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wagner-taveira-de-abreu
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SOCIEDADE ANÔNIMASOCIEDADE ANÔNIMAJULIANA BRAGAJULIANA BRAGA
CONCEITO CONCEITO HISTÓRICOHISTÓRICOOutorga do Poder Estatal (rei) – Código Outorga do Poder Estatal (rei) – Código
Comercial Francês de 1808 – faculdade Comercial Francês de 1808 – faculdade aberta aos investidores interessados em aberta aos investidores interessados em constituí-las dependendo apenas de uma constituí-las dependendo apenas de uma autorização estatal – a partir do meio dos autorização estatal – a partir do meio dos anos de 1800, deixaram de exigir a prévia anos de 1800, deixaram de exigir a prévia autorização governamental (período de autorização governamental (período de regulamentação)regulamentação)
No Brasil: 3 fasesNo Brasil: 3 fasesOutorga do poder estatal (Banco do Outorga do poder estatal (Banco do
Brasil EM 1808) – A PARTIR DE 1849 Brasil EM 1808) – A PARTIR DE 1849 passaram a ser constituídas mediante passaram a ser constituídas mediante autorização governamental que ficou autorização governamental que ficou até o Código Comercial de 1850 – até o Código Comercial de 1850 – sistema de regulamentaçãosistema de regulamentação
Atualmente- regulação – companhias Atualmente- regulação – companhias fechadas e autorização para as fechadas e autorização para as abertas abertas
CARACTERÍSTICAS DA S/ACARACTERÍSTICAS DA S/A Legislação- lei 6404/76Legislação- lei 6404/76 CARACTERÍTICAS PRINCIPAISCARACTERÍTICAS PRINCIPAIS1- NATUREZA CAPITALISTA1- NATUREZA CAPITALISTA2- ESSÊNCIA EMPRESARIAL – É EMPRESÁRIA 2- ESSÊNCIA EMPRESARIAL – É EMPRESÁRIA
INDEPENDENTEMENTE DO OBJETO SOCIAL INDEPENDENTEMENTE DO OBJETO SOCIAL ART. 2 , P.1 , DA LSAART. 2 , P.1 , DA LSA
3 –SUA IDENTIFICAÇÃO EXCLUSIVA POR 3 –SUA IDENTIFICAÇÃO EXCLUSIVA POR DENOMINAÇÃO- ART 1160 c/c ART.3 DA LSADENOMINAÇÃO- ART 1160 c/c ART.3 DA LSA
4- RESPONSABILIDADE LIMITADA DE SEUS 4- RESPONSABILIDADE LIMITADA DE SEUS SÓCIOS- ART.1 DA LSASÓCIOS- ART.1 DA LSA
CLASSIFICAÇÃO DA S/ACLASSIFICAÇÃO DA S/A ART . 4 LSA: COMPANHIA ABERTA E ART . 4 LSA: COMPANHIA ABERTA E
FECHADAFECHADA QUEM É A CVM?QUEM É A CVM?ART. 4 , P 1 e 2 , da LSAART. 4 , P 1 e 2 , da LSAMERCADO DE CAPITAIS OU MERCADO DE MERCADO DE CAPITAIS OU MERCADO DE
VALORES MOBILIÁRIOSVALORES MOBILIÁRIOS- ConceitoConceito- Atualmente: o Brasil vive um momento de Atualmente: o Brasil vive um momento de
forte crescimento das operações do mercado forte crescimento das operações do mercado de capitaisde capitais
A CVMA CVM FUNÇÃOFUNÇÃO ORIGEM: em 1976 com a Lei n.6386ORIGEM: em 1976 com a Lei n.6386 Atuação: entidade autárquica de natureza Atuação: entidade autárquica de natureza
especialespecial Cabe à CVM:Cabe à CVM:1 – estabelecer o regramento geral relativo ao 1 – estabelecer o regramento geral relativo ao
funcionamento do mercado de capitais.funcionamento do mercado de capitais.2- autorizante, autoriza a constituição das 2- autorizante, autoriza a constituição das
companhias abertas, bem como, a emissão de companhias abertas, bem como, a emissão de seus valores.seus valores.
3- fiscalizatória, zelar pela lisura das operações, por 3- fiscalizatória, zelar pela lisura das operações, por isso tem poderes sancionatóriosisso tem poderes sancionatórios
BOLSA DE VALORES BOLSA DE VALORES NÃO INTEGRA A ADMINISTRAÇÃO NÃO INTEGRA A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA.PÚBLICA. CONCEITO: ASSOCIAÇÃO PRIVADA CONCEITO: ASSOCIAÇÃO PRIVADA
FORMADA POR SOCIEDADES FORMADA POR SOCIEDADES CORRETORAS, DE INTERESSE CORRETORAS, DE INTERESSE PÚBLICO INEGÁVELPÚBLICO INEGÁVEL
FINALIDADE: dinamizar as operações FINALIDADE: dinamizar as operações do mercado de capitaisdo mercado de capitais
MERCADO BALCÃOMERCADO BALCÃO CONCEITOCONCEITO Quem atua no mercado balcão?Quem atua no mercado balcão? Mercado balcão não organizado:Mercado balcão não organizado: Mercado balcão organizado: é criada Mercado balcão organizado: é criada
uma companhia especialmente com a uma companhia especialmente com a finalidade de manter um sistema que finalidade de manter um sistema que viabilize as operações de compra e viabilize as operações de compra e venda dos valores mobiliários, chamada venda dos valores mobiliários, chamada SOMA(SOCIEDADE OPERADORA DO SOMA(SOCIEDADE OPERADORA DO MERCADO DE ACESSO)MERCADO DE ACESSO)
Mercado de capitais primário e Mercado de capitais primário e secundáriosecundário
Mercado de capitais primário : subscrição e Mercado de capitais primário : subscrição e emissão de valores mobiliários – preço de emissão de valores mobiliários – preço de emissão- acionistaemissão- acionista
Mercado de capitais secundário: compra e venda Mercado de capitais secundário: compra e venda de valores mobiliários já existentes, que serão de valores mobiliários já existentes, que serão alienados a outro investidor, paga-se agora por alienados a outro investidor, paga-se agora por um valor de mercado que oscilará conforme o um valor de mercado que oscilará conforme o momento que passa a companhiamomento que passa a companhia
Obs: na bolsa só atua no mercado de capitais Obs: na bolsa só atua no mercado de capitais secundário, já no mercado balcão se secundário, já no mercado balcão se desenvolvem as operações tanto do mercado de desenvolvem as operações tanto do mercado de capitais primário quanto do mercado de capitais capitais primário quanto do mercado de capitais secundáriosecundário
CONSTITUIÇÃO DA S/ACONSTITUIÇÃO DA S/A É uma sociedade institucionalÉ uma sociedade institucional 1 etapa: requisitos preliminares.1 etapa: requisitos preliminares. 1 etapa: formalidades 1 etapa: formalidades
complementares.complementares. Requisitos preliminares : ver art. 80 e Requisitos preliminares : ver art. 80 e
81 LSA81 LSA
Constituição por subscrição públicaConstituição por subscrição pública
As companhias abertas se constituem As companhias abertas se constituem por meio de subscrição pública de açõespor meio de subscrição pública de ações
Formalidades específicas: Formalidades específicas: - Registro prévio na CVM (art.82 da LSA)Registro prévio na CVM (art.82 da LSA)- Colocação das ações à disposição dos Colocação das ações à disposição dos
investidores interessadosinvestidores interessados- Realização de assembléia inicial de Realização de assembléia inicial de
fundação.fundação.
Conforme o art.82 p.1 da LSA: o pedido de Conforme o art.82 p.1 da LSA: o pedido de registro de emissão: a) estudo da registro de emissão: a) estudo da viabilidade econômica e financeira do viabilidade econômica e financeira do empreendimento.empreendimento.
b) Projeto do estatuto social (art.83 LSA)b) Projeto do estatuto social (art.83 LSA)c) O prospecto, organizado e assinado pelos c) O prospecto, organizado e assinado pelos
fundadores e pela instituição financeira fundadores e pela instituição financeira intermediária (art.84 LSA)intermediária (art.84 LSA)
OBS: com base na documentação OBS: com base na documentação apresentada caberá à CVM avaliar o apresentada caberá à CVM avaliar o empreendimento (art.82 p.2 da LSA)empreendimento (art.82 p.2 da LSA)
2 ETAPA: aprovado o investimento pela CVM, 2 ETAPA: aprovado o investimento pela CVM, caberá agora a colocação das ações junto aos caberá agora a colocação das ações junto aos investidores, a fim de que possam proceder a investidores, a fim de que possam proceder a subscrição delas ,ou seja, caberá à instituição subscrição delas ,ou seja, caberá à instituição financeira captar os recursos no mercado, financeira captar os recursos no mercado, atraindo os investidores para o atraindo os investidores para o empreendimento a ser desenvolvido.empreendimento a ser desenvolvido.
Obs: nas companhias abertas todo o capital Obs: nas companhias abertas todo o capital social deve ser subscrito, sob pena de social deve ser subscrito, sob pena de cancelamento do registro pela CVMcancelamento do registro pela CVM
SUBSCRIÇÃO DAS AÇÕES : VER ART. 85 DA SUBSCRIÇÃO DAS AÇÕES : VER ART. 85 DA LSALSA
3 ETAPA : REALIZAÇÃO DA ASSEMBLÉIA DE 3 ETAPA : REALIZAÇÃO DA ASSEMBLÉIA DE FUNDAÇÃO – VER ART. 86 DA LSAFUNDAÇÃO – VER ART. 86 DA LSA
QUÓRUM DE INSTALAÇÃO DA ASSEMBLÉIA DE QUÓRUM DE INSTALAÇÃO DA ASSEMBLÉIA DE FUNDAÇÃO : NO MÍNIMO METADE DO CAPITAL FUNDAÇÃO : NO MÍNIMO METADE DO CAPITAL SOCIAL, SEGUNDA CONVOCAÇÃO QUALQUER SOCIAL, SEGUNDA CONVOCAÇÃO QUALQUER NÚMERO- VER ART. 87 DA LSANÚMERO- VER ART. 87 DA LSA
OBS: para que a assembléia de fundação altere o OBS: para que a assembléia de fundação altere o projeto do estatuto é necessário a deliberação projeto do estatuto é necessário a deliberação unânime dos subscritores (art.87, p 2, da LSA)unânime dos subscritores (art.87, p 2, da LSA)
OBS: para que aprove a constituição da OBS: para que aprove a constituição da companhia aberta, basta que não haja oposição companhia aberta, basta que não haja oposição de mais da metade do capital social (art. 87 p. 3)de mais da metade do capital social (art. 87 p. 3)
Ver art. 87 p .4 da LSAVer art. 87 p .4 da LSA
Constituição por subscrição Constituição por subscrição particularparticular
Por meio de subscrição particular , Por meio de subscrição particular , sem ter a captação de investidores sem ter a captação de investidores no mercado de capitaisno mercado de capitais
2 formas : a) a realização de 2 formas : a) a realização de assembléia dos subscritores.assembléia dos subscritores.
b) Lavratura de escritura pública em b) Lavratura de escritura pública em cartório(art.87 p.2 da LSA)cartório(art.87 p.2 da LSA)
Obs: ver art.88Obs: ver art.88
REGRAS GERAIS DOS REGRAS GERAIS DOS PROCEDIMENTOS DE PROCEDIMENTOS DE
SUBSCRIÇÕES DAS AÇÕESSUBSCRIÇÕES DAS AÇÕES- A incorporação dos imóveis dispensa escritura pública – art. - A incorporação dos imóveis dispensa escritura pública – art. 8989
- art. 90 – subscritor pode fazer-se representar com art. 90 – subscritor pode fazer-se representar com procurador com poderes especiais.procurador com poderes especiais.
- Art.91 – nos atos e publicações a companhia deve utilizar Art.91 – nos atos e publicações a companhia deve utilizar em seu nome a expressão “em organização”em seu nome a expressão “em organização”
- Art.92 – os fundadores e as instituições financeiras Art.92 – os fundadores e as instituições financeiras intermediárias, na constituição por subscrição pública intermediárias, na constituição por subscrição pública responderão, no âmbito das respectivas atribuições, pelos responderão, no âmbito das respectivas atribuições, pelos prejuízos resultantes da inobservância dos preceitos legaisprejuízos resultantes da inobservância dos preceitos legais
- Art.92 , p.único : responsabilidade solidária dos fundadores Art.92 , p.único : responsabilidade solidária dos fundadores por culpa e dolopor culpa e dolo
- Art.93 – entrega de livros e papéis pelos fundadores aos Art.93 – entrega de livros e papéis pelos fundadores aos administradoresadministradores
FORMALIDADES FORMALIDADES COMPLEMENTARESCOMPLEMENTARES
Registro na Junta Comercial – art.94 – Junta Comercial em que Registro na Junta Comercial – art.94 – Junta Comercial em que localizar a sede da companhialocalizar a sede da companhia
ART.95 – se a constituição da companhia for por assembléia de ART.95 – se a constituição da companhia for por assembléia de fundação deverá ter o arquivamento de uma série de documentos, fundação deverá ter o arquivamento de uma série de documentos, conforme preceitua o art.95conforme preceitua o art.95
Se for por escritura pública, no caso de companhia fechada, basta Se for por escritura pública, no caso de companhia fechada, basta certidão expedida pelo cartório no qual foi lavrada a escrituracertidão expedida pelo cartório no qual foi lavrada a escritura
Cabe à JUNTA : OLHAR AS PRESCRIÇÕES, BEM COMO SE NO Cabe à JUNTA : OLHAR AS PRESCRIÇÕES, BEM COMO SE NO ESTATUTO EXISTE CLAÚSULA CONTRÁRIA À LEI, BONS COSTUMES ESTATUTO EXISTE CLAÚSULA CONTRÁRIA À LEI, BONS COSTUMES E À ORDEM PÚBLICA – ART.97E À ORDEM PÚBLICA – ART.97
SE O ARQUIVAMENTO FOR NEGADO – VER ART.92SE O ARQUIVAMENTO FOR NEGADO – VER ART.92 FEITO O ARQUIVAMENTO NA JUNTA – OS ADMINISTRADORES FEITO O ARQUIVAMENTO NA JUNTA – OS ADMINISTRADORES
DENTRO DE 30 DIAS PROVIDENCIARÁ A PUBLICAÇÃO DOS ATOS DENTRO DE 30 DIAS PROVIDENCIARÁ A PUBLICAÇÃO DOS ATOS CONSTITUITIVOS – ART.98CONSTITUITIVOS – ART.98
PREJUÍZO PARA A COMPANHIA DECORRENTE DE ATRASO NA PREJUÍZO PARA A COMPANHIA DECORRENTE DE ATRASO NA SATISFAÇÃO DE TODAS AS EXIGÊNCIAS DA LEI – SATISFAÇÃO DE TODAS AS EXIGÊNCIAS DA LEI – RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS PRIMEIROS RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS PRIMEIROS ADMINISTRADORES – ART.99ADMINISTRADORES – ART.99
CAPITAL SOCIALCAPITAL SOCIAL ConceitoConceito Art.5 da LSA: ESTATUO FIXARÁ O VALOR DO CAPITAL SOCIALArt.5 da LSA: ESTATUO FIXARÁ O VALOR DO CAPITAL SOCIAL MODIFICAÇÃO DO CAPITAL SOCIALMODIFICAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL O CAPITAL SOCIAL NEM SEMPRE CORRESPONDERÁ A SOMA DAS O CAPITAL SOCIAL NEM SEMPRE CORRESPONDERÁ A SOMA DAS
CONTRIBUIÇÕES DOS SÓCIOS PELAS AÇÕES SUBSCRITAS – CONTRIBUIÇÕES DOS SÓCIOS PELAS AÇÕES SUBSCRITAS – RESERVA DE CAPITALRESERVA DE CAPITAL
PRINCÍPIO DA INTANGIBILIDADE DO CAPITAL SOCIALPRINCÍPIO DA INTANGIBILIDADE DO CAPITAL SOCIAL ART 7 LSA: FORMAÇÃO EM DINHEIRO OU BENSART 7 LSA: FORMAÇÃO EM DINHEIRO OU BENS A COMPANHIA SÓ SERÁ CONSTITUÍDA SE TODO O CAPITAL ESTIVER A COMPANHIA SÓ SERÁ CONSTITUÍDA SE TODO O CAPITAL ESTIVER
SUBSCRITOSUBSCRITO O BENS NÃO PODERÃO SER INCORPORADOS AO PATRIMÔNIO DA O BENS NÃO PODERÃO SER INCORPORADOS AO PATRIMÔNIO DA
CIA POR VALOR ACIMA DO QUE TIVER DADO O SUBSCRITOR – ART. CIA POR VALOR ACIMA DO QUE TIVER DADO O SUBSCRITOR – ART. 88
ART. 9 - TRANSFERÊNCIA DOS BENSART. 9 - TRANSFERÊNCIA DOS BENS ART. 10 – RESPONSABILIDADE CIVIL DOS SUBSCRITORES – ART. 10 – RESPONSABILIDADE CIVIL DOS SUBSCRITORES –
VENDEDORVENDEDOR SE CRÉDITO – O SUBSCRITOR RESPONDERÁ PELA SOLVÊNCIA DO SE CRÉDITO – O SUBSCRITOR RESPONDERÁ PELA SOLVÊNCIA DO
DEVEDORDEVEDOR
INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL SOCIALSOCIAL
ART.106ART.106 CABE AO ESTATUTO OU BOLETIM DE SUBSCRIÇÃO CABE AO ESTATUTO OU BOLETIM DE SUBSCRIÇÃO
DEFINIR O PRAZO DE PAGAMENTODEFINIR O PRAZO DE PAGAMENTO ACIONISTA EM MORA OU ACIONITA REMISSOACIONISTA EM MORA OU ACIONITA REMISSO MEDIDAS A SEREM TOMADAS DEVIDO A MORA DO MEDIDAS A SEREM TOMADAS DEVIDO A MORA DO
ACIONISTA – ART 107ACIONISTA – ART 107 ART.107, I DA LSA: EXECUÇÃO DAS IMPORTÂNCIAS ART.107, I DA LSA: EXECUÇÃO DAS IMPORTÂNCIAS
DEVIDASDEVIDAS SE AS MEDIDAS TOMADAS PELA CIA FOREM SE AS MEDIDAS TOMADAS PELA CIA FOREM
INFRUTÍFERAS CABERÁ À CIA DECLARAR AS AÇÕES INFRUTÍFERAS CABERÁ À CIA DECLARAR AS AÇÕES CADUCAS E INTEGRALIZÁ-LAS COM OS LUCROS E CADUCAS E INTEGRALIZÁ-LAS COM OS LUCROS E RESERVAS DA SOCIEDADE VER ART.107 , P.7 , LSARESERVAS DA SOCIEDADE VER ART.107 , P.7 , LSA
AÇÕESAÇÕES CONCEITOCONCEITO CLASIFICAÇÃO DAS AÇÕESCLASIFICAÇÃO DAS AÇÕESA)A) QTO AOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES QUE ELAS CONFEREM AOS SEUS QTO AOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES QUE ELAS CONFEREM AOS SEUS
TITULARES:TITULARES:A.1) AÇÕES ORDINÁRIAS – direitos comuns/ direito de votoA.1) AÇÕES ORDINÁRIAS – direitos comuns/ direito de votoA.2) AÇÕES PREFERENCIAIS – uma preferência ou vantagem em relação aos A.2) AÇÕES PREFERENCIAIS – uma preferência ou vantagem em relação aos
ordinarialista.ordinarialista.Obs: o número de ações preferenciais sem direito de voto, ou sujeitas a Obs: o número de ações preferenciais sem direito de voto, ou sujeitas a
restrição no exercício desse direito, não pode ultrapassar a 50% do total restrição no exercício desse direito, não pode ultrapassar a 50% do total das ações emitidasdas ações emitidas
A.3) AÇÕES DE FRUIÇÃO OU GOZO determinada a amortização de uma ação A.3) AÇÕES DE FRUIÇÃO OU GOZO determinada a amortização de uma ação preferencial ou ordinária, calcula-se o valor patrimonial naquele preferencial ou ordinária, calcula-se o valor patrimonial naquele momento e paga-se aquele valor ao titular da’ação. Neste caso, se o momento e paga-se aquele valor ao titular da’ação. Neste caso, se o estatuto ou assembéia que decidir por essa amortização, vai também estatuto ou assembéia que decidir por essa amortização, vai também decidir de a substituir por uma ação de fruição, o titular dessa ação terá decidir de a substituir por uma ação de fruição, o titular dessa ação terá apenas o direito de gozo perante a ciaapenas o direito de gozo perante a cia
Obs: amortização: consiste na distribuição aos acionistas a título de Obs: amortização: consiste na distribuição aos acionistas a título de antecipação e sem redução do capital social, de quantias que lhes antecipação e sem redução do capital social, de quantias que lhes poderiam tocar em caso de liquidação da cia poderiam tocar em caso de liquidação da cia
AÇÕESAÇÕES B)QTO A FORMA DE TRANSFERÊNCIA:B)QTO A FORMA DE TRANSFERÊNCIA:B.1) NOMINATIVAS: se transferem mediante B.1) NOMINATIVAS: se transferem mediante
registro levado a efeito em livro específico registro levado a efeito em livro específico escriturado pela S/A para tal finalidade – escriturado pela S/A para tal finalidade – ART.31 LSAART.31 LSA
Obs: ações endossáveis e ações ao portadorObs: ações endossáveis e ações ao portadorB.2) ESCRITURAIS- ART.34 LSA são mantidas B.2) ESCRITURAIS- ART.34 LSA são mantidas
em conta de depósito, em nome de seus em conta de depósito, em nome de seus titulares, na instituição que designar o titulares, na instituição que designar o estatutoestatuto
Comprovação: mera exibição do extrato da Comprovação: mera exibição do extrato da conta de depósito de açõesconta de depósito de ações
CLASSE DE AÇÕESCLASSE DE AÇÕES A CIA DIVIDE SUAS AÇÕES EM A CIA DIVIDE SUAS AÇÕES EM
CLASSES, CADA QUAL CONFERINDO CLASSES, CADA QUAL CONFERINDO CERTOS DIREITOS AOS SEUS CERTOS DIREITOS AOS SEUS TITULARES, O QUAL PERMITE ATRAIR TITULARES, O QUAL PERMITE ATRAIR INVESTIDORES QUE POSSUEM INVESTIDORES QUE POSSUEM INTERESSES DISTINTOS ART 15, P. 1 INTERESSES DISTINTOS ART 15, P. 1 DA LSADA LSA
AS AÇÕES ORDINÁRIAS SÓ ADMITE A AS AÇÕES ORDINÁRIAS SÓ ADMITE A DIVISÃO EM CLASSES NA COMPANHIA DIVISÃO EM CLASSES NA COMPANHIA FECHADAFECHADA
VALOR DA AÇÃOVALOR DA AÇÃO A) VALOR NOMINAL: divide-se o capital social A) VALOR NOMINAL: divide-se o capital social
total da S/A pelo número total de ações total da S/A pelo número total de ações emitidas.emitidas.
As cias podem emitir ações sem valor nominal?As cias podem emitir ações sem valor nominal?Obs: art.13 : é vedado a emissão de ações por Obs: art.13 : é vedado a emissão de ações por
preço inferior ao valor nominal.preço inferior ao valor nominal.Obs: no caso de emissão de novas ações com Obs: no caso de emissão de novas ações com
preço inferior ao valor patrimonial das ações preço inferior ao valor patrimonial das ações já existentes (diluição acionária)?já existentes (diluição acionária)?
Obs: o preço de emissão das novas ações Obs: o preço de emissão das novas ações podem ser superior ao valor nominal? podem ser superior ao valor nominal? Art.13,P.2 Art.13,P.2
B) VALOR PATRIMONIAL: patrimônio B) VALOR PATRIMONIAL: patrimônio líquido da S/Alíquido da S/A
Obs: esse valor é importante no caso de Obs: esse valor é importante no caso de liquidação da cia e no caso de amortizaçãoliquidação da cia e no caso de amortização
c) VALOR DE NEGOCIAÇÃO: NATUREZA c) VALOR DE NEGOCIAÇÃO: NATUREZA CAPITALISTA- É A VONTADE DAS PARTES CAPITALISTA- É A VONTADE DAS PARTES QUE DEFINIRÁ O VALOR A SER PAGO QUE DEFINIRÁ O VALOR A SER PAGO ( leva-se em conta as perspectivas de ( leva-se em conta as perspectivas de rentabilidade da empresarentabilidade da empresa
Subdivide: valor de negociação privada e Subdivide: valor de negociação privada e valor de mercado ou valor bursítico ou valor de mercado ou valor bursítico ou valor de cotaçãovalor de cotação
D) VALOR ECONÔMICO: VALOR QUE OS D) VALOR ECONÔMICO: VALOR QUE OS PERITOS ENTENDEM APÓS A ELABORAÇÃO PERITOS ENTENDEM APÓS A ELABORAÇÃO DE ESTUDOS TÉCNICOS, QUE AS AÇÕES DE ESTUDOS TÉCNICOS, QUE AS AÇÕES POSSIVELMENTE VALERIAM SE FOSSEM POSSIVELMENTE VALERIAM SE FOSSEM POSTAS À VENDA NO MERCADO DE CAPITAIS.POSTAS À VENDA NO MERCADO DE CAPITAIS.
EX: AVERIGAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DOS EX: AVERIGAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORESADMINISTRADORES
E) PREÇO DE EMISSÃO: QDO A MESMA É E) PREÇO DE EMISSÃO: QDO A MESMA É CONSTITUÍDA OU QDO AUMENTA O CAPITAL CONSTITUÍDA OU QDO AUMENTA O CAPITAL SOCIAL EMITINDO NOVAS AÇÕES.SOCIAL EMITINDO NOVAS AÇÕES.
OBS : SE O PREÇO DE EMISSÃO SEJA SUPERIOR OBS : SE O PREÇO DE EMISSÃO SEJA SUPERIOR AO VALOR NOMINAL AO VALOR NOMINAL
DIREITOS E OBRIGAÇÕES DIREITOS E OBRIGAÇÕES CONFERIDOS PELAS AÇÕESCONFERIDOS PELAS AÇÕES
Diretos essenciais dos acionistas – art.109 Diretos essenciais dos acionistas – art.109 LSALSA
Possibilidade dos acionistas defender os Possibilidade dos acionistas defender os seus direitos em juízo – art.109 p.2 da LSA.seus direitos em juízo – art.109 p.2 da LSA.
Direito de voto – art.110 LSADireito de voto – art.110 LSA Voto plural – atribuir mais de um voto a Voto plural – atribuir mais de um voto a
uma mesma açãouma mesma ação PODE O ESTATUTO LIMITAR O N. DE VOTOS PODE O ESTATUTO LIMITAR O N. DE VOTOS
DE CADA ACIONISTA?DE CADA ACIONISTA? Voto múltiplo (art.141 LSA) – ASSEMBLÉIA –Voto múltiplo (art.141 LSA) – ASSEMBLÉIA –
GERAL ELEGE O CONSELHO DE GERAL ELEGE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO
O EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO:O EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO:- OS ACIONISTAS PREFERENCIALISTAS SEM DIREITO DE VOTO OS ACIONISTAS PREFERENCIALISTAS SEM DIREITO DE VOTO
ADQUIREM ESSE DIREITO – ART 111 LSAADQUIREM ESSE DIREITO – ART 111 LSA- Ação sobre qual recai a garantia pignoratícia –art.113 LSAAção sobre qual recai a garantia pignoratícia –art.113 LSA- Ação que é objeto de garantia fiduciária- art.113 LSAAção que é objeto de garantia fiduciária- art.113 LSA- AÇÕES EVENTUALMENTE GRAVADAS COM USUFRUTO – ART AÇÕES EVENTUALMENTE GRAVADAS COM USUFRUTO – ART
114 LSA- ACORDO ENTRE O PROPRIETÁRIO E O 114 LSA- ACORDO ENTRE O PROPRIETÁRIO E O USUFRUTUÁRIOUSUFRUTUÁRIO
- COIBIR O ABUSO DO DIREITO DE VOTO POR PARTE DO COIBIR O ABUSO DO DIREITO DE VOTO POR PARTE DO ACIONISTA – ART 115 LSA – PRINCIPIO DA GOVERNANÇA ACIONISTA – ART 115 LSA – PRINCIPIO DA GOVERNANÇA CORPORATIVACORPORATIVA
- SERÁ VEDADO O EXERCÍCIO DO DIREITO DO VOTO NAS SERÁ VEDADO O EXERCÍCIO DO DIREITO DO VOTO NAS DELIBERAÇÕES EM QUE OS INTERESSES DOS ACIONISTAS DELIBERAÇÕES EM QUE OS INTERESSES DOS ACIONISTAS SEJAM CONFLITANTES COM OS INTERESSES DA CIA – SEJAM CONFLITANTES COM OS INTERESSES DA CIA – ART.115, P.1 LSA ART.115, P.1 LSA
EMPREENDEDORES / EMPREENDEDORES / INVESTIDORES(RENDEIROS E INVESTIDORES(RENDEIROS E ESPECULADORES)ESPECULADORES)
ACIONISTA CONTROLADOR: ART.116 ACIONISTA CONTROLADOR: ART.116 LSALSA
ART 117 LSA: O ACIONISTA ART 117 LSA: O ACIONISTA CONTROLADOR RESPONDE PELOS CONTROLADOR RESPONDE PELOS DANOS CAUSADOS POR ATOS DANOS CAUSADOS POR ATOS PRATICADOS COM ABUSO DE PODERPRATICADOS COM ABUSO DE PODER
ACORDO DE ACIONISTAS (CONTRATO ACORDO DE ACIONISTAS (CONTRATO PARASSOCIAL)- ART.118 LSAPARASSOCIAL)- ART.118 LSA
COMPRA E VENDA DE AÇÕES, COMPRA E VENDA DE AÇÕES, PREFERÊNCIA PARA A AQUISIÇÃO DE PREFERÊNCIA PARA A AQUISIÇÃO DE AÇÕES, EXERCÍCIO PARA O DIREITO DE AÇÕES, EXERCÍCIO PARA O DIREITO DE VOTO, EXERCÍCIO DO PODER DE VOTO, EXERCÍCIO DO PODER DE CONTROLE DA CIA.CONTROLE DA CIA.
Obs: não será computado o voto proferido Obs: não será computado o voto proferido com infração de acordo de acionistas com infração de acordo de acionistas devidamente arquivadodevidamente arquivado
OUTROS VALORES OUTROS VALORES MOBILIÁRIOSMOBILIÁRIOS
DEBÊNTURESDEBÊNTURES PARTES BENEFICIÁRIAS.PARTES BENEFICIÁRIAS. BÔNUS DE SUBSCRIÇÃOBÔNUS DE SUBSCRIÇÃO OBS: AS CIAS SÃO DOTADAS DE OBS: AS CIAS SÃO DOTADAS DE
MECANISMOS DE MECANISMOS DE AUTOFINANCIAMENTO – QUE SERÁ AUTOFINANCIAMENTO – QUE SERÁ FEITO ATRAVÉS DE CAPTALIZAÇÃO E FEITO ATRAVÉS DE CAPTALIZAÇÃO E SECURITIZAÇÃOSECURITIZAÇÃO
DEBÊNTURESDEBÊNTURES ART.52 LSA: DIREITO DE CRÉDITO CERTO CONTRA A CIAART.52 LSA: DIREITO DE CRÉDITO CERTO CONTRA A CIA É CONSIDERADA TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIALÉ CONSIDERADA TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL CONTRATO DE MÚTUOCONTRATO DE MÚTUO ART.61 LSA: VENCIMENTO, JUROS E A CORREÇÃO ART.61 LSA: VENCIMENTO, JUROS E A CORREÇÃO
MONETÁRIA (LER O ART.54,55,56 LSA)MONETÁRIA (LER O ART.54,55,56 LSA) O CERIFICADO OU A ESCRITURA DE EMISSÃO PODERÁ O CERIFICADO OU A ESCRITURA DE EMISSÃO PODERÁ
ESTIPULAR A CONVERSÃO DA DEBÊNTURE EM AÇÃOESTIPULAR A CONVERSÃO DA DEBÊNTURE EM AÇÃO CABE À ASSEMBLÉIA GERAL DELIBERÁ SOBRE A EMISSÃO DE CABE À ASSEMBLÉIA GERAL DELIBERÁ SOBRE A EMISSÃO DE
DEBENTURE ART.59 LSADEBENTURE ART.59 LSA EXCEPCIONALMENTE: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOEXCEPCIONALMENTE: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REGRA: O VALOR TOTAL DE EMISSÃO DE DEBÊNTURE NÃO REGRA: O VALOR TOTAL DE EMISSÃO DE DEBÊNTURE NÃO
PODERÁ ULTRAPASSAR O CAPITAL SOCIAL DA CIA – VER PODERÁ ULTRAPASSAR O CAPITAL SOCIAL DA CIA – VER ART.60 LSAART.60 LSA
REQUISITOA PARA A EMISSÃO DE DEBÊNTURES – ART . 62 REQUISITOA PARA A EMISSÃO DE DEBÊNTURES – ART . 62 LSALSA
ESPÉCIES DE DEBÊNTURES – ART.58 LSAESPÉCIES DE DEBÊNTURES – ART.58 LSA
PARTES BENEFICIÁRIASPARTES BENEFICIÁRIAS CONCEITO: DIREITO DE CRÉDITO EVENTUAL CONCEITO: DIREITO DE CRÉDITO EVENTUAL
CONTRA A CIA (ART.46 LSA), CONSISTENTES CONTRA A CIA (ART.46 LSA), CONSISTENTES NO DIREITO DE PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS NO DIREITO DE PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS ANUAIS (O TITULAR NÃO TERÁ NENHUM ANUAIS (O TITULAR NÃO TERÁ NENHUM OUTRO DIREITO)OUTRO DIREITO)
PODEM SER TAMBÉM CONVERSÍVEIS EM PODEM SER TAMBÉM CONVERSÍVEIS EM AÇÕESAÇÕES
LIMITE: NÃO PODE ULTRAPASSAR A 0,1 (UM LIMITE: NÃO PODE ULTRAPASSAR A 0,1 (UM DÉCIMO) DOS LUCROSDÉCIMO) DOS LUCROS
SOMENTE AS CIAS FECHADAS PODEM EMITIR SOMENTE AS CIAS FECHADAS PODEM EMITIR PARTES BENEFICIÁRIASPARTES BENEFICIÁRIAS
REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS À REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS À CIA OU ATRIBUIÇÃO GRATUITA ART.47 LSACIA OU ATRIBUIÇÃO GRATUITA ART.47 LSA
BÔNUS DE SUBSCRIÇÃOBÔNUS DE SUBSCRIÇÃO CONCEITO: O DIREITO DE PREFERÊNCIA CONCEITO: O DIREITO DE PREFERÊNCIA
NA SUBSCRIÇÃO DE NOVAS AÇÕES – NA SUBSCRIÇÃO DE NOVAS AÇÕES – ART.75 LSAART.75 LSA
O BONUS TAMBÉM PODEM SER O BONUS TAMBÉM PODEM SER ATRIBUÍDOS ADICIONALMENTE AO ATRIBUÍDOS ADICIONALMENTE AO SUBSCRITOR DE UMA AÇÃO OU SUBSCRITOR DE UMA AÇÃO OU DEBÊNTURE – ART.77 LSADEBÊNTURE – ART.77 LSA
ART. 76 LSA- COMPETE À ASSEMBLÉIA ART. 76 LSA- COMPETE À ASSEMBLÉIA GERAL SE O ESTATUTO NÃO A ATRIBUIR GERAL SE O ESTATUTO NÃO A ATRIBUIR AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOAO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO