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ANO 17 145 MAIO/JUNHO 2012

SUCESSO! - Edição 145

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Revista SUCESSO! Ed. 145 - Maio/Junho 2012

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ANO 17 • Nº 145 • MAIO/JUNHO 2012

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DIC

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.RECADO. 06

.ZECA BALEIRO. 08

.LEILA PINHEIRO. 10

.DINHO OURO PRETO. 11

.MANU GAVASSI.14

.FALAMANSA. 16

.THIAGUINHO. 18

.LUAN SANTANA. 22

.JADS & JADSON. 24

.MAIRIPORÃ PROMS. 26

.LUIZ MIGUEL & DANIEL. 28

.TOPETÃO. 30

.SUCEDE. 34

.AXÉ MUSIC. 38

.E-MUSIC. 40

.ECAD. 42

.ABMI. 49

.CENTRAL. 52

.EDUARDO MALUF. 53

.REGIS DANESE. 54

.CLIQUES. 56

.MOVIMENTO. 58

.CIAS. DISCOGRÁFICAS. 62

.IVIS & CARRARO. 62

20

NOVOS PROJETOSGRAVADO EM AMBIENTE INTIMISTA, OITAVO PROJETO DA CARREIRA DE JOÃO BOSCO & VINICIUS CONTA COM 12 MÚSICAS INÉDITAS, QUATRO REGRAVAÇÕES DE CLÁSSICOS E PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS

FERN

ANDO

HIR

OUM ANO MARCANTE

APÓS AMARGAR QUASE UMA DÉCADA DE CRISE, GRAVADORAS

SE RECUPERAM E PREVEEM QUE, A PARTIR DE 2012, SETOR TERÁ

CRESCIMENTO CONSTANTE 46

HYPE PARAENSENOVA MUSA POP, GABY AMARANTOS

LANÇA PRIMEIRO DISCO OFICIAL, EMPLACA HIT EM ABERTURA

DE NOVELA DA REDE GLOBO E ANUNCIA GRAVAÇÃO DE DVD

17LU

IZ B

RAGA

CRESCENTE EVOLUÇÃOAGÊNCIA PRODUTORA CONTRATA

RPM E CHARLIE BROWN JR., AMPLIA ESTRUTURA EMPRESARIAL

E PROMETE PARCERIA COM MULTINACIONAL

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ÃO

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.AXÉ MUSIC. 38

.E-MUSIC. 40

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.ABMI. 49

.CENTRAL. 52

.EDUARDO MALUF. 53

.REGIS DANESE. 54

.CLIQUES. 56

.MOVIMENTO. 58

.CIAS. DISCOGRÁFICAS. 62

.IVIS & CARRARO. 62

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NOVOS PROJETOSGRAVADO EM AMBIENTE INTIMISTA, OITAVO PROJETO DA CARREIRA DE JOÃO BOSCO & VINICIUS CONTA COM 12 MÚSICAS INÉDITAS, QUATRO REGRAVAÇÕES DE CLÁSSICOS E PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS

FERN

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UM ANO MARCANTE APÓS AMARGAR QUASE UMA

DÉCADA DE CRISE, GRAVADORAS SE RECUPERAM E PREVEEM QUE,

A PARTIR DE 2012, SETOR TERÁ CRESCIMENTO CONSTANTE 46

HYPE PARAENSENOVA MUSA POP, GABY AMARANTOS

LANÇA PRIMEIRO DISCO OFICIAL, EMPLACA HIT EM ABERTURA

DE NOVELA DA REDE GLOBO E ANUNCIA GRAVAÇÃO DE DVD

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CRESCENTE EVOLUÇÃOAGÊNCIA PRODUTORA CONTRATA

RPM E CHARLIE BROWN JR., AMPLIA ESTRUTURA EMPRESARIAL

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Após uma década enfrentando crises e se adaptando às novas regras do mercado e novos modelos de negócios, finalmente a indústria da música no Brasil parece ter se

recuperado de maneira integral. Em 2011, não foi só a área de shows que se destacou positivamente. O segmento de venda de discos e música digital teve um saudável aporte. Segundo dados da ABPD, a indústria brasileira de música gravada cresceu 8,47% em relação a 2010, movimentando R$ 373,2 milhões. As vendas físicas (CDs+DVDs+Blu-Rays) registraram elevação de 7,6%, com a movimentação de R$ 312,3 milhões em 2011. Já o fatura-mento dos modelos de negócio da área digital foi 12,8% maior que o exercício anterior, representando R$ 60,9 milhões.

E para este ano, a aposta é de que o setor continue em alta. Os executivos de gravadoras acreditam no êxito das novas platafor-mas de comercialização digital que entraram ou entrarão em ope-ração no país, casos de iTunes, Spotify, Deezer e Oi Rdio. Matéria a partir da página 46 desta edição aborda o assunto.

O aumento no consumo de música reflete também na elevação da arrecadação e distribuição de direitos autorais. Em entrevista (páginas 42 a 44), a superintendente do Ecad, Glória Braga, afir-ma que o escritório distribuiu, em 2011, R$ 411 milhões a 92 mil titulares. O valor foi 18% superior ao distribuído no ano anterior.

Esse bom momento do mercado musical é fruto basicamente da estabilidade econômica vivida pelo Brasil. Segundo dados do IBGE, nos últimos anos, cerca de 50 milhões de brasileiros as-cenderam socialmente. Desse total, 40 milhões de pessoas pas-saram a integrar a classe C (ou média baixa). Esses cidadãos

A músicA e As clAsses sociAisganharam a oportunidade de consumir produtos e serviços antes inacessíveis, como CDs e DVDs originais e celulares - por onde costumam pagar pelos downloads de singles, ringtones e outros produtos relacionados à música nacional.

A ascensão social dessa grande massa populacional da mar-gem à emersão de artistas e gêneros mais populares. Afinal, o consumidor da nova classe média fomenta o crescimento da música sertaneja, do forró, do arrocha e também do brega. Gaby Amarantos é prova viva desse fenômeno cultural e social. Com 15 anos de carreira, só agora conseguiu sucesso em nível nacional – porque a Rede Globo notou o potencial e a facilidade que ela tem em dialogar com o povo. Por isso, tratou de contratá-la para o cast da Som Livre e inserir sua música Ex-mai love na abertu-ra da novela Cheias de charme (leia mais na página 31).

Sendo assim, podemos dizer que o Brasil vive um momento histórico importante. Enquanto as classes desfavorecidas passam a ter acesso a bens culturais e ao crédito, aumenta também a exposi-ção e importância de movimentos artísticos antes marginalizados. O sertanejo, definitivamente, foi abraçado por todas as camadas da pirâmide social. E no mesmo caminho estão o rap paulista, o funk carioca, o forró e o brega. Esses ritmos, além de agradar os antigos admiradores, estão invadindo redutos elitistas, como clubs e casas de shows sofisticadas. De certa maneira, estamos repetindo o pro-cesso que aconteceu na indústria musical dos EUA, que há décadas tem no suburbano hip hop um dos seus pilares de sustentação.

Gilmar Laurindo e Tom Gomes

aNo 17 • Nº 145 • maIo/JuNho 2012

SUCESSO! é uma publicação bimestral da EDITORA ESPETÁCULO LTDA • ISSN 1415-5508

editoresTom [email protected] [email protected]

repórteres / redatoresHelDeR [email protected] [email protected] [email protected]

colaboradorJUAReZ FoNsecA

arteTAmiRis FeRReiRA | JUNioR [email protected] circulação e assinaturasGeUZA Dos [email protected] WANDeRleY [email protected]

Impressão - iNTeRGRAF

Jornalista responsável GilmAR lAURiNDo

editorTHomAZ [email protected]

arte e mailing eletrônicoDeNise [email protected] [email protected] [email protected]

PresidenteTom Gomes

diretor e editorGilmAR lAURiNDo

PublicidadeleANDRo De oliVeiRA (São Paulo)[email protected] FReiTAs (rio de Janeiro)[email protected] RoDRiGUes (Brasil/estados)[email protected]

assistentes de VendasNúBiA [email protected] [email protected]

administraçãoVANessA [email protected]

assistentes administrativosFlAViA [email protected]úBiA [email protected]

assistente FinanceiracARoliNe [email protected]

são PAUlorua João Álvares Soares, 1660ceP 04609-004Fone: (55-11) 2165-5155 Fax: (55-11) 5093-1519

Rio De JANeiRorua Gildásio amado, 55, cj. 302ceP 22631-020Fone: (55-21) 3486-5155 Fone/Fax: (55-21) 2495-0369

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Após uma década enfrentando crises e se adaptando às novas regras do mercado e novos modelos de negócios, finalmente a indústria da música no Brasil parece ter se

recuperado de maneira integral. Em 2011, não foi só a área de shows que se destacou positivamente. O segmento de venda de discos e música digital teve um saudável aporte. Segundo dados da ABPD, a indústria brasileira de música gravada cresceu 8,47% em relação a 2010, movimentando R$ 373,2 milhões. As vendas físicas (CDs+DVDs+Blu-Rays) registraram elevação de 7,6%, com a movimentação de R$ 312,3 milhões em 2011. Já o fatura-mento dos modelos de negócio da área digital foi 12,8% maior que o exercício anterior, representando R$ 60,9 milhões.

E para este ano, a aposta é de que o setor continue em alta. Os executivos de gravadoras acreditam no êxito das novas platafor-mas de comercialização digital que entraram ou entrarão em ope-ração no país, casos de iTunes, Spotify, Deezer e Oi Rdio. Matéria a partir da página 46 desta edição aborda o assunto.

O aumento no consumo de música reflete também na elevação da arrecadação e distribuição de direitos autorais. Em entrevista (páginas 42 a 44), a superintendente do Ecad, Glória Braga, afir-ma que o escritório distribuiu, em 2011, R$ 411 milhões a 92 mil titulares. O valor foi 18% superior ao distribuído no ano anterior.

Esse bom momento do mercado musical é fruto basicamente da estabilidade econômica vivida pelo Brasil. Segundo dados do IBGE, nos últimos anos, cerca de 50 milhões de brasileiros as-cenderam socialmente. Desse total, 40 milhões de pessoas pas-saram a integrar a classe C (ou média baixa). Esses cidadãos

A músicA e As clAsses sociAisganharam a oportunidade de consumir produtos e serviços antes inacessíveis, como CDs e DVDs originais e celulares - por onde costumam pagar pelos downloads de singles, ringtones e outros produtos relacionados à música nacional.

A ascensão social dessa grande massa populacional da mar-gem à emersão de artistas e gêneros mais populares. Afinal, o consumidor da nova classe média fomenta o crescimento da música sertaneja, do forró, do arrocha e também do brega. Gaby Amarantos é prova viva desse fenômeno cultural e social. Com 15 anos de carreira, só agora conseguiu sucesso em nível nacional – porque a Rede Globo notou o potencial e a facilidade que ela tem em dialogar com o povo. Por isso, tratou de contratá-la para o cast da Som Livre e inserir sua música Ex-mai love na abertu-ra da novela Cheias de charme (leia mais na página 31).

Sendo assim, podemos dizer que o Brasil vive um momento histórico importante. Enquanto as classes desfavorecidas passam a ter acesso a bens culturais e ao crédito, aumenta também a exposi-ção e importância de movimentos artísticos antes marginalizados. O sertanejo, definitivamente, foi abraçado por todas as camadas da pirâmide social. E no mesmo caminho estão o rap paulista, o funk carioca, o forró e o brega. Esses ritmos, além de agradar os antigos admiradores, estão invadindo redutos elitistas, como clubs e casas de shows sofisticadas. De certa maneira, estamos repetindo o pro-cesso que aconteceu na indústria musical dos EUA, que há décadas tem no suburbano hip hop um dos seus pilares de sustentação.

Gilmar Laurindo e Tom Gomes

aNo 17 • Nº 145 • maIo/JuNho 2012

SUCESSO! é uma publicação bimestral da EDITORA ESPETÁCULO LTDA • ISSN 1415-5508

editoresTom [email protected] [email protected]

repórteres / redatoresHelDeR [email protected] [email protected] [email protected]

colaboradorJUAReZ FoNsecA

arteTAmiRis FeRReiRA | JUNioR [email protected] circulação e assinaturasGeUZA Dos [email protected] WANDeRleY [email protected]

Impressão - iNTeRGRAF

Jornalista responsável GilmAR lAURiNDo

editorTHomAZ [email protected]

arte e mailing eletrônicoDeNise [email protected] [email protected] [email protected]

PresidenteTom Gomes

diretor e editorGilmAR lAURiNDo

PublicidadeleANDRo De oliVeiRA (São Paulo)[email protected] FReiTAs (rio de Janeiro)[email protected] RoDRiGUes (Brasil/estados)[email protected]

assistentes de VendasNúBiA [email protected] [email protected]

administraçãoVANessA [email protected]

assistentes administrativosFlAViA [email protected]úBiA [email protected]

assistente FinanceiracARoliNe [email protected]

são PAUlorua João Álvares Soares, 1660ceP 04609-004Fone: (55-11) 2165-5155 Fax: (55-11) 5093-1519

Rio De JANeiRorua Gildásio amado, 55, cj. 302ceP 22631-020Fone: (55-21) 3486-5155 Fone/Fax: (55-21) 2495-0369

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eo

Para coroar os 15 anos de carreira, o maranhense Zeca Baleiro lança O disco do ano, com gravações inéditas, em que abusa de experimentalismos. Ele chamou 15 pro-

dutores diferentes para trabalhar nas faixas. Como forma de divulgação, Zeca deu start na nova turnê, Calma coração, que passará pelas principais cidades brasileiras, e gravou um vide-oclipe dirigido por Fred Ouro Preto.

O artista fala sobre o título do álbum: "é uma alusão irônica à obsessão dos formadores de opinião em criar eleições dos me-lhores lançamentos do ano. Não vejo justiça nisso, todo esse

Megalomania organizadaZeca Baleiro LaNça NoVo dISCo, FeITo PoR 15 PRodUToReS, aBUSa de MISCeLÂNeaS MUSICaIS e aPoSTa eM CLIPe CoMo MeIo de dIVULGação

conceito é muito efêmero. Acho que os formadores de opinião deveriam abrir a cabeça do público para novas experiências e novos modos de produção”, explica. Lançado pela Som Livre, o novo trabalho de Zeca Baleiro quase não chegou a sair no for-mato tradicional de mídia física. A gravadora propôs para o mú-sico o lançamento das canções em um pen-drive. Porém, na última hora, Zeca declinou da ideia. “Realmente foi uma boa proposta, mas optei em lançar pelo formato tradicional", diz ele, afi rmando que provavelmente colocará em prática a sugestão do pen-drive num próximo trabalho.

Pode até soar como megalomania, mas Zeca Baleiro escalou 15 produtores para trabalhar nas 12 faixas inéditas deste novo álbum (exceto a regravação de Nada além, presente no último disco de Frejat, Intimidade entre estranhos). “Eu realmente queria provocar um tipo de caos em O disco do ano. Causar diferenças sonoras e ideias divergentes. Mas, em meio a tudo isso, vejo uma harmonia singular, porque todas as composições são minhas e a mixagem foi feita por apenas um profi ssional, o engenheiro de som Gustavo Lenza”, detalha Zeca, responsável pela coordena-ção de toda essa turma. “Fui uma espécie de gerente de produção do projeto. Administrei o trabalho alheio, prazos e, às vezes, até sugeri outros instrumentos e formatos de edições”, explica.

É claro que essas 12 faixas vêm no melhor estilo Zeca Ba-leiro – mesclando diversos gêneros e culturas, com arranjos que vão de baladas românticas ao rap paulistano. E isso agrega va-lor à obra do artista. “Em trabalhos passados, essa falta de sin-gularidade atrapalhou minha carreira. Mas, agora que sou co-nhecido, esse caráter se tornou um grande trunfo. Quem consome minha música espera ouvir essa saladas de ritmos e gêneros”, acredita ele. Como não poderia deixar de ser, o disco traz algumas participações especiais. Chorão dá o ar da graça na canção O Desejo; Margareth Menezes, em Último post e An-dreia Dias, em Meu amigo Enock.

› conTrolador reQuisiTado

Em 15 anos de carreira, Zeca Baleiro já fez parte do cast de várias gravadoras, e agora, na Som Livre, parece realmente ter encontrado o seu lugar. “Mantenho total controle do que acon-tece em minha carreira. Sou centralizador e gosto de participar

de todas as etapas do disco. Desde a capa até os formatos de divulgação. Classifi co essa mi-nha atitude como uma forma de ser independente, mesmo estan-do em uma grande discográfi ca”, justifi ca. É importante frisar que dessa vez não foi Zeca Baleiro quem escolheu a capa de seu disco. “Ela foi eleita por uma votação dos

Zeca Baleiro (e a capa do cd)"Quem consome minha mÚsica, espera ouvir essa salada de riTmos e gêneros"

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Para coroar os 15 anos de carreira, o maranhense Zeca Baleiro lança O disco do ano, com gravações inéditas, em que abusa de experimentalismos. Ele chamou 15 pro-

dutores diferentes para trabalhar nas faixas. Como forma de divulgação, Zeca deu start na nova turnê, Calma coração, que passará pelas principais cidades brasileiras, e gravou um vide-oclipe dirigido por Fred Ouro Preto.

O artista fala sobre o título do álbum: "é uma alusão irônica à obsessão dos formadores de opinião em criar eleições dos me-lhores lançamentos do ano. Não vejo justiça nisso, todo esse

Megalomania organizadaZeca Baleiro LaNça NoVo dISCo, FeITo PoR 15 PRodUToReS, aBUSa de MISCeLÂNeaS MUSICaIS e aPoSTa eM CLIPe CoMo MeIo de dIVULGação

conceito é muito efêmero. Acho que os formadores de opinião deveriam abrir a cabeça do público para novas experiências e novos modos de produção”, explica. Lançado pela Som Livre, o novo trabalho de Zeca Baleiro quase não chegou a sair no for-mato tradicional de mídia física. A gravadora propôs para o mú-sico o lançamento das canções em um pen-drive. Porém, na última hora, Zeca declinou da ideia. “Realmente foi uma boa proposta, mas optei em lançar pelo formato tradicional", diz ele, afi rmando que provavelmente colocará em prática a sugestão do pen-drive num próximo trabalho.

Pode até soar como megalomania, mas Zeca Baleiro escalou 15 produtores para trabalhar nas 12 faixas inéditas deste novo álbum (exceto a regravação de Nada além, presente no último disco de Frejat, Intimidade entre estranhos). “Eu realmente queria provocar um tipo de caos em O disco do ano. Causar diferenças sonoras e ideias divergentes. Mas, em meio a tudo isso, vejo uma harmonia singular, porque todas as composições são minhas e a mixagem foi feita por apenas um profi ssional, o engenheiro de som Gustavo Lenza”, detalha Zeca, responsável pela coordena-ção de toda essa turma. “Fui uma espécie de gerente de produção do projeto. Administrei o trabalho alheio, prazos e, às vezes, até sugeri outros instrumentos e formatos de edições”, explica.

É claro que essas 12 faixas vêm no melhor estilo Zeca Ba-leiro – mesclando diversos gêneros e culturas, com arranjos que vão de baladas românticas ao rap paulistano. E isso agrega va-lor à obra do artista. “Em trabalhos passados, essa falta de sin-gularidade atrapalhou minha carreira. Mas, agora que sou co-nhecido, esse caráter se tornou um grande trunfo. Quem consome minha música espera ouvir essa saladas de ritmos e gêneros”, acredita ele. Como não poderia deixar de ser, o disco traz algumas participações especiais. Chorão dá o ar da graça na canção O Desejo; Margareth Menezes, em Último post e An-dreia Dias, em Meu amigo Enock.

› conTrolador reQuisiTado

Em 15 anos de carreira, Zeca Baleiro já fez parte do cast de várias gravadoras, e agora, na Som Livre, parece realmente ter encontrado o seu lugar. “Mantenho total controle do que acon-tece em minha carreira. Sou centralizador e gosto de participar

de todas as etapas do disco. Desde a capa até os formatos de divulgação. Classifi co essa mi-nha atitude como uma forma de ser independente, mesmo estan-do em uma grande discográfi ca”, justifi ca. É importante frisar que dessa vez não foi Zeca Baleiro quem escolheu a capa de seu disco. “Ela foi eleita por uma votação dos

Zeca Baleiro (e a capa do cd)"Quem consome minha mÚsica, espera ouvir essa salada de riTmos e gêneros"

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Reda

çãofãs. Criamos um hotsite através do qual disponibilizamos três

opções de capas, para o internauta indicar sua favorita", explica ele, acrescentando que, durante o processo, os fãs também pude-ram acompanhar o andamento da produção do CD, através de vídeos e posts diários.

Zeca Baleiro prefere divulgar O disco do ano de maneira tradi-cional e aposta em um videoclipe para alavancar a vendagem do produto. O primeiro single, Calma aí, coração, começou a ser trabalhado por São Paulo. “Admiro muito o trabalho do Fred Ouro Preto e por isso o convidei para dirigir o clipe. Eu o co-nheci durante as gravações do premiado clipe Então toma, do Emicida, no qual eu fiz uma participação. Em Calma aí, coração, Fred trouxe a ideia genial de me transformar em um velhinho, que se apaixona por uma simpática idosa. Gostei da ideia e o resultado final ficou ótimo", diz ele. O clipe pode ser conferido em alguns canais de música, como o YouTube.

Mesmo preocupado com formas e fórmulas para divulgar esse novo disco, Zeca Baleiro é um dos artistas mais requisitados quando o assunto é trilha sonora de filmes e novelas. Só na Glo-bo, ele já emplacou dez canções em diferentes folhetins. “Não tenho uma fórmula mágica para isso. Nunca fiz nenhum lobby para acontecer. Ora os diretores escolhem faixas que constam do meu repertório, ora encomendam canções específicas, como foi o caso de composições que entraram nos filmes Bicho de sete ca-beças e Celeste e a estrela”, relembra.

Organizada e comercializada pela Fidellio Produções, a nova turnê de Zeca, Calma aí coração, teve início no dia 14 de abril, em Brasília (DF). O cantor escolheu a cidade por ela ser uma das

praças que mais consomem suas músicas, além do eixo Rio-São Pau-lo. “Na realidade, sempre tento fazer shows de estreia fora de São Paulo e Rio de Janeiro. Já comecei turnês por Manaus e por Belo Horizonte. Brasília sempre acolheu de forma carinhosa meu tra-balho. Agora fare-mos alguns shows no nordeste, devi-do às festas de São João, além de apresentações no sul e sudeste. Será um ano bem produtivo na questão de shows ao vivo. O set-list será baseado no repertório do CD, com destaque para as canções como Nada além, Tattoo, Último post, Ela não se parece com nin-guém e Calma aí, coração. Recupero também faixas menos conhe-cidas de discos anteriores, como Mundo dos negócios e Comigo”, finaliza Zeca Baleiro. (Por Gustavo Godinho)

deco gedeon, da fidellio produçõesTurnê do novo show Teve início em Brasilia e

agora segue para o nordesTe e ouTras praças

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As chances de se ouvir Leila Pinheiro cantando no rádio e na televisão são bem pequenas. Mas ela nunca traba-lhou tanto em 30 anos de carreira. A rigor são 32, pois

começou a contá-los em 1980, quando fez o primeiro show em Belém, sua terra, e não em 82, quando gravou o primeiro disco – relançado pelo selo Discobertas no ano passado. No momento, Leila anda às voltas com a divulgação do novo (17º) álbum, Raiz, em que interpreta só compositores da Amazônia. Está atenta ao lançamento na Europa e Japão de Céu e mar, disco inédito feito com o guitarrista Nelson Farias, que acaba de sair pelo selo inglês Far Out Recordings. Começa a circular pelo Brasil com o show Leila canta mulheres. Se prepara para a turnê nacional, em junho, do espetáculo promovido pelo Prêmio da Música Brasileira, com Arlindo Cruz, Alcione e João Bosco. E logo voa para shows no Japão e em Londres, com Roberto Menescal.

Não é pouca coisa. “Este ano começou muito melhor do que o ano passado”, reconhece a cantora. “Não posso parar, dependo só de mim mesma, não tenho patrocínios". Leila se considera desde sempre uma artista da MPB. “Nesses 30 anos, � z um caminho. Meu último disco está umbilicalmente ligado ao primeiro, que já tinha Tom, Caetano, Donato. Sempre gravei músicas atemporais. Tenho um nome, uma trajetória, uma dedicação obsessiva para que tudo saia direito, busco sempre a beleza”, a� rma. Mas, como se diz, há um porém: “O mercado virou uma zorra, a MPB não tem espaço na tevê, no rádio; disputamos mercado com o sertane-jo, o axé, uma concorrência quase desleal. A grande mídia só se interessa por coisas descartáveis, o popularesco e o dançante. Nada tenho contra os artistas desses segmentos, mas não é justo que a mídia só se ocupe disso, como se nada mais existisse”.

No disco Raízes, lançado no Brasil pela Atração, e que sairá tam-bém no Japão (onde já é bem conhecida), Leila canta autores como os paraenses Nilson Chaves, Vital Lima, Márcio Montoril; Eliakin Ru� no, de Roraima, e a pajé marajoara Zeneida Lima, composito-ra e ativista social de 70 anos, que o Brasil precisa conhecer. E ao lado dos compositores do Norte, ela reserva duas faixas-bônus para

Da AMAZÔNIA ao JAPÃOENVOLVIDA EM VÁRIOS PROJETOS E TRABALHANDO DE FORMA INDEPENDENTE, LEILA PINHEIRO RECLAMA DA FALTA DE ESPAÇO DA MPB NO RÁDIO E NA TV

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o ídolo Tom Jobim, muito ligado à natureza: Domingo azul do mar e Sempre verde – esta, a primeira versão em português de Forever green, feita por Paulo e Daniel Jobim, � lho e neto de Tom. O Ma-estro Soberano também está no álbum Céu mar, gravado em 2010 com produção direcionada ao mercado internacional, no formato voz e guitarra eletroacústica, com músicas de Ivan Lins, Dori Caymmi, Guinga, Edu Lobo, Gilberto Gil, Djavan e Marcos Valle, que foi quem indicou o trabalho para a Far Out.

As gravações são importantes, mas têm o papel de suporte. “Gravo meus discos e vou pro palco, que é onde ganho dinheiro”. Para estar sempre em atividade, ela criou várias alternativas de shows, a maioria de voz e piano. É o caso de Leila canta mulheres, cujo roteiro vai de Chiquinha Gonzaga a Adriana Calcanhotto, Maysa, Marisa Monte, Marina e Mart’Nália; Leila Pinheiro can-ta e toca João Gilberto e Leila canta Dalva de Oliveira. Tem ainda o show com Menescal, relativo ao disco Agarradinhos (2007) e o show com banda, do CD Meu segredo mais sincero (2010), com músicas de Renato Russo. (POR JUAREZ FONSECA)

LIBERDADE ARTÍSTICA E PARCERIASA Tacacá Music, selo e produtora criados por Leila Pinheiro, atua como centro administrativo da carreira dela. No que diz respeito aos discos, sempre associada a outro selo ou gravadora, como a Biscoito Fino e a Atração, pelos quais saíram os álbuns mais recentes. “A Tacacá existe para que eu tenha liberdade artística em meus trabalhos”, argumenta. “Entrego o disco pronto, pois gravo em meu estúdio, e depois

discuto o projeto gráfi co, a fabricação, a distribuição. A forma de trabalhar com parcerias é a melhor. Meu escritório não teria nem como pensar em distribuição, por exemplo”. MPBista até a raiz, Leila revela ter desistido de fazer associações com as grandes gravadoras desde que a Universal propôs que ela gravasse música eletrônica. “Queriam que eu fi zesse um disco de drum & bass”, relata.

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DISCOS E VOU PRO PALCO, QUE É ONDE

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As chances de se ouvir Leila Pinheiro cantando no rádio e na televisão são bem pequenas. Mas ela nunca traba-lhou tanto em 30 anos de carreira. A rigor são 32, pois

começou a contá-los em 1980, quando fez o primeiro show em Belém, sua terra, e não em 82, quando gravou o primeiro disco – relançado pelo selo Discobertas no ano passado. No momento, Leila anda às voltas com a divulgação do novo (17º) álbum, Raiz, em que interpreta só compositores da Amazônia. Está atenta ao lançamento na Europa e Japão de Céu e mar, disco inédito feito com o guitarrista Nelson Farias, que acaba de sair pelo selo inglês Far Out Recordings. Começa a circular pelo Brasil com o show Leila canta mulheres. Se prepara para a turnê nacional, em junho, do espetáculo promovido pelo Prêmio da Música Brasileira, com Arlindo Cruz, Alcione e João Bosco. E logo voa para shows no Japão e em Londres, com Roberto Menescal.

Não é pouca coisa. “Este ano começou muito melhor do que o ano passado”, reconhece a cantora. “Não posso parar, dependo só de mim mesma, não tenho patrocínios". Leila se considera desde sempre uma artista da MPB. “Nesses 30 anos, � z um caminho. Meu último disco está umbilicalmente ligado ao primeiro, que já tinha Tom, Caetano, Donato. Sempre gravei músicas atemporais. Tenho um nome, uma trajetória, uma dedicação obsessiva para que tudo saia direito, busco sempre a beleza”, a� rma. Mas, como se diz, há um porém: “O mercado virou uma zorra, a MPB não tem espaço na tevê, no rádio; disputamos mercado com o sertane-jo, o axé, uma concorrência quase desleal. A grande mídia só se interessa por coisas descartáveis, o popularesco e o dançante. Nada tenho contra os artistas desses segmentos, mas não é justo que a mídia só se ocupe disso, como se nada mais existisse”.

No disco Raízes, lançado no Brasil pela Atração, e que sairá tam-bém no Japão (onde já é bem conhecida), Leila canta autores como os paraenses Nilson Chaves, Vital Lima, Márcio Montoril; Eliakin Ru� no, de Roraima, e a pajé marajoara Zeneida Lima, composito-ra e ativista social de 70 anos, que o Brasil precisa conhecer. E ao lado dos compositores do Norte, ela reserva duas faixas-bônus para

Da AMAZÔNIA ao JAPÃOENVOLVIDA EM VÁRIOS PROJETOS E TRABALHANDO DE FORMA INDEPENDENTE, LEILA PINHEIRO RECLAMA DA FALTA DE ESPAÇO DA MPB NO RÁDIO E NA TV

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o ídolo Tom Jobim, muito ligado à natureza: Domingo azul do mar e Sempre verde – esta, a primeira versão em português de Forever green, feita por Paulo e Daniel Jobim, � lho e neto de Tom. O Ma-estro Soberano também está no álbum Céu mar, gravado em 2010 com produção direcionada ao mercado internacional, no formato voz e guitarra eletroacústica, com músicas de Ivan Lins, Dori Caymmi, Guinga, Edu Lobo, Gilberto Gil, Djavan e Marcos Valle, que foi quem indicou o trabalho para a Far Out.

As gravações são importantes, mas têm o papel de suporte. “Gravo meus discos e vou pro palco, que é onde ganho dinheiro”. Para estar sempre em atividade, ela criou várias alternativas de shows, a maioria de voz e piano. É o caso de Leila canta mulheres, cujo roteiro vai de Chiquinha Gonzaga a Adriana Calcanhotto, Maysa, Marisa Monte, Marina e Mart’Nália; Leila Pinheiro can-ta e toca João Gilberto e Leila canta Dalva de Oliveira. Tem ainda o show com Menescal, relativo ao disco Agarradinhos (2007) e o show com banda, do CD Meu segredo mais sincero (2010), com músicas de Renato Russo. (POR JUAREZ FONSECA)

LIBERDADE ARTÍSTICA E PARCERIASA Tacacá Music, selo e produtora criados por Leila Pinheiro, atua como centro administrativo da carreira dela. No que diz respeito aos discos, sempre associada a outro selo ou gravadora, como a Biscoito Fino e a Atração, pelos quais saíram os álbuns mais recentes. “A Tacacá existe para que eu tenha liberdade artística em meus trabalhos”, argumenta. “Entrego o disco pronto, pois gravo em meu estúdio, e depois

discuto o projeto gráfi co, a fabricação, a distribuição. A forma de trabalhar com parcerias é a melhor. Meu escritório não teria nem como pensar em distribuição, por exemplo”. MPBista até a raiz, Leila revela ter desistido de fazer associações com as grandes gravadoras desde que a Universal propôs que ela gravasse música eletrônica. “Queriam que eu fi zesse um disco de drum & bass”, relata.

LEILA PINHEIRO"GRAVO MEUS

DISCOS E VOU PRO PALCO, QUE É ONDE

GANHO DINHEIRO"

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Complexo de Napoleão. Essa é uma expressão que serve para descrever pessoas que são instigadas a supercom-pensar uma incapacidade percebida. No caso de Dinho

Ouro Preto, a incapacidade era a de gravar um disco solo. Ele não encontrava espaço na agenda para colocar o projeto em prá-tica. Até que em agosto do ano passado resolveu consultar a Sony Music sobre a viabilidade do projeto. A gravadora concor-dou, desde que o cantor se comprometesse a não largar o Capital

Inicial para divulgar o projeto. O temor era de que Dinho agisse como na década de 90, quando debandou do Capital para pro-mover o CD Vertigo (1994), que foi um retumbante fracasso.

Acordo fechado, o cantor foi para o estúdio. Ele imaginou que, por se tratar de um disco de versões, o processo de gravação seria veloz e dinâmico. Mas não foi bem assim. Dinho demorou cinco meses para finalizar o projeto. Nessa fase, ele raramente conseguiu ir ao estúdio mais de uma vez por semana. Mesmo assim, o CD, batizado de Black heart, tornou-se realidade.

O repertório traz regravações de clássicos do rock como Suspi-cious mind (Elvis Presley), Love will tears us apart again ( Joy Divi-sion), Lovesong (The Cure), e There is a light that never goes out (The Smiths), Hallellujah (Leonard Cohen) e Nothing compares 2 U (composta por Prince e imortalizada por Sinead O'Connor). Me-xer com esses hinos da música mundial foi uma atitude ousada. Dinho tinha consciência de que sofreria críticas dos fãs dos artis-tas homenageados. Mas resolveu encarar de peito aberto o desafio.

Em entrevistas recentes, o roqueiro assume que muitos fãs fervorosos foram tirar satisfação com ele, alegando que as ver-sões eram um insulto. Mas o cantor não se importou com esse comportamento. Para Dinho, gravar esses clássicos "tem gosto de algo meio proibido".

Complexo de NapoleãoDinho ouro preto laNça teRCeiRO disCO sOlO e aNuNCia gRavaçãO de pROjetO que COmemORa Os 30 aNOs de CaRReiRa dO Capital iNiCial

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Para promover o trabalho, o cantor vai manter o combinado com a Sony. Dará prioridade para os shows com o Capital Ini-cial, que ocorrem semanalmente, às sextas e sábados. Às quintas e domingos, ele pretende realizar apresentações intimistas com o repertório de Black heart mais outras músicas que ficaram de fora do CD, como Don't look back in anger, do Oasis, e Over the hills and far away, do Led Zeppelin.

Essa turnê tem início em meados de maio. E, ao contrário da outra oportunidade em que Dinho arriscou lançar um disco solo, dessa vez ele nem pensa em deixar o Ca-pital de lado. Nem que seja temporariamente. Tanto que, em julho, interromperá a agenda para gravar um disco em comemoração aos 30 anos de Capital Inicial. A banda, fundada em Bra-sília na década de 80, lança-rá alguns projetos especiais para celebrar essa data. Por enquanto, toda uma aura de mistério ronda essas novi-dades. Mas a partir de agos-to, a banda promete revelar parte das novidades. "A

agenda do Capital Inicial é nossa prioridade. Vamos lançar um novo CD da banda ainda em 2012 e já existem planos fechados com o quarteto até o ano de 2016", resume Rommel Marques, diretor da Sony Music.

› Selo prÓprioEm paralelo à divulgação de seu disco solo e dos projetos em comemoração aos 30 anos de carreira do Capital, Dinho Ouro Preto pretende ser empreendedor no mercado discográfico. O cantor quer criar o próprio selo musical. A inspiração para a ideia é o Banguela Records, fundado na década de 90 pelos integran-tes do Titãs em parceria com Carlos Eduardo Miranda. Entre outros nomes, esse selo atrelado à Warner revelou Raimundos, Maskavo Roots, Graforreia Xilarmônica e Little Quail.

Dinho pensa em criar uma parceria nos mesmos moldes. Mas, dessa vez, os sócios seriam o produtor David Crocus e a grava-dora Sony (que ficaria responsável pela distribuição). Entre as bandas com as quais Dinho tem interesse em trabalhar estão Selvagens à Procura de Lei, Vespas Mandarinas (do VJ Chuck Hipolitho) e Vivendo do Ócio. Para ele, a criação de um selo nesse formato seria providencial para dar novo fôlego ao rock nacional. (Por Helder Maldonado)

Dinho ouro pretoartista quer criar selo para lançar novas bandas de rock

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Desde o surgimento do Jackson's Five, na década de 1960, o segmento teen passou a ter importância espe-cial dentro da indústria musical. Seus produtos, em

geral, são sinônimo de lucratividade. Basta analisar fenômenos recentes, como Justin Bieber, Miley Cyrus e Jonas Brothers para comprovar tal afirmação. No Brasil, as coisas não são diferentes. Sandy & Junior, Restart e Fiuk são alguns dos cases de sucesso no segmento teen.

Por isso, há cerca de três anos Rick Bonadio tem investido nessa área. Em 2009, ele fechou parceria com a revista Capricho, da editora Abril. Desde então, todo talento musical que despon-ta nos concursos culturais realizados pela publicação, passa a ser empresariado e produzido por Bonadio. A primeira artista des-sa leva foi Manu Gavassi. "Com menos de dois anos de divul-gação, o trabalho da cantora alcançou um relevante nível de popularidade e ela já lota casas do porte do Via Funchal, em São Paulo", ressalta Bonadio, que contratou o também cantor teen Bruno Anacleto através do mesmo processo.

Segundo o produtor, o sucesso de Manu está relacionado a seu talento artístico multiface-tado. Além de cantora, essa jovem de 19 anos compõe, dança e interpreta como uma artista experiente. "Ela é completa. Está exatamente no nível dos astros internacionais", compara Bonadio. Apesar de jovem, Manu se envolve com música desde a infância. Foi nesse período da vida que aprendeu a tocar violão com seu pai. E, ouvin-do ídolos da música pop norte-ame-ricana, como Taylor Swift, ela come-çou a compor. "Sempre fiz isso apenas com acordes básicos. Quando meu pai ouviu uma das minhas composições, me encorajou a gravar em estúdio e enviar CDs-demo para as grava-doras", recorda.

À época com 13 anos, Manu logo entrou em contato com Rick Bonadio. O produtor gostou do que ouviu, mas resolveu esperar um pouco mais para investir na garota. "Ele me achava muito nova. Dizia que eu preci-sava amadurecer pessoal e profissional-mente antes de iniciar uma carreira", conta. Nesse ínterim, Manu continuou compondo e fazendo versões. Algumas des-sas músicas ela registrava em vídeo, e de-pois postava o material no site da Capri-

Boas novidadesCantora-revelação Manu Gavassi anunCia a gravação de seu segundo disCo e Comenta o atual Cenário do pop roCk naCional

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ManuProduzido Por rick Bonadio, novo cd da artista será lançado em julho

cho. Os leitores da publicação incentivaram Manu a continuar compondo e lançando coisas novas. "O público se identificou com minhas letras. Às vezes, o jovem sente falta de artistas que falem sobre experiências parecidas com as dele", completa.

Isso aconteceu em 2009, mesmo ano em que Bonadio resolveu finalmente abrir as portas da gravadora Midas para a cantora. O primeiro disco gravado através dessa parceria emplacou sucessos como Planos impossíveis e Garoto errado. Essa última obteve grande êxito nas rádios e ampliou a base de fãs da garota em todo o país. E, para aproveitar o sucesso entre os adolescentes, a Mi-das na sequência negociou a criação de uma linha de produtos com a marca da artista. Essa estratégia de marketing reúne de-zenas de itens, como canecas, camisetas e outros acessórios. To-dos contam com mensagens relacionadas ao primeiro CD de Manu ou apenas ao nome da cantora. "É mais uma maneira de fidelizar fãs – além, claro, de garantir uma renda extra para in-vestimento no desenvolvimento da carreira", analisa ela. Ainda em 2012, a ideia é expandir essa loja virtual e incluir uma linha de roupas desenvolvida pela própria artista.

› sHoWs e seGundo CdNão é novidade para ninguém que o mercado de pop rock

vive um momento de retração. Por conta disso, artistas desse segmento dependem muito da agenda de festi-vais, aniversários de cidade e parcerias com emissoras de rádio para mostrar-se ao público. "É difícil ser uma

representante desse estilo no Brasil. O espaço é res-trito, mas felizmente temos várias alternativas,

como os rodeios e festas agropecuárias, que agora também incluem artistas de pop

em suas programações", analisa ela.E será exatamente esse segmen-

to que a cantora tentará desbravar na divulgação de seu segundo disco, programado para sair em julho. O trabalho contará com uma estratégia de divulgação diferenciada. Até o mês de ju-nho, três singles serão lança-dos na iTunes Store. O que obtiver maior sucesso entre os fãs será escolhido com primeira faixa de trabalho

do novo CD. "Outra novidade será a reformulação do site da

artista. Quando ele entrar no ar, co-meçarei a gravar e a postar vídeos do meu

cotidiano. Será uma espécie de 'meu diário", conta. (Por Helder Maldonado)

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Desde o surgimento do Jackson's Five, na década de 1960, o segmento teen passou a ter importância espe-cial dentro da indústria musical. Seus produtos, em

geral, são sinônimo de lucratividade. Basta analisar fenômenos recentes, como Justin Bieber, Miley Cyrus e Jonas Brothers para comprovar tal afirmação. No Brasil, as coisas não são diferentes. Sandy & Junior, Restart e Fiuk são alguns dos cases de sucesso no segmento teen.

Por isso, há cerca de três anos Rick Bonadio tem investido nessa área. Em 2009, ele fechou parceria com a revista Capricho, da editora Abril. Desde então, todo talento musical que despon-ta nos concursos culturais realizados pela publicação, passa a ser empresariado e produzido por Bonadio. A primeira artista des-sa leva foi Manu Gavassi. "Com menos de dois anos de divul-gação, o trabalho da cantora alcançou um relevante nível de popularidade e ela já lota casas do porte do Via Funchal, em São Paulo", ressalta Bonadio, que contratou o também cantor teen Bruno Anacleto através do mesmo processo.

Segundo o produtor, o sucesso de Manu está relacionado a seu talento artístico multiface-tado. Além de cantora, essa jovem de 19 anos compõe, dança e interpreta como uma artista experiente. "Ela é completa. Está exatamente no nível dos astros internacionais", compara Bonadio. Apesar de jovem, Manu se envolve com música desde a infância. Foi nesse período da vida que aprendeu a tocar violão com seu pai. E, ouvin-do ídolos da música pop norte-ame-ricana, como Taylor Swift, ela come-çou a compor. "Sempre fiz isso apenas com acordes básicos. Quando meu pai ouviu uma das minhas composições, me encorajou a gravar em estúdio e enviar CDs-demo para as grava-doras", recorda.

À época com 13 anos, Manu logo entrou em contato com Rick Bonadio. O produtor gostou do que ouviu, mas resolveu esperar um pouco mais para investir na garota. "Ele me achava muito nova. Dizia que eu preci-sava amadurecer pessoal e profissional-mente antes de iniciar uma carreira", conta. Nesse ínterim, Manu continuou compondo e fazendo versões. Algumas des-sas músicas ela registrava em vídeo, e de-pois postava o material no site da Capri-

Boas novidadesCantora-revelação Manu Gavassi anunCia a gravação de seu segundo disCo e Comenta o atual Cenário do pop roCk naCional

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ManuProduzido Por rick Bonadio, novo cd da artista será lançado em julho

cho. Os leitores da publicação incentivaram Manu a continuar compondo e lançando coisas novas. "O público se identificou com minhas letras. Às vezes, o jovem sente falta de artistas que falem sobre experiências parecidas com as dele", completa.

Isso aconteceu em 2009, mesmo ano em que Bonadio resolveu finalmente abrir as portas da gravadora Midas para a cantora. O primeiro disco gravado através dessa parceria emplacou sucessos como Planos impossíveis e Garoto errado. Essa última obteve grande êxito nas rádios e ampliou a base de fãs da garota em todo o país. E, para aproveitar o sucesso entre os adolescentes, a Mi-das na sequência negociou a criação de uma linha de produtos com a marca da artista. Essa estratégia de marketing reúne de-zenas de itens, como canecas, camisetas e outros acessórios. To-dos contam com mensagens relacionadas ao primeiro CD de Manu ou apenas ao nome da cantora. "É mais uma maneira de fidelizar fãs – além, claro, de garantir uma renda extra para in-vestimento no desenvolvimento da carreira", analisa ela. Ainda em 2012, a ideia é expandir essa loja virtual e incluir uma linha de roupas desenvolvida pela própria artista.

› sHoWs e seGundo CdNão é novidade para ninguém que o mercado de pop rock

vive um momento de retração. Por conta disso, artistas desse segmento dependem muito da agenda de festi-vais, aniversários de cidade e parcerias com emissoras de rádio para mostrar-se ao público. "É difícil ser uma

representante desse estilo no Brasil. O espaço é res-trito, mas felizmente temos várias alternativas,

como os rodeios e festas agropecuárias, que agora também incluem artistas de pop

em suas programações", analisa ela.E será exatamente esse segmen-

to que a cantora tentará desbravar na divulgação de seu segundo disco, programado para sair em julho. O trabalho contará com uma estratégia de divulgação diferenciada. Até o mês de ju-nho, três singles serão lança-dos na iTunes Store. O que obtiver maior sucesso entre os fãs será escolhido com primeira faixa de trabalho

do novo CD. "Outra novidade será a reformulação do site da

artista. Quando ele entrar no ar, co-meçarei a gravar e a postar vídeos do meu

cotidiano. Será uma espécie de 'meu diário", conta. (Por Helder Maldonado)

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Os forrozeiros ecológicos do Falamansa estão fazendo uma justa homenagem ao rei do baião, Luiz Gonzaga. A banda acaba de lançar As sanfonas do rei, CD cujo

repertório é todo baseado em canções do pernambucano e que conta com várias participações especiais. O lançamento originou um novo show, na estrada desde abril.

Se estivesse vivo, Gonzagão completaria 100 anos em 2012. E o Falamansa, que gravou canções do artista em praticamente 70% dos seus discos de carreira, não quis deixar a data passar em branco. As sanfonas do rei foi produzido em estúdio e conta com as participações de Elba Ramalho, Dominguinhos, Jorge du Pei-xe (Nação Zumbi), Trio Nordestino, Trio Virgulino, Janaína Pereira, Miltinho Edilberto e Meninos do Morumbi. “Grava-mos 16 faixas, sendo 15 do Gonzação e uma inédita, que em-presta nome ao álbum e foi escrita por mim em homenagem a ele. Procuramos manter os arranjos bem fiéis aos originais, mas implementando o estilo Falamansa”, diz o vocalista Tato.

É importante ressaltar que o Falamansa está indo na contramão da já batida "tendência de mercado", de lançamento simultâneo de CD e DVD com o mesmo título. Além do formato CD, As sanfonas do rei foi lançado também em vinil. E, quem comemora o lançamento no formato de bolacha são os DJs de forró. “As casas temáticas contratam DJs para animar as pistas e muitos des-ses profissionais trabalham apenas com vinil. Grandes clássicos do forró ainda não foram vertidos para CD, por isso apostamos na boa venda do vinil de As sanfonas do rei”, analisa Tato.

Após a colocação do produto no mercado, o Falamansa mer-gulhou na produção de sua nova turnê. Como de costume, o cenário é sustentável, todo feito de material reciclável – assim como o figurino da banda. “Estamos es-

Homenagem ao mestreFalamansa lança CD EM HoMEnagEM ao CEntEnário DE luiz gonzaga E fEstEja auMEnto DE aprEsEntaçõEs para o MErCaDo Corporativo

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Falamansa → com disco e show

em homenagem a Luiz gonzaga,

grupo espera fechar 2012 com 150

apresentações

tudando a possibilidade de lançar em julho a grife Ecofala. Serão roupas feitas de materiais recicláveis que levarão nossa marca”, adianta o vocalista.

Iniciada em 14 de abril, em Tibagi (PR), a nova turnê percor-rerá todo o Brasil. “Nossa meta é fechar o ano com 150 apresen-tações. Estamos confiantes porque trata-se de um show novo, com temática oportuna (por conta dos 100 anos de Gonzagão)", afir-ma Tato, que tem planos de transformar As sanfonas do rei em DVD. “Estamos registrando várias apresentações em vídeo. As imagens farão parte do making of desse projeto. Pretendemos gravar o DVD no dia 13 de dezembro, em Pernambuco, para comemorarmos o aniversário do rei do forró em seu estado natal”.

› sHOW e FOrmatOsAlém de unanimidade em todas as festas de São João que acon-tecem no norte e nordeste, Tato explica que o Falamansa também faz muitos shows na área corporativa. “Conquistamos esse merca-do devido à interatividade da banda com o público. Após as pri-meiras canções, o show vira uma grande festa. Convidamos pes-soas da plateia e fazemos uma espécie de karaokê ao vivo, com os participantes e o público cantando conosco”, explica Tato, que comemora o aumento deste tipo de apresentação na agenda da banda. “Os shows corporativos aumentaram 50% em 2011 e, de acordo com a nossa expectativa, aumentará ainda mais com a di-vulgação deste novo CD. A obra de Luiz Gonzaga é nacional-mente conhecida e esse gancho ajudará na venda de datas para eventos empresariais”, comenta.

Além de apresentações corporativas, a banda também realiza muitos shows em aniversários de cidade. Segundo Tato, isso acon-

tece porque o som do Falamansa não tem contra-indicação. “Conseguimos nos destacar com a onda do forró que acon-

teceu há 10 anos e desde então nosso públi-co só tem crescido. Temos admiradores

entre fãs de sertanejos, pagode e até de rock”, analisa. “Aliás, estamos conse-guindo bom espaço no line-up de

eventos rurais, como feiras agropecuárias. Quando nos apresentamos nesse tipo de evento, muda-mos um pouco o reper-tório e, além dos suces-sos próprios, tocamos também versões de hits do momento. O show fica bem animado, próprio para dançar”, finaliza Tato. (Por

Gustavo Godinho)

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Gaby Amarantos já tocou para mais de 90 mil pessoas no Pará. Na Globo, ela aparece desde 2002, quando parti-cipava constantemente do programa Brasil Total, apre-

sentado por Regina Casé. Em 2010, se tornou uma celebridade instantânea ao ­ car conhecida como a Beyoncé do Pará. Contu-do, essa exposição ao longo dos anos na TV e na web não garan-tiu sucesso em nível nacional à cantora. Mas sempre despertou a atenção dos críticos. Tanto que, nos últimos anos, Gaby se transformou na queridinha do circuito alternativo brasileiro, se apresentando em festivais produzidos pela Abra­ n e Fora do Eixo e em casas indies, como Studio SP.

Só agora, em 2012, a cantora reconhece que seu trabalho está prestes a se tornar popular em nível nacional. E da forma que ela queria: atingindo o povão. Esse sucesso é fruto principalmente da inserção da música Ex-mai love como trilha de abertura da novela Cheias de Charme, da Rede Globo. Um dos curadores do folhetim, Hermano Vianna, foi o responsável pela escolha da faixa. A seleção dessa música não poderia ser mais acertada. A­ -nal, a trama conta com algumas personagens espalhafatosas e com per­ l popular.

Com a inserção na novela, em quatro dias a faixa se tornou uma das mais vendidas do iTunes brasileiro. "Estamos vivendo nosso melhor momento. A música tem sido bem aceita e os contratantes já começaram a nos procurar. Para junho, praticamente não há datas livres na agenda, tamanha a procura para as festas regionais de São João", comenta a manager de Gaby, Priscilla Brasil.

Financiado pelo Conexão Vivo, o CD demorou mais de um ano para ser ­ nalizado e foi produzido numa parceria entre Carlos Eduardo Miranda (direção musical), Cyz Zamorano (arranjos e direção vocal), Felix Robato (produção), Waldo Squash e SM Ne-grão (bases eletrônicas). Esse timaço criou uma atmosfera moder-na e cool para o repertório brega da cantora. "Pela primeira vez, um lançamento desse gênero recebeu um tratamento de estúdio tão pro­ ssional. Não é porque é popular que precisa ser ruim, padronizado, feito de qualquer jeito. Eu quero vender algo de qua-lidade para o meu público. Acredito que só assim o artista conse-gue consolidar uma carreira", acredita Gaby.

Batizado de Treme, o CD chegou às lojas na primeira semana

de maio, com distribuição e divulgação da Som Livre. No disco, Gaby gravou tecnobrega, bregão tradicional e outros ritmos com in¤ uência caribenha. O álbum também conta com participações especiais. Fernanda Takai aparece em Pimenta com sal, Dona Onete em Mestiça e a Gang do Eletro toca em Galera da laje. "O disco tem muitos hits. Xirley foi o primeiro single e ganhou clipe. Ela serviu para criar um vínculo com o público, principal-mente aquele que assiste MTV e Multishow. Já Ex-mai love estourou por conta da novela", explica Gaby.

Para divulgar o disco, Gaby fará a maior tour de sua carreira. Com agenda praticamente fechada nos próximos seis meses, a cantora prepara-se para tocar em ambientes diversi­ cados. Ela se apresentará em feiras e exposições agropecuárias, centros de cultura regional (como o CTN, em São Paulo, e a Feira de São Cristóvão, no Rio) e no circuito de casas e festivais alternativos. "O show será diferente daqueles que eu realizava anteriormente. Agora, estarei acompanhada por uma banda com seis integran-tes. A presença deles no palco ajudará a reproduzir ao vivo os elaborados arranjos do disco", certi­ ca Gaby.

Além do CD, Gaby tem mais algumas novidades para esse ano. Uma delas é um dueto com o rapper Emicida. A cantora, que participou do clipe Zica, vai lá, convidou Emicida para rimar em uma regravação de Canção das três raças, de Clara Nunes. Outra é o lançamento do seu primeiro DVD. A ideia é gravar um show numa aparelhagem, balada tipicamente paraense. "Quero divulgar para todo Brasil esse espaço tão popular na minha terra. Só alcan-cei a fama graças ao sucesso que atingi nesses recintos. Por isso sou eternamente grata às aparelhagens", adianta Gaby.

Em paralelo à faceta artística, Gaby se preocupa em investir em outros nomes paraenses. Através do escritório Aparelhagem, tocado por ela e Priscilla Brasil, Gaby gerencia a carreira da can-tora de MPB Lia Sophia. "Mas a intenção é ter um cast com até cinco artistas. Vivemos um momento muito prolí­ co na cena musical paraense, no qual temos grandes artistas surgindo, como Felipe Cordeiro e Gang do Eletro, entre outros. Por isso, quere-mos ajudar quem não tem oportunidade de contar com uma estrutura pro­ ssional de divulgação para seu trabalho", admite Gaby. (POR HELDER MALDONADO)

TREME nas aparelhagens

SENSAÇÃO DA MÚSICA BREGA, GABY AMARANTOS LANÇA CD PELA SOM LIVRE E FESTEJA

O MELHOR MOMENTO DE SUA CARREIRA

LUIZ

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Os forrozeiros ecológicos do Falamansa estão fazendo uma justa homenagem ao rei do baião, Luiz Gonzaga. A banda acaba de lançar As sanfonas do rei, CD cujo

repertório é todo baseado em canções do pernambucano e que conta com várias participações especiais. O lançamento originou um novo show, na estrada desde abril.

Se estivesse vivo, Gonzagão completaria 100 anos em 2012. E o Falamansa, que gravou canções do artista em praticamente 70% dos seus discos de carreira, não quis deixar a data passar em branco. As sanfonas do rei foi produzido em estúdio e conta com as participações de Elba Ramalho, Dominguinhos, Jorge du Pei-xe (Nação Zumbi), Trio Nordestino, Trio Virgulino, Janaína Pereira, Miltinho Edilberto e Meninos do Morumbi. “Grava-mos 16 faixas, sendo 15 do Gonzação e uma inédita, que em-presta nome ao álbum e foi escrita por mim em homenagem a ele. Procuramos manter os arranjos bem fiéis aos originais, mas implementando o estilo Falamansa”, diz o vocalista Tato.

É importante ressaltar que o Falamansa está indo na contramão da já batida "tendência de mercado", de lançamento simultâneo de CD e DVD com o mesmo título. Além do formato CD, As sanfonas do rei foi lançado também em vinil. E, quem comemora o lançamento no formato de bolacha são os DJs de forró. “As casas temáticas contratam DJs para animar as pistas e muitos des-ses profissionais trabalham apenas com vinil. Grandes clássicos do forró ainda não foram vertidos para CD, por isso apostamos na boa venda do vinil de As sanfonas do rei”, analisa Tato.

Após a colocação do produto no mercado, o Falamansa mer-gulhou na produção de sua nova turnê. Como de costume, o cenário é sustentável, todo feito de material reciclável – assim como o figurino da banda. “Estamos es-

Homenagem ao mestreFalamansa lança CD EM HoMEnagEM ao CEntEnário DE luiz gonzaga E fEstEja auMEnto DE aprEsEntaçõEs para o MErCaDo Corporativo

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Falamansa → com disco e show

em homenagem a Luiz gonzaga,

grupo espera fechar 2012 com 150

apresentações

tudando a possibilidade de lançar em julho a grife Ecofala. Serão roupas feitas de materiais recicláveis que levarão nossa marca”, adianta o vocalista.

Iniciada em 14 de abril, em Tibagi (PR), a nova turnê percor-rerá todo o Brasil. “Nossa meta é fechar o ano com 150 apresen-tações. Estamos confiantes porque trata-se de um show novo, com temática oportuna (por conta dos 100 anos de Gonzagão)", afir-ma Tato, que tem planos de transformar As sanfonas do rei em DVD. “Estamos registrando várias apresentações em vídeo. As imagens farão parte do making of desse projeto. Pretendemos gravar o DVD no dia 13 de dezembro, em Pernambuco, para comemorarmos o aniversário do rei do forró em seu estado natal”.

› sHOW e FOrmatOsAlém de unanimidade em todas as festas de São João que acon-tecem no norte e nordeste, Tato explica que o Falamansa também faz muitos shows na área corporativa. “Conquistamos esse merca-do devido à interatividade da banda com o público. Após as pri-meiras canções, o show vira uma grande festa. Convidamos pes-soas da plateia e fazemos uma espécie de karaokê ao vivo, com os participantes e o público cantando conosco”, explica Tato, que comemora o aumento deste tipo de apresentação na agenda da banda. “Os shows corporativos aumentaram 50% em 2011 e, de acordo com a nossa expectativa, aumentará ainda mais com a di-vulgação deste novo CD. A obra de Luiz Gonzaga é nacional-mente conhecida e esse gancho ajudará na venda de datas para eventos empresariais”, comenta.

Além de apresentações corporativas, a banda também realiza muitos shows em aniversários de cidade. Segundo Tato, isso acon-

tece porque o som do Falamansa não tem contra-indicação. “Conseguimos nos destacar com a onda do forró que acon-

teceu há 10 anos e desde então nosso públi-co só tem crescido. Temos admiradores

entre fãs de sertanejos, pagode e até de rock”, analisa. “Aliás, estamos conse-guindo bom espaço no line-up de

eventos rurais, como feiras agropecuárias. Quando nos apresentamos nesse tipo de evento, muda-mos um pouco o reper-tório e, além dos suces-sos próprios, tocamos também versões de hits do momento. O show fica bem animado, próprio para dançar”, finaliza Tato. (Por

Gustavo Godinho)

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Gaby Amarantos já tocou para mais de 90 mil pessoas no Pará. Na Globo, ela aparece desde 2002, quando parti-cipava constantemente do programa Brasil Total, apre-

sentado por Regina Casé. Em 2010, se tornou uma celebridade instantânea ao ­ car conhecida como a Beyoncé do Pará. Contu-do, essa exposição ao longo dos anos na TV e na web não garan-tiu sucesso em nível nacional à cantora. Mas sempre despertou a atenção dos críticos. Tanto que, nos últimos anos, Gaby se transformou na queridinha do circuito alternativo brasileiro, se apresentando em festivais produzidos pela Abra­ n e Fora do Eixo e em casas indies, como Studio SP.

Só agora, em 2012, a cantora reconhece que seu trabalho está prestes a se tornar popular em nível nacional. E da forma que ela queria: atingindo o povão. Esse sucesso é fruto principalmente da inserção da música Ex-mai love como trilha de abertura da novela Cheias de Charme, da Rede Globo. Um dos curadores do folhetim, Hermano Vianna, foi o responsável pela escolha da faixa. A seleção dessa música não poderia ser mais acertada. A­ -nal, a trama conta com algumas personagens espalhafatosas e com per­ l popular.

Com a inserção na novela, em quatro dias a faixa se tornou uma das mais vendidas do iTunes brasileiro. "Estamos vivendo nosso melhor momento. A música tem sido bem aceita e os contratantes já começaram a nos procurar. Para junho, praticamente não há datas livres na agenda, tamanha a procura para as festas regionais de São João", comenta a manager de Gaby, Priscilla Brasil.

Financiado pelo Conexão Vivo, o CD demorou mais de um ano para ser ­ nalizado e foi produzido numa parceria entre Carlos Eduardo Miranda (direção musical), Cyz Zamorano (arranjos e direção vocal), Felix Robato (produção), Waldo Squash e SM Ne-grão (bases eletrônicas). Esse timaço criou uma atmosfera moder-na e cool para o repertório brega da cantora. "Pela primeira vez, um lançamento desse gênero recebeu um tratamento de estúdio tão pro­ ssional. Não é porque é popular que precisa ser ruim, padronizado, feito de qualquer jeito. Eu quero vender algo de qua-lidade para o meu público. Acredito que só assim o artista conse-gue consolidar uma carreira", acredita Gaby.

Batizado de Treme, o CD chegou às lojas na primeira semana

de maio, com distribuição e divulgação da Som Livre. No disco, Gaby gravou tecnobrega, bregão tradicional e outros ritmos com in¤ uência caribenha. O álbum também conta com participações especiais. Fernanda Takai aparece em Pimenta com sal, Dona Onete em Mestiça e a Gang do Eletro toca em Galera da laje. "O disco tem muitos hits. Xirley foi o primeiro single e ganhou clipe. Ela serviu para criar um vínculo com o público, principal-mente aquele que assiste MTV e Multishow. Já Ex-mai love estourou por conta da novela", explica Gaby.

Para divulgar o disco, Gaby fará a maior tour de sua carreira. Com agenda praticamente fechada nos próximos seis meses, a cantora prepara-se para tocar em ambientes diversi­ cados. Ela se apresentará em feiras e exposições agropecuárias, centros de cultura regional (como o CTN, em São Paulo, e a Feira de São Cristóvão, no Rio) e no circuito de casas e festivais alternativos. "O show será diferente daqueles que eu realizava anteriormente. Agora, estarei acompanhada por uma banda com seis integran-tes. A presença deles no palco ajudará a reproduzir ao vivo os elaborados arranjos do disco", certi­ ca Gaby.

Além do CD, Gaby tem mais algumas novidades para esse ano. Uma delas é um dueto com o rapper Emicida. A cantora, que participou do clipe Zica, vai lá, convidou Emicida para rimar em uma regravação de Canção das três raças, de Clara Nunes. Outra é o lançamento do seu primeiro DVD. A ideia é gravar um show numa aparelhagem, balada tipicamente paraense. "Quero divulgar para todo Brasil esse espaço tão popular na minha terra. Só alcan-cei a fama graças ao sucesso que atingi nesses recintos. Por isso sou eternamente grata às aparelhagens", adianta Gaby.

Em paralelo à faceta artística, Gaby se preocupa em investir em outros nomes paraenses. Através do escritório Aparelhagem, tocado por ela e Priscilla Brasil, Gaby gerencia a carreira da can-tora de MPB Lia Sophia. "Mas a intenção é ter um cast com até cinco artistas. Vivemos um momento muito prolí­ co na cena musical paraense, no qual temos grandes artistas surgindo, como Felipe Cordeiro e Gang do Eletro, entre outros. Por isso, quere-mos ajudar quem não tem oportunidade de contar com uma estrutura pro­ ssional de divulgação para seu trabalho", admite Gaby. (POR HELDER MALDONADO)

TREME nas aparelhagens

SENSAÇÃO DA MÚSICA BREGA, GABY AMARANTOS LANÇA CD PELA SOM LIVRE E FESTEJA

O MELHOR MOMENTO DE SUA CARREIRA

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O cantor Thiaguinho gravou em meados de abril seu pri-meiro CD/DVD solo, que sairá ainda no primeiro se-mestre pela Som Livre. Sob o título de Ousadia e alegria,

o trabalho já ganhou grande repercussão na mídia graças às parti-cipações especiais. Dividiram o palco com o cantor, o craque Ney-mar, Ivete Sangalo, Gilberto Gil e Rodriguinho – este último, seu parceiro nos megahits Fugidinha e Se intrometeu.

Com a carreira administrada por Fabio Francisco (Ino-vashow), Thiaguinho já está com a agenda praticamente fechada até o final do ano. Serão, em média, 15 apresentações mensais, a maior parte em aniversários de cidades e eventos rurais, como exposições agropecuárias. “Não tenho problema em dividir o palco com atrações sertanejas. A união de gêneros é sempre bem-vinda. Ambos são ritmos populares, com a única intenção de entreter e animar o público”, declara o sambista.

Thiaguinho também é atualmente um dos artistas mais requi-sitados pelo mercado publicitário. Além de estrelar a campanha do Guaraná Antártica, ao lado de Neymar, ele tornou-se em abril um dos três novos garotos propagandas da Lacta – junta-mente com Luan Santana e Ivete Sangalo.

Em entrevista à SUCESSO!, Thiaguinho fala de sua expecta-tiva nesta fase solo e coloca um ponto final na polêmica de que os outros membros do Exaltasamba (exceto Péricles, que também seguiu carreira solo) não teriam concordado com o fim do grupo.

» SUCESSO! – Muitos vocalistas de grupos de samba que op-

Ótimo começoesbanjando popularidade, thiaguinho grava primeiro cd/dvd, com várias participações especiais, e começa sua aguardada tour solo

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tes taram por seguir carreira solo en-

contraram dificuldades – alguns até sumiram do mercado. Você chegou a avaliar essa questão quando decidiu em deixar o grupo?Thiaguinho – Não posso ter medo de fa-zer o que mais amo, que é cantar. Resolvi seguir o meu sonho e vou continuar mos-trando minha música para meus fãs. Vou me esforçar ao máximo nessa nova em-preitada e espero continuar agradando, como aconteceu durante toda a minha carreira com o Exaltasamba.

» Quando vocês anunciaram ao vivo, no Faustão, o recesso do Exalta, deu a impressão de que essa decisão não agradou o Brilhantina e o Thell. Essa pausa da banda foi planejada de comum acordo?Todo a decisão tomada no Exaltasamba era de comum acordo. Chegou uma hora em que, tanto eu como o Péricles, tivemos

vontade de embarcar em uma nova onda musical. Nos respeitamos bastante e todos entenderam tanto minha decisão quanto a do Péricles.

» Você esteve envolvido diretamente em todas as etapas de produção de Ousadia e alegria?Sim. Desde as letras e arranjos até a produção dos shows que deram origem ao CD/DVD. A iluminação, por exemplo, foi um item com o qual me preocupei muito. Trabalho com música de corpo e alma desde pequeno e, em todos os grupos de pagode de que participei, me envolvi desse jeito. E, como a gravação desse projeto solo era um sonho, dessa vez não poderia ser diferente.

» O fato de Neymar ter participado da gravação, de alguma forma aumenta o apelo popular do CD/DVD?A mídia abre enorme espaço para os grandes craques da bola. Eu acre-dito que os jogadores são figuras influentes no mundo todo e seus fãs querem apreciar o que eles gostam de ouvir. Então, vendo por essa ótica, claro que a presença do Neymar torna os produtos mais populares.

» Quais são suas principais influências e qual seu ritual para compor uma canção?Muitas de minhas canções nascem no violão. Em um momento de des-contração, começo a dedilhar e deixo as coisas fluírem serenamente. Quanto às minhas influências, sou uma pessoa bem eclética. Prefiro listar gêneros a nomes. Além de pagode, ouço muita música sertaneja, gospel, R&B e rap. (Por Gustavo Godinho)

imagens da gravação do dvd, no credicard hall (são Paulo)Produto sairá Pela som livre e traz ParticiPação de Gilberto Gil, ivete sanGalo e neymar

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Não é possível apontar com certeza quem criou a sono-ridade do sertanejo universitário. Afinal, muitos artis-tas, compositores e produtores implantaram simulta-

neamente uma linguagem mais pop nesse som rural. Contudo, a popularização do gênero Brasil afora deve-se ao trabalho de duplas como César Menotti e João Bosco & Vinícius. Elas aju-daram para que o sertanejo saísse do gueto e invadisse espaços onde nunca tinha entrado anteriormente, como as baladas vol-tadas às classes sociais mais abastadas.

Essa mudança de paradigmas teve início há pouco mais de dez anos. Nesse período, João Bosco & Vinicius lançaram sete discos e três DVDs, ganharam um Grammy Latino e viram seu públi-co crescer consideravelmente. Mas o grande feito da dupla foi ter emplacado o sucesso Chora, me liga, extraída do CD Curtição, de 2009. A música, que foi a mais tocada no ano de lançamento, até hoje é uma das que mais arrecadam direitos autorais em apre-sentações ao vivo. Em 2011, ela ficou na terceira colocação, se-gundo levantamentos do Ecad. Sem soar hiperbólico, pode-se afirmar que trata-se de um clássico moderno do gênero. "Para nós, ela tem a importância de É o amor para Zezé Di Camargo & Luciano", compara Vinicius. Além da dupla, inú-meros artistas, famosos ou não, incluem a música no set list de seus shows.

Além do sucesso nacional, Chora, me liga atingiu êxito na América Latina, sendo regravada por artistas estrangeiros como a banda mexicana Play e o grupo argentino Los Palmeros. E, agora, a du-pla pretende ser expoente de mais um marco na música sertaneja. João Bosco & Vinicius acabam de gravar o CD e DVD Em casa, que teve as imagens cap-

Mais uM passoDupla João Bosco & Vinicius lança oitavo projeto Da carreira, o cD/DvD em casa, com 12 músicas inéDitas, gravaDo De forma intimista

foto

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tadas na residência do compositor e empresário da dupla, Euler Coelho, em Sorocaba. "Já lançamos três DVDs e todos contam com produções grandiosas. Queríamos mudar esse conceito e gravar em um espaço mais intimista, com amigos nossos na pla-teia. Fora isso, a proposta representa bem o sertanejo atual, um estilo versátil e que encontra espaço em circuitos diversos. A era dos grandes shows continua, porém cada vez mais temos reali-zado apresentações em espaços menores e similares à locação da gravação", explica João Bosco.

Com produção de Dudu Borges e Jaques Junior, o projeto será lançado em julho. Entre as 16 músicas do repertório, 12 são inéditas. Completam a lista as regravações de Sem palavras (Chico Rey e Paraná), Uma vez por mês e Avião das 9 (Trio Parada Dura) e Escravo do Amor (Gian e Giovani). Além da dupla, participam da gravação Xande Avião (em Querendo Colo), Leo Verão (pot porri) e Kleo Dibah & Rafael (Essa Noi-te). Esse é o primeiro trabalho dos rapazes a ser lançado de

João Bosco & Vinícius, durante a graVaçãoDupla se envolveu totalmente na concepção e proDução Do projeto, que será lançaDo De forma inDepenDente

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maneira independente, após o final do contrato com a Sony Music, em 2011. "Estamos vivendo um momento de indepen-dência. Isso fez com que nos envolvêssemos em todas as fases da gravação desse projeto, por exemplo. É importante estar atento à área administrativa de nossa carreira e ter maior par-ticipação na produção dos discos", garante Vinicius.

› sHoWsJoão Bosco & Vinicius já passaram daquela fase de ter que provar aos contratantes que realizam shows de qualidade. Hoje, a dupla se apresenta de 180 a 200 vezes por ano, no Brasil e em alguns países da América Latina. E os espaços explorados são variados. De abril a setembro, o duo se apresenta basicamente em feiras agropecuárias, exposições e rodeios. No segundo semestre, a agen-da fica mais variada. É o momento do ano em que eles abrem espaço maior para festivais de música sertaneja, baladas de públi-co endinheirado e eventos corporativos. "Hoje, nosso show atinge todas as classes sociais. Há apresentações em que o ingresso tem preços populares e outras em que um camarote pode custar R$ 2,5 mil. Nossa música é muito democrática", analisa João Bosco.

Mas a dupla acredita que só tem toda essa gama de opções para explorar por apresentar um dos melhores repertórios da atualidade. "Temos muitos sucessos e fazemos algumas versões interessantes. Se não tivéssemos essa qualidade de repertório, de nada adiantaria apresentar um show cheio de efeitos e fogos de artíficio. O público atual é muito exigente. Se não oferecermos duas horas de boa música, dificilmente ele volta a nos prestigiar", confirma Vinicius. (Por Helder Maldonado)

a duPLa"nossa mÚsica É muito Democrática; nosso

sHoW atinGe toDas as classes sociais"

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Não é possível apontar com certeza quem criou a sono-ridade do sertanejo universitário. Afinal, muitos artis-tas, compositores e produtores implantaram simulta-

neamente uma linguagem mais pop nesse som rural. Contudo, a popularização do gênero Brasil afora deve-se ao trabalho de duplas como César Menotti e João Bosco & Vinícius. Elas aju-daram para que o sertanejo saísse do gueto e invadisse espaços onde nunca tinha entrado anteriormente, como as baladas vol-tadas às classes sociais mais abastadas.

Essa mudança de paradigmas teve início há pouco mais de dez anos. Nesse período, João Bosco & Vinicius lançaram sete discos e três DVDs, ganharam um Grammy Latino e viram seu públi-co crescer consideravelmente. Mas o grande feito da dupla foi ter emplacado o sucesso Chora, me liga, extraída do CD Curtição, de 2009. A música, que foi a mais tocada no ano de lançamento, até hoje é uma das que mais arrecadam direitos autorais em apre-sentações ao vivo. Em 2011, ela ficou na terceira colocação, se-gundo levantamentos do Ecad. Sem soar hiperbólico, pode-se afirmar que trata-se de um clássico moderno do gênero. "Para nós, ela tem a importância de É o amor para Zezé Di Camargo & Luciano", compara Vinicius. Além da dupla, inú-meros artistas, famosos ou não, incluem a música no set list de seus shows.

Além do sucesso nacional, Chora, me liga atingiu êxito na América Latina, sendo regravada por artistas estrangeiros como a banda mexicana Play e o grupo argentino Los Palmeros. E, agora, a du-pla pretende ser expoente de mais um marco na música sertaneja. João Bosco & Vinicius acabam de gravar o CD e DVD Em casa, que teve as imagens cap-

Mais uM passoDupla João Bosco & Vinicius lança oitavo projeto Da carreira, o cD/DvD em casa, com 12 músicas inéDitas, gravaDo De forma intimista

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tadas na residência do compositor e empresário da dupla, Euler Coelho, em Sorocaba. "Já lançamos três DVDs e todos contam com produções grandiosas. Queríamos mudar esse conceito e gravar em um espaço mais intimista, com amigos nossos na pla-teia. Fora isso, a proposta representa bem o sertanejo atual, um estilo versátil e que encontra espaço em circuitos diversos. A era dos grandes shows continua, porém cada vez mais temos reali-zado apresentações em espaços menores e similares à locação da gravação", explica João Bosco.

Com produção de Dudu Borges e Jaques Junior, o projeto será lançado em julho. Entre as 16 músicas do repertório, 12 são inéditas. Completam a lista as regravações de Sem palavras (Chico Rey e Paraná), Uma vez por mês e Avião das 9 (Trio Parada Dura) e Escravo do Amor (Gian e Giovani). Além da dupla, participam da gravação Xande Avião (em Querendo Colo), Leo Verão (pot porri) e Kleo Dibah & Rafael (Essa Noi-te). Esse é o primeiro trabalho dos rapazes a ser lançado de

João Bosco & Vinícius, durante a graVaçãoDupla se envolveu totalmente na concepção e proDução Do projeto, que será lançaDo De forma inDepenDente

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maneira independente, após o final do contrato com a Sony Music, em 2011. "Estamos vivendo um momento de indepen-dência. Isso fez com que nos envolvêssemos em todas as fases da gravação desse projeto, por exemplo. É importante estar atento à área administrativa de nossa carreira e ter maior par-ticipação na produção dos discos", garante Vinicius.

› sHoWsJoão Bosco & Vinicius já passaram daquela fase de ter que provar aos contratantes que realizam shows de qualidade. Hoje, a dupla se apresenta de 180 a 200 vezes por ano, no Brasil e em alguns países da América Latina. E os espaços explorados são variados. De abril a setembro, o duo se apresenta basicamente em feiras agropecuárias, exposições e rodeios. No segundo semestre, a agen-da fica mais variada. É o momento do ano em que eles abrem espaço maior para festivais de música sertaneja, baladas de públi-co endinheirado e eventos corporativos. "Hoje, nosso show atinge todas as classes sociais. Há apresentações em que o ingresso tem preços populares e outras em que um camarote pode custar R$ 2,5 mil. Nossa música é muito democrática", analisa João Bosco.

Mas a dupla acredita que só tem toda essa gama de opções para explorar por apresentar um dos melhores repertórios da atualidade. "Temos muitos sucessos e fazemos algumas versões interessantes. Se não tivéssemos essa qualidade de repertório, de nada adiantaria apresentar um show cheio de efeitos e fogos de artíficio. O público atual é muito exigente. Se não oferecermos duas horas de boa música, dificilmente ele volta a nos prestigiar", confirma Vinicius. (Por Helder Maldonado)

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Qual é a capital da música sertaneja no Brasil? Goiânia, dirá a maior parte das pessoas. Mas Londrina, no Pa-raná, está muito interessada neste título. Recentemen-

te, a Prefeitura procurou o escritório de Luan Santana, que fun-ciona na cidade, pedindo ao cantor e a seu manager, Anderson Ricardo, colaboração nesta empreitada. Além de Luan, vários outros artistas têm ligacão com a cidade paranaense, como as duplas Fernando & Sorocaba e � aeme e � iago. Isso sem falar que a Expo Londrina é hoje, em faturamento, o segundo prin-cipal evento rural do Brasil (atrás da Expo Esteio, no RS) e o primeiro no ranking, quando a classi� cacão envolve negócios e atrações musicais – na exposição da cidade gaúcha não há pro-gramação de shows. "A edicão deste ano da Expo Londrina movimentou mais de R$ 350 milhões. Por tudo isso, o prefeito Barbosa Neto nos convidou para promover o municipio junto ao mercado sertanejo, para que mais artistas façam suas produ-çoes e gravem seus DVDs na cidade, e até mesmo se mudem para lá, como eu e o Luan � zemos", explica Anderson.

A parceria foi efetivada após as autoridades locais decidirem conferir a Luan Santana o título de "Cidadão Londrinense", no dia 10 de abril, devido à promocão espontânea que ele faz do município em suas entrevistas – por ser sua base pessoal e pro� s-sional. Um novo ato deste acordo entre as partes se dará no dia 15 de agosto, quando a Luan Santana Producões gravará, no Lago Igapó, importante parque público de Londrina, o primeiro DVD de Conrado & Alecsandro, dupla pertencente ao escritório co-mandado por Anderson Ricardo. "Será uma superproducão, para

NEGÓCIOS EM ALTALUAN SANTANA E SEU MANAGER, ANDERSON RICARDO, AMPLIAM FRENTES DE ATUAÇÃO E QUEREM FAZER DE LONDRINA A CAPITAL DA MÚSICA SERTANEJA

REDA

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100 mil pessoas, com entrada franca e as participações de � aeme e � iago, Fernando & Sorocaba e do Luan", explica o manager.

Naturais de Dourados (MS), Conrado e Alecsandro estão há nove meses morando em Londrina e sendo empresariados pelo escritório de Luan. "A dupla está crescendo de forma surpreen-dente, o público se identi� cou com os meninos. Eles já estão fa-zendo cerca de 20 shows por mês – em estados das regiões Cen-tro-Oeste e Sul, além de Minas e interior de São Paulo. Por conta da grande procura e da melhora na estrutura e logística das apresentações, o cachê da dupla já se aproxima do valor cobrado por grandes nomes do mercado", festeja Anderson.

› REINVESTIMENTO

Mesmo satisfeito com o crescimento de Conrado & Alecsandro, o manager garante que, nem ele, nem seus sócios no projeto - en-tre eles Luan – estão tirando proveito em termos � nanceiros. "Continuamos reinvestindo 100% do faturamento na carreira da dupla, seja em producão ou ações promocionais. Hoje em dia, só é possível manter os produtos em alta quando se trabalha e se reinveste constantemente", ensina Anderson, garantindo que o mesmo se aplica a Luan. "Embora com o nome consolidado, rein-vestimos metade dos nossos ganhos na carreira do artista".

Entre os próximos investimentos de Anderson Ricardo e Luan Santana previstos para este ano estão a inauguracão de um escri-tório artístico a abertura de uma casa noturna, ambos na capital paulista. "Continuaremos baseados em Londrina, porém a venda de shows será feita pela � lial paulistana", explica o empresário, cujo escritório paranaense conta hoje com 80 pro� ssionais,entre os que trabalham de forma interna e os "de estrada".

Com a abertura da unidade paulistana, Anderson e Luan pre-tendem ampliar o cast de contratados e atuar na comercializa-ção de atrações para eventos variados. "Recebemos mensal-mente dezenas de convites e consultas de artistas, famosos ou

não, interessados no nosso trabalho de management. Acho que chegou a hora de ampliar nosso business. Até o � nal do ano, deveremos fechar exclusividade com dez nomes, cinco deles bastante conhecidos no mercado", antecipa Anderson.

Mas esse não será o único investimento deste ano do manager e Luan. Ambos estão fechando a com-pra de uma casa noturna no bairro dos Jardins, em São Paulo, para transformá-la em balada sertaneja com capacidade para 1000 pessoas. "Não queremos

investir em negócios variados, sobre os quais não temos conhecimento – para não correr maiores riscos. Esta-mos tentando focar apenas nas áreas com as quais nos identi� camos", explica Anderson, que planeja abrir em breve mais duas unidades da casa, uma delas em Goi-ânia. (POR GILMAR LAURINDO)

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Com a abertura da unidade paulistana, Anderson e Luan pre-tendem ampliar o cast de contratados e atuar na comercializa-ção de atrações para eventos variados. "Recebemos mensal-mente dezenas de convites e consultas de artistas, famosos ou

não, interessados no nosso trabalho de management. Acho que chegou a hora de ampliar nosso business. Até o � nal do ano, deveremos fechar exclusividade com dez nomes, cinco deles bastante conhecidos no mercado", antecipa Anderson.

Mas esse não será o único investimento deste ano do manager e Luan. Ambos estão fechando a com-pra de uma casa noturna no bairro dos Jardins, em São Paulo, para transformá-la em balada sertaneja com capacidade para 1000 pessoas. "Não queremos

investir em negócios variados, sobre os quais não temos conhecimento – para não correr maiores riscos. Esta-mos tentando focar apenas nas áreas com as quais nos identi� camos", explica Anderson, que planeja abrir em breve mais duas unidades da casa, uma delas em Goi-ânia. (POR GILMAR LAURINDO)

ANDERSON RICARDOALÉM DE AMPLIAR CAST ARTÍSTICO, ELE PRETENDE ABRIR, EM SOCIEDADE COM LUAN (DESTAQUE), CASAS NOTURNAS EM SÃO PAULO E GOIÂNIA

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Qual é a capital da música sertaneja no Brasil? Goiânia, dirá a maior parte das pessoas. Mas Londrina, no Pa-raná, está muito interessada neste título. Recentemen-

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A parceria foi efetivada após as autoridades locais decidirem conferir a Luan Santana o título de "Cidadão Londrinense", no dia 10 de abril, devido à promocão espontânea que ele faz do município em suas entrevistas – por ser sua base pessoal e pro� s-sional. Um novo ato deste acordo entre as partes se dará no dia 15 de agosto, quando a Luan Santana Producões gravará, no Lago Igapó, importante parque público de Londrina, o primeiro DVD de Conrado & Alecsandro, dupla pertencente ao escritório co-mandado por Anderson Ricardo. "Será uma superproducão, para

NEGÓCIOS EM ALTALUAN SANTANA E SEU MANAGER, ANDERSON RICARDO, AMPLIAM FRENTES DE ATUAÇÃO E QUEREM FAZER DE LONDRINA A CAPITAL DA MÚSICA SERTANEJA

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100 mil pessoas, com entrada franca e as participações de � aeme e � iago, Fernando & Sorocaba e do Luan", explica o manager.

Naturais de Dourados (MS), Conrado e Alecsandro estão há nove meses morando em Londrina e sendo empresariados pelo escritório de Luan. "A dupla está crescendo de forma surpreen-dente, o público se identi� cou com os meninos. Eles já estão fa-zendo cerca de 20 shows por mês – em estados das regiões Cen-tro-Oeste e Sul, além de Minas e interior de São Paulo. Por conta da grande procura e da melhora na estrutura e logística das apresentações, o cachê da dupla já se aproxima do valor cobrado por grandes nomes do mercado", festeja Anderson.

› REINVESTIMENTO

Mesmo satisfeito com o crescimento de Conrado & Alecsandro, o manager garante que, nem ele, nem seus sócios no projeto - en-tre eles Luan – estão tirando proveito em termos � nanceiros. "Continuamos reinvestindo 100% do faturamento na carreira da dupla, seja em producão ou ações promocionais. Hoje em dia, só é possível manter os produtos em alta quando se trabalha e se reinveste constantemente", ensina Anderson, garantindo que o mesmo se aplica a Luan. "Embora com o nome consolidado, rein-vestimos metade dos nossos ganhos na carreira do artista".

Entre os próximos investimentos de Anderson Ricardo e Luan Santana previstos para este ano estão a inauguracão de um escri-tório artístico a abertura de uma casa noturna, ambos na capital paulista. "Continuaremos baseados em Londrina, porém a venda de shows será feita pela � lial paulistana", explica o empresário, cujo escritório paranaense conta hoje com 80 pro� ssionais,entre os que trabalham de forma interna e os "de estrada".

Com a abertura da unidade paulistana, Anderson e Luan pre-tendem ampliar o cast de contratados e atuar na comercializa-ção de atrações para eventos variados. "Recebemos mensal-mente dezenas de convites e consultas de artistas, famosos ou

não, interessados no nosso trabalho de management. Acho que chegou a hora de ampliar nosso business. Até o � nal do ano, deveremos fechar exclusividade com dez nomes, cinco deles bastante conhecidos no mercado", antecipa Anderson.

Mas esse não será o único investimento deste ano do manager e Luan. Ambos estão fechando a com-pra de uma casa noturna no bairro dos Jardins, em São Paulo, para transformá-la em balada sertaneja com capacidade para 1000 pessoas. "Não queremos

investir em negócios variados, sobre os quais não temos conhecimento – para não correr maiores riscos. Esta-mos tentando focar apenas nas áreas com as quais nos identi� camos", explica Anderson, que planeja abrir em breve mais duas unidades da casa, uma delas em Goi-ânia. (POR GILMAR LAURINDO)

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Com a abertura da unidade paulistana, Anderson e Luan pre-tendem ampliar o cast de contratados e atuar na comercializa-ção de atrações para eventos variados. "Recebemos mensal-mente dezenas de convites e consultas de artistas, famosos ou

não, interessados no nosso trabalho de management. Acho que chegou a hora de ampliar nosso business. Até o � nal do ano, deveremos fechar exclusividade com dez nomes, cinco deles bastante conhecidos no mercado", antecipa Anderson.

Mas esse não será o único investimento deste ano do manager e Luan. Ambos estão fechando a com-pra de uma casa noturna no bairro dos Jardins, em São Paulo, para transformá-la em balada sertaneja com capacidade para 1000 pessoas. "Não queremos

investir em negócios variados, sobre os quais não temos conhecimento – para não correr maiores riscos. Esta-mos tentando focar apenas nas áreas com as quais nos identi� camos", explica Anderson, que planeja abrir em breve mais duas unidades da casa, uma delas em Goi-ânia. (POR GILMAR LAURINDO)

ANDERSON RICARDOALÉM DE AMPLIAR CAST ARTÍSTICO, ELE PRETENDE ABRIR, EM SOCIEDADE COM LUAN (DESTAQUE), CASAS NOTURNAS EM SÃO PAULO E GOIÂNIA

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Natural de Catanduvas (PR), mas revelada em Campo Grande (MS), a dupla Jads & Jadson está no melhor momento de sua carreira. Desde 2003 na estrada, ela

orgulha-se de ser uma das poucas duplas que conseguiu ade-quar-se às tendências modernas do mercado, sem, no entanto, descartar o estilo raíz que sempre a caracterizou. “Tanto na área fonográ� ca quanto no show business, o sertanejo animado e dançante está predominando. No nosso novo CD, mais uma vez conseguimos encaixar essa levada nos arranjos, sem esquecer nossa origem caipira”, conta Jads.

De fato, no novo disco dos rapazes (de título homônimo), nota-se em muitas faixas a mistura de viola com guitarras. A primeira música de trabalho, que ganhou as rádios de vários estados, foi a "marota" Eucalípto, que mistura violão, guitarra e sanfona. Aliás, não à toa, a dupla João Carreiro & Capataz – cujo trabalho segue a mesma linha –, faz uma participação especial no disco. A parceria entre os brutos do sertanejo e Jads & Jadson vem de longa data. “Somos amigos e sonhávamos gravar juntos um dia. Aproveitando a produção do CD novo, convidamos a dupla para dividir o palco com a gente em Pra acabar com tudo”, explica Jadson, parceiro de João Carreiro no hit Bruto, rústico e sistemático. "A participação de JC&C agregou muito em nossa carreira. Passamos a ser conhecidos em outras praças", festeja

MUSICALIDADE SINCERADUPLA JADS & JADSON LANÇA NOVO DISCO, NO QUAL FLERTA COM O SERTANEJO MODERNO SEM PERDER O ESTILO RAIZ QUE A CARACTERIZA

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JADS & JADSONDUPLA PROMOVE SINGLE

EUCALÍPTO E FESTEJA O MELHOR MOMENTO DA CARREIRA

Jads. Além dos "brutos", o disco também traz a participação do cantor Rominho. "Ele é nosso amigo e faz parte do nosso escri-tório. Rominho compôs e canta conosco o divertido arrasta-pé Vou Beber”, completa Jadson.

Por conta do novo projeto, a dupla deu uma repaginada no vi-sual, o que pode ser conferido nas apresentações ao vivo e no DVD que ela pretende lançar até o � nal do ano.

› NEGÓCIOS SERTANEJOSA propósito, os principais mercados consumidores do show de Jads & Jadson são os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Paraná, São Paulo e Goiás. “É grati� cante alcançar sucesso nessas praças – a� nal, são as mais importantes do país em termos de sertanejo", avalia Jads, completando que outros merca-dos aos poucos estão sendo abertos. "Às vezes, a agenda apertada e a logística das viagens não permitem atender a consultas vindas de lugares mais distantes", lamenta ele, que, ao lado do parceiro, faz entre 15 e 20 apresentações por mês.

Sobre a turnê atual, a dupla informa que um dos diferenciais é a cenogra� a e os efeitos especiais. "Se você for a um show nosso hoje, com certeza amanhã vai encontrar uma outra con-cepção de iluminação e cenários", explica Jadson. "Depois de quase dez anos de estrada, estamos orgulhosos da estrutura que

conseguimos. Viajamos com paineis de Led, luzes e cená-rios próprios e com uma equipe de 24 pro� ssionais",

explicam. O repertório do show reúne os suces-sos da dupla (Na sua estante, Coração idiota, Cara na porta e outros) e clássicos de Tião Carreiro e Pardinho, Milionário e José Rico e Ronaldo

Viola, entre outros.Para promover esse novo disco, os sertanejos re-

solveram apostar em uma nova alternativa de marketing. A ideia é focar o trabalho

em redes sociais e dar respaldo espe-cial para os fãs já arrebanhados pela dupla. “Temos uma equipe de as-sessoria que faz somente esse ser-viço. Apostamos nesse tipo de contato mais pessoal e direto. Além de fortalecer os laços de � delidade com os fãs antigos, atrai novos interessados ao nos-so trabalho”, avalia Jads. “E sem-pre desenvolvemos parcerias

com rádios, sites, revistas e jor-nais, de modo a promover nossa

discogra� a e ganhar novos admira-dores", � naliza Jadson. (POR GUS-

TAVO GODINHO) 2424DI

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AÇÃO

JADS & JADSONDUPLA PROMOVE SINGLE

EUCALÍPTO E FESTEJA O MELHOR EUCALÍPTO E FESTEJA O MELHOR EUCALÍPTOMOMENTO DA CARREIRA

conseguimos. Viajamos com paineis de Led, luzes e cená-rios próprios e com uma equipe de 24 pro� ssionais",

explicam. O repertório do show reúne os suces-sos da dupla (Na sua estantena porta e outros) e clássicos de Tião Carreiro e na porta e outros) e clássicos de Tião Carreiro e na portaPardinho, Milionário e José Rico e Ronaldo

Viola, entre outros.Para promover esse novo disco, os sertanejos re-

solveram apostar em uma nova alternativa de marketing. A ideia é focar o trabalho

em redes sociais e dar respaldo espe-cial para os fãs já arrebanhados pela dupla. “Temos uma equipe de as-sessoria que faz somente esse ser-

nais, de modo a promover nossa discogra� a e ganhar novos admira-

dores", � naliza Jadson. TAVO GODINHO)

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Natural de Catanduvas (PR), mas revelada em Campo Grande (MS), a dupla Jads & Jadson está no melhor momento de sua carreira. Desde 2003 na estrada, ela

orgulha-se de ser uma das poucas duplas que conseguiu ade-quar-se às tendências modernas do mercado, sem, no entanto, descartar o estilo raíz que sempre a caracterizou. “Tanto na área fonográ� ca quanto no show business, o sertanejo animado e dançante está predominando. No nosso novo CD, mais uma vez conseguimos encaixar essa levada nos arranjos, sem esquecer nossa origem caipira”, conta Jads.

De fato, no novo disco dos rapazes (de título homônimo), nota-se em muitas faixas a mistura de viola com guitarras. A primeira música de trabalho, que ganhou as rádios de vários estados, foi a "marota" Eucalípto, que mistura violão, guitarra e sanfona. Aliás, não à toa, a dupla João Carreiro & Capataz – cujo trabalho segue a mesma linha –, faz uma participação especial no disco. A parceria entre os brutos do sertanejo e Jads & Jadson vem de longa data. “Somos amigos e sonhávamos gravar juntos um dia. Aproveitando a produção do CD novo, convidamos a dupla para dividir o palco com a gente em Pra acabar com tudo”, explica Jadson, parceiro de João Carreiro no hit Bruto, rústico e sistemático. "A participação de JC&C agregou muito em nossa carreira. Passamos a ser conhecidos em outras praças", festeja

MUSICALIDADE SINCERADUPLA JADS & JADSON LANÇA NOVO DISCO, NO QUAL FLERTA COM O SERTANEJO MODERNO SEM PERDER O ESTILO RAIZ QUE A CARACTERIZA

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EUCALÍPTO E FESTEJA O MELHOR MOMENTO DA CARREIRA

Jads. Além dos "brutos", o disco também traz a participação do cantor Rominho. "Ele é nosso amigo e faz parte do nosso escri-tório. Rominho compôs e canta conosco o divertido arrasta-pé Vou Beber”, completa Jadson.

Por conta do novo projeto, a dupla deu uma repaginada no vi-sual, o que pode ser conferido nas apresentações ao vivo e no DVD que ela pretende lançar até o � nal do ano.

› NEGÓCIOS SERTANEJOSA propósito, os principais mercados consumidores do show de Jads & Jadson são os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Paraná, São Paulo e Goiás. “É grati� cante alcançar sucesso nessas praças – a� nal, são as mais importantes do país em termos de sertanejo", avalia Jads, completando que outros merca-dos aos poucos estão sendo abertos. "Às vezes, a agenda apertada e a logística das viagens não permitem atender a consultas vindas de lugares mais distantes", lamenta ele, que, ao lado do parceiro, faz entre 15 e 20 apresentações por mês.

Sobre a turnê atual, a dupla informa que um dos diferenciais é a cenogra� a e os efeitos especiais. "Se você for a um show nosso hoje, com certeza amanhã vai encontrar uma outra con-cepção de iluminação e cenários", explica Jadson. "Depois de quase dez anos de estrada, estamos orgulhosos da estrutura que

conseguimos. Viajamos com paineis de Led, luzes e cená-rios próprios e com uma equipe de 24 pro� ssionais",

explicam. O repertório do show reúne os suces-sos da dupla (Na sua estante, Coração idiota, Cara na porta e outros) e clássicos de Tião Carreiro e Pardinho, Milionário e José Rico e Ronaldo

Viola, entre outros.Para promover esse novo disco, os sertanejos re-

solveram apostar em uma nova alternativa de marketing. A ideia é focar o trabalho

em redes sociais e dar respaldo espe-cial para os fãs já arrebanhados pela dupla. “Temos uma equipe de as-sessoria que faz somente esse ser-viço. Apostamos nesse tipo de contato mais pessoal e direto. Além de fortalecer os laços de � delidade com os fãs antigos, atrai novos interessados ao nos-so trabalho”, avalia Jads. “E sem-pre desenvolvemos parcerias

com rádios, sites, revistas e jor-nais, de modo a promover nossa

discogra� a e ganhar novos admira-dores", � naliza Jadson. (POR GUS-

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AÇÃO

JADS & JADSONDUPLA PROMOVE SINGLE

EUCALÍPTO E FESTEJA O MELHOR EUCALÍPTO E FESTEJA O MELHOR EUCALÍPTOMOMENTO DA CARREIRA

conseguimos. Viajamos com paineis de Led, luzes e cená-rios próprios e com uma equipe de 24 pro� ssionais",

explicam. O repertório do show reúne os suces-sos da dupla (Na sua estantena porta e outros) e clássicos de Tião Carreiro e na porta e outros) e clássicos de Tião Carreiro e na portaPardinho, Milionário e José Rico e Ronaldo

Viola, entre outros.Para promover esse novo disco, os sertanejos re-

solveram apostar em uma nova alternativa de marketing. A ideia é focar o trabalho

em redes sociais e dar respaldo espe-cial para os fãs já arrebanhados pela dupla. “Temos uma equipe de as-sessoria que faz somente esse ser-

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O sertanejo universitá-rio está na moda. Menos na Mairipo-

rã Promoções. Na empresa, são os artistas clássicos desse gênero rural que dominam o cast. Fundada há 40 anos, a Mairiporã dedica-se a manter o mercado de sertanejo de raíz sempre aquecido. No Brasil, não há outro escritório que atue exclusivamente com esse segmento musical.

Na década de 70, a Mairi-porã esteve à frente da carrei-ra de Tião Carreiro e Pardi-nho. Foi com essa dupla que ela começou a atuar no show business. Já nos anos 80, tra-balhou com Chitãozinho & Xororó. Na época, a dupla paranaense, que só tinha sucesso no interior, estourou em nível nacional com o megahit Fio de Cabelo.

Durante todo esse tempo, um homem esteve à frente da em-presa – o mesmo que dá nome ao escritório. Cantor e composi-tor famoso na década de 60, Mairiporã, quando se tornou em-presário, teve a sorte e o talento de popularizar e conduzir a carreira de duas das mais importantes duplas da história do ser-tanejo. Desde a década de 80 tocando a empresa ao lado do filho Clodoaldo, ele tem notado as mudanças no mercado nessas qua-tro década, mas não pensa em investir em outros gêneros. "A história e o valor cultural da música de raíz são inestimáveis. Enquanto puder, darei preferência a esse estilo, o mais legitima-mente brasileiro", afirma Mairiporã.

Hoje, o escritório conta com dez artistas de renome no cast exclusivo, como Inezita Barroso, As Galvão, Pedro Bento & Zé da Estrada, Mococa & Paraíso e Liu & Léu. Além disso, também negocia shows de Léo Canhoto & Robertinho, Gaúcho da Fron-teira e Cacique & Pagé, entre outros. "No agenciamento exclusivo, nos responsabilizamos pela venda e produção de shows, gerencia-mento de carreira, logística e manutenção de site e redes sociais. Abraçamos a carreira de forma integral", define Clodoaldo.

Entre os contratados da empresa, dois lançarão projetos neste ano: Pedro Bento & Zé da Estrada e As Galvão. O primeiro DVD da dupla influenciada pela música mexicana será gravado em Va-linhos, com o apoio da TV Século 21. Em paralelo, será lançada a biografia da dupla. "As Galvão também gravarão seu DVD. Esta-mos buscando parceiros para concretizar o projeto. Antes, porém, a dupla lançará um novo CD", determina Mairiporã.

40 anos de sucessoHá quatro décadas no mercado, Mairiporã proMoções é o único escritório artístico a trabalHar apenas com o sertanejo de raiz

reda

ção

› aGeNDas recHeaDasDe acordo com os managers, em média, cada artista da Mairiporã realiza dez shows mensais. Grande parte acontece no interior do país, principalmente nas regiões Sul, Su-deste e Centro-Oeste. Já os espaços que abrem as portas para esses mestres da música nacional são os mais variados. "Tocamos em aniversários de cidade, eventos corporativos, festas particulares e nas unidades do SESC. Os governos estadual e municipal de São Paulo são grandes entu-siastas da cultura e também promovem alguns eventos nos quais somos convidados", detalha Clodoaldo.

Já a parte de divulgação em mídia é uma tarefa mais inglória. Segundo Mairiporã, quase não há espaço para o sertanejo de raíz na TV, nas rádios e na mídia impressa. As exceções são os pro-gramas Viola, minha viola e Senhor Brasil (ambos da Cultura). "Dessa maneira, temos que contar com o espaço que nos dão em veículos de comunicação regionais. Infelizmente, a mídia mais abrangente só oferece espaço para artistas veteranos que traba-lham com MPB", critica Mairiporã.

Outro fator que preocupa o empresário é a tímida renovação da música sertaneja de raíz. Esse gênero continua sendo representado basicamente por artistas com mais de três décadas de carreira. "Isso é preocupante. Entre os mais jovens, apenas João Carreiro & Capataz, Mayck & Lyan e Bruna Viola representam a música de raíz. Os outros modernizaram demais o gênero sertaneja", lamen-ta Mairiporã. (Por Helder Maldonado)

os eMpresários Mairiporã e cloDoalDo (coM as irMãs Galvão)cast tem dez nomes exclusivos, entre os quais a dupla feminina, inezita barroso, liu & léu e pedro bento e zé da estrada (destaque)

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O sertanejo universitá-rio está na moda. Menos na Mairipo-

rã Promoções. Na empresa, são os artistas clássicos desse gênero rural que dominam o cast. Fundada há 40 anos, a Mairiporã dedica-se a manter o mercado de sertanejo de raíz sempre aquecido. No Brasil, não há outro escritório que atue exclusivamente com esse segmento musical.

Na década de 70, a Mairi-porã esteve à frente da carrei-ra de Tião Carreiro e Pardi-nho. Foi com essa dupla que ela começou a atuar no show business. Já nos anos 80, tra-balhou com Chitãozinho & Xororó. Na época, a dupla paranaense, que só tinha sucesso no interior, estourou em nível nacional com o megahit Fio de Cabelo.

Durante todo esse tempo, um homem esteve à frente da em-presa – o mesmo que dá nome ao escritório. Cantor e composi-tor famoso na década de 60, Mairiporã, quando se tornou em-presário, teve a sorte e o talento de popularizar e conduzir a carreira de duas das mais importantes duplas da história do ser-tanejo. Desde a década de 80 tocando a empresa ao lado do filho Clodoaldo, ele tem notado as mudanças no mercado nessas qua-tro década, mas não pensa em investir em outros gêneros. "A história e o valor cultural da música de raíz são inestimáveis. Enquanto puder, darei preferência a esse estilo, o mais legitima-mente brasileiro", afirma Mairiporã.

Hoje, o escritório conta com dez artistas de renome no cast exclusivo, como Inezita Barroso, As Galvão, Pedro Bento & Zé da Estrada, Mococa & Paraíso e Liu & Léu. Além disso, também negocia shows de Léo Canhoto & Robertinho, Gaúcho da Fron-teira e Cacique & Pagé, entre outros. "No agenciamento exclusivo, nos responsabilizamos pela venda e produção de shows, gerencia-mento de carreira, logística e manutenção de site e redes sociais. Abraçamos a carreira de forma integral", define Clodoaldo.

Entre os contratados da empresa, dois lançarão projetos neste ano: Pedro Bento & Zé da Estrada e As Galvão. O primeiro DVD da dupla influenciada pela música mexicana será gravado em Va-linhos, com o apoio da TV Século 21. Em paralelo, será lançada a biografia da dupla. "As Galvão também gravarão seu DVD. Esta-mos buscando parceiros para concretizar o projeto. Antes, porém, a dupla lançará um novo CD", determina Mairiporã.

40 anos de sucessoHá quatro décadas no mercado, Mairiporã proMoções é o único escritório artístico a trabalHar apenas com o sertanejo de raiz

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ção

› aGeNDas recHeaDasDe acordo com os managers, em média, cada artista da Mairiporã realiza dez shows mensais. Grande parte acontece no interior do país, principalmente nas regiões Sul, Su-deste e Centro-Oeste. Já os espaços que abrem as portas para esses mestres da música nacional são os mais variados. "Tocamos em aniversários de cidade, eventos corporativos, festas particulares e nas unidades do SESC. Os governos estadual e municipal de São Paulo são grandes entu-siastas da cultura e também promovem alguns eventos nos quais somos convidados", detalha Clodoaldo.

Já a parte de divulgação em mídia é uma tarefa mais inglória. Segundo Mairiporã, quase não há espaço para o sertanejo de raíz na TV, nas rádios e na mídia impressa. As exceções são os pro-gramas Viola, minha viola e Senhor Brasil (ambos da Cultura). "Dessa maneira, temos que contar com o espaço que nos dão em veículos de comunicação regionais. Infelizmente, a mídia mais abrangente só oferece espaço para artistas veteranos que traba-lham com MPB", critica Mairiporã.

Outro fator que preocupa o empresário é a tímida renovação da música sertaneja de raíz. Esse gênero continua sendo representado basicamente por artistas com mais de três décadas de carreira. "Isso é preocupante. Entre os mais jovens, apenas João Carreiro & Capataz, Mayck & Lyan e Bruna Viola representam a música de raíz. Os outros modernizaram demais o gênero sertaneja", lamen-ta Mairiporã. (Por Helder Maldonado)

os eMpresários Mairiporã e cloDoalDo (coM as irMãs Galvão)cast tem dez nomes exclusivos, entre os quais a dupla feminina, inezita barroso, liu & léu e pedro bento e zé da estrada (destaque)

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Paranaense de Toledo, a dupla Luiz Miguel & Daniel tem apenas cinco anos de existência. Mas esses irmãos já traba-lham em parceria há quase duas décadas. Oriundos de uma

família de músicos, tocam em bandas de baile desde a infância. Nos últimos anos, decidiram formar a dupla sertaneja, já que o gênero está em alta e sempre foi o mais apreciado na casa da fa-mília. "Dificilmente ouvimos outra coisa. Diferentemente dos artistas atuais, não temos influências de outros ritmos. Nosso som é baseado apenas no sertanejo mesmo", pontua Luiz Miguel.

Como não poderia deixar de ser, o início da carreira da dupla não foi simples, tendo que se apresentar em barzinhos de uni-versidades e outros espaços semelhantes. Mas em 2011, o públi-co começou a crescer e o empresário Liverson Costa se interes-sou pelo trabalho dos irmãos. Nessa aproximação, eles firmaram uma parceria e montaram o escritório LMD Produções. Só então a dupla conseguiu se profissionalizar e lançar o primeiro CD da carreira, o independente Us mininu tão chegando.

Disponibilizado em outubro passado, o disco traz 18 canções de autoria tanto da dupla, quanto do empresário e de outros compositores. "As músicas que já trabalhamos na mídia são O que já era meu e Vem que eu faço. Ambas repercutiram bem, prin-cipalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo e em cidades fronteiriças do Paraguai, Uruguai e Argen-tina", comenta Daniel.

Mas apesar do disco ter saído há pouco tempo, a dupla já se prepara para lançar um segundo álbum de estúdio. O novo proje-to encontra-se em fase de pós-produção e deve chegar às lojas até julho. O repertório é uma mistura de músicas do primeiro CD com algumas inéditas. O primeiro single será a divertida Mina papapá. "É mais uma daquelas letras de duplo sentido que fazem tanto sucesso no sertanejo atual", aposta Luiz Miguel.

Em agosto, a dupla gravará o primeiro DVD da carreira. "As imagens serão captadas durante uma apresentação intimista, com plateia formada apenas por convidados. Se tudo der certo, lançaremos o registro até o fim do ano", prevê Daniel.

a hora e a vez delesdupla luiz Miguel & daniel lança primeiro disco e anuncia projetos que serão colocados em prática ao longo de 2012

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› geRenCiaMenTOO empresário Liverson Costa tem investido muito na divulga-ção da dupla. Tanto que, no primeiro semestre de 2012, ele de-cidiu realizar o mínimo de shows possível para ter mais tempo para visitar rádios e outros veículos. "O início da turnê vai acon-tecer em julho, quando faremos 15 apresentações em cidades do Maranhão", revela.

E para criar cases eficientes para promover Luiz Miguel & Da-niel em nível nacional, Liverson chegou até mesmo a adquirir uma empresa de marketing e publicidade. A Epub, com sede em Cam-pinas, está responsável por toda a divulgação em mídia e gerencia-mento de redes sociais. Além da dupla, a Epub trabalha atualmen-te a imagem de mais 15 artistas. (Por Helder Maldonado)

luiz Miguel & danieldupla prepara novo cd, cujo single é a dançante mina papapá

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SAIBA POR QUE SOMOS A PRINCIPAL EDITORA DO MERCADO MUSICAL BRASILEIRO!

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Newsletters diários Evento Corporativo

(11) 2165-5155 São Paulo | (21) 3486-5155 Rio de Janeiro

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Paranaense de Toledo, a dupla Luiz Miguel & Daniel tem apenas cinco anos de existência. Mas esses irmãos já traba-lham em parceria há quase duas décadas. Oriundos de uma

família de músicos, tocam em bandas de baile desde a infância. Nos últimos anos, decidiram formar a dupla sertaneja, já que o gênero está em alta e sempre foi o mais apreciado na casa da fa-mília. "Dificilmente ouvimos outra coisa. Diferentemente dos artistas atuais, não temos influências de outros ritmos. Nosso som é baseado apenas no sertanejo mesmo", pontua Luiz Miguel.

Como não poderia deixar de ser, o início da carreira da dupla não foi simples, tendo que se apresentar em barzinhos de uni-versidades e outros espaços semelhantes. Mas em 2011, o públi-co começou a crescer e o empresário Liverson Costa se interes-sou pelo trabalho dos irmãos. Nessa aproximação, eles firmaram uma parceria e montaram o escritório LMD Produções. Só então a dupla conseguiu se profissionalizar e lançar o primeiro CD da carreira, o independente Us mininu tão chegando.

Disponibilizado em outubro passado, o disco traz 18 canções de autoria tanto da dupla, quanto do empresário e de outros compositores. "As músicas que já trabalhamos na mídia são O que já era meu e Vem que eu faço. Ambas repercutiram bem, prin-cipalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo e em cidades fronteiriças do Paraguai, Uruguai e Argen-tina", comenta Daniel.

Mas apesar do disco ter saído há pouco tempo, a dupla já se prepara para lançar um segundo álbum de estúdio. O novo proje-to encontra-se em fase de pós-produção e deve chegar às lojas até julho. O repertório é uma mistura de músicas do primeiro CD com algumas inéditas. O primeiro single será a divertida Mina papapá. "É mais uma daquelas letras de duplo sentido que fazem tanto sucesso no sertanejo atual", aposta Luiz Miguel.

Em agosto, a dupla gravará o primeiro DVD da carreira. "As imagens serão captadas durante uma apresentação intimista, com plateia formada apenas por convidados. Se tudo der certo, lançaremos o registro até o fim do ano", prevê Daniel.

a hora e a vez delesdupla luiz Miguel & daniel lança primeiro disco e anuncia projetos que serão colocados em prática ao longo de 2012

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› geRenCiaMenTOO empresário Liverson Costa tem investido muito na divulga-ção da dupla. Tanto que, no primeiro semestre de 2012, ele de-cidiu realizar o mínimo de shows possível para ter mais tempo para visitar rádios e outros veículos. "O início da turnê vai acon-tecer em julho, quando faremos 15 apresentações em cidades do Maranhão", revela.

E para criar cases eficientes para promover Luiz Miguel & Da-niel em nível nacional, Liverson chegou até mesmo a adquirir uma empresa de marketing e publicidade. A Epub, com sede em Cam-pinas, está responsável por toda a divulgação em mídia e gerencia-mento de redes sociais. Além da dupla, a Epub trabalha atualmen-te a imagem de mais 15 artistas. (Por Helder Maldonado)

luiz Miguel & danieldupla prepara novo cd, cujo single é a dançante mina papapá

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SAIBA POR QUE SOMOS A PRINCIPAL EDITORA DO MERCADO MUSICAL BRASILEIRO!

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O Brasil já viveu uma fase áurea na produção de grupos e programas in-

fantis. Entre as décadas de 80 e 90, o país presenciou o surgimento de fenômenos como Trem da Alegria, Balão Mágico, Atchim e Espirro, Xuxa, Angélica, Eliana, Mara Ma-ravilha, Sergio Mallandro, Sandy & Junior e TV Colosso.

Mas esse foi um nicho que so-freu pouca renovação entre 1995 e 2005. Só nos últimos sete anos é que surgiram novos projetos de su-cesso nessa área. Entre os exem-plos, estão Patati Patatá, Galinha Pintadinha, Cocoricó e um dos mais populares artistas da atualida-de, o Palhaço Topetão. O persona-gem foi criado pelo ator e diretor Renato Ferreira. Além de dar vida ao palhaço, ele dirige a Companhia Upleon, responsável por adminis-trar as turnês do Circo do Topetão.

Nascido e criado na comunida-de carioca de Vigário Geral, Renato teve uma infância sofrida e, para se sustentar, atuou em subempregos. Na adolescência, se formou na Escola Nacional de Circo e na escola de teatro Mar-tins Pena. Em 1991, conheceu um casal europeu que o convidou para se apresentar de monociclo num parque da Alemanha.

Nesse intercâmbio, Renato aprendeu a maneira de adminis-trar seu próprio negócio e chegou a montar um circo com o qual viajou pela Europa. Viveu por lá durante sete anos. Quan-do voltou, foi convidado para participar do programa Xuxa Parque, na Globo. A partir dali, tornou-se conhecido em todo o Brasil. “Entre 2004 e 2005, aprendi muito ao comandar o Circo do Topetão, na Rede Record. O programa era exibido aos domingos pela manhã, mas teve vida curta. Agora, negocio mi-nha volta à TV. Será no formato de seriado, apresentado sema-nalmente, em uma emissora fechada”, anuncia.

Renato credita seu sucesso ao fato de ter incorporado a quali-dade técnica europeia em suas apresentações. Hoje, sua trupe passa cerca de metade do ano se apresentando sem interrupções em shoppings do Rio de Janeiro; na outra metade, reveza-se em shows em outras capitais e também na Europa. “No velho con-tinente, nos apresentamos no Europa Park (Alemanha), Grona Lunds, Furuvik, Liseberg (Suécia) e em navios da Cia Siljaline, fazendo a rota Estocolmo/Helsinque/Turku. Em todos esses países, adaptamos o texto para o idioma local”, ressalta.

Palhaço com vIsãoGraças a projeto empresarIal sólIdo, ToPeTão consolIda-se como um dos prIncIpaIs artIstas brasIleIros focados no públIco InfantIl

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E entre os 80 profissionais que compõem a trupe do Circo do Topetão, estão artistas que, assim como Renato, têm origem hu-milde. Eles são oriundos de projetos como Afroreggae, Crescer e Viver, Fábrica de Sonhos, Se Essa Rua Fosse Minha e Escola Nacional de Circo. “Isso faz toda a diferença, pois permite a inclusão artística e abre o leque de possibilidades para o cidadão ter contato com a arte. Com isso, muda-se o ângulo de visão dessas pessoas simples, que jamais teriam um olhar diferente sobre certos segmentos artísticos”, analisa Renato.

› PRoJeToS e ShoWSAlém das apresentações convencionais, Topetão também se apresenta com frequência em eventos corporativos. Segundo ele, esse nicho cresceu exponencialmente nos últimos anos. “O seg-mento empresarial representa grande parte da nossa agenda nestes últimos anos. Essas apresentações são direcionadas para a família e proporcionam a alegria do circo no local de trabalho dos profissionais”, resume.

Na área de produtos, Topetão já lançou os CDs e DVDs Ale-gria, Alegria (2003), Tá na hora (2005) e o kit Circo de brincar. O último item, disponiblizado em 2011, marca a primeira parceria do palhaço com a Som Livre. “Em 2012, lançarei também livros de literatura infantil e um DVD com episódios da série que será veiculada na TV a cabo”, adianta. (Por Helder Maldonado)

ToPeTãotrupe do artista tem 80

integrantes, boa parte oriunda de comunidades carentes

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O Brasil já viveu uma fase áurea na produção de grupos e programas in-

fantis. Entre as décadas de 80 e 90, o país presenciou o surgimento de fenômenos como Trem da Alegria, Balão Mágico, Atchim e Espirro, Xuxa, Angélica, Eliana, Mara Ma-ravilha, Sergio Mallandro, Sandy & Junior e TV Colosso.

Mas esse foi um nicho que so-freu pouca renovação entre 1995 e 2005. Só nos últimos sete anos é que surgiram novos projetos de su-cesso nessa área. Entre os exem-plos, estão Patati Patatá, Galinha Pintadinha, Cocoricó e um dos mais populares artistas da atualida-de, o Palhaço Topetão. O persona-gem foi criado pelo ator e diretor Renato Ferreira. Além de dar vida ao palhaço, ele dirige a Companhia Upleon, responsável por adminis-trar as turnês do Circo do Topetão.

Nascido e criado na comunida-de carioca de Vigário Geral, Renato teve uma infância sofrida e, para se sustentar, atuou em subempregos. Na adolescência, se formou na Escola Nacional de Circo e na escola de teatro Mar-tins Pena. Em 1991, conheceu um casal europeu que o convidou para se apresentar de monociclo num parque da Alemanha.

Nesse intercâmbio, Renato aprendeu a maneira de adminis-trar seu próprio negócio e chegou a montar um circo com o qual viajou pela Europa. Viveu por lá durante sete anos. Quan-do voltou, foi convidado para participar do programa Xuxa Parque, na Globo. A partir dali, tornou-se conhecido em todo o Brasil. “Entre 2004 e 2005, aprendi muito ao comandar o Circo do Topetão, na Rede Record. O programa era exibido aos domingos pela manhã, mas teve vida curta. Agora, negocio mi-nha volta à TV. Será no formato de seriado, apresentado sema-nalmente, em uma emissora fechada”, anuncia.

Renato credita seu sucesso ao fato de ter incorporado a quali-dade técnica europeia em suas apresentações. Hoje, sua trupe passa cerca de metade do ano se apresentando sem interrupções em shoppings do Rio de Janeiro; na outra metade, reveza-se em shows em outras capitais e também na Europa. “No velho con-tinente, nos apresentamos no Europa Park (Alemanha), Grona Lunds, Furuvik, Liseberg (Suécia) e em navios da Cia Siljaline, fazendo a rota Estocolmo/Helsinque/Turku. Em todos esses países, adaptamos o texto para o idioma local”, ressalta.

Palhaço com vIsãoGraças a projeto empresarIal sólIdo, ToPeTão consolIda-se como um dos prIncIpaIs artIstas brasIleIros focados no públIco InfantIl

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E entre os 80 profissionais que compõem a trupe do Circo do Topetão, estão artistas que, assim como Renato, têm origem hu-milde. Eles são oriundos de projetos como Afroreggae, Crescer e Viver, Fábrica de Sonhos, Se Essa Rua Fosse Minha e Escola Nacional de Circo. “Isso faz toda a diferença, pois permite a inclusão artística e abre o leque de possibilidades para o cidadão ter contato com a arte. Com isso, muda-se o ângulo de visão dessas pessoas simples, que jamais teriam um olhar diferente sobre certos segmentos artísticos”, analisa Renato.

› PRoJeToS e ShoWSAlém das apresentações convencionais, Topetão também se apresenta com frequência em eventos corporativos. Segundo ele, esse nicho cresceu exponencialmente nos últimos anos. “O seg-mento empresarial representa grande parte da nossa agenda nestes últimos anos. Essas apresentações são direcionadas para a família e proporcionam a alegria do circo no local de trabalho dos profissionais”, resume.

Na área de produtos, Topetão já lançou os CDs e DVDs Ale-gria, Alegria (2003), Tá na hora (2005) e o kit Circo de brincar. O último item, disponiblizado em 2011, marca a primeira parceria do palhaço com a Som Livre. “Em 2012, lançarei também livros de literatura infantil e um DVD com episódios da série que será veiculada na TV a cabo”, adianta. (Por Helder Maldonado)

ToPeTãotrupe do artista tem 80

integrantes, boa parte oriunda de comunidades carentes

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VENDAS DE SHOWS

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Novidade MPB e popCom certeza, você já ouviu alguma composição de

Dudy Cardoso interpretada por artistas famosos. Ele é autor, por exemplo, de sucessos como Vai (do Alma Djem e inserida na trilha da novela Maria Esperança, do SBT), Mexe a massa (gravada pelo Batom na Cueca) e Máquina digital (interpretada por Wanessa).Agora, esse compositor requisitado também está inves-tindo na carreira de cantor. Recentemente, lançou o pri-meiro disco, Bela imperfeição. Com uma sonoridade MPB pop, o trabalho tem in� uências de Lulu Santos, Vanessa da Matta, Zélia Duncan e Claudio Zoli. Das 14 músicas do disco, 12 são de autoria do próprio Dudy. "É um cartão de visitas tanto para os contratantes de shows como para os fãs", explica.Mas nos shows, Dudy insere também versões de grandes sucessos da MPB e do pop rock nacional. "Quero tocar em espaços maiores. Artista em início de carreira que opta por apresentar um show autoral, invariavelmente � ca preso ao circuito de casas intimistas", justi� ca Dudy. Apesar de se concentrar em sua carreira-solo, Dudy não deixou de lado o trabalho como compositor. O cantor Marcelo Mira divulgará um novo produto que conta com músicas do ar-tista. E em bre-ve, a banda Bi-quíni Cavadão lançará um CD com metade do repertório com-posto por Dudy.

LUXO INÉDITOA praia de Jurerê Internacional (SC) é um reduto de luxo e glamour. Durante

os últimos anos, a trilha sonora local sempre foi a música eletrônica. Mas aos poucos, o sertanejo vem caindo no gosto dos frequentadores dessa praia. Em mar-ço, aconteceu o evento Weekend Sertanejo, que apresentou shows de Gusttavo Lima, Fabio Dunk, Humberto & Ronaldo, Israel Novaes e Jorge & Mateus. A última dupla, aliás, optou por gravar seu novo DVD por lá.Filmado no dia 24 de março, no club P12, o projeto se transformará no quarto DVD da carreira dos artistas goianos. O repertório de 20 músicas é composto basicamente por faixas inéditas (ou nunca antes lançadas em projetos o� ciais). A exceção � ca por conta da releitura de Cartaz, de Raimundo Fagner. Produzido por Dudu Borges e dirigido por Anselmo Trancoso, o show foi � lmado a céu aberto, parte de dia e parte à noite. Os destaques são as canções Flor, Prisão sem grade, Não demora a perceber e o single Duas metades. Esse não será o único projeto da dupla para 2012. Jorge & Mateus con� rmaram que gravarão um DVD no Royal Albert Hall, em Londres, no mês de outubro. Palco dos eventos mais importantes da Inglaterra, a casa, que comporta oito mil pessoas, receberá pela primeira vez em sua história uma dupla sertaneja.

Com Pepino di CapriApós 15 anos na Som Livre, o italiano Luciano

Bruno se desligou da gravadora e criou o selo Vo-lare Music, pelo qual acaba de lançar seu novo disco, Un giramondo italiano. Com 13 faixas, o trabalho con-ta com arranjos de Luis Avellar. O repertório é forma-do por clássicos como Let me try again e Et si tu n'existais pas), e músicas escritas pelo próprio Luciano, como Due parole. A grande surpresa � ca por conta da participação de Pepino di Capri em Dicintello vuie.

"Gravamos parte do CD no Brasil e parte na Itália", ex-plica ele, que fe-chou parceria com a Sony DADC para distribuição do produto. Para divulgar Un gira-mondo italiano, Lu-ciano Bruno fará turnê pelo Brasil, Itália e alguns paí-ses da América do

Sul. Além da presença em festas da colônia e apresen-tações em clubes, o cantor con� rma que grande parte de sua agenda é dedicada a shows corporativos.

Por outro lado, Luciano reclama da falta de renova-ção da música italiana consumida no Brasil. Com a criação do selo Volare, ele pretende mudar esse quadro e investir pela primeira vez na revelação de talentos jovens. Sua ideia é lançar discos e promover turnês de artistas da nova geração da música italiana e de outros países europeus, como Espanha e França.

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Novidade MPB e popCom certeza, você já ouviu alguma composição de

Dudy Cardoso interpretada por artistas famosos. Ele é autor, por exemplo, de sucessos como Vai (do Alma Djem e inserida na trilha da novela Maria Esperança, do SBT), Mexe a massa (gravada pelo Batom na Cueca) e Máquina digital (interpretada por Wanessa).Agora, esse compositor requisitado também está inves-tindo na carreira de cantor. Recentemente, lançou o pri-meiro disco, Bela imperfeição. Com uma sonoridade MPB pop, o trabalho tem in� uências de Lulu Santos, Vanessa da Matta, Zélia Duncan e Claudio Zoli. Das 14 músicas do disco, 12 são de autoria do próprio Dudy. "É um cartão de visitas tanto para os contratantes de shows como para os fãs", explica.Mas nos shows, Dudy insere também versões de grandes sucessos da MPB e do pop rock nacional. "Quero tocar em espaços maiores. Artista em início de carreira que opta por apresentar um show autoral, invariavelmente � ca preso ao circuito de casas intimistas", justi� ca Dudy. Apesar de se concentrar em sua carreira-solo, Dudy não deixou de lado o trabalho como compositor. O cantor Marcelo Mira divulgará um novo produto que conta com músicas do ar-tista. E em bre-ve, a banda Bi-quíni Cavadão lançará um CD com metade do repertório com-posto por Dudy.

LUXO INÉDITOA praia de Jurerê Internacional (SC) é um reduto de luxo e glamour. Durante

os últimos anos, a trilha sonora local sempre foi a música eletrônica. Mas aos poucos, o sertanejo vem caindo no gosto dos frequentadores dessa praia. Em mar-ço, aconteceu o evento Weekend Sertanejo, que apresentou shows de Gusttavo Lima, Fabio Dunk, Humberto & Ronaldo, Israel Novaes e Jorge & Mateus. A última dupla, aliás, optou por gravar seu novo DVD por lá.Filmado no dia 24 de março, no club P12, o projeto se transformará no quarto DVD da carreira dos artistas goianos. O repertório de 20 músicas é composto basicamente por faixas inéditas (ou nunca antes lançadas em projetos o� ciais). A exceção � ca por conta da releitura de Cartaz, de Raimundo Fagner. Produzido por Dudu Borges e dirigido por Anselmo Trancoso, o show foi � lmado a céu aberto, parte de dia e parte à noite. Os destaques são as canções Flor, Prisão sem grade, Não demora a perceber e o single Duas metades. Esse não será o único projeto da dupla para 2012. Jorge & Mateus con� rmaram que gravarão um DVD no Royal Albert Hall, em Londres, no mês de outubro. Palco dos eventos mais importantes da Inglaterra, a casa, que comporta oito mil pessoas, receberá pela primeira vez em sua história uma dupla sertaneja.

Com Pepino di CapriApós 15 anos na Som Livre, o italiano Luciano

Bruno se desligou da gravadora e criou o selo Vo-lare Music, pelo qual acaba de lançar seu novo disco, Un giramondo italiano. Com 13 faixas, o trabalho con-ta com arranjos de Luis Avellar. O repertório é forma-do por clássicos como Let me try again e Et si tu n'existais pas), e músicas escritas pelo próprio Luciano, como Due parole. A grande surpresa � ca por conta da participação de Pepino di Capri em Dicintello vuie.

"Gravamos parte do CD no Brasil e parte na Itália", ex-plica ele, que fe-chou parceria com a Sony DADC para distribuição do produto. Para divulgar Un gira-mondo italiano, Lu-ciano Bruno fará turnê pelo Brasil, Itália e alguns paí-ses da América do

Sul. Além da presença em festas da colônia e apresen-tações em clubes, o cantor con� rma que grande parte de sua agenda é dedicada a shows corporativos.

Por outro lado, Luciano reclama da falta de renova-ção da música italiana consumida no Brasil. Com a criação do selo Volare, ele pretende mudar esse quadro e investir pela primeira vez na revelação de talentos jovens. Sua ideia é lançar discos e promover turnês de artistas da nova geração da música italiana e de outros países europeus, como Espanha e França.

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Novidade MPB e popCom certeza, você já ouviu alguma composição de

Dudy Cardoso interpretada por artistas famosos. Ele é autor, por exemplo, de sucessos como Vai (do Alma Djem e inserida na trilha da novela Maria Esperança, do SBT), Mexe a massa (gravada pelo Batom na Cueca) e Máquina digital (interpretada por Wanessa).Agora, esse compositor requisitado também está inves-tindo na carreira de cantor. Recentemente, lançou o pri-meiro disco, Bela imperfeição. Com uma sonoridade MPB pop, o trabalho tem in� uências de Lulu Santos, Vanessa da Matta, Zélia Duncan e Claudio Zoli. Das 14 músicas do disco, 12 são de autoria do próprio Dudy. "É um cartão de visitas tanto para os contratantes de shows como para os fãs", explica.Mas nos shows, Dudy insere também versões de grandes sucessos da MPB e do pop rock nacional. "Quero tocar em espaços maiores. Artista em início de carreira que opta por apresentar um show autoral, invariavelmente � ca preso ao circuito de casas intimistas", justi� ca Dudy. Apesar de se concentrar em sua carreira-solo, Dudy não deixou de lado o trabalho como compositor. O cantor Marcelo Mira divulgará um novo produto que conta com músicas do ar-tista. E em bre-ve, a banda Bi-quíni Cavadão lançará um CD com metade do repertório com-posto por Dudy.

LUXO INÉDITOA praia de Jurerê Internacional (SC) é um reduto de luxo e glamour. Durante

os últimos anos, a trilha sonora local sempre foi a música eletrônica. Mas aos poucos, o sertanejo vem caindo no gosto dos frequentadores dessa praia. Em mar-ço, aconteceu o evento Weekend Sertanejo, que apresentou shows de Gusttavo Lima, Fabio Dunk, Humberto & Ronaldo, Israel Novaes e Jorge & Mateus. A última dupla, aliás, optou por gravar seu novo DVD por lá.Filmado no dia 24 de março, no club P12, o projeto se transformará no quarto DVD da carreira dos artistas goianos. O repertório de 20 músicas é composto basicamente por faixas inéditas (ou nunca antes lançadas em projetos o� ciais). A exceção � ca por conta da releitura de Cartaz, de Raimundo Fagner. Produzido por Dudu Borges e dirigido por Anselmo Trancoso, o show foi � lmado a céu aberto, parte de dia e parte à noite. Os destaques são as canções Flor, Prisão sem grade, Não demora a perceber e o single Duas metades. Esse não será o único projeto da dupla para 2012. Jorge & Mateus con� rmaram que gravarão um DVD no Royal Albert Hall, em Londres, no mês de outubro. Palco dos eventos mais importantes da Inglaterra, a casa, que comporta oito mil pessoas, receberá pela primeira vez em sua história uma dupla sertaneja.

Com Pepino di CapriApós 15 anos na Som Livre, o italiano Luciano

Bruno se desligou da gravadora e criou o selo Vo-lare Music, pelo qual acaba de lançar seu novo disco, Un giramondo italiano. Com 13 faixas, o trabalho con-ta com arranjos de Luis Avellar. O repertório é forma-do por clássicos como Let me try again e Et si tu n'existais pas), e músicas escritas pelo próprio Luciano, como Due parole. A grande surpresa � ca por conta da participação de Pepino di Capri em Dicintello vuie.

"Gravamos parte do CD no Brasil e parte na Itália", ex-plica ele, que fe-chou parceria com a Sony DADC para distribuição do produto. Para divulgar Un gira-mondo italiano, Lu-ciano Bruno fará turnê pelo Brasil, Itália e alguns paí-ses da América do

Sul. Além da presença em festas da colônia e apresen-tações em clubes, o cantor con� rma que grande parte de sua agenda é dedicada a shows corporativos.

Por outro lado, Luciano reclama da falta de renova-ção da música italiana consumida no Brasil. Com a criação do selo Volare, ele pretende mudar esse quadro e investir pela primeira vez na revelação de talentos jovens. Sua ideia é lançar discos e promover turnês de artistas da nova geração da música italiana e de outros países europeus, como Espanha e França.

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CAMINHO ABERTOAdriano Ribeiro é a nova aposta da Warner Music.

A companhia já promove em todo o Brasil Batuca-da, primeiro CD do cantor e compositor. Mal foi lança-do, o disco já conseguiu um grande destaque na mídia. O primeiro single, Cenário de novela, entrou na trilha sonora de Malhação (Globo) e logo passou a � gurar entre as mais tocadas no Rio de Janeiro. “A emissora precisava de uma música que sugerisse um romance entre um ga-roto da favela e uma patricinha. Meu produtor (Wagner Viana) indicou Cenário de novela e a canção foi aprova-da”, comemora Adriano.

Além da canção já citada, o disco de estreia do artista traz outras 13 faixas – em sua maioria inéditas e com-postas pelo próprio Adriano. Há de se destacar a versão em samba de Reza vela, d'O Rappa. “Sempre toquei essa versão nos meus shows,”, justi� ca Adriano, que aposta na faixa Curtindo a vida para ser o segundo single.

O plano da Warner é lançar também um "box" especial de Batucada, contendo, além do CD, um DVD-documen-tário sobre toda a história artística de Adriano Ribeiro. “A gravadora quer me apresentar ao grande público. Sou res-peitado no meio do samba, mas é interessante que outras tribos também conheçam meu trabalho”, analisa. No do-cumentário, Alcione, Xande de Pilares, Bira Presidente e Rildo Hora endossam o trabalho do artista.

Adriano Ribeiro tem 30 anos, mas compõe desde os 15. Nascido e criado em Cacique de Ramos (subúrbio carioca), já foi gravado por grupos como Fundo de Quintal (Pela hora), Sorriso Maroto (Tarde demais), Tur-ma do Pagode (Primeiro lugar) e Bom Gosto (Camará e Curtindo a vida). “Antes de gravar meu primeiro CD, vivia de direitos autorais e de shows em pequenos espa-ços”, relembra o sambista, que gravou o primeiro álbum por insistência dos amigos e admiradores.

Enquanto ele cumpre uma boa agenda de shows (em maio, serão 15), a Warner cuida da divulgação do CD em todo o Brasil. “Já tenho diversos programas de TV e shows de rádios agendados. Preciso me mostrar em nível nacio-nal”, conta Adriano, que planeja gravar o primeiro DVD da carreira até o início de 2013.

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Demorou, mas veioFazia três anos que Isabella Taviani não lançava um

novo disco. Nesse período, a cantora teve tempo para criar um repertório variado que resultou no álbum Eu raio-x. Produzido por André Vasconcellos, o trabalho será lançado de forma independente. Com esse direcio-namento, ela pode ousar nas composições e beber em fontes nada convencionais para a sua carreira, como a música celta, o blues e ritmos havaianos. "Minha relação com a Universal (sua ex-companhia) sempre foi ótima. Mas dentro de uma empresa com um cast tão grande, a divulgação de novos produtos nunca é feita de uma ma-neira efetiva. Em média, gasta-se dois meses com esse processo – o que considero pouco. Por isso resolvi partir para a independência e fazer as coisas do meu jeito, com dedicação total", avalia Isabella.

O disco também traz as primeiras parcerias de Isa-bella com a cantora mineira Myllena. Essa artista, que tem um trabalho mais roqueiro, foi coautora de quatro

faixas e ainda participou de A imperatriz e a princesa. Além dela, outros músicos aparecem no projeto. Max Vianna toca violão em Estrategista e Junior Tolstoi (guitarra) e Marcos Su-zano (pandeiro) participam em Encaixotei a minha paz. A turnê do álbum contará com um ce-nário inusitado, montado com chapas de raio-x enviadas pelos próprios fãs. A ideia é rodar o Brasil com esse show durante todo o ano de 2012. Depois, Ta-viani pensa em lançar um disco com versões dos Carpenters.

BENDITA DANCINHAPara alcançar o sucesso, é preciso talento, trabalho e sorte. Muita sorte,

de preferência. Nesse quesito, a dupla João Lucas & Marcelo não pode reclamar. Para atingir o estrelato em nível nacional, os cantores contaram com uma ajuda providencial do craque Neymar. Ao come-morar o 100º gol da carreira, ele dançou a música Eu quero tchu, eu quero tcha, de João Lucas & Marcelo. Resultado: a faixa se transformou em hit nacional e o telefone do escritório que gerencia a carreira da dupla não parou mais de tocar.

Na sequência, a Som Livre fechou contrato de três anos com os artistas e emplacou a música na trilha da novela Avenida Brasil. A gavadora percebeu que a mistura de gêneros praticada pelos rapazes é uma das novas tendências do sertanejo universitário. Já nesse primeiro sucesso, eles se aproximaram do arrocha e do funk carioca. Inusitado? Não para a dupla, que, em outras faixas, aposta no mix de sertanejo com pagode, forró e axé. Esse hibridismo musical poderá ser notado no próximo CD, em fase de pré-produção.

Independente e felizMais conhecida banda gospel do Brasil, a Catedral

deu um importante passo em sua carreira. Após mais de 23 anos lançando discos por gravadoras, ela optou pela independência. E, para coroar essa nova fase, lançou M.I.M – Maior idade musical, o disco azul (foto). O proje-to consiste num disco com 14 canções inéditas, acompa-nhado de um livro, com textos, partituras e fotos. O pro-duto saiu com a tiragem de três mil exemplares e está sendo distribuído pelo selo Performance Music.

Assim que as três mil cópias forem vendidas, a ideia do vocalista Kim e seus colegas é dar continuidade ao proje-to, criando um novo produto ligado à banda para acom-panhar a venda do CD de inéditas. “A segunda tiragem trará o disco encartado com uma revista-pôster e uma camiseta”, adianta Kim. “Até o ª nal do ano, a cada dois meses, queremos inventar um novo produto para acom-panhar o CD”, completa ele.

Fora isso, o trio também criou uma rede social voltada somente para os catedráticos (nome dado aos fãs da ban-da). “É um importante canal de comunicação com os nossos fãs, para sabermos o que eles pensam dos nos-sos projetos e o que esperam da banda em ter-mos artísticos", ª naliza Kim.

ara alcançar o sucesso, é preciso talento, trabalho e sorte. Muita sorte, João Lucas & Marcelo não

pode reclamar. Para atingir o estrelato em nível nacional, os cantores contaram com uma ajuda providencial do craque Neymar. Ao come-

Eu quero tchu, eu , de João Lucas & Marcelo. Resultado: a faixa se transformou

em hit nacional e o telefone do escritório que gerencia a carreira da

Na sequência, a Som Livre fechou contrato de três anos com os artistas . A gavadora percebeu

que a mistura de gêneros praticada pelos rapazes é uma das novas tendências do sertanejo universitário. Já nesse primeiro sucesso, eles se aproximaram do arrocha e do funk carioca. Inusitado? Não para a dupla, que, em outras faixas, aposta no mix de sertanejo com pagode, forró e axé. Esse hibridismo musical

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Com o fim do carnaval, a axé music vive seu tradicional período de entressafra. E algumas bandas entraram em processo de reformulação, com mudança de vocalista e

até, em alguns casos, de todos os integrantes. Uma das primeiras a sofrer baixa foi a banda Jammil. Em abril do ano passado Tuca Fernandes anunciou sua saída para iniciar carreira solo, levando junto o guitarrista Beto Espínola.

Apesar do baque, Manno Goes, principal compositor e único remanescente da formação original, tratou logo de recompor o grupo. “Eu e Paulo Borges (empresário do Jammil) queríamos uma pessoa com personalidade musical forte”, explica ele, refe-rindo-se ao posto de vocalista. O escolhido acabou sendo Levi Lima. O jovem cantor foi pinçado da banda baiana Via Circular. “Eu e Levi já nos conhecíamos, por isso o entrosamento entre nós está sendo maravilhoso! Temos afinidade artística e gostos parecidos”, derrete-se Manno, destacando que o processo criati-vo do grupo ficou fortalecido com o novo vocalista. Como com-positor, Levi já emplacou a música Palácios e castelos, gravada por Luan Santana. Ao lado dele e dos novos músicos, todos na faixa dos 20 anos, Manno confessa que se sente um verda-deiro “paizão” da rapaziada.

Para apresentar oficialmente a nova forma-ção, o grupo acaba de lançar o CD e o DVD Na real, cujo repertório tem como destaques a música Colorir papel, que entrou na trilha da novela Fina estampa, e as participações de Ivete Sangalo (O Povo brasileiro), Daniela Mercury (Tapa pandeiro) e Cesar Menotti & Fabiano (Terra da paz). Já o DVD traz os clipes de 10 músicas e um documentário sobre o grupo percorrendo e se apresentando ao longo da Es-trada Real, que ligava Parati (RJ) a Diamantina (MG) e era utiliza-da no período colonial para exploração e escoamento de ouro e diamantes.

Por sinal, a estrada é o ambiente onde o grupo deve estar nos próximos meses por conta da divul-gação dos dois trabalhos e os shows da nova turnê. Para Manno, será a oca-sião ideal para estreitar o entrosamento com os novos integrantes. “A cada dia, esta-mos nos conhecendo melhor em cima do palco”, resume.

Dança dos microfonesaxé music mantém-se em alta, mas vive momento de reformulação, com bandas como Jammil e babado apresentando novas formações

← Eva graças ao talento e carisma de saulo Fernandes, banda mantém pegada dos tempos de ivete sangalo

› MUDaNÇa GERaL Já para os lados do Babado Novo a mudança foi geral. Depois de revelar Claudia Leitte e ter, nos últimos dois anos, os voca-listas Guga de Paula e Igor Di Ferreira, a banda vem com sua terceira formação, desta vez comandada por Marielle Antunes.

A bela morena começou a soltar a voz na banda de baile Lor-dão, onde atuou durante três anos. Em 2010, ela criou a banda Sarypa, com a qual despontou de vez dentro do concorrido mer-cado soteropolitano. O talento da moça chamou a atenção do empresário do Babado Novo, Manoel Castro, que a convidou para liderar a banda. Após o carnaval deste ano, ela e outros integrantes da Sarypa passaram a trabalhar no Babado. Sobre os projetos fu-turos da banda, o empresário faz mistério.

› ESTaBILIDaDE

Se por um lado o movimento tem sido intenso nos bastidores de algumas bandas, em outras – outrora agitadas – reina a esta-bilidade. Um exemplo é a Banda Eva. Uma das instituições da música baiana, responsável por revelar Ivete Sangalo e Ema-nuelle Araújo, o grupo segue há um bom tempo sem mexer em

sua formação, comandado por Saulo Fernandes, que em 2012 completa 10 anos na posição de titular do microfone. “Saulo é um cantor moderno, que tam-bém tem crescido muito como compositor. Ele é antenado, criativo – e suas composições têm forte pegada pop. Por tudo isso, temos apoiado total-mente seu trabalho”, pontifica Ricardo Martins, um dos empresários da banda.

Depois de mais uma bem sucedida temporada de carnaval, em que faturou os prêmios de Melhor

Cantor, Melhor Música (Circulou) e Melhor Bloco, o Eva volta ao trabalho para

divulgar o CD duplo CNRT (Co-nexão nagô rede tambor), lança-

do pela Som Livre. Em Cone-xão nagô, o Eva mostra “canções com um sotaque mais baiano nas letras e ideias”, enquanto Rede tam-bor traz um lado “lúdico e romântico”, com uma “lin-guagem mais abrangente”.

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A música eletrônica já é realidade nos grandes eventos populares. Vários DJs estão se dando bem com as mul-tidões, muitas vezes tocando no mesmo dia de atrações

renomadas do sertanejo, axé e outros gêneros. É o caso de nomes como Hands Up, 2 Fuel, Aircraft e Rafael Diefentaler. Além de divulgar seu trabalho, estão ampliando seu público para além dos limites das pistas de dança.

Felipe Fernandes, empresário do Hands Up, destaca a ten-dência de crescimento dos eventos populares, o que ajuda a re-

forçar a já gorda agenda do projeto. Criado há quatro anos em Curitiba/PR pelo DJ Ber Bush e pelo percussionista Gutto Ser-ta, o Hands Up é um dos fenômenos do segmento eletrônico: o duo tem registrado a impressionante média de 200 apresenta-ções por ano. “Temos algumas datas fechadas para o Rodeio Super Bull, que realiza 150 edições por ano no Brasil, com pre-sença de mais de 40 mil pessoas”, revela Felipe, acrescentando que neste ano o duo já fez shows em Marília/SP e no badalado beach club P12 (Florianópolis/SC), ao lado de Michel Teló.

Festas de peão constam no cardápio do 2 Fuel, projeto paulista surgido em 2008 e formado pelo multi-instrumentista Aldo D’Isep e pelo produtor/compositor/vocalista Felipe Tass. “Sempre tocamos em eventos populares, principalmente em camarotes de grandes festas e de artistas como Claudia Leitte e Ivete Sangalo.

AIRCRAFT E O VOCALISTA AMERICANO JESSE HARTMÚSICA NOVA NIGHT AWAY ENTROU NO CALDEIRÃO DO HUCK, DA REDE GLOBO

Não negamos nada”, relata o bem humorado Aldo. Ele observa que a procura por música eletrônica aumentou no último ano gra-ças a David Guetta e Swedish House Ma¦ a – dois nomes inter-nacionais, já bem conhecidos pelo público brasileiro, que recente-mente ¦ zeram tours pelo país. “Organizadores de eventos entenderam que existe um público diferenciado que realmente gosta de música eletrônica e que, muitas vezes, vai a eventos po-pulares por causa de um determinado DJ ou artista. Resumindo, esses eventos acabam atraindo um público novo que não iria se não houvesse uma tenda eletrônica”, completa o músico.

Rafael Carvalho, empresário do Aircraft, ressalta que, ao fazer shows em eventos populares, o projeto vem conseguindo “con-verter” o grande público em fãs da eletrônica. “Desde a idealiza-ção do projeto, um dos nossos objetivos era trazer mais pessoas para a house music. Muitos dos nossos fãs são pessoas que antes eram verdadeiros leigos no gênero e hoje se encontram nesse universo rico de informações e conteúdo”, apregoa o empresário, que também trabalha com o cantor Gusttavo Lima.Com pouco mais de um ano de carreira, o Aircraft, formado pelo DJ/produ-tor Rafael de Paula e pela violinista Karla Carvalho, é uma das sensações do mercado de e-music, graças a um intenso trabalho na internet e redes sociais. Em suas apresentações, o projeto mescla música e vídeo com um espetáculo de luzes e efeitos, a cargo do Robocraft, que circula entre o público com sua roupa de leds disparando sua “arma” de laser.

A possibilidade de transitar por eventos de per¦ s diferentes é um aspecto que tem pautado a carreira do DJ Rafael Diefentaler, que vem incremen-tando sua agenda com shows em ca-marotes de carna-vais fora de época e festivais. “Isso é fun-damental no traba-lho de expansão do meu nome e ajuda muito a abrir mer-cado”, a¦ rma ele, residente dos bada-lados clubs paulista-nos Mynt Lounge, B4 e Clash e do we-ekend party La Lo-comotive. Habili-doso, Diefentaler esbanja técnica em suas apresentações ao usar simultanea-mente quatro decks.

HANDS UPFENÔMENO DO MERCADO ELETRÔNICO, DUO TEM REGISTRADO MÉDIA DE 200 APRESENTAÇÕES POR ANO

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Para ALÉM das PISTASDJS E ARTISTAS DA E-MUSIC AMPLIAM MERCADO AO CONSEGUIR ENTRAR NA PROGRAMAÇÃO DE EVENTOS POPULARES; CONFIRA ALGUNS EXEMPLOS

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oJaMMIL, DE MaNNO GOES

com levi lima nos vocais, banda lança cd e dvd (destaQue) com

participaçÕes de daniela mercurY e ivete sangalo

← CHEIRO DE aMORbanda prepara cd duplo e planeJa turnÊ na europa

O projeto foi feito em uma casa em Itapuã, onde a banda se reuniu de março a novembro de 2011. Todo o processo de ensaio, criação e gravação foi sendo registrado no site www.cnrt.com.br, pelo qual foram disponibilizados vídeos e áudios de algumas das músicas. “Foi um projeto totalmente inovador. Em mui-tos lugares onde a banda se apresentou ao longo do ano, o público já conhecia as músicas novas", destaca Martins. O CD duplo reúne 30 músicas de estilos variados.

O empresário não acredita que o gênero axé esteja em que-da. “Além de artistas consagrados como Ivete, Daniela, Clau-dinha, Chiclete, Eva, Asa e tantos outros, a música baiana tem apresentado novos artistas, em um bom processo de renovação – como Banda Mammeto, Filhos de Jorge, o novo Jammil (com Levi Lima) e Magary Lord”, afi rma. Este último, inclusive, já vem contan-do com apoio da própria banda Eva, por meio da agência 8 Bisz – sociedade entre a Eva Produções e a empresa Licia Fabio Produções. Em tempo: o cantor Magary Lord levou o prêmio de Artista Revelação no car-naval baiano deste ano. Além disso, segundo Martins, o mer-cado de show business para os artistas do gênero segue aque-cido. “Toda festa grande inclui atrações baianas no line-up",

explica. "Isso sem falar nas micaretas e ou-tras festas do gê-nero, todas base-adas na cultura da axé music“.

Paralelamente à turnê do novo CD, a Eva deve manter a agenda ocupada com seus outros pro-

jetos, como Evanave – evento em que se apresenta nas principais cidades do país em um palco móvel por controle remoto, fi cando bem próximo do público –, e Trinave, em parceria com o projeto Trivela, do Asa de Águia. “Vamos fazer também edições pelo Brasil do Eva convida, evento conceitual que rolou no verão de Salvador deste ano. É uma festa para cerca de três mil pessoas em que Saulo faz um show de três horas, interagindo com o público”, completa o empresário. Com tudo isso, a banda ainda vislumbra a possibilidade de fazer uma turnê pela Europa em agosto.

› RITMO DE CONCENTRaÇÃO

Outra veterana que segue com sua formação inalterada é a banda Cheiro de Amor. Desde 2003 a titularidade vocal está com Alinne Rosa. Atualmente o grupo está em

ritmo de concentração para seu novo trabalho. “Posso adiantar que será um CD duplo. Um disco com músicas pra dançar e outro com baladinhas românticas. Para mim,

será algo muito especial, porque me envolvi diretamente nesse trabalho, desde a seleção de repertório até a criação dos arranjos de todas as músicas. Estou muito feliz com o resul-

tado”, antecipa a vocalista.Mas enquanto o disco novo não vem, a banda segue com o

show do mais recente trabalho, o CD/DVD Axé Mineirão, lan-çados em 2010. “Na verdade, ainda utilizamos como base o re-

pertório do DVD. Nós o trabalhamos no ano passado, e agora estamos nessa transição para o disco novo, que terá só músicas inéditas. O repertório tem ainda faixas-bônus recentes, como Me agarra, ainda sem registro em áudio", explica Alinne.

Quanto à agenda de shows, a banda não tem do que reclamar. Tanto que a empresária Dib Kraychete, da Cheiro Produções, também discorda daqueles que afi rmam que o axé perdeu um pouco de sua força. “Os nomes conhecidos trabalham intensa-mente e os artistas emergentes estão buscando seu espaço", co-menta. “Há mercado para todos os segmentos da nossa música. Grades de programação de grandes festas incluem sertanejo, axé, pop, rock, samba, de modo a agradar a todos”, diz ela, em tom conciliador. E, se tudo correr como planejado, a banda embarca em junho para uma turnê na Europa. (POR MARCIO FURUNO)

› RITMO DE CONCENTRaÇÃORITMO DE CONCENTRaÇÃORITMO DE CONCENTRaÇÃO Outra veterana que segue com sua formação inalterada

ritmo de concentração para seu novo trabalho. “Posso ritmo de concentração para seu novo trabalho. “Posso adiantar que será um CD duplo. Um disco com músicas adiantar que será um CD duplo. Um disco com músicas pra dançar e outro com baladinhas românticas. Para mim, pra dançar e outro com baladinhas românticas. Para mim,

será algo muito especial, porque me envolvi diretamente será algo muito especial, porque me envolvi diretamente nesse trabalho, desde a seleção de repertório até a criação dos nesse trabalho, desde a seleção de repertório até a criação dos arranjos de todas as músicas. Estou muito feliz com o resul-arranjos de todas as músicas. Estou muito feliz com o resul-

tado”, antecipa a vocalista.tado”, antecipa a vocalista.

MaGaRY LORDrevelaçÃo do carnaval baiano em 2012 comprova renovaçÃo da aXé music

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A música eletrônica já é realidade nos grandes eventos populares. Vários DJs estão se dando bem com as mul-tidões, muitas vezes tocando no mesmo dia de atrações

renomadas do sertanejo, axé e outros gêneros. É o caso de nomes como Hands Up, 2 Fuel, Aircraft e Rafael Diefentaler. Além de divulgar seu trabalho, estão ampliando seu público para além dos limites das pistas de dança.

Felipe Fernandes, empresário do Hands Up, destaca a ten-dência de crescimento dos eventos populares, o que ajuda a re-

forçar a já gorda agenda do projeto. Criado há quatro anos em Curitiba/PR pelo DJ Ber Bush e pelo percussionista Gutto Ser-ta, o Hands Up é um dos fenômenos do segmento eletrônico: o duo tem registrado a impressionante média de 200 apresenta-ções por ano. “Temos algumas datas fechadas para o Rodeio Super Bull, que realiza 150 edições por ano no Brasil, com pre-sença de mais de 40 mil pessoas”, revela Felipe, acrescentando que neste ano o duo já fez shows em Marília/SP e no badalado beach club P12 (Florianópolis/SC), ao lado de Michel Teló.

Festas de peão constam no cardápio do 2 Fuel, projeto paulista surgido em 2008 e formado pelo multi-instrumentista Aldo D’Isep e pelo produtor/compositor/vocalista Felipe Tass. “Sempre tocamos em eventos populares, principalmente em camarotes de grandes festas e de artistas como Claudia Leitte e Ivete Sangalo.

AIRCRAFT E O VOCALISTA AMERICANO JESSE HARTMÚSICA NOVA NIGHT AWAY ENTROU NO CALDEIRÃO DO HUCK, DA REDE GLOBO

Não negamos nada”, relata o bem humorado Aldo. Ele observa que a procura por música eletrônica aumentou no último ano gra-ças a David Guetta e Swedish House Ma¦ a – dois nomes inter-nacionais, já bem conhecidos pelo público brasileiro, que recente-mente ¦ zeram tours pelo país. “Organizadores de eventos entenderam que existe um público diferenciado que realmente gosta de música eletrônica e que, muitas vezes, vai a eventos po-pulares por causa de um determinado DJ ou artista. Resumindo, esses eventos acabam atraindo um público novo que não iria se não houvesse uma tenda eletrônica”, completa o músico.

Rafael Carvalho, empresário do Aircraft, ressalta que, ao fazer shows em eventos populares, o projeto vem conseguindo “con-verter” o grande público em fãs da eletrônica. “Desde a idealiza-ção do projeto, um dos nossos objetivos era trazer mais pessoas para a house music. Muitos dos nossos fãs são pessoas que antes eram verdadeiros leigos no gênero e hoje se encontram nesse universo rico de informações e conteúdo”, apregoa o empresário, que também trabalha com o cantor Gusttavo Lima.Com pouco mais de um ano de carreira, o Aircraft, formado pelo DJ/produ-tor Rafael de Paula e pela violinista Karla Carvalho, é uma das sensações do mercado de e-music, graças a um intenso trabalho na internet e redes sociais. Em suas apresentações, o projeto mescla música e vídeo com um espetáculo de luzes e efeitos, a cargo do Robocraft, que circula entre o público com sua roupa de leds disparando sua “arma” de laser.

A possibilidade de transitar por eventos de per¦ s diferentes é um aspecto que tem pautado a carreira do DJ Rafael Diefentaler, que vem incremen-tando sua agenda com shows em ca-marotes de carna-vais fora de época e festivais. “Isso é fun-damental no traba-lho de expansão do meu nome e ajuda muito a abrir mer-cado”, a¦ rma ele, residente dos bada-lados clubs paulista-nos Mynt Lounge, B4 e Clash e do we-ekend party La Lo-comotive. Habili-doso, Diefentaler esbanja técnica em suas apresentações ao usar simultanea-mente quatro decks.

HANDS UPFENÔMENO DO MERCADO ELETRÔNICO, DUO TEM REGISTRADO MÉDIA DE 200 APRESENTAÇÕES POR ANO

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Para ALÉM das PISTASDJS E ARTISTAS DA E-MUSIC AMPLIAM MERCADO AO CONSEGUIR ENTRAR NA PROGRAMAÇÃO DE EVENTOS POPULARES; CONFIRA ALGUNS EXEMPLOS

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2 FUELDUO TEM SE DESTACADO NAS PISTAS COM REMIXES DE U2 E PARALAMAS DO SUCESSO

› ADEQUAR REPERTÓRIOS Dado o per� l abrangente dos eventos populares, DJs e artistas eletrônicos obrigam-se a montar um repertório mais acessível ao grande público, tarefa que eles cumprem de bom grado. “Nosso desa� o é entretê-lo e fazê-lo dançar. Isso é muito instigante e divertido”, destaca Diefentaler. A visão é corroborada pelo em-presário do Hands Up. “É uma experiência diferente. Isso por-que as pessoas não estão ali somente pelo som, e acaba se tor-nando um desa� o ainda maior envolvê-las durante a apresentação”, atesta Felipe.

O empresário do Aircraft também concorda e diz que o proje-to tem conseguido até dar um toque diferenciado em seus shows populares. “Com o tempo fomos ganhando liberdade para criar

uma identidade mais conceitual, saindo um pouco do mains-tream e nossos fãs foram aderindo a essa mudança. Hoje, quando tocamos para o público dos eventos populares, levamos coisas novas, para surpreendê-lo e cati-vá-lo", explica Rafael.

Já o 2 Fuel acredi-ta não haver grandes diferenças em tocar nos eventos popula-res. “Pelo fato de eu trabalhar com músi-ca há muitos anos e de já ter me apresen-

tado com bandas de rock em grandes festivais, encaro com tran-quilidade. Não me apego a um estilo, apenas faço música e colo-co toda minha verdade naquilo que estou fazendo”, sentencia Felipe Tass. “O que importa é perceber se a galera está curtindo. Hoje em dia, notamos que o pessoal que vai a uma festa quer realmente aproveitar o momento, não importa se gastou muito ou pouco”, analisa Aldo.

› REFRÕES MARCANTES

Na programação dos eventos populares, é cada vez mais frequen-te a presença de atrações de diferentes gêneros. Em meio a essa salada de sons, a turma da e-music acredita que o grande público tem assimilado cada vez mais o gênero. “A música eletrônica é dançante, animada e alto astral – bem a cara do povo brasileiro. Quando se apresenta coisas novas e de bom gosto, todos se ren-dem”, diz Rafael Carvalho, empresário do Aircraft.

Felipe, do 2 Fuel, destaca que hoje a música eletrônica está mais cantarolável. “Percebo que, por meio das tracks atuais, com mais vocais, linhas mais melódicas e refrões marcantes, a música eletrônica virou ‘música’, e com isso aproximou-se de outros es-tilos de fácil assimilação”, assinala.

“A partir do momento que o DJ topa se apresentar num even-to popular, ele tem que adequar seu som e até o modo de se

comunicar, só assim conseguirá se sair bem e entreter o público. Tem DJ, por exemplo, que se irrita com perguntas do tipo: ‘oi, você pode tocar a música do Chiclete com Banana?’ Isso é mui-to comum”, relata Diefentaler.

Felipe, empresário do Hands Up, aponta outros fatores que têm contri-buído para a popularização da e-music junto ao grande público. “DJs top grin-gos, como David Guetta, têm ajudado nesse processo. Bem como os progra-mas Big Brother Brasil, que na maioria das suas festas teve a presença de algum DJ, e A Fazenda, no qual o Hands Up já tocou”, completa.

› MÚSICA EM NOVELA

Além de shows em eventos populares, DJs e artistas eletrônicos também miram a grande mídia, movimentando-se nos bastido-res para tentar emplacar seus trabalhos. O Aircraft, por exemplo, acaba de lançar o novo single Night away, com vocal do ameri-cano Jesse Hart. “A música vem sendo executada no Caldeirão do Huck, TV Xuxa e outros programas da Rede Globo. E estamos em negociações para incluí-la na trilha de uma novela da emis-sora”, revela o empresário Rafael Carvalho.

Felipe Fernandes, manager do Hands Up, salienta que emplacar músicas na TV é uma tarefa trabalhosa. “Não é algo tão simples. Além da e-music ter características especí� cas, nesse mercado conta muito a rede de contatos que você tem. Por mais que você saiba quem é a pessoa certa, se não for por indicação de alguém, di� cilmente vão avaliar a sua música”, decreta.

› REMIXES

Outra frente na qual vários DJs costumam se empenhar é a pro-dução de remixes. Na hora de dar uma bela turbinada em uma música ou hit, artistas famosos recorrem aos "donos" dos decks. Nesse sentido, o DJ Rafael Diefentaler anda bem requisitado. “Como também sou músico, sempre gostei de explorar outros es-tilos musicais em minhas produções. O� cialmente tenho propos-tas para remixar dois grupos famosos e outro novo. Portanto, vem coisa boa por aí nos próximos meses”, faz mistério o DJ.

A procura já vem rolando também para os lados do 2 Fuel. “Já tivemos especulações e cotações, mas ainda não rolou nada. Esta-mos abertos a esse tipo de negociação. Aliás, eu gostaria muito de poder fazer algo diferente com artistas de outras vertentes musi-cais”, diz Aldo. Em suas apresentações, o 2 Fuel tem conquistado o público de pop/rock com seus remixes e bootlegs de hits de grupos como U2, Paralamas do Sucesso, Kings of Leon, Gnarls Barkley, Lenny Kravitz, Cranberries e Live, dentre outros. “Como crescemos ouvindo rock, do pop ao mais pesado, esses remixes foram o nosso cartão de visitas na música eletrônica”, explica o multi-instrumentista. Por sua vez, o Hands Up tem focado mais em remixes para outros DJs, como Carlo Dallanese, o duo Mora & Naccarati, o projeto Vácuo e artistas estrangeiros, dentre eles Ron Carrol e Steven Quarre. (POR MARCIO FURUNO)

RAFAEL DIEFENTALER DJ FAZ APRESENTAÇÕES EM CARNAVAIS FORA DE ÉPOCA E CAMAROTES FAMOSOS

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No final de março, o Ecad anunciou os números de arrecadação e distribuição de direitos autorais refe-rentes a 2011. E mais uma vez os artistas tiveram

motivos para comemorar. "Distribuímos R$ 411,8 milhões a 92.650 compositores, intérpretes, músicos, editores e produto-res fonográficos – um crescimento de mais de 18% em relação ao ano anterior", explica a advogada Gloria Braga, superinten-dente executiva do órgão. Segundo ela, os segmentos com maior participação no valor total distribuído foram Rádio e Direitos Gerais (provenientes dos locais que utilizam sonori-zação ambiente), com 36,27%; TV Aberta (26,42%) e Show (15,25%). "Nesta última rubrica, o bom resultado foi reflexo do crescimento da quantidade de shows realizados no Brasil e do aumento da estrutura de gravação do Ecad, resultando na me-lhora da qualidade da distribuição realizada. Somados, esses segmentos representam quase 80% dos valores distribuídos em 2011. O aumento da cobertura de gravação de shows/eventos também se refletiu na distribuição dos segmentos de Carnaval

e Festa Junina", detalha Gloria Braga. Os segmentos de Casas de Festas e Mídias Digitais também se destacaram. O primeiro

se consolidou como importante rubrica para os artistas, devido ao incremento da arrecadação e porque muitos deles têm suas músicas executadas somente em Casas de Festas (e similares). O

segmento de Mídias Digitais se destacou, principalmente, pelo início da distribuição proveniente das músicas executadas no canal de

Mais de R$ 411 milhõessuperintenDente Do ecad fala sobre o valor DistribuíDo pelo órgão eM 2011 e prevê arrecaDação De r$ 612 Milhões eM 2012

reDação

← GlORia BRaGa"Nos últimos ciNco aNos, a distribuição de direitos autorais cresceu 64,38%, ou seja, a remuNeração aos titulares cresceu mais que o dobro da iNflação deste período, que foi de 30,15%"

vídeos YouTube. Nos últimos cinco anos, a distribuição de direi-tos autorais cresceu 64,38%, ou seja, a remuneração aos titulares cresceu mais que o dobro da inflação deste período (o índice IPCA-IBGE apurado foi de 30,15%).

Na entrevista a seguir, Gloria Braga faz uma análise dos resul-tados e estima que a arrecadação em 2012 deverá crescer 12,1% em relação ao ano passado. Confira:

» SUCESSO! – Alguns organizadores de grandes eventos,

como festivais e feiras agropecuárias, reclamam do que consi-deram "aumento exagerado" na cobrança por parte do ECAD – de alguns anos para cá. Alegam que o nível das atrações e a quantidade de público mantém-se o mesmo, porém o valor do Ecad chega a ser dez vezes maior que o cobrado há cinco ou seis anos. O sistema de cobrança e aferição de faturamento mudou? GLORIA BRAGA – O parâmetro de cobrança se mantém o mesmo há anos. O cálculo do direito autoral é realizado de acordo com os critérios estabelecidos no Regulamento de Arrecadação e sua Tabela de Preços (do Ecad). No caso de shows em que há cobrança de ingresso, o valor da retribuição autoral é calculado de acordo com um percentual sobre a receita – no caso, 10% sobre a bilheteria. Temos intensificado o trabalho de apuração in loco da receita de bilheteria, principalmen-te desse tipo de show.

» Por outro lado, percebe-se que os compositores têm festeja-do esse crescimento e apoiado a sistemática de cobrança e ar-recadação do Ecad...É verdade. A evolução do Ecad tem contribuído, especialmente, para aprimorar a qualidade do seu trabalho em prol da classe artística, especialmente no que tange à distribuição de direitos autorais. Prova disso é que, nos últimos cinco anos, a distribuição de direitos cresceu 64,38%, ou seja, a remuneração aos titulares cresceu mais que o dobro da inflação deste período (o índice IPCA-IBGE apurado foi de 30,15%). Vale ressaltar que, atualmente, cerca de 40 artistas de reno-me nacional e internacional, apoiam o direito autoral e o trabalho do Ecad e das associações de música, participando gratuitamente da campanha Vozes em defesa do Direito Autoral. E que vozes!. Apenas como exemplo, eis alguns nomes: Sandra de Sá, Fagner, João Roberto Kelly, Alcione, Saulo Fernandes (Banda Eva), Durval Le-lys (Asa de Águia) Sérgio Reis, Martinho da Vila, Roberto Menescal, Dudu Nobre, Paulo Juk, Serginho Moah (Papas da Língua), Rafa Machado (Chimarruts), Victor Chaves (dupla Victor & Leo), Ra-mon Cruz, Alexandre Peixe, Tato (Falamansa) e Dorgival Dantas.

» A música Ai se eu te pego foi lançada no final de agosto passa-do, tocou no último trimestre em todo o Brasil e outros países, virou megahit e no entanto não desponta entre as 10 maiores arrecadações. Por quê?A distribuição pode ser realizada mensalmente, no caso de shows;

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trimestralmente, no caso de rádio, TV, música ao vivo e direitos ge-rais (referentes às músicas de sonorização ambiente); e semestral-mente, no caso de TV por assinatura e mídias digitais. Portanto, se uma música for executada hoje, não significa que os direitos serão pagos imediatamente. O intervalo entre o período de captação e pa-gamento ao titular é necessário para que sejam recebidas e analisadas as informações sobre a execução da obra (gravações, roteiros, plani-lhas com programação musical), bem como para que seja feita a pes-quisa para a correta identificação das obras e fonogramas. Como exemplo, no segmento de rádios, tendo sido a música Ai se eu te pego muito executada no final do último trimestre de 2011, provavel-mente aparecerá nos próximos rankings. Vale afirmar que o Brasil é um dos poucos países que realizam distribuições mensais e trimes-trais. Na maioria dos países, a distribuição é realizada apenas se-mestralmente ou anualmente.

» Qual a meta de arrecadação para 2012? » O Ecad tem como meta arrecadar R$ 612,4 milhões, um cresci-

mento de 12,1 % em relação a 2011. Em 2011, o escritório arreca-dou R$ 540,5 milhões, registrando crescimento de 24,8% em rela-ção a 2010, o melhor desempenho dos últimos dez anos. Os excelentes resultados só puderam ocorrer devido às estratégias bem sucedidas de arrecadação, como a conscientização dos usuários de música, o aumento da capilaridade do Ecad no país, a maior pre-sença no interior dos estados, o crescimento da recuperação de usuá-rios inadimplentes, além da assinatura de novos contratos com usuários de grandes redes. A realização de grandes shows como os do festival Rock in Rio, Paul McCartney, U2, Eric Clapton, Justin Bieber, Aerosmith, Britney Spears, Rihanna e Iron Maiden tam-bém contribuiu substancialmente para o aumento da arrecadação dos direitos autorais em 2011, o que ratifica a importância do Bra-sil no cenário musical internacional. A arrecadação de cerca de R$ 118,7 milhões proveniente das ações judiciais, também teve impor-tante papel nesse resultado recorde, mostrando uma maior aceitação por parte do Judiciário às teses de defesa dos direitos autorais.

» Fale sobre o Ecad Tec Cia Audiovisual. Como será o moni-toramento propriamento dito? Mais: existe alguma outra no-vidade em termos tecnológicos a caminho?O lançamento está previsto para o final de 2012. O software desen-volvido em parceria com o CETUC (Centro de Estudo em Teleco-

municações) da PUC-Rio será responsável pela captação e identifi-cação automática das execuções musicais provenientes das programações das emissoras de televisão abertas e fechadas (por assi-natura). A partir de um banco de dados de áudio, cadastrado inter-namente no Data Center do Ecad, cada execução captada na progra-mação será comparada e identificada imediatamente. A família Ecad. Tec CIA será expandida a seguir para o desenvolvimento dos projetos CIA Obra Musical e CIA Internet.

» Quanto representou em termos percentuais a arrecadação proveniente das mídias digitais? » Em 2011, o segmento de mídias digitais representou 0,7% do to-

tal do valor arrecadado. Mesmo sendo pouco representativo no uni-verso dos valores arrecadados, houve um crescimento de 48,5% em relação a 2010.

» Em entrevista à SUCESSO! no início de 2011, executivos do Ecad informaram que 45% das emissoras de rádios não paga-vam direitos sobre execução. Esse percentual baixou em 2011? Mais: quais são os estados onde há maior índice de adimplên-cia e maior índice de inadimplência em relação às rádios?Em 2011, a inadimplência de rádio foi de 37,7% e o valor inadim-plente foi de, aproximadamente, R$ 38 milhões. Na verdade, houve um crescimento dos valores arrecadados em relação a 2010, de 8,8%, representando algo perto de R$ 60 milhões do total arrecadado. Os estados com maior índice de adimplência de rádio estão localizados nas regiões Sul e Sudeste, com destaque para São Paulo, Santa Ca-tarina e Paraná. Já os estados com maior inadimplência estão loca-lizados nas regiões Norte e Nordeste, com destaque para Amapá, Pará, Piauí e Amazonas. Percebe-se uma queda no índice da inadim-plência das emissoras de rádio, reflexo do trabalho de conscientização que vem sendo realizado com o apoio e parceria de importantes enti-dades, como a Abert e a Abratel. Todavia, se levarmos em considera-ção que a música é fundamental para que as emissoras de radiodifusão sejam o que são, concluiremos que os percentuais de inadimplência ainda são muito elevados.

» E as negociações com emissoras de TV, como andam? Pode-ria citar as emissoras adimplentes (canais abertos e fechados), as que pagam em juízo e as que não pagam? Fale ainda sobre as ações judiciais contra algumas emissoras.

1 sorocaba2 Victor chaVes3 roberto carlos4 thiaguiNho5 paul mccartNey6 djaVaN7 caetaNo Veloso8 NaNdo reis9 luaN saNtaNa

10 erasmo carlos*coNsideraNdo shows e eVeNtos, rádio, tV, música ao ViVo, soNorizaçã ambieNtal etc.

1 sorocaba

2 paul mccartNey

3 johN leNNoN

4 Victor chaVes

5 thiaguiNho

6 durVal lelys

7 jorge beN jor

8 carliNhos browN

9 roberto carlos

10 maNNo góes

aRtistas que mais aRRecadaRam em 2011*

autORes cOm maiOR RendimentO em shOws

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» O Ecad busca junto ao Judiciário o devido pagamento dos direitos autorais dos autores das músicas executadas nas emissoras de TV. Os maiores índices de inadimplência que hoje existem no Ecad são pro-venientes das emissoras de TV, que devem mais de R$ 1 bilhão aos au-tores e artistas. A inadimplência de TV por assinatura, por exemplo, em 2011, foi de 98% e da TV aberta foi de quase 70%. São valores expressi-vos, que mudariam a vida de mui-tos artistas. Exemplos de emissoras de TV aberta que estão discutindo em juízo o pagamento de direito autoral: RedeTV!, MTV, TV Bra-sil (EBC), TV Globo (realiza depósito judicial de parte do pagamen-to devido), SBT (idem à Globo). Já entre as emissoras de TV por assi-natura que estão discutindo em juízo o pagamento de direito autoral estão a Net (realiza depósito judicial de parte do pagamento devido); TVA (idem à Net); SKY, Telefônica TV, Oi TV e Claro TV.

» Em 2011, o Ecad conseguiu importantes vitórias em ações movidas contra o não recolhimento de direitos. Pode desta-car algumas?A arrecadação proveniente das ações judiciais foi de cerca de R$ 118,7 milhões. Isso mostra uma maior aceitação por parte do Judi-

ciário às teses de defesa dos direitos autorais dos artistas. Entre os desta-ques de 2011, podem ser citadas as vitórias contra empresas do segmento de TV por assinatura. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou a DIRECTV ao pagamento de 2,55% do seu faturamento a título de direitos autorais, ratificando, assim, a aplica-ção do Regulamento de Arrecadação do Ecad pelo Judiciário. A outra im-portante vitória foi contra a NET SP. O êxito obtido pelo Ecad nos manda-dos de segurança contra as prefeituras de Florianópolis, Criciúma e Rondo-nópolis também merece destaque, pois o Judiciário decidiu que as leis muni-

cipais editadas por essas prefeituras contra o pagamento de direitos autorais a ser feito por determinados segmentos de usuários de mú-sica não estão acima da lei federal 9610/98, que rege o trabalho do Ecad e protege os direitos dos artistas

» Como andam as discussões acerca da possibilidade de co-brança sobre execução em sites e blogs que trazem links com o YouTube? Vocês ficaram de rever essa questão, que se tornou polêmica. Como caminham as discussões a respeito?As mídias digitais representam uma nova possibilidade de recebi-mento de direitos autorais pelos seus titulares. Todavia os modelos de negócio do segmento são muito dinâmicos e por isso precisam de cons-

tantes análises. Desde 29 de fevereiro, as cobranças de web-casting estão sendo reavaliadas.

» Por acaso, o Ecad realiza algum tipo de trabalho de apoio a autores com dificuldade financeira ou proble-mas de saúde?O papel do Ecad é centralizar a arrecadação e a distribuição de valores provenientes de execução pública musical. O Ecad, como dizem vários compositores, é o “braço técnico-operacional das associações”. Por esse motivo, não cabe a ele praticar ativi-dades desta natureza. O trabalho de relacionamento com os titulares é realizado exclusivamente pelas associações de mú-sica. (Por Gilmar laurindo)

1 fugidiNha (rodriguiNho / thiaguiNho)2 e daí? (daNN NascimeNto)3 chora me liga (euler coelho)4 praieiro (maNNo góes)5 meteoro (sorocaba)6 100% Você (alexaNdre peixe e beto garrido)7 país tropical (jorge beN jor)8 Na base do beijo (alaim taVares e rita meNdes)9 Não quero diNheiro (tim maia)

10 beijar Na boca (blaNch VaN gogh e roger tom)

músicas mais executadas em shOws

"Em 2011, a arrecadação proveniente das ações

judiciais foi de cerca de R$ 118,7 milhões. Isso

mostra uma maior aceita-ção por parte do Judiciário às teses de defesa dos direi-

tos autorais dos artistas."

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A crise que assolou o mercado fonográfico está definitiva-mente superada – pelo menos por aqui. É isso que com-provam os dados divulgados pela ABPD (Associação

Brasileira dos Produtores Discográficos). Em 2011, a indústria brasileira de música gravada cresceu 8,47% em relação a 2010, movimentando R$ 373,2 milhões. As vendas físicas (CDs + DVDs + Blu-Rays) registraram crescimento de 7,6%, com a mo-vimentação de R$ 312,3 milhões em 2011. Já o crescimento do faturamento dos diversos modelos de negócio da área digital foi de 12,8%, representando R$ 60,9 milhões.

Em recente conferência da indústria, Edgar Berger, presidente da Sony Music Internacional, ressaltou que tal levantamento co-loca o Brasil no top 3 dos mercados que estão mostrando cresci-mento explosivo no mundo. Os grandes responsáveis por esse bom resultado foram os discos de Paula Fernandes, Padre Marcelo Rossi e da britânica Adele. Esses artistas lideraram grande parte dos rankings nacionais em 2011, seja nos formatos físico ou digi-tal. Mas o segmento infantil também teve destaque nessas listas. DVDs de Xuxa, Patati Patatá e Balão Mágico estiveram entre os dez mais vendidos no ano passado.

Conforme opiniões de executivos brasileiros do setor, esse cres-cimento está ligado ao desempenho satisfatório da economia do nosso país e ao consumo interno aquecido. O preço do disco, que hoje dificilmente supera os R$ 20, foi outro fator que determinou o bom resultado. Dessa maneira, CDs e DVDs originais voltaram a ser consumidos também pelas classes mais baixas. "Eu diria que conquistar as classes C, D e E sempre foi uma grande preocupação das gravadoras. Isso tem que ser levado em consideração quando se trata de buscar grandes volumes de vendas. Obviamente que aí também está implícito identificar e contratar talentos populares", analisa José Éboli, presidente da Universal Music.

Gust

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Godi

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Crescimento sustentávelrelatórios da associação Brasileira dos Produtores discoGráficos (aBPd) mostram que as vendas físicas do mercado cresceram 7,6% em 2011 em relação ao ano anterior; na área diGital, o aumento foi de 12,8%

DaDos Da reCuperação Da inDústriaMercado digital

2007 2008 2009 2010 2011FaturaMento R$ 24 milhões R$ 43 milhões R$ 42 milhões R$ 53 milhões R$ 60 milhõescresciMento 185% 79% -1,7% 26% 13%ParticiPação no Mercado 8% 12% 12% 15% 16%

eboli, Da universalRedução no valoR final de Cds e dvds ajudou a indústRia a ConquistaR Classes C, d e e

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A SBACEM - Sociedade Brasileira de Autores, Comprositores e Escritores de Música

- homenageia o compositor e intérprete FERNANDO FAKRI DE ASSIS (SOROCABA), seu associado, pelo alcance do primeiro lugar no ranking geral de recebimento de direitos autorais de execução pública musical no ano de 2011.

SBACEM HOMENAGEIA SOROCABA

Sorocaba, da dupla Fernando e Sorocaba, foi o campeão do ranking

que contempla as músicas executadas em shows,

rádios, TV, música ao vivo e sonorização ambiental.

(21) 2220-3635 | 2220-5685www.sbacem.org.br

1º LUGAR

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» O Ecad busca junto ao Judiciário o devido pagamento dos direitos autorais dos autores das músicas executadas nas emissoras de TV. Os maiores índices de inadimplência que hoje existem no Ecad são pro-venientes das emissoras de TV, que devem mais de R$ 1 bilhão aos au-tores e artistas. A inadimplência de TV por assinatura, por exemplo, em 2011, foi de 98% e da TV aberta foi de quase 70%. São valores expressi-vos, que mudariam a vida de mui-tos artistas. Exemplos de emissoras de TV aberta que estão discutindo em juízo o pagamento de direito autoral: RedeTV!, MTV, TV Bra-sil (EBC), TV Globo (realiza depósito judicial de parte do pagamen-to devido), SBT (idem à Globo). Já entre as emissoras de TV por assi-natura que estão discutindo em juízo o pagamento de direito autoral estão a Net (realiza depósito judicial de parte do pagamento devido); TVA (idem à Net); SKY, Telefônica TV, Oi TV e Claro TV.

» Em 2011, o Ecad conseguiu importantes vitórias em ações movidas contra o não recolhimento de direitos. Pode desta-car algumas?A arrecadação proveniente das ações judiciais foi de cerca de R$ 118,7 milhões. Isso mostra uma maior aceitação por parte do Judi-

ciário às teses de defesa dos direitos autorais dos artistas. Entre os desta-ques de 2011, podem ser citadas as vitórias contra empresas do segmento de TV por assinatura. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou a DIRECTV ao pagamento de 2,55% do seu faturamento a título de direitos autorais, ratificando, assim, a aplica-ção do Regulamento de Arrecadação do Ecad pelo Judiciário. A outra im-portante vitória foi contra a NET SP. O êxito obtido pelo Ecad nos manda-dos de segurança contra as prefeituras de Florianópolis, Criciúma e Rondo-nópolis também merece destaque, pois o Judiciário decidiu que as leis muni-

cipais editadas por essas prefeituras contra o pagamento de direitos autorais a ser feito por determinados segmentos de usuários de mú-sica não estão acima da lei federal 9610/98, que rege o trabalho do Ecad e protege os direitos dos artistas

» Como andam as discussões acerca da possibilidade de co-brança sobre execução em sites e blogs que trazem links com o YouTube? Vocês ficaram de rever essa questão, que se tornou polêmica. Como caminham as discussões a respeito?As mídias digitais representam uma nova possibilidade de recebi-mento de direitos autorais pelos seus titulares. Todavia os modelos de negócio do segmento são muito dinâmicos e por isso precisam de cons-

tantes análises. Desde 29 de fevereiro, as cobranças de web-casting estão sendo reavaliadas.

» Por acaso, o Ecad realiza algum tipo de trabalho de apoio a autores com dificuldade financeira ou proble-mas de saúde?O papel do Ecad é centralizar a arrecadação e a distribuição de valores provenientes de execução pública musical. O Ecad, como dizem vários compositores, é o “braço técnico-operacional das associações”. Por esse motivo, não cabe a ele praticar ativi-dades desta natureza. O trabalho de relacionamento com os titulares é realizado exclusivamente pelas associações de mú-sica. (Por Gilmar laurindo)

1 fugidiNha (rodriguiNho / thiaguiNho)2 e daí? (daNN NascimeNto)3 chora me liga (euler coelho)4 praieiro (maNNo góes)5 meteoro (sorocaba)6 100% Você (alexaNdre peixe e beto garrido)7 país tropical (jorge beN jor)8 Na base do beijo (alaim taVares e rita meNdes)9 Não quero diNheiro (tim maia)

10 beijar Na boca (blaNch VaN gogh e roger tom)

músicas mais executadas em shOws

"Em 2011, a arrecadação proveniente das ações

judiciais foi de cerca de R$ 118,7 milhões. Isso

mostra uma maior aceita-ção por parte do Judiciário às teses de defesa dos direi-

tos autorais dos artistas."

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A crise que assolou o mercado fonográfico está definitiva-mente superada – pelo menos por aqui. É isso que com-provam os dados divulgados pela ABPD (Associação

Brasileira dos Produtores Discográficos). Em 2011, a indústria brasileira de música gravada cresceu 8,47% em relação a 2010, movimentando R$ 373,2 milhões. As vendas físicas (CDs + DVDs + Blu-Rays) registraram crescimento de 7,6%, com a mo-vimentação de R$ 312,3 milhões em 2011. Já o crescimento do faturamento dos diversos modelos de negócio da área digital foi de 12,8%, representando R$ 60,9 milhões.

Em recente conferência da indústria, Edgar Berger, presidente da Sony Music Internacional, ressaltou que tal levantamento co-loca o Brasil no top 3 dos mercados que estão mostrando cresci-mento explosivo no mundo. Os grandes responsáveis por esse bom resultado foram os discos de Paula Fernandes, Padre Marcelo Rossi e da britânica Adele. Esses artistas lideraram grande parte dos rankings nacionais em 2011, seja nos formatos físico ou digi-tal. Mas o segmento infantil também teve destaque nessas listas. DVDs de Xuxa, Patati Patatá e Balão Mágico estiveram entre os dez mais vendidos no ano passado.

Conforme opiniões de executivos brasileiros do setor, esse cres-cimento está ligado ao desempenho satisfatório da economia do nosso país e ao consumo interno aquecido. O preço do disco, que hoje dificilmente supera os R$ 20, foi outro fator que determinou o bom resultado. Dessa maneira, CDs e DVDs originais voltaram a ser consumidos também pelas classes mais baixas. "Eu diria que conquistar as classes C, D e E sempre foi uma grande preocupação das gravadoras. Isso tem que ser levado em consideração quando se trata de buscar grandes volumes de vendas. Obviamente que aí também está implícito identificar e contratar talentos populares", analisa José Éboli, presidente da Universal Music.

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Crescimento sustentávelrelatórios da associação Brasileira dos Produtores discoGráficos (aBPd) mostram que as vendas físicas do mercado cresceram 7,6% em 2011 em relação ao ano anterior; na área diGital, o aumento foi de 12,8%

DaDos Da reCuperação Da inDústriaMercado digital

2007 2008 2009 2010 2011FaturaMento R$ 24 milhões R$ 43 milhões R$ 42 milhões R$ 53 milhões R$ 60 milhõescresciMento 185% 79% -1,7% 26% 13%ParticiPação no Mercado 8% 12% 12% 15% 16%

eboli, Da universalRedução no valoR final de Cds e dvds ajudou a indústRia a ConquistaR Classes C, d e e

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A crise que assolou o mercado fonográfico está definitiva-mente superada – pelo menos por aqui. É isso que com-provam os dados divulgados pela ABPD (Associação

Brasileira dos Produtores Discográficos). Em 2011, a indústria brasileira de música gravada cresceu 8,47% em relação a 2010, movimentando R$ 373,2 milhões. As vendas físicas (CDs + DVDs + Blu-Rays) registraram crescimento de 7,6%, com a mo-vimentação de R$ 312,3 milhões em 2011. Já o crescimento do faturamento dos diversos modelos de negócio da área digital foi de 12,8%, representando R$ 60,9 milhões.

Em recente conferência da indústria, Edgar Berger, presidente da Sony Music Internacional, ressaltou que tal levantamento co-loca o Brasil no top 3 dos mercados que estão mostrando cresci-mento explosivo no mundo. Os grandes responsáveis por esse bom resultado foram os discos de Paula Fernandes, Padre Marcelo Rossi e da britânica Adele. Esses artistas lideraram grande parte dos rankings nacionais em 2011, seja nos formatos físico ou digi-tal. Mas o segmento infantil também teve destaque nessas listas. DVDs de Xuxa, Patati Patatá e Balão Mágico estiveram entre os dez mais vendidos no ano passado.

Conforme opiniões de executivos brasileiros do setor, esse cres-cimento está ligado ao desempenho satisfatório da economia do nosso país e ao consumo interno aquecido. O preço do disco, que hoje dificilmente supera os R$ 20, foi outro fator que determinou o bom resultado. Dessa maneira, CDs e DVDs originais voltaram a ser consumidos também pelas classes mais baixas. "Eu diria que conquistar as classes C, D e E sempre foi uma grande preocupação das gravadoras. Isso tem que ser levado em consideração quando se trata de buscar grandes volumes de vendas. Obviamente que aí também está implícito identificar e contratar talentos populares", analisa José Éboli, presidente da Universal Music.

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Crescimento sustentávelrelatórios da associação Brasileira dos Produtores discoGráficos (aBPd) mostram que as vendas físicas do mercado cresceram 7,6% em 2011 em relação ao ano anterior; na área diGital, o aumento foi de 12,8%

DaDos Da reCuperação Da inDústriaMercado digital

2007 2008 2009 2010 2011FaturaMento R$ 24 milhões R$ 43 milhões R$ 42 milhões R$ 53 milhões R$ 60 milhõescresciMento 185% 79% -1,7% 26% 13%ParticiPação no Mercado 8% 12% 12% 15% 16%

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Hoje, os CDs representam 53% do faturamento do mercado. Os vídeos musicais, que incluem DVDs e Blu-Rays, fi cam com 31% de participação. Já o formato digital chegou à casa dos 16% (alta de 13% comparado ao ano de 2010). E é exatamente esse segmento que deve crescer com maior velocidade nos próximos anos. Isso porque o iTunes foi instalado no país no fi m de 2011 e novos players, como Spotify e Deezer, devem entrar no mer-cado local ao longo do ano. "Este é um momento único. Com a venda física estável, temos chances, num futuro próximo, de crescer aceleradamente nos segmentos digitais", prevê Alexan-

CDs Mais venDiDos eM 2011

MerCaDo FÍsiCo (CDs, DvDs e bluraYs)

artista ÁlBuM graVadora1 Padre Marcelo rossi Ágape musical sony Music2 Paula Fernandes ao vivo universal Music3 Paula Fernandes Pássaro de fogo universal Music4 luan santana ao vivo no Rio som livre

5 Padre roBson nos braços do Pai som livre

6 Padre FÁBio de Melo no meu interior tem deus (ao vivo) sony Music7 Padre reginaldo ManZotti Milhões de vozes ao vivo som livre8 adele 21 sony Music9 daMares diamante sony Music

10 caetano Veloso e Maria gadÚ Multishow ao vivo universal Music11 BeYoncÉ 4 sony Music12 reBeldes [Brasil] Rebeldes (Brasil) 2011 eMi Music13 ladY gaga Born this way universal Music14 Marisa Monte o que você quer saber de verdade eMi Music15 Justin BieBer under the mistletoe universal Music16 Pastora ludMila FerBera ludMer o poder da aliança som livre17 Victor & lÉo amor de alma sony Music18 seu Jorge Músicas para churrasco vol. i universal Music19 Padre reginaldo ManZotti em deus um milagre som livre20 aMY WineHouse Back to black universal Music

FaturaMento unidades Vendidas2010 R$ 290 milhões 24,7 milhões2011 R$ 312 milhões 24,9 milhõesVariação 7,6% 0,76%

dre Schiavo, presidente da Sony Music do Brasil.E a aposta faz sentido. Com relação às receitas advindas da in-

ternet, houve crescimento em quase todos os formatos de negócios digitais, com destaque para os downloads de músicas avulsas (+ 310,7%), álbuns completos (+ 51,2%) e subscrição de serviços de streaming (+ 20,6%). Na área de telefonia móvel, o crescimento foi impulsionado principalmente por Master Ringtones (+12,6%) e Ringback Tones (+2.516,3%). "Essas receitas vêm mantendo o ritmo de crescimento constante e sustentável. As perspectivas para 2012 e para os anos seguintes são bastante positivas, se levarmos em conta que os principais lançamentos de novos serviços digitais se deram já no último trimestre do ano passado, como Oi Rdio (streaming) e o iTunes (downloads). Ou seja, os resultados destes e outros novos serviços digitais só serão realmente contabilizados em 2012", enfatiza Paulo Rosa, presidente da ABPD.

Mas não é por conta disso que o download ilegal deixou de ser um problema para as gravadoras. Da mesma maneira que a venda de música teve um crescimento, a pirataria online con-tinua sendo um grande empecilho. Segundo o relatório da IFPI (International Federation of the Phonographic Indus-try), um quarto de todos os usuários de internet no mun-do baixam arquivos ilegais. Por isso, al-guns países têm buscado endurecer as leis contra o compartilhamento de arquivos. A França tem desde 2009 a chamada Hadopi, que ge-rou uma queda de 26% no compar- ti lha-

graVadora

try), um quarto de todos os usuários de internet no mun-do baixam arquivos ilegais. Por isso, al-

de arquivos. A França tem desde 2009 a chamada Hadopi, que ge-rou uma queda de 26% no compar- ti lha-

sCHiavo, Da sonYsatisfeito CoM o ÓtiMo deseMPenHoda divisão GosPel da GRavadoRa

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mento de arquivos via P2P (conexão entre computadores sem a presença dos servidores). Através desse sistema, o governo envia notifi cações de alerta aos usuários que compartilham ar-quivos. Na terceira notifi cação, a conexão à internet do usuário é cortada. E agora os Estados Unidos estão prestes a imple-mentar a polêmica SOPA - Stop Online Piracy Act. Essa legislação é acusada de restringir os direitos de comunicação e a liberdade na internet, porém, de acordo com a IFPI, será uma ótima ferramenta para frear os compartilhamentos ilegais.

Por aqui, outra perspectiva positiva para manter o crescimen-to da indústria está na possibilidade de aprovação de imunidade tributária para a música brasileira, o que vai benefi ciar tanto o mercado físico quanto o digital de conteúdo musical nacional. O Senado promete colocar esse assunto em pauta ainda em 2012.

› GÊneros preDoMinantesO mercado de discos encolheu muito nos últimos anos. Antes, atingia a marca média de 90 milhões de unidades vendidas por ano. Atualmente, a média é de 26 milhões de unidades. Mas ainda assim alguns gêneros e artistas não sentem tanto o efeito dessa retração. É o caso do sertanejo. Renovado por uma leva de talentosos e carismáticos cantores, o gênero emplacou quatro artistas entre os 20 mais vendidos em 2011: Gusttavo Lima, Victor & Leo, Paula Fernandes e Luan Santana.

Mas não há como negar que o segmento mais importante para a indústria é o religioso. Seja católico ou evangélico, os discos desse gênero dominaram a lista dos 20 mais vendidos nas catego-rias CD e DVD. Padres Marcelo Rossi, Robson, Fabio de Mello, Reginaldo Manzotti, pastora Ludmila Ferbera Ludmer, Damares e Diante do Trono fi guram entre os mais consumidos. A Sony, gravadora que apostou nesse tipo de música ao criar um selo ex-clusivo, comemora o resultado. "Temos 86 artistas no cast, dos

quais 30 são gospel. Em pouco tempo, chegamos à posição de segundo maior selo desse segmento, o que é importantíssimo para nós e para a indústria em geral", comenta Schiavo.

E, de maneira surpreendente, Roberto Car-los continua vendendo cerca de um milhão de cópias por ano. O cantor, que não lança disco inédito há mais de uma década, tem até hoje seu catálogo comercializado intensamente pelas redes atacadista e varejista. (POR HELDER MALDONADO)

DvDs Mais venDiDos eM 2011artista ÁlBuM graVadora

1 Paula Fernandes ao vivo universal Music2 adele live at the Royal albert Hall sony Music3 luan santana ao vivo no Rio som livre4 Patati PatatÁ Coleção (4 dvds) som livre5 Balão MÁgico a turma do Balão Mágico sony Music6 XuXa volumes 1 ao 8 som livre7 Padre reginaldo ManZotti Milhões de vozes ao vivo som livre8 VÁrios elas cantam Roberto Carlos sony Music9 XuXa só para baixinhos vol. 11 sony Music

10 u2 u2 360° at the Rosebowl universal Music11 Padre FÁBio de Melo no meu interior tem deus (ao vivo) sony Music12 louVor diante do trono diante do trono 14 - sol da justiça som livre13 caetano Veloso e Maria gadÚ Multishow ao vivo universal Music14 gusttaVo liMa Gusttavo lima e você ao vivo som livre15 BeYoncÉ live at Roseland: elements of 4 sony Music16 aMY WineHouse i told you i was trouble universal Music17 VÁrios Galinha pintadinha 2 som livre18 iVete sangalo ao vivo no Madison square Garden universal Music19 diogo nogueira sou eu eMi Music20 roBerto carlos emoções sertanejas sony Music

segundo maior selo desse segmento, o que é importantíssimo para nós e para a indústria em geral", comenta Schiavo.

E, de maneira surpreendente, Roberto Car-los continua vendendo cerca de um milhão de cópias por ano. O cantor, que não lança disco inédito há mais de uma década, tem até hoje seu catálogo comercializado intensamente

(POR

graVadora

paulo rosa, Da abpD"ReCeitas diGitais deveM CResCeR Mais ainda eM 2012, PoR Conta da entRada do itunes"

reda

ção

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Em março último foi empossada, em São Paulo, a nova diretoria da Associação Brasileira de Música Indepen-dente (ABMI). Thomas Roth (Lua Music) foi eleito pre-

sidente, tendo como vice Wilson Souto (Atração Fonográfica). Entre as principais plataformas da nova diretoria estão a recon-quista de sócios dissidentes e a prospecção de novos associados.

Logo nas primeiras plenárias entre a chapa vencedora e membros votantes, ficou decidido que seria de extrema impor-tância a criação de um cargo remunerado de diretor executivo da entidade. E, para assumir essa tarefa, ninguém melhor que a ex-presidente da ABMI, Luciana Pegorer (Delira Music). “A gestão da Luciana serviu para deixar transparentes todas as ati-vidades e decisões da ABMI. Ela organizou tudo e hoje sabe-mos com clareza o que temos, o que precisamos, quantos e quem somos. A Luciana conseguiu colocar ordem na casa, por isso, nada mais justo do que ela assumir esse cargo e, junto com a nova plataforma, dar continuidade na política que ela criou há dois anos”, conta Thomas.

O fato do cargo ser remunerado é justificado de forma clara pelo presidente. “Luciana terá muitas ocupações à frente do cargo, e consequentemente ficará com menos tempo para administrar a própria gravadora. Entretanto, não podíamos prescindir dela nes-

ABMI tem nova diretoriaThoMAs RoTh assume presidênCia da entidade e promete atuar pelo aumento dos assoCiados e pela promoção dos selos no exterior

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LucIAnA PegoReR e ThoMAs RoThex e atual presidente da aBMi; na prática, os dois coMandarão a entidade, pois ela passou a ocupar a diretoria executiva

se momento. Então propusemos um cargo remunerado em que ela daria continuidade ao trabalho iniciado em sua gestão e montarí-amos um conselho diretor forte. Caberá à Luciana propor as pautas, debater com o conselho diretor e na sequência executar o que for deliberado”, relata.

Thomas aposta que sua figura pública ajudará a promover a ABMI. "A entidade, através do esforço de alguns abnegados, tem alcançado vitórias importantes. Mas quero aproveitar minha visi-bilidade para explicar aos selos e gravadoras independentes que a ABMI pode trazer respostas a muitas de suas necessidades. Quanto mais forte for a ABMI, melhores serão as condições de negociação, maiores serão as oportunidades. As pessoas precisam entender que a ABMI abriga empresas com visões, práticas e atu-ações diversas. Temos um grande número de selos e gravadoras cujos proprietários são os próprios artistas. E temos empresas que são sócias dos artistas, não apenas na confecção de CDs, DVDs, mas nos shows, na administração de suas carreiras”, detalha.

› nÚMeRos e MeTAsAtualmente há aproximadamente 100 selos associados à ABMI, mas a ideia da cúpula é fazer esse número aumentar considera-velmente. Segundo recente levantamento feito pela entidade, há por volta de 340 gravadoras no Brasil, que representam em torno de 5800 artistas. “Mas eu, pessoalmente, estimo que existam 600 empresas, entre selos e gravadoras – e a nossa ideia é seduzir o máximo possível delas. Nessa nova gestão ofereceremos oportu-nidades efetivas de crescimento, inserção no cenário internacio-nal e, com a ajuda de associados, alavancaremos a distribuição e divulgação”, conta Thomas. É importante frisar que a ABMI tem sido procurada por players nacionais e internacionais para nego-ciar um conceito coletivo de inserção na mídia. “O iTunes é o maior exemplo disso. A Apple não quer negociar selo a selo a inserção de músicas em sua loja virtual”, complementa.

Mais: a ABMI começa ativar sua atuação no exterior. Segundo Thomas, a entidade tem participado de todas as principais feiras de negócios que acontecem fora do Brasil. “Nos tornamos signa-tários do Merlin e da Win, duas entidades internacionais de gra-vadoras independentes. Iremos atuar como representantes dos nossos associados junto às sociedades coletoras de direitos no exterior, com o intuito de resgatar valores arrecadados que, por inúmeras razões, não estão chegando aos seus proprietários no Brasil. A música brasileira continua tendo um apelo muito forte no mundo todo. Além disso, agora que o Brasil é a bola da vez, com toda essa 'onda positiva' a nosso favor (também na área da música), tem muita gente, lá fora, olhando para o nosso mercado, em busca de parceiras e de conteúdo. A venda física pode até estar em queda, mas se avolumam os negócios e possibilidades em ou-tras direções. Não podemos, não queremos e não vamos ficar de fora", conclui Thomas. (Por Gustavo Godinho)

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Em março último foi empossada, em São Paulo, a nova diretoria da Associação Brasileira de Música Indepen-dente (ABMI). Thomas Roth (Lua Music) foi eleito pre-

sidente, tendo como vice Wilson Souto (Atração Fonográfica). Entre as principais plataformas da nova diretoria estão a recon-quista de sócios dissidentes e a prospecção de novos associados.

Logo nas primeiras plenárias entre a chapa vencedora e membros votantes, ficou decidido que seria de extrema impor-tância a criação de um cargo remunerado de diretor executivo da entidade. E, para assumir essa tarefa, ninguém melhor que a ex-presidente da ABMI, Luciana Pegorer (Delira Music). “A gestão da Luciana serviu para deixar transparentes todas as ati-vidades e decisões da ABMI. Ela organizou tudo e hoje sabe-mos com clareza o que temos, o que precisamos, quantos e quem somos. A Luciana conseguiu colocar ordem na casa, por isso, nada mais justo do que ela assumir esse cargo e, junto com a nova plataforma, dar continuidade na política que ela criou há dois anos”, conta Thomas.

O fato do cargo ser remunerado é justificado de forma clara pelo presidente. “Luciana terá muitas ocupações à frente do cargo, e consequentemente ficará com menos tempo para administrar a própria gravadora. Entretanto, não podíamos prescindir dela nes-

ABMI tem nova diretoriaThoMAs RoTh assume presidênCia da entidade e promete atuar pelo aumento dos assoCiados e pela promoção dos selos no exterior

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LucIAnA PegoReR e ThoMAs RoThex e atual presidente da aBMi; na prática, os dois coMandarão a entidade, pois ela passou a ocupar a diretoria executiva

se momento. Então propusemos um cargo remunerado em que ela daria continuidade ao trabalho iniciado em sua gestão e montarí-amos um conselho diretor forte. Caberá à Luciana propor as pautas, debater com o conselho diretor e na sequência executar o que for deliberado”, relata.

Thomas aposta que sua figura pública ajudará a promover a ABMI. "A entidade, através do esforço de alguns abnegados, tem alcançado vitórias importantes. Mas quero aproveitar minha visi-bilidade para explicar aos selos e gravadoras independentes que a ABMI pode trazer respostas a muitas de suas necessidades. Quanto mais forte for a ABMI, melhores serão as condições de negociação, maiores serão as oportunidades. As pessoas precisam entender que a ABMI abriga empresas com visões, práticas e atu-ações diversas. Temos um grande número de selos e gravadoras cujos proprietários são os próprios artistas. E temos empresas que são sócias dos artistas, não apenas na confecção de CDs, DVDs, mas nos shows, na administração de suas carreiras”, detalha.

› nÚMeRos e MeTAsAtualmente há aproximadamente 100 selos associados à ABMI, mas a ideia da cúpula é fazer esse número aumentar considera-velmente. Segundo recente levantamento feito pela entidade, há por volta de 340 gravadoras no Brasil, que representam em torno de 5800 artistas. “Mas eu, pessoalmente, estimo que existam 600 empresas, entre selos e gravadoras – e a nossa ideia é seduzir o máximo possível delas. Nessa nova gestão ofereceremos oportu-nidades efetivas de crescimento, inserção no cenário internacio-nal e, com a ajuda de associados, alavancaremos a distribuição e divulgação”, conta Thomas. É importante frisar que a ABMI tem sido procurada por players nacionais e internacionais para nego-ciar um conceito coletivo de inserção na mídia. “O iTunes é o maior exemplo disso. A Apple não quer negociar selo a selo a inserção de músicas em sua loja virtual”, complementa.

Mais: a ABMI começa ativar sua atuação no exterior. Segundo Thomas, a entidade tem participado de todas as principais feiras de negócios que acontecem fora do Brasil. “Nos tornamos signa-tários do Merlin e da Win, duas entidades internacionais de gra-vadoras independentes. Iremos atuar como representantes dos nossos associados junto às sociedades coletoras de direitos no exterior, com o intuito de resgatar valores arrecadados que, por inúmeras razões, não estão chegando aos seus proprietários no Brasil. A música brasileira continua tendo um apelo muito forte no mundo todo. Além disso, agora que o Brasil é a bola da vez, com toda essa 'onda positiva' a nosso favor (também na área da música), tem muita gente, lá fora, olhando para o nosso mercado, em busca de parceiras e de conteúdo. A venda física pode até estar em queda, mas se avolumam os negócios e possibilidades em ou-tras direções. Não podemos, não queremos e não vamos ficar de fora", conclui Thomas. (Por Gustavo Godinho)

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A Agência Produtora sempre foi considerada um das grandes empresas no mer-

cado de agenciamento artístico e venda de shows. E, para fazer valer esse título, o escritório mudou de endereço, investiu em mega estrutu-ra e contratou três grandes nomes da música brasileira. A nova sede, no bairro paulistano da Bela Vista, pri-ma pela ótima estrutura. “Essa mu-dança é definitiva. Nossa sede tem agora mais de mil metros quadrados, incluindo três estúdios de gravação de primeira linha. No mesmo espa-ço, conseguimos acomodar as equi-pes de vendas, marketing e divulga-ção, e os departamentos financeiro, jurídico e contábil", detalha Julio Quattrucci, sócio da empresa.

Mas a grande novidade da Agência são as novas contratações. O escritório abriu as portas para três bons produtos – dois com relevância nacional e o terceiro com uma consolidada carreira no exterior. A primeira contratação de 2012 foi a banda RPM. Se-gundo Quattrucci, o namoro entre as partes era antigo. “Fomos procurados pela banda, quando ela anunciou sua volta aos palcos. Apresentamos nossa proposta, mas os integrantes optaram pela Ghetto Produções. No início deste ano, eles voltaram a nos pro-curar e acabamos fechando contrato. Trata-se de uma banda fan-tástica, que está num momento especial”, explica Quattrucci. No final do ano passado, o RPM lançou Elektra, primeiro disco com canções inéditas desde 1988. “É a época certa para planejarmos uma nova turnê”, declara o executivo.

Outra contratação de peso da empresa neste ano foi o Char-lie Brown Jr. A assinatura de contrato foi feita no início de março. "Chorão estava procurando uma estrutura maior, para gerir a carreira da banda em parceria com o escritório do Char-lie Brown Jr. A banda é ótima, tem um grande público e uma boa agenda de shows. Além disso, está de volta com a formação original, com exceção do baterista”, explica Quattrucci. O "gan-cho" da volta da formação original resultou na gravação de um DVD e CD (com 28 e 15 faixas respectivamente). De acordo com Raul Jr., da Radar Records, responsável pela distribuição dos produtos – nas lojas desde maio –, a expectativa em termos de vendas é a melhor possível. "Estamos focados em pontos de vendas como livrarias, hipermercados, atacados, lojas especiali-zadas e pequenos varejos de todo o Brasil", declara Raul Jr. "O CD e o DVD contêm as melhores músicas da trajetória da ban-da, em registros de shows realizados em Santos e Curitiba. E a

Reis do mercadoAgênciA PRodutoRA faz contrataçõeS importanteS, inveSte em eStrutura e anuncia para Breve parceria com multinacional

bonus-track Céu azul aparece com destaque nas listas de mais tocadas em várias partes do Brasil", acrescenta Jr.

A terceiro contratado pela Agência em 2012 foi o renomado músico João Donato. O escritório coordenará sua carreira e respon-derá pela venda de shows no Brasil e no exterior. “Vamos dar todo o amparo que a carreira deste mestre merece", conta Quattrucci.

Vale ressaltar que, além dos três artistas citados, a Agência Pro-dutora tem outros 17 nomes exclusivos. “Há dois anos começamos uma reformulação em nosso cast. Fizemos ajustes e agora, além de termos o maior cast exclusivo do Brasil, nos orgulhamos de contar com a 'fina flor da música brasileira”, declara Quattrucci. Entre os principais nomes estão Guilherme Arantes, Paula Lima, Tiê, Ul-traje a Rigor, Oswaldo Montenegro, Renato Teixeira e Sérgio Reis. “Por exemplo, o trabalho feito com o Oswaldo Montenegro, vem dando ótimos resultados. Ele já vendeu mais de 20 mil cópias do seu último disco, De passagem, e está fazendo aproximadamen-te 120 shows anuais”, afirma Quattrucci. “Mas, sem dúvida, Sérgio Reis é nosso produto de ouro. Ele é uma pessoa incrível, vende shows no Brasil inteiro e tem aceitação junto a todos os tipos de público. Seguramente é o maior artista nacional depois de Rober-to Carlos”, complementa o sócio William Wagner.

› sHoWs, eQuiPes e PRodutosAssim que fecharam com o RPM, os donos da Agência decidi-ram pela criação de um novo show para a banda. Como ambos (principalmente Quattrucci) são fãs dos roqueiros, o trabalho acabou tendo um certo tom de diversão. E essa brincadeira re-sultou em um grandioso projeto, que inclui um megapalco para Paulo Ricardo e cia. fazerem suas performances. “O palco terá

os sócios WilliAm e Julio Nova sede da agêNcia Produtora, em são Paulo, abriga três estúdios de gravação

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A Agência Produtora sempre foi considerada um das grandes empresas no mer-

cado de agenciamento artístico e venda de shows. E, para fazer valer esse título, o escritório mudou de endereço, investiu em mega estrutu-ra e contratou três grandes nomes da música brasileira. A nova sede, no bairro paulistano da Bela Vista, pri-ma pela ótima estrutura. “Essa mu-dança é definitiva. Nossa sede tem agora mais de mil metros quadrados, incluindo três estúdios de gravação de primeira linha. No mesmo espa-ço, conseguimos acomodar as equi-pes de vendas, marketing e divulga-ção, e os departamentos financeiro, jurídico e contábil", detalha Julio Quattrucci, sócio da empresa.

Mas a grande novidade da Agência são as novas contratações. O escritório abriu as portas para três bons produtos – dois com relevância nacional e o terceiro com uma consolidada carreira no exterior. A primeira contratação de 2012 foi a banda RPM. Se-gundo Quattrucci, o namoro entre as partes era antigo. “Fomos procurados pela banda, quando ela anunciou sua volta aos palcos. Apresentamos nossa proposta, mas os integrantes optaram pela Ghetto Produções. No início deste ano, eles voltaram a nos pro-curar e acabamos fechando contrato. Trata-se de uma banda fan-tástica, que está num momento especial”, explica Quattrucci. No final do ano passado, o RPM lançou Elektra, primeiro disco com canções inéditas desde 1988. “É a época certa para planejarmos uma nova turnê”, declara o executivo.

Outra contratação de peso da empresa neste ano foi o Char-lie Brown Jr. A assinatura de contrato foi feita no início de março. "Chorão estava procurando uma estrutura maior, para gerir a carreira da banda em parceria com o escritório do Char-lie Brown Jr. A banda é ótima, tem um grande público e uma boa agenda de shows. Além disso, está de volta com a formação original, com exceção do baterista”, explica Quattrucci. O "gan-cho" da volta da formação original resultou na gravação de um DVD e CD (com 28 e 15 faixas respectivamente). De acordo com Raul Jr., da Radar Records, responsável pela distribuição dos produtos – nas lojas desde maio –, a expectativa em termos de vendas é a melhor possível. "Estamos focados em pontos de vendas como livrarias, hipermercados, atacados, lojas especiali-zadas e pequenos varejos de todo o Brasil", declara Raul Jr. "O CD e o DVD contêm as melhores músicas da trajetória da ban-da, em registros de shows realizados em Santos e Curitiba. E a

Reis do mercadoAgênciA PRodutoRA faz contrataçõeS importanteS, inveSte em eStrutura e anuncia para Breve parceria com multinacional

bonus-track Céu azul aparece com destaque nas listas de mais tocadas em várias partes do Brasil", acrescenta Jr.

A terceiro contratado pela Agência em 2012 foi o renomado músico João Donato. O escritório coordenará sua carreira e respon-derá pela venda de shows no Brasil e no exterior. “Vamos dar todo o amparo que a carreira deste mestre merece", conta Quattrucci.

Vale ressaltar que, além dos três artistas citados, a Agência Pro-dutora tem outros 17 nomes exclusivos. “Há dois anos começamos uma reformulação em nosso cast. Fizemos ajustes e agora, além de termos o maior cast exclusivo do Brasil, nos orgulhamos de contar com a 'fina flor da música brasileira”, declara Quattrucci. Entre os principais nomes estão Guilherme Arantes, Paula Lima, Tiê, Ul-traje a Rigor, Oswaldo Montenegro, Renato Teixeira e Sérgio Reis. “Por exemplo, o trabalho feito com o Oswaldo Montenegro, vem dando ótimos resultados. Ele já vendeu mais de 20 mil cópias do seu último disco, De passagem, e está fazendo aproximadamen-te 120 shows anuais”, afirma Quattrucci. “Mas, sem dúvida, Sérgio Reis é nosso produto de ouro. Ele é uma pessoa incrível, vende shows no Brasil inteiro e tem aceitação junto a todos os tipos de público. Seguramente é o maior artista nacional depois de Rober-to Carlos”, complementa o sócio William Wagner.

› sHoWs, eQuiPes e PRodutosAssim que fecharam com o RPM, os donos da Agência decidi-ram pela criação de um novo show para a banda. Como ambos (principalmente Quattrucci) são fãs dos roqueiros, o trabalho acabou tendo um certo tom de diversão. E essa brincadeira re-sultou em um grandioso projeto, que inclui um megapalco para Paulo Ricardo e cia. fazerem suas performances. “O palco terá

os sócios WilliAm e Julio Nova sede da agêNcia Produtora, em são Paulo, abriga três estúdios de gravação

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também um elevador central e aquela famosa pirâmide verde, só que dessa vez feita com laser de verdade. Um diretor de cinema cuidará de dinamizar as imagens e animações que serão projeta-das nos telões de LED”, conta Wagner.

Segundo a dupla de empresários, a contratação do RPM foi um dos maiores acertos da gestão. "A banda tem mercado próprio, porém nossa ideia é inseri-la também no circuito de rodeios e feiras agropecuárias. O mercado popular está dialogando com ou-tros estilos, e o pop rock não fica de fora. Criamos um show ímpar para o RPM, que, com certeza, será bem requisitado também por produtores de eventos rurais", acredita Quattrucci. “Além disso, atenderemos também eventos corporativos, embora este não seja o foco principal. Nossa intenção com o RPM e os outros contra-tados é trabalhar para que gravem novos discos, ampliem a base de fãs, apresentem-se nos espaços convencionais e – quando hou-ver adequação – realizem, aí sim, apresentações fechadas para o mercado corporativo”, completa Wagner.

Além do RPM, o sertanejo Sérgio Reis também terá novida-des em suas apresentações neste ano. Ele, que está em estúdio gravando novo disco, estreará em breve o show que dará origem a uma nova turnê. “A apresentação acontecerá em junho, no Villa Country (São Paulo). Além de seus grandes sucessos, o Sérgio irá incluir na nova tour algumas músicas inéditas do trabalho que está gravando”, enfatiza Quattrucci.

No momento em que os empresários concediam entrevista à SUCESSO!, acontecia ali uma parceria inédita na música nacio-

nal. Na sala ao lado, se reuniam pela primeira vez a banda Funk Como Le Gusta e João Donato. “Nossa nova estrutura permite esse tipo de encontro. Eles estão fazendo uma jam em um dos nossos estúdios e esse registro certamente será lançado em algum formato, assim como foi feito com o show entre Sérgio Reis e Renato Teixeira”, diz Wagner. “Aliás, esse foi o case de maior su-cesso desde que assumimos a Agência", complementa.

› gestÃo e modelo 360Com a nova estrutura da Agência Produtora, fica fácil para os empresários empregar o modelo 360 graus em seus negócios. Com base no funcionamento de escritórios dos EUA (como a Creative Artists Agency), a dupla Quattrucci e Wagner conse-guiu centralizar todas as frentes em apenas uma sede. Além de empresariar e vender artistas, eles criaram um selo e, recente-mente, inauguraram três salas de estúdio. “Empregamos tecno-logia de ponta nessas salas. A partir de agora, todo o artista que quiser, poderá gravar seu disco na Agência. Mas é bom deixar claro que, em um primeiro momento, esses estúdios estarão so-mente abertos aos nossos artistas”, conta Quattrucci. “Essa nova estrutura, que comporta os estúdios, facilitou muito o trabalho de todo mundo, pois quando preciso acompanhar uma gravação, é só descer para o andar de baixo. Sem falar que os custos de produção caíram consideravelmente”, completa.

O selo, por sua vez, funciona como apoio aos artistas exclusi-vos. “Não queremos concorrer com as companhias. Utilizamos o selo para fazer todo o processo que as gravadoras faziam anos atrás. Cuidamos das licenças, captação em áudio e vídeo, mixa-gem, masterização e, com o produto pronto, subimos o conteúdo para o iTunes. No caso da distribuição física, trabalhamos em parceria com a Microservice”, detalha Wagner.

Ainda neste ano, a Agência Produtora deverá expandir seus negócios através de uma união com uma gigante do mercado. A empresa, cujo nome é mantido em segredo pelos empresários, en-trará como sócia na Agência Produtora. As operações devem ter início no segundo semestre. “Esse namoro vem de tempos e agora está em vias de ser fechado. Não queríamos uma sociedade na qual a multinacional passasse a tomar conta dos nossos negócios. Mui-to pelo contrário, nós descobrimos um modelo de gestão que vem dando certo e essa nova sociedade terá de segui-lo. Será bom para as duas partes e também para o mercado musical como um todo. Essa parceria será anunciada com a contratação de mais um gran-de artista”, finaliza Wagner. (Por Gustavo Godinho)

cHARlie BRoWn e RPmroqueiros juNtam-se ao cast da emPresa, hoje formado Por 20 Nomes; além das baNdas, o músico joão doNato foi recém-coNtratado

seRgio Reis, um dos AstRos do cAstsertaNejo estreará Nova turNê em juNho, com show No villa couNtry, em são Paulo

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Amanda Loreto assumiu recentemente o comando da Central Brasileira de Shows e colocou toda sua equipe para trabalhar. Além dela, o escritório conta com mais

seis mulheres, que negociam com concert promoters e managers de todo o Brasil. Embora a empresa tenha conquistado o mer-cado de shows corporativos, a meta agora é conseguir penetração maior nos eventos agropecuários e promover os artistas que compõem seu cast exclusivo.

A Central foi criada como uma extensão da DM Promoções, de Leonardo Dias e Emanuel Junior, em São Paulo. “Na verdade, o Junior me contratou para ser vendedora de shows em 2000. Ele gostou do meu trabalho e, depois de um tempo, me propôs so-ciedade em um escritório que a DM abriria em São Paulo. Topei na hora e então fundamos a Central”, relembra Amanda, que recentemente tornou-se a única dona do escritório artístico. “Ju-nior me ensinou a trabalhar no show business e por isso o res-peito bastante. Embora não sejamos mais sócios, ainda continu-amos fazendo negócios”, comenta.

Como o próprio nome já diz, a Central é um escritório que agencia shows dos principais artistas do Brasil – de segmentos musicais variados, como sertanejo, pop, rock, samba e axé. “Nos-so trabalho é baseado em telemarketing ativo. Minha equipe faz uma pesquisa sobre todas as festas de cidades e feiras agropecu-árias do Brasil e depois entra em contato para oferecer datas dos artistas que fazem parte do nosso cast”, explica Amanda. Entre os nomes que ela agencia estão Claudia Leitte, Skank, Jota

PoDer femininoGeriDa Por sete mulheres, Central Brasileira de shows consoliDa-se no mercaDo De aGenciamento e começa a montar cast exclusivo

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Quest, Michel Teló, Fernando & Sorocaba e Luan Santana.Um dos principais focos do escritório é a produção de shows

corporativos. A empresa já foi responsável por festas do Banco Santander e da operadora Nextel, entre outros. “Oferecemos um atendimento personalizado aos nossos clientes. Antes do evento acontecer, acerto todos os detalhes com o contratante e a Central se responsabiliza por tudo. Vamos atrás do espaço, terceirizamos os serviços e locamos toda a estrutura para que o contratante não se preocupe com nada”, detalha a executiva, que cita a banda Jota Quest e a cantora Claudia Leitte como seus representados que mais realizam esse tipo de apresentação.

Uma das metas da Central para este ano é ganhar espaço jun-to a eventos rurais. “Temos negociado com algumas festas e es-treitado nosso relacionamento com os produtores deste tipo de evento em todo o país”, garante Amanda.

› eXClUsiVidadeAlém de intermediar shows entre contratantes e os principais ar-tistas do Brasil, a Central também tem seus representados exclu-sivos – Novotoke, Renner, Rodrigo Rios e a dupla Davi & Fer-nando. “Nosso trabalho, nesses casos, vai além da negociação de datas. Ele envolve promoção e divulgação junto às rádios e outros veículos", explica Amanda. Desta forma, a Central conseguiu dar uma boa alavancada na carreira de Davi & Fernando. “Triplica-mos a agenda da dupla e a ideia é fazer isso também com os outros produtos exclusivos”, afirma. (Por Gustavo Godinho)

amanda loreto e sUa eqUipe EmprEsa nEgocia shows Em todo o país E tEm ExclusividadE sobrE a agEnda dE nomEs como a dupla davi & FErnando

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Eduardo Maluf é um dos principais empresários da nova safra que tomou conta do mercado musical. Manager de Maria Cecília & Rodolfo entre 2008 e 2011, ele foi o

principal responsável pela relevância nacional da dupla. Através de seu escritório, a DUT'S Eventos, Eduardo gerencia a carreira dos emergentes Henrique & Diego e, em sociedade com a Au-dioMix, cuida do cantor Gusttavo Lima. Além disso, é também um importante investidor do mercado esportivo e ainda arranja tempo para estar à frente de uma casa sertaneja de shows.

Ao contrário do que se propaga no mercado, a “separação” entre Maria Cecília & Rodolfo e o manager foi amigável. “Res-peito muito os dois como pessoas e profissionais e aceitei a de-cisão que tomaram de deixar o escritório. Continuo no mercado com a DUT's e posso dizer que mantenho bons artistas no cas-ting”, diz ele, cuja aposta principal no momento é a dupla Hen-rique & Diego. Segundo o manager, graças ao talento dos rapa-zes e à sua ótima carteira de clientes, Henrique & Diego devem fechar o ano com 150 apresentações. "Construí uma história dentro do mercado e me orgulho de ter muitos parceiros – entre radialistas e contratantes de shows –, alguns dos quais se torna-ram verdadeiros amigos”, relata.

O primeiro CD da carreira de Henrique & Diego vem sendo trabalhado de forma promocional nas principais regiões do país. “Fiquei impressionado com a qualidade dos dois. Finalizamos esse trabalho em 45 dias e obtivemos um resultado ímpar. O primeiro single, Às 5h da manhã, já está sendo executado nas rádios, com bons resultados em várias cidades de São Paulo, Goiás e Paraná”, comemora. “Até o final de junho pretendo fe-char a distribuição desse disco com alguma gravadora”, diz ele que, audacioso, anuncia para o segundo semestre a gravação do primeiro DVD da dupla, com participações de Gusttavo Lima e Humberto & Ronaldo. “Temos que começar a trabalhar a ima-gem dos meninos. Para isso, a gravação do DVD é fundamen-tal”, acredita o manager.

› POR TRÁS DAS ESTRELASEduardo Maluf é um dos empresários do cantor Gusttavo Lima – ele divide o agenciamento do artista com seu amigo pessoal e parceiro de traba-lho Marcos Araújo (AudioMix). “Marquinhos sempre foi um óti-mo companheiro dentro do show business. Trabalhamos juntos há muitos anos e sempre nos relacio-namos muito bem”, explica Maluf. Sobre Gusttavo Lima, ele e Mar-quinhos Araújo planejam focar a promoção do trabalho do

EmPRESÁRiO de respeitoimportaNte Nome do mercado sertaNejo, EDuARDO mALuf aposta em Nova dupla e peNsa em expaNdir fraNquia da balada villa mix

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EDuARDO mALufsócio da balada Villa Mix e da audioMix (na carreira de GusttaVo liMa), ManaGer aposta na dupla Henrique & dieGo (destaque)

artista no norte e nordeste. “Gusttavo gravou um DVD em abril, no Credicard Hall, em São Paulo. Vamos divulgar o produto em todo o Brasil, mas a meta é colocar o artista nas festas juninas. Assim, além de angariar novos fãs, queremos estreitar relação com concert promoters das regiões norte e nordeste”, analisa.

Outro produto da parceria entre Eduardo e Marquinhos é o Villa Mix, balada sertaneja de sucesso em São Paulo e em Goi-ânia. “É uma casa destinada ao público classe A. Tem um bom palco e abriga aproximadamente 1.500 pessoas”, explica Maluf, que já pensa em expandir os negócios nesta área. “Estamos estu-dando abrir filiais em capitais como Curitiba, Belo Horizonte e Campo Grande”, detalha.

Eduardo também comenta a importância do Villa Mix para artistas novos, tanto os lançados por ele em parceria com a AudioMix quanto os contratados de outras empresas. “Além de possibilitar que os artistas se mostrem para um público forma-dor de opinião, a casa funciona como termômetro, ou seja, se uma música faz sucesso no Villa Mix, é certo que emplacará também em outros palcos”, comenta Eduardo.

Além do ramo musical, Eduardo Maluf é também um “golden boy” no marketing esportivo. Por ser amigo pessoal do jogador Neymar, ele é o responsável por criar e administrar a loja virtual do craque, a Neymar Store – que está disponível no site oficial do atleta. “Temos todos os tipos de produtos oficiais do craque. Desde brinquedos e roupas até materiais escolares”, propaga. (Por Gustavo Godinho)

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Amanda Loreto assumiu recentemente o comando da Central Brasileira de Shows e colocou toda sua equipe para trabalhar. Além dela, o escritório conta com mais

seis mulheres, que negociam com concert promoters e managers de todo o Brasil. Embora a empresa tenha conquistado o mer-cado de shows corporativos, a meta agora é conseguir penetração maior nos eventos agropecuários e promover os artistas que compõem seu cast exclusivo.

A Central foi criada como uma extensão da DM Promoções, de Leonardo Dias e Emanuel Junior, em São Paulo. “Na verdade, o Junior me contratou para ser vendedora de shows em 2000. Ele gostou do meu trabalho e, depois de um tempo, me propôs so-ciedade em um escritório que a DM abriria em São Paulo. Topei na hora e então fundamos a Central”, relembra Amanda, que recentemente tornou-se a única dona do escritório artístico. “Ju-nior me ensinou a trabalhar no show business e por isso o res-peito bastante. Embora não sejamos mais sócios, ainda continu-amos fazendo negócios”, comenta.

Como o próprio nome já diz, a Central é um escritório que agencia shows dos principais artistas do Brasil – de segmentos musicais variados, como sertanejo, pop, rock, samba e axé. “Nos-so trabalho é baseado em telemarketing ativo. Minha equipe faz uma pesquisa sobre todas as festas de cidades e feiras agropecu-árias do Brasil e depois entra em contato para oferecer datas dos artistas que fazem parte do nosso cast”, explica Amanda. Entre os nomes que ela agencia estão Claudia Leitte, Skank, Jota

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Quest, Michel Teló, Fernando & Sorocaba e Luan Santana.Um dos principais focos do escritório é a produção de shows

corporativos. A empresa já foi responsável por festas do Banco Santander e da operadora Nextel, entre outros. “Oferecemos um atendimento personalizado aos nossos clientes. Antes do evento acontecer, acerto todos os detalhes com o contratante e a Central se responsabiliza por tudo. Vamos atrás do espaço, terceirizamos os serviços e locamos toda a estrutura para que o contratante não se preocupe com nada”, detalha a executiva, que cita a banda Jota Quest e a cantora Claudia Leitte como seus representados que mais realizam esse tipo de apresentação.

Uma das metas da Central para este ano é ganhar espaço jun-to a eventos rurais. “Temos negociado com algumas festas e es-treitado nosso relacionamento com os produtores deste tipo de evento em todo o país”, garante Amanda.

› eXClUsiVidadeAlém de intermediar shows entre contratantes e os principais ar-tistas do Brasil, a Central também tem seus representados exclu-sivos – Novotoke, Renner, Rodrigo Rios e a dupla Davi & Fer-nando. “Nosso trabalho, nesses casos, vai além da negociação de datas. Ele envolve promoção e divulgação junto às rádios e outros veículos", explica Amanda. Desta forma, a Central conseguiu dar uma boa alavancada na carreira de Davi & Fernando. “Triplica-mos a agenda da dupla e a ideia é fazer isso também com os outros produtos exclusivos”, afirma. (Por Gustavo Godinho)

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Eduardo Maluf é um dos principais empresários da nova safra que tomou conta do mercado musical. Manager de Maria Cecília & Rodolfo entre 2008 e 2011, ele foi o

principal responsável pela relevância nacional da dupla. Através de seu escritório, a DUT'S Eventos, Eduardo gerencia a carreira dos emergentes Henrique & Diego e, em sociedade com a Au-dioMix, cuida do cantor Gusttavo Lima. Além disso, é também um importante investidor do mercado esportivo e ainda arranja tempo para estar à frente de uma casa sertaneja de shows.

Ao contrário do que se propaga no mercado, a “separação” entre Maria Cecília & Rodolfo e o manager foi amigável. “Res-peito muito os dois como pessoas e profissionais e aceitei a de-cisão que tomaram de deixar o escritório. Continuo no mercado com a DUT's e posso dizer que mantenho bons artistas no cas-ting”, diz ele, cuja aposta principal no momento é a dupla Hen-rique & Diego. Segundo o manager, graças ao talento dos rapa-zes e à sua ótima carteira de clientes, Henrique & Diego devem fechar o ano com 150 apresentações. "Construí uma história dentro do mercado e me orgulho de ter muitos parceiros – entre radialistas e contratantes de shows –, alguns dos quais se torna-ram verdadeiros amigos”, relata.

O primeiro CD da carreira de Henrique & Diego vem sendo trabalhado de forma promocional nas principais regiões do país. “Fiquei impressionado com a qualidade dos dois. Finalizamos esse trabalho em 45 dias e obtivemos um resultado ímpar. O primeiro single, Às 5h da manhã, já está sendo executado nas rádios, com bons resultados em várias cidades de São Paulo, Goiás e Paraná”, comemora. “Até o final de junho pretendo fe-char a distribuição desse disco com alguma gravadora”, diz ele que, audacioso, anuncia para o segundo semestre a gravação do primeiro DVD da dupla, com participações de Gusttavo Lima e Humberto & Ronaldo. “Temos que começar a trabalhar a ima-gem dos meninos. Para isso, a gravação do DVD é fundamen-tal”, acredita o manager.

› POR TRÁS DAS ESTRELASEduardo Maluf é um dos empresários do cantor Gusttavo Lima – ele divide o agenciamento do artista com seu amigo pessoal e parceiro de traba-lho Marcos Araújo (AudioMix). “Marquinhos sempre foi um óti-mo companheiro dentro do show business. Trabalhamos juntos há muitos anos e sempre nos relacio-namos muito bem”, explica Maluf. Sobre Gusttavo Lima, ele e Mar-quinhos Araújo planejam focar a promoção do trabalho do

EmPRESÁRiO de respeitoimportaNte Nome do mercado sertaNejo, EDuARDO mALuf aposta em Nova dupla e peNsa em expaNdir fraNquia da balada villa mix

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EDuARDO mALufsócio da balada Villa Mix e da audioMix (na carreira de GusttaVo liMa), ManaGer aposta na dupla Henrique & dieGo (destaque)

artista no norte e nordeste. “Gusttavo gravou um DVD em abril, no Credicard Hall, em São Paulo. Vamos divulgar o produto em todo o Brasil, mas a meta é colocar o artista nas festas juninas. Assim, além de angariar novos fãs, queremos estreitar relação com concert promoters das regiões norte e nordeste”, analisa.

Outro produto da parceria entre Eduardo e Marquinhos é o Villa Mix, balada sertaneja de sucesso em São Paulo e em Goi-ânia. “É uma casa destinada ao público classe A. Tem um bom palco e abriga aproximadamente 1.500 pessoas”, explica Maluf, que já pensa em expandir os negócios nesta área. “Estamos estu-dando abrir filiais em capitais como Curitiba, Belo Horizonte e Campo Grande”, detalha.

Eduardo também comenta a importância do Villa Mix para artistas novos, tanto os lançados por ele em parceria com a AudioMix quanto os contratados de outras empresas. “Além de possibilitar que os artistas se mostrem para um público forma-dor de opinião, a casa funciona como termômetro, ou seja, se uma música faz sucesso no Villa Mix, é certo que emplacará também em outros palcos”, comenta Eduardo.

Além do ramo musical, Eduardo Maluf é também um “golden boy” no marketing esportivo. Por ser amigo pessoal do jogador Neymar, ele é o responsável por criar e administrar a loja virtual do craque, a Neymar Store – que está disponível no site oficial do atleta. “Temos todos os tipos de produtos oficiais do craque. Desde brinquedos e roupas até materiais escolares”, propaga. (Por Gustavo Godinho)

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Regis Danese é um fenômeno relativamente recente do seg-mento gospel. Mas esse artista mineiro não é novato no mercado musical. Debutou em 1989, ao lado do então

colega de dupla sertaneja Raí, lançando um álbum pela gravadora BMG. Em seguida, entrou para o Só Pra Contrariar, onde foi backing vocal durante cinco anos e se destacou compondo suces-sos do próprio grupo, como Te amar sem medo, Nosso sonho não é ilusão e O samba não tem fronteiras, entre outros. Na década de 90, Regis também foi autor de canções que atingiram sucesso com Daniel, Leandro & Leonardo, Gian & Giovani, Chrystian & Ralf, Vavá, Belo, Elymar Santos e Alcione.

Mas no início da década passada, o cantor converteu-se ao protestantismo, após passar por uma crise no casamento. Na se-quência, deixou de compor para artistas seculares e deu início a uma bem-sucedida carreira como cantor gospel. Logo no tercei-ro disco, Compromisso (Line Records), superou a marca de um milhão de cópias vendidas e emplacou o maior sucesso da sua carreira até hoje, o hit Faz um milagre em mim.

Após lançar sete discos pela Line, Régis se desligou da grava-dora no � nal do ano passado. Na sequência, uniu-se à MK Music para o lançamento de Tudo novo. Este projeto – no mercado des-de dezembro – tem como música de trabalho a faixa Tu podes. "Quero ainda lançar um novo DVD até o � nal do ano, sobre o qual abrirei mão dos meus direitos em prol de uma instituição que cuida de crianças com câncer. Tenho uma � lha que se curou de leucemia e sei o quanto essa doença é complicada”, explica.

› DEUS ONIPRESENTEO Brasil passa por um momento de expansão do movimento neopentecostal. Dessa maneira, veículos de comunicação come-

MILAGRE CARISMÁTICOREGIS DANESE LANÇA PRIMEIRO DISCO PELA MK MUSIC E REALIZA TURNÊS QUE ABRANGEM IGREJAS, CASAS DE SHOWS E FEIRAS AGROPECUÁRIAS

FOTO

S: D

IVUL

GAÇÃ

O çam a abrir mais espaço e a reconhecer a importância de cantores e bandas gospel na indústria cultural nacional. O próprio Regis Danese já participou de programas de auditório de apresen-tadores como Xuxa, Eliana e Raul Gil, entre outros. Ele explica que, além do aumento do número de evangélicos no país, o público secular também tem perdido o preconceito contra a música religiosa. “Isso tem despertado a curio-sidade das gravadoras, rádios,TVs e de toda mídia secular. A música gospel está crescendo a cada dia e crescerá muito mais em todos os aspectos, in-clusive em relação à qualidade dos pro-dutos”, aposta Danese.

Essa abrangência do trabalho do cantor garante também que ele se

apresente em eventos de prefeituras, feiras agropecuárias e casas de shows convencionais – além das igrejas. Contudo, Régis de-nuncia que existem pessoas de má fé no segmento de shows religiosos. Segundo ele, alguns contratantes de atrações do gê-nero não pagam o cachê dos artistas, além de fazer anúncios falsos de shows. “Apesar dessa prática ter diminuído nos últimos anos, a� rmo, sim, que já fui vítima de calotes – tanto em igrejas como em eventos convencionais. Mas o que me incomoda mui-to ainda são os falsos anúncios de shows. O contratante local divulga um festival e informa que vou estar no line-up. Depois inventa uma história e diz que tive que cancelar minha apresen-tação. Isso é um desrespeito com os fãs e comigo, que não posso nem me defender”, reclama Regis.

Apesar disso, ele tem motivos para comemorar. A recente in-clusão de projetos envolvendo a música gospel na lei Rouanet é vista com bons olhos pelo cantor. “A lei até que demorou para ser aprovada. Elegemos candidatos evangélicos com esse propósito mesmo – o de criar leis que bene� ciem o povo de Deus. Só tenho a comemorar”, comenta. (POR HELDER MALDONADO)

REGIS DANESEARTISTA DENUNCIA CONTRATANTES "APROVEITADORES", QUE FAZEM FALSOS ANÚNCIOS, INCLUINDO SEU NOME NO LINE-UP DE EVENTOS

COM OS PADRES MARCELO ROSSI E FÁBIO DE MELO E A CANTORA XUXA

ADMIRADO TAMBÉM PELO PÚBLICO SECULAR

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Regis Danese é um fenômeno relativamente recente do seg-mento gospel. Mas esse artista mineiro não é novato no mercado musical. Debutou em 1989, ao lado do então

colega de dupla sertaneja Raí, lançando um álbum pela gravadora BMG. Em seguida, entrou para o Só Pra Contrariar, onde foi backing vocal durante cinco anos e se destacou compondo suces-sos do próprio grupo, como Te amar sem medo, Nosso sonho não é ilusão e O samba não tem fronteiras, entre outros. Na década de 90, Regis também foi autor de canções que atingiram sucesso com Daniel, Leandro & Leonardo, Gian & Giovani, Chrystian & Ralf, Vavá, Belo, Elymar Santos e Alcione.

Mas no início da década passada, o cantor converteu-se ao protestantismo, após passar por uma crise no casamento. Na se-quência, deixou de compor para artistas seculares e deu início a uma bem-sucedida carreira como cantor gospel. Logo no tercei-ro disco, Compromisso (Line Records), superou a marca de um milhão de cópias vendidas e emplacou o maior sucesso da sua carreira até hoje, o hit Faz um milagre em mim.

Após lançar sete discos pela Line, Régis se desligou da grava-dora no � nal do ano passado. Na sequência, uniu-se à MK Music para o lançamento de Tudo novo. Este projeto – no mercado des-de dezembro – tem como música de trabalho a faixa Tu podes. "Quero ainda lançar um novo DVD até o � nal do ano, sobre o qual abrirei mão dos meus direitos em prol de uma instituição que cuida de crianças com câncer. Tenho uma � lha que se curou de leucemia e sei o quanto essa doença é complicada”, explica.

› DEUS ONIPRESENTEO Brasil passa por um momento de expansão do movimento neopentecostal. Dessa maneira, veículos de comunicação come-

MILAGRE CARISMÁTICOREGIS DANESE LANÇA PRIMEIRO DISCO PELA MK MUSIC E REALIZA TURNÊS QUE ABRANGEM IGREJAS, CASAS DE SHOWS E FEIRAS AGROPECUÁRIAS

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O çam a abrir mais espaço e a reconhecer a importância de cantores e bandas gospel na indústria cultural nacional. O próprio Regis Danese já participou de programas de auditório de apresen-tadores como Xuxa, Eliana e Raul Gil, entre outros. Ele explica que, além do aumento do número de evangélicos no país, o público secular também tem perdido o preconceito contra a música religiosa. “Isso tem despertado a curio-sidade das gravadoras, rádios,TVs e de toda mídia secular. A música gospel está crescendo a cada dia e crescerá muito mais em todos os aspectos, in-clusive em relação à qualidade dos pro-dutos”, aposta Danese.

Essa abrangência do trabalho do cantor garante também que ele se

apresente em eventos de prefeituras, feiras agropecuárias e casas de shows convencionais – além das igrejas. Contudo, Régis de-nuncia que existem pessoas de má fé no segmento de shows religiosos. Segundo ele, alguns contratantes de atrações do gê-nero não pagam o cachê dos artistas, além de fazer anúncios falsos de shows. “Apesar dessa prática ter diminuído nos últimos anos, a� rmo, sim, que já fui vítima de calotes – tanto em igrejas como em eventos convencionais. Mas o que me incomoda mui-to ainda são os falsos anúncios de shows. O contratante local divulga um festival e informa que vou estar no line-up. Depois inventa uma história e diz que tive que cancelar minha apresen-tação. Isso é um desrespeito com os fãs e comigo, que não posso nem me defender”, reclama Regis.

Apesar disso, ele tem motivos para comemorar. A recente in-clusão de projetos envolvendo a música gospel na lei Rouanet é vista com bons olhos pelo cantor. “A lei até que demorou para ser aprovada. Elegemos candidatos evangélicos com esse propósito mesmo – o de criar leis que bene� ciem o povo de Deus. Só tenho a comemorar”, comenta. (POR HELDER MALDONADO)

REGIS DANESEARTISTA DENUNCIA CONTRATANTES "APROVEITADORES", QUE FAZEM FALSOS ANÚNCIOS, INCLUINDO SEU NOME NO LINE-UP DE EVENTOS

COM OS PADRES MARCELO ROSSI E FÁBIO DE MELO E A CANTORA XUXA

ADMIRADO TAMBÉM PELO PÚBLICO SECULAR

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O cantor � iaguinho (ex-Exaltasam-ba) gravou, no Credicard Hall (SP), entre 5 e 7 abril, Ousadia e alegria, primeiro DVD de sua carreira solo. Na plateia, so-braram personalidades, como o craque Neymar, o desenhista Mauricio de Sousa e o cantor Gilberto Gil.

O repertório foi marcado por canções próprias, como Buquê de � ores e Resenha, composições de terceiros e a regravação de Mamão com mel, de Gonzaguinha.

� iaguinho também fez um set só com sucessos do Exaltasamba, cantando Valeu, Livre pra Voar, Fugidinha e Tá vendo aquela lua.

GRAVAÇÃO DO NOVO DVD DE THIAGUINHO05/04FOTOS FRED PONTES

Fernanda Paes Leme

Mauricio de Sousa e Ivete Sangalo

Fernanda Vasconcellos Cacau BBB Péricles e Thiaguinho Levi Lima (Jammil)

Gilberto Gil, Fábio Francisco e Flora Gil César Menotti

Thiaguinho em momento do show

Bruno Rezende e Neymar

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Aconteceu no dia 11 de abril, nos Es-túdios Quanta (SP), a gravação do novo DVD de Alexandre Pires, Eletro Samba. A plateia foi formada somente por convi-dados e a apresentação contou com a par-ticipação do craque Neymar, Claudia Leitte, Sabrina Sato, Xuxa Meneguell e do grupo Só Pra Contrariar. O repertório foi composto por 18 faixas, incluindo Mi-nha solução, Recordações, Maluca virada e Eu vou pra cima. Com direção geral de José Paulo Vallone, supervisão artística de Aldo Ghetto e produção musical do pró-prio artista, o DVD chegará às lojas de todo o Brasil em junho.

GRAVAÇÃO DO NOVO DVD DEALEXANDRE PIRES11/04FOTOS ROSA MARCONDES

Só Pra Contrariar

Xuxa

Guilherme e Alexandre Pires

Sabrina Sato Neymar

Bruno e Alexandre Pires

Julio Baptista e Elano (com esposas)

Juliani e Saulo Houston

Amaury Junior e sua esposa Celina

Claúdia Leitte e Ellen Jabour

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O cantor � iaguinho (ex-Exaltasam-ba) gravou, no Credicard Hall (SP), entre 5 e 7 abril, Ousadia e alegria, primeiro DVD de sua carreira solo. Na plateia, so-braram personalidades, como o craque Neymar, o desenhista Mauricio de Sousa e o cantor Gilberto Gil.

O repertório foi marcado por canções próprias, como Buquê de � ores e Resenha, composições de terceiros e a regravação de Mamão com mel, de Gonzaguinha.

� iaguinho também fez um set só com sucessos do Exaltasamba, cantando Valeu, Livre pra Voar, Fugidinha e Tá vendo aquela lua.

GRAVAÇÃO DO NOVO DVD DE THIAGUINHO05/04FOTOS FRED PONTES

Fernanda Paes Leme

Mauricio de Sousa e Ivete Sangalo

Fernanda Vasconcellos Cacau BBB Péricles e Thiaguinho Levi Lima (Jammil)

Gilberto Gil, Fábio Francisco e Flora Gil César Menotti

Thiaguinho em momento do show

Bruno Rezende e Neymar

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Aconteceu no dia 11 de abril, nos Es-túdios Quanta (SP), a gravação do novo DVD de Alexandre Pires, Eletro Samba. A plateia foi formada somente por convi-dados e a apresentação contou com a par-ticipação do craque Neymar, Claudia Leitte, Sabrina Sato, Xuxa Meneguell e do grupo Só Pra Contrariar. O repertório foi composto por 18 faixas, incluindo Mi-nha solução, Recordações, Maluca virada e Eu vou pra cima. Com direção geral de José Paulo Vallone, supervisão artística de Aldo Ghetto e produção musical do pró-prio artista, o DVD chegará às lojas de todo o Brasil em junho.

GRAVAÇÃO DO NOVO DVD DEALEXANDRE PIRES11/04FOTOS ROSA MARCONDES

Só Pra Contrariar

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Guilherme e Alexandre Pires

Sabrina Sato Neymar

Bruno e Alexandre Pires

Julio Baptista e Elano (com esposas)

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José Augusto em CD e DVDAPROVEITANDO A REPERCUSSÃO do seu hit Es-tória de nós dois na trilha de Avenida Brasil, José Augusto lançou o CD/DVD Na estrada ao vivo. Distribuído pela Universal Music, o projeto traz o registro do show feito pelo artista em novembro de 2011, no Chevrolet Hall, em Recife. No reper-tório, sucessos como Fantasia, Sonho por sonho, Sábado, Fui eu e Aguenta coração.

CANTORAS HOMENAGEIAM GUILHERMEGRAVAÇÕES INÉDITAS DE 20 cantoras brasileiras já podem ser conferidas em A Voz da mulher na obra de Guilherme Arantes, CD que presta bela ho-menagem ao cantor e compositor. O projeto, lançado inicialmente na internet (via iTunes), está chegando ao mercado através da gravadora Jóia Moderna. Destaque para as releituras de Amanhã (com Ângela RoRo), Planeta água (com Fafá de Belém), Cheia de charme (Silvia Machete), O melhor vai começar (Marcia Castro), Loucas horas (Verônica Sabino) e Meu mundo e nada mais (Zizi Possi). Reve-lações da MPB, como Tiê e Daniela Procópio, também foram "escaladas" para a homenagem, cantando respectivamente os hits Pedacinhos e Canção de amor.

DOSE CERTA NA UNIVERSALEVENTO EM SÃO PAULO marcou a assinatura de contrato entre os pagodeiros do Dose Certa e a Uni-versal Music. A reunião aconteceu na sede paulistana

da gravadora, com di-reito a coquetel, po-cket-show da banda e a presença do presi-dente da companhia, José Eboli.Pelo acordo, a Univer-sal lançará em breve o CD do Dose Certa, Pra sempre samba. A a banda promete fazer história no gênero, usando um contrabai-

xo marcante e arranjos modernos, repletos de efeitos.

A arte de divulgarCRISTIANO MUNHOZ, DA DIVULGABRASIL, é co-nhecido no meio artístico como um dos principais divulgadores de rádio do país. Atua sobretudo em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo. "Estou nesse ramo há muitos anos e te-nho bom relacionamento com quase todos os radia-listas. Vou pessoalmente nas emissoras promover o CD do artista para o qual estou trabalhando", afi rma Cristiano, cujo principal cliente no momento é o cantor Luan Santana. "É fácil divulgar músicas no-vas do Luan porque o garoto é um fenômeno e faz um trabalho de qualidade. Trabalhar com ele abre espaço para eu apresentar também outros artistas no mercado", fi naliza.

A vez de Arthur DanniEM CONTAGEM REGRESSIVA para o lançamento de seu álbum de estreia, o cantor Arthur Danni, de 15 anos, acaba de empla-car a música Se você me der na trilha da novela Cheias de Charme (Globo). Mistura de forró e eletrônico, a faixa é tema dos personagens Chaye-ne (Claudia Abreu) e Fabian (Ricardo Tozzi).Descoberto em março de 2011 por uma equipe de produção do Domingão do Faustão en-quanto tocava sanfona em um bar em Pato de Minas (MG), Arthur Danni lançará seu pri-meiro CD pela Som Livre. Com 13 faixas, o disco terá participações do Padre Regi-naldo Manzotti (na regravação de Romaria, de Re-nato Teixeira) e do grupo Sorriso Maroto (em Café com leite). A produção é assinada por PH Casta-nheira e Zé Henrique (vocalista da banda Yahoo).

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José Augusto em CD e DVDAPROVEITANDO A REPERCUSSÃO do seu hit Es-tória de nós dois na trilha de Avenida Brasil, José Augusto lançou o CD/DVD Na estrada ao vivo. Distribuído pela Universal Music, o projeto traz o registro do show feito pelo artista em novembro de 2011, no Chevrolet Hall, em Recife. No reper-tório, sucessos como Fantasia, Sonho por sonho, Sábado, Fui eu e Aguenta coração.

CANTORAS HOMENAGEIAM GUILHERMEGRAVAÇÕES INÉDITAS DE 20 cantoras brasileiras já podem ser conferidas em A Voz da mulher na obra de Guilherme Arantes, CD que presta bela ho-menagem ao cantor e compositor. O projeto, lançado inicialmente na internet (via iTunes), está chegando ao mercado através da gravadora Jóia Moderna. Destaque para as releituras de Amanhã (com Ângela RoRo), Planeta água (com Fafá de Belém), Cheia de charme (Silvia Machete), O melhor vai começar (Marcia Castro), Loucas horas (Verônica Sabino) e Meu mundo e nada mais (Zizi Possi). Reve-lações da MPB, como Tiê e Daniela Procópio, também foram "escaladas" para a homenagem, cantando respectivamente os hits Pedacinhos e Canção de amor.

DOSE CERTA NA UNIVERSALEVENTO EM SÃO PAULO marcou a assinatura de contrato entre os pagodeiros do Dose Certa e a Uni-versal Music. A reunião aconteceu na sede paulistana

da gravadora, com di-reito a coquetel, po-cket-show da banda e a presença do presi-dente da companhia, José Eboli.Pelo acordo, a Univer-sal lançará em breve o CD do Dose Certa, Pra sempre samba. A a banda promete fazer história no gênero, usando um contrabai-

xo marcante e arranjos modernos, repletos de efeitos.

A arte de divulgarCRISTIANO MUNHOZ, DA DIVULGABRASIL, é co-nhecido no meio artístico como um dos principais divulgadores de rádio do país. Atua sobretudo em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo. "Estou nesse ramo há muitos anos e te-nho bom relacionamento com quase todos os radia-listas. Vou pessoalmente nas emissoras promover o CD do artista para o qual estou trabalhando", afi rma Cristiano, cujo principal cliente no momento é o cantor Luan Santana. "É fácil divulgar músicas no-vas do Luan porque o garoto é um fenômeno e faz um trabalho de qualidade. Trabalhar com ele abre espaço para eu apresentar também outros artistas no mercado", fi naliza.

A vez de Arthur DanniEM CONTAGEM REGRESSIVA para o lançamento de seu álbum de estreia, o cantor Arthur Danni, de 15 anos, acaba de empla-car a música Se você me der na trilha da novela Cheias de Charme (Globo). Mistura de forró e eletrônico, a faixa é tema dos personagens Chaye-ne (Claudia Abreu) e Fabian (Ricardo Tozzi).Descoberto em março de 2011 por uma equipe de produção do Domingão do Faustão en-quanto tocava sanfona em um bar em Pato de Minas (MG), Arthur Danni lançará seu pri-meiro CD pela Som Livre. Com 13 faixas, o disco terá participações do Padre Regi-naldo Manzotti (na regravação de Romaria, de Re-nato Teixeira) e do grupo Sorriso Maroto (em Café com leite). A produção é assinada por PH Casta-nheira e Zé Henrique (vocalista da banda Yahoo).

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Baron abre estúdioBASTANTE CONHECIDO NO MERCADO do ser-tanejo universitário, Orlando Baron trabalhou como produtor e diretor musical em projetos de Luan Santana, Fernando & Sorocaba e Jads &

Jadson, entre outros. Recen-temente, inaugurou em São Paulo o Estúdio Mix, espaço destinado à masterização e mixagem. "Quando quero gravar alguma música, levo os artistas para o Gravodisc, com quem tenho ótimo rela-cionamento", diz. Entre os primeiros artistas a mixar no

estúdio de Baron estão as duplas emergentes Marcos & Claudio e Evandro & Agnaldo.

DUPLAMENTE FELIZDJAVAN ESTÁ EM ESTÚDIO, no Rio, gravando seu novo disco de inéditas. O 21º trabalho da discogra-fi a do artista chegará às lojas no segundo semes-tre. "Estou animadíssimo. O repertório é ótimo e os arranjos estão deixando o disco feliz e 'pra cima", afi rmou. Em paralelo, Dja-van festeja o lançamento de seu último trabalho como produtor – no caso, o novo álbum de Mart’nália.

EDU LENCIONI EM ALTABASTANTE CONHECIDO EM São Paulo, Minas e Pa-raná, graças ao hit Eu tô fi lé do boi, Edu Lencioni co-meça a ganhar fama em outras regiões, graças a seu novo single, Você. A agenda de shows também vem aumentando. Em junho, por exemplo, Lencioni tem três apresentações marcadas em Tocantins – estará em Santa Tereza (no dia 1º), Palmas (dia 2) e Tocantins (dia 9). Na segunda quinzena do mês, retornará a São Paulo, com shows em Tupã (dia 12), São José do Rio Pre-to (dia 19) e Votorantim (dia 23). Antes, no mês de maio, cantará nos municípios pau-listas de Indaiatuba (dia 6) e Cerquilho (dia 27).

Nova vocalista e novo CDLEVAR O MELHOR DO sertanejo em ritmo de forró para todo o Brasil já faz parte da rotina do Bonde do Forró. O que já era bom, fi cou ainda melhor com a contratação da vocalista Xandrely, no fi nal do ano passado. "Sempre fui fã do Bonde do Forró e, quan-do recebi o convite do DJ Maluco, não pensei duas vezes", conta ela, que trabalhava em bandas de bai-le. E agora, o grupo festeja mais um lançamento recheado de sucessos (Forró mais sertanejo do Brasil), distribuído pela Radar Records. "A empresa dá valor aos nossos produtos, por isso fechamos mais este contrato de distribuição", afi rma o geren-te artístico DJ Maluco. "Nosso desafi o é levar a boa música para todos os pontos de venda do Brasil. As lojas estão muito seletivas quanto aos produtos que colocam em suas prateleiras, com espaços reduzi-dos, e por isso procuramos tomar o máximo de cui-dado na escolha dos nossos distribuídos. Este disco do Bonde está muito bem cotado e deve apresentar ótima vendagem", avalia Luis Parra, diretor comer-cial da Radar (na foto, com a banda, o dono da com-panhia, Raul Jr., e o divulgador Bip Bip).

Victor & Léo em FlorianópolisA DUPLA VICTOR & LEO gravou no fi nal de março, em Florianó-polis, seu quarto pro-jeto ao vivo. A produ-ção contou com as participações espe-ciais de Thiaguinho, Paula Fernandes, Zezé Di Camargo & Luciano, Pepeu Go-mes e Nando Reis. To-

dos os convidados dividiram com os irmãos mineiros o palco montado na Beira Mar Continental, uma das principais avenidas da capital catarinense. Intitulado Ao vivo em Floripa, o projeto será lançado ainda neste semestre pela Sony Music em CD, DVD e blu-ray.

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Baron abre estúdioBASTANTE CONHECIDO NO MERCADO do ser-tanejo universitário, Orlando Baron trabalhou como produtor e diretor musical em projetos de Luan Santana, Fernando & Sorocaba e Jads &

Jadson, entre outros. Recen-temente, inaugurou em São Paulo o Estúdio Mix, espaço destinado à masterização e mixagem. "Quando quero gravar alguma música, levo os artistas para o Gravodisc, com quem tenho ótimo rela-cionamento", diz. Entre os primeiros artistas a mixar no

estúdio de Baron estão as duplas emergentes Marcos & Claudio e Evandro & Agnaldo.

DUPLAMENTE FELIZDJAVAN ESTÁ EM ESTÚDIO, no Rio, gravando seu novo disco de inéditas. O 21º trabalho da discogra-fi a do artista chegará às lojas no segundo semes-tre. "Estou animadíssimo. O repertório é ótimo e os arranjos estão deixando o disco feliz e 'pra cima", afi rmou. Em paralelo, Dja-van festeja o lançamento de seu último trabalho como produtor – no caso, o novo álbum de Mart’nália.

EDU LENCIONI EM ALTABASTANTE CONHECIDO EM São Paulo, Minas e Pa-raná, graças ao hit Eu tô fi lé do boi, Edu Lencioni co-meça a ganhar fama em outras regiões, graças a seu novo single, Você. A agenda de shows também vem aumentando. Em junho, por exemplo, Lencioni tem três apresentações marcadas em Tocantins – estará em Santa Tereza (no dia 1º), Palmas (dia 2) e Tocantins (dia 9). Na segunda quinzena do mês, retornará a São Paulo, com shows em Tupã (dia 12), São José do Rio Pre-to (dia 19) e Votorantim (dia 23). Antes, no mês de maio, cantará nos municípios pau-listas de Indaiatuba (dia 6) e Cerquilho (dia 27).

Nova vocalista e novo CDLEVAR O MELHOR DO sertanejo em ritmo de forró para todo o Brasil já faz parte da rotina do Bonde do Forró. O que já era bom, fi cou ainda melhor com a contratação da vocalista Xandrely, no fi nal do ano passado. "Sempre fui fã do Bonde do Forró e, quan-do recebi o convite do DJ Maluco, não pensei duas vezes", conta ela, que trabalhava em bandas de bai-le. E agora, o grupo festeja mais um lançamento recheado de sucessos (Forró mais sertanejo do Brasil), distribuído pela Radar Records. "A empresa dá valor aos nossos produtos, por isso fechamos mais este contrato de distribuição", afi rma o geren-te artístico DJ Maluco. "Nosso desafi o é levar a boa música para todos os pontos de venda do Brasil. As lojas estão muito seletivas quanto aos produtos que colocam em suas prateleiras, com espaços reduzi-dos, e por isso procuramos tomar o máximo de cui-dado na escolha dos nossos distribuídos. Este disco do Bonde está muito bem cotado e deve apresentar ótima vendagem", avalia Luis Parra, diretor comer-cial da Radar (na foto, com a banda, o dono da com-panhia, Raul Jr., e o divulgador Bip Bip).

Victor & Léo em FlorianópolisA DUPLA VICTOR & LEO gravou no fi nal de março, em Florianó-polis, seu quarto pro-jeto ao vivo. A produ-ção contou com as participações espe-ciais de Thiaguinho, Paula Fernandes, Zezé Di Camargo & Luciano, Pepeu Go-mes e Nando Reis. To-

dos os convidados dividiram com os irmãos mineiros o palco montado na Beira Mar Continental, uma das principais avenidas da capital catarinense. Intitulado Ao vivo em Floripa, o projeto será lançado ainda neste semestre pela Sony Music em CD, DVD e blu-ray.

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› Acit / Antídoto (54) 3223-3588 • Caxias do Sul› Aconchego (81) 3361-5363

Jaboatão dos Guararapes› Aliança (11) 5077-7200 • São Paulo› Arlequim Discos (11) 3085-7299 • São Paulo › Art Mix (11) 6955-7400 • São Paulo› Atração Fonográfica (11) 2188-0944 • São Paulo› Azul Music (11) 5181-0610 • São Paulo› Band Music (11) 3742-8911 • São Paulo› Biscoito Fino (21) 2266-9300 • Rio de Janeiro› Borandá (11) 2936-8094 • São Paulo› Bossa 58 (21) 3154-0089 • Rio de Janeiro› Building (11) 2821-6000 • São Paulo› Circuito Musical (11) 5071-9555 • São Paulo› Codimuc (12) 3186-2700 • Cachoeira Paulista› Conect Music (62) 3239-4195 • Goiânia› Coqueiro Verde (21) 2132-7118 • Rio de Janeiro› Dabliú Discos (11) 3079-1843 • São Paulo› Deck (21) 3299-7000 • Rio de Janeiro› Delira Música (21) 2431-3773 • Rio de Janeiro› Dubas Música (21) 2532-6963 • Rio de Janeiro› EMI (21) 3433-5600 • Rio de Janeiro

(11) 3555-3650 • São Paulo› Fábrica Discos (19) 3255-7789 • Campinas

› Fieldzz (11) 3057-2129 • São Paulo› Hellion (11) 5083-2727 • São Paulo › Ingazeira (81) 3325-3718 • Recife› LAB 344 (21) 2286-7332 • Rio de Janeiro› LGK Music (21) 2553-5487 • Rio de Janeiro› Line Records (21) 2125-1700 • Rio de Janeiro› Lua Music (11) 5051-6979 • São Paulo› Luanda (21) 2540-0332 • Rio de Janeiro› MCD (11) 3237-0207 • São Paulo › Midas Music (11) 2256-9999 • São Paulo› Mills Produções (21) 2232-9691 • Rio de Janeiro› MK Music (21) 3891-9300 • Rio de Janeiro› Movieplay (11) 3115-6833 • São Paulo› MZA Music (21) 2431-7725 • Rio de Janeiro› Obi Music (11) 5548-8575 • São Paulo› Orbeat (51) 3218-5891 • Porto Alegre› Panttanal (67) 3324-0633 • Campo Grande› Paulinas Comep (11) 5081-9333 • São Paulo› Paulus (11) 5575-7362 • São Paulo› Performance (21) 2226-7289 • Rio de Janeiro› Planet Records (21) 2224-2126 • Rio de Janeiro› Polydisc (81) 3327-6667/7950 • Recife› Radar Records (11) 2081-3501 • São Paulo› Ramax (21) 2156-0377 • Rio de Janeiro

› Rob Digital (21) 2195-4600 • Rio de Janeiro› SDR Music (11) 3868-2728 • São Paulo› Seven Music (21) 2496-3667 • Rio de Janeiro› Silver Music (11) 3289-9199 • São Paulo› Som Livre (21) 2323-3312 • Rio de Janeiro

(11) 5505-6726 • São Paulo› Sonhos & Sons (31) 3281-3356 • Belo Horizonte › Sony Music (21) 2128-0600 • Rio de Janeiro

(11) 3383-4500 • São Paulo › ST2 (11) 3662-1225 • São Paulo› 3 Plus Music (11) 3376-9900 • São Paulo › Trama (11) 5502-1000 • São Paulo› Tratore (11) 3085-1246 • São Paulo› Trilhos.Arte (21) 2226-0320 • Rio de Janeiro› Twistar (11) 3318-3119 • São Paulo› Unimar (11) 2189-3400 • São Paulo › Universal (21) 2108-7600 • Rio de Janeiro

(11) 3889-5800 • São Paulo › Visom Digital (21) 3322-1226 • Rio de Janeiro› Vozes (54) 3214-4400 • Caxias do Sul› Walt Disney Records (11) 5504-9400

São Paulo› Warner (21) 2103-3150 • Rio de Janeiro

(11) 3383-4871 • São Paulo

Ivis & Carraro é a mais nova dupla a fazer sucesso nas rádios do Centro-Oeste do Brasil. Os irmãos conseguiram emplacar duas canções entre as mais tocadas na região, Que cachaça é essa

e Coração em alerta – esta última, dá título ao DVD da dupla, lançado no final de 2011 pela Di Paula Produções.

Coração em Alerta, o DVD, contou com as participações espe-ciais de Cristiano Araújo, Franco Levine, Carlos & Jader, Pedro Paulo & Matheus e Israel & Rodolfo. “Acertamos essas partici-

pações graças aos contatos feitos pela Di Paula Produ-ções e pelo nosso diretor artístico, Alex Vieira (Alex Comunicação)” , explica Carraro, que, junto com seu irmão, vem colhen-do os frutos desse trabalho. “Vamos continuar a divul-gação do DVD até

o final do ano, quando deveremos gravar outro produto. Por en-quanto, as coisas estão dando certo. A canção Que cachaça é essa, por exemplo, foi sucesso no carnaval de Goiás, Minas e interior de São Paulo”, completa.

A dupla faz em média 15 shows por mês, em Goiás, São Paulo, Tocantins, Pará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. “O próximo passo será a divulgação em programas de TV, o que está previsto para começar até junho. "Dessa forma, nosso trabalho e o nome da dupla ganharão visibilidade ainda maior”, declara Ivis.

Apesar do principal mercado de shows da dupla ser o de feiras agropecuárias, os irmãos estão conseguindo destaque também no circuito de baladas sertanejas. “Adaptamos a estrutura para tocar nesse tipo de espaço. O repertório e os arranjos são os mesmos – inclusive levamos todos os nossos músicos. Deixamos de lado somente os cenários”, fala Ivis.

Mesmo na estrada, a dupla ainda consegue tempo para pro-duzir material novo. Recentemente postou em seu site oficial as canções A danada vem que vem e Vou te pegar de jeito. “Nosso público pede essa atualização de repertório. Estamos lançando um single virtual por mês e fazendo um trabalho de divulgação nas rádios. Dessa forma, o repertório se recicla e conseguimos agradar os fãs”, diz Ivis. (por Gustavo Godinho)

ampliando mercadosEstratégia dE IvIs & carraro é apostar sobrEtudo Em singlEs virtuais

IvIs & carraroDUPLA TAMBéM VALORIZA PARCERIA COM RáDIOS PARA AUMEnTAR BASE DE FãS

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› Acit / Antídoto (54) 3223-3588 • Caxias do Sul› Aconchego (81) 3361-5363

Jaboatão dos Guararapes› Aliança (11) 5077-7200 • São Paulo› Arlequim Discos (11) 3085-7299 • São Paulo › Art Mix (11) 6955-7400 • São Paulo› Atração Fonográfica (11) 2188-0944 • São Paulo› Azul Music (11) 5181-0610 • São Paulo› Band Music (11) 3742-8911 • São Paulo› Biscoito Fino (21) 2266-9300 • Rio de Janeiro› Borandá (11) 2936-8094 • São Paulo› Bossa 58 (21) 3154-0089 • Rio de Janeiro› Building (11) 2821-6000 • São Paulo› Circuito Musical (11) 5071-9555 • São Paulo› Codimuc (12) 3186-2700 • Cachoeira Paulista› Conect Music (62) 3239-4195 • Goiânia› Coqueiro Verde (21) 2132-7118 • Rio de Janeiro› Dabliú Discos (11) 3079-1843 • São Paulo› Deck (21) 3299-7000 • Rio de Janeiro› Delira Música (21) 2431-3773 • Rio de Janeiro› Dubas Música (21) 2532-6963 • Rio de Janeiro› EMI (21) 3433-5600 • Rio de Janeiro

(11) 3555-3650 • São Paulo› Fábrica Discos (19) 3255-7789 • Campinas

› Fieldzz (11) 3057-2129 • São Paulo› Hellion (11) 5083-2727 • São Paulo › Ingazeira (81) 3325-3718 • Recife› LAB 344 (21) 2286-7332 • Rio de Janeiro› LGK Music (21) 2553-5487 • Rio de Janeiro› Line Records (21) 2125-1700 • Rio de Janeiro› Lua Music (11) 5051-6979 • São Paulo› Luanda (21) 2540-0332 • Rio de Janeiro› MCD (11) 3237-0207 • São Paulo › Midas Music (11) 2256-9999 • São Paulo› Mills Produções (21) 2232-9691 • Rio de Janeiro› MK Music (21) 3891-9300 • Rio de Janeiro› Movieplay (11) 3115-6833 • São Paulo› MZA Music (21) 2431-7725 • Rio de Janeiro› Obi Music (11) 5548-8575 • São Paulo› Orbeat (51) 3218-5891 • Porto Alegre› Panttanal (67) 3324-0633 • Campo Grande› Paulinas Comep (11) 5081-9333 • São Paulo› Paulus (11) 5575-7362 • São Paulo› Performance (21) 2226-7289 • Rio de Janeiro› Planet Records (21) 2224-2126 • Rio de Janeiro› Polydisc (81) 3327-6667/7950 • Recife› Radar Records (11) 2081-3501 • São Paulo› Ramax (21) 2156-0377 • Rio de Janeiro

› Rob Digital (21) 2195-4600 • Rio de Janeiro› SDR Music (11) 3868-2728 • São Paulo› Seven Music (21) 2496-3667 • Rio de Janeiro› Silver Music (11) 3289-9199 • São Paulo› Som Livre (21) 2323-3312 • Rio de Janeiro

(11) 5505-6726 • São Paulo› Sonhos & Sons (31) 3281-3356 • Belo Horizonte › Sony Music (21) 2128-0600 • Rio de Janeiro

(11) 3383-4500 • São Paulo › ST2 (11) 3662-1225 • São Paulo› 3 Plus Music (11) 3376-9900 • São Paulo › Trama (11) 5502-1000 • São Paulo› Tratore (11) 3085-1246 • São Paulo› Trilhos.Arte (21) 2226-0320 • Rio de Janeiro› Twistar (11) 3318-3119 • São Paulo› Unimar (11) 2189-3400 • São Paulo › Universal (21) 2108-7600 • Rio de Janeiro

(11) 3889-5800 • São Paulo › Visom Digital (21) 3322-1226 • Rio de Janeiro› Vozes (54) 3214-4400 • Caxias do Sul› Walt Disney Records (11) 5504-9400

São Paulo› Warner (21) 2103-3150 • Rio de Janeiro

(11) 3383-4871 • São Paulo

Ivis & Carraro é a mais nova dupla a fazer sucesso nas rádios do Centro-Oeste do Brasil. Os irmãos conseguiram emplacar duas canções entre as mais tocadas na região, Que cachaça é essa

e Coração em alerta – esta última, dá título ao DVD da dupla, lançado no final de 2011 pela Di Paula Produções.

Coração em Alerta, o DVD, contou com as participações espe-ciais de Cristiano Araújo, Franco Levine, Carlos & Jader, Pedro Paulo & Matheus e Israel & Rodolfo. “Acertamos essas partici-

pações graças aos contatos feitos pela Di Paula Produ-ções e pelo nosso diretor artístico, Alex Vieira (Alex Comunicação)” , explica Carraro, que, junto com seu irmão, vem colhen-do os frutos desse trabalho. “Vamos continuar a divul-gação do DVD até

o final do ano, quando deveremos gravar outro produto. Por en-quanto, as coisas estão dando certo. A canção Que cachaça é essa, por exemplo, foi sucesso no carnaval de Goiás, Minas e interior de São Paulo”, completa.

A dupla faz em média 15 shows por mês, em Goiás, São Paulo, Tocantins, Pará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. “O próximo passo será a divulgação em programas de TV, o que está previsto para começar até junho. "Dessa forma, nosso trabalho e o nome da dupla ganharão visibilidade ainda maior”, declara Ivis.

Apesar do principal mercado de shows da dupla ser o de feiras agropecuárias, os irmãos estão conseguindo destaque também no circuito de baladas sertanejas. “Adaptamos a estrutura para tocar nesse tipo de espaço. O repertório e os arranjos são os mesmos – inclusive levamos todos os nossos músicos. Deixamos de lado somente os cenários”, fala Ivis.

Mesmo na estrada, a dupla ainda consegue tempo para pro-duzir material novo. Recentemente postou em seu site oficial as canções A danada vem que vem e Vou te pegar de jeito. “Nosso público pede essa atualização de repertório. Estamos lançando um single virtual por mês e fazendo um trabalho de divulgação nas rádios. Dessa forma, o repertório se recicla e conseguimos agradar os fãs”, diz Ivis. (por Gustavo Godinho)

ampliando mercadosEstratégia dE IvIs & carraro é apostar sobrEtudo Em singlEs virtuais

IvIs & carraroDUPLA TAMBéM VALORIZA PARCERIA COM RáDIOS PARA AUMEnTAR BASE DE FãS

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