IMPRESSO

E m meio a tantos acontecimentos mundiais, incluindo a Copa do Mundo de futebol, que é uma das paixões brasileiras, e fatos

nacionais como as eleições presidenciais, a união do Simmmeb com o quadro de associados não cessou. Foram planejatos e executados diversos projetos e ações, em 2010, que contribuíram para o desen-volvimento do setor.

Como era intenção, o Simmmeb está deixando de ser um sindicato patronal as-sistencialista e se tornando parceiro dos associados. Estão sendo realizadas di-versas ações, cada vez mais fortalecidas, a exemplo do Grupo de H. Outro desta-que foram as pesquisas salariais on-line Simmmeb-IE, que contribuíram também para os dois reajustes negociados duran-te o ano com os trabalhadores de Pome-rode no primeiro semetre e neste segun-do com os profissionais de Blumenau.

Com a alteração de nosso estatuto, transferimos os períodos de eleição para o final do ano, dinamizando processos in-

Um ano produtivo

02 Hans Bethe é eleito presidente 04 A trajetória da Paninox

# 14Ano III - Novembro/ Dezembro/ 2010

Informativo do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas,Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau

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Durante 2010, o Simmmeb desenvolveu uma série de ações que fortaleceram o setor

O associativismo ajuda a promover o desenvolvimento da indústria

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ternos, quanto balancetes e prestação de contas. Tudo para que o Simmmeb seja realmente um sindicato fortalecido, res-

ponsável e bem aceito por todas as em-presas de metalurgia, mecânica e mate-riais elétricos de Blumenau e Pomerode.

Nova presidência do Simmmeb

Editor-Executivo

Sidnei dos Santos

1198JP (MTb/SC)

Conselho EditorialCarlos Diether Prinz

Diretor da WEG TransformadoresFlávio Roberto Busse

Diretor da Krieger Metalúrgica Hans Heinrich Bethe

Diretor da Imperial LumináriasMárcio Minatti

Secretário do SIMMMEB

Rua Sete de Setembro, 967, sala 13,Centro, Blumenau - SC - CEP 89001-201Telefone: 3326--5158 / Fax: 3322-4048

www.simmmeb.com.brsimmmeb@terra.com.br

EXPEDIENTE

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Repórter

Iuri Marcelo Kindler

Gerente de Arte

e Desenvolvimento

Rui Rodolfo Stüpp

Projeto gráfico

Rodrigo dos Reis

SIMMMEB INFORMA

Hans Heinrich Bethe assume com objetivos de fortalecer a representatividade e o associativismo empresarial

Há 25 anos, a greve-geral que ocorreu em diversos setores da economia do Brasil desper-tou em Hans Heinrich Bethe um interesse pelo sindicalismo. Daquela época em diante, com-promisso do empresário é despertar nos cole-gas a união e aumentar a representatividade das indústrias metalúrgicas, metalmecânicas e do material elétrico.

Integrante ativo da diretoria do Simmmeb, o proprietário da Imperial Eletrometalúrgica par-ticipou dos grupos de trabalho delegados pelo então presidente Alcantaro Corrêa que, duran-te os cinco últimos anos de gestão, acumulou também a presidência da Fiesc.

Com a alteração do estatuto, a eleição à presidência do sindicato passou de maio para novembro. Bethe foi eleito no dia 18, em um pleito tranquilo e com aprovação unânime de todos que participaram na votação.

Executor de várias ações da instituição, o presidente eleito afirma que usará o mesmo entusiasmo já demonstrado, com a única dife-rença de que agora terá que realizar as toma-das de decisão que cabem ao presidente.

Assim como já ocorre, Hans espera que, a cada ano, melhore a percepção dos empresá-rios sobre a importância do sindicato. E mais, ele tem o desafio de convencer os patrões de assumirem realmente esta função perante a sociedade. “Hoje, os empresários esquivam-se da obrigação social de apresentar-se como do-nos de sua empresa. E isso não pode acontecer, pois uma das ações para o aumento da repre-sentatividade das categorias é o reconhecimen-to destes empresários pela população”.

Outro foco a ser seguido durante a perma-nência à frente do Simmmeb estará dividido em duas tangentes: proporcionar mais servi-

ços aos associados e qualificação da mão de obra. Ele afirma querer realizar o aumento da prestação de serviço aos associados, mas isso depende da exposição da necessidade destas empresas. É preciso que sejam elencadas as necessidades pelos associados.

Quanto à mão de obra, atualmente, a es-cassez é um fato. É preciso qualificar os pro-fissionais de metalmecânica. Mas isso não basta. Hans afirma que é necessário resgatar o interesse dos jovens por esta área de atua-ção. “Precisamos mostrar a estes jovens que o trabalho de metalurgia ou mecânica também possui tecnologia de ponta. Alguns deixam de seguir uma excelente carreira nesta cate-goria por absorver a imagem antiga dos pro-cessos de produção da área. Hoje nós temos tecnologia de ponta nas fábricas, mas temos poucos interessados em operacionalizá-las”, afirma.

Bethe lembra do tempo em que os locutores das rádios de Blumenau anunciavam a hora ou o tempo seguidos do bordão: “capital econô-mica do Estado”. Hoje, ele tem consciência da expansão industrial democrática estadual e da delimitação geográfica do Vale do Itajaí, que não é mais a preferência de novos investidores. Mas afirma que Blumenau tem ótimas condições de ser novamente destaque econômico da Região Sul.

Mas isso só pode acontecer se existir representatividade. Nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico, segundo Bethe, poucos são os empresários que lutam por representatividade, como mostram os números: o Simmmeb tem 52 associados de Blumenau e Pomerode, mas, só em Blumenau, são mais de 1000 empresas que atuam nessas áreas. E as não-associadas são, normalmente, aquelas que mais precisam das assessorias que são disponibilizadas pelo Simmmeb.

Um ponto que o presidente eleito destaca é a necessidade constante das indústrias se adequarem a normas e leis. “Em nosso ramo de atuação, as mudanças de padrões seguem as tecnologias que não param de surgir. Se, para as grandes empresas, estar dentro das exigências é um desafio, imagine como ficam os micro e pequenos empresários que nem sempre dispõem de uma estrutura completamente preparada. O Simmmeb está presente para auxiliar nestes casos e direcionar as soluções”, garante.

Representatividade

EDITORIAL

No final desse ano, irei encerrar meu quarto mandato à frente do SIMMMEB, passando o comando de nosso sindicato ao companheiro Hans Heinrich Bethe. Esses 12 anos pas-saram rápido e foram marcados por importantes conquistas.

Uma de nossas preocupações foi gastar os recursos de forma racional, viabilizando o aumento das disponibilidades. Assim, foi possível fazer mais. Os cursos, que levaram mais conhecimento para os filiados, são um exemplo disso.

Outra questão prioritária foi o relacionamento com os tra-balhadores, que foi aprimorado ao longo da gestão. Hoje, de forma harmoniosa, os lados laboral e patronal buscam solu-ções para as questões comuns. E o melhor, essa boa relação está incorporada à cultura de trabalhadores e empregadores. É um importante legado que fica para a próxima diretoria.

Na mesma linha, as áreas de recursos humanos das em-presas passaram a se reunir para discutir as questões ligadas aos colaboradores e para trocar experiências, com vistas à motivação cada vez maior das equipes das nossas indústrias. Afinal, as pessoas é que são o principal diferencial competiti-vo das organizações.

Também deixamos uma marca na comunidade, por meio do monumento Transformação. Com a iniciativa, revitaliza-mos o espaço onde temos a Praça das Gaitas Hering. O belo e imponente trabalho do artista plástico Guido Heuer, de 21 metros de altura, contou com cálculo estrutural do engenheiro Edvaldo Ângelo, da Metisa, de Timbó, e chama atenção para a importância do nosso setor. Com quadra de esportes e parque infantil, a praça tornou-se um espaço de convivência para os blumenauenses.

Outro momento que recordo com carinho é o da homena-gem que realizamos aos ex-presidentes do SIMMMEB. A oca-sião, marcada pela presença de uma banda de jazz de São Paulo, foi o merecido reconhecimento aos que atuaram em benefício da representação empresarial e do fortalecimento do associativismo, razão de ser de nosso sindicato.

Além disso, é pertinente lembrar que alteramos o estatuto para adequá-lo à legislação vigente.

Assim, ao finalizar este breve relato, gostaria de agradecer o apoio dos companheiros de diretoria e de todos os industriais de nosso setor, sem o qual não poderíamos ter realizado este trabalho, que culminou com a nossa ascensão à presidência do Sistema Fiesc e, depois, à vice-presidência da Confedera-ção Nacional da Indústria (CNI). Gostaria, ainda, de solicitar aos companheiros que o mesmo suporte seja assegurado ao industrial Hans Heinrich Bethe, para que ele possa lide-rar uma gestão exitosa de nossa organização durante o seu mandato.

Alcantaro CorrêaPresidente do Simmmeb

Terreno preparado

SIMMMEB INFORMA

Daniel Zim

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Uma das ações que o novo presidente pretende implantar, já no início do próximo ano, é o Grupo de Saúde e Segurança do Trabalho e Meio Ambiente. Seguindo o exemplo do bem-sucedido Grupo de RH, que reúne profissionais desta área de todas as em-presas associadas, a criação de um núcleo com foco em saúde, segurança e meio ambiente quer permear a troca de ideias dos colaboradores responsáveis por estas áreas em cada empresa.

Conforme Bethe, a concorrência deve ser percebida pelos públicos externos das empresas. Entre as associadas é necessário que os colaboradores tenham a consciência de que formam uma única força, que pode ser facilitadora de intercâmbio de conheci-mentos.

Relacionamento mais próximo

Hans Bethe, da Imperial Luminárias,assume a presidência do sindicato em 2011

Desafios

O Simmmeb representa os patrões em duas negociações salariais por ano. Em maio, nos reajustes para os trabalhadores de Blumenau, e em novembro, nos reajustes da classe em Pomerode.

O presidente eleito explica que é necessário e natural que cada sindi-cato, tanto laboral quanto patronal promova ações a beneficiar os asso-ciados, mas ambos precisam buscar incansavelmente a conciliação destes interesses. Hans acredita na dependência mutua entre as duas forças.

Por isso, é necessário que cada um perceba as obrigações e os direitos. O empresário não pode acreditar que pagar pouco aos colaboradores lhe traga mais lucros. Por outro lado, é preciso que a classe trabalhadora se qualifique e trabalhe por um bom resultado para todos, diz Bethe. Se, an-tigamente, tempo de serviço influenciava na composição do salário, hoje, prevalece a capacitação.

P erceber as necessidades dos clientes fez com que a Paninox tomasse a frente de um merca-do pouco explorado pelos for-

necedores. O pensamento empreendedor do início transformou a empresa em refe-rência em produção e comercialização de produtos em aço-inox.

Adelcio e Eliete Panini iniciaram em 1985 as atividades de um escritório de re-presentações que comercializa aço inoxi-dável de uma empresa de São Paulo. Com o crescimento da demanda, perceberam a dificuldade que os clientes tinham em armazenar os produtos, já que a indústria representada exigia mínimos de quanti-dade para efetivar a negociação. Foi este fator que motivou o casal a criar, em 1997, uma empresa que ofertasse materiais à pronta entrega e na quantidade desejada pelo cliente.

A ideia muito bem aceita pelo merca-do gerou grandes resultados e foi decisiva para que, três anos mais tarde, um novo projeto fosse criado. Em 2002, uma nova expansão da empresa deu início à divisão produtiva de transformação do aço em equipamentos e peças. A partir daí, além da comercialização de matéria-prima para diversos ramos, a Paninox implantou uma metalúrgica para desenvolver projetos em aço-inox para os clientes.

De lá para cá, a Paninox consagra 13 anos de história com inovações constan-tes. Atualmente, é referência regional nos dois segmentos em que trabalha. O que certifica que, com profissionalismo e visão de negócio, uma empresa familiar pode alcançar grandes objetivos.

Visão de mercadoNicho até então não-explorado na região transformou a Paninox

Empresa aproveitou a carência do mercado local para se transformar, lançar novos produtos e conquistar mais clientes

HISTÓRIA DE SUCESSO

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Além da matéria-prima e belos trabalhos desenvolvidos para o ramo arqui-tetônico e de engenharia, a Paninox é destaque no desenvolvimento de projetos para cozinhas de indústrias, restaurantes, hotéis e hospitais. As pias, estantes e acessórios são de extrema beleza, agregando ainda praticidade, durabilidade e ver-satilidade. Com ótima aceitação no mercado, os produtos de cozinha se destacam pela higiene que asseguram, conforme normais sanitárias vigentes.

Cozinhas industriais