Curso Serviço Social

Disciplina: Serviço Social e Conselhos Gestores de Política Públicas

Tutora á Distância: Maria Laura Santos

Tutora Presencial: Cybele Correia P. Monteiro

Alunos:

Arli Maria de Oliveira RA 398412

Josefa Carmen L. S. C.Reis RA 392640

Fátima Rodrigues Guedes RA 404019

Recife, 2015

SLOGAN DA EQUIPE

TÍTULO

SUGESTIVO

Introdução.

O presente trabalho abordará a relevância dos Conselhos Gestores de

Políticas Públicas, Governança Coorporativa e Participação Popular, atores

envolvidos no mesmo processo e inseridos no mesmo espaço de interlocução. Será

enfatizada a importância dessa relação democrática que tem nos Conselhos

Gestores de Políticas Públicas facilitadores diretos da participação popular frente a

administração pública, na elaboração, monitoramento e controle das políticas

públicas elaboradas para a comunidade.

CONSELHOS GESTORES DE POLÍTICAS

PÚBLICAS

Os Conselhos Gestores são espaços públicos no âmbito federal,

estadual e municipal de composição paritária entre Estado e sociedade civil de

caráter deliberativo e co-gestor.

Os referidos Conselhos foram criados na década de 1990 para ampliar a

participação da sociedade civil nas decisões e deliberação da administração pública,

buscando resguardar o pleno exercício de cidadania.

A presença desses espaços de interlocução viabiliza o acesso e a participação dos

cidadãos na gestão administrativa contribuindo com a elaboração e monitoramento

de políticas públicas eficazes que visem atender a realidade apresentada pela

comunidade local.

IMPORTÂNCIA DOS CONSELHOS

GESTORES

“Os Conselhos Gestores são espaços de interface entre o Estado e a sociedade.

São pontes entre a população e o governo, assumindo a co-gestão das políticas

públicas. O poder é partilhado entre os representantes do governo e da sociedade:

todos assumem a tarefa de propor, negociar, decidir, programar e fiscalizar a

realização do interesse público” CARVALHO, 1998.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

Segundo o Banco Mundial, “Governança é a maneira pela qual

o poder é exercido na administração dos recursos sociais e econômicos de um país

visando o desenvolvimento, e a capacidade dos governos

de planejar, formular e programar políticas e cumprir funções”.

Para Rosenau 2000, p. 15 “Governança é um fenômeno mais amplo que

governo; abrange as instituições governamentais, mas implica também mecanismos

informais, de caráter não-governamental, que fazem com que as pessoas e as

organizações dentro da sua área de atuação tenham uma conduta determinada,

satisfaçam suas necessidades e respondam às suas demandas” (Ibid., p. 15-16).

Governança Coorporativa objetiva alcançar metas

positivas

“A governança não é ação isolada da sociedade civil buscando maiores espaços de

participação e influência. Ao contrário, o conceito compreende a ação conjunta de

Estado e sociedade na busca de soluções e resultados para problemas comuns”,

(GONÇALVES, 2005.

GOVERNANÇA COORPORATIVA DEMOCRÀTICA

Segundo o IBGE, Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações

são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre

proprietários, Conselho de Administração, Diretoria e órgãos de controle. As boas

práticas de Governança Corporativa convertem princípios em recomendações

objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da

organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para sua longevidade.

GOVERNANÇA E EXERCÍCIO DE CIDADANIA

A participação popular no controle das atuações do Estado decorre de um processo

que, num primeiro instante, envolve o "poder comunicativo" do povo atuando na

criação legislativa. Concretizada a atuação estatal, embasada no Estado de Direito,

onde se tem por sustentáculo o princípio da legalidade, o complexo mecanismo

participativo popular se levanta como forma de se reprimir condutas atentatórias

contra tal princípio. É dessa maneira que "emerge a participação por

controle" (SOARES, 1997, p. 75).

SLIDE PROPAGANDA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

SOCIAL

Educação e participação familiar unidas pelo mesmo objetivo.

Educação e participação popular molas impulsionadoras de transformação

social.

Educação, Família e Participação Popular, Legitimidade no Exercício de

Cidadania.

O FUTURO DA CRIANÇA COMEÇA NA ESCOLA E

ESTAR SOB O OLHAR DOS PAIS.

O Programa Bolsa família objetiva criar condições para que todas as crianças,

pobres ou não tenham igualdade no acesso à educação de qualidade, buscando

reduzir as desigualdades e a pobreza.

Para ter acesso e continuidade ao programa são exigidas como condicionalidades

no mínimo 85% de freqüência escolar e atualização do cartão de vacina, o

descumprindo gera advertência ou suspensão do programa.

Pensando nas famílias que estão em descumprimento dessas condicionalidades

será ministrada uma palestra com objetivo de levá-las a reflexão e compreensão

acerca da proposta do Programa.

a) Tema da ação social. O FUTURO DA CRIANÇA COMEÇA NA ESCOLA E ESTAR

SOB O OLHAR DOS PAIS.

b) Público alvo. FAMÍLIAS EM DESCUMPRIMENTO DE CONDICIONALIDADES

JUNTO AO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA.

c) Objetivos da ação planejada.

Ampliar o conhecimento das famílias acerca do Programa;

Contribuir para valorização da educação como fonte de futuro para as crianças;

Gerar sentimento de pertencimento, permitindo maior participação e envolvimento

social;

Incentivar as famílias a acompanharem a educação de seus filhos;

Melhorar a auto-estima das famílias ao exercitar a sua cidadania;

Oportunizar a construção da visão crítica em relação à educação e suas

transformações;

Valorizar a participação da família, elo entre a escola e o programa.

d) Conceitos/Princípios/Direitos que serão trabalhados na devida ação social.

Reciprocidade, Responsabilidade, Compromisso e Continuidade ao Direito a

educação estabelecido nas legislações.

e) Estratégias de intervenção.

A cada três meses será realizada uma palestra informativa e preventiva e oficinas

com as famílias cadastradas que estão em acompanhamento.

A divulgação será feita na comunidade através de distribuição de folhetos, cartazes,

faixas e ligações com objetivo de convidar as famílias cadastradas.

“Conselhos Municipais de Educação e Gestão Democrática de

Ensino

“Os Conselhos são analisados como agentes de inovação nas políticas públicas

porque, ao realizarem a mediação entre a sociedade civil organizada e os

organismos governamentais, eles estão construindo uma nova esfera pública de

poder e de controle social. Como tais representam forças sociais organizadas e

contribuem para o fortalecimento de novos sujeitos político.” Gohn, 2001, p.31:

Os Conselhos de Educação são órgãos de deliberação coletiva na estrutura de

gestão do sistema de ensino e funcionam como articuladores das questões

relacionadas à educação em cada município, operando junto aos gestores do poder

público local.

Os Conselhos Municipais de Educação são pontes entre governo e demandas

sociais e sua relevância na sociedade se dar em função da autonomia frente às

questões pertinentes a educação municipal ao realizar o monitoramento da política

educacional, agilizar a autorização de cursos, regularizar a vida escolar de todos os

alunos e o credenciamento das escolas.

MELHORA DA EDUCAÇÃO DIANTE DA ATUAÇÃO

DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO.

Os Conselhos integram a estrutura de gestão do sistema de ensino e não

representam o governo, se dirigem ao governo em nome da sociedade, norteando

suas ações com base nos princípios pedagógicos, normas, processos e ações a fim

de respeitar as leis.

Os Conselhos Municipais possibilitam a participação popular na gestão das políticas

públicas de educação promovendo a efetivação e o exercício de cidadania,

contando com a participação de representantes de diferentes segmentos das

comunidades escolar e local.

Nesse lócus acontecem discussões consultivas, deliberativas e fiscalizadoras,

possibilitando a participação popular na elaboração de seus respectivos planos

municipais de educação, documento que define o planejamento da política

educacional do município para cada decênio e deve ser construído com base nas

metas do plano nacional.

AZEVEDO, Eder Marques de. Os Conselhos Gestores no controle

popular das políticas públicas. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 887,

7 dez. 2005.

Conselhos Gestores. Observatório de Gestão Pública

Participativa. Disponível em:

<http://ogpp.gid-ufs.org/glossario/conselhos-gestores.

Origem da boa Governança. IBGC. Disponível

em:<http://www.ibgc.org.br/Secao.aspx?CodSecao=18>.

Acesso em: 28 maio 2013.

Participação Popular: A construção da democracia participativa.

Disponível

em:<http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_conten -

Acesso em: 28 maio 2013.

REVISTA NOVA ESCOLA. Conselho Municipal de Educação:

participação e autonomia. Edição 177, Novembro 2004.

<http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/conselho-

municipaleducacao-Acesso em: 28 maio 2013.