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A BARRAGEM E A PAISAGEM , OU A BARRAGEM E 0
SITIO DE SUA IMPLANTACAO
Eng4 Paulo Teixeira Da Cruz
Consultor Independente
RESUMO
O presente trabalho discute principios do projeto do Barragens do Terra a Enrocamento - Secoestipicas de varias partes do mundo, Escolas do Projeto, Transferencia de Tecnologia, o papel doConsultor e o papel do Projetista. Sugere solucoes alternativas do menor custo para algumasbarragens.Aspectos climeticos , geogreficos e do mein ambiente sao considerados.
1. INTRODUcAO
Partindo do principio que so se fala do que se sabe(embora muita gente passe a vida falando do que ouviudizer) seria viavel identificar-se uma Escola de Projetode Barragens , ou identificar uma Barragem maisCaracterlstica de urn Pais , ou de uma DeterminadaRegiao Geografica?
Esta questao torna - se muito importante , porque a ne-cesserio avaliar ate que ponto a experiencia de projetoe construcao de barragens de um pals ou de uma regieoe transplantavel a outros paises ou regioes diferentes.
2. ESCOLAS DE PROJETO
Para ilustrar o problema consideremos alguns tipos debarragens que se repetem com uma certa frequenciaem determinados passes ou regiOes.• BARRAGEM PRESIDENTE ALEMAN - Mexico -
semelhante a Barragem de Oros - Brasil Fig. 1.
• BARRAGEM COUGAR - Oregon - USA, nao muitodiferente da Barragem de FURNAS - Brasil Fig. 2.
• Famosa BARRAGEM DE SELSET ( Inglaterra) comos mesmos drenos horizontais de areia da Barragemde LAS PALMAS - Venezuela Fig. 3.
• A Barragem de HYTTEJUVET na Noruega, comnucleo delgado como na Barragem de BALDER-HEAD da Inglaterra Fig. 4.
• Barragem da OGAKI, no Japao , de perfil analogo aoda Barragem de OUCHI, tambem no Japao. Fig. 5
• Barragem do MIRA em Portugal , de mesma con-cepcao da Barragem do CHIBA, que por sua vez seacrescida de um dreno interno vertical , resultaria naBarragem do VIGARIO (TERZAGHI ). Fig. 6.
• Barragem de LLYN BR IANNE no Pais de Gales, como mesmo principio de nucleo umido da Barragem deMONASAYU da Ilha Fidji no Pacifico . Fig.7.
• Barragem de VOLJSKAYA que encontra similar emmais vinte barragens construldas na ex - UndoSovietica Fig. 8.
• E finalmente a Barragem de FOZ DO AREIA cornface de concreto e semelhante a muitas do generoFig. 9.
Estas barragens sao em si muito diferentes, e todascontem detalhes elaborados e fundamentais ao desem-
penho das mesmas . Sao barragens esteveis, a oscoeficientes de seguranca de projeto nao devem diferirem muito. Apenas as Barragens do HITTEJUVET e ade BALDERHEAD, exigiram reparos no nucleo a seremdiscutidos a seguir.
As questoes a serem colocadas sao:• Porque uma determinada barragem tern um deter-
minado perfil? e neo outro?
• Estes perfis refletem uma ESCOLA DE PROJE-TOS?
• Ou estes perfis refletern a experiencia acumulada deum pals, ou de uma regieo geografica. E quando umdestes perfis a transplantado de seu pals de origemPara outro de outra latitude ate que ponto ele setorna econ6mico?
Vejamos:
A Barragem de PRESIDENTE ALEMAN a tipica doMexico . Nucleos amplos e enrocamento de cascalhonos espaldares.
Sera que na regiao de Oros havia solo suficiente e abaixo custo Para um nucleo de solo argiloso tao amplo?
As barragens multi-zoneadas, como e o caso deCOUGAR, que a tipica de muitos projetos do U.S.ARMY CORPS OF ENGINEERS, seria a melhorsolurao para a Barragem de FURNAS? Nao a facilexecutar uma obra multi-zoneada, corn especificag6esconstrutivas em geral diferenciadas Para cada zona.
XX Seminario Nacional de Grandes Barra ens
A Barragem de SELSET , reflete a preocupagdo inglesacom pressOes neutras elevadas das argilas sedimenta-res e quase saturadas da Inglaterra . Mas sera que emCaracas , num clima quente e umido , e num pals desolos residuals , os problemas seriam da mesma gra-vidade?
No desenho 10, reproduzo dados climaticos da Norue-
ga, onde o verso tern temperatura digna do invernobrasileiro na regiao sul . Neste clima justifica-se urnnucleo delgado , nao pela total falta de solo , como pelospoucos meses do ano , em que a agua nao congelacriando enormes dificuldades na compactacao. Massera que na Inglaterra , o problema a semelhante? Osacidentes que ocorreram nestas barragens (ruptura donucleo ) estao longamente discutidos na literatura e naoe o caso de rediscuti - los, mas aprendeu-se que nem naNoruega deve-se executar barragens com nucleos taoreduzidos.
Quern olhar para o tratamento da fundacao das bar-ragens japonesas ficaria chocado, porque em obrassemelhantes , em outras partes do mundo , nunca se feztanta injegAo , mesmo em rochas mais permeaveis. 0que a preciso registrar a quo a Barragem de OGAKI com84,5 m de altura , mantem uma vazao regularizadasmedia de 2 , 01 m3/s, e a de OUCHI com 102 m, eresponsavel por uma vazao media anual do 0,16 m3/s,e tern um vertedor para a vazao de 176 m3/s.
0 custo da agua deve justificar o custo das injeg6es.
Qualquer barragem brasileira de mais de 50 m de altura,mantem vazoes regularizadas de algumas centenas demetros cubicos.
As barragens homogeneas sao muito antigas, saosimples e existem em todo o mundo . A introducao dodreno vertical por Terzaghi na Barragem do VIGARIO,e na Barragem que tempo seu nome , tern sido usadadesde entao no Brasil e no mundo . E interessantemencionar que em 1916 foi executado um dreno verticaldo cascalho graduado na Barragem de SHERBURNELAKE ( USA), sem no entanto , a ligagao classica comum dreno horizontal.
Barragens "Hidraulicas" tipicas da ex-Uniao Sovietica,vem sendo executadas corn sucesso em regioesassismicas em rios de grande vazao, ombreiras suaves,e fundagbes em areias finas e mOdias , e que saodragadas do leito do rio para a construgao da barragem.
Num clima frio e umido, de precipitagao anual beendistribuida do pouco mais de 1000 mm /ano, comoocorre no Pais de Gales , e em muitas das regioes daGra-Bretanha , e num comego de saculo com poucosequipamentos de terraplanagem, a barragem de en-rocamento com nucleo umido ( umidade - L.L.), ganhouadeptos e foi pisoteada pela bota dos "convictos"(prisioneiros ) no inicio do s6culo . Ja na Ilha de Fidji noPacifico com precipitagao anual de 4000 mm, numacerta face das montanhas , uma solugao semelhante foiadotada , por sugestao de uma firma inglesa de projeto.
Nao seria uma alternativa adequada as obras do RioIguacu , como solugao competitiva a da barragem deenrocamento corn face de concreto?
Dai se ve , quo todo projeto encontra a sua explicagao,e que se um determinado tipo de obra a tao repetitiveem certos passes , e/ou regioes geograficas, nao 6 por
falta de criatividade dos projetistas , mas porque estedove ser econ6mico e adequado.Existem escolas de projeto? E dificil de dizer . Existemprincipios de projeto , detalhes construtivos, critOrios defiltro, de rip -rap, de compactarcao, etc., mas a escola deprojetos, parece ter muito a ver com as pessoas, com apratica e com a economia de cada pals.
Os materiais disponiveis, o clima da regiao , a geologiae a hidrogeologia do local , os tipos de equipamentos erecursos de laboratorio , o custo da mao de obra, alegislacao local referente a leis sociais, e a segurangada obra , as condigoes economicas a os prazos cons-trutivos , alem dos aspectos politicos e demagogicos,acabam por ser determinantes na escolha de um perfilde barragem . Soma -se a isso os recursos humanos e aexperiencia dos projetistas e das empreiteiras.
Ha barragens que nao ferem a paisagem , e ate fazema paisagem mais aprazivel a acolhedora, como e o casoda Barragem HOOVER no meio do deserto americano,e he barragens que agridern a vista , e criam problemasambientais desnecessarios.
As Barragens de EDGARD DE SOUZA a PIRAPORA,que tiveram o sou tempo e a sua estoria, hoje sao maisum estorvo na vida do paulistano , que volta e meia einundado pelas Aguas do Tietd . Esperamos que o taltunel da Barragem de PIRAPORA , ajude a minorar oproblema.
3. 0 SITIO GEOGRAFICO E A BARRAGEM
Em regioes onde ha excesso de solo, ombreiras suavese clima favoravel , a barragem de terra quase que seimpoe . So o filtro vertical da A barragem a marca deBarragem Brasileira das regioes centro - sul e sul.Em regioes arias , onde ha excesso do rocha, valesmais fechados , e clima seco , a Barragem de En-rocamento a quase nativa e espontanea.Ja em regioes de clima temperado , onde o solo a raro,as temperaturas sao baixas e o inverno a longo, asBarragens de Enrocamento com face impermeavel tor-nam-se atraentes.
E em vales abertos , em grandes planicies aluvionaresarenosas , a quase imperiosa a Barragem Hidraulica.Em climas de muita chuva, onde os solos estao sempreem umidade elevada , pr6ximo da saturagao, as bar-ragens de nucleo umido, ou as barragens de terra comdrenagem nos espaldares sao solugoes preferenciais.Ora, se as condicionantes do local , somadas aos jamencionados no item I , sao determinantes do tipo debarragem , e ja se foi o tempo de "inventar " segoes debarragens, como as da figura 11, o que a que sobra aoprojetista?
E 0 esta questao que eu me proponho a respondernesta sessao do Congresso.
4. O PROJETISTA
Por sorts , restam ainda alguns aspectos muito impor-tantes:E prec;sn antes d!e mais nada conhecer been os
P_tit^ rru_ .:_ Qc4. Nao faz muito tempo,
2 XX Seminhrio Nacional de Grandes Barragens
al pelos idos de 1960 quando os calculos por elementosfinitos comecaram a ser utilizados em projetos, umestudante de Berkley se propos a estudar o compor-tamento da Barragem de Salto Oz6rio (PR- Brasil).Tratava-se de um nucleo em solo residual de basaltocompacto e espaldares de enrocamento de basaltotambem compactados . No estudo foram adotadosm6dulos de compressibilidade para o nucleo e para oenrocamento na relacao 5:1 ou 10:1.
Os cfilculos resultaram num quadro totalmente desfa-voravel , com todos os problemas possiveis de distribui-cao e transferencia de tensoes.
A barragem foi construida e os deslocamentos medidosmostraram que o nucleo da Barragem era mais rigidodo que antecipado , a que o enrocamento era muito maiscompressivel do que so previu.
Se dados de outras obras tivessem sido utilizados nos
calculos , os resultados levariam a conclusoes quase nadirecao oposta.O exemplo ilustra a import6ncia de se aprender sobresolos e enrocamentos a partir de dados locais.
Um 2° problema a ser devidamente avaliado 6 da poten-cialidade de solos compactados desenvolverem pres-saes neutras construtivas. Qualquer engenheiro inglesacostumado a lidar com solos de elevado grau desaturacao in natura, estasempre preocupado com pres-saes neutras . Ja o engenheiro brasileiro que estatistica-mente trabalha corn solos lateriticos , que se localizarnacima do N.A., sabe que se o solo for compactadopouco abaixo da umidade 6tima de Proctor Normal, quenunca ocorrerao pressoes neutras nas suas barragens.E nao se preocupa com isto.
Esta despreocupacao resultou na ruptura no final doperiodo construtivo de um pequeno volume de aterrocompactado (em comparacao com o volume total da
obra ) do talude de Montante da Barragem Cocoreb6(BR). 0 material de empr6stimo utilizado nesse trechoda obra , era do origem aluvial , encontrava -se numaregiao sujeita a oscilacoes do N.A. e tinha as caracte-risticas do comportamento dos solos que desenvolvempressoes neutras.
Engenheiros de regioes de altas latitudes, acostumadoscom rochas sas e estaveis , devem se surpreender aoencontrarem rochas bas6lticas , de elevada resistsnciano processo de escavacao a que em poucos meses seexpostas em superficie transformam - se em areias.
Barragens fundadas em folhelhos , at6 resistentes, sur-preenderam os projetistas , com deslocamentosm6tricos das fundacoes em pianos nao detectados debaixissima resist@ncia a obrigaram a abatimento detaludes , ainda superiores aos praticados em barragensapoiadas em argilas moles . (Bar. WACO USA e GAR-DINER Canada) - Figura 12.
A 29 funcao do projetista 6 de identificar os problemasrelacionados 6 construcao de barragens : considerandoas condicoes clim6ticas do local . E o que eu digo aosmeus alunos : "N&o basta projetar , 6 preciso saber comoconstruir". Um caso tlpico 6 o da Barragem de CAPIVA-RI-CACHOEIRA, construida na Serra do Mar, a aproxi-madamente 80 km da cidade de Curitiba - PR. Abarragem tem seccao homogenea de solo compactado
e filtro vertical (fig. 13). Projeto simples, e jA testado eminumeras obras da regiao do Planalto. As condicoes
climaticas locais (neblina , chuva, e baixas temperaturasno inverno) tornaram a obra extremamente morosa,com baixa produtividade na compactadao.
0 eng . Murilo Ruiz , de alma criativa, estudando umprojeto pr6ximo da cidade de Registro em local com 250dias de chuva por ano , 50 de neblina e outros tantosinadequados a terraplenagem , sugeriu que se empre-gassem tecnicas de construcao usadas em aterrosrodoviarios e ferroviarios da regiao , e que apesar doclima, foram realizados ate com sucesso.
Dai surgiu o projeto da Barragem de ELDORADO(CRUZ, P.) mostrado na figura 14, e no qual se propOsutilizar o que se chamou da Barragem de ConstrucaoControlada . Lamentavelmente a obra ainda nao foiconstruida.
0 exemplo ilustra um importante principio de projeto, ouseja, a busca de uma solucao alternativa, que seja def6cil execucao.
Embora os volumes da alternativa de barragens comconstrucao controlada fossem 80% superiores ao deuma barragem de aterro compactado de forma conven-cional , provavelmente resultaria numa obra mais econo-
mica, porque exequivel em 3 ou 4 anos, contra 8 ou 12da solucao convencional nesse local.
Um terceiro ponto onde o projetista desempenha umpapel fundamental 6 no detalhamento do projeto.
Ao projetista cabe dar pesos (valores ) pr6prios aosvirios "elementos" ou "zonas" que comp6ern uma bar-ragem.
Por exemplo , elementos sao: os drenos ; as transicoes;as protecoes de talude ; os tratamentos de fundacbes;que podem incluir injecoes; drenagem; trincheiras; re-moc6o de camadas ; o problema de sismos ; a mesmo o
nucleo a os espaldares.
Na maioria dos casos, o custo unitario de um dreno oufiltro vertical em areia, pode alcancar 10, 20, 50 e 100vezes o custo do solo compactado , ou o do enroca-mento.
O custo de um rip-rap pode representar algo como 10%do custo do aterro compactado.O tratamento da fundacao de uma barragem pode impor
prazos construtivos, que desloquem o cronograma daobra de 4 a 8 meses , o que poderia ser evitado se asetapas construtivas da obra fossem reavaliadas.
Cabe ao projetista definir o que 6 essencial 6 perfor-mance da barragem , como por exemplo o sistema dedrenagem interna , mas ao mesmo tempo buscar mate-riais alternativos de drenagem , que cumpram as mes-mas funcoes a que sejam mais baratos , ou de execucaomais simples. Por exemplo, 6 sernpre possivel trocarbrita 1 e brita 3 por uma camada unica, mais espessade urn "cascalho de basalto ", ou de um subproduto debritagem , conhecido como bica corrida . Areias "impor-tadas " podem ser substituidas por areias artificiais. Eporque nao considerar o use de geotexteis a geogre-Ihas, por exemplo.
O ernprego de crit6rios rigorosos do filtro, paratransicoes granulom6tricas de rip - rap, ou areas internas
XX Seminario Nacional do GrandesBarragens 3
entre zonas de barragens podem levar a um detalha-mento desnecessario muito oneroso, de dificil execu-cao, e numa proporcao razoavel de casos, dispensavel.
A solucao do rip-rap em camada unica segregada subs-titui perfeitamente a sequencia convencional de cama-das multiplas de areia, brita 1, brita 3 e enrocamento,sempre que se trate de protecao de solos argilososcoesivos compactados, e taludes de montante sujeitosa oscilag6es lentas de N.A.
Os tratamentos do fundacao sao pr6digos em exemplosde solug6es dispensaveis e ineficientes, muitas vezesexecutadas por desencargo de consciencia, ou por faltado investigag6es adequadas na fase de projeto. Ora ocontrole do fluxo pela fundacao de uma barragem a taoou mais importante do que o fluxo que ocorre pelapr6pria barragem, e quando ha problemas de fluxo, osha na fundacao.
Como a barragem a feita, a sempre possivel impor ocontrole necessario. JA na fundacao, o problema etotalmente diverso.
Uma investigacao adequada de uma fundacao a requi-sito fundamental para o sucesso da obra.
Uma economia na fase de investigacao nas fundacoes
do uma barragem, nunca pode ser compensada, portratamentos convencionais mesmo conservadores, por-que se houver um problema especifico nao detectadona fase de projeto, ha um grande risco do mesmo nao
ser devidamente corrigido por um tratamento conven-tional.
Nao e a toa que a maioria dos problemas de "piping"que ocorre em barragens, ocorrem nas fundacoes.
E mais uma vez of entra o projetista na funcao deapontar o que a essencial, fundamental, o que nessafundacao efetivamente dove ser feito, e a coragem denao fazer t1ada, onde os tratamentos usuais sao merospaliativos, de custos elevados e beneficios altamentediscutiveis,
5. CONCLUSOES
Destas avaliaroes o que queremos salientar a que numprojeto de barragem, a adequadao do projeto as condi-coes locais, e ate a paisagem a fundamental. E neces-sario aprender o que a natureza tern a nos oferecer.
Por outro lado, cabe ao projetista esgotar todos os seusrecursos tecnicos, e toda sua capacidade criativa, emdefinir aquilo que a essencial, cuidar dos detaches,cuidar da economia da obra, e dispensar corajosa-mente, o que a superfluo e inutil.
A experiencia a fundamental, mas a humildade do
aprender a essencial para a evolucao do conhecimento.
Como dizia Martinho Lutero: "peca forte, mas cre mais
forte ainda".
4 XX Seminario Nacional do Grandes Barragens
EIXO DA BARRAGEM
BARRAGEM PRESIDENTE ALEMAN
-,,s--EIXO DA BARRAGEM
BARRAGEM DE OROS
0 20 40 50 m
FIGURA 1
XX Seminario Nacional de Grandes Barragens 5
PROTEQAO EM ROCHASELECIONADA
TRANSI9AO EM PEDREGULHO
BARRAGEM DE COUGAR
0 4C loom
ROCHA
BARRAGEM DE FURNAS
FIGURA 2
0 40 80 100 m
6 XX Seminario Nacional de Grandes Barragens
0 20 40 60 80 m
BARRAGEM DE SELSET
COTAS
(m)
330
320
31
30290
280
27
240230
10.00
N.A.
RIP-RAPS 3
275,0
RANDOM
ALUVIAO
CORTINA DE INJEFAO
1
325 0031500/
25,00
L 20
DRENOS ^i
NUCLEO ARGILOSO
0 20 40 60 80 100 m
BARRAGEM DE LAS PALMAS
FIGURA 3
-11
TAPETES DRENANTES
0- 2 Y9 5 0^^ 28500
2 -fl 2= 25.00RANDOM I ^i
XX Seminario Nacional de Grandes Barragens
640
620
COTAS
(m)
340
320
300
280
260
CASCALHO' "AREIA
BARRAGEM HYTTEJUVET
ARGILA C/ MATACOES
BARRAGEM BALDERHEAD
0 20 40 60 80 100 m
FIGURA 4
8 XX Seminr; rio Nacional de Grandes Barragens
500
400
300
ENROCAMENTO' \ / F'-CORTINA DE INJEQAO
CORTE TI PI CO500
TRANSIqA0420,00
Mn
300 CORTINA DE'uVJEcAO^3,]^"
PERFIL AO LONGO DOEIXO DA BARRAGEM
j /^%// lillll/j/I, /' tldllr,^t
Lot" ^. J
BARRAGEM DE OUCHI
COTAS(m)
170
130
90
ENSECADEIRA
CORTE TI PI CO
COTAS(m)
200
150
100
50
V EERT OQURO^ Iltil
IIIII A-KIII I ^`
/IIIII IY` Ks'7h-1
0 100 200 300 m
PERFIL AO LONGO DO EIXO DA BARRAGEM
BARRAGEM DE OGAKI
FIGURA 5
0 40 80 loom
XX Semingrio Nacional de Grandes Barragens 9
115 00^
65,00 SOLO COMPACTADO
ENROCAMENTO
0 .?0 12C m
BARRAGEM DO MIRA
0
BARRAGEM DE CH I BA
20 40 50 m
0 20 40 50 m
BARRAGEM DO VIGARIO ( TERZAGHI }
FIGURA 6
10 XX Seminerio Nacional de Grandes Barragens
COTAS
(m)
280
260
0 4C 3: -CO m
BARRAGEM DE LYNN BRIANNE
COTAS
(m)
750
EIXO DA BARRAGEM
TRANSIGAO / FILTRO0 40 80 100 m
BARRAGEM DE MONASAVU
FIGURA 7
XX Seminerio Nacional de Grandes Barragens 11
SOLO LAN^ADO SOBREAQUATICO. FILTRO INVERTIDO
ENSECADEIRA DE FECHAMENTO
BARRAGEM DE VOLJSKAYA(XXII REUNIAO DO K I1 CC )
FIGURA 8
(12 EST" 0SOLO COMPACTADO
PROTEQAOARGILOSA
0 40
BARRAGEM DE FOZ DO AREIA
FIGURA 9
80 100 m
12 XX Seminerio Nacional de Grandes Barra ens
1
INVERNON
VERAO
1 1 0 +2°C > 16°C I ll llll lll. < 400
0 - 4°C 8 14 16°C Li 400 800
ffm - 4 -8°C Mffi 12 14°C U/rill 800 1 200
-8 -12°C 10 12° C 1 200 1 600
fas. < -12°C 1 600 2000
2000 2 400
> 2 400
FIGURA 10
XX SeminBrio Nacionaldo Grandes Barragens 13
MURO DE CONCRETO
BARRAGEM DE TWIN FALLS
COTAS
(M)
130
120
EIXO DA BARRAGEM -^
110 REVESTIMENTO DE CONCRETO
MURO DE CONTEN^AO
BARRAGEM DE GEN. SAMPAIOCOTAS(m)
320 317,00 N.A.
128, 50
0 G 40 50m
0 20CORTINA DE CONCRETO
BARRAGEM ENGENHEIRO AVIDOS
( EX PIRANHAS )
FIGURA 11
40 50 m
14 XX Seminerio Nacional de Grandes Barragens
COTAS (m )600
/SE¢AO ORIGINAL
/ 562736
1200
ZONA DE CISALHAMENTO - 0 100 200 300 m
BARRAGEM DE GARDINER
FIGURA 12
EIXO DA BARRAGEM
820.00FILTRO
COMPACTA DO
ENROCAMENTO ENROCAMENTO
0 40 80 100 m
BARRAGEM CAPIVARI - CACHOEIRA
FIGURA 13
12 MODI FICA;AO
MODIFICAc O FINAL
XX SeminBrio Necional de Grandes Barragens
RANDON OU SOLOS SILTOSOS
SOLOS GRANULARES FILTRO/ TRANSI;XO
40 80 100 m
BARRAGEM DE ELDORADO
FIGURA 14
CUTOFF DE CONCRETO'-ARGILA RIJA IMPERMEAVEL
0 10 20 30 m
BARRAGEM SHERBURNE LAKES
FIGURA 15
16 XX Semingrio Nacional do Grandee Barragens