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Assistência ao primeiro período: Dilatação. Duração Velocidade Tricotomia? Enema? Alimentação: dieta líquida Punção venosa e infusão de líquidos Controle de sinais vitais maternos Acompanhamento: BCF: a cada 30 minutos Toque: a cada 2 horas. TRICOTOMIA. Supostos benefícios - PowerPoint PPT Presentation
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Assistência ao primeiro período: Dilatação
• Duração
• Velocidade
• Tricotomia?
• Enema?
• Alimentação: dieta líquida
• Punção venosa e infusão de líquidos
• Controle de sinais vitais maternos
• Acompanhamento:
• BCF: a cada 30 minutos
• Toque: a cada 2 horas
Implicações para a prática Evidências não recomendam a realização de tricotomia rotineiraOs efeitos colaterais potenciais sugerem o abandono da prática
Supostos benefícios • Redução do risco de infecção materna• Torna a sutura mais fácil e segura Inconvenientes• Microlacerações que favorecem colonização bacteriana• Desconfortável e embaraçoso para a mulher
TRICOTOMIA
Basevi V, Lavender T – The Cochrane Library, Issue 4, 2001.OxfordCritérios para seleção de estudos
Quais os efeitos da tricotomia durante a admissão sobre a morbidade infecciosa materna e neonatal?
Assistência ao primeiro período: Dilatação
• Duração
• Velocidade
• Tricotomia?
• Enema?
• Alimentação: dieta líquida
• Punção venosa e infusão de líquidos
• Controle de sinais vitais maternos
• Acompanhamento:
• BCF: a cada 30 minutos
• Toque: a cada 2 horas
Supostos benefícios • Redução da contaminação com fezes e de infecção puerperal• Redução do contato do RN com fezes e de infecção neonatal Inconvenientes alegados• Eficácia não comprovada para redução de infecções• Fezes aquosas elevam o risco de infecção ascendente• Desconfortável para a mulher; aumento do custo assistencial
ENEMA
Cuervo LG, Rodriguez MN, Delgado MB - The Cochrane Library, Issue 4, 2008. Oxford:Updated Software.
Quais os efeitos do enema rotineiro no início do TP sobre a ocorrência de infecções maternas e neonatais, duração da fase ativa e custos assistenciais?
Implicações para a prática O uso de enema durante o TP deve ser desencorajado. Enemas geram desconforto e custos adicionais e não existem evidências atualmente suficientes para justificar a sua utilização
Assistência ao primeiro período: Dilatação
• Duração
• Velocidade
• Tricotomia?
• Enema?
• Alimentação: dieta líquida
• Punção venosa e infusão de líquidos
• Controle de sinais vitais maternos
• Acompanhamento:
• PARTOGRAMA
• BCF: a cada 30 minutos
Partograma
• Análise gráfica do trabalho de parto
• Vantagens: - Facilita a observação
- Orienta as condutas
- Diagnóstico de partos distócicos
• Fase ativa (Phillpot, 1972): dilatação 3/4cm; 2 ou mais contrações em 10’
Partograma
Montagem do partograma
Dilatação
Descida da apresentação
Tempo
Linha de alerta
Linha de ação
RegistrosDilatação cervical
Altura apresentação
Registros adicionaisStatus da bolsa
Característica LA
Padrão contrações
BCF
Uso de drogas
Analgesia
Apresentação
Dilatação
BCF
Contração
LA
Partograma de Phillpo & Castle, 1972
• Toques vaginais a cada hora nas primeiras três horas, e a cada 2 horas no período subseqüente:
• dilatação não progrediu pelo menos 1cm/h = amniotomia
• 2º toque feito 1 hora após amniotomia: se não houver progressão de pelo menos 1 cm = ocitocina*
Manejo ativo do trabalho de parto
• Fase ativa
• Tipos:
• Peridural contínua = cateter
• Raquianestesia = rápido início de ação analgésica
• Combinada = combinação da raqui com a peridural
Analgesia
CORTES, CAF., SANCHEZ, CA., SANCHEZ, FM.Analgesia de Parto: Estudo Comparativo entre Anestesia Combinada Raquiperidural Versus Anestesia Peridural Continua. Rev Bras Anestesiol, 2007;57(1):039-051
Assistência ao segundo período: Expulsão
– Conceito: dilatação atinge 10cm
– Duração: 40’ (primíparas); 20’ (multíparas)
– Contrações intensas: 4 ou mais contrações a
cada 10 minutos→ empurram o feto
– Auscultar BCF a cada 5 minutos
Assistência ao segundo período: Expulsão
TécnicaTécnica
• Dose: 400 mg Dose: 400 mg LidocaínaLidocaína
• Momento de Momento de RealizaçãoRealização
Episiotomia MLD
Episiotomia Lateral
Episiotomia Transversa
Mediana
Tipos de Episiotomias
•Seletiva
•Plano + 1
Supostos benefícios • Prevenir o trauma perineal grave• Tem sido questionado seu uso rotineiro• Efeitos desconhecidos da episiotomia mediana vs médio-lateral
EPISIOTOMIA
Evidências • Redução do trauma perineal posterior RR 0,88 [0,84-
0,92]
• Redução da necessidade de sutura RR 0,74 [0,71-
0,77] • Redução das complicações de cicatrização RR 0,69 [0,56-0,85]
• Elevação do trauma perineal anterior RR 1,79 [1,55-
2,07]
Implicações para a prática Há claras evidências para recomendar o uso seletivo da episiotomiaA escolha entre episiotomia mediana ou médio-lateral fica a critério do tocólogoImplicações para a pesquisa Quais são as indicações da episiotomia seletiva?Qual técnica dá melhor desfecho?
Mecanismo de Parto: tempos
1. Encaixamento e flexão
2. Descida e rotação interna
3. Deflexão e desprendimento cefálico
4. Rotação externa e desprendimento corporal
Mecanismo de Parto: Encaixamento e flexão
•Encaixamento: vértice do pólo cefálico penetra no estreito superior da bacia podendo chegar até o médio→ ocorre flexão = reduzir diâmetro
•Nulíparas: fim da gestação
•Multíparas: período expulsivo
Mecanismo de Parto: Descida e rotação interna
Rotação interna ocorre
quando o vértice do pólo
cefálico ultrapassa
estreito médio. O objetivo
é apoiar occipito fetal na
arcada púbica materna
OEA= rotação de 45 graus
ODA= rotação de 45 graus
OEP= rotação de 135 graus
ODP= rotação de 135 graus
OE= rotação de 90 graus
OD= rotação de 90 graus
Mecanismo de PartoEncaixamento e flexão
Descida e rotação interna
Deflexão e desprendimento cefálico
Rotação externa e desprendimento
corporal
Mecanismo de PartoParto em OE
Rotação interna de 90
graus
Mecanismo de Parto
Mecanismo de Parto
• Duração: máximo 30 minutos
• Manejo ativo?
Assistência ao terceiro período: Dequitação
o Baudelocque-Schultze (face fetal): 75%
o Baudelocque-Duncan (face materna): 25%
Assistência ao terceiro período: Dequitação
• Período: até 1h pós expulsão da placenta
• Observação das condições maternas
• Contração uterina
• Revisão do canal do parto
• Episiorrafia
Assistência ao quarto período: observação
Complicações
Complicações
Complicações
- Hemorragia pós-parto
- Etiologia: 4 T
• Tônus: hipotonia uterina (70%)
• Trauma: lacerações, hematomas (20%)
• Tecido: restos placentários (9%)
• Trombina: Coagulopatias (1%)
Considerações finais
No parto normal, deve existir uma razão válida
para interferir no processo natural
Referências bibliográficas
1. BASEVI V, LAVENDER T. Routine perineal shaving on admission in labour. Cochrane Database of Systematic Reviews 2000, Issue 4. Art. No.: CD001236. DOI: 10.1002/14651858.CD001236.
2. CARROLI G, BELIZAN J. Episiotomy for vaginal birth. Cochrane Database of Systematic Reviews 1999, Issue 3. Art. No.: CD000081. DOI: 10.1002/14651858.CD000081.
3. CORTES, CAF., SANCHEZ, CA., SANCHEZ, FM.Analgesia de Parto: Estudo Comparativo entre Anestesia Combinada Raquiperidural Versus Anestesia Peridural Continua. Rev Bras Anestesiol, 2007;57(1):039-051
4. MOLOY, HC., STEER, CM. A new method of quantitative estimation of cephalopelvic disproportion. Am J Obstet Gynecol. 1950 Nov ;60 (5):1135-46
5. PRENDIVILLE WJP, ELBOURNE D, MCDONALD SJ. Active versus expectant management in the third stage of labour. Cochrane Database of Systematic Reviews 2000, Issue 3. Art. No.: CD000007. DOI: 10.1002/14651858.CD000007
6. REVEIZ L, GAITÁN HG, CUERVO LG. Enemas during labour. Cochrane Database of Systematic Reviews 2007, Issue 4. Art. No.: CD000330. DOI: 10.1002/14651858.CD000330.pub2 .