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www.ts.ucr.ac.cr 1 AS COOPERATIVAS DE TRABALHO COMO POSSIBILIDADE DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA NO CONTEXTO DA GLOBALIZAÇÃO Neide Maria de S. A. Abatayguara A reprodução ampliada do capital, em escala global, passou a ser fator predominante no modo pelo qual se organiza a produção, distribuição, consumo. No Brasil, especificamente em São Paulo, esse processo, dinamizado pelas novas tecnologias, ocasiona a precarização das condições de trabalho, o aumento do desemprego e a demanda de ocupações informais. Nesse contexto as cooperativas de trabalho se apresentam como possibilidade de trabalho e renda, via incorporação positiva dos trabalhadores como sujeitos de desenvolvimento, em oposição aos modelos tradicionais de organização. Essa forma de organização vem sofrendo distorções com o uso indevido da cooperativa como forma de mercantilização do trabalho. Neste sentido destaca - se a importância da educação, formação e informação dos cooperados. Ao Estado cabe estimular e apoiar o cooperativismo, viabilizando a troca de informações, regulamentando e fiscalizando as relações de trabalho, viabilizando linhas de crédito específicas, ação que a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo vem desenvolvendo objetivando apoiar e fortalecer o movimento cooperativista, em conformidade com os princípios cooperativistas e a legislação que regulamenta as cooperativas. _______________________________________________________________________________________ ____ Assistente Social

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AS COOPERATIVAS DE TRABALHO COMO POSSIBILIDADE DE GERAÇÃO DE

TRABALHO E RENDA NO CONTEXTO DA GLOBALIZAÇÃO

Neide Maria de S. A. Abatayguara

A reprodução ampliada do capital, em escala global, passou a ser fator predominante no modo

pelo qual se organiza a produção, distribuição, consumo.

No Brasil, especificamente em São Paulo, esse processo, dinamizado pelas novas tecnologias,

ocasiona a precarização das condições de trabalho, o aumento do desemprego e a demanda de

ocupações informais.

Nesse contexto as cooperativas de trabalho se apresentam como possibilidade de trabalho e

renda, via incorporação positiva dos trabalhadores como sujeitos de desenvolvimento, em oposição

aos modelos tradicionais de organização.

Essa forma de organização vem sofrendo distorções com o uso indevido da cooperativa como

forma de mercantilização do trabalho.

Neste sentido destaca - se a importância da educação, formação e informação dos

cooperados.

Ao Estado cabe estimular e apoiar o cooperativismo, viabilizando a troca de informações,

regulamentando e fiscalizando as relações de trabalho, viabilizando linhas de crédito específicas, ação

que a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo vem desenvolvendo

objetivando apoiar e fortalecer o movimento cooperativista, em conformidade com os princípios

cooperativistas e a legislação que regulamenta as cooperativas.

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Assistente Social

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Mestre em Serviço Social pela PUC/ SP.

Professora da Universidade de Santo Amaro - UNISA - e da Universidade Cidade de São Paulo - UNICID.

Técnica especializada em cooperativismo da Secretaria do Emprego e Relações de Trabalho do Estado de São

Paulo, responsável pelo serviço de atendimento às cooperativas do Estado de São Paulo.