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SUMÁRIO - itd.org.britd.org.br/publicacao/149.pdf · A produção de lixo está ligada aos nossos hábitos de consumo e ao nosso estilo de vida. Na maioria dos países, especialmente

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 5

1. SUSTENTABILIDADE: TEREZA TOSHIE .............................................................................. 7

1.1 Nome do Projeto ...................................................................................................................... 7

1.2 Justificativa ............................................................................................................................... 7

1.3 Problemática ............................................................................................................................. 7

1.4 Objetivos ................................................................................................................................... 7

1.5 Conteúdo do Projeto ............................................................................................................... 7

1.6 Grupo de Trabalho .................................................................................................................. 9

1.7 Plano de Ação .......................................................................................................................... 9

1.8 Avaliação ................................................................................................................................. 10

1.9 Recursos ................................................................................................................................. 10

1.10 Cronograma ............................................................................................................................ 10

2. ARTES: MARIA VILANI ............................................................................................................ 12

2.1 Nome do Projeto .................................................................................................................... 12

2.2 Justificativa ............................................................................................................................. 12

2.3 Problematização .................................................................................................................... 12

2.4 Objetivos ................................................................................................................................. 12

2.5 Conteúdo do Projeto ............................................................................................................. 12

2.6 Grupo de trabalho .................................................................................................................. 13

2.7 Plano de Ação ........................................................................................................................ 13

2.8 Avaliação ................................................................................................................................. 13

2.9 Recursos ................................................................................................................................. 14

2.10 Cronograma ............................................................................................................................ 14

3. ARTES: CLAEDIMA SILVA ..................................................................................................... 16

3.1 Nome do Projeto .................................................................................................................... 16

3.2 Justificativa ............................................................................................................................. 16

3.3 Problematização .................................................................................................................... 16

3.4 Objetivos ................................................................................................................................. 16

3.5 Conteúdo do Projeto ............................................................................................................. 17

3.6 Grupo de trabalho .................................................................................................................. 19

3.7 Plano de Ação ........................................................................................................................ 19

3.8 Avaliação ................................................................................................................................. 20

3.9 Recursos ................................................................................................................................. 20

3.10 Cronograma ............................................................................................................................ 21

4. ARTES: FÁTIMA LÚCIA ........................................................................................................... 23

4.1 Nome do Projeto .................................................................................................................... 23

4.2 Justificativa ............................................................................................................................. 23

4.3 Problematização .................................................................................................................... 23

4.4 Objetivos ................................................................................................................................. 23

4.5 Conteúdo do Projeto ............................................................................................................. 23

4.6 Grupo de trabalho .................................................................................................................. 24

4.7 Plano de Ação ........................................................................................................................ 24

4.8 Avaliação ................................................................................................................................. 24

4.9 Recursos ................................................................................................................................. 25

4.10 Cronograma ............................................................................................................................ 25

5. ARTES: SENHORINHA APARECIDA ................................................................................... 27

5.1 Nome do Projeto .................................................................................................................... 27

5.2 Justificativa ............................................................................................................................. 27

5.3 Problematização .................................................................................................................... 27

5.4 Objetivos ................................................................................................................................. 27

5.5 Conteúdo do Projeto ............................................................................................................. 28

5.6 Grupo de trabalho .................................................................................................................. 29

5.7 Plano de Ação ........................................................................................................................ 29

5.8 Avaliação ................................................................................................................................. 30

5.9 Recursos ................................................................................................................................. 30

5.10 Cronograma ............................................................................................................................ 30

6. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ITD: LILIAN SOARES ................................................ 32

6.1 Nome do Projeto .................................................................................................................... 32

6.2 Justificativa ............................................................................................................................. 32

6.3 Problematização .................................................................................................................... 33

6.4 Objetivos ................................................................................................................................. 33

6.5 Conteúdo do Projeto ............................................................................................................. 33

6.6 Grupo de trabalho .................................................................................................................. 34

6.7 Plano de Ação ........................................................................................................................ 34

6.8 Avaliação ................................................................................................................................. 36

6.9 Recursos ................................................................................................................................. 36

6.10 Cronograma ............................................................................................................................ 36

7. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ITD: HABEL RIBEIRO ............................................... 38

7.1 Nome do Projeto .................................................................................................................... 38

7.2 Justificativa ............................................................................................................................. 38

7.3 Problematização .................................................................................................................... 39

7.4 Objetivos ................................................................................................................................. 39

7.5 Conteúdo do Projeto ............................................................................................................. 40

7.6 Grupo de trabalho .................................................................................................................. 40

7.7 Plano de Ação ........................................................................................................................ 40

7.8 Avaliação ................................................................................................................................. 44

7.9 Recursos ................................................................................................................................. 44

7.10 Cronograma ............................................................................................................................ 44

8. ESTUDO DO MEIO: ELIANA DALLA .................................................................................... 46

8.1 Nome do Projeto .................................................................................................................... 46

8.2 Justificativa ............................................................................................................................. 46

8.3 Problematização .................................................................................................................... 46

8.4 Objetivos ................................................................................................................................. 46

8.5 Conteúdo do Projeto ............................................................................................................. 46

8.6 Grupo de trabalho .................................................................................................................. 47

8.7 Plano de Ação ........................................................................................................................ 47

8.8 Avaliação ................................................................................................................................. 47

8.9 Recursos ................................................................................................................................. 48

8.10 Cronograma ............................................................................................................................ 48

9. ESTUDO DO MEIO: ROMILDA MARIA ................................................................................. 50

9.1 Nome do Projeto .................................................................................................................... 50

9.2 Justificativa ............................................................................................................................. 50

9.3 Problematização .................................................................................................................... 50

9.4 Objetivos ................................................................................................................................. 50

9.5 Conteúdo do Projeto ............................................................................................................. 51

9.6 Grupo de trabalho .................................................................................................................. 52

9.7 Plano de Ação ........................................................................................................................ 52

9.8 Avaliação ................................................................................................................................. 53

9.9 Recursos ................................................................................................................................. 53

9.10 Cronograma ............................................................................................................................ 53

10. ARTES: ROSEMEIRE BIANCHI ............................................................................................. 55

10.1 Nome do Projeto .................................................................................................................... 55

10.2 Justificativa ............................................................................................................................. 55

10.3 Problematização .................................................................................................................... 55

10.4 Objetivos ................................................................................................................................. 55

10.5 Conteúdo do Projeto ............................................................................................................. 56

10.6 Grupo de trabalho .................................................................................................................. 56

10.7 Plano de Ação ........................................................................................................................ 57

10.8 Avaliação ................................................................................................................................. 57

10.9 Recursos ................................................................................................................................. 58

10.10 Cronograma ......................................................................................................................... 58

ANEXOS..............................................................................................................................................59

10.11 Fotos do Projeto “Arte total na sala de aula” – Alfabetizadora Maria Vilani .............. 59

10.12 Fotos do Projeto “Artes e Emoções – Lapidando suas emoções através das Artes,

para melhor aprender – Alfabetizadora Claedima .................................................................... 60

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ELETRÔNICAS ............................................................. 63

INTRODUÇÃO

O ITD apresenta a todos um compilado de alguns Projetos "Desenrolando a

Linha do Conhecimento", que se destacaram por conta da criatividade e boa

estruturação na elaboração do desenvolvimento do tema escolhido, além de

contemplarem questões passíveis de serem aplicadas em salas de aulas da EJA,

tornando as aulas mais dinâmicas e produtivas.

O objetivo da proposta “Desenrolando a Linha do Conhecimento” foi promover

entre o grupo de Alfabetizadores do Programa Alfabetiza São Paulo ITD a criação de

Projetos Pedagógicos aplicáveis nas salas de aula da EJA, tendo sido então

uma oportunidade única de demonstração de conhecimentos e criatividades

pessoais.

Agradecemos a todo o grupo de Alfabetizadores pela participação e pelos mais

de cem projetos enviados. A participação desse engajado grupo foi fundamental

para essa iniciativa, na certeza de que mesmo os projetos não contemplados neste

material, tiveram sua aplicação em sala de aula com sucesso garantido, refletindo

diretamente na ampliação de conhecimentos, habilidades e autoestima dos alunos.

Confira os dez projetos destaque e sinta-se à vontade, sendo ou não

Alfabetizador ITD, para utilizá-los e aplicá-los em sua prática junto à EJA.

Com carinho:

Equipe ITD

Ionara Cristine Lermen

Coordenadora Administrativo Pedagógica

Outubro de 2013

SUSTENTABILIDADE

“COLETA SELETIVA E

RESPONSABILIDADE SOCIAL”

ALFABETIZADOR: Tereza Toshie Sato de Oliveira

COORDENADORA: Maria José

SALA (S): 18:00 às 20:00 | 20:00 às 22:00

NÚCLEO: Shopping Interlagos

CIDADE: São Paulo, SP

1. SUSTENTABILIDADE

1.1 Nome do Projeto

Coleta seletiva e responsabilidade social.

1.2 Justificativa

A maioria do lixo produzido pelas pessoas pode ser reciclado ou reutilizado.

Podemos poupar muitas árvores com uma simples coleta seletiva de papel feito em

casa e depois mandado para reciclagem.

1.3 Problemática

Quantidade de material que vai para o lixo e que poderiam ser reciclados ou

reutilizados a fim de diminuir a exploração de recursos naturais.

1.4 Objetivos

Geral: reconhecer a importância de termos atitudes hoje, para que tenhamos um

Meio Ambiente digo para as futuras gerações, além de sensibilizar alunos e

comunidade quanto às questões ambientais e suas conseqüências para o planeta e

em especial para o nosso município.

Específico: preparar o aluno para o exercício da cidadania, por meio de

conteúdos das diversas áreas do conhecimento, relacionados à preservação do

meio ambiente, e esclarecer os conceitos de redução, reutilização, reciclagem e

materiais recicláveis.

1.5 Conteúdo do Projeto

A produção de lixo está ligada aos nossos hábitos de consumo e ao nosso estilo

de vida. Na maioria dos países, especialmente nos mais ricos, muito se consome

sem a preocupação com os recursos, que são limitados.

Então, é chegada a hora de todos nós tomarmos atitudes concretas para

diminuir o consumo desnecessário e, assim, resolvermos a questão do lixo.

Os princípios dos cinco Rs podem nos ajudar a saber o que fazer:

Repensar os hábitos de consumo, avaliando se de fato precisamos do que

pretendemos consumir. Compramos muitas vezes por impulso e se reavaliarmos

nossas necessidades em prol de uma questão maior, contribuiremos para que as

futuras gerações possam ser menos consumistas do que a atual.

Recuperar produtos que prejudiquem o meio ambiente e a saúde. Nós somos os

consumidores e, portanto, devemos definir o que queremos ou não consumir. Na

medida em que recusarmos a consumir produtos que agridam o meio ambiente, as

empresas serão obrigadas a mudar a forma de produzir; Evitar levar sacolas

plásticas para casa pode ser um bom começo.

Reduzir o consumo, dando prioridade aos que sejam mais duráveis. Escolher

produtos com menos embalagens, preferir embalagens econômicas e principalmente

as retornáveis, produzindo assim menos lixo.

Reutilizar as embalagens: reaproveitar as embalagens para outros fins ao invés

de descartá-las. É possível também reutilizar vidros, latas, caixas e papel sem

precisar “jogar fora”, pois muitos produtos artesanais são feitos hoje com o

aproveitamento de resíduos e têm gerado renda para muitas pessoas.

Reciclar significa transformar um produto em outro, por exemplo, embalagem de

leite que vira sacola. Nós reciclamos quando fazemos do papel usado papel

reciclado, mas em geral, essa transformação acontece na indústria. O processo de

reciclagem reduz a pressão sobre os recursos naturais, economiza água, energia,

gera trabalho e renda para milhares de pessoas, porém depende da nossa ação de

separarmos os materiais que podem ser reciclados do lixo comum. Isso é coleta

seletiva.

Materiais recicláveis:

Papel: jornais, folhas de caderno, revistas, aparas de papel, envelopes, papel

fax, formulário de computador, cartazes velhos, caixas em geral, foto cópias, provas,

rascunhos, etc.;

Metal: lada de folha de flandres (lata de olho, salsicha, leite em pó, Nescau,

etc.);

Vidro: garrafas de todos os formatos, garrafas de bebida, frascos de cosméticos,

potes de conservas, etc;

Alumínio: latas de bebida e embalagens em geral, etc.;

Matéria não-reciclável (rejeitos), etc.;

Papel: etiqueta adesiva, papel carbono, fita crepe, papeis sanitários, papeis

metalizados, papeis parafinados, papeis plastificados, papeis sujos, guardanapos,

fotografias, etc.;

Plástico: tomadas, cabos de panela, embalagem de biscoito, baldes, potes de

iogurte, etc.;

Metal: esponjas de aço, clips grampos, etc.;

Vidro: espelhos, lâmpadas, cerâmica, porcelana, tubos de TV, etc.

Curiosidades

- Cada pessoa consome duas árvores por ano em papéis (para escrever,

guardanapos, embrulhos, etc.)

- Cada pessoa gera 10 vezes seu próprio peso em refugos domésticos por ano;

- Cada pessoa descarta 45 Kg de plástico por ano;

- No Brasil são produzidas 250.000 toneladas de lixo diariamente;

- Somente 1% da água doce do planeta pode ser usada para consumo humano;

- O vidro jogado no solo nunca mais se decompõe;

- O Brasil recicla 78% de alumínio, e na natureza levaria de 200 a 500 anos para

se decompor;

- A garrafa PET pode ser transformada em fibra para roupa;

- A reciclagem de uma tonelada de resíduos de madeira evita o abate de 40

árvores.

1.6 Grupo de Trabalho

Alunos do Programa Alfabetiza São Paulo ITD, localizados no Núcleo Shopping

Interlagos, bairro Umuarama, cujo horário é das 18:00 às 20:00.

1.7 Plano de Ação

1º momento – Problematização: Sensibilização dos alunos por meio de livros,

vídeos, estudo do meio, dinâmica, oficinas e outros recursos;

2º momento – Atividades: Intensificar através dos conteúdos da Proposta

Curricular, as questões de reciclagem e dos tipos de materiais, através de textos,

exercícios de Língua Portuguesa e problemas matemáticos adaptados;

3º momento – Coleta: Solicitar para os alunos de coleta de materiais recicláveis

em casa ou na comunidade (reforçar a questão da higienização do material);

4º momento – Registro: Suscitar a reflexão sobre a reciclagem através da

observação e do registro verbal ou escrito dos materiais trazidos;

5º momento – Observação: Apresentar aos alunos objetos de artesanato

produzidos a partir de sucata como, por exemplo, vasos de plantas, porta-objetos,

objetos feitos de jornal ou revistas, caixa de leite, etc;

6º momento – Confecção: Propor a confecção dos materiais abordados, de

acordo com a preferência de cada aluno;

7º momento – Exposição: Expor todos os trabalhos confeccionados para

apreciação e conscientização da responsabilidade social.

1.8 Avaliação

A mudança de valores, atitudes e postura ocorrem lentamente e a obtenção de

um resultado positivo depende do envolvimento de todos em um exercício de

cidadania.

O projeto será avaliado através das atividades de Língua Portuguesa (produções

verbais e escritas) e Matemática (problemas adaptados).

1.9 Recursos

Humanos: alunos, Alfabetizador e comunidade.

Materiais: materiais recicláveis higienizados de fácil acesso, tesoura, colas,

barbantes e demais materiais escolares conforme a necessidade de cada atividade.

1.10 Cronograma

1º momento: Problematização – 02 de Maio

2º momento: Atividades – 09 a 16 de Maio

3º momento: Coleta – 23 de Maio até 6 de Junho

4º momento: Registro – 13 de Junho

5º momento: Observação – 20 de Junho

6º momento: Pesquisa – 20 a 27 de Junho

7º momento: Confecção – 04 até 25 de julho

8º momento: Exposição – 01 de Agosto

O Projeto terá a duração de um trimestre (2º trimestre de 2013, de Maio a

Julho), sempre às quintas-feiras, utilizando uma hora por aula.

ARTES

“ARTE TOTAL NA SALA DE AULA”

ALFABETIZADOR: Maria Vilani Rodrigues

COORDENADOR: Ricardo Batista

SALA: 17:00 às 19:00

NÚCLEO: Paróquia São João Maria Vianney

CIDADE: São Paulo, SP

2. ARTES

2.1 Nome do Projeto

Arte total na sala de aula

2.2 Justificativa

- Construir Artes implica em múltiplas atividades e expressões: imaginar,

produzir e criar. São inúmeras as formas de expressões que temos de

expressar arte;

- Aprimorar o senso crítico e compreender que tudo que se produz é Arte e

que ela não tem forma, cor, e tampouco ritmo definidos. Arte é apenas Arte;

- A Arte Total utiliza todos os tipos de materiais, inclusive sucata para a

construção de peças e material pedagógico utilizado nas aulas de EJA pelos

próprios alunos.

2.3 Problematização

O que é Arte Total? Como trabalhar Arte Total com os alunos de EJA?

2.4 Objetivos

Geral: Desenvolver nos alunos da turma, módulos 1 e 2, as potencialidades da

Arte Total adquiridas pelos mesmos através das habilidades artísticas e manuais nas

rodas de leitura do Programa 1 milhão de Rodas promovido pela Fundação Brasil

Campeão em parceria com o ITD, e nas Apostilas Didáticas ITD módulos 1, 2 e 3

aplicadas no 2º semestre de 2012.

Específicos: Conscientizar os alunos do potencial de criatividade de todos e de

cada um; Incentivar a criatividade e o interesse pelas Artes; Desenvolver habilidades

de construir e recriar histórias, contos, poesias, desenhos artísticos e trabalhos

manuais; criar e recriar Arte com material reciclável.

2.5 Conteúdo do Projeto

No primeiro momento, o Projeto Arte Total na Sala de Aula terá como essência

relembrar verbalmente as produções feitas pelos alunos como produto final em

cada roda apresentada. A partir daí, outras atividades serão propostas

experimentando outros tipos de materiais, cores, formas e texturas, além de utilizar

material reciclado.

2.6 Grupo de trabalho

Alunos participantes do Programa Alfabetiza São Paulo ITD, do Núcleo Paróquia

São João Maria Vianney - turma das 17:00 às 19:00.

2.7 Plano de Ação

1º momento – Problematização: Discussão do grupo de alunos e alfabetizadora

sobre o tema Artes, suas múltiplas interpretações e significados e o que ficou depois

das apresentações nas rodas.

2º momento – Observação: Apresentar aos alunos através do registro (fotos) as

atividades feitas por eles no final de cada apresentação (roda). Conscientizá-los de

que muitas coisas poderão ser feitas a partir da releitura de tudo que foi feito,

criando novas Artes.

3º momento – Pesquisa: Pedir para cada aluno pesquisar sobre novas técnicas

de produção de Arte com o auxílio do professor.

4º momento – Coleta: Solicitar aos alunos que reciclem materiais para a

produção dos trabalhos com sucata.

5° momento – Atividades: Revisar com os alunos as Apostilas Didáticas ITD

módulos 1, 2 e 3, verificar poemas, contos, fábulas e relembrar o que foi discutido

em roda sobre cada um deles.

6º momento – Confecção: Propor aos alunos que produzam novas artes de

acordo com suas preferências, sempre lembrando que Artes é fruto da imaginação

de cada um.

7º momento – Exposição: Fechar o projeto articulando uma mini mostra cultural

para apreciação dos trabalhos produzidos pelos alunos, estendida aos familiares e

comunidade local para prestigiarem a Arte Total na Sala de Aula feita pelos alunos

do Alfabetiza São Paulo ITD do Núcleo São João Maria Vianney turma A das 17:00

às 19:00

2.8 Avaliação

A Avaliação dar-se-á através do envolvimento, participação e interesse dos

alunos no desenvolvimento das atividades oral / escritas e produto final, que

consiste na exposição dos trabalhos.

Todo o desenvolvimento e etapas do Projeto serão devidamente

registrados com escritos, fotos e filmagens para possíveis consultas, ajustes e

repetições futuras visando o bom resultado que pretendemos ter.

2.9 Recursos

Humanos: alunos, alfabetizador, comunidade.

Materiais: Apostilas Didáticas ITD módulos 1, 2 e 3, tesouras, colas,

canetas esferográficas, caneta piloto, marcadores de texto, lápis grafite, dentre

outros.

Papéis: sulfite, color set, cartolina, papelão, papel reciclado, etc.

Tintas: plástica, acrílica, PVC, guache, de tecido e pintura a dedo.

Material reciclado: caixas de vários tamanhos e formas, garrafa pet, latas e

caixas de leite, revistas, retalhos de tecidos, potes de margarina, etc.

2.10 Cronograma

O Projeto terá duração de um trimestre (3º trimestre de 2013, de

setembro a novembro) com duração de uma hora / aula semanal, às terças-

feiras.

1º momento – Problematização: 03/09/13

2º momento – Observação: 10/09/13

3º momento – Pesquisa: 17 e 24/09/13

4º momento – Coleta: 01/10/13

5º momento – Atividades: 08 e 15/10/13

6º momento – Confecção: 22/10 a 19/11/13

7º momento – Exposição: 21/11/13

ARTES

“ARTES E EMOÇÕES – LAPIDANDO SUAS

EMOÇÕES ATRAVÉS DAS ARTES PARA

MELHOR APRENDER”

ALFABETIZADOR: Claedima Silva Souza Pichuru

COORDENADORA: Ana Maria Fonseca

SALAS: 18:00 às 20:00 | 20:00 às 22:00

NÚCLEO: Paróquia São Francisco Xavier

CIDADE: São Paulo, SP

3. ARTES

3.1 Nome do Projeto

Artes e Emoções – Lapidando suas emoções através das artes para melhor

aprender.

3.2 Justificativa

Na EJA, os educandos que não obtiveram a oportunidade de estudar, chegam

com muita força de vontade de aprender, porém as inseguranças e os medos desse

mundo cheio de cobranças acarretam no bloqueio mental, desanimando-os no meio

do processo ensino-aprendizagem. Além disso, há ainda cobrança por parte das

empresas, exigindo que eles aprendam para poder desenvolver melhor suas

funções.

Às vezes, a falta de segurança em si mesmo, por conta de algumas dificuldades

pessoais, torna-se motivo de evasão da escola; Portanto, este projeto de arte foca

em como os sentimentos colaboram para que descubram a si mesmo e o mundo,

mostrando que são capazes de aprender e alcançar seus objetivos, nascendo então

a autoconfiança e o prazer de aprender.

3.3 Problematização

Como promover o autoconhecimento, a valorização e a expressão de

sentimentos através das artes?

3.4 Objetivos

Geral: Experimentar a utilização de técnicas expressivas, estimulando o

desenvolvimento do potencial criativo com alunos de EJA.

Específicos: Proporcionar aquisição de conhecimentos genéricos sobre Arte,

através de componentes teóricos e vivenciais; Motivar o contato com a descoberta

através da imaginação; Liberar seus sentimentos para que tenham melhores

condições de criar, aprender e lidar com seus sentimentos; Promover o

autoconhecimento, autoestima, valorização e a expressão de sentimentos.

3.5 Conteúdo do Projeto

No início, é necessário trabalhar para o conhecimento de si próprio - após se

conhecer melhor através das artes -, para saber lidar com seus sentimentos, e a

partir daí, há o desbloqueio para a aprendizagem, pois nasce a confiança. As

atividades serão músicas, dinâmicas, diversos tipos pinturas, esculturas, recorte -

cole, trabalho com argila, barbante, teatro e dança. É possível usufruir da ARTE-

TERAPIA utilizando também contos de fadas.

ARTE

A arte é uma linguagem que, para quem observa, representa os pensamentos e

os sentimentos do criador da obra. É uma forma do ser humano expressar seus

sentimentos e pensamentos por meio de desenho, pintura, escultura, dança e teatro,

podendo ser encontrada em toda parte e em todos os tempos. Além do desejo de

criar, para fazer uma produção artística precisamos construir uma forma, por

exemplo, é possível construir a palavra arte utilizando cores e imagens diversas.

Após executar sua obra de arte surgem os sentimentos, a confiança e a

autonomia, pois sua produção lhe traz a confiança. A partir daí, surge a Técnica de

Arte - Terapia, onde podemos colocar a arte como um meio de terapia.

Neste projeto, os alunos descobrirão a vontade de aprender a se soltar e a partir

daí, conhecendo a si mesmos, despertarão a confiança de aprender a ler e a

escrever.

ARTE-TERAPIA

A Arte-terapia é um processo terapêutico que utiliza qualquer expressão artística

(pintura, música, dança, teatro, etc.) a fim de fazer com que o indivíduo entre em

contato com seus conteúdos internos e muitas vezes inconscientes. Para ser arte-

terapeuta não é necessário que o sujeito tenha domínio ou formação artística ou, no

caso do paciente, não é necessário que tenha algum dom específico. Quando o

termo arte é usado, não significa que necessariamente tenha que seguir um padrão

ideal referente à beleza, até porque o ideal artístico se modifica com o passar dos

tempos. Segundo Païn (2001), a experiência artística pode intensificar qualquer

experiência humana e incrementar a conscientização do sensorial e a sensibilidade

estética. No contexto da Arte-terapia, a facilitação de tal tomada de consciência

pode ser importante para promover a riqueza interior, a vitalidade e a qualidade de

vida. Esta experiência tem um papel importante na mobilização das pulsões

reprimidas e assim facilita uma vida psicológica mais livre. Imagens de

transformação e mudança, representadas nas criações artísticas, dão expressão à

função reparadora no andamento do processo terapêutico.

O USO DA ARTE-TERAPIA NO CONTEXTO ESCOLAR

Os aspectos racionais e criativos do indivíduo são integrados na atividade

artística de maneira eficiente e eficaz. Nas manifestações artísticas, as pessoas

podem se expressar de uma forma conveniente e singular e superar os mais

diversos impedimentos da comunicação.

Ao desenvolver uma atividade artística, o sujeito não só estará interferindo na

realidade, como também estará estruturando-se de forma mais adequada, saudável

e eficiente.

Utilizando-se de todas as expressões artísticas e com recursos simples e muito

eficientes, a Arte-terapia favorece o desenvolvimento e a superação de limitações

pessoais, buscando-se assim o aumento do repertório de habilidades, a melhor

estruturação da personalidade, o aumento do horizonte de interesses, a composição

de novos objetivos e a melhor habilidade em lidar com os seus próprios conflitos.

Muitas instituições voltadas para a inclusão social utilizam a arte como

importante meio educacional; Onde outras metodologias falharam, a arte alcançou

resultados significativos, principalmente ao atrair espontaneamente meninos,

meninas e em adultos para outras atividades educativas e sociais.

Para Porcher (1982, p. 13):

“As muralhas estéticas definiam o território fechado de uma certa forma de ócio

elegante. Mas esse laser ocioso, essa utilização do tempo livre, não foram dados a

todos por igual dentro da sociedade: constituíram-se em privilégio das classes

sociais favorecidas, que foram também as classes sociais dominantes.”

Segundo Ferraz e Fusari (1993, p. 33 e 34):

“A educação escolar deve assumir, através do ensino e da aprendizagem do

conhecimento acumulado pela humanidade, a responsabilidade de dar ao

educando o instrumento para que ele exerça uma cidadania mais consciente, crítica

e participante.”

Através de projeto educativo integrando todas as disciplinas é possível o

psicopedagogo trabalhar de forma significativa com os alunos para que possam

desenvolver a aprendizagem da escrita e recuperar sua auto-imagem com

atividades simples tais como a hora do conto, desenhos, interpretações oral e

escrita, dramatização dos personagens, ou seja, através de Arte-terapia interativa.

Enquanto co-autor um narrador de um lado, de outro lado o autor contador de

história, e de outro lado o ouvinte, deu-se importância para oralidade, e em

seguida, para rescrita do conto e leitura desta produção. Num terceiro momento, a

representação desses personagens e seu significado para o aluno quer seja

através de desenho, música, fantoches ou da dramatização dos personagens. O

educador deve estar atento, “saber olhar para saber escutar”, para que possa

observar o comportamento dos alunos frente a cada passo resgatando sua auto-

imagem e de fato favorecendo o aprendizado e, com a arte, atingir o que

desejamos: a formação de sujeitos autônomos.

3.6 Grupo de trabalho

Alunos participantes do Programa Alfabetiza São Paulo ITD, da Paróquia São

Francisco Xavier, nos horários das 18:00 às 20:00 e 20:00 às 22:00.

3.7 Plano de Ação

Sessões serão realizadas conforme necessidade, sendo 10 sessões com

dinâmicas, artes, literatura e indagações. Em todas as sessões será utilizado

relaxamento com música.

1º MOMENTO – Problematização: Explicar sobre as artes como um meio de

terapia para que possam soltar sua imaginação.

Atividade: Caminhar e soltar os braços e as pernas. Objetivo: Autoconhecimento,

autoestima, valorização e retratar e firmar a personalidade dos pacientes.

Atividade: Apresentação / bate-papo / dinâmica. Objetivo: vínculo.

Materiais: recursos humanos e pirulitos.

Conversamos sobre o que somos, o que fazemos, o que pretendemos e como

serão nossos encontros com atividades de Arte-terapia e, para fechar e descontrair,

terminar com uma dinâmica do pirulito, onde cada um recebe um pirulito e teria que

desembalá-lo com o braço esticado usando apenas uma mão, enquanto o outro

braço continua para trás. A resolução da dinâmica está em esticar a mão com o

pirulito para um colega e ele desembrulha e chupa o pirulito do outro. Objetivo:

mostrar que nós precisamos um do outro, além de ser uma forma de integração e

descontração.

2º MOMENTO – Primeira atividade: relaxamento com música, para que todos

sintam seus corpos relaxados.

Objetivo: autoconhecimento, melhoria da autoestima e valorização ao retratar e

firmar a personalidade dos pacientes.

Segunda atividade: pedir aos alunos que fechem os olhos – enquanto a música

toca -, e projetar o sentimento para o papel.

Objetivo: Relaxamento e fluidez dos sentimentos, além de projetá-los ao papel.

Materiais para ambas as atividades: CD player, CD de JouEel Jia – (Ecologia,

Saúde, Harmonia e Espiritualidade), folha sulfite, lápis de cor, giz de cera ou canetas

hidrográficas.

Na projeção do papel, poderemos observar que alguns alunos transcrevem seus

medos e sentimentos para o papel, no entanto, há os que preferem não se expor,

fazendo então um desenho qualquer.

As seções continuarão conforme as necessidades do grupo, e serão de pintura,

escultura, teatro, recorte – cole e atividades com barbante. Cada atividade será

acompanhada de uma dinâmica para que todos fiquem a vontade e, se houver

interesse e interação por parte dos alunos, é possível dar continuidade ao projeto,

pois são atividades que o desbloquearão de medos e inseguranças, ficando então

abertos a novos conhecimentos, além de saber um pouco mais sobre si próprio.

3.8 Avaliação

Serão avaliados o interesse, participação, frequência, e as mudanças que

ocorrerão com os alunos de participantes do Projeto.

3.9 Recursos

- Humanos: alunos e Alfabetizadora (arte-terapeuta);

- Materiais: CD player, CD, folha sulfite, cartolina, papéis coloridos, lápis de cor,

giz de cera, caneta colorida, cola, jornais, tesoura, revistas, argila, barbante,

vela, fósforo, leite, giz colorido, livros didáticos e livros de Contos de fadas.

3.10 Cronograma

O projeto será executado caso seja aceito e conforme a necessidade dos

alunos da EJA; Todas as produções serão analisadas.

1º MOMENTO – Conhecimento dos alunos da EJA;

2º MOMENTO – Interação com os alunos;

3º MOMENTO – Confecção das atividades (registro);

4º MOMENTO – Relato dos alunos;

5º MOMENTO – Observação e colocação da professora;

6º MOMENTO – Análise de como o aluno se colocou na arte, individualmente

ou em grupo (conforme a necessidade);

7º MOMENTO – Avaliação final do Projeto (por exemplo, se houve alguma

mudança no aluno);

8º MOMENTO – Professora observa na sala de aula se valeu a pena aplicar o

Projeto.

ARTES

“DINÂMICAS DE INTEGRAÇÃO”

ALFABETIZADOR: Fátima Lúcia Marques dos Santos

COORDENADORA: Berenice Sato

SALAS: 19:00 às 21:00

NÚCLEO: Cúria Diocesana

CIDADE: São Paulo, SP

4. ARTES

4.1 Nome do Projeto

Dinâmicas de Integração

4.2 Justificativa

Os alunos chegam à sala de aula com diversas bagagens emocionais.

Diferentes idades (jovens, adultos, idosos) e vindas de cidades espalhadas pelo

país. A necessidade de fazer as dinâmicas de integração visam conhecer e

aproximar os colegas e professor no âmbito emocional além das habilidades e

dificuldades em relação ao conhecimento.

4.3 Problematização

Até que ponto a aproximação dos colegas e professor pelo conhecimento de

suas experiências emocionais ajudam no desenvolvimento escolar?

4.4 Objetivos

Geral: Desenvolver nos alunos o sentimento de integração e solidariedade.

Específico: Estabelecer atividades escolares em que haja colaboração

espontânea entre colegas e professor como, por exemplo, indo até a lousa para

realizar exercícios. Entender que o aprendizado deve ser feito sem ter o medo de

errar e de se expor ao seu colega; Que dentro do possível haja “ameaça zero”.

4.5 Conteúdo do Projeto

Cada aluno trará uma foto ou imagem que tenha algum significado para colocá-

la na cartolina exposta na mesa da sala de aula. As fotos ou imagens recortadas de

revistas são para fazer um aquecimento emocional, ou seja, cada aluno vai falar

sobre a foto ou imagem que trouxe. Neste momento o aluno tem um primeiro contato

de forma indireta com a sua experiência de vida.

A finalidade é perceber as diferenças e igualdades de experiências de vida de

cada um. Num segundo momento, depois de conduzir a dinâmica de integração, o

professor também se colocará como participante do processo, pois a interação deve

ser total.

Antes de iniciar o Projeto, é necessário explicar aos alunos quais são os

objetivos e como devemos nos comportar durante a realização para que exista um

melhor aproveitamento.

É importante levar novos objetos e atitudes para facilitarem no desenvolvimento

das dinâmicas de integração.

Objetos: máscaras, etc.

Atitudes: abraços, elogios, trocas de experiência, etc.

4.6 Grupo de trabalho

Alunos participantes do Programa Alfabetiza São Paulo ITD, do Núcleo Cúria

Diocesana - turma das 19:00 às 21:00.

4.7 Plano de Ação

1º momento: verificar se todos os alunos trouxeram uma foto ou imagem;

2º momento: cada aluno deve falar sobre o significado da escolha da foto ou

imagem;

3º momento: falar sobre o assunto escolhido, enquanto seus colegas ficam em

silêncio;

4º momento: colar as fotos e imagens na cartolina com o resumo que cada aluno

falou sobre a foto ou imagem e sobre a sua experiência;

5º momento: o professor deve falar de sua foto ou imagem e falar também da

sua experiência;

6º momento: o professor colocará a foto ou imagem na cartolina e colocará o

seu resumo do que falou sobre a foto ou imagem como também sobre a sua

experiência;

7º momento: cada aluno falará do que achou desta experiência sem ter a

preocupação de fazer uma conclusão completa, o tempo é que dirá para cada um a

importância desta experiência. Há necessidade de fazer esta dinâmica numa 5ª feira

para que os alunos tenham tempo para refletir no final de semana.

4.8 Avaliação

O resultado do projeto será avaliado durante o ano letivo. Será verificado se a

exposição de suas experiências ajudaram a interagirem com seu colega e o

professor, tornando uma sala de aula mais humanizada, solidária e comunicativa.

4.9 Recursos

Humanos: alunos e Alfabetizador;

Materiais: mesa, cartolina, fotos, imagens, tesoura, cola e caneta.

4.10 Cronograma

A estrutura do projeto pode ser utilizada para vários assuntos: criança, animais

de estimação, habilidades e dificuldades.

Poderá ser feito uma vez por trimestre numa 5ª feira com duração de uma hora

no final da aula.

1º ao 7º momento: dinâmica de integração

Tema: criança – 23 de Maio

1º ao 7º momento: dinâmica de integração

Tema: animal de estimação – 29 de Agosto

1º ao 7º momento: dinâmica de integração

Tema: habilidades e dificuldades – 28 de Novembro

ARTES

“A arte de emocionar usando

a Música em sala de aula”

ALFABETIZADORA: Senhorinha Aparecida Souza Nogueira

COORDENADORA: Jamilles Rachel M. C. Dantas

SALA: 08:00 às 10:00

NÚCLEO: Associação Amor e Vida

CIDADE: São Paulo, SP

5. ARTES

5.1 Nome do Projeto

A Arte de Emocionar Usando a Música em Sala

5.2 Justificativa

Considerando-se que grande parte dos jovens e adultos que frequentam as

salas de EJA do Projeto Alfabetiza São Paulo ITD possuem dificuldade em entender,

compreender e interpretar o código escrito, a música, neste caso específico, propõe

uma abordagem de ensino e de aprendizagem, desenvolvendo habilidades de

compreensão do conteúdo por meio da emoção ao educando, possibilitando a

oportunidade de conhecer novas e, quiçá, qualificadas condições de aprender.

Com base na relação do ser humano com a música e que tudo ao redor possui

som musical, há um despertar consciente para focalizar nas palavras que

contenham um significado emocional por associação. Há uma diversidade de

saberes e cultura, a literatura pode ser um instrumento para “soltar a voz”.

A escrita é uma técnica, portanto precisamos fazer uma ligação entre o

pensamento que domina a cultura e a escrita que congela este pensamento.

5.3 Problematização

Será que a música enquanto estímulo emocional contribui de forma efetiva para

a aprendizagem do aluno?

5.4 Objetivos

Geral: Promover a Integração do(a) Alfabetização com as palavras através de

músicas dentro de um contexto sociocultural dos mesmos.

Específicos:

- Enriquecer o conteúdo com a técnica da música;

- Construir uma visão mais integrada do conhecimento prévio com a mediação

em sala de aula;

- Despertar o interesse no movimento do corpo com a música;

- Desenvolver dinâmicas com a música para o entendimento do conteúdo;

- Incorporar o conteúdo com leitura, escrita e canção;

- Reconhecer a música como um texto possível de ser lido e interpretado;

- Ampliar o vocabulário;

- Estimular a criatividade.

5.5 Conteúdo do Projeto

“Um problema de nossa sociedade atual é que temos uma atitude atual diante da

Alfabetização como se o foco fosse apenas para tornar as pessoas mais

inteligentes, e criativas (...). A utilização correta da nossa inteligência e

conhecimento consiste em provocar mudanças de dentro para fora, para

desenvolver um bom coração”.

Tenzin Gyatso

Décimo Quarto Dalai Lama

Fevereiro de 2000

A tentativa de alfabetizar jovens e adultos surgiu com os Jesuítas por meio da

catequese no período de colonização. A partir do período Pombalino, a

sistematização do ensino ocorreu no país.

O desenvolvimento de atividade com o auxílio da música desenvolve a

percepção auditiva, auto-expressão, senso, ritmo e propicia condições para o

desenvolvimento integral do alfabetizando.

Segundo Auswubel apud Lannoy (1988), para chegar a aprendizagem

significativa, o alfabetizando não deve ser visto como uma mão de obra presa no

mecanismo, mas um ser humano no qual há sensibilidade, pensamento e crítica.

As atividades com a música permitem ao indivíduo, tanto criança quanto adulto,

conhecerem a si mesmos, desenvolvendo a noção de esquema corporal, localização

espacial, lateralidade, etc. Além de estimular a concentração, a criatividade, nesse

sentido, favorece o trânsito interdisciplinar, facilitando e estimulando o processo

ensino-aprendizagem.

Em relação às atividades com música, Hernandez-La Cruz apud Bréscia (2003),

afirmam que se fossem desenvolvidos exercícios musicais com os alunos, não só

diminuiria as desistências, como despertaria mais a sensibilidade humana,

aumentando a autoestima e auto-eficácia, contribuindo à vida Social.

Usar as emoções como base para o pensamento e pensar com as próprias

emoções podem estar relacionados com competências sociais e comportamentos

adequados importantes. Emoção é uma reação do organismo humano em resposta

a estímulos externos e internos do corpo. Ela é uma forma de energia mental que

produz reações no organismo vivo.

A música, arte de combinar os sons, utiliza-se como terapia psíquica para o

desenvolvimento cognitivo e é uma forma de transmitir ideias e informações.

A abordagem do assunto será com apresentação da letra da música para que

leiam enquanto ouvem. Isso facilita a compreensão da mensagem musical.

A música é recebida pelo ouvido como órgão importante de sentido, mas é o

cérebro que interpreta as ondas sonoras recebidas do ouvido e assim as palavras

criam significado.

5.6 Grupo de trabalho

Aluno da turma de EJA do programa Alfabetiza São Paulo ITD, da Associação

Amor e Vida do Parque Florestal, turma das 08:00 às 10:00.

5.7 Plano de Ação

1º momento – Apresentação: Apresentar várias modalidades musicais onde os

alunos terão contato direto com as letras das músicas levadas em sala;

2º momento – Atividades: Escolha de músicas sorteadas, leitura, canção e roda

de conversa sobre o sentimento despertado com a música; Relato das palavras e

sentimentos tirados das músicas trabalhando a oralidade;

3º momento – Registro: Registrar na lousa e em folhas de sulfite ou caderno a

música e as palavras utilizadas na reflexão sobre a emoção despertada;

4º momento – Exposição: Confecção de cartazes, exposição, escrita na lousa da

música escolhida;

5º momento – Coleta: Solicitar dos alfabetizandos sugestões de nomes de

outros tipos de músicas;

6º momento – Confecção: Os alfabetizandos confeccionarão instrumentos de

percussão. O encerramento será uma mobilização dos alunos em conjunto com os

frequentadores da Associação Amor e vida, onde serão distribuídas cópias do Hino

Nacional Brasileiro e, com o auxílio de um aparelho sonoro, cantarão a canção.

5.8 Avaliação

O projeto será avaliado através da participação dos alunos e da aceitação do

conteúdo e da dinâmica como estratégia de percepção das emoções. A

compreensão das letras da música e atividades de Língua Portuguesa também

contarão como formas de Avaliação.

5.9 Recursos

Humanos: alunos, Alfabetizador e comunidade.

Materiais: rádio, mídia, pen drive e folhas de sulfite.

5.10 Cronograma

O projeto terá a duração de dois trimestres (abril a setembro), sempre na

primeira quarta-feira do mês, de forma a utilizar 2 horas/aula.

1º Momento – Explanação: 03/04/2013

2º Momento – Atividades: 08/05/2013

3º Momento – Registro: 05/06/2013

4º Momento - Exposição: 03/07/2013

5º Momento – Coleta: 07/08/2013

6º Momento – Confecção: 04/09/2013

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ITD

“Marcas que nos Identificam”

ALFABETIZADORA: Lilian Soares Pereira

COORDENADORA: Paula Aparecida Motta de Araújo

SALA: 18:30 às 20:30

NÚCLEO: SOS Brasil Melhor

CIDADE: São Paulo, SP

6. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ITD

6.1 Nome do Projeto

Marcas que nos Identificam

6.2 Justificativa

A construção da escrita do nome é uma necessidade básica na construção do

indivíduo, pois o nome está sempre nas suas primeiras manifestações da escrita.

Os alunos em fase de alfabetização podem e devem aprender muitas coisas a

partir do trabalho com os nomes próprios da classe em atividades que promovam a

socialização da turma, proporcionando ao educador o acesso a um instrumento de

avaliação que irá detectar o conhecimento prévio que o aluno possui, quando este

demonstra suas hipóteses de escrita do nome.

Os nomes dos alunos podem ser centros de interesse ricamente explorados pelo

alfabetizador, pois além do aspecto cognitivo, relacionado à compreensão do

sistema da escrita alfabética, o nome próprio possui um aspecto afetivo-social para o

alfabetizando. O nome próprio não é apenas mais uma palavra no vocabulário, é,

antes de tudo, um reforçador de individualização e da identidade do aluno como

pessoa, algo bastante significativo para ele.

O desenvolvimento da alfabetização de jovens e adultos no Brasil acompanha a

história da educação como um todo e teve início com o trabalho de catequização e

ensino das primeiras letras, realizado pelos jesuítas durante o Brasil colônia. Ao

longo do tempo, o avanço econômico e tecnológico passaram a exigir mão-de-obra

cada vez mais qualificada e alfabetizada, com isso diversas medidas políticas e

pedagógicas foram sendo adotadas, tais como: a Campanha de Educação de

Adolescentes e Adultos (CEAA), a Campanha Nacional de Erradicação do

Analfabetismo (CNEA), o Movimento MOBRAL, o Ensino Supletivo etc.

A qualidade do ensino depende muito da relação professor-aluno. A capacitação

do educador se faz por duas vias: a via externa, representada por cursos de

capacitação, aperfeiçoamento, seminários, etc., e a via interior, que é a autocrítica

que cada professor deve fazer sobre seu papel na sociedade, utilizando-se do

debate coletivo e da crítica recíproca com os colegas.

6.3 Problematização

Nome é a marca de identificação. Quais outras marcas identificam as pessoas?

6.4 Objetivos

Geral: o resgate da identidade dos educandos, para conhecê-los e possibilitar a

inter-relação dos colegas, e também do contexto oral, retirar temas e palavras

geradoras para escrita-leitura.

Específicos:

- Criar condições para que os educandos compreendam a leitura e seus

significados, através das atividades com o nome;

- Possibilitar a integração da turma, através de atividades coletivas relacionadas

aos nomes, promovendo a socialização entre os mesmos;

- Apoiar o desenvolvimento e a capacidade do alfabetizando de ler e escrever

compreensivamente o mundo, a partir da construção de seu conhecimento

começando pelo seu nome;

- Propor uma educação democrática onde todos participarão do processo

educativo, ampliando e implementando ações baseadas no diálogo e na reflexão

crítica sobre a realidade, identificando seu nome e dos colegas do grupo a que

pertence;

- Ampliar o conhecimento dos jovens e adultos sobre a escrita, leitura e cálculo,

a partir da realidade que vivem;

- Resgate da história de vida, abrangendo o conhecimento dos dados culturais

dos alfabetizandos.

6.5 Conteúdo do Projeto

Pela diversidade regional e cultural de uma turma, há necessidades de uma

conversa informal para conhecer melhor os alunos e posteriormente fazer um

trabalho voltado para essa diversificação, é o primeiro passo para um processo de

alfabetização. Durante todo esse processo, resgatando o lugar do educando com um

sujeito pensante, que se apodere do processo construtivo e discursivo da

alfabetização, que avance também nos modos de conhecer, colocando-se por inteiro

na situação de aprendizagem, tentando escrever o ainda não ensinado, partindo de

suas hipóteses, recriando um texto lido e produzindo sua leitura. A partir daí,

planejamos novas situações, que provoquem o crescimento, o avanço na concepção

sobre a língua escrita, a ampliação das experiências de cada aluno e de sua visão

de realidade iniciando com seu nome.

6.6 Grupo de trabalho

Aluno da turma de EJA do programa Alfabetiza São Paulo ITD, do Núcleo SOS

Brasil, turma das 18:30 às 20:30.

6.7 Plano de Ação

1º momento – Problematização: Problematizar através de conversas com a

turma, sempre questionando as respostas e anotando as principais idéias que

aparecem na conversa;

2º momento – Atividades: Para dar início a algumas atividades, utilizaremos a

carteira de identidade do aluno, pois nela contém todos os dados que iremos

precisar para desenvolver todo um trabalho que o identifique como único,

aproveitando nome da mãe, pai, data de nascimento, naturalidade, etc. Podemos

contar também com a certidão de nascimento ou casamento, carteira de trabalho,

título de eleitor e CPF. Além do nome e sobrenome, os documentos também são

importantes para identificar as pessoas;

3º momento – Auto-retrato e Escrita do Nome: Distribuir para a turma papel e

lápis. Cada aluno desenha seu retrato e escreve seu nome junto ao desenho.

Recolhem-se as "fotos" e redistribui-se entre a turma. Cada um tentará adivinhar

quem é o dono da foto (pode ser ajudado pelos colegas). O dono da foto se

apresenta, diz se gosta ou não do nome, fala algumas coisas sobre si e os trabalhos

ficam expostos na sala de aula;

4º momento – Construção de Crachá: Os alunos irão construir um crachá para

uso diário. Cada um recebe um cartão com o seu nome (em letra bastão) e o

professor acompanha a leitura das letras presentes no nome, mostrando para turma,

identificando principalmente as letras iniciais e finais. O aluno então registra num

outro cartão o seu nome e faz um pequeno desenho ao lado. Os cartões são

expostos no chão; Cada um pega um cartão e tenta adivinhar de quem é. Logo em

seguida, escreve numa folha de papel o nome do colega, formando uma lista de

nomes, que será lida pelos alunos, e posteriormente, com o auxílio do professor;

5º momento – Construção do Nome com o Alfabeto Móvel: Os alunos constroem

seus nomes e nomes de um dos amigos usando o recurso das letras móveis. O uso

das letras móveis possibilita que o aluno altere a ordem das letras quantas vezes

acharmos necessário;

6º momento – Construção da Chamadinha: Montar um mural com o nome dos

educandos, seguindo a ordem alfabética e separando feminino do masculino (os

alunos receberão uma cópia dessa chamada para colar no caderno de textos);

7º momento – Comparação de Tamanho de Nomes: Cada aluno constrói com o

alfabeto móvel o seu nome e deixa exposto no quadro de pregas para todos

visualizarem. O aluno pode construir com o auxílio do educador ou do crachá o seu

nome. Então, verifica-se qual o nome maior, pelo número de letras. Verifica-se

também o nome menor e a partir daí, estabelecem comparações entre a quantidade

de letras presentes em cada nome. O objetivo é mostrar aos alunos que nem

sempre o tamanho da pessoa corresponde ao tamanho de seu nome;

8º momento – Que Letra Falta?: Expor no quadro alguns nomes sem as letras

iniciais e numa atividade posterior as finais. Os educandos registram e depois,

completam com as letras que faltam;

9º momento – Quebra-cabeça dos Nomes: Cada educando recebe dois tipos de

quebra-cabeças, ambos contendo seu nome escrito, um por letras e outro por sons

(sílabas). As partes são misturadas e os educando tentam encaixar na sequência

dos nomes. Dependendo do ritmo da turma, pode-se trabalhar inicialmente apenas

com peças que contem letras e posteriormente trabalhar com sons. Alguns alunos

podem necessitar de auxílio;

10º momento – Trabalhando as Sílabas a partir do Nome: Montar um quadro

com sílabas presentes nos nomes dos educandos. Fazer a leitura dessas sílabas e

observar as sílabas correspondentes aos números. Seguindo a seqüência dos

números, escrevem-se os nomes a partir de suas sílabas e a relação numérica.

Verifica-se possibilidades de construir outros nomes usando as sílabas presentes no

quadro (ou outras palavras);

11º momento – Palavras Cruzadas: Os alunos recebem uma folha

mimeografada ou xerocada contendo uma cruzadinha onde devem encaixar os

nomes dos amigos de acordo com o número de letras;

12º momento – Acróstico: Formar um acróstico com o nome de cada aluno da

turma. Cada dirá as qualidades do colega, que serão escritas conforme a letra

presente no nome;

13º momento – Caça-nomes: Os alunos recebem folha xerocada com um caça

palavras cuja finalidade é encontrar nomes de crianças da sala de aula.

6.8 Avaliação

Observações e registros diários dos avanços dos alunos na construção da

escrita do próprio nome, bem como no reconhecimento dos nomes dos colegas de

classe e da professora. Observar o uso que os alunos fazem da escrita dos nomes

para escrever outras palavras. Analisar as produções de escrita individuais e

coletivas e usar os dados para refazer a atividade de forma a superar as dificuldades

encontradas pelos alunos.

6.9 Recursos

Humanos: alunos e alfabetizador.

Materiais: fotos, revistas, jornais, lápis de cor, giz de cera, cartolina, cola, tesoura

e papel.

6.10 Cronograma

O projeto será realizado no 2º trimestre de 2013, de maio à julho, sempre às

quintas-feiras, de forma a utilizar duas horas/aula.

1º momento – Problematização: 02/05/2013

2º momento – Atividades: 09/05/2013

3º momento – Auto-retrato e escrita do nome: 16/05/2013

4º momento – Construção de crachá: 23/05/2013

5º momento – Construção do nome com o alfabeto móvel: 30/05/2013

6º momento - Construção da chamadinha: 30/05/2013

7º momento – Comparação de tamanhos de nomes: 30/05/2013

8º momento – Que letra falta?: 06/06/2013

9º momento - Quebra-cabeça dos nomes: 06/06/2013

10º momento – Trabalhando as sílabas a partir dos nomes: 13/06/2013

11º momento – Palavras Cruzadas: 20/06/2013

12º momento – Acróstico: 27/06/2013

13º momento – Caça-nomes: 04/06/2013

ESTUDO DO MEIO

“A compra de todas as semanas”

ALFABETIZADOR: Habel Ribeiro Rosa

COORDENADORA: Paula Motta de Araújo

SALAS: 18:00 às 20:00

NÚCLEO: Pedrina Benedita Dias

CIDADE: São Paulo, SP

7. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ITD

7.1 Nome do Projeto

A compra de todas as semanas

7.2 Justificativa

Nós temos acompanhando ao longo dos anos o quanto que tem avançado as

discussões em relação à aprendizagem do aluno no processo escolar, e do quanto

tem sido polarizada a ideia de ensinar as metodologias da matemática com técnicas

lúdicas, que promovem assim um interesse no educando por aquilo que está sendo

apresentado. Atendemos a alunos que em um todo são: adultos participantes do

meio social, trabalhadores, chefes de família, e que por diversas justificativas não

puderam estudar no tempo regular. Eles já vêm para a escola com saberes da vida,

do cotidiano, das próprias experiências, dos seus antepassados, e o nosso papel

quanto facilitadores neste processo é o de auxiliarem nesta formação integral e

social, mostrando dentro do que eles já sabem e conhecem as técnicas, os

grafemas, os fonemas, o letramento, para que possam ampliar seus conhecimentos

e desenvolverem outras tais atividades neste mundo tão complexo e tão letrado.

Trabalhar com este projeto da “compra de todas as semanas” é uma forma lúdica,

divertida e acima de tudo, coesa com o dia a dia destes alunos, que já têm acesso a

estas atividades semanalmente.

O projeto fará uma alusão dos números com atividades desenvolvidas

diariamente, como datas, dias da semana, hora da feira, nome de produtos, lista do

que comprar, quantidades e peso, pesquisa de valores de compra e venda. Desta

forma, traremos uma significação ao ensino dos números naturais, pois os alunos

colocaram a teoria na prática, tornando o ensino muito mais valioso.

Não podemos esquecer a importância de inserir o aluno em contextos sociais. É

uma questão social a postura de comprar e vender, visto que convivemos em uma

sociedade consumista e globalizada, onde o individuo precisa de habilidade para

utilizar o que ganha no seu dia a dia, e a escola é a responsável por formar o

indivíduo para este mundo a fim que o mesmo consiga enfrentar suas dificuldades e

desafios e assim alcançar os seus objetivos.

Temos ainda uma grande parcela da população que não sabe administrar o que

tem e acabam por sua vez caindo nos juros abusivos dos cartões de créditos e

financeiras, recorrendo então a agiotas e empréstimos, e quando não pela

inadimplência financeira são rotulados por empresas que expõem seus nomes de

forma expansiva. Muitos acabam muitas vezes comprando até o que não precisam,

e este projeto de ensino e aprendizagem vem como mecanismo de propor ao aluno

uma discussão do que pode e do que não pode, ensinando a comprar, a verificar

troco, a observar e pesquisar preços, e acima de tudo, questionar quando assim se

fizer necessário, tudo isto proporcionado pelos números naturais.

7.3 Problematização

A feira de todas as semanas poderá nos auxiliar no que, em relação a números

e quantidades?

7.4 Objetivos

Geral: É objetivo do projeto propiciar ao aluno a vivência do seu dia a dia e a

importância dos números para o sucesso de tal atividade, levando-o a compreensão

do significado das palavras, dos números, dos algarismos, da oralidade, das

operações matemáticas envolvidas no processo de compra e venda e dos

resultados. Baseado nos moldes do banco imobiliário, o projeto contará com a

participação de todos os alunos, visando que o aluno aprenda a como se comportar

diante de um enfrentamento social, respeitando assim o direito do outro e exigindo

assim os seus diretos, cumprindo, portanto o seu papel social.

Específicos:

- conhecer os números naturais no seu dia a dia, bem como nas datas, dia da

semana, hora, valores dos produtos, troco a receber, quanto a pagar, etc.;

- perceber a importância do domínio lógico matemático para as suas ações

elementares vivenciados no dia a dia, em atividades como fazer compras,

administrar o que tem e mesmo fazer operações simples de adição e subtração com

salários e contas a pagar;

- desenvolver no educando o interesse pelas técnicas, estimulando assim que o

mesmo entenda como se dá o processo de somar, e subtrair, além dos sinais, e

forma de registro dos mesmos;

- trabalhar com clareza a expansão dos vocábulos neste processo, dando-lhes a

oportunidade de compreenderem o significado de adição (soma, parcelas, adicionar,

acrescentar, mais, aumentar, entre outras palavras), como também o de subtração

(tirar, comparar, diminuir, entre outras);

- fazê-los criticarem suas próprias compras no que se referem à necessidade,

preços e forma de pagamentos, quanto a ser a vista e a prazo, levando-o a

pesquisar o produto, sua qualidade e seu preço;

- interagir o aluno com as situações problemas de forma integral e concreta,

auxiliando-o nesta fase, construindo assim a significação por meio do cotidiano para

assimilação e fixação do conhecimento.

7.5 Conteúdo do Projeto

- Números no dia a dia;

- Dias da semana;

- Datas e calendário;

- Horas;

- Preços;

- Dinheiro e salário;

- Compra e venda.

7.6 Grupo de trabalho

Alunos da turma de Módulo 2 participantes do Programa Alfabetiza São Paulo

ITD, no Núcleo Escola Pedrina Benedita Dias, turma das 18:00 às 20:00h.

7.7 Plano de Ação

1º dia – Números no dia a dia: Roda de conversa em que deve iniciar

perguntando aos alunos acerca da importância da matemática para o nosso meio

social, em que momentos a utilizamos e quem gosta desta disciplina. Depois de

dadas as respostas, mostrar aos alunos todos os momentos em que, sem perceber,

utilizamos matemática. Fazer uma breve discussão dos locais onde encontramos

números como: documentos, endereços, valores, tamanhos, medidas, horas, datas,

salários, etc. Apresentar aos alunos o projeto, falando acerca dos conteúdos que

aprenderemos e que a compra é feita em um dia, dentro de uma data, em horas,

para realizá-la utilizamos dinheiro, ganho com salário, a fim de comprarmos algo que

alguém está vendendo.

Neste primeiro dia, propor aos alunos a colocação escrita dos números naturais

para assimilação e fixação. Registrar os números naturais na sua classificação

decimal, primeiros as unidades (compostos por um algarismo / dígito), em seguida

as dezenas (contendo dois dígitos) e por fim as centenas (com três dígitos).

2º dia – Dias da semana: Iniciar discutindo acerca de quantos dias temos na

semana, trabalhar os nomes dos dias da semana numa lista, enfatizar em ordem

ordinária qual é o primeiro dia e como são chamados os demais. Deixar claro que

um dia é composto por vinte e quatro horas e tem dia e noite, sendo dividido ao

meio, doze e doze. Realizar atividades e montar painel da semana com os mesmos

divididos em sete grupos, sendo que cada um fará a placa de um dia da semana.

Colocar no painel do tempo.

3º dia – Datas e calendários: Mostrar aos alunos que também encontramos os

números no calendário; como fazemos para observar um, e de que forma podemos

localizar as datas corretamente. Propor aos alunos a construção de calendário dos

meses do projeto (Março, Abril e Maio) e colocar no painel do tempo.

4º dia – O Relógio: Propor aos alunos a construção de um relógio com ponteiro

na sala, que será colocado no painel do tempo; Trabalhar a construção do mesmo

no período da aula explicando que, apesar de termos vinte e quatro horas, o relógio

analógico têm apenas doze, portanto o ponteiro da hora dará duas voltas completas,

sendo que na primeira volta chamamos de matutino (madrugada/manhã), e na

segunda volta chamamos de vespertino e noturno (tarde/noite). Também expor aos

alunos como se cumprimentar em ambos os períodos (bom dia, boa tarde e boa

noite).

5º dia – As Horas no Relógio Analógico: Realizar atividade de compreensão dos

ponteiros do relógio: horas, minutos e segundos, além de como é o seu mecanismo.

Quantos segundos para um minuto, quantos minutos para uma hora, e quantas

horas para um dia. Treinar as horas com os colegas da sala em grupo, registrando

atividade.

6º dia – Preço: Listar o nome dos produtos na lousa (letra bastão); Perguntar aos

alunos se eles sabem os preços dos produtos e, na medida em que eles falarem,

colocar os valores na frente.

Explicar o símbolo que utilizamos para falar de dinheiro (R$) e pedir a eles que

transcrevam da lousa para o caderno, para assim entenderem o que será feito ao

longo do projeto.

Para finalizar a atividade, propor aos alunos que tragam na semana seguinte

rótulos de produtos recicláveis, como: caixa de leite, rolo de papel higiênico, pacotes

de sabonetes, latas de produtos vazios, embalagem de arroz, feijão, açúcar e óleo e

toda sorte de produtos vazios, com seus respectivos rótulos. Trazer também folha de

propaganda de supermercado com figuras de produtos para a realização das demais

atividades do dia.

7º dia – Preço, Salários e Dinheiro: Recolher nas mesas os rótulos de produtos e

colocá-los em uma caixa grande. Orientar os alunos que colem os panfletos das

propagandas de supermercado em folhas de papel cartão, e recortar somente os

produtos, os demais produtos que são somente rótulos, colocar também no papel

cartão, e os que trouxeram os produtos vazios separá-los a parte.

Organizar os produtos em prateleiras na própria sala para que possamos definir

entre produtos alimentícios, “sacolão” (frutas, verduras, legumes), higiênicos,

limpezas, congelados e derivados do leite (que ficam na geladeira). Em uma placa a

parte, orientar os alunos que preguem os nomes dos produtos junto com seus

respectivos valores (R$). Após esta separação e arrumação dos produtos, registrar a

aula do dia perguntando aos alunos o que aprenderam com a atividade, em relação

aos produtos, o que vai em cada lugar, os nomes dos produtos que não conheciam

e seus respectivos valores, quais eles já viram em suas casas e a quantidade que

compram mensalmente.

8º dia – A Compra: Receber os alunos e falar-lhes quais seriam as atividades

desenvolvidas no dia. Em seguida, trabalhar revisando com eles o que é adição e

subtração e como são feitas estas operações, registrando tudo na lousa. Sortear

dois alunos e chamá-los dando exemplos de situações problemas utilizando os

produtos da atividade anterior como exemplo para que os mesmos tenham algo

concreto para ter como base.

Na medida em que acertarem, mudar as duplas de participação na lousa. Não se

esquecer de utilizar os produtos que estão na prateleira.

Exemplo: Maria foi ao mercado e comprou um sabonete, um leite e um óleo.

Quantos produtos Maria comprou?

Ganha o aluno que montar e efetuar corretamente a operação, e terminar

colocando o resultado corretamente. Na medida em que os produtos serem

utilizados, colocá-los a parte.

9º dia – A Compra e a Venda: Nesta etapa, propor aos alunos uma divisão de

tarefas, dividindo a sala em compradores e vendedores. Separar os produtos em

barracas divididos por classificações de utilidade, como produtos de limpeza, frutas,

e assim por diante.

Em cada barraca colocar dois alunos, com blocos de papéis, lápis e borracha,

para efetuar as operações matemáticas corretamente. Portanto, serão cinco

barracas com um aluno em cada uma, dando um total de cinco alunos como

vendedores. Separar dois alunos por vez e entregar-lhes dinheiro de papel num total

de R$50, divididos em notas de 1, 2, 5, 10 e 20. Entregar a cada um dos alunos dez

produtos e tanto os participantes que compraram quanto os que venderam efetuarão

as operações para que possam dar e devolver os valores corretamente. Para que

todos prestem atenção, cada aluno fará suas compras individualmente e com o

auxílio do (a) professor (a), lembrando que na lista terá uma data específica, com o

dia da semana e data, além da hora – aproximada -, para que eles possam ir até o

calendário construído, no painel dos dias da semana e no relógio, e colocar

conforme indicado na lista de compras.

Ganha quem conseguir efetuar a compra e terminar com o valor correto além de

colocar a data, dia e hora corretamente. É necessário realizar esta atividade até que

todos tenham participado.

10º dia – A Compra e a Venda: Realizar a atividade inversa, portanto quem no

momento anterior foi comprador, agora faz o papel de vendedor. Não se esquecer

das palavras que devem ser utilizadas no processo de compra e venda. Como:

muito obrigado, por gentileza, volte sempre, entre outras. Dar-lhes situações

problemas para que todos possam, juntamente com o professor, interpretar e

solucioná-los, enquanto um aluno pega os produtos mencionados na situação

problema, lidos pelo professor e pela turma. Finalizar as atividades, registrando tudo

o que foi aprendido ao longo das aulas, em roda de conversa com os alunos.

DO MODULO 1 – ITD

7.8 Avaliação

Os alunos serão avaliados durante todo o projeto na interação das atividades

desenvolvidas ao longo dos dias em que se seguirá o mesmo, na relação com os

demais alunos da sala, na socialização e trocas de experiências, na aplicabilidade,

desenvolvimento e desenvoltura das atividades propostas.

O processo avaliativo será contínuo, descrito passo a passo no relatório diário

deste projeto, e será feito por meio da observação, registro, participação dos alunos

e interação da turma com o conteúdo aprendido e com o alfabetizador.

7.9 Recursos

Materiais: produtos diversos recicláveis, dinheiro de brinquedo, folha de sulfite,

lápis, borracha, papéis diversos, canetas coloridas e CD/DVD.

7.10 Cronograma

O projeto terá a duração de um trimestre, podendo ser realizado no 1º trimestre.

O público alvo do Projeto serão os alunos do Módulo 2; Todas as quintas-feiras,

1h30 hora/aula.

1º momento – Números do dia a dia: 07/03/2013

2º momento – Dias da semana: 14/03/2013

3º momento – Datas e Calendários: 21/03/2013

4º momento – O Relógio: 28/03/2013

5º momento – As Horas no Relógio: 04/04/2013

6º momento – Preço (R$): 11/04/2013

7º momento – Salários e Dinheiro (R$): 18/04/2013

8º momento – Compra e Venda: 25/04/2013

9º momento – Compra e Venda: 25/04/2013

10º momento – Compra e Venda: 25/04/2013

ESTUDO DO MEIO

“Como Chegar a Melhor Idade com a Mente e o

Corpo Saudáveis”

ALFABETIZADOR: Eliana Dalla Dea Mathias

COORDENADORA: Maria de Fátima Cardoso de Souza Lacerda

SALA: 07:00 às 09:00

NÚCLEO: Sócio Educativo

CIDADE: Taboão da Serra, SP

8. ESTUDO DO MEIO

8.1 Nome do Projeto

Como Chegar a Melhor Idade com a Mente e o Corpo Saudáveis

8.2 Justificativa

O Brasil, que até bem pouco tempo era um país de jovens, está caminhando

para ter uma população onde a maioria será de idosos. Pensando nisso, e também

que os nossos alunos são, na maior parte, adultos, pensei então em um trabalho

que possa nos ensinar como viver essa etapa com uma melhor qualidade de vida.

8.3 Problematização

O que fazer para manter a cabeça e o corpo protegidos das doenças que afetam

os idosos?

8.4 Objetivos

Geral: despertar nos alunos o interesse na preservação da saúde física e

mental, adotando praticas saudáveis no seu dia a dia.

Específicos:

- Conscientizar da importância de se preservar a saúde;

- Orientar para que tenham uma alimentação adequada que favoreça seus

sistemas imunológicos;

- Reconhecer que aprender algo, através de cursos, etc., pode ajudar a manter o

cérebro ativo;

- Praticar atividades físicas;

- Valorizar momentos de lazer;

- Conhecer o Estatuto do Idoso.

8.5 Conteúdo do Projeto

Em um primeiro momento, o ponto essencial será despertar o interesse do aluno

em querer adquirir conhecimentos que podem lhes serem úteis para sua vida. As

demais atividades práticas e teóricas, apresar de utilizarem metodologia diferente

(livro de memória), são pautadas na fixação destes conceitos.

O tema abordará alimentação, atividades físicas, lazer, novos aprendizados

incluindo cursos e até o estatuto do idoso.

8.6 Grupo de trabalho

Alunos participantes do Programa Alfabetiza São Paulo ITD, do Núcleo Sócio

Educativo (Taboão da Serra), turma das 07:00 às 09:00h.

8.7 Plano de Ação

1º momento - Problematização: Problematizar com os alunos acerca da

necessidade de manter a saúde física e psíquica para ter mais longevidade;

2º momento – Atividades: Intensificar, através dos conteúdos da Proposta

Curricular trabalhados no trimestre, as questões de envelhecer com qualidade de

vida através de textos, exercícios de Língua Portuguesa e problemas matemáticos

adaptados;

3º momento – Coleta: Solicitar para os alunos a coleta de notícias, textos

informativos ou entrevistas;

4º momento – Registro: Suscitar a reflexão sobre o idoso e como viver melhor na

3ª idade através de entrevistas ou textos apresentados;

5º momento – Observação: Apresentar aos alunos fatos e vídeos,

autobiografias, etc.;

6º momento – Pesquisas: Propor a cada aluno que pesquisem como fazer um

livro de memórias;

7º momento – Confecção: Propor a confecção de um livro contando suas

memórias com ilustração;

8º momento – Produto final: Identificar junto ao aluno a melhor maneira de

confeccionar esse livro, se será com foto ou ilustração, ver capa, produzir o texto.

8.8 Avaliação

O projeto será avaliado através das atividades de Língua Portuguesa e

Matemática daquele trimestre, adequadas às questões do idoso. As produções

verbais e escritas dos alunos em torno do tema também serão avaliadas dia a dia,

assim como o envolvimento para a coleta de artigos, a participação e construção do

livro de memórias; Cada uma dessas atividades avaliativas deverá estar descrita nos

planos de aula das datas correspondentes. Em longo prazo, é importante avaliar se

as práticas aprendidas de como viver melhor a 3ª idade são mantidas pelos alunos e

se os conceitos puderam ser através deles, expandidos para suas famílias e/ou

comunidade.

8.9 Recursos

Humanos: alunos, Alfabetizador e comunidade.

Materiais: textos, artigos, fotos, tesoura, cola, sulfite e papel cartão.

8.10 Cronograma

O projeto terá a duração de um trimestre (2º semestre de 2013, de Maio a

Julho), sempre às quintas feiras, de forma a utilizar duas aulas.

ESTUDO DO MEIO

“Viva Bem – Vivendo Valores com Bem Estar”

ALFABETIZADOR: Romilda Maria dos Santos Costa

COORDENADORA: Márcia Barbosa de Lima

SALAS: 14:00 às 16:00 | 16:00 às 18:00

NÚCLEO: Colégio Certus

CIDADE: São Paulo, SP

9. ESTUDO DO MEIO

9.1 Nome do Projeto

Viva Bem – Vivendo Valores com Bem Estar

9.2 Justificativa

O projeto VIVA BEM surgiu do diagnóstico realizado pela Alfabetizadora a partir

da observação das mudanças ocorridas durante o ano letivo, nas atividades em

sala. Temas relacionados a valores e bem estar trouxeram um crescimento

significativo nas ações e na qualidade de vida dos mesmos. Deste modo, surgiu o

pensamento de propor ações e levantar temas específicos que registrassem essas

mudanças.

O propósito de trabalhar o projeto com o Módulo I no Colégio Certus é

proporcionar o resgate de valores sociais, pessoais e físicos, além de incentivar e

promover esse resgate nas ações diárias dos alunos, proporcionando um bem estar

pessoal e coletivo, em que as tomadas de decisões de cada educando vise

promover uma consciência política participativa e uma melhor qualidade de vida

através do incentivo da prática de esporte, passeios culturais, debates, palestras,

incentivo ao hábito da alimentação saudável, respeito, uso adequado do meio

ambiente e a valorização do eu de cada ser humano visando e proporcionando a

vivência dos valores em sociedade na busca do bem estar.

Este projeto terá uma duração de nove aulas e o tema gerador será a saúde,

sendo os sub-temas: saúde física, mental e emocional.

9.3 Problematização

De que modo é possível proporcionar o resgate de valores sociais, pessoais e

físicos de nossos educandos?

9.4 Objetivos

- Promover a integração e a interação entre os alunos dos diferentes níveis

educacionais;

- Proporcionar o bem estar nas esferas físicas, mentais e emocionais da saúde

através de debates e palestras informativas com todos os níveis juntos;

- Promover passeios culturais visando o lazer e o bem estar lúdico;

- Resgatar valores familiares proporcionando oficinas e dinâmicas de

aproximação e diálogo;

- Trabalhar o senso crítico dos educandos através de palestras e discussões em

grupo;

- Possibilitar aos educandos o acesso a prática de esporte na prevenção de

doenças.

9.5 Conteúdo do Projeto

SAÚDE: Física, Mental e Emocional.

FÍSICA: Higiene, Alimentação Saudável e Prevenção de Doenças.

MENTAL: Cultura e Lazer.

EMOCIONAL: Valorização do Eu.

Valores Familiares.

INTERDISCIPLINARIDADE

LÍNGUA PORTUGUESA

- Desenvolvimento de atividades que possibilitem ao aluno falar perante o grupo

expondo suas ideias através da argumentação e questionamento, além de

exporem dúvidas e respeitar as opiniões dos outros colegas (trabalho com textos

trazidos pelo professor e pesquisa realizada pelos alunos);

- Escrita: Utilização de textos informativos para desenvolver atividades de escrita

de palavras e produção de texto sobre um tema específico do projeto;

- Leitura: Atividades com textos que abordem temas relacionados ao projeto.

Exemplo: leitura feita pelo professor, interpretação de texto e discussão dos

temas lidos;

- Alfabetização: Formação de palavras através de fichas de letras e palavras (ex:

caça-palavras e palavras cruzadas);

- Recorte e colagem de figuras para montagem de cardápio;

- Trabalhar a grafia e o nome dos números.

MATEMÁTICA

- Trabalhar os números dos panfletos em operações de (+, -, x);

- Montar listas de supermercado com preços variáveis de “mais barato” e “mais

caro”.

ESTUDO DA SOCIEDADE E DA NATUREZA

- Leituras de textos relacionados à pressão alta e diabetes, feitas pelo professor;

- Trabalhar a importância da higiene corporal, promovendo um bem estar através

de pintura e desenho do corpo humano;

- Como conviver em espaços públicos através de passeios culturais e de lazer

(Museus e Centro Culturais);

- Montar um cardápio saudável para o consumo diário;

- Trabalhar o que pode e o que não pode comer através de figuras;

- Leitura sobre o que é diabetes e como prevenir e cuidar da doença;

- Leitura sobre o que é pressão alta e como prevenir e cuidar da doença.

PRODUTO FINAL

- Será montado um portfólio com todas as atividades desenvolvidas;

- Será entregue para cada aluno folder com temas e curiosidades do projeto em

cada aula realizada.

9.6 Grupo de trabalho

Alunos do Módulo I participantes do Programa Alfabetiza São Paulo ITD, do

Colégio Certus, turmas das 14:00 às 16:00h e das 16:00 às 18:00.

9.7 Plano de Ação

1º momento - Promover palestras com uma enfermeira e um bombeiro civil

trabalhando temas relacionados a esporte e prevenção de doenças;

2º momento – Utilizar textos informativos sobre os temas tratados;

3º momento – Promover passeios culturais gratuitos;

4º momento – Dividir os alunos em grupo para trabalhar os temas tratados

durante o projeto;

5º momento – Promover dinâmicas de expressão pessoal desenvolvendo e

estimulando o diálogo e a troca de idéias;

6º momento – Recorte de palavras, figuras em revistas, jornais e panfletos para

a produção de cardápio e folder;

7º momento – Utilizar vídeos como fonte de debate e promover momentos de

lazer e cultura aos alunos;

8º momento – Produzir cartazes relacionados aos temas trabalhados;

9º momento - Produzir um portfólio como registro de todas as atividades

desenvolvidas durante todo o projeto.

9.8 Avaliação

A avaliação será processual e contínua, onde serão observados o grau de

interesse, assiduidade e participação nas aulas.

Será avaliada a troca de saberes entre os alunos e o grau de interação entre

eles, com depoimentos realizados pelos mesmos e pela observação dos monitores

que promoveram todo o projeto.

9.9 Recursos

- Material escolar: cola, tesoura, borracha, lápis preto, lápis de cor, caneta

hidrográfica, giz de cera, folha de sulfite, cartolina, papel Kraft, régua, cópias de

textos, revistas, jornais e livros;

- Material Eletrônico: TV, DVD e rádio com CD.

9.10 Cronograma

O Projeto terá duração de dois meses, sendo uma aula semanal; Totalizando

nove aulas.

Início do Projeto: Maio

Término do Projeto: Junho

ESTUDO DO MEIO

“Regiões do Brasil -

Uai, será que todo o brasileiro conhece o

Brasil, tchê?!”

ALFABETIZADOR: Rosemeire Bianchi do Nascimento

COORDENADORA: Mônica Teixeira Alves Silva

SALAS: 13:00 às 15:00 | 15:00 às 17:00 | 17:00 às 19:00

NÚCLEO: Paróquia Nossa Senhora Aparecida

CIDADE: São Paulo, SP

10. ARTES

10.1 Nome do Projeto

Regiões do Brasil - Uai, será que todo o brasileiro conhece o Brasil,

tchê?!

10.2 Justificativa

Contando com a diversidade regional da sala de aula e com uma boa parcela

de alunos provenientes de outras regiões do Brasil, tal projeto seria uma forma de

integrar e partilhar os costumes e tradições de cada região entre os alunos. Além

disso, seria um resgate à cultura brasileira, que vem se perdendo ao longo dos anos

com a intensa influência da indústria estrangeira no país.

10.3 Problematização

Será que todo o brasileiro conhece o Brasil? Com seu imenso território, enorme

população e a junção de cultura de diversos povos, o Brasil possui um território

extremamente diversificado, com muitos aspectos desconhecidos de uma região

para a outra. E, além de nem todo o brasileiro conhecer bem o próprio país, muito

disso vêm se perdendo cada vez mais, para ver abrigado, em seu lugar, costumes e

culturas de outros países. O Brasil e o brasileiro estão perdendo sua individualidade.

10.4 Objetivos

Geral: A troca de cultura, crenças, valores, experiências pessoais, costumes e

tradições entre os alunos e o resgate à identidade brasileira.

Específicos:

- Acrescentar culturalmente o aluno;

- Descobrir curiosidades sobre o Brasil;

- Trabalhar em sala de aula, ao longo do ano, a observação e o estudo de

mapas, os Estados do Brasil e suas divisões em regiões;

- Desenvolver conceitos geográficos como vegetação, clima, área, e a

importância nacional e internacional de cada uma das regiões brasileiras;

- Conhecer e trabalhar em sala de aula ao longo do ano a literatura brasileira,

mostrando também o conceito de arte através da música brasileira;

- Desenvolver a busca sobre os conhecimentos atuais e recentes da realidade

brasileira através das notícias;

- Demonstrar a valorização do indivíduo, e provar ao aluno que independente

de origem, classe social, incapacidades e limitações, todos temos cultura,

conhecimento e inteligência e é através destes que devemos agir para que

possamos alterar o fluxo de acontecimentos na história e, enfim, fazer a

diferença para o nosso país;

- Desenvolver, com base em todos os conceitos anteriores, a capacidade de

refletir, formular uma opinião e argumentá-la através dos temas vividos no

cotidiano na vida dos brasileiros.

10.5 Conteúdo do Projeto

Estudar as questões abaixo de todas as regiões que compõem o Brasil (Norte,

Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste):

- Estudo do mapa dessa região;

- Introdução de cada região, composta por nome, Estados que a compõe, área,

sua importância e destaque para o Brasil;

- Clima e vegetação;

- Questões culturais, como festas e danças típicas, literatura, lendas e Músicas;

- Culinária;

- Notícias;

- Estudo de expressões e falas típicas da região, seus significados e origens;

- Economia local.

Todos os aspectos citados acima serão retratados em sala de aula (de

preferência e provavelmente às quintas-feiras de cada semana) e arquivados até o

final do ano. Assim, após o término das aulas, haverá uma exposição de todos os

alunos no Núcleo onde será apresentado todo o estudo e seus afins. Os alunos

deverão participar tanto da exposição, como também como público para seus

colegas. Estarão convidadas as famílias dos alunos, a coordenadora Mônica

Teixeira e supervisores do ITD interessados no projeto.

10.6 Grupo de trabalho

Alunos participantes do Programa Alfabetiza São Paulo ITD, na Paróquia

Nossa Senhora Aparecida, turmas das 13h00 às 15h00, das 15h00 às 17h00 e das

17h00 às 19h00, juntamente com a alfabetizadora Rosemeire Bianchi do

Nascimento, com a coordenadora Mônica Teixeira e participação efetiva na

construção deste projeto de Bianca Bianchi do Nascimento, 14 anos, minha filha e

amiga.

Observação: Os alunos serão participantes efetivos do projeto, no entanto, no dia da

exposição, a sala estará aberta à visitação de público interessado: familiares dos alunos,

coordenadora do Núcleo, supervisores do ITD, etc.

10.7 Plano de Ação

1º momento – Problematização: Problematizar com os alunos sobre a falta de

conhecimento sobre o próprio país e a perda da identidade cultural que vem

ocorrendo nos últimos anos;

2º momento – Atividades: A cada quinta-feira da semana, serão realizadas

atividades com os alunos com base nas cinco regiões brasileiras. Exemplo: análise

de letra de música ou poema próprio da região, pintura de desenhos referentes às

lendas, leitura de mapas, etc.;

3º momento – Divisão de Tarefas: Os alunos serão divididos em grupo, sendo

que cada um estará encarregado de uma tarefa proposta a ser feita em casa.

Exemplo: um aluno que tiver o ofício costurará uma saia de Carimbo a ser exposta

no dia da apresentação;

4º momento – Preparação da Exposição: Será combinado um dia em que os

alunos trarão as tarefas que teriam feito em casa e todo o material necessário à

exposição seria organizado para tal. Além disso, haveria a preparação dos alunos,

suas falas, textos e os respectivos locais de apresentação;

5º momento – A Exposição: Com todos os elementos organizados, começa a

exposição. Os alunos, com o auxílio da alfabetizadora, deverão dizer suas falas,

empenhar seus papéis e auxiliar na compreensão do público para com os objetos e

temas abordados. Enfim, os alunos devem transmitir e ensinar o conhecimento que

adquiriram e aprenderam.

10.8 Avaliação

A avaliação ocorrerá ao longo do ano, interligada ao desenvolvimento das

atividades e da participação nas aulas expositivas, bem como a dedicação e

envolvimento durante o momento de apresentação.

10.9 Recursos

Humanos: alunos, alfabetizadora e indivíduos do convívio social.

Materiais: mapas (do Brasil, das regiões norte, nordeste, sul, sudeste e centro-

oeste do Brasil), cartolina, “caixa de sensações” representativa do clima, materiais

recicláveis para artesanato, imagens e textos impressos, linha, tecido, barbante,

livros para informações gerais conforme necessidades, comidas típicas para

degustação, lápis grafite e de cor, tesoura, canetas hidrográficas e esferográficas,

cola, um mastro com fitas, CDs, jornais e revistas, objetos típicos de cada região

para serem expostos e demais materiais que se farão necessários conforme o

desenrolar das atividades.

10.10 Cronograma

O projeto terá a duração no período abrangido durante todo o ano letivo, no

entanto, para evitar que as atividades do projeto não encubram outras matérias

necessárias aos alunos, os dias reservados para o projeto serão todas as quintas-

feiras úteis da semana.

1º momento – Problematização: 04/05/2013

2º momento – Atividades: todas as quintas-feiras compreendidas entre o

espaço de tempo do dia 11/04/2013 a 25/10/2013

3º momento – Divisão de Tarefas: 01/11/2013

4º momento – Preparação da Exposição: todas as quintas-feiras

compreendidas entre o espaço de tempo dos dias 08/11/2013 a 29/11/2013

5º momento – A Exposição: 29/11/201.

ANEXOS

10.11 Fotos do Projeto “Arte total na sala de aula” – Alfabetizadora Maria Vilani

O Projeto foi feito pelos alunos participantes do Programa Alfabetiza São Paulo

ITD da turma das 17:00 às 19:00 nas rodas de leitura do programa “1 Milhão de

Rodas”, executado pela Fundação Brasil Campeão, nos meses de outubro à

dezembro de 2012, no Núcleo São João Maria Vianney.

Depois de cantar a música ASA BRANCA e o debate sobre as coisas do sertão

nordestino, os alunos, orientados pela alfabetizadora, usaram formas geométricas

para formarem o pássaro que deu origem ao título da música - a asa branca.

Com papel espelho usaram a técnica da dobradura e fizeram lindas tulipas

para demonstrarem todo o mistério e o encanto de - A flor do lado de lá.

10.12 Fotos do Projeto “Artes e Emoções – Lapidando suas emoções através

das Artes, para melhor aprender – Alfabetizadora Claedima

Abaixo, estão algumas imagens, tiradas pela própria Alfabetizadora, do Projeto

aplicado por ela e realizado pelos alunos da EJA, no ano de 2009.

Na arte acima criada pela aluna, a figura humana – que a aluna alega ser ela

mesma -, é vista como figura empobrecida quadrada, onde não há traços femininos,

não tem boca e os braços estão quase próximos aos pés, faltam dedos tanto nas

mãos quanto nos pés. Ela fala o tempo todo que não sabe desenhar e o seu

desenho anterior quase não aparece nada.

A casa dela não está no chão e é triangular na entrada, sendo que a porta

divide-se em duas e a janela é fechada; O telhado, desproporcional, quase chega ao

chão; a planta está acima da casa só com folhas e botões e os dados são porque

ela gosta de jogar. A aluna alega ter se sentido bem nesta sessão.

CAIXA DO “SOU EU”

Esta aluna foi a única que trouxe fotos de família.

Ela mostrou a familia que formou e ficou triste ao falar que não pode gerar um

filho, mas fez algo de bom em adotar. O companheiro aparece em todas as partes

da caixa (dentro, fora e nos lados) e ela comenta que, apesar dele trabalhar como

caminhoneiro, quando está em casa é bem presente com ela e com os filhos. E

sobre ela, na verdade, só falou que é feliz apesar de algumas coisas.

Foto de todas as caixas montadas pelas alunas:

TRABALHO EM DUPLA

No trabalho exposto abaixo, uma das componentes não permitiu que a outra

avançasse e deixou bem claro que não se sentia bem, comentando “que já apanhou

muito na vida e é uma pessoa desconfiada.” Aqui, também, houve muita diferença

de idade, sendo que uma tinha 60 anos e a outra 35, mas foram elas que se

agruparam por vontade mútua.

A mais nova iniciou com uma cor verde, como um redemoinho, depois

trabalhou com branco e, quando percebeu que a colega não deixava invadir, pegou

a tinta azul e, segundo ela, invadiu o seu próprio espaço. Já a mais velha, pintou o

que ela alega ser uma estrada de baixo para cima em azul com pintas pretas e

alguns chapiscos dos lados. Ela não gosta de fazer trabalhos em grupo, “pois cada

um tem o seu ponto de vista”. Ambas usaram cores fortes e, mesmo o branco ficou

bem visível.

Foto de todos os trabalhos juntos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ELETRÔNICAS

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coligadas ao trabalho corporal. São Paulo: Vetor, 2006

BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação – Leitura no subsolo. São Paulo: Cortez.

BROWN, Daniel. Fundamentos de Arte-terapia – coleção Fundamentos. São

Paulo: Vitória Régia, 2000.

CHAMAT, Leila Sara José. Relações Vinculares e aprendizagem, Um enfoque

Psicopedagógico. São Paulo: Vetor, 1997

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