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Sumário 1. Objetivo .................................................................................................................................................. 4
1.1. Contextualização Regulamentar ............................................................................................................ 4
1.2. Sumário Executivo .................................................................................................................................. 4
2. Distribuição de Capital ponderado pelo risco ........................................................................................ 4
2.1. Parcela do Risco de Crédito .................................................................................................................... 5
3. Gestão de Riscos e Capital ..................................................................................................................... 5
3.1. Estrutura Organizacional ........................................................................................................................ 6
3.2. Responsabilidades .................................................................................................................................. 7
3.2.1. Conselho de Administração ................................................................................................................... 7
3.2.2. Comissão de Auditoria ........................................................................................................................... 7
3.2.3. Auditoria Interna .................................................................................................................................... 7
3.2.4. Gerência de Compliance, Gestão de Riscos e Controles Internos ......................................................... 8
3.2.5. Assessoria de Informações Gerenciais ................................................................................................... 8
3.2.6. Comitê de Ativos e Passivos ................................................................................................................... 8
3.2.7. Comitês de Crédito ................................................................................................................................. 9
3.2.8. Diretoria Executiva ................................................................................................................................. 9
3.2.9. Diretor responsável pelos Riscos ......................................................................................................... 10
3.2.10. Comitê de Riscos e Capital ................................................................................................................... 10
3.2.11. Diretoria Financeira .............................................................................................................................. 11
3.2.12. Comitê de Caixa .................................................................................................................................... 11
3.2.13. Gerência de Tesouraria ........................................................................................................................ 12
3.2.14. Demais Áreas ........................................................................................................................................ 12
4. Gestão de Capital ................................................................................................................................. 12
4.1. Patrimônio de Referência..................................................................................................................... 13
4.2. Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) ................................................................................................... 14
4.3. RWAcpad .............................................................................................................................................. 14
4.4. RWAopad.............................................................................................................................................. 16
4.5. Adequação de Capital .......................................................................................................................... 17
5. Gestão de Riscos .................................................................................................................................. 17
5.1. Risco de Crédito ................................................................................................................................... 17
5.1.1. Abertura da Carteira de Crédito ........................................................................................................... 18
5.1.2. Instrumentos Mitigadores do Risco de Crédito ................................................................................... 19
5.2. Venda ou Transferência de Ativos Financeiros .................................................................................... 19
5.2.1. Operações de Securitização ................................................................................................................. 20
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5.3. Risco de Mercado ................................................................................................................................. 20
5.3.1. Value at Risk (V@R) .............................................................................................................................. 21
5.3.2. Aderência do Modelo ........................................................................................................................... 21
5.4. Risco Operacional ................................................................................................................................. 22
5.4.1. Avaliação Qualitativa ............................................................................................................................ 23
5.4.2. Avaliação Quantitativa ......................................................................................................................... 24
5.5. Risco de Liquidez .................................................................................................................................. 24
5.6. Abertura das fontes primárias de Funding........................................................................................... 25
5.7. Risco Socioambiental ........................................................................................................................... 25
6. Informações Patrimoniais .................................................................................................................... 26
7. Considerações Finais ............................................................................................................................ 26
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1. Objetivo
O Grupo Intermedium tem como princípio a transparência e responsabilidade na divulgação
de suas informações referentes à Gestão de Riscos e Capital, à apuração do montante dos
ativos ponderados pelo risco (RWA) e à apuração do Patrimônio de Referência (PR).
1.1. Contextualização Regulamentar
Com objetivo de atender a Circular 3.678/2013, bem como os normativos internos do Grupo
Intermedium, este documento contempla as informações na data base setembro de 2014.
1.2. Sumário Executivo
O Grupo Intermedium aborda o gerenciamento dos seus riscos com base em uma metodologia
compatível com o seu porte, que oferece respaldo para mensurar, alinhar, coordenar e concluir
sobre a efetividade dos Controles Internos e Gestão de Riscos e Capital.
O Grupo Intermedium entende que a gestão de riscos e capital das nossas operações e
atividades é fator imprescindível para o êxito dos negócios, maximização da eficiência no uso
do capital e escolha de oportunidades de negócios, proporcionando aumento do valor da
empresa, garantindo bons resultados e garantia para os recursos próprios e de terceiros
utilizados.
Assim, a diretriz institucional é no sentido de que os riscos sejam gerenciados, de forma a que
se situem nos limites e margens estabelecidas pela nossa Administração.
2. Distribuição de Capital ponderado pelo risco
O Grupo Intermedium finalizou o terceiro trimestre de 2014 com o ativo ponderado pelo risco
(RWA) totalizado em R$ 1.197 milhões, distribuídos em R$ 977 milhões na parcela alocada
para o Risco de Crédito e R$ 220 milhões para o Risco Operacional. Por política, as
operações da instituição são classificadas na carteira de não negociação (banking), tornando a
parcela do risco de mercado para efeito do cálculo do RWA igual a zero.
No mesmo período, o valor alocado para o risco de mercado para a carteira de não negociação
(Rban) foi de R$ 103 milhões, R$ 59 milhões maior do que o do período anterior em função
da oscilação dos preços de mercado e o compromisso do Grupo Intermedium em alocar
recursos suficientes para cobrir qualquer impacto de mercado sobre suas operações. Para
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apuração deste valor foi considerado o time horizon (TH) de 252 dias e o confidence level
(CL) de 99%.
O Índice de Basiléia (IB) calculado para o mês de setembro de 2014 foi de 24,36%, todo ele
composto pelo Capital Principal, 240 basis points (bps) superior ao mês de junho de 2014,
que foi de 21,96%. O incremento do IB ocorreu em função das novas ponderações para as
operações com repasses do Governo Federal, reguladas pela Circular 3.714 de 20 de agosto de
2014.
2.1. Parcela do Risco de Crédito
O valor total das exposições sujeitas ao risco de crédito em setembro foi de R$ 977 milhões,
inferior à média do trimestre, que foi de R$ 1.008 milhões. As dez maiores exposições com
características de concessão de crédito totalizaram R$ 61,1 milhões (4,64% em relação ao
total da carteira), ao passo que os cem maiores exposições com as mesmas características
representam 16,82% do total. A constante redução da participação dos 100 maiores clientes
sobre o saldo devedor das operações de crédito retrata o esforço do Grupo Intermedium em
pulverizar as concessões de crédito. Salientamos que os valores citados acima já estão com a
Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) descontados.
A PDD em setembro de 2014 estava acumulada em R$ 39,5 milhões, ante R$ 41,9 milhões no
mês de junho/2014, ou seja, R$ 2,1 milhões inferior.
A redução do valor da PDD ocorreu em função do constante esforço do Grupo Intermedium
em realizar créditos conscientes e com qualidade.
3. Gestão de Riscos e Capital
O processo de Gestão de Riscos e Capital incide sobre todas as operações e processos
realizados pelo Grupo Intermedium. Através dessa gestão é possível identificar e mensurar
possíveis impactos e soluções para garantir a continuidade e qualidade das atividades
realizadas pela instituição.
O Gerenciamento de Capital realizado pelo Grupo Intermedium é definido pelo processo
contínuo de monitoramento e controle do capital mantido pela instituição, pela avaliação da
necessidade de capital, bem como o planejamento de metas considerando os objetivos
estratégicos.
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Com o objetivo de garantir a antecipação às alterações de mercado, a concretização dos riscos
identificados e confiança de seus gestores, o Grupo Intermedium adota uma postura proativa e
conservadora na Gestão de Riscos e Capital.
3.1. Estrutura Organizacional
O Grupo Intermedium prima pelas melhores práticas de mercado, adequação às políticas
internas, regulamentação externa e ética.
A Gerência de Compliance, Gestão de Riscos e Controles Internos, através de sua
Coordenação de Riscos, é unidade segregada e destinada à Gestão de Riscos e Capital. A
instituição conta com sistemas próprios e terceirizados, alinhados com o mais alto padrão do
mercado, para garantir qualidade nas informações e posteriores ações a serem tomadas
baseadas em seus relatórios e análises com fim de mitigar os riscos decorrentes das suas
atividades.
O Conglomerado Financeiro Intermedium é composto pelo Banco Intermedium S.A. e a
Intermedium Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LTDA.
O Grupo Intermedium criou comitês dentro da estrutura de Gerenciamento de Riscos e
Capital com objetivo de aplicar as melhores práticas de Governança Corporativa na hierarquia
decisória.
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3.2. Responsabilidades
3.2.1. Conselho de Administração
o Definir papéis e responsabilidades aos envolvidos no processo de Gestão de Riscos e
Capital;
o Aprovar a Política Institucional que dará as estratégias a serem observadas pela
Diretoria, relativamente aos Riscos de Crédito, Mercado, Liquidez, Operacional,
Socioambiental e Capital;
o Alocar recursos suficientes para suportar o Gerenciamento dos Riscos;
o Revisar, periodicamente, a Política Institucional de Gerenciamento dos Riscos e
Capital;
o Definir estratégias e diretrizes quando exigido no seu nível de alçada ou quando
definidas pelos Acionistas em Assembleias Gerais;
o Receber e avaliar os relatórios elaborados pelo Comitê de Riscos e Capital;
o Examinar os limites de concentração excedentes nas operações de crédito; e
o Estabelecer diretrizes para os casos de contingência identificados nos testes de estresse
de mercado, liquidez e crédito.
3.2.2. Comissão de Auditoria
Composto por dois Conselheiros, pelo Diretor Executivo III e pelo Gerente de Compliance,
Gestão de Riscos e Controles Internos, com as seguintes funções:
o Aprovar o planejamento anual das auditorias internas e externas; e
o Acompanhar os relatórios elaborados pelas auditorias interna e externa;
3.2.3. Auditoria Interna
o Acompanhamento do cumprimento das condições e limites estipulados na Política de
Gerenciamento de Riscos e Capital e nas decisões do Comitê de Riscos e Capital;
o Avaliação do efetivo funcionamento da estrutura de Gerenciamento do Risco
Operacional, cujas conclusões deverão constar nos relatórios de controles internos
exigidos na forma da Resolução 2.554/1998, do Conselho Monetário Nacional; e
o Avaliação da efetiva implementação da estrutura de Gerenciamento dos Riscos e
Capital, bem como seus sistemas, metodologias e processos.
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3.2.4. Gerência de Compliance, Gestão de Riscos e Controles
Internos
o Verificar o cumprimento da Política Institucional dos Riscos pelas áreas envolvidas;
o Identificar e monitorar os Riscos Operacionais buscando a mitigação dos mesmos;
o Monitorar a não realização de operações com intenção de negociação pela Tesouraria
ou por outras áreas da instituição;
o Avaliar processos e metodologias utilizadas na apuração e monitoramento dos riscos
que a instituição está sujeita;
o Elaborar relatórios dos riscos de crédito, mercado, liquidez, capital, socioambiental e
operacional;
o Monitorar os limites estabelecidos para o Gerenciamento de Capital e emitir alertas,
que serão direcionados ao Comitê de Riscos e Capital, no caso em que os limites
extrapolem os valores estipulados; e
o Acompanhar o ingresso de novos clientes e manifestar à diretoria e ao Comitê de
Riscos e Capital, quando identificar restrições.
3.2.5. Assessoria de Informações Gerenciais
o Elaborar cenários da conjuntura econômica (pessimista, otimista e esperado) para
horizonte de médio prazo, até 03 (três) anos;
o Mensurar necessidade de capital em função dos cenários econômicos;
o Elaborar plano orçamentário e gestão de capital; e
o Subsidiar de informações o Comitê de Riscos e Capital.
3.2.6. Comitê de Ativos e Passivos
Composto pelos Diretores Executivos II e III, Diretor Financeiro, Superintendente de
Desenvolvimento e Gerentes da Tesouraria e Financeiro, com as seguintes funções:
o Definir mecanismos de gerenciamento de riscos e capital;
o Garantir aderência às estratégias, políticas e procedimentos definidos pelo Conselho
de Administração, bem como as regulamentações do setor;
o Submeter ao Conselho de Administração a política de identificação, mensuração,
mitigação, monitoramento e controle de riscos;
o Definir fontes e ações voltadas à carteira ativa para atender plano de contingência;
o Definir alocação do funding mais adequado para cada tipo de produto;
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o Avaliar e aprovar criação de novos produtos e serviços elaborados pelas áreas da
instituição;
o Monitorar os níveis de riscos da instituição;
o Analisar a conjuntura política e econômica interna e externa;
o Definir liquidez disponível imediata e o prazo que caracteriza a janela de liquidação;
o Definir um plano de liquidez em fases, de acordo com a gravidade da situação, em um
horizonte temporal; e
o Aprovar limites de crédito para instituições financeiras.
3.2.7. Comitês de Crédito
O Grupo Intermedium conta com dois Comitês de Crédito. O Comitê Central é realizado com
periodicidade diária, tem alçada para aprovações limitadas a R$ 500 mil, e é composto pelo
Diretor Comercial de Capital de Giro (Middle Market) e Gerente de Análise de Crédito.
O Comitê de Crédito Executivo é realizado com periodicidade semanal e tem alçada para
aprovações superiores a R$ 500 mil, e é composto pelo Diretor Comercial, Gerente de Análise
de Crédito, Diretores Executivos I (Presidente), II e III.
Esses comitês têm as seguintes responsabilidades:
o Executar a Política de Risco de Crédito, no exercício de suas atribuições de fixação de
limites e aprovação de operações, e;
o Observar os limites de concentração estabelecidos pelo Conselho de Administração.
3.2.8. Diretoria Executiva
o Definir diretrizes operacionais;
o Responder pela administração dos recursos alocados;
o Revisar e propor ao Conselho de Administração alterações nas Políticas de
Gerenciamento dos Riscos e Capital;
o Receber e avaliar os relatórios elaborados pelo Comitê de Riscos e Capital;
o Definir diretrizes e estratégias sempre que superados os limites de alçadas inferiores;
o Analisar os níveis de descontos nas operações de crédito;
o Deliberar sobre as condições de taxas, prazos e demais condições para a realização de
operações que exponham a instituição aos Riscos de Mercado; e
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o Manifestar acerca das providências a serem tomadas no que tange à identificação de
questões relevantes que exponham o banco a Riscos Operacionais potenciais em suas
operações.
3.2.9. Diretor responsável pelos Riscos
o Acompanhar o desempenho do Comitê de Riscos e Capital;
o Prestar contas às diretorias sobre a evolução do risco; e
o Apresentar às demais diretorias sugestões sobre o Gerenciamento dos Riscos.
3.2.10. Comitê de Riscos e Capital
Coordenado pelo Diretor de Riscos, é composto pelos titulares das seguintes áreas: Diretoria
Financeira, Superintendência de Desenvolvimento, Superintendência Administrativa,
Gerência de Contabilidade, e Gerência de Compliance, Gestão de Riscos e Controles Internos,
tendo como principais atribuições:
o Monitorar o cumprimento das políticas de Risco traçadas pelo Conselho de
Administração;
o Sugerir alterações na Política de Gerenciamento de Riscos e Capital;
o Verificar o cumprimento dos limites de alçadas;
o Manter controle sobre as operações que envolvam riscos;
o Manter a diretoria informada sobre as ocorrências de riscos;
o Apresentar à diretoria os resultados dos testes e avaliações efetuados;
o Exigir e acompanhar, junto à área de Tecnologia, o desenvolvimento de sistemas de
monitoramento;
o Manter, no seu âmbito de atuação, a disciplina de mercado;
o Implementar políticas e estratégias para o Gerenciamento dos Riscos e Capital;
o Gerenciar o Risco Socioambiental;
o Definir critérios e parâmetros nos testes de estresse dos riscos a fim de contemplar
situações de risco extremo;
o Buscar o sistemático acompanhamento de informações para subsidiar a metodologia
de mitigação de riscos, mantendo a disciplina de mercado;
o Sugerir o aprimoramento e acompanhar os sistemas de riscos;
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o Acompanhar os trabalhos relacionados à Gestão da Continuidade dos Negócios
(GCN), observando a conformidade com a política estabelecida pelo Conselho de
Administração;
o Acompanhar a Política de Segurança da Informação (PSI);
o Definir cenários de liquidez e estresse das posições da instituição e instrumentos de
mensuração que demonstrem comportamentos de tendências, critérios conclusivos
com visão prospectiva;
o Definir critérios de avaliação exigidos para análise dos relatórios utilizados para
mensuração de riscos;
o Recomendar o não relacionamento com clientes que possam vir a expor a instituição
ao risco de imagem e/ou socioambiental; e
o Encaminhar, formalmente, as atas de reunião deste comitê ao Conselho de
Administração.
3.2.11. Diretoria Financeira
o Gerir o caixa da instituição, assegurando liquidez e disponibilidade de recursos para
manutenção do banco e para concessão de operações de crédito;
o Decidir sobre as aplicações de sobra de caixa, observando a política de liquidez da
instituição; e
o Monitorar o descasamento de ativos e passivos.
3.2.12. Comitê de Caixa
Coordenado pelo Diretor Financeiro e composto pelos titulares das Gerências de Tesouraria,
Financeira e Compliance, Gestão de Riscos e Controles Internos, tendo como principais
atribuições:
o Aplicar estratégias de atuação para otimização da gestão do caixa e apresentar as
posições mantidas pela Instituição;
o Definir fatores internos e externos que podem impactar a liquidez imediata;
o Aplicar métodos para avaliar a necessidade potencial de liquidez;
o Controlar e mitigar o risco de liquidez;
o Acompanhar a evolução do caixa, monitorando os níveis de alerta e as principais
variáveis que o compõem (evolução, tendências e projeções orçamentárias de
movimentações da carteira de crédito e depósitos, entre outros);
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o Propor limites de investimentos;
o Propor a revisão da política; dos limites; das diretrizes e dos instrumentos de gestão do
risco de liquidez;
o Acompanhar o descasamento de ativos, passivos e moedas;
o Monitorar as principais movimentações de produtos de ativo e passivo e seus
respectivos reflexos no caixa da instituição;
o Definir critérios mínimos de avaliação dos relatórios utilizados para monitoramento do
risco de liquidez em consonância com a política de liquidez estabelecida pelo
Conselho de Administração; e
o Observar e adotar as ações previstas no plano de contingências, quando necessário.
3.2.13. Gerência de Tesouraria
o Executar as atividades próprias de gestão do caixa, observando as orientações do
Comitê de Caixa;
o Subsidiar o Diretor Financeiro com informações pertinentes ao caixa da instituição;
o Relacionamento com as demais instituições financeiras para realização de operações;
o Responsabilidade pela operação dos sistemas integrados de liquidação e custódia
(SPB, CETIP, etc); e
o Compra e venda de títulos públicos.
3.2.14. Demais Áreas
o Desempenhar suas atividades, de forma a atingir a eficácia dos controles e processos.
4. Gestão de Capital
O Grupo Intermedium alinha-se com os padrões adotados pelo mercado no que tange a
Gestão de Capital. Os processos e metodologias utilizados são avaliados pela Auditoria
Interna com objetivo de garantir a eficácia e adequação dos mesmos.
Em consonância com Basiléia III o Grupo Intermedium já está no processo de adequação às
novas regras divulgadas pelo Banco Central do Brasil. Essas alterações impactam diretamente
a Gestão de Riscos e Capital e exigem que as Instituições Financeiras (IF’s) tenham maior
controle e transparência em relação às suas informações.
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Para isso, o Banco Central do Brasil passou a exigir que as IF’s divulguem novos índices e
mecanismos de proteção, com intuito de cobrir o Pilar III de Basiléia III.
4.1. Patrimônio de Referência
Em 2013 o Conselho Monetário Nacional, através do Banco Central do Brasil divulgou a
Resolução 4.193 que dispõe sobre os requerimentos mínimos de Patrimônio de Referência
(PR) de Nível I e de Nível II.
O PR de Nível I é constituído por duas parcelas: Capital Principal e o Capital Adicional, que
somadas deverão demonstrar capacidade efetiva de absorver perdas durante o funcionamento
da instituição.
O Capital Principal é composto fundamentalmente pelo capital social, constituído por cotas
ou por ações ordinárias e ações preferenciais não resgatáveis e sem mecanismos de
cumulatividade de dividendos, e por lucros retidos, entre outros.
O Capital Adicional é composto por instrumentos híbridos de capital e dívida autorizados, que
atendam aos requisitos de absorção de perdas durante o funcionamento da instituição, de
subordinação, de perpetuidade e de não cumulatividade de dividendos.
O PR de Nível II é constituído de elementos capazes de absorver perdas em caso de ser
constatada a inviabilidade do funcionamento da instituição.
Para tanto, as instituições deverão manter permanentemente montantes de PR, de nível I e de
Capital Principal em valores superiores aos requerimentos mínimos estabelecidos na
resolução.
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A seguir a distribuição de vencimentos das Cotas de Fundo de Investimento que compõe a
parcela RWAcpad.
4.2. Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)
O montante dos Ativos Ponderados pelo Risco do Grupo Intermedium corresponde ao
somatório das parcelas relacionadas ao Risco de Crédito (RWAcpad) e Risco Operacional
(RWAopad).
As metodologias para apuração das parcelas mencionadas no parágrafo anterior estão
presentes na Resolução 4.193/2013 do CMN e demais instrumentos regulamentares
relacionados ao assunto.
4.3. RWAcpad
A parcela RWAcpad refere-se às exposições ao risco de crédito para o cálculo do
requerimento de capital mediante abordagem padronizada. As operações sujeitas ao risco de
crédito são segregadas de acordo com a modalidade e características nas contas do
Demonstrativo de Limites Operacionais (DLO), cada uma com uma ponderação específica.
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As tabelas a seguir segregam as operações de crédito da instituição por fator de ponderação de
risco (FPR) e por linhas de negócios.
A parcela RWAcpad teve redução no período em função da entrada em vigor da Circular
3.714 que facultou a utilização de instrumento mitigador de risco sobre as operações de
crédito com repasse do governo federal. O Grupo Intermedium possui forte posição no
segmento de Crédito Consignado e teve reflexos positivos com essa alteração.
A carteira de Middle Market finalizou o trimestre com R$ 188 milhões de saldo. A redução de
R$ 25 milhões em relação a junho de 2014 se deu, principalmente, em função da cessão de
crédito desta modalidade. Essa foi a primeira transferência de ativos financeiros dessa
modalidade de crédito realizada pelo Grupo Intermedium.
A seguir a abertura da carteira de Middle Market pelo valor de exposição, já descontada a PDD.
Abertura da carteira de Middle Market - Exposição *valores em
milhares
Setor setembro-14
ALIMENTOS E BEBIDAS 16.242
COMERCIO VAREJISTA E ATACADISTA 17.000
CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIO 56.043
DISTRIBUIÇÃO ENERGIA ELÉTRICA 10.123
EDUCAÇÃO, SAÚDE E OUTROS SERVIÇOS SOCIAIS 1.273
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ELETROELETRÔNICOS 8.130
MADEIRA E MÓVEIS 4.152
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 12.378
QUÍMICO E PETROQUÍMICO 7.171
SANEAMENTO BÁSICO 5.121
SERVIÇOS PRIVADOS 2.888
SIDERURGIA E METALURGIA 19.092
TÊXTIL E CONFECÇÕES 2.254
TRANSPORTES 8.785
USINA DE AÇUCAR E ALCOOL 3.964
PESSOA FÍSICA 2.873
INDÚSTRIA DE EMBALAGENS 1.468
CONSULTORIA 3.172
SPE IMOBILIÁRIA 4.004
OUTROS* 2.070
Total
188.203 * Composto por CALÇADOS, ADUBOS E FERTILIZANTES, CLUBE DE FUTEBOL E MINERAÇÃO
4.4. RWAopad
Os Ativos Ponderados de Risco Operacional (RWAopad) são alocados na parcela para cálculo
do capital requerido mediante a abordagem padronizada.
Desde 2007, o Grupo Intermedium utiliza a metodologia do Indicador Básico (BIA) para
cálculo de alocação de capital da parcela de Risco Operacional. Esta metodologia resume-se
na apuração da parcela RWAopad com a média da soma de Receitas de Intermediação
Financeira + Receitas de Prestação de Serviços, e subtraídas as Despesas de Intermediação
Financeira e Resultados de TVM. O resultado é ajustado pelo Alfa de 15% e dividido pelo
índice de 11% (correspondente ao requerimento mínimo de Basiléia).
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4.5. Adequação de Capital
O Grupo Intermedium adota um perfil conservador em relação às suas margens operacionais e
sua suficiência de capital. No terceiro trimestre de 2014 a margem em relação ao Patrimônio
de Referência Mínimo Exigido (PRE) foi de R$ 163,3 milhões.
A alteração do PRE se deu, principalmente, em função do crescimento da parcela RWAopad e
a redução no montante ponderado na parcela RWAcpad, devido às alterações advindas da
Circular 3.714.
5. Gestão de Riscos
5.1. Risco de Crédito
Define-se o Risco de Crédito a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não
cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas obrigações financeiras nos termos
pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação
de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na
renegociação e aos custos de recuperação, e orientar a forma com o qual a instituição
alcançará os objetivos definidos anualmente através do Plano de Capital aprovado pelo
Conselho de Administração.
Com o intuito de assegurar que o processo de crédito esteja alinhado aos objetivos
estratégicos da instituição, o Grupo Intermedium estabeleceu por meio da sua Política de
Risco de Crédito que:
o Padroniza e avalia a capacidade de pagamento e probabilidade de perda de cada
cliente;
o Institui limites para operações com pessoas físicas e jurídicas;
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o Define a forma como o crédito será liberado ao cliente; e
o Acompanha e monitora as carteiras sujeitas ao Risco de Crédito.
O Grupo Intermedium possui um processo estruturado com objetivo de manter a
diversificação de sua carteira em relação à concentração de maiores devedores, região
geográfica, segmento e setor de atividade econômica.
A Gestão de Risco de Crédito é unidade segregada das unidades de negócios, e o Conselho de
Administração do Grupo definiu que ela deve:
o Monitorar e controlar limites para indicadores de crédito;
o Reportar para alçada superior às extrapolações dos limites definidos;
o Participar no processo de elaboração de novos produtos para avaliar a aderência dos
mesmos e possíveis impactos sobre a carteira; e
o Acompanhar a evolução do Risco de Crédito assumido pelo Grupo Intermedium em
relação ao Patrimônio de Referência.
5.1.1. Abertura da Carteira de Crédito
O Grupo Intermedium detém posições com exposição no Risco de Crédito no Brasil,
distribuída por todas as regiões e segregadas por diferentes fatores de ponderação (FPR). As
tabelas a seguir permitem a quebra pelos itens citados anteriormente, bem como a segregação
da PDD nos diversos horizontes de tempo e a quebra por concentração de devedores.
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5.1.2. Instrumentos Mitigadores do Risco de Crédito
O Grupo Intermedium verifica a qualidade das garantias utilizadas para a obtenção de crédito
dos clientes. Cada carteira possui as garantias compatíveis com a modalidade do empréstimo.
Para isso, foram criados normativos internos que abordam as regras de utilização de garantias,
nos casos aplicáveis.
Um dos instrumentos mitigadores de Risco de Crédito utilizado pelo Grupo Intermedium é o
uso de derivativos de crédito com intenção de hedge das exposições assumidas.
O Grupo Intermedium assegura que qualquer garantia que gera impacto em mitigação,
alocação de capital e provisionamento, é juridicamente exercível (eficaz), exequível e
regularmente reavaliada.
5.2. Venda ou Transferência de Ativos Financeiros
O saldo de operações de crédito cedidas até setembro de 2014 é de R$ 107,5 milhões, R$14
milhões de redução quando comparado com junho de 2014.
As cessões de crédito realizadas até 2011 são registradas na carteira off balance do Grupo
Intermedium, de acordo com a Resolução 3.533/2008 do CMN.
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5.2.1. Operações de Securitização
O Grupo Intermedium realizou duas emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários
(CRI) detendo as cotas subordinadas destas operações.
5.3. Risco de Mercado
Define-se o Risco de Mercado como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da
flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Instituição, incluindo os riscos das
operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços das ações e dos preços de
mercadorias (commodities).
O Conselho de Administração do Grupo Intermedium decidiu que a Instituição não atuará
com carteira de negociação, devendo restringir-se a operações que visem à aplicação dos
recursos do seu capital de giro no mercado financeiro, assim como em operações de hedge
que visem proteger a instituição contra oscilações bruscas nas taxas de juros e de outras
variáveis de mercado, relativamente à carteira de não negociação.
O Banco Central do Brasil, em consonância com o Comitê da Basiléia, criou políticas de
prevenção e preceitos para a criação de modelos e padrões de gerenciamento de riscos pelas
instituições financeiras, a fim de assegurar a qualidade e efetividade dos controles, mitigar
riscos e evitar seus impactos negativos decorrentes das atividades financeiras.
A estrutura organizacional do Grupo Intermedium está delineada de acordo com as
recomendações propostas pelo Banco Central do Brasil.
A supervisão e o monitoramento dos limites e condições estabelecidos são efetuados com
base nos resultados da avaliação dos valores sujeitos a riscos de mercado, com a aplicação da
metodologia do Value at Risk (V@R), que deverá ser apurada diariamente pela Gerência de
Compliance, Gestão de Riscos e Controles Internos, bem como acompanhada e analisada
pelos Comitês de Riscos e Capital e de Caixa.
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As operações de hedge do Grupo Intermedium são segregadas por fatores de riscos
identificados após a aplicação da metodologia do Value at Risk. Adicionalmente, são
utilizadas outras métricas para definir a necessidade de aplicação de hedge sobre as carteiras.
São elas:
o Análise de GAP (descasamento entre ativos e passivos do fluxo de caixa esperado);
o Cenários de Estresse;
o PV01.
5.3.1. Value at Risk (V@R)
O Grupo Intermedium utiliza a métrica do V@R Paramétrico como o TH de 01 dia, 99% de
CL e escalado para 252 dias com objetivo de elevar o nível de seu gerenciamento de risco de
mercado e a aderência do modelo com as características e complexidade de suas operações.
Para efeito da apuração do valor em risco do Grupo Intermedium são consideradas as
posições próprias e cedidas.
São realizados testes de estresse baseados em três diferentes cenários pré-estabelecidos. No
primeiro deles, denominado Cenário I, é aplicado choque nas curvas de 1 bp, no Cenário II o
choque corresponde a 25 bps e no Cenário III 50 bps. Os valores retornados pelos impactos
nas curvas estão presentes na tabela a seguir.
5.3.2. Aderência do Modelo
O Grupo Intermedium avalia, monitora e valida os resultados do V@R baseado nos
rompimentos aceitos pelos testes estatísticos para determinado nível de confiança.
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A metodologia é aplicada diariamente sobre os pontos acumulados no backtesting e teve três
extrapolações durante o período de julho a setembro de 2014. Esses resultados mostram a
aderência do modelo em relação às premissas da metodologia.
5.4. Risco Operacional
Define-se como risco operacional a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha,
deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.
O Grupo Intermedium é alinhado com as definições estabelecidas através da Resolução
3.380/2006 do CMN, possui unidade segregada para gerenciamento do Risco Operacional,
que atua de maneira proativa na identificação e mitigação dos riscos operacionais que
envolvem as atividades do grupo.
Consideramos que a adoção de boas práticas na gestão de riscos operacionais, não se trata de
um diferencial, e sim, de uma condição vital e essencial para a sustentabilidade de
crescimento de qualquer empresa, principalmente, daquelas atuantes no mercado financeiro e
de capitais.
Baseado nisto, o Grupo Intermedium preza por se manter comprometido com os processos de
formalização, definição de estratégias e políticas de gestão de risco com o objetivo de
assegurar a boa saúde financeira dos clientes e manter a solidez das empresas do Grupo.
Dentre os eventos de risco operacional, incluem-se:
o Fraude interna;
o Fraude externa;
o Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho;
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o Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços;
o Danos a ativos físicos próprios ou em uso pelo Grupo Intermedium;
o Interrupção das atividades do Grupo Intermedium;
o Falhas em sistemas de tecnologia da informação, e;
o Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades no Grupo
Intermedium.
O Grupo Intermedium aborda o gerenciamento dos seus riscos com base em uma metodologia
compatível com o seu porte, que oferece respaldo para mensurar, alinhar, coordenar e concluir
sobre a efetividade dos controles internos e gestão de riscos.
O gerenciamento do risco operacional assegura o cumprimento das normas estabelecidas,
sendo visto como uma oportunidade de melhoria na qualidade dos processos e controles.
Adicionalmente, visa minimizar os riscos operacionais essenciais à sua natureza,
complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas da instituição.
Para fins de alocação de capital mínimo de Risco Operacional (parcela RWAopad), o Grupo
Intermedium adotou a metodologia de Indicador Básico (BIA) para sua gestão.
Reforça ainda através desta política seu comprometimento e a efetiva participação de todos os
colaboradores para o sucesso da gestão dos riscos operacionais.
5.4.1. Avaliação Qualitativa
Na avaliação qualitativa são utilizadas escalas contendo medidas para probabilidade e para
impacto, levando-se em consideração as vulnerabilidades e as ameaças que combinadas
determinam o grau de exposição aos riscos de cada evento sob os ativos e recursos do Grupo.
A verificação é efetuada através de acompanhamento presencial, entrevistas e workshops
junto aos gestores e colaboradores de todas as áreas operacionais, parceiros comerciais e
unidades de negócios.
Os riscos identificados são devidamente categorizados conforme previsto no Art. 2º, § 2º da
Resolução 3.380/06 do Conselho Monetário Nacional e organizados por fatores de riscos, a
saber: pessoas, processos, sistemas e fatores externos.
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As possíveis combinações entre probabilidade e impacto permitem 05 (cinco) diferentes
níveis de exposição ao risco operacional sob avaliação. Com base no nível de risco
operacional detectado durante a avaliação qualitativa, são recomendados tipos de controles
diversos, conforme demonstrado na tabela a seguir:
Grau de Exposição ao Risco Tipo de Controle Necessário
Muito Alto Preventivo
Alto Preventivo e/ou Corretivo
Médio Corretivo e/ou Detectivo
Baixo Detectivo
Muito Baixo Aceitação
5.4.2. Avaliação Quantitativa
Na avaliação quantitativa do risco operacional consideramos como de vital importância a
constituição de uma base interna com diversas fontes de informações.
Aos níveis de perdas operacionais é importante atribuir uma descrição e detalhamento dos
mesmos a fim de manter a base de dados consistente e gerencialmente útil.
Ressaltamos ainda que na avaliação quantitativa podem ser utilizadas informações
provenientes de fontes externas consideradas confiáveis e relevantes aos negócios do Grupo
Intermedium.
5.5. Risco de Liquidez
Define-se como Risco de Liquidez a possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar
eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as
decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em
perdas significativas e a possibilidade de a instituição não conseguir negociar a preço de
mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente
transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado.
A estrutura de gerenciamento do Risco de Liquidez é segregada e atua de maneira proativa na
prevenção de eventuais situações em que o Grupo Intermedium possa ser submetido em
relação à liquidez.
O gerenciamento do Risco de Liquidez atua sobre todas as operações do Grupo Intermedium,
inclusive no processo de elaboração de novos produtos, com objetivo de avaliar os impactos
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desses sobre as carteiras. O processo de monitoração do Risco de Liquidez abrange todo o
fluxo de recebimentos e pagamentos do grupo para que ações mitigadoras de risco possam ser
realizadas, baseadas em:
o Propor operações de hedge;
o Realizar testes de estresse baseados em cenários definidos internamente;
o Planos de contingência de liquidez;
o Acompanhamento das concentrações ativas e passivas da instituição;
o Relatórios com informações das posições detidas pelo Grupo Intermedium; e
o Avaliar custos e fontes alternativas de captação.
5.6. Abertura das fontes primárias de Funding
O quadro a seguir retrata as fontes primárias de Funding do Grupo Intermedium.
5.7. Risco Socioambiental
Define-se como Risco Socioambiental como a possibilidade de ocorrência de perdas
decorrentes a danos socioambientais. É observada a relevância e a proporcionalidade dos
riscos decorrentes das atividades e operações realizadas pelo Grupo Intermedium. A
relevância é definida pelo grau de exposição ao risco socioambiental das atividades e das
operações da instituição, e a proporcionalidade como a compatibilidade da Política de
Responsabilidade Socioambiental com a natureza da instituição e com a complexidade de
suas atividades e de seus serviços e produtos financeiros.
O Grupo Intermedium considera fundamental que os seus serviços causem o mínimo de
impacto ambiental e contribua o máximo possível com o bem-estar da sociedade. Para isso, o
grupo participa de projetos sociais, realiza campanhas sociais, bem como incentiva os
colaboradores e stakeholders nestas ações.
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Os assuntos referentes ao Risco Socioambiental são discutidos no Comitê de Riscos e Capital,
com fim de evitar perdas para o Grupo Intermedium e demais partes interessadas através de
ações mitigadoras.
6. Informações Patrimoniais
Em atendimento à Circular 3.678, apresentamos abaixo o Balanço Patrimonial do
Conglomerado Financeiro do Grupo Intermedium, que é composto pelo Banco Intermedium
S.A. e Intermedium Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.
7. Considerações Finais
O Grupo Intermedium afirma seu compromisso com a Gestão de Riscos e Capital associada
às suas atividades e operações. Para isso são adotadas ações para garantir o conservadorismo
de seus números e a qualidade dos serviços ofertados aos clientes e a sociedade.
Atestamos a saúde financeira do Grupo Intermedium e que a Gestão de Riscos e Capital é
compatível com seu porte e complexidade das atividades desempenhadas.
Elaboração:
Compliance, Gestão de Riscos e Controles Internos
Tel: +55 (31) 2101 - 7000