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Sistemas Semióticos Semiótica Aplicada (Applied Semiotics) Pospelov e grupo na Rússia Bases de Conhecimento Semiótico Rede Semiótica S - conjunto de signos, ou semes R - conjunto de relações em S F - conjunto de funções parciais de S em S, onde S - conjunto finito de composições de relações em R

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Sistemas Semióticos

Semiótica Aplicada (Applied Semiotics) Pospelov e grupo na Rússia

Bases de Conhecimento Semiótico Rede Semiótica

S - conjunto de signos, ou semes R - conjunto de relações em S F - conjunto de funções parciais de S em S, onde S - conjunto finito de composições de relações em R

Sistemas Semióticos

Rede Semiótica W = <S,R,F>

Composição de Relações R1 = { (a,b,c), (k,d,a), (g,k,i) } R2 = { (c,i,g), (a,b,k), (j,l,m) } R1R2 = {(a,b,i,g), (k,d,b,k) }

Seme unidade mental associada a um denotatum do mundo real 4 constituintes

imagem mental conceito nome ação

Sistemas Semióticos

Denotatum

Imagem Mental

Conceito

Nome

Ação

S2

S3

S1

S4

Mundo Real

Mundo Mental

Sistemas Semióticos Imagem Mental

armazena informações sobre o denotatum, obtidas a partir de experiência perceptiva própria

Conceito informação ainda associada à imagem mental, mas mediada de

alguma forma (e.g. por generalização) contém conjunto de características que possibilitam a identificação do

seme Nome

rótulo que diferencia o seme de outros semes Ação

informação sobre as ações a serem prescritas quando o seme interage com outros semes, de modo a tornar o evento observável

Sistemas Semióticos

Descrição do Seme Incompleta, na maioria dos casos Somente alguns dos 4 constituintes

Redes Conotativas somente nomes e conceitos estão disponíveis semes em S definidos por seus nomes e conceitos (conjunto

de atributos com devidos limites superiores e inferiores) Relações em R são transformadas em relações descritas

conotativamente (definidas por suas propriedades ou processos gerativos, ao invés de listar um conjunto de ênuplas)

Funções de F são definidas por meio de seus procedimentos algorítmicos, especificando-se seus possíveis parâmetros e suas descrições

Sistemas Semióticos

Redes Denotativas somente imagens mentais e ações estão disponíveis Semes em S possuem apenas imagem mental Relações em R correspondem a ênuplas de imagens

mentais onde relações particulares são definidas Funções em F correspondem a ações sobre imagens

mentais Mais próximas ao mundo mental que as redes

conotativas

Sistemas Semióticos

Redes denotativas: modelos mentais do mundo

Redes conotativas: modelos de conhecimentos

Podem existir redes conotativas definidas sem uma rede denotativa

associada várias redes denotativas em correspondência com uma

rede conotativa cada uma delas refletindo uma visão particular do

mundo real

Sistemas Semióticos

Sistema de Software mantendo redes denotativas

base de conhecimentos denotativos mantendo redes conotativas

base de conhecimentos conotativos mantendo ambos tipos de redes e seus

interrelacionamentos base de conhecimentos semiótica

Fragmentos de Redes Semióticas elementos de S utilizados para representar conhecimentos sobre

determinado assunto e atividades relacionadas

Sistemas Semióticos

Cada FSN é uma rede cujos nós são semes arcos caracterizam relações definidas entre os semes

ou seus componentes Nível de Programação

seme é um frame associativo acesso possível por:

seu nome conteúdo de seus slots

Relações entre nós entre semes entre constituintes de semes

Sistemas Semióticos

Estrutura Hierárquica níveis correspondem a descrição multi-resolucional

Operações em Bases de Conhecimento Semióticas A = <{F*},PM,U,I,In,Rm,L,D,R> {F*}- conjunto de FSN PM - Pattern Matching U - União I - Intersecção In - Inserção Rm - Remoção L - Likeness (similaridade) D - Diferença

Sistemas Semióticos

Operações entre níveis multi-resolucionais distintos generalização instanciação

Álgebra de FSN’s fuzzy (L,D) não possui operação de complemento Particionamento de uma FSN em dois FSN resulta em

perda informação (arcos que conectam as partes)

Semiótica Evolutiva

Inteligência: capacidade de manipulação do conhecimento para a

solução de problemas modelos lógico-simbólicos design “top-down” capacidade de aprender e adaptar-se a mudanças no

ambiente modelos evolutivo-conexionistas design “bottom-up” Necessidade de um modelo sistêmico - integração de

várias abordagens

Semiótica Evolutiva

Estratégias Integradas (Sinergéticas) inteligência computacional computação flexível semiótica evolutiva

Diferentes Semióticas Saussure, Peirce Jakobson - seis funções da comunicação

referencial, expressiva, conativa, fática, estética e meta-linguística

diferentes esquemas e construções Triângulo de Frege

signifier, signified and sense

Semiótica Evolutiva Semiótica Aplicada

desenvolvimento de modelos semióticos para várias aplicações Grupos léxicos básicos

objetos controlados procedimentos de controle situações

Tripla conceito-relação-conceito Escalas Polares

sujeito-objeto, ser-fazer, modal-descritivo Princípios de Representação

natureza situativa dos modelos de conhecimento natureza ativa dos conhecimentos situativos antecipação subjetiva característica local do conhecimento associado às escalas

oposicionais assimetria do conhecimento (experiências negativas mais

marcantes)

Semiótica Evolutiva Sistemas Semióticos

sistemas abertos aspectos semânticos e pragmáticos multi-resolução não-monotonicidade senso comum

Procedimentos de Argumentação Paralela pesos relativos de argumentos contra-argumentos

Semiosis fator crítico para emergência de sistemas inteligentes

Sintaxe estrutura do conhecimento

Semântica sentido do conhecimento (gerador)

Pragmática uso do conhecimento (consumidor)

Semiótica Evolutiva

Modelagem Evolutiva de Sistemas Sígnicos uso de approach neo-darwiniano em semiótica aplicada técnicas de sistemas evolutivos em sistemas semióticos

Vida Artificial análise funcional, modelagem e simulação de sistemas

vivos abstração de propriedades cruciais

auto-reprodução auto-conservação auto-regulação

Processos Vivos

Semiótica Evolutiva

Essência da Vida modos de organização de unidades funcionais e

processos independentes do substrato material

Origens C.Langton, 1987 - Los Alamos -

Workshop interdisciplinar sobre síntese e simulação de sistemas vivos

von Neumman - autômatos auto-reproduzíveis

Kolmogorov teoria da complexidade

Semiótica Evolutiva

Organização autônomia, homeostase e autopoiese

Autonomia recursividade

procedimentos recursivos afetam a si próprios efeitos produzidos são necessários ao processo que o originou

circularidade concatenação de processos habilitam o fechamento operacional

Homeostase mecanismo de auto-conservação manutenção de parâmetros críticos do ambiente

Semiótica Evolutiva Autopoiese

auto-reprodução baseado em autonomia e homeostase substituição de seus componentes internos de modo a

compensar as perturbações do ambiente auto-reengenharia

Semiótica Evolutiva organização auto-poiética rede de processos produzindo seus próprios componentes

contínua regeneração• interações• transformações

compõe um sistema autônomo como uma entidade no espaço-tempo

• domínio topológico

Sémiótica Evolutiva

Pré-Requisito Evolutivo variabilidade genética e mutabilidade

população, geração, reprodução, cromossoma e gene. Níveis de consideração sistêmica

macro• objetivos da espécie

micro• objetivos do indivíduo

Fator de Controle luta pela sobrevivência

Fator de Transformação seleção natural

Semiótica Evolutiva

Semiótica Teórica interações recursivas entre significante, significado e

sentido transformações nas relações do triângulo de Frege evolução da sociedade

Diferentes meios de produção de signos diferentes tipos de semiótica

Semiose Tribal (Manual) signo e objeto se confundem produção individual de signos presença de signos

Semiótica Evolutiva

Semiótica de Representação produção serial de signos (escrita) separação do signo e autor

Semiótica de Mercado produção e reprodução de signos em massa anulação do sentido degradação da carga semântica e pragmática dos

signos semiótica de ilusões signo: vírus tentando se replicar e lutando pela

sobrevivência (atividade)

Semiótica Evolutiva

Semiótica Virtual signos: sistemas ativos espaço sócio-semiótico

reconstruível como uma realidade virtual passível de manipulação

seres humanos, signos e coisas estão em uma relação dinâmica de mútua participação

vida artificial semiótica de emergência

Semiótica Evolutiva

Modelo Evolutivo Problema da Argumentação População de Argumentos Funções de Avaliação Criação de novos argumentos e contra-argumentos na

população mutação, crossover, etc

Pesos dos argumentos Limiar de Decisão Criatividade