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Maison Moderne, 6 fitas sensa- cionaes. t-w i _gaa_a|KBu_»a— inunn ASSIGNATURAS jpbr anno.••• _2$ooo Por semestre ta$ooo Numero avulso IOO ra. ¦ Redacção, Largo da Carioca, 1_, sobrado—Officinas, rua Júlio César (Carmo), 51 ¦'¦'¦^.-«--¦MBIjBMgl ¦ TBL.ETPHQlsrES: REDAC Ç»ÃO, 523; OKFICSINAS, 8512 -= : —*—-j<-:—1— .~i7^rTrrírr^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^m^m^^^^^^^^u^^^^s A. BSCEH ASSIGNATURAS Por anno 22$000 Por semestre 12S000 Numero avulso 10© r«. Plili disputará jj i prêmio ie fe contos fl il I310 se&1ISI Ée o lia - - - Partida; PEAÇA MAUÁ Chegada: ILHA DO GOVERNADOR O AERO-CLUB BRASILEIRO É O JUIZ DO COMCORSO Mft*---,**-"CTMB*'ywiifffíi'iffBwt'a—ia_^^, £__*_^ _________ f°*« _»^'/_ ¦_:'¦*¦I .,'/____!_*__-__—7*#'/. 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Dahi o aviador contornará o littoral, entre a jlha das Cobras e a ilha Fiscal, indo dar volta na altura da praia da Lapa onde voltará, por sobre o ancoradouro dos navios de guer- a caminho da ilha da Pombeba para dahi Segu!r em linha recta para a ilha do Gover- "-«or, aterrando na praia do Zumby. Os melhores pontos para se ver o vôo. Pelo percurso marcado verifica-se que o littoral, desde S. Christovão á praia da Lapa, e um ponto magnilico para assistir ás princi- paesetapas do vôo. ¦A Noite, a esse respeito, faz mesmo üro appello ao publico: pede para quc elle não procure somente o ponto dc partida dn aviador Ed. Plauchut, devido á maior área da praça de Mauá ser obrigada a estar desem- pedida afim do aeroplano ter espaço para cor- rer e alçar o vôo. O publico tem, além de todos os morros que povoam o littoral, os cáes, que dão largo espaço para milhares e milhares de curiosos, desde S. Christovão á praia da Lapa. E' para esses pontos que A Noite chama a attenção do publico. No Lyceu Litterario Portuguez. A digna direcção do Lyceu Litterario Por- tuguez resolveu engalanar o seu edifício de onde o Sr. presidente da Republica, marechal Hermes da Fonseca, os Sr. Ministros e altas autoridades civis e militares vão assistir as vôo de Edmundo Plauchut. A janella destinada ao Sr. presidente da Republica será forrada com uma rica colcha de damasco. Haverá um serviço de ehocolate café e doeis, serviço organizado pela directoria do Lyceu Litterario Portuguez. Bandas do Musica. Na praça Mauá, ponto de partida do vôo, tocará uma banda de musica do Corpo de Bombeiros, cedida gentilmente pelo comman- dante d'aquella corporação, Sr. Coronel Souza Aguiar. Para a ilha do Governador, praia do Zum- bi, tocará uma banda de mu.i';» da Forca Policial, cedida fidalgnmente pelo comman- dante daquella corporação de segurança, Sr. coronel Silva Pessoa. O Aero-Glub Brasileiro A pedido da redacção d'A Noite o Aero- Club Brasileiro, recentemente fundado, accei- tou n :,'cumbencia de organisar um jury afim de íi sar o vôo e conceder o prêmio insti- tttidci pela A Noite ao aviador Edmundo Plauchut. A hora do vôo Devido á reverberação de luz que se espe- lha na superfície da água e que se reflecte para o alto, sendo sério embaraço para o avia- dor, Plauchut partirá da Avenida Central ás 6 horas da manhã dc domingo. Os bondes na cidade As barcas para a ilha do Governador. Amanhã, de manhã, em todas as linhas, haverá ur serviço de bondes para os cáes. A Com mhia Cantareira tambem augmenta o seu ser co de barcas. Para a ilha do Governador partirá do cáes Pharous a primeira barca, ás 5,i5, da ma- nhã. Nessa barca seguirá a banda de musica da policia. O passeio é delicioso e o espcctacdo da aterrhsage deve ser impressionante. O MOMENTO \ situação dos Estados Os Successps de Pernambuco sifggerem algumas considerações muito .,cabiveis no momento. E'' notório' que copiamos o regimen fe- derativoidos Estados Unidos. O que o le- gislad.or constituinte, porém; parece que não ponderou,- é que, sendo as circunstancias em q ue se 'organisou a federação americana oppostas ás nossas, o resultado foi natural? mente c.ontradictorio. A federação ameri- cana foi o expediente encontrado para as- sociar os interesses externos de treze co- Ionias independentes entre si.- Era uma es- pecie de sociedade de responsabilidade li- mitada. Cada um dos Estados entrava pa- ra a empresa com uma quota de subor- dinação', afim de gosarem juntos as gàrari- tias da segurança uns contra os outros e ida defesa contra ò estrangeiro. No Brasil existia essa união, essa centralisação poli- tica para cuja obtenção os treze Estados americanos tinham feito o sacrifício de re- nunciar a sua soberania. E que fizemos nós? Despedaçamos inconsideravelmcntc a nossa pátria em vinte «vilayets», cada i i;il governado por um regulo que se pode ra- cilmente tornar déspota. E quando se esse caso',- infelizmente commum, o poder central nãtí pode intervir.- favor da popu- lação, salvo praticando um acto inconsti- tucional. Mesmo"-no caso de Estados que se consi- deram nlais adiantados,- como Pernambuco, f»i que se são as situações que se asse- nhorêam do poder, montam a machina elei- toral, eollocam prepostos á frente de ca- da município e com esse travejamento, qua- si impossível d e abalar, se perpetuam no governo, contra a >'ontade da maioria ou, o; que é ainda peior e mais deprimente, em meioi da indelferença do povo. A situação do paiz é a seguinte: Os Estn- d,os, cuja população não está habilitada nem para a simples autonomia adminis- taíiva, gosam de ampla autonomia poli- tica, quasi Soberania. Conseqüências: —Cai- rem em poder de synclicatos que. os expio- ram, sem que ò: presidente da Republica possa,- constitucionalniente, -intervir em de- fesa do;, povo. Absoluta selecção moral entre 'os membros da federação; interes- sando',- por exemplo, muito menos a Mat- foj Grosso uma revolução tia Bahia do que no; Paraguay. A oppressão do povo pelas oligarchias, contra as quaes não ha recurso, senão; a revolução. —• O. atraso e avilta- mento- geral. Supponha-se que o povo pernambucano não; tivesse o ardente enthusiasmo que tem pelo; Sr. Rosa e Silva. Como poderia esco- lher outro presidente, se o Sr. Rosa tern íe- chado; nas mãos, sem contraste, todo' o apparelho; eleitoral, judiciário e burocra- tico, desde o Sr. Estacio Coimbra1, no Re- cife, 'até ;os remotos inspectores de quar- teirãej de Urubu'' e Poço d'Anta?. R. Mi _____ "wW VyDilluV vp V I VI M _M»_ i « Piiffln_in_i-i f-fi H-fUS-fi EíHh_ii _ r£Ítâ_l.i úHíía _•&_ ____ã _! __- ___l ¦ w Bw.woa muno w mtiwita ¦»— w bbii As medidas de caracter militar _Os telegrammas recebidos hoje de Santiago são verdadeiramente alarmantes. E' verdade que, desde alguns dias, a exaltação do povo, tanto no Chile como no Peru, attingiu a um ponto de. excessiva gravidade. O Sr. Leguia, presidente do Peru, agrade- cendo a uma manifestação, disse que as offen- sas que o Peru tem recebido do Chile pe- Ias armas poderiam desapparecer. As palavras presidenciaes foram official- mente desmentidas. Um telegramma de Santiago, porém, que hontem publicámos, dizia que havia sido passado pelas corporações armadas do Chile o seguinte telegramma: «As corporações armadas chilenas agrade- cem o discurso de V. Ex. Até logo.» Apezar de tàdo isso, não se esperava que a agitação pópUlar se reflectisse no governo, que está se preparando para a luta, corno se deprehende dos telegrammas que hoje rece- bemos. Entre os povos tios dous paizes andinos min- ca reinou cordialidade depois da guerra de 1880, que trouxe para o Peru a perda do território de Tacna e Arica. te commentadas, pelos jornaes e em todos os centros de palestra, as palavras, aggressí- vas, ao 7';'«, attribuidas ao presidente da Re_ public:rú, Dr. Augusto Leguia. SÁfi>, 21. La Mana/ia, tratando* da sitiiaçííq internacional, allude aos prepara» tivos bellicos que está fazendo o governo do Perti eque manifestamente são contra o Chile. Insiste esse jornal em affirmar que o go» verno do Peru adquiriu, por inteitnedio da casa bancaria Dreyfus, de Paris, o cruzador- couraçado francez Jeanríe d'Are e aconselha o governo a tomar as necessárias providen- cias para impedir a chegada desse navio da guerra até o porto peruano de Cnlláo. LIMA, 21.— O espirito publico mostra-se seriamente -ipprehep.sivo com as noticias dos grandes pre pãrativbs militares que está fa» zendo o govsr.no do Cliíic. cuj contra o !'¦••¦. •":<> bem conlieejcl . Levado por eusü impressão geral publica, o governo toma tambem providencias aüin tle poder pfeyenii surpresa por parte do Chile. Está sendo vivamente commentada o no» ticia publicada por um jornal daqui de que se encontram actualmente na fronteira com intenções i opinião urgentes qualquer r_-_;;.wrr.^*j>-\^a_r-.-3^"c_»-_ •¦?*¦*// >.¦;*.¦ '-. "'': .: •¦::V;> ,.* 1 *- '-'.'' .¦-'?'¦"}¦• ¦ ^^*^™^Üí,'' ' ' ''%''^, ,"' ^t^i jj ff$l> "\ . i. ,' i j\ *!' '-ÍKfeMi 11 ^r^v^fx*i^-&?L:r;ai^*:%J-';*>i'<ia#:w;w msm. #'.i -W MÊ00Ê $m •¦•"; •!&_ ¦¦¦ : '¦"¦¦'A V&** mi Kâí_fíi,**^«i. .-^fi- fe^M» Em Arica, uma JdS proofiicias ha longos annos disputada pelos ãous paizes A alfândega e o cáes No antigo território peruano é que, se a guerra fôr declarada, será travada. A causa principal de toda essa agitação, re- side no fundo, na perda de Tacna e Arica, departamento de tuna população de 20,000 habitantes. UM NOVO SUBSTITimVO Na próxima segunda-feira, como hontem noticiamos, o Conselho Municipal, deve voltar a tratar da questão dos empregado'S do com- mercio. A commissão especial, incumbida de for- mular um substitutivo, tem quasi prompto o seu trabalho. Ao que pudemos saber, esse substitutivo es- tabelecerá as concessões pedidas pelos em- pregados nas próprias licenças concedidas ás casas commercias, que ficarão obrigadas a li- mitaro trabalho a um certo numero de horas, dividindo-o por turmas de empregados casei» desejem prolongal-o. O novo projecto estabeleceu condições es- peciaes para casas que vendem artigos de con- sumo immediato, como restaurantes, bote- quins, etc. Realiza-se amanhã, ás 2 horas da tarde, na sede da «Phenix Caixeiral do Rio de Janeiro», uma grande reunião para tratar de assum- ptos referentes á regulamentação das horas de trabalho dos empregados do commercio, para a qual estão convidados todos os asso- ciados e a classe em geral. E' de esperar, pois, que os tmprsgados do commercio do Rio compareçam, amanhã, em grande numero, a essa reunião, visto que, a «Phenix» elucidará o que se passa actualmente e qual a sua attitude perante o Conselho Mu- nicipal nos últimos dias. A situação no Paraguay ASSUMPÇAO, 21 Foram prorogadas as sessões do Congresso até 3i do corrente mez. ASSUMPÇAO, 21. O senador Manuel Irala foi encarregado da missão de ir a Pil- comayo, villa argentina em frente a esta Ca- pitai, informar ao ex-presidente da Republica, Dr. Alanuel Gondra, que se encontra alli com sua familia, que pode vir a esta Capital, certo de que nada lhe suecederá. A commissão organizadora das homena- gens ultimamente prestadas ao Sr. barão do Rio Branco offerecen-nos uma medalha com- memorativa dos serviços prestados por aquelle estadista ao Brasil. A medalha, em bronze, é um bello trabalho do gravador L. Bottíe. A IIWMIGRAÇâO Do Brasil para a Argentina BUENOS AIRES. 21—Noticiam os jornaes a pvniiroa chegada, a «ste porlo, dc t.Sooim- migrante-. _s vanat n.dãntftUaad.s. p.-oce- dento. >-S diário, d. i' . -Io fíraril. São os seguintes os telegrammas que rece- bemos:" SANTIAGO, 2t.—O ministro da Guerrae da Marinha, Dr. Alejandro Hunneus, depois de ter conferenciado com os chefes dos Èstados Maiores do Exercito e da Armada, ordenou di" versas medidas de caracter urgente, que se podem considerar preparativos de guerra. Todos os officiaes da Armada e do Exercito que estavam licenciados foram chamados ao ser\1ço. Todos os navios de guerra estão ul- finiando reparos, embarcando viveres e car- vão e consta que tambem munições. As for- ças do Exercito encontram-se, actualmente, em manobras em varias regiões do paiz, o que importa dizer que estão promptas a seguir para qualquer ponto. Accresce qus ha ainda ordens mais importantes que são conserva- das 110 mais absoluto sigillo, e ás ciuaes os jornsfts apenas alludem vagamente. O gover- no guarda tambem o mais absoluto segredo sobre os movimentos de tropas e dos navios da esquadra que ultimamente tem ordenado. Todas essas medidas militares são tomadas ao que parece contra o Peru. SANllAGO, 21.—Continuam a ser vivamen- o Peru, em manobras, 12:000 homens do et» ercito chileno e 18/000 homens do exercite da Bolivia. &s garças ti© _M5_- Exercito—O Chile poderá mobilisaí* 13.200 homens, distribuídos po- 16 regimentos de in» fantaria, 6 regimentos cavallaria, 1 grtipo de metralhadoras, 3 1 „.mentos de artilharia de campanha, 2 regimentos de artilharia! de montanha, 1 bateria de caminho de ferro» 4 companhias de sapadores e 4 compahiaá atlectas ao serviço de admnistração. Marinha—A armada chilena compõe de 2 couraçados: Capitão Prat e Almirante Cocbrajie; 2 cruzadores couraçados: Es* meralda e O' Higgins í 4 cruzadores prote» gidos, 2 cruzadores-torpedeiroji, 7 caça-tof» pedeiros e 5 torpetíeiras de alto mar, além do navio-escola Eaguèdatw. O effectivo é de 538 ofíiciaes e 4.954 marl« nheiros, As -©fsss do tasí. Exercito—O effectivo do Exercito peruano consta de 6.000 homens, com 27*" officiaes, approximadamente, assim 'çtistriir.-iti os: attí- lharia, 802 homens; infantaria; -.'.007; cavai» laria, 822 ; e ainda outras forças. Marinha—2 cruzadores protegidos, 2 cruza» dores, 1 navio-escola e S pequenos vapores. PERNAMBUCO POLÍTICO }"¦/' •'¦ v..: \ ' ¦ :¦.::¦¦:.." * ". ;''¦•'''; '::''^B& '' '. .'"..:.. í:í:';;;í '¦¦'¦ '.;¦ •* '.'¦'¦, '•:¦%(:''/ ./'¦..' '• ' *' 'yZ, » "¦' .'- . . , B,' »..f ..' . '" '. '.''.'¦¦•» ¦- ¦¦. ¦•¦. ¦ :. ¦..-.!.,'¦ .: .>:,¦;:¦ æ" :-.¦¦: -¦;¦¦:.. ' ¦¦¦:- .,¦.,....'¦,..' vií*:- :.A' ' ' '.. I ' '¦¦-.'/¦ ¦•>,¦•-¦¦ '.':., •;¦'.'. ¦ : V .¦..>; -.> ..•¦>.' /"¦:-,.¦';.-¦¦¦», : ..¦;>?¦:¦>¦¦¦:- ':.-. . ;¦• ¦¦";:-, .,.,.' -.v\;-- •'...- :, .-:-ír-,-\¦.*,-.,¦¦•:¦.¦¦ ,.¦¦¦:.-..::::'¦¦;-¦¦ ;-^:-3- æ^¦i^^;:;;:.;;';;. •';¦::;; ::,-^^;" :-•>;•;^ ;.;¦;;,.; ¦ :;j: ;:-;:-r^:[ - ;-,¦¦-.¦-. í! Quando chegou a Pernambuco o Sr. Dantas Barreto A' espera 3o candidato da opposição, no forte do Brum m 110 BRAHCO Auxilio de 1:Ô00$000 Em sessão de hoje na Assembléa Flumi- nense foi approvado,eml" discussão, um pro- jecto ímtorizando o governo do Estado do Rio a auxiliar com i:ooo3 a compra de um tmimo paia ser offerecido ao Sr. barão do Rio Branco. Pediu e obteve dispensa de interstício para entrar na Ordem do Dia de segunda-feira o Sr. Mello e Abreu. O Sr. Jacintho Silva inaugura hoje a nova installação da sua Livraria Edictora a rua Rodrigo Silva. A Livraria Editora conta algumas edições excellentes, entre as quaes os Discursos fora da Câmara, do Sr. Al- ciiido Guanabara, dos quaès recebemos um exemplar. BUENOS AIRES, 21.-La Nacion, numa nota, reconhece exaggeracla a quarentena dt trinta dias imposta aos passageiros de teiu ceira classe do vapor Utnbria, que em Bar» celona sofireu outra quarentena. —Noticiam vários jornaes que no Departa- mento de Hygiene se estranham profunda» mente as medidas das autoridades brasileiras contra o vapor Brasile, visto que a bordo desse vapor não havia enfermos de moléstias suspeitas nem durante a viagem tinha havida mortes. Os passageiros de terceira classe do vapor Brasile foram sujeitos aqui á quarentena do trinta dias. Noticias aqui recebidas informam ter desapparecido o cholera-morbus que gres.ott rm Marselha, pelo quc esse porto vae »er co? siderado limpo. \ "•^ífH—l

situação dos Estados - BNmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1911_00083.pdfcem o discurso de V. Ex. Até logo.» Apezar de tàdo isso, não se esperava que a agitação pópUlar se

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gente na rua. tp A máxima da temperatura foi 3o.b, a mi-pima de 19.8.

Cambio 16 3[tGe 16 7|3a.Café, vendaidas nonunses. jHraL i8___ ^H _^^

ÜTíceatros. — Carlos Gomes, a CompanltlLucilia Peres continua a levar o grande suecesso— O genro de muitas sogras, por sessões.

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¦ Redacção, Largo da Carioca, 1_, sobrado—Officinas, rua Júlio César (Carmo), 51

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ASSIGNATURASPor anno 22$000Por semestre 12S000

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Partida; PEAÇA MAUÁ Chegada: ILHA DO GOVERNADORO AERO-CLUB BRASILEIRO É O JUIZ DO COMCORSO

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Mappa com o trajecto de Plauchut, desde a sab.ida, praça Mauâ, alê á chegada, praia do Zumhy, na ilha do Goüernador.

O Rio de Janeiro vae madrugar amanhã.As seis horas da manhã o arrojado aviador

Jrancez Edmundo Plauchut, no seu appare-Jho

Bleriot, partirá da praça Mauá, começo«a Avenida Central, afim de fazer um vôosensacional sobre a nossa bahia, indo aterrara ilha do Governador, na praia do Zumby,disputando assim o prêmio de dez contos deREis, instituído pela redacção d'A Noite.

O concurso d'«A Noite »O concurso foi alterado, como hontem no-

ticiámos.A sahida para o concurso 6 do começo da

Avenida Central, na praça Mauá, graças ápermissão concedida pelo Sr. general prefei-Jo e pelo Sr. director gera! das Obras doPorto.

Dahi o aviador contornará o littoral, entrea

jlha das Cobras e a ilha Fiscal, indo darvolta na altura da praia da Lapa onde voltará,por sobre o ancoradouro dos navios de guer-r» a caminho da ilha da Pombeba para dahiSegu!r em linha recta para a ilha do Gover-"-«or, aterrando na praia do Zumby.

Os melhores pontos parase ver o vôo.Pelo percurso marcado verifica-se que o

littoral, desde S. Christovão á praia da Lapa,e um ponto magnilico para assistir ás princi-paesetapas do vôo.

¦A Noite, a esse respeito, faz mesmoüro appello ao publico: pede para quc elle nãoprocure somente o ponto dc partida dn

aviador Ed. Plauchut, devido á maior áreada praça de Mauá ser obrigada a estar desem-pedida afim do aeroplano ter espaço para cor-rer e alçar o vôo.

O publico tem, além de todos os morrosque povoam o littoral, os cáes, que dão largoespaço para milhares e milhares de curiosos,desde S. Christovão á praia da Lapa.

E' para esses pontos que A Noite chama aattenção do publico.

No Lyceu LitterarioPortuguez.

A digna direcção do Lyceu Litterario Por-tuguez resolveu engalanar o seu edifício deonde o Sr. presidente da Republica, marechalHermes da Fonseca, os Sr. Ministros e altasautoridades civis e militares vão assistir asvôo de Edmundo Plauchut.

A janella destinada ao Sr. presidente daRepublica será forrada com uma rica colchade damasco.

Haverá um serviço de ehocolate café edoeis, serviço organizado pela directoria doLyceu Litterario Portuguez.

Bandas do Musica.Na praça Mauá, ponto de partida do vôo,

tocará uma banda de musica do Corpo deBombeiros, cedida gentilmente pelo comman-dante d'aquella corporação, Sr. Coronel SouzaAguiar.

Para a ilha do Governador, praia do Zum-bi, tocará uma banda de mu.i';» da Forca

Policial, cedida fidalgnmente pelo comman-dante daquella corporação de segurança, Sr.coronel Silva Pessoa.

O Aero-Glub BrasileiroA pedido da redacção d'A Noite o Aero-

Club Brasileiro, recentemente fundado, accei-tou n :,'cumbencia de organisar um jury afimde íi sar o vôo e conceder o prêmio insti-tttidci pela A Noite ao aviador EdmundoPlauchut.

A hora do vôoDevido á reverberação de luz que se espe-

lha na superfície da água e que se reflectepara o alto, sendo sério embaraço para o avia-dor, Plauchut partirá da Avenida Central ás6 horas da manhã dc domingo.

Os bondes na cidade —As barcas para a ilha doGovernador.

Amanhã, de manhã, em todas as linhas,haverá ur serviço de bondes para os cáes.

A Com mhia Cantareira tambem augmentao seu ser co de barcas.

Para a ilha do Governador partirá do cáesPharous a primeira barca, ás 5,i5, da ma-nhã.

Nessa barca seguirá a banda de musica dapolicia.

O passeio é delicioso e o espcctacdo daaterrhsage deve ser impressionante.

O MOMENTO

\ situação dos EstadosOs Successps de Pernambuco sifggerem

algumas considerações muito .,cabiveis nomomento.

E'' notório' que copiamos o regimen fe-derativoidos Estados Unidos. O que o le-gislad.or constituinte, porém; parece que nãoponderou,- é que, sendo as circunstanciasem q ue se 'organisou a federação americanaoppostas ás nossas, o resultado foi natural?mente c.ontradictorio. A federação ameri-cana foi o expediente encontrado para as-sociar os interesses externos de treze co-Ionias independentes entre si.- Era uma es-pecie de sociedade de responsabilidade li-mitada. Cada um dos Estados entrava pa-ra a empresa com uma quota de subor-dinação', afim de gosarem juntos as gàrari-tias da segurança uns contra os outros e idadefesa contra ò estrangeiro. No Brasil jáexistia essa união, essa centralisação poli-tica para cuja obtenção os treze Estadosamericanos tinham feito o sacrifício de re-nunciar a sua soberania. E que fizemosnós? Despedaçamos inconsideravelmcntc anossa pátria em vinte «vilayets», cada i i;ilgovernado por um regulo que se pode ra-cilmente tornar déspota. E quando se dáesse caso',- infelizmente commum, o podercentral nãtí pode intervir.- favor da popu-lação, salvo praticando um acto inconsti-tucional.

Mesmo"-no caso de Estados que se consi-deram nlais adiantados,- como Pernambuco,f»i que se vê são as situações que se asse-nhorêam do poder, montam a machina elei-toral, eollocam prepostos á frente de ca-da município e com esse travejamento, qua-si impossível d e abalar, se perpetuam nogoverno, contra a >'ontade da maioria ou,o; que é ainda peior e mais deprimente,em meioi da indelferença do povo.

A situação do paiz é a seguinte: Os Estn-d,os, cuja população não está habilitadanem para a simples autonomia adminis-taíiva, gosam de ampla autonomia poli-tica, quasi Soberania. Conseqüências: —Cai-rem em poder de synclicatos que. os expio-ram, sem que ò: presidente da Republicapossa,- constitucionalniente, -intervir em de-fesa do;, povo. — Absoluta selecção moralentre 'os membros da federação; interes-sando',- por exemplo, muito menos a Mat-foj Grosso uma revolução tia Bahia do queno; Paraguay. — A oppressão do povo pelasoligarchias, contra as quaes não ha recurso,senão; a revolução. —• O. atraso e avilta-mento- geral.

Supponha-se que o povo pernambucanonão; tivesse o ardente enthusiasmo que tempelo; Sr. Rosa e Silva. Como poderia esco-lher outro presidente, se o Sr. Rosa tern íe-chado; nas mãos, sem contraste, todo' oapparelho; eleitoral, judiciário e burocra-tico, desde o Sr. Estacio Coimbra1, no Re-cife, 'até ;os remotos inspectores de quar-teirãej de Urubu'' e Poço d'Anta?.

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As medidas de caracter militar_Os telegrammas recebidos hoje de Santiago

são verdadeiramente alarmantes. E' verdadeque, desde alguns dias, a exaltação do povo,tanto no Chile como no Peru, attingiu a umponto de. excessiva gravidade.

O Sr. Leguia, presidente do Peru, agrade-cendo a uma manifestação, disse que as offen-sas que o Peru tem recebido do Chile só pe-Ias armas poderiam desapparecer.

As palavras presidenciaes foram official-mente desmentidas.

Um telegramma de Santiago, porém, quehontem publicámos, dizia que havia sidopassado pelas corporações armadas do Chileo seguinte telegramma:

«As corporações armadas chilenas agrade-cem o discurso de V. Ex. Até logo.»

Apezar de tàdo isso, não se esperava que aagitação pópUlar se reflectisse no governo,que está se preparando para a luta, corno sedeprehende dos telegrammas que hoje rece-bemos.

Entre os povos tios dous paizes andinos min-ca reinou cordialidade depois da guerra de1880, que trouxe para o Peru a perda doterritório de Tacna e Arica.

te commentadas, pelos jornaes e em todosos centros de palestra, as palavras, aggressí-vas, ao 7';'«, attribuidas ao presidente da Re_public :rú, Dr. Augusto Leguia.

SÁfi >, 21. — La Mana/ia, tratando*da sitiiaçííq internacional, allude aos prepara»tivos bellicos que está fazendo o governo doPerti eque manifestamente são contra o Chile.

Insiste esse jornal em affirmar que o go»verno do Peru adquiriu, por inteitnedio dacasa bancaria Dreyfus, de Paris, o cruzador-couraçado francez Jeanríe d'Are e aconselhao governo a tomar as necessárias providen-cias para impedir a chegada desse navio daguerra até o porto peruano de Cnlláo.

LIMA, 21.— O espirito publico mostra-seseriamente -ipprehep.sivo com as noticias dosgrandes pre pãrativbs militares que está fa»zendo o govsr.no do Cliíic. cujcontra o !'¦••¦. •":<> bem conlieejcl .

Levado por eusü impressão geralpublica, o governo toma tambemprovidencias aüin tle poder pfeyeniisurpresa por parte do Chile.

— Está sendo vivamente commentada o no»ticia publicada por um jornal daqui de quese encontram actualmente na fronteira com

intenções

i opiniãourgentesqualquer

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Em Arica, uma JdS proofiicias ha longos annos disputada pelos ãous paizesA alfândega e o cáes

No antigo território peruano é que, se aguerra fôr declarada, será travada.

A causa principal de toda essa agitação, re-side no fundo, na perda de Tacna e Arica,departamento de tuna população de 20,000habitantes.

UM NOVO SUBSTITimVONa próxima segunda-feira, como hontem já

noticiamos, o Conselho Municipal, deve voltara tratar da questão dos empregado'S do com-mercio.

A commissão especial, incumbida de for-mular um substitutivo, já tem quasi promptoo seu trabalho.

Ao que pudemos saber, esse substitutivo es-tabelecerá as concessões pedidas pelos em-pregados nas próprias licenças concedidas áscasas commercias, que ficarão obrigadas a li-mitaro trabalho a um certo numero de horas,dividindo-o por turmas de empregados casei»desejem prolongal-o.

O novo projecto estabeleceu condições es-peciaes para casas que vendem artigos de con-sumo immediato, como restaurantes, bote-quins, etc.

Realiza-se amanhã, ás 2 horas da tarde, nasede da «Phenix Caixeiral do Rio de Janeiro»,uma grande reunião para tratar de assum-ptos referentes á regulamentação das horasde trabalho dos empregados do commercio,para a qual estão convidados todos os asso-ciados e a classe em geral.

E' de esperar, pois, que os tmprsgados docommercio do Rio compareçam, amanhã, emgrande numero, a essa reunião, visto que, a«Phenix» elucidará o que se passa actualmentee qual a sua attitude perante o Conselho Mu-nicipal nos últimos dias.

A situação no ParaguayASSUMPÇAO, 21 — Foram prorogadas as

sessões do Congresso até 3i do corrente mez.ASSUMPÇAO, 21. — O senador Manuel

Irala foi encarregado da missão de ir a Pil-comayo, villa argentina em frente a esta Ca-pitai, informar ao ex-presidente da Republica,Dr. Alanuel Gondra, que se encontra alli comsua familia, que pode vir a esta Capital, certode que nada lhe suecederá.

A commissão organizadora das homena-gens ultimamente prestadas ao Sr. barão doRio Branco offerecen-nos uma medalha com-memorativa dos serviços prestados por aquelleestadista ao Brasil.

A medalha, em bronze, é um bello trabalhodo gravador L. Bottíe.

A IIWMIGRAÇâODo Brasil para a Argentina

BUENOS AIRES. 21—Noticiam os jornaesa pvniiroa chegada, a «ste porlo, dc t.Sooim-migrante-. _s vanat n.dãntftUaad.s. p.-oce-dento. >-S diário, d. i' . -Io fíraril.

São os seguintes os telegrammas que rece-bemos: "

SANTIAGO, 2t.—O ministro da Guerrae daMarinha, Dr. Alejandro Hunneus, depois deter conferenciado com os chefes dos ÈstadosMaiores do Exercito e da Armada, ordenou di"versas medidas de caracter urgente, que sepodem considerar preparativos de guerra.

Todos os officiaes da Armada e do Exercitoque estavam licenciados foram chamados aoser\1ço. Todos os navios de guerra estão ul-finiando reparos, embarcando viveres e car-vão e consta que tambem munições. As for-ças do Exercito encontram-se, actualmente, emmanobras em varias regiões do paiz, o queimporta dizer que estão promptas a seguirpara qualquer ponto. Accresce qus ha aindaordens mais importantes que são conserva-das 110 mais absoluto sigillo, e ás ciuaes osjornsfts apenas alludem vagamente. O gover-no guarda tambem o mais absoluto segredosobre os movimentos de tropas e dos naviosda esquadra que ultimamente tem ordenado.

Todas essas medidas militares são tomadasao que parece contra o Peru.

SANllAGO, 21.—Continuam a ser vivamen-

o Peru, em manobras, 12:000 homens do et»ercito chileno e 18/000 homens do exerciteda Bolivia.

&s garças ti© _M5_-Exercito—O Chile poderá mobilisaí* 13.200

homens, distribuídos po- 16 regimentos de in»fantaria, 6 regimentos cavallaria, 1 grtipode metralhadoras, 3 1 „.mentos de artilhariade campanha, 2 regimentos de artilharia! demontanha, 1 bateria de caminho de ferro»4 companhias de sapadores e 4 compahiaáatlectas ao serviço de admnistração.

Marinha—A armada chilena sè compõe de2 couraçados: Capitão Prat e AlmiranteCocbrajie; 2 cruzadores couraçados: Es*meralda e O' Higgins í 4 cruzadores prote»gidos, 2 cruzadores-torpedeiroji, 7 caça-tof»pedeiros e 5 torpetíeiras de alto mar, alémdo navio-escola Eaguèdatw.

O effectivo é de 538 ofíiciaes e 4.954 marl«nheiros,

As -©fsss do tasí.Exercito—O effectivo do Exercito peruano

consta de 6.000 homens, com 27*" officiaes,approximadamente, assim 'çtistriir.-iti os: attí-lharia, 802 homens; infantaria; -.'.007; cavai»laria, 822 ; e ainda outras forças.

Marinha—2 cruzadores protegidos, 2 cruza»dores, 1 navio-escola e S pequenos vapores.

PERNAMBUCO POLÍTICO

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Quando chegou a Pernambuco o Sr. Dantas Barreto — A' espera 3o candidatoda opposição, no forte do Brum

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110 BRAHCOAuxilio de 1:Ô00$000

Em sessão de hoje na Assembléa Flumi-nense foi approvado,eml" discussão, um pro-jecto ímtorizando o governo do Estado doRio a auxiliar com i:ooo3 a compra de um

tmimo paia ser offerecido ao Sr. barão do RioBranco.

Pediu e obteve dispensa de interstício paraentrar na Ordem do Dia de segunda-feira o Sr.Mello e Abreu.

O Sr. Jacintho Silva inaugura hoje a novainstallação da sua Livraria Edictora a ruaRodrigo Silva. A Livraria Editora já contaalgumas edições excellentes, entre as quaes osDiscursos fora da Câmara, do Sr. Al-ciiido Guanabara, dos quaès recebemos umexemplar.

BUENOS AIRES, 21.-La Nacion, numanota, reconhece exaggeracla a quarentena dttrinta dias imposta aos passageiros de teiuceira classe do vapor Utnbria, que em Bar»celona já sofireu outra quarentena.

—Noticiam vários jornaes que no Departa-mento de Hygiene se estranham profunda»mente as medidas das autoridades brasileirascontra o vapor Brasile, visto que a bordodesse vapor não havia enfermos de moléstiassuspeitas nem durante a viagem tinha havidamortes.

Os passageiros de terceira classe do vaporBrasile foram sujeitos aqui á quarentena dotrinta dias.

— Noticias aqui recebidas informam terdesapparecido o cholera-morbus que gres.ottrm Marselha, pelo quc esse porto vae »er co?siderado limpo.

\"•^ífH—l

>abbado, 21 de Outubro deEcos 0

I I-

no widadesCumprimentamos muito cffusivamente os

ftosaos colíegas do Correio da Noile, quecommemoram amanha mais um anniversariode sua appariçâo e publicam hojc< por seramanhã domingo, urn numero especial.

• •Temos recebido diversas cartas de res-

posta ao nosso collaborador R. M. que es-creve O Momento e que gosa da mais vas-ta e da mais absoluta liberdade de opi-nião :sobre todos os assumptos. Publicare-mos essas cartas logo que o espaço nol-opermitta, deixando aqui esta explicação aosseus autores.

» * •Estão no Rio osdepulados cstadoaes de São

Paulo Srs. Virgílio Araújo. Silva Barros eEduardo Camargo que com os Srs. ManoelVillaboim e Aureliano de Gusmão formavama bancada rodolpbisla. O Sr. Aureliano deGusmão já abandonou o Sr. Rodolpho Mi-randa. Já se tem falindo varias vezes que omesmo está para acontecer ao Sr. Villaboim.De sorte que pode-se dizer que está no Riotoda a bancada rodolphista.

Que vieram fazer esses politicos ?È' fácil prever. Todos os dias têm elles

couferençiado repetidamente com o o Sr. Pe-dro de toledo que lhes tem dado variascartas de apresentação para seus colíegas deministério.

* « ¦

O Sr, Dr. Flores da Cunha, 2" delegadoauxiliar e deputado á Assembléa Legislativado Rio Grande do Sul, recebeu, hontem, dopresidente da referida assembléa, o seguintetelegramma:

«Havendo falta de numero de deputadospara o funccionaniento da Assembléa, rogovossa vinda. Affeetuosas saudações.—BarretoVianna, presidente da Assembléa.»

Por esse motivo, S. S. partirá no primeirovapor do próximo mez de novembro paraaquelle Estado.*

BebaiTi SALUTARISm •<• '¦ ¦' ¦¦ "¦¦'— ¦¦¦¦—•***>

A. ILeitcrâa i*ian1i*|igeSra entrega adomicilio manteiga e leite pasteurisado. Gon-çalves Dias, "]5.

A fabrica e tabacaria Demir, da rua Gon-çalves Dias, e de propriedade dos Srs. CarlosGrelle & C, enviou-nos quatro caixas, lindosestojos, com os seus deliciosos cigarros De-ruir, fumo egypcio.

Os cigarros são admiráveis, fabricados comfumo puro e authenthico do Egypto.

Aconselhal-os aos bons fumadores é umaobra de justiça.

íílÉJllitf flf. !GÉ$1avãí8s lílHitMifa a viít

Os boa Ios de honlem\intla continti'a a prcoecupar a attenção

publica o barbara crime que precisamenteha uma semana saecudiu o publico desta Ci-dade.

O principal aulor c mandante do assas-sinato, Dr. Mendes Tavares, çontinu'a pre-so na Força Policial.

Desde ante-hontem que cerrem boatosde que aquelle criminoso vendo-se aban-donado e condemnado pela opinião publi-ca, resolvera acabar com os seus dias.

Esses boatos se accentuaram tanto queos nossos colíegas da «Folha do Dia», emnota de ultima hora, hoje, os registram,accrescentatido que o Dr Mendes Tavareshavia tentado contra a vida, enforcando-secom um lençol.

Pela manhã de hoje estivemos na ForçaPolicial e ahi verificamos que os boatosnão tinham fundamento.

De facto o Dr. Mendes Tavares csíá sen-tindo agora o grande erro que coinmcttcu,tc.ido se esvahido todas as suas esperanças,mas não. praticou acto algum de desespe-ro.

Montem, á noite, o coronel Silva Pes-sôa, commandante da Força Policial, foi avi-sado de que um grupo de amigos do Dr,Dr. Mendes Tavares pretendia dar-lhe fu-ga do logar cm que se acha preso no qttar-tcl.

O commandante da Força Policial nãose encommodou com os boatos c aviso,pois que o criminoso está cm logar seguroc muito bem vigiado.

Eis mais uma illusãodes Tavares se é que cgctuiidade de acreditarplano, como este.

,ouceiro

abandona a lota?UM SERIO REVEZ SOFFRiOÚPELAS FORÇAS REALISTAS

Os reforços republicanossão poderosos (DO CORRESPONDENTE ESPECIAL

D'A NOJTE)

-iT _¦_¦_-_¦_

italo-turco

para o Dr. Meu-e tem ainda a in-110 êxito de um

Os nossos colíegas d'O Paiz, quandodiscutem política portugueza, transformam-se completamente.

Dir-se-ia que se trata de um órgão com-batente... de Lisboa. Lá terão os colíegasas suas razões para isso. O que é inútil éprocurar arrastar-nos para uma polemicaque não julgamos interessante e que terá,por nosso lado, definitivo remate com estaslinhas, destinadas a mais uma vez —sejaDeus louvado! — alarmar, menos ao O Paizdo que ao publico, a seriedade, a hones-tidade com que procuramos servir aos nossosleitores. A Noite não inventa telegrammas,

bebam ABtIA DE MBOÇUIBAPOSSUE RADIO ACTIVIDADE.

Consta que a commissão nomeada pelo DrVieira Pamplona, director geral dos Telegra-phos, para proceder o inquérito sobre as pas-sagetls clandestinas, será composta dos se-guintes funecionarios daquella Repartição:José Fernandes Ribeiro da Costa, stib-conta-dor, Alberto Emílio do Amaral, chefe desecção e José Tiiòmaz de Souza Pinto e Al-varo R. dos Santos, ofliciaes da Contadoria. IEsta commissão deverá também escolher osecretario da mesma, que, não será de estra-nhar, saia da Contadoria,

A ijpííí-i-ssi SEanliqiíeií'» entrega adomicilio manteiga e leite pasteurisado, Gon-çalves Dias, 7").

ANTARGTICAi$ÍMíti. «jnra';c5;j, íMiiíuiSia a gnt-ríe.

Esteve hoje na Repartição Central da Po-licia o almirante Lopes da Cruz, tio docommandante Lopes da Cruz, que foi agra-decer ao chefe de policia as medidas postasem pratica pelas autoridades, referentes aocrime de sabbado ultimo, e também a suapresença na missa de 7o dia realizada hon-tem.

Não encontrando, porém, o Dr. Tavorao almirante Lopes da Cruz, transmittiu osseus agradecimentos ao delegado auxiliarde dia.

O summario de culpa*Não é exacto que se pretenda fazer 110

quartel da Força Policial o summario deculpa dos assassinos do commandante Lopesda Cruz.

Essa formalidade do processo se effectuarána 4* Pretória, sob a presidência do juiz in-terino Dr. Souza Bandeira.

E' bem possivel que a denuncia seja dadapelo promotor, Sr. Dr. Aldhemar Tavares, napróxima segunda-feira, envolvendo não só osautores do crime, Mendes Tavares, QuincasBombeiro e João da Estiva, como tambémdo ex-delegado Oliveira Alcântara.

Sendo assim, é muito provável que o sum-mario de culpa comece terça ou quarta-feira.

.Os Srs. Albadas & Macedo enviaram-nosduas caixas de charutos, das marcas «Barão doRio Branco» e «Casi.nos», fabricados 110 RioGrande do Sul, pelos Srs. Miguel José deAraújo & C. São charutos muito bons, querivalisam com a.s melhores marcas nacionaes

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3t&jp\!&£ffl|Sil »

Os marinheiros republicanos na fronteiraportugueza, em defeza das no-

vas instituições.

com a sua gente em direcção a Bragança,retirou ante as forças republicanas que lhevieram a caminho e que o perseguiam te-nazmente, tomando-lhe armas, bagagens emunições. ' *'

O capitão Paiva Couceiro, com poucospartidários que o acompanhavam, refuoiou-se nas montanhas. D

Pessoa das intimas relações de Paiva Cou-ceiro dec ara-me queé provável que aquellechefe realista abandone a campanha, que estávotada a uma derrota devido á attitude daHespanha.

O capitão Paiva Couceiro, também aban-dou Montalegre, sendo os prisioneiros re-publicanos libertados por poderosas forçasrepublicanas que guarneceram os pontosaccessivets de todo o norte portuguez.A esposa do capitão Paiva Couceirovoltou hontem aqui bruscamente, repartindoá noite toda as suas bagagens.

Isso demonstrou a sua° mtenção de nãovoltar para as proximidades do theatro dasoperações.

Os realistas interpretam isso como umsymptoma do próximo abandono de PaivaCouceiro da acção restauradora.

Todos estes factos estão causando grandeconsternação entre os miguelistas que sesol-veram continuarem luta se o capitão PaivaCouceiro a abandonar.

Esta noticia foi recebida com prazer, pois,o numero de combatentes é insignificante eo prestigio é quasi nenhum, havendo faltaabsoluta de dinheiro.A impressão geral, e até entre os mo-narchistas hespanhóes, é que o movimentorestaurador teve a sua scena final.O desanimo é geral.Os soldados hespa, hoes desarmaram 215realistas, perto de Verim.As escoltas dos príncipes de Bragança

também foi desarmada.Os trens, hontem e hoje, têm partidoreplectos de conspiradores em direcção a

rans, Vienna e Londres. — Proth.

A situação política emPortugal

_ PARIS, 21.—Segundo te!er*rammas part.culares aqui recebidos hontem, após re-geiçSo de um artigo cio projecto do co-verno, que motivou urn discurso de Ma-diado dos Santos, o Sr. João Chagas, pre-svJente do gabinete ministerial, d

maisn'-.o os traduz capeiosamente, não os enxerta | i1;i0 continuaria nemde pav. iarismo. Recebe, os despachos, dá" | poder.

| lhes a tradução mais singela possivel e affi- Cor,e,.am , boa[os de . _xa os ongmaes da Wesiern a porta do -

eclarou queuma hora no

Esphace/adoporum tremUm desconhecido

Transeuntes que passavam hoje pela manhãem demanda a rua Itaguaty, em Cascadura,notaram que no leito da estrada de ferro au-xiliar, jazia o cadáver esphacelado de um lio-niem de côr preta.

Peita a devida communicação á policia do20" districto foram os despojos da infeliz victi-

e phantasias de chocolate; só de SSIiei-sujj. ma< 1\,e :i° certo foi morto por algum trem,* C. rua Sete de Setembro n. Jlfl&S " removidos para o Necrotério da Policia, onde

deu entrada como desconhecido.O Dr. Vieira Pamplona, director geral dos

Telegraphos, tendo recebido hontem, á tarde,informações sobre o serviço telegraabico parao Norte da Republica, que está sendo prejudí-dicado pelas obras de construcção de linhastelergaphicas entre Nictheroy e Porto das Cai-xas, partiu immeiliatamente para a capital dovisinho Estado, dahi seguindo em inspecçãoás linhastelegraphicas até o Eonseca, donde,como nada tivesse encontrado de anormal,seguiu á pé ao encontro da Commissão Cons-truetora das Linhas Telegraphicas até as pro-simidades do Porto das Caixas.

O Dr. Vieira Pamplona chegou á esta Capi-tal ás 11 horas da noite, tendo dos serviçosinspeccionados trazido bôa impressõo.

Hoje, ao chegar ao seu gabinete, o majorPamplona expediu ordens urgentes e reserva-das aos chefes dos distretos do Rio de Janei-ro, Espirito-Santo e Bahia.

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Les íemmes k leítres ímmEoi esse o tbema que Mine. Catulle Mendes

tomou para a conferência que deve realizarna próxima terça-feira, no Theatro Municipal,ás 4 horas da tarde, á qual pioinetteu compa-recer o Sr. presidente da Republica.

O Vinho F. alares c o mais saboroso.

e o único ge-nuinoileCol-

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Empréstimo fluminenseEoi hoje approvado, em 1" discussão, na

Assembléa Fluminense, o projecto que auto-riza o governo do Estado do Rio a contrabiri/m empréstimo interno ou externo para uni-íii-açãv da divida fundada.

Pelo Sr. Horacio de Magalhães, leader. foirequerida dispensa de interstício para queaquelle projecto faça parte d*" Ordem de Dia desegunda-feira.

AERO CLÜB BRASILEíliQNOVAS ÂDHESÕES

A direcção do Aero-Club Brasileiro, accei-tou a incumbência, a pedido d' A Noite, deorganizar o jurv que decidirá sobre o vôo,amanhã, do aviador Plauchut, por iniciativad.-sse jornal.

O Sr. almirante José Carlos de Carvalho,presidente do Aero-Club, organizará, commembros do Club e antes da partida de Piau-cliut, o jury encarregado desse trabalho.

Continuam a chegar novas adbesCes.Hoje, inscreveram-se o deputado Sr. Dr

Corrêa Defreilas e o Sr. Dr. Álvaro Alvim'

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Bom café, chocolate e bonbons, só Moinhode Ouro.—Cuidado com a« àmHitçfte».

eicnptono. para evitar coniusões que nãonos agradariam. Si os colíegas desejaremsinceramente conhecer a verdade e não aqueiram perverter, lá para a sua campanha,podem vir examinar os originaes da Wes-tem, que lh'os mostraremos, como a quan-tos, mesmo extranhos, o pretendam, ou vãoá própria Western, a quem podemos auto-risar para fornecer cópias dos telegrammasque recebemos.

Si, porém, o seu propósito é diverso, seo que O Paiz deseja é assumpto para osseus azedos commentarios, nesse caso nãoseremos nós que o perturbaremos. O quenão temos é espaço e tempo para estasinúteis e quasi infantis controvérsias.

O telegramma que hoje recebemos (viaParis) de Vigo, do Sr. Charles Proth, en-viado especial da A Noite, na fronteira hes-panhola, annuncia a quasi terminação daluta travada na fronteira entre republicanose realistas.

Um revez das forças rea*listas—Paiva Couceiro dis'posto a abandonar a lu-cta?

VIGO, 20 (via Paris). - Após os diasoptimistas para os realistas veiu uma mudançade situação.

O capitão Paiva Couceiro, que avançava

O Sr. Joãoferencia com

Chanaga,

agás teve uma longa con-o Sr. Manuel de Arri

1 òidente da Republica.LISBOA, 21—Partiu para o Norte o cruza-dor S. Raphacl.Sabe-se que dos contingentes de marinhei-ros desembarcados ifio praças estão em Traz-os-Monles e 220 no Minho.Hoje foi noticiado queas tropas hespanholas

que patrulham a fronteira desarmaram JSo rea-Sía.l,Ç^UgUeZc^ na P°vo:>V'"io de Sampaio.LISBOA, 21-0 Sr. João Chagas pediuhoje a demissão collectiva do gabinete minis-terial.A resolução acima foi tomada depo'sd aquelle político ter verificado, pela votação

do seu projecto, regulando a fôrma de pro-cesso a que deviam ser sabmettidosos conspi-radores, que não contavam com o apoio daminoria parlamentar, abalada 110 caso, pelosargumentos dos radicaes, membros do grupoem opposição.

A sessão do Senado prolongou-se até de ma-drugada, sendo approvado o projecto do gò-verno que crea leis especiaes para julgamentodos conspiradores, introduzindo-se-lbe as emen-das apresentadas pelo grupo político do Sr.Aftonso Costa.

A opinião publica e a grande maioria daimprensa apoia, no caso, os radicaes.O Sr. Bernardino Machado, depois de ter

fallado, hontem, no Senado, contra o proje-cto do governo, foi alvo, pelas ruas da ci-dade, de calorosa manifestação popular.Parece que a recente demissão do ministroda Guerra e as difficuldades financeiras con-tribuiram para tornar impopular o gabinetedo Sr. João Chagas.

O Parlamento foi encerrado para reabrir nodia l5 de novembro próximo futuro.

A paz não deve demorarA guerra entre a Itália e a Turquia está

produzindo já as suas conseqüências sobre asfinanças dos dois paizes belligerantes. A Itáliaestá ameaçada de uma crise de carestia depão.

O trigo, que os italianos importavam daRússia, não pódc passar pelos Dardanellos. ATurquia considerou-o contrabando de guerra,desde que esteja consignado a portos italianos.

O governo turco não poderá pagar, em no-vembro próximo, ao seu funccionalismo.

A guerra, portanto, está terminando.A Itália apressará a assignatura da paz,

porque, a agitação socialista, que falhou porcompleto, quando se declarou a guerra, po-dera, com o auxilio das classes pobres, pre-judicadas com a carestia do pão, conflagrar opaiz.

Das operações de guerra, até agora reali-zadas pelos italianos, as mais importantes,porque os turcos oppuzeram uma séria resis-tencia, a mais importante sem duvida, foramo desembarque de Derna e de Benghasi.

O Aapo/i, o Risa, o Ainalfi, o San Mar-co e o Agordat, bombardearam fortementeaqueila cidade, bombardeio que continuou du-rante o desembarque das tropas èxpedicio-narias.

O mar agitado prejudicou immensamenteas manobras das chalupas que foram recebi-das, ao se approximarem de terra, com cer-rada fuzilaria.

Benghasi foi theatro também de uma lie-roica resistência. Intimada a render-se pelosnavios italianos, não respondeu. Foi bombar-doada, não respondeu. Começou, então, odesembarque das tropas de oecupação, prote-gidas pelos grossos canhões dos navios deguerra.

Quando as tropas se achavam já em terra,foram violentamente atacadas pelos turcos.A luta foi renhida. Os italianos tiveram deesperar novos reforços para avançarem.

Na praia Giuliana desembarcaram mais4.000 bamens e o avanço dos italianos conti-nuou, então.

O combate, que foi iniciado ás 9 horas damanhã, ainda durava ao escurecer.

Os italianos dormiram nas posições con-qtiistadas.

Pela manhã, ainda havia resistência. A partesul da cidade foi bombardeada, causandograndes estragos nas casas.

As tropas turcas foram muito auxiliadaspela população árabe.

Pescadores sicilianosem Tripoli.

ROMA, 21 — Telegrapbam de Tripoli te-rem chegado alli 5o faluas de pescadores sici-lianos, procedentes de Lapedusa, que vão seempregar na pescadas esponjas.

Voluntários egypcios.ROMA, 21 — Telegrapham de Constanti-

nopla que a Turquia conta com 4,000 volun-tarios egypcios, que estão dispostos a mar-char para a Cyrenaica.

As íortificações de Der*na destruídas.

ROMA, 21 — Todos os pontos fortificadosde Derna foram completamente destruídospelas balas dos navios italianos.

Tem havido numerosasbaixas.

ROMA, 21 — Ealtam ainda pormenores so-bre os combates travados em Derna e Ben-çnasi. Sabe-se, porém, que as baixas italia-

j nas, por ferimentos e por mortos, tem sidoj numerosas.

Oíficiaes inglezes na ma-rinha turca

CONSTANTINOPLA. 21—Apesar das de-ciarações do governo de que a Inglaterrapermittiu que os ofliciaes britânicos conti-nuassem, se quizessem, a servir na marinhao romana consta que alguns oíiiciaes preferirãoregressar á Inglaterra.

Assassinato de um ar-cebispo

^ ROMA, 21.—Foi recebida nos centros ca-t.iolicos e pela sociedade italiana com grandeindignação a noticia de haver sido assassi-nado pelos turcos, em Joanina, 6 arcebispogrego.

Governador de TripoliROMA, 21.—Ainda não se confirmaram osconstas da imprensa de que seria nomeado

o Sr. Garroni para governador de Tripoli.

A vícforíIllll l Ül

O fim de um grande com-bale

A China parece estar definitivamente hdada a ser dominada pelos revolucionáriosrepublicanos. us

No Brasil muitos annos ainda depois daproclamaçao da Republica os sernatejos donorte quando interpelados se sabiam quemera o presidente da Republica não exilavamem responder q— Entonces, não é o Imperado ? !Não será pois improvável que muito temn-depois da victoria dos revolucionários chinezes a China passe a ser oflicialmente: âRepublica do Celeste Império.Tudo será possivel. no Oriente, depois destiinteressante reveindicação de liberdades aque se entregaram os filhos do CéoAs ultimas noticias dão os revolucionários

victonosos na batalha iniciada ha Mu.trndias passados estando a estação da estrad,de ferro em seu poder.O Imperador sente-se cada vez despresti-

giado pelas tropas que mantinha para a delesa do throno, e disso acaba de ter o Imoe"rador, sobejas provas com o acto do almiranteçlunez desistindo de dar combate aos revoucionarios, por não poder confiar mis trimi"laçoes dos seus navios. v

Os revolucionários conseguiram tambémaprehencler um cruzador, cuja tripulação adhenu á causa libertadora, bem como a gi,arniçao de uma canhoneira, que momentos Lmtinha sido posta a pique.Em poder dos revolucionários ficaram tam.bem, n esta batalha, Siao-Han, um magníficoponto para cortar a marcha dos imperialis.tas. '

A guarnição de Kau-.suh está sublevadareinando descontentamento na de Jun-nov porfalta de pagamentos, a ponto do Vice-Rei terdeterminado a retirada da força d'esta loca-hdade.Parece que só em Pekin tem o Imperadorconseguido afastar com vantagem os insur.retos.

^ As tropas imperialistas alli transpuzeram oYang-tze, contornando o flanco esquerdo re-voluçionano de cujas fileiras tem havido mui-tas deserções.No interior, porém, os revolucionários tri.umpham cada vez mais.

¦tf.

ri-íforço ás tropas impe-

LONDRLS, 21.—As tropas imperíaei quecombatem os revolucionários chinezes vão serreforçadas com mais vinte e cinco mil ho-mens.O papel-moeda com cur-<s so forçado

LONDRES, 21.—O governo chinez lançouuma proclamaçao obrigando os commercian-tes a acceitar o papel-moeda.

A Assembléa NacionalLONDRES, 21. —A Assembléa Nacional daChina abre-se amanhã.

O príncipe Iuan-chi-kaiLONDRES, 21—Nos circulos politicos dePekin acredita-se geralmente que se o9 prin-cipe Iuan-chi-kai continuar a recusar o cargo

de vice-rei de H.-n-Konang,o governo soííreráum golpe de morte.

Peçam prospectosOURIVES, 45

Otie cigarros fuma V. Ex. ? Misf.tra, PENHAFJ&L 7 Dou-lhe os meus parabéns.

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cigarros marca DEMIRexperimentem

Cigarros Jupe C»aS<*t.íte eS. Eieopoldo(lavado), não prejudicam a saúde.

rav.es

Mudando de pousoAs freiras do Convento da Ajuda abandona-

ram ante-hontem o claustro secular da Aveni-da, em busca de um refugio mais trauquillo,longe do Indicio mundano.

A mudança das monjas foi realizada altahora da noite, em seis automóveis, «landnu-leis» absolutamente fechados.

O cortejo partiu, fonfonando para a Tijucae foi essa talvez a única sensação ile progres-soque experimentaram as monjas na travessiade uma cidade que se civilisa.

A única que tem 27 annos de experiência

Ur. Silva Aruujo. ( Paulo) — Trat. dasyphilis, «BOt» 1" de Março li Phar. Silva?*auio,

M. COLÜGCI-JoaiheiroUltimas novidades cm jóias.

03, Rua UournlYfH Dio>

A Light não acceítareclamações

O Sr. Francisco Corrêa de Sá foi hoje aoescriptorio da Light and Power pagar as con-Ias de gaz da casa da rua Frei Caneca n. 428,cujo gasto medio orçava por iijSooo men-saes e que ultimamente subiu a ^tíSooo.

O Sr. Corroa de Sá reclamou, pedindo umabatimento. ,

Responderam-lhe :— « Vá a A Noite ! Lá é que se re-

claman.O Sr. Corrêa de Sá, seguindo o conselho

do empregado da Light veiu trazer ao nossoescriptorio a sua reclamação. Ora, nós sópodemos ser um vehiculo dessa reclamação—como a Light sabe—e aqui publicamos, páraque a Inspeciona de llluminação (onde tam-bem se reclama, conio a Light sabe), tomeas providencias que julgar necessárias.

MICYeDlLETTEfi STAK.Clubs: CASA STANDARD.

Aliesêen-ia MantiqueiB-n entrega adomicilio manteigae leite pasteurisado. Gon-çalves Dias, "5.

Bebam hoje e sempre o« CAFÉ' CÂMARA »

CLUB DE S. GHRISTOVÃOEste club não dará amanhã iloniingueir3

por se achar o edifício em obras.GRÊMIO ROSEO

HeMíBtailt» de «ama !»rntirtl5,i«,_í\_O nosso cyclista José Ferreira Cosme, quan-do em serviço desta folha, foi, hoje, victimada brutalidade de um indivíduo, que, entre-tanto, conseguiu frustar-se á prisão.Cosme passava pela rua Primeiro de Mar-ço, quando foi empurrado pelo referido indi-viduo, que parecia querer tomar um bondque passava na oceasião.

O infeliz rapaz cahiu, sendo colhido pelasrodas de trás de um automóvel de carga, quelhe produziram forte contusão no joelho di-reito,

O atropelado foi recolhido pelo pessoal dacasa Álvaro de Barros & C, aqueila rua11. 82, que providenciou para a medicação doferido pela Assistência Municipal, o que agra-decênios.

Realiza hoje a sua partida mensal.

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O escriptorio de projectos econstruecões doDr.tfaiJí-paão C<i»s-«»a passou a funecionarno prédio 11. 2 da rua da Candelária.

A li*?ití.'fia Tliaicjísjiuceâra entregadomicilio manteiga e leite pasteurisado. Gonçalves Dias 75.

JOGKEY-GLUBA CORRIDA DE AMANHÃ

No prado de S. Francisco realiza-se. ama-nbã, mais uma corrida da temporada. O pro-*I-'£mmj' t;,"hola 01'S!lniz."l<' tarde e com milililficuldades, prometle dar grande animaçãoa festa. '

Palpites dVI Noite :Tuvo Cué—Rio PardoTamoyo—NobelGuajará—Number SevenRecreio—EsmeraldaZilda-PacháBnrbeau—CaiibarPríncipe de Gnlles—NeroVillela—Cícero

ANNIVERSARIOSFazem annos hoje:O major Arthur Calheiros de Miranda,

chefe de secção da directoria de finanças doEstado do Rio; a senhorita Eudosia de Al-meida Pombo, professora diplomada pela Es-cola Normal de Nictherov; o travesso José fi-lho do Sr. José Pires Filho; o Sr. FredericoSoares, negociante em Nictheroy.—Faz hoje annos Mlle. Laviníade Gusm2o,irmã dos Srs. Dr. Helvécio de Gusmão, aiivo-gado no nosso Foro e de Saul de Gusmãonosso collega de imprensa.

—Passa hoje a data natalicia do Sr. Dr. S.G. Pereira Lima, presidente da CompanhiaGeral de Melhoramentos em Pernambuco.

—Faz annos amanhã o Sr. Laurindo Gui-marães, negociante desta_praça.CASAMENTOS

Festejam amanhã o terceiro anno de seuconsórcio o nosso collega de imprensa AlfredoFord e a Exma. Sra. D. Lucilia de Castro Ford.—Contratou casamento com Mlle. Zilda Ti-noco, filha do Sr. A. J. Martins Tinoco, ne-gociante nesta praça, o Sr. Dr. Salvador A. deAraújo Jorge, juiz no território do Acre.

— Está contratado o casamento cie Mlle.Adalgisa Pereira de Freitas com o Sr. Nor-berto Pereira de Freitas, funecionario da Es-t rada de Ferro Central do Brasil.VIAJANTES

Regressa amanhã da Europa, acompanhadade sua Exma. familia, o Sr. Dr. Oscar Nervalde Govêa,

—O Sr. Dr. Lvra Castro, acompanhado desua Exma. família, partirá para o Pará no dia24 do corrente.

—E' esperado, amanhã, pelo paquete VanDyck, de regresso da Europa, o Sr. Dr. Ner-vai de Gouvêa, cujo desembarque se deveráeflectuar ao meio-dia.CONCERTOS

No salão do Jornal do Commercio realiza'se, no dia 24 do corrente, ás 9 horas da noite-uma recita de piano por Mlles. Suzana c He-lena de Figueiredo.CONFERÊNCIAS

Mine. Catulle Mendes fará terça-feira, notheatro Municipal, ás.' horas da tarde, comaassistência do Sr. presidente da Republica, asua ultima conferência sob o thema: «utiíemmes de lettre française ».RECEPÇÕES

-I Eis k birjtietíK síaii ,?;«,;;ilit-ginii-xM xtiiiiilt-positn,

CONCURSO Cigarros Veado, mis-tura especial. Papelnon'a de ortie**

IKfflOn v- Ra'Taf?S de Vinho V^-Je ou-tUAtllHi Xlrífen?.'. devolvendo o vasilhame..u«uuu prnc_ nncl»ntes.'*i7,i*íJeohonc.698

Hoje dará recepção Mme. Adelina Savartde Saint Brisson,

Haverá um concerto, 110 qii£.I tomarãoparte os Srs. tenor Roberto Mario, barytÒnoErnesto de Marco e Pedro Bruno ; soprano,Mines. America de Carvalho e Adelina Savartde Saint Brisson e Mlle, Costa Pereira.ENFERMOS

Já se acha completamente restabelecidoda sua enfermidade, o Sr. Dr. Pereira Nunes,deputado federal pelo Estado do Rio.

O Dr. Pereira Nunes tem recebido iniiumeras visitas de amigos e colíegas e muitos car*toes e cartas de cumprimentos.

Os melhores perfumesEKIZMA-

BebamoCognac «gAlíI GNAC^ I

.Tlarcenarâa Carvalho — Moveis d»iodo» os estylos.—Rua Sete de Setembro 1 -

íSí^^rçví'*,"-"^'

UOl CoK-UJPOND-NjT:*.

NO ÍNTEÊÜOR E .NO1EXTERIOR..£ SERVIÇO

â É_«_____l__ feglÉífi

fi defesa dó Sr. barão doRio Branco na Ca-mara

Durante a hora do expediente de hoje etambém na Ordem do Dia, na Câmara dosDeputados, fallou o Sr. Dunshee de Abran-clies defendendo o Sr. barão do Rio Branconas àecusações do Sr. Barbosa Lima, nasduas ultimas sessões. _

Começou dizendo que o Sr. barão do K10Branco não é mais para os brasileiros somenteum homem, é uni symbolo como já dis-^Recordou

um trecho do seu dicurso sobrei Ia«ôa Mirim, diante do qual, disse, não po-dia deixar de defender o Sr. barão do "Rio

Branco. _ , . nRepetiu que o Sr. barão do Rio Branco e

um marco fulgente da nossa historia políticae duas gerações suecessivas o glonficam.Nenhum outro tem falindo mais de perto aocoração popular. De cidade em cidade, devalleem valle, de sertão em sertão, loi pas-sànclo como um hymno de amor, de paz c deesperança.

Através das negruras da escravidão, pene-trou nas senzalas, brandiu nos eitos, vibrouaté nos recônditos sombrios dos qr; mbos,gravando nos corações das mães, iliu andoo sorriso das creanças, como o prni eiro ai-borda liberdade.

Pelos palácios, nas casas dos grandes se-nhores, á consciência dos poderosos é dos no-bres, soou ainda mais, matando todos osódios, extinguindo os preconceitos, comoo libertador da pátria, como o salvador dalipnra nacional.

Em torno dellc a tradição cessou a lenda.Ninguém mais o esqueceu.

De lábio em lábio, em revoada de bênçãos,abriu em sagrada umbella Iodas as almas,como um esplendor eterno á sua gloria.

E, quando um dia, pareceu a todos queera chegado o momento de passar, de facto, áiiiiniortalidade, elle não se deixou encerrarem um túmulo: resistiu e se perpetuou emuma segunda vida.

Estou certo de que o Sr. Barbosa Lima aodeixar hontem a Câmara, recolbendo-se aorecesso amantissimo do seu lar, no silencio deseu gabinete de trabalho, recordando o quedissera aqui, sentiu que procurando diminuira Pátria para amesquinliar o Sr. barão doRio Branco, deminuiu a si mesmo.

Perguntou qual foi o material com que oSr. Barbosa Lima se apresentou na Câmara,para fazer a campanha de destruição da obrado Sr. Rio Branco.

E respondeu depois que um > livro do Sr.senador Gonçalez. locubraçòes litterarias doSr. Oliveira Lima, um exemplar do Relatóriodo Ministério do Exterior da França númerosavulsos de jornaes e, finalmente, como Al-corão, para a descarga final, a «Prensa» doSr. Zeballos. _

Diss" que o formidável lilHIo do Sr. Bar-bosa Lima, contra o Sr. Rio Branco, compõe-m- ucuo.e íirugtis que passou; a ennumerarconibatendo-os depois, um a um.

O Sr. Dunshee de Abranches terminou di-zendo que ha na psychicologia dos povos con-temporaneos phenomenos curiosos. Os altos#ebaixos da vida politica das nações, os estadis-tas sem par, os predestinados, a symbolisa-rem épocas ou icléaes, são fadados a sotlrcrquasi sempre as mais duras provações. O ges-to antipatriotico de hontem, do Sr. Barbosalima, parecendo quiçá a S. Ex., uma livre epositiva manifestação da sua vontade, comoque correspondeu a uma inevitável fatalidadesocial. Esse gesto se tornava necessário paraglorilicacão do Sr. barão do Rio Branco.

Não clesapparecerá assim dos annaes, comooutros tantos apostroph.es que nelles fazemmumilicadas, Sobreviverá a nossa geração: e,amanhã, quando a historia tiver de glorilicaro vulto homerico do grande estadista, nãoafirmará somente que elle entrou para aimmortalidade, aureolado pelas benções uni-sonasclos povos sul-americanos e pela admi-ração de todo o inundo civilisado, mas assig-nalará a ante-these estranha, que o cobriráde louros, e dirá que houve no parla-mento nacional, um grande homem, ¦ oSr. l?arbosa Lima, que, não por ciu-mes t despeitos inconfessáveis, mas porum impulso irresistível do seu temperamentocombativo, não se importou de attentar, contraas tradicções gloriosas do seu paiz, de pro-curar desmerecer a memória querida do li-bertndor dos nasclturos e de tentar açcendera discórdia internacional 110 continente, ebó pura que

'!... para, de envolta, embora

com a ruína da Pátria, cavar a impopulari-dade do maior de todos os brasileiros !

Ü Sr. Dunshee de Abranches teve varioSapartes, a maior parte dos quaes de apoio ede applauso.

A NQBTE-Sabbado, 21 de Outubro de I9.I ¦ ," 3 *..''*¦':

1 tii ii i piiii o CASO DO iiiill ftlfi ffiis Illii lillp ias m MONTEPIO ¦*'ni Ci* Í

Pelo paquete franeez, esperado amanhã,chega a esta capital o Sr. Affonso LuizSpaclu, representante da /Ilustração Porta-gueza e do Século, de Lisboa, na Americado Sur

O que houve maisHoje, houve numero para votações, ,na Ca-

mara dos Deputados.A sessão foi aberta e presidida pelo Sr. Sa-

bino Barroso, que já se acha restabelecido daenfermidade que o levou ao leito durantemuitos dias.

A acta da sessão de hontem teve unanimeapprovação.

As galerias tiveram regular concurrencia ese mantiveram ordeiras.

0_ expediente lido constou de oflicios dosMinistérios da Justiça, do Exterior e da Mari-nha, enviando informações solicitadas; repre-sentação da Escola Aeronáutica Brasileira deS. Paulo, pedindo auxilio de 25o:ooo$ paracompra de apparelhos de aviação c aerosta-ção; e requerimento de D. Virgínia Scbiaffer.

As informações enviadas pelo Ministério doExterior são referentes á convenção aduaneiraentre o Brasil e as republicas visinhns.

Durante a hora do expediente fallou o Sr.Dunshecde Abranches, defendendo o Sr. barãoclo-Rio Branco das àecusações do Sr. BarbosaLima.

O sr. almirante José Carlos fallou sobre oCódigo Elorestal, de cuja commissão, na Ca-mara, é presidente.

Depois das votações de redacções finaesde projectos que estavam sobre a Mesateve começo a votação do projecto, que fixa asdespezas do ministério do Exterior para o vin-douro exercício, o qual foi approvado,

Paliaram encaminhando a votação desseprojecto os Srs. Paula Ramos, Pandiá Calloge-ras, Thomaz Cavalcante, Lyra Castro, Eclúâr-do Sócrates, Honorio Gurgel, José Carlos eRibeiro Junqueira.

Foi regeitada a emenda do Sr. Thomaz Ca-valcante, supprimindo a nossa Legação juntoá Santa Sé.

Em vista disto o Sr. Thomaz Cavalcante re-tirou essa emenda e prometteu apresentar umprojecto, que faça a mesma suppressâo, cujavotação foi: contra, 61 e a favor, 40.

Foram também votados projectos em 2!,'e3"* discussões, concedendo abertura de credi-tos diversos aos Ministérios da Justiça, daFazenda, do Interior, da Guerra, para paga-mento de dividas de exercícios findos, desol-dos de reformados do Corpo de Bombeiros,de prêmios de viagem, de despezas com a in-stallação de um elevador electrico no edifíciodo Supremo Tribunal Federal, de juros dedepósitos da Caixa Econômica e Monte Soe-corro desta Capital, de salários e serviços dealfaiates e costureiras dos arsenaes desta Ca-pitai e do Rio Grande do Sul; em segundadiscussão ainda creando dois logares de ava-liadores no Juizo de Orphãos desta Capitalem únicas, indeferindo o requerimento deJoaquim Manoel da Motta Macedo, e conce-dendo licença a João Carlos Freyeslelem.

O Sr. Aurélio Amorim pediu dispensa deinterstício para o projecto, em primeira dis-cussão, que também foi approvado, ciando áMesa de Rendas de Itacoatiara o.mesmo re-gimen da de Antonina.

Findas as votações e as discussões, o Sr.Dunshee de Abranches continuou a defesa,que encetara, do Sr. barão do Rio Branco.

S. Ex. terminou ás 4 horas e i5 minutos,quando foi encerrada a sessão.

lipa menoruin pogo

afogada em

Maria, de dous annos e meio de edade, filhade Máximo Raymundo dos Santos, residente arua Tavares Guerra 170, caiu em um poço noquintal de sua residência, perecendo afogada

I.

iiiilielisO Sr. presidente da Republica assignou

boje o decreto que reorganiza o Instituto Na-cional de Musica.

Com a reforma foram creados uma cadeirade teclado, uma de physiologia e hygiene davoz e separada da cadeira de trompa e detrombone.

Foram auginentados nas cadeiras : de sol-fejo, mais três professores; na de canto maisdous ; na de harpa mais um ; na de violinomais um e na de violonccllu mais um.if Foram creados 13 logares que com os "injá existentes, perfazem um total de 42 profes-sores,

As novas nomeações serão publicadasamanhã.

O Sr. ministro da Fazenda communicouboje ao seu collega da Justiça que importouem 9.962S460 o cambial de francos l5.(ilÍ4, 66puiu pagamento da contribuição que cabew Brasil na Repartição Internacional de Hy-'.iene Publica, em Paris.

CAIXAS. ÜE GRElilTO ABRICOLA .

Na Assembléa FluminenseFoi hoje, em sessão da Assembléa Flumi-

nense.julgado obje:to de deliberação uni pro-jecto autorizando o Poder Executivo do Estadodo Rio a tratar da fundação de caixas de creditoagricola nos municípios, de accordo com o re-guiamento.auxiliando-aseom empréstimo pro-porcional ao respectivo capital realizado.

O funecionamento das caixas deve obede-cer aos fundamentos exigidos pela lei.

O empréstimo nunca será superior ao do-bro do capital realizado e feito sem encargosnem juros de nenhuma sorte.

Justificou esse projecto como relator ciaCommissão da Fazenda e Orçamento o sr. AryFontenelle, representante do 3" districto flu-minense.

Firniino Gentil Generoso, de còr preta,vendedor de jornaes e morador á rua Antôniode Padua, 64, foi colhido por um trem na es-tação de S. Francisco Xavier, ficando com aperna esmagada.

[), Braiiliiía da Conceição Barbosa, de24 annos, casada e moradora á rua D. Clara 2,foi' atropelada pela carroça 3.4.1S, dirigidapelo cocbeiro Manoel da Silva.

O facto deu-se na rua Marechal Floriuno,em Madureira. A policia deixou que o carro-ceiro escapulisse.

I) Sr. EnénsMartins vaeao Ministério da Fazen-da e nao consegue fal-lar ao Sr. Salles

O Sr. Enéas Martins, ministro brasileiro emLisboa, esteve hoje á tarde, no ministério dariuenda.. S. Ex. mostrava-se um tanto agitado. Dese-java fallar urgentemente ao Sr. Salles, em"ume do Sr. Rio Branco, não o fazendo eravista deste ter que deixar o seu gabinete com«estino á Caixa de Amortização, onde ia to-inarpariena sessão.Antesporém.dc se au-sentar o Sr. Salles soube, por um de sr.usof-"ciaes de gabinete, que o Sr. Enías Marfins oprocurava.

—Só quinta-feira, hoje n5» >o*an „O que haverá?

Pelo juiz da 3;l Vara criminal foi hoje ab-solvido José Francisco de Miranda Cruz, porfalta de provas, aceusado de haver sido pre-so a 15 de julho ultimo na praça da Repu-blica tendo em seu poder chaves falsas.

—O juiz da 4-' Vara julgou hoje prejudica-do o habeas-corpus pedido por Luiz AugustoPaz Carvalliaes, visto não ter o mesmo com-

parecido em juizo.—Foi hoje julgado improcedente pelo juiz

da 5" Vara crimina' o pedido de habeas-cor-bits preventivo impetrado em favor de Jero-nvino Lopes de Souza, que allegava estarsendo, ha i5 dias,perseguido pelo delegado do12" districto policial.

—Simão de Paiva Mattos requereu ao jui'-da 3;l Vara eivei separação de corpos contrasua mulher Beatriz de Souza Mattos.

q jnj,. da 3" Vara commercial nomeouhoje liquidante da firma Alves Pinhão & C„estabelecida com negocio de fumos á rua Uru-gayana i33, Manoel Alves Pinhão, único sóciosobrevivente.

_ Foi hoje decretada pelo juiz da 3a Varacomiríercial a faliencia di firma SantiagoCosia & C, a requerimento de H. Fonseca,ses-sionario tle Boiiido Maia & O.

— Foi boje julgado procedente pelo juiz fe-.deral da 2:l Vara :i acção ordinária propostacontra a União pelo Dr. João Couvello Ca-vslcantificanda assim aiinullado o decreto de*l de dezembro de tS',.', que o apoiisentoii,contra a sua vontade e sem motivo de H.vStiÍ-íléii no çareo de dircesor d:\ i'<*,*»be !'j:j K»ral A: Wmiir Ftdfral.

Um parecer do Sr. Ruy Barbosa

O Sr. conselheiro Ruy Barbosa lavrou oseguinte parecer sobre a questão do monte-pio dos funecionarios públicos :

Os funecionarios nomeados ao tempo emque vigorava a lei n. 490, de 16 de dezembrotle 1897, art. 07, o qual suspendeu as contri-buiçõès para o montepio, podem agora, apósalei n. 2.356, de 3l de dezembro de 1910,ser readmittidos a elle.

Nessa hypothese a jóia, com que elevem en-trar, ha dê ser a estipulada na lei que os mau-dou readmittir, ou naquella a que esta osmanda sujeitar. Sc a lei de 1910 não alteroun importância, anteriormente fixada, esta con-tinúa a ser a da jóia aclualmente cobrayel.

Mas o que esses funecionarios não podemser juridicamente constrangidos, é a pagar aessa instituição contribuições correspondentesao lapso de tempo, em que serviram antes deinscriptos como seus contribuintes;

Se no seio delia fossem recebidos faculta-tivamente, licito seria impor-lhes essa obriga-ção como cláusula de entrada; porque, nãosendo, em tal caso, obrigados a entrar,entran-do livremente, livremente acceitariam a con-dição imposta ao ingresso.

Se bem se attentar nos termos, cm que seacha redigido o art. 84 da lei de 1910, verifi-car-se-á que ella, ao menos explicitamente,não estabelece, para os novos contribuintes,a obrigação de entrada. O que literalmentealli se estatue, 6 que elles sejam «desde jáadmittidos». Ser admitlidos é ter franqueadoo accesso ao montepio, e não ser forçados anelle entrar.

O deei*. executivo n. S904, de 16 de Agostodeste anno, falia outra linguagem, cleternii-nando, no art. 2*, que todos os funecionarioscia União em exercício effectivo, impedidosde contribuir pelo art. ?>~ da lei dé 1S97, «sãoobrigatoriamente admittidos ao montepio.»

Mas, posta de lado a questão de accordoou desaccordo, a este respeito, entre a lei e

o regulamento, um ponto ha, sobre o qual, embom direito, não se concebem duas opiniões.Desde que a lei do tempo da nomeação des-ses funecionarios ou inhibia de se alistaremno montepio, o acto coercitivo, do legisladorou do governo, que, mais tarde, os fez entrarcompulsoriamcnte, para essa instituição, nãopode crear, contra elles, obrigações retroac-tivas.

Para esses contribuintes as contribuiçõeshão de começar a correr da data do acto,que os mandou admiltir. Mandando cobrar«do ordenado, que actualmente perceber ofunecionario, independentemente de descontodas contribuições futuras», a «importânciadas contribuições vencidas até julho do cor-rente anno", o decr. n. 8904 procede, contrao nosso direito constitucional, retroactiva-mente.

Não ha « contribuições vencidas », ondenão ha lei, ou contrato, que taes contribui-ções instituísse. O acto, que as instituiu, foio decreto n. 8.904, do mez passado. Desseacto, pois, necessariamente, é que têm de_ co-meçar a correr as contribuições; e vencidassei se poderão considerar as que, a contarda/li, se vencerem.

Não se concebe direito mais absoluto e ir-retractavelmente adquirido que o do serveu-tuario publico ao salário, que, legalmente,venceu e embolsou. Fintaí-o, a titulo de atra-zados, com o pretexto de contribuições in-existentes ao tempo em oue o servidor pu-büco embolsou esses vencimentos, é offender,abertamente, o principio da irretroactividade,que, entre nós, representa uma garantia con-stitucional.

A similhante iniqüidade oppõe invencívelembaraço a nossa lei orgânica, eslribados naqual os prejudicados têm seguro o seu di-rei tu no recurso aos tribunaes,

Este o meu parecer.Rio, 20 set., 1911.— Ruy Barbosa.

Mão Ssa BiuneroO Sr. Quintino conliníía, ao que parece

ligeiramente enfermo.'O Sr. Ferreira Chaves não tem a incompa-

ravel paciência do Sr. Quintino. Não baven-do numero á hora regimental, o Sr. FerreiraChaves não espera mais: decide logo que asmatérias da Ordem do Dia não serão vota-das.

Ora. aos sabbados é raro o Sr. senador quese arrisque pela rua do Areai.

O sabbado é o ante-goso do reinado do-minical e é bom a gente ir á Avenida ver alinha das mulheres chies e o tumulto dasruas centraes.

O Senado é triste aos sabbadqs..,Constou o expediente de um oflicio da Ca-

mara, communicando que foi rejeitada aemenda do Senado ú proposição que regulaa responsabilidade civil chis estradas de ferro.

Foram encerradas as discussões da Ordemdo Dia.

Entrando em discussão o parecer cia »_om-missão de Finanças, contrario ao requeri-mento em que D. ilenriqueta Capanemasoh-cita a reversão em seu favor da pensão per-cebichi por sua fallecida irmã, —o Sr. PiresFerreira quiz dizer algo: apresentar umaemenda, um projecto ou outra qualquer cousa.Mas S. Ex. zangou-se, não sabemos por que,com o Sr. Sá Freire, epie lhe deu um aparte,e não disse o que pretendia.

Para festejar; f IsplicaParada militar

No próximo anniversario da Republica ha-verá uma grande* parada. Tomarão parte naformatura uma divisão do Exercito, a GuardaNacional daqui e deS. Paulo e diversas li-nhas de tiro, _____

O Congresso Internacio-nal contra a tubercolo-se realiza-se em Romaem abril próximo

Está marcado para abril próximo a instai-lação do Congresso Internacional a realizai-se em Roma no mez de abril próximo.

Nesse sentido o direetor geral da SaudePublica communicou ao Dr. Wolf Havelberg,de Berlim., que o Mini.sterioda.justiça mantémo acto tle sua nomeação para representar oBrasil no referido congresso.

Acaba de ser apresentada á Academia deMedicina pelo Dr. Pedro Ernesto, a exposiçãode um trabalho cirúrgico, original e completa-mente desconhecido, até então, na nossa lit-teratura medica.

Trata-se de um «Prolapso da bexiga pordilatação congênita da urethra», tendo a ope-rada, que é uma menina de três annos deidade, ficado completamente restabelecidadepois do trabalho operatorio.

A exposição desse trabalho, ao ser lido pelaAcademia, foi muito apreciada e o seu autormuito felicitado.

Foi negado o haheas-corpus ao Dr. Mendes

O Di*. Edmundo de Almeida Rego, juiz da.*•' Vara criminal, negou o habeas-corpus nn-petradoein favor do Dr. Mendes Tavares.

A sentença é longa e um seu principal fun-damento é que considera comp etente omandado de prisão preventiva já expedidocontra o impetrante.

A Cantareiracondetnsiada

Multa de ! OO:@OO$O0OJulgando procedente o interdicto posseso-

rio requento pela Tramway Rural Fluniinen-se contra a Companhia Cantareira e ViaçãoFluminense, o Dr. Octavio Martins Rodrigues,juiz substituto federal, na secção do Estado doRio, condemnou a ré ao pagamento deioo:oOo?ooü.

Segundo tem sido noticiado por toda a im-prensa a autora morreu a acção porqueaquella empresa cortou a sua linha de bondesá vapor nu estrada de S. Gonçalo no cruza-mento da de Sete Pontes.

A multa conforme declaram os autoresDom Leopoldo Gian.elli e outros, é destinadaas obras da cadêa do município de S. Gon-Calo.

A ré tem que pagar também perdas, dam-nos e custas.

OS OHS. LÜZZATi E P16Í1HTAHÍ

Ii-ifori-iiaçjão ao secretariocia Frculclaclo de Tvüecli*cina.

^ Ao Sr. Dr. Pacheco Leão, direetor geral deSaude Publica, o secretario da Faculdade tleMedicina, em olliçio, pediu informação sobrese os Drs. Luzzaii e Piguati, médicos italianostinham as suas cartas reconhecidas pelasnossas autoridades. O dr. Pacheco Leão,respondendo ao secretario da Faculdade deMedicina scientificou-o de epie os referidosmédicos têm licença para clinicar nesta Ca-pitai em vista dos documentos que apresen-taram, os quaes estão de accordo com o regu-lamento sanitário.

A Directoria Geral de Saude Publica com-mtmicou ao presidente do 2" tribunal no.luryque o Dr. Benjamin de Mattos já está scientecie que deverá comparecer aquelle para servircomo juradoe que o Dr. Sylvio Capancma deSouza não faz parte do quadro de funeciona-rios daquella repartição.

Estamos autorizados a declarar que a com-missão nomeada pelo Sr. ministro da. Agri-cultura para estudar o concurso para preen-ciumento dos logares abertos cm consequen-cia da ultima reforma naqiiellé Ministério ain-da não concluiu os seus trabalhos, não sendo,portanto, exacto que o Sr. ministro já tivesseapprovado as classificações ou desclassifica-ções.

orenaum almirante

I Ouvimos que vae pedir reforma o contra-. almirante Dr. Ferreira da Rocha, sub-im-oec-|t-f de Sniulc Naval.

PRSSAO DE UIVI GATUNOA' tarde foi preso no largo da Lapa o ga"

tuno Luiz dos Santos, o Jamaica, que empleno dia havia roubado não se sabe de ondeainda, um grande embrulho de roupa. A prisãofoi elTecluadii pelo commissario Barbosa edespertou grande agglomcração tle povo.

NOTAS DE LUTOFoi hoje inluiinado no carneiro 11. 8G1, d°

cemitério de Maruhy cie Nictheroy, a Exma.Sra. D. Andrelina Tamarindo Bezerra, viuvado capitão do Exercito Felippe SymplironioBezerra, irmão cio tenente Pedro Nunes Fer-nando e cunhada do capitão Dr. Fduino Car-p enter,

Realiza-se amanhã, ás 9 horas, 110 ce-miterio de S. Francisco Xavier, o enterro daSra. D. Maria Benedicta Noronha da Motta,natural tle Minas Geraes, fallecida hoje, emsua residência á rua Barão de Itapagipe11. 57.

Finou-se hontem, a Sra. D. Lilaz RibeiroNeves, residente na casa 11. 13 da rua Con-selheiro Saraiva. Os seus restos mortaes foramsepultados hoje, a tarde, 110 cemitério de SãoFrancisco Xavier.

Foi hoje sepultado no cemitério de SãoFrancisco Xavier o menino Achiljes Vargas,fallccido hontem na casa 11. 222 da rua Sena-dor Pompeu.

Falleceu, hontem, em sua residência, oSr. João Baptisla Julie*n Walker, conceituadocommiTcinnte desta praça.

Os seus restos mortaes foram inhumadosboje em um carneiro do cemitério de S. JoãoBaptista, tendo subido o feretro chi cusan, i3<) da rua General Mcnna Barreto.

O finado'contava "17 annos de idade e eranatural desta Capital;

•—Fuileceu boje, á tarde, na Casa de Saudede S. Sebastião a Exmii. Sra. 1). AdcliaSacavem de Britto, csposi co Sr. Dr. An-tonio Ramos Carvalho dt. £,-,**c. O '-» •"*-lerro eFc-.-rio-»-" »inr;ii>i5

O projecto de fechamen-to das portas foi in-cluido na ordem do diade segunda-feira-Umacompanhia de Iram-way

As notas mais importantes de toda asessão de hoje no Conselho Municipal fo-ram justamente a inclusão na ordem do diâ,para segundt-feira próxima do decantadoprojecto referente ao fechamento das por-tas 110 commercio desta capital e a apre-sentação de um projecto, sttggerido porum requerimento: do engenheiro AmadeuFajardo-, segundo o qual lhe é feita aconcessão de 70 annos para a construcçãoc exploração dè uma linha de tramwayselectricos que partindo do morro de S. The-reza, próximo ao acqtteduto, terminandoem Sepetiba e as estradas lateraes electri-ficadas, sem trilhos, ligando á linha prin-cipal os districtos de Jacarcpaguá, Guará-tiba, Campo' Grande e S. Cruz,

Assignarain esse projecto pela commissãode Legislação e Justiça os Srs. Raboeirae Campos Sobrinho.

Quanto ao mais, na hora do expedientefoi lido um requerimento do Dr. FelicianoDuarte, pedindo, melhoria de aposentado-ria.

Na ordem do dia foram approvados osprojectos jis. 146 de 19Q9 e 22 de 1907 (con-strucção de pequenos mercador, nos diffc-rentes pontos que menciona), sendo adia-do, a requerimento do Sr. Campos Sobri-nho', aquelle que se refere á construcçãode casas para escolas.

Segunda-feira entra a seguinte ordem dodia: Segunda discussão; do projecto sobreQ necessário credito para a secretaria doConselho e continuação das terceiras dis-cussões dos projectos sobre fechamento dasportas com o substitutivo n. 24 A, e sobreconstrucção de casas para escolas.

 lamlUa CamplstaO cadáver embalsamado do

Dr. D. Campisía virá parao Brasil

O governo, por intermédio do ministrodas Relações Exteriores, mandou abonar afamilia do Dr. David Campista a verba de13 contos ouro, para as despezas de repatria-ção e transporte do corpo embalsamado dosaudoso estadista e diplomata.

Formidável explosão emuma nedreirà

Hoje ú tarde, por excesso de carregamen-to lia mina, houve uma formidável explosãonn pedreira de S. Diogo, próximo ao leitoda E. F. Central do Brasil.

O estampido foi tão grande que assustouenormemente os moradores da rua visinha.

Pedaços de ferro de muitos kilos de pesoe grandes blocos de pedra voaram a cente-nas de metros vindo alguns cahir em cimado telheiro de zinco do deposito e officinas daresidência da Commissão das Obras doPorto.

Um destes pedaços de ferro furou o zincoe causou estragos em uma carroça.

os nu('{-niiluo

Foi bem insignificante o trabalho cambial,nào só por ser sabbado como tombem por-que eram poucas as letras tle cobertura.

Estas encontravam dinheiro ás taxas deiG 17/G4 e iGy'32 ti.

O Banco do Brasil sacava a 167,32 d e osdemais de 1Ü 3/1G a 167/32 d.Cnfé

Abriu frouxo, funccionou frouxo e fechouainda mais frouxo. Os' compradores offere-ciam i3íSoo e i,3$aÓ'0 e os vendedores exi-giani 14S por arroba. Nestas condições nãohouve negócios e, no correr do dia, vende-ram-se apenas 471 saccas ao preço de i3Scpo.

Nem outro resultado era esperado em facedas noticias de abertura em todas as bolsase no fechamento chis europeus.

Abertura:Havre—1/2 a 3/4 de baixa.Hamburgo—3,4 a 1 pfening de baixa.New York—26 a 3» de baixa.Segunda bolsa:Havre—1 franco a 1/2 de baixa.Hamburgo—I 1/2 pfenings a i3,.jde baixa.As entradas do dia sommarain 8.1*41 sac-

cas.B! olsa

O movimento de hoje foi bem insignificantepara os papeis de venda e animado para ostle especulação.

Venderam-se regulares lotes de acções- dasDocas da Bahia, das Loterias, Sul Mineira,Centros Pastoris e Minas de S. Jeronymo,com alta pronunciada apenas para as da SulMineira.

As apólices geraes e as municipaes conti-miam firmes.

COMIMUNICADOS

Antigo o34 CobraModerno i3i CamelloRiq 324 CabraSalteado... ;;.. Cobra

Loteria FederalResumo dos prêmios da Loteria da Capi-

ta! Federal, plano 226, extrahida hoje:(i.-io34 ioo:oooÇ95432 10:000$Stí5t) 6:0ooi>73i3ò 3:oooS

Prêmios tle i:oqoSooo5*2846 63395 29080 1.370G

Prêmios tle ÍÍ00S00027463 18.127 r>334 46917 34S5

6829 41678 63397

iria decom mímica aos seus amigos c clientes que'transferiu o seu consuHorio para a rua dos

I Ourives r. í, re;' ;ii„"si da phann.cia Wer-

Pacheco, Moreira & Ci*ntp.,extrema incuti' reconhecido-Ú4 •Manifestações de pczur _•»••cehSdim pelo fatlcciniento do«teu pre« -d» hocío e amigoA.«VA(&0 ..'«•KíHEUICO THB-

ni.1I IjOIIO, fonvld.tia» ns posou-ade sim iiuilzude u as»l*tlren_ , _-.!nã«*n de sei*lmo dia, que pelo re-pouso de sua almn, fazem rezar,seffiuidn-fcirn, «s do corrente, á_JUljS ií«í*u«. ii>i mairííR da Candeia-ria, c o ciue desde já agradeccui.

Álvaro Frederico Thedim LoboAs famílias TThcd-in I.oho e

J-Hi'ili-ho .\»hre. profunda?mente gratas as pessoas queacompanharam os cestos mor-ti>e? do fallccido II, VA RO»

.'UKfüWKWCO TMKDIU LOBO, con*vidnm ás pessoas de sua amizade11 assistirem ás uiissus de "3- dia,que pelo deseaneo eterno de suaalma f «em rezar oa matriz daCundclnrln, ás 9 i|8 horas, se,Kiu-ica-fcii-ii, 83 do corrente.

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A's 4 1/2 terá inicio á execução do ' pro-

gránima e só terão ingresso os sócios. ¦Uio, 20 de outubro dé i<)ii.—O secretario,

Octavio de Sou;a Leão.

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Ò'hamamITE - Sabbado, 21' de Outubro fi© (0

T _onge iria o dtronisfa se qitizesse exporItnjr O' rosário çlí* infâmias que por ahi

^CJOrre e não h- força para . derribar,V Ijçbi. Veliemenci. .xdcrrt, pelo furor do

•fcrcasTrto. os ,qi r esse mundo praticamindignidades.

De resto, as normas sociaes impuzeram áSrítprcnsa- uni limite severo, resguardandofi rida intima do indivíduo por um singular«rJtavencionalisrno, qttc encobre e fomenta(toda a'sorte tleavcWuras e escândalos pri-Yadós^E, na fraqueza, scismadora do presen-te, pòOcos são os que olham para as amar-ffvras alheias, sinão para o effcito dos com-ftientarios picantes de nomes e detalhes e,iquasi sempre, os lucütfriados, sob o desenca-tícar vertiginoso das decepções, das encr-gias do' amor, dos timbres de honra, sãops.ünicos apo.-.tados á comiseração ou aoHespreso;->Dò outro lado, num nimbo indeciso de in-Jvejá^de triumpho, embora de quando emkiuando sacudam a alma em tráficos pesa-dèlos, "apparecem, cortejados e tímidos, osindivíduos que constituem a negação pa-TorosaLde ftVdos os deveres, na explora-çãosubtile iincidiosa do thesouro da mulherhonesta, dcscnbando-lhe novas h"c'dilc'cçõesc váidàdes, que se alam no vago dumaínrpressão até alli jamais ' formulada..

; O"hbmòm que encheu a semana com o seunome, sonoro e ctuitantc, envolto cm rubrospr>botões de sangue, só agora viu o livro

gjgggggjgWM^mtJ-^graggg^**» mmim^mit^^^mmmKnmmmBãmmt^^^mm ¦»¦¦ tmmimk ¦ i ¦ ¦ _S_

UM TRFCiHO IDEAL HO RIO GA^po DEatiradores dFbislIy

:*"*i-.- -. -¦• .-- • V '"

'¦''S-iií'. ii-'. '<,.''.% ¦"'^¦^*-^«^i__^-...*J_kl»,,J__,,to!;¦..' a..:..ú..'- . __.'.

neffro <rj& sem passado exposto a" avidez in-sdtiavel da curiosidade publica.

; . Sabe-se agora que forçou as portas da• Vida puflJIica sttbtrahindo, tle uma viuva des-

precatada, a fórmula de um especifico the-rapewtico; apontam-no cemo o terror, dosHtaridos—D. «jttan» cynico, ardiloso, espa-Ihando ao redor cie si, por onde passava,

,08 germens fsfdicos da suspeita e o rastilhoida infâmia; vi-ia ao còtítáctó sórdido da ra-lé facinorosa e consumia as melhores encr-gias no deboche nocturno.c.Po*is bem, esse homem disfructaya no nós-

TscVmeio social uma posição invejável:erarecebido em trkla parte coni as mais eviden-1tge'ílemonstr.:..;ões de sympathia c apreço,Sent^que provocasse ó menor vislumbre de.•fêfriflsão.

.-, Foi preciso um excepcional drama tlomesli-co,: em que sucumbiu fuzilado a dupla vi-ctima, para nus lhe apontassem or. autece-dentes. cheios de máculas.

A nossa sociedade é lamentavelmente ac-çommqdada, não tem súsceptibilidndes ac-centuadas, e prefere, míticas vezes, cobrircom o manto nefasto da ¦ ihypocrisia, ou

. com o sentimcntalisriio doentio, as misérias,íjue, pe'o instineto de conservação ou de

s arJerfeiçoamento da espécie, deveria 1'tilmi-*¦» nar com um prophylaxia severa.

. Mendes Tavares c um fruclo da época eda nossa caricata civiiisação: nãó é maispreciso ir procurar assassinos nos degredosou através das grades dos presídios. Ellesestão cá fora, hbitrbream c entram em com-petição coinnosco; trocaram a griilteía pelosbetloques da moda; disfarçavam a caladtt-ra nos refinamentos da toilettc e sáliiramHa^c-caia sinistra e perigosa para as posi-çõef.- sociaes.,.

Amanhã elle estará livre de culpa c pena—alma virgem no seio casto d? uma prece—e não lhe faltará manifestação -'¦ apreço,pbrigada a musica e retrato a

'"Quando: vem aüguem de fora o cariocasente prazer em levarp, iestrangeii'0 aoCorcovado, á Tijuca e ao Corpo de Bom-beiros. '

O estrangeiro embasbaca-se olhando osmorros encabellados por uma vegetação in-conveniente , e arrebatadora e exclama:

— Que bella natureza!E essa phrase, em todos,os tons e c-m to-

das as línguas, já está no «carnet» de to-das ais visitas que nos fazem e já a disseha dias, numa conferência. Mme. CatulleMendes, depois de a já ter dito,, tambémnuma outra conferência que não serviu pa-ra a propaganda do Brasil no estrangei-ro,. a engraçada Mme. Touché

fecunda q ue tem 'o; poderoso condão deabrir de espanto, as boceas illustres que nosvisitam; falíamos dos pedaços natüraes, em-bonecados pelo artificio dos jardineirospu-bbcos, e que enfloram e suavisam a agrurado. asphalto e do cimento que enche a ci-dade.

A Quinta da Boa Vista,- por exem|pIo.E um pedaço, do Paraíso com raras Evase raros Adões vestidos á contemporânea,encravado em S. Cbristovão. E'-'um pedaçofamoso, agradável, capaz de fazer brotarna imaginação ardente um personagem doSr. F.onseca Moreira,

Amanhã realizas-e alli. um corso". Por-m-„ * n - • L. 1 ,Huc nn° se fa^ "m corso todas as quartasNao falíamos dessa natureza hirsuta e I feiras, na Quinta da Boa Vista? A nossa

população precisa se habituar á vida dosjardins, frequentando-os, especialmcnet nu-ma cidade como a nossa, onde os jardinsrivalizam com os de Londres.

Em Londres e em Paris os jardins sãoconcorridissimos. Entre nós os jardins vi-vem para o gôso de raros e tristes passei-antes. Entretanto, é «chie» passear num jar-dim. -

E não' ha logar mais maravilhosamenteilluminado do que a Quinta da Boa Vista.

Aproveite-o o nosso publico,- de dia oude noite, que terá sempre ante os olhosum espectaculo; novo c delicioso, como es-se trecho apanhado pela objectiva do pho-tographo d'«A Noite».

Ensinando: a pontaria aos rapazes. O instruetor verificando a pontaria por umorifício no alvo.

oi

aos5STAD0S UNIDOS

O departamento de estatística de Washin-hington levou a cabo, ha relativamente poucotempo, uma obra colossal, isío é, o apuramen-to das riquezas naçionaes dos listados Unidos,tendo por base factos e documentos que nãovão além do anno tle 1904.

Eis alguns algarismos do American Jonr-nal of Sociohíjx, que faz em uni dos seus nu-meros um resumo dessa estatística.

"O aügmenlo progressivo e constante dosEstados, diz o American Journal of Sociolo-gy, é deveras notável.

Quando, em Í85p, se fizeram, pela primeiravez, trabalhos de estatística, bom o fim de cal-ciliar a riqueza nacional, esta riqueza attingiaa somma tle sete bilhões e trinta e cinco mi-lhões de dollars, ao passo que, em 186Ó', subiaa tlezcseis bilhõçs e cento e cincoenla milhõesde dollars, chegando ao total de vinte e qua-tro bilhões e vinte e cinco milhões emi 870,a quarenta e tres li hões e quarenta c dois mi-lhões em i88o,a sessehi.iic '¦•••co bilhões equi-nhentos c dezesele milhões ... i8i)0.,e a oitentae oito bilhões e ip.inhenlo:; e dezèsete milhõesde dollars em íçjoo.

lüsse augrnento se accentuou, igualmente,durante os últimos annos, pois que. 110 curtoperiodo que vae deinoo a t()o.|.; riqueza dosEstàdflfc Unidos attingiu á ehorint soninia tledollars 1_07.10j.2M f) 17, que eram disíribuidosda seguinte io: ma:

Propriedades têrritoríáes tasaveis....55.5ió.247.56iiidem não tásàveis (i.831.2.14.570.estradas de ferro li..'245;i52.pop, tramwavs....2.2tç),6Gíi.Òoò, telegraphos 227.;oo.ooi), telepho-nes 5oj.8.-jo.oüo, navios e cahaês S4ti.48t5.80.], es-labelecinientqs hvdraulicos particulares275,OQÔ.ÓpÓ, carros Pulman e outros I23.ooo.ono.estabelecimentos de iiluniinação e energia ele-círica 5(Í2.85j.'io5, gado .(.07.-i.7t)*.730. maebi-nas agrícolas 844.989.863, product agrícolasi.8;)().577.852, ínachinisníos inclçis' es3.297.754.l80i prodticto.s indiistri;7.490.291.6138, inercadorias de importação495.543'.G85,'í pfo'tliiicto's miiiéraes 408.066,787,ouro e prata 1.998.603.0.03, vestuários e orna-meufos 2.500.000.000, inoveis e carruagens5.75o.OOO.OÒÒ.

Resulta de um exame analytico destes alga-risinos. feitopelo Sr. Powers, do depariamen-to de Estatística de Washington, que existeuma concentração de riquezas iia pátria tletio Sam e de M. Roosvelt. de modo que maisda'metade da somma total da riqueza se en-contra nas mães de um numero relativamentelimitado de billiohariòs e inillionarios, em-quanto que a nutra metade é dividida peloforte da população.

Istõi cointiiclo, não impede eme a riquezamedia cie ada cidadão da pátria yankee sejamuito superior á média de qualquer outranação.

W % ~a -rs

i entreO mar

não temum delicioso vizinho tjuandoambição de invadir a praia

para onatar os seus domínios'; A'frescura

canica que se encontram cm seus arredores,proporcionando abundante matéria prima pa-ra fabricação tle objectos de arte indus-

das suas brizas, a riqueza dos seus seios,'o! trial, muito parecidos com os de terra-espectaculo tia sua imrncnsidadc,. são umincentivo para o trabalho, Um deleite paraa vista, que naqttella azulada planara des-cança como num leito de espuma.

E', porém, um máo vizinho, quando, comas mil línguas de suas ondas vae laín-bendo perfidnmente a terra. No incessantevacvem da sua inquieta superfície toma o

cota, e que aumentam um activo cómmerciode (exportação.

Os seus' vinte mil habitantes assistem auin phenomeno muito curioso, muito conhe-cido e perfeitamente explicado pelos nattt-ralistas: a conquista da terra pelo mar.

Esse phenomeno, imperceptível duranteproloneadissimos períodos, toma. de tempos

- ji. zâifixemm

A CHINA EM FOCO

' -*fSB*^i'V-'f;i '.ri..•;;'¦•'-.:!#W^É'-v^'-' ,,1

(ipçj^^^i-íi-v:;. '^--'-í-¥é'."*''fíii'jí'í".i?*"í.¦'.'{' . '-¦•:¦/

¦•pijâlfft^t^:^'-:1$&ff&&^'SÍ&&lkfv& •:"'.'-.'•: i'

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|HBa'^yv_^-l'^.-2i-yf^,^

lEf^ - *"""" ~~~ ._;___w^__.nr_

Vista parcial do antigo convento dos càpúcnlnfios,mar por uma parte o que por outra deixa,e se ha paragens em que é obrigado aretroceder .perante o avanço da costa, sedesquita da perda avançado em aquellesoutros cm que o littoral não pode resistira mansa tenacidade date.

sua força ptijan-

Fi' o que acontece no golpho tia Nápoles,na parte em que se assenta a antiga povoa-ção de Pòzzuoli, compreheridida na arcati Vestivio o assim criifniàda por causa dosnumerosos dcços ou minas de natureza vul-

a tempos decisivo impulso e alaga todaa parte bqaixa de Pozzuòli obrigando osseus habitantes a fugir para a parte ai-ta da povoação.

Depois baixa.Mas o avanço é continuo. E, aclualmen-

te, na parte baixa da cidade, se vc ilha-do pelo mar um vasto edilicio que, iiacem annos, estava cm terra firme, como pro-vá o caminho que a elle conduzia e quepresentemente está submerso' á profundidadede um metro. E' o antigo convento dosCapuchinlioSi

!A China em1 foco!'A'Republica tinha adeptos até na China;Ignoravam feso os historiographos das in-&tituiçôes democráticas.

Proclamada a Republica, todo aquelle com-fclicado apparelho administrativo, que temb frente o Kioun-kitch'ou, o Conselho dotestado.

Os ladrões, decididamente, terão muito alucrar com a proclamação do regimen queEaiva Couceiro quer. destfirrai de Pprtugab

Actualmente, o castigo inflingido dos la-drões é o que mostra a nossa gravura.

rlão de concordar que a pena é archaicaC exótica. O resimen democrático não podetolcral-a. O futuro chefe republicano daFa-pou, ou, fadando portugttez, o ministroda Justiça da futura Republica da Chinaha de forçosamente decretar para os Ia-drões a simples pena de uns annos de pri-são com trabalho, de accordo com a pcnalo-gja moderna.

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Antigo convento dos capuchinhos, que em outro tempo fazia parte de Pozzuòli.

fcmpfügo rendosoPor estes rudes tempos de «cavação» de

emprego, vale a pena perguntar-se qual éo mais rendoso. Na Inglaterra um dos me-lhores é o cie porteiro de hotel. Mr. Rost,por exemplo, porteiro no Carlton Hotel,fez com gorgetas, cm 13 annos de serviço,uma tal fortuna, que se retira para a ina-etividade, indo viver, pacificamente, numa ad-miravel propriedade, que. adquiriu nas cer-canias de Londres. Verdade, seja que A1r.Rost c uni polyglota:—Fallava além doai-lemão—sua língua mãe—o francez, o in-glez, o hespanhol, o portuguez. ò russo,o dinamarqdez e algumas Iinguas prien-tacs.

Photiographia da alma

Loiarli*3S se afraiioszatad3s**Depois da «enteníc çqrdialc» entre a Fran-

ça c a Inglaterra nada mais ó de admi-rar. Até aqui Londres conservava o seuaspecto sisudo c grave. Os cafés, fechadose tiimulares, não tinham o ar alctre c rklen-te dos cafés francezes, com as suas (terras-ses» soalhadas de gente. Pois agora pensa-se seriamente, cm Londres,,em crear o habitodas «terrasses»... E' o que se pode chamaruma reforma radical nos hábitos inglc/cs

Superstiç fi es messplioa vassRecentemente na Escola Normal de Gre-

eley (Colorado), cem novos professores ter-minaram o curso- c receberam o grão, mas,por um acaso todo ftirtuito, o diploma lhesfoi entregue numa sexta feira. Ora, quasitodo mundo tem sçisnia com as sextas-fei-

Alais uma tentativa:—a do Dr. O' Don-1 ras. E os professores de Colorado, ape-nell, de Chicago. Esse illttstrc senhor con-seguiu—segundo aflirma—registrar o haloformado pela faísca vital sahida do corpotle um moribundo. Não será uma simplesmancha da chapa?, *¦

zar de professores c livres que deveriamser dessas .superstições, acharam de máoayouro receber o diploma sexta feira. Osdiplomas tiveram de ser datados da quin- pitai

Ordem publica — &dminis-Ir&câo da justiça — Fi-náiicas.

Damos a seguir um' resumo, sttecinto, damensagem que o Sr. Dr. João Lopes Macha-do, governador da Parahyba do Norte, apre-sentou á Assembléa Legislativa desse fio-resceiite Estado, no dia Io tle Setembro pro-ximo passado.

O Sr. governador da Parahyba começadeclarando que seu governo, inspirando-senos conselhos dos grandes estadistas, pelorespeito o mais rigoroso c pela mais stri-cta observância dos princípios cia liberda-c da justiça, continua a Manter coima Uniãoe com os Estados as mais cordéaes relações.

Tem expressivas c calorosas palavras deapreço aos Srs. Dr. Nilo .Peçailha, marechalHermes da Fonseca c Dr. Wenceslati Braz,por motivo da passagem tio governo fe-deral; salienta os serviços que o primei-ro destes estadistas prestou á Parahyba ea confiança que nos dous últimos deposi-ta o povo brasileiro.

Ordem publicaDepois de se referir ás eleições procedi-

das no Estado durante o anno, c que todascorreram ria melhor ordem, a mensagemtraía da ordem publica, dizendo que estemagno assumpto continua a merecer de seugoverno todo o cuidado.

Relata os incidentes criminosos da Ala-gôa do Monteiro1,, e o qtte fez o governo pa-ra pacificara qttella rica região do Estado.

Trata das providencias tomadas com osgovernos tios Estados jimifrophes c nar-ra os grandes melhoramentos que uiíima-mente tem sido introduzidos no serviço dasegurança publica. Ainda em referencia aeste assumpto, diz que o batalhão Policial,continua a cumprir com disciplina e leal-dade, n sua elevada missão. Propõe quepara melhorar o policiamento no interiorseja o Estado dividido cm tres ou quatroregiões policiaes, octupadas por grandes des-tacamentóSi donde com preste/a possam serattendidas as exigências de uni pòliciamcn-to aperfeiçoado c constante Julga Iam-bem tle bom aviso o restabelecimento tiasguardas nittnicipjes.

Diz. ser tle justiça melhorar-se a condi-ção do soldado parahybano tão leal e tãodedicado ao serviço.

Administração da justiçaEste importante ramo do serviço pttbli-

co também nào tem escapado á àcçãd 1'eciin-dn do governo parahybano. Foram codifi-caclas as leis esparsas sobre matéria cri-minai, estando ern execução, desde janei-ro, o novo <Código do Processo Criminal».Foi nomeada a commissão que se inciun-btrá da organização do projecto do «Códigodo Processo QiyiJ», que, opportunamentc, se-rá sttbmettido á appro.vação da Assem -bléái Lembro diversas providencias tendeu-tes a melhorar a organização judiciaria, en-tre as quaes, a cfeaçãp de uma medida le-gislativa que obrigue os juizes de direitoa iprganizarem aniuiàlrncnte, um relatório cir-cumStaneiado, rcmettido em janeiro ao Tri-bitnal de Justiça, sobre o movimento daadministração da Justiça, cm suas cornar-c:;s, c expondo as difficuidades c duvidasencontradas na execução das leis.

E' muita clara e precisa a parle da meti-sagem que se refere á Instriicção. O Sr. go-yerifador da Poraliyba expõe aos Srs. re-pre.serttant.es do Estado diversas medidastendentes a melhorar a organização do eit-sino, preçoiiisando naturalmente como based:: reorganização geral que deve passar ess:domínio da administração publica, a rc-forma do ensino primário. Precónisa a ado-pção de um ensino sob moldes mais prati-cos desde as escolas primarias.

Uma das partes mais curiosas da Mensá-gen( é a 'que se refere á Saude Publica. CSr. govcrnadaor confessa «que tem cons;-.sagrado a esse relevatiíissimo serviço o ma-ximo empenho e solicitude, no intuito deimprimir-lhe um cunho todo racional, dan-do-lhe uma solução adaptável ao nosso meio.

Neste sentido foi creada a Repartição deHygicne, de accordo com as mais inoder-nas prescripções introduzidas nesse servi-ço nos mais adeantados paizes.

Também o serviço sanitário marítimo oc-cupa uma parte da mensagem, que salientaa necessidade da remodelação desse servi-ço, a cujo cargo do governo federal, no.sentido de prover os portos brasileiros demeios de desinfecção c isolamento.

O estado sanitário do Estado tem sido ex-cellentc. c quanto á tuberculose que entracom o maior contingente para o obituario,a mensagem esplana diversas medidas quedevem ser adoptados para. reprimir, quan-to possivel, a devastação deste terrível «mòf-bus».

Traz informações detalhadas das condi-!ções financeiras dos municípios do Estado;discrimina as obras publicas executadas, na'importância de 43.0.5713781 c communicaque brevemente estarão concluídas as obraspara illuminação c viação clectricas da ca-

mentos executados foi a da estrada de rodagem de Areia a Alagôa Grande, que a meti'sagem- discrimina e que é a satisfarão dêuma das mais urgentes necessidades do E?tado.Estão também muito adeantadas as obrasem execução para o serviço de abasteci.mento d'agtta.

.. . Finanças

O" ultimo capitulo da mensagem, e tam-bem o mais importante, c o que se refereás finanças.-As condições financeiras"-^Estado traduzem de modo evidente o de-senvolvimcnto de suas forças econômicas'

Diz a mansagem: '

«A receita geral do Estadono exercício de 1QI0 im-portou cm ... . Rs.que reunidos ao saldodo anno de 1909; incltt-vê Rs. 8:7098263 da caixaaddiciónai Rs.e ás operações de creditorealisadas com a mesmacaixa Rs.

2.749:4223705

27Q:014$04q

237:5458375

perfez o total de. . Rs. 3.265:9838029A receita ordinária sonimou ern Rs2:306:0098652 e a addiciónai em Rs'

443:4138053;Produziu Rs. 1.293:997S220 a renda rJa

imposto sobre algodão exportado, inçlusi-ve os vinte por certo addicionacs, valorequivalente a quasi 50 por certo da arre-çadação éffectiiáda.ti

A despeza paga no mesmo exercício som-moti.em Rs. 2.5'44:42QS924, inclusive Rs,l04-:1b2$87ô; relativos a jures e resgates

de apólices e comntissão aos cxactores.pelaicaixa addiciónai.

A differcnça notável que se verifica cn«tre a despeza fixada na lei orçamentariae a que foi cffectivamenfe effeciuada pro*vem principalmente dos gaslos realizadoscom as obras do abastecimento d'agua, con>forme aucíorizasíes, è outros que se achamdiscriminados na respectiva parte desta mettisagem.

Do confroulo entre a receita total arreta,dada e saldo do exercício anterior, Rs,.,3.265:9835029 e a importância da despezapaga Rs. 2.544:429.?924', resulta o saldo deRs. 721:553§105 que passou ao exercício,corrente, Deste saldo pefterfc: á caixa gerala somma de Rs. 373:593S6u'5„ e á cai.víad*diciònal Rs. 347:95Q.í44ü.

A caixa de depósitos apresentava na me«ma épocha, o saldo de Rs. 4S:74-!$ò33,sendo:em moeda .......em apólices federáes . , .ern apólices do Estado- .em cadernetas de caixas e:o

nomicas e outros titulo» . ,

30:iaS-?6136:OOi)í00q1:500í0üq

, j 11:0465020

Rs. 43:7440633,

ta feira., vesperar Um dos mais importantes emp.rchendi-

J

No primeiro semestre desteexercício a receita som-moti em Rr.. 1.215:3753559que addicionadòs ao sal»do em moeda de 1910 Rs. 311:4098017c á importância das õpc-rações de credito cffec-tuad.-ís com a caixa atldi- ''ciünal ....-., Rs, 273:0618919

perfez o total.de . . Rs. 1.819:8468.5.65A, despeza paga elevou-se a Ri. . • •

1.205:880S339, sendo pela caixa geral Rs,I.TSõ:855S400; e pela caixa addiciónai Rs.19 0245939.

Do confronto entre a receita e a despeita-csuita o saldo de Rs.'6Í3:966S226,pèrtçn--•entes R3. 43ó':55Ò?i9'42- á caixa geral e Rs.177:4158284 á caixa addiciónai. saldo quevddicionado a Rs. 68:5458465 existentes nacaixa municipal; c Rs. 53:5048183 exis-tendentes na caixa de depósitos, perfazia aotal, cm dinheiro, nos cofres públicos, dí

Rs. 736:0158874.• * a

A divida activa do Estado até 30 lieJunho deste anno importava em Rs243:4618925, cuja cobrança está sendo pro-movida pelo zeloso Sr .Dr. procurador fis*cal.

Não temos nenhuma outra divida passivaalem da que se origina das apólices emit*tidas cm virtude da Lei 11 .170 de 27 deOutubro e Decreto no i S0 de 26 de Dczem*broüc 1900, que subiram a 1.164:6008000.»

A despeza orçamentaria de 1912, çaleu-Iada pela media da arrecadação effcctua-da nos ires últimos exercícios, imporia»em 2.297:1398000. A despeza deverá serfixada em 2.285:6008769. Resultará o saldqde 11.538:2705000.

Deduz-se portanto que os saklos cxlsten*tes no Thesouro são legítimos, exprimemeffectivamente as prosperas condições dasfinanças parahybanas, porque são inteira*mente desobrigadas de compromissos W.qualquer natureza.

Sendo infenso á idea de empréstimos opresidente da Parahyba, durante d seu gc*verno, tem procurado não crear embaraíços aos cneavso; do Thesouro. cstadoaU

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o «sc?*i!

Damo'S acima vários modelos de chapéos|fi de vestidos. Enire os vestidos,- em ci-ma está um riquíssimo', de seda, para «soi-rée», E'. um modelo de riqueza dos pannostjue ps grandes costureiros francezes es-tãoj pondo em uso.

O sacco continua em franco successo,- co-hio se vê pelo modelo que juntamos ánossa gravura.

Damos lambem um modelo bizarro,- tmbaixo, de um inimenso chalé de crépe daChina negro; «doublé» de rosa pallido.

O cabello• Na presente as írancezas não abandona-'fram ainda os «chiehis».

Os penteados i mitam' um pouco os deBoticelli, isto é, são chatos na testa,-tornan-ti.Q-a pequeníssima.

Cores favoritas:azai e bs-az-copreto e Iiraaco

Parece que as cores mais preferidas narstaeão; que entra serão o azul c branco e oPreto e branco. Isto para de dia. Entretantonão se deixará de usar também a côr violetac a de ameixa, sob o novo nome de «guet-6che».

Para as «toileíttes» dê noite serão mítifo.empregadas as combinações da côr de ouroP de esmeralda.

A moda masculinaA1 hitídá masculina annuncia-se corri se-

rias mo:dificações<A' casaca; por exemplo'; 'é ajustada. Tem

a golai e a frente recoberta inteiramente [deseda sem brilho; até em baixo. As frentesterminam em ponta. O collete,; direito, fe-cha por tres botões que são,- em geralduma grande riqueza e differentes dos bo-toes de peitilhol da camisa.

O collete branco ainda é o antigo,- masos de seda cinzento azulado e amarellopallido: vão ser muito usados. Para o cos-tume de casaca,- apezar das numerosas 4en-tativas lem favor dos modelos de côr, onegro: impera e imperará por muito tem-po'. São preferidos os tecidos de negroazulado: ou então dum negro absoluto.

O «smocking» diminuiu ao lodo quatrocentímetros de comprimento sobre os mo-delos do anno passado.

Quanto: ás sobrecasacas ha poucas mo-delos do anno passado.

Quanto: ás sobrecasacas ha qoucas mo-dificações. Usam-se porém inteiramente de-sabotoadas. O seu comprimento toca li-geiramente los joelhos.

O fraque diminuiu de cumprimento ede-ve ser abotoado apenas por um botão. Ocollete é defantasia,- com raios ligeiramen-te apparentes. Em geral o. ultimo botão docollete deve ficar visível quando se fecharcompletamente o fraque.

O collefe fantasia é a nota dominantedo; costume, masculino.

O casaco; de dia para dia se affirmà comotrage essencial.:

Os tecido? para os ternos de «paletof»são: pretos ou azul marinho,- finamente ra-iados de branco. O «pqletot» fecha-se sim-plesmente com tres botões. A calça de-ve guardar uma largura media.

Sobre o sapato a nova moda ordena la-ços largos,

A'Nbp.tina' persiste Com ;a forma anferi-cana.-

A camisa' continua a ser molle e de pre-guinhas; para de dia. O collarinho é doschamados ida e volta para de dia e paraa' casaca 33.11 «smocking» de ponta viradae redonda.-

A EVOLUÇÃO DAS SAIAS E DAS CINTURAS

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¦ Todas as elegantes sabem ique a cinturaleminina evolue como a moda.| [»,•'a naoj (- o caso de engordar ou de enfma-íreeer: é p teaso de ter o busto alto ou bai-Pco.

Nas modas de 1905 a 1906, ha cinco an-W**» a cintura era normal.U- tíe 1906 para 1907. a cintura alongou

espremendo' a cinta e fazendo cadeiras. De1907 a 1908 chegou ao excesso da fazerponta para baixo e deu um salto brusco,de 1908 a 1909, fazendo subir a cinta quenos annos seguintes foi subindo mais, comomostra o nosso schema, indo agora a cami-nho de cintura normal.

E' preciso assignalar que o anno de 1911,fez íriumphar a cintura «Empire»,

A EVOLUÇÃO DA MODA^igrô^^TOgg^i^^^MààtamáBiaaM

Reapparecerá a crinolina?Os jornaes de (modas estão preocctipados

com a tentativa do modista francez Poirier.Poirier, arrojado inventor e lançador da

moda da «jupe-culotíe» tentou agora, comojá noticiámos, lançar em plena actualidadea crinolina.

Que! a crinolina!Exactamente: Esse tecido grosso, esse for-

ro que parece feito de arame, esse forroque em, 1862 fazia das nossas amáveis avó-

I JtS*/tV_fi__"* w *

wfMIJI 'IA «• vtVS)lí/llllfí' P"//lfílUJv\YÍ\iVS

á§il§§As saias de crinolina no seu

apogeu em 1862

sinhas umas senhoras duplas, em cujas saiasos caricaturistas, excêntricos, troçando os co-tumes, mettiam os amantes das menos vir-tuosas, ia reviver!

Era um cumulo.Mas não, como a moda passada. No actual

exagero de faltas de saias brancas, quatt-do as senhoras procuram emagrecer, creando o typo de belleza em haste, a crinolin;;vinha engordar uni pouco -mais as nossaselegantes.

ilo.ie offerecemos as nossas leitoras im;modelo dos novos vestidos com crinolina.E' em! casemira de seda branca, com bor-dados de velludo, violete. Tem um balãozi-

A VIDA URBANA

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Instantâneos apanhaaosna Avenida pelo photographo a"A NOITE

O que será a moda da crinolinaem 1912, no caso de vingar

nho na saia com1 uma franja de pérolas deprata, dando a idéa de um «abat-jour».

Vencerá essa moda?E' de crer que as elegantes* que ninam

a excentricidade se preoecupem com1 ellae a usem.

A «jupe-culotte» não teve quem a tíefen-desse?—.ROSE.

l^o5^>—-v W». I. ' ff - a ' a '¦' -¦¦'.'£¦¦ yr >. lf'?n. "J«t^«f _«* %. f tk \

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Alargarão as saias?

Parece que não. erri vez de se (abnega-rem as saias serão fendidas na frente. E'uma nova bizarria da moda suggerida pela«jupe-culotte».

Primeiramente veiu a saia-sino em 1905.Dahi para cá as saias só têm diminuído delargura.

Melhor do que as nossas palavras demon-stram a evolução na estreiíeza das saias asnossas gravuras.

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fabots, CíicmiseUcs e vesíidos de Inogetífe ?^Sliara verâo, ombrelles, chapéos oiode» .. /^M*t

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Crancez todo Peito é cnâo '<-4 ' j^^alra S

.(aavas fôwnas) e tudo quanto uma -q j|^Mtâ 1BENE0_. EfcEG_á-TE po«sa des«Í3» ' 1: jffifp|f| f I

.- lnw.ti.n»ofii..i..ii. «x* ia~. m A..(wi»ii*ii»nn»y Ml W^iÉkÊmr«„, ., ISiU 1 A .... ... i » JW/f (W^|l|?ÍM^|Nfioso fa^ ^q^Iidft3ao^pÕI^uéebti'Ã'ís¦ -///fi^wr*• sooj6)j*b c>© arfcig-os awvoa e «poder»;. I / •'/ l ft>sSSn ftgÇ^':*_8i«o^;,S_g=: ' -~*

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Decorrerá uma década. E nós ambosjDecorrido esse tempo, surprehendemosEpitaphios nos velhos dythifambos,E cpmo com o tempo .envelhecemos!

Foramos juvenis. E, assim relemos3 livro, d'oiro da saudade e os jambosQue em nossas boceas crédulas mordemos,Como os beijos trocados entre ambos.

O teu loiro cabello é branco quasi,O meu embranqueceu completamente;E agora estamos na hesitante phase j

Em que a Vida segreda ao; coraçãov>ue urge vivel-a sem o receio ardente

De ódio ou d'amor, de vicio ou de tfaição.SANTOS TAVARES.

ifo imporadordo^apão

500.5Ü0 contos

O .primeiro ía^ètmets^oOs Srs. pensam que o taximetno $ uma In^ivençao. moderna? Pois não é. Elle datado tempo do Imperador Commodo (160-193 depois-íde Christo). Seu suecessor Per-max nao t9ndo encontrado o thesourosuf*cientemente abastecido, (só havia 1 mi*hao e meto de ses.tercios), fez vender eme lao todos os moveis e objectos do pa^lano de seu predecessor. Entre esses ob-rectçs hav..a-«urn carro com assento movei,e que marcava ao mesmo tempo a hora e qcaminho percorrido». qE' ou não o taximetro?

g THEÂTm ESTRANGEIRO

Um periódico japonez, o Hochi Slmbun,rcaba cie publicar uma curiosa nota sobre acolossal fortuna do imperador do Japão,

Pelos dados apresentados pode se ver que^ella é uma da.s mais consideráveis das que.ichialn-erifé existem'. E:*tá assim dis-ii-buida:

Banco do Japão, 9G.G0Ó acçues; YokoamaSpecie Bunlc, 60.400-acções; Banco Jndtis-nal, 10.000; Banco da Formosa, 2.5^2; Nippori

Vesna Kàisua,.Só.55(i; Companhia do Giiz delolcip. 2.000; Companhia tle Electncidade de'foldo,

5.809: Fabrica tle P: pai Tuji, 10.000;Prod. Mar.Dai Nippon, 5oo; Companhia Ori-ental de Colonisação, 5.coo.

Estas acçoes, pelo valor que têm actuahnen-te, perfazem um total de 92 milhões de «yen»,E' preciso acerescentar ainda a esta som-ma, 20 milhões de titulos da guerra, 27,^2-.acções cia antiga Companhia de Caminhos dt.¦Ferro Japonezese 227.960 acções da Cdmpa-nhia Hokkmdo Colliery Steam Ship, o quealeva esta somma a lüo milhões de «yen», ousejam 260 mil contos.

As propriedades inimobiliarias t-omprehen-.lem 2.o58.ooo cho de florestas (ocho eqüivalea ares 99.17.30) e -149.000 charnecas, que po-dem ser avaliadas em Soo milhões de yen.Cumpre mencionar ainda uns 594 cho deterrenos, os parques, os palácios imperiaes eis diversas constrirações que o imperador pos-sue em a53 logares diflerentes e os objectosque ellas encerram.

Stan fallar, pois, das riquezas artísticas e•tu-¦nte

tios moveis que encheni os patacios, a iortna mobiliária do Mikado pode ser facilmenavaliada em 5oo.5oo contos.

Âe^owísv@s e autotpsdadBsAs aeronaves conquistam o ar e.. debo-

chain1 as autoridades. Exemplo:—O EstadoMaior de Berlim1 decidiu recentemente in-terdictar aefe áeroplanos e dirigiveis o vôonas visinhanças tle fortalezas. Houve muni-cipalidades, como as de Colônia e Stras-burgo, que fizeram- varias, ponderações paraobísr um abrandamento nessa inferdiçção',Mas o Estado Maior de Berlim1 se manteveirreducíivel. Ora, ha uma semana ou duas,um1 «Zeppeiin», que viaja pela Allemanhaveiu passear por sobre. Strasburgo, pra-ça forte importante. O governador mili-tár, furioso, telrgraphou para Oos, afimde que .os gettdarmes prendessem os aero-nautas em sua decida. Mas o. telegrammachegou tarde de mais. Já o «Zeppeiin» ti-nha baixado á terra e os aerqnáütas idoembora. As autoridades militares tle Stras-burgo darh-naram com a cousa... Os aeronau-tas abriram o arco e as autoridades mili-tares abriram... um inquérito.

A linda actriz ingleza miss-Beatriz vori Brunner que fez opapd, com enorme, successo, de' Thereza", na opereta "Conde,de Luxemburgo", ultimamente re-presentdda no Dabjs Theátre, deLondres.

Ao mm fâíáesPara â NOSVB

Paris/Setembro

c-Kde os modernos pi-ecess_e_e obsertrsâcs. éo listrar toda a a^wa para

b?g!e_cos são rigorosa-Ssaje, Sazer fervei*

Quem aciopia esse systoma aão pòdey co_2a_em@ate,Bisasp _ agaas ele mesa «p© se weatâeaa aso comEnerefio,visto esmo o seu p^epar© assaca ofcedeee a tão espe-cises cuidados afônicos.0 uaíco recurso racSoaal é preparar, em casa, com o

de maae|© Mo SacSS, a água íjagesa qm secoasi ©s comprimidos de JFIetyrj: Carlsbad ©ss Sõlte^ob-íei^-se agaaas de effieSto igs_ a© das sâaíuraes.

© SraâQ PMÉA ÈVàgàiàti úq prego multosnoâ-co*. é ®í.sosèrss?0 em fig'dc ssarfie,

Um assassinato còmmetlicio em Tours, na'alta burguesia attrahe, em França, todasas.attenções. Trata-se de um drama passio-nal em que o assassino, um respeitado e ri-co castellão primo e rival da victima; amatou mysteriosameníe e sem testemunhas,a tiros de- revólver, para possuir sosinhoa mulher deste que já èfca. de resto, suaamante. Como sempre, o assassino perdeu-sepor nao ter sabido conter a lingua.E cousa curiosa: foi a própria mulherpor quem o crime tinha sido commettido

quem mais contribuiu para a perda do cri-nunoso. Este, de facto, tendo-lhe confia-do o seu horrível segredo, ella não se acre-ditou sujeita a uma maior dincreção tio queo principal interessado, e o depositou, comoo recebera, no ouvido de uma amiga-que.'por seu turno, o foi coutar ao juiz demitistrucção encarregado da formaçãct: áPculpa. •,

Conseqüência: o ainda hontem poderosoe respeitado castellão Houchard, a- estãno»ra, prepara o. pescoço como um vulgarçapachfi) para receber a'.gravata verme-dm que ahi, talvez, amarre a sinistra gui*lhotina.

Os chronistas encontram nesse drama pas-iswnal profundos ensinamentos. El les oscommentam á larga e revoltam-se contra'o poder diabólico da belleza feminina so-bre o homem, que, se acreditando seu se-nlior absoluto, não passa, entretanto, de'seu escravo e de sua victima.Certo Houchard não, é um modelo de vir-tt|des, mas é iricóntesfavelmente um pobrediabo que desperta alguma piedade, quan*do se pensa no seu raso.Dominado pela diabólica formusura deuma mulher, elle, que era um homem debem, torna-se um miserável assassino. Matoupor ella c quando, ébrio de amor, levou-lhe essa suprema prova da sua paixão éessa. mesma mulher que, para satisfazer a'vaidade feminina, revela o seu terrível-se-

gredo a uma amiga, contente, no fundo,de a poder humilhar dizendo intimamente;- Vês tu de que é capaz a minha trium*

phal belleza?! \Por fi, para te possuir sozinho,- jamaisum homem pensou em commetter o maisleve delido.

E esse momento de vaidoso triumpho va*leu a perda do pobre anfante duas vezesvictima da diabólica belleza da mulher ama*da...A raça das Dallilas ainda não está twtincta!-D. T, -•

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A MQ8TE - Sabbado. 21 de Outubro do I9116

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AS DESVENTURASDO FOKTÜNAK

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m$ÊÍJ-7 '~r~T*' --";:iÉii 1 ° Foríumúo, ilfiniro tio ele- .1

--Tres mil réis por noite, pagod um consta

Forliiiini .-a sem vintém oacceitou. Ja ustr.éár no Üieatm.lira uma profissão.

t-~—¦-"¦¦ ¦¦¦' ¦ ¦—¦¦ "-mt' i ' ¦—¦"".¦¦• :{• ' ¦¦ ' •',', ¦'¦¦ ' -. . ¦,' .;.-. -,,.'. •

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opilageudeubail

Forlunalo, dentro do ele-nto, viu e como ora mui tolil cuiu ns dumas sahiu lá detro a üiTorecer o sapato aatina.

•— Vocô vae fazer a parto Ira-zeirn do Hpphnn.í.p. li' um papelinilitu siin|,],.- nu c|iH! não tem dedizer nada. A |i(t;i 0 «Filho ileRajah», apresenta em scena in-dianas e eleuhantes. r

i * Mi* íi íMAuís ut.t,\ i' i; ;¦ ,mm i ii .»¦ ¦>.;¦»¦¦.¦ ¦¦ ¦ **• «a, .,«•;¦ ^ ¦. ...,¦> ,u .<_.«» ¦„ ,

f pelas 'muitas lagrimas que chorou, dei-íxoti-se cahir sobre um velho tronco der-rubado. Ia a adormecer, quando uma vozi-nha suave começou a cantar:

Era a voz da princeza.Florindo levantou-se assombrado e olhouem volta .Não viu hiriguerri c a voz conti-

nuava sempre a cantar...O mago escondeu tini phonographo notronco da arvore! explicou um outro pe-queno.

--O pobre príncipe fugia mas todas asvezes que se encostava a uma arvore a voz-inhâ cantava para toriural-o.

Uma boa fada teve pena deile e promet-teu protegel-o. Para isso era preciso fa-zel-o subir daquelle paiz. Antes a fada pro-mefteu que elle faltaria logo com a prince-za.E estendendo a sua vara maravilhosa so-bre uma flor com forma de cálice disse-lhe:—Falia a essa flor, que a princeza te res-

pondera.E Florindo ouviu a voz doce de sua prin-ceza:

Florindo, volta que eu te espero sem-pre!

Oh! isso era um telephone! Exclama ou-tro pequeno. Eu sou capaz de telcphonar!Quando Florindo acabou de fallar a fa-

Perdeu se porque deslocou oelcphnnto quo

'11 cou dividido em

duas parles emqiuiutq o publicopatoava d Fuftünáto.

Quando so procedia ao grandebailado uma bailarina deixoucanir um sapato...

1 - _____

O em prezado, mio gostoso dabrincadeira, o, além do não pa-irar ao desditoso ForUiiiato, deu-lhe uma sova tremenda.

Desde esse dia o Fortunotonão quiz ir mais ao theatro.

ÜMA FÁBULA. QUE NÃO É FÁBULAAvósinha, conta uma fábula! Ha mui-

to que não contas uma fábula avósinha!Já sois grandes, Todas as minhas his-

torias vós as conheceis...E :OS pequenos em volta reclamavam de

Jiovo.:Inventa unia nova, avósinha! I Tu sa-

bes inventar!Depois de meditar um pouco, de tomar

ama pitada a velhinha começou:Vou contar-vos a historia do princi-

pe Florindo e da filha do rei.Era uma vez um rei que tinha uma filha

bella como uni raio cie sol. Um dia umjoven príncipe viu-a e, enamorou-se delia aponto de não pensar em outra cousa quenão fosse casar com ella. O príncipe eramuito tímida e nunca dissera cousa algumaá princeza. Um dia porem, o rei soube eficou indignado:

Então esse franganote, disse o rei, ou-sa levantar os seus olhos para minha fi-lha?! Tanta desfaçatez merece punição!

, .E.o rei de.-.iiu exilar o pobre príncipe.Chamou o m: o da corte:

Providenc: i de maneira que o princjpeFlorindo seja posto para lá do montes epara lá do mar cjue não volte sem eu querer.

O mago inclinou-se tres vezes e fez appa-recer um dragão volante, comprido e re-luzente de escamas o qual o agarrou o po-pobre priitcipe Florindo, levando-o pelosares...

O' avósinha! interrompeu um pequeno.Não deve ser um dragão, certamente eraum balão dirigivel!

A avósinha sorriu c continuou:—...Icvòu-o atravessando os ares até o paiz

da Preguiça: uma terra onde não se faz cou-sa alguma. Florindo, afflicto, sentado sobreuma .pedra, levava o dia a pensar.

Emtretanto um mago que alli estava pre-so soube da chegada de Florindo: tinhasido avisado pelo mago da corte que, comosuecede entre todos os magos, não é pre-ciso nem cartas nem correio para se daremrecados, porque as suas palavras vão peloar longe, muito longe, como as andorinhas...

—Ah! exclama outra vozinha. Entenderam-se pelo tclcgrapho sem fio, não é?

E o Imago prisioneiro, continuou a avó-sinha, querendo aúgmçiitar as horas ao po-bre príncipe, vestiu-se de viandante e foipassar por onde chorava Florindo:

Que te aconteceu, pobre joven? per-guntou-lhe.

E Florindo contou-lhe toda a sua historiae a sua tristeza por não poder ver a lindaprinceza.

Se é por isso, disse o mago, eu vousatisfazer a tua curiosidade.

Levou-o para a sua casa e depois—uma,duas, tres, fez apparccer na parede a salado palácio real onde se dansava um mi-nucto compassado. A certa altura todos sedesviam e appareceu a princeza vestidade noiva dando o braço a um bello prin-cipe que não era Florindo. O pobre Floriu-do, sem saber o que fazia, atirou-se par;a appariçao mas tudo desapparcceu e asala ficou no escuro...

Já sei! gritou uma pequenina. Sem du-vida era um cincmatographo I

A velhinha sorriu e continuou:Florindo fugiu da casa do mago e mel-

leu-se pela floresta, cansado pelo caminhe— «mi——¦im ii

nfiirmando que todos somos mortaes, que a

... a barquinha não era outracousa que um aeroplano I

da levantou a varinha e appareceu um car-ro todo cie esmalte, cheio de metaes reluzen-tes.

.— Vai, disse-lhe ella, esie carro te leva-rá a tua pátria.

E o carro, sem ler cavallos, começou acorrer rapidamente á vontade de Floria-do.

Já sei! rritoii um outro pequeno. Ocarro era um automóvel, um automóvel dccorridas...O mago da ilha. continuou a avósinha,

correu atraz do príncipe e já ia quasi a pe-gal-o quando o carro chegou á beira-mar.O príncipe numa grande afflicção, cha-

mou em seu soecorro a boa fada.Apparcceu-lhe então na praia um peixemonstruoso. O príncipe ficou com medo.E o peixe disse-lhe, com voz de umbom diabo de peixe, que elle era incapaz

de lhe fazer mal, que o príncipe se lhemettesse na guella que elle o levaria áspraias de sua terra.

O príncipe entrou na guella do peixe eo peixe partiu.Então esse peixe, diz uma outra voz-inha, não era outra cousa que um subina-fino.

Vós sabeis de tudo! Mas eu continuoa historia... Florindo chegou cm breve áspraias de seu paiz e, com um grito de ale-pia reconheceu lá longe a sua bella capi-tal e a torre da sua igreja. Caminhou paraa cidade, mas ao chegar, os guardas reco-nheceram-no c não deixaram passar. Ellenão desanimou. De todo o coração lançouum appello a sua boa fada e esta fez-lheapparecer uma barcasinha que voava, ligei-ra, bonita, alada como uma borboleta. Fio-rindo viu-a e...

A barquinha começou a voar!—excla-ma um pequeno todo contente pela descober-ta. Porque a barquinha não era outra cousaque um aeroplano!

Um monoplaiio, especificou um outropequeno.

-- Não vale a pena contar-vos historiarVos todos estaes vendo com os própriosolhos as maravilhas dos contos de fada.

Uma partida de foot-ball jogada por n&bres | A re§ala de an-anha

Curioso festival japonez, cfiamado «Tunalnla» em que se joga uma partida defoot-ball a que dão o nome de «Keniari». Está partida é jogada em logares re-senados e nella só podem tomar parte os nobres da Corte. A bola é apresenta-da aos jogadores, envolvida em um original engradado com enfeites de papel. O«Tarialata» é uma interessante tradicção japoueza,

^^H | í teiii eBBca mim

È M WÈm GaEME "Wãch aop»

Ra _J wlnSL precisa água nem pincel

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J§ uns soiii & sói.

A prova «Feminina»

Realizam-se amanhã na linda enseada deBotafogo as provas que encerram a temnorada náutica deste anno.A regata é promovida pelo Club de Re

gatas Boqueirão do Passeio que, como kmos dito por varias vezes, nào poupoil,esforços para coroarem-na do maior brIhaiitismo possivel.Da regata de amanhã além da interessar

te prova de «yoles» a 2 remos, conduzidos norsenhoritas, uma cousa inteiramente novano Rio, teremos os «Campeonatos Brasile Brasileiro do Remo», e a «Tara Sul Am,'rica». 'O Campeonato Brasil foi instituído ev.clusivaincntc para ser disputado entre \>Federação do Rio e as Federações dos htados, no intuito de promover o desenvol"vimento da canoagem cm todo o paj? qparco é corrido cm «yoles» a 4 remos mim'

percurso de 2.000 metros cm linha'redaOs remadores nessa prova representarão,

não os clubs a que pertencem, mas aaFederações. 'O Campeonato Brasileiro do Remo édestinado :í classe dos remadores veterano^Foi instituído em maio dc 1902. P corerido em «canoes», systema de cmbarcaçfiei

sem patrão, de banco movediço e braça-deiras fora da borda.Tem como prêmio a «challarge» (,[eChampion» d e E. Werbert, offerccido pelobenemérito sportman F. Cardoso LaporbTem vencido este campeonato os se?uin.tes rovver: 1902 Dr. Antônio de Oliveira1Castro, do Club Botafogo; 1903, ArtfuirfAmêndoa, do Club Boqueirão: 1904 e iQ05iAbrahão Saliturc, do Club de Natação èRegatas; 1906, 1907 c 1908, Gabriel deAlmeida Magalhães, do Club Guanabara-'

1909 e 1910, Arnaldo. .Voigt, do Grupo dè(iragoatá.A «Taça Sul America» foi instituída em1901, quando era presidente da i'ecleraçà((

o, saudoso commatidante Midosi.O pareô é aberto aos rcmadore9«novos e tem como prêmio uma linda taçade prata, que se renova todos os annos-offerecida pela Companhia de Seguros dê'Vida «Sul America».A corrida é feita cm «yoles»a4 remo9

de 1904 para cá, pois que o fora até eu-tão em canoas de construcção nacional^O seu percurso é de 1.000 metros.O Pareô «Feminina» é dedicado iFxma .Sra. D. Josephina de Aztiren Fur-,

tado.Tomam parte na prova: Mlles. Filie\V*er-

sion e Amy Thompson, patroadas pe.Io rower Luiz Santos, representando o ClubVasco da Gama; Mines. Lecmor Carusi e'Leonor Salitttre, patroadas pelo rower Sal-vador Oamaro, representando o Club deNatação e Regatas; Mlles. Noemia Baptis-ta e Sylvia Sá, patroados pelo rower An-tenor de Andrade, representando o Club',de S. Christovão; Mmine. Angusta Lagee Mlle. Çarmch Gamaro, patroadas pe-Io rower José G. Fernandes, representandod Club Boqueirão do Passeio.

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AERO RESVALADOR_______ __—............... _-(

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CONTOS DAS MÍLK I!MA NOITE:

Mil —¦<- -f J'V

Cahiu no chão, agonisante,- acudia-lhe aoslábios uma espuma vermelha. Levado parao leito por um amigo estupefacto, que nemsequer tivera tempo para deitar fora o ci-garro, expirou uma hora depois. O medi-co, chamado á pressa, fallou cm «rupturade aneurisma». As pessoas da casa disseramataque de apoplexia. O que era incontesta-vel c que estava morto. Lvnterraram-n'cno Père Lachaise. Como o trajecto é muitolongo de Passy a esse cemitério, pouca1?pessoas acompanharam o defunto até lá:tnuitas ficaram num restaurant do boulcvard Saint-Martin, celebre por um petiscode mãos de carneiro com molho; installa-"., ram-se nas mesas exteriores, porque a ma-nhã estava magnífica; o íeretro através-sava a praça da Republica, aos solavancos..0 porteiro da casa mortuaria, acompanha-do pelo taverneiro e pelo vendedor defruc-ta, — gostavam todos tres muito de andar— continuavam a seguir o enterro, com ardigno, por causa do chapéo alto, que rarasvezes usiiiii. Faliavam de assumptos con-cèrncntes ao bairro, murmurando, rindo pòidetrás dos lenços, fingindo, por decênciaque estavam cous'ipado.s; faliavam, durantealgumas hòfas desse üóiiiingo imprevisto,de uma semana completa dc bisbilhotice:-descobertas pelas respectivas "onsortes; fai-lavam tatiihrin du fitado, fllgiiiTíjíi vezes, i

¦¦'--'-' -' . _. :U. ,) _ ...

apoplexia é um mal temível, que ::ão per-dóa e nem avisa da chegada.Apoplexia? Ruptura de aneurisma? Parece-me saber do que esse homem morreu.

Era um desses míseros, por fim deshabi-tuados da esperança, que cumprem quoii-dianamente a mesma tarefa insipida, e que,•;c a lei da transmigração das almas lhesreservasse uma existência análoga á ante-rior, reviveriam como esquilos na gaiola oucavallos de omnibos. Empregado numa ad-ministração do caminho de ferro, ou emqualquer companhia de seguros, fazia hojeo que tinha feito hontem, sabia que o diade amanhã seria perfeitamente igual ao dehoje. Os viajantes das grandes estradasplanas, sem subidas nem descidas, sem es-talagem inesperada, sem ladrões embusca-dos num massiço de arvores, conhecem, pe-Io menos, os incidentes de um camponezque passa recommendando-os a Deus: deuma pedra rolando sob a sola das suas bo-tas, que lhes podia ter causado uma queda;elle não encontrava nõ seu caminho, desti-tuido de curvas e de beccos, nenhuma cir-cumstancia agradável ou penosa; o que lhesuecedia era não lhe sueceder nada; nemmesmo o logar perdido, que depressa en-contrava em casa de outro patrão — reco-nheciam-lhe certas aptidões especiaes queo tornavam um empregado precioso,— nãoo podia inquietar nem inspirar-lhe a espe-rança dc uma situação meíhor; imagine-seum fosso estreito que se pode transpor semalongar o passo; e tinha a insipida certezaque nunca voltaria para a direita nem pa-ra a esquerda, nunca pararia senão na lios-pedaria final onde os quartos são subter-ranços e têm uma cruz por tabolcta. Acha-va-se tão convicto da sua irremediável me-.liocridarc que havia muio renunciara a in-vejar aVfeljcidadç do; çniiros, não olhand;

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sequer, ao regressar do emprego, á noitepara as salas de jantar que deixam sahir,pelas janellas abertas, um ruiclo de pratase de vozes; não olhando para as victoriasdas mulheres laceis que passeiam pelasruas, promessas perfumadas de «boudoir».Muitos homens, emfim, acostumam-se a es-sa vida limitam-se a ella, chega a agradar-lhes. Lhe não. Não tendo nascido imbecilccomo ainda se não tivesse embrutecido,desolava-se num lamentável aborrecimento,proltindo, pesado, incommensuravel, que,por vezes, se tornava em crises de desespe-ro, fazendo-o bater com a cabeça nas pare-des e arrancar os cabellos.

Todavia esse misero não era completa-mente desgraçado, graças a uma recorda-çao que lhe restava.

Outr'ora, aos vinte annos ~ quantos diastinham decorrido depois, que desoladorasuecessão de horas, todas semelhantes umasas outras! — amara simples e ardentemen-te uma rapariga encontrada, uma noite, nobairro Latino. Era nova, quasi bonita, sa-hia, era o que cila dizia, dc uma loja demodista, rua da Antiga-Comedia; o quefez com que ousasse fallar-lhe, foi ter elladeixado cahir no passeio um pequeno sac-co dc costura, que apanhou e lhe entre-gou. No dia seguinte, habituada talvez ahospitalidades passageiras, quiz ir-se cm-bora, offereceudo ao beijo de despedida aface sardenta. Mas elle não lhe permittiuafastar-se, conservou-a todo o dia, e maisdias, muito tempo emfim.

Empregado, nesse tempo, de um advo-gado na margem esquerda, deixou de ir aoescriptorio; viveu de algumas economias.De manhã, descia para fazer as compras;levava no sacco de costura, que era bastan-

I te grande, dous pãesinhos, meia garrafa dc, vinho e duas costcletas que se assavam naI chaminé do quarto'único; muitas vezes co-

rfüj „.. -w lití^ljííi! j, ¦¦¦.:. :¦;¦: ry-^v* '.--v¦>¦'*;_.;;_¦,¦'¦¦¦ "¦¦.-

miani-n as quasi cruas, porque o carvão eraescasso; e quando ella triturava a carnecom os seus deuiiiihos ou levava o copo ábocea, elle confeiuplava-a, embevecido, ad-mirando-se que cila se dignasse alli es-tar, que alli estivesse comendo e beben-do emquanto elle a fitava. O que tinha si-do antes de a conhecer, se tinham ama-do, se amara, não lhe perguntava, não que-ria saber; era bastante que fosse agora dei-le, só delle; e sem duvida, começara o vi-ver no dia do seu encontro. Nenhuma es-posa, mal tivesse deixado cahir dos cabellosa coroa rtupcial, foi nunca rodeiada dos dc-sejos respeitosos, que se ajoelham e nãoousam, foi mais devotadamente querida dcque essa pobre rapariga encontrada, umanoite, perto da rua da Antiga-Comedia;tão puro de corpo e d'alma, julgava-a seme-lhante a si, fizera-lhe da sua uma virginda-de. Divertir-se-ia ella muito com áquellaternura cada vez mais fervorosa, tinha me-do, dir-se-ia, de lhe fazer mal, que se lhrdirigia com palavras dc piedade e reconhe-cimento idolatra? Consentia cm conservar-se naquella casa, amimada, acariciada, adorada; sorria, um pouco admirada, deixan-do-o proceder como entendesse. E esse con-sentimento bastava para que elle tivesse acerteza de ser amado, tanto como elle pro-prio amava, com um amor mais profun-do, mais sincero, mais fiel do que todos o>-amores deste mundo. Uma vez, depois dealguns dias de angustia, teve uma alegri.-infinita. Fora obrigado, não sei por caus;.de que negocio, a passar uma semana ntsul da França, junto de um parente doen-te. Conheceu todos os desesperos da au-eacia. Não a ter alli, sempre, áquella que adorava, sentar-se a uma mesa onde cila nSojestava, adormecer — quando o podia i,i {zer — num quartn n-uie a i:"r, v.va fj?jenrolar o cabcliti tm íieaic do chi-üos'

O governo italiano, sempre atlento ás ver-dadeiras necessidades do paiz, consignou cer-ca de um milhão e meio de liras para p,custeio das obras de contenção.

Novo sport aclualmcnle em moda nas en*costas das montanhas de Cincinatti, Esta-dos Unidos. O oecupante corre 'por umdeclive e. obtido o impulso, inclina o pia-no do apparelhoi e levanta os pés do solo,

A descida é dirigida pela posição dosplanos, sendo preciso correr, quando a ma-china alcança o solo.

"—~Tinrn—_r_mi_if nua

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nho, eram dores tão grandes, que se admi-rava de lhes sobreviver. Ponde ciiifim par-tir, usando de um pretexto, dc improviso.VóllrfndO — no expresso, ainda que fossetão pobre — ao subir a escada,o coraçãobatia-lhe com tal violência que teve de pa-rar duas vezes, a mão segura no corrimão.Empurrou a porta, cahiu de joelhos. En-contrava-a de novo! beijava-lhe a mão;apertava-a a'si! Não ponde deixar de no-tar que, ao vel-o, ella mostrava-se maisadmirada do que contente, mas essa gotade amargura perdeu-se num oceano de ale-gna. Ah! céo! estar junto delia, tocar-lheno vestido, nos cabellos, na pelle! Pare-cia-lhe que o coração queria saltar-lhe do peito, que se espalhava por todo oseu ser, até chegar a ella: e até manhãnao deixou de a beijar, de a abraçar lou-camente, com uma ternura sem igual. Nãominca julgara que fosse dado a um homemconhecer uma embriaguez tão completa,lao perfeita! Infelizmente, á suprema ale-gna succcdcu a tristeza suprema. Poucotempo depois do regresso, a adorada des-appareceu. Porque partira? Porque, numdta de pezar, encontrara a casa vasia? Nemum momento suppoz que se tivesse abor-recido de um amor tão intenso, qllc oabandonara por outro mais amado jul-gou que lh'a tivessem roubado, que tives-se morrido; um acciclente na rua, tudo cpossível, mas no meio da horrível amar-gma da sua viuvez, teve a consolação de"ao suspeitar de uma trahiçào áque le que"'ara tao lealmente. Guardou intacta aI mbrança daquelles mezes divinos, e foidia o seu recurso contra todas as sensabo-as da vida Pobre, condemnado a trab_.lho- aborrecidos, bocejando, envelhecendo

•; -'-l-rr ...o. Encontrava, nas horas de• ' •¦ ¦«, ...'!<• -r.c.^as entre fata. a da

regresso quando abraçara a amante de iu>VO encontrada, em que sentira o coraçãofundir-se nella; c, por causa desse mo-mento em que se encontravam todos oiseus gosos, soffria a interminável suecessãqde dias lamentáveis.

Ora, o mez passado, voltara para casa,pesativo, como de costume, cm companhiade um seu collega do escriptorio, que co-nhecia havia muito tempo; tinham sido ca-cripturarios, ao mesmo tempo, no escripto-no do advogado do bairro Latino.Um companheiro alegre, apresentando osseus quarenta e cinco annos, freguez dascervejarias de mulheres, e não se entre»gando nunca a tristezas.

Sentou-se, accendeu o cigarro, contonque tinha sido enganado, na semana ante-rior, por uma costurcirita da rua do Cher-chemidi, ajuntando que o caso pouco cui-dado lhe dava, que não faltavam mulherese que eram todas a mesma cousa.Oh! todas!... ha excepções.Nem uma! tornou o amigo. Dcscon*fia das sonsas; são peiores do que as ou*trás. Olha aqui tens um exemplo, lem*bras-tc de Adriana?

-Sim, urn,a magrisella, que não era feia;com sardas, que te deu no goto, em tem*pos, quando estávamos no bairro latino.Pois: meu caro, agora posso dizer »'o, jálá vão vinte e cinco annos! não valia maisdo que a minha costureira. Logo que vira-vas costas, piscava-me o olho, a magana.Comprehendes que não sou de pão, fazia-lhe o mesmo, pregaste-nos uma boa par-tida quando vieste da província, uma bellanoite, sem prevenires. Adiciona onde estavaoceultn? No armário.

Foi então que o pobre homem cahiu *t>solo, agonisante, acudindo-Ihe aos l?.bio3

I '«"in esnurna vermelha.Catvi.i.k MfMKS

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CIGARROS £'FUMOS E121 RUA DO OUVIDOR 121

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^OVA-Dt6^1 Os apreciados vinhos finos do PORTO e o VERDE

Jóia do Minho, de Antônio Ferreira Menéres, succes-sores.de que ha imitadores procurando introduzir ou-tros vinhos são encontrados' nos seguintes estabeleci-dmntos:Corrêa Ribeiro & C.Teixeira Borges & C.Camillo Mourão & C.Coelho, Martins & C.Almeida, Chaves & C.Azevedo, Torres & C.Azevedo, Andrade & C,Antunes it C.Luiz CamuvranoThomé & C.Almeida Tavares & C.Angelino Simões & C.Rebello, Guimarães & C.Coelho, Duarte & C.Camillo Monteiro &C.Delphim Coelho & C.Dias Almeida & C.Fernandes, Mourão & C.Ferreira Cabral & C.

Fernandes Sampaio & C.Ferraz, Irmão & C.Figueiredo, Antunes & C.Gonçalves, Amarante & C.João Calheíros & C.Júlio Couto & C.Joaquim Fernandes & C.J. Ferreira & C.Manoel Pinto da Silva & C.Mourão & C.Marinho, Pinto & C.Machado Meira & C.Nicola Zagari & C.Oliveira Lopes, Silva & C.Pereira Carvalho & C.Pinho Campos & C.S. Martins & C.Rodrigues, Azevedo & C.Riodades & Cruz, Nictheroy

{vsívl')

I1fim

|\ 1/ / Dias Almeida & Li. S. Martins & C. / j WAI N ( / Fernandes, Mourão &C. Rodrigues, Azevedo & C. (\í f I \l \\ 1 Ferreira Cabral & C. Riodades & Cruz, Nictheroy I VW »\\xit Agente geral e representante no Rio v I |/lW\/ — — — — <,e Janeiro — — — — ^^k/J>M THOMAZ COELHO Jjf

tfPk 101 -AVENIDA CENTRAL-101 /^íW0f>L\ i» ANDAR /lf1br\

di ta Se-te i!a PiDbi úe França

(IRAJA')QIIA11TO DOMINGO'* niCNn »4S ibi i ¦» 5 <w tf »-»s< S %' ta

ilifiln Vcitcmvel Bi-huhí-«liule. comi» cosdntiii fozerii«n nuoo* iti»<crioi-v«, fiizcelrbiMr, domingo. %'Z docorrciin*. itii^-iiM em «««ciipelln, ún N; ?>. 10 o' 1 tilioritN. «mui louvor «In Mim-tl-oiiimi Víi-irm KrnEior»«l« 1'cailni, iittMNn K\t'cJ«»i*aili>oeirn, «icoui|iuialiii-tln-t <ic «liurijjoiiiiiiii» petucxiini» ni'ttniitg<n dn Ir-uiauilnilc Antônio Tt.vn-•'cs: no» «loitiiiijxo» «jiiIimc-¦liicutvN fOBitliiuaut 6«iiiÇMiiioig netos.

Junto itcit-a «In i-omiu-ài*.Cm li in cored. i. umiii ¦" >mclliores linniln* ile >•< *'¦Kiva iinrticiilni-es eieiu-turw Ik-IInh peça» do ucuripriiorio.

Haverá loilfto dc pre ai-du» ollerefldiiu pelo* liciiidevotos.

üln cbnii dn romaria, no-iliiiliiUtiii vfio estará pre-¦orne pura atteaader a to-do* os rouieii-ns e Ueist* devotos <|iao forem watUfuKci' niiiis pi-oaaaessas.luiini t-oaiio áiiiacllCM quequizcrciaa pertencer ᕦo^aii la-ntandiidc.

1 ronipiiaiiiia I,eop»t-diiui manterá ea*aaadc aaituiei-o de trens, cxtrnorili-«uiios, pura ansiioa- e«»ui-¦nmliiiitde dos dcvofna» ciniiieiro*.

Secrotnrla da Irinnnda-«!c, lt> ile oiafuhro <lcUHI.--4) HCirctnrlo, DO•MI,\GOS JOSÉ? MíIlSAN.»»K8 .M Al.íJO.

KuRfl ioi\ nntmz

J/EB£(^E0 5YPjj[LlIlí

GoíioLEOESP£CIF1CO ÚfiS

cura con r^PidizFLORES 6R/íhCflSÍ1ETRJTÊ.E QEMfltôQ0LfiÇaSGoaT£ROE Qfi VACfim SUfPi^lrjE« &orç- HÃO MANCf/Afi f^OUPfl- EVIJ/»

Complicações

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Director proprietário ¥B Í&BB$®§I&Esta publicação, hebdomadária, de Economia

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