Sociologia[1] Final - PDF

7/27/2019 Sociologia[1] Final - PDF

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Higienismo

Novo ideal cuja

preocupaocentral a sade

Corrente baseada

na educaopblica

Atua no ensino de

novos hbitoshiginicos

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Acadmicos: Caroline da Silva, Jamile Fengler Dietterle, Jos Luiz Zuchi, Pamela B. Michael

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Esse movimentotem uma idia

central que a devalorizar a

populao comum bem, comocapital, como

recurso principalda nao.

Rabinbach, 1992

Fonte: http://igrejaemsalvador.site40.net/home.html

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Haussamann e o

Higienismo

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Haussmann e o Higienismo

E sob a atmosfera das mudanas ocorridas emdecorrncia da Revoluo Industrial que vive o mundo no

sculo XIX.

Em Paris estas

transformaes sematerializaram de forma

muito evidente:primeiramente no campodas artes, posteriormente

na arquitetura - quemodifica radicalmente a

paisagem da cidade.

Fonte: http://bloghtu.blogspot.com/

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nesta poca que se d a separao entreengenharia e arquitetura.

Por finalizar as transformaes, sob asordens de Napoleo III, oBaro de

Haussmannprope um novo traado paraParis.

Quarteires inteiros foram arrasados com

o intuito de instituir uma estratgia ante-barricadas e promover uma revoluo

sanitarista.


Fonte: http://bloghtu.blogspot.com/

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Desta forma se estabelece uma grande luta declasses, originada pela desigualdade social.

Paris no sculo XIX um cenrio

de contradies entre o deslumbre da

chamada Cidade Luz, uma estratgia

capitalista que visa promover o consumo

desregrado e o benefcio da classe

dominante, e as relaes de explorao edesigualdade classe operria, que

rapidamente se rebelou contra a dominante.

O que destinava-se ser uma estratgia de

ascenso crescente da burguesia acaba por

lhe condenar falncia.

Estas mudanas

acabam por FAVORECER A

BURGUESIA, que atravs da

especulao imobiliria encontra

um novo meio de obter LUCROSestabelecendo preos altssimos a

alugueis, afastando desta forma a

classe operria do permetro

recentemente valorizado.

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Higienismo no

Brasil

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O movimento chega ao Brasil em meados do sculo

XIX e incio do sculo XX. A sade era um problemaprincipalmente nas grandes cidades.

Fonte: http://www.portalodm.com.br

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O movimento tornou-se um importantemarco no processo civilizador de

construo do Estado Nacional Brasileiro,e na mudana da relao entre Estado e

Sociedade.

Para os defensores do saneamento, aquesto da sade, assim como a da

educao, era tambm elemento crucialna construo da nacionalidade.HA

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MEDO...A populao no viacom bons olhos a

iniciativa dos sanitaristas

que queriam acabar

com as epidemias que

assolavam as periferias

das grandes cidades,surgindo vrias revoltas

como a da Vacina.

Fonte: http://www.noticiasnx.com.br/2010

Fonte: http://www.famup.com.br

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O movimento mdico-sanitarista criou uma explicao

alternativa para a condio social do pas:

Mal doatraso

nacional

Mal da raa eda

miscigenao

onte: htt : br.olhares.com tracos da misci enacao foto2816377.html

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Doenas mais

comuns da poca:- Chagas

- Malria

- Ancilostomose

Fonte: http://www.nadinedubal.com.br/blog/

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Os sanitaristas consideravam a relativa autonomia dos

estados, dominados pelas oligarquias locais - o maior

obstculo ao combate s doenas endmicas;

Havia uma Diretoria Geral de Sade Pblica, vinculada ao

Ministrio da Justia e Negcios Interiores, que

praticamente no funcionava;

Clamava-se pela criao de um Ministrio da Sade

Pblica, por uma ao de carter nacional para o

tratamento da sade do brasileiro;

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Em fevereiro de 1918 foi fundada a Liga Pr-Saneamento

do Brasil;

Em 1918, ao atingir as cidades, em todas as classes

sociais a epidemia de gripe espanhola determinou uma

nova apreciao do problema pelas autoridadescompetentes;

Em dezembro de 1919, foi criado o Departamento

Nacional de Sade Pblica (DNSP), que daria maioramplitude aos servios sanitrios federais.HAUSSMANN


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A partir de ento, a participao e a interveno

do Estado na rea de sade pblica s tendeu

a se ampliar e se solidificar...

E o sistema de sade

brasileiro atual?

Funciona bem?HAUSSMANN


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17/44Fonte: http://www.franciscocastro.com.br/blog/?p=330

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Biografia

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Georges-Eugne Haussmann (1809-1891), nasceu em Paris, no seio de uma

famlia protestante originaria de Alscia. Foi educado no College Henri IV estudouDireito;

Foi nomeado subprefeito de Nrac em 1830, e progrediu rapidamente dentro

da carreira pblica at que em 1853 foi eleito por Jean Gilbert Victor Fialin,

duque de Persigny, prefeito do departamento do Sena como sucessor de Jean

Jacques Berger,permanecendo no cargo at 1870;

Encarregado por Napoleo III de implantar as diretrizes de urbanismo fixadas

por Henrique IV e desenvolvidas por Lus XIV, atravs do chamado Plano dos

Artistas, criado em 1797. (PEVSNER, 1992: 306);

Morreu em Paris e est enterrado no cemitrio Pre Lachaise. Seu nomeconserva-se no Boulevard Haussmann. Em seus ltimos anos ocupou-os

preparando seus Mmoires.


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Plano Haussamann

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Necessidade de modernizao urbana e, portanto, a exigncia de

transformao das cidades antigas, pr-industriais;

Um novo desenho e uma nova escala com condies satisfatrias de circulao

do trfego das mercadorias, do transporte pblico de massa e, ao mesmo tempo,

a proposio de uma cidade dotada de equipamentos coletivos e de infra-

estrutura adequada aos novos padres sanitrios;

Os principais elementos desse plano urbanstico so os boulevards amplos e

retilneos que confluem para os round-points estelares.

Impedir a formao de barricadas, alm de conter as revoltas populares;

Necessidades de melhorar as condies de higiene principalmente quanto iluminao natural e ventilao dos edifcios e de circulao do trfego nas

reas centrais. [Fig.I e II]


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Plano Haussamann

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Os equipamentos pblicos modernos: Circulao do ar, Fornecimento de gua,

Evacuao dos dejetos;

Os espaos verdes: O "bois de Boulogne&quot (bosque de Bolonha), e o "boisde Vincennes. Cada bairro recebe tambm pequenas praas, enquanto fileiras

de rvores so plantadas ao longo das avenidas;......................................................

A esttica haussmanniana: a "rua-parede: Interveno no aspecto esttico dosimveis privados. O edifcio no autnomo e deve construir uma paisagem

urbana unificada com os outros imveis;

O alargamento das ruas como ferramenta de um regime autoritrio?

A ruptura de um equilbrio social

A viso marxista: Revoluo de Julho em 1830, as revoltas republicanas de1848 e a Comuna de Paris em 1871


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http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/ba/Rue_Rivoli,_Paris.JPG


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Rua de Rivoli

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rue_Rivoli,_Paris.JPG

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http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/ba/Rue_Rivoli,_Paris.JPGhttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/ba/Rue_Rivoli,_Paris.JPG


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L'opra Garnier

Fonte: http://travel.webshots.com/photo/2823745060092988113oiqOQb

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Fonte: http://frogblog-lavache.blogspot.com/2005/12/les-sites-de-paris-lopra-garnier.html

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Fonte: http://frogblog-lavache.blogspot.com/2005/12/les-sites-de-paris-lopra-garnier.html

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http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/54/Lac_sup%C3%A9rieur_bois_de_boulogne.jpg


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Bosque de Bolonha

Bois de VincennesFonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Bosque_de_Bolonha

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http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/54/Lac_sup%C3%A9rieur_bois_de_boulogne.jpghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/54/Lac_sup%C3%A9rieur_bois_de_boulogne.jpg


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Fonte: http://manualdooctavio.wordpress.com/viagem-a-paris-maio-

2008/

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Fonte: http://photos1.blogger.com/blogger/6/1580/1600/IMG_0433.0.jpg

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Francisco Pereira Passos (1836 1913)

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Cidade Natal :Provncia do Rio de Janeiro So Joo

de Prncipe. Fazenda de Caf.

Formao :

Brasil e no Exterior

Trabalho no Exterior:Canal de Marselha

Trabalho no Rio de Janeiro:

Corcovado e Estrada de Ferro Raizda Serra a Petrpolis

Fonte:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.republicaonline.org.br


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Prefeito do Rio de Janeiro (1902-1906)

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Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.correiodopovo.com.br

RODRIGUES ALVES -Presidente da Repblica.


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Planejamento das Obras

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Fonte: http://cristovao1.wordpress.com/2010/05/23/lapa-abrigo-refugio-cultura-popular-carioca/

1. Av. Mem de S; 2. Avenida Beira Rio e 3. Avenida Central (Rio Branco)


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Avenida Central (1904) Rio Branco

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Fonte: http://www.flickr.com/photos/andre_so_rio/497863408/in/photostream/


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Fonte:http://www.flickr.com/photos/andre_so_rio/521629739/in/photostream/

Governo do bota abaixo


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Fonte: http://noticias.r7.com/rio-e-cidades/fotos/av-rio-branco-e-simbolo-do-rio-moderno-20100530-12.html#fotos


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Fonte: http://noticias.r7.com/rio-e-cidades/fotos/av-rio-branco-e-simbolo-do-rio-moderno-20100530-11.html#fotos

Cinelndia : Theatro Municipal e Biblioteca Nacional


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Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://i1.r7.com/data/files

Rio de Cemitrio de Europeus a Capital Europia


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Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2009

Principais Obras: Teatro Municipal


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Fonte: http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&biw

Principais Obras: Biblioteca Nacional


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Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://hojeequedia.blog.uol.com.br/images/MNBA1.jpg&imgrefurl=http

Principais Obras: Museu Nacional de Belas Artes


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Fonte: http://www.ccseaerj.org.br/artigos1.htm

Principais Obras: Palcio Monroe


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Outras Obras Importantes:

Construes das avenidas: Beira-Mar ,

Atlntica, Mem de S, Salvador de S e Passos.

Alargou as ruas: Uruguaiana e Carioca;

Canalizou o curso de diversos rios, entre eles o

Carioca.


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Fim de Trajetria e Conseqncia das Obras:

Governo

muito criticado.

Sua viagens;

Morte.

Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2009/10/329_1026-rio


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LA VACHE, Louis. Merci, Baron Haussmann, for The Shape of Paris! Disponvel em:. Acesso em: 19 ago. 2010.

HARVEY, David. Paris, Capital of Modernity. Londres: Routledge, 2005.

Disponvel em: http://www.flickr.com/photos/fmagalhaes/3943758409

PEVSNER, N., FLEMING, J. E HONOUR, H. Dizionario di architettura. Turim: Einaudi,

1992. Disponivel em: www.usjt.br/arq.urb/numero_02/artigo_eneida.pdf

ALMEIDA, Eneida de. Metrpole e memria:: a origem das prticas deconservao. Disponvel em:

. Acesso em: 15 ago.

2010.

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REFERNCIAS:

BENEVOLO, Leonardo. Histria da Cidade. So Paulo: Perspectiva, 1993.

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