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SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM E REGISTRO ESCOLAR DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MASSARANDUBA/SC PREFEITURA MUNICIPAL DE MASSARANDUBA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E TURISMO

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM E ......divulgação de pareceres para acompanhamento familiar no segundo e terceiro trimestre do ano, conforme quadro 1, e de acordo com os

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SISTEMA DE AVALIAÇÃO

DE APRENDIZAGEM E

REGISTRO ESCOLAR DA

REDE MUNICIPAL DE

EDUCAÇÃO DE

MASSARANDUBA/SC

PREFEITURA MUNICIPAL DE MASSARANDUBA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E TURISMO

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SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E REGISTRO ESCOLAR DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MASSARANDUBA/SC.

O sistema de avaliação da aprendizagem terá como divulgadores de resultados: ficha avaliativa, pareceres descritivos e notas elaborados a partir do projeto curricular de cada modalidade educacional da rede municipal (Educação Infantil e Ensino Fundamental).

SISTEMA DE AVALIAÇÃO PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

Art. 1º - A avaliação do desempenho educacional deve ser um processo contínuo e sistemático que visa, assegurar a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças, conforme competências gerais da BNCC, direitos de aprendizagem e objetivos dos campos de experiência do currículo da Educação Infantil. Parágrafo único. A avaliação compreenderá a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças, sendo expressa por ficha avaliativa e pareceres descritivos, A avaliação será elaborada pelo professor na forma digital sendo de responsabilidade do mesmo, sob a supervisão direta da gestão escolar e da Secretaria de Educação do município. Art. 2°- A aprendizagem e o desenvolvimento das crianças serão verificados de forma sistemática e registrada por meio de registros individuais. A avaliação será trimestral com divulgação de pareceres para acompanhamento familiar no segundo e terceiro trimestre do ano, conforme quadro 1, e de acordo com os objetivos propostos no plano de aula, em consonância com o projeto pedagógico da escola e as Diretrizes da Educação Infantil do município. § 1º - Os instrumentos utilizados para avaliar as crianças deverão ser por meio de observações, relatórios, fotografias, portfólios, registros e pareceres, ao longo de todo processo educativo. Art. 3º - O registro, em formulário próprio, dos resultados das avaliações será responsabilidade dos professores da turma e incidirá sobre todas as atividades de avaliação, devendo resultar em pareceres trimestrais. § 1º Os professores de que trata o caput deste artigo referem-se ao grupo de professores de turma que atuam com a criança. A instituição deverá prever formas para que os mesmos elaborem conjuntamente os pareceres. § 2º Os demais professores que atuam com as crianças (Educação Física, Artes e projetos para hora-atividade) deverão auxiliar o professor de turma no preenchimento da ficha avaliativa e fazer o seu próprio parecer descritivo de cada criança. § 2º - Após a avaliação trimestral ter sido realizada, as crianças poderão avançar para a turma seguinte em decorrência da idade. Art. 5º - A instituição poderá prever momentos para entrega das avaliações aos familiares nas quais ocorra uma conversa sobre o desenvolvimento da criança. Quando necessária esta conversa poderá ser acompanhada pela equipe multidisciplinar.

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Art. 6º- Os resultados das avaliações deverão ser objeto de discussão e análise junto aos pais ou responsáveis de acordo com as normas em vigor. Casos omissos deverão ser resolvidos com a orientação da Secretaria da Educação do Município.

Educação Infantil 0-3

anos

Avaliações Trimestrais

com pareceres para acompanhamento

Meses: abril- agosto –

dezembro

Publicação de pareceres para acompanhamento da

família

Meses: agosto - dezembro

Educação Infantil 4-5

anos

Avaliações Trimestrais

com pareceres para acompanhamento

Meses: abril- agosto –

dezembro

Publicação de pareceres para acompanhamento da

família

Meses: agosto-dezembro

QUADRO 1 – Modelo Matriz do Sistema de Avaliação da Aprendizagem para a Educação Infantil de Massaranduba

SISTEMA DE AVALIAÇÃO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

CAPÍTULO I

Da Avaliação

Art. 1º - A avaliação do desempenho educacional deve ser um processo contínuo e sistemático que visa, na formação do estudante, assegurar a aprendizagem pela apropriação dos conhecimentos e o desenvolvimento das competências, habilidades e atitudes exigidas para a formação, conforme objetivos do ensino fundamental. § 1º A avaliação do desempenho educacional compreenderá a frequência e a aprendizagem pelos estudos, esta expressa por ficha avaliativa e notas, acompanhados de registros de ocorrência no sistema online quando o estudante apresentar baixo rendimento ou comportamento inadequado à coletividade. § 2º Caso haja necessidade do registro de ocorrências, este deverá ser realizado no sistema online na aba “acompanhamento pedagógico”, sendo que a gestão escolar ficará atenta aos acontecimentos a qualquer tempo.

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§ 3º Aos estudantes com deficiência e acompanhados pelo Auxiliar de Sala, a avaliação será por parecer descritivo por disciplina e/ou geral, independente do aluno receber ficha avaliativa e/ou notas. § 4º Quanto aos divulgadores de resultados: I - A avaliação do 1º ano do Ensino Fundamental será realizada mediante registros contínuos do professor durante o processo de ensino e de aprendizagem. Ao final de cada trimestre, será divulgada uma ficha avaliativa com critérios para as seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Ensino Religioso, Arte, Educação Física e Letramento, na qual o professor sinaliza o desempenho do estudante em: alcançou os objetivos, alcançou parcialmente, demonstrou dificuldade ou não alcançou os objetivos. No final desta ficha, haverá um campo reservado para outras considerações do professor caso haja necessidade bem como um campo destinado às assinaturas do professor regente e professor de arte, educação física e letramento. II - Para o 2º ano do Ensino Fundamental, os registros serão através de notas nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Ensino Religioso, Arte, Educação Física, Letramento e Inglês. III -. Para o 3º, 4º e 5º ano do Ensino Fundamental, os registros serão através de notas nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Ensino Religioso, Arte, Educação Física, Inglês, Ciências e Experimentação e Pensamento Computacional. IV - Para os anos finais (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental os registros serão através de notas dos componentes curriculares de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Ensino Religioso, Inglês, Arte, Ciências e Experimentação, Pensamento Computacional e Educação Física. V - Para os estudantes do 2º ao 9º ano que apresentarem dificuldade ou problema comportamental será feito registro escrito de ocorrência, a qualquer tempo, no sistema online na aba de “acompanhamento pedagógico”. VI - A ficha avaliativa dos estudantes do 1º ano será entregue trimestralmente bem como as notas dos estudantes do 2º ao 9º anos, ficando a critério da escola a forma de proceder à entrega, conforme o PPP da escola. VII – A gestão escolar acompanhará o processo de registro avaliativo e registros de ocorrências feitas pelos professores. VIII - Nas atividades realizadas em sala de aula, o professor explanará os objetivos a serem alcançados, deixando os estudantes cientes dos critérios que estão sendo avaliados. Art. 2º - A frequência às aulas e às demais atividades programadas pela escola, permitidas apenas aos estudantes regularmente matriculados, é obrigatória, sendo vedado o abono de faltas, ressalvadas as determinações legais, conforme art. 24 da LDB 9.394/1996.

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§ 1º Independentemente dos demais resultados obtidos, será considerado reprovado no ano o estudante que não obtiver frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) dos dias letivos do ano escolar. § 2º A verificação e o registro da frequência são responsabilidades do professor, sob a supervisão da gestão escolar. § 3º O registro da frequência será efetuado em formulário próprio, na forma digital, sob a supervisão direta da gestão escolar e da Secretaria de Educação do município. Art. 3º - A aprendizagem escolar dos estudantes será verificada de forma sistemática de acordo com os objetivos propostos no plano de aula, em consonância com o Projeto Político Pedagógico da escola e a Proposta Curricular Municipal. § 1º - A verificação do alcance dos objetivos em cada componente curricular será realizada progressivamente durante o período letivo, por meio de instrumentos e critérios de avaliação previstos no planejamento do professor. § 2º- O registro, no diário de classe online, dos resultados da aprendizagem será responsabilidade do professor do ano e do componente curricular e incidirá sobre todas as atividades de avaliação, devendo resultar no preenchimento da ficha avaliativa para as turmas de 1° Ano e médias numéricas para as turmas do 2° ao 9° Ano, acompanhado pela gestão escolar. § 3º - Os critérios de avaliação e os valores das questões ou dos itens que compõem o instrumento de avaliação deverão ser informados no sistema online e aos estudantes, por escrito. Na avaliação escrita colocar na própria folha o valor de cada questão. § 4º - As notas serão expressas por notas, graduadas de 0 (zero) a 10 (dez), com duas casas decimais. § 5º - As médias trimestrais serão expressas por notas, graduadas de 0 (zero) a 10 (dez), com uma casa decimal, não podendo ser fracionadas aquém ou além de 0,5 (zero vírgula cinco). § 6º - As frações intermediárias da média final serão arredondadas conforme o estabelecido abaixo: I - parte decimal igual ou menor que 0,24 (zero vírgula vinte e quatro) arredondar para o inteiro menor. II - parte decimal igual ou superior a 0,25 (zero vírgula vinte e cinco) arredondar para o meio acima. III - parte decimal igual ou menor que 0,74 (zero vírgula setenta e quatro) arredondar para o meio menor. IV - parte decimal igual ou superior a 0,75 (zero vírgula setenta e cinco) arredondar para o inteiro acima.

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§ 7º - Todas as atividades de avaliação, realizadas em instrumentos na forma escrita, deverão ser devolvidas aos estudantes, preferencialmente na aula seguinte a aplicação da avaliação, e no prazo máximo de 15 dias. Art. 4º - A média final para aprovação no ano ou componente deverá ser igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), obtida da média aritmética simples das 03 (três) médias parciais, resultantes de cada trimestre. § 1º A média final será expressa por notas, graduadas de 0 (zero) a 10 (dez), podendo ser fracionadas com uma casa decimal após a virgula. § 2º O estudante que obter média anual abaixo de 6,0 (seis vírgula zero), será considerado reprovado, devendo o conselho de classe como instância soberana, emitir parecer favorável ou desfavorável a reprovação anual. Art. 5º - Atividades de recuperação deverão ser feitas no decorrer do trimestre visando o êxito dos estudantes em relação a sua apropriação do conhecimento. Art. 6º - Os resultados das avaliações deverão ser objeto de discussão e análise junto aos alunos e professores e, caso necessário, acompanhados pela gestão escolar e disponibilizado aos responsáveis por meio do sistema online. Parágrafo único – Após a discussão dos resultados e a devolução das avaliações escritas pelo professor, é facultado aos responsáveis pelos alunos requerer revisão da avaliação à gestão escolar. Art. 7º - A avaliação dos alunos com deficiência será realizada de acordo com a adaptação do currículo, elaborada pelo professor regente e adaptada quando necessário. O registro será feito através de avaliação descritiva, independente da nota.

CAPÍTULO II

Dos Instrumentos de Avaliação

Art. 8º - Os instrumentos de avaliação utilizados para avaliar a aprendizagem dos estudantes poderão ser avaliações orais, escritas e/ou práticas, atividades curriculares envolvendo exercícios escritos, entrevistas orais, acompanhadas ou não de exercícios práticos, relatórios de visitas de estudo, relatórios de trabalhos de campo, maquete, seminários, projetos, estudo de caso, trabalhos em grupo, jogos, simulados e outros. Os instrumentos de avaliação deverão conter uma forma de recuperação posterior caso haja necessidade. Art. 9º - Todos os instrumentos de avaliação serão definidos previamente no plano de ensino e/ou redefinidos no decorrer do trimestre, para os alunos do 1º ao 9º ano, com ciência dos estudantes.

CAPÍTULO III Da Recuperação dos Estudos

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Art. 10 - É de responsabilidade do professor, providenciar atividades de recuperação de conteúdo e nota que possibilitem a apropriação dos conhecimentos quando verificado o rendimento insuficiente (inferior à nota 6,0). § 1º - Quando o estudante tiver rendimento inferior à nota 6,0 deverá ser oferecida pelo menos uma atividade de recuperação para cada nota abaixo de 6,0 diversificando os instrumentos de avaliação. § 2º Os estudantes que obtiveram rendimento acima de 60% (nota 6,0), porém não alcançando o 100% de rendimento (nota 10,0), terão a possibilidade de realizar a recuperação, caso queiram. Art. 11 - Para atribuição de nota resultante da avaliação das atividades de recuperação paralela de estudos, deverá ser utilizado o mesmo peso da que originou a necessidade de recuperação, prevalecendo o maior resultado obtido. Art. 12 - O professor deverá registrar no Diário de Classe online, além das atividades regulares, as atividades de recuperação de estudos, e seus resultados, bem como a frequência dos estudantes. Art. 13 - As atividades referentes à recuperação deverão ser previstas no PPP de cada escola. Art. 14 - A escola que, cumprindo todas as etapas da avaliação e recuperação acima citadas e, ainda observar situações de reprovações, deverá registrar, em Conselho de Classe, quais ações irão desenvolver para os estudantes que forem retidos. Art. 15 - Deverão ser propostas adequações curriculares e adoção de estratégias, recursos e procedimentos diferenciados, quando necessário, para a avaliação da aprendizagem dos estudantes com deficiência. Art. 16 - Terá direito à realização das provas orais, escritas e/ou práticas em segunda chamada o estudante que comprovadamente tenha sido impedido de comparecer por motivo de doença, luto na família, jogos escolares, casos fortuitos ou força maior, estes a critério do professor e da gestão escolar, de acordo com a Proposta Curricular Municipal, em data fixada por ambos. § 1º Quando o estudante representar a escola em jogos escolares ou outras atividades escolares, no diário de classe online deverá ser escrita a justificativa que originou para representar que o estudante não estava presente na sala de aula, porém, estava presente na escola. Sendo que este não deverá ser contabilizado como uma falta no final do trimestre. Parágrafo Único – Ressalvado o disposto do caput deste artigo, atribuir-se-á nota 0,0 (zero) ao aluno que deixar de se submeter às atividades avaliativas.

CAPÍTULO IV Do Conselho de Classe

Art. 17- O Conselho de Classe é instância deliberativa integrante da estrutura das unidades escolares e tem sob sua responsabilidade:

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I - a avaliação do processo de ensino e de aprendizagem desenvolvido pela escola e a proposição de ações para a sua melhoria. II - a avaliação da prática docente, no que se refere à metodologia, aos conteúdos programáticos e à totalidade das atividades pedagógicas realizadas. III - a avaliação dos envolvidos no trabalho educativo e a proposição de ações para a superação das dificuldades. IV - a definição de critérios para a avaliação e sua revisão, quando necessária. V - decidir pela aprovação ou não aprovação dos estudantes. Art. 18 - O Conselho de Classe é soberano nas decisões da vida escolar do estudante, cabendo a este órgão a competência de promover o educando em risco de idade e ano para a turma subsequente. Parágrafo único: O Conselho de Classe é soberano nas decisões de aprovação ou reprovação, com isso, no último trimestre estará disponível um campo no sistema online para atribuição de nota na média final (caso necessário). Art. 19 - O Conselho de Classe será composto: I - pelos professores da turma, tendo a presença de 50% mais um da presença dos professores; II - pela gestão escolar; III - pela equipe pedagógica da escola; IV - por estudantes, quando for o caso; V - por pais ou responsáveis, quando for o caso. § 1º - O funcionamento e a composição da representação prevista nos incisos IV e V do Conselho de Classe será previsto no Projeto Político-Pedagógico. § 2º - A Secretaria de Educação estipulará a semana do Conselho de Classe e cada instituição realizará o conselho em datas diferenciadas (quando necessário). § 3º - Na ocasião do Conselho de Classe os professores deverão ter o sistema online devidamente preenchido com no mínimo dois dias úteis de antecedência. Art. 20 – O conselho de classe deverá ser divido em quatro momentos: I – Pré-Conselho: O pré-conselho caracteriza-se pela ação conjunta da orientação pedagógica com cada turma, buscando diagnosticar aspectos que dificultam ou que estão contribuindo com o desenvolvimento da aprendizagem.

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II – Conselho de Classe Participativo antes do fechamento do segundo trimestre: Nesta etapa, o Conselho será realizado com a presença dos gestores educacionais, professores, estudantes e pais em dia letivo. Cabe à orientação pedagógica organizar o calendário do Conselho de Classe na unidade escolar, incorporando às informações coletadas junto às famílias e aos estudantes, o parecer de cada professor. A direção da sessão do Conselho de Classe é de responsabilidade da orientação pedagógica, que buscará assegurar democraticamente espaços para o diálogo responsável quanto às observações e proposições dos professores, estudantes e pais, definindo critérios para o bom andamento do Conselho. Deverá ainda, deliberar as intervenções a serem adotadas, devidamente registradas e assinadas em ata. III – Conselho de Classe interno: Nesta etapa o Conselho de Classe será realizado com a gestão escolar e os professores. Será o momento onde as informações do Pré-Conselho e do Conselho Participativo serão expostas para que a equipe possa pensar ações futuras que agreguem no cotidiano escolar. Também neste momento a equipe poderá fazer discussões internas sobre assuntos pertinentes. IV - Pós Conselho: Caracteriza-se como uma oportunidade de reflexão promovida pela equipe de gestão da escola, em que a mesma fará um feedback das colocações feitas nos momentos anteriores e, juntamente com o professor, redimensionar (se necessário) a sua prática, considerando o desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes, devendo acontecer até uma semana após o Conselho de Classe. Art. 21 - O Conselho de Classe será realizado, ordinariamente, por turma, trimestralmente, nos períodos que antecedem ao registro definitivo do rendimento dos estudantes no processo de apropriação de conhecimento e desenvolvimento de competências. Art. 22 - As reuniões do Conselho de Classe deverão ser lavradas em ata, em livro próprio, com assinatura de todos os presentes.

CAPÍTULO V

Da Aceleração de Estudos

Art. 23 - A aceleração de estudos deverá ser realizada quando se constatar defasagem na relação idade- ano do estudantes, até o término do 1° trimestre. Art. 24 - A aceleração de estudos será oferecida observando as seguintes determinações: § 1º Ser organizada pelo estabelecimento de ensino, sob responsabilidade do gestor em conjunto com a Secretaria de Educação, mediante documento assinado por uma comissão, sendo: I – gestor da escola. II- Coodenador Pedagógico ou profissional responsável pelo acompanhamento das atividades pedagógicas desta turma.

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III- um representante docente que manifeste conhecimento da situação de aprendizagem dos estudantes e sua idade. § 2º Ser oferecida na própria instituição de ensino ou através da junção de instituições escolares com proximidade local, observando os seguintes números: mínimo de 15 e máximo de 20 estudantes nos anos iniciais e mínimo de 20 e máximo de 25 estudantes anos finais. § 3º Ser organizadas 02 turmas/ano juntas de anos iniciais (a partir do 4º ano) e 02 turmas/ano de anos finais para progredir para o ano subsequente. Art. 25 - Caberá à instituição escolar: I – registrar e encaminhar ao Conselho de Classe para aprovação o documento que será encaminhado à Secretaria de Educação. II – encaminhar a proposta à Secretaria Municipal de Educação para análise e determinações e esta ao Conselho Municipal de Educação para autorização do seu funcionamento. III - ter suas atividades pedagógicas desenvolvidas em ambiente com recursos didáticos e material adequado à especificidade. IV - ter suas atividades pedagógicas planejadas e operacionalizadas por profissionais com capacitação docente convergente com a finalidade. V- matricular, no ano indicado no parecer devidamente homologado pela Secretaria de Educação e Conselho Municipal de Educação, no início do ano letivo, os alunos da própria unidade escolar e, em qualquer época do ano, os estudantes transferidos de outras escolas, apresentando documentação comprobatória de estudos anteriores. VI - regularizar o registro de rematrícula dos estudantes das classes de aceleração junto ao Sistema de Matrícula. Art. 26 - A aceleração de estudo deve constar na proposta pedagógica da escola com programação capaz de oferecer condições aos alunos com atraso escolar e formas de superá-lo. § 1º A avaliação da aprendizagem dos alunos que frequentam classes de aceleração de estudos é de responsabilidade dos docentes nelas atuantes, apreciada pelo Conselho de Classe. § 2º A unidade escolar deverá guardar, em seus arquivos, as atas específicas em que foram apreciados, pelo Conselho de Classe, os resultados da avaliação dos estudantes de que trata este artigo.

CAPÍTULO VI

Do Avanço nos Anos de Estudo

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Art. 27 - O avanço nos anos, por classificação, poderá ocorrer desde que constatarem apropriação pessoal de conhecimento por parte do estudante, igual ou superior a 60% dos conteúdos de todas as disciplinas ou áreas de estudo oferecidas no ano de ensino em que o estudante estiver matriculado, destacando-se o grau de excelência alcançado. Art. 28 – A secretaria de educação ofertará, após a realização das provas, um encontro/atendimento com psicólogo e/ou representante da secretaria de educação a fim de proporcionar informações acerca das consequências deste avanço e garantir que os pais tenham ciência desta progressão, assinado por ambas as partes. Art. 29 - A proposição do avanço nos anos de estudo caberá ao estabelecimento de ensino e poderá ser feito também a pedido dos pais, mediante requerimento dirigido à secretaria de educação; Art. 30 - O atendimento ao estudante deverá se pautar pelo entendimento de que: I - A possibilidade de matrícula do estudante em ano mais avançado, compatível com seu desempenho escolar e sua maturidade sócio-emocional, não poderá ultrapassar, em qualquer caso ou situação, 1 (um) ano da sua idade ou do ano de ensino em que se encontre matriculado; II - A matrícula inicial do estudante no ensino fundamental, independentemente das avaliações psicológicas e pedagógicas realizadas, deverá ocorrer sempre no 1º trimestre, não podendo ocorrer avanço no 1° Ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Art. 31 - A avaliação de estudante de que trata o art. 21 deverá ser planejada, elaborada e operacionalizada pela Instituição de Ensino em conjunto com a equipe da Secretaria da educação. § 1º A unidade escolar deverá guardar, em seus arquivos, as atas específicas em que foi registrada, pela banca, a avaliação prevista no caput deste artigo e em que foram apreciados, pelo Conselho de Classe, os resultados da citada avaliação. § 2º A proposição do avanço nos estudos poderá ser feita no primeiro trimestre de cada ano letivo, tendo o Estabelecimento de Ensino e a Secretaria de Educação, o período de 30 dias (após o pedido dos pais) para realização dos testes a fim de deferir ou indeferir o pedido.

CAPÍTULO VII

Da Classificação e Reclassificação

Art. 32 - Entende-se por classificação/reclassificação, o posicionamento/ reposicionamento do estudante que permita sua matrícula no ano adequado, considerando a relação idade-ano, experiência, nível de desempenho ou de conhecimento, segundo processo de avaliação.

§ 1º A reclassificação do estudante deve ser feita tendo como referência idade, ano e avaliação, conjuntamente.

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Art. 33 - A classificação do estudante em qualquer ano, exceto no 1° Ano do Ensino Fundamental, pode ser feita: I - por promoção: para estudantes que cursaram com aproveitamento, o ano ou etapa anterior, na própria escola. II - por transferência: para estudantes procedentes de outras escolas situadas no País e no exterior, considerando os componentes curriculares da base nacional comum. III - por avaliação: independentemente de escolarização anterior, mediante classificação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição no ano adequado, na forma prevista no PPP da escola. Art. 34 - Para qualquer ano, além dos critérios de promoção e transferência, poderá ser efetuada a classificação ou reclassificação do estudante, independente de escolarização anterior, tomando por base sua experiência e grau de desenvolvimento pessoal. § 1º A reclassificação tomará como base as normas curriculares gerais, cuja sequência deve ser preservada, e se constatar apropriação de conhecimento por parte do estudante, superior a 60% dos respectivos conteúdos de todas as disciplinas ou áreas de estudo oferecidas no ano de ensino em que o estudante estiver matriculado. Art. 35 - A avaliação para reclassificar estudantes, será organizada pela equipe pedagógica da Secretaria de Educação. § 1º - A avaliação observará os objetivos do currículo escolar para o ano em questão. § 2º Os resultados da avaliação serão analisados pela equipe pedagógica da Secretaria da Educação que emitirá um parecer conclusivo da comissão que será registrado em livro específico, assinado e homologado pela direção da escola. Art. 36 - A reclassificação poderá ser requerida pela própria instituição escolar com ciência dos pais ou pelos responsáveis do estudante, mediante requerimento dirigido à gestão escolar. Art. 37 - A reclassificação por promoção poderá acontecer até o final do primeiro bimestre e por transferência até quinze dias após a matrícula. Art. 38 - Aos estudantes que frequentam o 1° Ano do ensino fundamental far-se-á a matrícula inicial neste ano e, uma vez realizada a matrícula, não poderá haver reclassificação do estudante para anos mais avançados. Art. 39 - O estudante poderá ser reclassificado no ano seguinte mesmo sem ter cursado o ano da turma anterior, porém, não poderá ser reclassificado acima da sua idade correspondente à série. Art. 40 - Uma vez reclassificado, o estudante não retorna para anos anteriores, em nenhuma hipótese.

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Art. 41 - A escola não deverá realizar o processo de reclassificação se não possuir o ano para oferecer a vaga no ano na qual o estudante se destina. Art. 42 - Caberá à instituição escolar: I - guardar, em seus arquivos, as atas específicas em que foi registrada, pela comissão, a avaliação prevista no caput deste artigo. II – registrar e encaminhar o parecer conclusivo ao Conselho de Classe para aprovação. Art. 43 - Não poderá ser reclassificado o estudante que tiver reprovado no ano cursado.

CAPÍTULO VIII

Da Dispensa Temporária De Frequência Das Aulas Art. 44 - A dispensa temporária de frequência às aulas, em termos de trabalhos de avaliação e recuperação (mediante exercícios e atividades domiciliares), está disposto no Decreto Lei nº 1044/1969, que dispõe sobre o tratamento excepcional, que trata: os estudantes de qualquer nível de ensino, portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos ou agonizados, caracterizados por: a) incapacidade física relativa, incompatível com a frequência aos trabalhos escolares; desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias para o prosseguimento da atividade escolar em novos moldes. b) ocorrência isolada ou esporádica. c) duração que não ultrapasse o máximo ainda admissível, em cada caso, para a continuidade do processo pedagógico de aprendizado, atendendo a que tais características se verificam, entre outros, em casos de síndromes hemorrágicos (tais como a hemofilia), asma, cartide, pericardites, afecções osteoarticulares submetidas a correções ortopédicas, nefropatias agudas ou subagudas, afecções reumáticas, etc. sendo que o Parecer CEB/CNB nº6/1998, reconhece e assegura a vigência do supracitado Decreto-Lei. Art. 45 - É concedido ao estudante o direito de realização de trabalhos domiciliares de compensação de faltas, nos casos de doenças infectocontagiosas ou traumatismos conforme decreto citado, que impeçam a frequência normal às atividades, comprovados por laudo médico. Art. 46 - Cabe à Secretaria de Secretaria de Educação definir o profissional que ficará responsável por intermediar as atividades ao estudante ao qual foi concedida a dispensa; Art. 47 - O controle de frequência dos alunos matriculados fica a cargo da escola, conforme disposto no seu PPP, Regimento Escolar e de acordo com as normas educacionais vigentes. Art. 48 - A partir do oitavo mês de gestação e durante três meses, a estudante ficará assistida pelo regime de exercícios e atividades domiciliares conforme Lei nº 6.202, de 17 de abril de 1975

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