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Sistema Nervoso Autônomo Simpático Paula Veloso Avelar Ribeiro Faculdade de Ciencias Medicas de Minas Gerais

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Sistema Nervoso Autônomo

Simpático

Paula Veloso Avelar Ribeiro

Faculdade de Ciencias Medicas de Minas Gerais

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Sistema Nervoso Autônomo

• Porção do SNC que controla a maioria das funções vicerais do organismo;

• Exemplos: Ajuda a controlar a pressão arterial, motilidade e secreção gastrointestinais, temperatura, sudorese;

• Pode mudar as funções vicerais com grande rapidez e intensidade (de 3 a 5s consegue aumentar a FC em duas vezes).

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Ativação do SNA• Medula Espinal;

•Tronco cerebral;

• Hipotálamo;

• Porções do córtex cerebral (córtex límbico);

• O SNA também opera geralmente através de reflexos vicerais.

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O sinais autônomos eferentes são transmitidos aos diferentes órgãos do corpo

através dos:

• SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO

•SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO

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Sistema Nervoso Simpático

1. Duas cadeias de gânglios simpáticos paravertebrais.

2. Dois gânglios pré-vertebrais.

3. Nervos que se estendem dos gânglios aos diferentes órgãos

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Fibras Nervosas Simpáticas

• As fibras nervosas simpáticas se originam na medula junto com os nervos espinhais entre T1 e L2.

• Não são necessariamente distribuidas para as mesmas partes do corpo como as fibras nervosas espinhais somáticas dos mesmos segmentos:

-T1: projetam superiormente na cadeia simpática. Para terminar na na cabeça;

-T2: para o pescoco;

-T3 a T6: para o torax;

-T7 a T11: para o abdome;

-T12,L1 e L2: para as pernas.

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Neurônios simpáticos pré e pós-ganglionares

• Cada via simpática da medula ao tecido estimulado é composta de 2 neurônios: um pré e um pós-ganglionar, em contraste com apenas um neurônio na via motora esquelética.

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• O corpo celular de cada neurônio pré-ganglionar localiza-se no corno intermediolateral da medula;

• Passa através de uma raiz anterior da medula para o nervo espinhal correspondente

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• Imediatamente após o nervo espinhal deixar o canal espinhal, as fibras simpáticas pré-ganglionares deixam o nervo espinhal através de um ramo comunicante branco para um dos gânglios da cadeia simpática.

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• O curso da fibra pode ser um dos seguintes:

1. Pode fazer sinapse com neurônios simpáticos pós-ganglionares no gânglio que entra.

2. Dirigir-se para cima ou para baixo na cadeia e fazer sinapse em outro gânglio da cadeia

3. Percorrer distâncias variáveis através da cadeia e então através de um nervo simpático, dirigir-se para fora da cadeia fazendo, finalmente, sinapse em um gânglio simpático periférico.

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O neurônio simpático pós-ganglionar origina-se nos gânglios da cadeia simpática ou nos gânglios simpáticos periféricos.

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• Algumas das fibras pós-ganglionares passam de volta da cadeia simpática para os nervos espinhais através de ramos comunicantes cinzentos em todos os níveis da medula. Estas fibras são finas e se estendem para todas as partes do corpo por meio dos nervos esqueléticos. Elas controlam:

-vasos sanguíneos -glândulas sudoríparas -mm. piloeretores

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Terminações Nervosas Simpáticas na Medula Adrenal

• Algumas fibras pré-ganglionares projetam-se sem fazer sinapse desde o corno intermediolateral da medula, através das cadeias simpáticas e fazem sinapse nas 2 medulas adrenais. Lá elas terminam diretamente em células neuronais modificadas que secretam epinefrina e norepinefrina na corrente sanguínea. São derivadas de tecido nervoso e são verdadeiros neurônios pós-ganglionares.

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Fibras Colinérgicas e Adrenérgicas Secreção de acetilcolina ou noradrenalina

• As fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas secretam principalmente uma das 2 substâncias:

-Acetilcolina= fibras colinérgicas -Noradrelina=fibras adrenérgicas

• Neurônios -pré-ganglionares=colinérgicos -pós-ganglionares * simpáticos=adrenérgicos * parassimpáticos= colinérgicos

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NEUROTRANSMISSORES

Acetilcolina

•Sintetizada nas terminações nervosas e varicosidades da fibra nervosa colinérgica;

•Ela fica armazenada em vesículas até a sua liberação;

Acetil-CoA + Colina Colina acetil-transferase Acetilcolina

•Uma vez secretada pela terminação nervosa colinérgica, ela persistirá no tecido por alguns segundos, enquanto realiza sua função de transmissão de sinal;

•É decomposta em um íon acetato e colina (com a enzima acetilcolinesterase);

•A colina formada é levada de volta para a terminação nervosa para a síntese de acetilcolina.

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Noradrenalina

• A síntese começa na terminação nervosa das fibras nervosas adrenérgicas, mas é completada dentro das vesículas secretórias:

1. Tirosina Dopa

2. Dopa Dopamina

3. Transporte da dopamina para as vesiculas

4. Dopamina Norepinefrina

5. Norepinefrina Epinefrina (Adrenalina)

Após liberada a Epinefrina é removida do local por três formas:

• Recaptação para a terminação nervosa adrenérgica através de um transporte ativo;

• Difusão das terminações nervosas para fluidos adjacentes e daí para o sangue;

• Destruição de pequenas quantidades por enzimas teciduais ( monoamina oxidase e catecol-O-metil transferase).

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Receptores

•O receptor está na parte exterior da membrana celular, ligado com o grupamento protéico a uma molécula protéica que penetra toda a membrana celular;

•Quando o neurotransmissor se liga ao receptor causa uma mudança conformacional na estrutura da molécula protéica

•A molécula protéica alterada excita ou inibe a célula geralmente por:

Causar mudança na permeabilidade da membrana

Ativar ou inativar uma enzima ligada do outro lado do receptor.

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Receptores de Acetilcolina

Muscarinos

•Encontrado em todas as células efetoras estimuladas pelos neurônios colinérgicos pós-ganglionares, tanto no SNS quanto no SNP

Nicotínicos

•São encontrados nos gânglios autônomos nas sinapses entre os neurônios pré e pós-gaglionares

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Receptores Adrenérgicos

•Noradrenalina e Adrenalina tem efeitos levemente diferentes em excitar os receptores alfa e beta.

Alfa•Divido em Alfa1 e Alfa2•É excitado principalmente pela Noradrenalina

Beta•Divido em Beta1 e Beta2•É excitado principalmente pela Adrenalina

Os efeitos relativos da Adrenalina e Noradrenalina dependem do tipo de receptor existente nos órgãos.

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Bibliografia

•GUYTON, Tratado de fisiologia médica.11ª ed.2006.

•Student consult, web site.