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Secretaria de Educação Curso e-proinfo 2011 Turma 06 Jose machado da Silva Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba 2011 Profº Morgana Trabalho realizado em Arte Educação com Máscaras Africanas Projetos Arte/Educação – África/Brasil e a Arte

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estaremos participando quando nos conscientizarmos de nossa cultura de

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  • Secretaria de Educao

    Curso e-proinfo 2011

    Turma 06

    Jose machado da Silva

    Prefeitura Municipal de Santana de Parnaba

    2011

    Prof Morgana

    Trabalho realizado em Arte Educao com Mscaras Africanas Projetos Arte/Educao frica/Brasil e a Arte

  • Projeto: Mscaras AfricanasProfessor: Machado - alunos das 6 8 sries.reas de Atuao: Artes / Histria / Geografia / Educao Fsica.Justificativa: O que o aluno poder aprender com esta aula:Identificar a funo das mscaras na cultura africana; Como moldar, esculpir, trabalhar na construo das mscaras africanas; Confeccionar dois tipos de mscaras africanas (Gesso e Argila)).Interdisciplinaridade e contatos e troca de contedos em nossa Cultura. Durao das atividades: 3 aulas com durao de 50 minutos Conhecimentos prvios trabalhados pelo professor com o aluno:Destacamos que os professores devem trabalhar os aspectos referentes s habilida- des manuais como: recortar, colar, pintar, picotar, bem como os componentes da produo artstica visual - texturas, cores, formas e algo de reciclagem. Estratgias e recursos da aulaA aula ter incio com uma roda de conversa sobre a presena da mscara na cultura africana. Para ilustrar e motivar o grupo o professor apresentar imagens d e diferentes tipos, formase estilos de mscaras africanas. - ObjetivosA escola de hoje tem de estar preparada para o trabalho de cidadania e de incluso digital. esse projeto tem como objetivo a insero da Internet como a principal mdia educativa e ferramenta de trabalho. Queremos integrar espaos alm da sala de aula, de maneira a proporcionar aos nossos alunos, pelo acesso tecnologia digital, a oportunidade e o prazer para o desenvolvimento de suas capacidades e para a construo de seu conhecimento. Fomentamos o trabalho em equipe e atuamos de acordo com o nosso projeto pedaggico.A miscigenao de culturas, sincretismo religioso.http://ritafro.arteblog.com.br/96210/O-Papel-das-Mascaras-na-Cultura-Africana/ http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/arte_africana.htm http://www.copacabanarunners.net/cultura-africana.html Sugerimos ainda uma aula no Portal do Professor a partir do link: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20291

  • HISTRIA VIVA

    O que me preocupa no o grito dos maus. o silncio dos bons. Martin Luther KingMscaras Africanas

    HISTRIA VIVA

    O que me preocupa no o grito dos maus. o silncio dos bons. Martin Luther King

    Mscaras Africanas

    MSCARAS AFRICANAS: Arte fang. Museu do Homem, Paris. As mscaras sempre foram as protagonistas indiscutveis da Arte africana. A crena de que possuam determinadas virtudes mgicas transformou-as no centro das pesquisas. O fato que, para os africanos, a mscara representava um disfarce mstico com o qual poderiam absorver foras mgicas dos espritos e assim utiliz-las em benefcio da comunidade: na cura de doentes, em rituais fnebres, cerimnias de iniciao, casamentos e nascimentos. Serviam tambm para identificar os membros de certas sociedades secretas.

  • MSCARAS AFRICANAS: Mscara de boi com mandbula mvel. Arte ibibia. Museu do Homem, Paris.

    Em geral, o material mais utilizado foi a madeira verde, embora existam tambm peas singulares de marfim, bronze e terracota. Antes de comear a entalhar, o arteso realizava uma srie de rituais no bosque, onde normalmente desenvolvia o trabalho, longe da aldeia e usando ele prprio uma mscara no rosto. A mscara era criada com total liberdade, dispensando esboo e cumprindo sua funo. A madeira era modelada com uma faca afiada. As peas iam do mais puro figurativismo at a abstrao completa.

  • MSCARAS AFRICANAS: Mscara de dana. Arte ioruba-nag. Museu do Homem, Paris. Quanto sua interpretao, a tarefa difcil, na medida em que no se conhece sua funo, ou seja, o ritual para o qual foram concebidas. Os colonizadores nunca valorizaram essas peas, consideradas apenas curiosidade de um povo primitivo e infiel. Paradoxalmente, a maior parte das obras africanas encontra-se em museus do Ocidente, onde recentemente, em meados do sculo XX, tentou-se classific-las. Na verdade, os historiadores africanos viram-se obrigados a estudar a arte de seus antepassados nos museus da Europa.

  • ARTE AFRICANA: Mscara. Arte pend. Museu da frica Central, Tervuren. O auge da arte africana na Europa surgiu com as primeiras vanguardas, especificamente os fauvistas e os expressionistas. Estes, alm de reconhecer os valores artsticos das peas africanas, tentaram imit-las, embora sempre sob a tica de suas prprias interpretaes, algo que colaborou em muitos casos, para a distoro do verdadeiro sentido das obras. Entre as peas mais valorizadas atualmente esto, apenas para citar algumas, as esculturas de arte das culturas fon, fang, ioruba e bini, e as de Luba.

  • ARTE AFRICANA: Rosto de uma cabea de duas faces. Arte ibibia. Coleo Hlne Kamer, Paris.

    O fato de os primeiros colonizadores terem subestimado essas culturas e considerado essas obras meras curiosidades exticas, provocou um saque sem sentido na herana cultural desse continente. Recentemente, no sculo XX, foi possvel, graas antropologia de campo e aos especialistas em arte africana, organizar as colees dos museus europeus. Mas o dano j estava feito. Muitos objetos ficaram sem classificao, no se conhecendo assim seu lugar de origem ou simplesmente ignorando-se sua funo.

  • O Museu Afro Brasil um museu histrico, artstico e etnolgico, voltado pesquisa, conservao e exposio de objetos relacionados ao universo cultural do negro no Brasil. Localiza-se no Parque do Ibirapuera, em So Paulo, no "Pavilho Padre Manuel da Nbrega" edifcio integrante do conjunto arquitetnico do parque projetado por Oscar Niemeyer na dcada de 1950. Inaugurado em 2004, o Museu Afro Brasil uma instituio pblica, subordinada Secretaria Municipal de Cultura e administrada por uma organizao da sociedade civil. Conserva um acervo de aproximadamente 4 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peas etnolgicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o sculo XV e os dias de hoje. O acervo abarca diversas facetas dos universos culturais africano e afro-brasileiro, abordando temas como a religio, o trabalho, a arte, a dispora africana e a escravido, e registrando a trajetria histrica e as influncias africanas na construo da sociedade brasileira. O museu tambm oferece diversas atividades culturais e didticas, exposies temporrias, conta com um teatro e uma biblioteca especializada.

  • Histrico

    O Museu Afro Brasil nasceu por iniciativa de Emanoel Arajo, artista plstico baiano, ex-curador da Pinacoteca do Estado de So Paulo e atual curador do museu. Ao longo de duas dcadas, Emanoel Arajo realizou uma srie de pesquisas, publicaes e exposies relacionadas herana histrica, cultural e artstica do negro no Brasil. A partirda dcada de 1990, o artista plstico organizou importantes mostras sobre o tema, em diversas cidades do Brasil e em alguns pases europeus, culminando com duas mega-exposies: Negro de Corpo e Alma, apresentada durante a "Mostra do Redescobrimento", em 2000, e Brazil: Body and Soul, no Museu Guggenheim de Nova Iorque, em 2001. Durante esse tempo, Emanoel Arajo tambm amealhou uma valiosa coleo particular, com mais de 5 mil obras referentes ao universo cultural afro-brasileiro.Em 2004, Arajo - que j tentara frustradamente viabilizar a criao de uma instituio voltada ao estudo das contribuies africanas cultura nacional - apresentou a proposta museolgica ento prefeita de So Paulo, Marta Suplicy. Encampada a idia pelo poder pblico municipal, iniciou-se o projeto de implementao do museu. Foram utilizados recursos advindos de patrocnio da Petrobrs e do Ministrio da Cultura (Lei Rouanet). A gesto do projeto museolgico ficou a cargo do Instituto Florestan Fernandes. Para formar o acervo inicial, Emanoel Arajo cedeu 1100 peas de sua coleo particular em regime de comodato. Ficou decidido que o museu seria instalado no Pavilho Padre Manoel da Nbrega. O edifcio, pertencente prefeitura, encontrava-se cedido ao Governo do Estado desde 1992 e abrigou por um tempo uma extenso da Pinacoteca do Estado. Em 2004, retornou administrao municipal e passou por adaptaes para receber o museu. A 23 de outubro desse mesmo ano, o Museu Afro Brasil foi inaugurado, na presena do Presidente Lus Incio Lula da Silva e de outras autoridades.

  • Vitrine com mscaras africanas no Museu Afro Brasil.

    O Museu Afro Brasil se prope a tratar da contribuio do homem negro no Brasil por meio de trs vertentes: memria, histria e arte. O objetivo da instituio utilizar seu acervo etnogrfico, histrico e artstico para embasar a criao de um centro de reflexes sobre a cultura afro-brasileira, que envolva tambm as suas decorrncias imateriais e a necessidade de preservar a conscincia histrica. Visando a formao do pblico, o museu mantm uma ecltica agenda cultural, oferece palestras e cursos e diversas exposies temporrias ligadas ao tema da produo cultural afro-brasileira e do resgate da memria do universo negro. O museu tem conseguido ampliar consideravelmente seu acervo, por meio de aquisies, doaes e emprstimos de colecionadores particulares e de outras instituies. Em 2005, o museu inaugurou a "Biblioteca Carolina Maria de Jesus". Formado a partir da coleo particular de Emanoel Arajo, o acervo da biblioteca foi recentemente magistralmente ampliado por meio da doao da Biblioteca Escravido - Trfico - Abolio, o mais importante e raro acervo de ttulos sobre o tema existente no pas, oferecido instituio por Ruy Sousa e Silva e Leonardo Kossoy.

  • O Pavilho Padre Manoel da Nbrega

    O Pavilho Padre Manoel da Nbrega, originalmente denominado Palcio das Naes, um dos edifcios integrantes do conjunto arquitetnico do Parque do Ibirapuera, projetado por Oscar Niemeyer para as comemoraes oficiais do IV Centenrio da Cidade de So Paulo. O projeto encomendado ao arquiteto por Ciccillo Matarazzo, pretendia transformar o novo parque da cidade em um centro irradiador de arte e cultura. Alm do Palcio das Naes, compem o conjunto o Palcio dos Estados (sede da PRODAM), o Palcio das Indstrias (Pavilho da Bienal), o Palcio das Exposies (Oca), o Palcio da Agricultura (sede do DETRAN) e o auditrio (construdo recentemente). O conjunto tombado pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional.O Palcio das Naes foi inaugurado em dezembro de 1953. Nesse mesmo ano, divide com o Palcio das Indstrias a funo de sede da histrica II Bienal Internacional de So Paulo, abrigando parte das 3.374 obras expostas nessa edio, dentre as quais, 74 telas de Pablo Picasso, incluindo a clebre Guernica. Os dois pavilhes tambm sediaram a III edio da Bienal, em 1955. Entre 1961 e 1991, o edifcio, j rebatizado como "Pavilho Padre Manoel da Nbrega", abrigou a prefeitura de So Paulo. Com a transferncia do executivo municipal para o Palcio das Indstrias, o edifcio foi cedido ao Governo do Estado em 1992, e passou a ser utilizado como extenso da Pinacoteca do Estado. Em 2004, o pavilho retornou administrao municipal, tornando-se sede do Museu Afro Brasil.O edifcio possui 11 mil metros quadrados de rea construda, divididos em trs pavimentos. Alm dos espaos expositivos, reas de atuao didtica, reserva tcnica e escritrios administrativos, abriga a Biblioteca Carolina Maria de Jesus e o Teatro Ruth de Sousa.

  • Acervo

    Mscara Egbo Ekoi. Grupo tnico Ekoi, Nigria/Camares (sc. XIX).frica

    O ncleo do acervo dedicado histria, cultura e arte da frica conserva um grande nmero de objetos, das mais diversas concepes estticas e funcionalidades, produzidos, majoritariamente, por grupos tnicos das naes subsaarianas, entre os sculos XV e XX. H obras de uso ritual, mgico ou religioso (representaes de deuses e outras entidades divinas, figuras maternas ligadas a rituais de fertilidade, estatuetas investidas de poder medicinal, etc.) e artefatos de uso cotidiano (cachimbos de procisso, pentes, relicrios e elementos do mobilirio).

    Deusa Attie. Grupo tnico Attie, Costa do Marfim (sc. XIX).Os materiais utilizados (madeira, marfim, terracota, tecidos, contas etc.) variam de acordo com a provenincia. Diversos grupos culturais e pases esto representados: ttie (Costa do Marfim), Bamileque (Camares), Yombe, Luba (Rep. Democrtica do Congo), Iorubs (Nigria), entre muitos outros. Destaca-se a rica coleo de mscaras africanas, composta por peas de admirvel senso esttico e imbudas de diversas simbologias, utilizadas em cultos e ritos ancestrais e como instrumentos de controle e regulamentao da ordem social em inmeros grupos tnicos (Iorubs, Ekoi, Bobo, Gueled, etc.).O ncleo tambm abarca uma srie de obras produzidas por artistas europeus, abordando aspectos importantes da historiografia africana. H mapas holandeses do sculo XVII, reproduzindo o territrio africano, litografias de cunho etnolgico produzidas por Rugendas, gravuras e fotografias retratando poderosas figuras dos reinos africanos do passado.

  • Trabalho e escravido

    Jaques Ettiene Arago. Castigo de Escravo (1839). Litografia colorida mo.

    Esse ncleo trata do papel dos africanos escravizados e seus descendentes na construo da sociedade brasileira, como mo-de-obra fundamental em todos os ciclos de desenvolvimento econmico do pas. Conserva documentos iconogrficos que atestam tanto a brutalidade desse processo quanto a assimilao gradual e silenciosa por parte da sociedade dos valores e costumes africanos advindos com a dispora. H vrias litografias de Debret e Rugendas, registrando os castigos aplicados aos escravos por seus senhores, as viagens nos pores dos navios negreiros e o trabalho forado nos engenhos de acar.O ncleo conserva diversas ferramentas de marcenaria, carpintaria e outros instrumentos de trabalho utilizados por escravos, alm de uma srie de instrumentos de tortura e castigo, como gargalheiras, palmatrias e vira-mundos. O ncleo tambm abarca uma srie de fotografias, de autores como Marc Ferrez, Victor Frond e Virglio Calegari, registrando negros escravos e libertos em seus ofcios.Outra coleo importante desse ncleo composta por documentos relacionados resistncia africana escravido e a participao dos negros nos movimentos de independncia do Brasil. H mapas de quilombos do sculo XVIII, anncios de recompensas pela captura de escravos fugidos, representaes artsticas de lderes da resistncia negra e personalidades ligadas ao movimento abolicionista, como Zumbi dos Palmares e Jos do Patrocnio, executadas por artistas como Alpio Dutra e Antnio Parreiras.

  • Sagrado e profano

    Santa Ifignia (Minas Gerais, sculo XVIII).Nesse ncleo so conservadas obras relacionadas imposio da f crist sobre os negros cativos, documentando amplamente o subseqente sincretismo religioso que marca a sociedade brasileira. As celebraes festivas catlicas vistas no perodo colonial como grandes acontecimentos cvicos e importantes instrumentos para a difuso da doutrina crist - forneceram espaos sociais para que os escravos africanos e seus descendentes se apropriassem dessas festividades, muitas vezes adaptando a simbologia catlica aos referenciais de suas culturas e ritos de origem.Destaca-se no acervo um grande nmero de gravuras, aquarelas e fotografias, documentando tanto festas religiosas do catolicismo popular e das confrarias afro-brasileiras (festas de Nossa Senhora do Rosrio, do Divino e da Irmandade da Boa Morte) quanto celebraes "folclricas" de influncia negra (congadas, maracatu, bumba-meu-boi, coroao dos reis negros, etc.), alm dos adornos, mscaras, objetos e vestimentas utilizados nessas festividades. O culto a santos negros, como Santo Elesbo, Santa Ifignia e So Benedito, est representado por meio de uma seleo de imaginria do perodo colonial. importante tambm a ampla coleo de ex-votos imaginria imbuda de inteno votiva, quer mgica, quer religiosa, amplamente produzida no Brasil Colnia.

  • Ibejis e Iemanj (sc. XIX).

    Alm da apropriao e reinterpretao de elementos presentes nas festividades catlicas, a escravido forou o contato e a convivncia entre religies de distintos povos africanos, resultando em uma mltipla assimilao de elementos semelhantes de suas culturas. Dessa forma, fundiram-se divindades, ritos e cultos de origens distintas em uma amlgama comum, de que resultaram as religies afro-brasileiras. Neste ncleo so conservadas peas relacionadas a essas religies, seus personagens e ritos, compreendendo desde esculturas e fotografias at vestimentas e altares, datados do perodo colonial aos dias de hoje.Destacam-se as vrias peas relativas ao Quimbanda, ao Xang e, principalmente, ao Candombl religio de origem Iorub, bastante difundida em todo o territrio brasileiro -, como estatuetas de Iemanj, Ibejis e objetos rituais de orixs, produzidos no Brasil e na frica, em suas mais diversas vertentes (Kekes, Jejes, Angola, etc.). H vrios exemplares de balangands, jias e amuletos utilizados por baianas em ocasies festivas e rituais. H tambm um importante conjunto de fotografias de artistas como Pierre Verger, Mrio Cravo Neto, Maureen Bisilliat e Adenor Gondim, documentando ritos religiosos afro-brasileiros.

  • Joo Ferreira Villela Artur Gomes Leal com a ama-de-leite Mnica. (1860).

    Histria e memria

    No ncleo dedicado histria e memria, a preocupao maior encontra-se em resgatar e recordar os grandes expoentes negros e mulatos que se destacaram em diversas reas, desde o perodo colonial at os dias de hoje. Assim, conservam-se pinturas, fotografias, esculturas, gravuras e documentos relacionados a personalidades histricas (Zumbi dos Palmares, Henrique Dias, Jos do Patrocnio), escritores e jornalistas (Lus Gama, Antnio Gonalves Crespo, Cruz e Sousa, Machado de Assis), engenheiros (Andr Rebouas, Teodoro Sampaio), mdicos (Juliano Moreira), artistas (Ruth de Souza) e intelectuais em geral (Milton Santos, Manuel Querino etc.).O ncleo tambm composto testemunhos materiais da evoluo histrica do negro no Brasil. H objetos e documentos que relatam o envolvimento dos negros em episdios histricos como a Batalha dos Guararapes, o Levante dos Mals, a Guerra do Paraguai, a Revolta da Chibata e a Revoluo de 1932. H uma vasta iconografia acerca do movimento abolicionista do sculo XIX, alm de uma significativa mostra de ensaios e peridicos produzidos pela imprensa negra do Brasi l nos sculos XIX e XX (colees de jornais como A Liberdade, A Voz da Raa e O Clarim d'Alvorada, entre outros).Artes

  • Artes

    Joaquim Jos da Natividade. Bandeira de Procisso da Paixo de Cristo, Minas Gerais, sculo XVIII.Este ncleo conserva importantes exemplares da presena negra ao longo de toda a evoluo das artes no Brasil. Conserva sobretudo obras de arte executadas por artistas negros e mulatos, mas tambm abarca peas que possuam o universo negro como tema. perceptvel e bem documentada a forte presena de artistas negros durante o perodo colonial, que acabaria por marcar de forma definitiva a arte brasileira. No inventrio de preciosidades do museu, conservam-se esculturas de Aleijadinho e Mestre Valentim, e pinturas de Jos Tefilo de Jesus, Frei Jesuno do Monte Carmelo, Verssimo de Freitas e Joaquim Jos da Natividade.

    Artur Timteo da Costa. Estudo de Cabeas, sculo XIX.Com a instituio do ensino oficial pela Academia Imperial de Belas Artes (intimamente associado formao da elite econmica do pas) diminui sensivelmente a contribuio negra arte nacional. Mesmo assim, conservam-se importantes exemplares dessa corrente, representada no acervo pelas naturezas-mortas de Estvo Silva, nos retratos realizados por Antnio Rafael Pinto Bandeira e Emmanuel Zamor, nas paisagens de Antnio Firmino Monteiro e no vasto conjunto de pinturas executadas pelos irmos Joo e Artur Timteo da Costa (auto-retratos e retratos de negros, marinhas, paisagens e estudos de nus, entre outros).No segmento referente arte do sculo XX, h um conjunto de telas de Benedito Jos Tobias, vrias serigrafias e esculturas de Rubem Valentim, e outras obras de Heitor dos Prazeres, Ronaldo Rgo, Octvio Arajo, Manuel Messias, Caetano Dias, Jos Igino, Tibrio, Jorge Lus dos Anjos, entre outros. Por fim, h conjuntos representativos de arte popular afro-brasileira, onde se destacam as obras de Mestre Didi, e uma coleo de fotografias artsticas, de nomes como Madalena Schwartz, Andr Vilaron, Eustquio Neves e Walter Firmo, entre outros.

  • CULTURA NEGRA, PENSAMENTO E TRANSMISSO DE CONHECIMENTOSANCHES, Neuza. "Cores do Brasil". Veja, So Paulo, 26 de maro de 1997, pp. 130-132. CEAP. Violncia e Racismo, 1996, Internet. SOARES, Rosngela. "T na cara que o Brasil racista", in Jornal MNU, Salvador, setembro, 1997. ALBERTO, LUIZ. "Caminhando com coerncia." Jornal Informativo do Gabinete. Braslia, fevereiro de 1998. ARRUDA, Roldo. "Deus negro." O Estado de So Paulo. So Paulo, 23 de maro de 1998. Lembre-se, a Monografia AC pode auxiliar voc a organizar o conhecimento necessrio sobre este tema e realizar monografias prontas com qualidade e confiana. Estamos preparados para efetivar sua monografia.