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SITUAÇÃO DA POLIOMIELITE NO SITUAÇÃO DA POLIOMIELITE NO BRASIL E NO MUNDO E VIGILÂNCIA BRASIL E NO MUNDO E VIGILÂNCIA DAS PARALISIAS FLÁCIDAS AGUDAS DAS PARALISIAS FLÁCIDAS AGUDAS Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimen Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimen Aula ministrada por: Maria Bernadete de Aula ministrada por: Maria Bernadete de Paula Eduardo Paula Eduardo SEMINÁRIO DE VIGILÂNCIA DA POLIOMIELITE E SÍNDROME PÓS- SEMINÁRIO DE VIGILÂNCIA DA POLIOMIELITE E SÍNDROME PÓS- POLIOMIELITE NO ESTADO DE SÃO APULO POLIOMIELITE NO ESTADO DE SÃO APULO 2 de outubro de 2006 Vila Mariana, São Paulo, SP. HA DDT

SITUAÇÃO DA POLIOMIELITE NO BRASIL E NO MUNDO E VIGILÂNCIA DAS PARALISIAS FLÁCIDAS AGUDAS Aula ministrada por: Maria Bernadete de Paula Eduardo SEMINÁRIO

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SITUAÇÃO DA POLIOMIELITE NO SITUAÇÃO DA POLIOMIELITE NO BRASIL E NO MUNDO E VIGILÂNCIA BRASIL E NO MUNDO E VIGILÂNCIA DAS PARALISIAS FLÁCIDAS AGUDASDAS PARALISIAS FLÁCIDAS AGUDAS

Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e AlimentarDivisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar

Aula ministrada por: Maria Bernadete de Paula EduardoAula ministrada por: Maria Bernadete de Paula Eduardo

SEMINÁRIO DE VIGILÂNCIA DA POLIOMIELITE E SÍNDROME PÓS-SEMINÁRIO DE VIGILÂNCIA DA POLIOMIELITE E SÍNDROME PÓS-POLIOMIELITE NO ESTADO DE SÃO APULOPOLIOMIELITE NO ESTADO DE SÃO APULO

2 de outubro de 2006 Vila Mariana, São Paulo, SP.

HADDT

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POLIOMIELITEPOLIOMIELITE Doença viral aguda – Doença viral aguda – reconhecida como problema de saúde pública no final do reconhecida como problema de saúde pública no final do séc. XIX, a partir de epidemias registradas em vários países do mundo.séc. XIX, a partir de epidemias registradas em vários países do mundo.

ETIOLOGIAETIOLOGIA - Poliovírus I , II , III- Poliovírus I , II , III

FORMAS CLÍNICASFORMAS CLÍNICAS - Inaparente- Inaparente - Sistêmica- Sistêmica - Meningítica- Meningítica - Paralítica (1%) – - Paralítica (1%) – paralisia flácida de início súbito, em geral de MMII, assimétrica, paralisia flácida de início súbito, em geral de MMII, assimétrica,

diminuição ou perda de reflexos profundos na área paralisada, sensibilidade diminuição ou perda de reflexos profundos na área paralisada, sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido e persistência de alguma paralisia conservada e arreflexia no segmento atingido e persistência de alguma paralisia residual após 60 dias do início da doença.residual após 60 dias do início da doença.

- 1/200 infecções = paralisia irreversível; entre os casos com paralisia, 5 a 10% vão - 1/200 infecções = paralisia irreversível; entre os casos com paralisia, 5 a 10% vão a óbito.a óbito.

Via de transmissão – Via de transmissão – pessoa-a-pessoa; entra através da boca e multiplica-se no pessoa-a-pessoa; entra através da boca e multiplica-se no intestino. Secreções nasofaríngeas e objetos, alimentos, água contaminados com intestino. Secreções nasofaríngeas e objetos, alimentos, água contaminados com fezes de doentes ou portadores são as formas comuns de transmissão da doença ( fezes de doentes ou portadores são as formas comuns de transmissão da doença ( o vírus persiste nas secreções faríngeas e fezes por 3 a 6 semanas.o vírus persiste nas secreções faríngeas e fezes por 3 a 6 semanas.

EXAMES COMPLEMENTARESEXAMES COMPLEMENTARES - - LCR : (25 -50 cels/mmLCR : (25 -50 cels/mm3 3 50 -200mg% Proteína) 50 -200mg% Proteína) - ENMG ( velocidade de condução normal )- ENMG ( velocidade de condução normal )

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MEDIDAS DE PREVENÇÃOMEDIDAS DE PREVENÇÃO

• Poliomielite – conhecida como “paralisia infantil”, foi doença de alta incidência no mundo deixando centenas de deficientes físicos.

• Controle da Poliomielite – experiência bem sucedida em saúde pública no mundo devido às vacinas Salk(vírus inativado, disponível a partir de 1955) e Sabin (vírus atenuado, desde 1960).

Vacina Sabin – adotada como política global de saúde pública, proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é a vacina empregada em todo mundo para aplicações em massa (manejo fácil – aplicação oral, é das mais segura e menos reatogênicas, eficaz, com imunidade duradoura, induzindo tanto a imunidade humoral quanto a intestinal).

Risco mínimo (pólio associado à vacina) – por mutação genética - 1 caso/2.600.000 doses distribuídas – 1/500 mil na primeira dose e 1/13 milhões nas doses subsequentes, risco que diminui com o aumento da cobertura vacinal.

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HISTÓRIA DA POLIOMIELITE NO BRASIL HISTÓRIA DA POLIOMIELITE NO BRASIL E ESTADO DE SÃO PAULOE ESTADO DE SÃO PAULO

• 1911 – primeiros relatos de casos esporádicos em São Paulo e no Rio de Janeiro (1 surto);

• 1917 – 1 surto em Americana, SP, motivando a inclusão da Poliomielite na lista de Doenças de Notificação Compulsória no ESP;

• 1962 – Aplicação da vacina Sabin no ESP

• 1964 – Programa de Vacinação Sabin, de Rotina, no ESP;

• 1968 – Vigilância da Poliomielite – notificação obrigatória em todo o território nacional; e o ESP implanta a Caderneta de Vacinação, condicionando a matrícula na escola à sua apresentação;

• 1970-71 – Dec. Estadual Nº 52.503/70 e Norma Técnica SS 7/71- definição do sistema de VE Pólio, seguindo o regulamento Sanitário Internacional;

• 1971 – Instituído o Plano Nacional de Controle da Poliomielite (PNP), vacinação em massa em um só dia – crianças de 3m a 4 anos de idade.

• 1974 – o PNCP é incorporado ao PNI (Programa Nacional de Imunização), determinando a vacinação de rotina com a vacina Sabin em todo o território nacional, incluída no calendário infantil de vacinação.

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HISTÓRIA DA POLIOMIELITE NO BRASIL HISTÓRIA DA POLIOMIELITE NO BRASIL E ESTADO DE SÃO PAULOE ESTADO DE SÃO PAULO

• 1975 – Leis Nº 6.229 e 6.259, dispõem sobre o Sistema Nacional de Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, definindo normas para o controle da Polio e a rede de laboratórios de Saúde Pública para diagnóstico da infecção pelo poliovírus no sangue e nas fezes dos casos suspeitos notificados.

• 1975-1979 – são estudadas e avaliadas as características da doença, com os dados gerados pelos SVE, concluindo-se pela necessidade de ampliar a cobertura vacinal.

• 1980 – Campanha de Vacinação em Massa, em duas etapas anuais, um só dia cada uma, para crianças de 0-5 anos, em todo o território nacional, adicional à vacinação de rotina.

Impacto da campanha:

Brasil: 12.890 casos em 1980 - 122 em 1981

ESP: 101 casos em 1981 - 7 casos em 1981

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HISTÓRIA DA POLIOMIELITE NO BRASIL HISTÓRIA DA POLIOMIELITE NO BRASIL E ESTADO DE SÃO PAULOE ESTADO DE SÃO PAULO

• 1984 – baixas coberturas da vacina oral no Nordeste; e casos devido à baixa eficácia para o poliovírus tipo III da vacina oral produzida na época;

• 1985/1986 – Grupo de Trabalho para a Erradicação da Polio – compromisso do governo brasileiro com a OPS – erradicar transmissão autóctone do poilovírus selvagem até 1990.

• 1988 – último caso de Polio (com isolamento do vírus selvagem – município de Teodoro Sampaio) no ESP;

• 1989 – últimos casos de Polio no Brasil (Paraíba e Rio Grande do Norte);

• 1991 – último caso de Polio nas Américas (Peru)• 1994 – o Brasil recebe o “Certificado de Erradicação da

Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem nas Américas”.

Condição/Compromisso:

- Manter altas coberturas vacinais

- Vigilância dos quadros de Paralisias Flácidas Agudas para identificação precoce da doença e medidas imediatas para impedir a reintrodução do poliovírus no país.

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A POLIOMIELITE NO MUNDOA POLIOMIELITE NO MUNDO1980-20051980-2005

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A POLIOMIELITE NO MUNDOA POLIOMIELITE NO MUNDO20062006

• Total de casos no mundo – 1253

• Em países endêmicos – 1153

• Em países não-endêmicos – 100

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Nigéria

Congo

Angola

Namíbia

SomáliaEtiópia

IêmenÍndia

Afegnistão

PaquistãoNepal

Níger

Bangladesh

Indonésia

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ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE NO ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE NO MUNDOMUNDO- OMS -- OMS -

• Interromper a transmissão do poliovírus selvagem o mais rápido possível e certificar os países livres da poliomielite;

• Implementação do programa pós-erradicação, incluindo o desenvolvimento de uma política de imunização pós-erradicação global;

• Aprimorar os sistemas de imunização de rotina e de vigilância epidemiológica das doenças de notificação compulsória;

Estratégia para interromper a transmissão do vírus selvagem:– Coberturas vacinais altas da vacina oral no 1º ano de vida;– Doses suplementares da vacina oral a todas crianças < 5 anos nas

campanhas nacionais de imunização;– Vigilância do poliovírus selvagem por meio de notificação e testes

laboratoriais para todos os casos de paralisias flácidas agudas entre crianças < 15 anos de idade;

• Campanhas focais em áreas específicas com transmissão do poliovírus selvagem

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Objetivos da Vigilância da Poliomielite/Paralisias Flácidas Agudas:

Identificação oportuna de casos de poliomielite por meio da investigação de casos de paralisias flácidas agudas para impedir a reintrodução do poliovírus.

Monitorar permanentemente a doença, a cobertura vacinal e o impacto da vacina.

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Componentes do sistema:

Notificação imediata de todos os casos de paralisias ou paresias flácidas agudas em menores de 15 anos, ou e em pessoas de qualquer idade que apresentem a hipótese diagnóstica de poliomielite.

Investigação imediata dos casos (início nas primeiras 48 hs).

Coleta precoce de uma amostra de fezes, preferencialmente nos primeiros 14 dias do início do déficit motor e nunca ultrapassando os 60 dias a partir do início da paralisia ou paresia). Em caso de óbito coleta-se fragmentos de cérebro, medula e intestino.

Notificação negativa semanal pelos serviços de saúde que atendem casos de paralisias e paresias agudas e flácidas.

Busca Ativa de casos (atividade suplementar).

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Componentes do sistema:

Vacinação de todos os viajantes vindos de áreas com circulação de poliovírus selvagem.

Vacinação seletiva em viajantes (com esquema vacinal incompleto) para países com circulação do vírus selvagem.

Avaliação e classificação dos casos.

Monitoramento do poliovírus em águas residuais em portos, aeroportos e hospitais sentinelas (CETESB).

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PARALISIA FLÁCIDA AGUDAPARALISIA FLÁCIDA AGUDA

Definição de caso:

• Suspeito – todo caso de deficiência motora flácida, de início súbito, em menores de 15 anos, independente da hispótese diagnóstica de poliomielite; e toda hipótese diagnóstica de poliomielite em pessoas de qualquer idade.

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS PFAPFA

POLIOMIELITEPOLIOMIELITE SÍNDROME DE GUILLAIN - BARRÉSÍNDROME DE GUILLAIN - BARRÉ MIELITESMIELITES TRAUMATRAUMA POLINEUROPATIAS AGUDASPOLINEUROPATIAS AGUDAS DIFTERIADIFTERIA

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PSEUDO PFAPSEUDO PFA

ACIDENTE VASCULAR CEREBRALACIDENTE VASCULAR CEREBRAL BOTULISMOBOTULISMO MIASTENIA GRAVISMIASTENIA GRAVIS PARALISIAS PERIÓDICASPARALISIAS PERIÓDICAS MIOSITES E POLIMIOSITESMIOSITES E POLIMIOSITES

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Indicadores de desempenho do sistema

Taxa de Notificação: META: 1 caso/ 100.000 menores de 15 anos.

Investigação de casos em 48 hs:META: 80% dos casos investigados nas primeiras 48 hs.

Coleta Adequada de fezes ( primeiros 14 dias):META : 80% dos casos com fezes coletados nos primeiros 14 dias.

Notificação Negativa Semanal: Meta: 80% das fontes notificando semanalmente.

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Medidas de prevenção da poliomielite/manutenção do status de erradicada

Alcance das metas dos indicadores de desempenho Notificação de no mínimo 1 caso/ 100.000 menores

de 15 anos;80% dos casos com coleta de fezes nos

primeiros 14 dias do início da paralisia motora.

Imunização : Vacinação de Rotina e Campanhas Nacionais de Imunização, 2 vezes ao ano (Meta = coberturas de no mínimo 95%)(OPAS, 2001).

Vacinação em viajantes.

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EPIDEMIOLOGIA DAS PFA: EPIDEMIOLOGIA DAS PFA: PROGRAMA DE PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE, 1990 - 1994 ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE, 1990 - 1994

• CASOS NOTIFICADOS : 2719CASOS NOTIFICADOS : 2719– SGB : 1259 ( 46.3%)SGB : 1259 ( 46.3%)– POLIO ASSOCIADO A VACINA : 18 ( 0.7%)POLIO ASSOCIADO A VACINA : 18 ( 0.7%)– POLIO COMPATÍVEL : 53 ( 1.3% )POLIO COMPATÍVEL : 53 ( 1.3% )– PROCESSOS BACTERIANOS : 84 ( 3.1%)PROCESSOS BACTERIANOS : 84 ( 3.1%)– PAT. SIST. OSTEO- MIO-ARTICULAR : 106 ( 3.6%)PAT. SIST. OSTEO- MIO-ARTICULAR : 106 ( 3.6%)– PROCESSOS VIRAIS : 405 ( 14.9% )PROCESSOS VIRAIS : 405 ( 14.9% )– PROCESSOS EXPANSIVOS : 78 ( 2.9% )PROCESSOS EXPANSIVOS : 78 ( 2.9% )– PATOLOGIAS VASCULARES : 61 ( 2.2 % )PATOLOGIAS VASCULARES : 61 ( 2.2 % )– PAT. DEG. TÓXICAS OU METABÓLICAS : 73 ( 2.7% )PAT. DEG. TÓXICAS OU METABÓLICAS : 73 ( 2.7% )

Fonte: Rosemberg, S (aula, 2002)Fonte: Rosemberg, S (aula, 2002)

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Indicadores alcançados para o Brasil e Regiões

Notificação de casos (1 caso/100 mil < 15 anos)

Vigilância das PFA - Taxa de Notificação para as Regiões do Brasil e Meta, 2000-2006*

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

1,6

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006*

Ano

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil MetaFonte: SVS/MS

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Início de investigação em 48 horas(após o conhecimento do casos)

Vigilância das PFA - % Investigação em 48 horas para Regiões do Brasil e Meta, 2000-2006*

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006*

Ano

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Meta

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Coleta de amostras até 14 dias

Vigilância das PFA - % de Alcance de Coleta de Fezes, por Região do Brasil e Meta, 2000 -2006*

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006*

Ano

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Meta

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Cobertura Vacinal em menores de 5 anos

Avaliação de condutas de vacinação em viajantes (entrada/saída)

Entram no país: em 2005, de 5 milhões de desembarques internacionais, 180 mil foram das Ásia, África e Oriente

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Lema da OMS para o mundo:

Polio eradication:now more than ever, stop polio forever