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1 Sistema de Backup utilizando IBM - Tivoli Storage Manager Josmar Neduziak Curso de Redes e Segurança de Sistemas Curitiba, Outubro de 2010 Resumo Não importam quais são os tipos de atividades, com que as empresas trabalhão, todos seus sistemas dependem de computadores e seres humanos para gerenciá-los, porém estamos sujeitos a falhas tanto por operação voluntária quanto involuntária ou ainda a queima de equipamentos, entre outros fatores que possam acontecer. Sendo assim, por que não investir em uma ferramenta que possa disponibilizar eficazmente a restauração de dados caso necessário? 1 - Introdução: Muitas empresas não dão o devido valor ao backup de seus dados, pois não imaginam o prejuízo que podem ter se todos os seus arquivos vierem a se perder, a maioria das organizações podem até mesmo falir se perderem suas bases. Normalmente estas, só dão a importância que tal assunto merece após ocorrer alguma falha grave com perdas de informações importantes e que causem prejuízo financeiro, neste caso, pode ser tarde demais para tomar uma medida preventiva. Apos a conscientização dos gestores das empresas de que o investimento em backup de dados não é dinheiro “jogado fora”, mas sim, um investimento na garantia da continuidade dos negócios com evolução segura e projeções de crescimento consistente após o investimento em um sistema de backup confiável, com certeza tais empresas poderão continuar a traçar metas otimistas sem medo de que a qualquer dia, tudo venha a se perder, devido à falta de segurança da informação, ou simplesmente por descuido, ou pior, por descaso. Com a evolução e o crescimento das redes de internet e dos meios de comunicações, deu-se origem a novos e complexos ambientes, tais como banco de dados e uma variedade cada vez maior de aplicativos primordiais para prestação de serviços. Sendo assim, há necessidade de investir em uma solução de gerenciamento e armazenamento de dados de forma confiável com atributos e políticas que possam ser ajustados para garantir os níveis de serviço que seus clientes exigem. Neste trabalho, abordarei especificamente o sistema de backup da empresa IBM, Tivoli Storage Manager (TSM). Uma das melhores ferramentas do mercado, devido a sua capacidade, confiabilidade, segurança e qualidade no gerenciamento e retenção de dados. Este sistema é adquirido principalmente por empresas de médio e grande porte, devido seu custo, pois empresas de pequeno porte optam por utilizar softwares grátis, onde, embora

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Sistema de Backup utilizando IBM - Tivoli Storage Manager

Josmar Neduziak

Curso de Redes e Segurança de Sistemas

Curitiba, Outubro de 2010

Resumo

Não importam quais são os tipos de atividades, com que as empresas trabalhão, todos

seus sistemas dependem de computadores e seres humanos para gerenciá-los, porém estamos

sujeitos a falhas tanto por operação voluntária quanto involuntária ou ainda a queima de

equipamentos, entre outros fatores que possam acontecer. Sendo assim, por que não investir

em uma ferramenta que possa disponibilizar eficazmente a restauração de dados caso

necessário?

1 - Introdução:

Muitas empresas não dão o devido valor ao backup de seus dados, pois não imaginam

o prejuízo que podem ter se todos os seus arquivos vierem a se perder, a maioria das

organizações podem até mesmo falir se perderem suas bases. Normalmente estas, só dão a

importância que tal assunto merece após ocorrer alguma falha grave com perdas de

informações importantes e que causem prejuízo financeiro, neste caso, pode ser tarde demais

para tomar uma medida preventiva.

Apos a conscientização dos gestores das empresas de que o investimento em backup

de dados não é dinheiro “jogado fora”, mas sim, um investimento na garantia da continuidade

dos negócios com evolução segura e projeções de crescimento consistente após o

investimento em um sistema de backup confiável, com certeza tais empresas poderão

continuar a traçar metas otimistas sem medo de que a qualquer dia, tudo venha a se perder,

devido à falta de segurança da informação, ou simplesmente por descuido, ou pior, por

descaso.

Com a evolução e o crescimento das redes de internet e dos meios de comunicações,

deu-se origem a novos e complexos ambientes, tais como banco de dados e uma variedade

cada vez maior de aplicativos primordiais para prestação de serviços. Sendo assim, há

necessidade de investir em uma solução de gerenciamento e armazenamento de dados de

forma confiável com atributos e políticas que possam ser ajustados para garantir os níveis de

serviço que seus clientes exigem.

Neste trabalho, abordarei especificamente o sistema de backup da empresa IBM,

Tivoli Storage Manager (TSM). Uma das melhores ferramentas do mercado, devido a sua

capacidade, confiabilidade, segurança e qualidade no gerenciamento e retenção de dados.

Este sistema é adquirido principalmente por empresas de médio e grande porte, devido

seu custo, pois empresas de pequeno porte optam por utilizar softwares grátis, onde, embora

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também possam ser eficientes, talvez não tenham a mesma segurança e confiança que o TSM

fornece.

Este artigo esta estruturado da seguinte forma. Na seção 2 será apresentado um pouco

da história da ferramenta, suas versões e informações sobre o banco de dados. Na seção 3

serão informados os requisitos de hardware e software para instalação do TSM Server e dos

clientes. Na seção 4 serão apresentadas várias informações importantes sobre o seu

funcionamento incluindo informações sobre o seu gerenciamento, formas de retenção dos

dados, políticas, armazenamento e tratamento das informações, entre outros. Na seção 5 serão

apresentadas as novidades da versão 6.x. Na seção 6 e 7 respectivamente, apresentarei as

principais vantagens e desvantagens do TSM, seguido da conclusão na seção 8.

2 - História da ferramenta:

A IBM deu o “ponta pé inicial” e impulsionou-se na frente de muitas empresas do

mercado na área de backup e recovery em 1990 com o sistema Workstation DataSave Facility

(WDSF40 for VM), onde, nem analistas, clientes e nem mesmo os engenheiros imaginavam

que estavam iniciando um caminho para um produto que abriria uma nova era na gestão de

armazenamento.

Em 1993 ela criou outra ferramenta chamada ADSTAR Distributed Storage Manager

(ADSM) com sua versão 1.1, a qual veio a ser desenvolvida apartir da WDSF. O ADSM foi

desenvolvido inicialmente no centro de pesquisas Almaden que localiza-se no conhecido Vale

do Silício nos EUA, onde atualmente emprega mais de 500 pesquisadores na área de sistemas

e tecnologia de armazenamento, banco de dados e ciência da computação[1].

A primeira versão do ADSM foi distribuído para o sistema Multiple Virtual Storage

(MVS) e para servidores VM mainframe, o qual suportava o processo de backup/restore e

archive/retrieve dos seguintes clientes: Novell Netware, AIX, Apple Macintosh, IBM OS/2 e

Microsoft Windows [2].

Após a aquisição da Tivoli Systems a IBM moveu todos os esforços para este grupo

com intuito de criar um novo produto destinado ao serviço de desaster/recovery criando assim

o Tivoli Storage Manager (TSM) em 1999, aonde o mesmo viria a revolucionar este mercado,

incluindo-o novas interfaces, inclusive interface de gerenciamento web. Inicialmente com a

versão 3.7, evoluindo conforme tabela abaixo até a versão atual (6.2), sendo extremamente

confiável e vendida no mundo todo.

Release Versão Data de Lançamento

Workstation DataSave Facility (WDSF40 for VM) - Setembro 1990

ADSTAR Distributed Storage Manager 1.1 Julio 1993

ADSTAR Distributed Storage Manager 1.2 1994

ADSTAR Distributed Storage Manager 2.1 1995

ADSTAR Distributed Storage Manager 1.2.1 1995

ADSTAR Distributed Storage Manager 3.1 1997

ADSTAR Distributed Storage Manager 3.1.1 1998

ADSTAR Distributed Storage Manager 3.1.2 1998

IBM Tivoli Storage Manager 3.7 1999

IBM Tivoli Storage Manager 4.1 2000

IBM Tivoli Storage Manager 4.2.0 2001

IBM Tivoli Storage Manager 4.2.1 2001

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IBM Tivoli Storage Manager 5.1.0 2002

IBM Tivoli Storage Manager 5.1.5 2002

IBM Tivoli Storage Manager 5.2 2003

IBM Tivoli Storage Manager 5.3 2005

IBM Tivoli Storage Manager 5.4 Janeiro de 2007

IBM Tivoli Storage Manager 5.5 Novembro de 2007

IBM Tivoli Storage Manager 6.1 Março de 2009

IBM Tivoli Storage Manager 6.2 Março de 2010

Tabela 1 - Versões

O TSM é considerado uma solução bastante flexível embora exija um bom

conhecimento técnico para gerenciá-lo, sendo que, após conhecer suas funcionalidades e

políticas o mesmo se torna simples e fácil sua manutenção e gerenciamento. Ele é

considerado pioneiro na utilização de banco de dados integrado, utiliza-se um gerenciamento

centralizando, e apartir da versão 6.1 é utilizado um banco de dados DB2 independente, não

sendo necessário ter um conhecimento avançado em banco de dados para gerenciá-lo,

facilitando assim o seu suporte. Devido a tais funcionalidades é muito utilizado por grandes

corporações como indústrias, governos, organizações militares, organizações de educação e

de serviços em geral, onde tais necessitam de uma ferramenta eficiente, para seu

armazenamento seguro e confiável.

Figura 1: Banco de Dados DB2 relacional [11]

A arquitetura e banco de dados centralizada oferece muitas vantagens, quando

comparadas a outras tradicionais arquiteturas orientadas a produtos de armazenamento. Por

exemplo, o recurso de backup incremental que faz com que arquivos novos e alterados sejam

backupeados, e não apenas feitas copias full (completa). Esta técnica avançada reduz a

quantidade de dados que está sendo gerenciada, tempo e a largura de banda que levaria para

transferir, diminuindo consideravelmente a quantidade de disco e fitas para o armazenamento.

Porém há a necessidade de criar uma política de backup confiável para o próprio

banco de dados do sistema, sendo que, sem o mesmo não é possível efetuar leitura, nem a

restauração dos dados armazenados. Para garantir a segurança as fitas gravadas em um TSM

especifico não pode ser lidas por nenhum outro.

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O TSM oferece ainda a continuidade sendo possível efetuar a migração de uma versão

para a outra progressivamente sem nenhum problema, utilizando as fitas de armazenamento

antigas, sendo este um fator importante para a decisão das empresas de qual sistema de

armazenamento irão utilizar, pois tal deve garantir que a próxima geração será compatível

com a anterior.

Figura 3: Progressão das fitas magnéticas [6]

3 - Requisitos de software e hardware:

As tabelas abaixo mostrarão informações mínimas para a implantação do TSM em sua

mais nova versão 6.2 em servidores e clientes Linux e Windows, obtido nos manuais

referenciados. Além destes ainda é possível implantar-lo em máquinas com Sistema

Operacional AIX, HP-UX e Solaris.

3.1 - Mínimo necessário de hardware em servidores Linux:

Tipo de

Hardware

Requisitos de Hardware

Hardware Computador com base em processador ou multiprocessadores compatíveis

com Intel Pentium

Espaço em disco Os valores mínimos a seguir para o espaço em disco:

5 MB para o diretório /var

10 MB para o diretório /opt se você criar pontos de montagem

4 GB para o diretório /opt/tivoli/tsm se você criar pontos de montagem

390 MB para o diretório /tmp

300 MB para o diretório /usr

2 GB no diretório inicial

Memória 12 GB.

16 GB se você estiver usando deduplicação.

Se você planeja executar múltiplas instâncias, cada instância exige a memória listada em um

servidor. Multiplique a memória para um servidor pelo número de instâncias planejadas

para o sistema. [4]

3.2 - Mínimo necessário de Softwares em servidores Linux:

Tipo de software Requisitos mínimos de software

Sistema

Operacional

O servidor Tivoli Storage Manager no Linux requer um dos seguintes sistemas operacionais:

Red Hat Enterprise Linux 5, Update 3 ou posterior

SUSE Linux Enterprise Server 10, Service Pack 2 ou posterior

SUSE Linux Enterprise Server 11

Protocolo de

comunicação TCP/IP Versão 4 ou Versão 6

Protocolo de memória compartilhada (com cliente do Tivoli Storage Manager Versão 6.1

System p)

Navegador da Web Os navegadores a seguir são suportados:

Microsoft Internet Explorer 6.0 SP1

Microsoft Internet Explorer 7.0

Firefox 2.0 ou superior [4]

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3.3 - Mínimo necessário de hardware em servidores Windows:

Tipo de Hardware Requisitos de Hardware

Hardware Computador com base em processador ou multiprocessadores compatíveis

com Intel Pentium

Espaço em disco Pelo menos 3 GB de armazenamento livre em disco (para uma instalação típica)

200 MB de espaço em diretório temporário

Tamanho de partição de 2 GB na unidade C:\

300 MB no diretório de instância

Memória Sistemas Windows de 64 bits (recomendado)

12 GB.

16 GB se você estiver usando deduplicação.

Sistemas Windows de 32 bits

8 GB.

A deduplicação não é suportada.

Executar mais de uma instância do servidor em um sistema não é suportado. [4]

3.4 - Mínimo necessário de software em servidores Windows:

Tipo de software Requisitos mínimos de software

Sistema

Operacional Microsoft Windows Server 2003: Standard, Enterprise ou Datacenter Edition, Service

Pack 2 ou posterior

Microsoft Windows Server 2003: Standard, Enterprise ou Datacenter x64 Edition (64

bits), Service Pack 2 ou posterior

Microsoft Windows Storage Server 2003

Microsoft Windows Storage Server 2003 x64

Microsoft Windows Server 2008: Standard, Enterprise ou Datacenter Edition

Microsoft Windows Server 2008: Standard, Enterprise ou Datacenter x64 Edition (64 bits)

Microsoft Windows Server 2008 R2: Standard, Enterprise ou Datacenter Edition

Protocolo de

comunicação

Pelo menos um dos seguintes protocolos de comunicação:

Canais Nomeados

TCP/IP Versão 4 ou Versão 6

Navegador da

Web Microsoft Internet Explorer 6.0 SP1

Microsoft Internet Explorer 7.0

Firefox 2.0 ou superior

Tabelas 2 - Requisitos [4]

3.5 – Requisitos de software e hardware para instalação de Clientes:

Windows:

Um dos seguintes Sistemas Operacionais:

Windows XP Professional

Windows Server 2003

Windows Vista

Windows 2008 Server

Windows 7

Processador PC baseado em x86 (Pentium® ou mais recente) ou AMD64/EM64T

Seguem os requisitos mínimos de espaço em disco:

8 MB para a API* (Interface de Programação de Aplicações) de 32 bits

17 MB para a API de 64 bits (isto inclui a API de 32 bits)

29 MB para o cliente de Backup/Archive

143 MB para o cliente HSM

Memória: 512 MB [4]

Linux:

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Um dos seguintes Sistemas Operacionais:

CentOS 4 e 5

Debian* 4 e 5

Fedora 11 e 12

Oracle Enterprise Linux 4 e 5

Scientific Linux 4 e 5

SUSE Linux Enterprise Desktop 10 e 11

RedHat Desktop 5

Mandriva Linux 2010

Ubuntu* 8, 9 e 10

Processador PC baseado em x86 (Pentium® ou mais recente) ou AMD64/EM64T

Seguem os requisitos mínimos de espaço em disco:

8 MB para a API de 32 bits

17 MB para a API de 64 bits (isto inclui a API de 32 bits)

29 MB para o cliente de Backup/Archive

143 MB para o cliente HSM

Memória: 512 MB[4]

4 - Funcionamento da ferramenta:

Uma Infra-estrutura do TSM normalmente segue o seguinte padrão de equipamento:

- 1 Tape Library

- 1 Servidor TSM (Administrator Center, ISC, DB2, Storage Pool, Logs)

- Clientes

- Rede WAN, SAN e LAN ou somente LAN

Segue abaixo um modelo de uma infra-estrutura padrão com o TSM:

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Figura 4 – Rede padrão utilizada pelo TSM

4.1 - Gerenciamento do TSM:

Dependendo do ambiente as regras de negócio podem ou não estarem bem definidas.

Em uma organização, um só analista pode executar todas as operações ao mesmo tempo, mas

também pode ser que exista um time de analistas compartilhando as responsabilidades de

todas as tarefas do TSM.

Cada analista poderá ter uma função junto ao gerenciamento do TSM, por isso, a

necessidade de disponibilizar as permissões corretas para cada um, visando manter a

segurança e possibilitando a utilização de uma política de acesso, criando usuários com

privilégios específicos, tais como: System, Policy, Storage, Operator, Analyst.

System: Usuário Administrador com maior nível de privilégios

- Registrar e remover administradores

- Adicionar e remover privilégios

- Renomear administradores e trocar suas senhas

- Definir e excluir Políticas e Storage Pools

- Cancelar Processos

- Alterar parâmetros do TSM Server

Policy: Esse privilégio pode ou não estar restrito a um Policy Domain.

- Registrar, Modificar e Excluir Client Nodes

- Registrar, Modificar, Excluir e Associar Schedules

- Excluir arquivos armazenados pelos Client Nodes

- Registrar, Modificar e Excluir objetos das políticas

Operator: - Habilitar e Desabilitar o TSM Server para sessões de Client Nodes

- Cancelar sessões

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- Gerenciar montagem de fitas, e status das mídias

- Parar o TSM Server

Storage: Esse privilégio pode, ou não estar restrito a um Storage Pool com restrições

de Storage Pool

- Definir e Excluir volumes de Storage Pools

- Move data e audit volume

- Sem restrições de Storage Pool, todos os privilégios acima

- Definir, Alterar e Excluir volumes de DB e LOG

- Definir, Alterar e Excluir espelhamentos de DB e LOG

- Definir, Alterar e Excluir Device Classes

Analyst: Somente possui privilégios para zerar contadores de performance do TSM

Node: Somente possui privilégios para acesso do client WEB de determinados Nodes

(clientes) com algumas opções de backup e restore [10]

Tal gerenciamento pode ser efetuado pelo prompt (linha de comando), ou ainda, pela

pagina Administration Center, que integra-se com o Integrated Solution Console (ISC), ao

qual permite fazer a gerencia de vários servidores TSM, inclusive sendo possível instalá-lo

em outro servidor.

Figura 5 – Gerencia com ISC

4.2 – Principais comandos

O TSM Server, quase em sua totalidade pode ser configurado e gerenciado via linha

de comando, estes comandos podem ser inseridos no Administratrive Command Line para

verificar e configurar parâmetros no servidor, e nos clientes para verificar status e

configurações.

Lista com algumas dos principais comandos que um administrador usa no dia-a-dia:

q vol - mostra situação de preenchimento das fitas na library;

q libv - mostra as fitas que estão montadas na library;

q mount - mostra se há alguma fita montada no drive da library;

q proc - mostra se há algum processo em execução no momento;

q act - mostra log do tsm;

q ev * * - mostra todos os eventos que o tsm executou no dia;

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q ev * * -begind=-n begint=17:00 - mostra todos os eventos executados no dia, se for –1

será mostrado dados do dia anterior, se for –2 será de 2 dias atrás e assim por diante,

apartir das 17:00 horas;

q req - mostra se há algum processo requisitando intervenção do operador.

se houver, aparecerá um número e após executar a ação necessária, deve-se digitar: reply

<nº do request>

help query - mostra todos os tipos de query e sua sintaxe;

query event - informações sobre eventos schedulados e completos;

query log - informações sobre alocação de logs;

query db - estatísticas do banco de dados;

query dbvolumes - apresenta volumes que compõe o banco de dados do TSM;

query system - informações consolidadas sobre o TSM;

query stgpool - informações sobre o storage pool;

query occupancy - recursos usados para informações dos clients;

query status - informações gerais dos parâmetros do servidor;

query session - informação sobre as sessões abertas no TSM;

query process - processos de clients que estejam rodando em background;

query activity log - mostra o log do TSM;

query libvolume - mostra volumes montados na library;

update admin <user> <password> - alterar password de usuários;

show time - mostra horário do TSM Server;

query mgmt - mostra management classes;

query cota - mostra tempo de retenção das management classes;

query schedule - mostra informações sobre as schedules criadas;

q lic - ver a situação das licenças;

4.3 - Formas de retenção dos dados:

Backup: Os dados são controlados individualmente armazenados e retidos segundo certo

número de versões, especificadas nas políticas (Backup Copy Groups).

O backup dispõe de quatro tipos, dependendo da necessidade assim podem ser criadas suas

políticas:

Backup Full: Efetua o backup total de todos os diretórios e arquivos.

Backup Incremental: Faz o backup de todos os diretórios e arquivos alterados desde o

ultimo backup incremental. Se necessário restaurar algo, será preciso utilizar a fita

com o ultimo backup full e em seguida todas as fitas utilizadas com o conjunto

incrementais subseqüentes para restauração de arquivos alterados durante a semana,

por exemplo.

Backup Diferencial: Faz o backup de todos os diretórios e arquivos desde o ultimo

backup full. Para restaurar os dados neste é necessário restaurar os dados da fita full

mais a ultima fita diferencial.

Snapshot ou Image Backup: O TSM é capaz de fazer uma cópia fiel do sistema, esta

opção é a menos utilizada, pois muitas vezes o restore do snapshot pode demorar mais

do que reinstalar o sistema operacional dependendo da disposição dos arquivos nas

fitas.

Restore: É a restauração flexível dos dados para o local de origem ou outro local, até mesmo

para outro servidor (utilizando a opção Virtual Node), conforme definição do administrador,

garantindo assim o menor impacto possível.

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Archive: Os dados são armazenados e retidos por um certo período, determinados nas

políticas (Archive Copy Groups). Este procedimento é mais utilizado para cópia de arquivos

grandes com poucas alterações e com necessidade de longo período de retenção.

Retrieve: É a restauração dos dados que foram anteriormente arquivados com o processo de

archive.

Figura 7 – Exemplo de um procedimento de backup/restore e utilização das fitas

4.4 - Arquitetura Políticas:

A seguir, algumas informações sobre a forma que o TSM trata e gerenciam as políticas

de retenção, esta definição é feita através de quatro níveis os quais podem ser criados através

do Administrator Center (pagina web) ou via linha de comando:

Policy Domain

Policy Set

Management Class

Copy Groups

Figura 6 – Políticas [8]

Policy Domain: Consiste em aplicar as regras para o gerenciamento e agrupamento clients

nodes (Servidores clientes), normalmente agrupa-se pelas características semelhantes, como

tipo de plataforma, domínio, tipo de dados a ser copiados.

Policy Set: É a parte da politica que contém as definições ativas.

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Management Class: O Management Class contém as regras usadas para gerenciar os dados

por clientes e domínio.

Copy Groups: Neste nível existem dois tipos, o Backup Copy Group e o Archive Copy

Group, é onde define-se o período de retenção e o destino dos dados. Estes dispõem de alguns

parâmetros interessantes como:

Backup copy group:

destination: Define o stgpool (espaço em disco) onde os dados serão armazenados;

frequency: Copia o arquivo independente de quando ele foi alterado;

verexists: Numero de versões retidas;

verdeleted: Numero de versões retidas após o arquivo ser deletado;

retextra: Período que o arquivo ficará disponível após ele se tornar inativo;

retonly: Retenção após o arquivo ser deletado no cliente;

mode: Determina que o TSM faça a cópia do arquivo sempre que ele for modificado,

ou sempre que for executado a Schedule (agendamento);

serialization: Define o que pode ser feito se o arquivo estiver sendo editado no

momento do backup;

Archive copy group:

destination: Define o stgpool onde os dados serão armazenados;

retver: Período de retenção do archive;

serealization: Define o que pode ser feito se o arquivo estiver sendo editado no

momento do backup;

Para efetuar toda a configuração das políticas é necessário seguir a seguinte ordem:

1 - Definir a Policy Domain;

2 - Definir a nova Policy Set;

3 - Definir a nova Management Class;

4 - Definir um novo Backup Copy Group ou Archive Copy Group;

5 - Atribuir uma default Management Class;

6 - Validar a Policy Set;

7 - Ativar a Policy Set;

8 - Efetuar o gerenciamento com o Administration Center;

4.5 - Armazenamento temporário em disco:

Após definir as políticas é necessário criar os espaços em disco que manterão os

arquivos copiados dos clientes temporariamente. É interessante a criação deste espaço

relativamente grande para a acomodação dos backups e archives, levando em conta que, os

discos são randômicos, agilizam o processo inicial sendo possível executar copias simultâneas

para o disco e posteriormente migrados para as fitas.

Diskpool: Local em disco disponível para armazenamento temporário dos dados antes do

mesmo ser movido automaticamente (migration) ou ser forçado à migração para as fitas. Tal

espaço em disco é de primordial importância, pois, sendo possível efetuar leitura e gravação

simultânea, torna-se viável efetuar backup/archive de diversos clientes ao mesmo tempo

diminuindo o período de janelas.

Obs.: Se o arquivo a ser efetuado o backup ou archive for maior que o diskpool disponível, o

mesmo irá ser encaminhado direto para as fitas na Tape Library (Unidade de gravação de fitas

magnéticas).

Backuppool: É um espaço do diskpool onde ficarão armazenados os backups antes de ser

envidos para a Tape Library.

Archivepool: É um espaço do diskpool onde ficarão armazenados os archives antes de ser

enviados para a Tape Library.

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4.6 - Tratamento dos dados:

Existem algumas particularidades que o TSM utiliza para tratar os dados, buscando

desta forma, facilitar o gerenciamento e melhorar a utilização das fitas:

Expiration: Conforme as políticas criadas para armazenamento dos arquivos e/ou dados, tais

vão expirando e vão sendo eliminados automaticamente do banco de dados, desta forma os

dados gravados nas fitas não terão mais validade, ou seja, o TSM não reconhece mais.

Migration: É um processo utilizado pelo TSM para migrar os dados do diskpool (dados que

estão no disco do servidor) para as fitas. Isso pode ser feito automaticamente, basta efetuar a

configuração no TSM Server, sendo o padrão ele migrar os dados quando atinge a 90% do

backuppool (quando forem backups) ou archivepool (quando forem archives) migrando até o

percentual de 70%, porém o mais interessante é migrar completamente os dados quando este

atingir 90%, liberando assim o disco para eventuais backups/archives que necessitem de uma

maior quantidade de disco.

Figura 8 – Forma de tratamento dos dados utilizado pelo TSM [6]

Reclamation: É a movimentação ou transferência dos dados de uma ou mais fitas

subutilizadas para outra, desta forma, há a liberação destas, se tornando scratchs (sem dados e

pronta para a reutilização).

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Figura 9 – Processo de reclamation de fitas [6]

Versionamento: O TSM permite que se retenham arquivos por múltiplas versões (backup), e

não somente por tempo (archive), ou seja, uma vez que o arquivo for modificado, pode-se

configurar o produto para manter versões anteriores deste mesmo arquivo, de forma que

proteja o ambiente caso alguma inconsistência tenha ocorrido ao arquivo e o mesmo tenha

sido backupeado em uma versão falha, possibilitando assim a restauração de versões

anteriores do mesmo, por exemplo.

O produto também permite que cada dado tenha sua retenção tratada sob os seguintes

aspectos:

1. Enquanto o arquivo existir, quantas versões do mesmo deverão ser mantidas em

backup?

2. Enquanto o arquivo existir, por quanto tempo deve-se manter cada versão adicional?

3. Quando o arquivo for deletado, quantas versões em backup devem permanecer?

4. Quando o arquivo for deletado, e existir apenas uma última versão do mesmo, por

quanto tempo a mais deseja-se manter essa última versão em backup?

Na figura abaixo, segue um exemplo de um arquivo que foi alterado e efetuado o

backup diariamente, sendo configurado sua política de versionamento para reter as cinco

ultimas cópias.

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Figura 10 – Política de versionamento

Schedules: São agendamentos realizados no TSM para efetuar os backups/archive

restore/retrive automaticamente, sem necessitar da intervenção do administrador em tempo

real. Existem dois tipos de schedules, são eles: Client Schedules e o Administrative Schedules.

Com o Client Schedule, podemos:

Agendar Backups Incrementais, Diferenciais e Full;

Agendar Archives;

Agendar Retrieves e Restores;

Agendar Comandos do Sistema Operacional e Scripts;

Com o Administrative Schedule, podemos:

Agendar Comandos Administrativos como: reclamation, expiration, migration, etc;

Para efetuar os agendamentos é necessário seguir alguns passos, para seu real funcionamento:

1. Especificar o Scheduling Mode a ser utilizado;

2. Definir os Scheduling Parameters;

3. Definir os schedules para cada Policy Domain;

4. Associar cada schedule com um ou mais client nodes;

5. Especificar um Retention Time para os Events Records no database;

Scheduling Mode: É a técnica de comunicação client/server (Client Polling ou Server

Prompted).

Events Records: São registros do banco de dados que descreve o status atual e o resultado dos

eventos.

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Figura 11 – Agendamentos

4.7 - Maintenance Script:

Para facilitar a administração de todo o ambiente, o TSM conta com uma configuração

de script que faz automaticamente todo o processo necessário para manter o seu bom

funcionamento, normalmente este procedimento é agendado diariamente pela manhã.

Abaixo algumas ações e funcionalidades que devem ser tomadas no Maintenance

Script:

1. Criar o script para backup do DB diário (ex.: seis incrementais backups, seguindo por

um backup full).

2. Adicionar o Device Class para efetuar o backup do banco de dados (DB) diariamente.

3. Migração dos storage pools (backuppool, archivepool) para efetuar a movimentação

dos dados para a fita.

4. Executar o Expiration, para limpar os dados expirados dos backups\archives efetuados.

5. Rodar o Reclamation, todas as fitas com menos de 50% (enviar os dados para outras

fitas e torná-las scratch)

6. Backup Storage Pools, faz o backup todo o storagepool (dados que estão gravados nas

fitas) para a storagepool clone (fitas clones que serão retiradas da Tape Libary

diariamente e enviadas para o cofre externo). Desta forma mantendo se a segurança

principalmente dos dados críticos contra eventuais desastres de qualquer natureza.

4.9 - Virtual Node:

A função Virtual Node é uma opção utilizada pelos administradores, para restauração

de arquivos originários de um servidor em outro servidor com o mesmo tipo de Sistema

Operacional. Isso é bastante utilizado quando se quer restaurar os dados de uma máquina que

houve a perda para outra que irá manter tal serviço de forma permanente ou temporariamente.

Obs.: A restauração de arquivos no Linux se dá apenas via linha de comando, não é possível

fazer a restauração de um arquivo de outro servidor via ambiente gráfico neste Sistema

Operacional.

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Figura 12 – Restauração dos dados em servidor diferente

4.9 - Gerenciamento Online:

Uma solução muito interessante do TSM utilizado em diversas aplicações padrões do

mercado é o Tivoli Data Protection (TDP), ao qual facilita o backup destas, não sendo

necessário parar o sistema para efetuar as cópias de segurança, além de poder ser feitas em

tempo real e reduzir significativamente as necessidades administrativas, possuem interfaces

customizadas que permitem acesso aos dados backupeados em cada tipo de, de forma

uniforme e simplificada.

Entre os sistemas gerenciados por esta solução estão:

Banco de

Dados:

IBM DB2, Oracle Enterprise Edition, Oracle Real Aplication Clusters (RAC),

IBM Informix (built-in), Microsoft SQL Server.

Correio

Eletrônico:

IBM Lotus Domino, Microsoft Exchange Server, Microsoft Exchange Server

VSS, Microsoft Exchange Server Ind. Mailbox Recover.

Servidor de

aplicação:

WebSphere Application Server, Microsoft Sharepoint Portal.

Hardware: IBM Enterprise Storage Server, Shark, EMC Symmetrix.

ERP: SAP R/3SAP Enterprise (Oracle), SAP Enterprise (DB2), SAP Oracle/DB2

Flashcopy

Tabela 3 – Soluções suportadas pelo TDP [5]

4.9.1 - Vantagens na utilização dos Agentes TDP:

Proteção em tempo real dos dados fazendo backup automaticamente de sistemas

críticos;

Reter os arquivos por tempo pré-definidos, com cópias de versões separadas para

facilitar a restauração, além de expiração automática dos dados;

Fácil implementação e gerenciamento, sendo executado em segundo plano e de forma

transparente e sem que ocorram sobrecargas no sistema;

Trabalha com múltiplas tecnologias de backup/replicação (local disk, file server, web,

Tivoli Storage Manager, NAS device);

É possível apagar versões de arquivos antigos para liberar espaço para novas versões,

além de efetuar o autogerenciamento da área de destino;

Otimiza e reduz a utilização da banda de rede e elimina a necessidade de janela para

efetuar as cópias de segurança;

Utilização de sessões paralelas de backup e restore;

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Utilização de área em disco do TSM (diskpool) para backup e archive de logs dos

bancos de dados;

De acordo como a aplicação, opções de restore para servidores diferentes, ou em áreas

diferentes;

Todos os agentes desenvolvidos na solução de TSM são certificados pelos fabricantes

onde atuam;

4.10 - Modelos de Tape Librarys e status das fitas:

A Tape Library é um equipamento bastante complexo, que faz a gravação dos dados

oriundos dos clientes nas fitas magnéticas, onde apenas uma Tape Library pode atender a

diversos servidores TSM.

Existem diversos modelos de library, desde as mais simples com apenas uma unidade

de gravação (Tape Library TS3100) até as mais avançadas com 192 drives (Tape Library

TS3500) sendo compatíveis com as fitas IBM LTO Ultrium 1, 2, 3, 4 e 5. Esta ultima com

capacidade de armazenamento de 1,5 TB nativos e 3 TB compactados e transferência de até

140 MBps.

As fitas utilizadas nas Tape Librarys tem alguns status, dependendo do estado é

possível ou não efetuar gravação.

Scrath: É uma fita que não contem mais dados válidos, portanto ela esta pronta para ser

reutilizada.

Private: Uma fita quando contém dados válidos é considerada private, porém nada impede se

estiver sendo subutilizada, ser efetuado a migração destes dados para outra fita (move data),

liberando a mesma, tornando-se scrath.

Tais fitas podem ainda estar disponíveis ou não para gravação, estando elas em status

Scrath ou Private:

Read Only: É possível alterar o status de uma fita para ser efetuada somente leitura da

mesma, este procedimento é feito normalmente quando não se quer salvar nada nesta fita.

Read White: Este status deixa a fita disponível para gravação, é o status padrão das fitas que

estão scraths.

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Figura 13 – Processo das fitas magnéticas [9]

4.11 - Incluindo ou excluindo arquivos:

O TSM conta com uma opção de include/exclude de arquivos e/ou diretórios, desta

forma, é possível evitar salvar arquivos de pouco ou nenhuma utilidade para a organização,

como por exemplo, arquivos .avi, .mp3, .wmv, .dll, entre outros.

Tal exclusão de arquivos e/ou diretórios pode ser configurado no próprio TSM Server,

ou ainda nos clientes, através do arquivo de configuração dsm.otp que pode ser encontrado no

seguinte local: “C:\Program Files\Tivoli\TSM\baclient\dsm.opt” para Windows e no

“/opt/tivoli/tsm/client/ba/bin/dsm.opt” para clientes Linux, que, além da lista de exclusão ou

inclusão, é onde fica toda a configuração necessária para a comunicação entre cliente e

servidor.

Abaixo segue uma tabela de alguns caracteres que são utilizados nos arquivos de

configuração do TSM Server e clientes:

Caracter Informação

? Usado para combinar um caracter

* Usado para combinar um ou mais caracters

\… Usado para combinar com qualquer diretório Windows

…/ Usado para combinar com qualquer diretório Linux

“ ” Usado para combinar um nome que contenha caracters em branco

[ ] Usado para combinar qualquer caracter dos especificados

[-] Usado para combinar qualquer caracter neste intervalo

Tabela 4 – Caracteres reconhecidos pelo TSM

Segue alguns exemplos de um arquivo de exclusão (exclude lists) que podem ser

usados nos sistemas operacionais como: Macintosh, Novell Netware,Unix/Linux, Windows:

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Este exemplo mostra uma lista de exclusão para os sistemas operacionais Windows e

Linux:

Exemplo:

Windows:

exclude ?:\...\*.shs

exclude ?:\...\*.tmp

exclude ?:\...\386spart.par

exclude.dir ?:\...\system32\config

exclude.dir ?:\...\system32\dhcp

exclude.dir ?:\...\system32\lserver

exclude ?:\...\system32\perflib*.dat

exclude.dir ?:\...\system32\wins

exclude.dir ?:\...\temp

exclude *:\...\*.ghs

exclude *:\...\*.iso

exclude *:\...\*.pqi

exclude ?:\...\*.exe

exclude ?:\...\*.dll

exclude ?:\...\*.jar

exclude ?:\...\*.com

Linux:

exclude.dir /.../temp

exclude.dir /.../tmp

exclude /.../tmp/.../*

exclude /.../*.iso

exclude /.../*.pqi

exclude.dir /.../trash

exclude.dir /.../Trash

Também é possível, ao invés de excluir arquivos ou diretórios, efetuar a inclusão,

apenas alterando a palavra exclude por include dentro do arquivo de configuração dsm.opt:

Exemplo:

include ?:\...\*.exe

include ?:\...\*.dl

include.dir ?:\...\system32\dhcp

4.12 - Clonagem de fitas:

O TSM tem uma função que permite clonar o que foi gravado em fita. Isto é

interessante quando queremos mandar fitas para cofre ou fora da empresa, um procedimento

importante a ser realizado, devido ao risco de ocorrer algum desastre no datacenter, como

inundação, incêndio. Com a clonagem das mesmas, é possível garantir que os dados serão

recuperados posteriormente a um grave incidente.

Basicamente, quando se faz a clonagem do pool de fitas, o TSM gera uma cópia de

todos os dados válidos que foram gravados na cópia primaria e efetua uma cópia idêntica em

um novo volume de fitas. A retenção dos dados permanece a mesma, ou seja, se expirou os

dados na cópia primária também expira no clone.

A parte mais importante da clonagem é justamente a definição adequada do prazo de

retenção. Se o prazo de retenção for insuficiente, pode ocorrer dos dados não estarem

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disponíveis quando necessário. Se o prazo de retenção for longo demais, gasta-se mais fitas.

por isso há a necessidade de um planejamento eficiente das políticas de retenção.

Abaixo, segue um procedimento para a criação de um Storage Pool Clone via linha de

comando:

1. Criar um storagepool do tipo copypool:

define stgpool clone lto_class_1 pooltype=copy maxscratch=9999999 define stgpool

stg_clone lto_class pooltype=copy description='stg para clonar fitas-cofre'

maxscratch=99999999

2. Criar schedule administrativo para fazer o clone após todos os backups do dia, este

schedule executará o comando:

backup stgpool lto_ts3581 clone preview=no wait=no maxprocess=1

backup stgpool ts_3200 stg_clone wait=no

Obs.: É necessário adicionar os volumes (fitas scraths) ao Clone Pool, por que a mesma não

utiliza o pool de fitas dos backups e archives normais (primarios). Também é necessário

verificar se as fitas estão com status de Read/Write, podendo assim, ser utilizada sem

problemas.

4.13 - Capacidade de gerar cópias simultâneas de backup:

O TSM permite que seja gerado simultaneamente o backup de um ou mais servidores

para mais de um volume (mesmo que, em mídias diferentes). Dessa forma, agiliza-se em

muito os processos de envio de volumes para cofres, pois se tem as cópias sendo feitas

simultaneamente para fitas locais e para as que irão ser enviadas para local externo, sem que

haja necessidade de um processo posterior de clonagem dos dados.

Figura 14 – Copias simultâneas [6]

5 - Novidades da versão 6:

5.1 - Deduplication

Uma das novidades que a versão 6 traz, é a possibilidade de eliminar a duplicação de

dados, ou seja, esta nova técnica é capaz de gerenciar a redundância dos dados salvando

apenas uma cópia. Onde há arquivos idênticos, substituindo estes por indicadores e apontando

para um arquivo único de forma transparente para o usuário. Um bom exemplo disso é

quando muitos usuários recebem e-mails idênticos, que ao invés de ser salvo todas as cópias

de todos os usuários, é salvo apenas uma e as demais apontadas para esta. Desta forma

elimina-se o crescimento explosivo dos dados (principalmente quando combinado com o

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método progressivo), economizando na utilização de discos, fitas e conseqüentemente

possibilita efetuar backups e restores mais rápidos.

Figura 15 – Processo do deduplication [7]

5.2 - Integração com Vmware:

Atualmente muitas organizações estão migrando seus servidores para máquinas

virtuais, buscando melhor desempenho, redução de custos, e a máxima utilização da máquina.

Desta forma, também há a necessidade de garantir a segurança dos dados destas.

Apartir da versão 6.1 é possível efetuar o backup Full-Image onde se faz uma cópia

total da máquina virtual independente do Sistema Operacional utilizado e também File-Level

que faz cópias a nível de arquivos da máquina virtual, sendo possível aplicar formas de

retenção especificas (incremental, diferencial) utilizando a tecnologia VMware Consolidated

Backup (VCB), que consiste em utilizar um proxy Server poupando o processamento dos

hosts.

O Vmware e o TSM podem ser integrado de 3 formas:

Por máquina virtual

Por ESX Server

Utilizando VCB

Figura 16 – TSM + VMware [7]

6 - Vantagens na utilização do TSM:

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Centralização na realização do backup\archive e gerenciamento;

Opção de criar sites distintos duplicando os dados em tempo real;

Ambiente gráfico e terminais para gerenciamento do TSM (Administrative Command

Line, Management Console, Integrated Solutions Console e Administration Center);

Possibilidade de criar políticas de privilégios para controle e acesso;

Diversos tipos de backup: full, incremental, diferencial, Snapshot;

Possibilidade de restore do próprio sistema de backup (TSM) caso haja algum

problema com o servidor original;

Monitoramento fácil e com lista de erros elaborada;

Possibilidade de exclusão ou inclusão de arquivos com extensões especificas e

diretórios;

Versionamento de backups;

Deduplicação dos dados;

Capacidade de inclusão de proteção opcional de dados para aplicativos como Banco de

dados, ERP, e-mail;

Possibilidade de criptografar e compactar os dados, garantindo assim, mais segurança

e o máximo de utilização das fitas;

7 - Desvantagens na utilização do TSM:

Complexidade para instalação e configuração e gerenciamento do mesmo até o seu

real entendimento;

Preço elevado das licenças;

Apartir da versão 6.1 o DB2 requer mais espaço de disco e memória;

Não é possível efetuar upgrade das versões do TSM em servidores Windows e AIX

com 32 bits para servidores 64 bits;

Dependendo da necessidade de backup/archive restore/retrieve de grandes quantidades

de dados haverá uma sobrecarga na rede, por isso onde necessita-se de grande

transferência de dados, uma boa solução é a implantação de uma rede SAN;

8 - Conclusão

Todos os fatores e conceitos apresentados até agora são diferenciais importantes da

solução do TSM quando trabalhadas com todos estes conceitos em conjunto.

Neste trabalho procurei demonstrar a solidez e eficiência da tecnologia utilizada pelo

produto, podendo oferecer segurança e disponibilidade superiores quando comparadas a

outras soluções corporativas de backup:

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Figura 16 – Eficiencia do TSM

O futuro dos sistemas de armazenamento deve incluir o TSM como um dos melhores e

mais seguros sistemas de retenção, principalmente quando existe a necessidade de guardar

grandes quantidades de dados.

De modo geral, as empresas devem tomar o máximo de cuidado com suas

informações, utilizando-se qualquer que seja a ferramenta já trará certo alivio caso ocorra

alguma eventualidade ocasionando perdas. Porém, dependendo da empresa o gerenciamento

das informações com ferramentas básicas podem trazer maior custos que benefícios, e ainda

correr o risco de não haver a possibilidade do restore das informações no momento

necessário, sendo que, o importante não é o backup mais sim a restauração dos mesmos.

9 - Referencias:

[1] http://mundodasmarcas.blogspot.com/2006/05/ibm-negcios-online.html

[2] http://www.ccs.uottawa.ca/software/tsm/index.html

[3] http://publib.boulder.ibm.com/infocenter/tsminfo/v6/index.jsp

[4] http://www-01.ibm.com/support/docview.wss?uid=swg21243309#client_x86linux

[5] http://www-01.ibm.com/software/tivoli/products/continuous-data-protection

[6]http://www.ibm.com/developerworks/br/tivoli/resources/Introducao_ao_TSM_61_R8C_2.

pdf

[7]http://www.ibm.com/developerworks/br/tivoli/resources/Novidades_do_TSM_61_R8C_2.

pdf

[8] http://www.psu.edu/dept/aset/ait/tsm/5.1docs/html/qstart/anraqs15.htm

[9]http://publib.boulder.ibm.com/infocenter/tsminfo/v6/index.jsp?topic=/com.ibm.itsm.srv.do

c/t_move_bkup_media.html

[10]http://publib.boulder.ibm.com/infocenter/tsminfo/v6/index.jsp?topic=/com.ibm.itsm.srv.d

oc/t_move_bkup_media.html

[11] http://www.redbooks.ibm.com/redbooks/pdfs/sg246247.pdf