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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – BACHARELADO
SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DE RECAPADORAS DE PNEUS
COM A COLETA DE DADOS VIA PALM TOP
TOMMY WITTE
BLUMENAU 2005
2005/2-21
TOMMY WITTE
SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DE RECAPADORAS DE PNEUS
COM A COLETA DE DADOS VIA PALM TOP
Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Universidade Regional de Blumenau para a obtenção dos créditos na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II do curso de Sistemas de Informação - Bacharelado.
Prof. Ricardo Alencar de Azambuja – Orientador
BLUMENAU 2005
2005/2-21
SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DE RECAPADORAS DE PNEUS
COM A COLETA DE DADOS VIA PALM TOP
Por
TOMMY WITTE
Trabalho aprovado para obtenção dos créditos na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II, pela banca examinadora formada por:
______________________________________________________ Presidente: Prof. Ricardo Alencar de Azambuja – Orientador, FURB
______________________________________________________ Membro: Prof. Evaristo Baptista, FURB
______________________________________________________ Membro: Prof. Francisco Adell Péricas, FURB
Blumenau, 28 de novembro de 2005.
Dedico este trabalho a minha família e a minha mulher que sempre me apoiaram, especialmente ao amigo Marcelo Coutinho que me ajudou diretamente na realização deste.
AGRADECIMENTOS
À Deus, pelo seu imenso amor e graça.
À minha família, maravilhosa que sempre me apoiou em todos os momentos difíceis.
À minha mulher, em especial, que me ajudou muito.
À Warmor Renovadora de Pneus Ltda, e ao Senhor Roberto de Oliveira que me
permitiu realizar este Trabalho de Conclusão de Curso.
Ao Professor Ricardo Alencar de Azambuja, que além de ser meu orientador, me
ensinou a olhar para o futuro e ver as tecnologias e aplicá-las como soluções de mercado.
"O homem cria problemas
desnecessariamente. Quero que você
compreenda que não existem problemas
na vida exceto aqueles que você cria.
Apenas tente ver: o que quer que pareça
bom para você é bom. Então percorra
todo o caminho. Mesmo que o mundo
inteiro esteja contra isso. Isso não
importa. E se você foi total e íntegro será
decidido pela recompensa.
Se você começar a sentir uma fusão
repentina então você sabe que você não
se enganou. Que você foi sincero e
verdadeiro. Que agora é realmente o
ponto onde você pode ficar orgulhoso."
Osho,
RESUMO
A computação móvel está em constante evolução e vem sendo considerada a tecnologia da próxima geração, inovando o conceito da interação humana com os computadores. Ela traz vantagens como a diminuição do tempo desprendido e a melhoria da troca de informações. Este trabalho contempla o desenvolvimento de um sistema de informação de coleta de dados via Personal Digital Assistent (PDA) do tipo Palm Top’s de uma empresa do setor de recapagem de pneus, a Warmor Renovadora de Pneus Ltda, com o objetivo de disponibilizar funcionalidades básicas para gerenciamento de pedidos via dispositivos móveis. Os resultados obtidos com o sistema proposto foram: a melhoria da qualidade do processo operacional da Warmor Renovadora de Pneus e o aumento da produtividade da mesma.
Palavras chaves: PDA, Handleheld Basic ++, Borland Delphi 7.0 e computação móvel
ABSTRACT
The mobile computation is in constant evolution and has been considered the technology of the next generation, it innovate the concept of the human interaction with the computers. It brings advantages as the agility and the improvement of the information exchange. This work approaches the development of a information system of data collection with aid of Palm Top's in a company of the renewed tires sector, the Warmor Renovadora de Pneus Ltda. The main objective is to offer basic functionalities for order management with Palm Top's.The implementation platform of the system will be Handheld Basic ++ e Borland Delphi 7.0. The results gotten with the system was: the improvement of the quality of the operational process of the Warmor Renovadora de Pneus and the increase of the agility and productivity.
Words keys: Palm Top, Handheld Basic ++, Borland Delphi 7.0 and Mobile Computation
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1: Ficha de pedido do procedimento atual do setor de vendas da Warmor Renovadora de
Pneus Ltda...............................................................................................................................................19
FIGURA 2: Organograma da Warmor Renovadora de Pneus Ltda ......................................................20
QUADRO 1: Requisitos funcionais .......................................................................................................26
QUADRO 2: Requisitos não funcionais.................................................................................................27
FIGURA 3: Diagrama de caso de uso do Sistema Palm Top ...............................................................28
FIGURA 4: Diagrama de casos de uso do Sistema para Desktop........................................................29
FIGURA 5: Diagrama de classes do Sistema Desktop.............................................................30
FIGURA 6: Diagrama de classes do Sistema Palm Top...........................................................30
FIGURA 7: Diagrama de atividade do Sistema Desktop (cadastro de usuários).....................31
FIGURA 8: Diagrama de atividade do Sistema Desktop (importação de dados).....................32
FIGURA 9: Diagrama de atividade do Sistema Desktop (exportação de dados).....................32
FIGURA 10: Diagrama de atividade do Sistema Palm Top (visualizar desenhos) .................33
FIGURA 11: Diagrama de atividade do Sistema Desktop (visualizar pedidos).......................33
FIGURA 12: Diagrama de atividade do Sistema Palm Top (cadastro de modelos).................34
FIGURA 13: Diagrama de atividade do Sistema Palm Top (cadastro medidas)......................35
FIGURA 14: Diagrama de atividade do Sistema Palm Top (cadastro clientes).......................36
FIGURA 15: Diagrama de atividade do Sistema Palm Top (cadastro pedido)........................36
QUADRO 3: Tabela tbClientes do Sistema Palm Top.............................................................37
QUADRO 4: Tabela tbPedidos do Sistema Palm Top.............................................................37
QUADRO 5: Tabela tbMedidas do Sistema Palm Top............................................................38
QUADRO 6: Tabela tbModelos do Sistema Palm Top............................................................38
QUADRO 7: Tabela tbDesenhos do Sistema Palm Top...........................................................39
QUADRO 8: Tabela tbItens pedidos do Sistema Palm Top.....................................................39
QUADRO 9: Tabela tbPedidos do Sistema Desktop................................................................40
QUADRO 10: Tabela tbItens pedidos do Sistema Desktop.....................................................40
QUADRO 11: Tabela tbUsuário do Sistema Desktop..............................................................40
FIGURA 16: Interface do HandHeld Basic..............................................................................43
FIGURA 17: Interface do Power Designer…………………………………………………...45
FIGURA 18: Tela inicial do Sistema Desktop..........................................................................46
FIGURA 19: Tela de Cadastro de Usuários do Sistema Desktop.............................................46
FIGURA 20: Tela de geração de arquivos de Banco de Dados para os Palm Top’s do Sistema
Desktop.....................................................................................................................................47
FIGURA 21: Tela de recolhimento de arquivos de Banco de Dados dos Palm Top’s do
Sistema Desktop........................................................................................................................48
FIGURA 22: Tela de visualização de pedidos por clientes do Sistema Desktop.....................48
FIGURA 23: Tela de visualização de pedidos por números do Sistema Desktop....................49
FIGURA 24: Menu principal do Sistema Palm Top.................................................................50
FIGURA 25: Tela de cadastro de Clientes do Sistema Palm Top............................................50
FIGURA 26: Tela de Pedidos do Sistema Palm Top................................................................50
FIGURA 27: Tela de Inserção de Itens do Pedido....................................................................52
LISTA DE SIGLAS
GPS – Global Positioning System
PDA’s – Personal Digital Assistants
CRM – Customer Relationships Management
UML – Unified Modeling Language
DBF – Data Base File
HB++ - Handheld Basic ++
SQL – Linguagem de manipulação de Banco de dados
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CPF – Cadastro de Pessoa Física
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 13
1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO ........................................................................................ 15
1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO ...................................................................................... 15
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................... 17
2.1 COMPUTAÇÃO MÓVEL ................................................................................................21
2.2 TRABALHOS CORRELATOS.........................................................................................22
3 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO ..................................................................... 23
3.1 SISTEMA ATUAL ............................................................................................................24
3.2 SISTEMA PROPOSTO .....................................................................................................25
3.2.1 Requisitos Principais do Problema a ser Trabalhado.......................................................25
3.3 ESPECIFICAÇÃO ............................................................................................................ 27
3.3.1 Diagrama de caso de uso..................................................................................................27
3.3.2 Diagrama de classes ........................................................................................................29
3.3.3 Diagrama de atividade.. ..................................................................................................31
3.3.4 Dicionário de dados.........................................................................................................36
3.4 IMPLEMENTAÇÃO ........................................................................................................ 41
3.4.1 TÉCNICAS E FERRAMENTAS UTILIZADAS............................................................41
3.4.1.1 Unified Modeling Language (UML).............................................................................41
3.4.1.2 Handheld Basic ++ .......................................................................................................42
3.4.1.3 Delphi............................................................................................................................43
3.4.1.4 Intebase.........................................................................................................................44
3.4.1.5 Power Designer 9.0.......................................................................................................44
3.4.2 OPERACIONALIDADE DA IMPLANTAÇÃO............................................................45
3.4.2.1 Sistema Desktop............................................................................................................45
3.4.2.2 Sistema Palm Top.........................................................................................................49
3.5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................................... 52
4 CONCLUSÕES .................................................................................................................. 54
4.1 EXTENSÕES .................................................................................................................... 55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 57
APÊNDICE A –Detalhamento dos casos de uso .................................................................... 60
13
1 INTRODUÇÃO
A tecnologia de computação móvel encontra-se em franca evolução, e parece
destinada a tornar-se um novo paradigma dominante da computação. A computação móvel
pode ser definida como a utilização de computadores portáveis com capacidades de
comunicação. Por isso, a computação móvel está fortemente associada com a mobilidade de
hardware, de software e da informação (RIBEIRO, 2005).
A mobilidade é considerada a tecnologia da próxima geração, mudando o conceito da
interação humana com os computadores. O desenho de soluções que atendem a computação
móvel demonstra-se muito além de simplesmente projetar softwares que serão executados em
aparelhos celulares, pois a mobilidade, hoje, está presente em TV’s, Palm top’s, Global
Positioning System (GPS), entre outros. Novos padrões de agilidade, flexibilidade e
dinamismo já estão sendo construídos, tornando-se fatores determinantes de sucesso (FIAP,
2005).
Segundo Zeni et al (2005), desde a introdução de computadores móveis em meados de
1990, os Personal Digital Assistants – computadores de mão (PDA’s) transformaram-se em
uma ferramenta valiosa e estão se tornando equipamentos encontrados constantemente no
bolso de profissionais, que aprenderam a se beneficiar do equipamento para auxiliar na sua
rotina diária. De acordo com a Fiap (2005), instituições de pesquisas apontam que, em
meados de 2007, será difícil ter acesso a algum dispositivo que não se encaixe no cenário da
computação móvel. O mercado de computação móvel já demonstra um crescimento no nosso
país, inclusive em um ritmo acelerado, o que vem chamando a atenção de especialistas no
setor.
Algumas vantagens do uso de computadores móveis são: a diminuição do tempo
desprendido, melhor troca de dados, melhor resposta às aberrações e eventos adversos. Além
14
disso, o uso de dispositivos móveis diminui a probabilidade de perda de informações, que
passam a serem armazenadas nos próprios dispositivos e não em papéis. Assim como os
dispositivos móveis oferecem vantagens, também apresentam desvantagens, como: a perda de
dados, devido à falha do software ou extravio do equipamento; o tamanho pequeno da tela e; a
dificuldade na entrada dos dados também é uma das principais limitações (ZENI et al, 2005).
Conforme o relato de Ribeiro (2005), as tecnologias de computação móvel diminuem o
recurso à utilização do papel, por reduzirem a necessidade de se repetir à introdução da
informação, primeiro num meio analógico, e depois num meio digital. Por outro lado, também
reduzem a necessidade de imprimir no papel a informação digital, pois esta pode ser
transportada, consultada e editada sempre que necessário. Finalmente, estas tecnologias
facilitam a comunicação, na medida em que suportam tanto a comunicação mediada pelo
computador (por exemplo, o correio eletrônico e a web), como a comunicação presencial (por
exemplo, em reuniões, aulas e contactos profissionais). Desta forma fica difícil imaginar uma
empresa trabalhando com eficiência e competitividade sem dominar esta tecnologia (FIAP,
2005).
Inserido no contexto da computação móvel, foi desenvolvido um Sistema de
Informações que vem de encontro à solução do problema identificado na Warmor
Renovadora de Pneus. O Sistema de Informações que contempla este trabalho se propõe a
automatizar o processo de coleta de informações dos pneus que vierem para conserto,
utilizando Palm top’s, que deverão integrar dados ao Sistema de Informações atual, com
intuito de dinamizar a digitação das fichas de pedidos. Este processo atualmente é feito
manualmente através de blocos de pedidos, e gera problemas de integridade no momento em
que as informações são digitadas no Sistema atual. Existem hoje na Warmor Renovadora de
Pneus, alguns Palm top’s, que se enquadram nos requisitos do Sistema de Informações
proposto, no que diz respeito à compatibilidade do Sistema Operacional dos Palm top’s. O
15
fato de já haver na empresa alguns destes aparelhos de computação móvel, torna o processo
de implantação, treinamentos e teste mais viável..
1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO
O objetivo deste trabalho é desenvolver um Sistema de Informação de coleta de dados
via Palm Top, que utiliza a tecnologia de computação móvel como plataforma de
funcionamento.
Os objetivos específicos do trabalho são:
a) disponibilizar funcionalidades básicas para gerenciar pedidos de recapagens de
pneus utilizando Palm top’s;
b) permitir a manutenção de informações acerca dos clientes;
c) permitir a manutenção de informações acerca dos Desenhos de Bandas de
Pneus;
d) permitir a manutenção de informações acerca dos Modelos de Pneus;
e) permitir a manutenção de informações acerca das Medidas Pneus;
f) disponibilizar funcionalidades básicas para gerenciar os itens dos pedidos;
g) permitir integração dos dados com o Sistema de Informações atual.
1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO
O trabalho foi estruturado em dois capítulos como segue:
No primeiro capítulo apresenta-se a fundamentação teórica do trabalho utilizando-se
como referenciais alguns trabalhos correlatos. Na fundamentação são abordados: histórico da
16
empresa Warmor Renovadora de Pneus, seu organograma, as atividades fins, e as dificuldades
pertinentes á área de coleta de dados dos pedidos da empresa.
No segundo capítulo apresenta-se o desenvolvimento do trabalho para a realização do
sistema proposto, com a caracterização da análise da empresa no qual foi aplicado o sistema,
pesquisas bibliográficas acerca da computação móvel, análise dos requisitos e casos de uso do
Sistema de Informação, implementação do sistema e os teste de validação do sistema da
plataforma utilizada.
17
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Há 40 anos no mercado de renovação de pneus, a Warmor Renovadora de Pneus,
passou por diversas modificações tecnológicas tanto na linha de produção quanto na parte
operacional e administrativa. Vale ressaltar, que por se tratar de uma empresa de cunho
familiar e serviço braçal, os proprietários dirigentes criaram certa resistência quanto a
inovações tecnológicas nas áreas operacional e administrativa.
A Warmor Renovadora de Pneus tem como atividade fim à renovação de pneus de
caminhões e empilhadeiras. Para um controle interno mais preciso, adotou-se um sistema de
fichas de pedidos a serem preenchidos manualmente durante a coleta dos pneus in loco, com
todos os dados referentes ao cliente e ao pneu, ressaltando que é nesta área do processo de
produção que este trabalho está inserido. Existe também no processo de produção, fichas de
controle dos pneus, que entram na linha de produção. Estas fichas são preenchidas
manualmente e precisam ser digitadas posteriormente pelo setor administrativo, o que torna o
trabalho mais lento e menos fidedigno. Esta parte do processo não será contemplada pelo
Sistema de Informações proposto neste trabalho, mas sim em uma situação futura, após o
pleno funcionamento do Sistema de Informações proposto.
As dificuldades pertinentes ao uso do sistema são: a demora do preenchimento da ficha
de pedido, a baixa integridade das informações contidas nas fichas e a dificuldade de
compreensão das informações.
Muitas vezes a pressa e a dificuldade da coleta dos dados no próprio pneu por motivos
de sujeira e desgaste das regiões que contém as informações necessárias, ocasiona o mau
entendimento da pessoa responsável pela digitação destas fichas, o que pode comprometer
todo o processo de produção. O processo de coleta dos pneus funciona de forma que o
responsável pela coleta dos pneus desloca-se até o cliente para recolhê-los, verificar em
18
primeira instância se é viável a renovação do mesmo, escolher o tipo de borracha e desenhos a
serem utilizados, assim como, negociar preço e prazos de pagamento. Realizado esta parte
assistencial ao cliente, o coletor descreve na ficha de pedido todas as considerações que são
relevantes para a sua futura execução. Na ficha de pedido constam informações acerca dos
clientes, quantidade de pneus, medida do pneu, modelo de desenho, número de matrícula
entre outros, como pode ser observado na figura 1. É nesta parte do processo que ocorre a
maior dificuldade do sistema atual.
19
Figura 1: Ficha de pedido do procedimento atual do setor de vendas da Warmor Renovadora de Pneus
O que gera a maior dificuldade no processo é o fato de que no sistema atual a ficha de
pedido não é contemplada ocasionando um trabalho repetido. A ficha de pedido é preenchida
manualmente, e em seguida precisa ser digitada para integrar o sistema atual um sistema de
PEDIDO Nº 3453
Nome:
Endereço:
Fone: Fax: Celular:
Cidade: UF: CEP:
CNPJ ou CPF: Inscr. Est. ou RG:
Filiação (Pai e Mãe):
Data de Nascimento:
Item Quant. Medida Modelo Matrícula ou DOT Des. Rec. Valor
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
____________________________________ Data,_____de______________de 20__
Assinatura
VULCANIZAÇÃO E RENOVAÇÃO DE PNEUS Executam-se todos e quaisquer serviços concernentes ao ramo
Warmor
RENOVADORA DE PNEUS LTDA. ____________________________________________________________ RUA JOÃO PINTO AMARAL, nº 108 FONE/FAX: (47) 348-1805 BARRA DO RIO - CEP 88305-350 - ITAJAÍ - SANTA CATARINA
20
informações proprietário. Tal sistema utiliza a plataforma Clipper e como banco de dados são
utilizados arquivos do tipo DBF.
O organograma da empresa, figura 2, demonstra a hierarquia interna da Warmor
Renovadora de Pneus. O Sistema de Informações resultante deste trabalho será implantado na
área de vendas.
Figura 2: Organograma da Warmor Renovadora de Pneus Ltda.
A proposta prioritária deste trabalho é automatizar o processo de coleta de pneus,
evitando o re-trabalho de digitação das fichas de pedidos, diminuir o fluxo de papéis,
tornando prática a realização da coleta dos pneus, possibilitando efetuar consultas a dados dos
clientes com facilidade e em tempo viável.
Os PDA’s começaram a surgir no início dos anos 90 quando uma pequena empresa
lançava seu primeiro produto, o Palm Pilot, em resposta às necessidades do mercado de ter
computadores pequenos e que pudessem ser carregados no bolso como calculadoras ou
agendas. Este produto foi muito bem aceito em virtude de seus recursos e da novidade
tecnológica. O que mais impressionava era a capacidade de reconhecimento de escrita que era
feita através de um apontador que se parecia com uma caneta e uma tela sensível ao toque e o
fato de se comunicar com o computador de mesa. O Palm Pilot vinha com alguns softwares
acoplados como calculadora, agenda de endereços, bloco de notas, etc. Seu sistema
DIRETORIA
Administrativo Produção Vendas
Gerência Administrava
Secretária
Chefia de Produção
Funcionários da Produção
Gerência de Vendas
Vendedores
Vendedores Autônomos
21
operacional, o Palm OS, que havia sido desenvolvido pela própria Palm Inc,. assemelhava-se
bastante ao Windows com seus ícones e funcionalidades.
2.1 COMPUTAÇÃO MÓVEL
Computadores portáteis, assim chamados devido a possibilidade de serem carregados
pelos seus usuários, existem há muito tempo, mais precisamente desde o inicio da década de
80. O primeiro computador, que se tem noticia, a fazer parte dessa geração foi o Osborne-1,
lançado pro Adam Osborne, um jornalista especializado em informática que posteriormente
fundou sua própria empresa de computadores. Apesar de seu tamanho reduzido em relação
aos outros equipamentos existentes na época, ele poderia ser considerado mais como um
computador “transportável” do que portátil, já que pesava cerca de 10.5kg. Mais tarde a
própria Osborne lançava um modelo mais compacto. Nesse, o monitor foi substituído por um
visor de cristal liquido LCD e o teclado podia ser dobrado, ficando o equipamento, quando
fechado, com aparência de uma bolsa com alça. Além da Osborne, outros fabricantes também
apresentaram seus modelos “transportáveis”, como é o caso do Compaq Plus e do
Commodore SX64 (Alves, 2003)
Não era suficiente ter computadores portáteis. O mercado precisava de equipamentos
ainda menores, que pudessem ser carregados no bolso, como se fossem calculadoras ou
agendas eletrônicas. Assim surgia o Palm, com aceitação imediata. Agora sim era possível ter
na palma da mão um equipamento que até certo ponto dispunha de um nível de
processamento próximo dos computadores de mesa (Alves, 2003).
De acordo com Oliveira, 2005, quando as agendas pessoais passaram a disponibilizar
uma certa flexibilidade aos usuários para instalar programas e guardar informações estas
agendas deixaram de ser simples agendas e passaram a ser mini-computadores de bolso e
começaram a ser utilizados em grande escala, para isso foi necessário o desenvolvimento de
um Sistema Operacional (OS), que rodasse enquanto o equipamento possuísse carga, logo a
Palm lançou o PalmOS.
Com relação às plataformas de desenvolvimento de softwares para Plam Top’s, pode-
se dizer que todas rodam no computador de mesa, e a área de desenvolvimento da maioria dos
softwares é semelhante. Podem-se citar algumas das plataformas de desenvolvimento de
softwares para Palm Top’s: Pocket Studio que é uma ferramenta que utiliza uma linguagem
22
semelhante ao Borland Delphi, Super Waba é outro exemplo que utiliza uma linguagem
parecida com o Java, e o J2ME que é uma versão do Java para dispositivos móveis
2.2 TRABALHOS CORRELATOS
Podem ser citados alguns trabalhos correlatos a este, um deles é o trabalho
desenvolvido pelo acadêmico Depiné (2002), que implementou uma aplicação em Java para
cálculos de tempo e percurso de Rally’s de regularidade. Esta aplicação foi desenvolvida para
ser instalada em dispositivos móveis celulares.
Outro trabalho desenvolvido na área de computação móvel foi o trabalho do
acadêmico Galvin (2004) que desenvolveu um protótipo de um Customer Relationship
Management (CRM) que é um sistema de gerenciamento de relações com clientes. Este
protótipo foi desenvolvido na plataforma “.NET” rodando em dispositivos móveis do tipo
Pocket PC, para auxiliar no setor de vendas da empresa, disponibilizando informações
importantes dos clientes aos vendedores.
Cita-se também o trabalho desenvolvido pela acadêmica Shaefer (2004) que fez um
protótipo de um sistema de troca de informações via dispositivos móveis aplicado a empresas
de transporte. Foi utilizada a plataforma de desenvolvimento J2ME e serve para coletar dados
das atividades externas a empresa de transportes e disponibilizar para um sistema interno da
empresa.
23
3 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
Em concordata com a proposta do trabalho, foi desenvolvido um sistema levando em
consideração as seguintes etapas de desenvolvimento:
a) análise da empresa na qual foi aplicado o Sistema de Informações desenvolvido:
nesta etapa foi realizada uma análise em conjunto com a diretoria da Warmor
Renovadora de Pneus para identificar os problemas referentes ao processo interno
das informações;
b) pesquisa de Bibliografias acerca de computação móvel: foi realizada uma pesquisa
de trabalhos e fontes de informações pertinentes a este para que se obtivesse um
conhecimento aprofundado das tecnologias que envolvem a computação móvel;
c) análise dos requisitos e casos de uso do Sistema de Informações: depois de
identificado o problema, utilizando a Unified Modeling Language (UML), foi feito
um detalhamento que resultou na descrição dos requisitos funcionais e não
funcionais. A partir destes requisitos, serão descritos os casos de uso do Sistema de
Informação, e foi utilizado o Power Designer 9 para desenhar o diagrama dos casos
de uso que facilitará a visualização da integração dos atores com o Sistema de
Informações;
d) implementação do sistema utilizando a plataforma HB++: nesta etapa do Trabalho
houve a implementação do Sistema de Informação proposto utilizando a
Plataforma de desenvolvimento HB++, levando em consideração os requisitos
apresentados na etapa anterior;
e) efetuar testes para a validação do Sistema de Informações: foram efetuados testes
no Sistema de Informações para validá-lo de acordo com os requisitos de sistema
apurados na etapa 4. Ao final desta etapa as adequações frente a possíveis
24
problemas identificados durante esta etapa e o sistema deverão estar prontas para a
implantação na Warmor Renovadora de Pneus;
3.1 SISTEMA ATUAL
A situação atual da Warmor Renovadora de Pneus na área de atuação específica deste
trabalho é o processo das informações na coleta dos pneus. Atualmente a utilização de fichas
de pedidos em papel, ocasiona um acúmulo de serviço para a área administrativa no que diz
respeito à redigitação das mesmas no Sistema de Informações da empresa, além da demora
diante do cliente para o preenchimento de todos os dados. O Sistema de Informações proposto
compreenderá a utilização de tecnologia de computação móvel (Palm top), que armazenará
todas as informações dos clientes e dos pedidos. A seguir serão disponibilizadas rotinas para a
geração de pedidos e também para a manutenção de informações envolvidas, como
informações dos clientes, pneus, tipos de bandas de rodagem, resultando em um melhor
atendimento e maior agilidade no processo de entrada dos pedidos no sistema. O sistema
deverá funcionar de forma que a troca de informações entre o Palm top e o servidor se realize
através de um cabo conectado a um computador dentro da empresa. Uma segunda opção seria
a conexão com o servidor através de uma rede Wireless (rede sem fio), porém tal meio torna-
se inviável neste momento para a Warmor Renovadora de Pneus devido a investimentos
necessários para sua realização.
Atualmente há na empresa equipamentos de computação móvel (Palm top’s), de uso
da diretoria de vendas, porém estes equipamentos estão sendo subutilizados e não estão
proporcionando à empresa um retorno aceitável. A utilização destes equipamentos pela
empresa atualmente é feita somente para agendar visitas a clientes e para controle de vendas
de forma muito simples através de planilhas.
25
3.2 SISTEMA PROPOSTO
O Sistema de Informação de coleta de dados via Palm Top proposto neste trabalho,
agrega valores importantes para o processo produtivo da Warmor Renovadora de Pneus, pois
este deverá manter informações acerca dos clientes, dos pedidos, dos modelos de borrachas
aplicadas nas recapagens. Entre outras, estas informações são importantes para os
responsáveis pela coleta dos pneus in loco e necessitam de informações de forma rápida e
ágil.
O processo atual funciona de forma que o responsável carrega consigo uma tabela
com os valores e um bloco de pedidos onde são anotadas as informações referentes ao pedido
manualmente. Todo este processo demanda tempo e acarreta alguns problemas como,
ilegibilidade das fichas de pedidos, e falta de informações relevantes para o processo
produtivo da Warmor Renovadora de Pneus. O Sistema de Informações deverá poder
armazenar informações dos clientes, seus pedidos e outros tipos de informações envolvidas no
processo de coleta dos pneus in loco.
O Sistema de Informação será desenvolvido na plataforma HB++ para dispositivos
móveis, pois o uso desta plataforma tem se revelado estável e segura em aplicações para Palm
top’s. Os resultados esperados com o sistema proposto são: a melhoria da qualidade do
processo operacional da Warmor Renovadora de Pneus e o aumento da velocidade e
produtividade da mesma.
3.2.1 Requisitos Principais do Problema a ser Trabalhado
No quadro 1, são apresentados os requisitos principais do problema a ser trabalhado, e
no quadro 2, os requisito não funcionais. Os requisitos assinalados com “X” foram os
contemplados e implantados neste trabalho.
26
Requisitos Funcionais Contemplados
RF01: O sistema deverá permitir o cadastramaneto e alteração do pedido X
RF02: O sistema deverá permitir ao usuário o cadastramento e alteração de
clientes.
X
RF03: O sistema deverá permitir ao usuário importar os dados do Banco de
Dados do Palm top para o servidor
X
RF04: O sistema deverá permitir ao usuário exportar os dados do Banco de
dados do servidor para o Palm top.
X
RF05: O sistema deverá permitir ao usuário o cadastramento e alteração de
medidas de pneus
X
RF06: O sistema deverá permitir ao usuário o cadastramento e alteração de
modelos de bandas
X
RF07: O sistema deverá permitir ao usuário a visualização de desenhos X
RF08: O sistema deverá permitir ao usuário o cadastramento de usuários do
sistema
X
RF9: O sistema deverá permitir ao usuário a visualização de pedidos
cadastrados
X
Quadro 1: Requisitos Funcionais
27
Requisitos Não Funcionais Contemplados
RNF01: O Sistema deve ser compatível com o Sistema Operacional dos
Palm top’s: Palm OS.
X
RNF02: O Sistema deve ser capaz de se comunicar com o sistema existente
na empresa.
X
Quadro 2: Requisitos Não Funcionais
3.3 ESPECIFICAÇÃO
Para a especificação foi utilizada a linguagem visual Unified Modeling Language
(UML). A seguir serão apresentados, o diagrama de caso de uso, o diagrama de classes e o
diagrama de atividades. Para o desenvolvimento destes diagramas foi utilizada a ferramenta
Power Designer 9. Esta ferramenta é descrita na seção 3.4.1.5.
3.3.1 Diagrama de caso de uso
De acordo com Bezerra (2002), o diagrama de casos de uso é uma representação das
funcionalidades e elementos externos do sistema e a interação entre eles.
A seguir encontra-se a apresentação dos diagramas de casos de uso, que estão
divididos em dois pacotes. O primeiro pacote é o do software do Palm top, e o segundo pacote
é o do software do desktop.
A figura 3 descreve a integração entre os atores identificados e os casos de uso que
foram implementados no Sistema de Informação proposto para o Palm top. A figura 4
descreve a integração entre os atores identificados e os casos de uso que foram
28
implementados no Sistema de Informação proposto para o Desktop. A especificação dos
cenários encontra-se no Apêndice A.
Usuário
Vendedor
Vendedor Autônomo
Gerente de Vendas
CSU 1 01 Cadastrar Pedido
CSU 1 02 Cadastrar Cliente
CSU 1 03 Cadastrar Medidas
CSU 1 04 Cadastrar Modelos
CSU 1 05 Visualizar Desenhos
SISTEMA DE AUTOMACAO DE RECAPADORAS DE PNEUS COM A COLETA DE DADOS VIA PALM TOP
Figura 3: Diagrama de casos de uso do Sistema para Palm Top.
29
Usuário
Administradores
Vendedores
CSU 2 01 Cadastrar Usuário
CSU 2 02 Visualisar Pedidos
CSU 2 04 Enviar Informações para os Palm Tops
CSU 2 03 Recolher Informações dos Palm TopsChefia de Produção
SISTEMA DE AUTOMACAO DE RECAPADORAS DE PNEUS COM A COLETA DE DADOS VIA PALM TOP
Figura 4: Diagrama de casos de uso do Sistema para Desktop.
3.3.2 Diagrama de Classes
De acordo com Bezerra (2002), o Diagrama de Classes é, da UML, o diagrama mais
completo. Este diagrama mostra as classes do sistema, com suas respectivas associações. As
associações demonstram a multiplicidade de uma classe com relação à outra, por exemplo:
um pedido tem um ou muitos itens de pedidos, mas um item de pedido pertence somente a um
pedido. A Figura 5, demonstra o Diagrama de Classes do Sistema Desktop, nesta figura
existem duas tabelas que são: “itenspedidos” e “usuários” que foram criadas com a finalidade
de facilitar a integração dos dados entre o sistema Palm Top e o sistema Desktop. A Figura 6
demonstra o diagrama de Classes do sistema Palm Top.
30
1..1
1..*
Usuarios
++++
CODUSUNOMUSUCAMINHOIDUSU
: int: char(20): char(150): int
++
MANTER ()LISTAUSUARIO () : USUARIO
Pedidos
++
CODPEDCODCLI
: int: int
++
MANTER ()LISTAPEDIDO () : PEDIDO
ItensPedidos
+++++++++
CODITEMQTDITEMDESITEMMATRITEMMEDITEMMODITEMNUMPEDVLRITEMALTERADO
: int: char(3): char(20): char(35): char(4): char(4): char(4): int: char(1)
++
MANTER ()LISTAITEM () : ITEM
Sistema de Retaguarda
Figura 5 – Diagrama de Classes do Sistema Desktop
1..1 0..*
1..*
1..1
1..10..*
1..1
0..*
1..10..*
tbClientes
+++++++++++++
codClinomCliendClifonClifaxClicelClicidCliUFClidCEPCidCNPJCliIEClifilClinasCli
: String(4): String(50): String(50): String(11): String(11): String(11): String(25): String(2): String(8): String(11): String(10): String(25): String(8)
++
Manter ()Listar () : Cliente
tbDesenhos
++++++
codDesdesDesforDeslarDestipDescodVipDes
: String(4): String(25): String(1): String(15): String(15): String(1)
+ Listar () : Desenho
tbPedidos
++
codClicodPed
: String(4): String(4)
++
Manter ()Listar () : Pedido
tbMedidas
+++++++
codMeddesMedtipMedtamMedvalVulMedcodVipMedindMed
: String(4): String(25): String(1): String(7): String(10): String(4): String(1)
++
Manter ()Listar () : Medida
tbModelos
+++++
codModdesModcodVipModmarModmarVipMod
: String(4): String(25): String(3): String(1): String(10)
++
Manter ()Listar () : Modelo
tbItensPedidos
+++++++++
codItemcodPedqtdItemcodMedcodModcodMatrcodDesvlrItemflgAlterado
: String(4): String(4): String(3): String(4): String(4): String(30): String(4): String(8): String(1)
++
Manter ()Listar () : ItemPedido
Figura 6 – Diagrama de Classes do Sistema Palm Top
31
3.3.3 Diagrama de Atividades
Segundo a Wikipédia, um diagrama de atividade é essencialmente um gráfico de fluxo,
mostrando o fluxo de controle de uma atividade para outra. Na maior parte, isso envolve a
modelagem das etapas seqüências em um processo computacional. Os Diagramas de
Atividades, costumam conter o seguinte:
a) Estado de Atividade e Estado de Ação;
b) Transições;
c) Objetos.
A seguir, das Figuras 7 a 15 serão, apresentados os diagramas de atividades do Sistema
Desktop e do Sistema Palm Top.
Na figura 7, têm-se o diagrama de atividades do sistema desktop que trata o Cadastro de
Usuários, onde são informados os dados do usuário e é realizada a gravação dos dados.
[Sim]
[Não]
Informa Dados do Usuário
Existe?
Grava Dados
Informa ao usuário que já existe
Figura 7 – Diagrama de Atividades do Sistema Desktop (Cadastro de Usuários)
32
Na figura 8 apresenta-se o diagrama de atividades do sistema Desktop, ressaltando a
importação de dados
[Não][Sim]
Importa Dados dos Palm Tops
Confirma Importação?Importa Dados
Figura 8 – Diagrama de Atividades do Sistema Desktop (Importação de Dados)
Na figura 9 está definido o diagrama de atividades do sistema desktop, que pertence à
exportação de dados
[Não][Sim]
Exporta Dados dos Palm Tops
Confirma Exportação?Exporta Dados
Figura 9 – Diagrama de Atividades do Sistema Desktop (Exportação de Dados)
33
Outro diagrama de grande importância apresentado na figura 10 é o diagrama de
atividades do sistema Palm Top. Neste diagrama é mostrado o que acontece para a
visualização do desenho.
[Sim] [Não]
Visualisar Desenhos
Há desenhos cadastrados?Apresenta Desenho
Figura 10 - Diagrama de Atividades do Sistema Palm Top (Visualizar Desenhos)
Na figura 11 está representado o diagrama de atividades do sistema desktop, que
pertence ao módulo: visualizar pedidos. Na figura 12, a representação é do diagrama de
atividade do sistema Palm Top no quesito cadastro de modelo
[Sim] [Não]
Visualisar Pedidos
Há pedidos cadastrados?Informa Dados
Exibe Pedido
Figura 11 - Diagrama de Atividades do Sistema Desktop (Visualisar Pedidos)
34
[Sim]
[Não]
Informa Dados do Modelo
Existe? Informa ao usuário que já existe
Grava Dados
Figura 12 – Diagrama de Atividades do Sistema Palm Top (Cadastro de Modelos)
As figuras 13, 14 e 15 retratam o diagrama de atividades do sistema Palm Top, onde
podem ser observados os módulos: cadastro de medidas, cadastro de clientes e por fim
cadastro de pedido.
35
[Sim]
[Não]
Informa Dados do Medida
Existe? Informa ao usuário que já existe
Grava Dados
Figura 13 - Diagrama de Atividades do Sistema Palm Top (Cadastro de Medidas)
[Sim]
[Não]
Informa Dados do Cliente
Existe? Informa ao usuário que já existe
Grava Dados
Figura 14 – Diagrama de Atividades do Sistema Palm Top (Cadastro de Clientes)
36
[Sim]
[Não]
[Sim]
[Não]
Informa Itens do Pedido
Existe? Informa ao usuário que já existe
Finaliza Pedido?
Figura 15 – Diagrama de Atividades do Sistema Palm Top (Cadastro de Pedidos)
3.3.4 Dicionário de Dados
Nesta seção é apresentado o dicionário de dados do Sistema Desktop e do Sistema
Palm Top na forma de quadros. Nas colunas onde o título é “ATRIBUTO”, são descritos os
atributos de um registro da tabela, nas colunas onde o título é “TIPO DE DADO”, são
descritos os tipos de dados dos atributos de um registro da tabela. Estes tipos de dados podem
ser: char (caractere), int (inteiro) e string (conjunto de caracteres alfa numéricos). Chave
primária é o campo da tabela que é único em cada registro para controle de integridade do
banco de dados.
37
tbClientes: armazena dados dos clientes.
ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO
CODCLI Código do cliente String 4
NOMCLI Nome do cliente String 50
ENDCLI Endereço do cliente String 50
FONCLI Telefone do cliente String 11
FAXCLI Fax do cliente String 11
CELCLI Telefone celular do cliente String 11
CIDCLI Cidade do cliente String 25
UFCLI Estado do cliente String 2
CEPCLI CEP do cliente String 8
CNPJCLI CNPJ do cliente String 11
IECLI IE ou RG do cliente String 10
FILCLI Filiação do cliente String 25
NASCLI Data de nascimento do cliente String 8
Chave Primária: CODCLI
Quadro 3 – Tabela tbClientes do sistema Palm Top
tbPedidos: armazena dados dos pedidos.
ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO
CODPED Código/ Número do Pedido String 4
CODCLI Código do cliente relacionado ao pedido String 4
Chave Primária: CODPED
Quadro 4 – Tabela tbPedidos do sistema Palm Top
38
tbMedidas: armazena dados das medidas.
ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO
CODMED Código da medida String 4
DESMED Descrição da medida String 25
TIPMED Tipo da medida String 1
TAMMED Tamanho da medida String 7
VALVULMED Valor do Vulganizo String 10
CODVIPMED Código da Medida da Vipal String 4
INDMED Medida Industrias (S/N) String 1
Chave Primária: CODMED
Quadro 5 – Tabela tbMedidas do sistema Palm Top
tbModelos: armazena dados dos modelos.
ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO
CODMOD Código do modelo String 4
DESMOD Descrição do modelo String 25
CODVIPMOD Código do modelo da Vipal String 3
MARMOD Marca do modelo String 1
MARVIPMOD Marca do modelo da Vipal String 10
Chave Primária: CODMOD
Quadro 6 – Tabela tbModelos do sistema Palm Top
39
tbDesenhos: armazena dados do desenhos.
ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO
CODDES Código do desenho String 4
DESDES Descrição do desenho String 25
FORDES Fornecedor do Desenho String 1
LARDES Largura do desenho String 15
TIPDES Tipo do desenho String 15
CODVIPDES Código do desenho da Vipal String 1
Chave Primária: CODDES
Quadro 7– Tabela tbDesenhos do sistema Palm Top
tbItensPedidos: armazena dados dos Itens de pedidos.
ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO
CODITEM Código do item String 4
NUMPED Número do pedido deste item String 4
QTDITEM Quantidade do item String 3
MEDITEM Medida do item String 4
MODITEM Modelo do item String 4
MATRITEM Matricula ou Dot do item String 30
DESITEM Desenho do item String 4
VLRITEM Valor do item String 8
FLGALTERADO Alterado (S/N) String 1
Chave Primária: CODITEM
Quadro 8 – Tabela tbItensPedidos do sistema Palm Top
40
tbPedidos: armazena dados dos pedidos.
ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO
CODPED Código/ número do pedido Int 4
CODCLI Código do cliente relacionado ao pedido Int 4
Chave Primária: CODPED
Quadro 9 – Tabela tbPedidos do sistema Desktop
tbItensPedidos: armazenas dados dos itens de pedidos.
ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO
CODITEM Código do item Int 4
NUMPED Número do pedido deste item Char 4
QTDITEM Quantidade do item Char 3
MEDITEM Medida do item Char 4
MODITEM Modelo do item Char 4
MATRITEM Matricula ou Dot do item Char 30
DESITEM Desenho do item Char 4
VLRITEM Valor do item Int 8
ALTERADO Alterado (S/N) Char 1
Chave Primária: CODITEM
Quadro 10– Tabela tbItensPedidos do sistema Desktop
tbUsuarios: armazena dados dos usuários do sistema.
ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO
CODUSU Código do usuário int 2
NOMUSU Nome ou apelido do usuário char 20
CAMINHO Caminho dos arquivos dos usuários char 150
IDUSU Identificador do Palm Top do usuário int 8
Chave Primária: CODUSU
Quadro 11 – Tabela tbUsuarios do sistema Desktop
41
3.4 IMPLEMENTAÇÃO
A seguir são descritas as técnicas e ferramentas utilizadas no desenvolvimento do
sistema e uma apresentação das funcionalidades do mesmo.
3.4.1 Técnicas e Ferramentas Utilizadas
As técnicas e ferramentas utilizadas para o desenvolvimento do sistema, desde a
especificação até o término da implementação estão descritas a baixo.
3.4.1.1 Unified Modeling Language (UML)
A UML (Unified Modeling Language) é uma linguagem para especificação,
documentação, visualização e desenvolvimento de sistemas orientados a objetos. Sintetiza os
principais métodos existentes, sendo considerada uma das linguagens mais expressivas para
modelagem de sistemas orientados a objetos. Por meio de seus diagramas é possível
representar sistemas de softwares sob diversas perspectivas de visualização. Facilita a
comunicação de todas as pessoas envolvidas no processo de desenvolvimento de um sistema -
gerentes, coordenadores, analistas, desenvolvedores - por apresentar um vocabulário de fácil
entendimento (SILVA, 2005)
A definição de atores segundo Nogueira (2001) é: Atores são usuários e/ou outros
meios externos que desenvolvem algum papel em relação ao sistema. Os meios externos são
hardwares e/ou softwares que, assim como os usuários, geram informações para o sistema ou
necessitam de informações geradas a partir do sistema. Existem atores que podem
desempenhar mais de um papel no sistema, quando se pensar em atores é sempre bom pensar
neles como papéis em vez de pensar como pessoas, cargos, máquinas. No sistema podem ter
usuários com diferentes permissões, para isto é necessário criar um ator para cada diferente
42
tipo de permissões. Os atores são os que desempenham os casos de uso sendo que um mesmo
ator pode estar em um ou mais casos de uso. Cada ator deve possuir um nome que terá relação
direta com a sua função, possuirá uma descrição que definirá o que ele faz e com quem ele
interage.
3.4.1.2 Handheld Basic ++
Oliveira (2005) relata que o HB++ é uma ferramenta de desenvolvimento totalmente
orientada a objetos seguindo as novas tendências no mundo da programação. Com este novo
conceito o HB++ revoluciona ao distribuir novos conceitos de objetos já prontos facilitando a
vida do programador. O PalmOS não reconhece instruções SQL porém HB++ vem equipado
com uma série de Bibliotecas que possibilitam o uso de uma série de instruções muito
parecidos com as utilizadas no SQL. Na Figura 16 é apresentada a área de trabalho do
HandHeld Basic, onde foi desenvolvido o sistema Palm Top.
43
Figura 16 – Interface do HandHeld Basic
3.4.1.3 Delphi
O Delphi originalmente direcionado para a plataforma Microsoft Windows, agora
desenvolve aplicações nativas para Linux com o Kylix, e para o Microsoft .NET framework
em suas versões mais recentes. O Delphi é largamente utilizado no desenvolvimento de
aplicações desktop e aplicações multicamadas (cliente/servidor), compatível com os banco de
dados mais conhecidos no mercado. Como uma ferramenta de desenvolvimento genérica, o
Delphi pode ser utilizado para diversos tipos de desenvolvimento de projetos, abrangendo
desde Serviços a Aplicações Web (Wikipédia, 2005).
44
3.4.1.4 Interbase
O Interbase é um SGBD (Sistema Gerenciador de Bancos de Dados) desenvolvido
pela Borland. Oferece suporte à linguagem SQL (Structured Query Language) de acordo com
o padrão SQL92, além de mecanismos eficientes de segurança e integridade de dados. Permite
gerenciar transações e utilizar recursos como visões (views), papéis (roles), procedimentos
armazenados (stored procedures) e gatilhos (triggers). Este guia contém uma referência do
InterBase. Descreve os comandos SQL, tipos de dados, ferramentas, linguagens de gatilhos e
procedimentos armazenados, biblioteca de funções definidas pelo usuário (UDFs) e muito
mais. Ensina a utilizar a ferramenta IBConsole para gerenciar servidores, criar bancos de
dados, usuários e tabelas, assim como fazer cópia e restauração de dados. É indicado para
usuários, desenvolvedores e administradores de bancos de dados (Niederauer, 2003).
3.4.1.5 Power designer 9.0
O Power Designer combina excepcionalmente diversos padrões e técnicas como UML,
junto com ambientes de desenvolvimento tais como o .NET, Power Builder, Java, etc., para
trazer a análise de negócios e processos formais do projeto ao ciclo de vida tradicional do
desenvolvimento do software, e trabalha com todo o RDBMS moderno (Sybase, 2005). Na
Figura 17 é apresentada a tela de trabalho do Power Designer onde foram desenvolvidos os
diagramas do sistema.
45
Figura 17: Interface do Power Designer
3.4.2 Operacionalidade da Implementação
Será feita a demonstração da operacionalidade da implementação em duas etapas que
foram feitas para facilitar o entendimento dos sistemas.
3.4.2.1 Sistema Desktop
Este é o sistema dito como Desktop, que é utilizado dentro da empresa para a
visualização dos pedidos, importação e exportação dos dados dos Palm Top’s. A tela principal
do sistema é apresentada na figura 18.
46
Figura 18 – Tela inicial do Sistema Desktop
Na figura 19, é demonstrada a tela de cadastro dos usuários do sistema. Esta tela pode
ser acessada quando o Usuário clica na opção “configurar” do menu principal. Nesta parte do
sistema, são cadastrados os usuários de Palm Top’s, com os caminhos onde os arquivos de
banco de dados gerados devem ser depositados, e também onde o sistema deverá buscar os
arquivos enviados pelos Palm Top’s, e o ID do Usuário, que é um identificador único gerado
quando é feito o primeiro sincronismo com o computador.
Figura 19 – Tela de Cadastro de Usuários do Sistema Desktop
47
Em seguida, na Figura 20, é mostrada a tela de exportação de arquivos, que são
gerados e enviados para as pastas dos usuários cadastrados. Este processo que é parte do
sistema Desktop que roda no computador de mesa, automatiza e facilita o envio de arquivos
para os Palm Top’s, pois no processo normal, o usuário deveria encontrar os arquivos gerados
através de uma busca no HD, e dando duplo clique em cada um dos arquivos, estes seriam
enviados para a instalação no Palm Top. No processo do sistema o usuário não precisa fazer
nada disso, ele simplesmente precisa efetuar o sincronismo com o Palm Top.
Figura 20 - Tela de geração de arquivos de Banco de Dados para os Palm Top’s do Sistema
Desktop
A próxima, Figura 21 demonstra a tela de recebimento de arquivos que são gerados
pelos Palm Top’s. Este processo que é parte do sistema Desktop e roda no computador de
mesa, automatiza e facilita o recebimento de arquivos dos Palm Top’s. Neste processo o
sistema recolhe os arquivos de Banco de Dados dos usuários cadastrados, efetua a leitura das
informações e insere estas informações no Banco de Dados do sistema de Retaguarda e no
sistema Desktop.
48
Figura 21 - Tela de recolhimento de arquivos de Banco de Dados dos Palm Top’s do Sistema
Desktop
Em seguida, é mostrada a Figura 22. Esta demonstra a tela de visualização dos pedidos
com a busca através de um cliente. Nesta parte do programa, o usuário seleciona o cliente do
qual deseja ver os pedidos, pressionando a tecla “Listar pedidos deste Cliente”, o sistema lista
todos os pedidos deste cliente, o usuário então seleciona o número do pedido que deseja
visualizar e o sistema traz a listagem dos itens do pedido e o valor total do pedido.
Figura 22 – Tela de visualização de pedidos por clientes do Sistema Desktop
49
Por último no Sistema Desktop, apresenta-se a Figura 23 que demonstra a visualização
dos pedidos com a busca feita pelo número do pedido. Nesta tela o usuário seleciona o
número do pedido, clica no botão “Visualizar Pedido” e o sistema trás o nome do cliente
correspondente a este pedido, os itens do pedido e o valor total.
Figura 23 – Tela de visualização de pedidos por números do Sistema Desktop
3.4.2.2 Sistema Palm Top
Nesta seção serão demonstradas as telas do Sistema Palm Top. Na figura 24, é
demonstrado o menu principal que provê acesso do usuário ao cadastro de clientes, medidas,
modelos, desenhos, e pedidos.
50
Figura 24 – Menu principal do Sistema Palm Top
A Figura 25 a seguir, é a tela de cadastro de Clientes, onde o usuário insere as
informações de clientes novos, como endereço, telefone, CNPJ ou CPF e outras informações
acerca dos clientes. Da mesma forma há telas de cadastros de medidas, modelos e desenhos.
Estas outras seguem o mesmo padrão de campos e botões.
Figura 25 – Tela de cadastro de Clientes do Sistema Palm Top
51
A seguir a Figura 26 demonstra a tela de pedidos, onde é demonstrado o Cliente,
número do pedido e itens do pedido, bem como o valor total. Nesta tela há um botão para a
inserção de itens, uma listagem dos itens onde o usuário seleciona e altera algum item
desejado.
Figura 26 – Tela de Pedidos do Sistema Palm Top
A Figura 27 a seguir, apresenta a tela de inserção de ítens no pedido, onde podem-se
visualizar as informações relativas ao item do pedido como: quantidade do item, medida do
pneu, modelo do pneu, matrícula do pneu, desenho da recapagem e valor unitário do item.
Pode-se citar que a tela de alteração de itens do pedido é semelhante à apresentada na Figura
27.
52
Figura 27 – Tela de Inserção de itens do pedido
3.5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O sistema de automação de recapadoras de pneus com coletas de dados via Palm Top,
foi colocado em teste na empresa Warmor Renovadora de Pneus Ltda. O sistema foi testado
por duas pessoas (vendedores) da empresa através do sistema Palm Top, durante 1 semana e
foi constatado que ele é altamente funcional, prático e produtivo.
“Ficou mais fácil trabalhar, não preciso preencher mais tantos papéis, agora tenho
mais tempo para me dedicar ao cliente e ao produto.”, diz um dos entrevistados.
Na área administrativa também repercutiu positivamente, pois a agilidade da
transferência dos dados, quando relacionado com o sistema atual, é bem mais vantajoso.
“A possibilidade de erros decorrentes de mau entendimento de letra ou números não
são mais problemas para nós, agora, basta conectar e receber as informações” diz a gerente
administrativa da empresa.
53
Durante o teste, alguns problemas foram relatados pelos vendedores dentre eles o
quesito desempenho. Foi identificado que o sistema mostrou-se lento durante o processo de
inserção de informações dos itens de pedidos, este problema foi resolvido mudando-se o
método de consulta ao banco de dados do sistema. Anteriormente a leitura das informações
era feita de forma que o sistema efetuava a leitura completa dos registros e ao término desta
operação, mostrava as informações na tela. Com as alterações feitas, o sistema passou a ler os
registros individualmente e ao término, disponibiliza as informações para o usuário. Alguns
requisitos foram identificados pela Warmor Renovadora de Pneus Ltda ao término deste
trabalho. Foi identificado que o sistema deve imprimir um documento que deve ser entregue
para o cliente para que ele possa controlar seus pedidos. Estes requisitos exigem um
levantamento mais aprofundado de rede, de configuração etc, pois terá que ser feito um
estudo de viabilidade para analisar os custos de implantação de uma impressora que seja
compatível com os Palm Top’s em cada veículo. Os resultados obtidos neste teste serão
analisados com mais cautela pelos responsáveis da empresa, podendo realizar assim os ajustes
necessários para o bom desempenho do sistema, já que este será implantado futuramente pela
Warmor Renovadora de Pneus Ltda para uso efetivo em suas operações..
54
4 CONCLUSÕES
O presente trabalho iniciou com o objetivo principal de desenvolver um Sistema de
Informação de coleta de dados via Palm Top, que utiliza a tecnologia de computação móvel
como plataforma de funcionamento para uma empresa do setor de recapagens de pneus, a
empresa Warmor Renovadora de Pneus Ltda. Neste sentido, buscou-se conhecer e analisar a
situação da empresa quanto à prática de coleta de dados usada atualmente e realizar um estudo
para o desenvolvimento do sistema que será desenvolvido.
A metodologia utilizada durante a implementação do sistema se mostrou adequada aos
objetivos propostos, podendo-se verificar a importância, nas entrevistas in loco para
identificar os problemas do processo interno, nas pesquisas bibliográficas acerca da
computação móvel para o desenvolvimento do sistema, e por fim a implementação do sistema
na empresa.
O desenvolvimento do sistema para Palm Top’s se mostrou inicialmente complexo,
devido à limitação do espaço de visualização das informações na tela dos Palm Top’s. Este foi
o maior dos problemas encontrados por mim. Porém com a evolução do trabalho, consegui
mudar meus paradigmas de programação e adequar as necessidades do sistema de
informações ao tamanho disponível para a exibição das informações sem que estas fossem
prejudicadas.
O HB++ é um ótimo software para desenvolvimento de aplicações para Palm Top’s.
Trata-se de uma plataforma nova que está em constante atualização para a melhoria dos
sistemas gerados. Sua interface é simples, a linguagem utilizada é bastante intuitiva e o
programador trabalha em uma área organizada e de fácil acesso aos fontes e as telas de seu
sistema.
55
O desenvolvimento geral do sistema trouxe um problema com relação à leitura dos
dados gerados pelo HB++. Como as tabelas dos bancos de dados dos Palm Top’s são
armazenadas em arquivos tipo texto sem ordenação, isso se torna bem complexo no momento
de efetuar a leitura destes arquivos para importar as informações para o banco de dados do
sistema de retaguarda, e vice versa.
Quanto ao objetivo geral proposto, conclui-se que durante o desenvolvimento do
sistema, a maneira manual utilizada pela empresa ocasionava re-trabalho, gerando perda ou
entendimento distorcido provocado por informações incompletas. Assim a implantação do
sistema proposto está de forma direta relacionada com a melhoria do processo administrativo
(dos pedidos) da empresa.
Verificou-se que anteriormente a este trabalho, o processo de coleta dos pneus
demorava em média 2 horas e que seu gargalo era na parte administrativa dos pedidos onde os
mesmos tinham de ser digitados no sistema de retaguarda. Com a implantação do novo
sistema conseguiu-se eliminar esse gargalo, pois o processo administrativo foi todo
automatizado reduzindo em aproximadamente 15 à 20% do tempo total do processo.
4.1 EXTENSÕES
Há várias extensões para este trabalho, dentre elas pode-se destacar algumas:
a) implementar funções para o uso de impressoras com conexão via canal
infravermelho, para que seja deixado um documento com o cliente atestando a
retirada dos pneus da empresa,
b) implementar rotinas de geração de fichas de pneus. No processo de recapagem dos
pneus, quando os mesmos chegam na Warmor Renovadora de Pneus, o chefe de
produção gera fichas para cada pneu, baseado nas informações dos pedidos. Estas
56
fichas pertencem à outra parte do processo de produção, portanto não estão
contempladas neste trabalho. As fichas de pneus contêm informações acerca dos
pneus, como: marca, tamanho, medida, desenho da recapagem, etc., e são geradas a
partir das informações dos pedidos. Este processo pode ser automatizado durante o
processo de importação dos pedidos para o sistema.
57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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OS. São Paulo: Érica, 2003.
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Janeiro: Campus, 2002.
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me para cálculo de regularidade em rally. 2002. 55 f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Bacharelado em Ciências da Computação) - Centro de Ciências Exatas e Naturais,
Universidade Regional de Blumenau, Blumenau.
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dispositivos móveis. Disponível em: <www.fiap.com.br/portal/int_cda_conteudo.jsp?
ID=21831> Acesso em: 27 de março de 2005.
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tecnologia .NET. 2004. 89 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências da
Computação) – Centro de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Regional de Blumenau,
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< http://novateceditora.com.br/guias/interbase/> . Acessado em 06 de novembro de 2005.
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Componentes. Disponível em: < http://www.linhadecodigo.com.br/artigos.asp?id_ac=853>.
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da gestão de informação pessoal do professor. Disponível em: <www.cerem.ufp.pt/~nribeiro/
publicacoes/nribeiro_socinf.pdf> Acessado em: 27 de março de 2005.
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Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências da Computação) – Centro de Ciências Exatas
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Delphi_linguagem_de_programa%C3%A7%C3%A3o> . Acesso
em: 26 de outubro de 2005
59
WIKIPÉDIA. Diagrama de Atividade. Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/
Diagrama_de_atividade>. Acesso em: 10 de novembro de 2005
ZENI Cristine, BORSATO Emerson Paulo, PINTO José Simão de Paula, MALAFAIA
Oswaldo. Panorama do uso de computação móvel com conexão Wireless. Disponível em:
<http://www.hu.ufsc.br/IX_CIBS/trabalhos/arquivos/625.pdf>. Acesso em: 27 de março de
2005.
60
APÊNDICE A – Detalhamento dos casos de uso
CSU 1 01 Cadastrar Pedidos
Sumário: Usuário usa sistema para cadastrar pedido.
Ator Primário: Usuário
Pré-Condições: Deverá haver pelo menos um cliente cadastrado;
Deverá haver pelo menos um item de pedido cadastrado;
Deverá haver pelo menos uma transportadora cadastrada;
Deverá haver pelo menos um prazo de entrega cadastrado;
Fluxo Principal:
1 – O usuário solicita ao sistema o cadastramento de pedidos;
2 – O sistema apresenta tela de pedido e solicita que seja informado o nome do cliente;
3 – O usuário informa ao sistema o nome do cliente desejado;
4 – Sistema valida as informações inseridas, completa os outros dados do cliente cadastrado e
pede que o usuário informe os itens do pedido e quantidade dos mesmos;
5 – Usuário informa os itens do pedido e suas respectivas quantidades;
10 – Sistema calcula os valores, totaliza o pedido, grava as informações e o caso de uso
termina.
Fluxo Alternativo: (Alteração)
No passo 2 o usuário pode optar por alterar as informações de um pedido.
2.1 Usuário clica no botão “Alterar”;
2.2 Sistema solicita que usuário informe o número do pedido;
2.3 Usuário informa o número do pedido que deseja alterar;
61
2.4 Sistema apresenta informações do pedido e permite que usuário altere as informações;
2.5 Usuário altera as informações do pedido e pressiona “Ok”;
2.6 Sistema pede confirmação do usuário para a alteração feita;
2.7 Usuário confirma alteração do cadastro do pedido;
2.8 Sistema grava as informações e o caso de uso termina.
Fluxo de Exceção:
a) No passo 4, se o cliente informado não existir, o sistema solicita ao usuário que
cadastre um cliente, e vai para o caso de uso CSU 02;
Pós Condições: O pedido foi cadastrado com sucesso.
CSU 1 02 Cadastrar Clientes
Sumário: Usuário usa sistema para cadastrar clientes.
Ator Primário: Usuário
Pré-Condições: Não há pré-condições.
Fluxo Principal:
1 – Usuário solicita ao sistema o cadastramento de clientes;
2 – Sistema apresenta tela de clientes e solicita que o usuário insira as informações do cliente
(Nome, endereço, telefone, fax, telefone celular, cidade, UF, CEP, CNPJ ou CPF,
Inscrição Estadual ou RG, filiação e data de nascimento);
3 – Usuário insere as informações do cliente;
62
4 – Sistema grava informações e o caso de uso termina.
Fluxo Alternativo: (Alteração)
No passo 2 o usuário pode optar por alterar as informações de um cliente.
2.1 Usuário clica no botão “Alterar”;
2.2 Sistema apresenta uma listagem dos clientes cadastrados e solicita que usuário selecione
um cliente;
2.3 Usuário seleciona o cliente que deseja alterar;
2.4 Sistema apresenta informações do cliente e permite que usuário altere as informações;
2.5 Usuário altera as informações do cliente e pressiona “Ok”;
2.6 Sistema pede confirmação do usuário para a alteração feita;
2.7 Usuário confirma alteração do cadastro do cliente;
2.8 Sistema grava as informações e o caso de uso termina.
Fluxo de Exceção: Não há fluxo de exceção.
Pós-Condições: O Cliente foi cadastrado com sucesso.
CSU 1 03 Cadastrar Medidas
Sumário: Usuário usa sistema para cadastrar medidas.
Ator Primário: Usuário.
Pré-Condições: Não há pré-condições.
Fluxo Principal:
63
1 – Usuário solicita ao sistema o cadastramento de medidas;
2 – Sistema apresenta tela de medidas e solicita que o usuário insira as informações da medida
(Descrição, tipo, tamanho, valor do vulganizo, código da Vipal e se é industrial ou não);
3 – Usuário insere as informações da medida;
4 – Sistema grava informações e o caso de uso termina.
Fluxo Alternativo: (Alteração)
No passo 2 o usuário pode optar por alterar as informações de uma medida.
2.1 Usuário clica no botão “Alterar”;
2.2 Sistema apresenta uma listagem das medidas cadastrados e solicita que usuário selecione
uma medida;
2.3 Usuário seleciona a medida que deseja alterar;
2.4 Sistema apresenta informações da medida e permite que usuário altere as informações;
2.5 Usuário altera as informações da medida e pressiona “Ok”;
2.6 Sistema pede confirmação do usuário para a alteração feita;
2.7 Usuário confirma alteração do cadastro da medida;
2.8 Sistema grava as informações e o caso de uso termina.
Fluxo de Exceção: Não há fluxo de exceção.
Pós-Condições: A Medida foi cadastrada com sucesso.
CSU 1 04 Cadastrar Modelos
Sumário: Usuário usa sistema para cadastrar modelos.
Ator Primário: Usuário.
64
Pré-Condições: Não há pré-condições.
Fluxo Principal:
1 – Usuário solicita ao sistema o cadastramento de modelos;
2 – Sistema apresenta tela de modelos e solicita que o usuário insira as informações do
modelo (Descrição, código da Vipal, marca e marca da Vipal);
3 – Usuário insere as informações do modelo;
4 – Sistema grava informações e o caso de uso termina.
Fluxo Alternativo: (Alteração)
No passo 2 o usuário pode optar por alterar as informações de um modelo.
2.1 Usuário clica no botão “Alterar”;
2.2 Sistema apresenta uma listagem dos modelos cadastrados e solicita que usuário selecione
um modelo;
2.3 Usuário seleciona o modelo que deseja alterar;
2.4 Sistema apresenta informações do modelo e permite que usuário altere as informações;
2.5 Usuário altera as informações do modelo e pressiona “Ok”;
2.6 Sistema pede confirmação do usuário para a alteração feita;
2.7 Usuário confirma alteração do cadastro do modelo;
2.8 Sistema grava as informações e o caso de uso termina.
Fluxo de Exceção: Não há fluxo de exceção.
Pós-Condições: O Modelo foi cadastrado com sucesso.
65
CSU 1 05 Visualizar Desenhos
Sumário: Usuário usa sistema para visualizar desenhos.
Ator Primário: Usuário.
Pré-Condições: Não há pré-condições.
Fluxo Principal:
1 – Usuário solicita ao sistema a visualização de desenhos;
2 – Sistema apresenta tela de desenhos;
3 – Usuário seleciona o desenho que deseja visualizar;
4 – Sistema mostra as informações e o caso de uso termina.
Fluxo Alternativo: (Alteração) Não há fluxo alternativo.
Fluxo de Exceção: Não há fluxo de exceção.
Pós-Condições: O Desenho foi visualizado com sucesso.
CSU 2 01 Cadastrar Usuários
Sumário: Usuário usa sistema para cadastrar usuários.
Ator Primário: Usuário.
Pré-Condições: Não há pré-condições.
Fluxo Principal:
66
1 – Usuário solicita ao sistema o cadastramento de usuários;
2 – Sistema apresenta tela de usuários e solicita que o usuário insira as informações do
usuário (Nome, caminho dos arquivos e ID do usuário);
3 – Usuário insere as informações do usuário;
4 – Sistema grava informações e o caso de uso termina.
Fluxo Alternativo: (Alteração) Não há fluxo alternativo.
Fluxo de Exceção: Não há fluxo de exceção.
Pós-Condições: O Usuário foi cadastrada com sucesso.
CSU 2 02 Visualizar Pedidos
Sumário: Usuário usa sistema para visualizar pedidos.
Ator Primário: Usuário.
Pré-Condições: Não há pré-condições.
Fluxo Principal:
1 – Usuário solicita ao sistema a visualização de pedidos;
2 – Sistema apresenta tela de pedidos e solicita que o usuário selecione se quer visualizar
pedidos por cliente ou por número;
3 – Usuário seleciona a opção desejada;
4 – Sistema apresenta tela de visualização de pedidos por cliente e solicita que o usuário
selecione um cliente;
67
5 – Usuário seleciona um cliente na lista e pressiona ok;
6 – Sistema localiza pedidos do cliente selecionado e apresenta ao usuário;
7 – Usuário Seleciona o número do pedido;
8 – Sistema mostra o pedido detalhadamente(Nome do cliente, número do pedido, itens do
pedido e total do pedido) e o caso de uso termina;
Fluxo Alternativo: (Alteração)
No passo 2 o usuário pode optar por visualizar pedidos pelo número.
2.1 Usuário seleciona visualizar pedidos por número;
2.2 Sistema apresenta uma listagem dos números de pedidos cadastrados e solicita que
usuário selecione um número;
2.3 Usuário seleciona o número que deseja visualizar;
2.4 Sistema mostra informações do pedido detalhadamente(Nome do cliente, itens do pedido
e total do pedido) e o caso de uso termina.
Fluxo de Exceção: Não há fluxo de exceção.
Pós-Condições: O pedido foi visualizado com sucesso.
CSU 2 03 Importar Dados
Sumário: Usuário usa sistema para importar dados do Palm top.
Ator Primário: Usuário
Pré-Condições: Deve haver informações no banco de dados do Palm top.
Fluxo Principal:
68
1 – Usuário solicita ao sistema a importação dos dados do Palm top;
2 – Sistema apresenta tela de importação e solicita que o usuário confirme o processo de
importação;
3 – Usuário confirma a importação dos dados;
4 – Sistema importa os dados do Palm top e o caso de uso termina.
Fluxo de Exceção: Não há fluxo de exceção.
Pós-Condições: A importação dos dados foi efetuada com sucesso
CSU 2 04 Exportar Dados
Sumário: Usuário usa sistema para exportar dados para o Palm top.
Ator Primário: Usuário
Pré-Condições: Deve haver informações no banco de dados do sistema atual.
Fluxo Principal:
1 – Usuário solicita ao sistema a exportação dos dados para o Palm top;
2 – Sistema apresenta tela de exportação e solicita que o usuário confirme o processo de
exportação;
3 – Usuário confirma a exportação dos dados;
4 – Sistema exporta os dados para a pasta correspondente a cada usuário cadastrado para
aguardar sincronização com o Palm top e o caso de uso termina.
Fluxo de Exceção:
69
Pós-Condições: A exportação dos dados foi efetuada com sucesso.