Upload
lybao
View
223
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
departamento de formação Página 1
O Solicitador Mandatário
- Ação Executiva -
Transmissão Processual Eletrónica
Práticas Forenses e Aconselhamento Jurídico
MÓDULO I
1 – INTRODUÇÃO
2 - CITIUS – ENTREGA DE PEÇAS PROCESSUAIS
(Ação declarativa)
1 - INTRODUÇÃO
O CITIUS é a aplicação informática que se destina aos mandatários judiciais.
É uma plataforma de desmaterialização dos processos nos Tribunais Judiciais desenvolvida pelo
Ministério da Justiça.
O CITIUS permite ao mandatário desenvolver algumas das suas atividades profissionais de
interação com o tribunal e demais intervenientes processuais, sem necessidade de deslocação.
Assim, é possível ao mandatário, a partir do seu escritório, proceder à apresentação de peças
processuais e respetivos documentos, notificações aos outros mandatários, apresentar
requerimentos executivos e injunções, enviar comunicações ao Agente de Execução, conhecer o
resultado da distribuição, consultar processos judiciais e as diligências que lhes respeitam, entre
outras.
Portaria 114/2008, de 6 de fevereiro, instituiu a plataforma CITIUS e foi
recentemente revogada pela Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto.
“UTILIZAÇÃO INFORMÁTICA” - Art.º 159º da Lei de Organização e Funcionamento dos
Tribunais.
1.1 – ENQUADRAMENTO LEGAL
Com a entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil, aprovado pela Lei n.º
41/2013, de 26 de junho, e de acordo com o seu art.º 144º, a tramitação eletrónica
dos processos passou a ser obrigatória para os mandatários, sendo esta a única via
de comunicação entre os tribunais e os mandatários.
departamento de formação Página 2
Em consequência, e havendo necessidade de regulamentar um conjunto de
matérias, foi publicada a Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto, que procede à
regulamentação da tramitação eletrónica de processos, até agora regulamentada
pela Portaria n.º 114/2008, de 14 de fevereiro.
Âmbito da aplicação Processual do CITIUS – art.º 2º da Portaria 280/2013, de 26 de agosto
Ações declarativas cíveis, procedimentos cautelares e notificações judiciais avulsas,
com exceção dos processos de promoção e proteção das crianças e jovens em perigo e
dos pedidos de indemnização civil ou dos processos de execução de natureza cível,
deduzidos no âmbito de um processo penal;
Ações executivas cíveis e todos os incidentes que corram por apenso à execução, sem
prejuízo do previsto em regulamentação específica do processo executivo.
Apresentação de peças processuais e documentos pelos magistrados do Ministério
Público, nos processos em que intervenham no exercício das competências previstas
nas alíneas a), d), e), g) e o) do n.º 1 do artigo 3.º do Estatuto do Ministério Público e no
Livro II do Código da Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade;
Comprovação do prévio pagamento da taxa de justiça ou da concessão do benefício do
apoio judiciário, de acordo com o n.º 4 do artigo 144.º e o n.º 4 do artigo 552.º do Código
de Processo Civil;
Designação de agente de execução que efetua a citação, de acordo com a alínea g) do
n.º 1 e os n.ºs 7 e 8 do artigo 552.º do Código de Processo Civil;
Distribuição por meios eletrónicos, prevista no artigo 204.º, no n.º 2 do artigo 207.º, do
artigo 208.º e do n.º 2 do artigo 209.º do Código de Processo Civil;
Prática de atos processuais por meios eletrónicos por magistrados e funcionários
judiciais;
Publicação do anúncio de citação edital em página informática de acesso público, nos
termos do n.º 1 do artigo 240.º do Código de Processo Civil;
Notificações por transmissão eletrónica de dados, nos termos do artigo 248.º, do artigo
252.º e do artigo 255.º-A do Código de Processo Civil;
Consulta dos processos, nos termos do n.º 3 do artigo 163.º do Código de Processo Civil;
Organização no processo físico das peças eletrónicas; art.º 28º da Portaria 280/2013;
Comunicações entre tribunais e entre estes e os agentes de execução.
departamento de formação Página 3
SOFTWARE NECESSÁRIO:
- Certificado digital
- Certificado de assinatura digital eletrónica, emitido pela Câmara dos Solicitadores.
- Software JAVA
Pode obter gratuitamente este software através do endereço eletrónico do respetivo fabricante
ou, quando estiver a trabalhar no CITIUS;
- Software de leitura do formato PDF
Para visualizar as peças processuais necessita de software que proceda à leitura de ficheiros em
formato PDF.
- Browser de internet compatível.
- Um emulador de impressora virtual para PDF
Pode obter gratuitamente este software;
departamento de formação Página 4
1.2 – PLATAFORMA CITIUS: REGISTO E ACESSO
O registo no CITIUS é efetuado por pedido escrito:
- Por correio normal, para:
Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, I. P.
Helpdesk Projeto Citius
Avenida D. João II, n.º 1.08.01E, Torre H, Piso 17
1990-097 Lisboa
OU
- Por correio eletrónico com assinatura digital certificada, para:
Ver art.º 5º da Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto
A este pedido escrito, dever-se-á juntar declaração sobre a veracidade da informação fornecida,
contendo os seguintes dados pessoais:
- Qualidade (Advogado, Advogado Estagiário ou Solicitador)
- Nome profissional
- Nome Completo
- Endereço ou endereços profissionais (Morada, Localidade, Código Postal, Telefone, Fax)
- Número de identificação fiscal
- Número de cédula profissional
- Endereço de correio eletrónico atribuído pela Câmara dos Solicitadores
Após a validação dos dados e efetuado o registo é enviado um e-mail para o endereço indicado
(apenas para endereços certificados pela Ordem dos Advogados ou Câmara dos Solicitadores)
com as instruções de acesso.
O acesso posterior ao Citius é efetuado através do endereço http://www.citius.mj.pt
Para acesso à área pessoal do utilizador, dever-se-á clicar no link que se encontra no canto
superior direito da homepage.
departamento de formação Página 5
1.3 – PLATAFORMA CITIUS: REGISTO E ACESSO
Introduzindo o Nome do Utilizador e a Palavra Passe, clicando no Login, somos redirecionados
para a página de entrada do Citius.
departamento de formação Página 6
2 - CITIUS – ENTREGA DE PEÇAS PROCESSUAIS
(Ação declarativa)
NOVA PEÇA PROCESSUAL
Com a entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil, aprovado pela Lei n.º 41/2013, de 26
de junho, e de acordo com o seu art.º 144º, a tramitação eletrónica dos processos passou a ser
obrigatória para os mandatários, sendo esta a única via de comunicação entre os tribunais e os
mandatários.
Em consequência, foi publicada a Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto que procede à
regulamentação da tramitação eletrónica de processos, até agora regulamentada pela Portaria
n.º 114/2008, de 14 de Fevereiro.
Dos Pressupostos processuais
São os elementos de cuja verificação depende o dever de o juiz proferir decisão sobre o pedido
formulado, concedendo ou indeferindo a providência requerida. Trata-se das condições mínimas
consideradas indispensáveis para, à partida, garantir uma decisão idónea e uma decisão útil da
causa.
Não se verificando algum desses requisitos, como a legitimidade das partes, a capacidade
judiciária de uma delas ou de ambas, o juiz terá, em princípio, que abster-se de apreciar a
procedência ou improcedência do pedido, por falta de um pressuposto essencial para o efeito.
São então condições prévias que têm de estar reunidas e verificadas para que se conheça o
mérito da causa:
1) Personalidade Judiciária – suscetibilidade de ser parte – art.º 11º e segs CPC;
2) Capacidade Judiciária - suscetibilidade de estar por si em juízo;
3) Legitimidade das partes – ter interesse em demandar e ser demandado – art.º 30º e
segs CPC
4) Competência do Tribunal: - art.º 59º e segs CPC
Internacional, e
Interna – em razão da matéria, do valor e da forma do processo;
da hierarquia e do território
5) Patrocínio Judiciário – art.º 40º a 58º CPC
É obrigatória a constituição de mandatário:
Nas causas em que seja admissível recurso;
departamento de formação Página 7
Nas causas e recursos propostos em tribunais superiores;
Nas execuções de valor superior à alçada da Relação – € 30.000,00
Nas execuções de valor superior à alçada do tribunal de 1º instância - €
5.000,00 e de valor igual ou inferior a € 30.000,00, quando tenha lugar:
Oposição à execução (embargos);
Oposição à penhora;
Reclamação e verificação de créditos;
Liquidação
O Solicitador pode intervir:
Nas execuções de valor superior à alçada do tribunal de 1ª instância não abrangidos nos
pontos anteriores - AE até € 30.000,00 – nº 3 do art.º 58 CPC
Nas injunções – independentemente do valor da ação;
Na ação declarativa especial – em todas as ações cujo valor não ultrapasse a alçada do
tribunal de 1ª instância;
Elaboração de requerimentos que não levantem questões de direito;
Em processos com patrocínio conjunto podem inquirir testemunhas;
Nas causas em que não seja obrigatória a constituição de advogado;
Falta de constituição de advogado – art.º 41º CPC
Se a parte não constituir advogado, sendo obrigatória a sua constituição, o juiz, oficiosamente ou
a requerimento da parte contrária, determina a sua notificação para o constituir dentro de prazo
certo – normalmente 10 dias – sob pena de:
o réu ser absolvido da instância,
de não ter seguimento o recurso, ou
ficar sem efeito a defesa.
departamento de formação Página 8
NOVA PEÇA PROCESSUAL
Art.º 552º C.P.C. – (Requisitos da Petição Inicial)
departamento de formação Página 9
FINALIDADE
TRIBUNAL COMPETENTE
A competência fixa-se no momento em que a ação se propõe.
Os tribunais portugueses têm competência internacional e competência interna ou nacional.
A Competência internacional (art.º 59.º e 62º C.P.C.)
A Competência interna (art.º 64º C.P.C. e seguintes) pode ser atribuída em razão:
- da matéria
- do valor e da forma de processo aplicável
- da hierarquia
- do território
Ver LOFTJ.
departamento de formação Página 10
A regra geral, quando a lei não determina especialmente em contrário, é a de que o tribunal
competente para a ação é o do domicílio do réu, e para a execução é o tribunal do domicílio do
executado, podendo o exequente optar pelo tribunal em que a obrigação deva ser cumprida
quando, o executado seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do exequente na
área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o executado tenha domicílio na mesma área
metropolitana (art.ºs 80.º, n.º 1 e 89.º, n.º 1).
A infração às regras da competência em razão do território, determina a incompetência relativa
do tribunal, que pode ser arguida pelo réu, no prazo fixado para a contestação, oposição ou
resposta ou, quando a estas não haja lugar, para outro meio de defesa que tenha a faculdade de
deduzir, ou oficiosamente pelo tribunal nos casos previstos no art.º 104.º, n.º 1 (art.º 102.º e
103.º).
Julgada procedente a exceção e transitada a respetiva decisão, o processo é remetido para o
tribunal competente (art.º 105.º, n.º 3).
TIPO DE AÇÃO
departamento de formação Página 12
VALOR DA AÇÃO
A toda causa será atribuído um valor certo, ainda que não tenha conteúdo económico imediato.
Art.º 296º C.P.C.
Em matéria cível, a alçada dos Tribunais da Relação é de € 30.000,00 e a dos tribunais de 1.ª
instância é de € 5.000,00
Importante para efeitos de:
• determinação do valor da taxa de justiça;
• Admissibilidade de recurso;
• Patrocínio judiciário obrigatório.
PATROCINIO JUDICIÁRIO
A constituição de mandatário judicial é obrigatória nos casos previstos nos art.ºs 40.º e 58.º
C.P.C.
Assim, o Solicitador por si só pode exercer o mandato judicial nas seguintes situações:
Nas execuções de valor superior à alçada do tribunal de 1ªinstância - AE até €
30.000,00 – nº 3 do art.º 58 CPC
Nas injunções – independentemente do valor da ação;
Na ação declarativa especial – em todas as ações cujo valor não ultrapasse a alçada do
tribunal de 1ª instância;
Nas restantes, onde é obrigatória a constituição de Advogado, o solicitador pode ter procuração
conjunta e assinar e enviar peças processuais, desde que não se levantem questões de direito.
departamento de formação Página 13
PERSONALIDADE E CAPACIDADE JUDICIÁRIA
A personalidade judiciária consiste na faculdade de ser parte. (art.º 11.º do CPC).
Quem tiver personalidade jurídica (adquire-se no momento do nascimento, com vida) tem
igualmente personalidade judiciária.
A capacidade judiciária consiste na suscetibilidade de a parte estar, por si, em juízo, tendo por
base e por medida a capacidade do exercício de direitos. (art.º 15º do CPC).
Por exemplo, os menores têm personalidade judiciária, mas, no entanto, não têm capacidade
judiciária.
Os menores sujeitos ao poder paternal dos pais, enquanto réus, são citados nas pessoas de
ambos os pais (art.º 10.º do CPC.).
Os Sujeitos de Direito são os indivíduos suscetíveis de serem titulares de direito e obrigações, de
serem titulares de relações jurídicas. São sujeitos de direito as pessoas, singulares e coletivas.
departamento de formação Página 15
Artigo 7.º Portaria n.º 280/2013, de 26 de Agosto
Preenchimento dos formulários
1 - Quando existam campos no formulário para a inserção de
informação específica, essa informação deve ser indicada no
campo respetivo, não podendo ser apresentada unicamente
nos ficheiros anexos.
2 - Em caso de desconformidade entre o conteúdo dos
formulários e o conteúdo dos ficheiros anexos, prevalece a
informação constante dos formulários, ainda que estes não
se encontrem preenchidos.
NOVA PEÇA PROCESSUAL – anexação de ficheiros e assinatura digital
departamento de formação Página 16
Formato e Tamanho dos Ficheiros
Ficheiros e documentos em formato PDF
Todos os ficheiros e documentos que se pretenda anexar à peça processual, devem
encontrar-se em formato Portable Document Format (PDF) – art.º 8º da Portaria 280/2013,
de 26 de agosto;
Tamanho dos Ficheiros
Os ficheiros não podem exceder os 3 Mb – art.º 10º da Portaria 280/2013, de 26 de agosto
Podem ser entregues em suporte físico os documentos:
a) Cujo suporte físico não seja em papel ou cujo papel tenha uma espessura superior
a 127g/m2 ou inferior a 50 g/m2;
b) Em formatos superiores a A4.
A entrega destes documentos deve ser efetuada no prazo de cinco dias após o envio dos
formulários e ficheiros através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais.
Possibilidade de entrega em Papel - art.º 6º, n.º 5 e 6 da Portaria 280/2013, de 26 de
agosto + art.º 144º, n.º 3 e n.º 8 C.P.C
departamento de formação Página 17
Artigo 4.º Portaria n.º 280/2013, de 26 de Agosto
Apresentação de peças processuais e documentos por via eletrónica
1 - A apresentação de peças processuais e documentos por transmissão eletrónica de dados
dispensa a remessa dos respetivos originais, duplicados e cópias, nos termos da lei.
2 - O disposto no número anterior não prejudica o dever de exibição das peças processuais em
suporte de papel e dos originais dos documentos juntos pelas partes por transmissão eletrónica
de dados, sempre que o juiz o determine, designadamente, quando:
a) Duvidar da autenticidade ou genuinidade das peças ou dos documentos;
b) For necessário realizar perícia à letra ou assinatura dos documentos.
3 - Nos processos em que intervenham no exercício das competências previstas nas alíneas a),
d), e), g) e o) do n.º 1 do artigo 3.º do Estatuto do Ministério Público e no Livro II do Código da
Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade, a apresentação de peças processuais e
documentos pelos magistrados do Ministério Público é efetuada por transmissão eletrónica de
dados, através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais.
Quando a execução se funde em título de
crédito e o requerimento executivo tiver sido
entregue por via eletrónica, o exequente deve
sempre enviar o original para o tribunal, dentro
dos 10 dias subsequentes à distribuição; na
falta de envio, o juiz, oficiosamente ou a
requerimento do executado, determina a
notificação do exequente para, em 10 dias,
proceder a esse envio, sob pena de extinção
da execução. – n.º 5 do art.º 724º do C.P.C.
departamento de formação Página 19
NOTIFICAÇÃO ENTRE MANDATÁRIOS
Artigo 255.º C.P.C.
As notificações entre os mandatários judiciais das partes, são realizadas pelos meios previstos
no n.º 1 do artigo 132.º e nos termos definidos na portaria aí referida, devendo o sistema
informático certificar a data da elaboração da notificação, presumindo-se feita no 3.º dia
posterior ao da elaboração ou no 1.º dia útil seguinte a esse, quando o não seja.
departamento de formação Página 20
A notificação entre Mandatários está regulamentada no art.º 26º Portaria 280/2013, de 26 de
agosto.
A plataforma CITIUS assegura, mediante indicação do Mandatário notificante, a
notificação por transmissão eletrónica de dados automaticamente, após a apresentação
de qualquer peça processual ou documentos – nº 1
O Mandatário fica assim dispensado do envio de qualquer cópia, documento ou
duplicado à contraparte e ao Tribunal – nº 2
EXCEPÇÃO: Prevista nos nºs 3, 4 e 5 do art.º 26º
VISUALIZAÇÃO DE NOTIFICAÇÃO
SUBSCRIÇÃO MÚLTIPLA
Existem casos em que a peça processual deve ser assinada por mais do que um Mandatário
(art.º 12º da Portaria n.º 280/2013, de 26 de Agosto), devendo-se aqui seguir o seguinte
procedimento:
Um dos mandatários procede à entrega da peça processual, assinando-a digitalmente e
indicando, no formulário, os mandatários que igualmente a devem assinar;
Muito importante notar que a apresentação de peça processual por mais de um
mandatário através do CITIUS está dependente do registo prévio de todos os
mandatários que apresentam a peça, nos termos do n.º 2 do art.º 5º da Portaria – nº 2,
art.º 12º
Nos casos de não adesão por parte dos mandatários indicados no formulário no prazo
fixado na alínea b) do n.º 1, considera-se que a peça processual não foi apresentada e é
anulada a distribuição nos casos de Requerimento, Petição Inicial ou Petição Inicial
Conjunta – nº 3, art.º 12º
departamento de formação Página 21
Artigo 12.º Portaria n.º 280/2013, de 26 de Agosto
Apresentação de peças processuais por mais de um mandatário
1 - Nos casos em que a peça processual deva ser assinada por mais do que um mandatário,
deve seguir-se o seguinte procedimento:
a) Um dos mandatários procede à entrega da peça processual, assinando-a digitalmente
através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais
(http://citius.tribunaisnet.mj.pt) e indicando, no formulário, os mandatários que
igualmente a devem assinar;
b) No prazo máximo de dois dias após a distribuição do processo, no caso de
requerimento, petição inicial ou petição inicial conjunta, ou após a receção da peça
processual enviada, nos demais casos, os mandatários indicados no formulário enviam,
através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, uma declaração
eletrónica de adesão à peça, assinada digitalmente.
2 - A apresentação de peça processual por mais de um mandatário através do sistema
informático de suporte à atividade dos tribunais está dependente do registo prévio de todos os
mandatários que apresentam a peça, nos termos do n.º 2 do artigo 5.º.
3 - Nos casos de não adesão por parte dos mandatários indicados no formulário no prazo fixado
na alínea b) do n.º 1, considera-se que a peça processual não foi apresentada e anula-se a
respetiva distribuição nos casos de requerimento, petição inicial ou petição inicial conjunta.
departamento de formação Página 22
O mandatário acede ao separador "Peças por subscrever" e clica na referência da peça
processual em relação à qual pretende iniciar o procedimento de subscrição. Ao clicar inicia uma
nova peça com a finalidade juntar. Esta passa a estar disponível no separador “Em criação”
OUTRAS FUNCIONALIDADES - PROCESSOS
OUTRAS FUNCIONALIDADES – DELIGÊNCIAS MARCADAS