24
Rony Staylon Jordania Bruno Sampaio Policarpo Neto

STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Rony Staylon

Jordania

Bruno Sampaio

Policarpo Neto

Page 2: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Definição:

STJ ou “Tribunal da Cidadania” ?

Criado para obediência dos principios constitucionais e a

garantia e defesa do Estado democrático de Direito.

Page 3: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Competência. (Art 105 CF).

que estabelece os processo que têm início no STJ

(originários) e os casos em que o Tribunal age como órgão

de revisão, inclusive nos julgamentos de recursos especiais.

Proteger as leis federais.

Leis Federais ?

Elaboração das leis federais é realizada nas Casas

Legislativas Federais. (Art 44 CF).

Page 4: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Composição. (Art 104 CF).

Importante esclarecer que não é necessário que o

ministro seja bacharelado em Direito, apenas que tenha

conhecimento jurídico.

Reputação Ilibada ?

Page 5: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Nomeação. (Art 94 CF)

1/3 dentre os juízes dos Tribunais Regionais Federais;

1/3 dentre desembargadores dos TJ;

1/3 em partes iguais, dentre advogados e membros do

Ministérios Público Federal, Estadual, do Distrito

Federal e Terrtórios.

Page 6: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

O STJ em 2005, pela tão sonhada reforma do Poder

Judíciario, retirou do Supremo Tribunal Federal certas

competências, passando a ser competente para

processar e julgar a homologação de setenças

estrangeiras bem como analisar a concessão de cartas

rogatórias.

Page 7: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

É o órgão máximo do poder jurisdicional do Brasil, existe

desde 1890. Por ser instância máxima, sua competência

seria para julgar apenas matérias de direito e não questões

de fato, porém, acaba o STF se manifestando, em alguns

casos, sobre questões de fato, pois também lhes são

atribuídas estas competências, diferentemente do que ocorre

em outros paises, como, Itália, EUA, etc.), onde o tribunal

máximo do país aprecia apenas matérias constitucionais. O

STF tem o objetivo primordial(possui outros) de ser o

guardião da Constituição Federal.

Page 8: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Características do STF.

1. Tem sede em Brasília.2. É a instância máximo do Direito Brasileiro.3. É guardião da Constituição Federal – a função maior(tem outras)

do STF é velar pela Constituição Federal.4. Possui controle concentrado da constitucionalidade – O controle

difuso é aquele que qualquer juiz do país pode decidir pelaconstitucionalidade ou inconstitucionalidade de um preceitolegal, mas sua decisão terá abrangência apenas naquele casoconcreto (ex.: um juiz de Araraquara pode decidir que uma leimunicipal é inconstitucional, mas essa decisão só vale para estecaso concreto), enquanto o controle concentrado daconstitucionalidade significa que a partir do momento em que oSTF decide pela constitucionalidade ou inconstitucionalidade deuma lei, aquela decisão passa a ter aplicação em todo âmbitonacional e não apenas no caso concreto.

Page 9: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Composição do STF (art. 101 CF).

O STF é composto por 11 Ministros nomeados pelo

Presidente da República após aprovação do Senado Federal

e gozam de todas as garantias e impedimentos da LOMAN.

Page 10: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Composição Atual

Ministro Joaquim Barbosa - Presidente

Ministro Ricardo Lewandowski - Vice-Presidente

Ministro Celso de Mello

Ministro Marco Aurélio

Ministro Gilmar Mendes

Ministra Cármen Lúcia

Ministro Dias Toffoli

Ministro Luiz Fux

Ministra Rosa Weber

Ministro Teori Zavascki

Ministro Roberto Barroso

Page 11: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Requisitos para ocupar a função de ministro do STF.

1. - Estar em pleno gozo dos direitos políticos.

2. - Ser brasileiro nato(Art. 12, 3 , IV CF).

3. - Ter entre 35 e 65 anos de idade.

4. - Possuir notável saber jurídico.

5. - Possuir reputação ilibada.

Page 12: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Competência do STF(art. 102, CF)

A competência do STF pode ser definida em 4 graus, que são:

COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA – Significa que,excepcionalmente, o processo pode ter origem no STF(ex.: ADIN- Ação Direta de Inconstitucionalidade; Ação Declaratória deConstitucionalidade). Ler Art. 103 da CF para saber quem podeingressar com a ADIN e a Ação Declaratória deInconstitucionalidade. As hipóteses de Competência Originária doSTF constam do Art. 102 da CF(ler o Art.)

COMPETÊNCIA DE 2 GRAU(Recurso Ordinário) – O STF julgarecurso ordinário quando o processo tem origem nos TribunaisSuperiores(ex.: origem no STJ, TST, etc).

Page 13: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

COMPETÊNCIA DE 3 GRAU(Recurso Extraordinário) - É

prevista no Art. 102, III, CF. O STF julga o recurso

extraordinário(ex.: alguém ingressa com ação em Araraquara

alegando inconstitucionalida de uma lei.

O juiz não acolheu a ação, por isso houve recurso ao Tribunal de

Justiça(2 grau). O tribunal de Justiça também decidiu

desfavoravelmente, havendo, assim, o Recurso Extraordinário

para o STF(3 grau). O Recurso Extraordinário é complexo, difícil

de ser admitido ou até mesmo de ser interposto, cabendo apenas

nos casos constantes do Art. 102, III, Alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, da

CF.

Page 14: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

COMPETÊNCIA DE 4 GRAU(Recurso Extraordinário) - O STF é o

único Tribunal do país que possui o 4 grau de jurisdição, julgando

também recursos extraordinários(ex. uma reclamação trabalhista

ingressada na Vara do Trabalho de Araraquara que teve decisão

desfavorável(1 grau). Com a decisão desfavorável de 1

grau, houve recurso ao Tribunal de 2 grau que também decidiu

desfavoravelmente, fazendo com que ocorresse apelação para o

TST(3 grau). Se a decisão do TST ferir a Constituição Federal

pode ser interposto recurso extraordinário ao STF em 4 grau.

Page 15: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Súmula vinculante(art.103-a, CF).

Em recente reforma constitucional foi criada a Súmula

Vinculante de decisões do STF, envolvendo apenas

questões constitucionais, ou seja, nenhum outro

Tribunal do país pode editar Súmula Vinculante. A

Súmula Vinculante obriga todos os demais órgãos do

poder judiciário seguir aquela decisão da STF para qual

foi editada a Súmula. Não é toda decisão do STF que se

torna Súmula Vinculante. Para edição da Súmula o STF

se reúne para essa finalidade específica.

Page 16: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Requisitos para criação de súmula vinculante

a) Decisões de 2/3 dos membros do STF;

b) Reiteradas decisões – São criadas somente a partir de reiteradasdecisões;

c) Efeito vinculante – Vincula todos os demais órgãos jurisdicionaise a administração pública direta e indireta à súmula editada. O Art.103-A, 1 , da CF, estabelece as situações em que pode sereditada a Súmula Vinculante;

d) Matéria que gera insegurança jurídica – O Art. 103-A, 1 daCF, estabelece sobre que matéria pode ser editada a SúmulaVinculante(ex.: a questão do pagamento da correção do FGTSmereceria, por exemplo, uma Súmula Vinculante se na época ela jáexistisse).

Page 17: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

OBS.: Havendo o descumprimento da Súmula Vinculante

cabe reclamação ao STF(Art. 103-A, 3 , CF) que, decidindo

como procedente a reclamação, anulará o ato administrativo

ou cessará a decisão judicial que descumpriu a Súmula e

mandará que seja cumprida.

Page 18: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Fontes

Os Estados se organizam fundamentalmente com as regras

constituídas na constituição que adotarem, a qual, neste

capítulo adotaremos a Constituição Estadual do estado de

São Paulo, bem como, regras ditadas pela vigente Lei

Orgânica da Magistratura Nacional, e pelo futuro Estatuto da

Magistratura.

Page 19: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Duplo Grau de Jurisdição – A composição dos

Tribunais.

O princípio do duplo grau de jurisdição existe em todas as

justiças de primeiro e de segundo graus. Os de segundo grau

ou segunda instância são os Tribunais, os quais, no Estado

de São Paulo são: Tribunal de Justiça, Tribunal de Alçada

Criminal e Primeiro e Segundo Tribunal de Alçada Civil.

Page 20: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Tribunal de Justiça: tem a competência residual, tocando-lhe

todas as causas (civis ou criminais) não destinadas por lei ao

T.A. Sua composição e composta por 3 seções (Direito

Público, Privado e Criminal), as quais, são divididas em

câmaras, em que, 5 desembargadores preside cada uma

delas; não participa dessas câmaras, o Presidente, o

Corregedor-Geral, os 4 Vice-Presidentes e o Decano

(desembargador mais antigo).

Tribunal de Alçada: sua competência é fixada de acordo com

a natureza dos crimes ou das causas, sendo irrelevantes o

valor delas; as câmaras são constituídas de 5 Juizes, e delas

não participa o Presidente e nem o Vice-Presidente.

Page 21: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Divisão Judiciária – Os Juízos de Primeiro Grau

A divisão dos juízos de primeira instância, está dentro daautonomia que lhes foi conferida, criarão as unidades oucircunscrições territoriais, dentro da área do "Distrito Judicial".

Os Juiz de primeiro grau tem a competência no foro ou naentrância que for submetido. Sua divisão está em "foro central" eonze "foros regionais", em cada foro regional há discriminaçãode competência entre elas (cíveis, criminais e família), o númerode varas varia em cada foro, nas comarcas do interior sãodivididas em 55 circunscrições judiciais.

Page 22: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Composição do Tribunal de Justiça do Piauí

O Tribunal de Justiça do Estado do Piauí compõe-se demagistrados com a denominação própria deDesembargadores, tendo a sua sede na cidade deTeresina, Capital do Estado, exercendo a sua jurisdição emtodo o território estadual.

O Tribunal de Justiça, na prestação da tutelajurisdicional, funciona em Plenário, em CâmarasEspecializadas, sendo duas Cíveis e duas Criminais, e emCâmaras Reunidas, com as atribuições e competências quelhes são emprestadas pelo Regimento Interno do Tribunal deJustiça, com observância das normas de processo e dasgarantias processuais inerentes às partes.

Page 23: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

As Câmaras Reunidas são constituídas dos Juízes queestiverem integrando as Câmaras Cíveis e as CâmarasCriminais.

As Câmaras Especializadas Cíveis e Criminais sãoconstituídas de, no mínimo, três Desembargadores cadauma e são presididas, uma pelo Vice-Presidente doTribunal que à mesma pertencer e as outras pelosDesembargadores eleitos dentre seus membros.

São integrantes do Tribunal de Justiça, como órgãosauxiliares, o Conselho da Magistratura, a Corregedoria-Geral da Justiça, as Secretarias e os ServiçosAuxiliares, e os Gabinetes do Presidente e dosDesembargadores.

Page 24: STJ, STF e organização das Justiças Estaduais

Justiça Militar Estadual

O Estado de São Paulo mantém a justiça militar estadual,

cuja competência refere-se aos crimes militares de que

sejam acusados os integrantes da Polícia Militar. Os órgãos

da Justiça Militar são os Conselhos de Justiça (primeiro grau)

e o Tribunal de Justiça Militar (segundo grau). Nos Estados

em que o efetivo da Polícia Militar, não superar 25 mil

integrantes, será inexistente o T.J.M., e os julgamentos de

segundo grau caberá ao Tribunal de Justiça.