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outubro de 2013 Universidade do Minho Escola de Engenharia Soraia Pereira Lima Monteiro Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC UMinho|2013 Soraia Pereira Lima Monteiro Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

Soraia Pereira Lima Monteiro - … · estabelecer Planos de Monitorização Operacional com instruções necessárias ao correto ... Tabela AIX 1 - Plano de monitorização operacional

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outubro de 2013

Universidade do MinhoEscola de Engenharia

Soraia Pereira Lima Monteiro

Estruturação inicial e elaboração dedocumentação base do Plano de Segurançada Água dos SMSBVC

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Dissertação de MestradoMestrado Integrado em Engenharia BiológicaRamo Tecnologia do Ambiente

Trabalho efetuado sob a orientação doProfessor Doutor Olívia PereiradaEngenheira Dora Amorim e doEngenheiro António Lisboa

outubro de 2013

Universidade do MinhoEscola de Engenharia

Soraia Pereira Lima Monteiro

Estruturação inicial e elaboração dedocumentação base do Plano de Segurançada Água dos SMSBVC

DECLARAÇÃO

Nome:

Soraia Pereira Lima Monteiro

Endereço eletrónico:soraiamonteiro5 @ hotmail.com

Número do Bilhete de Identidade: 13720050

Título da dissertação:

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos

SMSBVC

Orientador(es):

Maria Olívia Pereira

Ano de conclusão: 2013

Designação do Mestrado:

Mestrado Integrado em Engenharia Biológica

1. É AUTORIZADA A REPRODUÇÃO INTEGRAL DESTA DISSERTAÇÃO

APENAS PARA EFEITOS DE INVESTIGAÇÃO, MEDIANTE DECLARAÇÃO

ESCRITA DO INTERESSADO, QUE A TAL SE COMPROMETE;

Universidade do Minho, ___/___/______

Assinatura:

iii

AGRADECIMENTOS

No meu percurso académico, particularmente na realização da minha dissertação de

mestrado, foram muitos os que de uma forma ou de outra tiveram um papel essencial. Assim,

seguem os meus sinceros agradecimentos.

À minha orientadora, Professora Doutora Olívia Pereira, professor auxiliar do

Departamento de Engenharia Biológica (DEB) da Universidade do Minho, pelos

conhecimentos transmitidos, disponibilidade e apoio no desenvolvimento deste trabalho.

Aos meus supervisores na empresa, Serviços Municipalizados de Saneamento Básico

de Viana do Castelo, Engenheira Dora Amorim, responsável pelo Gabinete de Sistema de

Gestão da Qualidade e Engenheiro António Lisboa, responsável pelo Gabinete de Qualidade

da Água, pela oportunidade de trabalhar neste projeto inovador, pelo apoio prestado e pela

simpatia. A todos os restantes funcionários da empresa, em especial à Aurora, Júlia e Anita, o

meu muito obrigado pela simpatia durante o período de estágio.

Aos meus amigos e amigas, obrigada pelo apoio, por todos os bons momentos que

partilhamos e por serem os melhores do mundo.

Ao meu pai, mãe, irmã e irmão, por todo o esforço que fizeram para me

proporcionarem a realização deste curso, por todo o amor, compreensão e apoio

incondicional. Sem eles nada disto seria possível e eles sabem o quão importante são na

minha vida, todos os dias.

Aos restantes familiares, pela força e constante preocupação. Em especial à minha

prima Patrícia, por toda a ajuda e orientação durante o meu percurso académico.

v

RESUMO

A água é essencial à vida e para que não ponha em causa a manutenção da vida

humana é fundamental que cumpra determinados requisitos, sendo um deles a segurança para

o consumo humano.

A preocupação com a segurança humana e a proteção da saúde pública, tem tido cada

vez mais destaque a nível mundial. Esta exigência tem resultado no desenvolvimento de

novas políticas e métodos, por parte das entidades ligadas ao abastecimento de água para

consumo humano, que visam melhorar os serviços prestados e a qualidade da água fornecida,

garantindo a satisfação dos consumidores, cada vez mais exigentes, e a proteção da saúde

pública.

Na 3ª Edição das Guidelines for Drinking-Water Quality, da Organização Mundial de

Saúde, é apresentado um leque de recomendações às entidades gestoras. É proposta uma

metodologia que integra conceitos de avaliação e gestão preventiva de riscos em todo o

sistema, desde a fonte de água bruta até à torneira do consumidor, através da implementação

de planos de segurança da água, em complemento do método tradicional de controlo da

qualidade do produto final.

O presente trabalho expõe uma descrição das diversas etapas do desenvolvimento do

Plano de Segurança da Água, da Zona de Abastecimento de Barroselas - ZA02, a cargo dos

Serviços Municipalizados de Viana do Castelo. Este plano foi realizado segundo uma

abordagem de identificação e avaliação de possíveis riscos, tendo em consideração o sistema

em questão, o que permitiu identificar um conjunto de Pontos Críticos de Controlo,

estabelecer Planos de Monitorização Operacional com instruções necessárias ao correto

funcionamento do sistema e um conjunto de ações corretivas a adotar, caso sejam detetados

desvios.

PALAVRAS-CHAVE

Plano de segurança da água, abastecimento de água, água para consumo humano, gestão de

risco

vii

ABSTRACT

Water is essential to life and to not compromise the maintenance of human life it is

fundamental that water meets certain requirements, one of which is to be safe.

The concern for human safety and protection of public health has been increasingly

prominent worldwide. This requirement has resulted in the development of new policies and

methods for entities linked to the water supply for human consumption. These new strategies

aim to improve the quality of the services provided and the quality of the water supplied,

ensuring consumer satisfaction, increasingly demanding, and the protection of public health.

In the 3rd Edition of the Guidelines for Drinking-Water Quality, from World Health

Organization, a range of recommendations for management entities is presented. It proposes a

methodology which integrates the concepts of preventive assessment and risk managements

across the system, from the raw water source to the consumer's tap, through the

implementation of water safety plans, rather than the traditional methods of quality control oh

the final product.

This work presents a description of the various steps of the development of the Water

Safety Plan, of the Supply Zone of Barroselas (ZA02), responsibility of Serviços

Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo. This plan was performed using

an approach of identification and evaluation of potential risks, taking into account the system

in question. This approach allowed the identification of set of critical control points, the

establishment of Operational Monitoring Plans with necessary instructions for the correct

functioning of the system and a set of corrective actions to be taken whether deviations are

detected.

KEYWORDS

Water safety plan, water supply, water for human consumption, risk management

ix

ÍNDICE

Agradecimentos ......................................................................................................................... iii

Resumo ....................................................................................................................................... v

Abstract .................................................................................................................................... vii

Índice de Figuras ....................................................................................................................... xi

Índice de Tabelas ...................................................................................................................... xii

Lista de Abreviaturas, Siglas e Acrónimos ............................................................................. xiii

1. Introdução ........................................................................................................................... 1

1.1 Contextualização ......................................................................................................... 1

1.2 Objetivos do trabalho................................................................................................... 2

1.3 Estrutura da dissertação ............................................................................................... 2

2. Fundamentos teóricos ......................................................................................................... 3

2.1 Porquê um PSA ........................................................................................................... 3

2.2 Antecedentes do PSA .................................................................................................. 5

2.3 O que é um PSA .......................................................................................................... 6

2.4 Etapas do desenvolvimento e implementação de um PSA .......................................... 8

2.4.1 Etapa 1 – Constituir a Equipa PSA ...................................................................... 9

2.4.2 Etapa 2 – Descrever o sistema de abastecimento de água .................................. 10

2.4.3 Etapa 3 – Identificar perigos, eventos perigosos e avaliar os riscos .................. 11

2.4.4 Etapa 4 – Identificar e validar as medidas de controlo, reavaliar e priorizar os

riscos……………………………………………………………………………………..12

2.4.5 Etapa 5 – Desenvolver, implementar e manter um Plano de Melhoria .............. 13

2.4.6 Etapa 6 – Definir a monitorização das medidas de controlo .............................. 14

2.4.7 Etapa 7 – Verificar a eficácia do PSA ................................................................ 15

2.4.8 Etapa 8 – Preparar os procedimentos de gestão ................................................. 16

2.4.9 Etapa 9 – Desenvolver programas de suporte .................................................... 17

2.4.10 Etapa 10 – Planear e realizar a revisão periódica do PSA ................................. 18

2.4.11 Etapa 11 – Rever o PSA na sequência de um incidente ..................................... 19

3. Apresentação do local de estágio ...................................................................................... 21

4. Caso de estudo .................................................................................................................. 23

4.1.1 Etapa 1 – Constituir a Equipa PSA .................................................................... 23

4.1.2 Etapa 2 – Descrever o sistema de abastecimento de água .................................. 24

x

4.1.3 Etapa 3 – Identificar perigos, eventos perigosos e avaliar os riscos .................. 26

4.1.4 Etapa 4 – Identificar e validar as medidas de controlo, reavaliar e priorizar os

riscos……………………………………………………………………………………..31

4.1.5 Etapa 5 – Desenvolver, implementar e manter um Plano de Melhoria .............. 31

4.1.6 Etapa 6 – Definir a monitorização das medidas de controlo .............................. 32

4.1.7 Etapa 7 – Verificar a eficácia do PSA ................................................................ 33

4.1.8 Etapa 8 – Preparar os procedimentos de gestão ................................................. 34

4.1.9 Etapa 9 – Desenvolver programas de suporte .................................................... 36

4.1.10 Etapa 10 – Planear e realizar a revisão periódica do PSA ................................. 38

4.1.11 Etapa 11 – Rever o PSA na sequência de um incidente ..................................... 38

5. Conclusões ........................................................................................................................ 41

Referências Bibliográficas ....................................................................................................... 43

Anexo I – Descrição da Zona de Abastecimento de Barroselas - ZA02 .................................. 45

Anexo II – Descrição da Zona de Abastecimento de Barroselas - ZA02 (códigos MAC) ...... 50

Anexo III – Parâmetros da qualidade da água bruta no Rio Neiva (2007-2012) ..................... 51

Anexo IV – Parâmetros da qualidade da água no tratamento (2007-2012) ............................. 52

Anexo V – Parâmetros da qualidade da água de abastecimento para consumo humano (2007-

2012) ......................................................................................................................................... 55

Anexo VI – Parâmetros da qualidade da água “críticos” na Zona de Abastecimento de

Barroselas ................................................................................................................................. 56

Anexo VII – Matriz .................................................................................................................. 57

Anexo VIII – Plano de Monitorização Operacional do PCC1 – Desinfeção ........................... 68

Anexo IX – Plano de Monitorização Operacional do PCC2 – Reservatórios .......................... 69

Anexo X – Plano de Monitorização Operacional do PCC3 – Adução ..................................... 70

Anexo XI – Plano de Monitorização Operacional do PCC4 - Distribuição ............................. 71

Anexo XII – Plano de Monitorização Operacional do PCC5 – Rede Predial .......................... 72

xi

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Quadro referência para o estabelecimento de segurança da qualidade da

água) ……………………………………….……………………………………….. 7

Figura 2 - Etapas do desenvolvimento e implementação de um PSA……………… 8

Figura 3 - Zonas de abastecimento a cargo dos SMSBVC………………………… 21

Figura 4 - Juntas de freguesia a que os SMSBVC prestam apoio………………… 22

Figura 5 - Diagrama de fluxo da Zona de Abastecimento de Barroselas…….…….. 25

Figura 6 - Esquema da Zona de Abastecimento de Barroselas…………………….. 26

Figura 7 - Árvore de decisão………………………………………………………. 30

Figura 8 - Análise dos motivos de reclamação dos clientes entre 2007 e 2012…….. 34

Figura AI 1 - Poços de captação de Barroselas……………………………………. 45

Figura AI 2 - Mina do Salgueirinho………………………………………………… 45

Figura AI 3 - Planta de enquadramento da captação de Barroselas (escala 1/25000). 45

Figura AI 4 - Planta da localização da estação elevatória de Barroselas…………... 46

Figura AI 5 - Esboço topográfico da captação de Barroselas I…………………….. 46

Figura AI 6 - Esboço topográfico da captação de Barroselas II…………………… 47

Figura AI 7 - Estação elevatória de Barroselas……………………………………. 48

xii

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1- Constituição da Equipa PSA……………………………………………...…… 23

Tabela 2- Escala de probabilidade de ocorrência………………………………………… 27

Tabela 3- Escala de severidade de consequências………………………………...……... 27

Tabela 4 - Índice de severidade dos vários tipos de perigos……………………………... 28

Tabela 5 - Matriz de avaliação de riscos…………………………………………………. 29

Tabela 6 - Procedimentos de gestão……………………………………………………… 35

Tabela 7 - Programas de suporte…………………………………………………………. 36

Tabela AII 1 - Descrição da Zona de Abastecimento de Barroselas (códigos MAC)….... 50

Tabela AIII 1 - Parâmetros da qualidade da água bruta do Rio Neiva (2007-2012) ….. 51

Tabela AIV 1 - Parâmetros da qualidade da água no tratamento (2007-2012) I…...……. 52

Tabela AIV 2 - Parâmetros da qualidade da água no tratamento (2007-2012) II………... 53

Tabela AIV 3 - Parâmetros da qualidade da água no tratamento (2007-2012) III……….. 54

Tabela AV 1 - Parâmetros da qualidade da água de abastecimento para consumo

humano (2007-2012) ……………………………………………………………......…… 55

Tabela AVI 1 - Parâmetros da qualidade da água "críticos" na ZA de Barroselas (2007-

2012) ……………………………………………………………………………………... 56

Tabela AVII 1 – Matriz……………………….………………………………………….. 57

Tabela AVIII 1 - Plano de monitorização operacional do PCC1………………...………. 68

Tabela AIX 1 - Plano de monitorização operacional do PCC2……………………..…… 69

Tabela AX 1 - Plano de monitorização operacional do PCC3…………….……………... 70

Tabela AXI 1 - Plano de monitorização PCC4………………………………..…………. 71

Tabela AXII 1 - Plano de monitorização operacional do PCC5………………….……… 72

xiii

LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E ACRÓNIMOS

ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos

GDWQ - Guidelines for Drinking-Water Quality

IWA - International Water Association

HACCP - Hazard Analysis and Critical Control Points

OMS - Organização Mundial de Saúde

PSA - Plano de Segurança da Água

PCC - Pontos Críticos de Controlo

SMSBVC - Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo

ZA - Zona de Abastecimento

PMO - Plano de Monitorização Operacional

EG - Entidade Gestora

PCQA - Plano de Controlo de Qualidade da Água

PCO - Plano de Controlo Operacional

SGI - Sistema de Gestão Integrado

PG - Procedimento de Gestão

IT - Instrução de Trabalho

MAC - Manutenção Assistida por Computador

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

1

1. INTRODUÇÃO

1.1 Contextualização

A água é um bem básico para a manutenção da vida humana. Segundo a Organização

Mundial de Saúde (OMS), “todas as pessoas, em quaisquer estágios de desenvolvimento e

condições socioeconómicas, têm o direito de ter acesso a um suprimento adequado de água

potável e segura”. Portanto, é essencial a oferta de água que não represente risco para a saúde,

em quantidade suficiente para responder às necessidades da sociedade, de forma contínua e a

um custo acessível. Conseguir satisfazer as necessidades das gerações atuais, sem prejudicar

as gerações futuras é fundamental (Souza, R., 2008).

O crescimento da população mundial, consequente urbanização, desenvolvimento

tecnológico e industrial observado, sobretudo na última metade do século XX, conduziram a

alterações nos padrões de vida da sociedade. Este progresso proporcionou uma série de

benefícios, contudo conduziu a algumas consequências negativas, entre as quais a constante

degradação dos recursos hídricos, o que põe em causa a saúde pública (Vieira, J., 2003).

Com o objetivo de promover políticas de gestão que garantam o uso sustentável da

água, atualmente, já é imposta legislação específica no controlo da poluição da água e na

garantia da qualidade no abastecimento de água para consumo humano.

O procedimento habitual de controlo da qualidade da água baseia-se na análise, com

frequência de amostragem regulamentada, e posterior avaliação e comparação dos dados de

monitorização com valores paramétricos estabelecidos na legislação. No entanto, apesar desta

metodologia, de controlo da qualidade do produto final, ter sido um enorme progresso na

proteção da saúde pública, esta tem revelado algumas limitações que a comprometem.

Apesar de todos os esforços a ameaça à saúde pública relacionada com a presença de

agentes patogénicos na água de consumo é, ainda, uma lamentável realidade. Para piorar o

panorama, têm surgido novas substâncias químicas perigosas e “novos” microrganismos

patogénicos. A evolução da ciência possibilitou uma nova perceção e consciência da

gravidade dos seus potenciais efeitos na saúde humana e da sua persistência em ambiente

aquático, tornando evidente a importância da implementação de novas metodologias, que

permitam garantir a qualidade da água de consumo.

Face a esta necessidade, a OMS propõe às entidades gestoras (EG) de sistemas de

abastecimento público de água a implementação de um Plano de Segurança da Água (PSA),

garantindo continuamente a qualidade, quantidade e fiabilidade (Vieira & Morais, 2005).

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

2

1.2 Objetivos do trabalho

O presente trabalho, realizado na sequência de um estágio curricular, com a duração

de 6 meses, teve como objetivo principal a estruturação inicial e preparação da documentação

base essencial ao desenvolvimento e implementação do PSA para o sistema de captação,

tratamento e distribuição de água, da Zona de Abastecimento (ZA) de Barroselas - ZA02, a

cargo dos Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo (SMSBVC).

A implementação de um PSA seguiu as recomendações da OMS e da Entidade

Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR).

Este projeto vai de encontro aos requisitos da norma NP EN ISO 22000 (Sistemas de

gestão da segurança alimentar; Requisitos para qualquer organização que opere na cadeia

alimentar) (NP EN ISO 22000:2005) e da especificação ERP 5001 (Especificação de

Requisito do Produto) “Água para Consumo Humano” (ERP 5001/2, 2007), segundo as quais

os SMSBVC pretendem obter certificação, em prol da melhoria contínua.

A implementação do PSA é uma das etapas fundamentais para que se atinjam estes

objetivos. É o caminhar para a excelência.

1.3 Estrutura da dissertação

Esta dissertação está dividida em 5 capítulos.

No presente capítulo, é feita a contextualização e são destacados os principais

objetivos deste trabalho, assim como, os motivos que levaram os SMSBVC a quererem

desenvolver um Plano de Segurança da Água.

O capítulo 2 está dividido em 5 subcapítulos. O primeiro incide nos motivos que

levaram à consciencialização da necessidade do fornecimento de água segura e os motivos

que sustentam a implementação, por parte das entidades gestoras, de um PSA. No segundo é

explicada a origem dos PSA. O terceiro e quarto subcapítulos, explicam em que consiste um

PSA e quais as vantagens da sua implementação, respetivamente. O quinto subcapítulo

explica o conjunto de etapas que integram o seu desenvolvimento.

No capítulo 3 faz-se a apresentação do local de estágio.

No capítulo 4 apresenta-se o caso de estudo, sendo apresentado o trabalho realizado ao

longo do estágio. Mostra-se também a aplicação dos conhecimentos adquiridos no

desenvolvimento das várias fases da elaboração do PSA, para a ZA de Barroselas – ZA02, a

cargo dos SMSBVC.

Por último, o capítulo 5 sintetiza as conclusões.

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

3

2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS

2.1 Porquê um PSA

No passado, o controlo da qualidade da água era feito tendo em conta apenas as suas

caraterísticas organoléticas. Ou seja, para que a água fosse considerada própria para consumo

humano bastava que fosse límpida, sem cheiro e sem sabor. Contudo, hoje em dia é sabido

que este não é, de longe, um método fiável. Estas características devem ser consideradas, mas

por si só não permitem proteger a saúde pública da presença de microrganismos patogénicos

e/ou substâncias químicas perigosas.

No século XIX foram registados vários surtos epidémicos e John Snow estudou

algumas dessas epidemias, particularmente o surto de cólera que assolou a cidade de Londres

em 1854 que levou à morte de mais de 600 pessoas em poucos dias. Esse estudo permitiu

associar a transmissão da doença ao consumo de água contaminada. Mais tarde, com a

descoberta da existência de microrganismos, por Pasteur, e o isolamento de Vibrio cholera,

por Robert Cock, ficou comprovado por bases científicas a relação da qualidade da água com

a saúde pública. Os vários surtos epidémicos, ocorridos em vários países até ao início do

seculo XX, e estas descobertas evidenciaram a necessidade de criação métodos capazes de

assegurar a qualidade da água destinada ao consumo humano.

Um ponto crucial foi o estabelecimento de valores paramétricos, para um leque de

contaminantes suscetíveis de estarem presentes na água e que funcionam como indicadores da

sua qualidade. A partir do início do século passado, foi desenvolvida uma série de técnicas de

tratamento da água, entre as quais constam a decantação, filtração e a desinfeção. O

desenvolvimento da desinfeção deu-se graças a uma série de estudos que comprovaram a

capacidade do cloro eliminar microrganismos patogénicos. A adesão a estas técnicas levou à

queda dos casos de doenças de veiculação hídrica e têm evoluído ao longo dos tempos

(Hilaco, S., 2012); (Vieira & Morais, 2005).

Nos dias de hoje, a avaliação da qualidade da água tem sido feita através da análise da

conformidade entre os resultados da monitorização da água destinada ao consumo humano e

os valores paramétricos definidos na legislação. Contudo, apesar das melhorias que esta

metodologia de controlo da qualidade ao produto final proporcionou, esta é onerosa,

demorada, complexa e tem uma série de limitações:

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

4

A correspondência entre os microrganismos patogénicos (vírus e protozoários) que

podem estar presentes na água e os organismos indicadores, adotados nas normas

legislativas, que regem a atual metodologia de controlo da água, é limitada. Inclusive,

têm sido verificadas situações de doenças de veiculação hídrica que ocorrem na

ausência de Escherichia coli, por exemplo.

Os métodos analíticos são normalmente lentos e, consequentemente, não conseguem

ser preventivos. Ou seja, quando o resultado das análises de determinada água são

revelados (no mínimo demoram 24 horas), já essa água foi consumida, incluindo os

casos em que a mesma é imprópria para consumo humano.

Os volumes de água utilizados na monitorização não são totalmente representativos

dos volumes de água fornecidos e as frequências de amostragem não asseguram uma

representatividade temporal e espacial abrangente (Vieira & Morais, 2005).

Além destas limitações, existem outros fatores que põem em causa a abordagem

tradicional de controlo:

Continuam a verificar-se surtos de doenças - Infelizmente, apesar de todas as

melhorias, ainda morrem mais de 2 milhões de pessoas por ano, maioritariamente

crianças, devido ao consumo de água contaminada. Esta situação pode ocorrer tanto

em países em desenvolvimento como em países desenvolvidos;

Doenças bem conhecidas podem reemergir – cólera, Shigelose e febre tifóide e

paratifóide;

Doenças “novas” podem reemergir – Campilobacteriose, Giardíase, Cryptosporidiose,

Norovirus, EHEC (Enterohemorrhagic Echerichia coli);

Já foram registadas modificações em comportamentos de doenças - Vibrio cholera

O139, Tuberculose multirresistente, Enterococcus faecalis

Surgem substâncias tóxicas perigosas - o desenvolvimento industrial e agrícola

potenciou a intensa utilização e produção de substâncias químicas como, por exemplo,

fármacos, compostos disruptores endócrinos, pesticidas, biocidas, entre outros, que

direta ou indiretamente acabam por atingir os recursos hídricos (Vieira, J., 2013).

Tendo em conta estas lacunas da metodologia atual, é consensual a necessidade de se

encontrar novas soluções, capazes de assegurar a qualidade da água fornecida de forma

contínua. Verifica-se assim que é essencial a adoção de uma metodologia de avaliação e

gestão de riscos, que envolva todo o sistema de abastecimento, desde a água bruta até a

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

5

torneira do consumidor. É fundamental uma abordagem focada na prevenção que só pode ser

conseguida através de boas práticas de gestão em todas as fases do processo, tendo em conta

que a introdução de perigos pode ocorrer em qualquer etapa do sistema, na fonte de água

bruta, no tratamento, no armazenamento e na sua distribuição. Nesse sentido surgiram os

Planos de Segurança de Água (Vieira & Morais, 2005).

2.2 Antecedentes do PSA

Água segura nem sempre é uma realidade, o que, por vezes, gera graves

consequências a nível sanitário, económico e social, resultando, por vezes, na perda de vidas,

como já foi referido (Vieira, J., 2008).

No sentido de ultrapassar esta situação, em prol da saúde pública, tem sido feito um

esforço para que as EG’s sigam as recomendações relacionadas com a gestão preventiva de

riscos, nomeadamente a metodologia Hazard Analysis and Critical Control Points (HACCP),

as recomendações da OMS, da 3ª Edição das Guidelines for Drinking-Water Quality

(GDWQ), e da International Water Association (IWA), presentes na Carta de Bona.

Os princípios do HACCP, utilizados na indústria alimentar, baseiam-se na perceção do

sistema, identificação de potenciais riscos e em garantir medidas de controlo apropriadas, em

locais específicos, capazes de eliminar ou reduzir esses riscos até níveis aceitáveis. Esta

metodologia foi adaptada para sistemas de abastecimento de água para consumo humano e

implementada em alguns países, nomeadamente na Austrália. O sucesso destas experiências

mereceu análise por vários entendidos na matéria e levou ao desenvolvimento de “Planos de

Segurança da Água”, tema abordado nas GDWQ (Hilaco, S., 2012).

A OMS e IWA têm difundido e promovido a adesão a mecanismos que promovam a

segurança do abastecimento de água potável.

No Congresso Mundial da Água, a IWA apresentou, em 2004, The Bonn Charter for

Safe Drinking Water, conhecida por Carta de Bona. Esta Carta, baseia-se em nove princípios

fundamentais, consiste numa declaração de boas práticas, que promove a adoção da avaliação

e gestão de risco, por parte das EG’s e tem como objetivo assegurar que é fornecida “água

potável segura merecedora da confiança do cliente” (Vieira, J., 2008).

Também em 2004, a OMS publicou a 3ª Edição das GDWQ, onde promove a

implementação, por parte das EG’s, de planos de segurança da água, uma nova metodologia

que alia metodologias de avaliação e gestão preventiva de riscos e boas práticas (Vieira &

Morais, 2005).

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

6

2.3 O que é um PSA

Como já foi referido, esta metodologia inspira-se em outras abordagens de gestão de

riscos e tem como principal objetivo garantir a qualidade da água produzida.

Um PSA é uma análise preventiva de riscos que visa o controlo da qualidade da água

num sistema de abastecimento, desde a captação, passando pelo tratamento, armazenamento e

distribuição, até à torneira dos consumidores. Esta metodologia introduz a análise de

possíveis perigos, a priorização de riscos, estabelece medidas de controlos capazes de os

reduzir ou eliminar, assim como, planos de monitorização. Adicionalmente são desenvolvidos

planos de emergência e procedimentos de gestão, assim como, processos para verificação e

validação da eficácia do sistema e da qualidade da água fornecida (World Health

Organization, 2011).

É essencial que haja envolvimento e integração de esforços por parte de todas as

entidades que interagem no sistema de abastecimento.

Por vezes, muitos dos elementos de um PSA podem já estar implementados por via de

certificação através, por exemplo, da ISO 9001 (Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Gestão

Ambiental) e OHSAS 18001 (Gestão da Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho) (Águas de

Portugal, 2011).

Os objetivos de um PSA passam por evitar a contaminação das origens de água,

minimizar a introdução de contaminantes durante os processos de tratamento e prevenir a

contaminação durante o transporte, o armazenamento, distribuição e o manuseamento da

água.

A Figura 1 apresenta os pontos essenciais a considerar para garantir o abastecimento

de água segura.

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

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Figura 1 - Quadro referência para o estabelecimento de segurança da qualidade da água (como proposto em (World Health

Organization, 2004) )

Portanto, os objetivos são estabelecidos com base na prevenção da saúde pública,

conseguidos através da implementação do PSA, por parte das EG’s da água, com a

fiscalização dos resultados e vigilância do sistema por a uma entidade independente.

No que toca á implementação do PSA, há três pontos essenciais:

Avaliação do sistema - permite perceber se o sistema tem ou não capacidade para

alcançar os objetivos propostos, relacionados com a proteção da saúde pública;

Monitorização operacional - passa pela monitorização de medidas de controlo para

que a qualidade da água produzida seja garantida;

Desenvolvimento de planos de gestão - sustentam o devido funcionamento do sistema

(World Health Organization, 2011); (Vieira & Morais, 2005).

Desta forma, o que se pretende é passar do atual processo de monitorização de

conformidade em “fim de linha” para uma abordagem de gestão preventiva, que integra a

avaliação e gestão global de riscos e compreende todo o sistema de abastecimento (Vieira, J.

et al., 2008).

Esta nova metodologia possibilita uma série de benefícios, entre os quais:

Assumir uma atitude preventiva;

Identificar perigos e riscos, atempadamente;

Focar os recursos e a atenção para os aspetos críticos do sistema;

Organizar procedimentos de forma sistemática e acessível para comunicação interna e

externa;

Otimizar os processos, gerando ganhos de eficiência;

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

8

Melhorar o desempenho e o tempo de resposta em caso de desvios ou em situações de

emergência;

Garantir a qualidade da água, de acordo com os objetivos de saúde pública definidos e

a legislação em vigor;

Maior segurança e confiabilidade dos consumidores;

Diminuir o número de reclamações;

Determinar uma metodologia que pode ser auditada e avaliada de uma forma

padronizada;

Garantir melhor comunicação interna e externa;

Garantir água segura (Vieira, J., 2013).

Na atualidade, os PSA são considerados a abordagem mais eficaz para garantir, de

forma contínua, a segurança da água (Vieira, J. et al., 2008).

2.4 Etapas do desenvolvimento e implementação de um PSA

O desenvolvimento e implementação de um PSA consistem em 11 etapas, como sugere

a Figura 2.

Figura 2 - Etapas do desenvolvimento e implementação de um PSA (Águas de Portugal, 2011)

Estas etapas serão de seguida definidas, apresentando-se ainda os pontos-chave e os

desafios típicos inerentes a cada uma delas.

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

9

2.4.1 Etapa 1 – Constituir a Equipa PSA

A constituição de uma equipa multidisciplinar, competente, com qualificações

adequadas e com conhecimento de todo o sistema, é a 1ª etapa e é essencial. Só com uma

Equipa PSA adequada é possível o correto planeamento, desenvolvimento e aplicação do

PSA. Esta, no seu todo, deve garantir o nível de conhecimento necessário para compreender o

sistema e identificar os perigos, bem como riscos associados, que podem pôr em causa a

segurança da água, desde a captação até à torneira do consumidor.

É importante que todos os elementos mantenham um papel ativo, que a equipa

mantenha ligações com todas as pessoas envolvidas na segurança da água, quer sejam internas

ou externas à EG, e o porquê do PSA seja entendido e aprovado por todos. Em certos casos,

além de um grupo de pessoas da EG, é importante integrar outras partes interessadas.

Pontos-chave

Envolver a gestão de topo

Fazer a gestão de topo compreender que o PSA é o caminhar para a excelência e que a

sua implementação é essencial e proveitosa;

Assegurar a dimensão e especialização da equipa

Garantir que todos os membros estão envolvidos, que reúnem as qualificações

adequadas e que a equipa tem autoridade para implementar alterações oportunas,

consequentes do PSA;

Nomear um chefe de equipa, que será o coordenador responsável pela orientação do

projeto e por garantir a sua aplicação;

Definir e registar funções e responsabilidade de cada membro;

Estimar o tempo necessário para o desenvolvimento do PSA.

Desafios típicos

Identificar as pessoas com as qualificações necessárias;

Estruturar o trabalho da equipa PSA de modo a que se ajuste à organização existente e

às tarefas de cada membro;

Identificar e incluir as partes externas interessadas;

Garantir que a equipa continua coesa;

Assegurar a comunicação eficiente entre a equipa, o resto da organização e outras

partes interessadas.

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

10

2.4.2 Etapa 2 – Descrever o sistema de abastecimento de água

Esta etapa é a primeira tarefa da equipa PSA e consiste em fazer a descrição de todo o

sistema de abastecimento, tal e qual como se encontra, desde a captação até à torneira do

consumidor. Só a partir de uma descrição fidedigna é possível a correta identificação de

perigos. Cada sistema deve ser tratado de forma aprofundada e independente, contudo nas

situações em que as infraestruturas sejam muito idênticas é possível uma análise mais

genérica. Muitas EG’s já possuem documentação sobre o seu sistema, portanto nestes casos, é

necessária a sua revisão para assegurar que a informação está completa, atualizada e fiel ao

estado presente do sistema. Nos casos de EG’s que não têm essa documentação, é necessário

que se efetuem visitas ao terreno e se registem todas as informações.

Deve ser feito um fluxograma, que identifique todos os componentes do sistema e

permita uma visão clara e sequencial das etapas. Este, posteriormente, deverá ser validado por

confirmação no terreno e mantido atualizado. Sempre que possível, deve reportar-se a

documentos como, por exemplo, mapas que possam complementá-lo e, nos casos em que haja

outras entidades envolvidas, é importante registar as suas responsabilidades. O fluxograma

será útil na identificação de perigos, no processo de avaliação de riscos e na identificação de

pontos de controlo. É fundamental que seja o mais preciso possível, para evitar que algum

perigo significante não seja considerado.

Pontos-chave

Incluir na descrição, caso seja oportuno, os seguintes elementos:

Legislação relevante;

Origens de água;

Pontos de captação;

Detalhes da utilização do solo nas zonas envolventes da captação;

Prováveis alterações na qualidade da água de origem;

Informações sobre o armazenamento da água;

Informações sobre o tratamento da água, processos e produtos utilizados;

Informações sobre a distribuição da água, rede, armazenamento e transporte;

Detalhes sobre os materiais em contacto com a água;

Identificação dos utilizadores e dos usos dados à água.

Desafios típicos

Falta de mapas fiáveis;

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

11

Falta de informação sobre as atividades de indústrias, na envolvente da bacia, e riscos

associados;

Identificar entidades que possam contribuir com informação relevante para o processo;

Trabalhos de campo que requerem bastante tempo;

Documentação e procedimentos existentes desatualizados.

2.4.3 Etapa 3 – Identificar perigos, eventos perigosos e avaliar os riscos

Esta etapa é desenvolvida em conjunto com a etapa 4 (Determinar e validar medidas

de controlo, reavaliar e priorizar os riscos) e 5 (Desenvolver, implementar e manter um plano

de melhoria contínua). Em conjunto, resultam na avaliação do sistema.

Nesta etapa, são identificados os potenciais perigos (biológicos, físicos e químicos) e

eventos perigosos que podem ocorrer em cada fase do sistema de abastecimento e,

consequentemente, comprometer a segurança da água. Todos os riscos devem ser

devidamente registados no PSA e regularmente revistos, para evitar que sejam descurados.

Pontos-chave

Perigos

Agentes físicos, químicos ou biológicos capazes de provocar danos na saúde pública;

Eventos perigosos

Episódios que inserem perigos, ou impossibilitam a sua eliminação, no sistema de

abastecimento de água;

Identificação dos perigos e eventos perigosos

Consiste em determinar, para cada uma das etapas identificadas no fluxograma,

potenciais perigos ou eventos perigosos. Esta determinação deve ser feita segundo o

histórico documental, o conhecimento que a equipa tem do sistema e por inspeção

visual no terreno. É muito importante considerar fatores que não são claramente

evidentes e ter em conta que em qualquer etapa do sistema podem ocorrer vários

perigos ou eventos perigosos. Nem todos os perigos identificados são da

responsabilidade da entidade gestora pois podem resultar, por exemplo, de atividade

agrícola ou industrial desenvolvida na envolvente da captação. Posto isto, é

fundamental que se envolvam no PSA todas as entidades interessadas para que tenham

consciência do seu impacto e das suas responsabilidades;

Avaliação dos riscos

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

12

Esta avaliação tem como objetivo diferenciar os riscos significativos, que merecem

mais consideração e exigem medidas de controlo válidas com urgência, dos menos

relevantes. Devem ser considerados vários fatores nesta avaliação como, por exemplo,

aspetos organoléticos e legais, mas o que deve ter mais peso é o impacto na saúde

pública. A metodologia de avaliação pode ser qualitativa, baseada apenas no

conhecimento que os membros da equipa PSA têm do sistema, ou então

quantitativa/semi-quantitativa. Neste, é importante definir, à priori uma escala de

probabilidade de ocorrência e uma escala de severidade de consequências, através das

quais se constrói uma matriz de classificação de riscos. O risco de cada um dos

perigos identificados traduz-se pelo produto da sua probabilidade de ocorrer pela

respetiva severidade das suas consequências.

Desafios típicos

Identificar novos perigos e eventos perigosos. Deve ser feita uma revisão periódica

para que novos perigos possam ser incluídos no PSA;

Incerteza na avaliação de riscos, por falta de dados ou de conhecimento;

Definição e compreensão apropriadas dos conceitos de probabilidade e severidade

para evitar avaliações pouco consistentes.

2.4.4 Etapa 4 – Identificar e validar as medidas de controlo, reavaliar e priorizar os riscos

As medidas de controlo, também conhecidas por barreiras ou medidas de mitigação de

riscos, são processos aplicados ao longo do sistema para reduzir ou eliminar os riscos,

garantindo que as metas de qualidade definidas são cumpridas.

Nesta etapa, para cada perigo devem identificar-se as medidas de controlo existentes,

desde a captação até ao ponto de consumo, e as respetivas eficácias validadas. A validação

pode ser feita, por exemplo, segundo dados existentes da monitorização, através da

fiscalização das infraestruturas ou analisando as especificações dos fabricantes.

Posteriormente, os riscos devem ser reavaliados de acordo com a metodologia adotada,

considerando agora a eficácia das medidas de controlo. Medidas de controlo adicionais devem

ser ponderadas e remetidas para o Plano de Melhoria.

Pontos-chave

Identificar as medidas de controlo existentes e potenciais

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

13

Para cada perigo devem ser identificadas as medidas de controlo existentes e caso haja

medidas de controlo que não estão implementadas mas que se considerem importantes

adotar, devem ser documentadas;

Validar a eficácia das medidas de controlo existentes

Em casos de medidas de controlo aplicadas há um tempo considerável, provavelmente

a entidade gestora já terá dados operacionais bastantes para proceder à sua validação.

Noutros casos, terá de aplicar processos que lhe permitam conseguir avaliar o

desempenho das medidas de controlo. O princípio de “barreiras múltiplas” deve estar

presente, uma vez que o desempenho de uma barreira pode influenciar, positiva ou

negativamente, o das seguintes. É essencial monitorizar a eficácia das medidas de

controlo validadas, considerando os “limites críticos” estabelecidos;

Reavaliar os riscos, tendo em conta a eficácia das medidas de controlo

Considerando a eficácia das medidas de controlo identificadas, o cálculo dos riscos,

segundo a sua probabilidade e severidade, deve ser repetido. Também deve ser

considerada a possibilidade das medidas de controlo falharem ou de se tornarem

ineficientes. Para riscos significativos que não têm medidas de controlo, devem ser

implementados prontamente controlos adequados.

Priorizar os riscos identificados

A priorização dos riscos deve ser feita segundo o seu impacto na capacidade do

sistema fornecer água que cumpra as metas estabelecidas. Assim, riscos considerados

significativos requerem mais atenção e, provavelmente, alterações ou melhorias no

sistema enquanto outros poderão ser resolvidos seguindo o código das boas práticas.

Os riscos mais importantes e aqueles que não têm medidas de controlo devem ser

tidos em conta na elaboração do Plano de Melhoria.

Desafios típicos

Identificar perigos e determinar medidas de controlo;

Priorizar os riscos por falta de dados, por falta de conhecimento das atividades

desenvolvidas ao longo do sistema e da sua influência nos perigos/eventos perigosos,

e na atribuição de pontos a cada risco.

2.4.5 Etapa 5 – Desenvolver, implementar e manter um Plano de Melhoria

O plano de melhoria deve ser criado para os riscos significativos, que foram

identificados e para os quais se verificou não haver medidas de controlo ou que as existentes

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

14

não são capazes de eliminar esse risco, ou reduzi-lo a níveis aceitáveis. Em alguns casos as

melhorias necessárias passam apenas pela revisão das práticas existentes, que não têm os

resultados desejados. Em outros casos, poderá ser preciso fazer alterações nas infraestruturas

ou introduzir novas medidas de controlo, o que implica um investimento de capital. Nestes

casos, o mais indicado será implementar as melhorias por fases, estabelecendo quais são

prioritárias. A sua implementação deve ser monitorizada para certificar que estão a ser

implementadas e que são eficientes. É importante ter em conta, que a introdução destas novas

medidas de controlo pode trazer novos riscos.

Pontos-chave

Criar um plano de melhoria

Definir a prioridade de implementação das medidas de controlo necessárias à melhoria

do sistema, tendo em conta que essas medidas podem introduzir riscos;

Implementar o plano de melhoria

Atualizar o PSA depois de reavaliar os riscos, considerando as implementação das

novas medidas de controlo.

Desafios típicos

Atualizar constantemente o PSA;

Garantir os recursos financeiros;

Recursos humanos insuficientes e com falta de especialização necessária,

Não introduzir novos riscos, com a implementação das melhorias.

2.4.6 Etapa 6 – Definir a monitorização das medidas de controlo

A monitorização operacional, de forma estruturada, serve de suporte à gestão do

sistema. Compreende procedimentos de avaliação do sistema, de modo a garantir que as

medidas de controlo, definidas e validadas anteriormente, funcionam nas devidas condições,

mantendo a sua eficácia. Inclui, ainda, a determinação de ações corretivas para cada ponto de

controlo, a adotar caso a monitorização detete desvios dos limites críticos estabelecidos.

Pontos-chave

Para uma eficiente gestão dos riscos identificados é muito importante a monitorização

operacional nos pontos de controlo definidos. A monitorização operacional nesses pontos dá

uma indicação da eficácia das medidas de controlo permitindo, em caso de desvio, uma

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

15

resposta adequada e atempada. Devem definir-se e registar-se de forma estruturada e

organizada:

Os parâmetros a monitorizar;

Como monitorizar;

Locais e frequência de amostragem;

O responsável pela monitorização;

O responsável por analisar as amostras;

O responsável por verificar e interpretar os resultados, e atuar no caso de desvios.

Desafios típicos

O aumento da monitorização, principalmente a monitorização em linha, implica

investimento financeiro;

Falta de recursos humanos para a monitorização e para efetuar análises;

Interpretação incorreta dos dados;

Garantir recursos para a implementação das ações corretivas;

Fazer com que os responsáveis pela monitorização obedeçam aos novos métodos.

2.4.7 Etapa 7 – Verificar a eficácia do PSA

Esta etapa envolve a definição de um procedimento de verificação e auditoria do PSA,

que deve considerar:

Monitorização da conformidade, verificando, por exemplo, os testes efetuados, as

medidas e os pontos de controlo e os procedimentos de monitorização;

Auditoria interna e externa;

A satisfação dos consumidores.

Este procedimento tem como objetivo apurar se todos os componentes são eficazes e

se a informação de suporte comprova a conformidade do PSA com as metas de segurança e de

saúde pública estabelecidas. Caso a conformidade não se verifique, o PSA deve ser revisto e

deve executar-se o plano de melhorias.

Pontos-chave

Monitorização da conformidade

Devem ser definidos limites de controlo para todas as medidas de controlo, assim é

possível determinar a eficácia do seu desempenho. Os resultados obtidos devem estar

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

16

de acordo com as metas estabelecidas para a qualidade da água. Caso se verifiquem

desvios há que adotar as ações corretivas e apurar causas. O plano de monitorização

deve ter uma frequência definida e deve ser revisto regularmente, em especial se

houver alterações no sistema, sejam elas planeadas ou não;

Auditoria interna e externa

As auditorias podem ser internas, envolvendo apenas a Equipa PSA, ou externas,

feitas por autoridades reguladoras ou auditores qualificados. Estas devem ser feitas

regularmente, a sua frequência depende no nível de confiança exigido, quer pela

entidade gestora, quer pelas autoridades reguladoras. As auditorias avaliam e

verificam a conformidade do sistema, garantindo que se mantêm em prática o PSA e

que se controlam os riscos, assegurando o abastecimento de água segura.

Satisfação dos consumidores

É importante conferir se os clientes estão satisfeitos e que não utilizam alternativas

menos seguras.

Desafios típicos

Falta de auditores externos com competências para avaliar PSA;

Recursos financeiros e humanos muito limitados;

Desconhecimento do nível de satisfação dos clientes.

2.4.8 Etapa 8 – Preparar os procedimentos de gestão

Para alcançar os seus objetivos, o PSA deve integrar planos de gestão que descrevam

de forma clara e organizada as ações a tomar em condições normais, procedimentos

operacionais de rotina, e em situações de incidentes, procedimentos que implicam ações

corretivas. Todos os dados devem ser devidamente documentados e atualizados,

principalmente, na revisão após a ocorrência de algum incidente ou no seguimento de alguma

alteração no sistema.

Pontos-chave

Os perigos só podem ser controlados através de verificações, atualizações e revisões

sistemáticas e regulares, definidas nos procedimentos de gestão. Estes devem estar

documentados de forma estruturada, pois descrevem as ações a tomar em condições normais

de operação e detalham as medidas a seguir na sequência de um incidente que comprometa o

controlo do sistema.

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

17

Caso surja uma situação que não tenha sido prevista, deve-lhe ser aplicado um plano

de emergência geral. Este plano deve incluir protocolos de avaliação da situação, que

permitam avaliar se carecem ou não a sua execução.

Os “quase acidentes” merecem atenção pois podem representar uma possível

emergência futura.

Caso se verifique realmente uma emergência, é essencial que a equipa PSA reúna e

discuta o desempenho do sistema, avalie os procedimentos e aborde questões como, por

exemplo:

Qual a causa da situação de emergência?

Como foi inicialmente detetada a situação?

Quais as ações tomadas?

Houve problemas de comunicação? Quais? Como foram resolvidos?

Quais as consequências?

O plano de emergência foi capaz de resolver a situação?

A ocorrência deste tipo de acontecimentos deve ser relatada e devidamente

documentada. Deste modo, a entidade gestora fica melhor preparada caso, no futuro, surja

uma situação idêntica.

Algumas situações pressupõem a atuação de entidades como, por exemplo, a proteção

civil ou a autoridade de saúde pública. É importante estabelecer protocolos e estratégias de

comunicação com essas entidades e com outras partes interessadas como, por exemplo, os

utilizadores da água.

Desafios típicos

Garantir que todos os envolvidos têm conhecimento destas situações e das

consequentes alterações;

Conseguir dados suficientes para analisar os “quase acidentes”;

Manter os procedimentos válidos e atualizados.

2.4.9 Etapa 9 – Desenvolver programas de suporte

Muitas vezes já existem programas de suporte implementados, no entanto acabam por

não ser tidos em conta no PSA. Normalmente, envolvem a aposta na formação, investigação e

desenvolvimento das competências dos colaboradores e são a base da segurança da água.

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

18

Algumas destas atividades requerem formação contínua, por exemplo, a formação dos

colaboradores sobre a elaboração e implementação de um PSA, melhorias nos procedimentos

de controlo da qualidade, a compreensão de aspetos de segurança, higiene, e jurídicos.

Pontos-chave

Determinar que programas de suporte são fundamentais para a implementação do

PSA;

Caso já haja programas de suporte, examina-los e garantir que se mantêm atualizados;

Criar novos programas de suporte para que os colaboradores na implementação do

PSA tenham o conhecimento e competências necessárias.

Desafios típicos

Garantir recursos humanos e financeiros;

Equipamentos apropriados;

Integrar no PSA todos os procedimentos e processos.

2.4.10 Etapa 10 – Planear e realizar a revisão periódica do PSA

Além das revisões constantes que a análise dos dados da monitorização exige, a

equipa PSA deve reunir com determinada frequência para examinar todo o plano. Em casos

de ocorrência de incidente, o risco associado e todos os aspetos relacionados devem ser

revistos.

Pontos-chave

Manter o PSA atualizado

Mudanças na envolvente da bacia, no tratamento e na distribuição, devem ser

analisadas pois podem implicar alterações no fluxograma e nos riscos associados. Os

procedimentos utilizados devem ser revistos, deve ter-se em atenção, caso haja, a

renovação de colaboradores e devem verificar-se os contactos com as partes

interessadas;

Organizar reuniões regulares de revisão do PSA

A equipa PSA deve reunir com frequência. Nessas reuniões devem ser abordados

todos os elementos do PSA, por exemplo, deve-se analisar os dados do controlo

operacional. No final de cada reunião deve ficar definida a data da próxima. Além

destas reuniões agendadas, o PSA também deve ser revisto e atualizado sempre que

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

19

haja alguma alteração como, por exemplo, exploração de uma nova origem, alterações

nos processos de tratamento ou um incidente.

Desafios típicos

Conseguir disponibilidade de toda a equipa do PSA para reunir;

Minimizar as alterações na equipa;

Registar alterações feitas;

Conseguir apoio contínuo;

Assegurar que o PSA não é esquecido e que tem seguimento.

2.4.11 Etapa 11 – Rever o PSA na sequência de um incidente

O esperado é que a implementação do PSA resulte na redução do número e da

severidade das situações de emergência, falhas ou incidentes. Contudo, estas poderão ainda

ocorrer.

Como já foi referido, é fundamental que o PSA seja alvo de uma revisão periódica. No

entanto, sempre que ocorra alguma situação de emergência, falhas ou incidentes é igualmente

importante que o PSA seja revisto. A resposta dada deve ser avaliada, verificando-se se foi

suficiente ou se pode ser melhorada. Analisada a situação, é possível identificar melhorias a

implementar, novos perigos, a necessidade de rever a relevância do risco associado,

procedimentos ou até melhorias a efetuar na comunicação e na formação. Pode ser importante

a participação de outras entidades.

Todas as alterações devem ser registadas e toda a equipa PSA deve ser informada.

Pontos-chave

Depois de uma situação de emergência, falha ou incidente, rever o PSA;

Determinar a causa dessa situação e a eficácia da resposta.

Desafios típicos

Considerar, na avaliação das causas do evento perigoso, todos os itens

(Águas de Portugal, 2011); (Vieira & Morais, 2005)

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

21

3. APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

Os SMSBVC, entidade que acolheu este projeto, são a entidade gestora (EG) do

Sistema Público de Distribuição de Água para Consumo Humano do concelho de Viana do

Castelo. Prestam serviços na área da captação, tratamento e distribuição de água para

consumo humano, drenagem de águas residuais domésticas, bem como de gestão dos resíduos

sólidos e higiene e limpeza urbana.

A política adotada pelo Conselho de Administração dos SMSBVC visa a defesa e

promoção dos princípios do desenvolvimento sustentável. Deste modo, há o compromisso de

adotar um modelo de gestão que procure ter em conta o interesse dos utilizadores, a

sustentabilidade dos serviços e a sustentabilidade ambiental. (SMSBVC, 2012)

No que toca ao abastecimento de água, os SMSBVC são responsáveis pela gestão e

exploração de 5 ZA’s - Bertiandos, Barroselas, Areosa, Vale do Neiva e Veiga de Anha. Dão

ainda apoio técnico contínuo a 9 Juntas de Freguesia, que dispõem de redes de água, através

da preparação e execução dos respetivos planos analíticos anuais e exploração dos restantes

postos de tratamento de água. (SMSBVC, 2005)

Na Figura 3 são representadas as diferentes ZA a cargo dos SMSBVC, e algumas das

infraestruturas.

Figura 3 - Zonas de abastecimento a cargo dos SMSBVC

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

22

As 9 zonas de abastecimento a cargo das Juntas de Freguesia, estão representadas na

Figura 4.

Figura 4 - Juntas de freguesia a que os SMSBVC prestam apoio

Atualmente, o serviço de abastecimento de água está acessível a 94% dos alojamentos

localizados na área de intervenção da entidade gestora.

Os SMSBVC mantêm um esforço na busca da melhoria contínua, de modo a

impulsionar a qualidade de vida da população e a preservação do concelho. Este projeto, de

elaboração e implementação do PSA, surge nesse âmbito.

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

23

4. CASO DE ESTUDO

4.1.1 Etapa 1 – Constituir a Equipa PSA

A Equipa PSA, pensada inicialmente, é constituída por 7 elementos, todos

funcionários da empresa com outras funções em diversas áreas da organização, como está

representada no Tabela 1. Com esta equipa pensa-se reunir a experiência e o conhecimento

fundamental à elaboração e implementação do PSA.

Tabela 1- Constituição da Equipa PSA

Nome Função Responsabilidade no PSA Contacto

Vítor

Lemos

Presidente

CA

Aprovação do PSA [email protected]

Comunicações ao exterior

Dora

Amorim

Responsável

GSGQ

Verificação e gestão da

documentação do PSA [email protected]

Avaliação de riscos

Coordenação Equipa PSA

João

Garcez

Chefe

DAAR

Acompanhamento implementação

do PSA [email protected]

Avaliação de riscos

Coordenação Equipa PSA

António

Lisboa

Responsável

GQA/

DAAR

Gestão, desenvolvimento e

implementação do PSA [email protected]

Avaliação de riscos

Coordenação Equipa PSA

Diana

Cunha DAAR

Implementação PSA [email protected]

Avaliação de riscos

Rogério

Jácome DAAR

Implementação PSA [email protected]

Avaliação de riscos

Fernando

Dias DAAR

Implementação PSA [email protected]

Avaliação de riscos

Na fase inicial, de elaboração do PSA, a frequência com que a Equipa PSA se reúne

deveria ser maior. Porém, como os elementos da equipa têm diferentes funções, é difícil

garantir disponibilidade de todos os membros para participarem nas reuniões do PSA.

Portanto, inicialmente, foram realizadas reuniões com um nível de envolvência mais

específico, apenas com o responsável do Gabinete de Sistema de Gestão da Qualidade

(GSGQ) e do Gabinete de Qualidade da Água (GQA). Numa fase posterior serão promovidas

reuniões com todos os membros.

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

24

Ponderou-se incluir outros elementos na equipa mas, para que a equipa seja funcional

e não exageradamente extensa, optou-se por não o fazer. Contudo, sempre que se julgue

pertinente outros elementos serão convidados a reunir com a Equipa PSA.

Envolver todas as partes interessadas no PSA é fundamental, e nesse sentido,

periodicamente, serão promovidas reuniões com diversas entidades, nomeadamente, clientes,

Autoridade Regional de Saúde, laboratório externo que presta apoio aos SMSBVC, assim

como outras entidades locais e vizinhas dos recursos hídricos explorados pelos SMSBVC

(ARHN, Águas do Noroeste, Municípios vizinhos, associações agricultores, Proteção Civil,

Bombeiros, entre outros)

4.1.2 Etapa 2 – Descrever o sistema de abastecimento de água

Esta foi a primeira tarefa da Equipa PSA e devido à sua importância no

desenvolvimento de todas as etapas subsequentes foi um processo que consumiu bastante

tempo.

Como os SMSBVC já possuíam um SGI, baseado nos referenciais da ISO 9001, ISO

14001 e OHSAS 18001, alguma documentação relevante já estava disponível nos diversos

departamentos da empresa, nomeadamente:

Esquemas das captações;

Informações sobre o armazenamento de água;

Informações sobre o tratamento de água, compreendendo os processos, produtos

químicos e materiais envolvidos;

Identificação dos utilizadores e dos usos da água;

Mapas de descrição do sistema;

Planta do sistema de distribuição;

Documentação sobre os procedimentos de gestão aplicados;

Dados sobre a qualidade da água.

Contudo, foi necessário compilar documentos, selecionar a informação efetivamente

relevante, rever os documentos existentes e fazer atualizações. Só assim seria possível

conseguir uma descrição correta do sistema e, consequentemente, uma correta identificação

das suas vulnerabilidades.

Apesar de ser recomendado que a avaliação do sistema seja feita de forma detalhada,

como o sistema de abastecimento em questão é bastante complexo, apesar das muitas

semelhanças, relativamente às infraestruturas, a Equipa PSA optou por uma abordagem mais

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

25

moderada, não exageradamente extensa, salvaguardando no entanto, a análise de todo o

sistema e o carater funcional do documento.

Tendo em conta a documentação já referida, foi então feita a descrição da zona de

abastecimento de Barroselas – ZA02 (Anexo I). Complementarmente, elaborou-se ainda uma

tabela (Anexo II) que tem por base o software MAC (Manutenção Assistida por Computador)

e na qual constam todas as infraestruturas, respetivos códigos MAC, e outras informações

adicionais.

Durante esta etapa, foi, também, desenvolvido um diagrama de fluxo (Figura5), que

representa, de forma esquemática, os elementos do sistema de abastecimento de água,

indicando a sequência de etapas envolvidas, desde as captações de água bruta até à

distribuição da água tratada aos consumidores, Figura 5. Posteriormente, foi criado um outro

esquema que permite perceber a organização espacial das infraestruturas (Figura 6). Estes são

sempre acompanhados por plantas do sistema que os suporta e, caso necessário, permite uma

observação com maior detalhe.

Figura 5 - Diagrama de fluxo da Zona de Abastecimento de Barroselas

Água Superficial Rio Neiva

Reservatórios secundários/terciários

Água Subterrânea Mina do Salgueirinho

Rede de distribuição

Filtração aluvionar

Coagulação (produção e doseamento de coagulante)

Drenos

Correção de pH (produção e doseamento de carbonato de sódio)

Poços de captação

Desinfeção (produção e doseamento de hipoclorito de sódio)

Estação elevatória

Medição e retro-controlo

Filtração/Adsorção

Condutas adutoras Condutas distribuidoras Reagentes de tratamento

Reservatório primário

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

26

Figura 6 - Esquema da Zona de Abastecimento de Barroselas

Estas ferramentas proporcionam uma visão clara e sequencial do sistema de

abastecimento e foram uma mais-valia para as etapas posteriores, particularmente, na

identificação de perigos, na sua localização, na identificação dos riscos envolvidos e das

medidas de controlos presentes.

No cenário ideal, teriam sido feitas visitas às instalações, para confrontar os dados e

confirmar a sua veracidade. Por falta de disponibilidade, não foram feitas inspeções no

terreno, no entanto, cruzou-se o conhecimento da Equipa PSA com informações do sistema de

monitorização on-line e com o conhecimento dos encarregados responsáveis, para que a

informação esteja o mais fiel possível ao estado em que o sistema se encontra.

4.1.3 Etapa 3 – Identificar perigos, eventos perigosos e avaliar os riscos

Esta etapa foi desenvolvida em conjunto com a Etapa 4 e 5.

O diagrama de fluxo e o conhecimento que a Equipa PSA possui do sistema de

abastecimento e do seu histórico foram o suporte desta etapa. Foi feito um levantamento

inicial de potenciais eventos perigosos e riscos associados, biológicos, físicos e químicos,

suscetíveis de afetarem o sistema nas suas diferentes etapas. Foi ainda especificado o tipo de

risco envolvido, para que a determinação dos parâmetros a controlar fosse facilitada. Esta lista

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

27

inicial, foi alvo de análise e confrontada com dados estatísticos, relativos à qualidade da água

entre o ano de 2007 e de 2012, e foi assim melhorada. Identificaram-se 71 eventos perigosos,

aos quais estão associados 114 perigos.

Posteriormente, o risco associado a cada perigo foi avaliado em termos de

probabilidade e severidade.

A atribuição do nível de probabilidade foi feita através de uma Escala de

Probabilidade de Ocorrência (Tabela 2) e baseou-se na análise estatística dos dados analíticos

da qualidade da água entre o ano de 2007 e 2012 (Anexos III, IV, V e VI). Para situações em

que não há dados disponíveis, foi utilizado o conhecimento que a Equipa PSA tem do sistema

e bom senso, para se atribuir uma probabilidade de ocorrência razoável.

Tabela 2- Escala de probabilidade de ocorrência

Peso Descrição

1 1x5 anos ou <20%

2 1x ano ou> 20%

3 1x semana ou> 40%

4 1x semana ou> 60%

5 1x dia ou> 80%

A atribuição da severidade foi feita através de uma Escala de Severidade de

Consequências (Tabela 3) que considera aspetos relacionados com a saúde pública, os valores

impostos pela legislação e a perceção dos clientes.

Tabela 3- Escala de severidade de consequências

Peso Saúde pública Legislação/Clientes

1 Perturbações ligeiras sem necessidade

de assistência médica

Menor

(ultrapassagem de limites de alerta)

2 Perturbações com necessidade de

assistência médica sem imobilização

Moderado

(impacto organolético)

3 Perturbações com necessidade de

assistência médica com imobilização

Maior

(Impacto legal parâmetros

indicadores)

4 Perturbações com danos graves

(persistente ou morte)

Maior

(Impacto legal dos parâmetros

obrigatórios ou requisitos de clientes)

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

28

Tendo em conta os conhecimentos da Equipa PSA, foi atribuído um índice de

severidade aos parâmetros cuja análise estatística anteriormente referida revelou como mais

relevantes.

Tabela 4 - Índice de severidade dos vários tipos de perigos

Tipo de Perigo Parâmetro Severidade

Microrganismos patogénicos

Bactérias coliformes 2

Clostridium perfringens 4

Escherichia coli 4

Enterococos 3

Salmonella spp. 4

Colónias a 22˚C 1

Colónias a 37˚C 1

Cryptosporidium spp. 4

Giardia spp. 4

Substâncias Químicas

pH 1

Cloro Residual 1

S-metalocloro 4

Ferro 2

Agentes biológicos Fitoplâncton 2

Cianobactérias 3

Parâmetros organoléticos e físicos

Turvação 1

Cor 1

SST 1

Cruzando as duas escalas, como apresenta a Tabela 4, obtém-se a matriz de avaliação

de riscos, que permite determinar se os riscos são: não significativos (inferior a 6),

significativos (entre 6 e 9) ou relevantes (igual ou superior a 10).

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

29

Tabela 5 - Matriz de avaliação de riscos

A Equipa PSA acordou em atribuir a cada evento perigoso um Tipo de Situação. Ou

seja, de acordo com a situação podia considerar-se Normal ou de Emergência, e as situações

de emergência são automaticamente remetidas para o Plano de Contingência.

Nos casos de Tipo de Situação Normal, a todos os riscos com classificação superior a

6, foi aplicada uma Árvore de Decisão (Figura 7). Esta é um processo iterativo, com quatro

questões, que permite determinar se a fase ou processo em questão constitui, ou não, um

Ponto Crítico de Controlo (PCC). A definição dos PCC’s pressupõe o conhecimento prévio

das medidas de controlo existentes no sistema.

Saúde Pública

1.Perturbações

ligeiras sem

necessidade de

assistência médica

2.Perturbações

com

necessidade de

assistência

médica sem

imobilização

3.Perturbações

com necessidade

de assistência

médica com

imobilização

4.Perturbações

com danos

graves

(persistente ou

morte)

Legal/Clientes

1. Menor

(ultrapassagem de

limites de alerta)

2. Moderado

(impacto

organolético)

3. Maior

(Impacto legal

parâmetros

indicadores)

4. Maior

(Impacto legal

parâmetros

obrigatórios ou

req. clientes)

5

(1xdia/>80%)

4

(1xSemana/>60%)

3

(1xSemana/>40%)

2

(1xAno/>20%)

1

(1x5anos/<20%)1 2 3 4

3 6 9 12

2 4 6 8

SEVERIDADEP

RO

BA

BIL

IDA

DE

5 10 15 20

4 8 12 16

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

30

Figura 7 - Árvore de decisão (Vieira & Morais, 2005)

Foram encontrados 5 PCC’s:

Desinfeção;

Reservatórios;

Adução;

Distribuição;

Rede predial.

Q0.

Q1.

Q0.

Q1.

Q2.

Q3.

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

31

4.1.4 Etapa 4 – Identificar e validar as medidas de controlo, reavaliar e priorizar os riscos

Nesta etapa, a Equipa PSA teve em conta os eventos perigosos e perigos identificados

e fez o levantamento das respetivas medidas de controlo existentes no sistema.

Uma vez que o sistema tem um histórico de vários anos de funcionamento, que revela

eficácia no desempenho das medidas de controlo em questão, achou-se desnecessário recorrer

a outra forma de validação das mesmas. Considerando que todas as medidas de controlo

existentes funcionam devidamente, o nível de risco associado manteve-se, portanto, não se

procedeu à sua reavaliação e considerou-se o nível de risco anteriormente calculado. É o nível

de risco associado que permite a priorização dos riscos. Todos os riscos classificados como

significativos devem ter associadas medidas de controlo capazes de os eliminar ou reduzir até

níveis aceitáveis.

Apesar de já existirem várias medidas de controlo implementadas, ao longo desta

etapa, a Equipa PSA pensou e registou algumas medidas que podem vir a ser implementadas,

a fim de melhorar o sistema. Estas medidas integrarão o Plano de Melhoria.

4.1.5 Etapa 5 – Desenvolver, implementar e manter um Plano de Melhoria

Devido ao limitado tempo de estágio, o Plano de Melhoria não foi desenvolvido,

contudo, os pontos essenciais a abordar ficaram registados.

Ao longo do desenvolvimento da Etapa 2, assinalaram-se as seguintes necessidades:

Detalhes relativos ao uso do solo, suscetíveis de afetarem a qualidade da água bruta;

Fazer o levantamento de possíveis fontes poluidoras a montante das captações;

Fazer o levantamento da existência de fossas sépticas, junto da mina do Salgueirinho;

Reunir e analisar os dados sobre a gestão da Bacia Hidrográfica.

Na Etapa 4, aquando da identificação das medidas de controlo existentes, foram

pensadas várias possíveis medidas de controlo a implementar, complementarmente às já

existentes, a fim de melhorar o sistema. Essas medidas estão enumeradas na matriz Excel

(Anexo VII) associadas aos respetivos eventos perigosos.

Estas questões, terão de ser posteriormente avaliadas, e as que realmente se

justifiquem, em termos de custo e benefício, serão a base do Plano de Melhoria. Vários

fatores serão tidos em conta e a prioridade no investimento será dada conforme o nível do

risco envolvido. Caso se justifique, além da equipa PSA, outras partes interessadas podem

também participar na análise.

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

32

No Plano de Melhoria, além das medidas a implementar, deverão constar os respetivos

responsáveis e prazos previstos.

Como referido anteriormente, as etapas 3, 4 e 5 foram desenvolvidas em conjunto e

resultaram na matriz apresentada no Anexo VII. Nesta matriz reúnem-se todos os dados

relativos às etapas do sistema, possíveis eventos perigosos, perigos associados, tipo de

situação, classificação dos riscos envolvidos, definição de PCC’s, identificação das medidas

de controlo existentes, validação das mesmas e possíveis medidas de controlo a implementar

no futuro.

4.1.6 Etapa 6 – Definir a monitorização das medidas de controlo

Uma vez que as operações de exploração, operação e manutenção do sistema de

abastecimento de água, pelas quais os SMSBVC são responsáveis, são realizadas de forma a

cumprir com rigor a Norma da Qualidade da Água de Abastecimento para Consumo Humano,

do Anexo I do Decreto-Lei n.º 306/2007 de 27 de Agosto, os SMSBVC já tinham um Sistema

de Gestão Integrado (SGI), ou seja, a monitorização operacional já era feita.

A principal base para a monitorização das medidas de controlo é o Plano de Controlo

de Qualidade da Água (PCQA) e o Plano de Controlo Operacional (PCO), onde são definidos

parâmetros que refletem a eficácia das medidas de controlo.

O PCQA abrange análises semanais a 62 parâmetros em 310 pontos de amostragem

das águas de consumo. É efetuado por laboratórios externos devidamente qualificados e é,

previamente, submetido a uma validação pela Autoridade de Saúde do Concelho de Viana do

Castelo e a aprovação pela ERSAR. Os resultados e conclusões relativos ao seu cumprimento

são publicados em relatórios periódicos, disponíveis no portal dos SMSBVC.

Por sua vez, o PCO diz respeito a um conjunto de análises a um conjunto de

parâmetros mais alargados, realizadas por um laboratório externo que dá apoio aos SMSBVC,

igualmente qualificado para tal (PCO externo).

Os Percursos de Verificação, neste caso o PA4 e o PA5, são outra ferramenta muito

importante relativamente à monitorização (PCO interno). Estes são disponibilizados

informaticamente e é onde se encontram definidas as tarefas a serem executadas pelos

operadores. Abrangem várias atividades relativas a procedimentos de rotina a realizar nas

captações de água, estações de tratamento de água, estações de bombagem, reservatórios e

redes de distribuição. Diariamente, através de equipamentos portáteis certificados, são

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

33

realizadas análises aos parâmetros de tratamento fundamentais, especificamente, cloro

residual, pH, turvação, condutividade e alcalinidades.

Existe, ainda, um sistema, dinâmico e permanentemente atualizado, de telemetria e

gestão operacional das infraestruturas, através do qual alguns dados, como, por exemplo,

níveis e caudais de água nos reservatórios, estado das válvulas, pH, turvação, entre outros, são

vigiados.

Verificou-se então, que algumas das questões relativas a esta etapa já estavam

definidas, graças ao SGI já existente. No entanto, a Equipa PSA concordou que esta

informação podia estar compilada de forma estruturada, o que seria uma mais-valia na

monitorização do sistema. Nesse sentido, foram desenvolvidos planos de monitorização dos

Pontos Críticos de Controlo:

Plano de Monitorização Operacional do PCC1 – Desinfeção (Anexo VIII);

Plano de Monitorização Operacional do PCC2 – Reservatórios (Anexo IX);

Plano de Monitorização Operacional do PCC3 – Adução (Anexo X);

Plano de Monitorização Operacional do PCC4 – Distribuição (Anexo XI);

Plano de Monitorização Operacional do PCC5 - Rede Predial (Anexo XII).

Estes planos de monitorização, baseiam-se em tabelas onde a informação já existente

noutros documentos, foi concentrada e, nos casos em que se considerou pertinente, melhorada

ou completada. Nestas tabelas consta:

O Ponto Crítico de Controlo em questão;

Os vários parâmetros a monitorizar;

Os limites críticos;

Onde, como, com que frequência devem ser avaliados;

O responsável pela monitorização;

Ações corretivas, que permitem colocar o processo sob controlo, no caso de se

verificarem desvios ao que seria esperado.

Como grande parte da informação já existia, grande parte dos campos destas tabelas

são automaticamente remetidos para os respetivos procedimentos ou instruções de trabalho.

4.1.7 Etapa 7 – Verificar a eficácia do PSA

Como os SMSBVC já possuíam um SGI, já havia rotinas de monitorização. Já estava

implementado o PCQA, fiscalizado pela ERSAR segundo o Decreto-Lei 306/2007, e o Plano

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

34

de Controlo Operacional, estabelecido internamente. Também já era feito o acompanhamento

da satisfação dos consumidores, através de inquéritos, e da análise das reclamações. Estas

ações terão continuidade.

No desenvolvimento deste trabalho, foi feita a análise estatística das reclamações entre

o ano de 2007 e 2012, o que possibilitou averiguar quais os pontos que devem ser

trabalhados, de forma a garantir a satisfação dos consumidores (Figura 8). Permitiu concluir

que as ruturas das condutas, cheiro/sabor devido à cloragem e a cor, devida à corrosão de

tubagem metálica, são os principais motivos de queixa dos clientes.

Figura 8 - Análise dos motivos de reclamação dos clientes entre 2007 e 2012

Uma vez que, após a implementação do PSA, os SMSBVC pretendem obter

certificação de acordo com a NP ISO 22000, da qual o PSA é um requisito, prevê-se que,

adicionalmente, sejam realizadas auditorias internas e externas ao PSA, integradas no SGI da

empresa. As auditorias serão a base da avaliação da sua eficácia.

Além das auditorias, a Equipa PSA definiu que procederá a uma verificação anual do

PSA. Nesta verificação serão avaliados todos os aspetos relacionados, direta ou indiretamente,

com o PSA como a existência de novos perigos, a integridade das infraestruturas, a eficácia

das medidas de controlo, limites de controlo, ações corretivas, etc. Caso se julgue necessário,

o PSA será melhorado ou ajustado a novas realidades, para que se mantenha adequado.

4.1.8 Etapa 8 – Preparar os procedimentos de gestão

Com um sistema de gestão da qualidade implementado, a existência de procedimentos

de gestão é anterior ao desenvolvimento do PSA.

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

35

Como já referido, a gestão de rotina é assegurada principalmente pelo PCQA, PCO e

pelos Percursos de Verificação da Qualidade da Água (PA4 e PA5). Contudo, existem outros

documentos, procedimentos, especificações, entre outros, igualmente importantes.

Concluindo, os documentos que permitem uma gestão eficaz do sistema são

apresentados na Tabela 6.

Tabela 6 - Procedimentos de gestão

Código Descrição

EP.02 Redes prediais

EP.04 Informação sobre a higienização de estruturas prediais de

abastecimento de água

IT.06 Medição cor

IT.09 Medição da turvação

IT.12 Recolha e conservação de amostras

IT.20 Medição alumínio

IT.21 Determinação do teor em amónia

IT.22 Testes qualidade microbiológica

IT.23 Medição do cloro residual

IT.23 Medição do pH

IT.25 Regras para produtos químicos

IT.40 Controlo qualidade na receção e armazenamento de reagentes

tratamento

IT.42, IT.43, etc Manutenção e calibração EMM's (BBD's, MDC's, CDL's,

FTM's, MDD's, TBDM's…)

IT.48 Controlo água não-conforme

IT.49 Dosagens de reagentes tratamento

IT.50 Cálculo de volumes bombeados e da eficiência energética

IT.51 Medição ferro e manganês

IT.52 Medição nitratos

IT.53 Determinação da alcalinidade à fenolftaleína e total com kit de

titulação

IT.54 Medição condutividade

IT.55 Determinação do teor em cloretos

MAC Manutenção assistida por computador

PCO Plano de Controlo Operacional

PCQA Plano de controlo de Qualidade da Água

PG.22 Desinfeção da tubagem água

PG.23 Manutenção dos grupos Eletrobomba

PG.24 Purgas água nas redes

PG.25 Verificações gerais em infraestruturas de água

PG.26 Higienização reservatórios

PG.29 Inspeção qualitativa macro/ visual

PG.29 Medição consumo reagentes tratamento

PIC Percurso de inspeção de captações

PM1, PM2, Percurso de minas

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

36

PM3, PM4

Telegestão Monitorização on-line QA - telegestão

4.1.9 Etapa 9 – Desenvolver programas de suporte

Os programas de suporte (Tabela 7) consistem em atividades básicas para assegurar

que a água é segura. Mais uma vez, devido à existência do SGI vários planos de suporte já

existiam. No entanto, ao longo da elaboração do PSA alguns foram desenvolvidos. Ainda

assim, identificou-se a necessidade de elaborar uma série de planos de suporte que não

existem e são considerados pré-requisitos pela NP ISO 22000.

Tabela 7 - Programas de suporte

Requisito Programas de Suporte

Gerais das

Instalações

P.003 – Gestão de Infraestruturas;

Cadastro (Planta das Infraestruturas);

Licenciamento de captações;

PG.29 – Operação de Manutenção dos Sistemas de AA e

AR;

Delimitação de perímetros de proteção das captações de

água subterrânea;

Caracterização das atividades na envolvente da bacia

hidrográfica;

Estudo hidrogeológico das captações subterrâneas;

Segurança das instalações e Videovigilância;

Colocação de válvulas antirretorno;

Equipamentos,

Infraestruturas e

Condutas de

Distribuição

Telegestão;

Listagem de Infraestruturas e equipamentos – MAC;

Requisitos de compras de materiais em contacto com a

água;

Levantamento das fontes de água (bruta e tratada)

alternativas;

PG.32 – Gestão dos Sistemas Informáticos (garantir

backups da telegestão);

Percursos de Verificação do Funcionamento da rede de

distribuição (caudais, pressão, purgas, válvulas

seccionamento), incluindo alertas;

Percursos de Verificação do Processo de tratamento (de

acordo com a instalação), incluindo alertas;

Plano de inspeção às instalações das redes prediais

(prevenção de usos indevidos, incluindo misturas com

origens não controladas)

Planos de Higiene

- Instalações,

Equipamentos,

Utensílios e

Condutas de

Distribuição

PG.22 – Ensaios de Flushing/ Desinfeção da Tubagem

Água;

PG.26 – Higienização Reservatórios;

PG.29 – Plano de OMT;

Plano de Higienização – MAC;

Vedação e acesso restrito das instalações

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

37

Higiene e Saúde

do Pessoal

Manual de Boas Práticas de Higiene;

Fichas de Aptidão Médica de todos os Funcionários

(P.012)

Plano de

Formação do

Pessoal

PG.12 – Gestão da Formação;

Plano de Controlo

de Pragas

(Reservatórios)

PG.25 – Verificações Gerais;

Plano de Controlo de Pragas (emelaboração)

Plano de Controlo

de Resíduos

PG.42 – Gestão de Resíduos

Plano de Controlo

Analítico

PG.38 – Gestão da Qualidade da Agua;

PCQA;

Relatórios de Ensaio do Laboratório;

Ações de vigilância à bacia: inspeção visual e colheita de

amostras para análise;

Procedimentos de controlo, reparação e recolocação em

serviço da rede de distribuição;

Plano de monitorização do aquífero (a aguardar

informação da ARH/APA);

Programa de investigação e desenvolvimento

(reavaliação periódica da eficiência dos tratamentos, face

á qualidade da água bruta e/ou contaminações)

Rastreabilidade

do Abastecimento

de Água

PCwin;

MAC;

PG.25 - Verificações Gerais;

IT.48 - Quantificação e Controlo Agua NC.

Plano de

Manutenção e de

Calibração dos

Equipamentos

Plano de Calibração, Verificação dos EMM’s (MAC);

Certificados de Verificação/ Calibração

Receção e

Qualificação de

Reagentes

Controlo de fornecedores, receção e garantia do

cumprimento das especificações dos materiais em

contacto com água;

IT.40 – Receção e Armazenamento Reagentes;

Certificados de Conformidade do Lote e Boletim de

Análise

Armazenamento PCwin; MAC – Percursos de QA;

PG.25 - Verificações Gerais;

Existência de equipamentos de reserva (sistemas

redundantes)

Tratamento de

Não

Conformidades e

Reclamações

Procedimento de tratamento das reclamações dos

consumidores;

Mod.006 - Registo de Não Conformidades e

Oportunidade de Melhoria;

Mod.189 – Verificação da Reclamação de Água

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

38

Comunicações

Internas e

Externas

Planeamento de resposta a emergências;

IT.72 – Plano de Emergência Operativo;

PG.11 – Comunicação;

PG.32 – Gestão dos Sistemas Informáticos;

Programas de sensibilização e disseminação de

informação ao consumidor;

Regulamento para o serviço de distribuição de água

(incluindo proibição de usos indevidos; proibição de

misturas de água; obrigatoriedade de ligação à rede

pública)

(NP EN ISO 22000:2005)

4.1.10 Etapa 10 – Planear e realizar a revisão periódica do PSA

Através do conhecimento de outras experiências de implementação de um PSA por

parte de outras entidades, a Equipa PSA entendeu que este deverá ter uma revisão anual

obrigatória.

Além desta revisão definida previamente, na sequência de certos acontecimentos, a

Equipa PSA terá de reunir para avaliar o sucedido e rever o PSA, para que este se mantenha

apropriado. Esta situação pode ser necessária em consequência de:

Alteração da qualidade da água bruta;

Aparecimento de novos perigos e/ou alterações nos existentes, nas infraestruturas ou

nos processos envolvidos no sistema;

Modificações nos procedimentos de manutenção;

Reclamações;

Situações de emergência;

Resultados negativos nos relatórios das auditorias.

Os documentos relacionados com o PSA, incluindo registos, PCQA, PCO e outros,

serão igualmente revistos frequentemente e alterados caso haja necessidade.

Com base nos resultados da avaliação, a Equipa PSA decidirá as devidas medidas a

tomar. Caso os resultados sejam consistentes e não se verifiquem anomalias a frequência de

revisão do PSA poderá até ser alargada.

4.1.11 Etapa 11 – Rever o PSA na sequência de um incidente

Apesar da gestão de rotina, o sistema está sempre sujeito a situações excecionais que

podem levar a consequências com elevado impacto negativo no sistema de abastecimento de

água. Normalmente, estas situações estão associadas a desastres naturais ou outros incidentes

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

39

inesperados. Como se pode ver na matriz do Anexo VII, a Equipa PSA considerou como

potenciais cenários de emergência:

Chuvas intensas (cheias);

Incêndios seguidos de chuva intensa;

Seca (Redução prolongada do caudal do rio devido a represamento a montante da

captação ou caudal baixo devido a um período de estiagem);

Ações de vandalismo/sabotagem;

Escorrências devido a derrames acidentais (acidente ferroviário);

Colmatação irreversível dos drenos.

Estas situações devem ser automaticamente remetidas para um Plano de Contingência.

Já existe um documento, IT.48, no qual constam as ações a tomar em algumas

situações caso seja detetada água não conforme, contudo, este documento não é suficiente. A

Equipa PSA concordou que tem de ser devidamente desenvolvido um Plano de Contingência

que integre todas as situações acima referidas.

Como já foi referido, a ocorrência de um incidente é um dos casos que,

posteriormente, carece a revisão do PSA e de todos os documentos relacionados com a

situação em causa.

Nessa revisão, há alguns aspetos-chave que é fundamental abordar, por exemplo:

Qual foi a causa?

A causa já estava identificada no PSA?

Como se detetou o problema?

Quais as ações requeridas? Foram devidamente tomadas?

As comunicações previstas funcionaram?

Quais as consequências?

Como se pode melhorar?

Estes dados ficarão registador e poderão ser muito úteis no futuro, caso surja uma

situação idêntica.

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

41

5. CONCLUSÕES

Esta dissertação de mestrado assumiu como objetivo a estruturação inicial e

preparação da documentação base do PSA, da ZA de Barroselas (ZA02), a cargos dos

SMSBVC.

Este trabalho escrito é o culminar do estágio curricular nos SMSBVC que possibilitou

a aquisição do conhecimento relativo ao tema e ao sistema de abastecimento em questão. Não

só permitiu a recolha de dados necessários ao desenvolvimento deste projeto, como

proporcionou o contacto com a realidade da empresa.

No âmbito deste trabalho, foi desenvolvida uma matriz em MS Excel que foi uma

ferramenta fundamental para compilar, sistematizar e comparar os dados, sendo o cerne deste

trabalho.

A descrição do sistema aliada ao conhecimento da Equipa PSA possibilitaram a

identificação dos 71 eventos perigosos e 114 perigos associados. Posteriormente, foi feita a

avaliação dos riscos envolvidos, segundo uma metodologia que considera a probabilidade de

ocorrência, conforme o histórico do sistema, e a severidade das consequências, tendo em

conta aspetos relacionados com a saúde pública, valores impostos pela legislação e a perceção

dos clientes, permitindo a sua priorização. Todos os riscos considerados significativos e

relevantes foram sujeitos a uma árvore de decisão, que possibilitou a identificação de 5 PCC’s

– desinfeção, reservatórios, adução, distribuição e rede predial. Este processo foi feito tendo

em conta as medidas de controlo já existentes e à medida que se desenvolvia foram registadas

algumas propostas de melhorias a implementar.

Para cada um dos PCC foi desenvolvido um Plano de Monitorização Operacional

(PMO), onde informação que já existia no PCQA, PCO, planos de verificação e outros

procedimentos da empresa, foram compilados de forma organizada e sistemática. Em cada

PMO estão definidos os parâmetros a controlar, os limites críticos, onde, como e com que

frequência devem ser avaliados, o responsável pela monitorização e ações corretivas a tomar.

A maior carência constatada foi a definição de limites críticos para as diferentes etapas do

sistema, uma tarefa que exigirá bastante tempo e dedicação uma vez que implicará o

tratamento do histórico de dados analíticos de todo o sistema de abastecimento.

Devido ao SGI já existente na empresa, sem dúvida uma mais-valia, alguns

procedimentos de gestão e programas de suporte já existiam. Contudo, foi consensual a

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

42

importância da criação de um Plano de Contingência, ao qual devem remeter todas as

situações de emergência, e de um Plano de Comunicação, interno e externo, que abranja todos

os intervenientes e entidades relacionadas com o sistema de abastecimento de água.

Todas as propostas apresentadas, desde a implementação de novas medidas de

controlo, criação do plano de contingência e de comunicação, definição dos limites críticos,

entre outras abordadas ao longo deste trabalho, tiveram boa aceitação por parte da Equipa

PSA. No entanto, terão de ser avaliadas relativamente ao custo e benefício associado. Estas

propostas deverão ser integradas no Plano de Melhorias, que será outro projeto a desenvolver.

Com base nos dados obtidos e tendo em conta o tempo escasso do estágio, a limitação

da disponibilidade da Equipa PSA, imposta por outras funções que os membros

desempenham, e as dificuldades acrescidas pelo facto dos SMSBVC serem uma EG “em

baixa”, conclui-se que os objetivos deste projeto foram alcançados. Com este trabalho ficou

definida a estruturação, a metodologia a seguir e foi desenvolvida a documentação base do

PSA da ZA de Barroselas. Parte do trabalho desenvolvido poderá, posteriormente, ser

adaptado às outras ZA’s a cargo dos SMSBVC.

A implementação do PSA possibilitará uma atuação preventiva, complementar ao

tradicional controlo de final de linha, assegurando a qualidade da água fornecida e

acarretando uma série de benefícios, de entre os quais, o enorme prestígio de ser uma das

EG’s “em baixa” pioneiras na implementação de um PSA.

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

43

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Obtido em 11 de Abril de 2013, de http://portalpsa.com/PSA%20-

%20Manual/AdP%20-%20Manual%20PSA.pdf

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Hilaco, S. (2012). Implementação do Plano de Segurança da Água para consumo humano em

Portugal. Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de

Lisboa. Obtido em 2 de Agosto de 2013, de

http://run.unl.pt/bitstream/10362/7393/2/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20CPRI_Impl

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NP EN ISO 22000:2005. (s.d.). Sistemas de gestão da qualidade alimentar.

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SMSBVC. (2012). Relatório anual do programa de controlo da qualidade da água de

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2013, de http://portal.smsbvc.pt/informacoes-uteis/agua-consumo/doc_view/211--

relatorio-qualidade-agua-2012-4-trimestre?tmpl=component&format=raw

Souza, R. (2008). Princípios e métodos utilizados em segurança da água para consumo

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Vieira, J. (Janeiro de 2003). Gestão da Água em Portugal: os desafios do plano nacional da

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Vieira, J. (Maio a Agosto de 2008). Revista Água & Resíduos, pp. 12-19.

Vieira, J. (4 de Junho de 2013). Workshop: Água e Saúde. Água segura para todos:

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Vieira, J. et al. (Dezembro de 2008). Experiência da aplicação do plano de segurança da água

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Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

44

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https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/4609/1/guia_7.pdf

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Genebra, Suíça: World Health Organization. Obtido de

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Suiça: World Health Organization. Obtido em 27 de Maio de 2013, de

http://whqlibdoc.who.int/publications/2011/9789241548151_eng.pdf

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

45

ANEXO I – DESCRIÇÃO DA ZONA DE ABASTECIMENTO DE BARROSELAS - ZA02

O sistema de abastecimento da ZA02 tem como origens de água a captação no Rio

Neiva, na freguesia de Barroselas, e a mina Salgueirinho. Compreende uma rede de adutoras

gravíticas de 20938,70 m, 3287,25 m de condutas elevatórias e uma rede de distribuição de

141,41 km.

Figura AI 1 - Poços de captação de Barroselas

Figura AI 2 - Mina do Salgueirinho

Neste sistema, a principal origem de água é a captação de Barroselas, que fica no

aluvião e margem esquerda do rio Neiva, freguesia de Barroselas, concelho de Viana do

Castelo. É constituída por 2 poços, interligados por um dreno subterrâneo, e pelo poço de

bombagem, que tem 7 m de profundidade.

Figura AI 3 - Planta de enquadramento da captação de Barroselas (escala 1/25000)

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

46

Figura AI 4 - Planta da localização da estação elevatória de Barroselas

Figura AI 5 - Esboço topográfico da captação de Barroselas I

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

47

Figura AI 6 - Esboço topográfico da captação de Barroselas II

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

48

Após uma pré-filtração aluvionar na área de captação, a Estação Elevatória,

constituída por 3 grupos de bombagem submersíveis encaminha a água para a Estação de

Tratamento de Águas (ETA), onde recebe tratamento sendo posteriormente conduzida para

reservatórios.

Figura AI 7 - Estação elevatória de Barroselas

A ETA e reservatório situam-se a uma cota de 150 m e distância de aproximadamente

3 km da captação.

A ETA de Barroselas tem capacidade de tratamento de 153000 m3/mês incluindo as

seguintes operações e processos:

Adição de coagulante;

Mistura estática;

Filtração/Adsorção em bateria de 5 filtros multimédia (brita 15/30 mm, areia silicosa

3/6mm, areia silicosa 1 /2 mm e carvão ativado);

Ajuste de pH;

Desinfeção final.

Os reagentes adicionados no tratamento da água são os seguintes:

Coagulante: policlorosulfato de alumínio;

Corretor de pH: suspensão de carbonato de sódio leve;

Desinfetante: solução de hipoclorito de sódio.

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

49

No extremo da ZA existe um posto de recloragem (Vila Franca) onde se promove o

reforço do teor de cloro residual na água distribuída, por adição de hipoclorito de sódio.

Existem ainda 4 estações elevatórias e 8 reservatórios a partir dos quais e através das

11 redes de distribuição a água chega aos consumidores.

O sistema desenvolve-se a partir do reservatório da ETA através de um subsistema

adutor/distribuidor com orientação oeste-este até a freguesia de Carvoeiro. A partir do mesmo

reservatório um segundo subsistema adutor/distribuidor conduz a água até à freguesia de

Darque com duas derivações, para Alvarães e Vila Franca, servindo ainda os diversos

reservatórios secundários nesse trajeto. No extremo da rede de distribuição de Barroselas a

água aflui ainda a parte das freguesias de Tregosa e Fragoso (concelho de Barcelos), cuja

gestão dessas redes compete a empresa Águas de Barcelos.

Existe ainda uma redundância nesta ZA com a possibilidade, da adução de água da ZA

de Bertiandos através das redes de distribuição de Vila Franca e Mazarefes.

Este sistema de abastecimento serve cerca de 17750 habitantes, distribuindo cerca de

3103 m3/dia de água para consumo humano.

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

50

ANEXO II – DESCRIÇÃO DA ZONA DE ABASTECIMENTO DE BARROSELAS - ZA02 (CÓDIGOS MAC)

Tabela AII 1 - Descrição da Zona de Abastecimento de Barroselas (códigos MAC)

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

51

ANEXO III – PARÂMETROS DA QUALIDADE DA ÁGUA BRUTA NO RIO NEIVA

(2007-2012)

Tabela AIII 1 - Parâmetros da qualidade da água bruta do Rio Neiva (2007-2012)

Parâmetro Unidade VMA% Determinações

>LD

% Determinações

>VMAMediana V.Max

Amónio mg/l 1,5(A2) 30% 0% 0,06 0,5

Arsénio mg/l 0,05(A1)/0,10(A3) 50% 0% 0,001 0,0063

Azoto Kjeldahl mg/l - 6% 0% 1,615 2,5

Azoto Total mg/l - 100% 0% 2 2

Bário mg/l 0,1(A1)/1(A2) 56% 0% 0,012 0,044

CBO5 mg/l O2 - 39% 0% 1,55 5

Cianobactérias (total) n.° cél/ml - 90% 0% 4,15 23,8

Cloretos mg/l Cl - 99% 0% 11 18

Clorofila a µg/l - 58% 0% 0,89 1,2

Clostridium perfringens UFC/100ml - 100% 0% 52 790

Cobre mg/l 0,05(A1) 6% 0% 0,00615 0,0069

Coliformes fecais UFC/100 ml - 100% 0% 160 10000

Coliformes totais UFC/100 ml - 100% 0% 618 60000

Condutividade µS/cm, 20°C - 100% 0% 72,7 298

Cor mg/l Pt-Co 20(A1)/100(A2) 100% 4% 5,6 40

CQO mg/l O2 - 17% 0% 13 87

Cryptosporidium spp. Oocistos/10 l - 14% 0% 0,8 0,8

Dureza Total mg/l CaCO3 - 100% 0% 22 24

Enterococos UFC/100ml - 100% 0% 90 900

Estafilococos totais UFC/100ml - 58% 0% 28,5 645

Estreptococos Fecais UFC/100 ml - 100% 0% 152 25000

Feopigmentos µg/l - 92% 0% 0,85 1,7

Ferro mg/l 0,3(A1)/2(A2) 39% 6% 0,05 1,4

Ferro dissolvido mg/l 0,3(A1)/2(A2) 17% 0% 0,026 0,04

Fitoplâncton (total) n.° cél/ml - 100% 0% 59 406

Fluoretos mg/l F 1,5(A1) 20% 0% 0,13 0,41

Fosfatos mg/l P2O5 - 18% 0% 0,087 0,9

Giardia spp. cistos/10l - 43% 0% 0 22,2

Manganês mg/l - 56% 0% 0,0108 0,097

N.° Colónias 22°C UFC/ml - 100% 0% 4200 62000

N.° Colónias 37°C UFC/ml - 100% 0% 630 18000

Nitratos mg/l NO3 50 92% 0% 8,95 30

OD % Sat. - - 0% 91 8

Oxidabilidade mg/l O2 - 100% 0% 1 3,5

Pesticidas totais µg/l 1(A1)/2,5(A2)/5(A3) 6% 0% 0,031 0,031

pH graus Sorensen - - 0% 6,65 8,26

Pseudomonas aeruginosa UFC/100ml - 71% 0% 6 400

Salmonella /5000 ml - 35% 0% - presente

S-Metalocloro µg/l [1(A1)/ 2,5(A2)/ 5(A3)] 10% 0% 0,0955 0,16

Sódio mg/l Na - 100% 0% 8,05 8,2

SST mg/l - 19% 0% 8 120

STA mg/l - 3% 0% 0,0088 0,0088

Sulfatos mg/l SO4 250 (A1) 13% 0% 7 15

Temperatura °C 25 - 0% 18,35 24,3

Turvação NTU - 49% 0% 2,3 47

Zinco mg/l 3(A1)/5(A2) 6% 0% 0,013 0,016

Outros parâmetros regularmente monitorizados e sem qualquer registo quantificável (valores <LD): 2,4,6-TCF; 2,4-D; 2,4-DCF; 2,4-

DMF; 2,4-DNF; 2-CF; 2-M-4,6-DNF; 2-NF; 4-C-3-MF; 4-NF; Alacloro; Atrazina; Bentazona; Benzo [b] fluoranteno; Benzo [ghi] perileno; Benzo

[k] fluoranteno; Benzo [a] pireno; Boro; Cádmio; Cálcio; Cheiro; Chumbo; Cianetos; Cimoxanil; Cloro Residual; Crómio; Desetilatrazina;

Desetilterbutilazina; Diurão; Estafilococos produtores de coagulase; Fenóis totais; Fenol; Fluoranteno; Fósforo total; HAP's; HDE's; Indeno

[1,2,3-cd] pireno; Legionella pneumophila; Linurão; Magnésio; Mercúrio; Ovos & parasitas; Paraquato; Pentaclorofenol (PCF); Substâncias

extraíveis ao clorofórmio (SEC); Selénio; Terbutilazina

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

52

ANEXO IV – PARÂMETROS DA QUALIDADE DA ÁGUA NO TRATAMENTO (2007-

2012)

Tabela AIV 1 - Parâmetros da qualidade da água no tratamento (2007-2012) I

Filtros in Filtros out RST out

Alcalinidade - - 18 mg/l

Alfa Total - - 0,023 Bq/l

Alumínio 0,02 0,022 0,017 mg/l Al

Amónio 0,058 0,069 0,083 mg/l

Azoto Total 2,1 2,2 2,2 mg/l

Beta Total - - 0,055 Bq/l

Cianobactérias

(total)- - 0,4 n.° cél/ml

Cloretos 13 13 13 mg/l Cl

Cloro Residual - - 470 µg/l

Clorofila a - - 0,53 µg/l

Clostridium

perfringens50 104 12 UFC/100 ml

Coliformes fecais 2300 1800 - UFC/100 ml

Coliformes totais 5300 4700 - UFC/100 ml

Cor 7,7 7,3 3,7 mg/l Pt-Co

Cryptosporidium

spp.- - 0,3 oocistos/10l

Dureza Total 21 22 38 mg/l CaCO3

Estreptococos

Fecais800 600 - UFC/100 ml

Estafilococos totais - - 26 UFC/100 ml

Feopigmentos - - 0,47 µg/l

Fitoplâncton (total) 41 29 46 n.° cél/ml

Fósforo - 0,1 - mg/l

Giardia spp. - - 0,7 cistos/10l

N.° Colónias 22°C 11000 12600 70 UFC/ml

N.° Colónias 37°C 5200 4300 128 UFC/ml

Nitratos 14 12 11 mg/l NO3

Oxidabilidade 1,6 1,6 1,1 mg/l O2

Pseudomonas

aeruginosa40 43 - UFC/100 ml

SDT - - 92,3 mg/l

Sódio 8,5 8,7 11 mg/l Na

Sulfatos 6 - - mg/l SO4

Temperatura 17,3 18 20 °C

Turvação 4,9 5,1 3,9 NTU

Parâmetro

V.Máx determinados nas etapas de Tratamento

Unidade

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

53

Tabela AIV 2 - Parâmetros da qualidade da água no tratamento (2007-2012) II

Filtros in Filtros out RST out

Alcalinidade - - 15 mg/l

Alfa Total - - 0,023 Bq/l

Alumínio 0,016 0,0145 0,0165 mg/l Al

Amónio 0,058 0,0475 0,083 mg/l

Azoto Total 2,1 2 2,2 mg/l

Beta Total - - 0,055 Bq/l

Cianobactérias

(total)- - 0 n.° cél/ml

Cloretos 13 12 13 mg/l Cl

Cloro Residual - - 355 µg/l

Clorofila a - - 0,53 µg/l

Clostridium

perfringens11,5 3,5 0 UFC/100 ml

Coliformes fecais 66 39 0 UFC/100 ml

Coliformes totais 66 45 0 UFC/100 ml

Cor 1,9 2 1,5 mg/l Pt-Co

Cryptosporidium

spp.- - 0 oocistos/10l

Dureza Total 20 20,5 26 mg/l CaCO3

Estreptococos

Fecais6 7 0 UFC/100 ml

Estafilococos totais - - 0 UFC/100 ml

Feopigmentos - - 0,42 µg/l

Fitoplâncton (total) 7 21 2,5 n.° cél/ml

Fósforo - 0,1 0 mg/l

Giardia spp. - - 0 cistos/10l

N.° Colónias 22°C 1130 800 9 UFC/ml

N.° Colónias 37°C 106 107 20 UFC/ml

Nitratos 13 11 8,55 mg/l NO3

Oxidabilidade 1,6 1,5 1,1 mg/l O2

Pseudomonas

aeruginosa10 29 0 UFC/100 ml

SDT - - 68,15 mg/l

Sódio 7,75 8,25 10,5 mg/l Na

Sulfatos 6 - 0 mg/l SO4

Temperatura 17 17,4 18,8 °C

Turvação 4,9 2,65 3,15 NTU

Parâmetro

Medianas determinadas nas etapas de Tratamento

Unidade

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

54

Tabela AIV 3 - Parâmetros da qualidade da água no tratamento (2007-2012) III

Filtros in Filtros out RST out

Alcalinidade - - 100% -

Alfa Total - - 50% 0%

Alumínio 100% 100% 100% 0%

Amónio 50% 40% 50% 0%

Azoto Total 100% 100% 100% -

Beta Total - - 50% 0%

Cianobactérias

(total)- - 11% -

Cloretos 100% 100% 100% 0%

Cloro Residual - - 100% -

Clorofila a - - 8% -

Clostridium

perfringens83% 89% 26% 26%

Coliformes fecais 100% 100% 0% 0%

Coliformes totais 100% 100% 0% 0%

Cor 100% 87% 100% 0%

Cryptosporidium

spp.- - 17% -

Dureza Total 100% 100% 100% -

Estreptococos

Fecais100% 93% 0% 0%

Estafilococos totais - - 8% -

Feopigmentos - - 25% -

Fitoplâncton (total) 100% 100% 80% -

Fósforo - 20% 0% -

Giardia spp. - - 33% -

N.° Colónias 22°C 100% 100% 100% -

N.° Colónias 37°C 100% 100% 100% -

Nitratos 100% 100% 100% 0%

Oxidabilidade 33% 33% 33% 0%

Pseudomonas

aeruginosa100% 71% 0% -

SDT - - 100% -

Sódio 100% 100% 100% 0%

Sulfatos 50% - 0% 0%

Temperatura 100% 100% 100% -

Turvação 33% 60% 40% 0%

Parâmetro

% Determinações>LD nas etapas de Tratamento

% Determinações>VP (RST out)

Outros parâmetros regularmente monitorizados e sem qualquer registo quantificável (valores <LD):

Cálcio; Estafilococos produtores coagulase; Fósforo total; Legionella pneumophila ; Magnésio; Salmonella

spp. ; Coliformes fecais; Coliformes totais; Estreptococos fecais; Ovos & Parasitas; Pseudomonas aeruginosa ;

Sulfatos; Trítio (Radioactividade)

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

55

ANEXO V – PARÂMETROS DA QUALIDADE DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PARA

CONSUMO HUMANO (2007-2012)

Tabela AV 1 - Parâmetros da qualidade da água de abastecimento para consumo humano (2007-2012)

Parâmetro Unidade VP (VR)%

Determinações >LD

%

Determinações >VP ou VRMediana V.Max

Actividade α-total Bq/l (0,1) 100% 0% 0,049 0,064

Alumínio µg/l 200 85% 0% 22 140

Amónio mg/l NH4 0,5 10% 0% 0,0535 0,085

Arsénio µg/l 10 67% 0% 1,3 1,8

Bactérias coliformes UFC/100 ml 0 4% 4% 0 150

Actividade β-total Bq/l (1) 100% 0% 0,067 0,078

Bromofórmio µg/l (100) 67% 0% 0,75 2,6

Cloretos mg/l 250 100% 0% 12 16

Cloro Residual ppb Cl2 (200-600) - 11% 460 1800

Clorofórmio µg/l (100) 100% 0% 8,05 63

Clostridium

perfringensUFC/100 ml 0 1% 1% 0 8

Cobre mg/l 2 39% 0% 0,01 0,021

Condutividade µS/cm, 20˚C 2500 100% 0% 98,8 192

Cor mg/l Pt-Co 20 58% 0% 1,4 8,3

COT mg/l - 13% 0% 1,2 1,2

Dibromoclorometano µg/l (100) 100% 0% 6,05 14

Diclorobromometano µg/l (100) 100% 0% 10,4 15

Dureza total mg/l CaCO3 (150-500) 27% 0% 22 24

Escherichia coli UFC/100 ml 0 1% 1% 0 150

Ferro µg/l 200 6% 0% 59 59

Magnésio mg/l (50) 7% 0% 3,5 3,5

Manganês µg/l 50 2% 0% 8,5 27

N.° Colónias 22°C UFC/ml (100) 54% 2% 1 300

N.° Colónias 37°C UFC/ml (20) 62% 9% 2 300

Níquel µg/l 20 11% 0% 2,8 3

Nitratos mg/l NO3 50 99% 0% 9,4 35

Oxidabilidade mg/l O2 5 21% 0% 1,2 2

pH graus Sorensen 6,5-9 - 3% 7,22 9,23

Sódio mg/l 200 100% 0% 13 18

Sulfatos mg/l SO4 250 28% 0% 9,7 66

THM's µg/l 100 100% 0% 26,3 78

Turvação NTU 4 9% 0% 1,9 4,4

Outros parâmetros regularmente monitorizados e sem qualquer registo quantificável (valores <LD): 1,2-DCE; 2,4-D; Ácido

DBA; Ácido DCA; Ácido MBA; Ácido MCA; Ácido TCA; Acrilamida; Alacloro; Antimónio; Atrazina; Bentazona; Benzeno; Benzo [b]

fluoranteno; Benzo [ghi] perileno; Benzo [k] fluoranteno; Benzo [a] pireno; Boro; Bromatos; Cádmio; Cálcio; Cheiro; Chumbo;

Cianetos; Cimoxanil; Cloreto de Vinilo; Crómio; Cryptosporidium spp. ; Desetilatrazina; Desetilterbutilazina; Diurão; Enterococos;

Epicloridrina; Fluoretos; Giardia spp. ; HAP's; Indeno [1,2,3-cd] pireno; Linurão; Mercúrio; Nitritos; Paraquato; Pesticidas totais;

Sabor; Selénio; S-metalocloro; Terbutilazina; Tricloroetileno; Percloroetileno; TRI+PER; Trítio (radioactividade)

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

56

ANEXO VI – PARÂMETROS DA QUALIDADE DA ÁGUA “CRÍTICOS” NA ZONA DE

ABASTECIMENTO DE BARROSELAS

Tabela AVI 1 - Parâmetros da qualidade da água "críticos" na ZA de Barroselas (2007-2012)

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

57

ANEXO VII – MATRIZ

Tabela AVII 1 - Matriz

Fases

Etapa

Causas/Evento Perigoso

Perigo

Tipo de

situação

P

S

Resultado

Q0

Q1

Q2

Q3

PCC

Medida de Controlo Existentes

Validação das medidas de

controlo

Medidas de controlo a implementar

(Plano de Melhoria)

Água bruta

Captação superficial

Rio Neiva

Descargas de águas

residuais domésticas

(cisternas e ETAR de

Freixo)

Microrganismo patogénicos:

Bactérias coliformes

Clostridium perfringens

Enterococos

Salmonella spp.

Normal

5

4

20

S

N

S

S

-

Filtração aluvionar

Drenos Coagulação

Filtração/Adsorção

Desinfeção

Recloragem

IT.22 IT.48 IT.49

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Criar protocolo de comunicação com a

AdNoroeste para nos alertar e manter a

par da situação

Água bruta

Captação superficial

Rio Neiva

Contaminação com

produtos fertilizantes

ou agroquímicos

provenientes de

atividade agrícola

Substâncias químicas:

S-metalocloro; Fitoplancton

Normal

2

4

8

S

N

S

S

-

Filtração aluvionar

Drenos Coagulação

Filtração/Adsorção

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Fazer ações de sensibilização junto das

autarquias, produtores agrícolas e

associações de agricultores;

Criar perímetros de proteção

Água bruta Captação superficial

Rio Neiva

Chuvas intensas (cheias

)

Microrganismo patogénicos Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Água bruta Captação superficial

Rio Neiva

Chuvas intensas (cheias

)

Turvação Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Água bruta Captação superficial

Rio Neiva

Chuvas intensas (cheias

)

Cor Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Água bruta Captação superficial

Rio Neiva

Chuvas intensas (cheias

)

SST Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Água bruta Captação superficial

Rio Neiva

Chuvas intensas (cheias

)

Colmatação do leito aluvionar Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Água bruta

Captação superficial

Rio Neiva

Chuvas intensas

(cheias)

Incapacidade do sistema para captar água

Emergência

1

4

4

-

-

-

-

-

-

-

-

Água bruta Captação superficial

Rio Neiva

Incêndios seguidos de chuva

intensa

Turvação Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Água bruta Captação superficial

Rio Neiva

Incêndios seguidos de chuva

intensa

SST Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Água bruta

Captação superficial

Rio Neiva

Seca (Redução prolongada do

caudal do rio devido a

represamento a montante

da captação ou caudal baixo

devido a um período de

estiagem)

Microrganismo patogénicos

Emergência

1

4

4

-

-

-

-

-

-

-

-

Água bruta

Captação superficial

Rio Neiva

Seca (Redução prolongada do

caudal do rio devido a

represamento a montante

da captação ou caudal baixo

devido a um período de

estiagem)

Falta de água

Emergência

1

4

4

-

-

-

-

-

-

-

-

Água bruta

Captação superficial

Rio Neiva

Seca

(Redução prolongada do

caudal do rio devido a

represamento a montante

da captação ou caudal baixo

devido a um período de

estiagem)

Substâncias químicas perigosas

Emergência

1

4

4

-

-

-

-

-

-

-

-

Água bruta

Captação superficial

Rio Neiva

Seca

(Redução prolongada do

caudal do rio devido a

represamento a montante

da captação ou caudal baixo

devido a um período de

estiagem)

Caudal de captação insuficiente

Emergência

1

4

4

-

-

-

-

-

-

-

-

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

58

Fases

Etapa

Causas/Evento Perigoso

Perigo

Tipo de

situação

P

S

Resultado

Q0

Q1

Q2

Q3

PCC

Medida de Controlo Existentes

Validação das medidas de

controlo

Medidas de controlo a implementar

(Plano de Melhoria)

Água bruta

Captação superficial

Rio Neiva

Eutrofização

Agentes biológicos:

Fitoplâncton

Cianobactérias

Normal

1

3

3

-

-

-

-

-

Filtração aluvionar

Drenos Coagulação

Filtração/Adsorção

Desinfeção

Recloragem

IT.21

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Criar protocolos de comunicação com

entidades envolvidas e garantir meios,

que permitam acompanhar a qualidade

da água em todo o percurso do rio Lima

(dados APA e da AdP)

Água bruta Captação superficial

Rio Neiva

Ações de vandalismo/sabotage

m Substâncias químicas perigosas Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Água bruta Captação superficial

Rio Neiva

Ações de vandalismo/sabotage

m

Microrganismo patogénicos Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Água bruta Captação superficial

Rio Neiva

Escorrências devido a derrames

acidentais (acidente ferroviário)

Substâncias químicas perigosas Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Água bruta

Captação superficial

Rio Neiva

Contaminação por matéria

fecal proveniente de

atividade animal/agro-

pecuária

Microrganismo patogénicos:

Bactérias coliformes

Clostridium perfringens

Enterococos

Salmonella spp.

Cryptosporidium spp.

Giardia spp.

Normal

2

4

8

S

N

S

S

-

Filtração aluvionar

Drenos Coagulação

Filtração/Adsorção

Desinfeção

Recloragem

IT.22 IT.48 IT.49

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Fazer ações de sensibilização junto das

autarquias, produtores agro-pecuários

e associações de agricultores;

Criar perímetros de proteção

Água bruta

Captação superficial

Rio Neiva

Contaminação por matéria

fecal proveniente de

atividade animal/agro-

pecuária

Parâmetros organoléticos e físicos:

SST

Turvação

Cor

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

Filtração aluvionar

Drenos

Coagulação

Filtração adsorção

IT.48

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

Medição cor, turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Fazer ações de sensibilização junto das

autarquias, produtores agrícolas e

associações de agricultores;

Criar perímetros de proteção

Água bruta

Captação superficial

Rio Neiva

Falhas mecânicas, elétricas

ou estruturais Falta de água

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

IT.42 IT.43 etc.

PG.23 PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

Medição nível da água

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Avaliar necessidade de criação de

protocolos de compra de água a outras

entidades;

Avaliar necessidade de criação de

planos de comunicação com entidades,

como os bombeiros, para transporte

água à população

Água bruta

Captação subterrânea

Minas Salgueirinho

Substâncias químicas

resultantes da constituição

geológica do solo

Substâncias químicas:

Ferro

Normal

2

2

4

-

-

-

-

-

Mistura de águas; IT.51

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Avaliar necessidade de sistema

específico de remoção ferro junto da

captação

Água bruta

Captação subterrânea

Minas Salgueirinho

Contaminação por matéria

fecal proveniente de

atividade humana

Microrganismo patogénicos:

Bactérias coliformes Clostridium

perfringens Enterococos

Salmonella spp.

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

Desinfeção

IT.22 IT.48 IT.49

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Suprimir eventual existência de fossas

sépticas na vizinhança da captação

(ligação ao sistema público)

Criar perímetros de proteção

Água bruta

Captação subterrânea

Minas Salgueirinho

Ações de

vandalismo/sabotag

em

Substâncias químicas perigosas

Emergência

1

4

4

-

-

-

-

-

-

-

-

Água bruta Captação subterrânea

Minas Salgueirinho Seca Falta de água Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Água bruta Captação subterrânea

Minas Salgueirinho Chuvas intensas

(cheias) Turvação Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Água bruta

Captação subterrânea

Minas Salgueirinho

Chuvas intensas

(cheias)

Microrganismo patogénicos

Emergência

1

4

4

-

-

-

-

-

-

-

-

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

59

Fases

Etapa

Causas/Evento Perigoso

Perigo

Tipo de

situação

P

S

Resultado

Q0

Q1

Q2

Q3

PCC

Medida de Controlo Existentes

Validação das medidas de

controlo

Medidas de controlo a implementar

(Plano de Melhoria)

Pré-tratamento

Captação

Drenos

Dreno danificado

Parâmetros organoléticos e físicos:

SST

Turvação

Cor

Normal

1

1

1

-

-

-

-

-

Filtração aluvionar

Coagulação

Filtração adsorção

IT.48

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

Medição cor, turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Pré-tratamento

Captação

Drenos

Aluvião com desempenho

ineficiente

Microrganismo patogénicos:

Bactérias coliformes

Clostridium perfringes

Enterococos

Salmonella spp.

Cryptosporidium spp.

Giardia spp.

Normal

2

4

8

S

N

S

S

-

Coagulação

Filtração/Adsorção

Desinfeção

Recloragem

IT.22 IT.48 IT.49

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Manutenção regular do bom

funcionamento do meio filtrante

aluvionar (limpeza/ revolvimento,

reposição meio filtrante perdido -

erosão fluvial)

Pré-tratamento

Captação

Drenos Colmatação dos drenos Falta de água Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Pré-tratamento

Captação

Filtração aluvionar Ações de

vandalismo/sabotagem Falta de areia Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Tratamento

Coagulação

Doseamento incorreto de

coagulante

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação; Cor

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

Filtração/Adsorção

IT.42 IT.43 etc. IT.48 IT.49 PG.25

PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

Medição cor, turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Tratamento

Coagulação

Rotura de stock de

reagente

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação; Cor

Normal

1

1

1

-

-

-

-

-

Filtração/Adsorção

IT.42 IT.43 etc. IT.48 IT.49 PG.25

PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

Medição cor, turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Criar um plano de gestão de stock

Tratamento

Coagulação

Falhas mecânicas ou

elétricas nos sistemas de

doseamento e alarme

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação; Cor

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

Filtração/Adsorção

IT.42 IT.43 etc. IT.48 IT.49 PG.25

PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

Medição cor, turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Tratamento

Coagulação

Receção de reagente não

conforme (fora de

validade)

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

1

1

1

-

-

-

-

-

Filtração/Adsorção

IT.40 IT.42 IT.43 etc. IT.48 IT.49

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

Medição cor, turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Realizar auditorias aos procedimentos

Tratamento

Filtração

(filtros multimédia)

Falhas mecânicas, elétricas

ou estruturais

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

1

1

1

-

-

-

-

-

IT.42 IT.43 etc. IT.48

PG.23 PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

Medição da turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Tratamento

Filtração

(filtros multimédia)

Incorreta lavagem dos

filtros Parâmetros organoléticos e físicos: Turvação; Cor; SST

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

IT.48

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

Medição da turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Tratamento

Desinfeção

Doseamento incorreto de

desinfetante por defeito

Microrganismo patogénicos: Bactérias coliformes

Clostridium perfringes

Enterococos

Salmonella spp.

Cryptosporidium spp.

Giardia spp.

Normal

2

4

8

S

S

-

-

PCC1

Recloragem

IT.22 IT.23 IT.25 IT.42 IT.43 etc.

IT.48 IT.49

PG.23 PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Tratamento

Desinfeção

Doseamento incorreto de

desinfetante por excesso Substâncias químicas: Trihalometanos;

Normal

1

3

3

-

-

-

-

-

IT.23 IT.25 IT.42 IT.43 etc. IT.48 IT.49

PG.23 PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

Medição da turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

60

Fases

Etapa

Causas/Evento Perigoso

Perigo

Tipo de

situação

P

S

Resultado

Q0

Q1

Q2

Q3

PCC

Medida de Controlo Existentes

Validação das medidas de

controlo

Medidas de controlo a implementar

(Plano de Melhoria)

Tratamento

Desinfeção

Doseamento incorreto de

desinfetante por excesso

Substancias químicas:

Cloro residual (em excesso); Cheiro;

Sabor

Normal

2

2

4

-

-

-

-

-

IT.23 IT.25 IT.42 IT.43 etc. IT.48

IT.49 IT.55

PG.23 PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

Medição da turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Tratamento

Desinfeção

Tempo de contato

insuficiente da água com

cloro

Microrganismo patogénicos:

Clostridium perfringes

Cryptosporidium spp.

Giardia spp.

Normal

3

4

12

S

S

-

-

PCC1

Recloragem

IT.22 IT.23 IT.25 IT.42 IT.43 etc.

IT.48 IT.49

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Tratamento

Desinfeção

Rutura de stock de

reagente

Microrganismo patogénicos:

Clostridium perfringes

Colónias a 22ºC

Colónias a 37ºC

Cryptosporidium spp.

Giardia spp.

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

Recloragem

IT.22 IT.23 IT.25 IT.42 IT.43 etc.

IT.48 IT.49

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Criar um plano de gestão de stock

Tratamento

Desinfeção

Falhas mecânicas ou

elétricas nos sistemas de

doseamento e alarme

Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringes Colónias a 22ºC

Colónias a 37ºC Cryptosporidium spp. Giardia spp.

Normal

2

4

8

S

S

-

-

PCC1

Recloragem

IT.22 IT.23 IT.25 IT.42 IT.43 etc.

IT.48 IT.49

PG.23 PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Tratamento

Desinfeção

Receção de reagente não

conforme (fora de

validade)

Substâncias químicas; teor produto

ativo inferior ao rotulado

Normal

1

3

3

-

-

-

-

-

IT.23 IT.25 IT.40 IT.48 IT.49

PCO PCQA PIC e PMI/MAC

Telegestão

Medição da turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Realizar auditorias aos procedimentos

Tratamento

Correção do pH

Falhas mecânicas ou

elétricas nos sistemas de

doseamento e alarme

Substancias químicas:

pH (inadequado)

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

IT.23 IT.42 IT.43 etc. IT.48

PG.23 PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Tratamento

Correção do pH

Falhas mecânicas ou

elétricas nos sistemas de

doseamento e alarme

Substancias químicas:

pH (inadequado)/ interferência na

medição potenciométrica do Cloro

Livre

Normal

1

2

2

-

-

-

-

-

IT.23 IT.42 IT.43 etc. IT.48

PG.23 PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Tratamento

Correção do pH

Preparação e doseamento

incorreto da suspensão

carbonato de sódio Substancias químicas:

pH (inadequado)

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

IT.23 IT.42 IT.43 etc. IT.48 IT.49

PG.23 PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Tratamento

Correção do pH

Rotura de stock de

reagente Substancias químicas:

pH (inadequado)

Normal

1

1

1

-

-

-

-

-

IT.23 IT.42 IT.43 etc. IT.48 IT.49

PG.23 PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Criar um plano de gestão de stock

Tratamento

Correção do pH

Receção de reagente não

conforme (fora de

validade) Substâncias químicas

Normal

1

2

2

-

-

-

-

-

IT.23 IT.40 IT.42 IT.43 etc. IT.48

IT.49

PG.23 PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Realizar auditorias aos procedimentos

Armazenamento

Reservatórios

Desenvolvimento de

biofilmes/precipitados e

sedimentos no interior do

reservatório

Microrganismo patogénicos:

Colónias a 22ºC

Colónias a 37ºC

Normal

2

3

6

S

S

-

-

PCC2

Recloragem

IT.22 IT.23 IT.48 IT.49

PG.25 PG.26 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

61

Fases

Etapa

Causas/Evento Perigoso

Perigo

Tipo de

situação

P

S

Resultado

Q0

Q1

Q2

Q3

PCC

Medida de Controlo Existentes

Validação das medidas de

controlo

Medidas de controlo a implementar

(Plano de Melhoria)

Armazenamento

Reservatórios

Desenvolvimento de

biofilmes/precipitados e

sedimentos no interior do

reservatório

Parâmetros organoléticos:

Cheiro;

Sabor

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Armazenamento

Reservatórios

Desenvolvimento de

biofilmes/precipitados e

sedimentos no interior do

reservatório

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

1

1

1

-

-

-

-

-

Recloragem

IT.22 IT.23 IT.48

PG.25 PG.26 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Armazenamento

Reservatórios

Condições hidráulicas de

operação do reservatório

Massa de água não homogénea

Normal

2

2

4

-

-

-

-

-

IT.49; PG.25; PG.29; PCO; PCQA;

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Armazenamento Reservatórios Ações de

vandalismo/sabotagem

Microrganismo patogénicos Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Armazenamento Reservatórios Ações de

vandalismo/sabotagem

Substâncias químicas perigosas Emergência 1 4 4 - - - - - - - -

Armazenamento

Reservatórios

Contaminação por

intrusão animal

Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringens

Colónias a 22ºC Colónias a 37ºC Cryptosporidium spp.

Giardia spp.

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

Recloragem

IT.22 IT.23 IT.48 IT.49

PG.25 PG.26 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Redes mosquiteiras

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Providenciar meios que impeçam o

acesso animal

Armazenamento

Reservatórios

Migração de

propriedades dos

materiais de construção

para a água (lixiviação

ou corrosão)

Substâncias químicas:

Acrilamida

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Armazenamento

Reservatórios

Infiltrações de águas

exteriores no reservatório

Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringes

Colónias a 22ºC Colónias a 37ºC

Cryptosporidium spp. Giardia spp.

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

Recloragem

IT.22 IT.23 IT.48 IT.49

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição do nível da água

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Armazenamento

Reservatórios

Aplicação incorreta dos

produtos de higienização

Microrganismo patogénicos:

Clostridium perfringes

Colónias a 22ºC

Colónias a 37ºC

Cryptosporidium spp.

Giardia spp.

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

Recloragem

IT.22 IT.23 IT.48 IT.49

PG.25 PG.26 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição do nível da água

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Auditoria aos procedimentos

Armazenamento

Reservatórios

Aplicação incorreta dos

produtos de higienização

Substâncias químicas:

pH (inadequado);

peróxido hidrogénio

Normal

1

2

2

-

-

-

-

-

PG.25 PG.26 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Auditoria aos procedimentos

Armazenamento

Reservatórios

Fugas de água do

reservatório Falta de água

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

Recloragem

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição do nível da água

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Armazenamento

Reservatórios

Tempo excessivo de

armazenagem

Microrganismo patogénicos:

Colónias a 22ºC

Colónias a 37ºC

Normal

3

3

9

S

S

-

-

PCC2

Recloragem IT.22 IT.23 IT.48 IT.49

PG.25 PG.26 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição do nível da água

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

62

Fases

Etapa

Causas/Evento Perigoso

Perigo

Tipo de

situação

P

S

Resultado

Q0

Q1

Q2

Q3

PCC

Medida de Controlo Existentes

Validação das medidas de

controlo

Medidas de controlo a implementar

(Plano de Melhoria)

Distribuição

Adução

Rotura de conduta Falta de água

Normal

2

4

8

S

N

N

-

-

IT.48

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Abastecimento a partir de outro

reservatório (em alguns casos é

possível)

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Criar os protocolos necessários

Distribuição

Adução

Rotura de conduta

Microrganismo patogénicos:

Clostridium perfringens

Colónias a 22ºC

Colónias a 37ºC

Cryptosporidium spp

Giardia spp

Normal

2

4

8

S

N

S

S

Não é

considerad

o PCC uma

vez que as

insterrupçõ

es não

violam a

recomenda

ção da

ERSAR

IT.48

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Abastecimento a partir de outro

reservatório (em alguns casos é

possível)

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Adução

Rotura de conduta

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Cor

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

IT.48

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Abastecimento a partir de outro

reservatório (em alguns casos é

possível)

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Adução

Falhas mecânicas, elétricas

ou estruturais Falta de água

Normal

2

4

8

S

N

N

-

-

IT.48

PG.23 PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Abastecimento a partir de outro

reservatório (em alguns casos é

possível)

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Criar protocolos de compra de água a

outras entidades;

Criar planos de comunicação com

entidades, como os bombeiros, capazes

de distribuirem água à população

Distribuição

Adução

Acumulação de

sedimentos/biofilme no

interior das condutas

Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringens

Colónias a 22ºC Colónias a 37ºC

Cryptosporidium spp Giardia spp

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

Desinfeção

Recloragem

IT.22 IT.23 IT.48

PG.22

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Adução

Acumulação de

sedimentos/biofilme no

interior das condutas

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

1

1

1

-

-

-

-

-

IT.48

PG.22

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da cor e turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Adução

Práticas de limpeza e

Desinfeção inadequadas

durante as reparações ou

durante a aplicação de

novas condutas na rede.

Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringens

Colónias a 22ºC

Colónias a 37ºC Cryptosporidium spp Giardia spp

Normal

2

4

8

S

S

-

-

PCC3

Desinfeção

Recloragem

IT.22 IT.23 IT.48

PG.22

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Realizar auditorias aos procedimentos

Distribuição

Adução

Práticas de limpeza e

Desinfeção inadequadas

durante as reparações ou

durante a aplicação de

novas condutas na rede.

Parâmetros organoléticos e físicos: Turvação

Cor

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

IT.48

PG.22

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da cor e turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Realizar auditorias aos procedimentos

Distribuição

Adução

Retenção da água nas

condutas

Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringens

Colónias a 22ºC

Colónias a 37ºC

Cryptosporidium spp

Giardia spp

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

Desinfeção Recloragem

IT.22 IT.23 IT.48

PG.22

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

63

Fases

Etapa

Causas/Evento Perigoso

Perigo

Tipo de

situação

P

S

Resultado

Q0

Q1

Q2

Q3

PCC

Medida de Controlo Existentes

Validação das medidas de

controlo

Medidas de controlo a implementar

(Plano de Melhoria)

Distribuição

Adução

Retenção da água nas

condutas

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

1

1

1

-

-

-

-

-

IT.48

PG.22

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da cor e turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Adução

Contaminação cruzada

Substâncias químicas:

Ferro

Normal

2

2

4

-

-

-

-

-

Coagulação

Filtração/Adsorção

IT.22 IT.23 IT.48

PG.22 PG.25

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Adução

Contaminação cruzada

Microrganismo patogénicos:

Clostridium perfringens

Colónias a 22ºC

Colónias a 37ºC

Cryptosporidium spp

Giardia spp

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

Desinfeção

Recloragem

IT.22 IT.23 IT.48

PG.22 PG.25

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Adução

Contaminação cruzada Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

1

1

1

-

-

-

-

-

IT.48

PG.22 PG.25

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da cor e turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Adução

Migração de

propriedades dos

materiais de construção

para a água (lixiviação

ou corrosão)

Substâncias químicas:

Acrilamida

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Requisitos de compra de matérial

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Adução

Bypass temporário

inadequado

Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringens

Colónias a 22ºC Colónias a 37ºC Cryptosporidium spp

Giardia spp

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

Desinfeção

Recloragem

IT.22 IT.23 IT.48

PG.22

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Auditoria aos procedimentos

Distribuição

Adução

Bypass temporário

inadequado

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

1

1

1

-

-

-

-

-

IT.48

PG.25

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da cor e turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Auditoria aos procedimentos

Distribuição

Adução

Entrada de ar ou água

para o interior das

condutas por intermédio

de ventosas localizadas em

caixas enterradas em

caixas enterradas

Microrganismo patogénicos:

Clostridium perfringens

Colónias a 22ºC

Colónias a 37ºC

Cryptosporidium spp

Giardia spp

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

Desinfeção

Recloragem

IT.22 IT.23 IT.48

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Adução

Entrada de ar ou água

para o interior das

condutas por intermédio

de ventosas localizadas em

caixas enterradas em

caixas enterradas

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

1

1

1

-

-

-

-

-

IT.48

PG.25

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da cor e turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Distribuição

Adução

Entrada de ar por pressões

negativas e/ou por fluxo

inverso nas condutas

Parâmetros organoléticos e físicos: Turvação

Normal

2

2

4

-

-

-

-

-

IT.48

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da cor e turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Distribuição

Adução

Entrada de ar por pressões

negativas e/ou por fluxo

inverso nas condutas

Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringens

Colónias a 22ºC Colónias

a 37ºC Cryptosporidium

spp Giardia spp

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

Desinfeção

Recloragem IT.22

IT.23 IT.48

PCO PCQA PIC PMI/MAC Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

64

Fases

Etapa

Causas/Evento Perigoso

Perigo

Tipo de

situação

P

S

Resultado

Q0

Q1

Q2

Q3

PCC

Medida de Controlo Existentes

Validação das medidas de

controlo

Medidas de controlo a implementar

(Plano de Melhoria)

Distribuição

Distribuição

Rotura de conduta Falta de água

Normal

2

4

8

S

N

N

-

-

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Abastecimento a partir de outro

reservatório (em alguns casos é

possível)

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Criar os protocolos necessários

Distribuição

Distribuição

Rotura de conduta

Microrganismo patogénicos:

Clostridium perfringens

E. coli Bactérias coliformes

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Abastecimento a partir de outro

reservatório (em alguns casos é

possível)

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Distribuição

Rotura de conduta Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

3

1

3

-

-

-

-

-

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Abastecimento a partir de outro

reservatório (em alguns casos é

possível)

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Distribuição

Falhas mecânicas, elétricas

ou estruturais Falta de água

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

PG.25 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Abastecimento a partir de outro

reservatório (em alguns casos é

possível)

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Criar protocolos de compra de água a

outras entidades;

Criar planos de comunicação com

entidades, como os bombeiros, capazes de

distribuirem água à população

Distribuição

Distribuição

Acumulação de

sedimentos/biofilme no

interior das condutas

Microrganismo patogénicos:

E.coli

Clostridium

Enterococos

Normal

2

4

8

S

N

S

N

PCC4

IT.22 IT.23

PG.24

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Distribuição

Acumulação de

sedimentos/biofilme no

interior das condutas

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da cor e turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao

Distribuição

Distribuição

Práticas de limpeza e

Desinfeção inadequadas

durante as reparações ou

durante a aplicação de

novas condutas na rede.

Microrganismo patogénicos:

E.coli

Clostridium

Enterococos

Normal

2

4

8

S

S

-

-

PCC4

IT.22 IT.23

PG.22 PG.24

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Realizar auditorias aos procedimentos

Distribuição

Distribuição

Práticas de limpeza e

Desinfeção inadequadas

durante as reparações ou

durante a aplicação de

novas condutas na rede.

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Cor

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

PG.22 PG.24 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da cor e turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Realizar auditorias aos procedimentos

Distribuição

Distribuição

Retenção da água nas

condutas

Microrganismo patogénicos:

E.coli

Clostridium

Enterococos

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

PG.24

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Distribuição

Distribuição

Retenção da água nas

condutas

Parâmetros organoléticos e físicos: Turvação

Cor

Normal

1

1

1

-

-

-

-

-

PG.24 PG.29

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da cor e turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Distribuição

Distribuição

Contaminação cruzada

Microrganismo patogénicos:

E.coli

Clostridium

Enterococos

Normal

2

4

8

S

N

S

N

PCC4

IT.22 IT.23

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

65

Fases

Etapa

Causas/Evento Perigoso

Perigo

Tipo de

situação

P

S

Resultado

Q0

Q1

Q2

Q3

PCC

Medida de Controlo Existentes

Validação das medidas de

controlo

Medidas de controlo a implementar

(Plano de Melhoria)

Distribuição

Distribuição

Contaminação cruzada Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da cor e turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Distribuição

Migração de

propriedades dos

materiais de construção

para a água (lixiviação

ou corrosão)

Substâncias químicas:

Ferro

Normal

2

2

4

-

-

-

-

-

IT.51

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Requisitos de compra de matérial

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Distribuição

Bypass temporário

inadequado

Microrganismo patogénicos:

E.coli

Clostridium

Enterococos

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

IT.22 IT.23

PG.22

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Auditoria aos procedimentos

Distribuição

Distribuição

Bypass temporário

inadequado

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

PG.22

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da cor e turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Auditoria aos procedimentos

Distribuição

Distribuição

Entrada de ar ou água

para o interior das

condutas por intermédio

de ventosas localizadas em

caixas enterradas em

caixas enterradas

Microrganismo patogénicos:

E.coli

Clostridium

Enterococos

Normal

2

4

8

-

-

-

-

-

IT.22 IT.23

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Distribuição

Entrada de ar ou água

para o interior das

condutas por intermédio

de ventosas localizadas em

caixas enterradas em

caixas enterradas

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

1

1

1

-

-

-

-

-

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da cor e turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Distribuição

Variações de pressão

Microrganismo patogénicos:

E.coli

Clostridium

Enterococos

Normal

1

4

4

-

-

-

-

-

IT.22 IT.23

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da pressão

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Distribuição

Variações de pressão

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

PCO PCQA PIC PMI/MAC

Telegestão

Medição da pressão, cor e

turvação

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Rede predial

Acumulação de

sedimentos/biofilme no

interior das condutas

Microrganismo patogénicos:

Bactérias coliformes Clostridium

perfringes Escherichia coli

Colónias a 22ºC

Colónias a 37ºC

Normal

2

4

8

S

N

S

N

PCC5

PCO PCQA Inspeções na

rede Análise de

reclamações

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Informação/sensibilização ao

repsonsável da rede predial;

Informação/sensibilização sobre

higienização de reservatórios prediais;

Informação/sensibilização dos clientes

sobre medidas preventivas a adotar

aquando do consumo de água

Distribuição

Rede predial

Acumulação de

sedimentos/biofilme no

interior das condutas

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

PCO PCQA Inspeções na

rede Análise de

reclamações

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

66

Fases

Etapa

Causas/Evento Perigoso

Perigo

Tipo de

situação

P

S

Resultado

Q0

Q1

Q2

Q3

PCC

Medida de Controlo Existentes

Validação das medidas de

controlo

Medidas de controlo a implementar

(Plano de Melhoria)

Distribuição

Rede predial

Tempos de retenção da

água nas condutas

Microrganismo patogénicos:

Bactérias coliformes

Clostridium perfringes

Escherichia coli

Colónias a 22ºC

Colónias a 37ºC

Normal

3

4

12

S

N

S

N

PCC5

PCO PCQA Inspeções

na rede Análise de

reclamações

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Informação/sensibilização ao

repsonsável da rede predial;

Informação/sensibilização sobre

higienização de reservatórios prediais;

Informação/sensibilização dos clientes

sobre medidas preventivas a adotar

aquando do consumo de água

Distribuição

Rede predial

Tempos de retenção da

água nas condutas

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Cor

Normal

3

1

3

-

-

-

-

-

PCO PCQA Inspeções

na rede Análise de

reclamações

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Informação/sensibilização ao

repsonsável da rede predial;

Informação/sensibilização sobre

higienização de reservatórios prediais;

Informação/sensibilização dos clientes

sobre medidas preventivas a adotar

aquando do consumo de água

Distribuição

Rede predial

Contaminação cruzada

(mistura águas de

captações particulares)

Microrganismo patogénicos:

Bactérias coliformes

Clostridium perfringes

Escherichia coli

Colónias a 22ºC

Colónias a 37ºC

Normal

2

4

8

S

N

S

N

PCC5

PCO PCQA Inspeções

na rede Análise de

reclamações

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Informação/sensibilização sobre a

importância do tratamento da água e

sobre os perigos do consumo de águas

não tratadas.

Informação/sensibilização dos clientes

sobre medidas preventivas a adotar

aquando do consumo de água

Distribuição

Rede predial

Contaminação cruzada

(mistura águas de

captações particulares)

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

PCO PCQA Inspeções

na rede Análise de

reclamações

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Informação/sensibilização sobre a

importância do tratamento da água e

sobre os perigos do consumo de águas

não tratadas.

Informação/sensibilização dos clientes

sobre medidas preventivas a adotar

aquando do consumo de água

Distribuição

Rede predial

Contaminação cruzada

(mistura águas de

captações particulares)

Substâncias químicas:

Ferro

Normal

2

2

4

-

-

-

-

-

PCO PCQA Inspeções

na rede Análise de

reclamações

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Informação/sensibilização sobre a

importância do tratamento da água e

sobre os perigos do consumo de águas

não tratadas.

Informação/sensibilização dos clientes

sobre medidas preventivas a adotar

aquando do consumo de água

Distribuição

Rede predial

Falta de manutenção de

reservatórios domiciliares

Microrganismo patogénicos:

Bactérias coliformes

Clostridium perfringes

Escherichia coli

Colónias a 22ºC

Colónias a 37ºC

Normal

2

4

8

S

N

S

N

PCC5

PCO PCQA Inspeções

na rede Análise de

reclamações

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Informação/sensibilização ao

repsonsável da rede predial;

Informação/sensibilização sobre

higienização de reservatórios prediais;

Informação/sensibilização dos clientes

sobre medidas preventivas a adotar

aquando do consumo de água

Distribuição

Rede predial

Falta de manutenção de

reservatórios domiciliares Parâmetros organoléticos e físicos: Turvação

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

PCO PCQA Inspeções na

rede Análise de

reclamações

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Informação/sensibilização ao

repsonsável da rede predial;

Informação/sensibilização sobre

higienização de reservatórios prediais;

Informação/sensibilização dos clientes

sobre medidas preventivas a adotar

aquando do consumo de água

Distribuição

Rede predial

Entrada de ar por pressões

negativas e/ou por fluxo

inverso nas condutas

Microrganismo patogénicos: Bactérias coliformes

Clostridium perfringes

Escherichia coli

Colónias a 22ºC

Colónias a 37ºC

Normal

2

4

8

S

N

S

N

PCC5

PCO PCQA Inspeções na

rede Análise de

reclamações

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas de

controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado ao

evento perigoso

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

67

Fases

Etapa

Causas/Evento Perigoso

Perigo

Tipo de

situação

P

S

Resultado

Q0

Q1

Q2

Q3

PCC

Medida de Controlo Existentes

Validação das medidas de

controlo

Medidas de controlo a implementar

(Plano de Melhoria)

Distribuição

Rede predial

Entrada de ar por pressões

negativas e/ou por fluxo

inverso nas condutas

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Normal

2

1

2

-

-

-

-

-

PCO PCQA Inspeções

na rede Análise de

reclamações

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Rede predial

Migração de

propriedades dos

materiais de construção

para a água (lixiviação

ou corrosão)

Substâncias químicas:

Ferro

Cobre

Normal

2

2

4

-

-

-

-

-

PCO PCQA Inspeções

na rede Análise de

reclamações

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Distribuição

Rede predial

Migração de

propriedades dos

materiais de construção

para a água (lixiviação

ou corrosão)

Parâmetros organoléticos e físicos:

Turvação

Cor

Normal

3

1

3

-

-

-

-

-

PCO PCQA Inspeções

na rede Análise de

reclamações

O histórico de ocorrências

demonstra eficácia das medidas

de controlo na prevenção de

ocorrências do perigo associado

ao evento perigoso

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

68

ANEXO VIII – PLANO DE MONITORIZAÇÃO OPERACIONAL DO PCC1 –

DESINFEÇÃO

Tabela AVIII 1 - Plano de monitorização operacional do PCC1

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

69

ANEXO IX – PLANO DE MONITORIZAÇÃO OPERACIONAL DO PCC2 –

RESERVATÓRIOS

Tabela AIX 1 - Plano de monitorização operacional do PCC2

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

70

ANEXO X – PLANO DE MONITORIZAÇÃO OPERACIONAL DO PCC3 – ADUÇÃO

Tabela AX 1 - Plano de monitorização operacional do PCC3

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

71

ANEXO XI – PLANO DE MONITORIZAÇÃO OPERACIONAL DO PCC4 -

DISTRIBUIÇÃO

Tabela AXI 1- Plano de monitorização operacional do PCC4

Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC

72

ANEXO XII – PLANO DE MONITORIZAÇÃO OPERACIONAL DO PCC5 – REDE

PREDIAL

Tabela XII 1 - Plano de monitorização operacional do PCC5