Esse projeto está mos-trando que temos uma grande bio-diversidade e podemos fazer esse resgate sócio-econômico”, frisou a

dirigente.Segundo Isa Assef, a proposta é

de difundir o conhecimento regio-nal sobre o uso e transformação de resíduos da floresta em peças de alto valor agregado. “Hoje nós estamos preparados para receber o turista. Ao longo desses anos, constatamos que o que mais ven-de é a história, as peças são lin-das, a tecnologia de acabamento é incomparável”, afirmou.

Para implementar esse roteiro, foram alinhavadas por meio da Native, representante comercial das peças, estratégias e parcerias com hotéis e entidades de turismo e cultura do Estado para fortalecer esta iniciativa.

De acordo com o coordenador do Núcleo do Design Tropical da Amazônia, Robervando Gonçal-ves, serão expostos para comer-cialização 200 peças, que vão desde pequenos objetos de utili-dade e decoração até mobiliários.

As peças são produzidas com insumos florestais da região, tais como resíduos de madeiras, ouri-ços de castanha, troncos, semen-tes, fibras, dentre outros, que são fornecidos por comunidades de municípios como Maués, Novo Airão, Itacoatiara e Paricatuba. “ A filosofia do nosso projeto De-sign Tropical da Amazônia é aliar o

NA AMAZÔNIA, E EM ES-PECIAL NO AMAZONAS, HÁ RIQUEZAS INIMAGI-NÁVEIS, PRECISAMOS TRANSFORMAR ESSA RIQUEZA NUM PODER ECONÔMICO. ISA ASSEF, DIRETORA-PRESIDENTE DA FUCAPI

Espaço inovador conta com peças de decoração, biojoias e mobiliários

negócio com a sustentabilidade e responsabilidade social, valorizan-do o trabalho dos caboclos e ribei-rinhos de nosso Estado”, afirmou.

RoteiroNos meses de junho e julho, a

Fucapi e Native em parceria com hotéis da rede Atlântica em Ma-naus levarão turistas e hóspedes para um tour na capital que culmi-na no Showroom do Design Tro-pical e Laboratório de Produtos Florestais da Fucapi. Esse último tem uma infraestrutura de 1,7 mil metros quadrados.


Eu já era fã de Muhammad Yunus (economista e banqueiro bengali) desde antes dele ganhar o Prêmio Nobel da Paz, em 2006. Comecei a admirá-lo quando ele criou o maior banco de microcrédito do mundo, o Grameen Bank.

Mas, é neste livro “Um mundo sem pobreza – A empresa social e o futuro do capitalismo”, que Yunus apresenta mais uma das suas ideias geniais: a empresa social. E não se trata de utopia ou coisa de outro mundo, já que Yunus foi pioneiro neste modelo de negócio.

As empresas sociais funcionam como as outras: sofrem concorrência, buscam os melhores profissionais e lutam pela sobrevivência no mercado, a diferença é que devem gerar um produto ou serviço que beneficie os pobres, ou ajude de alguma forma o mundo a se livrar da pobreza.

Além de apresentar a empresa social, Yunus também esclarece no livro por que governos, instituições filantrópicas e Organizações Não Governamentais (ONGs) não conseguem acabar com a pobreza, assim como também explica o que é o empreendedorismo social. Yunus, que possui um currículo excepcional adquirido nos moldes tradicionais, é um grande exemplo de resistência, persistência e autoconfiança. Sim, ele acredita no que faz e nos empolga a querer fazer também o mesmo e o mais rápido possível.

Em palavras, como conceituar as propostas de Yunus? Eu diria que as palavras são: simplicidade, eficácia e inovação. Diferente de muitos, Yunus não apenas fala o que pode ser feito, como também faz e prova com resultados surpreendentes. Temos que “colocar a pobreza nos museus”, diz ele. Concordo plenamente, Profº Yunus! Um livro provocador. Recomendo!ACESSE AQUI

E ASSISTA O TRAILERDA SÉRIE

DICA DE FILME & SÉRIES

Confira a recomendação de leitura da gestora de Responsabilidade Social da

Fucapi, Yvânia Gabriel

Autor:Muhammad YunusAno,2009Editora:Ática

PULSEIRA

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A VIDA SECRETA DE WALTER MITTY

ON!

Essa aventura hilariante celebra o verdadeiro potencial que existe em cada um. Walter Mitty (Bem Stiller) leva uma vida repleta de experiências memoráveis, mas na sua imaginação. Na vida real, ele é um tímido processador de imagens na revista Life, medroso o bastante para não conseguir chamar ninguém para sair, nem mesmo sua colega de trabalho (Kristin Wiig). /fucapi @FucapiAM /fucapi@fucapiam TV Fucapi

A pulseria batizada como Tinitell, ajuda a localizar seu filho por meio de um GPS. Ele é completamente baseado em comandos de voz e pode ser rastreado a partir de um aplicativo no smartphone dos pais. Para os pequenos basta apenas dizer “mãe” que a ligação é direcionada para o número atribuído ao contato.

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Child of Light é o mais novo RPG lançado pela Ubisoft para PlayStation 3, Play-Station 4, Xbox 360, Xbox One, Wii U e PC. No jogo, você controlará Aurora, ela foi transportada para o misterioso e fascinante continente de Lemuria, e agora precisa encontrar uma forma de voltar para casa e enfrentar a Rainha da Noite.

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Informativo Fucapi - Ed.72 - 2014