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1º ANO PAP 2º SEM UC: Tecnologias e Comunicação
ESE de Setúbal 2010/2011
SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
1º ANO PAP 2º SEM UC: Tecnologias e Comunicação
ESE de Setúbal 2010/2011
Setúbal 11 de Maio de 2011
1º ANO PAP 2º SEMESTRE UC: Tecnologias e Comunicação
Docente: Vânia Janela
SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
NO CONTEXTO DA PROMOÇÃO
DAS ARTES E DO PATRIMÓNIO
Discentes:
Vanda Bregieiro Bruno Cardoso Miguel Banha
1º ANO PAP 2º SEM UC: Tecnologias e Comunicação
Vanda Bregieiro Sociedade da Informação Bruno Cardoso no contexto das Artes e do Património Miguel Banha
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Índice
Introdução .......................................................................................................................................................... 3
O que é uma sociedade de Informação? ............................................................................................................ 4
O Passado o Presente e o Futuro ....................................................................................................................... 5
ROMA E A ACTUALIDADE ........................................................................................................................... 5
Plano Tecnológico .............................................................................................................................................. 6
PROGRAMA LIGAR PORTUGAL ................................................................................................................... 6
ESTRUTURA DE DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO ............................................................................................. 6
RESULTADOS POSITIVOS NOS SECTORES DE ACTUAÇÃO DO PLANO TECNOLÓGICO ................................. 7
Educação e Formação: ................................................................................................................................ 7
Infra-estruturas: ......................................................................................................................................... 7
Negócios e Comercio Electrónico: .............................................................................................................. 7
A Informação no Contexto das Artes e do Património ....................................................................................... 8
Tecnologias de Comunicação ............................................................................................................................. 9
Conclusão ......................................................................................................................................................... 10
Referências & Bibliografia ................................................................................................................................ 11
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Vanda Bregieiro Sociedade da Informação Bruno Cardoso no contexto das Artes e do Património Miguel Banha
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Introdução
Desde sempre a Humanidade sentiu a necessidade de comunicar. Este facto começou por estar na base
da sua sobrevivência, mas evoluiu para aspectos sociais, de interacção entre indivíduos. O nosso trabalho
pretende mostrar a evolução desta sociedade da informação (e consequentemente da comunicação),
comparando duas épocas distintas e mostrando os esforços que se têm efectuado no sentido da globalização
e homogeneização de todos os novos recursos.
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Vanda Bregieiro Sociedade da Informação Bruno Cardoso no contexto das Artes e do Património Miguel Banha
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O que é uma sociedade de Informação?
O termo Sociedade da informação está directamente ligado com o de Globalização. Como anteriormente
referimos, desde sempre que o Homem necessitou de comunicar. Não só com o intuito de sobrevivência
mas também de socialização.
As necessidades de comunicação são cada vez maiores uma vez que a própria sociedade nos projecta
nesse sentido e essa carência reflecte-se no acelerar constante da qualidade e no número das novas
tecnologias ligadas a este conceito.
Assim, a sociedade da informação acaba por ser a sociedade da comunicação, que se socorre dos mais
diversos recursos tecnológicos, tais como a televisão, a rádio e a Internet.
A introdução destas novas tecnologias veio trazer-nos uma maior qualidade de vida, nomeadamente no
que toca à facilidade e à rapidez de troca de conhecimento e comunicação.
É no entanto uma forma de segregação social e económica, já que, quem não conseguir acompanhar o
seu desenvolvimento, está com certeza em desvantagem e o seu grau de competitividade desce
drasticamente em relação a todos os que têm acesso e dominam estes recursos. O desconhecimento destes
meios torna-nos nos novos analfabetos da comunidade e podemos chegar ao ponto de verificar o grau de
desenvolvimento de um país se recorrermos ao índice de utilização das tecnologias da informação.
Fig 1 - Gráfico de utilizadores Internet
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O Passado o Presente e o Futuro
ROMA E A ACTUALIDADE Tal como já foi referido, os meios de comunicação encontram- se em constante evolução. Para termos
uma noção concreta deste assunto podemos comparar a sociedade actual e a romana. Em Roma, a escrita
era um dos principais meios de comunicação. Existiam salas de declamação, que eram o ponto de encontro
dos intelectuais.
Não podemos esquecer que foi aqui que nasceu o primeiro jornal, o Acta Diurna, que não era igual aos de
hoje já que era gravado em tábuas de madeira e afixado em locais públicos, mas já possuía o conceito de
informação, contendo notícias sobre desporto, guerra, obituário, etc.
Os graffitis surgiram nas paredes romanas. Não com o objectivo estético actual, mas com o de crítica
social e o de informação.
Mas foram as suas estradas, sobretudo, que fizeram dos romanos um dos povos mais poderosos, uma vez
que lhes providenciavam uma deslocação rápida e segura o que originava uma propagação de informação e
comunicação muito mais rápida.
Fig 2 – Estrada Romana
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Plano Tecnológico
PROGRAMA LIGAR PORTUGAL No final de Julho de 2005, iniciou-se um programa, por parte do Governo, designado “Ligar Portugal”,
com o objectivo de pôr em prática o Plano Tecnológico, que visionava a modernização, através da integração
do território Português numa sociedade de Informação, num prazo de cinco anos (2005 – 2010).
Este Plano teve como factor, a realização, de forma acelerada, de uma apropriação social de
conhecimento, informação e tecnologias emergentes de acessibilidade mundial, solidamente
internacionalizada, no território Português, dando assim a possibilidade de realização pessoal ou de
Organizações. O Plano Tecnológico tenciona elaborar uma observação objectiva e transparente da sociedade
de Informação e conhecimento, registando quaisquer sinais de evolução relevantes a execução do plano
mencionado.
ESTRUTURA DE DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO
• De uma qualificação, inclusão e a acessibilidade em e com as TIC.
• De uma simplificação, modernização da Administração Publica com as tecnológicas de Informação e
Tecnologia e melhoramento da prestação de serviços a populações e empresas.
• De uma disponibilização de conteúdos digitais, de infra-estruturas e serviços feitos em banda Larga
de interesse público, restabelecendo as redes de ligação, evitando o risco de invasão de privacidade
• Construção e transferências de conhecimentos e tecnologias a emergir, tornando a mais Global
• A observação e o benchmarking da utilização e evolução das TIC.
Com isto espera-se convocar Portugal para a sociedade de Informação, de atingir uma inovação
empresarial, o vencimento de atrasos científicos e tecnológicos, requalificar os recursos humanos.
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RESULTADOS POSITIVOS NOS SECTORES DE ACTUAÇÃO DO PLANO TECNOLÓGICO
Educação e Formação: todos os estabelecimentos de ensinos Publico conseguiram adquirir acessibilidade a internet Banda
Larga, a partir do ano 2006. Os alunos do ensino primário passaram a adquirir portáteis (Magalhães)
através de programas como e.escolinhas e outros, de modo a que as crianças possam iniciar uma
educação para a preparação de uma sociedade cada vez mais tecnológica.
Infra-estruturas: A infiltração massiva da Internet atingiu cerca de 54% da população no ano 2009, tornando Portugal o 4º
Pais da União Europeia em penetração de Banda Larga com alta Velocidade no território.
Negócios e Comercio Electrónico: Segundo o relatório da Comissão Europeia sobre a iniciativa i2010, Portugal atingiu uma das melhores
posições na União Europeia em termos de Negócios em Comercio Electrónico, representou uma posição
Liderante em Administração Publica Electrónica (e.Government) e uma faixa etária dos 16 aos 64 anos de
idade, cerca de 64% da população em 2009, utilizaram comércio electrónico através de caixas
multibanco, páginas de internet ou sistemas de identificação por radiofrequência, surgindo sinais de
resultados superiores de penetração de internet na população em relação ao seu inicio em 2005.
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A Informação no Contexto das Artes e do Património
Na área de Artes e património, as comunicações vieram facilitar a procura e a transmissão da mais
diversa informação. A internet, a rádio, a televisão, por exemplo, são muitas das ferramentas que se
encontram ao nosso dispor, nomeadamente para a promoção de todo o tipo de projectos.
Neste âmbito, tal como em muitos outros, a internet foi um dos instrumentos mais importantes que
revolucionou a forma de trabalhar de muitas empresas e instituições, designadamente no que toca á
possibilidade de comunicação no momento, à distância (videoconferências, emails, entre outros).
Nesta linha de raciocínio temos também a vantagem de poder trabalhar em conjunto embora a longa
distância, com o envio de mensagens, documentos, software, etc.
Não nos podemos esquecer que as comunicações vieram democratizar o acesso ao conhecimento da arte
e do património. Temos como exemplo as visitas virtuais que podemos fazer a inúmeros museus que ficam
situados em locais que a maioria da população não tem acesso, como é o caso do Museu do Louvre.
Com este fim, foi criado o POC (Programa Operacional da Cultura). Este disponibiliza na internet e
noutros formatos digitais o mais distinto material de património público e cultural através da sua
digitalização e informatização.
Ao abrigo deste programa temos ao nosso dispor ferramentas tão úteis quanto o da rede informática de
Museus, o alargamento do Inventário do Património Cultural Móvel e Imóvel e a digitalização de arquivos e
fundos bibliográficos.
É também um ponto a salientar o facto de as comunicações estarem, cada vez mais, ao alcance de todos:
a televisão e a rádio já se encontram na maioria dos lares portugueses. A internet, embora não esteja em pé
de igualdade com estes transmissores, no que toca ao acesso, já é gratuita na maioria das escolas, em muitas
instituições e em locais públicos.
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Em resumo, é por tudo isto que as comunicações são uma mais-valia para as várias áreas e em particular
para a de Promoção Artística e do Património:
A. Potenciam a troca de todo o tipo de informação e de conhecimento
B. Facilitam a Interacção pessoal e profissional
C. Democratizam o acesso às fontes de informação
Tecnologias de Comunicação
Nos dias de hoje é possível obter acesso de uma vasta quantidade de informação a nível Global, de
diversas vertentes e métodos, sobretudo tecnológicas. Alguns destes exemplos incluem:
• Jornais
• Livros
• Rádio
• Telefone e telefones móveis
• Cinema e outros Produtos audiovisuais
• Câmaras fotográficas e digitais
• Televisão e Televisão Digital
• PC - Computador pessoal
• Videoconferência
• Internet
• Streaming
• Podcasts
• iPads
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Conclusão
Na sociedade actual, a importância das comunicações e das TIC em particular, está a aumentar em
proporção geométrica. O seu desenvolvimento é sinónimo de crescimento socioeconómico. Não podemos
esquecer que o sector das Tecnologias de Informação e Comunicação também tem vindo a absorver uma
grande taxa de mão-de-obra.
No que toca ao caso português, a situação ainda deixa muito a desejar e os índices de desempenho não
são os melhores em comparação com outros países da União Europeia. No entanto existem muitos esforços
para que esta lacuna seja preenchida, através de inúmeros programas e projectos.
A tendência é para uma dependência sobretudo saudável mas que ainda carece de ser limada em muitos
aspectos: custos, disponibilização geral e de qualidade, promoção junto do tecido empresarial e da
população em geral.
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Referências & Bibliografia
MCT - Ministério da Ciência e da Tecnologia, «Portugal na Sociedade de Informação», Observatório das Ciências e das Tecnologias, Março de 2002. Depósito legal: 178039/02 , ISBN: 972-8421-83-4 UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, «A Sociedade da Informação em Portugal», MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR, Maio de 2010
Portugal Telecom, «Sociedade da Informação», Partilhar o valor do conhecimento, Relatório de sustentabilidade 2004. TAVARES, Manuel, 2006, «Sociedade de Informação em Cabo Verde», monografia: Sociedade de Informação em Cabo Verde – Metas e Desafios, Cidade da Praia, Universidade Jean Piaget de Cabo Verde, 19-03-2007