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Página 1 de 64 MANUAL PB-POLIBUTILENO Sistema profissional de Polibutileno para: Canalizações e instalações de Aquecimento Central NUEVA TERRAIN

Sistema profissional de Polibutileno - Área …lusopipe.crmpt.com/lusopipe/downloads/CADERNO_TECNICO/...VOLUME DE ÁGUA E PERDA DE CARGA CAPÍTULO 6.- DILATAÇÃO E COMPENSAÇÃO

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MANUAL PB-POLIBUTILENO

Sistema profissional de Polibutileno para:

Canalizações e instalações

de Aquecimento Central

NUEVA TERRAIN

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Indice Geral

CAPÍTULO 1.- MATERIAIS PLÁSTICOS

1.1.- De onde vem os plásticos?

1.2.- Como são os plásticos no interior?

1.3.- Classificação de materiais plásticos

1.4.- Termoplásticos

1.5.- Plásticos duros

1.6.- Plásticos Elásticos

1.7.- Polibutileno (PB) da Terrain

1.8.- Principais características dos materiais plásticos

CAPÍTULO 2- HISTÓRIA DO POLIBUTILENO ( PB )

2.1.- Material em bruto PB 4137

2.2.- PB 4137 aplicado na distribuição interna de água potável

2.3.- Sistema Terrain de PB 4137 aplicado na distribuição interna de água potável

CAPÍTULO 3.- COMPARAÇÃO ENTRE O PB E OUTROS MATERIAIS

3.1.- Densidade

3.2.- Condução térmica

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3.3.- Dilatação térmica

3.4.- Elasticidade

3.5.- Resistência ao fluxo

3.6.- Resistência a quebras

3.7.- Comportamento a longo prazo

3.8.- Impacto ambiental

CAPÍTULO 4.- SISTEMAS DE UNIÃO

4.1 Testes nas instalações da densidade da água

CAPÍTULO 5.- VOLUME DE ÁGUA E PERDA DE CARGA

CAPÍTULO 6.- DILATAÇÃO E COMPENSAÇÃO

CAPÍTULO 7.- CONTROLE QUALIDADE TERRAIN PARA SISTEMA PB

7.1.- Regulamento AENOR para tubos PB

7.2.- Regulamento AENOR para fittings (acessórios)

7.3.- Regulamento AENOR para o sistema completo PUSH-FITT

Anexo - 1.- Curva de Regressão para PB-4137

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Anexo - 2.- Curva regressão diferentes materiais a 80ºC

Anexo - 3.- Regra de Miner

Anexo - 4.- Calculo de desenho para dobrar tubos PB

Anexo - 5.- Perda de carga para tubos PB

Anexo -6.- Gráfico para cálculo de dilatação de tubos PB

Anexo -7.- Gráfico p/cálculo força de dilatação tubos PB

Anexo -8.- Quadro de resistência a componentes químicos

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CAPÍTULO 1 - MATERIAIS PLÁSTICOS

1.1.- De onde vem os plásticos? Os materiais plásticos são obtidos através de processos químicos de produtos naturais ou através de uma síntese derivada de componentes orgânicos em que os componentes básicos são: Carbono (C) e o Hidrogénio (H)

As matérias brutas básicas para a produção de plásticos são componentes naturais como a celulose, carbono, petróleo e gás natural, sendo estes dois últimos os mais importantes.

Dentro de uma refinaria, o petróleo é divido por um processo de destilação em diferentes componentes. Pelo facto de esses diferentes componentes terem pontos de ebulição diferentes, através de um processo industrial obtemos gás, nafta, combustível, óleo, etc.. Os restos são para asfalto.

Todos as partes são constituídas por hidrocarbonetos, diferentes contudo entre eles em tamanho e na configuração molecular. O componente mais importante na produção dos plásticos é a NAFTA.

A Nafta é transformada através de um processo chamado “cracking”, numa mistura de étileno, propileno, butileno e outros hidrocarbonetos leves.

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1.2.- Como são os plásticos no interior? De uma forma simples podemos afirmar que os plásticos são formados por união de muitos elementos constituintes similares, unidos através de um único processo químico.

A união destes elementos deriva em grandes moléculas chamadas de macromoléculas. Apesar da grande diversidade todos os plásticos tem a mesma estrutura: Todos são formados por macromoléculas. As numerosas propriedades químicas e físicas dos plásticos dependem de quatro factores: estrutura química, forma, tamanho e disposição das suas macromoléculas.

1.3.- Classificação de materiais plásticos Dependendo se as suas macromoléculas formam uma cadeia linear ou ramificada, ou redes mais ou menos abertas, as propriedades resultantes do produto podem variar drasticamente.

De acordo com estes diferentes posicionamentos das macromoléculas, os materiais plásticos podem ser divididos em três grupos principais:

- Termoplásticos : poliolefinos, cloridro vinil, estirenos

- Plásticos duros ou termoestaveis: termoelásticos e resinas

- Plásticos elásticos: borracha sintética

1.4.- Termoplásticos São formados por uma linha de moléculas com apenas dois lados capazes de reacção. Dependendo da distribuição estas linhas podem ser:

• sem forma: transparentes e geralmente frágeis , por exemplo estirenos, policarbonatos e vinil policloridrico.

• Parcialmente cristalino: são translúcidos ou opacos, mas mais resistentes ao calor que os sem forma, por exemplo poliolefinos como o PB, PP e PE.

Estes podem ser moldados mais do que uma vez e por isso podem ser termo-transformados várias vezes. A proporção cristalina determina as propriedades mecânicas. Debaixo de uma carga mecânica elevada vigiam o fluxo e a deformação. Quando a temperatura desce, desce também a resistência das suas propriedades.

Termoplásticos parcialmente cristalinos, como por exemplo o poliolefino, tem ao contrário dos sem forma, uma menor resistência à tracção, dureza, temperatura de cozedura e modelação elástica. Por outro lado são mais resistentes e tem uma maior longevidade contra quebras e a dilatação é também superior.

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1.5.- Plásticos Duros São correntes de polímeros, reticuladas umas com as outras criando redes juntas. Apresentam uma estrutura reticulada em todas as direcções, o que lhes dá, uma maior rigidez e fragilidade. Para melhorar os seus desempenhos mecânicos são reforçados com fibras têxteis e de vidro.

Não derretem e não podem ser moldadas. Sofrem cargas debaixo de pressão mas podem voltar à sua forma normal no fim da carga. Não podem ser termo-transformados mais do que uma vez. Apenas apresentam um comportamento elástico em altas temperaturas. O numero de uniões reticuladas define as suas propriedades mecânicas.

Termoelásticos. São uma fonte dentro dos plásticos duros. A sua base é termoplástica em que a estrutura se converte numa molécula reticulada espaçada através de uniões ou pontes através das moléculas em linha. Tem portanto os termoplásticos características semelhantes a plásticos duros mas mantendo a mesma dureza do plástico de que provem. O exemplo mais conhecido é o PEX.

1.6.- Plásticos Elásticos Os materiais de plásticos elásticos, são também conhecidos como borrachas sintéticas. As suas correntes de polímeros são reticuladas através da acção de efeitos vulcanizados. Ao contrário dos plásticos duros a sua rede reticulada é muito vasta, com menos uniões de cruzamento, o que lhes dá uma característica de elasticidade.

São muito elásticos mesmo a baixas temperaturas, podendo também ser altamente deformados debaixo de grandes cargas. Não podem ser moldados ou derretidos e o numero de uniões reticulados define a sua dureza.

1.7.- Polibutileno da TERRAIN Sempre que é usado butileno como elemento constituinte e é junto consigo mesmo várias vezes formando correntes com uma estrutura mais ou menos ordenada obtemos o Polibutileno.

1.8.- Características essenciais dos materiais plásticos Comparado com os materiais convencionais usados na produção de tubos como o cobre, os materiais plásticos apresentam as seguintes características:

- BAIXA DENSIDADE: Menos peso nos tubos.

A densidade de qualquer corpo é o quociente da sua massa (m) e o seu volume (V)

vm

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1.8.- Características essenciais dos materiais plásticos (Continuação –> Baixa densidade)

PB 0,93 g/dm3

PEX 0,94 g/dm3

PP-R 0,90 g/dm3

PVC- C 1,55 g/dm3

ÁGUA 1,00 g/dm3

AÇO 7,85 g/dm3

COBRE 8,89 g/dm3

- Alta resistência química e anti-corrosão: excepto nos casos de aço inoxidável, os metais são combinados com o oxigénio existente na água produzindo oxidação.

- Resistência a água quente e pressão: materiais de plástico como o PB preenchem os requisitos de certificação de acordo com as instalações de água potável, fluxo de água quente e fria e também de aquecimento central.

- Resistência ao congelamento: tubos em materiais de plástico permitem dilatações para eles próprios se adaptarem em caso de congelamento da água no interior.

- Baixa condutividade térmica e por isso menos perda de calor: Entende-se por condução térmica o fluxo de energia através de um corpo dependendo da sua densidade e temperatura interior e exterior.

Materiais plásticos são bons para isolamento do calor de corpos, conforme tabela seguinte:

PB 0,22 W/mK

PEX 0,41 W/mK

PP-R 0,24 W/mK

PVC- C 0,14 W/mK

ÁGUA 0,58 W/mK

AÇO 49 a 53 W/mK

COBRE 407 W/mK

- Menos concentração de condensação nas superficies externas do tubo: pela baixa condutividade térmica deste tipo de tubos, para obter a condensação necessária necessitamos de condições ambientais extremas. Por isso, sempre que se mostre necessário o isolamento do material, a sua densidade de parede será menor.

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1.8.- Características essenciais dos materiais plásticos (Continuação)

- Alta elasticidade: A modelação elástica (E) é a relação entre a força e o comprimento do material.

Quanto mais pequena for a modelação elástica , mais flexivel será o material, e ao contrário, quanto maior for a modelação maior será a sua rigidez.

PB 350 Mpa (N/mm2)

PP-R 800 Mpa (N/mm2)

PVC- C 3.500 Mpa (N/mm2)

PEX 600 Mpa (N/mm2

AÇO 210.000 Mpa (N/mm2)

COBRE 120.000 Mpa (N/mm2)

- Resistência à abrasão: a resistencia a abrasão dos materiais plásticos é perto de quatro vezes superior à dos de metal.

- Menor ruido no sistema: devido à sua modelação elástica a passagem de ruido de dentro da instalação de água é menor no plástico do que no metal.

- Superficies planas: O interior de superficies plásticas permitem uma menor perda de carga.

- Dilatação térmica: o coeficiente linear de dilatação indica o comprimento em mm de um comprimento inicial de 1 mt devido ao aumento da temperatura até 1ºC.

As figuras no gráfico são calculadas para um tubo de 10 mts e uma diferença de temperatura de 50ºc.

Mudanças de dimensão por variação de temperatura são maiores nos plásticos do que no metal.

6 9

65

10090

40

0

20

40

60

80

100

AÇO COBRE PB PE-X PP-R PVC-C

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1.8.- Características essenciais dos materiais plásticos (Continuação)

- Campo da indústria alimentar: Graças à sua elevada resistencia mecânica, os materiais plásticos podem tambem ser usados na indústria alimentar.

- Comportamento com o fogo: Os materiais plásticos são combustiveis, e a sua classificação de acordo com a resistencia ao fogo determinada por testes de certificação.

- Não condutores de electricidade: Não devem ser usados como “Fio Terra”.

- Raios solares: Em geral os materiais plásticos são sensiveis aos raios ultra violeta e por isso devem ser protegidos de acordo com isso.

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CAPÍTULO II - HISTÓRIA DO POLIBUTILENO (PB)

2.1.- Material em bruto PB 4137 No inicio dos anos 70 a empresa Hulls lançou no mercado um novo material em bruto: o polibutileno. Foi também chamado de Vestolen BT 8000. Este produto era essencialmente pensado para a indústria de fabricação de tubos relacionada com o transporte de água quente. Contudo durou pouco tempo no mercado devido principalmente à crise do combustivel de 1973 juntamente com outros factores, o que levou a empresa a parar com a produção.

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2.1.- Material em bruto PB 4137 (Continuação)

À parte a Hulls, a empresa Whitron desenvolveu também um material de polibutileno chamado Whitron 4121. Foi a Shell que retomou esta produção e que fez diferentes testes de estabilidade para melhorar este PB inicial. Após longos testes foi obtido o que foi chamado de PB 4137.

O Polibutileno é um termoplástico parcialmente cristalino e que pertence ao grupo dos poliolefinos. A sua densidade é similar a outros termoplásticos como o PP ou PE. As suas caracteristicas mecânicas ideais, a sua grande resistência química e a sua estabilidade dimensional com altas temperaturas fazem do PB 4137 a melhor opção para instalações de água quente.

PB é produzido por um processo de polimerização de butileno (C4 H8). Desta maneira podemos assegurar de que no seu processo de produção não existem componentes como cloridrico e fluorino. Deste modo asseguramos que não é um material nocivo ao ambiente.

Graças ao seu tipo de estabilização, o PB 4137, é compativel com a indústria alimentar. Os tubos e acessórios PB 4137 são fisiologicamente neutros, o que quer dizer que o plástico não deixa passar o sabor ou cheiro para o liquido no seu interior. Pode-se deste modo dizer que o transporte de água potável não é um problema.

Como acontece com o PP e o PE, o PB pertence ao grupo de plásticos não polares. A sua superfície não é sujeita a dissolução ou penetração. Este comportamento evita que os tubos e acessórios PB sejam unidos com adesivo. Contudo junções mecanicas e soldadas (termofusão) são perfeitamente aplicáveis.

A sua grande flexibilidade, mesmo a baixas temperaturas, e a sua estabilidade a altas temperaturas fazem do PB o produto ideal não só para aplicações em casa como indústriais.

2.2.- PB 4137 no sistema de distribuição interna de água potável: A Terrain vem trabalhando desde 1985 com este produto desenvolvendo um completo sistema PB de tubos e acessórios para água quente e fria e aquecimento central. Isto foi chamado de SISTEMA TERRAIN SDP PUSH-FITT.

O objectivo da Terrain de satisfazer os mais altos requisitos de qualidade no seu sistema Terrain SDP PUSH-FITT, fez com que a empresa elegesse o PB 4137. A decisão de usar este material, foi tomada, baseada nos últimos melhoramentos, desenvolvimentos e investigação e num grande conhecimento dos materiais plásticos, relegando outras opções, para desenvolver no futuro um sistema direccionado para as instalações técnicas.

De acordo com profundos estudos nos nossos próprios laboratórios e também em outros de instituições independentes, chegamos à conclusão de que o melhor material em bruto para o nosso Terrain SDP era o PB 4137. Consideramos este termoplástico parcialmente cristalino, bem como sendo um material com um excelente comportamento de longo prazo e uma grande resistência a altas temperaturas que são propriedades essenciais para instalações de água quente e fria.

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2.2.- PB 4137 no sistema de distribuição interna de água potável: (Continuação)

O Polibutileno, material em bruto, permite tanto junções de termofusão como mecânicas através de acessórios, combinando assim características muito favoráveis:

• Estabilidade dimensional e comportamento a longo termo.

• Grande resistência a fluxo plástico, o que é muito importante para compressão de juntas de densidade da água.

• Resistência à água quente.

• Estabilidade contra raios ultravioleta durante o processo de instalação.

• Pigmentacão contra a formacão de algas.

• Flexibilidade também com baixas temperaturas, incluso negativas.

• Como consequência da sua grande resistência a altas temperaturas, quando comparado com outros materiais plásticos, o PB permite o uso de um diâmetro menor de tubo para os mesmos fins. Este facto significa que o PB tem maior diâmetro interior para o mesmo diâmetro externo, velocidade da água no interior mais baixa para o mesmo volume, menos perda de carga e menor peso por metro de tubo.

2.3.- PB 4137 Sistema Terrain no circuito de distribuição interna de água potável. O Terrain SDP PUSH-FITT para água quente, água fria e instalações de aquecimento central

usando o PB como matéria-prima significa:

• Não existe corrosão.

• Alta estabilidade mesmo com os anos.

• Grande flexibilidade dos tubos, instalações tornaram-se mais rápidas e fáceis.

• Técnicas de instalação económicas.

• Know-how Terrain do processo de produção de tubos e acessórios em materiais plásticos.

• Conselhos e assistência técnica ao cliente, estudando cada caso, de acordo com a situação.

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0123456789

PB PP-R AGUA COBRE

CAPÍTULO III - Comparação PB e outros materiais

3.1.- Densidade

PB 0.93 gr./cm3

PEX 0.94 gr./cm3

PP - R 0.90 gr./cm3

PVC-C 1.55 gr./cm3

Água 1.00 gr./cm3

Aço 7.85 gr./cm3

Cobre 8.89 gr./cm3

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0

0,05

0,1

0,15

0,2

PB PEX PP-R PVC-C AÇO COBRE

3.2.- Condutividade térmica

PB 0.22 W/mK

PEX 0.41 W/mK

PP - R 0.24 W/mK

PVC-C 0.14 W/mK

ÁGUA 0.58 W/mK

Aço de 42 a 53 W/mK

Cobre 407 W/mK

3.3.- Dilatação térmica

PB 0,13 mm./mk

PEX 0,20 mm./mk

PP - R 0,18 mm./mk

PVC-C 0,08 mm./mk

Aço 0,012 mm./mk

Cobre 0,018 mm./mk

3.4.- Modulação elástica

PB 350 MPa

PEX 600 MPa

PP – R 800 MPa

PVC-C 3.500 MPa

Aço 210.000 MPa

Cobre 12.000 MPa

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3.5.- Resistência à deformação(Creep)

O Creep é a deformação do material no tempo sob uma carga e temperaturas constantes. O Creep é um factor importante a ter em conta na instalação de sistemas de tubos plásticos. Deverá ser cuidadosamente analisado sempre que se usem “Fittings” por junção de compressão como o PEX.

ESTICAMENTO: 8 mpa; Temperatura: 20ºC

3.6.- Resistência à Quebra

A resistência à quebra é a resistência à força exercida na parede do tubo devido à constante

pressão interna da água. No gráfico comparámos a resistência à quebra para PB, PVC-C, PEX e PP-R a diferentes temperaturas e durante o periodo de um ano (12 meses).

PEX

PB

0

5

10

15

20

25

0,001 0,01 0,1 1, 10, 100, 1.000,

Tempo (h)

Dur

ação

(%)

1

10

100

20 40 60 80 100Temperatura (ºC )

Estic

amen

to e

quiv

alen

te (

Mpa

)

PVCC PB PEX PP

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3.7.- Comportamento a longo prazo

O comportamento a longo prazo mostra a relação entre forças, tempo e temperaturas equivalentes. O gráfico mostra esta relação que é chamada a “curva de regressão” do material. (incluimos a “curva de regressão” do PB-4137 no anexo 1)

A relação entre o valor da força e da pressão no interior do tubo é dada através da seguinte fórmula:

P = [( 2 x σR ) / ( D / e - 1 )] x f

Onde “D” é o diâmetro externo do tubo, “e” é o valor minimo da grossura da parede “σR“ é a força de quebra a uma dada temperatura e tempo e “f” é o factor de segurança aplicável.

De acordo com os velhos padrões UNE-53415, UNE-53428, UNE-53381 e UNE 53380 para PB, PVC-C, PEX e PP-R, por um período de tempo de 50 anos, temperaturas de serviço de 20ºC e 60ºC e factores de segurança de 1.5 para PB, 2.6 para PVC-C, 1.5 para PEX e 1.8 para PP-C, as forças, são... :

Material Mpa 20º C Mpa 60º C

PB 8.7 5.5

PEX 6.4 4.0

PP – R 5.0 1.58

PVC-C 10.0 4.2

... os padrões, mas reduzindo o periodo de tempo para 25 anos e aumentando a temperatura até 95ºC, com factores de segurança de 2.0 para PB e 2.0 para PEX, as forças são:

Material Mpa

PB 2.2

PEX 2.0

PP - R Não se pode utilizar nestas condições

PVC-C Não se pode utilizar nestas condições

0

2

4

6

8

10

PB PEX PP-R PVC-C

20ºC 60ºC

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Como se pode ver nas tabelas, o único material que mantem a resistência a longo termo é o PB.

Como conclusão podemos afirmar que para condições de temperatura e pressão similares é necessário menos parede de tubo no PB do que noutros materiais. Deste modo o tubo tem: menos grossura, maior diâmetro interno de fluxo de água, menor velocidade de água para o mesmo volume, e por isso menos perda de carga.

Do mesmo modo podemos dizer que para tubos com as mesmas dimensões, no caso do PB, obtemos maiores pressões de serviço. Se estas pressões forem as mesmas, estaremos a trabalhar com um maior coeficiente de segurança no caso do PB. Ver tabela abaixo:

MATERIAL PB PE-X PP-R

Antiga UNE UNE 53 415 UNE 53 381 UNE 53 380

Dimensões 20 x 1.9 20 x 1.9 20 x 2

Temperatura (°C )

Vida Útil

(anos)

Pressão (bar)

Vida Útil (anos)

Pressão (bar)

Vida útil (anos)

Pressão (bar)

20 °C 50 17.4 50 12.5 50 10.0

40 °C 50 15.0 50 10.5 50 6.6

60 °C 50 11.0 50 8.0 50 3.2

80 °C 25 6.8 25 5.0 1 3.4

95 ºC 25 4.4 25 4.0 0 ----

0

0,5

1

1,5

2

2,5

PB PEX PP-R PVC-C

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0

50000

100000

PB PP-R PEX (M.F) PVC-C AÇO COBRE

TUB

O

PEÇ

A

Equivalent energy in MJ

0 200 400 600 800 1000 1200 1400

COBRE

AÇO

PVC-C

PEX (M.F)

PP-R

PB

3.8.- Impacto ambiental

Para se poder fazer uma comparação real do impacto ambiental entre os diferentes sistemas de tubagem, usamos um método capaz de avaliar os diferentes materiais para os mesmo propósitos. O departamento de tecnologia de plásticos da Universidade Técnica de Berlim analisou o impacto ambiental dos sistemas de tubagem de água potável, desenvolvendo um método de comparação própria chamado VENOB. Com este método foram capazes de fazer uma análise baseada em factos cientificos comparando o consumo total de energia e possiveis emissões para o ar, água e terra.

Para esta investigação foi proposto um 16º andar de um edíficio com um sistema de aquecimento central com uma pressão de 4 bar. Foram consideradas 6 situações diferentes , cada uma instalada com diferente material: cobre, aço galvanizado, PE-X, PE-R, PB e PVC-C

Primeiramente , foi analisada a necessidade de energia para produzir 1.000 Kgs de tubos e acessórios nos seis materiais necessários . Os resultados obtidos são mostrados nos gráficos seguintes:

(M.F.) Metalic fitting (Peça Metálica)

Em segundo lugar, foi comparado o peso do sistema (Tubos e Acessórios) usados em cada material mencionado necessário para o edifício seleccionado.

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0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

COBRE Aço PVC-C PEX PP-R PB

Comparacion del impacto en el medio ambiente por emisiones del agua

Devemos notar de acordo com o ponto 3.7 que devido as suas caracteristicas mecânicas, a mesma instalação necessita de menos dimensão nos tubos em PB do que em outros materiais.

Como também se pode ver o menor consumo de energia é uma instalação com o sistema Polibutileno.

Como foi mencionado no principio, no estudo da Univ. Técn. de Berlim, foram também comparadas as emissões possiveis para o ar, terra e água de cada material. Os seguintes gráficos são a mostra dos resultados.

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CAPÍTULO IV

4.- SISTEMAS DE JUNÇÕES

4.1 Testes de densidade da água nas instalações

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4.- SISTEMAS DE JUNÇÕES

Até agora temos estado a falar acerca das características do PB como material em bruto, e por isso mesmo, um correcto processo de transformação deste material em bruto dará ao produto final estas mesmas características.

Contudo, deveremos ter em mente que os tubos e os acessórios devem fazer junção para obtermos a instalação final. Apesar da qualidade do material, se as junções entre tubos e acessórios for feita através de um sistema não fiável, a instalação final não terá futuro.

A Terrain oferece dois métodos de sistemas de junções de elevada fiabilidade.

- Sistema Termofusão, conhecido e muito usado desde há muito tempo por outros materiais como o PP, PE, etc.

OU

- Sistema de junção através de anilha de retenção, é um sistema único através de uma união mecânica que evita a prejudicial compressão usada por outros materiais como o Pex.

Este último sistema de união junta às caracteristicas do PB em bruto as seguintes vantagens:

1. Fácilidade e rapidez de instalação. Por este facto reduz o custo de mão de obra.

2. A união não é rígida e por isso há a possibilidade de rodar as peças de junção mesmo com carga interior. Deste modo evitam-se os cálculos anteriores às direcções e angulos das linhas.

3. Ao contrário de outras uniões mecânicas, o tubo não é comprimido interna, nem externamente.

O tubo não é forçado por nenhuma ferramenta para adoptar formas ou ou dimensões diferentes da originais.

A fiabilidade deste tipo de união é suportado pelos muitos testes levados a cabo não só nos nossos laboratórios Terrain, mas também em laboratórios externos e independentes (Instituto Eduardo Torroja, Padrão Australiano, Kiwa, etc.).

Exemplos desta fiabilidade são:

1. Em todos os testes feitos à pressão interior dos tubos unidos por “fittings” de 20ºC a 95ºC, todas as quebras provocadas aconteceram no tubo, mas nunca na junção. Deste modo a instalação final com o nosso sistema de uniões mantem as caracteristicas do PB em bruto.

2. Podemos dar uma ideia da resistência das uniões por anilha mencionando um dos testes que foram efectuados para controle de qualidade: É chamado o teste do “pull-out”. Este

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procedimento estabelecido na norma UNE 53, 415 – 2000 Ex padrão, consiste em expor a união entre o tubo e o acessório a uma determinada força para as diferentes dimensões do tubo durante uma hora, a uma temperatura de 20ªC sem desunir o tubo e o acessório. Esta força pode mesmo ser produzida por algum peso suspenso na união em teste. O padrão estabelece determinadas forças, mas a Terrain que tem estado a fazer estes testes desde há muito tempo, e expõe sempre a união a forças muito maiores do que as requisitadas pelo teste padrão.

Dimensão Força em Kgs Teste Terrain

nominal exigido pela Norma Força em Kgs

(1) 15 x 1.7 27 81

(2) 16 x 1.8 31 93

(3) 20 x 2.3 48 126

(4) 22 x 2.0 58 170

(5) 25 x 2.3 75 191

(6) 28 x 2.5 94 258

(7) 32 x 2.9 123 308

Como podemos ver, a Terrain testa o sistema com 3 vezes mais do que o requisitado pelo padrão UNE da Norma Europeia.

3. Numa instalação real a pressão não é constante, os tubos sofrem movimentos devido a dilatações e contracções e existem sobrecargas devido a pancadas. Um teste a uma pressão interna é sempre feito a uma temperatura e pressões constantes, o que leva a que não sejam observados as subitas e diferentes mudanças de uma instalação real.

4. Para incluir todos estes aspectos, a Terrain tem testado o seu sistema sob um elevado controle há mais de 10 anos. A uma temperatura variável de 20ºC a 45ºC colocámos a água a uma pressão de 7 bar durante 3 segundos. A pressão é então reduzida a 0 bar durante 2 segundos e o ciclo começa novamente a 7 bar. As mudanças de pressão são provocadas de um modo instantâneo, permtindo a algumas uniões liberdade de

050

100150200250300350

1 2 3 4 5 6 7

Força exigida pela Norma Força do Teste Terrain

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movimentos e evitando o uso de electroválvulas que não aguentariam devido à dureza desta prova.

Deste modo, uniões, tubos e “fittings” foram sujeitos a mais de 10 milhões de ciclos nas condições mencionadas, o que perfaz mais de 13.000 horas de testes e mais de 20 milhões de pancadas(golpes ariete) sem qualquer problema no nosso sistema de união.

Por último podemos afirmar que para termos uma instalação segura, com os benefícios que o nosso sistema oferece, é essencial que as uniões e em geral toda a instalação seja feita de modo correcto. É proibido re-usar a anilha de retenção e é necessário seguir as instrucções do nosso departamento técnico, fazendo as provas necessárias segundo as regulamentações actuais.

FERRAMENTAS NECESSÁRIAS P/ A INSTALAÇÃO

Apenas necessitamos de tesouras para cortar o tubo, silicone para lubrificar o tubo e os acessórios, e uma caneta para fazer a marcação do tubo.

PASSOS A SEGUIR NA INSTALAÇÃO

1. O tubo tem diferentes marcações na sua superficie externa que nos informa o comprimento necessário do tubo a ser introduzido no acessório “fitting”. É muito importante estar certo de que a correcta medida do tubo foi introduzida até ao final do acessório.

2. Introduzimos então a casquilho no tubo (plástico ou metálico). Este passo é muito importante pois se não for seguido o tubo pode sair do acessório.

Os nossos acessórios são fornecidos já montados e prontos a usar. Não existe necessidade de modificá-los. Deste modo evitámos possiveis erros no aperto do

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componente. Não é aconselhável o forçar o nó do fitting tentando desenroscá-lo.

3- A medida a ser introduzida dentro do fitting está já marcada. O usuário apenas tem de verificar se a medida marcada vai do principio de tubo ( contar na linha) até à próxima linha. A Terrain recomenda sempre a fazerem a sua própia marcação com uma caneta usando como referência tantos as marcas do tubo como do fitting.

4- A superfície externa do tubo e interna do fitting devem estar lubrificadas (especialmente o O-Ring) para ajudar à introdução do tubo.

5- Uma vez que tenhamos feito tudo isto, introduzimos o tubo no fitting até que o final do fitting coincida com a marcação do tubo feita por nós. Assim saberemos seguramente que o tubo está correctamente introduzido e a união está correcta.

É muito importante ter em mente que uma vez que o tubo seja introduzido nos fittings, a anilha de retenção não deve ser removida do seu lugar, re-usada ou puxada fora do tubo. Se forçarmos a anilha de retenção, estaremos a mudar os ângulos dos dentes da anilha e estaremos a modificar a força por eles feita na superfície do tubo. Este facto pode causar uma fuga no tubo. O não trocar a anilha de retenção para poupar o seu custo, poderá originar que o custo do problema que pode ocorrer seja seguramente superior a 500 ou 600€.

Em conclusão é vital “substituir a anilha de retenção por uma nova” uma vez que já tenha sido usada.

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Teste de CARGA da água nas instalações terminadas

1. Encher o circuito

2. Purgar propriamente alta parte do circuito

Para quê? Para evitar bolhas de água que podem criar um excesso de pressão. Tenha Cuidado!! É muito importante tirar todo o ar.

3. Aumentar a pressão para 7Kg/cm2 por meio minuto.

Para quê? Para que a anilha de retenção agarre no tubo PB.

4.Continuar o aumento da pressão ate 20 Kg/cm2, mantendo-a por uma hora.

Para quê? Para detectar possiveis erros nas uniões.

5. Baixar a pressão para niveis de rua

Porquê? Para ver como trabalha o sistema em condições de trabalho.

6. Se todos os passos anteriores tiverem sido seguidos a instalação está correctamente executada.

OUTRO Teste de CARGA (diferente do anterior)

1.- Encher a instalação com água.

2.- Enquanto o sistema enche procedemos à purga para eliminar o ar dentro do circuito.

3.- Quando a instalação estiver cheia e o ar todo fora fechamos a porta de entrada da água.

4.- Aplicamos então o teste à pressão. Será de uma vez e meia maior do que a pressão de trabalho. Devido à elasticidade do material a pressão pode descer e a cada 10 minutos devemos ajustar o valor inicial do teste de pressão. Este procedimento deve ser efectuado 3 vezes . Após o mesmo, durante aproximadamente 30 minutos toda a instalação deve ser verificada para detectar possiveis fugas.

5.- Após 30 minutos, reduz-se a pressão para metade do valor de funcionamento e abre-se a válvula de esvaziamento.

6.- Nos 90 minutos seguintes procuram-se possíveis fugas na instalação. Se durante este tempo a pressão baixar, poderá ser indicador de possiveis fugas.

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0 10 20 30 40 60 80 TEMPO (MINUTOS)

X 1,5 X 1,0 X 0,5

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CAPITULO V

5.- VOLUME DE ÁGUA E PERDAS DE CARGA

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5.- VOLUME DE ÁGUA E PERDAS DE CARGA

O fluxo de líquido dentro de um tubo pode ser de uma maneira em que a trajectória das suas particulas sigam linhas paralelas ao eixo do tubo e que são inalteráveis ao longo do tempo. Neste caso dizemos que o movimento do líquido corresponde a um regime laminado. Nesta situação, a velocidade desce do eixo do tubo onde apresenta os seus valores mais altos, para a parede onde não existe velocidade.

Existe a possibilidade da trajectória ser errática e as partículas apresentarem as mesmas posições, será variável no tempo e em termos de velocidade e módulo. Se existirem também componentes a cruzar-se ao eixo do tubo, dizemos que o regime é turbulento. Considerando individualmente as partículas, elas não seguem nenhuma determinada lei, velocidade ou trajectória. Mas se as considerarmos como um grupo , elas atingem a máxima velocidade no eixo do tubo e a mínima, mas não nula, nas paredes.

Se o líquido adopta um regime ou outro depende basicamente de quatro factores:

• da velocidade média de circulação do liquido dentro do tubo.

• do diâmetro interno do tubo.

• da viscosidade do líquido.

• da aspereza da parede do tubo.

Os três primeiros factores juntos entre eles pela fórmula chamada “Número de Reynolds” que é calculada da seguinte forma:

Re = V x D / ν

Em que: V: é a velocidade de circulação em cm/s

D: é o diâmetro interior em cm

ν: é viscosidade da água : 0.0124cm2/s

Até valores para “R.N” abaixo de 2000, consideramos um movimento laminar. Deste número para cima, existe um período de transição, e passamos então a valores mais elevados em que o movimento é turbulento. No momento em que se passa ao regime de turbulência, não existe um valor Reynold fixo, e depende muito da aspereza do tubo.

Superficies internas dos tubos apresentam irregularidades a diferentes alturas. Por esta razão pegamos num valor médio para a aspereza, chamado aspereza absoluta, k, em mm ou m. A relação entre a asperexa absoluta e o diâmetro do tubo, é chamada de aspereza relativa.

As perdas de carga ocorridas quando um líquido viaja dentro de um tubo podem ser calculadas através de diferentes fórmulas. Entre todas essas fórmulas as mais aplicáveis a qualquer tubo e a qualquer regime hidráulico é a fórmula de Darcy-Weisbach:

J = ( L x V2 x λ ) / ( 2 x g x D )

Em que: J: perda de carga em m.c.a. /m

L: o comprimento do tubo em mts. V: velocidade de circulação da água m/s

g: aceleração de gravidade (9.8m/s)

D: Diâmetro interno do tubo em m

λ: coeficiente de fricção sem dimensão

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O coeficiente de fricção varia em função do número de Reynold e da aspereza relativa do tubo. Podemos dizer que o número de Reynold depende geralmente do regime de circulação hidráulica (laminar, turbulento ou transição) e do tipo de parede do tubo, liso ou áspera. Contudo, este depoimento não é completamente verdadeiro, pois o comportamento hidráulico, não tem o mesmo significado em relação aos tubos mecânicos lisos ou ásperos. A dependência de λ com referência a Re faz com que para mesmos valores de Re, um tubo pode ser liso, para outros valores pode ser de meia aspereza, ou até mesmo áspero para outros valores. As variações são independentes da aspereza da sua superficie. Em qualquer caso, não pretendemos aprofundar uma explicação mais profunda deste fenómeno neste catálogo.

Existem fórmulas para calcular o coeficiente de fricção em cada possivel situação, mas em qualquer dos casos, em geral a fórmula de Colebrook é aplicável em todos os casos :

1 / ( λ1/2 ) = -2 x log ⎨ 2.51 / ( Re x ( λ1/2 ) ) + K / ( 3.71 x D ) ⎬

Em que: Re: Número de Reynold

K: Aspereza absoluta do tubo em mm

D: Diâmetro interno do tubo em mm

A maior dificuldade no uso destas fórmulas é no caso de Colebrook, pois é necessário resolvê-la para cada caso em particular através de muitas interacções.

No gráfico do anexo 5 foram calculados a perda de carga para tubos PB tomando a aspereza com valor de 0,0015.

Como já dissemos anteriormente, existem muitas fórmulas para calcular a perda de carga. Algumas delas focam-se no tipo de tubo, outras num determinado regime hidráulico e mesmo outras fórmulas combinam todos estes factores usando constantes diferentes. Por esta razão, é possível encontrar alguns valores diferentes para a perda de carga do mesmo tubo, mas no geral de uma instalação, não tem importância significativa.

Tudo dito anteriormente é relativo à perda de carga produzida num tubo quando ele tem líquido a circular dentro. Contudo instalações reais não são exclusivamente formadas por tubos, mas também acessórios (joelhos, reduções, colectores, etc.) e diferentes mecanismos de regulação (diferentes tipos de válvulas, etc.) todos estes items são chamados de singularidades, e a circulação do líquido também provoca perdas de carga.

O cálculo da perda de carga nas singularidades só pode ser efectuado de uma forma. O modo como tem de ser feito, é dificultado pela grande variedade existente de acessórios. Por esta razão existem diferentes métodos de cálculo na literatura técnica. Vamos concentrar-nos numa delas incluída no projecto de Certificação Europeia prEN806-3.

A perda de carga de um acessório é calculada da seguinte forma:

ΔΡF 2v2 ρ×

×ζ=

Em que o coeficiente “Ç” tem um valor fixo para cada tipo de acessório de acordo com a seguinte tabela:

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Acessório No. Tipo de Acessório

Coeficiente

Simbolo Gráfico

1

T divergente 1,3

V

2

T concorrente 0,9

V

3

Saída do Colector 0,5

V

4

Entrada do Colector

1,0

V

5

Joelho ou Curva 0,7

6

Redução

0,4

7

Braço de lira 1,0

8

Válvula comporta

Ø15 10.0

Ø16 10.0

Ø20 8.5

Ø22 8.0

9

Válvula esférica

Ø15 1.0

Ø22 0.5

Ø25 0.5

Ø28 0.5

Ø32 0.3

10

Válvula quadrada Ø15 4.0

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Exemplo 1

Calculo de perdas

Assumindo que temos 10 metros de tubo Ø 32x2.9 instalado com 4 joelhos de 90º. Para este sistema existe circulação de água num volume de 0.8l/seg.

1.- De acordo com o gráfico do anexo 5, a perda de carga no tubo é de aproximadamente 0.1 m.c.a./m com uma velocidade de circulação do liquido de 1.5m/seg. Deste modo a perda de carga no comprimento do tubo, 10 metros, é mais ou menos de 1 m.c.a.

2.- Também de acordo com a tabela anterior, para o joelho, o coeficiente Ç tem o valor de 0.7. Tirando o valor da densidade como ρ=999.7 Kg/m3 e uma velocidade de 1.5m/seg, podemos obter para este acessório uma perda de carga individual de 0.787kPa. Como temos 4 acessórios, a perda de carga de todos eles deve ser de 3.15 kPa ou 0.315 m.c.a.

3.- A perda total na instalação é de 1.315 m.c.a.

0.315 m.c.a. devido aos acessórios

1.000 m.c.a. devido ao tubo

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CAPÍTULO 6

6.- DILATAÇÃO, COMPENSAÇÃO E SUPORTES

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6.- DILATAÇÃO E COMPENSAÇÃO

Uma das características dos corpos sólidos é que eles sofrem dilatações dependendo da temperatura. Quando a temperatura aumenta eles dilatam e quando a temperatura baixa contraem. Deste modo qualquer peça de qualquer material com um comprimento inicial de L0,

sofre uma propagação, ∆T ºC. A característica constante de cada material que se ligue com esta quantidades é chamada de coeficiente linear de dilatação térmico, α deste modo:

ΔL = α x L0 x ΔT

No ponto 3.3 demos o valor do coeficiente de dilatação de diferentes materiais. Tendo em mente estes valores para um tubo de 10 metros e o aumento de temperatura de 50ºC, a variação de propagação no tubo (dependente do material) será de:

EXEMPLO 6.1

Calculo de dilatação: (aplicando-se a fórmula)

Comprimento do tubo.................. L0 = 10 meters

Temperatura do local................ Ta = 20ºC

Temperatura projecto............ Tp = 70ºC

Aumento temperatura........ ΔT= 50ºC

Aplicação de fórmula

ΔL= 0,13 x 10 x 50 = 65 mm.

No anexo 6 mostramos um gráfico onde é possível calcular a diferente variação de propagação para os tubos PB. Estas variações, sejam em comprimento ou contracções, podem, não só produzir um efeito inestético negativo mas também apertar os tubos e os pontos de fixação. Assim, e como exemplo, no anexo 7 é mostrado um gráfico onde é possivel determinar a força feita por um tubo PB entre dois pontos de fixação onde tenha havido uma variação de temperatura.

Ao avaliar o seu esticamento devemos ter em conta não só a variação do comprimento mas também o módulo de elasticidade do material do tubo. Assim sendo, para calcular o comprimento da flexão usamos a seguinte fórmula:

BF = C x (ΔL x ∅ )1/2

A constante C depende do tipo de material do tubo:

C = 10 para PB

C = 30 para PP – R

C = 34 para PVC - C

C = 12 para PEX

ΔL = α x L0 x ΔT

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EXEMPLO 6.2

Determinação do braço de flexão: (aplicando a fórmula)

Comprimento do tubo.................. L0 = 10 meters

Aumento de temperatura........ ΔT= 50ºC

Ø do tubo................................. 40 mm

Aumento de comprimento.............. 65 mm.

Aplicando a fórmula

BF = 10 x )40x65( = 509,90⇒ 510 mm.

Neste último caso de um tubo de 10 metros com um diâmetro de 40mm e uma variação térmica de 50ºC, a deflecção necessária para os diferentes materiais é:

Como podemos observar claramente, os tubos PB permitem a absorção da variação do comprimento para a mesma alteração térmica com menores braços de deflecção que outros materiais.

PB PP-R PEX PVC-C

510 mm.- 1.800 mm.- 760 mm.- 1.360 mm.-

0

500

1000

1500

2000

PB PP-R PEX PVC-C

BF = C x (ΔL x ∅)1/2

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SUPORTES

Instalação de um sistema de tubagem permitindo variação térmica através de ganchos.

O valor máximo de (L1) recomendado entre pontos de fixação e abraçadeiras, mostra-se na seguinte tabela:

Diâmetro Tubo Água Fria Água Quente

d ≤ 16 750 400

16 < d ≤ 22 800 500

22 < d ≤ 28 850 600

28 < d ≤ 32 1000 650

32 < d ≤ 40 1100 800

40 < d ≤ 50 1250 1000

50 < d ≤ 63 1400 1200

63 < d ≤ 75 1500 1300

75 < d ≤ 90 1650 1450

90 < d ≤ 110 1900 1600

Para instalação vertical, L1 deve ser multiplicado por 1.3

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TIPOS DE INSTALAÇÃO:

SISTEMA EXTRAÍVEL: Tubos dentro de outros tubos ou dentro de coberturas de protecção e/ou isolamento.

Quando a cobertura de protecção e/ou isolamento para tubos seja instalada, é importante assegurar que não existem deformações ou deslocações. Quando as coberturas de protecção são usadas para tubos instalados no chão ou no cimento, devemos assegurar-nos que o líquido do cimento não entre na cobertura de protecção.

Qualquer protecção para os tubos deve ser usada com uma curva de raio de pelo menos 8 vezes o diâmetro exterior do tubo para fornecimento de água.

Nota: Este sistema de tubo dentro de tubo (manga) é geralmente usado para tubos com um diâmetro exterior igual ou menor a 25mm.

Quando o sistema de tubagem é instalado dentro das coberturas de protecção, é aconselhável fixar o tubo e a protecção no ponto onde eles saem da parede ou do chão.

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SISTEMA TRADICIONAL: Tubos colocados directamente no cimento.

No caso de tubos integrais simples, metidos no cimento, os tubos devem ser instalados a uma profundidade aceitável debaixo da parede ou da superfície do solo, tomando em atenção a dilatação térmica. Para as poliolefinas, o raio da curva raio não deve ser inferior a 8 vezes o diâmetro externo, se o diâmetro for igual ou menor a 25mm. É também aconselhável a fixação do tubo na posição desejada antes de o integrar e também no ponto onde ele sai da parede ou do chão. São permitidas uniões não separáveis , soldadas e coladas e também uniões embutidas. Contudo deve-se levar em conta as especificações do fornecedor bem como os regulamentos locais e regionais para instalações de tubagens.

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SISTEMA TECTO FALSO: Tubos e coberturas de protecção suspensas (fixas ou livres).

O instalador deve saber a dilatação que o tubo instalado sofre quando carrega água quente. Deve também aplicar as medidas necessárias quando os tubos são suspensos ou livremente frisados na parede ou no chão para fixar ambas as extremidades dos tubos no ponto em que eles saem da estrutura. No caso de sistemas suspensos ou frisados, deve ser pedido ao fornecedor do sistema as especificações para a montagem.

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CAPÍTULO 7

CONTROLE DE QUALIDADE NUEVA TERRAIN PARA O SISTEMA PB

7.1.- Certificação AENOR para tubos PB

7.2.- Certificação AENOR para os “Fittings”

7.3.- Cerificação AENOR para o sistema completo “Push-Fitt

7.-CONTROLE DE QUALIDADE NUEVA TERRAIN PARA O SEU SISTEMA PB PUSH FITT. Desde o principio da história da Terrain o nosso objectivo foi sempre oferecer aos nossos clientes um produto diferente dos existentes no mercado com as seguintes caracteristicas: versatibilidade, flexibilidade para os problemas em particular de cada instalação, durabilidade, funcionalidade, satisfação para os nossos clientes e para o cliente final.

Quando palavras como “standard” e “qualidade” eram ainda conceitos estranhos neste mercado global em que vivemos hoje, a Nueva Terrain já os usava como guias para atingir o seu objectivo.

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Para se poderem obter produtos de qualidade não é só necessário declarar a sua qualidade, deverá haver um padrão de contraste. Este padrão que confirma as exigências que os produtos devem ter, é a chamada “norma standard”. O preenchimento destas exigências torna-se então qualidade. No entanto a máxima garantia que um cliente pode ter é o facto de ser uma instituição independente e reconhecida, a certificar este preenchimento da norma.

7.1.- Certificação AENOR para as tubagens em PB-Polibutileno

A Terrain preparou-se para um continuo desenvolvimento dos seus produtos, processos e controle. Tomou também parte nos foruns internacionais para os standards desde o primeiro momento das Normas Europeias. Isto permitiu-nos saber desde o inicio as exigências que a Europa iria fazer e por isso adaptar os nossos produtos de modo a preencherem os requisitos do Standard espanhol e português.

Os tubos PB produzidos pela Terrain estão de acordo com o standard espanhol UNE 53415-2000 Ex. O preenchimento destes requisitos desta norma é não só garantido pela Nueva Terrain, mas também aprovado pela AENOR, que é a instituição independente para certificações.

Para este fim temos de realizar auditorias de qualidade e controles periódicos nos tubos produzidos, feitos pelos serviços técnicos da AENOR, tudo isto torna possivel para nós marcar o tubo com a marca espanhola de qualidade “N”.

Para atingir e manter esta qualidade standard, a Terrain desenvolveu um plano de controle dividido em três partes gerais:

PARTE 1: Controle no material em bruto, PARTE 2: controle durante o processo de produção e PARTE 3: controle no produto final.

PARTE 1:

O material em bruto é recebido e identificado por lotes. Cada um tem um certificado de qualidade pelo produtor. Cada lote, antes de ser usado tem de passar através de diferentes testes como o index de fluxo MFI.

PARTE 2:

- Durante o processo de produção, à parte um controle e um registo de parametros de produção, tem lugar um controle dimensional exaustivo do tubo, controle este executado através de:

• Controle continuo do mínimo, máximo e médios diâmetros atraves de técnicas laser.

• Controle e registo dos mesmos diâmetros a cada meia hora de produção.

• Controle e registo dos mínimos e máximos de grossura de parede a todas as meias horas de produção.

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• Controle e registo, dos comprimentos, aspecto e conformidade de marcação a todas as meias horas de produção.

• Depois do processo de produção são controladas e registadas as mesmas amostras verificadas durante a produção. Isto é feito por pessoas diferentes da produção.

• Diáriamente são feitos testes ao comportamento ao calor, resistencia à tracção, esticamento até quebra, pressão interna a 20ºC durante uma hora e pressão interna a 95ºC durante 22 horas.

Todos os controles e testes são feitos por elementos não relacionados com a produção e dependendo directamente da direcção da empresa.

Após execução de todos estes passos atrás descritos, e ainda assim, só se estiverem de acordo com o standard corrente, permite-nos enviar o material produzido para o nosso armazém.

PARTE 3:

Para garantir os niveis de qualidade desejada, fazemos também testes da pressão interna a 95ºC durante 170 horas e 1.000 horas e 8.760 horas a 110ºC. Isto é feito dum modo contínuo durante todo o ano.

Os controles na Terrain são feitos com uma frequência ainda maior do que a exigida mesmo pelo instituto de certificação AENOR.

7.2.- Certificação AENOR para os Fittings (Acessórios) em PB

Todos os “fittings” (acessórios) produzidos pela Terrain preenchem a norma espanhola Standard UNE 53415-2000 Ex.. Nos tubos o preenchimento destes requisitos, é não só garantido pela Terrain como também pela AENOR.

Para este fim somos sujeitos a auditorias para o sistema de qualidade e controles periódicos de todos os acessórios fabricados, directamente pelos serviços técnicos da AENOR. Isto permite-nos fazer a impressão com a marca espanhola de qualidade “N” nos nossos “fittings”.

Para atingir e manter esta norma de qualidade Standard, a Terrain desenvolveu um plano de controle dividido em três partes gerais: controle do material em bruto, controle durante o processo de produção e controle do produto acabado.

PARTE 1:

- O material em bruto é recebido e identificado por lotes. Cada um tem um certificado de qualidade pelo produtor. Cada lote, antes de ser usado tem de passar através de diferentes testes como o index de fluxo MFI.

PARTE 2:

- Durante o processo de produção, à parte um controle e um registo de parametros de produção, tem lugar um estrito controle de peso.

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- Após a produção são pesadas as amostras seleccionadas de cada cavidade, a todas as 8 horas, o que significa um controle dimensional diário de mais de 100 unidades. Este controle é efectuado por pessoas diferentes do anterior controle e com uma cadência coordenada.

- Diáriamente são efectuados testes ao comportamento de calor, resistencia de tracção, esticamento até à quebra, pressão interna a 20ºC durante 1 hora até 95ºC durante 22 horas.

A execução destes passos acima descritos, e só se estiverem de acordo com a norma standard corrente, permite-nos enviar o material para a linha de montagem. Todos os controles e testes são feitos por elementos não relacionados com a produção e directamente dependentes da direcção da empresa.

PARTE 3:

- Tendo em vista garantir os níveis de qualidade desejada, são feitos também testes à pressão interna a 95ºC durante 170 horas e 1.000 horas. Todos estes testes são feitos dum modo contínuo durante o ano.

Todos estes controles são executados ainda com uma maior frequência e grau de exigência do que é exigido até mesmo pelo instituto de certificação AENOR.

7.3.- Certificação AENOR para o sistema completo

Como indicamos no capitulo 4, os tubos e “fittings” podem ser de alta qualidade, mas juntos através de uniões fracas derivam numa instalação sem futuro. A confiança de garantia das nossas uniões é apoiada pela AENOR. O nosso sistema completo cumpre com a norma UNE 53415-200 Ex. Standard.

As nossas uniões são submetidas por nós próprios e também por laboratórios independentes escolhidos pela AENOR aos seguintes testes:

- Testes de resistência à pressão interna a 20ºC durante 1 hora e 95ºC durante 22 horas, 170 e 1.000 horas e 110ºC durante 8.760 horas.

- Teste ao sistema, ao iniciar, a uma carga constante de 20ºC e 90ºC.

- Teste à densidade da água das uniões quando existe uma curva no tubo.

- Teste à densidade da água das uniões quando existem circulos térmicos, mais do que 3 vezes por mês.

- Teste à densidade da água das uniões em circulos de pressão.

- Teste à densidade da água das uniões em vácuo interno.

Todos os controles e testes são efectuados por elementos não relacionados com a produção e reportando directamente à direcção da empresa.

Estes controles são efectuados pela Terrain, ainda com uma maior frequência e grau de exigência do que o requisitado pelo instituto de certificação AENOR.

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CAPÍTULO 8

CONCLUSÕES FINAIS

ANEXO 1 – Curva de regressão para PB-4137

ANEXO 2 – Curva de regressão para vários materiais a 80ºC

ANEXO 3 – Regras de Miner

ANEXO 4 – Calculo da tensão designada para a classe 2 em tubos PB

ANEXO 5 – Perda de carga para tubos PB

ANEXO 6 – Gráfico para cálculo de dilatação para tubos PB

ANEXO 7 – Gráfico para determinar a força de dilatação para tubos PB

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Anexo – 1

Curva de regressão para PB-4137

20,00

50,00

3,00

5,00

1,00

10,00

100,00

0 1 10 100 1.000 10.000 100.000 1.000.000

Tempo de quebra em Horas

Forç

a em

Mpa 20º C

40º C60º C80º C90º C95º C110º C

1 5 10 25 50 100 Añ

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Curva de regressão para vários materiais a 80ºC

1,00

10,00

0 1 10 100 1000 10000 100000 1000000

Tempo de quebra em Horas

Forç

a em

Mpa

PB PEX PPR

Anexo – 2

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Anexo – 3

REGRA de Miner

É conhecido como regra de Miner o método para calcular a tensão máxima a qual é possível aplicar a

um tubo exposto a pressões e temperaturas variáveis durante a sua vida.

É um método de “dano cumulativo” standarizado no ISO 13760

O método é baseado nas seguintes premissas:

- O dano total que um material (neste caso o tubo) pode sofrer durante um dado tempo de acção é

100% constante.

- Sob condições constantes o dano produzido é proporcional à duração do ataque. O material resiste

até ao momento em que é alcançado o nível de 100% de danos. Se chamarmos a este tempo ti (em

anos), a quantidade de danos causados por ano vai ser de 100% / ti . Esta premissa é nada menos que

uma regra proporcional.

- Se o material estiver exposto a condições danosas apenas durante uma parte do ano (por ex. ai % do

ano em vez de 100%), o dano anual não vai ser neste caso 100% / ti mas sim ai % / ti .

- Com quantidades de dano da mesma natureza mas em condições variáveis (pressões, temperaturas,

etc. diferentes) uma condição após outra o total de dano anual cumulativo vai ser o efeito combinado

de todas as condições variáveis. A regra presume que quantidades individuais de danos podem ser

adicionadas. Este resultado é o dano cumulativo sob condições variáveis.

De acordo com o que foi dito, o dano total por ano passado vai ser TDY = Σ ai / ti, dado como

percentagem do total de dano permitido.

Uma vez obtida esta figura, é calculado o tempo máximo de vida ou uso em anos como, 100 / TDY.

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Anexo - 4

CALCULO DA TENSÃO DESIGNADA PARA TUBOS PB DA CLASSE 2

As condições de serviço para a classe 2 são, dos 50 anos totais:

• 49 anos com temperaturas entre 50 a 70ºC o que é 98% do total de tempo de vida.

• 1 ano com temperaturas a 80ºC o que é 2% do total de tempo de vida

• 100 horas com temperatura a 95ºC o que é 0.0228% do total de tempo de vida

Os passos a seguir são os seguintes:

- Começamos por assumir uma tensão inicial para o cálculo, por exemplo 5 Mpa.

- Aplicamos a esta tensão o coeficiente de serviço próprio do material

Temperatura Coeficiente Serviço Tensão

Top = 70º C 1.5 5 x 1.5 = 7.5

Tmax = 80º C 1.3 5 x 1.3 = 6.5

Tmal = 95º C 1.0 5 x 1.0 = 5.0

- Calculámos a vida de cada estas tensões. Podemos obter este cálculo usando a curva de regressão, ou melhor ainda, se queremos fazer mais cálculos, usando as equações da curva:

Tensão Vida

7.5 5.5 x 105

6.5 1.4 x 105

5.0 10.5 x 103

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- Aplicamos a percentagem usada de cada duração

Tensão ai / ti

7.5 1.8 x 10-4

6.5 1.4 x 10-5

5.0 2.2 x 10-6

- É calculado o valor de TDY como a soma dos resultados anteriores.

TDY = 1.9 x 10-4

- Finalmente calculámos a vida com a suposta tensão de 5 Mpa,

t = 100 / 1.9 x 10-4 = 526316 horas = 60 años.

- Como o resultado é superior aos 50 anos designados, deve ser recalculado com um maior valor de tensão. Se o resultado for inferior a 50 anos, o novo cálculo deve ser efectuado com uma menor tensão.

Deste modo e como exemplo e se fizermos o cálculo com uma tensão de 5.1 Mpa o tempo de vida resultante será de 40 anos. Através de muitos cálculos alcançamos o valor mostrado no ponto 5.3: um valor para a tensão designada de 5.04 Mpa, para o qual o tempo de vida resultante é de 50 anos como é o objectivo.

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De acordo c/ Colebrook (valor de K=0,0015)

15 x 1,720 x 2,3

22 x 2,025 x 2,328 x 2,532 x 2,940 x 3,7

50 x 4,6

63 x 5,875 x 6,8

0,5 m/s

1,0 m/s1,5 m/s2,5 m/s

0,000001

0,00001

0,0001

0,001

0,01

0,1

1

10

100

1000

10000

100000

0,01 0,1 1 10 100

Volume em l/s

Perd

a de

car

ga e

m m

.c.a

./m

Anexo – 5

Perda de Carga em Tubos PB

Página 51 de 64

Calculo de dilatação de tubos PB( comprimento tubo em mts )

10

9

8

7

6

5

4

3

2

1

0

2

4

6

8

10

80 70 60 50 40 30 20 10 0

Diferença de temperatura ( ºC )

Var

iaçã

o co

mpr

imen

to (

cm )

Anexo – 6

Página 52 de 64

Força por dilatação / contracção de tubos de PB

Ø25

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

10 20 30 40 50 60 70 80Variação Temperatura

Forç

a em

New

ton

Ø6

Ø50

Ø3

Ø4

Ø7

F o rç a e x e rc id a p o r u m tu b o 3 2 x 2 ,9

0

2 0 0

4 0 0

6 0 0

8 0 0

1 0 0 0

2 0 3 0 4 0 5 0

V a r ia ç ã o d e te m p e ra tu ra e m º C

P B -3 2

P E X -3 2

P P R -3 2

Anexo – 7

Página 53 de 64

ANEXO 8: RESISTENCIA QUÍMICA ELEMENTO QUÍMICO À TEMPERATURA ELEMENTO QUÍMICO À TEMPERATURA

23ºC 60ºC 23ºC 60ºC

ACETALDEHYDE 1 0 ANTHRAQUINONE 1 0 ACETATE SOVENTS-CRUDE 2 1 ANTHRAQUINONESULPHONIC ACID 1 0 ACETATE SOLVENTS-PURE 2 1 ANTIMONY TRICHLORIDE 2 2 ACETIC ACID 0-10% 2 2 AQUA REGIA 0 0 ACETIC ACID 10-20% 2 2 ARSENIC ACID 80% 2 2 ACETIC ACID 20-30% 2 2 ASPHALT 2 2 ACETIC ACID 30-60% 2 1 BARIUM CARBONATE 2 2 ACETIC ACID 80% 2 - BARIUM CHLORIDE 2 2 ACETIC ACID-GLACIAL 1 0 BARIUM HYDROXIDE 2 2 ACETIC ACID VAPOURS 2 1 BARIUM SULPHATE 2 2 ACETIC ANHYDRIDE 0 0 BARIUM SULPHIDE 2 2 ACETONE 2 2 BEER 2 2 ACETYLENE 1 0 BEET- SUGAR LIQUOR 2 2 ADIPIC ACID 2 1 BENZALDEHYDE 1 0 ALCOHOL (see type) - - BENZENE 0 0 ALLYL ALCOHOL 96% 2 2 BENZOIC ACID 2 2 ALLYL CHLORIDE 2 2 BENZOL 0 0 ALUM 1 0 BISMOUTH CARBONATE 2 2 ALUMINIUM CHLORIDE 2 2 BLACK LIQUOR (papel industry) 2 2 ALUMINIUM FLUORIDE 2 2 BLEACH- 12.5% active Cl 2 2 ALUMINIUM HYDROXIDE 2 2 BORAX 2 2 ALUMINIUM OXYCHLORIDE 2 2 BORIC ACID 2 2 ALUMINIUM NITRATE 2 2 BORON TRIFLUORIDE 2 2 ALUMINIUM SULPHATE 1 0 BREEDER PELLETS- DERIV. FISH 2 2 AMMONIA-DRY GAS 2 2 BRINE 2 2 AMMONIA-LIQUID 2 1 BROMIC ACID 2 2 AMMONIUM BIFLUORIDE 2 2 BROMIN- LIQUID 0 0 AMMONIUM CARBONATE 2 2 BROMIN- WATER 1 0 AMMONIUM CHLORIDE 2 2 BUTANE 0 0 AMMONIUM FLUORIDE 25% 2 1 BUTANOL- PRIMARY 2 - AMMONIUM HYDROXIDE 28% 2 2 BUTANOL- SECONDARY 2 - AMMONIUM METAPHOSPHATE 2 2 BUTYL ACETATE 1 0 AMMONIUM NITRATE 2 2 BUTYL ALCOHOL 2 2 AMMONIUM PERSULPHATE 2 2 BUTYRIC ACID 20% 2 1 AMMONIUM PHOSPHATE (ammoniacal) 2 2 CALCIUM BISULPHITE 2 2 AMMONIUM PHOSPHATE NEUTRAL 2 2 CALCIUM CARBONATE 2 2 AMMONIUM SULPHATE 2 2 CALCIUM CHLORATE 2 2 AMMONIUM SULPHIDE 2 2 CALCIUM CHLORIDE 2 2 AMMONIUM THIOCYANATE 2 2 CALCIUM HYDROXIDE 2 2 AMYL ACETATE 2 2 CALCIUM HYPOCHLORITE 2 2 AMYL ALCOHOL 2 2 CALCIUM NITRATE 2 2 AMYL CHLORIDE 1 1 CALCIUM SULPHATE 2 2 ANILINE 1 1 CANE SUGAR LIQUORS 2 2 ANILINE CHLOROHYDRATE 0 0 CARBON BISULPHIDE 0 0 ANILINE HYDROCHLORIDE 0 0 CARBON DIOXIDE (aqueous sol’n) 2 2 CHAVE DE FORÇA 0= NÃO RECOMENDADO PARA USO. Sérios efeitos. 1= FORÇA LIMITADA. Efeitos notáveis, porém não significa necessáriamente uma diminuição do tempo de vida em serviço. 2= USO SATISFATÓRIO. Sem qualquer efeito.

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RESISTENCIA QUÍMICA (Continuação) ELEMENTO QUÍMICO À TEMPERATURA ELEMENTO QUÍMICO À TEMPERATURA 23ºC 60ºC 23ºC 60ºC

CARBON DIOXIDE GAS (WET) 2 2 DISODIUM PHOSPHATE 2 2 CARBON MONOXIDE 2 2 DISTILLED WATER 2 2 CARBON TETRACHLORIDE 0 0 ETHERS 0 0 CARBONIC ACID 2 2 ETHYL ACETATE 1 0 CASEIN 2 2 ETHYL ALCOHOL 0-50% 2 2 CASTOR OIL 2 2 ETHYL ALCOHOL 50-98% 2 2 CAUSTIC POTASH 2 1 ETHYL ETHER 1 0 CAUSTIC SODA 2 1 ETHYLENE BROMIDE 0 0 CELLOSOLVE 2 2 ETHYLENE CHLOROHYDRIN 0 0 CHLORACETIC ACID 0 0 ETHYLENE DICHLORIDE 2 2 CHORAL HYDRATE 0 0 ETHYLENE GLYCOL 2 2 CHLORINE GAS (DRY) 0 0 FATTY ACIDS 2 2 CHLORINE GAS (MOIST) 0 0 FERRIC CHLORIDE 2 2 CHLORINE WATER 2 2 FERRIC NITRATE 2 2 CHLOROBENZENE 0 0 FERRIC SULPHATE 2 2 CHLOROFORM 1 0 FERROUS CHLORIDE 2 2 CHLORSULPHONIC ACID 1 - FERROUS SULPHATE 2 2 CHROME ALUM 2 2 FISH SOLUBLES 2 2 CHROMIC ACID 10% 2 2 FLOURINE GAS- DRY 1 0 CHROMIC ACID 25% 2 2 FLOURINE GAS- WET 1 0 CHROMIC ACID 30% 2 2 FLUOROBIC ACID 2 2 CHROMIC ACID 40% 2 - FLUOROSILICIC ACID 2 2 CHROMIC ACID 50% 2 - FOOD PRODUCTS (such as milk) 2 2 CITRIC ACID 2 2 FORMALDEHYDE 2 2 COCONUT OIL 2 2 FORMIC ACID 2 2 COPPER CHLORIDE 2 2 FREON- 12 2 2 COPPER CYANIDE 2 2 FRUCTOSE 2 2 COPPER FLUORIDE 2% 2 2 FRUIT PULPS AND JUICES 2 2 COPPER NITRATE 2 2 FUEL OIL (containing H2SO4) 0 0 COPPER SULPHATE 2 2 GALLIC ACID 2 2 CORE OILS 2 2 GAS- COKE OVEN 2 1 COTTONSEED OIL 2 2 GAS- MANUFACTURED 2 1 CRESOL 0 0 GAS- NATURAL (DRY) 2 1 CRESYLIC ACID 50% 0 0 GAS- NATURAL (WET) 2 1 CRUDE OIL- SOUR 1 0 GASOLINE- REFINED 0 0 CRUDE OIL- SWEET 1 0 GASOLINE- SOUR 0 0 CYCLOHEXANOL 2 1 GELATINE 2 2 CYCLOHEXANON 0 0 GLUCOSE 2 2 DEMINERALIZED WATER 2 2 GLYCERINE (GLYCEROL) 2 2 DEXTRIN 2 2 GLYCOL 2 2 DEXTROSE 2 2 GLYCOLIC ACID 30% 2 2 DIAZO SALTS 2 2 GREEN LIQUOR (paper industry) 2 2 DIGLYCOLIC ACID 2 2 HEPTANE 0 0 DIMETHYLAMINE 0 0 HEXANE 0 0 DIOCTYLPHTHALATE 1 0 HEXANOL, TERTIARY 2 2 CHAVE DE FORÇA: 0= NÃO RECOMENDADO PARA USO. Sérios efeitos. 1= FORÇA LIMITADA. Efeitos notáveis, porém não significa necessáriamente uma diminuição do tempo de vida em serviço. 2= USO SATISFATÓRIO. Sem qualquer efeito.

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RESISTÊNCIA QUÍMICA (Continuação) ELEMENTO QUÍMICO À TEMPERATURA ELEMENTO QUÍMICO À TEMPERATURA

23ºC 60ºC 23º 60ºC

HYDROBROMIC ACID 20% 2 2 METHYL ETHYL KETONE 2 1 HYDROCHLORIC ACID 0-25% 2 2 METHYL SULPHURIC ACID 2 2 HYDROCHLORIC ACID 25-40% 2 2 METHYLENE CHLORIDE 2 1 HYDROCYANIC ACID OR 2 2 MILK 2 2 HYDROGEN CYANIDE MINERAL OILS 1 0 HYDROFLUORIC ACID 4% 2 2 MOLASSES 2 2 HYDROFLUORIC ACID 10% 2 2 NAPHTALENE 1 0 HYDROFLUROIC ACID 48% 2 2 NIKEL ACETATE 2 2 HYDROFLUORIC ACID 60% 2 2 NIKEL CHLORIDE 2 2 HYDROFLUOROSILICIC ACID 2 2 NIKEL NITRATE 2 2 HYDROGEN 2 2 NIKEL SULPHATE 2 2 HYDROGEN PEROXIDE 30% 2 2 NICOTINE 2 2 HYDROGEN PEROXIDE 50% 0 0 NICOTINE ACID 2 2 HYDROGEN PEROXIDE 90% 0 0 NITRIC ACID 10% 1 0 HYDROGEN PHOSPHIDE 2 2 NITRIC ACID 20% 0 0 HYDROGEN SULPHIDE-aqueous sol’n 2 2 NITRIC ACID 35% 0 0 HYDROGEN SULPHIDE- DRY 2 2 NITRIC ACID 40% 0 0 HYDROQUINONE 2 2 NITRIC ACID 60% 0 0 HYPOCHLOROUS ACID 2 2 NITRIC ACID 68% 0 0 IODINE (IN ALCOHOL) 0 0 NITRIC ACID (ANHYDROUS) 0 0 ISOPROPYLALCOHOL 2 2 OILS AND FATS 2 2 KEROSENE 1 0 OLEUM 0 0 KRAFT LIQUOR (paper industry) 2 2 OXALIC ACID 2 2 LACTICACID 28% 2 2 PERCHLORIC ACID 10% 1 0 LARD OIL 2 1 PERCHLORIC ACID 70% 0 0 LAURYL CHLORIDE 2 1 PHENOL 2 1 LEAD ACETATE 2 2 PHOSPHORIC ACID 0-25% 2 2 LIME SULPHUR 2 2 PHOSPHORIC ACID 25-50% 2 2 LINOLEIC ACID 2 1 PHOSPHORIC ACID 50-75% 2 1 LINSEED OIL 2 2 PHOTOGRAPHIC CHEMICALS 2 2 LIQUORS 2 2 PICRIC ACID 2 1 LUBICATING OILS 2 2 POTASSIUM ACID SULPHATE 2 2 MAGNESIUM CARBONATE 2 2 POTASSIUM BICARBONATE 2 2 MAGNASIUM CHLORIDE 2 2 POTASSIUM BICHROMATE 1 0 MAGNESIUM HYDROXIDE 2 2 POTASSIUM BORATE 1% 2 2 MAGNESIUM NITRATE 2 2 POTASSIUM BROMATE 10% 2 2 MAGNESIUM SULPHATE 2 2 POTASSIUM BROMIDE 2 2 MALEIC ACID 2 2 POTASSIUM CARBONATE 2 2 MALIC ACID 2 2 POTASSIUM CHLORATE 2 2 MERCURIC CHLORIDE 2 2 POTASSIUM CHLORIDE 2 2 MERCURIC CYANIDE 2 2 POTASSIUM CHOMATE 40% 2 2 MERCUROUS NITRATE 2 2 POTASSIUM CUPROCYANIDE 2 2 MERCURY 2 2 POTASSIUM CYANIDE 2 2 METHYL ALCOHOL 2 2 POTASSIUM DICHROMATE 40% 2 2 METHYL CHLORIDE 0 0 POTASSIUM FERRICYANIDE 2 2 CHAVE DE FORÇA: 0= NÃO RECOMENDADO PARA USO. Sérios efeitos. 1= FORÇA LIMITADA. Efeitos notáveis, porém não significa necessáriamente uma diminuição do tempo de vida em serviço. 2= USO SATISFATÓRIO. Sem qualquer efeito.

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RESISTÊNCIA QUÍMICA (Continuação) ELEMENTO QUÍMICO À TEMPERATURA ELEMENTO QUÍMICO À TEMPERATURA

23ºC 60ºC 23º 60ºC

POTASSIUM FLUORIDE 2 2 SODIUM SILICATE 2 2 POTASSIUM HYDROXIDE 10% 2 2 SODIUM SULPHATE 2 2 POTASSIUM HYDROXIDE 20% 2 2 SODIUM SULPHIDE 2 2 POTASSIUM NITRATE 2 2 SODIUM SULPHITE 2 2 POTASSIUM PERBORATE 2 2 SODIUM THIOSULPHATE (HYPO) 2 2 POTASSIUM PERCHLORITE 2 2 STANNIC CHLORIDE 2 2 POTASSIUM PERMANGANATE 10% 2 2 STANNOUS CHLORIDE 2 2 POTASSIUM PERSULPHATE 2 2 STODDARDS SOLVENT 2 2 POTASSIUM SULPHATE 2 2 STEARIC ACID 2 2 POTASSIUM SULPHIDE 2 2 SULPHUR 2 2 POTASSIUM THIOSULPHATE 2 2 SULPHUR DIOXIDE GAS- WET 2 1 PROPANE 2 - SULPHURIC ACID 0-10% 2 2 PROPYL ALCOHOL 2 2 SULPHURIC ACID 10-30% 2 2 RAYON CUAGULATING BATH 2 2 SULPHURIC ACID 30-50% 2 2 SALT WATER 2 2 SULPHURIC ACID 50-75% 1 0 SELENIC ACID 2 2 SULPHURIC ACID 75-90% 1 0 SICILIC ACID 2 2 SULPHURIC ACID 95% 0 0 SILVER CYANIDE 2 2 SULPHUROUS ACID 2 2 SILVER NITRATE 1 0 SULPHUR TRIOXIDE 1 0 SILVER PLATING SOLUTIONS 2 2 TANNIC ACID 2 2 SOAPS 2 2 TANNING LIQUORS 2 2 SODIUM ACETATE 2 2 TARTARIC ACID 2 2 SODIUM ACID SULPHATE 2 2 TETRA HYDROFURANE 1 0 SODIUM ANTIMONATE 2 2 THIONYL CHLORIDE 2 2 SODIUM ARSENITE 2 2 TOLUOL OR TOLUENE 0 0 SODIUM BENZOATE 2 2 TRICHLOROETHYLENE 0 0 SODIUM BICARBONATE 2 2 TRIETHANOLAMINE 2 1 SODIUM BISULPHATE 2 2 TRISODIUM PHOSPHATE 2 2 SODIUM BISULPHITE 2 2 TURPENTINE 0 0 SODIUM BROMIDE 2 2 UREA 2 2 SODIUM CARBONATE (SODA ASH) 2 2 URINE 2 2 SODIUM CHLORATE 2 2 VINEGAR 2 2 SODIUM CHLORIDE 2 2 WATER- ACID MINE WATER 2 2 SODIUM CYANIDE 2 2 WATER- DISTILLED 2 2 SODIUM DICHROMATE 2 2 WATER- FRESH 2 2 SODIUM FERRICYANIDE 2 2 WATER-SALT 2 2 SODIUM FERROCYANIDE 2 2 WHISKEY 2 2 SODIUM FLUORIDE 2 2 WHITE GASOLINE 0 0 SODIUM HYDROXIDE 10% 2 2 WINES (STILL) 2 2 SODIUM HYDROXIDE 35% 2 2 XYLENE OR XYLOL 0 0 SODIUM HYDROXIDE SATURATED 2 2 ZINC CHOMATE 2 2 SODIUM HYPOCHLORITE 2 2 ZINC CYANIDE 2 2 SODIUM NITRATE 2 2 ZINC NITRATE 2 2 SODIUM NITRITE 2 2 ZINC SULPHATE 2 2 SODIUM PHOSPHATE-ACID 2 2 CHAVE DE FORÇA 0= NÃO RECOMENDADO PARA USO. Sérios efeitos. 1= FORÇA LIMITADA. Efeitos notáveis, porém não significa necessáriamente uma diminuição do tempo de vida em serviço. - 2= USO SATISFATÓRIO. Sem qualquer efeito.

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D.exterior

mm. Referência Comprim. Mts. Atado

15 TFC58.15 5,80 232,00 20 TFC58.20.20 5,80 145,00 22 TFC58.22.16 5,80 116,00 25 TFC58.25 5,80 92,80 28 TFC58.28.16 5,80 69,60 32 TFC58.32 5,80 58,00

D.exterior

mm. Referência Espessura Qt.mts

15 TFC100.15 1,7 100 20 TFC50.20.20 2,3 50 22 TFC50.22.16 2,0 50 25 TFC36.25 2,3 36 28 TFC25.28.16 2,5 25

Diametro

mm. Referência Peso peça grs.

Nº un. por caixa

Nº un. por saca

15 FC1.15 27 200 50 20 FC1.20 36 125 25 22 FC1.22 41 125 25 25 FC1.25 54 75 25 28 FC1.28 71 70 10 32 FC1.32 97 50 10

Redução Macho/Fêmea Peso peça grs.

Nº un. por caixa

Nº un. por saca

20x15 FC2.20.15 18 250 50 22x15 FC2.22 19 250 50

22x20 FC2.22.20 24 160 40 25x15 FC2.25.15 25 80 5 25x20 FC2.25.20 25 160 40 25x22 FC2.25.22 28 160 40 28x22 FC2.28 29 160 40 28x25 FC2.28.25 38 120 30 32x25 FC2.32.25 46 60 10 32x28 FC2.32.28 55 50 10

Redução Fêmea/Macho

Peso peça grs.

Nº un. por caixa

Nº un. por saca

25x22 FC.2.25 35 140 35 28x25 FC.2.25.28 45 100 25

Redução Macho/Macho Peso

peça grs. Nº un.

por caixa Nº un.

por saca 32x25 FC3.32.25 26 75 5

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Joelho Peso

peça grs. Nº un.

por caixa Nº un.

por saca 15 FC5.15 29 400 50 20 FC5.20 41 160 20 22 FC5.22 47 160 20 25 FC5.25 65 120 20 28 FC5.28 85 100 10 32 FC5.32 120 70 10

Joelho Redução Peso peça grs.

Nº un. por caixa

Nº un. por saca

15 FC5.22.15 40 35 5

"T" bocas iguais (1-1-1) Peso

peça grs. Nº un.

por caixa Nº un.

por saca 15 FC10.15 42 200 20

20 FC10.20 59 120 15 22 FC10.22 66 120 15 25 FC10.25 91 80 10 28 FC10.28 119 60 10 32 FC10.32 169 25 5

"T" Reduzida ao Centro (2-1-2)

Diametro

mm. Referência Peso peça grs.

Nº un. por caixa

Nº un. por saca

20x15x20 FC13.20.15 52 160 20 22x15x22 FC13.22 57,0 160 20 25x15x25 FC13.25.15 74,0 60 10 25x20x25 FC13.25.20 79,0 50 10 25x22x25 FC13.25.22 83,0 50 10 28x15x28 FC13.28 90,0 50 10 28x22x28 FC13.28.22 101,0 40 10 32x22x32 FC13.32.22 131,5 30 5 32x25x32 FC13.32.25 142,0 30 5 32x28x32 FC13.32.28 152,0 25 5

"T" Reduzida à ponta (2-2-1)

Peso peça grs.

Nº un. por caixa

Nº un. por saca

20x20x15 FC12.20.15 55 160 20 22x22x15 FC12.22 60 160 20 25x25x15 FC12.25.15 81 50 10 25x25x20 FC.12.25.20 85 50 10

"T" Reduzida à Ponta (2-1-1) Peso peça grs.

Nº un. por caixa

Nº un. por saca

20x15x15 FC14.20.15 48 160 20 22x15x15 FC14.22 50,0 160 20 25x15x15 FC14.25.15 59,0 80 20 25x20x20 FC14.25.20 69,0 60 10 28x22x22 FC14.28.22 83,5 50 10

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Colector 2 derivações Fêmea/Fêmea Nº un.

por caixa Nº un.

por saca 22x15x15x22 FC15.22 82,0 50 5 25x15x15x25 FC15.25.15 102,0 40 5

Colector 2 derivações p/Aquec.central Nº un.

por caixa Nº un.

por saca 22x15x15x22 FC15.22.2 83,0 50 5

Colector 3 derivações F / F Peso peça grs.

Nº un. por caixa

Nº un. por saca

22x15x15x15x22 FC17.22 112,5 35 5 25x15x15x15x25 FC17.25.15 131,0 30 5

Colector 1 derivação M / F Peso peça grs.

Nº un. por caixa

Nº un. por saca

22x15x22 FC13.22M 57,0 35 5

Colector 2 derivações M / F Peso peça grs.

Nº un. por caixa

Nº un. por saca

22x15x15x22 FC15.22.3 85,1 50 5

Colector 3 derivações F / M Peso peça grs.

Nº un. por caixa

Nº un. por saca

22x15x15x15x22 FC17.22.3 115,0 35 5

Colector 4 derivações (2 duplas)

Peso peça grs.

Nº un. por caixa

Nº un. por saca

22x15x15x15x15x22 FC16.22 108,4 35 5

"T" Terminal Fêmea c/Pater (p/ Instalações à vista)

Diametro mm. Referência Peso peça

grs. Nº un.

por caixa Nº un.

por saca 15x1/2"x15 FC8.15 213,0 80 5

Página 60 de 64

"T" terminal fêmea (p/ Roço Sistema Tradicional) Nº un. por saca

15x1/2"x15 FC9.15 145,0 100 5 20x1/2"x20 FC9.20 172,5 70 5 22x1/2"x22 FC9.22 327,0 70 5 Joelho Terminal (p/ Manga Sistema Extraível) c/caixa vermelha incluída. Peso peça

grs. Nº un.

por caixa Nº un.

por saca 15x1/2" FC24.15 261,0 36 1 20x1/2" FC24.20 340,5 32 1 22x1/2" FC24.22 340,5 32 1

Joelho Terminal Fêmea Longo (p/ Roço Sistema Tradicional) 15x1/2" FC25.15 129,0 140 5

Joelho Terminal Fêmea (p/ Roço Sistema Tradicional) 15x1/2" FC26.15 107,0 150 5

20x1/2" FC.26.20 126,0 100 5

20x3/4" FC.26.20.3/4 142,4 90 5 22x1/2" FC26.22 133,5 100 5 22x3/4" FC26.22.3/4 293,5 90 5 25x3/4" FC26.25 201,5 80 5 28x1" FC26.28 201,5 60 5 32X1" FC26.32 328,6 50 5

Joelho Terminal Macho (p/ Roço Sistema Tradicional)

15x1/2" FC26.15M 107,0 70 5 22x3/4" FC.26.22.3/4M 126,0 70 5 25x3/4" FC.26.25M 142,4 40 5

Joelho Terminal Fêmea c/Pater (p/ Instalações á vista) 15x1/2" FC28.15 229,0 100 5 20x1/2" FC28.20 163,4 100 5 22x1/2" FC28.22 186,5 100 5

Joelho Terminal Fêmea c/Pater (p/ Instalações à vista) 15x1/2" FC28.15.P 38,0 100 5 *) recomendado só para o uso com água fria

Suporte p/Joelho Terminal (p/ Instalações PLADUR) 15/20/22 FC84 32,0 100 5

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Transição PB Macho - Rosca Macho

Diametro mm. Referência Peso peça

grs. Nº un.

por caixa Nº un.

por saca

15x1/2" FC31.15 37 300 5 20x1/2" FC31.20 54 200 5 22x3/4" FC31.22 80 200 5 25x3/4" FC31.25 120 200 5 28x1" FC31.28 171 100 5 32x1 1/4" FC31.32 320 50 1

Transição PB Macho - Rosca Fêmea Nº un. por caixa

Nº un. por saca

15x1/2" FC30.15 55,0 300 5

20x1/2" FC30.20 58,0 200 5 22x3/4" FC30.22 65,0 200 5 25x3/4" FC30.25 81,0 200 5 28x1" FC30.28 110,0 100 5 32x1 1/4" FC30.32 110,0 50 5

Transição PB Fêmea - Rosca Fêmea Nº un. por caixa

Nº un. por saca

15x1/2" FC33.15 135 200 5 20x1/2" FC33.20 191 160 5 22x1/2" FC33.22.1/2 202 50 5 22x3/4" FC33.22 202 140 5 25x3/4" FC33.25 239 100 5 28x1" FC33.28 373 70 5 32x1 1/4" FC33.32 422 50 5

Transição PB Fêmea - Rosca Fêmea

Nº un. por caixa

Nº un. por saca

15x1/2" FC33.15.P 10 200 5 20x1/2" FC33.20.P 32 160 5 22x3/4" FC33.22.P 32 140 5 25x3/4" FC33.25.P 38 100 5 28x1" FC33.28.P 51 70 5

Transição PB Fêmea - Rosca Macho

Nº un. por caixa

Nº un. por saca

15x1/2" FC35.15 134 200 5 20x1/2" FC35.20 181 160 5 22x1/2" FC35.22.1/2 237 50 5 22x3/4" FC35.22 237 150 5 25x3/4" FC35.25 303 100 5 28x1" FC35.28 352 70 5 32x1 1/4" FC35.32 400 50 5

Transição PB Fêmea - Rosca Macho

Nº un. por caixa

Nº un. por saca

15x1/2" FC35.15.P 18 200 5 20x1/2" FC35.20.P 28 150 5 22x3/4" FC35.22.P 31 150 5 25x3/4" FC35.25.P 37 100 5 28x1" FC35.28.P 52 70 5

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Valvula esfera c/manete

Diametro mm. Referência Peso peça

grs.

Nº un. por

caixa

Nº un. por saca

15 FC49.15 291,9 27 - 20 FC49.20 320,0 27 - 22 FC49.22 340,0 27 - 25 FC49.25 494,0 18 - 28 FC49.28 530,0 18 - 32 FC49.32 780,0 9 -

Válvula Esfera p/ Sistema extraível M / M

Nº un. por

caixa

Nº un. por

saca 22 FC99.22 220,0 30 5

Chave de Corte PB Fêmea/Fêmea

Nº un. por

caixa

Nº un. por saca

15 FC38.15.00 573 36 2 20 FC38.20.00 653 36 2 22 FC38.22.00 508 36 2 Válvula Esfera Regulação Oculta

Nº un. por

caixa

Nº un. por saca

15 FC57.15.10 325,0 27 3 20 FC57.20.10 345,0 27 3 22 FC57.22.10 355,0 27 3 25 FC57.25.10 520,0 18 3 28 FC57.28.10 650,0 18 3 32 FC57.32.10 800,0 9 3

Espelho P/Válvula de Esfera

Peso peça grs.

Nº un. por caixa

Nº un. por

saca 15,16,22,25,28 e

32 FC57.25.28 24,0 100 5

Manete C/Espelho P/Válvula de Esfera Nº un. por caixa

Nº un. por

saca

15,16,22,25,28 e 32 FC58.25.28 86,0 100 5

Tampão de Aço para PB

Peso peça grs.

Nº un. por caixa

Nº un. por

saca 15 FC40.15 1,0 - 100 20 FC40.20 2,0 - 100 22 FC40.22 2,0 - 100 25 FC40.25 3,0 - 100 28 FC40.28 3,0 - 100

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Colector Metálico 1 Saída

Diametro mm. Referência Peso peça grs.

Nº un. por

caixa

Nº un. por saca

3/4"x3/4"x22 FC313.34.22 258 40 4

Colector Metálico 2 Saídas Peso peça grs.

Nº un. por

caixa

Nº un. por saca

3/4"x3/4"x15x15 FC315.34.15 428 20 1

Colector Metálico 3 Saídas

Peso peça grs.

Nº un. por

caixa

Nº un. por saca

3/4"x3/4"x15x15x15 FC317.34.15 627 10 1

Colector Metálico 4 Saídas

Peso peça grs.

Nº un. por

caixa

Nº un. por saca

3/4"x15x15x15x15x3/4" FC318.34.15 627 10 1

Colector Metálico 90º 2 Saídas Peso peça grs.

Nº un. por

caixa

Nº un. por saca

3/4"x3/4"x15x15 FC215.34.15 521 20 1

Colector Metálico 90º 3 Saídas

Peso peça grs.

Nº un. por

caixa

Nº un. por saca

3/4"x3/4"x15x15x15 FC217.34.15 713 10 1

Colector Metálico 90º 4 Saídas

Peso peça grs.

Nº un. por

caixa

Nº un. por saca

3/4"x3/4"x15x15x15x1

5 FC218.34.15 905 10 1

Caixa Para Colectores Peso

peça grs.

Nº un. por

caixa

Nº un. por saca

320x300 FC119.320.300 927 1 1

460x300 FC119.460300 1254 1 1 570x300 FC119.570300 1562 1 1

Caixa Para Colectores com 2 Suportes

Nº un. por

caixa

Nº un. por saca

3/4"x15x15x15x15x3/4" FC318.34.15 627 10 1

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SISTEMA DE COLECTORES SISTEMA TRADICIONAL

L U S O P I P E

Zona Industrial S.Pedro de Avioso - Rua do Ferronho – Lote 241 - 4475-703 Maia - PORTUGAL TLF: +351-22-986 70 80 - FAX: +351-22-986 7089 Internet: www.lusopipe.com Email:[email protected]