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A nova plataforma da distribuição e comércio moderno Diretor: Hermínio Santos n Trimestral n Ano II n N.º 9 n Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 n 8 euros David Lopes, presidente da área internacional da Daymon Worldwide Ian McGarrigle, presidente do World Retail Congress A agenda da mudança 16 20 São brancos, tintos, rosés, espumantes e verdes e alguns deles acumulam prémios em concursos nacionais e estrangeiros. Os vinhos das marcas da distribuição dão hoje cartas num sector cada vez mais competitivo e onde Portugal é já um player com significado. Aucham, Continente, Intermarché, Lidl e Pingo Doce apresentam os seus produtos. Algumas destas empresas também falam sobre a sua estratégia. A estratégia dos vinhos da distribuição “O retalho tem enfrentado, e continua a en- frentar, uma enorme mudança e cada con- gresso tem-se revelado importante para definir a agenda dessa mudança”, afirma Ian McGarrigle, presidente do World Retail Congress, que esta ano decorre de 7 a 9 de outubro, em Paris. O responsável afirma que uma das principais tendências no futuro é a evolução na direção de um retalho multicanal. Marcas dos retalhistas vão continuar a crescer Pág. 10

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A nova plataforma da distribuição e comércio moderno

Diretor: Hermínio Santos n Trimestral n Ano II n N.º 9 n Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 n 8 euros

David Lopes, presidente da área internacional da Daymon Worldwide

Ian McGarrigle, presidente do World Retail Congress

A agenda da mudança16 20São brancos, tintos, rosés, espumantes e verdes e alguns deles acumulam prémios em concursos nacionais e estrangeiros. Os vinhos das marcas da distribuição dão hoje cartas num sector cada vez mais competitivo e onde Portugal é já um player com significado. Aucham, Continente, Intermarché, Lidl e Pingo Doce apresentam os seus produtos. Algumas destas empresas também falam sobre a sua estratégia.

A estratégia dos vinhos da distribuição

“O retalho tem enfrentado, e continua a en-frentar, uma enorme mudança e cada con-gresso tem-se revelado importante para definir a agenda dessa mudança”, afirma Ian McGarrigle, presidente do World Retail Congress, que esta ano decorre de 7 a 9 de outubro, em Paris. O responsável afirma que uma das principais tendências no futuro é a evolução na direção de um retalho multicanal.

Marcas dos retalhistas vão continuar a crescerPág. 10

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Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 3STORE MAGAZINE

ÍNDICE

OPINIÃO

NOTÍCIAS

GRANDE PLANO

INOvAçÃO

ENTREvISTA

vINhOS

NUTRIçÃO

TRAbALhAR EM

MARkETING

PARCERIA

MERCADO

MARCA

CONSUMO

PRÉMIO

RESTAURANTE

Rui Gramunha, da Siemens Portugal, fala sobre videovigilância e gravação de imagens

A atualidade das empresas e marcas que operam na Distribuição

Dossier sobre as marcas de vinhos da distribuição e algumas das suas estratégias

Mayumi Thais Delgado, nutricionista da Modelo Continente, escreve um artigo sobre o Movimento Hiper Saudável

Fomos descobrir como se trabalha numa loja da Sport Zone

O Sushi Fashion at Silk Clube analisado por Manuel Falcão

As novidades dos Nutrition Awards

O presidente do World Retail Congress diz que o retalho multicanal é o futuro

Como funciona o cobranding na distribuição

As novidades do Green Project Awards

O novo cartão de crédito Fnac/Mastercard

Barómetro de vendas da APED

Como a Renova se tornou numa marca global

O Pindo Doce criou um pastel de nata para celíacos

David Lopes fala da multinacional americana onde trabalha e das marcas de distribuição

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RETALhO

30Carlos Gutierres, diretor de ne-gócio não aviação da ANA, fala sobre o travel retail e como os aeroportos são um novo canal de vendas.

ComuniCação, Designe muLtiméDia

Av. Marquês de Tomar, 44-71050-156 Lisboa Tel: 217 957 030

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Distribuição por assinaturaPreço: 48€ (6 edições)

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Tiragem média mensal: 2.500 ex.Depósito legal: 338451/12N.º registo ERC: 126154

editoraEnzima Amarela - Edições, Lda

Av. Infante D. Henrique, 333H, 441800-282 LisboaTel. 218 504 060Fax: 210 435 935

impressão: TYPIA – Grupo MonterreinaÁrea Empresarial Andalucía

28320 Pinto Madrid - España

Conselho editorialAna Isabel Trigo Morais

Ricardo DomingosViriato Filipe

Catarina Oliveira Fernandes

Diretor-geralJoão David Nunes

DiretorHermínio Santos

[email protected]

editora executivaFátima de Sousa

[email protected]

Diretora de marketingMaria Luís

Telf. 961 571 [email protected]

Rua Luz Soriano, 67-1º E Bairro Alto1200-246 Lisboa - PORTUGALwww.who.pt// [email protected]

RamonDEmeLoPHOTOGRAPHY

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6 Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 STORE MAGAZINE

Opinião

A vídeo vigilância, para além do efeito dissuasor intrínseco a qualquer sistema de segurança, permite por via da análise inteligente de vídeo realizar automaticamente um conjunto alargado de tarefas, como por exemplo, reconhecer e notificar o operador, entre outros, em casos como seja, a violação de uma área previamente determinada, o abandono de objetos, o movimento em sentido incorreto ou lento de viaturas, a formação de filas com determinada extensão, a identificação, classificação e seguimento automático de objetos.

Os benefícios da aplicação de sistemas de vídeo vigilância, há muito utilizados para salvaguarda de bens, são, na atualidade também cada vez mais aceites e reconhecidos para a proteção de pes-soas e como ferramenta de suporte ao negócio.Este tipo de sistema, também conhecido pelas siglas CCTV ou CFTV, que significam prospetiva-mente Close Circuit Television e Circuito Fechado de Televisão, é hoje vulgarmente instalado em espaços comerciais que vão desde a simples loja de bairro até às mais complexas infraestruturas, como sejam hospitais e aeroportos apenas para citar duas delas, passando ainda por todos os restantes tipos de edificações e locais.Desde o início que a instalação de sistemas de vídeo vigilância, mesmo com tecnologia analógica e funcionamento independente representa um elemento essencial e complementar de outros sistemas de segurança, tais como a deteção de incêndios, alarme contra roubo e intrusão e o controlo de acessos. Com o advento da tecno-logia digital e de informação tem-se observado um enorme avanço tecnológico na captação de imagens, na sua transmissão, visualização, gravação e arquivo e também no seu tratamento.Para construir um sistema de vídeo vigilância, existe um vasto leque de câmaras de vídeo e respetivos acessórios de montagem que res-pondem aos mais variados requisitos técnicos e económicos, câmaras estas que podem ser dotadas com objetivas fixas ou zoom, com movimento motorizado, com iluminadores de infravermelhos para captação de imagem em condições de iluminação reduzida ou mesma inexistente, sendo as imagens transmitidas aos equipamentos centrais de visualização, gravação, análise e tratamento por redes de comunicação analógicas e/ou digitais. Em função da capacidade e das funcionalida-des pretendidas, pode a gravação ser realizada através de gravadores ou por plataformas infor-máticas de processamento e gestão em rede às quais se associam unidades de armazenamento

Rui gramunhaSiemens

Responsável pela área deFire Safety & Security da divisão

de Building Technologies

Videovigilância: segurança e suporte do negócio

do tipo RAID. A gestão e visualização das imagens são realizadas em estações de operação, a partir das quais se efetua o comando e controlo das imagens em monitores, videowall ou mesmo através de dispositivos móveis tipo tablet pc.A vídeo vigilância, para além do efeito dissua-sor intrínseco a qualquer sistema de segurança, permite por via da análise inteligente de vídeo realizar automaticamente um conjunto alargado de tarefas, como por exemplo, reconhecer e notificar o operador, entre outros, em casos como seja, a violação de uma área previamente determinada, o abandono de objetos, o movi-mento em sentido incorreto ou lento de viaturas, a formação de filas com determinada extensão, a identificação, classificação e seguimento au-tomático de objetos.A associação correta entre as funcionalidades proporcionadas pela tecnologia com políticas de segurança adequadas às necessidades de cada local permite maior conforto na operação (o ope-rador é notificado em caso de evento), aumenta os níveis de segurança (a análise automática previne o erro humano) e ainda a racionalização e otimização de recursos, tendo portanto como consequência a redução dos custos de explora-ção (menor número de operadores dedicados). Adicionalmente, a utilização da vídeo vigilância integrada no sistema de segurança geral per-mite ainda auxiliar na prevenção e identificação dos mais variados riscos, como por exemplo no reconhecimento de um alarme de incêndio.Por fim, gostaria de referir que circular em lo-cais vigiados por câmaras, pode ao invés de causar um sentimento de intimidação, conferir às pessoas a perceção e garantia de maior segurança e logo torna-se mais atrativo de visitar/frequentar, quer se trate de uma super-fície comercial, de um museu, ou mesmo de uma cidade. Implementar sistemas de vídeo vigilância, promovendo o sentimento de segu-rança, constitui garantia de maior atratividade e consequentemente de retorno do investimento.

CIRCULAR EM LOCAIS VIGIADOS POR CâMARAS, PODE AO INVéS DE CAUSAR UM SENTIMENTO DE INTIMIDAçãO, CONFERIR àS PESSOAS A PERCEçãO E GARANTIA DE MAIOR SEGURANçA

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Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 7STORE MAGAZINE

notíCias

Cartões de crédito e débito: proposta europeia diminui valores pagos em PortugalA Comissão Europeia apresentou uma proposta para redução das taxas pagas pelo uso de cartões de crédito e de débito que implicará uma diminuição substancial dos valores pagos em Portugal, onde a média é quatro vezes superior a um pagamento efetuado pelo mesmo cartão num outro país da União Europeia (UE). Portugal é, neste contexto, um dos países da Europa onde se cobram as taxas mais altas. Em comunicado, a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) aplaude a proposta, com base na qual as comissões interbancárias referentes aos pagamentos com cartões de débito passarão a estar limitadas a um máximo de 0,2 por cento, enquanto as operações a crédito não poderão ir além dos 0,3 por cento. “A proposta da Comissão Europeia vem corrigir uma situação muito prejudicial a todas as empresas portuguesas que usam os cartões bancários como meio de pagamento e vem sobretudo introduzir transparência no mercado de transações com cartões. Lamentamos, contudo, que exista um período de transição demasia-do longo, dois anos, e que estas medidas não possam ter efeito imediato, o que em muito ajudaria as empresas e os consumidores portugueses a fazer face ao contexto atual, de histórica quebra de consumo em Portugal”, afirmou a diretora--geral da APED, Ana Isabel Trigo Morais (na foto).

O grupo Jerónimo Martins foi con-siderado Grupo Jerónimo Martins é uma das “100 Empresas Mais Inovadoras do Mundo” da revista norte-americana Forbes, classifi-cando-se em 16º lugar no ranking elaborado pela publicação consi-derando critérios financeiros de desempenho recente e de expec-tativas de crescimento futuro.Esta é a primeira vez que a Jeró-nimo Martins figura no ranking da Forbes, tendo sido a única empresa portuguesa na tabela e a tercei-ra mais bem colocada quando consideradas apenas empresas europeias. Entre os critérios seguidos para a elaboração do ranking incluem-se

indicadores como o ritmo de cres-cimento das vendas nos últimos 12 meses, a taxa anualizada do retorno do investimento nos últimos cinco anos e o chamado “prémio de inovação”.O “prémio de inovação” é uma medida que resulta da diferen-ça entre o valor em bolsa e o cash-flow que a empresa con-segue gerar anualmente, tendo por base expectativas de cres-cimento de resultados no futuro devido a fatores de inovação, como sejam novos produtos e serviços ou a entrada em novos mercados, como é o caso da Colômbia (nas fotos) no grupo Jerónimo Martins.

Jerónimo martins entre as 100 empresas mais inovadoras do mundo

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8 Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 STORE MAGAZINE

notíCias

A Adega Mayor, uma empresa do grupo Nabeiro, lançou no mercado a Nova Colheita 2012 Monte Mayor Branco. As castas Antão Vaz, Verdelho, Arinto e Roupeiro compõem a mais recente colheita (2012) e conferem ao Monte Mayor Branco um aroma bastante expressivo e carregado de fruta fresca. Preparado

para ser servido fresco é o ideal para acompanhar as refeições este Verão, diz a empresa em comunicado. A Adega Mayor, inaugurada em 2007, é a aposta do grupo Nabeiro na área vitivinícola e surge como um projecto que une a arte do vinho à arte de Siza Vieira, numa homenagem à arquitetura do vinho e da vida.

adega mayor lança nova Colheita monte mayor Branco

Nos primeiros sete meses do ano o Basef Banca da Marktest contabiliza 1 616 mil indivíduos que já recor-reram ao crédito bancário para aquisição de bens e serviços, um valor que representa 22,5 por cento do total de residentes no Continente com 15 e mais anos que possuem conta bancária. O número de portugueses que recorre ao crédito ao consumo registou uma tendência

de decréscimo entre 2005 e 2011, que parece ter-se invertido a partir de 2012, quando 20,4 por cento dos indivíduos afirmou ter recorrido a este produto financeiro. O crédito ao consumo regista maior penetração junto dos bancarizados do sexo masculino, entre os indiví-duos com idades entre os 35 e os 44 anos ou entre os empregados do comércio, serviços e administrativos.

BReVes

Queijo especial para tostasA Terra Nostra, marca de quei-jos da Bel Portugal, lançou um queijo ideal para tostas e que é produzido nos Açores. Em co-municado a marca diz que as fatias Terra Nostra Ideal para Tostas são especialmente indi-cadas para serem utilizadas em pratos quentes, seja em tostas ou em outras receitas culiná-rias. O preço recomendado é de 1,89€/embalagem 180g.

saga é a nova marca de chá em PortugalSAGA é a nova marca de chá à venda no mercado portuguê-sA nova marca de chá quente SAGA, disponível em três varie-dades – cidreira, chá preto e chá verde – encontra-se já à ven-da no mercado português, em embalagens de 20 saquetas ao preço é de 89 cêntimos, ou seja quatro cêntimos por chávena de chá. Os chás SAGA substituem a marca Rótulo Azul e podem ser adquiridos em super e em hipermercados.

Boa Pesca com nova imagem A Boa Pesca, marca própria do Intermarché, apresenta agora uma nova imagem e uma gama variada de soluções de confe-ção rápida que facilitam o dia--a-dia das famílias. Bacalhau, camarão e conservas de peixe e mariscos – de entre os quais se destaca a nova oferta de postas de Tintureira, postas de Solha e bifes de Atum – são algumas das sugestões da Boa Pesca.

Portugal: 1,6 milhões com crédito ao consumo

iKea apresenta campanha centrada nas crianças

Sessenta e um por cento dos pais em Portugal diz não ter tempo suficiente para brincar com os filhos, 87 por cento considera fundamen-tal promover a criatividade em casa mas não sabe como e 73 por cento das crianças inquiridas, entre os 7 e os 12 anos, prefere brincar com os pais a ver televisão, releva o estudo “Play Report”, da IKEA, no qual é constatada

a importância de brincar e da consequente adaptação das casas para o desenvolvi-mento infantil. Neste contex-to e com base nos estudos efetuados a nível global, a IKEA Portugal acaba de lançar o projeto “Viver com Crianças” – o qual envolveu 50 crianças portuguesas e os pais –, com o objetivo de avaliar como é a casa dos seus sonhos.

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Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 9STORE MAGAZINE

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as novidades e as tendências de um dos sectores mais dinâmicos da economia portuguesa.

sonae compra 334m€ a produtores nacionais na área dos perecíveis

A Sonae comprou 334 milhões de euros a produtores nacionais de perecíveis no primeiro se-mestre deste ano, um montante que traduz o reforço da relação com os produtores portugueses, que beneficiaram de cerca de 80 por cento do total das compras realizadas. “Num contexto eco-

nómico difícil, a Sonae e o Conti-nente consolidaram a sua relação com os produtores nacionais, permitindo a muitas empresas agroalimentares e a pequenos produtores desenvolver a sua atividade com segurança (...)”, afirmou o CEO da Sonae MC, Luís Moutinho.

A FNAC lançou a 11ª edição do pré-mio Novo Talento Fotografia, atribuído anualmente a um portefólio de imagens inéditas que se distinga pela originalida-de, excelência técnica e coerência. O júri desta edição é constituído por Marga-rida Medeiros, professora universitária e investigadora nas áreas de Cultura Visual e de Teoria da Fotografia; Augusto Brázio, fotógrafo e membro do coletivo [kameraphoto]; Mário Teixeira da Silva, diretor do Módulo – Centro Difusor de Arte, e Sérgio B. Gomes, jornalista do Público e autor do blogue Arte Photo-graphica. As candidaturas decorrem até 30 de setembro e em janeiro acontecerá a entrega de prémios, a inauguração da exposição do vencedor do Novo Talento FNAC Fotografia 2013.

novo talento FnaC Fotografia com 11ª edição

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10 Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 STORE MAGAZINE

Todas as regiões do mundo continuarão a assistir ao desenvolvimento de marcas próprias da distribuição mas o futuro não terá a ver com a tradicional “guerrilha” indústria/distribuição mas sim “com a capacidade de inovar, de prestar um elevado serviço acoplado ao produto e à venda e fazer tudo isso de forma continuada e sustentada”. Quem o diz é David Lopes, membro da Comissão Executiva da Daymon Worldwide, empresa dos EUA pioneira no desenvolvimento de marcas próprias para retalhistas e que hoje gere 1600 marcas a nível global.

Inovação é a resposta para o futuroDavid Lopes, presidente da área internacional da Daymon Worldwide

Store | O que faz a Daymon World- wide e quais são as suas funções no grupo?David Lopes | A Daymon é uma em-presa privada americana, fundada há 42 anos e que foi pioneira no de-senvolvimento de marcas próprias para retalhistas. Há 20 anos iniciou a sua expansão internacional em parceria com o retalhista sul africano Pick n Pay. Hoje está presente em 49 países espalhados pelos cinco

continentes, trabalhando com mais de 100 retalhistas agrupados em 14 canais de comércio. Trabalhamos na área da indústria alimentar e não alimentar com uma base perma-nente de seis mil produtores. Nos últimos anos a empresa redefiniu a sua estratégia e hoje considera--se a única empresa no mundo que oferece um portefólio de serviços de retalho e de sourcing aos seus clientes e parceiros. Evito usar angli-

e o packaging e realizamos o sour-cing e o procurement para essas mesmas marcas. Após o seu lan-çamento temos um último serviço de merchandising e ativação no ponto de venda dessas mesmas marcas. Certos retalhistas usam todos os nossos serviços, outros usam aqueles que consideram mais apropriados e necessários. A mi-nha responsabilidade na empresa é a liderança de toda a operação

Grande Plano

cismos, mas existe uma expressão em Inglês que define muito bem o que fazemos: “From Farm to Fork”. Isto porque fazemos pesquisa pri-mária junto dos diversos mercados e regiões onde operamos, com fer-ramentas de análise de que somos proprietários. De seguida desen-volvemos o nosso diagnóstico e as recomendações estratégicas que estão na base da criação das marcas. Desenvolvemos o design

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Inovação é a resposta para o futuro

internacional de desenvolvimento e gestão das marcas próprias com exceção dos Estados Unidos e Ca-nadá. Neste contexto sou membro desde janeiro de 2012 da Comissão Executiva da empresa.

store | Qual é o negócio mais es-tratégico para o grupo?DL | Todos os serviços que presta-mos e desenvolvemos são estra-tégicos, mesmo aqueles que ao nível da execução possam apare-cer mais operacionais como são o caso do merchandising e da ativa-ção do ponto de venda. Isto porque neste caso particular a Daymon detém uma tecnologia de gestão e ativação das marcas no ponto de vendas e de formação dos seus recursos humanos que lhe permitiu alcançar a liderança mundial neste sector. Mas se tivesse que definir a área nuclear da empresa diria que a criação e gestão de marcas é o centro de gravidade da empresa. Lançamos por ano 20 mil produtos por todo o mundo e gerimos atu-almente 166 mil produtos e 1600 marcas a nível global.

store | a Daymon tem negócios com grupos de distribuição por-tugueses? Quais e o que faz para esses grupos?DL | Temos o privilégio de traba-lhar com o grupo Jerónimo Martins desde 2005. Somos o seu parceiro estratégico no desenvolvimento e gestão das suas marcas próprias e digo privilégio, pois não existe neste caso uma relação cliente--fornecedor. As empresas mais bem sucedidas no mundo são aquelas que criam parcerias estratégicas e que desafiam os seus parceiros a correr riscos. Penso que a generali-dade dos consumidores portugue-ses reconhecerá o papel inovador e diferenciador que o Pingo Doce e o Recheio assumiram ao refundar as suas marcas. Foi um dos marcos na distribuição em Portugal e felicito-os pela sua coragem e visão. Não é à toa que a revista Forbes os reco-nhece na sua ultima edição como a 16ª empresa mais inovadora do mundo. O mérito é todo deles!

store | Qual o potencial de cres-cimento para as marcas próprias da distribuição?DL | Todas as regiões do mundo

“Vivemos num mundo de aceleração. Isso pode criar angústia, mas também pode ser uma excelente oportunidade para mudarmos os paradigmas”

“A Daymon é uma empresa privada americana, fundada há 42 anos e que foi pioneira no desenvolvimento de marcas próprias para retalhistas. Há 20 anos iniciou a sua expansão internacional em parceria com o retalhista sul africano Pick and Pay”

emPResa

• Empresa dos EUA fundada há 42 anos• Pioneira no desenvolvimento de marcas próprias• Hoje define-se como a única empresa no mundo que oferece

um portfólio de serviços de retalho e de sourcing aos seus clientes e parceiros

• Presente em 49 países• Trabalha no desenvolvimento de marcas com mais de 100

retalhistas, agrupados em 14 canais de comércio• Lança por ano 20 mil produtos em todo o mundo• Gere atualmente 166 mil produtos e 1600 marcas a nível global

O que é a Daymon Worldwide

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12 Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 STORE MAGAZINE

Grande Plano

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vão continuar a assistir ao desen-volvimento das marcas detidas pelos retalhistas. Este é um assunto apai-xonante e que já não tem a ver com a tradicional “guerrilha” Indústria/Distribuição. Porque o futuro também não terá a ver com o binómio marcas de distribuição e marcas da indús-tria. O mundo que se desenvolve é um mundo colaborativo. Um mundo em que as ideias e a capacidade de as implementar irá definir os lí-deres, mais do que a detenção dos meios de produção. Mas também os produtores estão em profunda reflexão. Quando, por exemplo, pensamos na China pensamos na fábrica no mundo que se afirma pela sua mão-de-obra barata. Mas ne-gligenciamos por exemplo que são um dos povos mais criativos e flexí-veis do mundo e que nos próximos anos irão, através do crescimento da sua economia interna, “elevar” mais 300 milhões de consumidores à sua classe média, o equivalente à população dos Estados Unidos. Uma classe média que anseia por

segurança alimentar e milhares de produtores com crescente consci-ência que têm que adotar princípios rigorosos de gestão de marcas se quiserem sobreviver e vencer, do-méstica e internacionalmente. Nem as marcas próprias hoje e no futuro serão sinónimo de preço baixo, nem as chamadas marcas de indústria têm o monopólio da qualidade e da inovação. A resposta em relação ao futuro tem muito mais a ver com a capacidade de inovar, de prestar um elevado serviço acoplado ao produto e à venda e fazer tudo isso de forma continuada e sustentada.

Store | Como é que as marcas próprias podem ganhar a lealda-de dos consumidores?DL | Gosto de pensar da forma in-versa. Como posso eu, detentor de uma marca, ser fiel aos meus clientes e ao meu consumidor. Se tiver resposta para isso tenho o pro-blema resolvido. Num mundo em que as instituições se desmoronam e nos desapontam, as empresas e as marcas que conquistarem a confiança e o coração dos seus clientes e consumidores são aque-las que vencerão. Essa confiança constrói-se criando valor e prati-cando preços justos, dizendo a ver-dade, proporcionando segurança, alegria, bons momentos, princípios e ética que são assuntos que vão estar no centro da discussão nos próximos anos.

Store | Como é que as redes sociais podem influenciar essa lealdade? Como é que a era di-gital mudou o comportamento do consumidor?DL | Estamos já a viver uma pro-funda revolução no modo como nos relacionamos e como influen-ciamos os outros. A realidade ou os factos são-nos facultados sem intermediários. Somos leitores e editores. Somos espectadores e protagonistas. Vejo por todo o mun-do uma crescente preocupação por parte dos produtores e retalhistas em incorporarem esta nova era nas suas estratégias. Trata-se de assumir a responsabilidade e as consequências de ligar as marcas e as empresas ao consumidor, sa-bendo que ele tem voz, tem opinião e a pode utilizar de forma mais po-tente que nunca. Recomendando

“Há 20 anos na Universidade ouvíamos dizer, «Pensar Global, Agir Local». Sinto que também aqui a mudança é radical. «Pensar Local e Agir Global» é cada vez mais um credo de muitas organizações”

“Todas as regiões do mundo vão continuar a assistir ao desenvolvimento das marcas detidas pelos retalhistas. Este é um assunto apaixonante e que já não tem a ver com a tradicional “guerrilha” Indústria/ /Distribuição. Porque o futuro também não terá a ver com o binómio marcas de distribuição e marcas da indústria. O mundo que se desenvolve é um mundo colaborativo”

PeRFiL

Quem é David Lopes

O atual presidente da área internacional da Daymon Worldwide começou por ser o diretor geral da empresa da Daymon Portugal durante três anos. Foi responsável pela equipa que estabeleceu as bases para o desenvolvimento do negócio do grupo norte-americano na Europa. Saiu da Daymon para exercer as funções de de CEO da Recheio Cash & Carry, tendo também exercidos funções de liderança na cadeia Biedronka, a marca da Jerónimo Martins na Polónia. David Lopes exerceu também outras funções na administração pública e no sector empresarial do Estado. Depois da Jerónimo Martins, regressou novamente à Daymon Worldwide. Hoje lidera a expansão internacional da empresa e a gestão das marcas próprias, com exce-ção dos EUA e do Canadá. Neste contexto é membro da Comissão Executiva da empresa.

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ou criticando… Hoje estamos na posse de informação instantânea, georreferenciada, na palma da mão. A componente racional aumenta exponencialmente. A diferenciação exige novos caminhos e isso é a beleza deste desafio.

store | Quais são as vantagens das “private brands” em relação às “regular brands”?DL | Pelas razões que descrevi antes, as vantagens e as desvan-tagens advêm do facto de terem a melhor relação qualidade-preço ou não e/ou de trazerem benefícios e inovação que facilitem ou melhorem a vida das pessoas. Existem “private brands” e “regular brands” (como lhes chamou) de fraca qualidade e do boa qualidade. O que já não é possível dizer é que as marcas de retalhistas são escolhidas só porque são mais baratas. Nalguns dos países economicamente mais desenvolvidos da Europa, como a Áustria, Suíça, Alemanha ou Reino Unido, a penetração de produtos de marca própria no consumo das famílias desses países ronda os 40 por cento. Será só preço?

store | as marcas próprias tornar--se-ão globais?DL | A Apple, a Tiffany, a Chanel são marcas próprias. São marcas de retalhistas que as produzem em fábricas que não são por eles deti-

das. Retalhistas que nalguns casos vendem só a sua marca. Temos o caso de retalhistas globais como o Walmart e o Carrefour que também possuem marcas globais. Mas a ten-dência é que debaixo da mesma marca, ou debaixo de uma mesma arquitetura de marcas, exista cada vez mais uma abordagem local. Há 20 anos na Universidade ouvíamos dizer, «Pensar Global, Agir Local». Sinto que também aqui a mudança é radical. «Pensar Local e Agir Glo-bal» é cada vez mais um credo de muitas organizações. Não copiar ou importar somente as soluções mas interpretar o sentir local, a cultura, conhecer e amar a gastronomia das diferentes regiões. Ser autêntico.

Store | Quais as diferenças entre o consumidor de hoje e o de há 10 anos?DL | Não me atrevo a tentar uma resposta final para esta pergunta. Prefiro uma constatação. Um minu-to continua a ter 60 segundos, mas o que lá cabe dentro é muito mais do que cabia há 10 anos. Num ano hoje vivemos e presenciamos mais mudanças, inovações e eventos que os nossos pais em dez anos quando tinham a nossa idade. Vivemos num mundo de acelera-ção. Isso pode criar angústia, mas também pode ser uma excelente oportunidade para mudarmos os paradigmas.

“O que já não é possível dizer é que as marcas de retalhistas são escolhidas só porque são mais baratas. Nalguns dos países economicamente mais desenvolvidos da Europa, como a Áustria, Suíça, Alemanha ou Reino Unido, a penetração de produtos de Marca Própria no consumo das famílias desses países ronda os 40 por cento. Será só preço?”

“Anda meio mundo a tentar reinventar o hipermercado tradicional”

tenDÊnCias

Store | Quais são as tendências que se vivem hoje no negócio da distribuição?DL | Não podemos dar uma única resposta nem generalizar. Existem muitos fatores e contextos que nos permitiam dar muitas respostas. Todas elas meio erradas, ou meio certas. Mas diria de forma muito sintética que vemos um pano-rama de degradação e redução de margens. Vejo um cenário de contínua consolidação de retalhistas, principalmente em mercados onde a concentração ainda não é muito elevada, e vejo um outro fenómeno que é para mim de longe o mais interessante e que tem a ver com a tentativa de descobrir novos conceitos, novos formatos, novos canais. Anda meio mundo a tentar reinventar o hipermercado tradicional.

Outro meio mundo a testar conceitos de Web e a transformar supermercados em qualquer híbrida, entre um restaurante, um mercado ou um café….Tenho a certeza também que, nos próximos cinco anos, vamos assistir ao apa-recimento de novos retalhistas e marcas que serão um sucesso e de que hoje ainda ninguém ouviu falar.

Store | Como é que a Daymon Worldwide absorve e segue essas tendências?DL | A Daymon detém um modelo de acom-panhamento de tendências a nível global que é sua propriedade exclusiva. é um modelo complexo, que acompanha algumas dezenas de tendências e microtendências. Usamos pai-

néis de consumidores e profissionais, usamos modelos matemáticos e algoritmos, usamos inquéritos. Um dos nossos últimos estudos mostra o quanto está a mudar no modo como nos relacionamos com a alimentação. Passá-mos já de uma cultura de cozinhar para uma cultura de comer. Comer a toda a hora em todos os locais possíveis. Também por isso os snacks que comemos entre refeições é uma categoria que irá continuar a aumentar muito. Já não sabemos reproduzir em casa a ementa da avó ou da mãe, mas ansiamos encontrar quem o possa fazer, com a mesma qualidade e com o mesmo sabor. Já não é só uma tendência é um desafio que todos nós esperamos que a indústria alimentar resolva.

store | Como é que a crise afetou a atividade da Daymon Worldwide?DL | Aumentou a nossa consciên-cia em relação à rapidez com que temos que desenvolver soluções para os nossos parceiros e clien-tes. Somos obrigados a antecipar problemas e a tentarmos estar um passo à frente como nunca.

Store | O que é que a compa-nhia fez para enfrentar esta crise? DL | O mundo está em rápida aceleração e mudança, mas nem todo o mundo está em crise, no modo como convencionalmen-te se tem discutido o que sig-nifica crise. Como temos uma pegada global, tentamos cruzar informação de forma estratégi-ca, tentando adaptar soluções e cenários que possam apoiar a estratégia dos nossos parcei-ros. Do ponto de vista interno a Daymon Worldwide decidiu, em 2011, diversificar e expandir globalmente os seus serviços de retalho que defini no início desta entrevista. Definimos uma política de expansão de acordo com a maturidade dos diversos mercados onde operamos e da aceitação desses mesmos servi-ços. O grande desafio é a gestão das prioridades, porque as opor-tunidades são extraordinárias.

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14 Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 STORE MAGAZINE

Inovação

Inovador e saboroso, este novo produto Pingo Doce vem permitir a todos os consumidores com intolerância ao glúten desfruas do sabor de uma típica iguaria portuguesa.

O lançamento deste produto sur-giu no âmbito da parceria com a APC que partilha com equipa do Pingo Doce as principais ne-cessidades e desejos dos seus associados. Sendo o pastel de nata um produto icónico do nosso País não fazia sentido não existir uma alternativa sem glúten.Marina Van Zeller, presidente da APC, referiu que “o facto de um celíaco não poder consumir um bolo tão apreciado, como é o caso do pastel de nata, por não existir pastelaria sem glúten fresca ou congelada produzida no nosso país, foi o motivo para propormos o desenvolvimento deste produto. Os bolos e outros produtos congelados sem glúten que até hoje existiam no merca-do, não representavam o sabor tradicional. Tenho a certeza de

que este será um produto muito apreciado.”O pastel de nata sem glúten, pro-duzido em Portugal e que utiliza na sua confeção leite 100% na-cional, mantém a indulgência do sabor tradicional e representa mais uma parceria do Pingo Doce com a agro-indústria nacional. Desen-volvido para responder a uma ne-cessidade específica este produto oferece também um perfil nutricio-nal equilibrado uma vez que não contém gorduras hidrogenadas.Carlos Santos, diretor da Quali-dade do grupo Jerónimo Martins, explica que “ao longo de todo o projeto o nosso foco esteve no desenvolvimento de um pastel de nata sem glúten, garantindo o sabor original do produto e man-tendo o máximo rigor na seleção das matérias primas e no proces-

Celíacos em Portugal

nÚmeRos

A doença celíaca é uma doença auto imune que se traduz numa sen-sibilidade permanente ao glúten, proteína presente em quatro cereais: trigo, centeio, cevada e aveia. Quando a dieta isenta em glúten não é cumprida ou o diagnóstico já é tardio, a doença pode levar à morte. Atualmente, o único tratamento conhecido consiste numa dieta isenta em glúten que deve ser rigorosa e permanente. Segundo o Pingo Doce, calcula-se que um a três por cento da população portuguesa seja celíaca. No entanto, dos cerca de 100 mil celíacos portugueses estimados, apenas oito mil se encontram diagnosticados, o que indica que a doença celíaca, embora seja hoje quatro vezes mais comum do que há 50 anos, continua a ser largamente subdiagnosticada.

so de produção.” A política da Marca Própria Pingo Doce, que consiste em desenvolver produ-tos com a exigência máxima de qualidade a um preço compe-

O pastel de nata sem glúten, produzido em Portugal e que utiliza na sua confeção leite 100% nacional, mantém a indulgência do sabor tradicional e representa mais uma parceria do Pingo Doce com a agro-indústria nacional

titivo para os tornar acessíveis a toda a população, também se aplica este produto, disponível por 3,39€/ emb. 6 unid em cerca de 150 lojas.

o sabor da tradição acessível a todos

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16 Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 STORE MAGAZINE

Entrevista

store | Qual é a relevância de um evento como o Congresso Mundial do Retalho (WRC) para o sector?ian mcgarrigle | O WRC foi lançado em 2007 na sequência de uma investigação intensiva junto de retalhistas seniores. E a ideia principal que a indústria nos transmitiu então – e que permanece verdadeira – é que pretendia que o congresso fosse

“Assistiremos a uma evolução significativa ou até mesmo a uma revolução no retalho durante os próximos anos à medida que os retalhistas vão adotando o modelo de negócio multicanal”. Esta é a antevisão de Ian McGarrigle, presidente do World Retail Congress, a propósito de um evento que tem precisamente como tema “Moldar o futuro do retalho” e que reunirá em Paris os mais destacados empresários do sector a nível mundial.

uma plataforma que permitisse discutir as principais questões que o sector enfrenta. Todos os anos, o programa é formulado a partir dos contributos do nosso conselho consultivo e de outros executivos do retalho e o objetivo é sempre garantir que abrange todos os tópicos mais relevantes para o sector em todo o mundo. A relevância do congresso é, em suma, o facto de ser o evento anu-

im | Posso afirmar, sem dúvida que, a cada ano, o congresso reflete o estado da indústria e é o palco em que se ouvem as ideias mais recentes sobre o de-senvolvimento do retalho. O reta-lho tem enfrentado, e continua a enfrentar, uma enorme mudança e cada congresso tem-se revelado importante para definir a agenda dessa mudança. Olhando para trás, para os anos mais recentes,

retalho multicanal é o futuroian mcgarrigle, presidente do World Retail Congress

al em que os retalhistas se juntam para ouvir e aprender com os seus pares, partilhar abordagens bem sucedidas a problemas comuns e discutir soluções que podem aplicar depois nos seus próprios negócios.

Store | Podemos dizer que o novo retalho começa a ser desenha-do em cada congresso, como o tema da edição este ano sugere?

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Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 17STORE MAGAZINE

penso que é verdade dizer que se pode ver como o “novo retalho” se tem desenvolvido a partir das apresentações e das discussões a quem temos assistido.

store | Quais são as principais preocupações do sector no atu-al quadro de recessão global? im | O retalho tem sido afetado sobretudo em duas frentes: eco-nómica e tecnológica, com o de-senvolvimento do comércio online. Economicamente, no entanto, pa-rece que a incerteza é o principal problema. Na zona euro, a situação permanece difícil apesar de alguns sinais de recuperação em deter-minados mercados. Os retalhistas têm, por isso, de aprender a gerir os seus negócios de uma forma ainda mais eficiente, dado que não podem contar com um forte cresci-mento das vendas. Nos mercados emergentes, o desafio económico prende-se com um abrandamento do crescimento nas vendas do re-talho, que é perturbador, quando as pessoas se habituaram a taxas de crescimento de dois dígitos.

store | Quais são, na sua pers-petiva, as principais tendências do retalho?im | Uma das principais tendên-cias no sector é a evolução na direção de um retalho multicanal, que significa um sistema total-mente integrado que proporcione ao consumidor/comprador uma experiência coerente e homogé-nea. A mudança no sentido deste modelo envolve montantes de in-vestimento elevadíssimos.Sublinho também a continuação da internacionalização do retalho como uma das principais tendên-cias numa altura em que os reta-lhistas procuram oportunidades de crescimento fora dos respetivos mercados internos.

store | e os principais desafios inerentes?im | Acredito que assistiremos a uma evolução significativa ou até mesmo a uma revolução no retalho durante os próximos anos à medi-da que os retalhistas vão adotando o modelo de negócio omnicanal. Em muitos mercados já estamos a assistir a retalhistas que estão a reduzir a dimensão dos seus por-

tefólios de loja quando percebem que já não precisam do mesmo es-paço físico uma vez que o negócio online está a crescer rapidamente. O maior desafio nesta mudança prender-se-á com a integração da tecnologia e dos sistemas lo-gísticos para corresponder aos pedidos dos consumidores em todos os canais.

store | neste congresso, “Back to basics” (De regresso ao bá-sico, na tradução à letra) é um dos tópicos em discussão. o que significa?im | O que tem sido interessante no contacto com os retalhistas a propósito dos assuntos que que-rem ver incluídos no programa é o sentimento de que, com todas as mudanças que enfrentam, conti-nua a ser importante não esquecer o básico do retalho. Isto significa não esquecer que se trata de ter grandes produtos que as pessoas queiram comprar, quando querem, e entregues com um serviço ao cliente de qualidade. Na essên-

“Uma das principais tendências no sector é a evolução na direção de um retalho multicanal, que significa um sistema totalmente integrado que proporcione ao consumidor/ /comprador uma experiência coerente e homogénea”

“Os retalhistas têm de aprender a gerir os seus negócios de uma forma ainda mais eficiente, dado

que não podem contar com um forte crescimento das vendas”

A palavra aos líderes

CongResso

Moldar o futuro do retalho – eis a ambição do Congresso Mundial do Retalho (WRC, na sigla anglo-saxónica) que, este ano, se reúne pela primeira vez em Paris. E porquê Paris? Porque, dizem os organizadores, é um dos destinos de compras mais icónicos do mundo. Na capital francesa estarão assim reunidos, de 7 a 9 de outubro, os mais proeminentes empresários do sector do retalho, entre eles 40 chief executive officers (CEO) e presidentes de players globais. São – continua a organiza-ção – os oradores mais provocadores, mais dinâmicos e mais inspiradores e irão partilhar as suas estratégias visionárias.Confirmados estão, por exemplo, os CEO da FNAC, Alexander Bompart, e do Carrefour, Geor-ges Plassat, o presidente das Galerias Lafayette, Philippe Houzé, só para dar alguns exemplos da participação do retalho do país anfitrião.Mas Paris receberá também o global chief cus-tomer officer da Coca-Cola, Sandy Douglas, o CEO da Spar International, Gordon Campbell, e o CEO do Boticário, Artur Grynbaun. Lucy Neville-Rolfe, presidente do Eurocommerce, narcará igualmente presença, a par do group

chief executive da Kingfisher, Ian Cheshire.E porque o retalho multicanal é uma tendên-cia e porque as redes sociais não podem ser ignoradas pelo sector, o congresso contará ainda com os contributos do fundador e CEO da Vente-Privee.com, Jacques Antoine Granjon, do senior vice-president do eBay para a Europa, Jacob Aqraou, e da vice-president para a região EMEA do Facebook, Nicola Mendelsohn.

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Entrevista

nece no coração do retalho e dos gastos dos consumidores. Mas, à medida que mais economias se tornam desenvolvidas, menor é a proporção de despesas dos con-sumidores apenas com a alimen-tação. Os consumidores querem cada vez mais comprar produtos para a casa, equipamentos elé-tricos e outros. O que constitui um desafio acrescido para os retalhistas alimentares. Daí que tenham vindo a acrescentar novos produtos e serviços à sua oferta.

store | e o luxo, como se com-porta?im | O retalho de luxo continua bem apesar da crise económica que afeta muitos países. Muito do seu crescimento provém da nova riqueza gerada nos mercados emergentes como a Índia e a Chi-na. Os produtos de luxo são muito desejados pelos consumidores desses países, que passaram a poder pagar marcas exclusivas e de topo.

Store | Diz-se que os consu-midores estão mais exigentes porque mais informados. Como é que o retalho lida com esta realidade?im | é verdade que o consumidor está sentado no lugar do condutor porque os orçamentos são tão apertados que as despesas têm de ser mais cuidadosas. Mas tam-bém é verdade que têm acesso a retalhistas 24-7 através dos com-putadores, smartphones, tablets e das redes sociais. Podem comprar quando querem e podem fazer comentários com os seus amigos e o mundo à volta sobre a experi-ência de compra que tiveram com o retalhista. Isto significa que os retalhistas têm de aceitar que o modelo antigo de esgotar o stock já não se aplica. Têm de monitori-zar a procura e as tendências e de ser capazes de reagir ainda mais depressa, para irem ao encontro da procura enquanto gerem os stocks e as margens. Além disso, têm de abraçar as redes sociais como o Facebook e a o Twitter porque precisam de saber o que os consumidores estão a dizer so-bre eles ou sobre o seu sector. E precisam de estar preparados para responder rápida e eficazmente.

Sonae finalista

PRémios

A Sonae é finalista em três categorias da edi-ção deste ano dos World Retail Awards, gra-ças às marcas Continente e Worten.“Missão Sorriso” é a ação que faz do Conti-nente candidato a um prémio na categoria “Iniciativa de responsabilidade social do ano”, concorrendo com projetos da Azizia Panda, da Woolworths South Africa, da Migros, da Lotte Shopping e da Sefam.O Continente concorre também na categoria “Iniciativa do ano de fidelização do cliente”, com a ação “Cada jogo uma final”. Aqui dis-puta o prémio com a Billa AG, a Debenhaus, a Dunkin’Donuts, a HSN e a O’Key.Quanto à Worten é candidata a sair de Paris premiada na categoria de “Campanha publici-tária do ano na área do retalho” mercê da cam-panha de Natal 2012, que teve criatividade da Fuel. Os adversários são a Aldi, a Debenhams, a Myer, a Tesco e a Tops Liquor Stores.é a 8 de outubro que se ficará a conhecer o veredicto do júri destes prémios, os mais conhecidos do sector da distribuição e que,

desde 2007, são atribuídos anualmente com o objetivo de distinguir a criatividade e inovação dos retalhistas a nível mundial.

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cia, o retalho é um negócio muito simples e este é um ponto que os retalhistas mais experientes estão constantemente a enfatizar.

store | um showcase de criati-vidade é uma das novidades da edição de 2013. significa isto que o sector está consciente da importância das ferramentas de marketing para o negócio?im | Tal como o retalho se está a transformar num negócio multi-canal, o mesmo está a acontecer com o mundo dos media. Ora isso traz um novo desafio para as empresas: como alcançar os seus consumidores de forma mais eficaz. Penso que o retalho não está necessariamente atrás da curva na consciencialização das implicações deste fenómeno, mas a verdade é que é um cenário extremamente desafiante em que todos têm de aprender rápido.

store | a alimentação é o seg-mento mais básico do retalho. Há espaço para crescer no atual contexto?im | Claro. A alimentação perma-

“Continua a ser importante não esquecer o básico do retalho. Isto significa não esquecer que se trata de ter grandes produtos que as pessoas queiram comprar, quando querem, e entregues com um serviço ao cliente de qualidade”

Os retalhistas “têm de abraçar as redes sociais como o Facebook e a o Twitter porque precisam de saber o que os consumidores estão a dizer sobre eles ou sobre o seu sector. E precisam de estar preparados para responder rápida e eficazmente”

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vinhos

Brancos, tintos, rosés, espumantes, verdes, do Porto, moscatel. O portefólio dos vinhos das marcas da distribuição é um mundo completo de castas, sabores, regiões e também de medalhas.

Os vinhos portugueses estão em alta em todo o mundo e os das marcas da distribuição ou que são comercializados em exclu-sivo em alguns supermercados não são exceção. Alguns deles têm acumulado prémios em toda a Europa. Pingo Doce, Lidl, Con-tinente, Auchan e Intermarché apresentam as suas estratégias para esta área. A insígnia do grupo Jerónimo Martins, por exemplo, já tem uma experiên-cia acumulada de 10 anos com vinhos exclusivos para a marca. Só em 2013, os do Pingo Doce e do Continente arrecadaram um total de 14 medalhas, sete para um. No Lidl, que comercializa, em exclusivo, marcas de pro-dutores portugueses, também há vinhos que já foram meda-lhados. As outras duas insígnias que ainda não foram “medalha-das”, a Auchan e o Intermarché, também desenvolvem as suas marcas próprias.Os textos que se seguem re-tratam marcas e produtos e as estratégias que algumas das empresas seguiram para de-senvolverem um produto que agrade a paladares nacionais e internacionais. O projeto dos vinhos regionais do Pingo Doce, por exemplo, já tem mais de 10 anos. O seu sucesso assenta numa re-lação estável e de longo-prazo com produtores portugueses. O Continente lançou a marca Con-temporal que, numa primeira fase entrou com 20 referências que representavam as regiões viní-colas mais importantes do nosso País e em 2012 decidiu mudar a sua imagem e renovou os rótulos de todos os produtos para algo mais tradicional, mantendo o seu logotipo.O Lidl também já viu alguns dos vinhos portugueses que comer-cializa serem premiados interna-cionalmente.

Vin

hos

as estratégias das marcas

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Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 21STORE MAGAZINE

Uma década de vinhos de qualidade

Pingo DoCe

O projecto dos vinhos regionais Pin-go Doce já tem mais de 10 anos. O seu sucesso assenta numa rela-ção estável e de longo-prazo com produtores portugueses. Foi desen-volvida uma gama representativa das diversas regiões de origem de Portugal através de parcerias com produtores e enólogos de referência que detêm um enorme know-how do sector vitivinícola.Atualmente são comercializadas, com a marca Pingo Doce, cerca de 31 referências de vinhos, abrangen-do vinhos verdes, rosé, espumantes, tintos, brancos e vinhos do Porto, Madeira e Moscatel de Setúbal. Por-que o desenvolvimento dos produ-tos da marca Pingo Doce é certifi-cado e obedece aos mais rigorosos critérios de seleção e de qualidade, a marca decidiu desde 2012 concorrer com os Vinhos Pingo Doce a vários concursos nacionais e internacionais alcançando o prestigio merecido. Em 2013 sete Vinhos Pingo Doce, entre os nove levados a concurso

pela marca, foram galardoados no Concours Mondial de Bruxelles e no International Wine Challenge, duas prestigiadas provas internacionais. Os vinhos Pingo Doce premiados, fruto de uma relação de parceria com seis fornecedores nacionais, fo-ram o Vinho Espumante Bruto Rosé, o Moscatel de Setúbal, o Vinho Dão Colheita Seleccionada Branco, o Vi-nho Verde Alvarinho D.O.C., o Vinho Douro Reserva Tinto, o Vinho Alen-tejano Branco e o Vinho Península Setúbal Rosé.O espumante Bruto Rosé Pingo Doce, que recebeu uma Meda-lha de Prata no International Wine Challenge e uma Medalha de Ouro no Concours Mondial Bruxelles, é produzido com base em uvas das castas Baga e Touriga Nacional das regiões da Bairrada e das Beiras respetivamente, especialmente vi-nificadas para o efeito. Vindimadas mais cedo de forma a terem uma baixa graduação (10º e 11º) e uma acidez equilibrada.

O produto tem origem em mais de 150 produtores que trabalham especificamente para a produção de uvas destinadas à espumanti-zação, e umas dezenas de hecta-res de vinhas sobre gestão direta das Caves da Montanha. Sobre a parceria com o Pingo Doce, Al-berto Henriques, diretor-geral da Caves da Montanha, afirma: “A nossa parceria com o Pingo Doce iniciou-se há mais de 15 anos, sendo provavelmente a primeira cadeia de retalho alimentar em Portugal a apresentar espumante de Marca Própria. Só a estabili-dade e solidez da parceria que o Pingo Doce tem com as Caves da Montanha permitiu atingir tão altos patamares qualitativos. Nas Caves da Montanha olhamos para a gama de Espumantes Pingo Doce como um produto nosso, tendo tido, ao longo dos anos, a preocupação de uma procura permanente pelo melhoramento do produto”.

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vinhos

Reconhecimento internacional

LiDL

Duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze. Este foi o palmarés consegui-do nos últimos tempos, a ní-vel internacional, pelos vinhos portugueses comercializados no Lidl. Diz a marca que as cinco medalhas conquistadas em concursos que decorreram na Alemanha, França e Reino Unido confirmam e reforçam o reconhecimento internacional dos vinhos do Lidl e refletem o esforço da cadeia na oferta de produtos portugueses de grande qualidade, ao melhor preço.O “Torre de Ferro” vinho tinto Dão DOC RSV 2009 obteve a Medalha de Ouro no Berliner Wein Trophy 2013, que decor-reu em fevereiro, em Berlim, um concurso que conta com milhares de amostras, avaliadas por mais de uma centena de jurados internacionais.

O “Azinhaga de Ouro” vinho tinto Douro DOC RSV 2011 al-cançou a Medalha de Prata no Vinalies Internationales Paris 2013, que teve lugar em março, na capital francesa e foi ainda distinguido, com a Medalha de Prata, no concurso Internatio-nal Wine and Spirit Competition (IWSC) que decorreu no Reino Unido. A colheita de 2010 já tinha sido premiada na edição de 2012 do IWSC. Em Bordéus, o Challenge Inter-national du Vin 2013 premiou o “Paço do Bispo”, vinho branco DOC Palmela 2012, com uma Medalha de Ouro e o “Nobre Colheita”, vinho verde branco Alvarinho DOC 2012, com uma Medalha de Bronze.Também o vinho tinto regional alentejano Almocreve Reserva, marca de qualidade exclusiva do LIDL, foi distinguido com uma medalha de Ouro no Con-

curso Internacional Mundus Vini 2012, realizado na Alemanha.Os vinhos medalhados podem ser comprados na Alemanha, pela Internet, e vão estar à venda em diversas lojas Lidl da Europa, nomeadamente na Holanda, na Bélgica e na Suíça, contribuindo para reforçar as exportações de produtos portu-gueses, que têm sido uma das apostas estratégicas da cadeia nos últimos anos.A pensar nos clientes, o Lidl disponibiliza no seu site um formulário para que os inte-ressados possam entrar em contacto com o enófilo Vasco D’Avillez de forma a esclare-cerem dúvidas sobre o tipo de vinho que acompanha uma determinada refeição, a tempe-ratura a que deve ser servido, as características das castas, os aromas e os sabores, entre outras.

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Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 23STORE MAGAZINE

Três anos de Contemporal

Continente

Há quase três anos que os clien-tes do Continente sabem o que significa Contemporal. Trata-se da marca própria de vinhos que o grupo lançou no final de 2010 e cuja qualidade já foi distin-guida com uma mão-cheia de prémios. A sua missão é propor-cionar aos clientes uma vasta seleção dos melhores vinhos nacionais, aos melhores preços.O seu bilhete de identidade diz tudo: “Adora Portugal. A varie-dade dos seus solos, o seu clima, e sobretudo…os seus vinhos. O seu grande sonho é promover e oferecer a todos os portugueses os melhores vinhos produzidos em território nacio-

nal”. O portefólio Contemporal inclui vinhos tintos, brancos e rosés. A marca surgiu no final de 2010, nos lineares das lojas Continen-te, marcando presença, em se-tembro, na Feira de Vinhos do Continente. Diz a marca que, “no ano seguinte, esteve em especial destaque no Mercado dos Sabores, com um linear ex-clusivo para os seus produtos”.Numa primeira fase entrou com 20 referências que representa-vam as regiões vinícolas mais importantes do nosso País e em 2012 decidiu mudar a sua imagem e renovou os rótulos de todos os produtos para algo

mais tradicional, mantendo o seu logotipo.Desde 2011 que têm sido várias as medalhas conseguidas pelos vinhos Contemporal em concur-sos nacionais e internacionais, como o Concurso Nacional de Vinhos, o Decanter World Wine Awards, International Wine Challenge, International Wine & Spirit Competition e Mundus Vini. As regiões mais premiadas têm sido o Douro, Dão, Bairrada, Península de Setúbal e Vinhos Verdes, para além dos vinhos do Porto. Só em 2013, e até agora, os vinhos Comtemporal já ar-recadaram catorze prémios e/ /ou recomendações.

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24 Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 STORE MAGAZINE

vinhos

Relação qualidade-preço

AUCHAN

O grupo Auchan tem dois tipos de vinhos de marca própria: a marca Sabores de Portugal, com uma linha de vinhos de todas as regiões, e produtos mais económicos sob a sigla Primeiro Preço. Ainda não se estrearam a ganhar prémios no estrangeiro mas isso não tem impedido o grupo de aperfei-çoar o seu portefólio. Os seus vinhos são seleciona-dos através da abertura de um concurso onde primeiro é feita uma seleção pelas qualidades físico-químicas do vinho, de-pois é feita uma análise senso-rial e obviamente o preço é um fator muito importante no final da tomada de decisão. Além dos vinhos Sabores de Portugal tem alguns exclusivos que desempenham o mesmo papel. De uma forma global,

a Aucham privilegia a “relação qualidade-preço, o que se tem refletido todos os anos no guia de vinhos da Revista Proteste”, diz a insígnia. A Auchan Portugal Hipermer-cados gere 29 lojas Jumbo, 3 unidades Pão de Açúcar, 29 lojas Box, 24 gasolineiras Jumbo, 24 espaços Saúde e Bem-Estar, 7 Óticas Jumbo e uma loja Jumbo Natureza.Foi a primeira empresa da distri-buição moderna em Portugal e a segunda no mundo a obter a certificação em responsabilida-de social (Norma SA 8000). Esta importante distinção é fruto das políticas de responsabilidade social que a companhia pratica há anos e que são elogiadas pelas mais variadas entidades e reconhecidas como um exem-plo de boas práticas.

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A nova imagem da “Selecção dos Enófilos”

INTERMARCHÉ

O Internarché, uma insígnia do grupo Os Mos-queteiros, tem uma nova imagem para os seus vinhos DOC, cuja marca é “Selecção de Enófi-los”, lançada em 1999. A empresa afirma que, “com a qualidade de sempre, a gama DOC apresenta agora uma nova imagem, em duas cores que permite uma rápida perceção do produto no linear pelo consumidor”. Apresen-tam agora um novo formato, 375ml, adaptado a momentos de consumo individuais ou a dois. No novo formato, a marca disponibiliza o Vinho Verde DOC Branco e o Vinho Tinto DOC. Entre os vinhos da marca destaque ainda para dois: o vinho Verde DOC Alvarinho, que tem um aspeto límpido e cor citrina. Aroma frutado, notas exóticas e ligeiro floral. Ao sabor reve-la macieza, volume com final de boca longo e persistente. Este vinho envelhece bem em

garrafa durante 3 a 5 anos. Excelente aperitivo, acompanha muito bem mariscos, peixes, aves ou um bom presunto.O vinho tinto DOC tem aspeto límpido e retinto. Cor vermelho rubi. Aroma a frutos vermelhos, frutado e fresco. Na boca ligeiramente encor-pado e seco. é um vinho para ser bebido jovem ou no ano seguinte. Ideal para determinados pratos da gastronomia minhota: arroz de sarra-bulho, rojões, cabidela, lampreia ou até mesmo acompanhar com linguiça.Há também um Moscatel de Setúbal, região cujas condições climáticas permitiram a ela-boração deste vinho generoso de aroma rico a frutos cítricos e detentor de um sabor fresco e elegante. As suas características tornam--no incomparável e fazem dele um apreciado aperitivo ou digestivo.

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26 Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 STORE MAGAZINE

Nutrição

Movimento para a saúde

Com um percurso de apenas quatro anos, e uma equipa interna de três nutricionistas, o Movimento Hiper Saudável percorre o país com o intuito de promover um estilo de vida mais saudável junto da população. A par do que se faz lá fora, também esta equipa está empenhada em desenvolver diferentes atividades educativas para que se consiga passar a mensagem da melhor forma possível.

Depois de ser uma tendência em países como os Estados Unidos da América, onde cerca de um terço das Lojas de retalho têm uma nutricionista/dietista, o conceito chegou a Portugal, em finais de 2009, através das Lojas Continente.Com um percurso de apenas 4 anos, e uma equipa interna de 3 nutricionistas, o Movimento Hiper Saudável percorre o país com o intuito de promover um estilo de vida mais saudável junto da população. A par do que se faz lá fora, também esta equipa está empenhada em desenvolver diferentes atividades educativas para que se consiga passar a mensagem da melhor forma possível. Assim, desde rastreios, aconselhamen-to nutricional individualizado, acompanhamento nas compras, palestras, workshops e ações de sensibilização, são algumas das ações desen-volvidas quer nas Lojas Continente como em outros locais da comunidade.Com os serviços de aconselhamento nutricional e acompanhamento durante as compras, estes nutritional personal shoppers ajudam os clientes a escolher os alimentos que melhor se adequam ao seu modo de vida, necessidades nutricionais e agregado familiar. Entre as diversas dúvidas que podem ser esclarecidas, durante o percurso pelos lineares das Lojas, é sempre explicada a melhor forma de interpretar os rótulos alimentares para que o cliente possa efetuar uma compra consciente e mais saudável. Uma das ferramen-tas utilizadas para facilitar esta interpretação é a utilização do semáforo nutricional, um sistema simplificado de informação nutricional que, em Portugal, o Continente foi a única marca a ado-tar. Para que seja possível a comparação entre produtos com e sem semáforo é distribuído o cartão conversor que possui os critérios para a atribuição das cores tendo em conta a quanti-dade dos nutrientes por 100g. Mais de 25.000 clientes já usufruíram deste serviço.Para além deste serviço, as ações escolares de sensibilização, palestras e os workshops são desenvolvidos tendo em conta 8 compromissos básicos para a adoção de um estilo de vida mais saudável: tomar o pequeno-almoço todos os dias, comer cinco porções de fruta ou legumes por dia, não estar mais de 3h30 sem comer, ler sempre o rótulo dos produtos comprados, fazer exercício físico três vezes por semana, manter

mayumi thaís Delgado

NutricionistaDireção da Qualidade Alimentar

Modelo Continente Hipermercados S.A.

DEPOIS DE SER UMA TENDêNCIA EM PAÍSES COMO OS ESTADOS UNIDOS DA AMéRICA, ONDE CERCA DE UM TERçO DAS LOJAS DE RETALHO TêM UMA NUTRICIONISTA/DIETISTA, O CONCEITO CHEGOU A PORTUGAL, EM FINAIS DE 2009, ATRAVéS DAS LOJAS CONTINENTE.

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Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 27STORE MAGAZINE

O Semáforo Nutricional

CoRes

Com o intuito de simplificar a interpretação dos ró-tulos, os produtos da marca Continente possuem um sistema de informação inovador – o Semáforo Nutricional. Este sistema internacional, desenvol-vido por uma autoridade inglesa (FSA – Food Stan-dards Agency), facilita a comparação e a escolha dos alimentos através das cores verde, laranja e vermelho atribuídas aos nutrientes gordura, gordura saturada, açúcar e sal, consoante a quantidade de cada um destes nutrientes no alimento. As seguintes cores não estão relacionadas com o VDR (Valor Diário de Referência), mas sim com as quantidades dos nutrientes por 100g.Vermelho – O alimento tem uma concentração ele-vada de gorduras, gorduras saturadas, açúcares ou sal. Pode ser consumido de forma ocasional ou em pequenas quantidades.Laranja – O alimento tem uma concentração média de gorduras, gorduras saturadas, açúcares ou sal. é uma boa opção de consumo.Verde – O alimento tem uma baixa concentração de gorduras, gorduras saturadas, açúcares ou sal. Trata-se de uma opção saudável.Cinzento – Criado para as calorias. A cor não tem significado nutricional.

o organismo sempre hidratado, planear as refeições semanal-mente e confecionar alimentos com menos sal, gordura e açúcar.As escolas do 1º e 2º ciclo têm sido as que mais solicitam estas ações de sensibilização nas Lo-jas Continente, contudo, as mes-mas estão também disponíveis para adultos, seniores e todos os interessados em ter uma vida mais saudável. Já foram efetu-adas cerca de 630 ações com mais de 15.000 participantes.Ciente de que é importante que todos contribuam para este Mo-vimento, o Continente tem tam-bém promovido, junto dos seus colaboradores, quer formações internas como outras ativida-des que fomentem a adoção e a manutenção de estilos de vida promotores de saúde.Apostar na prevenção da doen-ça e promoção da saúde é, sem dúvida, crucial, tendo em conta os alertas constantemente lança-dos por várias entidades cientí-ficas, relativamente ao aumento de doenças associadas a estilos de vida menos saudáveis. é ba-seado nesta premissa e a pensar na saúde dos portugueses que todas estas ações e atividades são desenvolvidas gratuitamente e estão disponíveis para todos os clientes do Continente. Para saber mais sobre esta iniciativa pode consultar o Movimento Hi-per Saudável no site www.con-tinente.pt ou através do email [email protected].

Apostar na prevenção da doença e promoção da saúde é, sem dúvida, crucial tendo em conta os alertas constantemente lançados por várias entidades científicas

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28 Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 STORE MAGAZINE

Trabalhar em…

Criada em 1997, a Sport Zone conta hoje com mais de 100 lojas, marcando presença em Portugal e Espanha. Mas como é trabalhar numa loja da insígnia da Sonae? De acordo com diretor de operações da zona sul da marca, José Manuel Cavaco, é estar em constante desafio e aprendizagem. O objetivo é que os colaboradores funcionem como se se tratassem de uma verdadeira equipa desportiva.

inaugurada a 8 de maio, no Gaia Shopping. Hoje, a cadeia detém mais de 100 lojas, tendo já ultra-passado fronteiras e chegado à vizinha Espanha. Mas não pre-tende ficar por aqui… O objetivo é continuar a crescer. Ainda este ano será inaugurada mais uma loja, desta feita em Sines.Dar à comunidade em geral a

desporto das melhores marcas a preços competitivos, e com o estabelecimento de fortes ligações com as comunidades em que se insere”. Para esta ligação é funda-mental cada funcionário, de cada loja da marca.O perfil do colaborador da Sport Zone assenta em alguém jovem, dinâmico, responsável e, principal-

“é entrar no mundo fascinante do desporto e aprender diariamente a partilhar experiências com uma equipa jovem, dinâmica e dedica-da”. é desta forma que a relações públicas da marca, Elisabete Maria Guedes, define a experiência de trabalhar numa loja Sport Zone. A insígnia da Sonae nasceu em 1997, com a primeira loja a ser

parceiros do desporto“oportunidade de vivenciar gran-des momentos desportivos en-quanto protagonista” é um dos lemas da Sport Zone, afirma a relações públicas. Segundo a mesma responsável, a marca adotou como missão a promoção e democratização da prática desportiva, “através da comercialização de artigos de

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O perfil do colaborador da Sport Zone assenta em alguém jovem, dinâmico, responsável e, principalmente, praticante e apreciador da prática do desporto. Trabalhar nas lojas da marca é estar em constante aprendizagem

mente, praticante e apreciador da prática do desporto. Trabalhar nas lojas da marca é estar em constan-te aprendizagem. Cada dia repre-senta um novo desafio. Apesar de ser exigente é também divertido, garante o diretor de operações da zona sul. Além disso é aliciante, pois todos os funcionários têm a possibilidade de ascenderem na carreira no interior da organiza-ção. “Temos gerentes de loja que começaram como operadores”, exemplifica José Manuel Cavaco.O objetivo principal é que os fun-cionários vivam o dia-a-dia pro-fissional como se de uma equipa desportiva se tratasse, com os seus desafios, metas e grandes momentos de superação.Atualmente, o principal modelo de uma loja da insígnia é a Sport Zone do Centro Comercial Vasco da Gama – alvo de uma recente remo-delação. A “nova” loja conta com layouts adequados à forma como os clientes compram “desporto”. O mobiliário foi totalmente moder-nizado, assim como a imagem. A insígnia da Sonae preocupou-se em destacar as grandes marcas de referência mundial na área do des-porto. Mas qual o objetivo desta transformação? José Manuel Ca-vaco explica que a marca pretende tornar o “processo de compra mais eficiente” e a experiência de quem visita uma loja Sport Zone “mais enriquecedora”. A loja conta com cerca de 25 co-laboradores, estando aberta das 10:00 às 24:00 horas. Para os que mostram desempenhos extraordi-nários, a Sport Zone criou inclusive um prémio mensal que tem unica-mente em conta os resultados do desempenho.Para José Manuel Cavaco, o que distingue esta loja das restantes é o “ambiente diferenciador e inspi-rador” para quem a visita. Caracte-rísticas a que juntam a implantação de categorias de produtos e uma comunicação segmentada.Por enquanto, o balanço está a ser “altamente positivo e encora-jador”, por isso a marca não des-carta a possibilidade de estender este tipo de remodelação a outras lojas. “Queremos um espaço que inspire verdadeiramente os nossos clientes para a prática da atividade física/desportivo”, conclui.

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Retalho

store | Que necessidades dita-ram a criação da nova área de retalho do aeroporto de Lisboa? Carlos gutierres | Tendo em vista a sua missão de gerir de forma efi-ciente e inovadora o Aeroporto de Lisboa, otimizando a sua capacidade e assegurando o crescimento sus-tentado do negócio, a ANA-Aero-portos de Portugal, SA prosseguiu a implementação de um ambicioso plano de expansão, iniciado há cerca

de seis anos, tendo como principal objetivo aumentar a capacidade do aeroporto para servir melhor todos os seus clientes, sejam eles compa-nhias aéreas ou passageiros.Nesse âmbito enquadra-se a expan-são da área comercial do Aeroporto de Lisboa, que surge também na se-quência de uma série de inovações que demonstram o dinamismo da ANA - Aeroportos de Portugal, na contínua modernização da sua área

Nesse mesmo ano, a loja Just for Travelers - Duty Free Shop foi con-vertida no formato walkthrough, até então inédito em Portugal, e ainda em 2012 foi criada a loja Portfolio, vocacionada para a promoção de marcas, produtos e experiências que representam o que de melhor se faz em Portugal. Em julho de 2013 inaugurámos a Praça Central, uma nova área comer-cial de 2.000 metros quadrados, com

“Os aeroportos são como uma montra espetacular para o mundo inteiro daquilo que melhor fazemos e devem ser encarados também como um novo e específico canal de vendas”. Quem o afirma é o diretor de negócios não aviação da ANA - Aeroportos de Portugal, Carlos Gutierres. E prova da importância do travel retail na estratégia da empresa é a recente criação da nova área de retalho do aeroporto de Lisboa: 2000 m2, 20 marcas internacionais, uma em estreia nacional e outra em estreia ibérica.

aeroportos são um novo canal de vendas

Carlos gutierres, diretor de negócios não aviação da ANA

de Retalho. Esta ampliação da área comercial, que em julho de 2013 ficou concluída com a abertura da nova praça central, foi feita de forma faseada.Em 2008 foi ampliada a oferta de restauração. Em 2009 foi ampliada a oferta comercial da área NON--Schengen. Em 2012 foram intro-duzidas diversas marcas de luxo, como a Ermenegildo Zegna, Bur-berry e Montblanc, entre outras.

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20 novas lojas de grandes insígnias internacionais. Este novo espaço contempla marcas como a Acces-sorize, Desigual, Dreams Gourmet, FNAC, Geox, Hediard (a primeira loja em Portugal), Imaginarium, L’Occitane, Pandora, Springfield, Starbucks, Sunglass Hut, Swaro-vski, Swatch, Tumi, Victoria’s Secret (a primeira loja na Península Ibérica) e Women’ Secret. Neste novo espaço, os passageiros têm a oportunidade de usufruir de uma área confortável, com muita luz natural, um ambiente muito agra-dável e uma atmosfera comercial muito relaxante.A ampliação da área de retalho pro-curou dar resposta às tendências de mercado, às alterações do perfil de consumidor e colmatar o défice de área comercial que tínhamos face aos outros aeroportos europeus da mesma dimensão.

store | Que objetivos se propõe atingir?Cg | Todas as apostas da empresa ao nível da ampliação e melhoria dos espaços comerciais e serviços visam melhorar a satisfação global dos passageiros, atrair mais turistas, contribuir para o desenvolvimento regional e nacional e garantir a sus-tentabilidade dos aeroportos.Queremos que a recordação dos passageiros no aeroporto seja positi-va e memorável e não apenas um lo-cal de passagem, tendo em atenção que os aeroportos são verdadeiros cartões-de-visita do nosso País.

Store | Qual o prazo para a rentabi-lização, do ponto de vista da ANA?Cg | O retorno para a ANA Aero-portos de Portugal de certa forma é quase imediato, dado que grande parte do investimento associado à construção dos espaços comerciais é feito pelos lojistas e o desenvolvi-mento da infraestrutura está rela-cionado com as necessidades de desenvolvimento operacional do aeroporto.store | Que significado tem para o aeroporto a presença de marcas internacionais, nomeadamente nos casos que traduzem estreias nacionais e até ibéricas?Cg | Os aeroportos cada vez mais se adaptam aos passageiros, com uma oferta de produtos, lojas e serviços adequados a cada segmento e de

acordo com o perfil/nacionalidade dos passageiros.Diversidade e flexibilidade são algu-mas das características que os espa-ços de retalho num aeroporto devem ter, de modo a termos oferta para os diferentes tipos de passageiros. A utilização dos aeroportos é cada vez mais massificada. Enquanto os pas-sageiros frequentes são “nómadas globais”, cuja atenção é mais difícil de capturar, as novas gerações estão mais atentas a novidades.Para responder às diversas motiva-ções que levam o passageiro a com-prar no aeroporto é necessário ter uma oferta diferenciadora, incluindo marcas exclusivas, tendência cres-cente no travel retail internacional.Em todo este processo de seleção de marcas, associado à expansão da área comercial, foi nossa inten-ção posicionar o aeroporto enquan-to local de referência, com oferta premium e exclusiva, diversificada, capaz de fazer os passageiros virem mais cedo para o aeroporto e, por essa via, dinamizar o consumo.

store | Qual a estratégia da ana para atrair estas marcas?Cg | Volume de passageiros e o seu perfil de consumo (destinos como Brasil, Angola, Rússia), associado à qualidade dos projetos desenvolvi-dos, dão garantias às marcas de que o Aeroporto de Lisboa é o local ideal para expandirem os seus negócios.

store | Qual o potencial do ae-roporto para o negócio destas marcas?Cg | O meio aeroporto é um acele-rador da estratégia de comunicação e marketing das marcas. Os aero-portos são excelentes montras para as marcas se darem a conhecer ao mundo e para se potenciarem neste novo canal de distribuição à escala global denominado travel retail, não só dado a tipologia de passageiros, como o perfil de consumo que lhes está associado.Os aeroportos são como uma mon-tra espetacular para o mundo in-teiro daquilo que melhor fazemos e devem ser encarados também como um novo e específico canal de vendas- o travel retail.

Store | E como se propõe conquis-tar consumidores?Cg | Temos investido cada vez mais

“A ampliação da área de retalho procurou dar resposta às tendências de mercado, às alterações do perfil de consumidor e colmatar o défice de área comercial que tínhamos face aos outros aeroportos europeus da mesma dimensão”

“Para responder às diversas motivações que levam o passageiro

a comprar no aeroporto é necessário ter uma oferta diferenciadora, incluindo marcas exclusivas,

tendência crescente no travel retail internacional”

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no desenvolvimento de projetos e conceitos inovadores em retalho aeroportuário, que melhor corres-pondem às necessidades dos pas-sageiros. Temos de assegurar variedade, no-vidade e diferenciação. é essencial termos um bom tenant-mix, diver-sidade de oferta, e continuarmos a postar no conceito de retailtainemet, utilização do espaço de retalho e do próprio aeroporto como palco de atividades de entretenimento que envolvam sensações agradáveis de conforto e de bem-estar.Fazemos muitas entrevistas aos passageiros. Há uma panóplia de perguntas como “quais são as mar-cas que desejam?”, “o que procu-ram?”; tentamos perceber quais são as marcas e produtos de que preci-sam. Temos de pensar da seguinte forma “não é o que nós gostamos; é o que os passageiros gostam”. E, por isso, é que tentamos ter ofertas diferenciadas em cada aeroporto, cujo perfil de passageiro e consu-mo varia muito significativamente. Os aeroportos vivem também em mercados concorrenciais, pelo que é importante assegurar competitivi-dade nesta componente do negócio

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Retalho

aeroportuário. A qualidade do aero-porto na dupla vertente operacional e comercial é essencial para asse-gurar uma diferenciação positiva, que leve o passageiro a, por mero exemplo, preferir efetuar o seu voo de transferência em Lisboa e não em Madrid ou Paris.

store | Que distingue o consumi-dor do travel retail do consumidor comum?Cg | Os negócios localizados em infraestruturas de transportes, como os aeroportos, têm motores de cres-cimento diferentes de um centro comercial.Os aeroportos são estruturas em constante crescimento, onde o perfil de clientes e passageiros se alte-ram constantemente (novas rotas/novas companhias áreas). E é por isso fundamental que os negócios comerciais estejam sempre na linha

da frente das tendências dos diver-sos setores.O fator tempo é um dos nossos maiores concorrentes, associado a toda a ansiedade inerente aos ne-cessários procedimentos de em-barque, assumindo-se o “impulso” como fator determinante para a compra.

store | Que tendências dominam atualmente o travel retail e que evolução podemos esperar?Cg | As principais tendências de retalho, de forma generalizada, as-sentam essencialmente em quatro fatores principais. Primeiro, a neces-sidade de uma nova conveniência, assentando num aumento da oferta através da expansão de gama de produto, da conectividade e de um ambiente multicanal e de um concei-to de experiência total, conveniente e emocionante. Segundo, a dife-renciação, através de uma aposta numa identidade única, num design próprio, interativo e tecnológico. Terceiro, a responsabilidade social, assente no fator eco-friendly, de ar-quitetura sustentável e de eficiência energética. E, finalmente, o focus no sentimento de well-being, cada vez mais patente pela procura crescente por serviços e atividades que per-mitem um incremento na qualidade de vida e no cuidado com o corpo e espírito e na procura de experiências mais agradáveis.

store | Depois desta nova área, que novos planos possui a ANA em matéria de retalho? ainda é possível crescer?Cg | O crescimento da oferta co-mercial está sempre associado ao crescimento dos passageiros. Paralelamente, os planos passam sempre por continuamente procurar adequar e otimizar a oferta ao perfil de passageiros respetivo.

store | Qual a estratégia para os de-mais aeroportos geridos pela ana? Cg | A estratégia passa sempre por uma adequação permanente ao perfil e ao número de passageiros, aos destinos e nacionalidades que passam pelos nossos aeroportos.No Aeroporto de Faro, também te-mos um grande projeto de ampliação para 2016, que envolve desde novas acessibilidades ao desenvolvimento da área comercial.

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“Em todo este processo de seleção de marcas, associado à expansão da área comercial, foi nossa intenção posicionar o aeroporto enquanto local de referência, com oferta premium e exclusiva, diversificada, capaz de fazer os passageiros virem mais cedo para o aeroporto e, por essa via, dinamizar o consumo”

Os novos espaços comerciais do Aeroporto de Lisboa

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HEAVENON EARTHTIAGO “SACA”PIRESNA CRISTA DA ONDARIDINg The CReST Of The wAve

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Partilhar uma marca

O sector da distribuição tem sido um dos mais ativos na utilização do cobranding para promover as suas insígnias. Eis três exemplos bem sucedidos desenvolvidos pelo Continente, Pingo Doce e FNAC e que envolvem marcas conhecidas do grande público, desde os combustíveis ao jornal Expresso.

Descontos diretos e imediatos ou acumulação em cartão. Estas são algumas das estratégias desen-volvidas pelas empresas de dis-tribuição na área do cobranding, uma das ferramentas de marketing mais usadas pelas empresas para ganharem mercado e relevância. O cobranding implica a “partilha” de uma marca, uma associação entre duas empresas que veem vanta-gens em apresentarem-se desta forma em segmentos de mercado onde seria difícil ganharem “mús-culo” sozinhas. Um dos casos com mais sucesso é a associação entre a Galp e o Continente, que reforçaram a sua parceria, lançando uma nova me-cânica que permite aos clientes de ambas as empresas abastecer os seus automóveis com descontos de 10 cêntimos por litro em Cartão Continente. Este cartão representa cerca de 90 por cento das vendas da marca e desde o lançamento, em 2007, os clientes já acumula-ram descontos no valor de mais de 1.200 milhões de euros. Em março, o Pingo Doce estreou--se nos cartões de desconto atra-vés de uma associação com a BP. O cartão está disponível nas lojas Pingo Doce e permite aos con-sumidores de ambas as marcas

economizar nas despesas de com-bustíveis, de uma forma sistemá-tica e planeada. O “Poupa Mais” dá dois euros de descontos em combustível por cada 30 euros de compras nos supermercados. Outra das experiências desen-volvidas em Portugal este ano foi a associação entre a FNAC e o Expresso. Tratou-se de uma pro-moção para os leitores do jornal que fossem aderente do cartão FNAC. Um cartão adquirido numa das edições do jornal dava direito a descontos em 120 produtos. Esse desconto era convertido em pontos no cartão FNAC.Em Portugal, as primeiras experi-ências de cobranding foram feitas pelas marcas de grande consumo e pelas instituições financeiras.

Marketing

Descontos em livros, CD e DvD

FnaC e eXPResso

A FNAC e o Expresso associaram-se para dar descontos em livros, CD e DVD. Tratava-se de uma promoção para leitores do semanário que fossem aderentes do Cartão. O jornal oferecia aos seus leitores um cartão que valia 40 por cento de desconto numa seleção de 120 produtos. O desconto era convertido em pontos no Cartão. Os produtos foram selecionados pelo Expresso, fazendo parte das listas publicadas no caderno atual: são 40 livros, 40 CD e 40 DVD.

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Uma parceria de sucesso

Quem tem cartão, Poupa Mais

Continente e gaLP

Pingo DoCe e BP

Um exemplo de “como duas das maiores em-presas nacionais se podem juntar para criar sinergias entre os seus negócios criando valor para o consumidor”. é assim que Continente e Galp definem a associação que têm através do Cartão Continente e que ganhou um novo élan este ano. O reforço da parceria entre as duas marcas passou pelo lançamento de uma nova mecânica que permite aos clientes de ambas as empresas abastecer os seus automóveis com descontos de 10 cêntimos por litro em Cartão Continente.Em compras nas lojas Continente de valor igual ou superior a 30€, os clientes rece-bem um cupão de desconto que oferece 10 cêntimos de desconto por litro em Cartão Continente, num dos cerca de 700 postos Galp aderentes. Ao abastecerem, basta apre-sentarem o cupão juntamente com o Cartão Continente no momento do pagamento. Por cada litro abastecido o cliente acumulará 10 cêntimos no saldo do seu Cartão Continente. O saldo acumulado poderá ser utilizado a partir do dia seguinte, em compras em todas as lojas Continente, Well’s, Book It, Bom Bocado e Modalfa. Para as duas marcas “esta nova mecânica é, assim, mais atrativa, uma vez que permite

adquirir combustíveis da mais alta qualida-de com um desconto muito competitivo na maior rede nacional de estações de ser-viço. é também mais conveniente, uma vez que o descon-to é válido por um ano e pode ser uti-lizado em compras de qualquer valor numa das lojas do programa de Fidelização Continente. O novo mecanismo é ainda mais abrangente, uma vez que inclui a quase totalidade dos postos Galp em Portugal Continental, mais simples e mais familiar, sendo a mecânica de desconto em cartão já conhecida e utilizada pelos consu-midores portugueses”.Com este reforço de parceria, o Cartão Con-tinente assume-se, cada vez mais, como uma ferramenta de poupança extremamente relevante para as famílias portuguesas e que proporciona de forma abrangente (combus-tíveis, vestuário, espetáculos, desporto, via-gens) uma rede de benefícios para o cliente.

Recorde-se que o Cartão Continente repre-senta cerca de 90% das vendas da marca e que, desde o lançamento em 2007, os clientes já acumularam descontos no valor de mais de 1.200 milhões de euros. Por sua vez, a Galp Energia reforça a sua proposta de valor para as famílias portu-guesas ao associar um desconto fortemente competitivo aquelas que já eram as principais vantagens reconhecidas pelo mercado: a maior e mais conveniente rede de postos e uma marca de confiança com combustíveis da mais elevada qualidade.

Em março, o Pingo Doce associou-se à BP para lançar o cartão Poupa Mais, tendo já sido atribuídos cerca de 2.000.000 de car-tões. O cartão está disponível nas lojas Pingo Doce e permite aos consumidores de am-bas as marcas economizar nas despesas de combustíveis, de uma forma sistemática e planeada. O “Poupa Mais” dá dois euros de descontos em combustível por cada 40 euros de compras nos supermercados“Mais rápido a poupar, mais simples de usar” é o claim do programa que dá nome ao cartão Poupa Mais. O montante acumulado no cartão poderá ser descontado de forma imediata em abastecimentos de toda a gama de combus-tíveis BP nos postos aderentes, com um limite máximo diário de 10€. “Este projeto resulta do esforço conjunto da BP Portugal e do Pingo Doce para o estabelecimen-

to de uma parceria que permita dar resposta às necessidades de maior poupança das famílias portuguesas. Nesse sentido, foi fundamental o in-vestimento numa estratégia baseada em parcerias diferenciadoras com marcas de elevada notoriedade.”, disse Anabela Silva, diretora de Ma-rketing da BP Portugal.Sofia Lufinha, Directora de Marketing e Desenvolvimento de Negócio do Pingo Doce, explica que “No Pingo Doce, temos vindo a oferecer oportunidades de poupança imediata aos nossos clientes, nos mais diversos produtos e em especial nos bens essenciais. Esta parceria com a BP permite-nos alargar a oferta a outros bens de consumo que têm um peso significativo no orçamento familiar, como é o caso do combustível. Para além dos

descontos em combustível, alargámos as opor-tunidades de poupança e, desde Julho, temos vindo a oferecer promoções exclusivas nas lojas Pingo Doce para os clientes Poupa Mais.”

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Parceria

Comprar fora da FNAC e receber pontos para utilização dentro das lojas da marca é uma das principais inovações do cartão desenvolvido com a Mastercard e que combina a vertente fidelização com as facilidades de um cartão de crédito.

mais vantagens FnaCO objetivo do cartão FNAC/Mas-tercard é recompensar o aderente por todas as suas compras (mes-mo fora da FNAC) e, consequente-mente, aumentar as vantagens do cartão que já existia. Foi também reformulada a área de parceiros de Cartão FNAC, contando agora com mais de 50 empresas associadas onde o Cartão FNAC permite des-contos até 50 por cento. Paralelamente às novidades que este renovado cartão oferece, per-manecem as vantagens relativas ao anterior cartão de cliente: 5 por cento de desconto em todas as compras, 10 por cento de desconto imediato na aquisição de livros, oferta de um 1€ por cada ingres-so que seja adquirido na bilheteira

PeRguntas & ResPostas

O que é o novo cartão de crédito FnaC? é um cartão de crédito MasterCard, de utilização universal, emitido e gerido pelo Cetelem, que lhe permite realizar as suas compras com maior comodidade na FNAC, optando pela modalidade de pagamento mais adequada em cada compra, e fora da FNAC, em revolving ou na modalidade fim do mês sem juros.

Quais são as novas vantagens?Para além das vantagens do Programa de Fidelização o novo cartão de crédito FNAC traz-lhe ainda vantagens em compras efe-tuadas fora da FNAC:Compras a crédito (rede MasterCard): agora já pode utilizar o cartão de crédito FNAC para fazer compras em qualquer estabelecimento comercial que aceite pagamentos automáti-cos, em Portugal e no estrangeiro.Cashback: por cada compra que efetuar fora da Fnac recebe 1% do valor em pontos, no mês seguinte ao da realização das compras.

Na fase de lançamento recebe 5 por cento do valor, durante 3 meses, a contar da data de adesão (exclusivamente para adesões realizadas até 30 de setembro de 2012). Valor máximo do cashback convertido em pontos: 160€ por ano. Validade dos pontos: um ano (para utilização exclusiva na FNAC).

existem alterações nas vantagens ante-riormente existentes?Sim, terá mais vantagens. Passa a beneficiar de cashback em pontos, sobre as compras realizadas fora da FNAC, e a poder usufruir das novas parcerias estabelecidas pela Fnac, exclusivas para Aderentes Fnac com Progra-ma de Fidelização ativo e em situação regular.

os descontos em compras na FnaC mantêm-se?Sim, continua a usufruir de 5% de desconto em cartão em todas as compras e 10% de desconto imediato em livros, sobre o preço do editor.

existem campanhas exclusivas para ade-rentes?Para além dos descontos Aderente perma-nentes, a FNAC realiza campanhas promo-cionais exclusivas para os seus Aderentes, Vendas Privadas e os especiais Dias Aderente FNAC que oferecem animação e atuações ao vivo, para além de descontos imediatos numa abrangente seleção de artigos.

Fonte: FNAC

Fnac, 10% de desconto nos cafés situados nos fóruns culturais de todas as lojas e a possibilidade de se usufruir de campanhas promo-cionais exclusivas. O programa de fidelização da FNAC, o Cartão FNAC, existe des-de o início da empresa em Portugal, em 1998. Foi criado com o objetivo de oferecer aos clientes (designa-dos por aderentes), vantagens e descontos exclusivos na aquisição de produtos na FNAC. Destina--se a recompensar a fidelização dos clientes e também a promover um contacto de proximidade para que o aderente esteja sempre in-formado das melhores promoções, descontos e novos lançamentos de produto.

Desde 1998, o cartão sofreu alte-rações na entidade emissora, bem como nas vantagens. Em 2009, o programa de fidelização foi altera-do para passar a atribuir sempre 5 por cento desconto em cartão em todos os produtos e, porque os livros sempre foram uma paixão da FNAC, 10 por cento desconto imediato em todos os livros. O cartão FNAC está intimamente ligado à marca e constitui uma poderosa ferramenta de marke-ting, não apenas para fidelizar os clientes, mas também para perceber os seus gostos, com-portamentos e expectativas e corresponder em termos de oferta de produtos, vantagens e serviços prestados.

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INTERNATIONALCREATIVE AWARDS

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Mercado resiste, outlook é de quebra

O retalho alimentar cresceu ligeiramente no primeiro semestre do ano, mas ainda assim não foi suficiente para compensar a queda no não alimentar. Da relação entre estes dois movimentos opostos resulta um saldo negativo no volume de vendas no retalho de janeiro a junho, segundo o mais recente Barómetro de Vendas da APED. Mas a associação acredita que a recuperação começará no segundo semestre.

O primeiro semestre do ano as-sistiu a uma queda de 1,5 por cento no volume de vendas do retalho, face ao período homólo-go, passando de 8.721 milhões de euros para 8.591 milhões. Esta é a primeira conclusão que emer-ge do Barómetro de Vendas da APED – Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição. Neste olhar sobre o comporta-mento do sector, dois movimen-tos distintos emergem contudo: o do retalho alimentar e o do não alimentar. É que o retalho alimentar contrariou a tendência para a des-cida nas vendas, com uma subida de 2,1 por cento, passando, assim, dos 4.919 milhões de euros vendi-

Mercado

dos no primeiro semestre de 2012 para os 5.020 milhões no mesmo período do ano em curso. Já o retalho não alimentar sofreu um decréscimo de 6,1 por cento no volume de vendas, que se situaram nos 3.571 milhões de euros, contra 3.802 milhões nos primeiros seis meses do ano passado.O desempenho positivo do retalho alimentar está diretamente relacio-nado, segundo a APED, com a forte política de promoções e oferta de propostas de valor – só assim tem sido possível travar quedas e regis-tar mesmo um ligeiro crescimento. Quanto ao retalho não alimentar, o volume de vendas ressentiu-se do atual contexto macroeconómico

recessivo e da consequente que-bra no rendimento das famílias. No mercado alimentar, os hipermer-cados foram o canal de distribuição que registou evolução positiva em quota de mercado (0,9 por cento), tendo os supermercados registado uma ligeira quebra (de 0,1 por cento) e dos discounters uma queda ligei-ramente maior (de 1,1 por cento). A maior quota de mercado continua, no entanto, a pertencer aos supers (45,8 por cento), seguidos dos hi-pers (24,1 por cento).Numa análise ao comportamento das diversas categorias de produto do retalho alimentar, é de assinalar que quase todas cresceram – à exceção dos lacticínios, que não

O retalho alimentar contrariou a tendência para a descida nas vendas, com uma subida de 2,1 por cento, passando, assim, dos 4.919 milhões de euros vendidos no primeiro semestre de 2012 para os 5.020 milhões no mesmo período do ano em curso.

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Mercado resiste, outlook é de quebra

sofreram alteração. Os produtos de mercearia registaram um cresci-mento ligeiramente superior aos de-mais, na ordem dos 1,3 por cento. Neste semestre, a relação de forças entre as marcas da distribuição e as de fabricante manteve-se face ao período homólogo, com estas últimas a deterem a maior quota de mercado (64,2 por cento) e a apre-sentarem um crescimento de 1,4 por cento em relação às primeiras.No que toca ao retalho não ali-mentar, nem todos os segmentos registaram o mesmo comporta-mento negativo. Para a queda global foi de 6,1 por cento contri-buíram sobretudo os produtos de entretenimento e papelaria (com uma descida de 11,9 por cento no volume de vendas) e o vestuário (com menos 11m3 por cento). No entretenimento, a queda foi comum a livros, filmes e software.Os combustíveis conheceram uma queda de 3,9 por cento. Já os bens de equipamento viram o volume de vendas cair 5,5 por cento. E aqui a maior queda pertenceu à eletrónica de consumo (menos 37,7 por cen-to). Mas houve outras categorias de produto com um comportamento completamente em contraciclo: é o caso das telecomunicações, que venderam mais 28,9 por cento do que no primeiro semestre de 2012. E aqui os smartphones foram os que mais venderam – 73,9 por cento face ao primeiro semestre do ano passado. Os acessórios e os tablets cresceram 22,1 por cento. Já os telemóveis estão em queda – venderam-se menos 40,3 por cento (em volume).As categorias de informática e pe-quenos eletrodomésticos também cresceram mas menos – 6,4 por cento e 2,3 por cento, respetiva-mente.O segundo semestre deverá con-firmar a tendência de descida no volume de vendas do retalho, já que todas as projeções apontam para que a queda no consumo se mantenha. A APED estima que o retalho não alimentar continue a enfrentar dificuldades, enquanto o alimentar demonstrará, como até agora, a sua resiliência. E que a tendência de queda global será menor do que no primeiro semes-tre, com uma expectativa de início de recuperação.

O retalho não alimentar sofreu um decréscimo de 6,1 por cento no volume de vendas, que se situaram nos 3.571 milhões de euros, contra 3.802 milhões nos primeiros seis meses do ano passado.Houve categorias de produto com um comportamento completamente em contraciclo: é o caso das telecomunicações, que venderam mais 28,9 por cento do que no primeiro semestre de 2012

Fonte: AC Nielsen e Kantar

Fonte: AC Nielsen; GfK e Kantar

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Marca

A atuar há mais de 70 anos no mercado nacional, a Renova é hoje uma marca madura com uma posição consolidada não só a nível nacional como internacional. A aposta na inovação tem sido a principal bandeira e na perspetiva de Luís Saramago, diretor de Marketing, o principal motivo do sucesso.

Algures entre o meio da serra de Aire e o rio Almonda nasceu, em 1939 a Renova. Hoje, com mais de 70 anos de atividade a marca continua a “dar cartas” e a lançar novos produtos para surpreender os consumidores. Inicialmente, a atividade da Renova centrava-se na produção de papel de escrita e de embalagem. A partir do final dos anos 50, a marca co-meçou a especializar-se no fabrico de transformação de papel tissue. O negócio começava a crescer e com esta mudança a Renova tor-nou-se pioneira na produção de produtos descartáveis de papel para uso doméstico e profissional em Portugal. Posição que mantém atualmente no mercado nacional.Na perspetiva da Luís Saramago, diretor de Marketing, o segredo

A recente entrada da marca em insígnias de distribuição do mer-cado canadiano como a Walmart, a Loblaws ou a Metro demostra a aposta na estratégia internacional. “First mover brand”. Este é, na opi-nião de Luís Saramago, o melhor conceito para definir a entidade da Renova. Como explica o responsá-vel, a Renova é uma marca capaz de “antecipar e definir tendências”, com uma estratégia que assenta na constante inovação dos produtos. é essa “vocação para a inovação” a principal característica que dis-tingue esta marca das restantes, afirma. E é isso que tem permitido à Renova continuar a apresentar novas soluções para as necessi-dades dos clientes. Ainda assim, a Renova não descura a imagem e a comunicação. Nesse

tem consistido em “apostar em soluções inovadores para respon-der às expectativas e necessidades quotidianas dos cidadãos”. Nesse sentido, a estratégia da marca tem consistido na valorização da inves-tigação tecnológica, na procura da “excelência” e em arriscar em conceitos originais, que possam ter a capacidade de surpreender os consumidores. A constante “cultura de inovação” da organização Renova tem sido, na opinião do diretor da Marketing da marca, o principal fator de cres-cimento. Uma estratégia que se tem traduzido no constante lançamen-to de novos produtos e conceito, permitindo a projeção da marca a nível internacional.A Renova está presente em cinco continentes, em cerca de 60 paí-

inovação escreve-se Renova

ses, e mais de metade da faturação provem dos mercados externos.“Pretendemos que a Renova seja cada vez mais um produto quo-tidiano, numa oferta exclusiva e diferenciadora, disponível em todo o mundo”, refere Luís Saramago. Depois de conseguir internaciona-lizar a sua presença, a estratégia da marca passa agora pelo reforço global dessa presença, procurando consolidar os resultados nos mer-cados em que opera.“Para isso, terá de firmar a sua estratégia diferenciadora, de modo a conseguir nas sociedades atu-ais, com mudanças em constante aceleração, continuar a responder às expectativas dos cidadãos com propostas de valor que os con-vertam em seguidores da marca”, acrescenta.

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sentido, tem desenvolvido campa-nhas irreverentes com o objetivo final de comunicar e interagir com o seu público-alvo, “afastando-se dos cânones do sector”, sempre consciente do seu objetivo.Além de ser uma marca que aposta na inovação, a Renova também não fica indiferente à moda e às prin-cipais tendências. Nesse sentido, tem apostado na participação em eventos onde a estética e o design desempenham um papel relevan-te. Um exemplo é a associação à Moda Lisboa. Artistas, designers e fotógrafos têm sido os parceiros da Renova em vários trabalhos artísti-cos, os quais foram desenvolvidos com o intuito de comunicar global-mente os valores e a identidade da marca.

uma marca amiga do ambienteA Renova demostrou desde cedo a vontade de ter uma posição “ami-ga do ambiente”, mas decidiu não se ficar somente pelas intenções e materializar esse desejo. Nesse sen-tido colocou “mãos à obra”. Traçou uma estratégia com três eixos: oti-mização da utilização dos recursos naturais e da energia, promoção de inovações tecnológicas e aplicações com reduzido impacto na natureza e desenvolvimento da consciência ambiental dos seus colaborados. No âmbito da política de proteção do ambiente global, a marca conseguiu ainda certificar o seu próprio siste-ma de gestão ambiental segundo a norma ISSO 14001. A Renova foi assim a primeira em-presa do sector a conseguir certifi-car gamas de produtos com Rótulo Ecológico da União Europeia. A marca produz papel higiénico, rolos de cozinha, guardanapos e lenços de bolso a partir de papel reciclado, com matérias-primas fabricadas a uma distância não superior a 400 quilómetros dos centros de produção da marca, com baixos consumos energéticos e reduzidas emissões gasosas.

A Renova está presente em cinco continentes, em cerca de 60 países, e mais de metade da faturação provem dos mercados externos. “Pretendemos que a Renova seja cada vez mais um produto quotidiano, numa oferta exclusiva e diferenciadora, disponível em todo o mundo”, refere Luís Saramago.

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Consumo

gpa nomeia candidatos de portugal a prémio europeu

O Green Project Awards (GP) quer, a partir de 2014, nomear os candidatos nacionais aos prémios europeus de ambiente, os European Business Awards for the Environment, e para isso iniciou um processo de fusão com o EBAEpis – Prémio de Inovação para a Sustentabilidade.

Neste período de transição os pro-jetos que se candidataram ao GPA Portugal 2013 poderão já ter condi-ções de elegibilidade ao EBAEpis 2013. Este prémio – instituído pela Agência Portuguesa do Ambiente em colaboração com a Direção Geral das Atividades Económicas, o BCSD Portugal e a GCI – tem sido o responsável pela fase de seleção dos candidatos portugueses aos European Business Awards for the Environment. Com efeito, após a fase de verifica-ção das candidaturas à edição des-te ano do Green Project Awards, os

candidatos com projetos validados pela KPMG serão contatados a fim de comunicarem à organização o seu eventual interesse em par-ticipar também no EBAEpis. Por sua vez, as empresas portuguesas galardoadas com este prémio na edição 2013 configurarão a can-didatura nacional aos EBAE 2014.Os EBAE são uma iniciativa da Comissão Europeia que pretende reconhecer e promover empresas e organizações que dão um con-tributo relevante para o Desenvol-vimento Sustentável. Instituídos em 1987, os European

Business Awards for the Environ-ment são atribuídos de dois em dois anos e reconhecem as políti-cas, práticas, processos e produtos de todos os setores de atividade, tanto na União Europeia como nos países candidatos à integração na UE, que se distingam pelo seu de-sempenho e/ou práticas inovado-ras no domínio do desenvolvimento sustentável, conseguindo conciliar

o sucesso económico e a proteção do ambiente.O GPA é uma iniciativa da Consul-tora de Comunicação GCI organi-zada em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente e a Quer-cus. Lançado em 2008, teve em 2012 uma das melhores edições de sempre com 200 candidaturas de entre sete categorias com foco para a inovação e empreendedoris-mo, recursos naturais, agricultura, mar e turismo. O reconhecimento da importância do papel do GPA para a sociedade portuguesa granjeou o Alto Patro-cínio da Presidência da Republica. No final de 2011, o GPA chegou ao Brasil numa co-organização com o Instituto Nacional de Tecnologia e contando com o apoio institucional do Governo brasileiro. O GPA está também presente já em Cabo verde e até final do ano deverá ter início a primeira edição em Moçambique. Angola é o país que receberá de seguida esta iniciativa que conta com o apoio institucional da CPLP – Comunidade Países de Língua Portuguesa.

Os EBAE são uma iniciativa da Comissão Europeia que pretende reconhecer e promover empresas e organizações que dão um contributo relevante para o Desenvolvimento Sustentável

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Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 43STORE MAGAZINE

Estante

WALKING TO THE TOPNuno FontesTudo o que precisa de saber para alcan-çar uma performance excecional para a sua organização. Nuno Fontes dá-lhe etapas para transformar o seu desejo de mudança em resultados extraordinários. editora: TopBooks15,99 €

Ganhar em BolsaFernando braga de Matos

“Os tempos, neste momento em que escrevo, são cinzentos não só meteorologicamente, mas até acontece que uma crise provoca um fantástico cocktail de menores taxas de juro, muita injeção de liquidez, ações mais baratas e imenso pessimismo. Isto é, oportunidades de investimento”.editora: Dom Quixote24,90 €

SUGESTÃO FNAC

TENDêNCIAS DESTAQUES

Social TargetCarolina Afonso e Letícia borges

As redes sociais vieram revolucionar o marketing e a gestão proporcionando às empresas um novo canal de interação com o seu público-alvo e também uma poderosa ferramenta de auscultação do mercado, dos stakeholders e em especial dos seus clientes em tempo real. No ponto de vista interno da empresa, uma estratégia de redes sociais permite a criação de sinergias e colaboração entre os vários departamentos existentes, desde marketing ao serviço de apoio a cliente e bem integrada torna-se numa importante ferramenta de melhoria da eficiência, redução de custos e, consequentemente, crescimento do negócio.editora: TopBooks15, 99 €

As lições dos DescobrimentosJorge Nascimento Rodrigues e Tessaleno Devezas

Um manual rápido, baseado em histórias da nossa História, para os empreendedores, os gestores, os quadros, os estudantes e todos aqueles que pretendam ter uma estratégia e um projeto profissional e inovador num contexto de crise. Aprender com a ‘Matriz’ de 10 Ingredientes do Sucesso da Expansão e evitar os 5 Erros Estratégicos que foram cometidos – são «As Lições dos Descobrimentos».editora: Centro Atlântico14,00 €

Levantar VooMerrick Rosenberg e Daniel Silvert E se este livro fosse o manual de instruções para fazer da sua equipa de trabalho um verdadeiro caso de sucesso? Imagine que contém o código secreto que o fará prever como as pessoas se comportam num amplo conjunto de situações... E se este sistema ajudasse a resolver situações de conflito ou impasse, conseguindo mesmo transformar o seu local de trabalho ou a sua empresa num ambiente onde todos possam prosperar? Com base na sua ampla experiência de formadores de organizações a nível mundial, Merrick Rosenberg e Daniel Silvert apresentam-lhe, em “Levantar Voo!”, o método DISC.editora: Editorial Presença12,50 €

O MONGE E O EXECUTIVOJames C. HunterUm famoso empresário que abandonou a sua brilhante carreira para se tornar mon-ge num mosteiro beneditino é o perso-nagem central desta história envolvente, criada por James C. Hunter para ensinar os princípios fundamentais seguidos pelos verdadeiros líderes. editora: Marcador15,00 €

BoLsa inVestiR nos meRCaDos FinanCeiRosMiguel Gomes da SilvaEditado em plena crise financeira, este livro é o mais abrangente e atualizado no mercado, incluindo capítulos, produtos e estratégias adequados à era do in-vestimento online. Aborda os conceitos basilares dos mercados bolsistas e res-tantes mercados financeiros. Prefácio de Nicolau Santos.editora: Bookout17,90 €

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Prémio

Os vencedores da quarta edição do Nutrition Awards serão conhecidos no Dia Mundial da Alimentação, a 16 de outubro. Produto Inovação, Serviço Inovação, Investigação & Desenvolvimento, Iniciativa de Mobilização e Prémio Especial Comunicação são as categorias a que perto de uma centena de candidatos se inscreveram. A APED é parceira desta iniciativa.

Reconhecido pelo grande público e desde a primeira hora apadri-nhado por um conjunto de enti-dades governamentais, o Nutrition Awards comprova como em Por-tugal existem sinais inequívocos de que se continua a crescer na inovação no domínio da Alimen-tação, Saúde e Bem-estar. Após o fecho do período de inscrições, a APCER – parceira do Nutrition Awards desde a primeira edição – voltou a analisar as candidaturas recebidas, validando se cumprem os requisitos estabelecidos pelo regulamento. Passada a fase de avaliação inicial feita pelo organis-mo certificador, e que serve para definir quais as candidaturas vá-lidas para o concurso, segue-se o crivo de avaliação qualitativa do júri, que irá decidir quem são os vencedores. Recorde-se que o júri é presidido pela Associação

nutrition awards: vencedores são conhecidos em outubro

Eu” e da plataforma “Portugal Foo-ds”. O número de candidaturas ul-trapassou as oito dezenas, número largamente excedido este ano. “Este ano estabelecemos [Asso-ciação Portuguesa de Nutricionis-ta, entidade coorganizadora da iniciativa, e GCI] objetivos mais ambiciosos”, diz José Manuel Costa, presidente e CEO da GCI. “Queremos que o Nutrition Awards possa alavancar o surgimento de novos produtos no setor agro- alimentar português. Uma parte deste objetivo está concretizada, verificamos um aumento do núme-ro e da qualidade das candidaturas apresentadas na categoria Produ-to Inovação, resta agora aguardar por dia 16 de outubro para conhe-cer a decisão do júri.” A cerimónia de entrega do Nutrition Awards realiza-se na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Portuguesa dos Nutricionistas e tem na sua composição entidades como: Direção-Geral das Ativida-des Económicas, Direção-Geral do Consumidor, Confederação dos Agricultores de Portugal, Fede-ração das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares, PortugalFoods, Rede Inovar, IAPMEI, Fundação Calouste Gulbenkian.

um prémio com históriaLançado em 2010, o Nutrition Awards tinha então como obje-tivo difundir projetos, produtos e serviços no campo da Nutrição, de acordo com cinco categorias: Saúde Pública, Nutrição Clínica, Inovação, Qualidade e Seguran-ça Alimentar e Investigação em Ciências da Nutrição. Na edição seguinte a organiza-ção juntou duas novas catego-rias – Comunicação em Nutrição

Foram cerca de uma centena os projetos do setor agroalimentar que se candidataram à quarta edição do Nutrition Awards.

e Prémio Especial Jornalismo. Na terceira edição, a iniciativa evoluiu, aproximando-se da indústria agro-alimentar, pretendendo contribuir para o desenvolvimento de pro-dutos, serviços e iniciativas que marcam o empreendedorismo do setor agroalimentar português. O Nutrition Awards aproximou-se assim do programa “Portugal Sou

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Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 45STORE MAGAZINE

manuel Falcão

diretor-geral da Nova Expressão

Terraço com sabor orientalO conceito é especialmente indica-do para as noites de verão: sushi com vista sobre a cidade e o rio. Isto é possível do alto de um prédio na Rua da Misericórdia, onde há uns anos funciona o Silk Club e que, há uns meses, acolheu o Sushi Fashion, que migrou da Rua Cape-lo. De um rés do chão com vista para o edifício do antigo Governo Civil, o Sushi Fashion saltou para um dos terraços com melhor vista de Lisboa. Fica na Rua da Miseri-córdia 14, 6º andar, no edifício do Espaço Chiado, do lado direito de quem sobe do Largo de Camões. A reserva é aconselhada.Durante uns anos o Sushi Fashion Chiado fez fama no seu local de ori-gem, na Rua Capelo. Pratica o cha-

mado sushi de fusão, com notória influência brasileira. é um género que se popularizou em Portugal e, se arrepia os puristas, conseguiu alargar a base de consumidores.Em abono da verdade se diga que o Sushi Fashion é um bom praticante do género, com atenção à apre-sentação dos pratos e, sobretudo, à qualidade da matéria prima - o peixe - o que, no caso do sushi, é algo de absolutamente essencial. O menu proporciona entradas frias e quentes e, nestas, destaco as vieiras com molho de lima sobre cama de espinafres. Nas frias o destaque vai para o carapau picado com gengibre, molho de soja, óleo de sésamo e cebolinho e também para o pregado laminado com mo-lho e citrinos. Há uma extensa ofer-ta de temakis (os cones de algas), de sashimi (as fatias de peixe cru), uramaks (rolo invertido), hot rolls (rolos em tempura), combinados de suhsi e sashimi, nigiris (arroz com peixe no topo), hosomakis (rolo fino de sushi) e gunkans (arroz envolvido em peixe).

Se quer experimentar o que a casa tem de melhor para oferecer, o combinado silk experience pro-porciona-lhe os melhores cortes, em quantidade apreciável, para duas pessoas, por 100 euros. O combinado especial do chefe tem menos variedades de peixe mas proporciona uma boa experiência de sushi e sashimi e também de hot rolls, e fica por 50 euros para duas pessoas. Nas sobremesas recomendam-se os gelados, no-meadamente os de chá verde, de sésamo e o de gengibre. A garra-feira não é ambiciosa, mas tem suficiente variedade e diversidade de preços. O bar proporciona uma carta de cocktails que tem sucesso e o serviço é atento e simpático.O ambiente é animado, bastante trendy, muitos grupos de amigos, alguns casais, nalguns dias da se-mana DJ. As mesas são baixas, a recordar que na origem tudo isto era bar e discoteca. Há uma zona interior, uma sala vidrada, mas nestas noites estivais o terraço é uma tentação e a vista de que se desfruta, e que vai da encosta do Castelo até ao rio, numa pers-petiva alargada, é claramente das melhores que se pode ter na cida-de. Muito bom local para levar um convidado que queira descontrair, sobretudo numa noite de quinta ou sexta-feira - e já se sabe que acabado o jantar o espaço é ideal para uma noite divertida e com frequência animada.

senhoras Remisturadas

BanDa sonoRa

Já que falámos do Silk Club, a música que hoje propomos deverá fazer parte dos discos que pode ter em casa se quiser juntar uns amigos e se quiser dar a ideia que tem por lá um DJ invisível. A série a que este disco pertence, a Verve Remixed, parte do ca-tálogo da Verve, um dos mais importantes no jazz, carregado de grandes clássicos dos anos 50 e 60 e sujeita-o a um tratamento de remisturas e intervenções de DJ de diversos estilos. Com dois ou três discos da coleção a rodar alternadamente tem sucesso garantido. O novo disco, “Verve Remixed - The First Ladies”, agarra em temas históricos do catálogo da Verve, de nomes como Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Nina Simone, Dinah Washington ou Astrud Gilberto e dá-lhes um tratamento remix por cima. Como no caso do sushi de fusão, os puristas do jazz não gostarão do

tratamento que aqui foi dado a clássicos - até porque o tratamento das remisturas é aqui mais radical que em edições anteriores desta coleção. Mas se a ideia é animar uma garden party em qualquer varanda ur-bana ou num refúgio cam-pestre, esta é uma boa hipótese de banda so-nora. Aqui há pouca ligação com o passado e, mais, um exercício do prazer imediato. Música ideal para servir com cocktails. (Verve Remixed, the First Ladies, CD Universal, FNAC)

SUSHI FASHION at siLK CLuB

Rua da Misericórdia, No. 14 - 6º, Edifício Espaço Chiado,

Telefone 917 961 934www.sushifashion.pt

www.silk-club.comHorário: Terça e Quarta-feira das

19.00h à 01.00h; Quinta-feira a Sábado das 19.00h às 04.00h -

a porta fecha às 02.30h

Restaurante

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Montra

ouro em dois tonsOs novos modelos da linha Dancier, da Piaget, apresentam-se em dois tons de ouro – branco e rosa. São relógios ultraplanos, com um desenho sóbrio: um bisel forma um círculo perfeito adornado com galões duplos, o fundo é

de cristal de safira ligeiramente arqueado, os elos intermédios têm o formato de pesos, um bracelete todo em ouro perfeitamente integrado com a caixa.

Belle en corsetO perfume Classique, de Jean-Paul Gaultier, celebrou 20 anos com uma edição especial: o estilista concebeu um frasco inédito, reinventando as curvas do espartilho que são a imagem de marca e transformando-o num vestido de alta-costura. A sensualidade do busto, essa, manteve-se, numa tonalidade rosa carnosa. “Belle en Corset” é assinatura deste clássico renovado.

Clássico e vanguardistaConjugar as linhas clássicas com as tendências mais vanguardistas foi

o que fez a Jetclass com a consola Spacium. A talha é evidenciada nas pernas, encimadas por elementos retilíneos e mais depurados, num

verde-esmeralda muito atual. A Spacium apresenta-se como um objeto de cobiça para os verdadeiros apreciadores de sofisticação.

Duo à prova de águaUm cronógrafo desportivo e um telemóvel de elevado rendimento à prova de água formam uma dupla desportiva preparada para as exigências do verão e adaptada a quaisquer circunstâncias aquáticas: juntos, o TAG Heuer Aquaracer 500M Calibre 16 Chronograph e o smartphone TAG Heuer Racer Sub Nano constituem um duo editado em tiragem limitada a 10 estojos denominados AquaDuo e que é exclusivo para o mercado português, numa combinação idealizada pela Torres Distribuição.

Pele de cortiçaUma capa de tablet em vermelho cereja? E em pele de cortiça? A Pelcor propõe

uma associação entre material e cor para dar vida nova a um gadget que já faz parte do dia a dia de cada vez mais pessoas. Em Portugal e no estrangeiro,

porque este iPad case está agora à venda no MoMa de Nova Iorque e Tóquio, que assim reconhece o design e a inovação da marca portuguesa.

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Organização Media Partner

Apoios

Apoios institucionais

Venha conhecer quem faz da inovação o ingrediente principal.CERIMÓNIA DE ENTREGA DE PRÉMIOSNUTRITION AWARDS 2013Dia Mundial da Alimentação – 16 de OutubroNa Fundação Calouste Gulbenkian

Vamos premiar a inovação no setor agroalimentar.Produto Inovação • Serviço Inovação • Investigação & Desenvolvimento • Iniciativa de Mobilização • Prémio Especial Jornalismo

www.nutritionawards.pt

Para mais informações:T 213 583 026 | [email protected]

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www.greenprojectawards.pt

Dia 24 de Setembro - ManhãGrande Auditório da Culturgest (Edifício Sede da Caixa Geral de Depósitos)

Cerimónia de Entrega de Prémios GREEN PROJECT AWARDS PORTUGAL 2013Entrada gratuita. Confirme a sua presença até 17 de Setembro.

T. 213 583 026 | [email protected]

venha aplaudir o que de melhor se fazem portugal pela sustentabilidade.