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CONGRESSO NACIONAL ATAS DA 1ª À 7ª SESSÃO DA 5ª SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁRIA DA 51ª LEGISLATURA VOLUME 25 Nº 32 18 DEZ. A 28 DEZ. 2001 SECRETARIAESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES SUBSECRETARIA DE ANAIS - SENADO FEDERAL BRASÍLIA - BRASIL 2001 ANAIS DO SENADO FEDERAL

StampIt - A Stamping Utility for PDF Documents · MATO GROSSO DO SUL TOCANTINS ... elétrica.Sen. Romero Jucá. 126 CAFÉ Registro da realização do Concurso de Qualidade de Café,

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CONGRESSO NACIONAL

ATAS DA 1 7 SESSO DA 5 SESSOLEGISLATIVA EXTRAORDINRIA DA 51 LEGISLATURA

VOLUME 25N 32

18 DEZ. A 28 DEZ. 2001

SECRETARIAESPECIAL DE EDITORAO E PUBLICAESSUBSECRETARIA DE ANAIS - SENADO FEDERAL

BRASLIA - BRASIL2001

ANAIS DO SENADO FEDERAL

SENADO FEDERAL

Comisso Diretora (2001 / 2002)

PRESIDENTE: Senador RAMEZ TEBET -PMDB-MS 1O VICE-PRESIDENTE: Senador EDISON LOBO -PFL-MA2O VICE-PRESIDENTE: Senador ANTONIO CARLOS VALADARES -PSB-SE1O SECRETRIO: Senador CARLOS WILSON -PPS-PE2O SECRETRIO: Senador ANTERO PAES DE BARROS -PSDB-MT 3O SECRETRIO: Senador RONALDO CUNHA LIMA -PMDB-PB 4O SECRETRIO: Senador MOZARILDO CAVALCANTI -PFL-RR

SUPLENTES DE SECRETRIO

1O Senador ALBERTO SILVA -PMDB-PI 2O Senadora MARLUCE PINTO -PMDB-RR 3O Senadora MARIA DO CARMO ALVES -PFL-SE 4O Senador NILO TEIXEIRA CAMPOS -PSDB-RJ

SENADORES 51a LEGISLATURA 3a Sesso Legislativa Ordinria

(2001)

ACRE PARAN Tio Viana BLOCO lvaro Dias BLOCO Marina Silva BLOCO Osmar Dias BLOCO Nabor Jnior PMDB Roberto Requio PMDB

ALAGOAS PERNAMBUCO Heloisa Helena BLOCO Carlos Wilson PTB Renan Calheiros PMDB Roberto Freire BLOCO Teotnio Vilela Filho BLOCO Jos Coelho PFL

AMAP PIAU Jos Sarney PMDB Alberto Silva PMDB Gilvam Borges PMDB Freitas Neto BLOCO Sebastio Rocha BLOCO Bencio Sampaio BLOCO

AMAZONAS RIO DE JANEIRO Gilberto Mestrinho PMDB Roberto Saturnino PSB Bernardo Cabral PFL Artur da Tvola BLOCO Jefferson Pres BLOCO Geraldo Cndido BLOCO

BAHIA RIO GRANDE DO NORTE Paulo Souto PFL Fernando Bezerra PTB Antonio Carlos Jnior PFL Geraldo Melo BLOCO Waldeck Ornellas PFL Jos Agripino PFL

CEAR RIO GRANDE DO SUL Luiz Pontes BLOCO Pedro Simon PMDB Lcio Alcntara BLOCO Emlia Fernandes BLOCO Srgio Machado PMDB Jos Fogaa BLOCO

DISTRITO FEDERAL RONDNIA Valmir Amaral PMDB Amir Lando PMDB Lindberg Cury PFL Fernando Matusalm BLOCO Lauro Campos BLOCO Moreira Mendes PFL

ESPRITO SANTO RORAIMA Paulo Hartung PSB Mozarildo Calvacanti PFL Gerson Camata PMDB Marluce Pinto PMDB Ricardo Santos BLOCO Romero Juc BLOCO

GOIS SANTA CATARINA Maguito Vilela PMDB Jorge Bornhausen PFL ris Rezende PMDB Casildo Maldaner PMDB Mauro Miranda PMDB Geraldo Althoff PFL

MARANHO SO PAULO Bello Parga PFL Eduardo Suplicy BLOCO Edison Lobo PFL Pedro Piva BLOCO Joo Alberto Souza PMDB Romeu Tuma PFL

MATO GROSSO SERGIPE Antero Paes de Barros BLOCO Maria do Carmo Alves PFL Carlos Bezerra PMDB Antonio Carlos Valadares PSB Jonas Pinheiro PFL Jos Eduardo Dutra BLOCO

MATO GROSSO DO SUL TOCANTINS Ramez Tebet PMDB Eduardo Siqueira Campos BLOCO Ldio Coelho BLOCO Carlos Patrocnio PTB Juvncio da Fonseca PMDB Leomar Quintanilha PFL

MINAS GERAIS Jos Alencar PL COMPOSIO PARTIDRIA Arlindo Porto PTB PMDB 24 Francelino Pereira PFL PFL 18

PAR BLOCO PARTIDRIO (PSDB,PPB) 16 Luiz Otvio BLOCO BLOCO OPOSIO (PT, PDT,PPS) 14 Ademir Andrade PSB PSB 4 Fernando Ribeiro PMDB PTB 4

PARABA PL 1 RobinsonViana PMDBWellington Roberto PMDB Ronaldo Cunha Lima BLOCO TOTAL 81

N D I C E T E M T I C O

ANAIS DO SENADO FEDERAL

ATAS DA 1 7 SESSO DA 5 SESSO LEGISLATIVA EXTRAORDINRIA DA 51 LEGISLATURA

VOLUME 25 N 32 18 DEZ . A 28 DEZ. 2001

AGRICULTURA Importncia do setor agrcola para desenvolvimento econmico do Pas. Sen. Ldio Coelho. 351 (ALCA) Necessidade da participao da sociedade no debate sobre a adeso do Brasil ALCA. Sen. Emlia Fernandes. 299 (AP) Registro da presena, na tribuna de honra, do Prefeito de Porto Grande, Estado do Amap. Sen. Gilvam Borges. 347 APOIO Apoio ao movimento intitulado Ao Cvica pelo Fortalecimento do Mercado de Capitais. Sen. Romero Juc. 298 AUSNCIA Ausncia do Senador Jos Eduardo Dutra dos trabalhos da Casa, em virtude do falecimento do pai de S.Ex.. Sen. Helosa Helena. 164 (BNDES) Comentrios sobre os programas desenvolvidos pelo BNDES na busca da soluo do dficit da produo de energia eltrica. Sen. Romero Juc. 126 CAF Registro da realizao do Concurso de Qualidade de Caf, no Estado do Esprito Santo. Sen. Ricardo Santos. 065 COMEMORAO Transcurso do Dia Internacional do Voluntariado, em 5 de dezembro. Sen. Edison Lobo. 121

COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO Necessidade da reestruturao da Companhia Nacional de Abastecimento, nacionalmente e no Estado de Alagoas. Sen. Helosa Helena. 285 COMUNIDADE Necessidade de aplicao dos recursos pblicos nos setores de interesse da coletividade. Sen. Ldio Coelho. 351 CONFLITO Preocupao com o conflito entre o Paquisto e India. Sen. Eduardo Suplicy. 341 CONGRESSO NACIONAL Relato das atividades do Congresso Nacional, por ocasio do encerramento dos trabalhos legislativos neste ano. Sen. Moreira Mendes. 287 Balano das atividades desenvolvidas pelo Congresso Nacional neste ano. Sen. Srgio Machado. 293 Anlise do processo de consolidao dos aspectos democrticos do Congresso Nacional. Sen. Gilvam Borges. 347 (CPI) Consideraes sobre o depoimento do ex-Ministro Jos Eduardo Andrade Vieira sobre o processo de falncia do Bamerindus, perante a CPI do Proer, na Cmara dos Deputados. Sen. lvaro Dias. 169 Congratulaes ao Senador Geraldo Althoff pelo trabalho na Relatoria da CPI do Futebol. Sen. lvaro Dias. 222 Prestao de contas, na condio de relator, sobre o trabalho realizado na CPI do Futebol. Sen. Geraldo Althoff. 222 ECOLOGIA Preocupao com a questo ecolgica no Brasil. Sen.

Marina Silva. 333 ECONOMIA Consideraes sobre a agenda econmica para 2002. Sen. Ricardo Santos. 301 Consideraes sobre a ltima colocao obtida pelo Brasil em pesquisa de avaliao internacional de desempenho escolar, realizada pela Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico OCDE. Sen. Ricardo Santos. 312 EDUCAO CIENTFICA Realizao da III Semana de Estudos e Debates em Iniciao Educao Cientfica, ocorrida no perodo de 13 a 23 de novembro ltimo, na cidade de Boa Vista/RR. Sen. Mozarildo Cavalcanti. 212 ENERGIA ELTRICA Transcrio do ofcio dos setores produtivos do Estado do Par, encaminhado ao Presidente da Repblica, solicitando recursos visando garantir a construo das eclusas de Tucuru. Sen. Ademir Andrade. 286 Reiterao de requerimento de informaes sobre as eclusas de Tucuru, encaminhado ao Ministro dos Transportes. Sen. Ademir Andrade. 288 ESPAO AREO Preocupao de pilotos e membros do Sindicato Nacional das Empresas Aerovirias a respeito da lei aprovada pelo Congresso Nacional, que inclui a hiptese de destruio de aeronaves em espao areo nacional. Sen. Eduardo Suplicy. 369 FALECIMENTO Anncio do endereamento ao Senador Jos Eduardo Dutra das correspondncias que comunicam o profundo pesar do Senado da Repblica pelo falecimento do pai de S. Ex. Sen. Ramez Tebet. 165 FEBRE AFTOSA

Comentrios sobre a falta de vacinas para imunizao do rebanho mato-grossense contra febre aftosa. Sen. Carlos Bezerra. 211 HOMENAGEM Solicitao Mesa para que seja agendada, a partir de 15 de fevereiro prximo, a sesso de homenagem ao jornal Tribuna da Imprensa e ao jornalista Hlio Fernandes, nos termos de requerimento de autoria de S. Ex.a., aprovado pelo Plenrio. Sen. Bernardo Cabral. 056 Homenagens ao Cardeal Dom Eugnio Sales. Sen. Fernando Bezerra. 123 Homenagem ao apresentador Raul Gil, da Rede Record de televiso. Sen. Romeu Tuma. 332 Homenagem aos funcionrios da Casa pela sustentao ao desempenho das atividades parlamentares. Sen. Romeu Tuma. 348 ILUMINAO PUBLICA Posicionamento de S. Ex quanto emenda constitucional que facultava aos municpios a cobrana da taxa de iluminao pblica. Sen. Moreira Mendes. 164 IMPRENSA Apoio da imprensa ao projeto que reajusta a tabela do imposto de renda da pessoa fsica. Transcrio do editorial publicado no jornal O Estado de S. Paulo, de hoje, intitulado A correo da tabela do imposto de renda. Sen. Paulo Hartung. 217 Leitura de artigo de Leonardo Boff publicado no Jornal do Brasil, intitulado Natal. Que Natal?. Sen. Eduardo Suplicy. 341 Transcrio de matria publicada no jornal Folha de S. Paulo, no caderno Folha Dinheiro, intitulada Preo de gasolina cai at 20% em janeiro. Sen. Romero Juc. 350 IMUNIDADE PARLAMENTAR Apelo pela aprovao, no Senado Federal, da restrio imunidade parlamentar. Sen. Mozarildo Cavalcanti. 057

LEITURA Leitura de apostila sobre tica do grupo composto pela Fundao de Prefeitos Faria Lima, Unio dos Vereadores do Estado de So Paulo e Associao Paulista de Municpios. Sen. Marina Silva. 333 LIVRO Consideraes sobre o livro Dilogos na Sombra, do historiador Keenneth P. Serbin. Sen. Fernando Bezerra. 123 (MC) Consideraes sobre o Projeto de Lei de Radiodifuso, elaborado pelo Ministrio das Comunicaes, aps Consulta Pblica, que regular o controle sobre as emissoras de rdio e televiso do Pas. Sen. Mozarildo Cavalcanti. 296 (MERCOSUL) Necessidade de ateno do governo brasileiro s questes do Mercosul, tendo em vista manifestaes do povo argentino contrrio o Pas. Sen. Emlia Fernandes. 229 Registro da declarao conjunta dos membros do Mercosul em apoio Argentina. Sen. Jos Fogaa. 318 Leitura de declarao da Comisso Parlamentar Conjunta do Mercosul sobre a crise argentina, elaborada em reunio realizada no ltimo dia 20, no Uruguai. Sen. Roberto Requio. 325 Esclarecimentos sobre os trabalhos da Comisso Parlamentar Mista do Mercosul e da Comisso Parlamentar Conjunta do Mercosul. Sen. Roberto Requio. 353 Anlise da participao do Brasil no Mercosul. Consideraes sobre a entrada do Pas na Alca. Sen. Jos Alencar. 358 MISERIA Comentrios ao resultado da pesquisa realizada pela Fundao Getlio Vargas, em que considera as crianas as maiores vtimas da misria no pas. Sen. Marina Silva. 208

Necessidade do Governo Federal estabelecer uma rede de proteo social contra a misria. Sen. Marina Silva. 208 (MMA) Cumprimentos aos jovens participantes do projeto Protetores da Vida, de iniciativa do Ministrio do Meio Ambiente, pelo trabalho desenvolvido em defesa do meio ambiente. Sen. Romero Juc. 213 MOTOCICLETA Preocupao com a profisso de Motoboy, devido a altos ndices de acidentes na categoria. Proposta de Projeto de lei que vise melhorar o setor de motocicletas, no que tange ao aspecto de segurana e treinamento dos condutores. Sen. Mauro Miranda. 228 (MTR) Participao na solenidade de apresentao do Programa Nossa Estrada, juntamente com o Ministro Interino dos Transportes, Dr. Alderico Lima. Sen. Fernando Bezerra. 292 NORDESTE Defesa da criao do Fundo de Apoio Cultura da Carnaba Funcarnaba, destinado ao desenvolvimento econmico da regio nordeste. Sen. Freitas Neto. 308 (ONU) Consideraes sobre o Ano Internacional do Voluntariado, institudo pela Organizao das Naes Unidas ONU. Sen. Joo Alberto Souza. 128 Anlise do Relatrio Situao da Infncia Brasileira em 2001, da UNICEF-ONU. Sen. Carlos Patrocnio. 166 ORAMENTO Celeridade para a apreciao de recursos do Oramento de 2002, destinados ao setor de moradia populares. Sen. Mauro Miranda. 060

Consideraes acerca do processo poltico que envolve a votao do Oramento da Unio. Sen. Sebastio Rocha. 163 Defesa da implantao do oramento impositivo. Sen. Casildo Maldaner. 232 Consideraes sobre a apreciao da proposta oramentria pelo Congresso Nacional. Sen. Osmar Dias. 315 Apelo aos parlamentares pela aprovao do Oramento da Unio. Sen. Ramez Tebet. 318 Anlise da questo oramentria nacional. Sen. Artur da Tvola. 327 Consideraes sobre a necessidade de aplicao no Pas de um oramento impositivo. Sen. Jos Alencar. 337 Importncia da aprovao do Oramento. Sen. Romero Juc. 340 Congratulaes ao Senador Romero Juc e demais parlamentares que possibilitaram a aprovao do Oramento do prximo ano. Sen. Romeu Tuma. 348 Registro do empenho dos parlamentares para a aprovao do Oramento 2002. Sen. Romero Juc. 350 Empenho do Congresso Nacional visando aprovao do Oramento da Unio. Sen. Jos Fogaa. 363 Consideraes acerca da aplicao do oramento social, com mais recursos para sade, educao, esporte, lazer, segurana e reforma agrria. Sen. Marina Silva. 366 PARECER Parecer n 1.505, de 2001, da Comisso de Assuntos Econmicos, sobre a Mensagem n 290, de 2001, do Presidente da Repblica, encaminhando ao Senado Federal proposta para que seja autorizada a Repblica Federativa do Brasil a contratar operao de crdito externo no valor equivalente a at US$ 156,000,000.00 (cento e cinqenta e seis milhes de dlares dos Estados Unidos da Amrica), de principal, com um consrcio de Bancos liderado pelo Deustsche Bank S. Uruguay, I.F.E. (Projeto de Resoluo n 70, de 2001). Sen. Lcio Alcntara. 001 Parecer n 1.506, de 2001, da Comisso de Assuntos Econmicos, sobre o Ofcio n S/50, de 2001, do Presidente do

Banco Central do Brasil, que encaminha pleito do Estado do Rio Grande do Sul, solicitando autorizao do Senado Federal para assumir dvida do Instituto de Previdncia do Estado do Rio Grande do Sul (IPERGS), refinanciada junto Unio ao amparo da Lei n 8.727, de 5 de novembro de 1993, cujo valor em 1-11-2000, era de RS $ 381.688.640,62 (trezentos e oitenta e um milhes, seiscentos e oitenta e oito mil, seiscentos e quarenta reais e sessenta e dois centavos). Sen. Paulo Hartung. 004 Parecer n 1.507, de 2001, da Comisso de Assuntos Econmicos, sobre a Mensagem n 300, de 2001 (n 1.388/2001, na origem), do Presidente da Repblica, que solicita autorizao do Senado Federal para contratar operao de crdito externo, no valor equivalente a at EUR 98.600.000 (noventa e oito milhes e seiscentos mil Euros), de principal, entre a Repblica Federativa do Brasil e o Banco Internacional para Reconstruo e Desenvolvimento (BIRD). Sen. Bello Parga. 007 Parecer n 1.508, de 2001, da Comisso de Assuntos Econmicos, sobre o Projeto de Lei da Cmara n 138, de 2001 (n 5.907/2001, na Casa de origem), de iniciativa do Presidente da Repblica, que institui Contribuio de Interveno no Domnio Econmico incidente sobre a importao e a comercializao de petrleo e seus derivados, gs natural e seus derivados e lcool etlico combustvel (Cide), e d outras providncias. Sen. Romero Juc. 009 Parecer n 1.509, de 2001, da Comisso de Servios de Infra-Estrutura, sobre a Mensagem n 269, de 2001 (n 1.311/2001, na origem), do Presidente da Repblica, que submete apreciao do Senado Federal o nome do Senhor Carlos Alberto Wanderley Nbrega, para exercer o cargo de Diretor-Geral da Agncia Nacional de Transportes Aquavirios ANTAQ. Sen. Mauro Miranda. 011 Parecer n 1.510, de 2001, da Comisso de Servios de Infra-Estrutura, sobre a Mensagem n 270, de 2001 (n 1.312/2001, na origem), do Presidente da Repblica, que submete apreciao do Senado Federal o nome do Senhor Jos Guimares Barreiros, para exercer o cargo de Diretor da Agncia Nacional de Transportes Aquavirios ANTAQ. Sen. Luiz Otvio. 012 Parecer n 1.511, de 2001, da Comisso de Servios de Infra-Estrutura, sobre a Mensagem n 271, de 2001 (n 1.313/2001, na origem), do Presidente da Repblica, que submete apreciao do Senado Federal o nome do Senhor Tarcsio Jorge Caldas Pereira, para exercer o cargo de Diretor da Agncia Nacional de Transportes Aquavirios ANTAQ. Sen. Eduardo Siqueira Campos. 013 Parecer n 1.512, de 2001, da Comisso de Servios de Infra-Estrutura, sobre a Mensagem n 286, de 2001 (n 1.378/2001,

na origem), do Presidente da Repblica, que submete apreciao do Senado Federal o nome do Senhor John Milne Albuquerque Forman, para exercer o cargo de Diretor da Agncia Nacional do Petrleo ANP. Sen. Eduardo Siqueira Campos. 014 Parecer n 1.513, de 2001, da Comisso de Assuntos Econmicos, sobre a Mensagem n 154-A, de 2000, que encaminha ao Senado Federal proposta de limites globais da dvida consolidada dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. Sen. Lcio Alcntara. 015 Parecer n 1.514, de 2001, da Comisso de Assuntos Econmicos, sobre o Ofcio n OG 394/2001, anexado ao processado do Projeto de Resoluo n 43, de 2000, no qual o Governador do Estado de Alagoas solicita a concesso de novo prazo para o exerccio da Resoluo n 32, de 2000. Sen. Romero Juc. 019 Parecer n 1.515, de 2001, da Comisso de Assuntos Econmicos, sobre o Projeto de Resoluo n 68, de 2001, que dispe sobre as operaes de crdito interno e externo dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, inclusive concesso de garantias, seus limites e condies de autorizao, e d outras providncias. Sen. Romero Juc. 020 Parecer n 1.516, de 2001, da Comisso de Assuntos Econmicos, sobre o Ofcio n S/52, de 2001, do Banco Central do Brasil, que encaminha pedido do Governador do Estado de Alagoas no sentido de incluir as dvidas que especifica no clculo dos limites previstos nas Leis ns 8.727/93 e 9.496/97. Sen. Romero Juc. 021 Parecer n 1.517, de 2001, da Comisso de Servios de Infra-Estrutura, sobre a Mensagem n 276, de 2001, que submete apreciao do Senado Federal o nome do Senhor Francisco de Paula Magalhes Gomes, para exercer o cargo de Diretor-Geral da Agncia Nacional de Infra-estrutura de Transportes DNIT. Sen. Leomar Quintanilha. 022 Parecer n 1.518, de 2001, da Comisso de Servios de Infra-Estrutura, sobre a Mensagem n 277, de 2001, que submete apreciao do Senado Federal o nome do Senhor Luziel Reginaldo de Souza, para exercer o cargo de Diretor da Agncia Nacional de Infra-estrutura de Transportes DNIT. Sen. Jonas Pinheiro. 023 Parecer n 1.519, de 2001, da Comisso de Servios de Infra-Estrutura, sobre a Mensagem n 278, de 2001, que submete apreciao do Senado Federal o nome do Senhor Rogrio Gonzales Alves, para exercer o cargo de Diretor da Agncia Nacional de Infra-estrutura de Transportes DNIT. Sen. Romeu Tuma. 024

Parecer n 1.520, de 2001, da Comisso de Servios de Infra-Estrutura, sobre a Mensagem n 279, de 2001, que submete apreciao do Senado Federal o nome do Senhor Antnio Machado Bastos, para exercer o cargo de Diretor da Agncia Nacional de Infra-estrutura de Transportes DNIT. Sen. Mauro Miranda. 025 Parecer n 1.521, de 2001, da Comisso de Servios de Infra-Estrutura, sobre a Mensagem n 284, de 2001, que submete apreciao do Senado Federal o nome do Senhor Wildjan da Fonseca Magno, para exercer o cargo de Diretor da Agncia Nacional de Infra-estrutura de Transportes DNIT. Sen. Mauro Miranda. 026 Parecer n 1.522, de 2001, da Comisso de Servios de Infra-Estrutura, sobre a Mensagem n 285, de 2001, que submete apreciao do Senado Federal o nome do Senhor Reinaldo Alves Costa Neto, para exercer o cargo de Diretor da Agncia Nacional de Transportes Terrestres ANTT. Sen. Mauro Miranda. 027 Parecer n 1.523, de 2001, de PLEN, em substituio Comisso de Constituio, Justia e Cidadania, ao Projeto de Lei da Cmara n 135, de 2001, que d nova redao ao art. 4 da Lei n 6.932, de 7 de julho de 1981, altera as tabelas de vencimento bsico dos professores do ensino de 3 grau e dos professores de 1 e 2 graus, integrantes dos quadros de pessoal das instituies federais de ensino, e altera dispositivos da Lei n 10.187, de 12 de fevereiro de 2001. Sen. Lcio Alcntara. 133 Parecer n 1.523-A, de 2001, de PLEN, em substituio Comisso de Constituio, Justia e Cidadania, sobre o Projeto de Lei da Cmara n 141, de 2001 (n 3.084, de 2000, na origem), que cria e disciplina a carreira de Especialista em Meio Ambiente. Sen. Bello Parga. 138 Parecer n 1.524, de 2001, da Comisso Diretora, que d redao final do Projeto de Resoluo n 71, de 2001. Sen. Edison Lobo. 147 Parecer n 1.525, de 2001, da Comisso de Constituio, Justia e Cidadania, sobre o Projeto de Lei da Cmara n 136, de 2001, de autoria do Poder Executivo, que dispe sobre a criao da Gratificao de Desempenho de Atividade Tcnico-Administrativa GDATA, e d outras providncias. Sen. Lcio Alcntara. 148 Parecer n 1.526, de 2001, de PLEN, em substituio Comisso de Constituio, Justia e Cidadania, sobre o Projeto de Lei da Cmara n 142, de 2001, que dispe sobre a estruturao da Carreira Previdenciria no mbito do Instituto Nacional do Seguro Nacional INSS, e d outras providncias. Sen. Maguito Vilela. 155

Parecer n 1.527, de 2001, da Comisso Diretora, que d redao final do Projeto de Resoluo n 70, de 2001. Sen. Edison Lobo. 159 Parecer n 1.528, de 2001, da Comisso Diretora, que d redao final do Projeto de Resoluo n 72, de 2001. Sen. Edison Lobo. 160 Parecer n 1.529, de 2001, da Comisso Diretora, que d redao final do Projeto de Resoluo n 68, de 2001. Sen. Paulo Hartung. 179 Parecer n 1.530, de 2001, da Comisso Diretora, que d redao final do Projeto de Resoluo n 73, de 2001. Sen. Edison Lobo. 190 Parecer n 1.531, de 2001, da Comisso Diretora, que d redao final do Projeto de Resoluo n 74, de 2001. Sen. Edison Lobo. 192 Parecer n 1.532, de 2001, da Comisso Diretora, que d redao final do Projeto de Resoluo n 75, de 2001. Sen. Carlos Wilson. 194 Parecer n 1.533, de 2001, da Comisso de Constituio, Justia e Cidadania, que d redao final da Proposta de Emenda Constituio n 2-A, de 1995 (n 610, de 1998, na Cmara dos Deputados). Sen. Carlos Wilson. 262 Parecer n 1.534, de 2001, da Mesa do Senado Federal, sobre o Requerimento n 689, de 2001, da Comisso de Fiscalizao e Controle. Sen. Mozarildo Cavalcanti. 266 Parecer n 1.535, de 2001, da Mesa do Senado Federal, sobre o Requerimento n, 690;de 2001, da Comisso de Fiscalizao e Controle. Sen. Mozarildo Cavalcanti. 266 Parecer n 1.536, de 2001, da Mesa do Senado Federal, sobre o Requerimento n 699, de 2001. Sen. Ademir Andrade. 267 Parecer n 1.537, de 2001, da Mesa do Senado Federal, sobre o Requerimento n, de 2001. Sen. Osmar Dias. 267 (PIB) Comentrios sobre estudo da Fundao Getlio Vargas, segundo o qual apenas 21% do PIB so destinados a programas sociais no Brasil. Sen. Antonio Carlos Valadares. 171

PODER JUDICIRIO Reflexo sobre o papel do Judicirio e sua vinculao ao processo democrtico em andamento no Pas. Sen. Bernardo Cabral. 273 PODER LEGISLATIVO Importncia do Poder Legislativo na formulao de polticas pblicas de combate excluso social. Sen. Lcio Alcntara. 232 Consideraes sobre o encerramento das atividades legislativas e as dificuldades enfrentadas pela Argentina. Sen. Luiz Otvio. 344 Balano das atividades legislativas do ano de 2001 e o fortalecimento do Legislativo. Sen. Fernando Bezerra. 346 POLCIA Preocupao com o aumento da criminalidade no Pas e a participao de policiais nas organizaes criminosas. Sen. Romeu Tuma. 348 POLTICA Consideraes sobre o trabalho poltico e social da Deputada maranhense Nice Lobo. Sen. Bello Parga. 370 PROJETO DE DECRETO Projeto de Decreto Legislativo n 463, de 2001, que convoca a realizao de um plebiscito de mbito nacional, para consultar a vontade popular acerca de sua concordncia quanto manuteno do instituto da reeleio aps as eleies de 2004. Comisso de Constituio, Justia e Cidadania. Sen. Carlos Wilson. 055 PROJETO DE LEI DO SENADO Projeto de Lei do Senado n 287, de 2001, que concede iseno do Imposto de Importao e do Imposto sobre Produtos Industrializados a aparelhos prprios para radioamadorismo, quando importados ou adquiridos por radioamador habilitado e participante da Rede Nacional de Emergncia de Radio - amadores RENER,

integrante do Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC. Sen. Robson Viana. 028 Projeto de Lei do Senado n 288, de 2001, que acrescenta dispositivos ao art. 652 da Consolidao das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n 5.452, de 1 de maio de 1943, para dispor sobre a competncia dos juzes do trabalho e d outras providncias. Comisso de Constituio, Justia e Cidadania, em deciso terminativa. Sen. ris Rezende. 053 Projeto de Lei do Senado n 289, de 2001-Complementar, que altera a Lei Complementar n 64, de 18 de maio de 1990, para tornar inelegvel aquele cuja prestao de contas relativa a campanha eleitoral tenha sido rejeitada. Sen. Moreira Mendes. 234 Projeto de Lei do Senado n 290, de 2001, que dispe sobre regulamentao do exerccio da profisso de turismlogo. Sen. Moreira Mendes. 236 PROJETO DE RESOLUO Projeto de Resoluo n 75, de 2001 (apresenta do pela Comisso de Assuntos Econmicos como concluso de seu Parecer n 1.516, de 2001, que inclui as dvidas que especifica no clculo dos limites previstos nas Leis ns 8.727, de 1993 e 9.496, de 1997. Sen. Romero Juc. 193 Redao final do Projeto de Resoluo n 75, de 2001. Sen. Carlos Wilson. 194 PRONUNCIAMENTO Referncias ao pronunciamento da Senadora Marina Silva. Sen. Eduardo Suplicy. 211 PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUIO Discusso da Proposta de Emenda Constituio n 2A, de 1995. Sen. Sebastio Rocha. 076 Discusso da Proposta de Emenda Constituio n 49, de 2001. Sen. Joo Alberto Souza. 098 Discusso da Proposta de Emenda Constituio n 53, de 2001 Sen. Helosa Helena. 109 Defesa da aprovao da Proposta de Emenda

Constituio n 2A, de 1995, que restringe a imunidade parlamentar. Sen. Mauro Miranda. 127 Discusso da Proposta de Emenda Constituio n 2A, de 1995. Sen. lvaro Dias. 257 (PT) Associa-se deciso do Partido dos Trabalhadores. Sen. Antonio Carlos Valadares. 211 Transmisso da deciso do Partido dos Trabalhadores, durante Encontro Nacional do Partido, que aprovou a inscrio de S. Ex e de Luiz Incio Lula da Silva, como pr-candidatos Presidncia da Repblica. Sen. Eduardo Suplicy. 211 Registro da realizao do Congresso Nacional do PT no Centro de Convenes de Olinda Recife, em Pernambuco. Sen. Carlos Wilson. 297 Registro da eleio para presidente da Argentina no dia 3 de maro de 2002, data em que ser realizada, pelo Partido dos Trabalhadores, de prvia para escolha de candidato do Presidncia da Repblica. Sen. Eduardo Suplicy. 326 QUESTIONAMENTO Questionamentos sobre o encerramento da auto-convocao tendo em vista o cumprimento das metas. Sen. Nabor Jnior. 393 REELEIO Esclarecimentos sobre o posicionamento contrrio de S. Ex ao instituto da reeleio. Sen. Luiz Otvio. 062 REFLEXO Reflexo sobre o ano de 2001. Sen. Marina Silva. 333 REFORMA TRIBUTRIA Importncia da Reforma Tributria para por fim guerra fiscal entre os Estados da Federao. Senador Alberto Silva. 178

REGISTRO Registro de sua presena, no ltimo final de semana, na solenidade de colao de grau dos alunos de Engenharia da Universidade de So Carlos. Sen. Pedro Piva. 291 REQUERIMENTO Requerimento n 788, de 2001, solicitando homenagens de pesar pelo falecimento do Sr. Nuri Andraus Gassani, ex-Ministro da Agricultura no Governo do Presidente Itamar Franco, ocorrido nessa madrugada. Aprovado, aps usar da palavra o autor. Sen. Lindberg Cury. 057 Requerimento n 789, de 2001, solicitando homenagens de pesar pelo falecimento do Senhor Newton Belo Filho, Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Maranho, ocorrido ontem, no Rio de Janeiro. Sen. Edison Lobo. 066 Requerimento n 790, de 2001, de urgncia para o Projeto de Lei da Cmara n 135, de 2001, que d nova redao ao artigo 4 da Lei n 6.932, de 7 julho de 1991, que altera as tabelas de vencimento bsico dos professores do ensino de 3 grau e dos professores de 1 e 2 graus, integrantes dos quadros de pessoal das instituies federais de ensino, e altera dispositivos da Lei n 10.187, de 12 de fevereiro de 2001. Sen. Jos Agripino. 074 Requerimento n 791, de 2001, de urgncia para o Projeto de Lei da Cmara n 136, de 2001, que dispe sobre a criao da Gratificao de Desempenho de Atividade Tcnico-Administrativo GDATA, e d outras providncias. Sen. Geraldo Melo. 074 Requerimento n 792, de 2001, de urgncia para o Projeto de Lei da Cmara n 138, de 2001, que institui Contribuio de Interveno no Domnio Econmico incidente sobre a importao e a comercializao de petrleo e seus derivados, gs natural e seus derivados e lcool etlico combustvel (Cide), e d outras providncias. Sen. Edison Lobo. 074 Requerimento n 793, de 2001, de urgncia para o Projeto de Lei da Cmara n 141, de 2001, que dispe sobre a criao de empregos no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis IBAMA e na Agncia Nacional de guas ANA, e d outras providncias. Sen. Edison Lobo. 074 Requerimento n 794, de 2001, de iniciativa da Comisso de Assuntos Econmicos, solicitando urgncia para o Projeto de Resoluo n 70, de 2001, que autoriza a Repblica Federativa do

Brasil a contratar operao de crdito externo no valor equivalente a at US$ 156,000,000.00 (cento e cinqenta e seis milhes de dlares dos Estados Unidos da Amrica), com um consrcio de Bancos liderado pelo Deustsche Bank S/ Uruguay, I.F.E. Sen. Romero Juc. 074 Requerimento n 795, de 2001, de iniciativa da Comisso de Assuntos Econmicos, solicitando urgncia para o Projeto de Resoluo n 71, de 2001, que autoriza o Estado do Rio Grande do Sul a assumir dvida do Instituto de Previdncia do Estado do Rio Grande do Sul (IPERGS), refinanciada junto Unio ao amparo da Lei n 8.727, de 5 de novembro de 1993, cujo valor em 1-11-2000, era de R$ 381.688,640,62 (trezentos e oitenta e um milhes, seiscentos e oitenta e oito mil, seiscentos e quarenta reais e sessenta e dois centavos). Sen. Paulo Hartung. 075 Requerimento n 796, de 2001, de iniciativa da Comisso de Assuntos Econmicos, solicitando urgncia para o Projeto de Resoluo n 72, de 2001, que autoriza a Unio a contratar operao de crdito externo, no valor equivalente a at EUR 98.600.000 (noventa e oito milhes e seiscentos mil Euros), de principal, entre a Repblica Federativa do Brasil e o Banco Internacional para Reconstruo e Desenvolvimento (BIRD). Aprovado. O projeto ser includo na Ordem do Dia da sesso extraordinria de hoje. Sen. Carlos Bezerra. 075 Requerimento n 797, de 2001, de urgncia para o Projeto de Lei da Cmara n 142, de 2001, que dispe sobre a estruturao da Carreira Previdenciria no mbito do Instituto Nacional do Seguro Social INSS, e d outras providncias. Sen. Renan Calheiros. 075 Requerimento n 798, de 2001, de iniciativa da Comisso de Assuntos Econmicos, solicitando urgncia para o Projeto de Resoluo n 68, de 2001, que dispe sobre as operaes de crdito interno e externo dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, inclusive concesso de garantias, seus limites e condies de autorizao, e d outras providncias. Aprovado. A matria constar da Ordem do Dia da sesso deliberativa extraordinria de amanh, s 10 horas. Sen. Antonio Carlos Junior. 131 Requerimento n 799, de 2001, de iniciativa da Comisso de Assuntos Econmicos, solicitando urgncia para o Projeto de Resoluo n 73, de 2001, advindo da aprovao da Mensagem n 154-A, de 2000, que encaminha ao Senado Federal proposta de limites globais da dvida consolidada dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. Sen. Ldio Coelho. 131 Requerimento n 800, de 2001, de iniciativa da Comisso de Assuntos Econmicos, solicitando urgncia para o Projeto de Resoluo n 74, de 2001, advindo da aprovao do Ofcio n OG

394, de 2001, anexado ao processado do Projeto de Resoluo n 43, de 2000, no qual o Governador do Estado de Alagoas solicita a concesso de novo prazo para o exerccio da Resoluo n 32, de 2000. Sen. Pedro Piva. 132 Requerimento n 801, de 2001, de iniciativa da Comisso de Assuntos Econmicos, solicitando urgncia para o Projeto de Resoluo n 75, de 2001, advindo da aprovao do Ofcio n S/52, de 2001. Sen. Romero Juc. 132 Requerimento n 806, de 2001, solicitando homenagens de pesar pelo falecimento da Senhora Joaquina Ramos de Castro, um dos smbolos goianos na luta contra a represso, ocorrido no ltimo domingo. Sen. Luiz Otvio. 163 Requerimento n 807, de 2001, solicitando homenagens de pesar pelo falecimento do jornalista Wellington Tibeira, um dos pioneiros na rea de comunicao na regio Sudoeste de Gois, ocorrido no ltimo final de semana. Sen. ris Rezende. 163 Requerimento n 807, de 2001, solicitando homenagens de pesar pelo falecimento do jornalista Wellington Tibeira, um dos pioneiros na rea de comunicao na regio Sudoeste de Gois, ocorrido no ltimo final de semana. Sen. Mauro Miranda. 163 Requerimento n 808, de 2001, solicitando homenagens de pesar pelo falecimento do Deputado Estadual Tiago de Amorim Novaes, assassinado, ontem, em frente sua residncia, na rua Mato Grosso, em Cascavel PR. 205 Requerimento n 809, de 2001, solicitando homenagens de pesar pelo falecimento do Desembargador Paulo Srgio Frota e Silva. Sen. Ademir Andrade. 206 Requerimento n 810, de 2001, solicitando voto de congratulaes aos Dirios e Emissoras Associados, que atravs do Dirio da Borborema de Campina Grande conquistou o Prmio Esso de Jornalismo na categoria primeira pgina, capa do dia 12 de setembro do ano em curso, de autoria do Supervisor grfico do citado jornal, jornalista Ccero Flix, dedicada aos atentados do dia 11 de setembro ao Wold Trade Center. Solicita ainda, que essa deciso seja comunicada aos Superintendentes dos Dirios Associados na Paraba e em Campina Grande. Sen. Ronaldo Cunha Lima. 216 Resposta ao Senador Bernardo Cabral. Sen. Edison Lobo. 056 SAUDAO

Saudaes deciso judicial nos EUA que suspendeu a pena de morte do militante dos Panteras Negras, Mumia Abu-Jamal, acusado pelo assassinato de um policial. Sen. Eduardo Suplicy. 204 SADE Comentrios sobre as dificuldades enfrentadas pelo Plo de Sade de Teresina, no Piau. Sen. Bencio Sampaio. 268 Posicionamento favorvel ao aumento para os servidores pblicos da Sade e dos Transportes. Sen. Helosa Helena. 288 SECA Conseqncias econmicas para o Nordeste da maior seca ocorrida nos ltimos 70 anos. Sen. Carlos Wilson. 311 SENADO FEDERAL Debate sobre a Proposta do Plano de Cargos e Salrios para os servidores do Senado Federal. Sen. Helosa Helena. 288 Declara os trabalhos da 5 Sesso Legislativa Extraordinria da 51 Legislatura encerrados. Sen. Ramez Tebet. 393 TAXI Discusso hoje, na Comisso de Assuntos Sociais, do Projeto de Lei n 203, de 2001, que regulamenta o exerccio da atividade de moto taxista. Sen. Leomar Quintanilha. 129 TRANSCURSO Transcurso dos 20 anos de existncia do Estado de Rondnia, no prximo dia 22. Sen. Moreira Mendes. 287 UNIO FEDERAL Insatisfao da bancada do Estado de Sergipe na obteno de recursos vinculados s emendas do Oramento da Unio. Sen. Antonio Carlos Valadares. 288 Insatisfao da bancada do Estado de Sergipe na obteno de recursos vinculados s emendas do Oramento da Unio. Sen.

Antonio Carlos Valadares. 288 Comentrios aos dados do ltimo Censo e s dificuldades de apreciao do Oramento da Unio. Sen. Lcio Alcntara. 315 Comentrios sugesto de votao do Oramento da Unio separadamente, pela Cmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Sen. Jos Fogaa. 318 (UNICEF) Comentrios sobre a mortalidade infantil no Brasil, conforme relatrio do Fundo das Naes Unidas para a Infncia UNICEF. Sen. ris Rezende. 302

Ata da 1 Sesso Deliberativa Or di n riaem 18 de dezembro de 2001

5 Sesso Legislativa Extraordinria da 51 Legislatura

Pre si dn cia do Sr. Ra mez Te bet, Edi son Lo boCar los Wil son e Mo za ril do Ca val ca ti

S 14 HORAS E 30 MINUTOS, ACHAM-SEPRESENTES OS SRS. SENADORES:

Ade mir Andra de Alber to Sil va lva ro Dias Amir Lan do Ante ro Paes de Bar ros Anto nio Car los J ni or Ant nio Car los Va la da res Arlin do Por to Artur da Ta vo la Bel lo Par ga Be n cio Sam pa io Ber nar do Ca bral Car los Be zer ra Car los Pa tro c nio Car los Wil son Ca sil do Mal da ner Edi son Lo bo Edu ar do Si que i ra Cam pos Edu ar do Su plicy Em -lia Fer nan des Fer nan do Be zer ra Fer nan do Ma tu -sa lm Fer nan do Ri be i ro Fran ce li no Pe re i ra Fre i -tas Neto Ge ral do Althoff Ge ral do Cn di do Ge ral -do Melo Ger son Ca ma ta Gil ber to Mes tri nho He -lo sa He le na Iris Re zen de Jef fer son Pe res JooAlber to Sou za Jo nas Pi nhe i ro Jor ge Bor nha u sen Jos Agri pi no Jos Alen car Jos Co e lho Jos Fo ga a Ju vn cio da Fon se ca La u ro Cam pos Le o mar Qu in ta ni lha Lind berg Cury L cio Alcn ta -ra L dio Co e lho Luiz Ota vio Luiz Pon tes Ma -gui to Vi le la Ma ria do Car mo Alves Ma ri na Sil va Mar lu ce Pin to Ma u ro Mi ran da Mo re i ra Men des Mo za ril do Ca val can ti Na bor J ni or Osmar Dias Pa u lo Har tung Pa u lo Sou to Pe dro Piva Pe dro Si -mon Ra mez Te bet Re nan Ca lhe i ros Ri car doSan tos Ro ber to Fre i re Ro ber to Sa tur ni no Ro bin -son Vi a na Ro me ro Juc Ro meu Tuma Ro nal doCu nha Lima Se bas tio Ro cha Sr gio Ma cha do Te o t nio Vi le la Fi lho Tio Vi a na Val mir Ama ral Wal deck Orne las Wel ling ton Ro ber to.

O SR. PRESIDENTE (Edi son Lo bo) A lis tade pre sen a acu sa o com pa re ci men to de 77 Srs.Se na do res. Ha ven do n me ro re gi men tal, de cla roaber ta a ses so.

Sob a pro te o de Deus, ini ci a mos os nos sostra ba lhos.

Sr. 1 Se cre t rio em exer c cio, Se na dor Mo za ril -do Ca val can ti, pro ce de r le i tu ra do Expe di en te.

lido o se guin te:

EXPEDIENTE

MENSAGEM

DO PRESIDENTE DA REPBLICA

MENSAGEM N 301, DE 2001(N 1.389/2001, na ori gem)

Se nho res Mem bros do Se na do Fe de ral,Di ri jo-me a Vos sas Exce ln ci as para in for -

m-los de que me au sen ta rei do Pas no pe ro do de20 a 21 de de zem bro de 2001, para par ti ci par da XXIRe u nio de Con se lho do Mer ca do Co mum e C pu lade Che fes de Esta do do Mer co sul, que ser re a li za daem Mon te vi du, Uru guai.

Bra s lia, 17 de de zem bro de 2001. Fer nan doHen ri que Car do so.

PARECERES

PARECER N 1.505, DE 2001

Da Co mis so de Assun tos Eco n -mi cos, so bre a Men sa gem n 290, de2001, do Pre si den te da Re p bli ca, en ca -mi nhan do ao Se na do Fe de ral pro pos tapara que seja au to ri za da a Re p bli ca Fe -de ra ti va do Bra sil a con tra tar ope ra ode cr di to ex ter no no va lor equi va len te aat US$156.000.000,00 (cen to e cin qen ta e seis mi lhes de d la res dos Esta dosUni dos da Am ri ca), de prin ci pal, comum con sr cio de ban cos li de ra do peloDe ustsche Bank S.A. Uru guay, IFE.

Re la tor: Se na dor L cio Alcn ta ra

I Re la t rio

O Pre si den te da Re p bli ca en ca mi nha paraexa me do Se na do Fe de ral pro pos ta para que seja au -to ri za da a Re p bli ca Fe de ra ti va do Bra sil a con tra tarope ra o de cr di to ex ter no no va lor equi va len te a

at US$156.000.000,00 (cen to e cin qen ta e seis mi -lhes de d la res dos Esta dos Uni dos da Am ri ca),com um con sr cio li de ra do pelo De ustsche Bank S/A Uru guay, IFE.

Os re cur sos ad vin dos des sa ope ra o de cr di -to des ti nam-se ao fi nan ci a men to par ci al do Pro je toAL-X.

De acor do com in for ma es con ti das no pro -ces sa do em tra mi ta o no Se na do Fe de ral, O Pro je -to AL-X, que o de sen vol vi men to e aqui si o de ae -ro na ve AL-X (Su per tu ca no), foi con ce bi do para darsu por te ao po li ci a men to do es pa o a reo na re gi doda Ama z nia e cen tro-oes te mato-gros sen se, jun ta -men te com as ae ro na ves ad qui ri das pelo Pro gra maSIVAM.

Esse em prs ti mo ex ter no apre sen ta r as se -guin tes ca rac te rs ti cas fi nan ce i ras:

de ve dor: Re p bli ca Fe de ra ti va do Bra sil/Mi nis -t rio da Ae ro nu ti ca;

cre dor: De ustsche Bank S. A. Uru guay, IFE;va lor to tal: US$156.000.000,00 (cen to e cin -

qen ta e seis mi lhes de d la res dos Esta dos Uni dosda Am ri ca), pa g ve is em uma ni ca par ce la, ses -sen ta me ses a con tar da data na qual o pri me i ro de -sem bol so da ope ra o foi efe tu a do;

pra zo de de sem bol so: 5 anos;ju ros: cal cu la dos a taxa Li bor para seis me ses,

mais uma mar gem nun ca in fe ri or a 3,0% ao ano ousu pe ri or a 7,5% ao ano;

amor ti za o: pa ga men to ni co (bul let), ses -sen ta me ses aps o pri me i ro de sem bol so;

mo da li da de do em prs ti mo: d la res dos Esta -dos Uni dos da Am ri ca;

co mis so de com pro mis so: 1,3% ao ano, pro rata,so bre os sal dos de ve do res no de sem bol sa dos, pa g -ve is a cin co dias an tes da data de cada de sem bol so;

co mis so de agen ci a men to: 0,85% flat do va lordo em prs ti mo, a ser pago con tra-apresentao deco bran a pelo cre dor, aps a efi c cia do con tra to deem prs ti mo;

co mis so de es tru tu ra o: 0,35% flat do va lordo em prs ti mo, a ser pago con tra-apresentao deco bran a pelo cre dor na data do pri me i ro de sem -bolso;

co mis so de sin di ca li za o: 0,80% flat do va lordo em prs ti mo, a ser pago con tra-apre sen ta o deco bran a pelo cre dor na data do pri me i ro de sem bol so;

des pe sas ge ra is: 0,1% do mon tan te do em prs -ti mo, pa gos ate trin ta dias aps o in cio de exe cu odo con tra to de em prs ti mo.

II An li se

Essas ope ra es de cr di to ex ter no es to su je i -tas s con di es e exi gn ci as de fi ni das na Cons ti tu i -o Fe de ral e na Re so lu o n 96, de 1989, do Se na -do Fe de ral, s qua is ca bem os se guin tes es cla re ci -men tos:

a) os li mi tes de en di vi da men to da Unio, es ti pu -la dos nos ar ti gos 2, 3 e 4 da re fe ri da re so lu o soaten di dos, con for me in for ma do e de mons tra do noPa re cer STN/COREF/GERFI n 455, de 12 de de -zem bro de 2001;

b) o pa re cer da Pro cu ra do ria-Geral da Fa zen daNa ci o nal, PGN/COF/N 2.219, de 13 de de zem bro de2001, en ca mi nha do ao Se na do Fe de ral, no exa medas clu su las das mi nu tas con tra tu a is, con clui queelas so ad mis s ve is e es to de acor do com a le gis la -o bra si le i ra apli c vel es p cie, ten do sido ob ser va -do o dis pos to no art. 5 da Re so lu o n 96/89, queveda dis po si o con tra tu al de na tu re za po l ti ca ouaten ta t ria so be ra nia na ci o nal e or dem p bli ca;

c) re la ti va men te exi gn cia cons ti tu ci o nal deque pro gra mas ou pro je tos cons tem do Pla no Plu ri a -nu al e da Lei Ora men t ria Anu al, in for ma do pelaSe cre ta ria de Pla ne ja men to e Inves ti men tos Estra t -gi cos SPI, do Mi nis t rio do Pla ne ja men to, Ora -men to e Ges to, que o re fe ri do pro je to en con tra-se in -clu do na Lei n 9.989, de 21 de ju lho de 2000, al te ra -da pela Lei n 10.265, de 19 de ju lho de 2001, que dis -pe so bre o Pla no Plu ri a nu al PPA 2000/2003, noPro gra ma Re a pa re lha men to e Ade qua o da For aA rea Bra si le i ra;

Ade ma is, quan to pre vi so or a men t ria, a Se -cre ta ria de Ora men to Na ci o nal in for mou que na LeiOra men t ria de 2001 cons tam re cur sos para dar su -por te in ter na o de re cur sos ex ter nos, em mo e da eem bens e/ou ser vi os, bem como para o pa ga men tode dis pn di os; des ta ca, ain da, que no Pro je to de LeiOra men t ria para 2002 cons tam re cur sos alo ca dosque de ve ro ser su fi ci en tes para a co ber tu ra do flu xofi nan ce i ro para o Pro je to.

A Se cre ta ria do Te sou ro Na ci o nal ob ser va que,na even tu a li da de de qual quer va ri a o cam bi al, aexe cu o do Pro je to de ve r ser com pa t vel com asdo ta es or a men t ri as exis ten tes.

Ca be r ao Co man do da Ae ro nu ti ca, como depra xe, pro vi den ci ar, nas po cas opor tu nas, a su ple -men ta o or a men t ria e ado tar as me di das ca b ve is para a in clu so nos or a men tos anu a is de to dos osre cur sos ne ces s ri os para o cum pri men to das res -pec ti vas obri ga es con tra tu a is, bem como pri o ri -z-los den tro dos li mi tes es ta be le ci dos para mo vi -

men ta o e o em pe nho das do ta es e para pa ga -men to das des pe sas nos pr xi mos exer c ci os.

No de ma is en fa ti zar que essa ope ra o decr di to foi cre den ci a da pelo Ban co Cen tral do Bra sil,por in ter m dio da car ta de cre den ci a men toDECEC/GABIN 2001/237, de 13 de de zem bro de2001.

Res sal te-se que, de acor do com cl cu los es ti -ma ti vos re a li za dos pela Se cre ta ria do Te sou ro Na ci o -nal, a ope ra o de cr di to pre ten di da de ve r im pli carcus to efe ti vo equi va len te a 7,03% a.a., le van do aque -la Se cre ta ria a con clu ir que a re fe ri da es ti ma ti vacons ti tui um in di ca ti vo ace i t vel.

de se en fa ti zar tam bm a ob ser vn cia, pelaUnio, das res tri es e exi gn ci as es ta be le ci das naLei Com ple men tar n 101, de 4 de maio de 2000.

III Voto

A Se cre ta ria do Te sou ro Na ci o nal em seu re fe ri -do pa re cer en fa ti za que as obri ga es con tra tu a is re -fe ren tes ao em prs ti mo pre ten di do so em prin c pio,pas s ve is de cum pri men to pe las par tes en vol vi das,no atri bu in do ao Te sou ro Na ci o nal ris cos su pe ri o resque les nor mal men te as su mi dos em ope ra es jcon tra ta das com fi nan ci a men tos pri va dos.

Por seu tur no, a Se cre ta ria de Orga ni za oInsti tu ci o nal do Mi nis t rio da De fe sa es cla re ce e in -for ma que as ope ra es de cr di to para o Pro je toAL-X so pri o ri t ri as para esse Mi nis t rio e que to dasas des pe sas a elas re la ti vas cum prem os li mi tes fi xa -dos pela Co mis so de Con tro le e Ges to Fis cal.

So mos, as sim, pela au to ri za o ple i te a da pelaMen sa gem n 290, de 2001, nos ter mos do se guin te:

PROJETO DE RESOLUO N 70, DE 2001

Au to ri za a Re p bli ca Fe de ra ti vado Bra sil a con tra tar ope ra o de cr -di to ex ter no no va lor equi va len te a atUS$ 156.000.000,00 (cen to e cin qen ta e seis mi lhes de d la res dos Esta dos Uni -dos da Am ri ca), com um con sr cio deBan cos li de ra do pelo De ustsche BankS/A. Uru guay, I.F.E.

O Se na do Fe de ral re sol ve:Art. 1 a Re p bli ca Fe de ra ti va do Bra sil au to ri -

za da a con tra tar ope ra o de cr di to ex ter no no va lorequi va len te a at US$156.000.000,00 (cen to e cin -qen ta e seis mi lhes de d la res dos Esta dos Uni dosda Am ri ca), com um con sr cio de Ban cos li de ra dopelo De ustsche Bank S/A. Uru guay, I.F.E..

Pa r gra fo ni co. Os re cur sos ad vin dos des saope ra o de cr di to des ti nam-se ao fi nan ci a men topar ci al do Pro je to AL-X.

Art. 2 As con di es fi nan ce i ras b si cas da ope -ra o de cr di to so as se guin tes:

I de ve dor: Re p bli ca Fe de ra ti va do Bra sil/Mi -nis t rio da Ae ro nu ti ca;

II cre dor: De ustsche Bank S/A. Uru guay,I.F.E.;

III va lor to tal: US$156.000.000,00 (cen to e cin -qen ta e seis mi lhes de d la res dos Esta dos Uni dosda Am ri ca), pa g ve is em uma ni ca par ce la, ses -sen ta me ses a con tar da data na qual o pri me i ro de -sem bol so da ope ra o foi efe tu a do;

IV pra zo de de sem bol so: 5 anos;V ju ros: cal cu la dos a taxa LIBOR para seis

me ses, mais uma mar gem nun ca in fe ri or a 3,0% aoano ou su pe ri or a 7,5% ao ano;

VI amor ti za o: paga men to ni co (bul let),ses sen ta me ses aps o pri me i ro de sem bol so;

VII mo da li da de do em prs ti mo: d la res dosEsta dos Uni dos da Am ri ca;

VIII co mis so de com pro mis so: 1,3% ao ano,pro rata, so bre os sal dos de ve do res no de sem bol -sa dos, pa g ve is a cin co dias an tes da data de cadade sem bol so;

IX co mis so de agen ci a men to: 0,85% flat dova lor do em prs ti mo, a ser pago con tra apre sen ta ode co bran a pelo cre dor, aps a efi c cia do con tra tode em prs ti mo;

X co mis so de ses tru tu ra o: 0,35% flat dova lor do em prs ti mo, a ser pago con tra apre sen ta ode co bran a pelo cre dor na data do pri me i ro de sem -bol so;

XI co mis so de sin di ca li za o: 0,80% flat dova lor do em prs ti mo, a ser pago con tra apre sen ta ode co bran a pelo cre dor na data do pri me i ro de sem -bol so;

XII des pe sas ge ra is: 0,1% do mon tan te doem prs ti mo, pa gos at trin ta dias aps o in cio deexe cu o do con tra to de em prs ti mo.

Art. 3 A au to ri za o con ce di da por esta Re so -lu o de ve r ser exer ci da num pra zo de 540 (qui -nhen tos e qua ren ta) dias, con ta dos da data de suapu bli ca o.

Art. 4 Esta Re so lu o en tra em vi gor na data de sua pu bli ca o.

Sala das Co mis ses, 18 de de zem bro de 2001. Se na dor Ant nio Car los J ni or, Pre si den te even -tu al Se na dor L cio Alcn ta ra, Re la tor Se na dor

Fran ce li no Pe re i ra Se na dor Jo nas Pi nhe i ro Se -na dor Ri car do San tos Se na do ra He lo sa He le na Se na dor L dio Co e lho Se na dor Jos Fo ga a Se na dor Edu ar do Su plicy Se na dor La u ro Cam -pos Se na dor Wal deck Orne las Se na dor Pe droSi mon Se na dor Jef fer son Pe res Se na dor Ro me -ro Juc Se na dor Bel lo Par ga Se na dor Jos Co e -lho Se na dor Pa u lo Har tung Se na dor Ro meuTuma.

REQUERIMENTO N

Nos ter mos dos ar ti gos 336, II, com bi na do como 338, IV, do RISF, re que re mos ur gn cia, para o Pro -je to de Re so lu o n , ad vin do da apro va o daMen sa gem n 290, de 2001, que Pro pe ao Se na doFe de ral seja au to ri za da a con tra ta o de ope ra o de cr di to ex ter no, no va lor de US$156,000,000.00 (cen -to e cin qen ta e seis mi lhes de d la res dos Esta dosUni dos da Am ri ca), en tre a Re p bli ca Fe de ra ti va doBra sil e um con sr cio de Ban cos li de ra do pelo De -ustsche Bank S/A. Uru guay, I.F.E. des ti na dos ao fi -nan ci a men to par ci al do Pro je to AL-X.

Sala das Co mis ses, 18 de de zem bro de 2001. Se na dor L cio Alcn ta ra Se na dor Ro me ro Juc Se na dor Edu ar do Su plicy Se na dor Ri car doSan tos Se na dor Pe dro Si mon Se na dor La u roCam pos Se na dor Jef fr son P res Se na dor Ro -meu Tuma Se na dor Bel lo Par ga Se na dor JosCo e lho Se na dor Jos Fo ga a Se na dor L dioCo e lho Se na dor Ant nio Car los J ni or Se na dor Jo nas Pi nhe i ro Se na dor Fran ce li no Pe re i ra Se -na dor Pa u lo Har tung.

PARECER N 1.506, DE 2001

Da Co mis so de Assun tos Eco n mi -cos, so bre o Of cio S n 50, de 2001, doPre si den te do Ban co Cen tral do Bra sil,que en ca mi nha ple i to do Esta do do RioGran de do Sul, so li ci tan do au to ri za o do Se na do Fe de ral para as su mir d vi da doInsti tu to de Pre vi dn cia do Esta do do RioGran de do Sul (IPERGS), re fi nan ci a da jun -to Unio ao am pa ro da Lei n 8.727, de 5 de no vem bro de 1993, cujo va lor em1-11-2000 era de R$381.688.640,62 (tre -zen tos e oi ten ta e um mi lhes, se is cen tos e oi ten ta e oito mil, se is cen tos e qua ren tare a is e ses sen ta e dois cen ta vos).

Re la tor: Se na dor Pa u lo Har tung

I Re la t rio

O Pre si den te do Ban co Cen tral do Bra sil, por in -ter m dio do Of cio S n 50, de 2001, en ca mi nha ple i -to do Esta do do Rio Gran de do Sul, que so li ci ta au to ri -za o do Se na do Fe de ral para as su mir d vi da do Insti -tu to de Pre vi dn cia do Esta do do Rio Gran de do Sul(IPERGS), re fi nan ci a da jun to Unio ao am pa ro daLei n 8.727, de 5 de no vem bro de 1993, cujo va lor em1-11-2000 era de R$381.688.640,62 (tre zen tos e oi -ten ta e um mi lhes, se is cen tos e oi ten ta e oito mil, se -is cen tos e qua ren ta re a is e ses sen ta e dois cen ta vos).

As d vi das ob je to da as sun o so li ci ta da cor res -pon dem, as sim, a d vi das re la ti vas car te i ra de cr di -to imo bi li rio do re fe ri do Insti tu to de Pre vi dn cia quefo ram re fi nan ci a das jun to Unio, nos ter mos damen ci o na da lei, que po ca cons ti tu a a base le galnor ma ti za do ra do pro ces so de re fi nan ci a men to de d -vi das es ta du a is e de suas en ti da des da ad mi nis tra -o in di re ta com a Unio.

Se gun do in for ma es con ti das em of cio en ca -mi nha do pelo Ban co do Bra sil De le ga cia Re gi o naldo Ban co Cen tral, em Por to Ale gre, de 16 de no vem -bro de 2000, so as se guin tes as ca rac te rs ti cas fi -nan ce i ras ori gi na is da d vi da ob je to da pre sen te so li -ci ta o:

Cre dor: Unio, ten do o Ban co do Bra sil comoseu agen te fi nan ce i ro;

Ga ran ti dor: Esta do do Rio Gran de do Sul;Va lor: R$381.688.640,62 (tre zen tos e oi ten ta e

um mi lhes, se is cen tos e oi ten ta e oito mil, se is cen tos e qua ren ta re a is e ses sen ta e dois cen ta vos), em1-11-2000, j in clu dos um mon tan te equi va len te aR$4.089.672,91 (qua tro mi lhes, oi ten ta e nove mil,se is cen tos e se ten ta e dois re a is e no ven ta e um cen -ta vos) re fe ren te a d vi da ven ci da e no paga;

Pra zo: 240 (du zen tos e qua ren ta) me ses, sen do a pri me i ra pres ta o ven ci da em 1-4-1994 e a l ti maem 1-3-2014.

II An li se

Nos ter mos do 2 do art. 2 da Re so lu o n 78,de 1998, do Se na do Fe de ral, a as sun o pre ten di dacor res pon de a uma mo da li da de es pe c fi ca de ope ra -o de cr di to, es tan do, em prin c pio, su je i ta s con -di es e exi gn ci as de fi ni das nes sa Re so lu o.

To da via, como ex pli ci ta do no Pa re cer De dip 2001/036, do Ban co Cen tral do Bra sil, de 4 de de zem -bro de 2001, a Lei Com ple men tar n 101, de 2000,con si de ra as d vi das de um ente da Fe de ra o de for -ma con so li da da, ou seja, no faz dis tin o en tre pas -si vos da ad mi nis tra o di re ta e de seus fun dos, au tar -

qui as, fun da es e em pre sas es ta ta is de pen den tes( 3 do art. 1 da Lei Com ple men tar n 101, de 2000).

Com esse en ten di men to, no h que se dis tin -guir en tre d vi das do IPERGS e d vi das do Go ver nodo Esta do do Rio Gran de do Sul: a to ta li da de dasobri ga es da ad mi nis tra o di re ta e in di re ta de umEsta do, como an te ri or men te de fi ni do, con si de ra dacomo obri ga es de um de ter mi na do ente fe de ra ti vo,no pre sen te caso o Esta do do Rio Gran de do Sul.

Com efe i to, o Esta do do Rio Gran de do Sul j fi -gu ra, no con tra to ori gi nal men te as su mi do com aUnio, como ente ga ran ti dor da d vi da en to re fi nan -ci a da. Nes se sen ti do e com essa in ter pre ta o, a as -sun o pre ten di da cor res pon de, to-so men te, a umaal te ra o con tra tu al me ra men te per mu ta ti va, semqua is quer im pli ca es pa tri mo ni a is.

O fato de a Re so lu o n 78, de 1998, tra tar de for -ma in di vi du a li za da a ad mi nis tra o di re ta, di fe ren ci an -do-a de seus r gos e en ti da des in te gran tes da ad mi -nis tra o in di re ta, no nos so en ten der, no mo di fi ca ana tu re za que se pre ten de en qua drar o ple i to em exa me.

De fato, com pe tn cia pri va ti va do Se na do Fe -de ral exer cer o con tro le do pro ces so de en di vi da men -to da Unio, dos Esta dos, do Dis tri to Fe de ral, dos Mu -ni c pi os, e seus res pec ti vos r gos da ad mi nis tra oin di re ta. No exer c cio des sa com pe tn cia cons ti tu ci o -nal, ca be-lhe es ta be le cer li mi tes e ou tras con di esfi nan ce i ras e no-financeiras a se rem ob ser va das pe -los en tes p bli cos para a con tra ta o de ope ra esde cr di to, in ter no e ex ter no, in clu si ve fi xar mon tan -tes glo ba is de d vi da con so li da da, me di an te pro pos -ta ori unda do Pre si den te da Re p bli ca.

igual men te ver da de i ro e cons ti tu ci o nal quecons ti tui ma t ria de Lei Com ple men tar as nor mas ge -ra is de fi nan as p bli cas, onde, cer ta men te, se in -serem as de fi ni es fun da men ta is re la ti vas s d vi -das p bli cas in ter nas e ex ter nas, in clu das a das au -tar qui as, fun da es e de ma is en ti da des con tro la daspelo po der p bli co.

Na de mar ca o da abran gn cia e ex ten so docon te do das nor mas a se rem dis ci pli na das nes sespla nos ins ti tu ci o na is di fe ren ci a dos, no h e nopode ha ver con fli tos ma te ri a is; se hoje a Re so lu on 78, de 1998, in cor po ra con ce i tos e de fi ni es quecon tra ri am, ou no ob ser vam al gu mas di re tri zes, de fi -ni es e con tm ina de qua es con ce i tu a is re la ti -vamente aos con ti dos e es ti pu la dos na Lei Com ple -men tar n 101, de 2000, sem d vi da, de vi do a suaan te ri o ridade, e sua ain da pre sen te de sa tu a li za ore la ti va men te re fe ri da Lei Com ple men tar, que re gu -la o art. 163 da Cons ti tu i o Fe de ral.

Des sa for ma, mes mo em vi gn cia, cons ti tu in -do-se na base le gal que deva ser ob ser va da e cum pri -da pelo po der p bli co para a con tra ta o de ope ra -es de cr di to, acre di ta mos ser pos s vel uma in ter -pre ta o sin gu lar, ori gi nal, apli c vel ope ra o fi nan -ce i ra em ques to: o ple i to do Esta do do Rio Gran dedo Sul no cor res pon de, pro pri a men te, a uma ope ra -o de cr di to, no im pli can do qual quer im pac to pa -tri mo ni al, mas, sim ples men te, uma mu dan a da pes -soa ju r di ca de di re i to p bli co a fi gu rar, no con tra to,como res pon s vel pela obri ga o pac tu a da. No ha -ve r, tam bm, qua is quer al te ra es con tra tu a is re la -ti vas s con di es fi nan ce i ras, en car gos, pra zos e de -ma is con di es pac tu a das.

Obvi a men te, com, essa pers pec ti va, per desen ti do exi gir ou mes mo tra tar das con di es e exi -gn ci as defini das na Re so lu o n 78, de 1998, empar ti cu lar, quan to ob ser va o e ao cum pri men todos li mi tes de en di vi da men to ali es ti pu la dos.

Entre tan to, a des pe i to da com pre en so que sepre ten de im pu tar ao ple i to, al gu mas ob ser va es so in te res san tes e me re cem ser res sal ta das:

1) po ca do pro ces so de re fi nan ci a men to queo IPERGS con tra tou com a Unio, a Re so lu o n 11,de 1994, do Se na do Fe de ral, dis pen sa va os es ta dosda ob ser va o dos li mi tes de en di vi da men to es ti pu la -dos pelo Se na do Fe de ral;

2) a atu al Re so lu o n 78, de 1998, tam bmado tou a mes ma sis te m ti ca para os ca sos de re fi nan -ci a men tos em que Esta dos e o Dis tri to Fe de ral con tra ta -ram com a Unio, ago ra sob a gi de da Lei n 9.496, de1997;

3) no con tra to de re fi nan ci a men to com a Unio,o Esta do do Rio Gran de do Sul j fi gu ra como ga ran ti -dor da ope ra o, e hoje o IPERGS en con tra-se em si -tu a o fi nan ce i ra bas tan te de li ca da; e

4) o Se na do Fe de ral, de se res sal tar, j pro ce -deu a ado o de in ter pre ta o equi va len te em oca -sies e si tu a es se me lhan tes: a as sun o de d vi -das de Com pa nhi as Esta du a is de Ha bi ta o fo rampos tu la das pe los Esta dos do Rio de Ja ne i ro e San taCa ta ri na e au to ri za das pelo Se na do Fe de ral, nos ter -mos de suas Re so lu es ns 23 e 24, de 2000, res -pec ti va men te.

Lo gi ca men te, com a as sun o da d vi da doIPERGS, o Esta do do Rio Gran de do Sul po de r, a par -tir de en to, one rar o cl cu lo de seu li mi te de com pro -me ti men to de re ce i ta para os efe i tos da Lei n 9.496, de1997. To da via, cum pre fri sar que os Esta dos que, po -ca do pro ces so de re fi nan ci a men to am pa ra do pela Lein 8.727, de 1993, op ta ram pela as sun o de d vi da re -

la ti va ao cr di to imo bi li rio, j as sim pro ce dem e se be -ne fi ci am da fle xi bi li da de que lhes con fe re o art. 6 da Lein 9.496, de 1997. Mais ain da, na con di o de ga ran ti -dor da ope ra o, o Esta do do Rio Gran de do Sul, emver da de, tem as su mi do, de for ma efe ti va, o pa ga men todos en car gos as so ci a dos. Pos si bi li tar ao Esta do do RioGran de do Sul a as sun o le gal des sa obri ga o , as -sim, uma ques to de tra ta men to iso n mi co para com os de ma is es ta dos que, na oca sio, op ta ram pela as sun -o na que le pro ces so de re fi nan ci a men to jun to Unio, for ma li zan do, em ver da de, uma si tu a o, de fato, exis ten te.

Alm dis so, a pr pria Pro cu ra do ria Ge ral doBan co Cen tral do Bra sil, por meio do Pa re -cer/2002/0053/DEJUR/GABIN, de 22 de ou tu bro de2001, ma ni fes tou-se pela au sn cia de im pe di men tole gal que im pos si bi li te o Esta do do Rio Gran de do Sulde as su mir essa d vi da re fi nan ci a da, ver bis:

No h im pe di men to, no di re i to em vi -gor, no ta da men te na Lei de Res pon sa bi li da -de Fis cal, a que o Esta do do Rio Gran de doSul as su ma a d vi da do IPERGS para com a Unio, re la ti va a cr di to imo bi li rio e re fi nan -ci a da ao am pa ro da Lei n 8.727, de 1993.

Em con clu so, com o en ten di men to es bo a do eado ta do nes te pa re cer, per ti nen te e ca b vel a au to ri -za o do Se na do Fe de ral, de for ma a dar sus ten ta -o le gal a um pro ce di men to que, sem d vi da, in se -re-se no m bi to de sua com pe tn cia cons ti tu ci o nal.Mais ain da, bus ca-se com uma in ter pre ta o sis t mi -ca acer ca do ra te io das com pe tn ci as cons ti tu ci o na isem ma t ria per ti nen te ao con tro le do pro ces so de en -di vi da men to do po der p bli co, su prir as la cu nas nor -ma ti vas cri a das pe las ain da ina de qua es e de sa tu a -li za es con ce i tu a is de nor mas es ta tu das em pla nosins ti tu ci o na is di fe ren ci a dos.

E, como en fa ti za do an te ri or men te, se hoje a Re -so lu o n 78, de 1998, in cor po ra con ce i tos e de fi -nies que con tra ri am, ou no ob ser vam al gu masdi re tri zes, de fi ni es, e con tm ina de qua es con -ce i tu a is rela ti va men te aos con ti dos e es ti pu la dos naLei Com ple men tar n 101, de 2000, sem d vi da, de -vi do a sua an te ri o ri da de, e sua ain da pre sen te de sa -tu a li za o re la ti va men te re fe ri da Lei Com ple men -tar, que re gu la o art. 163 da Cons ti tu i o Fe de ral.

III Voto

So mos, por tan to, pela au to ri za o do ple i to en -ca mi nha do pelo Esta do do Rio Gran de do Sul, noster mos do se guin te:

PROJETO DE RESOLUO N 71, DE 2001

Au to ri za o Esta do do Rio Gran de do Sul a as su mir d vi da do Insti tu to de Pre -vi dn cia do Esta do do Rio Gran de do Sul (IPERGS), re fi nan ci a da jun to Unio aoam pa ro da Lei n 8.727, de 5 de no vem bro de 1993, cujo va lor em 1-11-2000 era deR$381.688.640,62 (tre zen tos e oi ten ta eum mi lhes, se is cen tos e oi ten ta e oitomil, se is cen tos e qua ren ta re a is e ses -sen ta e dois cen ta vos).

O Se na do Fe de ral re sol ve:Art. 1 Fica o Esta do do Rio Gran de do Sul au -

toriza do a as su mir a d vi da do Insti tu to de Pre vi dn -cia do Esta do do Rio Gran de do Sul (IPERGS), re fi -nan ci ada jun to Unio ao am pa ro da Lei n 8.727, de5 de no vem bro de 1993, cujo va lor, em 1-11-2000,era de R$381.688.640,62 (tre zen tos e oi ten ta e ummi lhes, se is cen tos e oi ten ta e oito mil, se is cen tos equa ren ta re a is e ses sen ta e dois cen ta vos).

Pa r gra fo ni co. As d vi das ob je to da as sun oau to ri za da no ca put cor res pon dem as re la ti vas car -te i ra de cr di to imo bi li rio do re fe ri do Insti tu to de Pre -vi dn cia, que fo ram re fi nan ci a das jun to Unio, noster mos da men ci o na da Lei, que po ca cons ti tu a abase le gal nor ma ti za do ra do pro ces so de re fi nan ci a -men to de d vi das es ta du a is e de suas en ti da des daad mi nis tra o in di re ta com a Unio.

Art. 2 A as sun o de d vi da re fe ri da no art. 1de ve r ser re a li za da com as se guin tes ca rac te rs ti cas b si cas:

I cre dor: Unio, ten do o Ban co do Bra sil comoseu agen te fi nan ce i ro;

II de ve dor: Esta do do Rio Gran de do Sul;III va lor: R$381.688.640,62 (tre zen tos e oi ten -

ta e um mi lhes, se is cen tos e oi ten ta e oito mil, se is -cen tos e qua ren ta re a is e ses sen ta e dois cen ta vos),em 1-11-2000, j in clu dos um mon tan te equi va len tea R$4.089.672,91 (qua tro mi lhes, oi ten ta e nove mil,se is cen tos e se ten ta e dois re a is e no ven ta e um cen -ta vos) re fe ren tes a d vi da ven ci da e no paga;

IV pra zo: 240 (du zen tos e qua ren ta) me ses,sen do a pri me i ra pres ta o ven ci da em 1-4-1994 e al ti ma em 1-3-2014.

Pa r gra fo ni co. A as sun o re fe ri da no art. 1far-se- sem qua is quer al te ra es con tra tu a is re la ti -vas s con di es fi nan ce i ras, en car gos, pra zos e de -ma is con di es ori gi nal men te pac tu a das.

Art. 3 A au to ri za o pre vis ta no art. 1 fica con -di ci o na da a que o Esta do do Rio Gran de do Sul vin -cu le, como ga ran ti as Unio, as trans fe rn ci as cons -ti tu ci o na is de re ce i tas tri bu t ri as a que faz jus, com -ple men ta das por suas re ce i tas pr pri as, e ou tras emdi re i to ad mi ti das, me di an te for ma li za o de con tra tode ga ran tia, po den do o Go ver no Fe de ral re ter im por -tn ci as ne ces s ri as di re ta men te das con tas cen tra li -za do ras da ar re ca da o do Esta do.

Art. 4 O pra zo m xi mo para o exer c cio da pre -sen te au to ri za o de 270 (du zen tos e se ten ta) dias,con ta do a par tir de sua pu bli ca o.

Art. 5 Esta Re so lu o en tra em vi gor na data de sua pu bli ca o.

Sala da Co mis so, 18 de de zem bro de 2001. Se na dor L cio Alcn ta ra, Pre si den te, Pa u lo Har -tung, Re la tor, La u ro Cam pos Ri car do San tos He lo sa He le na Wal deck Orn las Jos Co e lho, Anto nio Car los Ju ni or, Jos Fo ga a Ro me roJuc Jef fer son Pe res Pe dro Si mon Bel lo Par -ga Ro meu Tuma Arlin do Por to.

REQUERIMENTO N

Nos ter mos do ar ti go 336, II, com bi na do com oar ti go 338, IV, do RISF, re que re mos ur gn cia, para oPro je to de Re so lu o n , ad vin do da apro va o doOFS n 50, de 2001, que en ca mi nha ao Se na do Fe -de ral o Pa re cer DEDIP-2001/036, de 4-12-2001, con -ten do ma ni fes ta o do Ban co Cen tral do Bra sil acer -ca do pe di do do Go ver no do Esta do do Rio Gran de do Sul para as su mir d vi da do Insti tu to de Pre vi dn cia doEsta do do Rio Gran de do Sul IPERGS, re fi nan ci a dajun to Unio ao am pa ro da Lei n 8.727, de 5 de no -vem bro de 1993, cujo va lor em 1-11-2000 era deR$381.688.640,62 (tre zen tos e oi ten ta e um mi lhes,se is cen tos e oi ten ta e oito mil, se is cen tos e qua ren tare a is e ses sen ta e dois cen ta vos).

Sala das Co mis ses, 18 de de zem bro de 2001. Se na dor L cio Alcn ta ra, Pre si den te Pa u lo Har -tung, Re la tor Bel lo Par ga Ro me ro Juca Jef fer -son Pe res Pe dro Si mon Wal deck Orn las Jos Co e lho Edu ar do Su plicy Jos Fo ga a Ri car do San tos Arlin do Por to La u ro Cam pos He lo sa He le na Ro meu Tuma Anto nio Car losJ ni or.

PARECER N 1.507, DE 2001

Da Co mis so de Assun tos Eco n -mi cos, so bre a Men sa gem n 300, de 2001 (Men sa gem n 1.388, de 17 de de zem brode 2001, na ori gem) do Se nhor Pre si den -te da Re p bli ca, que so li ci ta au to ri za odo Se na do Fe de ral para con tra tar ope ra -o de cr di to ex ter no, no va lor equi va -len te a at EUR98.600.000 (no ven ta e oito mi lhes e se is cen tos mil eu ros) de prin -ci pal, en tre a Re p bli ca Fe de ra ti va doBra sil e o Ban co Inter na ci o nal para Re -cons tru o e De sen vol vi men to (BIRD).

Relator: Se na dor Bel lo Par ga

I Re la t rio

O Se nhor Pre si den te da Re p bli ca, nos ter mosdo art. 52, in ci so V, da Cons ti tu i o, en vi ou a estaCasa a Men sa gem n 300, de 2001 (Men sa gem n1.388, de 17 de de zem bro de 2001, na ori gem), queso li ci ta au to ri za o do Se na do Fe de ral para con tra tar ope ra o de cr di to ex ter no, no va lor equi va len te aat EUR98.600.000 (no ven ta e oito mi lhes e se is -cen tos mil eu ros) de prin ci pal, en tre a Re p bli ca Fe -de ra ti va do Bra sil e o Ban co Inter na ci o nal para Re -cons tru o e De sen vol vi men to (BIRD), des ti na da aofi nan ci a men to par ci al do Pro je to do Trem Me tro po li ta -no de For ta le za (METROFOR), com as se guin tes ca -rac te rs ti cas:

a) de ve dor: Re p bli ca Fe de ra ti va do Bra sil;b) va lor pre ten di do: EUR98.600.000 (no ven ta e

oito mi lhes e se is cen tos mil Eu ros);c) ju ros: a uma taxa va ri vel igual Li bor se -

mes tral, adi ci o na da de 0,75% a.a. (se ten ta e cin cocen t si mos per cen tu a is ao ano);

d) Ca rn cia: 66 me ses;e) Pa ga men to do Prin ci pal: em cin co par ce las

anu a is, igua is e con se cu ti vas, ven cen do-se a pri me i -ra 66 me ses aps o de sem bol so;

f) vi gn cia do con tra to: a par tir da data de suaas si na tu ra;

g) Front-end-Fee: at 1% so bre o mon tan te doem prs ti mo;

h) com mit ment char ge: 0,85% a.a. (oi ten ta ecin co cen t si mos por cen to ao ano) so bre o sal do no de sem bol sa do nos pri me i ros 4 (qua tro) anos, aps aas si na tu ra do con tra to, re du zi da para 0,75% a.a. (se -ten ta e cin co cen t si mos per cen tu a is ao ano) a par tirdo quin to ano.

O mu tu rio a Re p bli ca Fe de ra ti va do Bra sil eao Mi nis t rio dos Trans por tes, por in ter m dio daCom pa nhia Bra si le i ra de Trens Urba nos (CBTU),cabe a res pon sa bi li da de pe los com pro mis sos e ages to do pro je to que in te gra a pre sen te ope ra o decr di to.

o re la t rio.

II An li se

Tra ta-se de ope ra o de cr di to des ti na da ao fi -nan ci a men to par ci al do Me tro for, cujo m ri to in dis -cu t vel em ra zo de se in se rir na es tra t gia de de sen -vol vi men to re gi o nal do Nor des te im ple men ta da peloGo ver no Fe de ral. Os re cur sos se ro des ti na dos am pli a o da ma lha me tro vi ria de For ta le za, com oob je ti vo de me lho rar a in fra-es tru tu ra ur ba na e, emcon se qn cia, pro pi ci ar o de sen vol vi men to so ci o e co -n mi co da que la im por tan te re gio me tro po li ta na.

Apli cam-se a esta ope ra o os li mi tes es ta be le -ci dos pela Re so lu o n 96, de 1989, do Se na do Fe -de ral. Con for me le van ta men to re a li za do pela Se cre -ta ria do Te sou ro Na ci o nal do Mi nis t rio da Fa zen da,h mar gens nos li mi tes de en di vi da men to da Uniopara a con tra ta o da pre sen te ope ra o de cr di to.Acom pa nha o pe di do o Pa re cer STN/COREF/GERFIn 436, de 28 de no vem bro de 2001, do mes mo r go, que se ma ni fes tou fa vo ra vel men te con tra ta o daope ra o de cr di to em an li se.

O Pa re cer PGFN/COF n 2.204/2001, da Pro -cu ra do ria-Geral da Fa zen da Na ci o nal cons ta tou quefo ram cum pri das as for ma li da des pr vi as con tra ta -o es ta be le ci das na Cons ti tu i o Fe de ral e peloSenado Fe de ral, bem como as de ter mi na es daCo mis so de Con tro le Fis cal e de ma is dis po si ti vosle ga is e re gu la men ta res per ti nen tes.

Aduz ain da a Pro cu ra do ria-Geral da Fa zen daNa ci o nal que a mi nu ta con tra tu al con tm clu su lasadmis s ve is se gun do a le gis la o bra si le i ra, ten do sido ob ser va do o dis pos to no art. 5 da Re so lu o n 96/89do Se na do Fe de ral, que veda dis po si o con tra tu alde na tu re za po l ti ca aten ta t ria so be ra nia na ci o nale or dem p bli ca, con tr ria Cons ti tu i o e s leisbra si le i ras, bem as sim que im pli que com pen sa oau to m ti ca de d bi tos e cr di tos.

O Ban co Cen tral do Bra sil, na for ma da le gis la -o per ti nen te, cre den ci ou a Re p bli ca Fe de ra ti va doBra sil, por in ter m dio do Mi nis t rio da Fa zen da, a ne -go ci ar a ope ra o de cr di to em exa me, con for meevi den cia o Of cio DECEC/DIOPE/SUAUT-2001/365da que la au tar quia.

Con clu mos, por con se guin te, que a do cu men -ta o apre sen ta da pelo Go ver no Fe de ral aten de a to -das as con di es im pos tas pela Cons ti tu i o, bemcomo pelo Se na do Fe de ral e s pre vis tas nos de ma isins tru men tos le ga is.

Ade ma is, as con di es fi nan ce i ras en con -tram-se ple na men te com pa t ve is com o mer ca do in -ter na ci o nal, no ha ven do o que se opor quan to smes mas ou quan to s clu su las con tra tu a is uma vezque es tas e aque las es to de acor do com as re grasin ter na ci o na is ace i tas.

III Voto

Em face de a ma t ria no con ter v ci os de na tu -re za cons ti tu ci o nal, le gal ou re gi men tal, bem comopelo seu ele va do m ri to, opi na mos pela apro va o do ple i to nos ter mos do se guin te:

PROJETO DE RESOLUO N 72, DE 2001

Au to ri za a Unio a con tra tar ope ra -o de cr di to ex ter no, no va lor equi va -len te a at EUR98.600.000 (no ven ta e oito mi lhes e se is cen tos mil Eu ros) de prin -ci pal, en tre a Re p bli ca Fe de ra ti va doBra sil e o Ban co Inter na ci o nal para Re -cons tru o e De sen vol vi men to (BIRD).

O Se na do Fe de ral re sol ve:

Art. 1 a Unio au to ri za da; nos ter mos do art. 52, inciso V, da Cons ti tu i o e nos ter mos da Re so lu on 96, de 1989, do Se na do Fe de ral, a con tra tar ope ra -o de cr di to no va lor equi va len te a atEUR98.600.000 (no ven ta e oito mi lhes e se is cen tosmil Eu ros) de prin ci pal, en tre a Re p bli ca Fe de ra ti vado Bra sil e o Ban co Inter na ci o nal para Re cons tru oe De sen vol vi men to (BIRD), des ti na da ao fi nan ci a -men to par ci al do Pro je to do Trem Me tro po li ta no deFor ta le za (METROFOR).

Art. 2 A ope ra o de cr di to men ci o na da noart. 1 apresen ta as se guin tes ca rac te rs ti cas fi nan ce -i ras:

I de ve dor: Re p bli ca Fe de ra ti va do Bra sil;

II va lor pre ten di do: EUR98.600.000 (no ven ta e oito mi lhes e se is cen tos mil Eu ros);

III ju ros: a uma taxa va ri vel igual LIBOR se -mes tral, adi ci o na da de 0,75% a.a. (se ten ta e cin cocen t si mos per cen tu a is ao ano);

IV Ca rn cia: 66 me ses;

V Pa ga men to do Prin ci pal: em 5 par ce lasanu a is, iguais e con se cu ti vas, ven cen do-se a pri me i -ra 66 me ses aps o de sem bol so;

VI vi gn cia do con tra to: a par tir da data de suaas si na tu ra;

VII Front-end-Fee: at 1% so bre o mon tan tedo em prs ti mo;

VIII com mit ment char ge: 0,85% a.a. (oi ten tae cin co cen t si mos por cen to ao ano) so bre o sal dono de sem bol sa do nos pri me i ros 4 (qua tro) anos,aps a as si na tu ra do con tra to, re du zi da para 0,75%a.a. (se ten ta e cin co cen t si mos per cen tu a is ao ano)a par tir do quin to ano.

Art. 3 A au to ri za o con ce di da por esta re so lu -o de ve r ser exer ci da no pra zo de qui nhen tos equa ren ta dias con ta dos da data de sua pu bli ca o.

Art. 4 Esta re so lu o en tra em vi gor na data desua pu bli ca o.

Sala da Co mis so, 18 de dezembro, de 2001. Sena dor L cio Alcn ta ra, Pre si den te Bel lo Par -ga, Re la tor Car los Be zer ra Edu ar do Su plicy Jef fer son Pe res He lo sa He le na Pe dro Si mon Arlin do Por to Wal deck Orne las Ro me ro Juc Ri car do San tos La u ro Cam pos Jos Co e lho Ant nio Car los J ni or Jos Fo ga a.

REQUERIMENTO N

Nos ter mos dos ar ti gos 336, II, com bi na do como 338, IV, do RISF, re que re mos ur gn cia, para o Pro -je to de Re so lu o n , ad vin do da apro va o da Men -sa gem n 300, de 2001, que Re quer ao Se na do Fe -de ral seja au to ri za da a con tra ta o de ope ra o decr di to ex ter no, no va lor equi va len te a atEUR98.600.000 (no ven ta e oito mi lhes e se is cen tosmil Eu ros), de prin ci pal, en tre a Re p bli ca Fe de ra ti vado Bra sil e o Ban co Inter na ci o nal para Re cons tru oe o De sen vol vi men to Ban co Mun di al (BIRD), des ti -na da ao fi nan ci a men to par ci al do Pro je to do Trem Me -tro po li ta no de For ta le za METROFOR.

Sala das Co mis ses, 18 de de zem bro, de2001. Se na dor L cio Alcn ta ra Car los Be zer -ra Jef fer son Pe res Pe dro Si mon Jos Fo ga a La u ro Cam pos Edu ar do Su plicy Wal deckOrne las Ri car do San tos Jos Co e lho Arlin doPor to Bel lo Par ga Ro me ro Juc Ant nio Car -los J ni or.

PARECER N 1.508, DE 2001

Da Co mis so de Assun tos Eco n -mi cos, so bre o Pro je to de Lei da C ma ran 138, de 2001 (n 5.907/2001, na Casa de ori gem), de ini ci a ti va do Pre si den te daRe p bli ca, que Insti tui Con tri bu i o deInter ven o no Do m nio Eco n mi co in ci -den te so bre a im por ta o e a co mer ci a li -za o de pe tr leo e seus de ri va dos, gsna tu ral e seus de ri va dos e l co ol et li cocom bus t vel (CIDE), e d ou tras pro vi dn -ci as.

Re la tor: Se na dor Ro me ro Juc

I Re la t rio

Enca mi nha do a esta Casa para apre ci a o, noster mos do art. 134 do Re gi men to Co mum, o Pro je tode Lei da C ma ra n 138, de 2001, emen ta do ep -gra fe, com pe-se de de zes se is ar ti gos.

O art. 1, ca put, ins ti tui a Con tri bu i o de Inter -ven o no Do m nio Eco n mi co in ci den te so bre a im -por ta o e a co mer ci a li za o de pe tr leo e seus de ri -va dos, gs na tu ral e seus de ri va dos e l co ol et li cocom bus t vel (CIDE), a que se re fe rem os arts. 149 e177 da Cons ti tu i o, com a re da o dada pela re cen -te Emen da Cons ti tu ci o nal n 33, de 2001.

O 1 des se ar ti go es ta be le ce a des ti na o dopro du to da ar re ca da o da Cide, de con for mi da decom o ora dis pos to na Cons ti tu i o (art. 177, 4,11,al ne as a, b e c). E o 2 pre v que, du ran te o ano de2002, ser ava li a da a uti li za o efe ti va dos re cur sosar re ca da dos com a Cide, e que, a par tir de 2003, oscri t ri os e di re tri zes se ro pre vis tos em lei es pe c fi ca.

O art. 2 do pro je to de fi ne que so con tri bu in tesda Cide o pro du tor, o for mu la dor e o im por ta dor doscom bus t ve is l qui dos re la ci o na dos no art. 3 E o pa -r gra fo ni co es cla re ce quem se con si de ra for mu la -dor de com bus t vel l qui do, de ri va dos de pe tr leo ede ri va dos e gs na tu ral.

O art. 3 de fi ne como fa tos ge ra do res da Cide as ope ra es de im por ta o e de co mer ci a li za o nomer ca do in ter no dos com bus t ve is que re la ci o na. No 2 dis pe que a Cide no in ci di r so bre as re ce i tasde ex por ta o, para o ex te ri or, dos pro du tos re la ci o -na dos no ca put (de con for mi da de com ora es ta be le -ci do na Cons ti tu i o, art. 149, 2, I).

O art. 4 de fi ne a base de cl cu lo da Cide, e oart. 5, ca put, es ta be le ce as res pec ti vas al quo tas es -pe c fi cas, dis pon do seu 4 que fica isen ta da con tri -bu i o a naf ta pe tro qu mi ca, im por ta da ou ad qui ri da

no mer ca do in ter no, des ti na da ela bo ra o, por cen -tral pe tro qu mi ca, de pro du tos pe tro qu mi cos no in -clu dos no ca put, nos ter mos e con di es es ta be le ci -dos pela Agn cia Na ci o nal do Pe tr leo ANP.

O art. 6 re gu la o pa ga men to da Cide na hi p te -se de im por ta o, o qual de ve r ser efe tu a do na datado re gis tro da de cla ra o de im por ta o, e es ta be le -ce a apu ra o e o pa ga men to men sal no caso de co -mer ci a li za o, no mer ca do in ter no.

Os arts. 7 e 8 tra tam da pos si bi li da de de de du -o do va lor da Cide nas hi p te ses, li mi tes e con di -es ali de fi ni das.

O art. 9 es ta be le ce que o Po der Exe cu ti vo po -de r re du zir as al quo tas es pe c fi cas de cada pro du -to, bem as sim res ta be le c-las at o va lor fi xa do noart. 5, bem como po de r re du zir e res ta be le cer os li -mi tes de de du o re fe ri dos no art. 8. O 2 es ta be le -ce que, ob ser va do o li mi te fi xa do no art. 5, o Po derExe cu ti vo po de r es ta be le cer al quo tas es pe c fi casdi ver sas para o di e sel, con for me o teor de en x fre dopro du to, de acor do com clas si fi ca o es ta be le ci dapela ANP.

O art. 10 e seus cin co pa r gra fos tra tam da isen -o as se gu ra da aos pro du tos, re fe ri dos no art. 3,ven di dos a em pre sa co mer ci al ex por ta do ra, con for -me de fi ni do pela ANP, com o fim es pe c fi co de ex por -ta o para o ex te ri or, e es ta be le cem con di es parafru i o do be ne f cio, bem como as con se qn ci as dodes cum pri men to des sas con di es.

O art. 11 con si de ra res pon s vel so li d rio pelaCide o ad qui ren te de mer ca do ria de pro ce dn ciaestran ge i ra, no caso de im por ta o re a li za da porsua con ta e or dem, por in ter m dio de em pre sa im -por ta do ra.

O art. 12 es ta be le ce que res pon dem pela in fra -o, re la ti va men te Cide, o ad qui ren te de mer ca do -ria de pro ce dn cia es tran ge i ra, no caso de im por ta -o re a li za da por sua con ta e or dem, por in ter m diode im por ta do ra.

O art. 13, ca put, atri bui Se cre ta ria da Re ce i taFe de ral com pe tn cia so bre a ad mi nis tra o e fis ca li -za o da Cide. E o pa r gra fo ni co su je i ta a Cide snor mas vi gen tes so bre pro ces so ad mi nis tra ti vo-fis calde de ter mi na o e exi gn cia de cr di tos tri bu t ri osfe de ra is e de con sul ta, bem como, no que cou ber, sdis po si es da le gis la o do Impos to de Ren da, es -pe ci al men te quan to a pe na li da des e de ma is acrs ci -mos apli c ve is.

O art. 14 re duz a zero, a par tir de 1 de abril de2002, as al quo tas da con tri bu i o para oPISI/PASEP e da Co fins in ci den tes so bre a re ce i ta

bru ta de cor ren te da ven da, s cen tra is pe tro qu mi -cas, de naf ta pe tro qu mi ca, e fa cul ta Se cre ta ria daRe ce i ta Fe de ral a edi o de nor mas des ti na das acon tro lar a ob ser vn cia des se ar ti go.

O art. 15 fa cul ta aos Mi nis t ri os da Fa zen da e de Mi nas e Ener gia, bem como ANP, a edi o dos atosne ces s ri os ao cum pri men to das dis po si es des talei.

O art. 17 es ta be le ce que a lei en tra em vi gor nadata da pu bli ca o, pro du zin do efe i tos a par tir de 1de ja ne i ro de 2002, res sal va do o dis pos to no art. 14.

II An li se

Con so an te o Re gi men to Inter no (art. 99, I, IV eVII), com pe te a esta CAE opi nar so bre pro po si esper ti nen tes a as pec to eco n mi co e fi nan ce i ro dequal quer ma t ria que lhe seja sub me ti da, tri bu tos, fi -nan as p bli cas ou tros as sun tos cor re la tos.

Ade ma is, o Pro je to sob an li se est sen do ob je -to de apre ci a o pelo Se na do Fe de ral, na qua li da dede Casa re vi so ra, nos ter mos do Re gi men to Co mum(arts. 134 e segs.).

Com a men sa gem que, em 12 de de zem bro cor -ren te, o Se nhor Pre si den te da Re p bli ca sub me teu de li be ra o do Con gres so Na ci o na1, nos ter mos doart. 61 da Cons ti tu i o, o pro je to de lei que visa ins ti -tu ir a Cide, veio ane xa a Expo si o de Mo ti vos (MFn 245 EMI PL MME CIDE) de igual data, subs cri tape los Ti tu la res das Pas tas da Fa zen da e das Mi nas eEner gia.

A se jus ti fi ca mi nu den te men te a pro pos ta, quere gu la o art. 177 da Cons ti tu i o, al te ra do pela Emen -da Cons ti tu ci o nal n 33, de 11 de de zem bro cor ren te.E, em con clu so, alu de-se a re gi me de ur gn cia natra mi ta o des se pro je to de lei, pelo fato de tra tar dema t ria su je i ta ao prin c pio da an te ri o ri da de, de ven -do, pois, ser apro va da ain da no ano em cur so, paraque pro du za efe i tos j em 2002, quan do ocor re r aaber tu ra do mer ca do, sob pena de se ca u sa rem gran -des dis tor es no mer ca do, com ir re ver s ve is pre ju -zos para a in ds tria na ci o nal.

Na Casa de ori gem, a pro po si o re sul tou aper -fe i o a da, vin do a esta Casa re vi so ra o tex to sob an li -se, des cri to no re la t rio.

Esto ob ser va das, no caso, as nor mas ge ra isem ma t ria de le gis la o tri bu t ria es ta be le ci daspelo C di go Tri bu t rio Na ci o nal, a teor do dis pos tono art. 146, III, da Cons ti tu i o.

Nada te mos a adu zir, ra zo por que o pro je to, tal como cons ta na re da o fi nal apro va da pela Casa deori gem, afi gu ra-se me re cer apro va o.

III Voto

vis ta do ex pos to, con clu mos pela apro va odo Pro je to de Lei da C ma ra n 138, de 2001.

Sala da Co mis so, 18 de de zem bro, de 2001. Se na dor L cio Alcn ta ra, Pre si den te Ro me roJuc, Re la tor Pa u lo Har tung (abs ten o) Anto -nio Car los J ni or Jos Fo ga a Bel lo Par ga Wal deck Orne las Jos Co e lho Jo nas Pi nhe i ro He lo sa He le na L dio Co e lho La u ro Cam pos Jef fer son Pe res Pe dro Si mon Edu ar do Su -plicy Ro meu Tuma.

PARECER N 1.509, DE 2001

Da Co mis so de Ser vi os deInfra-estrutura, so bre a Men sa gem n 269,de 2001 (n 1.311/2001, na ori gem), doPre si den te da Re p bli ca, que Sub me te apre ci a o do Se na do Fe de ral o nome do Se nhor Car los Alber to Van der ley N bre -ga, para exer cer o car go de Di re tor-Geralda Agn cia Na ci o nal de Trans por tesAqua vi ri os ANTAQ.

Re la tor: Se na dor Ma u ro Mi ran daA Co mis so de Ser vi os de Infra-Estrutura, em

vo ta o se cre ta re a li za da em 18 de de zem bro de2001, apre ci an do o re la t rio apre sen ta do pelo Se nhorSe na dor Ma u ro Mi ran da so bre a Men sa gem n 269, de 2001, opi na pela apro va o da in di ca o do Se nhorCar los Alber to Van der ley N bre ga, para exer cer ocar go de Di re tor-Geral da Agn cia Na ci o nal de Trans -por tes Aqua vi ri os ANTAQ por 16 vo tos fa vo r ve is,1 con tr rio(s) e 1 abs ten o.

O Se nhor Pre si den te da Re p bli ca, atra vs daMen sa gem nE 269, de 2001 (nE 1.311, de 5 de de zem -bro de 2001, na ori gem), sub me te apre ci a o doSe na do Fe de ral a in di ca o do Se nhor Car los Alber to Van der ley N bre ga, para exer cer o car go de Di re -tor-Ge ral da Agn cia Na ci o nal de Trans por tes Aqua -vi ri os ANTAQ, au tar quia es pe ci al vin cu la da ao Mi -nis t rio dos Trans por tes, ins ti tu da pela Lei nE 10.233, de 5 de ju nho de 2001.

O in di ca do ci da do bra si le i ro, gra du a do emen ge nha ria ci vil pela Uni ver si da de do Esta do do Riode Ja ne i ro no ano de 1971, e ps-gra du a do em pla ne -ja men to de trans por tes pela Co or de na o dos Pro -gra mas de Ps-Gra du a o em Enge nha ria da Uni -ver si da de Fe de ral do Rio de Ja ne i ro (COPPE-UFRJ)em 1976.

Des de 1994, ocu pa o car go de Di re tor-Pre si -den te da Empre sa Bra si le i ra de Pla ne ja men to de

Trans por tes (GEIPOT), qual de di cou gran de par tede sua vida pro fis si o nal. Nes sa Casa, an tes de che -gar pre si dn cia, exer ceu su ces si va men te as fun -es de Su pe rin ten den te de Pla ne ja men to, Di re tor,Asses sor Espe ci al da Pre si dn cia, Su pe rin ten den tede Pro gra ma o de Ope ra es e Pro je tos, e Che feda Asses so ria Inter na ci o nal.

Pa ra le la men te s ati vi da des fren te do Geipot,vem atu an do como re pre sen tan te do go ver no bra si le -i ro em di ver sos gru pos de tra ba lho cons ti tu dos com o pro p si to de es tu dar e pro mo ver a in te gra o dostrans por tes no con ti nen te la ti no-ame ri ca no, des ta -can do-se:

o Sub gru po 5 do Mercosul Trans por te eInfra-Estrutura, na qua li da de de co or de na dor; e

a Co mis so Tri na ci o nal para Implan ta o doEixo Vi rio Bra sil/Uru guai/Argen ti na, como re pre -sen tan te do Mi nis t rio dos Trans por tes.

Na mes ma li nha de atu a o, tam bm o re pre -sen tan te ofi ci al do Mi nis t rio dos Trans por tes paraacom pa nha men to dos es tu dos do Cor re dor Bra -sil/Bo l via/Chi le, pro je to que con ta com fi nan ci a men to o Ban co Inte ra me ri ca no de De sen vol vi men to (BID).

No Mi nis t rio dos Trans por tes, exer ceu as fun -es de Co or de na dor de Pro gra mas de De sen vol vi -men to Re gi o nal (1980-1983) e de Se cre t rio deAssun tos Espe ci a is e de Tec no lo gia (1985-1988).Nes se l ti mo pos to, teve opor tu ni da de de pre si dir co -mis ses des ti na das a tra tar de te mas re le van tes dose tor trans por tes, com des ta que para a mul ti mo da li -da de; trans por te e co mr cio ex te ri or (em ar ti cu la ocom o Mi nis t rio da Fa zen da); e trans por te para a si -de rur gia (em ar ti cu la o com o Mi nis t rio da Inds tria e Co mr cio).

O cur r cu lo do in di ca do re gis tra sua par ti ci pa o nos Con se lhos de Admi nis tra o da Com pa nhia deDe sen vol vi men to de Bar ca re na (CODEBAR), daEmpre sa de Na ve ga o da Ama z nia (ENASA), daCom pa nhia Do cas do Esp ri to San to (CODESA) e daRede Fer ro vi ria Fe de ral S.A. (REFFSA), alm da -que le da em pre sa que pre si de h qua se oito anosinin ter rup ta men te.

No se po de ria, fi nal men te, de i xar de men ci o -nar que sua tra je t ria pelo se tor p bli co foi pre ce di da,no pe ro do de 1972 a 1979, de in ten sa ati vi da de narea da con sul to ria pri va da em trans por tes, quan dose jun tou s equi pes tc ni cas de em pre sas de gran de ex pe rin cia e tra di o no se tor, a exem plo daTransplan, Sapsa e Tenpo.

So, por tan to, ml ti plas e no t ve is as li ga esdo Se nhor Car los Alber to Van der ley N bre ga com o

se tor de trans por tes. Ca pa ci da de tc ni ca e ex pe rin -cia ad mi nis tra ti va so o re sul ta do de sua de di ca oin te gral a essa ca u sa, des de a for ma o aca d mi ca e por toda a vida pro fis si o nal. Tais atri bu tos, cla ra men te ma ni fes tos no cur ri cu lum vi tae en ca mi nha do emane xo Men sa gem n 269, de 2001, va lem ao in di ca -do o cre den ci a men to para o ple no exer c cio das ati vi -da des ne ren tes ao car go para o qual foi es co lhi dopelo Exmo. Sr. Pre si den te da Re p bli ca.

Di an te dis so, sub me te mos apre ci a o e ao jul -ga men to des ta dou ta Co mis so a in di ca o do Se -nhor Car los Alber to Van der ley N bre ga, cons tan te da re fe ri da men sa gem pre si den ci al, em cum pri men to ao dis pos to no art. 52, III, f da Cons ti tu i o Fe de ral com -bi na do com o art. 53 da Lei n 10.233, de 5 de ju nhode 2001.

Sala da Co mis so, 18 de de zem bro de 2001. Se na dor Alber to Sil va, Pre si den te Ma u ro Mi ran -da, Re la tor Val mir Ama ral Ri car do San tos Na -bor J ni or Luis Ot vio Be n cio Sam pa io Jo -nas Pi nhe i ro Arlin do Por to Ge ral do Cn di do Mar lu ce Pin to Pa u lo Har tung Edu ar do Si que i -ra Cam pos Ro meu Tuma Le o mar Qu in ta ni lha Fer nan do Ma tu sa lm Fer nan do Ri be i ro Ro ber -to Sa tur ni no.

PARECER N 1.510, DE 2001

Da Co mis so de Ser vi os deInfra-Estrutura, so bre a Men sa gem n 270,de 2001 (n 1.312/2001, na ori gem), doPre si den te da Re p bli ca, que Sub me te apre ci a o do Se na do Fe de ral o nome do Se nhor Jos Gu i ma res Bar re i ros, paraexer cer o car go de Di re tor da Agn ciaNa ci o nal de Trans por tes Aqua vi ri os ANTAQ.