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EVENTOS ARTISTAS NIGHTLIFE MÚSICA REPORTAGEM N101| AGOSTO/SETEMBRO 2013 | BIMESTRAL ENTREVISTA DESTAQUE WWW.SUPERNOITE.PT A UNIÃO FAZ A FORÇA KARETUS Sucesso Nacional MASTIKSOUL Novo Estúdio ORELHA NEGRA Hino ao Hip-Hop ENTREVISTA ANTENA 3 DJ ANTÓNIO FREITAS, DJ GUGA, DJ THE FOX, NUNO CALADO, NUNO REIS, LUÍS OLIVEIRA & RUI ESTEVÃO

Supernoite Outubro/Novembro 2013

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Revista Supernoite

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EVENTOS ARTISTAS NIGHTLIFE MÚSICA REPORTAGEM N101| AGOSTO/SETEMBRO 2013 | BIMESTRAL

ENTREVISTA DESTAQUE

WWW.SUPERNOITE.PT

A UNIÃO FAZ A FORÇA

KARETUSSucesso Nacional

MASTIKSOULNovo Estúdio

ORELHA NEGRAHino ao Hip-Hop

ENTREVISTA

ANTENA 3 DJANTÓNIO FREITAS, DJ GUGA, DJ THE FOX, NUNO CALADO,

NUNO REIS, LUÍS OLIVEIRA & RUI ESTEVÃO

Porque a união faz a força, a Antena 3 acaba de juntar todos os Radialistas e Dj’s da estação num

único projecto, o ANTENA 3 DJ. Estivemos à conversa com 5 dos 7 elementos deste Colectivo, para perceber melhor este projecto e

até onde pretendem ir.

Com um novo estúdio construído de raiz pela Vicoustic, o Dj e

Produtor mais reconhecido do momento falou-nos da importân-cia da produção e desvendou que

vai lançar um novo álbum.

SUMÁRIO

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COLECTIVO DJANTENA 3

MASTIKSOUL

Esta dupla de djs destacou-se por uma forte aposta num estilo

musical até então pouco con-hecido em Portugal, contudo já

muito consumido no estrangeiro. Conheça-os agora melhor .

KARETUS

Outubro, entramos assim na reta final de mais um ano e como se previa o mercado noturno está a mudar, e na minha opinião, para pior.

Chamam-lhe crise, mas na verdade não é nada mais que um estado psicológico que nos impuseram e con-sequentemente leva-nos a ter menos vontade de ar-riscar, gastar ou extravasar. Contudo, continua a haver quem viva e quem sobreviva a esta “imposição”, mas as diferenças são notórias.

Outubro seria o mês em que deveríamos estar a fa-lar das “mil e uma” Rentrées, mas a realidade é bem diferente, este conceito perdeu peso, as passadeiras vermelhas deixaram de se ver à porta das casas, os cartazes de luxo não existem e as pessoas não falam da reabertura inesquecível da casa X ou Y que na ver-dade (antigamente) era o início do elo de ligação para a fidelização dos clientes ao longo do tempo. Tudo passou a ser banal, até mesmo este termo. Bom, tudo muda e temos de nos acostumar as mudanças, mas há coisas que quando bem feitas, devem manter-se, e é isso mesmo que vai acontecer.

À semelhança do ano transacto, a revista Supernoite vai brindar os seus clientes com o lançamento do CD DUPLO! Mas este ano, preparámos mais uma surpresa, o ANUÁRIO SUPERNOITE, uma retrospectiva do mel-hor que se fez na noite em 2013, que lançaremos em formato digital e também em formato físico. Fiquem por isso atentos às novidades! Até já e boas noites.

Direcção Geral & Gestão de ConteúdosNuno Gonçalves

Direcção Comercial & FotográficaRui Zabelo

Design & PaginaçãoDesign Produtivo

ContactosGeral – [email protected]

Direcção – [email protected] / +351 919 953 829

Foto e Vídeo Reportagens – [email protected] / +351 919 368 696

Rua do Carmo, Nº43, 1200-093 Chiado - Lisboa(Junto aos Armazéns do Chiado)

AgradecimentosAntena 3, Dj The Fox, Rui Barradas (DanceTv), Mastiksoul (Dominant Artists), Zé Gouveia (ZG

Produções), Pedro da Cruz e Fernando Melro (Luxu-ry), Vasco Reis (Fotolouco), Rui Sota (Design Produ-tivo), Daniel Noronha (Fado Models), Hugo Rizzo

(Realize), João Ferrão (Fotolouco), Flávio e Ângelo (Exclusivo Eventos), Rui Ribeiro (Inideia), Ricardo

Silva (DWM), Massivedrum, Di Paul, Nélson Fonseca, Prof. Luís Marques.

Registos:Marca Registada no INPI

(Instituto Nacional da Propriedade Industrial)Marca Registada na ERC

(Entidade Reguladora para a Comunicação Social)

www.supernoite.ptwww.facebook.com/revistasupernoite

EDITORIAL

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Nuno GonçalvesDirector-Geral

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Produtora de Eventos - Docks ClubTerça-feira poderia ser um dia normal, caso não existissem as míticas Ladies Night no Dock´s Club, com a assinatura de Zé Gouveia. Tal como na arte, as boas obras são sempre assinadas pelos melhores autores, para muitos a noite é um momento de diversão, mas para gerir neste mercado é realmente necessário arte e engenho. É o que tem aconte-cido às terças, com uma aposta forte em cartazes diferentes, é desta forma que a ZG enche a casa. Parece fácil, mas não é para todos.

Supernoite Beach Party - Delmare

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Velvet Club abre na Costa de CaparicaO Velvet Club dá corpo a um espaço míti-co, bem conhecido de todos nós. Inau-gurou no final do mês de Setembro com casa cheia e promete vir para durar. De equipa coesa e gerência com objetivos bem delineados, o Velvet Club irá brin-dar os seus clientes com djs convidados às sextas-feiras e sábados. As surpresas vão ser muitas e a cabine será comanda-da sempre por nomes sonantes do djing. Este espaço é composto por 2 pistas, de forma a conseguir abranger vários estilos musicais.

Luxury Events - Nova TemporadaNova estação, nova temporada, para uma das produtoras de Eventos que mais se tem destacado no mercado da Margem Sul e Lisboa. Uma metamorfose que irá aprimorar ainda mais os princípios base de Glamour e Luxo a que os diversos eventos Luxury nos foram habituando. Agora com nova “casa”, a Luxury Events irá apresentar-se renovada, no Estado Chic (Corroios), e promete um Outubro de luxo e a alta rotação, com diversos convidados de qualidade na cabine e live acts de encher o olho. A com-provar já a partir de dia 9 de Outubro, no Estado Chic.

Fashion Night Out 2013Pelo quarto ano consecutivo, a Vogue Fashion’s Night Out abrilhantou Lis-boa. Pelo Chiado, Avenida da Liber-dade, Príncipe Real e Rua Castilho, mais de 180 lojas participaram numa celebração internacional da moda, iniciada em 2009. A oferta foi variada, sempre acompanhada de muita ani-mação, música e iniciativas solidárias. Para os consumidores mais dedicados, houve descontos, promoções e propos-tas variadas promovidas pelas lojas. Apresentou-se também a 2ª edição do Fashion Market, no Jardim do Príncipe Real, onde foi possível fazer compras num mercado semelhante às feiras tradicionais da capital.

Miss & Mister FB 2013A final do concurso aconteceu no pas-sado dia 31 de Agosto em Chaves, onde Susana Canhoto e João Rosa ar-recadaram o título de Miss & Mister Fashion Beauty Universe 2013. A ci-dade de Chaves encheu-se de beleza e glamour, pois além dos 30 finalistas que desfilaram na passerelle, o con-curso contou ainda com a presença dos vencedores de edições anteriores e um júri constituído por algumas caras conhecidas. Aqui ficam os nossos parabéns aos vencedores e à organiza-ção do evento, em especial ao Paulo César pela forma acolhedora como sempre nos recebeu e pela sua dedi-cação ao “Miss & Mister FB Portugal”.

Pedro Cazanova feat KikaLove Will Take Us Higher é o nome do novo tema de Pedro Cazanova, desta feita com a voz da jovem revelação Kika, de apenas 16 anos. A apresentação oficial do novo tema teve lugar no Água Moments, na Marina de Vilamoura, no passado dia 7 de Setembro, e foi um êxito. A música tem rodado cada vez mais nas rádios nacionais, e marca mais uma produção de qualidade de Pe-dro Cazanova. Já Kika tem-se des-dobrado na promoção do seu álbum de estreia “Alive” por todo o país, e colaborando com os melhores Dj’s e Produtores nacionais.

NOTÍCIAS

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Velvet Club - Costa de CaparicaSituado na Costa da Caparica o Velvet Club dá corpo a um espaço mítico, bem conhecido de todos nós. Inaugurou no final do mês de Setembro com casa cheia e promete vir para durar. De equipa coesa e gerência com objetivos bem delineados, o Velvet Club irá brindar os seus clientes com djs convidados às sextas e sábados. As surpresas vão ser muitas e a cabine será comandada sempre por nomes sonantes do djing. Este espaço tem 2 pistas, para abranger vários estilos musicais.

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Dj Pete - Hotel Costa de CaparicaPersistência e determinação são características que devem fazer parte de qualquer artista e é isso que tem feito Dj Pete, que noite após noite se tem vindo a afirmar nos mais variados eventos. Actua como freelancer e neste momento vai dedicar-se também à produção de eventos, com um conceito próprio e a realizarem-se mensalmente em espaços diferentes. Fiquem atentos pois o primeiro realiza-se muito em breve.

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CRÓNICA

Primeiro aceitamos os ténis, depois as t-shirts, fomos abrin-do, abrindo, até a porta ter ficado completamente escan-carada, este Verão começaram a valer os calções. As gerações vão passando e a situação pio-rando, os miúdos já mostram a cueca debaixo de uma calça que não aperta na cintura, mas muito abaixo, num número de equilíbrio, as miúdas, num 8 ou 80, esquecem a maquil-hagem ou abusam dela, “Da feira para o cabaret” podia ser o título da diferença, o título do filme. A preocupação da indumentária esvaneceu com o tempo, chegam à porta das discotecas com as mais hilari-antes farpelas e ofendem-se com a nega de um porteiro que cumpre ordens, defende o equilíbrio da casa e que não mais precisa do que dois olhos, ou até um, em alguns casos só meio, para perceber que é impossível permitir que deter-minadas pessoas passem a cor-rente. Há uns anos podíamos falar de questões económicas, vestir bem era caro, hoje as

por Zé Gouveia

demais lojas, as Zaras deste mundo, abriram a porta a um sem número de possibilidades baratas para não fazer mal figura, eu sei, o bom gosto não se compra. Mas como podem-os nós olhar na cara daqueles que ainda cuidam da sua apre-sentação, que passam horas no cabeleireiro, que discutem com o roupeiro, gastam o es-pelho, antes de apresentarem numa porta e, já lá dentro, se cruzam com pessoas que nem no supermercado os de-ixam entrar? A verdade é que o cromo não se revê nos demais cromos, antes de sair de casa, olha-se no espelho, convicto de estar no seu melhor, e lá vai

ele tentar a sua sorte junto do porteiro. Alguns empresários, no propósito de aguentar os seus negócios, transformam as suas casas em autênticas cad-ernetas de cromos, coleciona-ndo-os noite após noite, até ao dia em que nada mais sobra do que esses mesmos cromos, mas aqui não reside o mal maior, esse só se dá no dia em que o cromo olha à sua volta e pen-sa: “Mas isto é só cromos!”, porque, mais uma vez, não se revê nos seus companheiros de caderneta, e aí o mal maior, um a um abandonam a cader-neta, afinal, ninguém gosta de estar no meio de cromos, nem mesmo os... cromos!

Indumentária Cromada

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Aniversário Fernando Alves - SpiesFernando Alves mais conhecido por Nando, após um interregno no mundo da noite, veio a público celebrar o seu aniversário. Ligado durante anos ao Grupo RS, Nando criou assim um extenso grupo de amigos e conhecidos, que nesta noite lhe prestaram uma verdadeira e merecida homenagem. Muitas foram as caras conhecidas que se fiz-eram comparecer nesta data tão especial, a noite decorreu em pleno e repleta de animação. Créditos fotográficos – Fotolouco.

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Esta dupla de djs destacou-se por uma forte aposta num estilo musical até então pouco conhecido em Portugal, contudo já muito consumido no estrangeiro. O seu público levou algum tempo a assimilar e a consumir esta vertente musical, mas hoje em dia está definitivamente enraizada nos eventos que se realizam de norte a sul do país. Estivemos à conversa com eles para perceber o segredo do sucesso de um projeto que inicialmente “não soava bem” aos ouvidos dos menos crentes.

A DUPLA QUE MARCOU UM PONTO DE VIRAGEM NA MÚSIVA ALTERNATIVA

ENTREVISTA

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Qual é o segredo do vosso sucesso?(risos) Não há segredo. O que há é muito trabalho e como em qualquer trabalho temos horários, obrigações e fun-ções. Karetus tornaram-se numa marca/empresa onde to-dos têm funções para que pos-samos dar aos nossos fãs tudo o que eles querem da nossa parte.

Recentemente entrou mais um elemento para as vossas actuações. Querem dizer aos nossos leitores quem é?Sim. É o nosso amigo Paulo Sil-ver. Um dos melhores “speak-ers”, MC e entretainer que Portugal tem. Fazia todo o sen-tido termos mais um elemento junto de nós que, desse ainda mais energia à nossa música e às atuações. Se queremos ser como os melhores, temos de ter os melhores. O Paulo é um “Karetu” e temos novos lan-çamentos musicais onde a sua voz faz parte dos novos temas.

Este Verão percorreram a grande maioria dos Festivais Nacionais. Qual foi aquele que mais gostaram?Cada actuação tem algo que nos marca. Se a atuação no MEO SUDOESTE foi algo fantástico, houve festivais que marcaram pela forma como fomos trata-dos e pela reação do público. O Bom Sucesso Summer Fest, Ilha dos Sons, Azurara Beach Party, Expofacic, Sound Waves foram bons exemplos disso e não nos podemos esquecer dos clubes de Verão onde estivémos. Ficá-mos fascinados com o público dos Açores nas Festas da Praia. É um evento que gostávamos de voltar. Cada data tem algo de mágico e diferente e é por isso que os fãs nos acompan-

ham. Sabem que em cada atu-ação, algo de novo irá acon-tecer.

Para quem ainda não vos viu a actuar, o que que é podem esperar?Tudo (risos). Temos vários tipos de atuações. Em DJ Set, Live Act e brevemente com outras novidades. Cada atuação é um caso e é o cliente que define o que quer adquirir e dar aos seus clientes. Da nossa parte damos sempre uma entrega total, apresentamos novos temas, interagimos da melhor forma possível para que quem nos vê queira voltar. Não acr-editamos em “set pré feito”. Quem “decide” o espetáculo é o público. Olhamos para a frente e eles dão essa respos-ta. Talvez seja essa uma das respostas à pergunta sobre o porquê do nosso sucesso. Nós tocamos e produzimos para os fãs e para quem nos quer ver e ouvir. Se quisermos tocar para nós, podemos faze-lo em casa.

Têm sempre novas músicas a sair. Será esse também um dos segredos?Sim. Poderá ser. Talvez 90% das nossas atuações são de origi-nais ou remixes nossos. Quem vai assistir a uma atuação nossa, vai para ouvir Karetus. Não nos consideramos DJ´s. Somos produtores musicais e produzimos o que gostamos mas tendo sempre em conta o que os fãs querem ouvir. Ape-sar de estarmos ligados à “Bass Music”, produzimos todos os estilos (apesar de ter sempre a nossa “marca” e sonoridade própria). Nos dias de hoje é um erro ficar “preso” a um único estilo musical. O mundo da música tornou-se demasiado global onde a fusão de estilos

será cada vez mais recorrente.

Podem revelar o que está para sair em brevemente em termos musicais?Temos muita coisa para ser lançada e vamos continuar a trabalhar com outros produ-tores. Temos tido o privilégio de poder trabalhar com os mais variados artistas, sejam eles Nacionais ou Internacio-nais. Neste momento, temos trabalho agendado (produção) que dá para mais de 2 anos de estúdio. Há faixas que estão acabadas e que serão lançadas com periodicidade, tal como temos feito até aqui, sendo al-gumas delas em Free Download porque os nossos fãs merecem. Se somos o que somos atual-mente, devemos a eles.

Onde é que vamos poder ver e ouvir Karetus brevemente?Felizmente temos sempre uma agenda bastante preenchida. Agora iniciam-se as atuações nas faculdades e iremos con-tinuar o nosso Tour Europeu onde temos datas em Espanha e França. Temos sempre o nosso facebook atualizado. É o melhor local para saberem onde vamos estar, os novos lan-çamentos musicais e todas as novidades sobre os Karetus.

Querem deixar uma mensa-gem aos nossos leitores?Queremos agradecer à Super-noite e aos seus leitores pelo apoio que nos têm dado desde o primeiro momento. É im-portante haver projetos deste nível para divulgar e promover o melhor que se faz no nosso País.

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Luxury Events - Produtora de EventosDispensa apresentações e tem sido a produtora que mais se tem de-stacado na margem sul. Dotada de dois mentores capazes (Pedro da Cruz e Fernando Melro) e uma equipa de promoção com objetivos bem definidos, a Luxury Events tem marcado a diferença por todas as ca-sas por onde tem passados. Deixamos um resumo do que têm sido as noites Luxury e de futuro podem presenciar as suas festas às Quartas-Feiras no Estado Chic (Corroios). Créditos fotográficos – Fotolouco.

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Quem são os “Orelha Negra”?Francisco Rebelo, baixo e gui-tarras; João Gomes, teclados; Fred, bacteria; Samuel Mira, MPC; Dj Cruzfader, scratch.

Como surgiu o projecto?Começámos a tocar juntos como banda de suporte em Sam The Kid. Ao longo de 2 anos de estrada fomos crian-do brincadeiras, jam sessions, grooves, durante os ensaios de som e mesmo durante os espe-

ctáculos de STK. Quando a tour parou em 2008, decidimos que podia ser fixe criar uma banda instrumental, que explorasse a estética do hiphop, mas que pudesse ter outros elementos sónicos e outras inspirações.

Enquanto banda, como defi-nem o vosso estilo musical?Hiphop instrumental.

Começaram quase como “anónimos” e hoje em dia

estão no TOP, qual o segredo desta evolução?Trabalho! Muito trabalho e um grande prazer em fazer músi-ca. Reeventar-mo-nos todos os dias. O facto de fazermos música instrumental, desprov-ida de mensagem directa, fez com que muita gente pudesse criar a sua própria história, o seu próprio filme, e isso pro-vocou que mesmo pessoas com gostos musicais fora do hiphop, prestassem também atenção à

ENTREVISTA

ORELHA NEG RAUMA FACE DIFERENTE DO HIP-HOP NACIONAL

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ORELHA NEG RAnossa música. Por outro lado, também o facto de tocarmos ao vivo, com instrumentos reais, foi de certa forma inova-dor e pioneiro, nesta estética, em Portugal e as pessoas apre-ciaram isso.

Têm por hábito convidarem vários artistas para partici-pações especiais nos vossos temas. É apenas por amizade ou passa por estratégia profis-sional para atingir vários pú-

blicos?Embora haja uma ou outra co-laboração nos nossos álbuns originais, o grosso das partici-pações estão reunidas nas duas mixtapes de produzimos. No caso dos álbuns, por alguma razão achámos que naquele momento, naquela ou noutra faixa, fazia sentido ter uma voz real, ou um instrumento espe-cífico que não tocamos e não quisemos sampler. No caso das Mixtapes as participações são mais abertas, e servem para as pessoas terem a oportunidade de escutarem a nossa música, com outras leituras, remixes, versões vocais com cantores e mc’s, etc. e dessa forma abrir-mos também o espectro de pú-blico para os discos e os con-certos.

Estiveram presentes no Rock In rio Brasil. Contem-nos um pouco desta experiência…Foi muito interessante, mas muito rápida. Fomos abrir o palco Sunset, no primeiro dia do RIR, num concerto conjunto com o rapper brasileiro Rene-gado e a sua banda. Tínhamos pela frente o grande desafio de juntar duas bandas com a mesma formação instrumen-tal, o que significava ter todos os instrumentos duplicados e cerca de 14 pessoas a tocar em simultâneo. Mas foi uma situação que rapidamente ul-trapassámos nos primeiros en-saios, e resultou num belo con-certo, que foi transmitido em directo para todo Brasil e nos canais YouTube do RIR. Demos bastantes entrevistas e abri-mos as portas para futuras via-gens ao Brasil e participações com outros artistas brasileiros.

Que outras actuações vos marcaram enquanto músicos?

Enquanto Orelha Negra creio que a nossa passagem pelo Festival Sudoeste nesta edição de 2013, foi o topo. Demos um grande concerto com alguns dos cantores que participaram nas mixtapes e a orquestra WESO. Foi arrepiante e muito intenso. Um marco importante na nossa curta carreira.

Onde é que vão actuar de fu-turo?Estamos ainda a encerrar o ci-clo de concertos que serviram de suporte ao lançamento da Mixtape 2, e por isso continu-amos a tocar pelo país, nas salas, auditórios, festivais e eventos académicos. Os próxi-mos serão dia 4 Outubro no Por-to, 26 Outubro em Carcavelos, 2 Novembro em Barcelona, 8 de Novembro na Guarda, 16 Novembro em Guimarães…

Planos para 2014…Alguns… para além dos con-certos, haverá mais umas sur-presas que a seu tempo, serão divulgadas.

Que mensagem querem deix-ar a outras bandas e aos nos-sos leitores?Não desistam! Procurem coisas novas, aceitem desafios, fa-çam espectáculos, divulguem as vossas cenas, não deixem as ideias na gaveta. Acreditem muito!Aos leitores… continuem a ler, a ouvir muita música, terem o tempo necessário para ouvirem um álbum inteiro com atenção. Saiam de casa e vejam concer-tos. Apoiem a música portu-guesa. Sejam livres e felizes.

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CHARTS

1. Jay z - Tom Ford

2. Orelha Negra - Solteiro

3. Regula - Gana a abrir feat Sam the Kid

4. Drake - Started from the botton

5. Baaeur feat Just Blaze - Higher

6. Dj Snake - Bird Machine

7. Jimmy P - O que vai ser

8. Justin Timberlake - Mir-rors

9. Robin Thicke - Blurred Lines ft T.I Pharrel

10 - Blaya - Superfresh

1. Weiss (Uk) - My Sister

2. David Jach, Beatamines - Swaggin

3. Robert Owens - I’ll Be your Friend (Dzeta N’ Basile Remix)

4. Chris Malinchak - So Good To Me [ITH]

5. Di Paul - Bring It On

6. Hanfry Martinez, Javier Carballo - Vamos Mi Niño

7. Le Vinyl - No Words (Cuar-tero Remix)

8. Kink, Catz ‘n Dogz - Good Love [Dirty Bird]

9. Federico Loochi - Floor Up [Moan]

10. Shlomi Aber feat Mogli - Foolish Games (Black Out Version)

1. Renato S - Pesquera (Mas-sivedrum Retro-Future Drums Mix) 2. Skillz N Fame & Maddict-ed - Ngoma (Massivedrum Drumaholic Remix) 3. Stefan Vilijn & Simon Kid-zoo - Kintaro (Funky Ro Remix)

4. Mastiksoul feat. D-Mol - Hands Up (Massivedrum Re-mix)

5. Massivedrum & DJ Mad-dox - Na Boca (Massivedrum Big Kiss Mix)

6. Andrew Mathers & Mucha-chos - Mi Gado (Original Mix)

7. Pascal Moreno & Issiah Roberts - NASA (Original Mix)

8. John Newman - Love Me Again (Massivedrum Bootleg)

9. Andrew Mathers - Bandit (Original Mix) 10. Tyron Kemble - Acid (Original Mix)

CRUZFADER

MASSIVEDRUMDI PAUL

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Miss & Mister FB 2013 - FinalA final do concurso aconteceu no passado dia 31 de Agosto em Chaves, onde Susana Canhoto e João Rosa arrecadaram o título de Miss & Mis-ter Fashion Beauty Universe 2013. Foi uma noite onde as emoções es-tiveram ao rubro e em que a cidade de Chaves se encheu de beleza e glamour, pois para além dos 30 finalistas que desfilaram na passerelle, o concurso contou ainda com a presença dos vencedores de edições anteriores e com um júri constituído por algumas caras conhecidas.

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ANTENA 3 DJS

TEMA DE CAPA

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Dj The FOX, Como surgiu este projeto?Depois de vários anos de con-jugação de ideias e de termos colocado em prática projetos a nível isolado, como foi o caso da Party Zone, a própria RTP, através do marketing, perce-beu que tinha em mãos, um excelente elo de ligação com o publico alvo e ativação de mar-ca. No fundo juntou-se uma eq-uipa de pessoas, as quais sem-pre estiveram ligadas á música no seu todo. Temos grandes

comunicadores de rádio, que se tem aplicado à vertente de dj de uma forma peculiar e diferente do que possamos en-contrar no mercado nacional. Desde o Indie até ao Comercial de qualidade. Desde setembro de 2013 somos uma equipa de 7 elementos, o Nuno Calado e o Luís Oliveira, não estão nesta entrevista mas também fazem parte do Antena 3 Dj.

E o que podemos esperar?Como disse, iremos ativar a

marca Antena 3 Dj na estrada. A força do coletivo permite-nos construir os nossos próprios eventos e participar nas mel-hores festas nacionais. Iremos dar uma cobertura alargada aos eventos, tanto na Antena 3 como também na RTP, em to-das as suas plataformas e ca-nais. O nosso objetivo é passar boa música com uma boa men-sagem e espírito de festa.

Rui Estevão, A rádio comple-menta a função de um DJ?

ANTENA 3 APRESENTA O SEU COLECTIVO DE DJS

ANTENA 3 DJS

Com o intuito de unir esforços em prol da diversidade mu-sical, surge o projeto Antena 3 DJ. Constituído pelos nomes que dão a voz à estação, o objetivo passa por diferenciar a oferta musical em eventos como festivais, Semanas Aca-démicas, Receções ao Caloiro com o apoio oficial da rá-dio. Estivemos à conversa com este coletivo de luxo que nos falaram não só do projeto como se deram a conhecer particularmente. O coletivo Antena 3 All Stars é composto por António Freitas (Rock); DJ Guga aka Sugus (Clubbing / House / Comercial); DJ The Fox (Clubbing / House); Nuno Calado (Rock / Eletrónica); Nuno Reis (House / Eletrónica) & Luís Oliveira (Eletrónica) e Rui Estevão (Deep House / House). E porque a malta da rádio sabe o que faz, não haverá festa sem música, desde o rock, ao indie, do com-ercial ao dubstep e ainda ao house! Vamos então conhecê-los…

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Não, acho que funciona ao contrário, o DJing é uma ex-tensão da Rádio. O primeiro movimento para fazer as pes-soas dançar, vibrar ou simples-mente abanar é na Rádio, de-pois desse primeiro contacto, o ato de passar música num Club é mais coeso, mais eficiente, é óbvio que é diferente, ao vivo as pessoas sentem as mes-mas músicas de outra forma, é outra a energia e é outro o envolvimento, mas é sempre a rádio que proporciona esse en-

contro, essa comunhão.

António Freitas, Como vês esta ligação do Rock à área dos djs e mercado da noite de rock?Apesar de não ser muito ha-bitual no resto do país, podem-os dar o exemplo da linha de Cascais onde existe uma forte tradição de dentro do género do hard rock, rock fm ou AOR, se preferirem. Existe uma casa com mais de 30 anos de tradição nessa area que é o fa-

moso 2001 Rock Club, que nor-malmente aos fins de semana regista lotação esgotada por um público composto por fãs de grupos como os AC/DC, Led Zeppelin, Journey, The Cult, DAD, Metallica, Nightwish ou até mesmo Rammstein. Estes são apenas alguns exemplos. Portanto esse mercado sem-pre existiu mas é exíguo com-parado com o movimento de dance/music surgido nos finais da década de 80 que tem atu-almente uma preponderância

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gigantesca onde DJs de car-reira assinam os maiores êxitos que passam nas rádios...Naturalmente vejo com agrado a ligação aos clubes de djing e não só, uma noite de rock/metal/punk nas grandes celeb-rações académicas costumam ter uma imensa aceitação. Relativamente ao “mercado da noite” o rock começa a ter mais procura, quem lida com ele começa cada vez mais a sentir necessidade de apre-sentar outras propostas ao público que aparentemente mostra alguma saturação por haver poucas alternativas às habituais propostas de dance music. Na A3Deejay pretende-se num mesmo evento ter, se possível, em salas diferentes de um mesmo estabelecimento as diferentes vertentes musi-cais representadas há mais de 20 anos por alguns dos Djs/Ani-madores da Antena 3. Acred-item que será uma experiência intensa, já tivemos a oportuni-dade de o testar e assim nos testemunharam. Guga, Com tantos anos de residente de uma discoteca, como vês o atual panorama dos residentes?Longe vão os tempos em que era o dj que escolhia a músi-ca, impunha um estilo e criava o ambiente. Havia uma var-iedade enorme de escolhas quando se saía à noite. O dj era a figura e o “player” que os proprietários tomavam como primeira escolha quando que-riam o sucesso do seu espaço. O público curtia a música que o dj tocava e os discos pedidos eram um programa de rádio. Hoje, na maioria dos espaços, passa-se exatamente o con-trário. O dj residente passa o que as pessoas querem ou pe-

dem e não arrisca nem ousa alterar a playlist que está no ouvido mais comum. É a “cas-sete” do costume. Se entra uma faixa nova no alinhamento é porque toca não sei onde e a malta curte. Não se atreve a apresentar ou a inovar. Os bracinhos estão no ar, está tudo bem. Não interessa a sur-presa ou a novidade, que out-rora eram armas poderosíssi-mas que os residentes usavam, e hoje se tornou em algo es-tranho, que afugenta pessoas da pista. Creio que o momento menos bom do panorama atu-al dos clubs/discotecas está, também, ligado a esta falta de novidade. Logicamente há exceções. E ainda bem que as há! Mas não as suficientes para me fazer mudar esta linha de pensamento sobre o geral. Fe-lizmente ainda vão “subsistin-do” algumas alternativas, tan-to nos espaços como nos dj’s, que vão aguentando um “lado B” da noite e me levam a crer que as coisas podem mudar ou, pelo menos, ficar diferentes a médio prazo. Quanto ao lado A, que será sempre o das mas-sas, é aqui e ali bem explorado pelos dj’s, mas apesar de es-tar bem recheado de “material para trabalhar”, vê-se muitas vezes embrulhado numa con-fusão que muitos fazem em distinguir discotecas ou clubs,

de danceterias ou “bailaricos”.

Nuno Reis, Como vês o pan-orama da música de dança a nível global?Olho para a música de dan-ça mais ou menos como olho para outras áreas musicais. Nos últimos anos, houve uma multiplicação exponencial de estilos e sub-estilos que multi-plicaram a oferta por mil. Não é fácil acompanhar tanta novi-dade e, cada vez mais, os djs e quem trabalha na rádio, tem que optar pela especialização em áreas mais específicas. Por outro lado, não deixa de ser cu-rioso que, no lado da criação, alguns dos projetos mais es-timulantes surjam exatamente de produtores e músicos que espreitam a possibilidade de saltar fronteiras e incorporar várias influências. Finalmente, o fenómeno da EDM é um dado novo a ter em conta nos circui-tos dos festivais e eventos de grande envergadura, com al-guns DJ’s a assumirem um es-tatuto de super estrelas que, quanto a mim, acaba por desv-iar as atenções do essencial: boa música para as pessoas se divertirem. É estranho estar a passar música e ver a maioria das pessoas a olhar para o dj e o que se passa no palco, em vez de estar a dançar e a sentir a música.

António Freitas é tido como um dos principais divulgadores de metal, hard rock e rock, graças ao trabalho desen-volvido na rádio Antena 3 (há quase 20 anos), televisão SIC Radical e na imp-rensa escrita jornal Blitz, Riff e LOUD!

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Créditos Fotográficos: Manuel LinoCatarina Limação

B.I. COLECTIVODJS ANTENA 3

ANTÓNIO FREITAS

Numa altura em que ser DJ está na moda e parece ser fácil, torna-se ob-rigatório distinguir aqueles que já são uma referência na música eletrónica. E como é que isso se faz? Pode não ser tarefa fácil mas podemo-nos certificar que ser DJ implica anos de experiên-cia, contacto com culturas diferentes e sobretudo partilha de experiências. Algo fácil, inato e talvez simples para DJ The FOX que já conta com 25 anos de carreira, com inúmeros discos ed-itados e gigs por todo o Planeta.

THE FOX

Se dois indivíduos (ele) fosse, seria uma espécie de fusão: o radialista, opinati-vo e direto, também conotado pela sua “música de dança brilhante”, no pro-grama da Antena3 - Purpurina; e o Dj – com os seus lances de house music, da cabine para a pista, com muito amor.

RUI ESTEVÃO

Com 18 anos de carreira, DJ Guga afirma-se como uma referência para inúmeros seguidores ao vivo, na rádio e na Web. Há 12 anos com emissões na Antena 3, Dj Guga ganha o seu espaço no auditório nacional, que o segue para todo o lado, e é um dos principais di-vulgadores da eletrónica alternativa em Portugal. SUGUS é o “alter ego” de Dj Guga na vertente “main stream”.

DJ GUGA aka SUGUS

Nuno Reis trabalha há duas décadas em rádio, sempre com atenção especial à música de dança e à eletrónica mais al-ternativa. É autor há dez anos do pro-grama Caixa de Ritmos na Antena 3 e, como DJ, já atuou em inúmeras pistas e festivais, como o Sudoeste, o Hype@Meco ou o Clubbing da Casa da Música.

NUNO REIS

Na Antena3 desde 2008, Luís Oliveira tem-se dividido entre a rádio e a tv num percurso que conta já mais de uma déca-da. A pista de dança é só mais um campo de batalha para quem faz da música, de todas as músicas, a sua arma. Faz parte do coletivo No Dj’s juntamente com Nuno Calado e Filipe Nabais (Vj) e acompanha, igualmente, Nuno Reis nas investidas no-turnas da Caixa de Ritmos.

LUÍS OLIVEIRA

Nuno calado é um dos fundadores da an-tena3 com um percurso impar na cena alternativa. A completar brevemente 16 anos do programa indigente e 10 do pro-jeto No Djs. Os sets são viagens entre o passado, o presente e o futuro entre o rock e a eletrónica.

NUNO CALADO

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Produtora de Eventos - Docks ClubNão, não nos enganámos e não está a ver as mesmas fotos de algumas páginas atrás. Esta noite marcou o Aniversário da voz residente da ZG Produções, nada menos que Daniela Pimenta aka MC Danny P. E como tal, não poderiamos deixar de destacar esse evento em lugar próprio, seleccionando alguns dos melhores momentos de uma noite em alta, bafejada de beleza, grande musicalidade e a qualidade que as Terças do Docks by ZG já nos habituaram. Parabéns Daniela!

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SL Club - BenaventeUm espaço que irá certamente marcar pela diferença. Situa-se em Benavente e aposta essencialmente em ritmos quentes (Africanos). Se gosta de dançar sozinho ou a par, aqui será o espaço ideal para o fazer. Nesta noite os artistas 2Much animaram a noite ao ritmos das suas músicas originais, fazendo dançar todos aqueles que presenciaram o seu espetáculo. A gerência aguarda a vossa visita, e garante muita animação e surpresas, noite após noite.

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SAÚDE E BEM-ESTAR

Se estás a ler esta revista, com certeza que és daquelas pessoas que não vive sem sair todos os fins-de-semana, para arrasar numa festa e divertires-te como nunca. Começas a ouvir a batida da música e o teu coração começa a bater ao mesmo ritmo, os teus músculos começam a mexer e quando dás por ti todo o teu corpo se mexe. O calor aumenta e lá vais tu beber um copo para te prepares para a próxima música.

No dia seguinte acordas e só pensas em beber algo fresquinho para recuperar da noitada, e então segue aqui uma questão… Já alguma vez te perguntaste qual era a importância da água para ti?Então aqui vai: grande parte do nosso corpo é composto por água e quando te estás a divertir na noite o teu corpo perde imensa água. Isto acontece quando danças, quando sentes o calor da pista a aumentar e até quando bebes um copinho. A desidratação tem imensas consequências, tais como, perda de rendimento no trabalho, no ginásio e até na pista de dança, a tua pele vai parecer que tem 40 anos em vez dos 22 do BI, e se for muito prolongada vai trazer-te imensas complicações de saúde que podem levar à morte.Assustado? Então bebe pelo menos 8 copos de água (atenção que a quantidade pode variar de acordo com a tua actividade diária e com o teu peso) e reforça um pouco mais caso dances como se não houvesse amanhã.

Autoria: Prof. Luís Marques (Nutrition Advisor), Prof. Guilherme Ferreira (Fitness Nutrition Specialist – National Academy of Sports and Medicine)

Luís Marques(Personal Trainer & Body

Consulting)

Se tens dúvidas ou queres saber um pouco mais, consulta o nosso Facebook (bodysolution by Luis Marques) ou envia um mail para [email protected].

A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA

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Aniversário Luís Marques - FlavourFoi no conceituado espaço Flavour que Luís Marques celebrou junto de amigos e parceiros o seu aniversário. Para quem não sabe, Luís marques é o mentor do projeto/conceito Body Solution (Parceiro Su-pernoite), especializado na prestação de serviços direcionados ao de-sporto, saúde, nutrição, culto do corpo e muito mais. O evento decor-reu num ambiente “familiar” onde parceiros, amigos e conhecidos brindaram a mais um ano de sucesso. Parabens Luís.

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ENTREVISTA

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Como queres que te con-heçam? ID, StylVer ou ambos?StylVer, é o projecto que neste momento estou a trabalhar mais e o qual me identifico a nível de musicalidade tendo influencias de vários estilos na “EDM sceen” mas não descarto trabalhar no meu outro projec-to (ID).

Podias-nos explicar um pouco mais sobre ambos os Projec-tos?ID é a minha onda mais com-ercial, vai do Afro-House pas-sado pelo Kuduro, etc... é um projecto que está um pouco mais parado. O Stylver é total-mente o oposto, trabalho nele quase todos os dias, vai do Electro House ao Progressive House passando pelo dubstep

e drum&bass. neste projecto, tenho algumas faixas já edita-das e muitas que estão para sair brevemente.

Já reparámos que em termos de produção vais aos vários estilos, tens alguma dificul-dade em produzir? Apre-ndeste sozinho?Hoje em dia um bom produtor tem que ser bastante versátil

StylVer

para agradar a um maior nu-mero de pessoa, é isso que eu tento fazer, para alem de ficar preso a um estilo não é bom, porque a musica está em con-stante evolução. Quando à aprendizagem, aprendi de 3 maneiras, fui autodidacta ao máximo, pelo menos tentei aprender quase tudo por mim, também aprendi muito com al-guns tutoriais que existem na Internet e também com algu-mas coligações/remixes que fiz com outros artistas, como o Spektro, NoStressDj’s e os Flembaz.

Ouvimos dizer que fizeste um mashup com o projecto StylVer que contou com o apoio do Pete Tha Zouk, qual foi a sensação?

Foi um mashup que continha o meu som “Golden Memories” e a acapella do som do Hook n Sling e das Nervo “Reason”. Enviei a faixa por email para o Pete Tha Zouk e ele respon-deu dizendo que tinha gosta-do muito e que ia passar nos gigs dele. Passado uns tempos ele manda-me outro email di-zendo que a musica ia estar no seu Podcast. Fiquei quase sem

palavras, era a 3ª vez que era apoiado por um dos melhor DJ’s mundiais, depois de ter o apoio de Thomas Gold e de JoeySuki na minha coligação com o Spe-ktro no tema “Northwind”.

E projectos futuros? Novos temas? Alguma colaboração com algum artista?Tenho alguns temas para sair ainda este ano. Um deles vai ser lançado pela editora sueca Bonerizing Records, tenho mais um ou dois temas prontos para enviar para editoras e duas colaborações a serem feitas neste momento. Uma com o produtor português Erik Loz e a outra com o Spektro.

Queres deixar uma palavra aos leitores da Supernoite ?

Em primeiro lugar queria dizer para apoiarem a produção na-cional porque há muito talento em Portugal não reconhecido e em segundo e por último que estejam atentos às minhas novidades que vão existir umas surpresas.

PROGRESSIVE ELECTRO HOUSE

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Gandum’s DancingBar - SetúbalAna Lopes, Gerente do Gandums DancingBar, aposta num novo con-ceito em Setúbal, uma Danceteria. Destinado a todas as faixas etárias, proporciona Ladies Night às 5ªs Feiras com Dj e Strip, 6ªs Feiras com Música Africana, Sábados com Baile Dançante e brevemente também Matinés ao Domingo. Temporariamente situada numa Quinta na Serra de S.Paulo mas muito brevemente num espaço mais acessível, mod-erno e acolhedor. Facebook.com/AnaLopes80 ou facebook.com/GandumsDancing

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