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    NormaFornecimento de Energia Elétrica em Tensão

    Primária de Distribuição Classe 15 KV

    CódigoSM01.00-00.004

    ProcessoAtendimento aos Clientes

    Edição11ª

    Folha1 DE 117

    Atividade Data25/08/2014

    HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES

    GRUPOS DE ACESSO

    Edição Data Alterações em relação à edição anterior

    1ª 06/12/2004 Edição inicial.

    2ª 28/07/2005 Inclusão dos itens 4.30 sobre atendimento a revendedor de GNV, 4.122.21 a4.122.25 com os requisitos da NR-10.

    3ª 01/09/2006

    Inclusão dos itens 4.6 sobre alimentação de conjunto de bombas para incêndio,4.11 e 4.13 sobre atendimento a unidade consumidora com carga instaladainferior a 75 kW, 4.81 a 4.83 sobre medição em irrigação e/ou aqüicultura.Alteração dos itens 4.27.9 tornando opcional a instalação de cabo reserva noramal de entrada, 4.27.12 adotando o critério de potência instalada em

    transformadores, 4.84.3 padronizando a caixa F4, e 4.116 especificando osistema de aterramento quando no 1o pavimento.Exclusão dos itens 4.72, 4.73, 4.76 que especificavam TC e TP.

    4ª 31/07/2007 Adequação ao novo modelo, revisão e inclusão de diversos itens.

    5ª 23/04/2008Alteração na redação do item 4.19, modificação dos itens de proteção, inclusãodo item 4.76, alteração das tabelas 06 e 09, alteração do desenho da caixa F5 erevisão geral.

    6ª 07/08/2009

    Padronizar a caixa tipo F6 até 75KVA, Subestação em qualquer pavimento,excluída a tabela 6 e incluída nova tabela como ANEXO II, Novo suporte para TPe TC e inclusão de entrada de serviço em MT e BT , incluídos os ANEXOS II eIV.

    7ª 24/08/2011

    Revisão geral e Inclusão dos itens conforme resolução Aneel 414/2010: (3.7,3.14, 3.22, 3.24, 3.31, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.17, 4.18, 4.19, 4.20, 4.21,4.22, 4.23, 4.24, 4.38, 4.38.1, 4.38.2, 4.38.3, 4.38.4, 4.38.5, 4.64, 4.65, 4.158,4.176, 4.177, 4.182, 4.183, 4.184, 4.190, 4.191, 4.192, 4.193, 4.194, 4.195,4.196, 4.197, 4.198). Alterados os itens: (4.30 e 4.154) e Incluído dos ANEXOSVI, VII ,VIII e tabela 13.

    8ª 31/10/2011 Atualizada a tabela do ANEXO II e item 4.39.3.

    9ª 10/12/2012Incluído os itens: (3.16, 3.17, 4.64, 4.65, 4.172, 4.180, 4.180.1, 4.180.2, 4.180.3,4.180.4, 4.182, 4.183, 4.184), Alterado os itens: (3.20, 4.13 a 4.24 e Tabela 11.) eModelos de cartas: (II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX E X), Incluído o desenho 47.

    10ª 27/11/2013Atualização geral e inclusão dos itens: (4.27, 4.27.1, 4.28, 4.28.1, 4.49, 4,61,4.67.1, 4.68.1, 4.145, 4.146, 4.150, 4.161, 4.162.12, 4.194, 4.195, 4.199.3, e4.202.3), Atualizados os ANEXOS I e II e os desenhos 09 e 38.

    11ª 25/08/2014

    Atualização Geral, com adequação do texto ao Relatório de Diagnóstico -Objetivo IPND/2014, foco na segurança, Inclusão dos itens, 3.29, 4.60, 4.112,4.162.1, 4.162.2, 4.163.4, 4.192, 4.193, 4.194, 4.195, 4.196, 4.197, 4.198, 4.199,4.200 e 4.201, Atualização das cartas de Modelos II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X,XI, XII, XIII, XIV, XV e XVI do ANEXO V, Atualização da Tabela 7 e Substituiçãoda caixa Polifásica Tipo 2 pela caixa F3.

    Nome dos grupos

    Diretor-Presidente, Superintendentes, Gerentes, Gestores, Funcionários e Prestadores de Serviços.

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    Primária de Distribuição Classe 15 KV

    CódigoSM01.00-00.004

    ProcessoAtendimento aos Clientes

    Edição11ª

    Folha2 DE 117

    Atividade Data25/08/2014

    NORMATIVOS ASSOCIADOS

    Nome dos normativos

    VM02.00-00.005 Conexão de Microgeradores e Minigeradores ao Sistema de Distribuição de MédiaTensão.

    SM01.00-00.001 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição a EdificaçõesIndividuais.

    VR01.03-00.003 Projeto de Redes de Distribuição Compacta com Espaçador - Poste DT.

    VR01.03-00.012 Projeto de Rede de Distribuição Aérea com Condutores Nus - 15kV.

    VR01.01-00.248 Terminal maciço de Compressão.

    SM01.00-00.006 Instalação de Geradores Particulares em Baixa Tensão.

    SM01.00-00.007 Paralelismo Momentâneo de Gerador com o Sistema de Distribuição, com Operação emRampa.

    SM04.05-00.002 Compartilhamento de Subestação Transformadora.

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    Classe 15 KV

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    ÍNDICE

    Página1. OBJETIVO....................................................................................................................................................4 2. RESPONSABILIDADES..............................................................................................................................4 3. DEFINIÇÕES................................................................................................................................................4 4. CRITÉRIOS..................................................................................................................................................6 5. REFERÊNCIAS..........................................................................................................................................32 6. APROVAÇÃO.............................................................................................................................................32 ANEXO I. TABELAS DIVERSAS...................................................................................................................33ANEXO II. TABELA ORIENTATIVA..............................................................................................................43ANEXO III. DESENHOS DE REFERÊNCIA...................................................................................................44 ANEXO IV. MODELO PLACA DE ADVERTÊNCIA.......................................................................................90ANEXO V. MODELOS DE CARTAS..............................................................................................................92

    ANEXO VI. MODELO DE DIAGRAMA UNIFILAR.......................................................................................112ANEXO VII. MODELO MEMORIAL DESCRITIVO SUBESTAÇÃO AÉREA...............................................113ANEXO VIII. TERMINAIS MACIÇOS............................................................................................................115

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    Classe 15 KV

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    1.OBJETIVO

    Padronizar as entradas de serviço, medição, proteção geral e estabelecer as condições para o fornecimento

    de energia elétrica para as unidades consumidoras individuais trifásicas e monofásicas em tensão primáriade distribuição na classe de 15 kV.

    2.RESPONSABILIDADES

    Compete aos órgãos de planejamento, suprimento, segurança, engenharia, projeto, construção, ligação,operação, manutenção, atendimento comercial e regulação, assim como aos interessados, cumprir oestabelecido neste instrumento normativo..

    3.DEFINIÇÕES

    3.1Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNTAssociação privada sem fins lucrativos responsável pela elaboração das normas no Brasil.

    3.2Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEELAutarquia em regime especial, vinculada ao Ministério de Minas e Energia - MME criada pela Lei 9.427 de26/12/1996, com a finalidade de regular e fiscalizar a geração, transmissão, distribuição e comercializaçãoda energia elétrica.

    3.3AterramentoLigação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra.

    3.4Carga InstaladaSoma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em

    condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

    3.5ConcessionáriaAgente titular de concessão ou permissão federal para prestar serviço público de energia elétrica.

    3.6Carga EspecialEquipamento que, pelas suas características de funcionamento ou potência, possa prejudicar a qualidadedo fornecimento a outros consumidores.

    3.7DemandaMédia das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da cargainstalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado, expressa emquilowatts (KW) e quilovolt-ampere-reativo (KVAr), respectivamente.

    3.8Demanda MáximaMáxima potência elétrica, expressa em kVA, solicitada por uma unidade consumidora durante um períodode tempo especificado.

    3.9Disjuntor TermomagnéticoDispositivo de manobra e proteção, capaz de conduzir e interromper corrente em condição normal docircuito, assim como interrompê-la, em condições anormal.

    3.10DPSDispositivo de proteção contra sobretensões transitórias.

    3.11Entrada de Serviço

    Conjunto de componentes elétricos, compreendidos entre o ponto de derivação da rede primária dedistribuição e a medição, constituída pelo ramal de ligação e o ramal de entrada.

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    Classe 15 KV

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    3.12Fornecimento ProvisórioAtendimento em caráter provisório a eventos temporários que cessa com o encerramento da atividade.

    3.13Fornecimento DefinitivoLigação definitiva da unidade consumidora, com medição e de acordo com o padrão da concessionária.

    3.14Grupo “A”Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV,ou, atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em tensão secundaria, caracterizado pelatarifa binômia e subdividido nos subgrupos.

    3.15Limite de PropriedadeDemarcação que determina o limite de uma área privada com a via pública no alinhamento designado pelospoderes públicos.

    3.16Microgeração distribuída

    Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 KW e que utilize fontescom base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conformeregulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidadesconsumidoras.

    3.17Minigeração distribuídaCentral geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 KW e menor ou igual a 1 MWpara fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conformeregulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidadesconsumidoras.

    3.18Poço ou Caixa de InspeçãoCompartimento enterrado, com dimensões suficientes para pessoas trabalharem em seu interior,

    intercalados numa ou mais linhas de dutos convergentes.

    3.19Ponto de DerivaçãoPonto da rede primária da concessionária, onde é conectada a entrada de serviço para a unidadeconsumidora.

    3.20Ponto de EntregaO ponto de entrega é a conexão do sistema elétrico da distribuidora com a unidade consumidora e situa-seno limite da via pública com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora,

    3.21Ponto de MediçãoLocal de instalação do(s) equipamento(s) de medição de energia elétrica da concessionária.

    3.22Poste ParticularPoste situado na propriedade do consumidor, com a finalidade de fixar, elevar ou desviar o ramal deligação, possibilitando, também, a instalação do ramal de entrada e a medição.

    3.23Potência DisponibilizadaPotência que o sistema elétrico da concessionária deve dispor para atender à demanda contratada para asinstalações elétricas da unidade consumidora, segundo os critérios estabelecidos na legislação em vigor.

    3.24Ramal de EntradaConjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a medição ouproteção de suas instalações.

    3.25Ramal de Ligação

    Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da concessionária e oponto de entrega.

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    Classe 15 KV

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    3.26SubestaçãoParte do sistema de potência que compreende os dispositivos de manobra, controle, proteção,transformação e demais equipamentos, condutores e acessórios, abrangentes as obras civis e estruturas de

    montagem.3.27Subestação SimplificadaSubestação destinada ao atendimento de unidades consumidoras em que seja suficiente um únicotransformador, com potência de no máximo 300 kVA.

    3.28Subestação ConvencionalSubestação destinada ao atendimento de unidades consumidoras que, dentro dos limites de fornecimentoem tensão primária de distribuição, requeiram instalação de transformadores sem restrições quanto à suaquantidade e potência.

    3.29Subestação Transformadora CompartilhadaSubestação particular utilizada para fornecimento de energia elétrica simultaneamente a duas ou mais

    unidades consumidoras, podendo o compartilhamento ser do transformador ou da área da subestação.

    3.30Tensão de Atendimento (TA)Valor eficaz de tensão no ponto de entrega ou de conexão, obtido por meio de medição, podendo serclassificada em adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada, expressa em volts ouquilovolts.

    3.31Tensão Contratada (TC)Valor eficaz de tensão estabelecido em contrato, expresso em volts ou quilovolts.

    3.32Tensão Nominal (TN)Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é designado, expresso em volts ou quilovolts.

    3.33Unidade ConsumidoraConjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios,incluída a subestação, quando o fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento deenergia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um únicoconsumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas.

    4.CRITÉRIOS

    4.1As instalações elétricas da unidade consumidora devem ser projetadas, dimensionadas, especificadas econstruídas de acordo com as prescrições das NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0KV a 36,2 KV e NBR 5410 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão, quanto aos aspectos técnicos e desegurança.

    4.2Esta norma aplica-se às instalações novas, aumento de carga, reformas de instalações existentes einstalações com fornecimento definitivo e/ou provisório.

    4.3As edificações que, ao todo ou em parte, possuam locais de afluência de público devem atender aosrequisitos da NBR 13570 - Instalações Elétricas em Locais de Afluência de Público - Requisitos específicos.

    4.4Não é permitido ao consumidor possuir circuitos em via pública.

    4.5Devem ser atendidas as recomendações dos fabricantes, quanto aos aspectos de segurança e proteçãodos equipamentos eletro-eletrônicos instalados nas unidades consumidoras.

    4.6O conjunto de bombas para combate a incêndios deve ser instalado conforme prevê o Código de

    segurança contra incêndio e pânico do estado de Pernambuco.

    Tensão Nominal (TN)

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    4.7A tensão nominal para fornecimento de energia elétrica em tensão primária de distribuição classe 15 kVé 13,8 KV, para consumidores trifásicos, e 7,9 KV, para consumidores monofásicos.

    Tensão de Fornecimento ou Contratada (TC)O fornecimento de energia elétrica em tensão primária de distribuição situa-se entre 95% e 105% da tensãonominal, competindo à Celpe estabelecer e informar por escrito ao interessado a tensão de fornecimentopara a unidade consumidora conforme legislação vigente.

    Limites de Fornecimento

    4.8A unidade consumidora com carga instalada superior a 75 kW e demanda contratada ou estimada pelointeressado igual ou inferior a 2.500 kW é atendida em tensão primária de distribuição de 15 kV.

    4.9A unidade consumidora com carga instalada inferior a 75 kW é atendida em tensão secundária dedistribuição, conforme norma SM01.00-00.001 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária deDistribuição a Edificações Individuais.

    4.10A unidade consumidora com carga instalada inferior a 75 kW pode ser atendida em 15 kV, quandoapresentar um dos seguintes equipamentos:

    4.11Motor monofásico com potência superior a 3 CV;

    4.11.1Motor trifásico com potência superior a 40 CV;

    4.11.2Máquina de solda, a transformador, com potência superior a 3 kVA monofásica e/ou trifásica compotência superior a 15 kVA; ou

    4.11.3Aparelho de raios-X com potência superior a 20 kVA.

    4.12A unidade consumidora com carga instalada inferior a 75 kW pode ainda ser atendida em 15 kV,quando o consumidor declarar por escrito que opta pelo fornecimento nesta tensão, informando tambémestar ciente que pode ser atendido em tensão secundária de distribuição, de acordo com o disposto no Art.12 da Resolução 414/2010, e que os custos adicionais advindos por sua opção são de sua inteiraresponsabilidade, conforme modelo de carta constante no ANEXO V.

    Ponto de Entrega

    4.13O ponto de entrega é a conexão do sistema elétrico da distribuidora com a unidade consumidora esitua-se no limite da via pública com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora, excetoquando:

    4.14Existir propriedade de terceiros, em área urbana, entre a via pública e a propriedade onde esteja

    localizada a unidade consumidora, caso em que o ponto de entrega deve situa-se no limite da via públicacom a primeira propriedade.

    4.15A unidade consumidora, em área rural, atendida em tensão secundária de distribuição, caso em que oponto de entrega se situará no local de consumo, ainda que dentro da propriedade do consumidor,observadas as normas e padrões a que se referem a alínea “a” do inciso I do art. 27 da resolução Aneel414/2010.

    4.16A unidade consumidora, em área rural, atendida em tensão primária de distribuição e a rede elétrica dadistribuidora não atravessar a propriedade do consumidor, caso em que o ponto de entrega deve ser naprimeira estrutura na propriedade do consumidor.

    4.17A unidade consumidora, em área rural, atendida em tensão primária de distribuição e a rede elétrica da

    distribuidora atravessar a propriedade do consumidor, caso em que o ponto de entrega se situará naprimeira estrutura de derivação da rede nessa propriedade.

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    4.18Tratar-se de rede de propriedade do consumidor, com ato autorizativo do Poder Concedente, caso emque o ponto de entrega se situará na primeira estrutura dessa rede.

    4.19Quando a distribuidora atender novo interessado a partir do ramal de entrada de outro consumidor, oponto de entrega de sua unidade consumidora deve ser deslocado para o ponto de derivação.

    4.20Quando houver interesse do consumidor em ser atendido por ramal de entrada subterrâneo a partir deposte de propriedade da distribuidora, observadas a viabilidade técnica e as normas distribuidoras, o pontode entrega situar-se-á na conexão deste ramal com a rede da distribuidora, desde que esse ramal nãoultrapasse propriedades de terceiros ou vias públicas, exceto calçadas.

    4.21Na hipótese do parágrafo anterior, o consumidor assume integralmente os custos adicionaisdecorrentes e de eventuais modificações futuras, bem como se responsabiliza pela obtenção de autorizaçãodo poder público para execução da obra de sua responsabilidade.

    4.22Por conveniência técnica, o ponto de entrega pode se situar dentro da propriedade do consumidor,

    desde que observados os padrões a que se referem a alínea “a” do inciso I do art. 27 da resolução Aneel414/2010.

    4.23A distribuidora deve adotar todas as providências com vistas a viabilizar o fornecimento, operar emanter o seu sistema elétrico até o ponto de entrega, caracterizado como o limite de sua responsabilidade,observadas as condições estabelecidas na legislação e regulamentos aplicáveis.

    4.24O consumidor titular de unidade consumidora do Grupo A é responsável pelas instalações necessáriasao abaixamento da tensão transporte de energia e proteção dos sistemas, além do ponto de entrega.

    Entrada de Serviço

    4.25A entrada de serviço engloba o ramal de ligação e o ramal de entrada, conforme situações ilustradas

    nos desenhos 01, 02, 03.

    4.26Cada unidade consumidora é atendida através de uma única entrada de serviço e um só ponto deentrega, com uma única medição.

    Entradas de Serviço em MT

    4.27Em uma mesma propriedade urbana ou rural com edificações horizontais em áreas continuas, pode termais de uma entrada de serviço em Alta Tensão, desde que a mesma entrem pelo mesmo lado daedificação e exista acesso (via pública ou estrada) ao ponto de entrega e sejam unidades consumidorasdistintas, com CNPJ diferentes.

    4.27.1Quando em uma mesma propriedade urbana ou rural existir mais de uma entrada conforme item 4.27

    a mesma deve instalar uma placa de advertência.

    NOTA:A placa de advertência deve conter os seguintes dizeres: “ATENÇÃO! DUAS ENTRADAS MT”, conformeANEXO IV desenho 01.

    Entradas de Serviço em MT e BT

    4.28Até o limite de cinco unidades consumidoras de BT, localizadas em um mesmo terreno, imóvel ouedificação e devidamente identificadas por CNPJ’s ou CPF’s diferentes, podem ser atendidas por entradasde serviço distintas, em média e em baixa tensão, desde que atendam as seguintes condições:

    4.28.1As entradas de serviço em MT e BT para a propriedade (edificação, terreno, área, imóvel, etc.) devem

    ter acesso pelo mesmo lado de confrontação desta com a via pública, preferencialmente a partir do mesmoposte em MT da rede de distribuição.

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    4.28.2Unidade consumidora já atendida em média tensão, cuja edificação tenha previsão de ceder espaçopara uma nova unidade a ser ligada em baixa tensão deve providenciar a separação física e elétrica para anova unidade consumidora.

    4.28.2.1O quadro de distribuição geral e o ramal de distribuição da nova unidade devem ser executados deforma independente e ter percurso inteiramente por fora dos limites físicos da edificação que abriga aunidade consumidora original.

    4.28.2.2Se as unidades consumidoras estiverem ocupando um mesmo imóvel, área ou terreno, alocadasem edificações distintas, com espaço físico entre as mesmas (ex. galpões), devem providenciar apenas aseparação elétrica dos respectivos circuitos.

    4.28.2.3O ramal de ligação aéreo em BT deve ter acesso direto ao poste particular, pontalete, parede, oufachada da nova unidade consumidora.

    4.29Deve ser afixada placa de advertência, obrigatoriamente, em dois pontos:

    a) No poste da rede de distribuição onde estiver localizada a entrada de serviço em média tensão,altura mínima de 3,0 metros;b) Próxima à medição em BT, no limite de propriedade, voltada para a via pública, em muro, parede ouposte particular da edificação, no mesmo nível de altura da caixa de medição em relação ao solo.

    NOTA:A placa de advertência deve conter os seguintes dizeres: “ATENÇÃO! DUAS ENTRADAS MT / BT”,conforme ANEXO IV desenho 02.

    Ramal de Ligação

    4.30Até o ponto de entrega é responsabilidade da Celpe executar as obras necessárias ao fornecimento e

    participar financeiramente nos termos da legislação vigente, Resolução Normativa ANEEL 414/2010, bemcomo operar e manter o sistema elétrico.

    4.31Condições Gerais do Ramal de Ligação

    4.31.1Entrar preferencialmente pela frente do terreno ou por outro lado de confrontação com a via pública,ficando livre de obstáculos e visível em toda a sua extensão;

    4.31.2Deve ser respeitado o comprimento máximo de 40 m entre o ponto de derivação e o primeiro posteparticular. Caso a distância entre o ponto de entrega projetado e o ponto de derivação da Celpe maispróximo da unidade consumidora seja superior a 40 m, faz-se necessário estender a rede de distribuiçãocom a participação financeira do consumidor, definida nos termos da legislação vigente;

    4.31.3Todos os materiais e serviços necessários ao ramal e a sua ligação à rede são de responsabilidadeda Celpe;

    4.31.4Deve ser preferencialmente aéreo, podendo ser subterrâneo por determinações públicas ou pornecessidades técnicas da Celpe ou conveniência do consumidor;

    4.31.5Nos casos de travessias em linhas férreas eletrificadas ou eletrificáveis e de vias ou praças públicas aCelpe deve avaliar a necessidade de ampliação da rede de distribuição;

    4.31.6Derivar da estrutura da rede de distribuição da Celpe;

    4.31.7Deve ser instalado um conjunto de chave fusível na derivação. A critério do órgão de proteção, emfunção da seletividade, pode ser instalada chave faca ou seccionalizador monofásico;

    4.31.8Não cruzar terreno de terceiros ou passar sobre ou sob área construída;

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    4.31.9Não ser acessível através de janelas, sacadas, escadas, ou outros locais de acesso de pessoas;

    4.31.10Respeitar as legislações dos poderes municipais, estadual e federal, especialmente quando

    atravessar vias públicas;4.32Condições Específicas do Ramal de Ligação Aéreo

    4.32.1A distância mínima dos condutores às paredes de edificação, sacadas, janelas, escadas, terraços oulocais assemelhados deve estar em conformidade com a NBR 15688, observando-se as seguintesdeterminações:

    a) Os afastamentos especificados nos desenhos 04 e 05 se aplicam as redes apoiadas em postes deseção DT e circular R;b) As cotas acima contidas nos desenhos 04 e 05 são válidas tanto para postes de seção DT comopara seção circular R;c) A distância mínima entre os condutores do ramal a fios ou cabos de telefonia, sinalização, é 1,5 m

    conforme NBR 15688.

    4.32.2No ramal de ligação trifásico, são utilizados cabos nus de alumínio ou cobre, ou protegido dealumínio, classe 2 de acordo com a rede local, demanda máxima da instalação e de seção constante natabela 01.

    4.32.3Os postes devem ser de concreto armado, tipo duplo T, com esforços compatíveis com as tensõesmecânicas aplicadas.

    4.32.4Os vãos básicos são de acordo com as características topográficas locais e os critérios de projetoadotados.

    4.33Condições Específicas do Ramal de Ligação Subterrâneo.

    4.33.1Ser em cabo de cobre isolado, unipolar, sem emenda, seção mínima 25 mm² com isolação 8,7/15 ou12/20 kV, classe de encordoamento 2 próprio para instalação em locais não abrigados e sujeitos a umidade,com isolação em EPR ou XLPE, conforme desenhos 09 e 10. Quando instalado em região onde oscondutores possam ficar submersos, deve ser utilizado cabo de potência de cobre estanhado 12/20 kV,bitola mínima 50 mm², subaquático.

    Tabela 01 – Condutores do ramal de ligação e de entrada

    Ramal de ligação Tipo de condutor Material Seção do Condutor

    Cobre 25, 35, 70 e 120 mm²

    Convencional Nu Alumínio 4 CAA, 1/0 CA, 4/0 CA e 336,4 CA

    Compacta Protegido Alumínio 35, 70 e 185 mm²

    Subterrânea Isolado 8,7/15 ou 12/20 kV Cobre 25 ,35 e 50 mm²

    4.33.2Ter dois eletrodutos em PVC rígido ou PEAD e instalado a uma profundidade mínima de 0,80 m, comdeclividade mínima entre caixas de passagem de 1%. Havendo necessidade de envelopar, utilizar dutoscorrugados PEAD ou PVC envelopado com concreto, nas seções de 100 mm para cabo até 50 mm² e 150mm², para seções superiores.

    4.33.3Devem ser instalados pararraios na estrutura de derivação do ramal de ligação.

    4.33.4Deve ser evitada a construção de ramal subterrâneo cruzando o leito de vias públicas.

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    4.33.5  Nas extremidades dos condutores devem ser utilizados terminações e acessórios adequados paraconexão à rede e ao ramal de ligação, conforme tabela 02.

    Tabela 02 – Muflas terminais

    Ramal de Entrada

    4.34A execução e fornecimento dos materiais do ramal de entrada e subestação, tais como condutores,transformador de potência, eletrodutos, caixas, disjuntores, chaves, ferragens, etc é de responsabilidade doconsumidor e devem atender a este normativo e às normas pertinentes da ABNT 15688 e NR10 doministério do trabalho.

    4.35Condições gerais do ramal de entrada

    4.35.1Cabe ao consumidor a responsabilidade pela conservação dos componentes do ramal de entrada, deforma a mantê-los sempre em boas condições de utilização.

    4.35.2Caso seja observada qualquer deficiência técnica ou de segurança, ou ainda a necessidade desubstituição de componentes, o consumidor é notificado das irregularidades existentes, devendo

    providenciar os reparos necessários dentro do prazo pré-fixado, adequando-os ao padrão em vigor naépoca da reforma, e ao mesmo tempo assumindo todos os custos do serviço.

    4.35.3O consumidor deve permitir aos profissionais habilitados e devidamente credenciados pela Celpe, olivre acesso às suas instalações elétricas a qualquer tempo.

    4.35.4Quando a rede de distribuição estiver no outro lado da via pública, deve ser feita sua travessia paraevitar que o consumidor tenha circuitos em via pública.

    4.35.5Entrar preferencialmente pela frente do terreno ou por outro lado de confrontação com a via pública,ficando livre de obstáculos e visível em toda a sua extensão.

    4.35.6Deve ser preferencialmente aéreo, podendo ser subterrâneo por conveniência do consumidor e

    determinações públicas ou por necessidades técnicas da Celpe.

    4.35.7Não cruzar terreno de terceiros ou passar sobre ou sob área construída.

    4.35.8Não ser acessível através de janelas, sacadas, escadas, ou outros locais de acesso de pessoas.

    4.35.9Respeitar as legislações dos poderes municipais, estadual e federal, especialmente quandoatravessar vias públicas e áreas de preservação ambiental.

    4.35.10Não ter emendas.

    4.35.11Os condutores devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas (H),medidas na vertical, entre o condutor e o solo, na pior condição de trabalho:

    a) 9,00 m em travessias de ferrovias não eletrificadas ou não eletrificáveis;b) 12,00 m em travessias de ferrovias eletrificadas;c) 8,00 m em travessias de rodovias;

    TERMINAIS UNIPOLARES DE MÉDIA TENSÃO

    Instalação Externa Instalação interna

    Termocontráteis com saia Termocontráteis sem saia

    Modulares com saia Modulares sem saia

    Contráteis a frio com saia Contráteis a frio sem saia

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    d) 6,00 m em ruas e avenidas;e) 6,00 m entrada de prédios e demais locais de uso restrito a veículos;f) 5,50 m em locais de circulação exclusiva de pedestres;

    g) As distâncias verticais mínimas dos condutores à superfície de águas navegáveis, na condição deflecha máxima são de H + 2 m. Nesta fórmula, o valor de H corresponde à altura do maior mastro e deve serfixado pela autoridade responsável pela navegação na via considerada. Quando a via não é navegável,considere H mínimo = 5 m sobre o nível máximo da superfície.

    4.35.12Observar os valores máximos de queda de tensão permitidos em norma da ABNT, a partir do pontode entrega.

    4.35.13Ser dimensionado conforme demanda máxima calculada.

    4.35.14Quando o afastamento da subestação for igual ou maior que 250 m, ou por outro motivo não puderser vista da chave da derivação, deve-se instalar uma segunda chave na entrada da subestação.

    4.35.15No ramal de entrada trifásico, são utilizados cabos nus de alumínio, cobre, ou protegido de alumínio,de acordo com a rede local, demanda máxima da instalação e de seção constante na tabela 01.

    4.35.16A distância mínima entre os condutores do ramal a fios ou cabos de telefonia, sinalização etc., é1,5m conforme NBR 15688.

    4.36Condições Específicas do Ramal de Entrada Aéreo.

    4.36.1O ramal de entrada aéreo deve ser construído conforme normas VR01.03-00.003 Projeto de Redesde Distribuição Compacta com Espaçador - Poste DT e VR01.03-00.012 Projeto de Rede de DistribuiçãoAérea com Condutores Nus - 15kV.

    4.36.2Os postes devem ser de concreto armado, tipo duplo T ou circular R, com altura mínima de 11 m e

    com esforços compatíveis com as tensões mecânicas aplicadas.

    4.36.3As estruturas utilizadas devem ser as padronizadas de acordo com as normas de Projeto Redes deDistribuição Urbana e Rural em vigor na Celpe.

    4.36.4Os vãos básicos são de acordo com as características topográficas locais e os critérios de projetoadotados.

    4.36.5A distância mínima dos condutores às paredes da edificação, sacadas, janelas, escadas, terraços oulocais assemelhados é em conformidade com as especificações contidas nas NBR 15688, observando-seas seguintes determinações:

    a) Os afastamentos especificados nos desenhos 04 e 05 se aplicam as redes apoiadas em postes de

    seção DT e circular R;b) As cotas contidas nos desenhos 04 e 05 são válidas tanto para postes de seção DT como paraseção circular R.

    4.37Condições Específicas do Ramal de Entrada Subterrâneo

    4.37.1A instalação básica do ramal de entrada é feita de acordo com o padrão da Celpe, conformedesenhos 09 e 10.

    4.37.2Ser em cabo de cobre isolado, unipolar, sem emenda, seção mínima 25 mm² com isolação 8,7/15 ou12/20 kV, classe de encordoamento 2 próprio para instalação em locais não abrigados e sujeitos a umidade,com isolação em EPR ou XLPE. Quando instalado em região onde os condutores ficam submersos, deveser utilizado cabo de potência de cobre estanhado 12/20 kV, bitola mínima 50 mm², subaquático.

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    4.37.3Nas extremidades dos condutores devem ser utilizados terminações e acessórios adequados paraconexão à rede e ao ramal de entrada.

    4.37.4Ter dois eletrodutos em PVC ou PEAD a uma profundidade mínima de 0,80 m, com declividademínima entre caixas de passagem de 1%. Havendo necessidade de envelopar, utilizar dutos PVC nasseções de 100 mm para cabo até 50 mm² e 150 mm, para seções superiores.

    4.37.5A fixação do eletroduto ao poste é realizada por fita de aço.

    4.37.6A blindagem dos cabos junto às muflas e terminações internas são ligadas ao sistema de aterramentoda seguinte maneira:

    a) Quando o comprimento de uma ligação for inferior a 150m, as blindagens podem ser aterradassomente em uma das extremidades;b) Quando o comprimento de uma ligação for superior a 150m, é conveniente que as blindagens doscabos sejam ligadas à terra em ambas as extremidades.

    4.37.7Os cabos devem ter comprimento reserva mínimo de 1 a 2 m nas caixas de inspeção construídas nasextremidades do ramal, desenhos 09 e 10.

    4.37.8O suporte de fixação das muflas terminais de 15 kV, no poste, é feito em cruzeta de concreto tipo “T”de 1.200 mm, ou similar;

    4.37.9Para as subestações com alimentação através de sistema radial, fica a critério do consumidor acolocação de cabo reserva, contudo a Celpe recomenda a instalação de eletroduto reserva no trechosubterrâneo.

    4.37.10Quando a rede de distribuição for aérea, a descida vertical dos condutores deve ter proteçãomecânica através de eletroduto de ferro galvanizado, com diâmetro de 100 mm para cabos de até 50 mm²,

    espessura mínima de 3,75 mm e altura mínima em relação ao solo de 6 m. Para cabos acima desta seção,deve ser utilizado eletroduto de 150 mm. A instalação da mufla externa deve ter altura mínima de 7 m emrelação ao solo.

    4.37.11Não cruzar terreno de terceiros.

    4.37.12Dimensionado conforme potência instalada em transformadores.

    4.37.13Ter obrigatoriamente caixa de passagem com dimensões mínimas de 1000 mm x 1000 mm x 1200mm, conforme desenhos 11 e 12, que permita raio de curvatura dos cabos de no mínimo 10 vezes seudiâmetro externo ou conforme a especificação do fabricante e ter fundo falso com pedra britada e suainstalação devem obedecer às seguintes prescrições:

    a) Estar a 50 cm da face do poste de transição da rede aérea para subterrânea;Ser instalada nos pontos onde houver curva com ângulo, em relação à direção do ramal, maior que 45graus. Em trechos retilíneos, a distância máxima entre as caixas é 25 m;b) A tampa do poço de inspeção é em concreto armado com duas alças, apresentando o nome daCelpe em baixo relevo, ou semelhante ao piso, quando estiver na área interna, ou de ferro fundido, quandoestiver em via pública;c) Não é permitida a utilização de cabos com isolação de papel impregnado.

    Condutores de baixa tensão

    4.38Nas unidades consumidoras atendidas em 15KV o condutor de BT podem ser de cobre classe 5 desteque atendam os requisitos abaixo:

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    4.38.1Unidade consumidora atendida através de transformador com medição MT, pode utilizar o caboflexível classe 5 dos bornes de BT do transformador até os bornes lado fonte do disjuntor geral de BT,desde que seja instalado o terminal maciço de compressão, nas pontas do condutor nos bornes do

    transformador e disjuntor.4.38.2Unidade consumidora com medição direta na BT, pode utilizar o cabo flexível classe 5 dos bornes deBT do transformador até os bornes do medidor e do medidor até os bornes lado fonte do disjuntor desdeque seja utilizado os terminais maciço de compressão na ponta do condutor nos bornes de BT dotransformador, medidor e disjuntor, conforme norma Celpe VR01.01-00.248 - Terminal maciço deCompressão.

    4.38.3Unidade consumidora com medição indireta na BT pode utilizar o cabo flexível classe 5 dos bornes deBT do transformador até o TC e disjuntor geral com terminal maciço de compressão nas pontas dos cabosnos bornes de BT do transformador e disjuntor.

    4.38.4Todas as conexões nos condutores flexíveis classe 5 devem ser realizadas com terminal maciço curto

    ou longo e com a aplicação de alicate de compressão e matriz hexagonal.

    4.38.5Terminal de Compressão maciço para aplicação em condutores flexíveisFabricado em cobre eletrolítico, com condutividade superior a 98 %, conforme dimensões e desenhosconstantes no ANEXO VIII e terminais padronizados tabela 12.

    Subestação

    4.39As figuras e detalhes de subestações apresentados nos desenhos 16,17, 18, 21 e 22 são meramenteorientativos. Devem ser observadas nos projetos a disposição e a localização dos equipamentos, bem comoas dimensões mínimas apresentadas.

    4.40O dimensionamento da subestação do consumidor é competência do responsável técnico pelo projeto e

    execução da obra. A Celpe recomenda os valores de fatores de demanda e de carga, constantes na tabela11, na elaboração do projeto.

    4.41As subestações até 300 KVA, para atender revendedor varejista de combustível automotivo e gásnatural veicular com transformadores de tensões diferentes das padronizadas devem ter uma única entradaserviço, com proteção através de chaves fusíveis na derivação e nos transformadores, e medição para cadaunidade transformadora, conforme desenho 40.

    Condições gerais

    4.42Ser localizada o mais próximo da via pública, permitindo fácil acesso a pessoas, materiais eequipamentos e possuindo dimensões adequadas.

    4.43Pode ser aérea em poste, bancada, solo e abrigada, conforme desenhos 17, 41, 42, e 43 do ANEXO III.

    4.44Seu projeto deve atender as normas NBR 14039 e NBR 5410.

    4.45Ter características de construção definitiva, utilizando materiais incombustíveis e de estabilidadeadequada e oferecendo condições de bem-estar e segurança.

    Subestação Abrigada

    4.46Deve ser instalada ao nível do solo ou 1º piso.

    4.47Caso seja interesse do consumidor localizar a subestação em andares superiores, a medição deve serna MT independentemente da potência instalada e localizada fora da unidade consumidora, através de

    cubículo encapsulado.

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    4.48Deve ser reservada uma área mínima de 12 m².

    4.49Em subestações com mais de um transformador com potencia menor ou igual a 300KVA, não deve

    existir chaves seccionadoras nas baias para abertura dos transformadores.4.50Deve ser provida de uma porta metálica, com dimensões mínimas de 1,60 m x 2,10 m, com as portasabrindo para fora.

    4.51O piso da subestação deve ter uma inclinação de 2% na direção de pelo menos um dreno de água comdiâmetro mínimo de 04”.

    4.52Deve ter impermeabilização total contra infiltração de água.

    4.53Nos casos em que a impermeabilização não for viável ou não puder evitar a infiltração de água, deveser implementado um sistema de drenagem.

    4.54A cobertura acima da laje deve ser orientada de modo a não permitir o escoamento de água de chuvasobre os condutores de alta tensão.

    4.55Em subestação com mais de um transformador com potência acima de 300 KVA pode ser instalada nolado de média tensão, chave seccionadora tripolar de abertura simultânea.

    4.56Ter acesso ao posto de transformação que assegure uma largura mínima para circulação de 1,50 m, demodo a permitir a fácil instalação ou retirada de transformador e equipamentos, não sendo permitidaescadaria de acesso com mais de três degraus.

    4.57Ter iluminação natural, sempre que possível, e artificial, obedecendo aos níveis de iluminamentofixados pela NBR 5413.

    4.58Ter ventilação natural, através de aberturas localizadas em paredes e níveis diferentes, protegidas pormeio de telas metálicas resistentes, com malha de 13 mm, no máximo, e de 5 mm, no mínimo, em aramegalvanizado com seção mínima de 12 BWG. Cada uma das janelas deve ter área livre mínima de 1 m2 ou0,002 m²/kVA, adotando-se o critério de maior valor.

    4.59Na impossibilidade da ventilação natural, é feita a instalação de sistema de exaustão que garanta 15graus de diferença de temperatura entre o ambiente interno e o externo ao posto.

    4.60As subestações abrigadas que contenham 100 litros de óleo isolante que corresponde aaproximadamente o volume de óleo de um transformador de 75 KVA deve ser previsto dreno em ferro oumanilha de barro com 100 mm de diâmetro para escoamento de óleo, bem como poço para contenção domesmo, com volume mínimo compatível com o volume de óleo total dos transformadores, conformedesenho 14.

    4.61Devem ser fixadas placas de advertência, conforme desenho 15, nas cores vermelha e branco, emlocais externos possíveis de acesso e internos, possíveis de acesso às partes energizadas.

    4.62Deve ser prevista a instalação, do lado externo, a uma altura de 1,80 m, de uma caixa metálica de 100mm x 100 mm x 50 mm, com visor, para guarda de uma chave reserva de abertura da porta da subestaçãoem caso de emergência, conforme desenho 32.

    4.63Quando se tratar de cabina metálica, conforme desenho 29, deve estar em conformidade com oprescrito na NBR IEC 62271-100, 102 e 200 - Conjunto de manobras de Alta-Tensão em invólucro metálicopara tensão de 1 a 52 kV.

    4.64É prevista a construção de malha de aterramento, com dimensões e forma previstos em norma da

    ABNT. Para subestação limitada e/ou separada por grade metálica, a malha de aterramento deveultrapassar os limites da mesma em pelo menos 1 metro, a uma profundidade não superior a 0,07 m.

    Cabines Metálicas

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    4.65As cabines metálicas em média tensão devem ser confeccionadas em estrutura auto portante emchapa de aço carbono # 12(2,65mm) com perfis reforçados. As portas frontais e laterais são dotadas de

    dobradiças internas e trinco tipo cremona com chave yale. O sistema de ventilação é composto por grelhacom corpo injetado em termoplástico autoextinguível (UL 94 VO) e filtro progressivo G3 IP54.

    4.66As cabines metálicas pré-fabricadas podem ser do tipo Medição, Proteção e transformador, comdimensões míninas conforme desenho 47.

    Subestação em Poste ou Plataforma

    4.67É permitida a instalação em poste singelo ou em plataforma, para transformadores de até 300 kVA,localizados na propriedade do consumidor.

    4.68A localização do poste ou plataforma deve preferencialmente permitir acesso de guindauto e deve serobservada uma distância mínima de 1,50 metros, na horizontal, entre as partes energizadas de outra rede

    elétrica, janelas, sacada, telhados e/ou pontos de eventual acesso de pessoas e limites de propriedades.

    4.68.1Na subestação aérea deve ser construída uma base de concreto de no mínimo 9m² ( 3 x 3), estandoo poste localizado no centro dessa base.

    4.69Os postes utilizados na montagem devem ser de concreto, com comprimento e resistência nominalcompatível com o projeto.

    4.70A projeção vertical dos transformadores, chaves fusíveis, cadeias de isoladores, cruzetas, pararraios equalquer outro equipamento particular instalado no poste, bem como a malha de aterramento, deverestringir-se aos limites da propriedade particular, não podendo projetar-se além destes, sobre calçadas evias públicas, bem como sobre praças e espaços públicos.

    Subestação ao Nível do Solo

    4.71Deve ser delimitado um espaço ao redor do transformador, de 02 metros de altura por meio de cercacom tela de arame zincado 12BWG e malha de 50mm ou muro de proteção.

    4.72É permitida a instalação de subestação ao nível do solo com área de no mínimo 25m² paratransformadores acima de 300 KVA, com medição em alta tensão, desde que não seja em local público,sobre base de concreto dimensionada para suportar seu peso.

    4.73O portão de acesso deve ser metálico e abrir para fora, e deve ser fixada externamente placa deadvertência.

    4.74Deve possuir sistema de drenagem adequado, a fim de facilitar o escoamento e evitar o acúmulo das

    águas pluviais.

    4.75Deve ter uma camada mínima de 100 mm de pedra britada número 2 dentro da área demarcada pelacerca, caso o piso não seja inteiramente concretado.

    Barramento de Subestações Abrigadas

    4.76No dimensionamento dos barramentos devem ser consideradas a tensão do sistema, a capacidade decondução de corrente dos condutores e a corrente de curto circuito no local, com a finalidade de sedeterminar as seções dos condutores, afastamentos e distâncias entre suportes de isoladores.

    4.77O barramento da subestação abrigada é em tubo, vergalhão ou barra de cobre, não sendo permitido ouso de cabo, de acordo com tabela 03.

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    Tabela 03 – Barramento de subestação abrigada

    POTÊNCIA INSTALADA TUBO(mm²)

    BARRA DE COBRE(mm²)

    VERGALHÃO(mm)

    Até 700 KVA 20 25 8,5

    De 701 à 2500 KVA 50 40 10,0

    Nota:O barramento deve ser pintado nas cores:-Fase A - vermelha;-Fase B - branca;-Face C - marrom.

    4.78Os afastamentos dos barramentos primários são dados pela tabela 04.

    Tabela 04 – Afastamento de Barramentos

    DISTÂNCIAS EM TENSÃO PRIMÁRIA DE 15 kV

    Interno (mm) Externo (mm)

    Fase/fase fase/neutro Fase/fase fase/neutro

    Mínimo Recomendado Mínimo Recomendado Mínimo Recomendado Mínimo Recomendado

    150 200 115 150 170 300 130 200

    4.79O dimensionamento de tirante de latão para a bucha de passagem é dado pela tabela 05.

    Tabela 05 – Dimensionamento de tirante

    Diâmetro MínimoPotência em Transformadores [kVA]

    Polegadas Milímetros

    Até 1000 3/8” 9,5

    De 1000 a 2000 1/2" 13

    2001 a 2500 5/8” 16

    4.80Na derivação e no barramento, deve ser utilizado conector apropriado ou solda exotérmica.

    4.81Quando houver aumento de carga, o barramento deve ser redimensionado.

    4.82Para os casos de subestações compactas, abrigadas, o barramento é interno aos cubículos isoladosem SF6.

    4.83Em subestação aérea ao tempo é permitido o uso de cabo de cobre nu.

    Transformador

    4.84Pode ser a óleo convencional, seco e padmount.

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    NormaFornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição

    Classe 15 KV

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    4.85Deve possuir primário em delta e secundário em estrela aterrada.

    4.86Deve possuir primário em delta e secundário em estrela aterrada.

    4.87Quando a óleo recomenda-se especificá-lo de acordo com a norma VR01.01-00.002 Especificação deTransformadores de Distribuição da Celpe.

    4.88Os condutores padronizados para a saída do transformador e o esforço mínimo de poste parasubestação, entre outros dados constam no ANEXO II.

    Medição

    Condições Gerais

    4.89A medição é única e individual por unidade consumidora e instalada na propriedade do consumidor.

    4.90A medição instalada em andar superior ao 1º piso deve ser na MT independente da potência dotransformador instalada fora da propriedade consumidora, através de cubículo encapsulado, sendo adiferença de custo entre a medição convencional e encapsulada às expensas do consumidor.

    4.91Toda unidade consumidora com faturamento binômio com fornecimento em média tensão,independente da medição ser em MT ou BT deve ser instalada a remota e telemedição.

    4.92Os equipamentos de medição, tais como medidores, TP, TC, entre outros, são fornecidos, instalados elacrados pela Celpe, ao passo que ao consumidor cabe assegurar o livre acesso dos empregados da Celpeao local de instalação.

    4.93Os cubículos metálicos de medição dos TP e TC não devem ter acessos por outros cubículos.

    4.94Somente os funcionários e prepostos da Celpe devidamente credenciados e identificados têm acessoaos equipamentos de medição, sendo vedado ao consumidor, sob qualquer pretexto, violar os lacres dacaixa de medição e demais equipamentos.

    4.95Na qualidade de depositário a título gratuito, o consumidor é responsável pela custódia dosequipamentos de medição instalados pela Celpe, inclusive daqueles selados com lacre, e responde poreventuais danos causados a estes.

    4.96O consumidor é responsável pela instalação e manutenção da caixa de medição, dos suportes para ainstalação da medição e dos equipamentos de seccionamento e proteção.

    4.97Não é aceita a instalação da medição em locais sem iluminação, sem condições de segurança e dedifícil acesso, tais como:

    a) Interiores de vitrines;b) Áreas entre prateleiras;c) Dependências sanitárias, dormitórios e cozinhas;d) Locais sujeitos à gases corrosivos ou combustíveis, inundações ou trepidações excessivas;e) Proximidade de máquinas, bombas, reservatórios, fogões e caldeiras;f) Escadas e rampas.

    4.98A medição deve ser instalada com três elementos.

    4.99O compartimento, destinado à instalação dos equipamentos de medição deve possuir dispositivos paracolocação de lacre da Celpe.

    4.100Os eletrodutos, contendo a fiação até a caixa de medição, devem ser aparentes, não sendo admitidainstalação embutida.

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    4.101Os eletrodutos de uso externo para condutores isolados devem ser de ferro galvanizado.

    Medição em Tensão Secundária de Distribuição

    4.102A medição de energia elétrica para fornecimento em tensão primária de distribuição classe 15 kVocorre no circuito secundário do transformador para potências instaladas de até 300 kVA, podendo, noentanto, fazer-se no lado primário, a critério da Celpe.

    4.103A caixa de medição deve ser instalada em poste, muro ou mureta. Quando instalada em muro oumureta, a mesma deve estar no máximo a 100 mm do poste, com o visor voltado para a rua, sempre quepossível, conforme desenhos 17, 18 e 19.

    4.104A medição em tensão secundária em subestação abrigada deve ser instalada na parede do postovoltada para fora, até 3 m do transformador.

    Medição em Tensão Primária de Distribuição

    4.105A medição de energia elétrica para fornecimento em tensão primária de distribuição de 15 kV ocorreno circuito primário, quando:

    4.105.1O posto de transformação ou unidade consumidora possuir mais de um transformador trifásico, ouainda possuir unidades transformadoras trifásicas e monofásicas, independente da potência detransformação;

    4.105.2A unidade consumidora tiver tensão secundária diferente da padronizada pela Celpe;

    4.105.3A capacidade instalada da subestação for superior a 300 kVA.

    4.106A medição em média tensão em subestação abrigada localizada até o 1º piso deve ser instalada em

    compartimento exclusivo no mesmo ambiente do posto de transformação em suporte conforme desenhos37 ou 46 do ANEXO III.

    4.107A medição em média tensão em subestação não abrigada deve ser em cubículo de alvenaria, naprimeira estrutura da rede de distribuição de propriedade do consumidor em suporte conforme desenhos 37ou 46 do ANEXO III.

    Irrigação e Aqüicultura

    4.108A unidade consumidora medida em tensão primária, que solicitar o benefício tarifário, deveprovidenciar uma nova medição exclusiva para a atividade de irrigação e/ou aqüicultura, que deve serinstalada no mesmo compartimento da medição existente ou, na impossibilidade, em compartimentocontíguo ao existente. É necessária a apresentação de projeto, neste caso.

    4.109O projeto elétrico deve atender aos requisitos contidos neste normativo conforme detalhado no item deprojeto elétrico.

    4.110As unidades consumidoras classificadas como rurais inclusive cooperativas de eletrificação rural,fazem jus ao desconto especial na tarifa de fornecimento relativo ao consumo de energia elétrica que incideexclusivamente nas atividades de irrigação e aqüicultura, conforme estabelece a Resolução NormativaANEEL 414/2010.

    4.111A unidade consumidora medida em tensão secundária, que solicitar o benefício tarifário, deveprovidenciar uma nova medição exclusiva para a atividade de irrigação e/ou aqüicultura, conforme desenho41. Não sendo necessária a apresentação de projeto, neste caso.

    Caixas de Medição

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    4.112As caixas de medição são padronizadas pela Celpe, conforme especificação VR01.01-00.004,Especificação de Caixas Para Medidores, características e modelos abaixo:

    a) Modelo F3 - Medição Trifásica em BT sem TC, até 45 kVA, uso externo, desenho 33;b) Modelo F3 - Medição Trifásica em BT com TC, 75 até 150 kVA, uso externo, desenho 33;c) Modelo F4 - Medição Trifásica em BT com TC, 151 até 300 kVA, uso externo, desenho 34;d) Modelo F5 - Medição trifásica de energia ativa e reativa, transformador acima de 300 kVA, uso

    Interno/externo desenhos 35 e 36;e) Modelo F6 - Medição trifásica em BT sem TC até 75 KVA, desenho 44.

    Características da Proteção

    4.113Os dispositivos de proteção são instalados pelo consumidor e destinam-se a proteger as instalaçõesem condições anormais de serviço, tais como sobrecarga, curto-circuito, sobretensão e esforços mecânicos.

    4.114A Celpe recomenda que no projeto e construção das instalações elétricas da Unidade Consumidora

    sejam consideradas as prescrições de proteção das normas da ABNT, NBR 14039 e NBR 5410,principalmente quanto a utilização dos dispositivos de proteção contra surtos (DPS) e dispositivos deproteção a corrente residual diferencial (DR).

    4.115Cabe ao responsável técnico pela execução da instalação, a responsabilidade pelo ajuste do relé queatua na proteção geral.

    4.116Com o objetivo de evitar fuga de corrente entre fase e terra e também oferecer maior proteção aosistema, é recomendável o uso de relé de terra, em local onde exista alimentador aéreo em 13,8 kV, após amedição.

    4.117Deve o consumidor apresentar o projeto de proteção quando existir disjuntor na alta tensão, esquemaelétrico de operação do disjuntor bem como as curvas e ajustes dos relés para a Celpe.

    4.118A Celpe analisa e recomenda a implantação dos ajustes de propostos.

    4.119A graduação do relé instantâneo ou temporizado pode ser feita com corrente correspondente a até20% de sobrecarga em relação à potência nominal do transformador.

    Proteção na Média Tensão para Subestação com Potência até 300kVA

    4.120SobrecorrenteA proteção é feita por meio de um conjunto de chaves fusíveis unipolares conforme tabela 08 do ANEXO I,com as seguintes características:

    a) - Classe tensão: 15 kV;

    b) - Corrente nominal: 100 A;c) - Corrente de curto: 10 kA;d) - Base C.

    4.121Os elos fusíveis dos transformadores são dimensionados de acordo com a tabela 06.

    Tabela 06 – ELOS FUSÍVEIS

    Potência em Transformador Elo Fusível

    15 1H

    30 2H

    45 3H

    75 5H

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    112,5 6K

    150 8K

    225 10K

    300 15K

    Nota:Demais critérios de proteção não citados nesta norma devem ser considerados pelo projetista ematendimento ao disposto nos itens de proteção da NBR14039.

    4.122SobretensãoPara proteção contra descarga atmosférica, devem ser instalados pararraios de invólucro polimérico, aóxidos metálicos sem centelhador, providos de desligador automático, com as seguintes características:

    a) Classe de tensão: 15kV;b) Tensão nominal: 12kV;c) Corrente de curto mínima: 10kA.

    Nota:Deve ser instalado párarraios em transformadores, cubículos de alvenaria, transição de rede aérea parasubterrânea e vice-versa e derivação da rede aérea.

    Proteção na Baixa Tensão para Subestação com Potência até 300kVA

    4.123SobrecorrenteA proteção contra sobrecorrente no lado de baixa tensão deve ser feita através de disjuntor termomagnéticocom ajuste fixo ou ajustável tendo sua capacidade de corrente limitada a capacidade de corrente do cabo,instalado em caixa moldada, com capacidade de interrupção simétrica mínima de 10 kA, instalado na saídado transformador.

    Disjuntor ajustável

    Ip≤ In ≤Ic

    In – Corrente de ajuste;Ic – Corrente do cabo;Ip – Corrente de projeto.

    4.124SobretensãoA proteção contra sobretensão deve ser feita no circuito secundário, na saída do disjuntor de baixa tensão

    através de DPS.4.125Subtensão/Falta de FaseCaso haja motores, cargas especiais que necessitem de proteção especifica contra subtensão e/ou falta defase, recomenda-se que sejam instalados relés de subtensão/falta de fase nos circuitos próximo as cargasque efetivamente exige este tipo de proteção.

    4.126Não é permitida a utilização de bobina de mínima tensão com operação instantânea, atuando nodisjuntor geral da instalação, considerando ser impossível para a Celpe, evitar desligamentos indevidos.

    Nota:Demais critérios de proteção não citados nesta norma devem ser considerados pelo projetista ematendimento ao disposto nos itens de proteção da NBR 5410.

    Proteção na Média Tensão para Subestação com Potência acima de 300 kVA

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    4.127SobrecorrenteA proteção é feita por meio de disjuntor ou cubículo de alta tensão do tipo acionamento automático naabertura com as seguintes características:

    a) Classe tensão: 15 kV;b) Corrente nominal mínima: 350 A;c) Corrente de curto mínima: 350 MVA;d) Reles secundários: fase e neutro 50/50N e 51/51N.

    4.128Devem ser instalados relés de sobrecorrente de fase e neutro de ação indireta (relés secundários),com características de tempo inverso e com dispositivos de operação instantânea. Não são aceitos relésprimários.

    4.129Sobretensão

    4.129.1Deve-se ser instalado relé de sobretensão(59), para proteção contra sobretensão, dando trip no

    disjuntor geral de MT.

    4.129.2Para proteção contra descarga atmosférica, devem ser instalados pararraios de invólucro polimérico,a óxidos metálicos sem centelhador, providos de desligador automático, com as seguintes características:

    a) Classe de tensão: 15kV;a) Tensão nominal: 12kV;b) Corrente de curto mínima: 10kA.Nota:Deve ser instalado párarraios em transformadores, cubículos de alvenaria, transição de rede aérea parasubterrânea e vice-versa e derivação da rede aérea.

    4.130Subtensão

    4.130.1Para a proteção contra subtensão deve ser instalado relé de subtensão (27), dando trip no disjuntorgeral de MT.

    4.130.2Não é permitida a utilização de bobina de mínima tensão com operação instantânea, atuando nodisjuntor geral da instalação, considerando ser impossível para a Celpe, evitar desligamento indevido.

    4.131Dimensionamento dos TCsÉ importante que os TCs de proteção retratem com fidelidade as correntes de defeito, sem sofrer os efeitosda saturação. Somente devem entrar em saturação para valores de elevada indução magnética, o quecorresponde a uma corrente de 20 vezes a corrente nominal primária.

    Proteção na Baixa Tensão para Subestação com Potência acima 300 kVA

    4.132SobrecorrenteA proteção contra sobrecorrentes no lado de baixa tensão deve ser feita através de disjuntortermomagnético com ajuste fixo ou ajustável tendo sua capacidade de corrente limitada a capacidade decorrente do cabo, instalado em caixa moldada, com capacidade de interrupção simétrica mínima de 10 kA,instalado na saída do transformador.

    Disjuntor ajustável

    Ip≤ In ≤Ic

    In – Corrente de ajuste;Ic – Corrente do cabo;

    Ip – Corrente de projeto.

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    4.133SobretensãoA proteção contra sobretensão deve ser feita no circuito secundário, na saída do disjuntor de baixa tensãoatravés de DPS.

    4.134Subtensão/Falta de FaseCaso haja motores e cargas especiais que necessitem de proteção especifica contra subtensão e/ou faltade fase, recomenda-se que sejam instalados relés de subtensão/falta de fase nos circuitos próximo ascargas que efetivamente exige este tipo de proteção.

    4.135Não é permitida a utilização de bobina de mínima tensão com operação instantânea, atuando nodisjuntor geral da instalação, considerando ser impossível para a Celpe, evitar desligamentos indevidos.

    Nota:Demais critérios de proteção não citados nesta norma devem ser considerados pelo projetista ematendimento ao disposto nos itens de proteção da NBR5410.

    Aterramento

    4.136Toda unidade consumidora tem o condutor neutro da subestação aterrado na origem da instalaçãosecundária.

    4.137Em toda instalação é prevista uma barra de ligação equipotencial principal e os seguintes condutoresdevem ser a ela ligados:

    a) Condutores de aterramento;b) Condutores de proteção;c) Condutor neutro;d) Condutor de aterramento funcional, se necessário.

    4.138O condutor de aterramento deve ser curto e retilíneo quanto possível, sem emendas, sem quaisquerdispositivos que possam causar a sua interrupção e protegido mecanicamente por eletroduto. Quando forutilizado condutor nu, o eletroduto é de PVC ou duto corrugado PEAD.

    4.139O valor da resistência de aterramento deve satisfazer às condições de proteção e de funcionamentoda instalação elétrica, de acordo com o esquema de aterramento utilizado.

    4.140A resistência de aterramento máxima permissível é 10 ohms em qualquer estação do ano.

    4.141Para instalação exclusiva da haste de aterramento, utiliza-se uma caixa de inspeção com dimensõesmínimas de 250 mm x 250 mm x 250 mm, tubo de PVC rígido de diâmetro mínimo de 100 mm eprofundidade de 300 mm e caixa de aterramento em PVC ou similar, conforme desenho 31.

    4.142Para haste de aterramento e passagem de cabos, utiliza-se uma caixa de inspeção com dimensõesmínimas de 300 mm x 300 mm x 400 mm.

    4.143A conexão do condutor de aterramento com a haste de aterramento é feita através de conector dematerial à prova de corrosão, sob pressão ou solda exotérmica. Para efeito de conservação, o ponto deconexão é totalmente recoberto com massa de calafetar.

    4.144Os condutores da malha de aterramento, para conexão às hastes e interligação das partes metálicasnão energizadas à referida malha, devem ter a seção mínima de 25 mm² e ser em cabo de cobre nu.

    4.145O condutor que liga o neutro do transformador à malha, é dimensionado conforme a tabela 07 doANEXO I, ou através da fórmula de Onderdonk.

    4.146A haste de aterramento é de aço, revestida de cobre com espessura mínima de 0,25 mm, ter nomínimo 2400 mm de comprimento por 16 mm de diâmetro.

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    4.147O aterramento dos pararraios é único, sendo sua descida, protegido mecanicamente por eletroduto dePVC rígido de diâmetro mínimo de 12 mm, fixado no poste ou embutido.

    4.148A carcaça e neutro do transformador, caixa de medição e partes metálicas não energizadas, deve serinterligado ao aterramento do pararraios e não deve conter emenda,

    4.149Todas as partes metálicas não energizadas tais como grades, mecanismos de chaves, carcaças detransformadores e de disjuntores, devem ser conectadas à malha de aterramento por hastes interligadas ecabo de cobre nu de seção mínima de 25mm², excetuando, o cabo de ligação do neutro do transformador àmalha que deve ser dimensionado conforme tabela 7.

    4.150Em subestação aérea, o sistema de aterramento adotado é feito apenas por haste, interligadas pormeio de fio ou cabo de cobre nu de mesma seção do neutro do transformador.

    4.151Em subestação abrigada, ao nível do subsolo ou do solo, o sistema de aterramento adotado é do tipomalha, com dimensões apropriadas e com cabo de cobre nu na seção mínima de 25mm². Quando a

    subestação for no 1º pavimento, deve possuir duas malhas de aterramento, sendo uma no pavimento ondese encontra a subestação, para criação de superfície eqüipotencial, e outra para dispersão das correntes decurto-circuito, sendo interligadas entre si por meio de condutores de cobre nu de bitola mínima de 25 mm².

    4.152Deve ser apresentado projeto completo do sistema de aterramento (malha de terra), quando apotência instalada em transformadores for igual ou superior a 1.000 kVA.

    4.153Durante a inspeção para ligação, a Celpe pode efetuar a medição da resistência do sistema deaterramento para verificar se o mesmo atende ao valor exigido de 10 ohms, admitindo-se até um valormáximo 12 ohms, considerando que a malha se encontra em processo de acomodação em relação ao solo

    4.154Quando existir portão, grade ou cerca metálica sob a entrada de serviço, os mesmos devem serseccionados e devidamente aterrados conforme NBR 15688 e desenho 1.

    Apresentação do Projeto Elétrico

    4.155Consulta preliminarAntes de iniciar a elaboração do projeto da entrada de serviço, para novas unidades ou alteração de carga ointeressado deve entrar em contato com os órgãos de atendimento comercial e planejamento da distribuiçãoda Celpe, visando obter as orientações a respeito das condições de fornecimento de energia para seuempreendimento, conforme modelo de carta constante no ANEXO V.

    4.156Após a análise da consulta preliminar e definida pela Celpe a viabilidade e as condições doatendimento, o consumidor pode elaborar o projeto definitivo.

    4.157O projeto elétrico deve obedecer aos documentos de normalização dos órgãos de licenciamento

    ambiental, de uso e ocupação do solo, de regulação, da ABNT, do Corpo de Bombeiros e do Ministério doTrabalho e da Celpe.

    4.158O projeto elétrico deve obedecer as distancias de segurança do condutor ao solo e das edificaçõescontidas na norma da ABNT NBR15688.

    4.159O interessado deve apresentar o projeto elétrico da unidade consumidora, elaborado e assinado porprofissional habilitado pelo CREA.

    4.160A carta de apresentação do projeto para análise deve ter assinatura e carimbo do responsável peloempreendimento ou preposto.

    4.161Para análise do projeto e futura ligação da subestação, o consumidor deve apresentar junto à Celpe

    um projeto elétrico, em duas vias e a carta de disponibilidade de energia fornecida pela unidade deplanejamento da distribuição.

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    Projeto de Subestação Aérea ou Plataforma até 300KVA

    4.162Para analise do projeto de subestação aérea e/ou plataforma monofásica e/ou trifásica o projeto

    elétrico deve conter os itens de apresentação do projeto acima, bem como memorial descritivo, planta desituação, diagrama unifilar e planta de locação, conforme os modelos constantes nos ANEXOS VI, VII edesenhos conforme os modelos (17, 18, e 41) do ANEXO III.

    4.162.1Endereço e planta de situação, em escala mínima 1:100, e planta de locação em escala mínima de1:500;

    4.162.2Planta da subestação com no mínimo 03 cortes na escala 1:50.

    Projeto de Subestação Abrigada e/ou ao Nível do Solo

    4.163Para analise do projeto de subestação abrigada e/ou ao nível do solo o projeto elétrico deve conter ositens de apresentação do projeto acima e desenhos conforme os modelos (21, 22, 42 e 43), do ANEXO III,

    bem como os dados abaixo:

    4.163.1Nome do proprietário;

    4.163.2Finalidade (comercial, industrial, agrícola, atividade rural predominante, mineração, irrigaçãopredominante) e etc.;

    4.163.3Endereço e planta de situação, em escala mínima 1:100 da edificação e do lote em relação aoquarteirão e ruas adjacentes em escala de 1:500;

    4.163.4Planta da subestação com no mínimo 03 cortes na escala 1:50;

    4.163.5Indicação da área da construção com localização da medição, subestação e entrada de energia;

    4.163.6Lista detalhada dos materiais, equipamentos e dispositivos a serem utilizados na subestaçãocontendo, no mínimo as seguintes informações; tipo, fabricante, principais características elétricas;

    4.163.7Desenho completo da subestação ou cubículo de medição, com dois cortes nas escalas de 1:50para subestação ao nível do solo e 1:20 para subestação abrigada da parte de alta e baixa tensão,indicando a instalação do disjuntor, chaves, cabos de alta tensão, transformadores e demais acessórios,detalhes de aterramento, ventilação e espaço para manobra;

    4.163.8Memória de cálculo dos ajustes de proteção utilizados, com catálogo ou cópia legível desenho,contendo as características de atuação e coordenograma de atuação da proteção com os ajustes indicados;

    4.163.9Listagem das cargas instaladas, indicando quantidade e potência em kVA ou kW, fator de potência e

    tensão de operação de cada tipo de carga;

    4.163.10Detalhamento das cargas especiais quando houve;

    4.163.11Cronograma de demanda em kVA e kW, quando a carga listada corresponder a mais de uma etapade implantação da unidade consumidora;

    4.163.12Cálculo de demanda;

    4.163.13Projeto e cálculo da malha de terra se a potencia instalada em transformadores for igual ousuperior a 1.000 kVA;

    4.163.14Apresentar o projeto de travessia sobre rodovias, ferrovias, hidrovias e linhas de transmissão

    quando houver.

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    4.164Após a entrada do projeto para análise, a Celpe tem um prazo máximo de vinte e cinco dias paraefetuar sua análise e liberação para construção.

    4.165Caso não seja dada a conformidade do projeto o consumidor recebe uma carta da Celpe informandoas não conformidades existentes no projeto.

    Adequação à Lei nº. 11337 de 26/09/2006

    4.166As edificações devem possuir sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com autilização do condutor - terra de proteção, bem como tomadas com o terceiro contato (pino) correspondente,conforme estabelece a lei federal em vigor desde 25/10/2006.

    4.167Não é necessária a apresentação do projeto elétrico das instalações internas das unidadesconsumidoras.

    Liberação do Projeto para Construção

    4.168As cópias dos projetos têm as seguintes finalidades:

    4.168.11ª via: As plantas relativas ao projeto mínimo da entrada de serviço devem ser analisadas edevolvidas ao Cliente, devidamente carimbadas com o seguinte texto.

    “PADRÃO DE ENTRADA EM CONFORMIDADE COM NOSSAS NORMAS”;

    4.168.22ª via: Deve ser arquivada no órgão responsável pela análise, liberação;

    4.169As recomendações aqui contidas objetivam preservar a confiabilidade do sistema elétrico da Celpe,tendo em vista a proteção e integridade física das pessoas do público, trabalhadores do sistema elétrico,bem como garantir a qualidade do fornecimento.

    4.170A liberação do projeto refere-se exclusivamente aos itens para os quais a Celpe tem exigênciaespecífica tais como entrada de serviço, medição, proteção e aterramento.

    4.171A liberação de projeto pela Celpe não exime o projetista e executor do projeto de sua responsabilidadetécnica, nem das obrigações legais correspondentes.

    Validade do Projeto

    4.172A validade do projeto é trinta e seis meses contados da data de conclusão de sua análise pela Celpe,ressalvada as modificações impostas pela legislação em vigor.

    4.173Quaisquer alterações que se fizerem necessárias, após a liberação do projeto, não devem ser

    executadas sem que sejam analisadas pela Celpe, devendo o interessado encaminhar 02 vias dosdesenhos modificados e aguardar a devolução de uma via.

    Execução do Projeto

    4.174As instalações devem ser executadas, por profissional habilitado, rigorosamente, de acordo com oprojeto apresentado e liberado.

    Construção

    4.175Recomenda-se que a aquisição dos materiais e equipamentos e a execução das instalações do ramalde entrada, medição e proteção geral da unidade consumidora somente sejam iniciadas após a liberação dacarta de conformidade do projeto pela Celpe.

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    4.176Caso esta recomendação não seja observada, são de inteira responsabilidade do interessado osproblemas decorrentes de eventual necessidade de modificações na obra ou substituição de materiais eequipamentos.

    Pedido de Ligação

    4.177O consumidor deve apresentar cópia da carta de liberação do projeto ao solicitar a ligação da unidadeconsumidora.

    4.178Antes de efetivar a ligação da entrada de serviço da unidade consumidora ao seu sistema dedistribuição, a Celpe pode verificar, através de inspeção, se a instalação foi executada em conformidadecom o projeto liberado e se foram atendidas todas as condições indicadas na presente norma e no item 7.2(inspeção visual) da NBR 14039.

    4.179A realização de inspeção não transfere para a Celpe a responsabilidade por danos a pessoas oubens, que venham a ocorrer em virtude de deficiência técnica ou má utilização das instalações internas da

    unidade consumidora.

    Dimensionamento das Unidades Consumidoras

    4.180A proteção, a seção dos condutores e barramento devem ser dimensionados com base na demandaprovável de acordo com as tabelas constante nesta norma. A demanda a ser contratada deve ser calculadapor critério definido pelo projetista das instalações da unidade consumidora.

    Alteração de Carga

    4.181O consumidor deve submeter previamente à apreciação da Celpe, projeto elétrico visando à alteraçãoda carga instalada que exija a modificação da potência disponibilizada, com vistas a verificar a necessidadede adequação de seu sistema elétrico, pois a não observância, por parte do consumidor do disposto neste

    item, desobriga-a de garantir a qualidade do serviço, podendo, inclusive, suspender o fornecimento deenergia elétrica.

    4.182Ocorrendo a ligação de cargas que não constem do projeto liberado ou com regime de partida oufuncionamento diferente daquele apresentado no projeto e que venham a introduzir perturbaçõesindesejáveis na rede, tais como flutuação de tensão, radiointerferência, harmônicos, etc, sendo oconsumidor notificado para que providencie a necessária regularização. Caso seja necessária, a adequaçãoda rede, as alterações devidas são efetuadas às expensas do consumidor.

    Sistema de compensação de energia elétrica - Minigeração distribuída

    4.183Estabelecer as condições gerais para o acesso de minigeração distribuída ao sistema de distribuiçãode energia elétrica da Celpe.

    4.184O consumidor pode aderir ao sistema de compensação de energia elétrica, observadas as disposiçõesda Resolução ANEEL nº 482/2012 de 17/04/2012 e da norma Celpe VM02.00-00.005 Conexão deMicrogeradores e Minigeradores ao Sistema de Distribuição de Média Tensão.

    O consumidor interessado em prover sua unidade consumidora de geração própria ligada ao sistema decompensação de energia elétrica, deve necessariamente procurar a Celpe, visando à celebração de AcordoOperativo, para centrais de minigeração, de acordo com o art. 5 da resolução nº 482 da ANEEL. É vedadoao consumidor manter geração própria de energia elétrica em sua unidade consumidora sem o prévioconhecimento da Celpe e/ou eletricamente isolado do sistema de distribuição

    Sistema de Medição

    4.184.1O sistema de medição de energia utilizado nas unidades consumidoras deve ser 4 quadrantes, ouseja, medir a energia ativa e reativa injetada na rede e a energia ativa e reativa consumida da rede.

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    Medidor

    4.184.2Para novos clientes, a Celpe deve fazer a instalação do medidor adequado, sendo que a diferença

    entre o custo do medidor 4 quadrantes e o medidor convencional é de responsabilidade do cliente.4.184.3Para clientes existentes, a Celpe deve fazer a substituição do medidor instalado pelo medidoradequado e a diferença entre o custo do medidor 4 quadrantes e o medidor convencional é deresponsabilidade do cliente. Caso a caixa de medição existente não comporte a instalação do medidor 4quadrantes, o cliente deve substituir a mesma.

    Os detalhes relativos as alturas das caixas de medição, aterramento, postes, ramais de ligação, etc, devemser consultados nas Normas SM01.00-00.004 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária deDistribuição Classe 15 kV.

    4.184.4Dispositivo de Seccionamento VisívelO dispositivo de seccionamento visível (DSV) é um requisito de segurança exigido pelo PRODIST.

    O DSV deve ser instalado em uma caixa após o disjuntor geral e ter capacidade de condução e aberturacompatível com a potência da unidade consumidora. Para os casos onde o DSV não esteja adequado paraabertura em carga, deve ser instalado na mesma caixa do DSV um disjuntor compatível com a potência daunidade consumidora.

    A caixa do DSV deve ser de fácil acesso aos eletricistas da Celpe.

    Na tampa da caixa do DSV deve ser pintada as informações de sinalização de segurança, conforme item4.5.10 da norma VM02.00-00.005 Conexão de Microgeradores e Minigeradores ao Sistema de Distribuiçãode Média Tensão.

    Responsabilidades por danos ao sistema elétrico

    4.185No caso de dano ao sistema elétrico de distribuição comprovadamente ocasionado por microgeraçãoou minigeração distribuída incentivada, aplica-se o estabelecido no art. 164 da Resolução Normativa nº 414de 9 de setembro de 2010, conforme art. 11 da resolução nº 482/2012, de 17 de abril de 2012.

    4.186No caso de o consumidor gerar energia elétrica na sua unidade consumidora sem observar as normase padrões da distribuidora local, aplica-se o estabelecido no art. 170 da Resolução Normativa nº 414/2010.

    a) Caso seja comprovado que houve irregularidade na unidade consumidora, os créditos de energiaativa gerados no respectivo período não podem ser utilizados no sistema de compensação de energiaelétrica.

    4.187Compete à Celpe a responsabilidade pela coleta das informações das unidades geradoras junto aos

    microgeradores e minigeradores distribuídos e envio dos dados constantes nos Anexos das ResoluçõesNormativas nºs 390 e 391, ambas de 15 de dezembro de 2009, para a ANEEL.

    Geradores sem paralelismo com o sistema elétrico da Celpe

    4.188Conforme disposto na NBR 13534 é obrigatória a disponibilidade de geração própria (fonte desegurança) para as unidades consumidoras que prestam assistência à saúde, tais como: hospitais, centrosde saúde, postos de saúde e clínicas.

    4.189Não é permitido o paralelismo entre gerador particular e a rede da Celpe, os projetos das instalaçõeselétricas devem atender as condições abaixo:

    4.189.1Circuitos de emergência supridos por geradores particulares devem ser instalados

    independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos, passíveis de serem vistoriados pelaCelpe. É vedada qualquer interligação dos circuitos de emergência com a rede da Celpe;

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    4.189.2Instalação de uma chave reversível de acionamento manual ou elétrico com intertravamentomecânico, separando os circuitos, do sistema da Celpe e do gerador particular, de modo a reverter ofornecimento. A utilização deste dispositivo é apresentada em projeto para posterior liberação e inspeção e

    a critério da Celpe ser lacrado o acesso quando da ligação da unidade consumidora, sendo que oconsumidor deve ter acesso ao dispositivo de acionamento do mesmo;

    4.189.3Os projetos das instalações elétricas devem atender ao disposto na norma SM01.00-00.006 -Instalação de Geradores Particulares em Baixa Tensão.

    Geradores em sincronismo e paralelismo com o sistema elétrico

    4.190Em situações excepcionais, que sejam objeto de estudo a ser apresentado, com subseqüenteliberação da Celpe, permite-se o paralelismo momentâneo de geradores com o sistema da mesma, desdeque atendam ao disposto na norma SM01.00-00.007 - Paralelismo Momentâneo de Geradores ComOperação em Rampa, com o Sistema de Distribuição.

    Sistema de transferência Automática

    4.191Inspeção e teste

    A execução física do sistema deve obedecer fielmente ao projeto analisado, sendo a instalação recusadacaso ocorra discrepâncias.

    Devem ser verificados e testados todos os mecanismos e equipamentos que compõem o Sistema deTransferência Automática, com acompanhamento de pessoal técnico da Celpe.

    Devem ser realizadas diversas operações de entrada e saída do grupo motor gerador, para certificar-se dobom desempenho do sistema, com acompanhamento de pessoal técnico da Celpe.

    À Celpe é res