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Sucesso, o brilho não ofusca o saber Julho 2008 Edição 153 Diversidade Cultural Pág. 12 Empreendedorismo e Empregabilidade Pág. 3

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Sucesso, o brilho não ofusca o saber

Julho 2008Edição 153

Diversidade

Cultural

Pág. 12

Empreendedorismo

e Empregabilidade

Pág. 3

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PARAR, JAMAIS

Conselho Editorial da Revista Saber

Revista do Campus Educacional da CNEC Joinville. Conselho Editorial: Airton Bonet, Alexandre Ari Monich, Emanuelle Santiago Dalri, Félix José Negherbon, Gislayne Aguiar, Maria Salete Panza Gonçalves da Silva, Norberto Fernando Kuchenbecker, Rodrigo Santos e Wilson Roberto Gonçalves. Produção: Criacom Comunicação e Eventos. Editoração gráfica: GBR. Jornalista Responsável: Mário Sérgio Brum (DRT/SC 769). Fotografia: Joyce Reinert. Impressão: Apta Editora e Gráfica. Tiragem: 3.000 exemplares. Endereço: Rua Coronel Francisco Gomes, 1290 – Tel. 34310900 – Joinville-SC. Sites: www.eliasmoreira.com.br e www.fcj.com.br. E-mail: [email protected] ou [email protected]

Editorial

Uma boa base, estudos levados a sério, respeito, disciplina, organização... Uma re-ceita bem simples para alguém ter sucesso na vida. E tem muita gente que segue esse roteiro, com excelentes resultados. É só olhar em volta: quantas pessoas você conhece que, hoje, desfrutam de boa posi-ção na sociedade, têm prestígio, construí-ram uma carreira de sucesso?Certamente vieram muitos nomes à men-te, não é? São pessoas que brilham, que se destacam. E não é preciso ser famoso para ser bilhante. A competência na profissão, no esporte, na arte, enfim, na vida, não precisa necessariamente levar à fama. O que vale é se realizar, ser exemplo, crescer sempre mais.Aí entra a questão do empreendedoris-mo, da capacidade de enxergar além do horizonte, de ter a consciência que a busca do conhecimento é um processo contínuo. Você acertou na escolha da profissão? Ótimo! E agora que tem uma posição, um bom emprego ou empreendimento, que tal pensar numa pós-graduação? Talvez mestrado, doutorado... Ou, quem sabe, a primeira opção não era exatamente o que você esperava. Sem problema: encare o vestibular novamente, busque o caminho. Mas não desista.Isto se chama empreendedorismo: buscar a formação continuada, não parar no tem-po. O aperfeiçoamento se conquista em duas frentes: na prática cotidiana de uma atividade e no estudo. Ambas se com-plementam, levando o indivíduo a níveis sempre crescentes de aprendizagem. A montagem de bloquinhos de madeira no jardim de infância vai se transformar na construção de um edifício.

Mire-se no exemplo dos orientais. Veja como o Japão se desenvolveu, mesmo quase destruído por uma guerra. Seus ensinamentos milenares fizeram dele uma nação forte, influente. Aqui mesmo, no Brasil, são milhões de descendentes que vêm ajudando, há um século, a construir um país melhor.O mesmo vale para a China. Vem aí a Olimpíada, para mostrar o quanto os chineses podem nos ensinar em termos de empreendedorismo. Ainda que o país tenha aberto os olhos para a livre iniciativa há pouco tempo.Não se pode parar. Isso vale para as pes-soas e para as nações.

“A revista está com bastante informação. Tem qualidade, conteúdo interessante e muitas cores”.

Maria Luiza Akemi Hayashi, 10 anos, 5ª A

“A revista Saber é dinâmica, tem muitas matérias interessantes, abordando assuntos que interessam a todos. Ela tem informação e formação, e isso faz com que seja bem abrangente”.

Neide Calixto, da segurança

ENVIE SUA SUGESTÃO DE PAUTA E COMENTÁRIOS PARA:

[email protected], [email protected] ou deixe sua carta no setor de Marketing do Colégio Elias Moreira e FCJ.

Cartas

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incrementar, agregar, acrescentar são pa-lavras essenciais que as empresas espe-

ram de seus profissionais. Para isso, há a necessidade constante de atua-lização, e a formação continuada é imprescindível para o aprimoramento.

A modernidade exige mudanças, adaptações e aperfeiçoamento. Assim, quem não se atualiza está um degrau abaixo. Cursos técnicos, faculdade e pós-graduação são provas de consciência profissional e visão de futuro.

Mercado exige atualização constante

Para o analista de recursos huma-nos Fábio Rosenstock, o mercado exige que o profissional se especia-lize constantemente. Graduado em Administração em Empresas e Ne-gócios e pós-graduado em Gestão Estratégica de Pessoas, ambas pela FCJ, Fábio não parou por aí. Diz que não adianta só a graduação, cada função necessita de mais especifici-dade. E, mesmo depois de ter feito a especialização, continuou dentro da sala de aula. Optou pelo curso técnico em Comunicação em Língua Inglesa, no Elias Moreira. “Minha função exige o idioma.”

Realização depende de formação

Juliana Marek Loreno Casagrande é graduada em Administração em Empresas e Negócios na FCJ. Para ela, é importante enriquecer o currículo buscando constantemen-te o conhecimento: “É necessário ter uma formação acadêmica”.Hoje, Juliana é gerente de contas premium. Como trabalha com gestão de pessoas, está cursan-do pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas também na FCJ. Conclui a pós no ano que vem e não pretende parar.

A importância da formação continuada

Modernizar

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Da teoria à práticaO estágio é uma etapa vital no pro-cesso da aprendizagem. É quando o aluno deixa o ambiente protegido e com amparo teórico dos mestres nas salas de aula e enfrenta a rea-lidade profissional. O mercado de trabalho cada vez mais competiti-

vo exige, além de um embasamen-to teórico, a prática e, principal-mente, a troca de experiência com outros profissionais. As empresas se reciclam constantemente e desejam que seus profissionais façam o mesmo.

Vôo alto: a busca pela experiência

Vinícius Caixeta Mota cursa o terceiro ano de Negócios Internacionais na FCJ, e já teve duas experiências de estágio. Ele entrou na faculdade graças a uma bolsa integral pelo ProUni. No fim do 2º ano, decidiu procurar um estágio direcionado ao seu curso. Começou na Hansa Logística Global, empresa de logística internacional. Para ele, foi uma grande escola e a base para obter a experiência que queria para trabalhar na área de Negócios Interna-cionais de uma indústria de grande porte.

Após sete meses, Vinícius começou a estagiar no departamento de Exportação da Busscar Ônibus. Hoje trabalha no departamento de Logística Internacional da Tupy, atendendo clientes nos mercados da Europa, Ásia e África. Para ele, é importante o domínio de outras línguas nesta área. Por isso, fala e escreve em inglês com fluência, domina o espanhol e estuda alemão.

“O estágio é fundamental para o desenvol-vimento. Praticando, o aluno fixa o conte-údo teórico adquirido na faculdade. Hoje, a maioria das empresas oferece oportunidades para os estagiários, basta que eles estejam dispostos a trabalhar e dar o melhor de si”, garante. Vinícius já pensa em fazer uma pós-graduação em Logística Industrial.

Claudete Ortiz colocou em prática o que aprendeu

Vinícius estagiou em duas empresas antes de ser efetivado

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Estágio obrigatório para a educação profissional

Michel Franco Pereira seleciona e contrata estagiários. Farmacêutico bioquímico do Labo-ratório Gimenes e professor do curso técnico em farmácia, Michel pontua: “Só a teoria não adianta”.

Claudete Aparecida Ortiz, 27 anos, funcionária do laboratório, concluiu o curso técnico de Análises Clínicas no Elias em 2007 e, antes disso, já era estagiária da empresa. “No estágio o aluno mostra a capacidade que tem para o emprego”, afirma Claudete.

Segundo Michel, para o técnico em Análises Clínicas é essencial a rotina de um laborató-rio. São três semestres de curso, e o indicado é que o aluno faça um estágio a partir da conclusão do primeiro ano, pois já passaram matérias relacionadas à clínica laboratorial. A direção do laboratório Gimenes apóia a idéia de estágios, por isso muitos deles são con-tratados. Assim como Claudete: “Fui indicada pelo professor para fazer estágio e agarrei esta oportunidade”, lembra.

Aliar teoria e prática

Para o gerente de Recursos Humanos do Hospital Dona Helena, Rogério Schmidt, o estágio é uma junção da teoria e da prática: “No dia-a-dia, o aluno percebe que o apren-dizado acadêmico não abrange tudo”.

A escola e a faculdade proporcionam uma matriz curricular abrangente, mas é preciso conhecer as especificidades de cada empre-sa. Para Rogério, é importante o primeiro contato com a equipe de trabalho. “Sempre pensar no ‘nós’ e não no ‘eu’ dentro da empresa”, defende.

Importância da experiência

Aline Mara de Jesus estuda no 3º E do Elias. Em 2007, ela foi orientada pelo Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) a fazer estágio no Hospital Dona Helena, onde é recepcionista. “Já pedi vários conselhos profissionais para o NAE”, comenta.

Aline pretende fazer algum curso na área de Administração, mas não definiu ainda se vai optar por técnico ou faculdade. Como recepcionista, aprendeu uma nova função e a lidar com pessoas desconhecidas.

O Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) do Elias Mo-reira e FCJ seleciona oportunidades de estágios aos

alunos do ensino médio, cursos técnicos e ensino superior. Os cursos técnicos e de graduação pos-

sibilitam seis horas por dia. Segundo Jane Porto Fernandes, do NAE, o

estudante conta com um serviço especia-lizado que busca firmar convênios com

empresas da região, dar suporte, capaci-tação aos candidatos e ainda, acompa-

nhá-los em seus estágios. O professor Vanderlei Schadeck, da

disciplina de Planejamento, diz que o estágio pos-sibilita correlacionar os aspectos conceituais com o dia-a-dia da empresa. “Também – continua – permite conhecer a dinâmica organizacional, o trabalho em equipe e a aplicação dos conceitos aprendidos na empresa.”Para a professora Mônica Gonzaga, que leciona Administração de Benefícios “é importan-te que o aluno tenha uma visão mais ampla do ambiente organizacional e a possibilidade de experimentar o co-nhecimento construído nas aulas”.

Aline procurou estágio logo no ensino médio

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Mulheres: maquiagem e perfume discretos. Nada de roupas insinuantes ou cores cha-mativas.

Homens: barba e cabelos aparados. São aconselháveis calça e camisa social.

Entrevista de emprego

A entrevista é uma das etapas mais importantes para a admissão na vaga de trabalho ou no estágio. Para ajudar na hora de participar de uma entrevista, a psicóloga Letícia Heinzen Bernardo elaborou algumas dicas de como o candidato deve se comportar.

A preparação

• A informação é imprescindível para quem é candidato a uma vaga de emprego. Ele deve pesquisar sobre a empresa, o mercado e a concorrência.

• O candidato não deve entrar em contradição. Revisar o currícu-lo pode resolver o problema.

• Jamais chegar atrasado. O acon-selhável é que o candidato se antecipe em 15 minutos.

• Nada de mascar chicletes, fumar ou tomar muito café antes da entrevista.

• Nunca falar mal da antiga empresa.

• Separar a roupa na véspera. Usar bom senso na hora de escolher.

• Preparar perguntas aos entrevistado-res. A falta de perguntas pode revelar falta de interesse do candidato.

Como se comportar na hora da entrevista

• Troque um aperto de mão fir-me com o entrevistador. Nada de apertos “moles” e nem de aper-tar em excesso; apenas firmeza.

• Apresente-se dizendo quem é você, e mantenha o contato visual sempre. Não demonstre desânimo nem abatimento.

• Dedique o máximo de atenção ao entre-vistador. Não olhe pela janela ou para o relógio e nem brinque com o lápis.

• Fale com clareza, sem sussur-rar ou falar alto demais.

• Evite piadas. Se o entrevistador contar, sorria apenas – sem ser fal-so – e continue a conversa.

• Ouça a pergunta até o fim, sem interrom-per. Se não entendeu, peça para repetir.

Como se vestir na entrevista

Conheça os dez erros do estágio

O primeiro erro é o comodismo. O • estagiário fica desleixado depois que consegue a vaga. O fato de estar nesta posição significa que ele deve demons-trar interesse por novos conhecimentos. Uma postura passiva pode ser encarada como má-vontade e falta de iniciativa.

O estagiário que reclama de todas as ta-• refas, não se enturma e ainda por cima é resistente às políticas da empresa tem menos chance de ser bem sucedido.

O jovem que usa gírias é vis-• to como imaturo. A linguagem vulgar deve ser evitada.

Não acompanhar ou não entender o • dinamismo da empresa. Uma compe-tência fundamental é a flexibilidade para mudanças. A sugestão é sem-pre conversar com o tutor. Procurar entender o que acontece e quais são as prioridades para o trabalho.

Não trabalhar em grupo. É ne-• cessário envolvimento com os projetos de outras áreas.

Não executar as atividades em tempo • real. Se produzirmos rápido (e com qualidade) isso pode ser ponto a favor.

Não perguntar ou perguntar na hora • errada é prejudicial. O estágio é a oportunidade não só de demonstrar as suas competências, mas também de adquirir novos conhecimentos.

Falta de esforço no trabalho. Os es-• tagiários imaginam que a boa fama da unidade de ensino é suficiente para assegurar uma boa carreira. Na verdade, é no estágio que se abrem as portas para a carreira. Por isso nada de executar mal uma tarefa ou priorizar compromissos secundários.

DICAS

No final da entrevista, em geral, os entrevis-tadores abrem espaço para o candidato fazer perguntas.

Ao se despedir, cumprimente o entrevista-dor e agradeça o seu tempo.

Lembre-se:

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O pianista Rafael Liebich, 29 anos, aluno do Elias Moreira de 1992 a 96, esteve em férias no Brasil, após passar um ano na Universidade do Sul da Califórnia. Com mestrado em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ele vai se dedicar ao doutorado na universidade americana nos próximos três anos.Mesmo em passagem rápida por Joinville, ele se apresen-tou no Projeto Recitais Especiais, no Teatro Juarez Machado, interpretando peças de Mozart, Schumann e do brasileiro James Correa.Rafael, ex-professor na Escola de Música e Belas

Artes do Paraná, estuda música desde os 6 anos de idade, graduou-se em música na Unicamp (SP), onde participou de um módulo especial de Música de Câmera oferecido por músicos da Orquestra Filarmônica de Berlim. Além de ter freqüentado máster-classes de renomados pianistas do mundo e ganha-do importantes prêmios.Ele apóia o caráter social da música: “A arte quase sempre é o reflexo da nossa própria sociedade e valores”.

O brilho não ofusca o saber

O pianistaanos, alun

paixão pela música

peças de Mozart, Schumannp ç ,e do brasileiro James Correa.Rafael, ex-professor naEscola de Música e BelasEscola de

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Brilhar profissionalmente é o sonho de muitos. Desde as carreiras mais simples, nem por isso menos importantes, até as mais ousadas. No

esporte, na arte, na moda, no comércio, na indústria... Como os profissionais lidam com o corre-corre diário

e com continuidade das atividades escolares? Muitas profissões exigem dedicação exclusiva e, às vezes, a perda da individualidade e até da privacidade. Estudo e carreira se complementam. Por isso, é importante que sejam sempre amigos inseparáveis.

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de bolsista a médicoO oftalmologista Evandro Luis Rosa, 40 anos, batalhou muito para chegar onde está. A mãe era empregada doméstica e o pai, trabalhador da construção civil. A renda familiar não era su-ficiente para pagar seus estudos e dos outros quatro irmãos. Mas no Elias Moreira ele conseguiu se formar, graças à bolsa de 50% que ganhou pelas excelentes notas.Na 7ª série, passou a trabalhar de dia e estudar à noite, o que

exigia estudos até a madrugada nas vésperas das provas. Passou no vestibular para Medicina na Universidade Federal de Santa Catarina e se especializou em oftalmologia. Formado, começou a atender no Hospital de Olhos Sadalla Amim Ghanem, onde está há mais de dez anos. “Aten-do professores do Elias hoje. O colégio sempre foi minha casa, onde me sentia à vontade. O en-sino era puxado e me deu uma excelente formação”, conclui.

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uma vida no palcoCom apenas 23 anos, Ronaldo Pinheiro Duarte já tem uma brilhante carrei-ra artística: é ator, diretor e palhaço profissional. Um dos motivos da escolha foi a inspiração no avô músico. Até 2001 ele estudou no Elias, onde começou a fazer teatro com 12 anos, no grupo Quimeras, e depois dirigindo o Mentecapto. Ronaldo já ganhou prê-mios como poeta, cantor e autor. Em 2003, já no Rio de Janeiro, iniciou uma carreira profissional, que inclui 26 espetáculos já apresentados. Foi ator na ópera “I Capulleti e I Montecchi”, dirigida por Ana Kfouri, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Também se apresentou como Pongo Serafim, o “palhaço bossa nova”, na TVE, e atuou como Romeu no espetáculo “Romeu e Julieta”, dirigido por Mariozinho Telles, sendo contemplado com o prêmio “Miriam Muniz”.Para ele, o teatro proporciona o verdadeiro encontro com a arte. “Meu mestre inspirador foi Édio Soares, um

exemplo para os artistas de Joinvil-le. Eu quero muito ter estabilidade financeira e profissional, e sonho com investimento governamental nos meus espetáculos.”

Asas para a evoluçãoO mercado exige cada vez mais das empresas, que, por sua vez, necessitam de mão-de-obra dedicada e qualificada. O profissional não pode ser estático, deve crescer com a em-presa, propor sugestões e estar sempre aberto a mudanças. E quando surgem obstáculos? Quando o trabalho toma tanto

tempo que não permite evoluir? O profissional não pode permitir que algemas o prendam ao trabalho. Ele precisa ter asas para a evolução. Estas asas são representadas pelo estudo, pela aprendizagem.

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do elias para o mundoPingo começou no JEC, passou pelo Flamengo, Grêmio, Botafo-go, Cruzeiro, Corinthians, Vitória, clubes do exterior e hoje é trei-nador do time de base do Join-ville Esporte Clube. Luís Roberto Magalhães, o Pingo, estudou no Elias Moreira da 5ª série ao 3º ano do Ensino Médio. Hoje, aos 40 anos, diz que deve muito ao colégio, onde iniciou a carreira no esporte com os professores

Márcio Gava e Hugues. “O Elias e esses profissionais fazem parte da minha vida”, diz.Há três anos, Pingo encerrou a carreira de jogador, para ser técnico. Nascido em Joinville, dedica-se aos jovens de 17 a 20 anos das categorias de base do JEC. Pingo espera que eles tam-bém tenham a oportunidade de evoluir e construir uma carreira, como ele.

mérito acadêmicoMuitos se destacam pelas me-lhores notas e boa freqüência às aulas. Os reflexos aparecem na prática, quando o estudante se torna profissional e constrói uma carreira de sucesso.Assim como vem acontecendo desde a primeira turma for-mada pela FCJ, em 2008, cinco acadêmicos foram destaques pela maior freqüência às aulas e melhores médias. Conheça-os.Lenir Boeing, formada em Negócios Internacionais, lembra que sempre estudou no ensino público, e destaca a dificuldade de conquistar uma vaga na facul-dade. Para ela, foi maravilhoso receber a placa do mérito. “Esco-lhi a profissão correta”, garante.Rafael Miranda Möller concluiu o curso de Sistemas de Informação em 2007. “Quando entramos na faculdade estamos eufóricos.

Depois de um tempo, começa-mos a pensar que aquilo é para o futuro”, destaca. Para ele, foi mais que uma surpresa receber o mérito.Heide Beatriz Voigt Hardt, forma-da em Turismo, admite que foi uma batalha: “Sempre me esfor-cei para tirar notas boas, mas foi uma surpresa receber o mérito acadêmico”. Marilene Strelow Millnitz formou-se em Empresas e Negócios. “Foi a realização de um sonho. Adorei o fato de ter me destacado”.Para Marcelo Bertin, do curso de Marketing, o objetivo principal era agregar conhecimento à ati-vidade que já exerce. Ele alerta para a necessidade constante de atualização, e admite que “foi uma surpresa receber o mérito”.

laptcAdmapmLNqpddrlDa esquerda para direita: Rafael, Marilene,

Lenir, Marcelo, atrás, e Heide, na frente.

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Atitudes profissionais desde cedo

O maior sonho de Mariana Costin Chaikosky, aluna da 3ª série do Elias, é ter um cavalo e ser amazona. Aos 8 anos, há dois pratica hipismo, esporte que trabalha o raciocínio, a coragem e o equilíbrio. Seu cavalo de com-petição é o Mimo, “bem mansinho” segundo ela, mas que já a derrubou numa prova em Blumenau. “Na ver-dade ele tropeçou”, justifica. Mariana treina duas vezes por semana no Cen-tro Eqüestre Leme, em Pirabeiraba. Já ganhou dois troféus e 15 medalhas, participando de competições em Jaraguá, Florianópolis e Gaspar.O pai de Mariana, Francisco Chai-kosky, professor de Educação Física no Elias Moreira, conta que sua famí-

lia é do interior de Mafra (SC), e foi lá que ela criou gosto pelo esporte hípico. Com orgulho, Francisco detalha as participações da filha. Os dois troféus foram conquistados na categoria interna, no pulo de 40 cm e 60 cm. Mariana também participou, em 2007, do Campeonato Catarinen-se de Amazonas, em Joinville, ficando em 3º lugar.“Cada prova é uma emoção diferen-te. Mariana é dedicada em tudo o que faz, sabe separar bem estudo e esporte e suas notas provam isto”, garante o pai. “Hipismo é um esporte caro, e para mantê-la nas compe-tições precisamos de patrocínio”, conclui o pai.

Aluna do 1º ano do ensino médio, Letícia de Almeida, 14 anos, é modelo desde os 10. Com 1,67 m de altura, olhos castanhos claros e cabelos loiros escuros, sabe que este meio é muito concorrido.Letícia participou do Concurso Top Model SC. Depois, convidada para fazer um curso de modelo, foi a São Paulo conhecer agências.

A mãe Neusa de Almeida apóia a escolha da filha, mas sabe que esta é uma carreira muito difícil. A própria Letícia, sabe que ser modelo profissional é um sonho e é difícil conciliar os estudos com a carreira. “Sempre coloco os estudos em primeiro lugar”, garante ela, que pretende cursar Psicologia.

A antiga frase “lugar de criança e adolescente é na escola” não perde atualidade. Porém, para a psicóloga Cleonice de Fátima de Andrade, eles também precisam de tempo para brincar. “Criança deve, desde cedo, praticar atividades físicas, para que se tornem rotina nas suas vidas”, defen-de Cleonice. Conforme a psicóloga, muitos trabalhos são desenvolvidos na área trabalho-escola: “Se o estrelismo precoce coincidir com diversão e lazer, não há necessaria-mente conotações negativas”.O esporte ensina responsabilidades, regras e limites que a criança generaliza para outras áreas da vida. E obtém satis-fação nas atividades no dia-a-dia, melhoria nas habilidades motoras, cognitivas e sociais, redução de doenças crônicas

ligadas ao sedentarismo, melhoria na auto-estima, melho-ria na expressão pessoal, liberdade e desempenho escolar acima da média. “Mas a criança deve brincar e se divertir, e não trabalhar. Não importa o quanto possa ganhar”, diz.Outra regra na profissionalização de crianças é que elas não sejam forçadas a nada mais do que realmente seja a responsabilidade importante para sua faixa etária. “Ela é criança e não profissional”, completou Cleonice. Os pais têm papel fundamental neste processo. Eles não devem in-fluenciar na escolha da atividade do filho. “É horrível fazer o que não gostamos, e a criança é muito espontânea. Se faz o que gosta, dedica-se; se faz o que não gosta, sofre”, explica a psicóloga.

O maior sonho de Mariana Costin Chaikosky aluna da 3ª série do Elias

lia é do interior de Mafra (SC), e foilá que ela criou gosto pelo esporte

entre saltos e vitórias

Aluna do 1º ano do ensino médio,Letícia de Almeida, 14 anos, é modelo desde os 10. Com 1,67 m de altura, olhos castanhos claros e cabelos loiros escuros, sabe que

A mãe Neusa de Almeida apóia a escolha da filha, mas sabe queesta é uma carreira muito difícil. A própria Letícia, sabe que ser modelo profissional é um sonho e

nas passarelas da vida

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Gabriel Boscardin Dias, da 4ª série, tem 10 anos e desde os 7 joga tênis, graças à influência da mãe Carolina, ex-tenista profissional. Além do esporte preferido, Gabriel já fez natação, judô e futebol e joga futsal no Elias, defen-dendo o colégio no citadino sub-11.Mas é o tênis que toma a maior parte do seu tempo. Joga de segunda a quinta-feira com a mãe e treinado-ra. “O que mais quero na vida é ser campeão como o Guga”, sonha. Os amigos questionam sobre a dificuldade de aliar esporte e estudo, mas Gabriel, entusiasmado, garante que sempre dá um jeito. Ele admite que jogar tênis é cansativo, mas assim que descansa já sente vontade de voltar à quadra.Além da mãe, ex-tenista, o pai de Gabriel, Richard Brian Dias, jogou

futebol, tendo sido campeão pelo JEC em 1980. Também defendeu o Elias Moreira nos Joguinhos quando estudou no colégio, na década de 80. Ambos acham que influenciaram o caminho do filho. “O Gabriel é apaixonado por esportes, ele se mete em tudo e se sai bem em tudo. Ver meu filho treinan-do e lutando por resultados é muito gratificante, ainda mais por ser um esporte bonito e saudável”, diz a mãe.Richard aposta no futuro profissional de Gabriel: “Ele é disciplinado e tem a pretensão de ser um esportista. Estou muito orgulhoso”. O menino está em terceiro lugar no ranking estadu-al, segundo no regional e primeiro no municipal, na categoria 10 anos. O irmão Pedro, de 5 anos, segue os passos do mano mais velho.

Elas fazem do balé mais do que um hobby. O grupo de balé infantil do Elias Moreira vai participar do 26º Festival de Dança de Joinville, no Festival Meia Ponta, dia 21 de julho, no Teatro Juarez Machado. Por conta disso, a rotina de ensaios aumentou de duas horas semanais para quatro. Segundo a professora e coreógrafa Maria Morínigo, o mérito é do esforço das bailarinas e das famílias. “A intenção da escola é oferecer uma atividade extracurricular aos alunos e não formar bailarinas para o festi-val”, frisa Maria. Mesmo assim, o destaque no balé deu mérito ao grupo. Além disso, ajudou Nicolly Longo, na postura física. Com 10

anos, a menina está na 4ª série e começou aos 3 anos no balé. E foi por conta do acaso: ela corria nas pontas dos pés, porque tinha má postura. “Ela fez fisioterapia, mas o médico disse que não tinha nada. Falou para parar de me preocu-par, porque ela seria bailarina. Aceitei a brincadeira e a coloquei no balé”, lembra a mãe Giovana.Nicolly ama a dança e fala da modalidade com conhecimento: “O balé é difícil e exige concen-tração. Tem que repetir várias vezes o mesmo passo, por isso é preciso muita vontade”. Para conciliar a maratona de en-saios e a escola, o segredo de Nicolly é organizar o tempo.

gepedMdqrcadeuéjAG

Maithê Carolina Inácio, 6 anos de idade, já está no 2º ano do Elias Moreira. Freqüentou o 1º ano durante um mês, pois era pouco para ela. Aos 3 foi alfabetizada pela mãe, a professora de Língua Portuguesa Salete Inácio, e a partir daí, a vontade de conhecer novas histórias e de manter-se informada fez Maithê ler todos os dias. Quando anoitece, vai para o quarto se debruçar nas histórias. Só larga o livro se a mãe alertar que é hora de dormir. A pequena chega a devorar um livro inteiro de 70

páginas numa semana. Depois, sempre comen-ta a história com os pais. Aos 5 anos, começou a registrar em um diário suas próprias histórias. “O que eu sei eu escrevo, o que eu não sei fica na minha cabeça”, diz a menina. “Esse hábito vai ajudá-la muito a aprender com facilidade no futuro”, explica a mãe. Maithê sabe da importância da leitura: “ler é diversão. Eu posso informar as pessoas e contar o que está acontecendo no mundo”.

Maithê Carolina Inácio, 6 anos de idade, já está no 2º ano do Elias Moreira Freqüentou o 1º ano

páginas numa semana. Depois, sempta a história com os pais Aos 5 anos

a jovem fã de livros

s fazem do balé mais do que hobby. O grupo de balé infantil

anos, a menina está na 4ª série e começou aos 3 anos no balé. E foi

nas pontas dos pés

Gabriel Boscardin Dias, da 4ª tem 10 anos e desde os 7 joggraças à influência da mãe Ca

Gtg

quero ser campeão

Na última página

você confere lista

dos alunos com as

melhores médias do

trimestre. Maithê

está entre eles.

do E26º

F

Elasum

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Diversidade é o que faz cada ser humano diferente do outro; que dá às nações características próprias; que define a cultura de povos; que faz o planeta Terra ser um lar ideal para bilhões de pessoas. E, quando mais a diversidade for respeitada, maiores serão a igualdade e a integração.Japão e China, grandes potências do Extremo Orien-te, são exemplos claros quando se fala de diversida-de cultural. O Japão, pelo muito que representa para o próprio desenvolvimento do Brasil, graças a 100 anos

de imigração, recentemente comemorados. E a China, sede das Olimpíadas deste ano, um imenso palco de oportunidades, em tempos de abertura econômica.O Elias/FCJ também tem muito a ver com tudo isso. O que não falta aqui é diversidade cultural. A ins-tituição abriga representantes de diversas et-nias, convivendo em harmonia e buscando o mes-mo objetivo: aprendizado e aperfeiçoamento.

China. Lá, tudo é

Ainda que permaneça sob o regime comunis-ta, a China vem se abrindo gradualmente nos últimos anos. Sua economia cresce em altos

níveis, atraindo investimentos de todo o mundo. Neste ano, com a Olimpía-

da de Pequim (ou Beijing), os chineses têm a oportuni-

dade de demonstrar que a diver-

Jingjing, o panda-preto,

representa a felicidade.

Huanhuan,

o fogo, representa

a paixão pelo esporte.

Nini, a andorinha,

representa a boa sorte.

O professor César Mastrocinque esteve na China em 2005 e 2006. Ele é gerente de Planejamento Estratégico na Embraco, empresa que tem uma unidade naquele

país, e dá aulas de planejamento estraté-gico. “A estadia na China trouxe muita experiência, que eu pude comparti-lhar com os alunos”, lembra César. O engenheiro de produção mostra em sala de aula, especialmente, como é a competitividade lá fora e aqui no Brasil. Ele ainda não aprendeu o idioma, mas se comunica em inglês.

O professor resume bem o tema desta reportagem, que é a diversidade cultural:

“A integração entre os povos exige que a gente entenda as culturas e as tendências de outros países e, mais importante, que compartilhe metas com eles, tendo objetivos comuns e trabalhando juntos”.

Daqui para lá

OS mascotes olímpicos

Os Fuwa (em chinês 福|娃) foram revelados como mascotes em 2005, quando faltavam 1.000 dias para o evento. Os Fuwa consistem de cinco membros:

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A junção das primeiras sílabas

de cada um resulta na frase

“Běijīng huānyíng nĭ”,

que signifi ca “Pequim

recebe você”.

o é gigante

São 31 esportes

em Pequim 2008,

totalizando

302 eventos.

Para saber mais

Site oficial de Pequim 2008:

en.beijing2008.cn

Medalhas

Olímpicas

CNEC e as Olimpíadas

As medalhas confeccionadas para as Olimpía-das têm características ligadas à cultura chine-sa. Além dos metais tradicionais (ouro, prata e bronze) foram produzidas com detalhes em jade (pedra comum na China). A medalha de ouro apresenta um circulo de jade branco na parte de trás, enquanto na de prata o detalhe será de jade verde claro e na de bronze, de jade verde escuro. Na parte de trás das meda-lhas há o símbolo das Olimpíadas de Pequim, a inscrição “Beijing 2008” e o símbolo olímpico com os cinco arcos entrelaçados. Na parte da frente há um desenho do espírito olímpico. A fita é de cor vermelha (predominante na bandeira chinesa).

Neste ano, o Exame Nacional das Escolas Cenecistas (ENEC), que avalia alunos da 4ª série ao 3º ano do Ensino Médio, terá como tema as Olimpíadas de Pequim: o Mundo Novo que está sendo construído. A prova será no dia 8 de agosto e vão participar aproximadamente 500 alunos. A apostila da CNEC deste ano também foca o tema das Olimpíadas em todas as disciplinas. O material didático é interdisciplinar e atualizado, oferecendo um ensino de qualidade aos alunos.

sidade cultural também está chegan-do por lá. Em escala gigantesca!Os Jogos Olímpicos de 2008 serão realiza-dos de 8 a 24 de agosto, com a cerimônia de abertura marcada para as 8h08 da noite do dia 8 (o número 8 tem signifi-cado de prosperidade na cultura chine-sa). Alguns eventos serão realizados em cidades vizinhas e até em Hong Kong.

Beibei, o peixe, representa a

prosperidade e a abundância.

Yingying, o ANTÍLOPE,

representa a saúde.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/olimpiadas_2008.htm

O joinvilense Gustavo Brüske, que está estu-dando mandarim na China, ensina algumas pa-lavras para quem for assistir às Olimpíadas em agosto e não sabe falar a língua dos chineses.

Aprenda

mandarim

fēijīchăng

jiŭdiàn

fàndiàn

chūzūchē

yínháng

xièxie

nĭ hăo

zàijiàn

cèsuŏ

Aeroporto

Hotel

Restaurante

Táxi

Banco

Obrigado

Olá

Tchau

Banheiro

A China é o país mais populoso do mundo: • cerca de um quinto das pessoas em todo o planeta são chinesas.

Se você abrir a porta para uma visita chinesa • sair de sua casa, significa que a está man-dando sair.

Por causa da superpopulação, cada casal só • pode ter um filho. Mas, se o primeiro for menina, pode-se tentar de novo.

A arte de empinar pipas é tradicional na • China.

Curiosidades

Fonte: http://www.portaldoscuriosos.com

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A imigração japonesa no Brasil começou no início do século XX, como um acordo entre os governos japonês e brasileiro. O Japão vivia uma crise devido à superpopulação, enquanto o Brasil precisava de mão-de-obra na zona rural. Em 18 de junho de 1908, aportava em Santos o Kasato Maru, oficial-mente o primeiro navio a aportar no Brasil com

imigrantes japoneses, com 165 famílias.Atualmente, há no Brasil 1,5 milhão de japoneses e descendentes, sendo 80% no estado de São Paulo, a maioria na capital. O bairro da Liberdade repre-senta o marco da presença japonesa na cidade. Outros focos importantes de presença japonesa no Brasil são o Paraná, o Mato Grosso do Sul e o Pará.

Acima, o termo nikkei, usado para denominar

os japoneses e seus descendentes.

100 anos de integração

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Comida japonesa, só sushi A família cresceu Rodando o mundo

Aprendendo com a imigração

Isseis Japoneses de primeira geração, nascidos no Japão

12,51%

Nisseis Filhos de japoneses 30,85%

Sanseis Netos de japoneses 41,33%

Yonseis Bisnetos de japoneses 12,95%

As “japonesinhas” Yumi e Sayuri são irmãs e estudam no Elias. Yumi tem 11 anos e está na 5ª A, enquanto Sayuri, 15, está no 2º ano do Ensino Médio. As duas moraram no Japão quando pequenas, e a mãe, Ana Cláudia Kuhmen Saiki, secretária da coordenação no Elias, foi e voltou entre Brasil e Japão três vezes. O segundo mari-do, pai da Yumi, radicou-se no Japão e vem duas vezes por ano ao Brasil para ver a família. Yumi guarda características tanto da mãe, de origem alemã, quanto do pai, cujos avós vieram do Japão. Sayuri até sabe escrever em japonês, mas não lembra mais o significado do que escreve.Ana Cláudia lembra que, quando foi pela pri-meira vez ao Japão, estranhou muito a comida. Mas acabou se adaptando, e hoje gosta dos dois países igualmente. Sua volta definitiva ao Brasil se deveu à falta de adaptação das filhas, especialmente em relação à alimentação. Yumi até gosta da comida japonesa, “mas a feita aqui, como sushi”.

Márcio Ishikawa, estudante do 4º ano de Marke-ting na FCJ, nasceu em Curitiba, mas os avós pa-ternos vieram do Japão em 1935 de navio. “Hoje – conta – a família é bem grande, mas cerca de 30% dos meus tios e primos estão novamente no Japão, até meu irmão que constituiu família lá e em breve estará retornando.” Em Curitiba, Márcio freqüentava o Nikey, uma instituição dedicada ao desenvolvimento da cultura japonesa. Fala japo-nês? “Algumas palavras ainda lembro, mas sem praticar a gente acaba esquecendo”, conclui.O pai de Márcio, Roberto Ishikawa, conta que quando nasceu, em Marília (SP), seus pais, já fa-lecidos, e seus oito irmãos viviam da agricultura. Ao se mudarem para Curitiba, plantaram mudas de cerejeiras trazidas do Japão. Embaixo delas, a família e amigos passavam horas cantando e tocando o taikô (grande tambor japonês). Tanto que hoje, a rua onde viviam, no bairro Portão, tem o nome do avô de Márcio, rua Hirosama Ishi-kawa. Roberto casou-se com Mara, e teve Márcio, Maurício e Marcos. A família mora na praia, em Balneário Barra do Sul. “Nos encontros familiares não pode faltar yaksoba, sushi, sashimi, moti, furikaki, entre outras comidas japonesas”, conta o aluno de marketing.

Mayumi Mafra Messias tem só 21 anos, mas os-tenta uma boa bagagem internacional. Ela nasceu no Japão (o pai foi para lá jogar futebol), cresceu falando japonês e português e também fala in-glês. Estudou em colégios japoneses e disse que o relacionamento com eles não era muito fácil. “Eles não me consideravam um deles por eu ser diferente fisicamente. Os japoneses gostam de estrangeiros até competirem de igual para igual, daí eles complicam”, explica. Seu japonês era de um nativo e não de estrangeiro e “as pessoas se espantavam”. Entre idas e vindas morou 13 anos no Japão, até os 17, quando fixou residência no Brasil. Tirou os documentos brasileiros, pois não tem nacionalida-de japonesa. O Japão adota o Direito de Sangue, e como seus pais são nascidos no Brasil ela é considerada apenas brasileira nascida no Japão. Em Joinville, conheceu Rafael, começou a namo-rá-lo e, algum tempo depois, os dois foram para o Canadá. Moraram um ano e meio lá, estudando e trabalhando. Hoje, Mayumi ainda mantém laços com a cultura japonesa: “Há valores e conceitos que gosto muito na cultura japonesa e que vou sempre manter”. A faceta globalizada de Mayumi está sólida: ela está no 1º ano de Administração em Negócios Internacionais da FCJ.

A turma do 1º ano do Ensino Fundamental C está aprendendo muito com a comemoração dos 100 anos de imigração japonesa no Brasil. A profes-sora Edna Maria de Souza preparou um projeto no qual os alunos puderam conhecer mais sobre a cultura dos orientais. Primeiro, localizaram o Japão no mapa e viram como está longe do Brasil. Conheceram os mascotes do centenário da imigração, produzidos pelo desenhista Maurício de Sousa, Tikara e Keika, o casal cujos nomes significam bravura e coragem. Cantaram músicas em japonês, en-sinadas pela Sandra, a mãe do Caio, aluno do 1º ano, e se encantaram pelo tipo de letra oriental. No dia 10 de julho, os alunos tiveram na escola a Noite Japonesa, onde cantaram músicas do Japão, confeccionaram o origami tsuru (ave sagrada japonesa) e degustaram yakisoba.

Dicas de leituraAntes do Kasatu Maru - Centenário da Colônia • Agrícola Japonesa da Fazenda Santo Antônio, de Marcelo Abreu Gomes

O Súdito (Banzai, Massateru), • de Jorge J. Okubaro

Saiba mais

* Números no Brasil

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5ª AAmanda Vanderwegen• Camille Mansur Heinen• Diego Wyzykowski• Arthur Felipe Herdt Schuelter• Olivia Ramalho• Natassha Yukari Futemma• Matheus Lufiego da Luz• Letícia Ribas• Maria Fernanda Franco• Alexandre Reis da Silva• Iara Cosmo da Rocha• Ana Rosa Montagnoli• Caroline Eloise Reeck• Guilherme Mauricio• Beatriz Beltran Ferrareto•

5ª BDjonathan Luiz de Oliveira• Júlia Helena de Oliveira• Natalia Vieira Vieira Busch• André Felippe Heiler da Silva• Débora Glienke• Eric Junkes• André Luis Gonçalves• Gustavo Barone Martins• Laura Helena Lenert• Robinson Luiz Fernandes Junior• Gabriela Goetsch da Silva•

5ª CRomeu Retzlaf Junior• Rachel Rebske Hoppe• Caroline Heidemann Campos• Larissa Cristina Gazolla• Amanda Caroline da Silva• Isabella Maria Giória Stoppa• Diogo Antelo Imbassahy de Mello• Victor Hugo Oliveira Silva• João Victor Pereira Thomaz• João Pedro da Silveira•

5ª DMéllanie Amanda Silva Ferreira• Monique Natalie Costa Roos• Fernanda Arieli Ribeiro da Silva• Matheus Marques Beduschi• Heloísa Padoan•

5ª EGuilherme Schroder Stepic• Gabriela Luiza Mira• Rodrigo Heyze Polidoro• Natalia da Cunha Cidral• Maria Luiza Kovalski da Luz Paust• Laura Jeller Kontopp• Pedro Brandão• Clara Milena Baggenstoss• Matheus Aurélio Batista•

Carolina Fernanda Dopke• Victoria Gomes Sartor• Flávio Kenji Taketone• Lucas Rover Chmiluk• Camila Costa Boppré• Michele Cristina Ribas• Otávio Stein• Matheus Eduardo Kogler• Augusto Meurer• José Eduardo Brandão• Pedro Afonso Burguesan•

5ª FCaio César Leal de Oliveira• Mario Celso Machado Pereira de • OliveiraVinícius Delmonego• Maria Carolina Fagundes• Matheus Zanghelini Mendes• Lucas Vinícius da Silva• Vitória Corrêa Bonetti•

6ª AHeloísa Bavaresco Rossari• Larissa Aline Klok• Lucas André Bibow• Nathália Schattchneider• Bruna Rafaella Cordeiro• Vitória da Silva Belli• Pedro Lamim Mello• Gabriela Grabowski Bosco• Amanda Schumacher de Oliveira• Vitor Ferreira da Silva• Isabella Cristina Skrsypcsak• Jordana Cassol Schmidt•

6ª BYohanna Lima dos Santos• Isabela Carolina Borba• Adilson Feldhaus Júnior• Isaac Michael Dalmarco• Kamila Borba Silva•

6ª CArthur Henrique Dell’Antonia• Luísa Bertolazzi• Vanessa Luiza Araújo• Taís Helena Sestrem• Jade Thomas Rogério•

6ª DJoão Pedro Tomelin Duarte Silveira• Fernanda de Almeida• Vivian Luize de Castro Menna• Dimitri Suriano•

6ª EHenrique Souza Silveira• Julia da Cunha Cidral• Eduardo Henrique Gomes Morishita • Kato

William Eger• Kerollyn Carranca Gomes• Victor Hugo Dagnoni• Julia Soares • Larissa Borba• Amanda Gabriele Fischer• Rafael Ganzenmuller Andrzjewski•

6ª FBianca Thereza Matthies• Alisson Fernando Thomaz• Eduarda Pereira• Bruna Shapoo da Silva• Maria Eduarda Cagneti Silveira•

7ª APedro Lufiego da Luz• Letícia de Moraes Pereira• Thayna Luisa Rosa• Bruno Toshio Ogava• Catarina Kasten• Otavio Manoel Gonçalves• Cassiana Carolina Coelho• Maria Helena Pereira dos Santos• Matheus Henrique Boguer• Aluízio Cidral Junior• Gabriela Felipe Bankhardt•

7ª BRicardo Silva Junior• Paola Sayuri de Mello Gonçalves• Bruna de Ramos• Marco Antonio Vieira Filho• Clara Sofia França Mandujano• Giulia de Novelli Zorzi Santana• Elara Antunes da Silva Fischer• Caio Augusto Borba de Souza•

7ª CBárbara Luisa Dalmarco• Andréia Florduardo Costa• Maria Eduarda Zanichelli de Oliveira• Thayse Helena Pinheiro• Ana Carolina Ledoux Galiazzo• Fernando Henrique Rossi•

7ª DRenata de Camargo Pinto• Taís Seibel Borges• Victória da Silva Marinho dos Santos• Fernanda Luiza Godinho• Letícia Daufenbach• Camila Albano Koschnik• Taynwara Cristina da Cruz Ferreira• Mayara Vavassori• Amanda de Borba•

8ª AJuliana Burger• Fernanda Riele Beninca• Roberta Caroline Boege•

Júlia Runze• 8ª B

Rafael Bianchi Machado• Fernanda Reis da Silva• Guilherme Souza Ribeiro• Virgínia de Almeida Santos• Felipe Lima de Souza• Maria Luiza Landmann• Waleska Ramos Alvim Lescowicz•

8ª CEduardo Deuschle• Letícia Bandelow• Ivan Vieira Piseta• Alessandra Elisa Thomsen• Paola Cristina Nunes• Bruna Maria Lobo Pismel• Ana Carolina da Rocha• Sérgio Leomar dos Reis Junior• Luiza Boldt Franco• Patrícia Varela Franco• Fabrício Martinelli•

8ª EBruna Carolina Kogler• Eduardo Henrique de Borba• Lucas Soares Eda• Camila Luiza Vidal• Nathália Grams Teixeira• Igor Henrique da Costa• Letícia de Andrade• Luciana Fortuna Morínigo• Patrícia Girardi•

1º ALetícia Gonçalves• Jéssica Schulze• Skarlet Elizabeth Schubert• Laíssa Mara Rodrigues Teixeira• Dayane Karine Prazeres•

1º BMarilei Marlene Alves• Samantha Lais Machado• Daniela Deuschle•

1º CSabine Bevian• Laís Marangoni• Jénifer de Souza• Mayara Spitzner da Silva•

1º DJuliana Cristina Frankowiak• Anna Caroline Seiler• Thais Martins Filipe• Letícia Eurich de Almeida•

1º EGustavo Willian Zanuto• Paulo Henrique Torres•

2º ABeatriz Boing Schreiner• Elisa Santos Lima• Diogo Felipe Trentini• Vitor Vieira Piseta• Thaminne Silveira•

2º BCaroline Ezequiel de Paulo da Silva• Luana Bavaresco Rossari•

2º CTeresa Tromm• Kathryn Horiane Ortiz• Sayuri Kuhnenn Hayashi• Paulo Henrique Testoni• Augusto Felipe Mães• Stephanie Caroline Schubert• Luan Vieira• Priscilla dos Santos de Oliveira• Maria Elisa Kassulke• Larissa Araujo Lalli• Osni Paulo Testoni•

3º ADanielle Saraçol Ruidias• Tuana Laís Vieira• Amanda Bonafé• Samir Machado de Oliveira Filho• Patricia Amynthas Santos• Mariê Souza Ribeiro• Rafaela Heidrich dos Santos• Rodrigo Leite Lindoso•

3º BAndré Schadeck• Leíza Reis da Silva• Matheus de Oliveira Demetrio• Augusto Fleith Comitti• Ricardo Augusto Pereira• Tiélly Rabello• Douglas Gorniack•

3º CMayara Karoline Cavilha• Pedro Rodrigues de Andrade• Steffanye Cristine Warmling• Milena Soares• Bianca Zanatta• Luanna Oliveira da Silva• Gabriel Langer de Amorim• Yasmin Luíza Caparelli• Jean Thomaz Rogerio• Amanda Caroline Wormsbecker•

3º EAna Carolina do Rosário• Luana Vanessa Medeiros• Daniel Eduardo da Rosa• Walter Murilo Ziebarth•

Nestas fotos aparece uma parte dos alunos do Elias Moreira que se destacaram com as melhores médias do primeiro trimestre de 2008. A intenção do colégio é valorizar os alunos que, com dedicação e disciplina nos estudo, tiram excelentes notas nas

disciplinas. Parabéns a todos! Serve de exemplo para estimular outros alunos a também alcançar este mérito. Na escola há dois murais com fotos de todos os alunos homenageados.

Revelações

1º A Joana Beatriz de Oliveira• Luiza Rodrigues da Costa Gomes•

1º BHeloísa Fernanda Kuchenbecker•

1º CGiovana Piske Kricheldorf• Carolina Luiza Manske• Caio Eiji Taketone•

1º DFernanda Cristina da Silva Pereira•

2º AMaithê Caroline Inácio•

2º BJulia Duarte de Oliveira• Flavia Nara Beninca• Vitoria de Carvalho da Silva•

2º CLaura Nicolosso dos Santos•

2º DJulia Claudia Krueger•

3º A Amanda Rautemberg Pereira•

3º BLucianna Henning• Paula de Oliveira Santana•

3º CKatarina Kaminski•

3º DJoão Pedro Alves Scremin•

3ª AGabriel Wolf Sfredo•

3ª BMaria Julia Trapp•

3ª CVinicius Moser•

3ª DTaina Ribas Dias•

4ª ALucas Augusto de Moraes Pereira•

4ª BMariana Beatriz Thomsen• Rebeca Picanço Krelling•

4ª CCarlos Israel Strassbauer•

4ª DThaina Caroline Friedrich•

4ª EJulia Pereira Roza• Amanda Cristina Matthies• Leticia Fonseca Balwicz• Maria Andressa Massochin• Ana Laura Azambuja•

Alunos de 5ª ao 3° ano

Alunos de 1ª a 4ª série