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II ENCONTRO BRASILEIRO DE SILVICULTURACampinas, Abril 2011
SITUAÇÃO E DESAFIOS DO USO DA MADEIRA PARA ENERGIA NO
BRASILJOSÉ OTÁVIO BRITO
Professor Titular
CONJUNTURA MUNDIAL
Editado por J. O. Brito
CONSUMO MUNDIAL COMPARATIVO DE MADEIRA
0
0,5
1
1,5
2
2,5
SojaAço
CimentoMadeira
bilhões t/ano
Editado por J. O. Brito
53%
47%
Outros usos
Energia
DESTINO DA MADEIRA NO MUNDO
Total = 1,8 bilhões t/ano
FAO, 2011Editado por J. O. Brito
~ 2 Gt
DEPENDÊNCIA HUMANA DIRETA PELA MADEIRA PARA ENERGIA
2 a 3 bilhões de pessoas têm na madeira a principal ou
única fonte de energia para seus domicílios
Editado por J. O. Brito
USUÁRIOS DE MADEIRA PARA ENERGIA NO MUNDO
FAO, 2011
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
Mm
3
Editado por J. O. Brito
EVOLUÇÃO DO CONSUMO MUNDIAL DE MADEIRA PARA ENERGIA
FAO, 2010
y = 0,0103x + 1,6715R² = 0,8651
1,600
1,650
1,700
1,750
1,800
1,850
1,900
1,950
19
90
19
91
19
92
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96
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1998
19
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20
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20
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20
07
20
08
Bilh
ões d
e m
3
Ano
Editado por J. O. Brito
MADEIRA NA MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL
Dados incompletos
< 10
50 - 75
10 - 25
> 75
25 - 50
Editado por J. O. Brito
%
BRITO e CINTRA, 2004.
BRASIL
Editado por J. O. Brito
0102030405060708090
100
Mtep
Hidraulica Petroleo Cana de açúcar Madeira
Gás natural Carvão mineral Urânio
A MADEIRA NA MATRIZ ENERGÉTICA DO BRASIL
MME, 2010
Madeira para energia nunca recebeu apoio formal de governo!!!
Editado por J. O. Brito
60,0
65,0
70,0
75,0
80,0
85,0
90,0
95,0
100,0
105,0
110,01970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
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1997
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2006
2007
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2009
Mt
EVOLUÇÃO DO USO DE MADEIRA PARA ENERGIA NO BRASIL
Editado por J. O. BritoEPE, 2010
Petroleo
Hidroeletricidade
ENERGIA E OUTROS CONSUMOS DE MADEIRA NO BRASIL
2009
FAO, 2011Editado por J. O. Brito
5,9 3%
45,0 22%
25,7 13%
127,8 62% Outros
Pasta celulosica
Serraria e painéis
Energia
Total = 204 Mm3
0
20
40
60
80
100
120
1970
1971
1972
1973
1974
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1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Mte
p
Carvão Vegetal Residencial Agropecuário Alimentos e Bebidas
Cerâmica Papel e Celulose Outros
DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO DE MADEIRA PARA ENERGIA NO BRASIL
Editado por J. O. BritoEPE, 2010
CARVÃO VEGETAL
Editado por J. O. Brito
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
19
70
19
71
19
72
19
73
19
74
19
75
19
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19
77
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79
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82
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84
19
85
19
86
19
87
19
88
19
89
19
90
19
91
19
92
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94
19
95
19
96
19
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98
19
99
20
00
20
01
20
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20
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20
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09
Mte
p
Total Carvao Vegetal
Editado por J. O. BritoEPE, 2010
EVOLUÇÃO DO CARVÃO VEGETAL NA MATRIZ NERGÉTICA DO BRASIL
FAO, 2011
MAIORES PRODUTORES MUNDIAIS DE CARVÃO VEGETAL
Editado por J. O. Brito
Mais de 60 % da produção em quinze países; acima de 1 milhão t / ano
Série1
0
2
4
6
Mt
2009
11%
Editado por J. O. Brito
VOCAÇÃO
SIDERURGIA A CARVÃO VEGETAL NO BRASIL
Fonte: Monteiro, M. A. , 2006
PREÇO DE CARVÃO VEGETAL X PREÇO DE FERRO-GUSA
Editado por J. O. Brito
49%
51%
Extrativismo
Silvicultura
IBGE, 2007Editado por J. O. Brito
MATÉRIA-PRIMA PARA CARVÃO VEGETAL NO BRASIL
AVANÇOS TECNOLÓGICOS!
60% Fornos Rabo Quente
~ 20% Fornos “Colméia”
~ 10% Fornos Retangulares
Outros
Fernando Carazza (2009)Editado por J. O. Brito
Capacitação e Capitalização
Questão social !!!
MUDANÇAS CONCEITUAIS !!!
• CARVOEIRO
• CARVÃO VEGETAL
• CARVOARIA
• GUSEIRO
• FERRO-GUSA
Editado por J. O. Brito
• CARBONIZADOR
• BIOREDUTOR
• CENTRAL DE CARBONIZAÇÃO
• PRODUTOR DE BIOREDUTOR
• AÇO VERDE
CARVÃO VEGETAL – EMISSÕES GEE
Antigas necessidades ainda não solucionadas:
- matéria-prima sustentada;
- sistemas de conversão em carvão vegetal.
As emissões de GEE pelo setor carvoeiro:
- 12 Mt de CO2-eq.
- 3,61% emissões da matriz energética
MDIC, 2009Editado por J. O. Brito
0
10
20
30
40
50
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2005
2010
2015
2020
2025
Ano
MtCO2
Uso de carvão vegetal proveniente de lenha de extrativismo
Processo de produção de carvão vegetal
Uso de coque mineral
0
2
4
6
8
10
12
14
16
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72
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20
00
20
02
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20
06
Ano
MtCO2e
Emissão de CO2 com uso de lenha de desmatamento
Emissão de CH4 na carbonização
Se nada for feito!Historico!
MDIC, 2009Editado por J. O. Brito
POLÍTICAS OFICIAIS
• Forte sinalização do Governo Federal para induzir
mudanças no setor siderúrgico a carvão vegetal:
- Redução do desmatamento
- Redução emissões de GEE da carbonização
• Criação da Norma de Boas Práticas de Produção
de Carvão Vegetal para Siderurgia ABNT
Editado por J. O. Brito
HÁ MOTIVAÇÕES PARA SE IMPLEMENTAR AS TRANSFORMAÇÕES
COLOCAR AÇO VERDE NA INFRA-
ESTRUTURA DO BRASIL, UM EXEMPLO
PARA O MUNDO
USO RESIDENCIAL
Editado por J. O. Brito
MME, 2004
0
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20
25
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Mte
p
CARVÃO VEGETAL
ELETRICIDADE
GÁS CANALIZADO
QUEROSENE
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO
LENHA
GÁS NATURAL
FONTES DE ENERGIA USADAS EM RESIDÊNCIAS NO BRASIL- 2009 -
Editado por J. O. BritoEPE, 2010
Classe A
Classe B
Classe D
Classe E
Classe C
Total = 4,6 MM Dom.
Total = 1,2 MM Dom.
Total = 16,8 MM Dom.
Total = 13,3 MM Dom.
Total = 12,2 MM Dom.
COMBUSTIVEL USADO NA COCÇÃO DE ALIMENTOS EM FOGÃO POR PERFIL DE RENDA- 2003 -
GLP GÁS NATURAL LENHA
http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=5&ved=0CDAQFjAE&url=http%3A%2F%2Fwww.aiglp.org%2Farq%2Fcongressos%2FXXII%2FOpotencialderecuperacaodomercadodeGL
Psobrealenhae.ppt&ei=xzyiTeLfM8PagQf7xbDaBQ&usg=AFQjCNFW9vSwIYz0-DViTA2yIUjATYh_dQ
CONSUMO ENERGÉTICO RESIDENCIAL DE MADEIRA NO BRASIL
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Nordeste Sul Sudeste Norte Centro-Oeste
%
6 a 10 kg/domicílio/dia
50 milhões de m3/ano
Editado por J. O. Brito
INDÚSTRIA E
AGROPECUÁRIA
Editado por J. O. Brito
USO ENERGÉTICO INDUSTRIAL DA MADEIRA NO BRASIL
41%
8%18%
17%
3% 13%
Alimentos e bebidas Cerâmica Papel e celulose
Química Textil Outros
Total de 50 milhões m3/ano
Editado por J. O. BritoEPE, 2008
USO ENERGÉTICO DA MADEIRA NA AGROPECUÁRIA NO BRASIL
Principais usos:
- secagem de grãos
- secagem de fumo
- climatização
- laticínios
- alimentos artesanais
20 milhões m3/ano
46%
36%
17%
1%
Oleo diesel Eletricidade
Lenha Outros
Editado por J. O. BritoEPE, 2008
OUTROS!
Editado por J. O. Brito
DEGRADAÇÃO TÉRMICA ou TERMODEGRADAÇÃO Termo genérico, sem especificações
PIRÓLISE sem O2; não há definições de produtos e de temperatura
SECAGEM (120o C)madeira original (+++) sólido (madeira seca)
TERMORRETIFICAÇÃO ou RETIFICAÇÃO TÉRMICA (180 - 220o C) madeira original (++); velocidade de aquecimento sólido
TORREFAÇÃO (220 – 300o C) madeira original; controle atmosfera sólido (madeira torrada)
DESTILAÇÃO SECA (300 – 700o C) controle atmosfera produtos líquidos e gasosos
CARBONIZAÇÃO ou CARVOEJAMENTO (300 – 700o C) controle atmosfera; velocidade de aquecimento sólido (carvão vegetal)
GASEFICAÇÃO (700 – 1000o C) controle atmosfera; catalizadores; gases (calor) ou líquidos (químicos)
COMBUSTÃO (> 1000o C) oxigênio total; calorEditado por J. O. Brito
0
25
50
75
100
125
150
175
200
225
US
$ /
ba
rril e
qu
iva
len
te d
e p
etr
ole
o
Eletricidade residencial
Gasolina
Etanol
Eletricidade industrial
GLP
Oleo Diesel
Oleo combustivel
Carvao vegetal
Gas Natural
Madeira renovável
Carvao mineral
MME, 2006
2006
PREÇOS COMPETITIVOS
Editado por J. O. Brito
EQUILÍBRIO AMBIENTAL
Produção de madeira
15,4 t/ha.ano
Madeira útil
usada para
energia
10,0 t/ha.ano
Liberação de CO2
5,0 t Carbono/ha.ano
Absorção de CO2 na
fotossíntese
7,7 t de Carbono/ha.ano
BALANÇO DE CO2
Editado por J. O. Brito
SETOR BIOCOMBUSTÍVEL
Etanol Biodiesel Bagaço /
Palha
Madeira Carvão
Vegetal
Outro
s
Outr
os
Residencial
Agroindústria
Transporte
Siderurgia / metalurgia
Cimento
Química
Têxtil / Cerâmica
Alimentos / Bebidas
Papel / Celulose
Geração Elétrica
VINCULAÇÃO BIOCOMBUSTÍVEL E CONSUMO DE ENERGIA NO SETOR
0 = Sem vinculação
1 = Baixa vinculação
2 = Média vinculação
3 = Alta vinculação
Setor
Consumidor
VINCULAÇÃO DO BIOCOMBUSTÍVEL E CONSUMO DE ENERGIA DO SETOR
Editado por J. O. Brito
BALAÇO ENERGÉTICO
ASPECTO ENERGÉTICO
Consumos: 110 mil calorias/t madeira
Energia gerada: 2,8 Mcal/t madeira Rendimento > 90 %
Editado por J. O. Brito
Eucaliptos no Brasil - 2008:
• celulose 44 %
• carvão 20 %
• lenha 27 %
• outros 7 %
47 %
Editado por J. O. Brito
EFICIÊNCIA MÉDIA ENERGÉTICA DO USO DA MADEIRA
COMO COMBUSTÍVEL NO BRASIL
SETOR %
Agropecuário 20
Química 47
Alimentos e bebidas 53
Têxtil 60
Papel e celulose 75
Cerâmica 17
Residencial 10
Editado por J. O. Brito
ABASTECIMENTO DE MADEIRA PARA ENERGIA NO BRASIL
FAO, 1981
Situação de penúria
Situação crítica
Situação satisfatória
Editado por J. O. Brito
Editado por J. O. Brito
RELEVANTES!
Editado por J. O. Brito
AGREGAR MADEIRA PARA ENERGIA NO MANEJO FLORESTAL
PLANTAR FLORESTAS
MELHORAR A EFICIÊNCIA DOS PROCESSOS DE CONVERSÃO ENERGÉTICA
MUDAR OS PADRÕES DA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL
DAR DESTINO AOS GASES DA CARBONIZAÇÃO
Editado por J. O. Brito
DESMISTIFICAR E VALORIZAR O USO DA MADEIRA PARA ENERGIA
CONHECER E ORGANIZAR A “INDÚSTRIA DA LENHA”
INTENSIFICAR INSERÇÃO NO “MERCADO DE CARBONO”
FORTALECER AS REDES DE PESQUISA EM FLORESTAS
ENERGÉTICAS - EMBRAPA
DEFINIR E IMPLANTAR POLÍTICAS ESPECÍFICAS NO SETOR
FLORESTAL E ENERGÉTICO
2009
turfa; lignito; carvão
mineral; gás natural;
petróleo; xisto
Madeira
A vida agradece!