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ETEC GETÚLIO VARGAS Curso Técnico em Eletrotécnica SPDA Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas Nome do academico

SISTEMAS ..[1]

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ETEC GETLIO VARGASCurso Tcnico em EletrotcnicaSPDASistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas

Nome do academicoSo Paulo

2010Nome do academicoSPDA

Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas

Trabalho de Concluso de Curso

So Paulo2010- 2 -Bruno Euclides

Eric Beraldo

Michelle Karine

Walber GonzagaSPDA

Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas

Trabalho de Concluso do

Curso Tcnico em Eletrotcnica

da ETEC Getlio VargasData da Aprovao: _____/ _____/ _____

Banca Examinadora:

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AGRADECIMENTOSEm primeiro lugar a Deus, que esta sempre ao nosso lado, dando-nos fora e sabedoria para prosseguir em nossa caminhada.

E a todos os nossos professores, que vem nos dando sugestes, orientaes e apoio.- 4 -SUMRIOIntroduo...................................................................................................................08Captulo1

Conceituao de SPDA NBR5419/2005.................................................................091.1 Funes do SPDA................................................................................................091.2 O Aterramento......................................................................................................10Captulo 2Tipos de SPDA...........................................................................................................112.1 Hastes ou do Tipo Franklin...................................................................................112.1.1 Componentes do sistema tipo Franklin.............................................................122.1.2 A armadura de concreto como condutor de descida.........................................122.1.3 Conceitos do aterramento.................................................................................132.2 Gaiola de Faraday................................................................................................13

2.3 Tipo Franklin + Gaiola de Faraday.......................................................................14Captulo 3Legislao Pra Raios.............................................................................................153.1 Edifcios escolares................................................................................................153.1.1 Lares de idosos.................................................................................................153.1.2 Edifcios com explosivos...................................................................................153.1.3 Edifcios de grande altura..................................................................................163.1.4 Edifcios administrativos....................................................................................163.1.5 Edifcios hospitalares.........................................................................................16- 5 -

Captulo 4Par Raios Radioativo.............................................................................................174.1 Abolio do pra-raios radioativo no Brasil..........................................................174.2 Proteo de instalaes especiais.......................................................................18Captulo5Projeto........................................................................................................................19Resultados Obtidos....................................................................................................20Discusso...................................................................................................................21

Concluso/Consideraes Finais...............................................................................22Anexo 1 Mapa de Curvas Isocerunicas Brasil.................................................23Anexo 2 Tipo de ocupao da estrutura..............................................................24Anexo 3 Tipo de construo da estrutura..............................................................25Anexo 4 Contedo da estrutura e efeitos indiretos das descargas atmosfricas..26Anexo 5 Localizao da estrutura.........................................................................27Anexo 6 Topografia da regio................................................................................28Anexo 7 Exemplos de classificao de estruturas.................................................29Anexo 8 Nivel de proteo e espaamento mdio dos condutores de descida no naturais conforme o nvel de proteo.......................................................................30Lista de custos............................................................................................................31Bibliografia..................................................................................................................32- 6 -

RESUMOSISTEMAS DE PROTEO CONTRA DESCARGAS ATMOSFRICAS (SPDA)O sistema de proteo contra descargas atmosfricas tem como objetivo blindar uma estrutura e seus ocupantes dos efeitos trmicos , mecnicos e eltricos associados com os raios.

Bem como encaminhar a energia do raio, desde o ponto que ele atinge a edificao at o aterramento o mais rpido seguro possvel.

O SPDA importante porque alm de se prevenir contra acidentes, h uma lei que federal que obriga toda edificao ter um SPDA (Lei Federal IV artigo39 inciso8)

necessrio proteger uma edificao para evitar acidentes, como incndios em prdios, destruio de estruturas e arvores; colapso na rede eltrica, morte em seres humanos e animais.

Palavras - chaves: Proteo, preservao, edificao. - 7 -

INTRODUO

Esse trabalho tem por objetivo, relatar a anlise da breve pesquisa realizada, buscando compreender melhor o funcionamento do Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas numa edificao, bem como analisar os principais tipos de pra-raios existentes. O foco principal foi levantar uma pesquisa resumida explicando a parte terica o funcionamento e objetivo do pra-raios.

Buscamos esse tema, porque a nossa cidade de So Paulo e a cidade que tem mais prdios em nosso pais e ainda existem muitos entre eles que no possuem o SPDA ou possui na sua maioria das vezes um SPDA desregularizado e fora da norma da ABNT NBR 5419/2005 atual norma de para raios do Brasil.

Esse trabalho foi realizado atravs de pesquisas na internet, recorremos algumas enciclopdias, jornais, revistas, normas e ao conhecimento de professores e pessoas mais experientes. Aps a leitura, passamos a analisar e discutir como efetuar a instalao de um para raios numa edificao, ou seja, quais possveis problemas e dificuldades enfrentar visando sempre a viabilidade e facilidade para a aplicao do SPDA.

Esperamos que este trabalho, venha a ser de grande importncia, para ampliarmos nosso conhecimento em relao ao Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas, bem como que possa contribuir na reflexo e trazer benefcios com o aprendizado.

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Captulo 1CONCEITUAO DE SPDA NBR 5419/2005

Um sistema de proteo contra descargas atmosfricas tem como objetivo blindar uma estrutura, seus ocupantes e seus contedos, dos efeitos trmicos, mecnicos e eltricos associados com os relmpagos. O sistema atua de modo que a descarga atmosfrica possa entrar ou sair do solo sem passar atravs das partes condutoras da estrutura ou atravs de seus ocupantes danificando-os ou causando acidentes. Um sistema de proteo contra relmpagos no impede que o relmpago atinja a estrutura; ele promove um meio para controlar e impedir danos atravs da criao de um caminho de baixa resistncia eltrica para a corrente eltrica fluir para o solo. A idia de proteger prdios e outras estruturas dos efeitos diretos dos relmpagos atravs do uso de condutores foi pela primeira vez sugerida cerca de dois sculos atrs por Benjamin Franklin. Sistema completo destinado a proteger uma estrutura contra os efeitos das descargas atmosfricas. composto de um sistema externo e de um sistema interno de proteo. Sistema externo de proteo: sistema que consiste em subsistema de captores, subsistema de condutores de descida e subsistema de aterramento.

Ocorre um raio quando a diferena de potencial entre a nuvem e a superfcie da Terra ou entre duas nuvens suficiente para ionizar o ar; os tomos do ar perdem alguns de seus eltrons e tem incio a uma corrente eltrica (descarga).

1.1 FUNES DO SPDA

Neutralizar, pelo poder de atrao das pontas, o crescimento do potencial eltrico entre o solo e as nuvens, por meio do permanente escoamento de cargas eltricas do meio ambiente para a terra.

Oferecer descarga eltrica que for cair em suas proximidades um caminho preferencial, reduzindo os riscos de sua incidncia sobre as estruturas.- 9 -

Um pra - raio corretamente instalado reduz significativamente os perigos e os riscos de danos, pois captar os raios que iriam cair nas proximidades de sua instalao.1.2 O ATERRAMENTO

o corao do sistema, o aterramento o responsvel pela dissipao no solo da corrente eltrica gerada pelo raio, minimizando assim seus efeitos destrutivos. Normalmente os aterramentos so construdos com hastes verticais (Eletrodos), cada descida possui seu aterramento. Lembramos que hoje esse tipo de arranjo no atende a norma, que exige malha de terra e ou anis equalizadores (Eletrodo de aterramento formando um anel em volta da estrutura a proteger), interligando as descidas do aterramento.

Como vimos resistncia do aterramento para um sistema de Proteo contra Descargas Atmosfricas (SPDA) tem a funo de dissipar no solo a corrente do raio que foi recebida pelos captores e conduzida pelos condutores de descida. Portanto o valor dessa resistncia deve ser o mais baixo possvel para o tipo de terreno no qual vai ser implantado.

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Captulo 2

TIPOS DE SPDA Existem basicamente dois tipos de SPDA

Pontas ou Hastes e Gaiola de FaradayOs sistemas que utilizam o efeito das pontas so mais econmicos, mas para edifcios longos, como fbricas, o princpio da gaiola pode se tornar mais econmico. E no caso de edifcios destinados a equipamentos eletrnicos torna-se indispensvel.

2.1 HASTES OU DO TIPO FRANKLIN O mtodo proposto por Franklin tem por base uma haste elevada. Esta haste, em forma de ponta, produz, sob a nuvem carregada, uma alta concentrao de cargas eltricas, juntamente com um campo eltrico intenso. Isto produz a ionizao do ar diminuindo a altura efetiva da nuvem carregada, o que propicia o raio atravs do rompimento da rigidez dieltrica da camada de ar.

Utiliza a propriedade das pontas metlicas de propiciar o escoamento das cargas eltricas para a atmosfera,chamado de poder das pontas.

Formado por um mastro galvanizado,suportes isoladores para o mastro,base de fixao e um condutor de descida que leva a descarga eltrica at a malha de aterramento.

O raio captado pela haste transportado pelo cabo de descida e escoado na terra pelo sistema de aterramento.

Se o dimetro do cabo de descida, conexes e aterramento no forem adequados, as tenses ao longo do sistema que constitui o pra-raios sero elevadas e a segurana estar comprometida.- 11 -

2.1.1 COMPONENTES DO SISTEMA TIPO FRANKLIN Captor principal componente do pra-raios, formado por trs pontas ou mais de ao inoxidvel ou cobre. denominado de ponta.

Mastro ou haste o suporte do captor, constitudo de um tubo de cobre de comprimento igual a 5 m e com 55 mm de dimetro. A sua funo suportar o captor e servir de condutor metlico.

Isolador a base de fixao do mastro ou haste. Em geral, de porcelana vitrificada ou de vidro temperado para nvel de tenso de 10 KV.

Condutor de descida o condutor que faz ligao entre o captor e o eletrodo de terra.

Tem a funo de conduzir o raio desde o captor at o sistema de aterramento. Esta conduo dever ser feita de modo a no causar dano na estrutura protegida, manter os potenciais abaixo do nvel de segurana e no produzir faiscamentos laterais com estruturas metlicas vizinhas.

Deve ser contnuo. Se no for possvel, usar emendas metalizadas. Estas emendas devem ter seo maior ou igual ao cabo de descida.

Os condutores de descida devem ser instalados nos cantos principais da edificao e ao longo das fachadas, de acordo com o nvel de proteo.

No caso de edifcios com os andares superiores em balano, no permitido que o condutor de descida contorne o banlano. Poderia

por em risco a segurana de uma pessoa que a estivesse. Neste caso obrigatrio que o condutor de descida passe por um local protegido como um poo interno, por exemplo.

Conexo de medio conexo desmontvel

destinada a permitir a medio da resistncia de

aterramento. Deve ser instalada a 2 m ou mais acima do nvel do solo.

2.1.2 A ARMADURA DE CONCRETO COMO CONDUTOR DE DESCIDA

As armaduras de concreto armado podem ser consideradas condutores de descida naturais, desde que:- 12 -

Cerca de 50% dos cruzamentos de barras da armadura, incluindo os estribos, estejam firmemente amarrados com arame de ao torcido e as barras na regio de trespasse apresentem comprimento de sobreposio de no mnimo 20 de dimetros, igualmente amarrados com arame de ao torcido, ou soldadas, ou interligadas por conexo mecnica adequada.

Eletrodo de terra o condutor de descida conectado na sua extremidade inferior a trs ou mais eletrodos de terra, cujo valor da resistncia de aterramento no dever ser superior a 10 ohms, na pior poca do ano (perodo seco) para instalaes em geral de 1 ohm para edificaes destinadas a materiais explosivos ou facilmente inflamveis.

A funo do aterramento nos SPDA dissipar no solo as correntes dos raios recebidas pelos captores e conduzidas pelas descidas.

2.1.3 CONCEITOS DO ATERRAMENTO

No devem surgir diferenas de potencial entre equipamentos

ou partes de um mesmo equipamento;

No devem surgir no solo diferenas de potencial que causem

tenses de passo perigosas s pessoas;

No devem surgir entre as partes metlicas e o solo

diferenas de potencial que causem tenses de toque ou

descarga laterais s pessoas.

Para que estas condies sejam atendidas deve-se equalizar os referenciais de potencial das diferentes entradas (fora e telefone, por exemplo) de modo que no surjam diferenas de potencial perigosas aos equipamentos.

2.2 GAIOLA DE FARADAYO princpio bsico da proteo de Michael Faraday (1791-1867) usar os condutores de captura em forma de anel.

uma proteo eficiente e largamente adotada. Para melhorar a sua - 13 -

eficincia, pode ser usada em conjunto com a proteo tipo Franklin. formada por um captor, cabos de cobre no formato de uma malha, suportes isoladores e tubos de proteo para os condutores de descida at o solo.

O sistema de proteco contra descargas atmosfricas por Gaiola de Faraday apresenta nveis de proteco elevados, mas tem a desvantagem de ser de difcil implementao, a possibilidade de serem mal projectadas para evitar um aumento de custos e no proteger vastas reas adjacentes s infra-estruturas onde esto inseridas.

Os sistemas de Gaiola de Faraday so implementados usualmente em edificaes de bloco nico onde se necessite nveis de proteco mximo, como por exemplo grandes hospitais, centro de dados e outros edifcios no fabris de elevada sensibilidade.2.3 TIPO FRANKLIN + GAIOLA DE FARADAYO Tipo Franklin + Gaiola de Faraday constitui-se na juno do mtodo Franklin com mtodo Gaiola de Faraday, com custo um pouco mais elevado porm com resultados mais significantes.- 14 -

Captulo 3

LEGISLAO PARA -RAIOS

Hoje em dia, alegislao nacionalregula de forma bastante rgidao cumprimento de regrasde segurana das instalaes elctricas nos mais diversos tipos de edifcios. Conhea os pontos mais importantes desta legislao.

3.1 EDIFCIOS ESCOLARES

Ministrio da EducaoSegurana contra riscos inerentes ao uso normal "(...) Os estabelecimentos de educao e de ensino e os respectivos recintos, no protegidos contra descargas atmosfricas, devem ser acautelados com instalao de pra-raios. (...)"Decreto-Lei n. 414/1998

Aprova o Regulamento de Segurana contra Incndio em Edifcios EscolaresArtigo 124."(...) Instalaes de pra-raios: Os edifcios devem, sempre que aconselhvel ou necessrio, de acordo com os critrios da Direco Geral de Energia, ser dotados de uma instalao de proteco contra descargas atmosfricas. (...)"

3.1.1 LARES DE IDOSOSDespacho normativo n. 12/98 de 25 de Fevereiro de 1998

Estabelece as normas reguladoras das condies de instalao e funcionamento dos lares para idososFicha 12 - Instalaes Elctricas"9 - Proteco contra descargas atmosfricas. Deve ser prevista a instalao de um pra-raios que faa a proteco contra descargas elctricas. (...)"3.1.2 EDIFCIOS COM EXPLOSIVOSDecreto-Lei n. 142/79 de 23 de Maio. Ministrio da Defesa Nacional, da - 15 -

Administrao Interna, da Indstria e Tecnologia e da Habitao e Obras PblicasArtigo 23. - Proteco por pra-raios"1 - Os edifcios contendo produtos explosivos devem estar convenientemente protegidos por pra-raios, sobretudo quando localizados no interior de uma fbrica ou de uma oficina".

3.1.3 EDIFCIOS DE GRANDE ALTURADecreto-Lei n. 64/90 de 21 de Fevereiro

Aprova o regulamento de segurana contra incndios em edifcios de habitaoArtigo 77. (edfcios de altura superior a 28 metros)"Os edifcios devem ser protegidos por uma instalao de pra-raios."

3.1.4 EDIFCIOS ADMINISTRATIVOSDecreto-Lei n. 410/98 de 23 de Dezembro

Aprova o regulamento de segurana contra incndio em edifcios de tipo administrativoArtigo 115. - Instalaes de pra-raios"Os edifcios devem, sempre que aconselhvel ou necessrio, de acordo com os critrios da Direco Geral de Energia, ser dotados de uma instalao de proteco contra descargas atmosfricas."

3.1.5 EDIFCIOS HOSPITALARESDecreto-Lei n. 409/98 de 23 de Dezembro

Aprova o regulamento de segurana contra incndio em edifcios de tipo hospitalarArtigo 128. - Instalaes de pra-raios"Os edifcios devem, sempre que aconselhvel ou necessrio, de acordo com os critrios da Direco Geral de Energia, ser dotados de uma instalao contra descargas atmosfricas".- 16 -

Captulo 4

PRA-RAIOS RADIOATIVO

Sua ao ativa produzida pelos elementos radioativo que bombardeiam o ar, ionizando-o. Esta ao radioativa ocorre permanentemente durante toda a vida til do pra-raios.

semelhante ao pra-raios de Franklin. No seu captor so colocados os elementos (material) radioativos.

Inicialmente era utilizado o elemento radioativo Rdio-266 que emite partculas alfa (ncleos de Hlio), mas como existe sempre em equilbrio com o Radnio-222, gs nobre e altamente difusvel, foi abandonado por emitir radiaes alfa e gama.

Atualmente tem sido utilizado elementos sintticos, como o transurnico Amercio 241, que praticamente no emite radiaes gama.

4.1 ABOLIO DO PRA-RAIOS RADIOATIVO NO BRASILA zona espacial de proteo no muito maior que a do pra-raios tipo Franklin.

Risco na armazenagem e manuseio durante a instalao; Risco no uso indiscriminado de pra-raios nos edifcios com alturas distintas.

Vida til do elemento radioativo (mdia de 450 anos), muito maior que a vida til do edifcio e dos elementos que compem o pra raio.4.2 PROTEO DE INSTALAES ESPECIAIS

reas esportivasAs reas esportivas, camping, piscinas, estdios etc. devem ser protegidas. A soluo mais simples a proteo por meio de

terminais em mastros de bandeira, ou torre de holofotes ou reservatrios de gua.

- 17 -

O nmero de terminais depende do caso especfico (natureza, importncia, rea).

Igrejas

Igrejas so muito sujeitas s descargas atmosfricas, por causa da sua altura e das massas metlicas (sino) existentes nas torres.

A torre do sino deve ser dotada de um captor,ao qual deve ser ligado massa dos sinos, carrilhes ou relgios que existam.

Se no alto existirem esttuas ou cruz, tambm estas devem ter um captor; se forem metlicas, elas mesmas devem participar do sistema.

- 18 -Capitulo 5

PROJETO

Para saber se uma edificao desde a mais simples at a mais complexa precisa ou no de proteo deve-se efetuar um clculo esttisco observando alguns parmetros para melhor dimensinamento, tais como:

- Avaliao de risco de exposio, localizao do volume a proteger observando o mapa de curvas isoceraunicas (Anexo 1). Brasil que traz os nmeros de raios para a terra por quilmetros quadrado por ano.

- Tipo de ocupao da estrutura. (Anexo 2)

- Tipo de construo da estrutura (Anexo 3)

- Contedo da estrutura e efeitos indiretos das descargas atmosfricas (Anexo 4)

- Localizao da estrutura (Anexo 5)

- Topografia da regio (Anexo 6)

- Exemplos de classificao de estruturas, classificao dos niveis de proteo de acorso com efeitos das descargas atmosfricas e tipos de estruturas (Anexo 7)

- Nvel de proteo e espaamento mdio dos condutores de descida no naturais conforme o nvel de proteo (Anexo 8)- 19 -

RESULTADOS OBTIDOS

Esse trabalho nos proporcionou mais conhecimento sobre a instalao do para - raios e como seu funcionamento, mas para ser efetuado um projeto devemos adquirir mais conhecimento, buscando sempre estar atualizado. Projetar um SPDA no to fcil como imaginvamos, pois existem uma srie de detalhes importantes que no podem ser ignorados, afinal a vida de pessoas esto em jogo, um SPDA mal projetado pode ser fatal, alm de no proteger pode agravar a situao de uma edificao.

Devemos continuar pesquisando mais e buscando mais conhecimento para um dia quem sabe assinar um laudo sobre SPDA e ter a certeza que esta dentro das normas vigentes.

- 20

Discusso

Conseguimos obter mais conhecimento e experincia, tanto na parte tcnica quanto na parte de gesto do projeto, administrando tempo, custo e viabilidade, de acordo com as condies do local. Avaliamos que preciso obter mais experincia na prtica e para uma boa instalao precisamos analisar fisicamente o local de instalao.

- 21 -

CONCLUSO

Na breve pesquisa realizada, apresentamos neste estudo a importncia da instalao do Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas em proteo a estruturas e pessoas contra riscos e danos, onde at hoje existe uma preocupao por parte dos institutos de pesquisas, que vem buscando o entendimento sobre a descarga atmosfricas.

Sabemos que o sistema no protege 100% mais que diminui significantemente os riscos de danos, desde que o sistema seja projetado de acordo com os requisitos mnimos da norma da ABNT NBR 5419/2005, alm disso deve levar em considerao a qualidade do solo onde deve ser instalado o sistema de aterramento seguindo as orientaes contidas na norma, onde a medio da resistividade da terra no dever ultrapassar 10 Ohms, caso no consiga atender esta recomendao devera ser efetuado um relatrio constando a impossibilidade da instalao.

Ento conclumos que para a instalar o SPDA no to simples, preciso fazer o estudo detalhado do local, incidncia de raios, nvel de proteo e se vivel a aplicao do para - raios. O governo deveria punir severamente as edificaes que no possuem os SPDA afinal de acordo com a Lei Federal IV artigo39 inciso8 obrigatrio a instalao do SPDA. Mas no basta ter apenas o para - raios mant-lo sempre em conformidade e revisado periodicamente por um tcnico e possuir o laudo e atestado em dia.

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Anexo1 Mapa de Curvas Isocerunicas - Brasil

Nota: Nmero mdio de dias de trovoada por ano.

- 23 -Anexo 2 Tipo de ocupao da estruturaTipo de ocupao FatorA

Casas e outras estruturas de porte equivalente 0,3

Casas e outras estruturas de porte equivalente com antena externa1) 0,7

Fbricas, oficinas e laboratrios 1,0

Edifcios de escritrios, hotis e apartamentos, e outros edifcios residenciais

no includos abaixo 1,2

Locais de afluncia de pblico (por exemplo: igrejas, pavilhes, teatros, museus,

exposies, lojas de departamento, correios, estaes e aeroportos, estdios de

esportes) 1,3

Escolas, hospitais, creches e outras instituies, estruturas de mltiplas

atividades 1,7

- 24 -

Anexo 3 Tipo de construo da estrutura

Tipo de construo Fator B

Estrutura de ao revestida, com cobertura no-metlica1) 0,2

Estrutura de concreto armado, com cobertura no-metlica 0,4

Estrutura de ao revestida, ou de concreto armado, com cobertura metlica 0,8

Estrutura de alvenaria ou concreto simples, com qualquer cobertura, exceto metlica

ou de palha 1,0

Estrutura de madeira, ou revestida de madeira, com qualquer cobertura, exceto

metlica ou de palha 1,4

Estrutura de madeira, alvenaria ou concreto simples, com cobertura metlica 1,7

Qualquer estrutura com teto de palha 2,0

- 25 -

Anexo 4 Contedo da estrutura e efeitos indiretos das descargas atmosfricas

Contedo da estrutura ou efeitos indiretos Fator C

Residncias comuns, edifcios de escritrios, fbricas e oficinas que no

contenham objetos de valor ou particularmente suscetveis a danos 0,3

Estruturas industriais e agrcolas contendo objetos particularmente suscetveis a

danos1) 0,8

Subestaes de energia eltrica, usinas de gs, centrais telefnicas, estaes

de rdio 1

Indstrias estratgicas, monumentos antigos e prdios histricos, museus,

galerias de arte e outras estruturas com objetos de valor especial 1,3

Escolas, hospitais, creches e outras instituies, locais de afluncia de pblico 1,7

- 26 -

Anexo 5 Localizao da estrutura

Localizao Fator D

Estrutura localizada em uma grande rea contendo estruturas ou rvores da

mesma altura ou mais altas (por exemplo: em grandes cidades ou em florestas) 0,4

Estrutura localizada em uma rea contendo poucas estruturas ou rvores de

altura similar 1

Estrutura completamente isolada, ou que ultrapassa, no mnimo, duas vezes a

altura de estruturas ou rvores prximas 2,0

- 27 -Anexo 6 Topografia da regio

Topografia Fator E

Plancie 0,3

Elevaes moderadas, colinas 1,0

Montanhas entre 300 m e 900 m 1,3

Montanhas acima de 900 m 1,7

- 28 -

Anexo 7 Exemplos de classificao de estruturas

- 29 -

Anexo 8 Nivel de proteo e Espaamento mdio dos condutores de descida no naturais conforme o nvel de proteo

Nvel de proteo Espaamento mdio(m)

I 10

II 15

III 20

IV 25

- 30 -

LISTA DE CUSTOS

Mastro de ao galvanizado, de 1.1/2" de dimetro e 6 m

Un R$168,20

Base para mastro de ao galvanizado, de 1.1/2 de dimetro Un R$ 22,00

Captor Franklin para mastro 1.1/2

Un R$ 27,59

Conjunto contra ventagem mvel c/ sapatilha de ao

Un R$ 44,21

Cabo de cobre n 35mm M R$ 4.87

Isolador simples

Un R$ 1,20

Isolado reforado

Un R$ 2,46

Isolador 90

Un R$ 4,13

Conector cabo/haste

Un R$ 1,05

Haste cooperweld

Un R$ 10,45

Cimento saco 1Kg

Un R$ 1,33

Areia saco 1 Kg

Un R$ 0,98

Eletroduto PVC

Br R$ 3,56

Terminal para cabo 35mm

Un R$ 2,28

Conector Split Bolt 35mm

Un R$ 2,81

Luva PVC

Un R$ 2,49

Dailet C

Un R$ 3,69

Curva PVC

Un R$ 0,77

Cola Compound

Un R$ 26,00

Luva emenda

Un R$ 3,66

Conector emenda para cabo

Un R$ 4,60

Vedacit

L R$ 6,00

Parafuso sextavado x 2

Un R$ 0,05

Arruela

Un R$ 0,03

Bucha S 10

Un R$ 0,13

Abraadeira D

Un R$ 0,29

Porca 1/4

Un R$ 0,04

Instalador de para raios

DIA R$ 120,00

Ajudante de instalador de para raios

DIA R$ 88,00

Transporte de funcionrios

Un R$ 40,00 - 31 -BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 5419/2005: Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas ABNT NBR 5410/2004, 6323/1990, 9518/1997, 13571/1996 Rio de Janeiro, 2005.

Servios Eltricos, Luminotec RJ. Disponvel em http://www.lumitecrj.com.br/index.htm. Acesso em 12 maro. 2010, 18:30.Para Raios, TEL Termotcnica. Disponvel em www.tel.com.br.html. Acesso em 22 abril. 2010, 17:50.

Proteo contra descargas atmosfricas, Compatibilidade eletromagntica e Aterramentos, Encontre Engenharia Ltda 1998- 2004. Disponvel em http://www.encontre-engenharia.com.br/. Acesso em 30 maio. 2010, 19:45.

Qualidade e gesto de energia, QEnergia. Disponvel em http://www.qenergia.pt/174/legislacao-sobre-para-raios-nas-escolas.htm. Acesso em 07 junho. 2010, 20:36.

Gerador de preos para construo civil em Guarda, CYPE Ingenieros, S.A.. Disponvel em http://guarda.geradordeprecos.info/. Acesso em 09 Junho. 2010, 21:49.- 32 -Trabalho de Concluso de Curso apresentado na ETEC. Getulio Vargas para a obteno do ttulo de Tcnico em .................................................................

Orientador: Prof.(Dr MS). Fulano de Tal