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Escolha da rainha e princesas da Festa Nacional da Vindima (Fenavindima) ocorrerá no Parque da Vindima Eloy Kunz na próxima sexta-feira, dia 15 de agosto. Quatorze embaixatrizes pleiteiam as coroas que serão usadas para divulgar o evento que ocorrerá de 19 de fevereiro a 8 de março de 2015 em Flores da Cunha. Confira neste caderno o serviço para a noite da escolha, a despedida das soberanas de 2011, o perfil das candidatas e um histórico das 12 edições realizadas até hoje. Suplemento especial encartado na edição 1329 de 8 de agosto de 2014 Vai começar a Festa! JEAN CARLO DAL’ALBA/PHOTO TRAÇO/DIVULGAÇÃO

Suplemento especial encartado na edição 1329 de 8 de ... · 2015 em Flores da Cunha. Confira neste caderno o serviço para a noite da escolha, a despedida das soberanas de 2011,

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Escolha da rainha e princesas da Festa Nacional da Vindima (Fenavindima) ocorrerá no Parque da Vindima Eloy Kunz na próxima sexta-feira, dia 15 de agosto. Quatorze embaixatrizes pleiteiam as coroas que serão usadas para divulgar o evento que ocorrerá de 19 de fevereiro a 8 de março de 2015 em Flores da Cunha. Confira neste caderno o serviço para a noite da escolha, a despedida das soberanas de 2011, o perfil das candidatas e um histórico das 12 edições realizadas até hoje.

Suplemento especial encartado na edição 1329 de 8 de agosto de 2014

Vai começar a Festa!

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28 de agosto de 2014

A cerimônia de escolha da corte da 13ª Festa Nacional da Vindima (Fenavindima) está marcada para começar às 20h da próxima sexta-feira, dia 15 de agosto, no Parque da Vindima Eloy Kunz. A abertura será feita pelo tenor Giovanni Marquezeli. Após, haverá pro-nunciamentos de autoridades. Uma apresentação do pianista Rodrigo Salton junto às em-baixatrizes ocorre antes dos desfiles individuais e coletivos. O intervalo será animado pela banda Pitchuritchus.

Os ingressos para a entrada no Parque devem ser adquiridos diretamente com as 14 candi-datas ou nos seguintes pontos de venda: Posto do Élio, Posto do Galo, Posto Trebobrás, Mu-seu e Arquivo Histórico Pedro Rossi e Secretaria de Turismo, Indústria, Comércio e Serviço (junto à prefeitura). Também estão à venda ingressos para mesas de quarto pessoas, sendo R$ 50 por pessoa, com direito a uma garrafa de vinho e uma tábua de frios.

PreparativosA semana que passou foi no-

vamente cheia de compromissos oficiais para as candidatas à rainha e princesas da Fenavin-dima. No dia 1º de agosto elas estiveram na Bulls Brasil, em Caxias do Sul, para divulgar o evento. No dia 2 participaram de um encontro com as atuais soberanas Elisa Giani Toigo e a princesa Duana Nesello, que as recepcionaram com um café para troca de ideias e experiên-cias (a princesa Ariane Schia-venin não participou porque atualmente faz intercâmbio nos Estados Unidos).

Na última terça a quinta-feira, dias 5 e 7, as jovens ensaiaram na passarela já montada no Parque da Vindima. Os últimos dias antes da escolha também serão de compromissos. Neste sábado, dia 9 pela manhã, elas terão atividade gastronômica na Escola de Gastronomia UCS-Icif, quando as famílias e entidades também estarão presentes. A tarde de sábado será de visitas ao comércio local.

ExpedienteTextos: Larissa Verdi, Mirian Spuldaro e Fabiano Provin / Produção de anúncios: Júlio César Muterle, Bernardo Cattaneo Pedroso e agências / Diagramação: Cás-

sio Pedron / Gerência Comercial: Karin Louise Lorandi / Gerência Administrativa-Financeira: Eliziane Piroli / Gerência de Projetos: Fabiana Lavoratti / Gerência de Redação: Andréia Debon / Edição: Fabiano Provin / Direção Executiva: Maria de Lurdes Stuani Fontana / Direção: Carlos Raimundo Paviani.

Pavilhões do Parque da Vindima ficaram lotados em outubro de 2010.

Serviço

Escolha das Soberanas da 13ª Fenavindima de Flores da CunhaQuando: dia 15 de agosto, sexta-feira.Horário: 20h.Onde: Parque da Vindima Eloy Kunz (Avenida Vindima, 1.000).Quanto: ingressos a R$ 10 com as candidatas ou nos se-guintes pontos de venda: Posto do Élio, Posto do Galo, Posto Trebobrás, Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi e Secretaria de Turismo, Indústria, Comércio e Serviço (junto à prefeitu-ra). Também são comercializados ingressos para mesas de quarto pessoas, sendo R$ 50 por pessoa, com direito a uma garrafa de vinho e uma tábua de frios. Estacionamento: gratuito.Mais informações: (54) 3292.1722, na Secretaria de Turismo.

Palco montado para as novas soberanasNa próxima terça-feira, dia

12, haverá o último encontro com a psicóloga Silvia Chinato no Hotel Flores da Cunha. Na quarta, dia 13, será feito o últi-mo ensaio de passarela. No dia da escolha, sexta-feira, dia 15, a partir das 9h, as embaixatrizes se apresentam aos jurados, quando haverá entrevistas e momentos

de integração até o meio-dia. A escolha está programada para começar às 20h.

Tema e premiaçãoVinho para Brindar, Festa

para Celebrar é o slogan da 13ª Festa Nacional da Vindi-ma, frase criada pelo estudante Maurício Molon, 15 anos,

aluno do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual São Rafael e vencedor do concurso cultural que envolveu alunos de todos os colégios do muni-cípio. Como premiação Molon ganhou um tablet e, a Escola, R$ 1 mil. A rainha e as prince-sas da Fenavindima ganharão uma viagem para a Itália.

Show do intervalo será animado pela banda Pitchuritchus.

DIVULGAÇÃO

Teste de passarela foi feito em duas oportunidades nesta semana.

ARQUIVO O FLORENSE

FABIANO PROVIN

38 de agosto de 2014

Elisa Giani Toigo

Ser rainha da 12ª Festa Nacional da Vindima foi um motivo de grande honra, uma oportunidade linda de fazer parte desta história. Pude viver um grande sonho e tive a oportu-nidade de divulgar o que o temos de mais belo: a cultura, a uva, o vinho, a fé e a hospitalidade do nosso povo.

A Festa me proporcionou um crescimento inigualável, vivi momentos mágicos que serão sempre recordados com sau-dade e carinho. Acredito que passei a ver de uma maneira diferente as potencialidades que o município tem de possi-bilitar a todos uma estrutura cultural, turística e social, além da econômica, o que me faz ter vontade de contribuir para o desenvolvimento de Flores da Cunha como um todo.

O contato com as pessoas, principalmente do interior, fez crescer a minha admiração e amor pela uva e pelo vinho, bem como pelos que trabalham neste setor, tanto que desenvolvi meus projetos universitários em Engenharia Química, como o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), nesta área.

Só tenho a agradecer à população pela oportunidade e carinho, por todo o esforço que desempenham para o sucesso da nossa Festa e para que nosso município continue se desenvolvendo e honrando o título de Maior Produtor de Vinhos do País.

Duana Nesello

A Festa Nacional da Vindima é a celebração máxima da história da nossa gente, das diver-sidades culturais que formam o nosso povo. O grande momento em que todos se unem com a mesma finalidade: exaltar a nossa terra, nossas origens.

Ser princesa da nossa festa maior foi uma vi-tória, na qual pude representar nosso município nas mais diversas regiões, sempre divulgando nossas belezas, nossa pujança, nossos costumes e tradições e, acima de tudo, mostrando a todos o povo trabalhador e batalhador que Flores da Cunha tem. Ser soberana foi também a realização de um sonho o qual tive o privilégio de homena-gear meus antepassados e a todos os homens e mulheres que com garra construíram e constroem até hoje a história de nossa cidade.

Concluo este ciclo de quatro anos com senti-mento de dever cumprido, pois ao longo deste período pude demonstrar todo o carinho e o or-gulho que sinto por esta terra e por este povo que luta e batalha por seus ideais incansavelmente.

Muito obrigada povo florense!

Ariane Schiavenin

Como soberana da Fenavindima tive a honra e o privilégio de representar Flores da Cunha por meio de nossa maior festa, em que celebramos a colheita da uva, um momento de reconhecermos o árduo trabalho dos viticultores. Trans-mitimos a todos a cultura e a prosperidade conquistadas por meio da determinação e do empenho de um povo batalhador e vencedor, que transformou Flores da Cunha no Maior Produtor de Uvas e Vinhos do Brasil.

Nesta experiência ímpar em minha vida, também repre-sentamos as mulheres, as imigrantes italianas que tiveram papel fundamental para o desenvolvimento e progresso do setor vitivinícola da região. Com a Festa Nacional da Vindi-ma tive a oportunidade de reviver as tradições, os costumes, o trabalho e os valores da nossa gente.

Ser soberana foi a realização de um sonho de infância que me proporcionou entrar na história de meu municí-pio. No final, permanecem as lindas lembranças de um período muito especial de minha vida. Jamais esquecerei o aprendizado e o carinho que recebi da comunidade flo-rense. Desejo que a Festa Nacional da Vindima continue crescendo e prosperando. Vamos juntos brindar e celebrar a 13ª Fenavindima!

Meus sinceros agradecimentos a todo povo florense.

Soberanas agradecem o aprendizado

Uma nova etapa na vida das soberanas Elisa Toigo, Ariane Schiavenin e Duana Nesello começará a partir do dia 16 de agosto. No dia anterior elas transmitirão os cargos de rai-nha e princesas da Festa Nacional da Vindima para o novo trio a ser escolhido no Parque da Vindima Eloy Kunz. Antes da despedida, a convite do jornal O Florense, Elisa, Ariane e Duana escreveram uma breve carta sobre a importância de terem sido soberanas e, principalmente, agradecem pela oportunidade de representar o município e a Festa. Confira nesta página as declarações.

FOTOS/ARQUIVO O FLORENSE

Na madrugada de 2 de outubro de 2010, quando foram escolhidas a rainha Elisa e as princesas Ariane e Duana.

Soberanas na abertura da Vindima 2012.

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48 de agosto de 2014

Data de nascimento: 19/07/1994 – 20 anos.Filiação: Paulo César Machado Cardo-so e Loiva Adriana Lima Machado.Escolaridade: cursando o 3º semestre de Ciências Econômicas na Universi-dade de Caxias do Sul (UCS).Profissão: gerente da loja Pé e Pé Sports.Entidade que representa: a Sfoggia Brasil é uma empresa brasileira com raízes italianas. É dirigida por Fa-bio Sfoggia, Volnei Piroli e Gilmar Dalsoglio. Alia tecnologia com co-nhecimento do mercado brasileiro e valorização da cidade de Flores da Cunha. A empresa é especializada na produção de equipamentos para a produção de cerveja, elaboração de vinhos e derivados, sucos de uvas e outras frutas, além do processamento do leite e seus derivados. Oferece ao cliente tecnologia, conhecimento e manutenção.

Por que quero ser rainha da Fenavin-dima?Desejo ser rainha da 13ª Festa Na-cional da Vindima para, com muito orgulho, representar o povo de Flores da Cunha. Um povo trabalhador, aco-lhedor, humilde e honesto, que nunca mediu esforços para fazer de nossa cidade um lugar único e bom para se viver. E porque quero participar da Festa e divulgá-la, levando seu nome e o de Flores da Cunha para todos os cantos do nosso Estado, nosso país e, se possível, do mundo. Quero repre-sentar Flores da Cunha e seu povo com muita alegria e amor, agradecendo por terem me acolhido.

E se eu for embaixatriz, como irei tra-balhar em benefício da Festa?Trabalharei intensamente na divulga-ção da 13ª Festa Nacional da Vindima, levando seu nome e o de Flores da Cunha para todos os lugares que for. Farei sempre o convite para que todos participem e prestigiem nossa festa maior. Terei sempre alegria e respeito com nossos visitantes para que eles se sintam acolhidos e bem recebidos em nossa cidade e em nossa Festa.

Mostrarei a todos tudo o que Flores da Cunha têm de melhor, valorizando sempre nosso município.

Que ações poderiam ser feitas para inserir a comunidade e fazer com que ela se torne mais participativa antes e durante a Fenavindima?Uma delas é a iniciativa de levar a Festa e a comemoração para fora dos pavilhões, incentivando as comunida-des do interior, também como as pes-soas do Centro e dos bairros, para que usem trajes típicos da cultura italiana e também das outras culturas inseridas na nossa cidade, para receber os turis-tas. Usar uma decoração especial na cidade, desde as ruas, as casas, até as vitrines das lojas. De certa forma, isso fará com que a Festa esteja presente no dia a dia das pessoas, tornado nossa comemoração linda, alegre e com a interação de todos.

Qual é a importância da Festa para Flores da Cunha?Flores da Cunha é o maior produtor de vinhos do Brasil, e a Festa Nacional da Vindima dá visibilidade aos produtos maiores do município que são a uva e o vinho. É uma grande vitrine para expormos, além desses dois produtos e seus derivados, tudo aquilo que é pro-duzido na nossa cidade, com extrema qualidade. É uma Festa com grande importância economicamente para o município. Movimenta o turismo da cidade e da região, trazendo muitos visitantes de outros lugares para cá.

O que poderia ser feito para valorizar e manter viva a cultura italiana? Como você contribuiria para isso?A cultura italiana está inserida na vida do povo da região, porém, poderíamos valorizar algumas atividades para que não sejam esquecidas, como os filós, o artesanato, as danças e as cantorias típicas, a nossa farta gastronomia, o uso do dialeto no dia a dia das pesso-as. Contribuiria divulgando para todas as comunidades da nossa cidade a importância de manter viva a tradição, e também participando ativamente de nossa comunidade.

An dre za Machado CardosoTUANy AREzE/DIVULGAÇÃO

58 de agosto de 2014

Data de nascimento: 25/04/1995 – 19 anos.Filiação: Solange Penso do Nascimen-to e Rudimar do Nascimento.Escolaridade: cursando o 3º semestre de Direito da Universidade de Caxias do Sul (UCS).Profissão: escrevente no Cartório de Registros Públicos.Entidade que representa: represento a comunidade de Nossa Senhora Con-soladora do bairro União, local em que resido. Uma comunidade da Mitra Diocesana, integrante da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes de Flores da Cunha.

Por que quero ser rainha da Fenavin-dima? Desde criança acompanho a Festa Na-cional da Vindima porque representa a tradição e a cultura de nosso povo. Desta forma, é mais que um sonho de infância concorrer na Fenavindima, é ter a honra de representar e contribuir com a nossa cidade, com o nosso povo e levar a cultura italiana para todos os cantos do país. O objetivo é divulgar a nossa Festa e nossa cidade, mostrando a todos sua importância, pujança e qualidade de vida. Minha missão é levar para todo o Brasil a riqueza do município de Flores da Cunha, representados pela uva e o vinho, do nosso bravo agricultor, sem esquecer os demais setores como mo-veleiro, malhas e confecções, enfim, todo o setor produtivo de nossa cida-de. Destaco que, além de um grande sonho de criança, é uma honra ter a oportunidade de representar o bairro União neste evento.

E se eu for embaixatriz, como irei tra-balhar em beneficio da Festa?Estou empenhada em representar com excelência a nossa cidade. Da mesma forma, sendo embaixatriz, vou participar de todos os eventos pelos quais for solicitada oficialmente e, também, em todos os trabalhos que se fizerem necessários para o sucesso da Fenavindima.

Que ações poderiam ser feitas para

inserir a comunidade e fazer com que ela se torne mais participativa antes e durante a Fenavindima?Acredito que, por meio das embai-xatrizes e das soberanas, temos um canal de mobilização importante junto à comunidade, visitando as localida-des do interior, as capelas, as festas, além da sede do município. Visitas em entidades, que poderão reunir os associados, para que juntos possamos nos unir pela Fenavindima, também é uma iniciativa válida.

Qual é a importância da Festa para Flores da Cunha?A Fenavindima representa o trabalho árduo dos agricultores. Como evento cultural ela é a vitrine para apresentar-mos nossa cultura e pujança por meio do canto, da gastronomia, dos pontos turísticos, das atividades desenvolvidas pelo município e dos produtos símbo-los de nossa cidade: uvas, vinhos, ar-tesanato, confecções, móveis e outros produtos industriais. A importância da Festa se dá pela influência marcante e expressiva da colonização italiana. O evento também tem o objetivo de integrar a comunidade florense, bem como resgatar nossa história e nossa gente.

O que poderia ser feito para valorizar e manter viva a cultura italiana? Como você contribuiria para isso? Em minha opinião o êxodo rural, espe-cialmente dos mais jovens, é uma reali-dade a ser modificada para mantermos viva a cultura italiana. Eu gostaria de contribuir para a valorização e cons-cientização dos jovens do interior que são, em grande parte, os maiores man-tenedores da nossa identidade, quan-do se fala em uso, costumes, crenças e a produção da uva e do vinho que são nossos principais produtos. Da mesma forma, no âmbito urbano, nesta oportunidade, como candidata a soberana da Fenavindima, já parti-cipo ativamente da comunidade, de entidades e de associações para levar o espírito da vindima para o coração dos cidadãos, com simpatia, cultura e a fibra da mulher florense.

TATIANA CAVAGNOLLI/DIVULGAÇÃO

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68 de agosto de 2014

Data de nascimento: 22/10/1990 – 23 anos.Filiação: Ciro Baggio e Justina Inês Marin Baggio.Escolaridade: superior completo em Comuni-cação Social – Jornalismo.Profissão: jornalista na Editora Novo Ciclo.Entidades que representa: Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), criada com o objetivo de qualificar, gerar boas condições de produção e competitividade, além de unir os produtores de vinho do Rio Grande do Sul. Foi fundada em agosto de 1981 em Flores da Cunha. União de Vinhos do Rio Grande: fundada em 1946, a vinícola tem papel importante na produção regional, tendo produção no Vale dos Vinhedos, em Bento. Adquirida pela família Passarin em 1973, a União de Vinhos tem capacidade para 20 milhões de litros de vinhos e sucos por ano. Na primeira Fenavindima, em 1967, a União de Vinhos foi uma das vinícolas incentivadoras, recebendo inclusive os visitantes da Festa.

Por que ser rainha da Fenavindima? Participo da 13ª Festa Nacional da Vindima porque me identifico com essa terra. A Fenavin-dima é nossa festa mais autêntica, homenageia nosso produtor e, mais do que isso, o valoriza e o engrandece. A Flores da Cunha de hoje é resultado da obstinação trazida pelos imigrantes italianos, que progrediram em uma situação totalmente adversa e transformaram as difi-culdades em oportunidades. Fazer parte dessa história é uma honra, é ver o trabalho de meus pais nos vinhedos sendo valorizado. Ser rainha da Fenavindima é a realização de um sonho, o de fazer parte da história de Flores. É ter a grande honra de representar o município, além de resgatar a importância da mulher, que na imigração, assim como os homens, contribuiu muito para a formação e para o desenvolvi-mento das comunidades. Como batalhadora, trabalhadora e, ao mesmo tempo, delicada como os nossos espumantes. E se eu for embaixatriz, como irei trabalhar em benefício da Festa?É uma felicidade fazer parte da história da 13ª Festa Nacional da Vindima nesta função tão nobre que representa os florenses apaixonados pela nossa Festa mais bonita. Como embai-xatriz procuro recordar nossas origens, levar adiante todo o conhecimento que adquiro lendo livros e nos encontros proporcionados pela festa. Assim como absorvo esse apren-dizado, procuro repassá-lo para a minha

comunidade, que precisa viver junto essa experiência. As embaixatrizes são uma repre-sentação das nossas imigrantes italianas, que tiveram fundamental importância no processo de formação social, cultural e econômica das comunidades. A mulher sempre trabalhou ao lado dos homens nas lavouras, tinha jornada de trabalho dupla. A mulher italiana merece essa valorização e orgulho.

Que ações poderiam ser feitas para inserir a comunidade e fazer com que ela se torne mais participativa antes e durante a Fenavindima?Uma festa grandiosa e bonita é uma festa feita por pessoas. É quando estamos juntos que mostramos o verdadeiro significado de nossa cultura. Incentivar cada setor produtivo de Flores da Cunha é uma maneira de inserir a comunidade na Festa e mostrar que todos fazem parte dela. Desde o agricultor até o grande empresário, a dona de casa e, porque não, nossos visitantes. Quando somos valorizados e convidados a participar nos sentimos também parte da Festa, esse é o incentivo que devemos ter na 13ª Fenavindima. Um envolvimento co-munitário onde cada um tem papel importante. Esperamos todos para mais do que visitar, mas fazer parte da nossa Fenavindima, de 19 de fevereiro a 8 de março de 2015.

Qual a importância da Festa para Flores da Cunha?A Festa Nacional da Vindima representa a cuccagna da qual os imigrantes italianos pensavam encontrar na América. Ao chega-rem ao novo mundo se depararam com as mais difíceis adversidades, mas trabalharam, lutaram e venceram as dificuldades. Fizeram dos problemas degraus de desenvolvimento. Cresceram e fizeram o próprio paese della cuccagna. Por meio da vitivinicultura do-maram os terrenos pedregosos e íngremes, espalharam a videira e trabalharam muito. Em 1967, quando o então prefeito Raymundo Paviani buscou a realização da Fenavindima, o objetivo foi mostrar para o país essa história de orgulho, de raízes fortes da imigração italiana. A Festa Nacional da Vindima é um local de homenagear nossa história, nossas tradições, mas também nosso produtor e nossos produtos de alta qualidade e que estão ganhando o Brasil e outros países. A Fenavindima é uma bela vitrine de Flores da Cunha, enfeitada e adornada com história, cultura, trabalho e religião.

Camila Baggio

O que poderia ser feito para valorizar e manter viva a cultura italiana? Como você contribuiria para isso?Uma comunidade é feita de histórias, de raízes e de vivências. Valorizar e manter essas carac-terísticas são missões de todos. Flores é rica no seu patrimônio material e imaterial, precisamos acordar para a necessidade de preservá-los. Criar locais de resgate, onde a história seja sempre recordada e mostrada aos jovens e

visitantes. O Brasil é de muitos povos, é preciso resgatar a cultura local para construir a iden-tidade da comunidade. Ouvir o dialeto talian, valorizar as histórias dos nonnos, buscar o por-quê das coisas. Procuro conhecer sempre mais meu município, sua história, suas características e seus personagens que de alguma maneira fizeram da pequena Nova Trento a potencial Flores da Cunha. Somos hoje reflexo do que nossos bravos ancestrais lutaram um dia.

RAFAEL GUERRA/DIVULGAÇÃO

78 de agosto de 2014

Data de nascimento: 13/02/1994 – 20 anos.Filiação: Vilmar Ulian e Rosane Regi-nato Ulian.Escolaridade: ensino superior incom-pleto.Profissão: administrativo na Vinhos Ulian. Ent idade que representa: Esporte Clube Rui Barbosa da Linha 80. Com a finalidade de reunir a comunidade, inicialmente o clube organizou bai-les e torneios de futebol de campo, atraindo um número cada vez maior de simpatizantes. A estrutura física foi ampliada com muita dedicação e doação das famílias. O Esporte Clube Rui Barbosa, que neste ano comemora 60 anos, pela primeira vez em sua história apresenta uma candidata à Fenavindima. Além de se destacar nos torneios, tornou-se referência nos jantares de menarosto, o Prato Típico do Município.

Por que quero ser rainha da Fenavin-dima?Ser rainha da Fenavindima é ter a hon-ra de poder fazer parte da história do meu município e ter o comprometimen-to e a responsabilidade de trabalhar com seriedade em prol da Festa. No convívio diário com o trabalho dos meus avôs em relação à vitivinicultura e com meus pais na vinícola da família aprendi a respeitar e valorizar todos aqueles que ao longo de décadas têm construído a identidade do município com muita garra e determinação. Poder representar a minha cidade e divulgar a maior festa de Flores da Cunha é motivo de extremo orgulho e satisfação.

E se eu for embaixatriz, como irei tra-balhar em benefício da Festa?Trabalharei com o mesmo comprome-timento e responsabilidade, pois neste período a dedicação da embaixatriz deve ser totalmente voltada à Festa, assim com a das soberanas.

Que ações poderiam ser feitas para inserir a comunidade e fazer com que ela se torne mais participativa antes e

durante a Fenavindima?Para que a comunidade possa se envol-ver e participar mais da Festa é impor-tante que os laços entre organização e comunidade estejam unidos, pois a Fenavindima nada mais é do que a festa da própria comunidade. Acredito que a proximidade das embaixatrizes assim como a das soberanas com o público florense permitirá que haja um envolvimento maior e um interesse em participar do evento, assim como eram as primeiras Fenavindimas. Tudo para que Flores da Cunha seja reconhecida e valorizada por seu potencial.

Qual é a importância da Festa para Flores da Cunha?Por meio da Fenavindima é possível resgatar as tradições e os costumes dos imigrantes italianos, bem como o processo desde o cultivo da uva à pro-dução do vinho, que se consolidou ao longo dos anos como o maior produtor de vinhos do Brasil. A Festa é de gran-de importância, pois desde seu início até hoje tem como objetivo divulgar e valorizar todos esses aspectos que fazem nosso município ser reconhecido e admirado nacionalmente.

O que poderia ser feito para valorizar e manter a cultura italiana? Como Você contribuiria para isso?Para valorizarmos ainda mais nossa cultura seria de extrema importância que a história dos imigrantes vindos da Itália e tudo que envolve nossas origens fossem trabalhadas nas esco-las do município de forma com que as crianças e os adolescentes passem a conhecer melhor a cidade, admirar e respeitar ainda mais o lugar em que nasceram ou escolheram viver. Precisamos resgatar nossa identidade cultural e para isso acredito que eu possa contribuir levando um número casa vez maior de pessoas a conhe-cer Flores da Cunha e principalmente levá-las a identificar que no interior de nosso município ainda estão presentes memórias, costumes e tradições herda-das de nossos imigrantes, despertando assim o desejo de vivenciar cada vez mais nossas raízes e nossa história.

Carla UlianCAMILA CANTELLI/DIVULGAÇÃO

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88 de agosto de 2014

Data de nascimento: 03/03/1991 – 23 anos.Filiação: Eumar Viapiana e Estéla Mári Molinari Viapiana. Escolaridade: curso superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia com pós-graduação em Gestão de Negócios e Marketing do Vinho. Profissão: enóloga.Entidades que representa: Associação dos Produtores de Vinhos dos Altos Montes (Aro-montes): fundada em 2002 por 12 vinícolas especializadas na produção de vinhos finos que visam também o desenvolvimento turístico de Flores da Cunha. Rotary Club: fundado em Flores da Cunha em 1981. Hoje é formado por 41 membros e conta também com integrantes da Casa da Amizade e com os segmentos jovens Rotaract, Interact e Rotary Kids. Aliado ao Rotary International, responsável por grandes feitos, como a quase erradicação da poliomielite no mundo, o Rotary tem projetos como o Visão, que detecta a necessidade e custeia óculos para crianças carentes.

Por que quero ser rainha da Fenavindima?Pelo meu gosto e contato com turismo, vejo no título de rainha, primeiramente, a oportunidade de estar envolvida com o desenvolvimento do setor em Flores da Cunha. Trabalhando com meu pai e meu avô, meu segundo motivo é o desejo de homenagear a minha família que tem como alicerce, há cinco gerações, a produção de uvas e vinhos em nossa cidade. Preparando-me para o concurso, despertei ainda para um terceiro desejo, que hoje sinto ser o mais forte: recordar à comunidade o encanto por nossa cidade, pela nossa cultura, pelas nossas festas e pelos pequenos detalhes que algumas vezes ficam esquecidos, mas que são maravilhosos e nos fazem ter mais orgulho de dizer que somos de Flores da Cunha.

E se eu for embaixatriz, como irei trabalhar em benefício da Festa? A beleza e grandeza da Fenavindima estão, desde sua primeira edição, na participação e acolhimento da Festa por parte da comunidade. A Festa Nacional da Vindima é a própria estrela de Flores da Cunha, devendo ser ela o foco de atenção. Por tradição, escolhem-se três sobe-ranas responsáveis pelo auxílio na divulgação desta festa, porém, estas são ferramentas de um objetivo maior que todas nós, as 14 embaixatri-zes, assumimos ao nos candidatar no concurso: divulgar e engajar a comunidade a participar de nossa grande Festa. Assim, independente

de títulos, trabalharei para que nossa festa seja um sucesso, para que encante os olhos dos visitantes que chegarem a Flores da Cunha, mas que também seja motivo de orgulho e alegria para os florenses, entusiasmando-os para a participação nas próximas festas.

Que ações poderiam ser feitas para inserir a comunidade e fazer com que ela se torne par-ticipativa antes e durante a Fenavindima?Acredito que concursos funcionem bem quando se trata de engajamento. A Escolha do slogan da Festa, por exemplo, mobilizou crianças e adolescentes a estudarem e refletirem sobre a importância do evento. A escolha das soberanas é uma forma de abranger não só as candidatas, mas as famílias, entidades e amigos de todas as envolvidas. Tenho como sugestão a criação de mais ações nesse formato, podendo ser na votação da campanha de marketing mais interessante, na exposição de fotos ou obras artísticas que expressem nossa cultura, na cons-trução comunitária de carros alegóricos para os desfiles durante a Fenavindima, em concursos de uvas, ou ainda com outras atividades que coubessem nos moldes de ‘resgate cultural’ da próxima Festa, em que automaticamente os par-ticipantes ajudassem na propagação do evento e entusiasmassem todos a participarem.

Qual a importância da Festa para Flores da Cunha?Mais do que apenas importância econômica, vejo na Fenavindima a importância do cresci-mento cultural que proporciona aos cidadãos. É como se a quatro anos se renovasse nosso interesse pelo passado, pela cultura e o orgulho de ser florense. A Festa é também uma porta para divulgação da cidade como destino turís-tico, e esta próxima edição tende a fortalecer ainda mais este ponto. No passado, a Festa da Vindima foi uma alavanca para grandes feitos no desenvolvimento de Flores da Cunha, como o asfaltamento da ERS-122, a construção do Parque da Vindima, a inauguração da Pou-sada do Galo Vermelho, entre outros. Quero estar envolvida nas atividades que ajudem a nossa Festa a ter tal grandiosidade e para isso precisamos desde já da participação de toda a comunidade.

O que poderia ser feito para valorizar e manter viva a cultura italiana? Como você contribuiria para isso?Com o passar dos anos muitas tradições e

Débora Molinari Viapiana

costumes vêm se perdendo. O maior exemplo é o dialeto vêneto, ou talian, que perdeu muita força na passagem para a nossa geração. Acredito que a forma mais eficaz de manter viva nossa cultura seja despertando o interesse das crianças e fazendo-as entender que ser de uma cidade do interior não é vergonha, mas sim um sinônimo de riqueza cultural inigualável. Uma sugestão seria a inserção no calendário educacional de algumas horas-aula sobre a

cultura de Flores da Cunha, por meio de pa-lestras com integrantes de corais, idealizadores de festas, embaixatrizes e soberanas de Fena-vindimas, entre outros. Neste ponto eu poderia contribuir pelo fato de ter participado do curso de História de Flores da Cunha ministrado por Gissely Lovato Vailatti e posso dizer, com propriedade, que conhecer nossa história nos encanta e nos faz querer ser mais participativo na comunidade.

THELMA BEBBER/DIVULGAÇÃOData de nascimento: 06/12/1993 – 20 anos.Filiação: Raul Zorzi e Daniela Cristina Ciochetta Zorzi.Escolaridade: ensino superior incom-pleto (7º semestre de Nutrição na UCS).Entidades que representa: Lions Clube: uma das maiores organizações interna-cionais de clubes de serviços, fundada por Melvin Jones. Aproximadamente 1,5 milhão de homens e mulheres no mundo que realizam exames de vista e de saúde, constroem parques, apoiam hospitais, concedem bolsas de estudo, auxiliam jovens, distribuem cestas bá-sicas e apoiam entidades filantrópicas. O Lions de Flores da Cunha é presidido por Valério Santini (2014-2015) e tem como legado, nos seus mais de 60 anos de história, contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Leo Clube: fundado há 15 anos, é forma-do por jovens e se dedica à formação de novos líderes para a sociedade. Atualmente o clube tem 43 associados e sete amigos Leo. O Leo Clube tem como presidente Carla Fontana. Clube Independente: fundado há 67 anos, a entidade é referência no esporte, em eventos sociais e culturais, reunindo pessoas que buscam o bem-estar para si e para suas famílias. Atualmente o Clube Independente é presidido pelo casal Alfredo Mazzochi Koppe e Lisiane Salgado.

Por que quero ser rainha da Fenavin-dima?Acredito na força da comunidade flo-rense e vejo na Fenavindima um canal importante para desenvolver um tra-balho que valorize a cultura regional, a vitivinicultura e os atrativos turísticos de Flores da Cunha.

E se eu for embaixatriz, como irei tra-balhar em benefício da Festa?Por acreditar nas causas defendidas pela Festa, com muita alegria vou estar integrada em todas as atividades que serão desenvolvidas.

Que ações poderiam ser feitas para

inserir a comunidade e fazer com que ela se torne mais participativa antes e durante a Fenavindima?Retomar as gincanas sobre a Fenavin-dima; realizar palestra nas escolas por meio das embaixatrizes, orientando os alunos sobre a proposta da Festa; incentivar que as pessoas decorem suas casas e seus jardins para receber os turistas; e criar uma aliança com o comércio.

Qual é a importância da Festa para Flores da Cunha? A Festa Nacional da Vindima é a maior festa realizada no município, estimu-lando a economia, melhorando a au-toestima da comunidade, incentivando o turismo e preservando a cultura dos imigrantes italianos. Há um contexto emocional a cada Fenavindima, pois mostramos ao mundo a nossa maior produtividade: a uva e o vinho.

O que poderia ser feito para valorizar e manter viva a cultura italiana? Como você contribuiria para isso? Desenvolver um projeto com as em-baixatrizes, levando as escolas a uma pequena visita itinerante com o apoio do Museu; distribuir letras de músicas que incentivem o canto italiano, aju-dando a divulgar o dialeto; incentivar os idosos a relatarem suas memórias e vivências, integrado todas as culturas que compõem o município; gincana escolar anual resgatando os costumes italianos; e realizar o roteiro turístico Compassos da Mérica, Mérica com as escolas. Por ter descendência italiana e amar essa cultura, participaria destas atividades, fazendo com que os nossos costumes sejam sempre lembrados.

98 de agosto de 2014

Debora Zor z iDIVULGAÇÃO

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108 de agosto de 2014

Data de nascimento: 28/11/1984 – 29 anos.Filiação: Grinto Giotto e Irene T. Bianchi Giotto.Escolaridade: ensino superior completo.Profissão: arquiteta e urbanista.Entidade que representa: Ci Manuten-ções: empresa representativa no setor de informática que há quatro anos atua em Flores da Cunha e região. Especializada em manutenção de notebooks, celulares e com-putadores. Comunidade de Monte Bérico: localidade onde nasci, cresci e resido com a minha família de agricultores. Participo ativamente da vida comunitária desta pe-quena comunidade do interior do município de Flores da Cunha, que tem na agricultura sua principal atividade econômica.

Por que quero ser rainha da Fenavindima?Ser rainha da Festa Nacional da Vindima, maior evento do nosso município, é uma oportunidade ímpar de contribuir com a valorização das minhas origens, a cultura da imigração italiana. É a possibilidade de dar continuidade a este rico legado que nos foi deixado por nossos antepassados, e difundi-lo nas demais regiões do país. Sinto-me honrada em poder fazer parte desta Festa que engrandece a cultura dos colonizado-res, seus costumes, da uva e do vinho, da gastronomia, da religiosidade e também os demais setores representativos desta cidade, como o moveleiro, bebidas e malhas. E tenho como objetivo bem representar cada cidadão, criança, jovem ou adulto, antes, durante e após esta festividade, pois carrego comigo o orgulho das minhas raízes e de fa-zer parte de um povo próspero, batalhador, acolhedor e alegre.

E se eu for embaixatriz, como irei trabalhar em benefício da Festa?Irei me dedicar de forma integral, prestativa e contínua, da mesma forma sendo embaixatriz ou soberana. Não medirei esforços para au-xiliar da melhor forma possível a realização desta Festa, que com certeza será um dos mais belos espetáculos já vistos em nossa cidade. Ao aceitar este desafio de concorrer ao título de soberana assumi a responsabilidade de estar à disposição do meu município, sempre com carisma, simplicidade, respeito ao próxi-mo, e muito carinho aos meus conterrâneos e a todos os visitantes.

Que ações poderiam ser feitas para inserir a comunidade e fazer com que ela se torne mais participativa antes e durante a Fenavindima?A comunidade florense sempre buscou partici-par ativamente da Fenavindima, que acontece a cada quatro anos desde fevereiro de 1967. O sentimento é de alegria e união ao celebrar o fruto do trabalho, seja ele da agricultura, da indústria ou dos demais setores da nossa economia. Acredito que devemos manter aceso este espírito, por meio de atividades que possam fazer com que as pessoas se envolvam ainda mais. Buscar parcerias com empresas e entidades para divulgar o evento. Contar com a participação maciça dos nossos agricultores, para que possam demonstrar com exposições de uvas e objetos, cantando belas canções ou falando nosso dialeto, encantando o turista e este poder levar parte da nossa bela história. Trazer o agricultor para dentro da Festa, que com auxílio da representação de cenários típicos do nosso interior possam demonstrar ao vivo as diversas atividades feitas por nossos antepassados e ainda hoje praticadas por diversas famílias.

Qual é a importância da Festa para Flores da Cunha?Todas as características marcantes da cidade são exaltadas durante as edições da Fenavindi-ma. É o momento de valorizar principalmente nosso agricultor, que tem na uva e no vinho seus maiores orgulhos. Nosso município é próspero e em constante desenvolvimento, porém, mantém ainda muito presente as ca-racterísticas de pequena cidade do interior, o que a torna ainda mais bela. Suas exuberantes paisagens, rodeada de vales e colinas, exaltam os vastos parreirais, das pequenas e médias propriedades rurais. A fé do nosso povo, religiosidade passada entre gerações. A farta gastronomia relembra os preparos coloniais e também as dificuldades da escassez de mantimentos enfrentada pelos colonizadores. O dialeto vêneto, ainda presente nas casas, nas ruas e pontos de encontro. Isso tudo é de extrema importância para nosso município, pois relembra as memórias da nossa história. Como disse Emília Viotti da Costa: “Povo sem memória é povo sem história”.

O que poderia ser feito para valorizar e manter viva a cultura italiana? Como você contribuiria para isso?A própria Fenavindima é uma forma de re-

Deis e Gio t t o

avivar esta cultura, pois relembra os costu-mes dos nossos antepassados aos cidadãos e aos visitantes que vêm nos prestigiar. Além desta festa, buscar manter as tradicionais festas do interior e sede do município, com as comidas típicas italianas. Incentivar cada vez mais o turismo nas áreas culturais e gastronômicas. Buscar a permanência dos jovens na agricultura, e passar os costu-mes de geração em geração. O fato de

ser embaixatriz me fez reafirmar o fascínio que tenho por este rico legado. Acredito ser importante a partilha destes conhecimentos, seja no cotidiano ou formando grupos de estudos desta cultura. E como representante desta festa e desta terra, carrego comigo o orgulho de ser florense descendente dos nossos imigrantes. Contribuirei de forma assídua para que esta bela cultura italiana continue viva e persevere sempre.

DIVULGAÇÃO

118 de agosto de 2014

Janaína Massaro t t oData de nascimento: 19/05/1989 – 25 anos.Filiação: Luiz Massarotto e Severina Mo-lon Massarotto.Escolaridade: ensino superior completo.Profissão: enóloga.Entidades que representa: comunidade da Linha 60: a história da Linha 60 inicia-se em 1877 com a chegada dos imigrantes italianos. Erguida sob os pilares do traba-lho e da fé, hoje a comunidade é formada por aproximadamente 40 famílias que somam pouco mais de 200 habitantes. A fonte de renda gira em torno das prá-ticas agrícolas (cebola, alho, morango e uvas). A comunidade destaca-se pela realização de eventos como as festas em honra aos santos padroeiros, o café colonial promovido pelo Clube de Mães, os menarostos e a participação em cam-peonatos de futebol e de bochas pela SER Duque de Caxias. Candoo Comunicação e Branding: prestes a completar 5 anos, a empresa atua no mercado de Flores da Cunha e região oferecendo soluções cria-tivas, construindo e posicionando marcas com coerência, refletindo o perfil de cada cliente. Com o propósito de integrar os mundos online e off-line a Candoo de-senvolve um trabalho que, muito mais que comunicar, busca respostas por meio de projetos gráficos, mídias digitais e eventos promocionais.

Por que quero ser rainha da Fenavin-dima?Muito mais que um sonho, ser rainha da Fenavindima é transmitir para cada pes-soa, seja ela do nosso município ou as que nos visitam, a grandiosidade da nossa Festa e o quanto a sua essência é capaz de envolver toda a comunidade. Será também a coroação do meu trabalho como enó-loga, onde percebo o quanto é grandioso o ato de vindimar e o quanto as pessoas estão envolvidas neste trabalho, ou seja, para mim será uma honra homenagear o nosso agricultor e a sua preciosidade, a uva. Além disso, fazer parte da Fenavin-dima é uma oportunidade de representar o empenho dos meus antepassados, entre os quais cito meu bisavô Demetrio Molon, que fez parte do primeiro conselho mu-nicipal de Flores da Cunha e foi líder da comissão pró-emancipação, colaborando

de forma significativa com esta cidade que tanto me orgulha.

E se eu for embaixatriz, como irei traba-lhar em benefício da Festa?Todas nós já recebemos o título de em-baixatrizes da Festa, o que nos orgulha muito. Cabe a nós cumprir o dever com o qual nos comprometemos a partir do momento em que dissemos sim, que é o de estar presente e auxiliar as soberanas no engajamento da Festa e estar nas atividades propostas pela Comissão Co-munitária da Fenavindima, sempre que possível. Afinal, uma grande festa se faz com a participação e união de todos.

Que ações poderiam ser feitas para inse-rir a comunidade e fazer com que ela se torne mais participativa antes e durante a Fenavindima? Entendo que essa já é uma preocupação existente. Neste ano a Comissão já ini-ciou com o engajamento do público mais jovem, onde diversos alunos das escolas opinaram na escolha do slogan. Entendo que devemos trabalhar forte na divulgação da Festa nas nossas rádios, no nosso jornal e também nas redes sociais. Acredito na importância da organização de gincanas culturais antes e durante a Festa, na reali-zação de oficinas de degustação da nossa culinária e de nossos vinhos e de shows diversificados. Além disso, proporcionar benefícios aos expositores e visitantes e facilitar o acesso à compra de ingressos também são formas de incentivar a parti-cipação da comunidade.

Qual é a importância da Festa para Flores da Cunha?Hoje a Festa Nacional da Vindima é um marco para Flores da Cunha. Ela é impor-tante para o crescimento do nosso muníci-pio, pela divulgação dos nossos produtos, da cultura, da gastronomia e do turismo. Quem vem para cá se encanta com nossas belezas, nossos roteiros turísticos e com o acolhimento do nosso povo. Esses fatores provavelmente farão com que os visitantes retornem ao município em outras oportu-nidades. Além disso, principalmente nessa época, percebo a união e envolvimento da comunidade. É muito bonito e emo-cionante ver todos trabalhando para que

a festa seja um sucesso, trazendo alegria e orgulho aos moradores.

O que poderia ser feito para valorizar e manter viva a cultura italiana? Como você contribuiria para isso?Eu acredito que a cultura italiana já é forte por si só, está e sempre estará viva em nosso meio. Podemos vivenciá-la em várias ações corriqueiras do nosso dia a

dia, como, por exemplo, nossa culinária, nosso sotaque, nossas tradições e cos-tumes. Minha maior contribuição para valorizá-la é incentivar cada visitante a conhecer nossos roteiros pelo interior, onde se pode visualizar e sentir essa histó-ria, presenciar o que realmente aconteceu no passado. Hoje tudo está mais moder-nizado, e poder conhecer e entender o nosso passado já emociona muito.

ALESI DITADI/DIVULGAÇÃO

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138 de agosto de 2014

Juliane Maiara NegriniData de nascimento: 26/05/1992 – 22 anos.Filiação: Ivanir Negrini e Evanisse Maria Foscarini Negrini.Escolaridade: ensino superior incompleto (5º semestre de Direito na UCS).Profissão: estagiária no Ministério Público de Flores da Cunha.Entidade que representa: Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Flores da Cunha: fundada em 1986, a CDL é uma entidade sem fins lucrativos que tem como missão incentivar e promover o fomento do comércio local numa contribuição ao desenvolvimento constante das empresas, em todos os segmentos, respeitando os interesses coletivos para produzir bene-fícios aos associados e usuários. Seus recursos são provenientes dos serviços oferecidos e das mensalidades de seus associados. A atual presidente é Sandra Camargo de Lima. A CDL Jovem é um departamento da entidade que tem o intuito de formar lideranças por meio da troca de experiências e contato com o mercado empresarial, participando de ações sociais desenvolvidas no municí-pio. A presidência da CDL Jovem é de Tasciane França Ribeiro. Por que quero ser Rainha da Fenavin-dima?Ser rainha da Fenavindima é a realização de um grande sonho. Quero poder levar adiante nossa cultura e nossas tradições, divulgar as belezas e encantos da cidade e do povo que possui em suas origens a força e garra do imigrante italiano. Como rainha poderei demonstrar o carinho e o orgulho que sinto em ser florescunhense e também contribuir para a realização de sua maior festa.

E se eu for embaixatriz como irei trabalhar em benefício da festa?Não medirei esforços para realizar um ótimo trabalho com a Comissão e os organizadores em prol de nossa Festa, ajudando na divulgação e realização do evento, recebendo com muita satisfação os turistas e visitantes, mostrando todas as belezas da nossa terra.

Que ações poderiam ser feitas para inse-rir a comunidade e fazer com que ela se

torne mais participativa antes e durante a Fenavindima?Acredito que a festa se faz com a parti-cipação de toda a comunidade. Manter alguns costumes antigos e tradicionais da Fenavindima como a gincana é um passo para que todos entrem no clima da Festa, assim, como cada comunidade confeccionar seus carros alegóricos e participar dos desfiles durante o evento, como personagens nas alegorias ou como espectadores. Com a participação de todos tenho certeza que faremos uma belíssima Festa.

Qual a importância da Festa para Flores da Cunha? A Fenavindima inicialmente tinha como objetivo comemorar a colheita e divulgar a uva e o vinho produzidos em nosso município, além de cultivar e valorizar a cultura e as tradições deixadas pelos imigrantes italianos. Com o sucesso da primeira edição, a cidade despertou e evoluiu, percebeu que a Festa é a melhor forma de destacar os principais atrativos do município, como as belezas naturais, o artesanato, a farta gastronomia, as confecções, os móveis, os bons vinhos e a marcante influência da colonização italiana sempre presente em nosso dia a dia. É a oportunidade para que as pesso-as conheçam de perto o que construímos e o que diariamente vivenciamos nessa terra tão querida.

O que poderia ser feito para valorizar e manter viva a cultura italiana? Como você contribuiria para isso?São marcantes os costumes deixados pelos imigrantes italianos, como a gastronomia, a religiosidade, o cultivo da uva e do vinho, entre tantos outros. Acredito que um dos maiores tesouros é o dialeto vêneto, que está sendo cada vez menos usado, pois a geração a qual faço parte não tem mais o hábito de falar o talian. Acredito que a inclusão dessa fala ou algo que desperte o interesse para tal no currículo escolar seja uma forma de não deixarmos para trás este patrimônio linguístico. Mas a forma que eu e toda comunidade podemos contribuir para isso é manter e incentivar as gerações futuras, para que não deixem que estes costumes sejam esquecidos.

TUANy AREzE/DIVULGAÇÃO

128 de agosto de 2014

Jéss i ca Cris t in i Erhar tData de nascimento: 04/04/1995 – 19 anos.Filiação: Ademir Erhart e Marisiane Zimer ErhartEscolaridade: acadêmica do curso de Medicina Veterinária.Profissão: secretária.Entidade que representa: Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Galpão Ser-rano: fundado em 24 de abril de 1987, o CTG tem por objetivos promover a cultura, a defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico do Rio Grande do Sul. A entidade é aberta a todas as pessoas que cultivam as tra-dições gaúchas por meio da dança, da música e de cavalgadas, num ambiente de respeito e de família. Com o lema Da bravura dos Farroupilhas forjamos nosso ideal o Galpão Serrano repre-senta a história, a tradição, a alma da sociedade gaúcha e em torno dela procura construir um ambiente de reve-rência ao passado, de culto aos feitos e fatos que nos orgulham, de reflexão sobre a sociedade que somos e a que queremos ser.

Por que quero ser rainha da Fenavin-dima?Além de ser um sonho que trago comi-go desde a infância, quero homenagear nossos imigrantes, que com muita for-ça, fé e determinação construíram a his-tória do município, além de divulgar o vinho, os pontos turísticos, nossa cultu-ra e tradições. E quero mostrar também que Flores, apesar, de ser uma cidade com identidade italiana, é diversificada, acolhe outras raças e culturas – sou prova concreta disso, filha de descen-dentes de alemães, mas acima de tudo filha de Flores da Cunha. Aqui nasci e tenho minhas origens. Representar a terra onde nasci como soberana com certeza é um grande orgulho.

E se eu for embaixatriz, como irei tra-balhar em benefício da Festa?Eleita embaixatriz, me considero acima de tudo uma soberana, me doarei por completo em benefício de nossa festa maior, divulgando o trabalho dos agri-cultores, da cultura e nosso principal produto, o vinho. Trabalharei com as

outras embaixatrizes e nosso trio sobe-rano para que a 13ª Festa Nacional da Vindima seja a festa das festas, para que ela entre para a história com o seu principal objetivo de divulgar nossos produtos, integrando comunidades e pessoas, resgatando e apresentando nossa história e cultura.

Que ações que poderiam ser feitas para inserir a comunidade e fazer com que ela se torne mais participativa antes e durante a Fenavindima?A participação da comunidade nos even-tos promovidos no município é de extrema importância. Quem faz a Festa é a comu-nidade, para isso é importante que nós, como mediadoras do evento, apresente-mos a elas informações e conhecimentos da história e a cultura dos antepassados, que muitas vezes são desconhecidos, mostrando a importância que elas têm no contexto desta história, principalmente da Festa. Assim, serão além de nossos visitantes, protagonistas de uma história contada ao longo dos anos, retratada na Festa Nacional da Vindima. Qual é a importância da Festa para Flores da Cunha?Todo evento motiva algo, e a Festa Na-cional da Vindima resulta numa integra-ção maior com os demais municípios, possibilitando contatos e intercâmbios, no que se refere a áreas culturais, co-merciais e industriais.

O que poderia ser feito para valorizar e manter viva a cultura italiana? Como você contribuiria para isso?Nosso município é muito rico na questão cultural. Com sua identidade italiana, seus moradores ainda mantêm hábitos dos primeiros imigrantes. O uso do dialeto, a farta gastronomia e a intensa religio-sidade são algumas das características que marcam nosso município. Conservar nosso patrimônio histórico, reconhecer o árduo trabalho dos agricultores, manter viva as tradições, a gastronomia, a cultura trazidas pelos imigrantes italianos e explo-rar as belezas naturais que o interior do município possui sem dúvida é o que vai manter viva nossa cultura para que seja passada para as próximas gerações.

FáBIO ROSA/DIVULGAÇÃO

Page 8: Suplemento especial encartado na edição 1329 de 8 de ... · 2015 em Flores da Cunha. Confira neste caderno o serviço para a noite da escolha, a despedida das soberanas de 2011,

158 de agosto de 2014

Data de nascimento: 16/04/1993 – 21 anos.Filiação: Nelson Mussoi e Maristela Pauletti Mussoi.Escolaridade: superior incompleto (8º se-mestre de Ciências Contábeis na Faculdade da Serra Gaúcha, FSG).Entidades que representa: Associação de Desenvolvimento Comunitário de Mato Perso: tem como objetivo representar o 4º distrito nas diferentes esferas do poder público, bem como manter contato com entidades e empresas, sempre visando obter benefícios e buscar melhorias para a comunidade. Entre outras atividades, realiza o Magnar di Polenta, festa que comemora o aniversário do distrito e está inserida nos festejos do aniversário do município. É também responsável pela ma-nutenção e funcionamento da telefonia em Mato Perso. Equilíbrio Escola de Dança: atuando desde março de 2002, oferece cursos em diversos níveis e modalidades. A escola ensina que mediante a prática da dança o aluno aprende não apenas a conhecer seu corpo e dominar seus mo-vimentos, mas também seu emocional. A escola já obteve premiações em festivais como Brasil em Dança, Porto Alegre em Dança, Palco em Movimento, Sul em Dança e Bento em Dança.

Por que quero ser rainha da Fenavin-dima?Além da realização pessoal, ser rainha da 13ª Fenavindima será um orgulho em re-presentar um povo, o nosso povo florense. Apresentar o que nossa cidade pode ofe-recer nas diferentes áreas, levar a todos o verdadeiro sentido da Festa, além de poder representar não só a beleza como a força do interior florense.

E se eu for embaixatriz, como irei trabalhar em benefício da Festa?Irei cumprir a agenda de divulgação com dedicação e também estarei disponível para acolher da melhor forma possível a todos que queiram conhecer mais as riquezas de Flores da Cunha.

Que ações poderiam ser feitas para inse-rir a comunidade e fazer com que ela se torne mais participativa antes e durante a Fenavindima?

Acredito que para o sucesso da nossa Festa é necessária a identificação da co-munidade. Ela precisa se sentir parte desta grande celebração. Para isso, sugiro que sejam criados eventos dentro das festas nas localidades. Outra maneira seria dos dis-tritos terem locais/estandes nos pavilhões para exporem um pouco da sua história e produtos, pois além do envolvimento da comunidade os visitantes iriam conhecer, de certo modo, cada ponto do município. Podiam também premiar o melhor carro alegórico, como forma de valorizar o em-penho dos envolvidos.

Qual é a importância da Festa para Flores da Cunha?A Fenavindima surgiu de um sonho florense de realizar uma festa que simbolizasse a vindima, por ser a uva o principal produto agrícola do município. Assim iria propagar o produto mais representativo da cidade, como tentativa de melhorar o consumo do vinho. Hoje, podemos perceber que esse sonho tornou-se realidade, pois atualmente são muitas as famílias que vivem basica-mente do cultivo da uva e da produção de seu derivado. E certamente a Festa Nacio-nal da Vindima contribuiu, e muito, para que o município fosse reconhecido como o Maior Produtor de Vinhos do País.

O que poderia ser feito para valorizar e manter viva a cultura italiana? Como você contribuiria para isso?Acredito que para que não seja deixado de lado hábitos e costumes da cultura italiana, a educação precisa começar no ambiente familiar. Os pais deveriam incentivar seus filhos para que falassem e compreendessem, desde cedo, o dialeto italiano, aproximando eles das atividades de lazer tradicionais, como o filó, pois, por muito tempo, foi ele o mais impor-tante meio de transmissão oral da informação da cultura e tradição italiana. Outra maneira seria a inclusão de uma disciplina ensinando a língua italiana no currículo das escolas do mu-nicípio. Eu poderia contribuir organizando um filó para as crianças das escolas; além deles conhecerem esse velho costume, poderíamos conversar sobre hábitos e culturas dos nossos italianos. Isso porque cresci em uma casa onde até hoje se faz filó, a cultura italiana faz parte da minha criação e levar adiante estas tradições é minha obrigação.

AIRTON NERy/DIVULGAÇÃO

148 de agosto de 2014

Mayara ZamboniData de nascimento: 12/03/1991 – 23 anos.Filiação: Solange Pivotto Zamboni e Fran-cisco Zamboni.Escolaridade: ensino superior completo.Profissão: fisioterapeuta.Entidades que representa: Clube Esportivo e Recreativo Cruzeiro: fundado em 1930 e desde então conhecido como uma entidade tradicional do município. Destaca-se pelo esporte e pelo empenho em promover a integração de seus associados por meio de eventos sociais. Tem sede própria com clube social, copa, cancha de bochas, quadra de futsal e vôlei, quadra de vôlei de areia, campo de futebol, sede campestre/camping e salão de festas. Tem aproximadamente 650 sócios, incluindo categoria de patrimoniais, contri-buintes titulares e dependentes. Sociedade Beneficente São Gotardo: fundada também no ano de 1930. Fica na comunidade de São Gotardo, que teve seu início por volta de 1876, com a construção da primeira igreja em honra ao padroeiro São Gotardo. A igreja atual foi inaugurada em 1961. Destaca-se pelas festas em honra a São Gotardo e a Maria Menina. A entidade conta com uma equipe administrativa, Conselho de Pastoral, Sociedade de Bochas, Clubes de Mães (Sorri-so e Safit) e realiza eventuais promoções.

Por que quero ser rainha da Fenavindima?É uma honra poder representar a comunida-de de São Gotardo, local em que nasci, cresci e vivo até hoje. É a oportunidade de homena-gear a determinação e o trabalho realizado com tanta dedicação, herdado do imigrante italiano e que orgulhosamente é transmitido a cada geração. Meus pais e meus avós me ensinaram desde pequena o valor que a fa-mília e a comunidade têm em nossas vidas, sobre a importância de ajudarmos uns aos outros para vivermos melhor. Sendo assim, acredito que chegou o momento de poder representar o município nesta festa máxima que é a Fenavindima, além de transmitir o valor do nosso povo trabalhador, honesto, hospitaleiro e, acima de tudo, feliz.

E se eu for embaixatriz, como irei trabalhar em benefício da festa?A partir do momento em que nos inscre-vemos, e durante toda a agenda do pré-concurso, penso que formamos um forte grupo e que independentemente do resul-

tado nosso objetivo como embaixatrizes é trabalhar pela Festa. Ser embaixatriz é ter a responsabilidade de divulgar Flores da Cunha, transmitindo a cultura italiana, a uva e o vinho, a farta gastronomia e nossas belezas naturais, afinal, a Festa Nacional da Vindima é nossa principal vitrine.

Que ações poderiam ser feitas para inse-rir a comunidade e fazer com que ela se torne mais participativa antes e durante a Fenavindima?De acordo com todas as edições da Festa já realizadas, a 13ª Fenavindima terá como principal objetivo envolver toda a popula-ção florense. Isso porque a comunidade é a protagonista do evento e a responsável por enriquecer e difundir nossa cultura. Diversas ações podem ser feitas para tornar a comunidade mais ativa: dar con-tinuidade aos desfiles de carros alegóricos, estimulando que a maioria das entidades, bairros e empresas participem de forma a retratar com simplicidade a evolução da imigração italiana, tendo a oportunidade de aprimorar o conhecimento sobre nossa história; envolver a população nos Jogos Coloniais os quais buscam resgatar por brincadeiras os costumes dos descendentes italianos; engajar todos nas atrações turís-ticas e culturais que a festa proporcionará; e, principalmente, continuar demonstrando nossa principal característica: a hospita-lidade, que faz com que todos se sintam bem-vindos e queiram retornar.

Qual a importância da Festa para Flores da Cunha?Acredito que a Fenavindima é a Festa máxima do município porque resgata a história e enaltece a cultura dos nossos antepassados. A Festa mostra a realização do trabalho de um ano inteiro e às vezes mais, onde os trabalhadores dedicam amor, suor e muita força de vontade. É a oportu-nidade na qual a comunidade demonstra o orgulho de suas origens e de seus produtos, unindo todos no objetivo de homenagear e divulgar Flores da Cunha.

O que poderia ser feito para valorizar e manter viva a cultura italiana? Como você contribuiria para isso?O povo precisa ter sua história, pois ela é a base para podermos transmitir cultura e

conhecimento. Diante disso, poderia ser incluído o dialeto ou a língua italiana nas escolas, uma vez que considero que seria uma mudança benéfica, visto que com o passar do tempo e com as migrações que ocorrem para o município, este vai sendo esquecido. Também poderiam ser revivi-dos os filós que antigamente aconteciam com frequência e que hoje apenas alguns ainda realizam, afinal, visam aproximar as

pessoas, unir as comunidades, relembrar costumes como contos de histórias e músi-cas típicas italianas, e valorizar os trabalhos manuais, tradição esta que não deve ser abandonada. Por meio de todas as aulas, palestras e oportunidades que tive no pré-concurso pude aprimorar o conhecimento de nossas origens e história para transmitir esta bela cultura à minha comunidade e às próximas gerações.

MARA BEBBER/DIVULGAÇÃO

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178 de agosto de 2014

Tai l ine Bedin MolonData de Nascimento: 04/01/1994 – 20 anos.Filiação: Volmir Molon e Elena Bedin Molon.Escolaridade: ensino superior incompleto (cursa Ciências Contábeis).Profissão: assistente de recursos humanos.Entidade que representa: distrito de Otávio Rocha: comunidade que teve origem no ano de 1882 com a chegada dos imigrantes italianos da província de Vicenza, na Itália. Os colonos tomaram posse de suas terras e passaram a produzir diversos produtos, me-recendo ênfase a uva e, por consequência, o vinho, que deu ao município destaque nacional. Em 1905 os imigrantes construíram a Igreja Matriz em honra a São Marcos, e em 1921 o campanário. Entre 1944 e 1945 foi construído o salão comunitário. Em 1964 foi fundada a Associação dos Amigos de Otávio Rocha. O distrito tem atualmente cerca de 3.000 habitantes. Principais pontos turísticos: Praça Regional da Uva, Belvedere do Monu-mento ao Centenário da Imigração Italiana, Museu Padre Alberto Lamonatto, Torre de Pedra, Igreja Matriz, campanário, Parque da Gruta e Túnel da Uva. A Festa da Colônia (realizada há 41 anos) e a Festa Colonial da Uva (Fecouva, ocorre a cada quatro anos desde 1966) são outros atrativos.

Por que quero ser Rainha da Fenavindima?Ser soberana da 13ª Fenavindima é a opor-tunidade de levar aos olhos do visitante o que Flores da Cunha tem de melhor, apresentar a grande festa que celebra os nossos principais produtos, que são a uva e o vinho. Vinho para Brindar, Festa para Celebrar!, será neste clima de festa que participarei ativamente na comunidade florense, representando com muito orgulho a simplicidade e a beleza de nosso município para todo o país, resgatando a força, a fé e a determinação do colono e da mulher imigrante. Além de evidenciar a gran-de conquista do povo que aqui chegou, que desbravaram as nossas terras, enfrentaram as dificuldades do trabalho árduo, resultando nos bons frutos que colhemos hoje.

E se eu for embaixatriz, como irei trabalhar em benefício da Festa?Poder representar o município como embai-xatriz já é motivo de grande orgulho. A Fena-vindima representa uma história de alegria, dedicação, trabalho, fé, cultura e costumes de

nossa imigração italiana, heranças deixadas por eles que são repassadas de geração em geração. Mostrarei a todos os nossos produtos destaques, a uva e o vinho, a farta gastronomia, os belíssimos pontos turísticos da cidade. Com muito empenho e dedicação estarei divulgando a Festa e acolhendo o povo visitante em nosso município.

Que ações poderiam ser feitas para inserir a comunidade e fazer com que ela se torne mais participativa antes e durante a Fena-Vindima?O sucesso da festa se dá principalmente pela participação de todas as comunidades. Res-gatar as lindas histórias deixadas pelos nossos imigrantes é uma forma de firmarmos ainda mais a nossa tradição italiana. Um exemplo são os filós, típicos encontros familiares que devem ser resgatados para conversar, rir, comer e cantar durante a noite, isto depois de um dia de trabalho árduo. Outra forma de inserção das comunidades na festa seria a criação de oficinas, onde os visitantes pudes-sem aprender a fazer massas pelo processo manual, a fazer cestas e chapéus de palha, os jogos tradicionais dos imigrantes, como o truco e a bocha, revivendo, antes, durante e depois da Festa as tradições. São essas se-mentes deixadas pelos imigrantes que devem ser cultivadas.

Qual a importância da Festa para Flores da Cunha?A Fenavindima é a festa maior de nosso município que busca resgatar as heranças da imigração, cultura, histórias e tradições. Homenageia com muito orgulho a colheita da uva, a produção do vinho e dos sucos, a mostra rica de todo o esforço de nossos imi-grantes italianos. Sabemos que, apesar das dificuldades, nossos antepassados se uniram com força e fé para vencer. São essas raízes que possibilitaram um grande progresso e desenvolvimento econômico e social no município, isto em ambas as áreas, tanto ur-bana quanto rural, levando Flores da Cunha aos títulos de Maior Produtor de Vinhos do Brasil, maior exportador de móveis, segundo maior produtor de alho, primeiro produtor de bebidas alcoólicas e segundo pólo moveleiro do Rio Grande do Sul.

O que poderia ser feito para valorizar e manter viva a cultura Italiana? Como você

contribuiria para isso?A cultura italiana é belíssima! E é por isso que devemos todos vivenciar os costumes e tradições italianas. A Festa Nacional da Vin-dima já contribui bastante para isso. Porém, como a Festa ocorre somente a cada quatro anos, é preciso trabalhar mais com eventos que tenham a relação com a cultura italia-na, na qual poderiam haver encontros que reunissem jovens e idosos, estes contariam as

histórias dos seus antepassados, para assim os jovens terem maior conhecimento de nossa cultura. Além disso, promover cursos gratuitos do dialeto vêneto (talian) para as escolas e comunidade, danças e cânticos italianos, visi-tações aos museus, vinícolas, rotas turísticas, filós, e divulgar ainda mais a nossa deliciosa gastronomia. Posso afirmar que não medirei esforços para integrar essa organização para manter viva a nossa cultura Italiana.

LUIzINHO BEBBER/DIVULGAÇÃO

168 de agosto de 2014

Data de Nascimento: 15/11/1989 – 24 anos.Filiação: Pedro Brandini e Eliana de Fátima Biondo BrandiniEscolaridade: ensino médio completo.Profissão: auxiliar administrativo na Sentare Indústria de Móveis.Entidades que representa: Transportes Sérgio Antonio Muraro: empresa espe-cializada no transporte de contêineres. Atua há mais de 40 anos em regime de parceria com seus clientes, proporcio-nando confiabilidade e segurança, des-de o carregamento até a entrega nos portos. Vanisul Vinhos: no interior de Flores da Cunha a vinícola faz da na-tureza o segredo dos complexos vinhos elaborados, dentro de um ambiente arquitetônico cultural minuciosamente restaurado. Um espaço único, com uma história vivida pela própria família, onde o vinho é a essência de todos. Fruteira Testolin: empresa em ativida-de desde 1998. Funciona de segunda a domingo e está sempre oferecendo aos clientes grande variedade de frutas e verduras. É minimercado, açougue e comercializa produtos coloniais, orgâ-nicos e cereais.

Por que quero ser rainha da Fenavin-dima?Ser rainha da Fenavindima é uma honra inigualável porque são as soberanas que levam o nome de Flores da Cunha a todas as regiões do país, inclusive para o Exterior. Acredito que é um título muito importante pelo fato de carregar o nome da Festa para todas essas re-giões. É representar nossa cidade com muito orgulho, onde levamos nossa cultura para outras regiões. É divulgar nossa cultura e origens.

E se eu for embaixatriz, como irei tra-balhar em benefício da Festa?Com certeza como embaixatriz, com minhas colegas princesas e rainha ajudarei a divulgar a Festa. Participarei de todos os convites e eventos. Terei disponibilidade para todos os horários. Levarei o nome da Festa para todos os lugares que eu for.

Que ações poderiam ser feitas para

inserir a comunidade e fazer com que ela se torne mais participativa antes e durante a Fenavindima? Divulgação intensa nas emissoras de rádio e no jornal sobre o grande evento que é a Fenavindima. Distri-buindo panfletos, interagindo com o povo que é uma coisa difícil de se ver acontecendo. Devemos participar mais para que as candidatas interajam mais com o povo.

Qual a importância da Festa para Flo-res da Cunha?A Fenavindima é importante porque re-vive a história da colonização italiana. É onde cultivamos a arte, o artesanato e a vida no interior, mostrando aos turistas o que Flores da Cunha tem de melhor. É importante também para a promoção da uva, do vinho e dos demais produtos coloniais.

O que poderia ser feito para valorizar e manter viva a cultura italiana? Como você contribuiria para isso? Em minha opinião deveríamos par-ticipar e oferecer mais filós porque abrange um conjunto de atividades comunitárias que as famílias italianas promoviam aos fins de tarde, hábito herdado dos imigrantes que chegaram ao Rio Grande do Sul na segunda metade do Século 19. Com certeza contribuiria falando e mostrando mais para as pessoas sobre a imigração italiana. É uma arte e uma cultura que não podemos deixar para trás.

Sarah BrandiniSTUDIO NERy/DIVULGAÇÃO

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198 de agosto de 2014

7ª Fenavindima – 1990Período de realização: 17 de fevereiro e 4 de março de 1990.

Presidente da Festa: Honorino Toigo.Rainha: Andréia Carpeggiani.

Princesas: Renata Zorgi e Sandra Carla Guerra.

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8ª Fenavindima – 1995Período de realização: 18 de fevereiro a 5 de março de 1995.

Presidente da Festa: Carlos Raimundo Paviani.Rainha: Cristiane Passarin.

Princesas: Alessandra Muraro e Kelen Cavalli.

9ª Fenavindima – 1999Período de realização: 12 de fevereiro a 14 de março de 1999.

Presidente da Festa: Floriano Molon.Rainha: Giovana Ulian.

Princesas: Cláudia Muraro e Cristiane Piccoli.

10ª Fenavindima – 2003Período de realização: 14 de fevereiro a 16 de março de 2003.

Presidente da Festa: Floriano Molon.Rainha: Márcia Belincanta.

Princesas: Andréia Debon e Franciele Sgarioni.

11ª Fenavindima – 2007Período de realização: 23 de fevereiro a 18 de março.

Presidente da Festa: Euzébio Debastiani. Rainha: Fabiane Veadrigo.

Princesas: Fernanda Longhi e Nicoli Toigo Montanari.

12ª FenavindimaPeríodo de realização: 18 de fevereiro a 13 de março de 2011.

Presidente da Festa: Cristiane Passarin.Rainha: Elisa Giani Toigo.

Princesas: Ariane Schiavenin e Duana Nesello.

188 de agosto de 2014

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1ª Fenavindima – 1967Período de realização: 26 de fevereiro a 12 de março de 1967.

Presidente da Festa: Claudino Muraro.Rainha: Marisa Bigarella.

Princesas: Maria do Carmo Toigo, Bernardete Soldatelli, Odali Fontana e Silvia Mattioni.

2ª Fenavindima – 1973 Período de realização: 17 de fevereiro a 4 de março de 1973.

Presidente da Festa: Januário Bulla.Rainha: Justina Inês Finger.

Princesas: Olívia Chiarani e Leonor Mioranza.

3ª Fenavindima – 1976Período de realização: de 21 de fevereiro a 7 de março de 1976.

Presidente da Festa: Victório Carlos Toigo.Rainha: Mirian Pedron.

Princesas: Clara Panizzon e Maria Fernanda Borghetti Santos.

4ª Fenavindima – 1979Período de realização: 17 de fevereiro a 4 de março de 1979.

Presidente da Festa: Ângelo Araldi.Rainha: Jaqueline Cardoso.

Princesas: Kátia Antunes Gonzales e Márcia Lunardi.

5ª Fenavindima – 1982Período de realização: 27 de fevereiro a 14 de março de 1982.

Presidente da Festa: Januário Bulla.Rainha: Sueli Veadrigo.

Princesas: Maristela Coloda, Ritamar Devens, Silvia Molon e Rosane Caldart.

6ª Fenavindima – 1987Período de realização: 21 de fevereiro a 8 de março de 1987.

Presidente da Festa: Floriano Molon.Rainha: Sônia Dalla Vale.

Princesas: Gema Smiderle e Adriane Muraro.

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