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MAGNETISMO e ESPIRITISMO Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz Departamento Doutrinário GRUPO de ESTUDO ANO 3 2016 Aula 19

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MAGNETISMO e

ESPIRITISMO

Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz

Departamento Doutrinário

GRUPO de ESTUDO

ANO 3 – 2016

Aula 19

Revista Espírita – novembro de 1867

Artigo “O zuavo Jacob” – 2° artigo

Nos fatos concernentes ao Sr. Jacob, por assim

dizer, ele não fez menção do Espiritismo, ao passo

que toda atenção se concentrou sobre o

magnetismo; isto tinha sua razão de ser e sua

utilidade. Se bem que o concurso de Espíritos

desencarnados nessas espécies de fenômenos

seja uma fato constatado, sua ação não é aqui

evidente porque disso fazemos abstração.

Pouco importa que os fatos sejam explicados com

ou sem a intervenção de Espíritos estranhos; o

magnetismo e o Espiritismo se dão a mão; são

duas partes de um mesmo todo, dois ramos de

uma mesma ciência que se completam e se

explicam um pelo outro. Acreditar o magnetismo é

abrir o caminho ao Espiritismo, e reciprocamente.

ÁGUA FLUIDIFICADA ou MAGNETIZADA?

Baseado no texto de Jacob Melo (notebook, site)

Tanto Allan Kardec como todos os ancestrais

magnetizadores haviam empregado o termo

“água magnetizada”. Todavia, no Movimento

Espírita, criou-se um termo que não aparece nas

obras do Codificador – água fluidificada. Para os

leigos, a água já é um fluido, isto é, um líquido,

portanto torna-se redundante. Que temos feito

nós com esse termo e essa prática?

Simplesmente desprezamos a base: seja a espírita,

seja a magnética. Então, quando queremos dizer

ao mundo médico que temos recursos positivos e

que estes podem auxiliar, em muito, na terapia de

diversas patologias, simplesmente caímos no

ridículo, pois o termo ao ser traduzido para o

inglês, por exemplo, fica parecendo “água líquida”.

“Hoje vejo claramente que essa mudança - de água

magnetizada para água fluidificada - praticamente

desintegrou as possibilidades da primeira.” Jacob

Na água magnetizada não temos como eliminar a

presença do magnetizador, conforme propõe

Allan Kardec em O Livro dos Médiuns, Cap. VIII –

“Do laboratório do mundo invisível” – Item 131

(visto na Aula 9): “O Espírito atuante é o do

magnetizador, quase sempre assistido por outro

Espírito. Ele opera uma transmutação por meio do

fluido magnético que, como atrás dissemos, é a

substância que mais se aproxima da matéria

cósmica, ou elemento universal.

Ora, desde que ele pode operar uma modificação

nas propriedades da água, pode também produzir

um fenômeno análogo com os fluidos do

organismo, donde o efeito curativo da ação

magnética, convenientemente dirigida”.

Na água fluidificada, pretensamente “transferi-

mos” essa ação para os Espíritos, os quais,

segundo nos afirma Kardec, estão apenas “quase

sempre” dando assistência, o que não garante que

“estejam sempre presentes” no processo.

Qual a razão de o Movimento Espírita oficial não

esclarecer que nós, os humanos, temos sim o

poder de promover as mudanças nas proprieda-

des da água, no intuito de que ela seja mais do

que fluida (o que já por sua própria natureza), de

que seja terapêutica? E enquanto distribuirmos

apenas água fluidificada estaremos, mesmo sem

perceber, desconfigurando a proposta de Kardec

e, pior ainda, não fornecendo aos que buscam,

toda a nossa parte e capacidade de ajuda.

ANATOMIA e FISIOLOGIA

SANGUE

(55 – 60%)

4 a 12 mil / mm³ (ml)

As hemácias ou glóbulos vermelhos têm uma

forma discal, com uma depressão central e sem

núcleo, com citoplasma rico de uma proteína

chamada HEMOGLOBINA.

Sua função principal é transportar o OXIGÊNIO

(O2) do ar que chega aos pulmões para as células

do corpo, e o GÁS CARBÔNICO (CO2), resultado

do trabalho celular (metabolismo), para os

pulmões, daí sendo eliminado para a atmosfera no

processo da respiração.

Hemáceas

Molécula de

hemoglobina

(heme+globu

lina): 2 O /Fe

Os leucócitos ou glóbulos brancos (neutrófilos,

linfócitos, monócitos, basófilos e eosinófilos)

têm formas diferenciadas, com núcleos

multiformes, e que estão relacionados

basicamente com a função de defesa e imunidade

do organismo.

As plaquetas são células relacionadas com a

coagulação do sangue, ativadas pela formação de

FIBRINA nos casos de ferimentos, por exemplo.

mieloblasto

Pró

mielócito

Meta

mielócito

mielócito

Formação do sangue

Intra útero: baço, fígado e medula óssea.

Após o nascimento:

-Série vermelha, série mielóide e plaquetas: só na

medula óssea vermelha

-Série linfóide: na medula óssea vermelha, no

baço e nos linfonodos.

Medula óssea vermelha

Até os 7 anos: todos os ossos

Adulto: ossos chatos (quadril, esterno) e

extremidades dos ossos longos. O restante se

transforma em medula amarela (tutano).

Punção de medula óssea (crista ilíaca)

Para diagnóstico e para transplante de medula

Exemplos de doenças do sangue:

ANEMIA – há um baixo número de hemácias.

CAUSAS

- PERDA: hemorragias agudas ou crônicas

- FALTA de NUTRIENTES:

Microcítica: ferropriva;

Macrocítica: falta de ácido fólico, de Vit. B12, etc.

- DESTRUIÇÃO AUMENTADA (anemia hemolítica):

por deformidade da hemácea, geralmente

hereditárias: talassemia, anemia falciforme

Hemácea falciformeHemáceas na talassemia

Anemia hemolítica:

-Anemia (palidez de pele e mucosas)

-Esplenomegalia (aumento do baço)

-Icterícia (pela destruição exagerada das

hemáceas)

LEUCEMIA- doença cancerígena da medula óssea

em que há uma produção exagerada e

descontrolada dos glóbulos brancos. O paciente

tem sua imunidade e defesa orgânicas

comprometidas, sendo vítima de infecções.

PLAQUETOPENIA - diminuição do n° de plaquetas

Púrpura trombocitopênica (<50.000): sangramento

-Idiopática Baço aumentado

-Autoimune e outras

SISTEMA IMUNOLÓGICO

O sistema imunológico é comparado a um grande

exército de defesa ativa e passiva para o

organismo humano; possui uma arquitetura de

múltiplas camadas,

com mecanismos de

regulação e defesa

espalhados em

vários níveis.

a) Barreiras físicas: a pele funciona como uma

espécie de escudo protetor contra os invasores,

sejam maléficos ou não. O sistema respiratório

também ajuda na manutenção dos antígenos

distantes. Seus mecanismos de defesa incluem a

apreensão de pequenas partículas nos pêlos e

mucosas nasais e a remoção de elementos via

tosse e espirros. A pele e as membranas que

fazem parte do sistema respiratório e digestório

também contêm macrófagos e anticorpos.

b) Barreiras bioquímicas: fluidos como a saliva, o

suor e as lágrimas contêm enzimas como a

lisozima. Os ácidos estomacais eliminam grande

parte dos microrganismos ingeridos junto com a

comida e a água. O pH e a temperatura corporais

podem apresentar condições desfavoráveis de

vida para alguns microrganismos invasores.

c) Sistema imune inicial: é a primeira linha de

defesa contra muitos microrganismos comuns. Ele

é formado por células fagocitárias, como os

macrófagos e os neutrófilos, além de fatores solú-

veis, como complemento e algumas enzimas. As

células que pertencem a este sistema destroem e

captam as informações dos agressores,

repassando-as para as células do sistema

adaptativo (linfócitos), que demora alguns dias

para agir.

SISTEMA IMUNOLÓGICO

SISTEMA

IMUNOLÓGICO

(maturação do

linfócito T)

(armazenamento)

macrófago

bactéria

d) Sistema imune adaptativo ou específico: os

animais vertebrados desenvolveram um sistema

de defesa com a característica principal de ser

preventivo, ou seja, ele é capaz de se prevenir

contra qualquer tipo de antígeno. Os linfócitos são

as principais células deste sistema imune,

produzindo os anticorpos (imunoglobulinas) que

servirão para atacar de modo mais eficaz todas as

vezes que o mesmo tipo de agressor (antígeno)

aparecer (vacinas).

Produção de anticorpos

APLICAÇÕES PRÁTICAS

1- ALERGIAS: são reações imunológicas despro-

positadas a um antígeno estranho. No alérgico, o

sistema imunológico não distingue o antígeno

nocivo do que é inócuo para o indivíduo (grão de

pólen, por exemplo) e desencadeia uma reação

colossal a estímulos que não fariam mal à

integridade do ser.

2- DOENÇAS AUTOIMUNES: o sistema

imunológico ataca as próprias células do corpo,

julgando-as invasoras. Exemplos: lupus

eritematoso (LE), artrite reumatoide, esclerose

múltipla, todas essas mais comuns nas mulheres.

Nos homens é mais comum a espondilite

anquilosante.

3 - REJEIÇÃO DE TRANSPLANTES: a rejeição de

transplantes deve-se ao fato de as proteínas

celulares de membrana da pessoa que doa o

órgão serem diferentes daquelas do receptor. Os

linfócitos atacam e matam as células do órgão

transplantado. Este problema pode ser reduzido

pela escolha de pessoas doadoras pertencentes

ao mesmo laço familiar (pais, irmãos, filhos) e com

uso de substâncias imunossupressoras, como os

corticoides.

4 - IMUNODEFICIÊNCIA: é causada por uma baixa

do número de linfócitos ou por deficiência das

células fagocitárias (neutrófilos e macrófagos).

Pode ser congênita ou adquirida. Na congênita, o

tratamento é o transplante de medula óssea. Na

imunodeficiência adquirida, como na AIDS, há

diminuição do número de linfócitos T e o indivíduo

fica propenso às infecções e doenças oportunistas,

que em outra pessoa não teriam consequências

mortais.

Centro

esplênico

PRATICAS:-Continuem praticando

As técnicas dispersivas

(H) e Tato Magnético.

-TDM1 e TDM2.

- Respiração

diafragmática (RD)

-Não esquecendo no

final dos

Perpendiculares e da

Magnetização D’ Água.