76

Sur 245

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Sur 245

NE

WS

LIN

E R

EP

OR

T S

UR

HB

O245

JU

LIO

DE

2013

Page 2: Sur 245
Page 3: Sur 245

JULHO DE 2013 1

@@@@@newslinereport

Page 4: Sur 245

JULHO DE 20132

CAPA ANO 24 | EDIÇÂO Nº 245 | JULHO DE 2013

Qual é o panorama atual da TVpor assinatura no Brasil,sobretudo após a aprovaçãoda Lei do SeAC?As empresas vêm realizando umenorme esforço de adaptação ànova Lei. E o maior impactoobservado até agora foi nomercado de produção deconteúdo. No entanto, o setorcontinua crescendo. Em maio,chegamos aos 17 milhões deassinantes, o que coloca oBrasil em sexto lugar, no

OSCAR VICENTE SIMÕES DE OLIVEIRA, PRESIDENTE EXECUTIVO DA ABTA

“O conteúdo nacional tem padrãode qualidade já consagrado”

Afirma que a ABTApermanece atuante nadefesa do setor diantedos novos desafios domercado brasileiro econtribuindo para odesenvolvimento deseus associados e dasociedade.

mercado mundial de TV porassinatura em número deassinantes. O mercado vem deuma sequência de crescimentode aproximadamente 30% aoano, nos últimos três anos.

Quais são os principaisdesafios que você enfrenta evai enfrentar como novoPresidente Executivo da ABTA?Desde quando assumi, emagosto de 2012, o setorcontinua demandando intenso edinâmico trabalho da Asso-ciação. Tivemos mudança nomarco regulatório, com enorme

impacto em todos os elos dacadeia de valor, situação quesempre provoca apreensãoespecialmente com a possibili-dade de elevação de custos.

Para culminar esse momento deapreensão, o setor enfrentou orisco de ter sua carga tributária

majorada, o que, se confirmado,traria nova e inesperadapressão de custos, impactandoo ciclo virtuoso que temos vividonos últimos anos.E vale ressaltar dois pontosmuito positivos: o preço dospacotes básico e básicoestendido da TV paga no Brasilse mantém abaixo da médiamundial, segundo pesquisa daFipe, e a avaliação média doassinante em relação àqualidade do serviço fica acimade 8, em uma escala de zero a10 (pesquisa H2R/ABTA).Para concluir, outras questões

ABTA 2013 vai focar em conteúdo como negócio

O Congresso ABTA 2013 será aberto pelo ministro das Comu-nicações, Paulo Bernardo, e pelo presidente da Anatel, JoãoRezende, destacando a questão do conteúdo em vários dosseus painéis. Um deles reunirá representantes das progra-madoras Fox e Globosat e da Associação Brasileira deAgências de Publicidade, para discutir o tema da publici-dade em tempos de diversidade de conteúdo. Outro painel irádebater os novos modelos de negócio que estão surgindopara viabilizar comercialmente a oferta de conteúdo na TV ena internet. Também será discutida a participação do governonesse processo, já que a Ancine dispõe de R$ 1 bilhão paraestimular a produção nacional.

Page 5: Sur 245

JULHO DE 2013 3

@@@@@newslinereport

Page 6: Sur 245

JULHO DE 20134

CAPA

importantes demandaramações da ABTA neste período: ocombate à pirataria; o movi-mento iniciado pela Associaçãoque está culminando emmudanças nas regras decobrança por direitos autoraispelo Ecad (Escritório Central deArrecadação e Distribuição); aparticipação em AudiênciasPúblicas e contribuições a todasas Consultas Públicas deinteresse dos associados, alémda contratação de estudos,pareceres e pesquisas.

Como está evoluindo oconteúdo brasileiro veiculadona TV paga?Desde o início das operaçõesde TV por assinatura noBrasil, a produção de conteú-do vem num processo evoluti-vo, uma vez que há canais dediferentes gêneros, atendendoàs demandas dos assinantes.Recentemente, com o adventoda Lei 12.485, a produção de

conteúdo independenteganhou impulso. E a nossaexpectativa é que os fundossetoriais de fomento àindústria viabilizem aprodução de conteúdos dequalidade, com alta relevân-cia para os assinantes e queagreguem valor ao produtofinal. Até, porque, o conteúdonacional tem padrão dequalidade já consagrado.

Qual é sua visão a respeito dodesenvolvimento dos serviçosOTT, TV Everywhre e VOD. Comovão impactar no mercado daTV por assinatura?A tendência é que cada vezmais o assinante defina quandoe onde quer assistir seuprograma favorito, e asoperadoras de TV por assinatu-ra estão se adaptando paraatender a esta demanda.Observando os mercados maismaduros, a percepção é que osserviços OTT têm sido conside-

rados complementares aosserviços oferecidos por TV porassinatura.

Como está evoluindo adisseminação da banda largae a construção da infraestru-tura no Brasil?O número de assinantes deinternet banda larga temcrescido de forma sistemáti-ca, chegando ao final doprimeiro trimestre deste anoa 6,1 milhões, com umcrescimento trimestral de 5%e anual de 25,6%.Nossa expectativa é que asnovas licenças de SeAC e adesoneração fiscal anunciadapelo Governo contribuam paraum crescimento ainda maior.

Finalmente, que expectativasvocê tem sobre o que aconte-cerá na vigésima primeiraedição da ABTA?A Feira e Congresso ABTA 2013contará com 45 expositores

nacionais e 56 internacionais,em uma área de aproximada-mente 3 mil metros quadra-dos. O ministro das Comuni-cações, Paulo Bernardo, estarápresente no painel de abertu-ra, com o tema “Um novo ciclode crescimento”, e que contarátambém com a participação dopresidente da Anatel, JoãoRezende, e da Ancine, ManuelRangel.O Congresso terá cinco painéistemáticos, com a participaçãode empresas de TV por assina-tura, telecomunicações,agências de publicidade,grandes anunciantes, mídiadigital, tecnologia, produtorasde conteúdo, consultorias egoverno.O evento terá ainda 17 painéisde debates e oito sessões dosSeminários de TV por Assinatu-ra (STA). Cerca de cempalestrantes foram convidadosde acordo com sua especialida-de nos temas.

Page 7: Sur 245

JULHO DE 2013 5

@@@@@newslinereport

Page 8: Sur 245

PRESTADORAS

JULHO DE 20136

BRASIL

Como estão evoluindo asoperações comerciais dacompanhia?O ano 2013 é muito especialpara a NET. Com a implantaçãoda Lei do 12.485/2011 (Serviçode Acesso Condicionado), a ope-radora está expandindo sua atu-ação para novas cidades. Atépouco tempo, a autorização paraos serviços de TV a cabo se dava

por município e a empresa es-tava autorizada a operar somen-te em cerca de 100 cidades. Acompanhia iniciou 2013 ofere-cendo TV por Assinatura em 44novos municípios e até o finaldo ano dobrará o número de ci-dades que contam com o por-tfólio completo de produtos daNET: TV por assinatura em altadefinição, banda larga de até100 Mega, telefonia fixa semassinatura e o NOW, serviço devídeo sob demanda. Como percebe o desenvolvi-mento do mercado da TV porassinatura no mercadobrasileiro?Há vários meses consecutivos, omercado de TV por assinaturabrasileiro apresenta um ritmo decrescimento acelerado. Acredita-mos que haja espaço para maiscrescimento, principalmente por-que a NET está expandindo suarede para novas cidades, ondeantes não atuava.Além de expandir sua área deatuação, a estratégia da NETse baseia em desenvolver solu-

MÁRCIO CARVALHO, DIRETOR DE MARKETING DA NET SERVIÇOS

Soluções completas e de altovalor percebido

A empresa, que estáexpandindo sua redepara novas cidadesonde antes não atuava,investe em inovação etecnologia para ofere-cer os melhores pro-dutos e serviços aosseus clientes.

ções completas e de alto valorpercebido, buscando sempreinovar na experiência de seusclientes. Para isso, a empresasegue fazendo e praticando oque tem sido sua receita de su-cesso ao longo dos últimosanos: investir em inovação etecnologia para trazer os me-lhores produtos e serviços, bus-car constantemente a qualida-

de e a excelência operacional etambém ampliar a atuaçãopara novas áreas. Que desafios enfrenta aNET na hora de oferecerconteúdos relevantes paraatender às necessidadesdo consumidor?O grande desafio está em sur-preender o cliente com inovaçõesque facilitem o dia a dia. A tec-nologia tem permitido transfor-mar e tornar ainda mais atrativaa experiência de assistir TV.

As novas formas de relaciona-mento das pessoas com o vídeo(sob demanda, em qualquer lu-gar e em diversos dispositivos)têm aumentando o interesse natelevisão por assinatura em altadefinição, no NOW e na alta ca-pacidade de conectividade darede de fibra ótica e cabos coa-xiais da NET. Cada vez mais ocliente demanda conteúdo dis-

ponível para ser assistido quan-do e como ele quiser. Isso temrelação com o desejo de mobili-dade, de estar sempre conecta-do, compartilhando suas experi-ências e opiniões. Como avalia o desenvolvimen-to da rede da NET e queinvestimentos precisa paracontinuar na etapa decrescimento?Realizamos periodicamente pes-quisas com clientes, análises demercado e benchmarkings inter-

nacionais, buscando entenderprofundamente os hábitos deconsumo e, com isso, antecipartendências e necessidades domercado brasileiro. Com basenessas análises, programamosnossos investimentos em infra-estrutura, tecnologia e produtos.Temos condições de antecipartendências e nos dimensionarpara o que está por vir.

Page 9: Sur 245

JULHO DE 2013 7

@@@@@newslinereportBRASIL /PRESTADORAS

Page 10: Sur 245

PRESTADORAS

JULHO DE 20138

BRASIL

Como estão evoluindo asações da operadora nosegmento do conteúdoaudiovisual?A empresa tem uma estratégiadiferenciada de TV para o Estadode São Paulo, onde concentrasuas operações de telefonia e in-ternet fixas, e o restante do Bra-sil. Na Capital paulista e outrascidades da região metropolitana,

RAFAEL SGROTT, DIRETOR DE VÍDEO DA TELEFÔNICA / VIVO

Com estratégia diferenciadana capital paulista

Vivo TV Fibra, que jáconcluiu a primeira fasede seu projeto de expan-são, é oferecida para osmais de 1 milhão dedomicílios cobertos pelarede de fibra óptica daoperadora.

a companhia oferece Vivo TV Fi-bra para os mais de 1 milhão dedomicílios cobertos pela rede defibra óptica da operadora. A TVpor assinatura via satélite, VivoTV, é oferecida no interior do Es-tado, atingindo várias localida-

des sem presença dos demaisplayers. Para o restante do país,a empresa oferece o Vivo Play,aplicativo de vídeo on-line paraacesso a conteúdos pela internet,com mais de 4 mil títulos. O ser-viço pode conectar até cinco apa-relhos simultaneamente na mes-ma conta, sem custo adicional. Qual é sua visão sobre odesenvolvimento domercado da TV porassinatura no Brasil?

Há ainda muito espaço para cres-cimento. Para se ter idéia, ape-nas no Estado de São Paulo a taxade penetração do serviço de TVpaga atinge 50% dos lares.

Que novas oportunidades denegócio tem Telefônica / Vivoa partir da nova regulamenta-ção para o setor da TV por assinatura?Com a nova regulamentação dosetor, novos players estão poden-do atuar no mercado, aumentan-do a competição e as opções paraos usuários, que acabam sendoos maiores beneficiados. Quais são as perspectivas decrescimento para suacompanhia até o final do ano?Temos perspectivas muito po-sitivas, graças à estratégiaque mencionamos na primei-ra questão. Por se tratar deuma empresa de capital, aber-to não podemos falar em nú-meros futuros.

Page 11: Sur 245

JULHO DE 2013 9

@@@@@newslinereportBRASIL /PRESTADORAS

Page 12: Sur 245

PROGRAMADORAS

JULHO DE 201310

BRASIL

Como estão evoluindo asoperações da companhia?Num ritmo um pouco menos ace-lerado que nos últimos três anos,mas ainda assim vertiginoso. Nãoconsigo imaginar alguém se quei-xando por crescer 15% ao ano. Como percebe o desenvolvi-mento do mercado da TV porassinatura no Brasil?Como algo que sempre acredita-

ALBERTO PECEGUEIRO, DIRETOR GERAL DA GLOBOSAT

“Crescer 15% ao ano”Não consigo imaginaralguém se queixandopor isso, afirma oexecutivo. Ele acha quea segunda metade doano vai trazer surpresasainda mais positivas.

A Globosat alcançou 500 mil usuários ativos no serviço VOD

Com sete produtos de vídeo sob on demand -os pagos Premie-re FC, Receitas GNT, Philos, Combate e +Bis; além dosgratuitos Muu e Telecine- recentemente a Globosat alcançou500 mil usuários ativos que assistem os seus conteúdos favori-tos pela web ou através de aplicativos para smartphones e ta-blets dos sistemas Android e iOS. Gustavo Ramos, Diretor deNovas Plataformas da companhia, garante que a empresa nãopretende romper a relação com as operadoras e se tornar umaOTT independente e reconhece que sua expectativa é alcançar1,5 milhão de usuários até o final do ano.A companhia se assegura que versões para acessar conteú-dos através das plataformas Xbox e Windows Phone serãodisponibilizadas nos próximos meses.

mos e que depois de 2006 setransformou num verdadeiro tsu-nami. Uma combinação de fasci-nação do brasileiro com a televi-são, demanda aquecida e ummercado de alta competência enível concorrencial. Que desafios enfrenta umgrande programador comoGlobosat a partir da novaregulamentação para o setor?Praticamente o mesmo de antes.

Convencer alguém a pagar paraassistir televisão em um país emque há uma TV de alta qualidadecomo a TV Globo. Quais são as perspectivas decrescimento para suacompanhia ate o final do ano?De uma forma geral estamos

apontados para um crescimentode cerca de 15%. Ainda assim

acredito que a segunda metadedo ano possa trazer surpresasainda mais positivas.

Page 13: Sur 245

JULHO DE 2013 11

@@@@@newslinereportBRASIL /PROGRAMADORAS

Page 14: Sur 245

PROGRAMADORAS

JULHO DE 201312

BRASIL

Nos últimos anos, a HBOdesenvolveu um plano detrabalho a fim de responderà demanda por conteúdo HD.Como é que esse planoevoluiu e em que estágioestá hoje?Na verdade, há vários anos queHBO Latin America Group ini-ciou um ambicioso projeto paramudar a tecnologia para expan-dir nossas ofertas de produtospara o território, em conformi-dade com as novas opções tec-nológicas que têm sido desen-volvidos no setor. Esta mudançaexigiu ter que mudar os decodi-ficadores que estávamos usan-do em toda a região e poder ter,em breve, o maior número de si-nais disponíveis em HD para queos nossos membros pudessematender à demanda por esse tipode conteúdo. Mas este plano con-tava com outras duas etapas. Aprimeira era para fornecer aosoperadores de uma pasta VODpara aumentar o valor agrega-do do pacote HBO Max, de modoque o assinate tem a oportuni-dade de desfrutar do conteúdoexistente na janela no tempo ehorário que lhe convier. A segun-da etapa do plano foi a plata-forma HBO GO que dá acesso aoassinante fora de sua casa, des-de que você seja um membro doscanais lineares. Este serviço devalor agregado foi lançado noano passado como uma aplica-ção no Brasil através da Sky eagora está disponível em oitopaíses da América Latina pelaDirecTV; de fato, ainda estamosem negociações para lançar em

FRANCISCO SMITH, VP SÊNIOR DE VENDAS E MARKETING PARA AFILIADOS DA HBO LATIN AMERICA GROUP

“Implementar e distribuiras ferramentas disponíveispara o negócio”

Define a meta estabe-lecida para melhorar oproduto premium naregião e enunciavantagens comparati-vas que fortalecem ediferenciam à compa-nhia em relação aosseus principais concor-rentes.

outros territórios na região nospróximos meses. Todos estes ele-mentos procuram reforçar nãosó o nosso negócio em torno deproduto premium, mas tambémtornar-se um fator de retençãode assinantes, tentando de al-guma forma responder ao inves-timento tecnológico feito pelosoperadores.

Que tipo de diferencialsignifica para a empresarealizar produções originais?As produções originais são o nos-so core business e por vários anosa HBO tem-se centrado no for-talecimento da comunicaçãodesse tipo de conteúdo exclusi-vo. Hoje, as produções originaissão um grande diferencial sobrenossos concorrentes, e isso é ver-dade tanto para as produçõeslatino-americanos quanto paraàs de nosso parceiro estratégiconos Estados Unidos. Um exem-plo claro é o caso de Game of

Thrones, que não é uma produ-ção focada nas idiossincrasiasde um país, mas é um fenômenomundial. O fato de que só é pos-sível ver este tipo de produçõesatravés HBO nos deu a oportu-nidade de evoluir de modo que,mesmo considerando o risco depirataria, já estamos estamoslançando as séries em simultâ-neo. Em suma, que os canaisestejam numa única janela atra-véz de HBO dá-nos uma vanta-gem exclusiva nesta nova faseda indústria.

Qual é sua visão do cenárioatual do mercado da TV porassinatura na América Latina?Eu acho que todas essas mudan-ças que a indústria está enfren-tando hoje só pode contribuir po-sitivamente para o negócio. De-pendendo do país e da sua dinâ-mica peculiar, estou convencido deque existe um denominador co-mum na América Latina: a con-corrência ea abertura, fenômenoque vai resultar em investimen-tos. Além disso, o assinante daAmérica Latina é agora mais es-

Page 15: Sur 245

JULHO DE 2013 13

@@@@@newslinereportBRASIL /PROGRAMADORAS

Page 16: Sur 245

PROGRAMADORAS

JULHO DE 201314

BRASIL

pecializado, ambicioso e exigente.Em termos de indústria, esta di-nâmica que vem do lado do pro-cesso de digitalização, de altadefinição, VOD, aplicações OTT,mobilidade e acessibilidade sãofatores que vão mudar o mundodos negócios a nível global . Ago-ra, se analisarmos os mercados,podemos ver que alguns delesnem sequer chegar a 40% de pe-netração de domicílios com TV porassinatura; enquanto na Améri-ca Latina está em uma posição

privilegiada, porque tem todas ascondições para crescer ainda vocêcontrolar todas as questões comoproblemas de pirataria e regula-

mentares que podem dificultar oprocesso, já que cada país é tra-tado de forma diferente. Assim, ofuturo no horizonte tem que ser

positivo já que ainda existe umaoportunidade e abrangência demercado na região.

Depois de finalizado oplano estratégico pararesponder à demanda porconteúdo HD, quais são osprincipais desafios para ogrupo na região?Nosso foco este ano é tentar lan-çar o maior número de serviçosHD e VOD para a maioria dos afi-liados, incluindo o valor do paco-

te HBO Max e o serviço HBO GO,além de continuar com as produ-ções originais. Também vamoscontinuar a investir na diferenci-ação dos nossos canais lineares,com toda essa flexibilidade eabrangência que damos para oassinante do conteúdo exclusivoatravés de outras plataformas.E, finalmente, o objetivo é melho-rar a nossa penetração em umaárea onde nós acreditamos queainda tem a capacidade de cres-cimento representativo.

Como percebe o desenvolvi-mento do mercado da TV porassinatura no Brasil?Hoje, a TV por assinatura dei-xou de ser um veículo de nichoe já pode ser considerada umveículo de massa qualificado.A TV por assinatura atingemais de 60 milhões de brasi-leiros e é um meio que reúnealcance e direcionamento damensagem. Existe um real de-sejo dos brasileiros em ter TV

por assinatura, uma vez queela se tornou um serviço rele-vante e uma excelente opção deentretenimento familiar. Poroutro lado, ainda há potencialpara crescimento do meio noque tange a publicidade – apenetração da TV por assina-tura tem crescido rapidamen-te, mas isto não é acompanha-

FERNANDO MEDIN, VP SÊNIOR E GERENTE GERAL DA DISCOVERY NETWORKS NO BRASIL

“O desafio é mantera qualidade do conteúdoneste novo cenário”

do proporcionalmente ao inves-timento de publicidade. Que desafios enfrenta umgrande programadora comoDiscovery a partir da novaregulamentação para o setor?Toda nova regulamentaçãodemanda uma adaptação e odesafio de adequar a opera-ção para implementar as al-terações exigidas. A mudan-ça está no aumento do ritmode produção e no desafio demanter a qualidade do con-teúdo neste novo cenário, que

O executivo asseguraque o desempenho noprimeiro semestre de2013 está em linhacom as expectativasda empresa.

estipula cotas levando emconta a quantidade e não aqualidade do conteúdo. Parasupe ra rmos es t e desa f i o ,além da continuidade do con-tato com as produtoras bra-sileiras – que iniciamos em1999, antes da ex istênciainstrumentos de fomento àprodução nacional – amplia-mos nossa equipe e volume

de produções, sem abrir mãoda qualidade de produção. Quais são as perspec-tivas de crescimento paraDiscovery no mercadobrasileiro ate o finaldo ano?Acreditamos que o mercado bra-sileiro continuará com um cres-cimento sólido até o final do ano.

Page 17: Sur 245

JULHO DE 2013 15

@@@@@newslinereportBRASIL /PROGRAMADORAS

Page 18: Sur 245

PROGRAMADORAS

JULHO DE 201316

BRASIL

Qual é a sua visão sobre opanorama atual na TV porassinatura, especialmentedepois da regulamentação dalei do SeAC?Hoje em dia, o panorama estámuito mais complexo e complica-do do que o ano passado. A leitrouxe uma série de demandaspara operadoras, programadorase produtoras que implicam, emparte, ter que reestruturar nos-sos negócios e os nossos proces-sos internos. Se o beneficio dessarestruturação vai tras de um cres-cimento adicional para nossa in-dústria, ainda não vemos; maseu tenho a esperança que issotraga beneficios para todas aspartes e não só para algumas.Em termos de resultados, o ano2013 é muito diferente de 2012.Coincidência ou não, após da Lei12.485 o mercado teve muitasdificultades para retomar o rit-mo dos anos anteriores devido auma série de fatores, inclusive aquestão socio-econômica. A gen-te vê um Brasil desacelerado epolíticamente muito diferente emrelacão ao 2012, com um futuroum pouco incerto. Todos essesfatores influem direitamente emum bem de consumo como é a TVpor assinatura. O aumento daconcorrência, a TV aberta de pri-meira qualidade, a expansão dabanda larga e da internet, sãooutros motivos; além do poucotempo que o consumidor tem paraestar sentado em casa, relaxadono sofá, vendo TV. O consumo devídeo sob demanda influi tam-bém e, de fato, nós controlamosuma parte do negócio. As opera-doras e os programadores estãooferecendo conteúdos diretamen-te para o assinante já existente,que é uma forma de defender e

ANTHONY DOYLE, VP REGIONAL DA TURNER INTERNATIONAL DO BRASIL

“A lei foi feita com muitosinteresses envolvidos”

Crítico, acha que a leinão poderia ter vindonuma época piorporque coincidiu comuma retração daindústria. Diz que aquestão do “poderdirigente” ficou malresolvido e que não ébenéfico para fomen-tar à indústria audiovi-sual brasileira.

promover nossa indústria. Mas,tem outra parte do negócio quenão é de nosso controle. Nessesentido, a gente tem um posicio-namento bem forte não só paradefender nossas conquistas, mastambém para avançar com umcrescimento bem acrescido. Po-rém, a situacão do Brasil não estáajudando. Então, a gente chega ameiados do ano com muitos desa-fios e muitas questões. De meuponto vista, por exemplo, acho quea lei não poderia ter vindo numaépoca pior porque coincidió comuma retração da industria.

Nesse contexto que você bemdefine quais são os desafíosque têm que enfrentar comoprogramadores internacionais?A questão do poder dirigente paraos detentores dos direitos patri-moniais das produções indepen-dentes e coproduções que valempara a cota, é uma questão quepodería melhorar muito com me-didas que pudessem agradar tan-

to às programadoras quanto àsprodutoras. O tema do poder diri-gente ficou mal resolvido, e eu nãoacho benéfico para fomentar àindústria audiovisual brasileira.Outro ponto é a questão do espa-ço satelital, do espaço físico dis-ponível para para manter nossonegócio cada vez mais competiti-vo. Acontece que os operadorestêm uma quantidade de espaçodisponível para canais limitado,e hoje em dia o número de canaisobrigatorios é cada vez maior.Esso é bom para o assinante? Nãovê em nenhum lugar uma pes-quisa que dissesse qué isso é oqué assinante quer.Acho que a lei foi feita com mui-tos interesses envolvidos, masainda não vejo os beneficios parao assinante. Se ele não gostar denosso serviço, se não vê valor, pode

ir para outro lugar. E em muitoscasos o assinante tem ido. Euacho que todo o setor, inclusiveAnatel e Ancine deveriam ajudara criar condições para que nóspossamos continuar conquistan-do cada vez mais assinantes, aoinvés do contrario. Não estou cul-pando ninguém específicamente,mas são condições que somadasprojectam resultados que nãosempre são os esperados.

Como estão evoluindo osinvestimentos e as operaçõescomerciais da Turner nomercado brasileiro?Brasil é ainda un país muito in-teresante no mercado internaci-onal. A Turner sempre procurafazer investimentos em paísesonde acredita que vai ter poten-cial de retorno, aspecto que não

Page 19: Sur 245

JULHO DE 2013 17

@@@@@newslinereportBRASIL /PROGRAMADORAS

Page 20: Sur 245

PROGRAMADORAS

JULHO DE 201318

BRASIL

Como estão evoluindo asoperações da companhia noprimeiro semestre do ano?Os resultados do primeiro semes-tre são muito positivos em todos osaspectos para os canais FOX. Emtermos de publicidade, tivemos umcrescimento superior a 25% secompararmos com o ano passado.

Em termos de audiência, com ocanal FOX, fechamos os primeirosseis meses em primeiro lugar deaudiência entre todos os canais daTV paga das 20h às 25h (1h) entrehomens e mulheres de 18 a 49 anos.Com o Nat Geo, somos o primeiroentre os canais de documentários.Com o FX, estamos entre os dezcanais mais assistidos na TV porassinatura. No FOX Sports, con-seguimos fidelizar o nosso públicoe o canal já possui a segunda mai-or audiência entre os canais de es-porte da TV por assinatura. Alémdisso, tivemos um crescimento emfaturamento de 49%.

Como percebe o desenvolvi-mento do mercado da TV porassinatura no Brasil?O mercado de TV por assinatura

GUSTAVO LEME, SVP & GENERAL MANAGER DE FIC BRASIL

“A nova lei nos trouxe maisaudiência”

O executivo reconhe-ceu que o conteúdobrasileiro é extrema-mente relevante paraas audiências e diz quea companhia estáinvestindo em produ-ções nacionais quetem a mesma qualida-de dos produtos inter-nacionais que exibe.

tem crescido muito no Brasil. Doano passado para este, o númerode assinantes cresceu mais de20%. E este crescimento tem sidomuito positivo para os canais FOXjá que conseguimos aumentarnossa audiência procurando me-xer com a nossa programação deacordo com o que este público queagora chega à TV paga quer, alémde manter o que os antigos assi-nantes procuram. Que desafios vai enfrentaruma programadora como FOXno mercado brasileiro a partir

da nova regulamentação parao setor da TV por assinatura?Antes mesmo da nova regulamen-tação, os canais FOX, percebendo anecessidade de seus telespectado-res, já se preocupavam em trazerconteúdos nacionais à telas. Em2008, estreamos nossa primeirasérie brasileira “9 mm”. Desde en-tão, percebemos que conteúdo bra-sileiro é extremamente relevantepara a audiência e não paramosmais. Por isso, a nova lei não veionos trazer desafios, pelo contrário,nos trouxe mais audiência. Estamosinvestindo em produções nacionaiscom a mesma qualidade dos produ-

se limita a América Latina. Acompañía tem feito investimen-tos importantes na área de in-fra-estrutura e na área de pro-gramação para o Brasil. Alémdisso, é público que por meio desua subsidiária latino-america-na, também investiu na aquisi-ção de uma fatia minoritária nocanal Esporte Interativo.Comercialmente, a Turner vai bem.

No país, o mercado publicitáriotem potencial e muito para cres-cer na penetracão da TV por assi-natura. Isso vai depender do quea própria indústria seja capaz defazer para se manter competitiva.

Finalmente, como avalia odesenvolvimento das segun-das telas?A questão das segundas telas

pode ter varios atributos, mas achoque constituem uma ótima plata-forma para promover os canais li-

neares. Porque, para nós, a pri-meira tela é o canal linear; a se-gunda é complementária, seja ví-deo sob demanda, online, celula-

res, etc. O mehor conteúdo dispo-nível sempre é para o canal linear,que ainda é nosso core business.Eu acho que tanto o Brasil, quantoAmérica Latina toda, é um labo-ratorio para estudar e entenderas tendencias do mercado; mastambém para criar e estructurarmercados que tenham interessee sejam capaces de aproveitar asnovas oportunidades.

tos internacionais que exibimos.

Quais são as perspectivas decrescimento para suacompanhia ate o final do ano?Estamos em um momento de aten-ção voltada ao futuro da econo-mia brasileira. Mas, estamos oti-mistas para que possamos con-tinuar no mesmo ritmo que vie-mos crescendo. Os investimentoscontinuarão. E a expectativaquanto à publicidade é de umcrescimento maior que média domercado devido ao bom resulta-do dos canais FOX, tanto em au-diência quanto em abrangência.

Page 21: Sur 245

JULHO DE 2013 19

@@@@@newslinereportBRASIL /PROGRAMADORAS

Page 22: Sur 245

PROGRAMADORAS

JULHO DE 201320

BRASIL

Qual é a sua opinião sobre asituação atual na TV porassinatura brasileira, especi-almente desde a entrada emvigor das novas regras?Para nosso grupo de comunica-ção, esta lei é uma iniciativa queé avaliada como favorável por-que incentiva a produção nacio-nal. Isso ficou claro a partir domomento de sua promulgação, ehoje se reflete na ampla partici-pação dos produtores nacionaisno line up de todos os operadores.Para nós, programadores, o de-safio tem sido grande. De fato,Arte 1 é um canal cujo projeto foisuspenso até que a situação re-gulamentar fora claramente de-finida e finalmente acabou trans-formando-se em um canal que,embora não seja totalmente in-dependente, é de programaçãoqualificada. O que quero dizer comisto é que a lei foi boa porquetêm gerado que os programado-res procurássemos maior quan-tidade de programação nacio-nal. No entanto, esta lei comoum todo, tem exigido e ainda re-quer alguns ajustes, não só por-que é um novo instrumento, masespecialmente porque houveramalgumas distorções.

Que tipo de distorções edefinições observa?Alguns produtores acredita-ram, e ainda acreditam, queporque as empresas têm quecolocar os canais brasileiros emsua line up são obrigadas aoferecer produtos de baixa qua-lidade. Isso é muito ruim tantopara os operadores, quantopara os programadores e pro-dutores. Há lotes de produçãode alta qualidade no Brasil,

SILVIA SAAD JAFET, DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO E NOVOS NEGÓCIOS DA BAND

“O maior desafio é a criaçãode novos talentos”

A executiva diz que aindustria ainda nãotem programaçãobrasileira suficientepara lidar com ademanda, mas que anova lei favorece aprofissionalização daprodução audiovisual.

mas também há produção demá qualidade e muito cara.Depois de ter passado menos deum ano desde o momento que osoperadores e distribuidores de-veram ajustar sua line up, só agoraestão começando os ajustes ne-cessários que deveriam atingirtoda a cadeia de produção. Porexemplo: alguns produtores, quetiveram a arrogância de dizer queo seu conteúdo teria que ser in-corporado nos canais porque é oque marca a lei, descobriram quedevem ter produções de alta qua-lidade e a preços decentes. Issocomeçou a sentir-se rapidamen-te, e hoje reflete na programaçãolocal. No entanto, há uma verda-de que não podemos negar: ain-da não temos programação bra-sileira suficiente para lidar coma demanda nem com a eficaz re-petição, algo que também é re-gulado pela nova lei.

Você acha que a nova leipromove profissionalizar omercado da produçãoaudiovisual?Eu acho que este é um dos prin-cipais objetivos da lei. Podería-

mos discutir sobre determina-dos aspectos específicos da re-gulamentação, mas definitiva-mente favorece a profissionali-zação da produção audiovisual.Haverá que ter muito cuidadopara não cair no grande erro deacreditar que porque os conteú-dos são feitos por produtoresindependentes e certificados,são de valor. Isso não pode, nemdeve ser. A própria lei prevê me-canismos de incentivo para aprodução nacional, que sãomuito bons. Antes, ninguémprestou muita atenção a elespois não tinha os canais de dis-tribuição para tais produções;mas agora é diferente porque adistribuição foi criada pratica-mente por decreto. Assim, aoportunidade está aí para to-dos e terão que saber aprovei-tar a ocasião.

Neste contexto, quaissão os principais desafiosque têm enfrentado e queenfrenta uma programadoracomo a Band?O primeiro desafio foi a criaçãodo canal Arte 1, que é um pro-duto muito bom e que está mui-to bem posicionado. Mas agoravem a segunda fase, onde te-mos que alimentá-lo com novosformatos e talentos. Tenho cer-teza de que o maior desafio paratodos os programadores, e atémesmo para nós, que somos porexcelência um grupo de produ-ção de conteúdo e administra-ção de plataformas multimídia,é começar a fomentar o surgi-mento de novos talentos. E, paraisso, devemos lançar concursose capacitá-los profissionalmen-te. Embora não possamos co-produzir, porque pela legislação

Page 23: Sur 245

JULHO DE 2013 21

@@@@@newslinereportBRASIL /PROGRAMADORAS

Page 24: Sur 245

PROGRAMADORAS

JULHO DE 201322

BRASIL

o canal continua sendo um pro-duto independente, sabemosque para fazer subsistir e cres-cer o nosso negócio, somos obri-gados a converter essa neces-sidade manifesta em um gran-de desafio.Nosso maior concorrente, a Glo-bosat, tem uma vantagem muitobem aplicada que é a possibili-dade de comprar conteúdo da TVGlobo e colocá-lo no ar remaste-rizado. Eu adoraria ter uma cole-ção tão extensa como para criarmúltiplos canais. Mas a verdadeé que, tanto para eles quantopara nós e os produtores, o maiordesafio é a criação de novos ta-lentos. Tanto é assim que há umainiciativa da NET, chamada deNetLabTV, que apoiamos porqueé uma excelente estratégia paraencontrar novos talentos.E um segundo desafio gira em

torno de o que está na boca detodo mundo: a digitalização, a TVEverywhere, as segunda telas. Noentanto, ainda não há um mode-lo econômico definido para con-vertê-lo em um negócio viável.Esses são os atuais desafios paraqualquer grupo envolvido na pro-dução de conteúdo no Brasil.

Que avaliação tem sobreo desenvolvimento daprodução de conteúdo parasegundas telas?Estamos em busca de um modeloideal de negócios. A nossa em-presa-mãe de TV aberta iniciouuma experiência de segundas te-las durante a Copa das Confede-rações com uma aplicação queroda em smartphones e tablets apartir de qualquer sistema ope-racional. De qualquer forma, éuma experiência incipiente. Por-

que não se trata de diminuir otamanho da produção para seadaptar às novas telas. Vamoster que adquirir as habilidadesnecessárias para descobrir comofazê-lo, hoje eu tenho uma res-posta para esta pergunta. Neste

sentido, estou convencida de quemuitas das discussões em ABTAvai nos ajudar a elucidar o mo-delo de negócio ideal que preci-samos construir. Este é um pro-blema que faz parte da agendade discussão em todas as confe-rências internacionais da indús-tria. Pessoalmente, estou muito

feliz de participar como ummembro ativo, e não como ummero espectador, deste grandeprocesso de transformação datelevisão no mundo.

Será que a Band vai aumentarsua participação no negóciode TV por assinatura?Quanto ao negócio de TV por as-sinatura estão se desenvolvendode forma muito positiva. De fato,após da consolidação da nova le-gislação, a empresa começou apreparar dois novos canais deconteúdo qualificado que já es-tão na fase para começar a pro-duzir. O objetivo da Band é au-mentar a sua participação nomercado com novos canais, pro-curando novos talentos para ofe-recer mais e melhor conteúdo bra-sileiro. Esse é o caminho que va-mos percorrer.

A equipe executiva estará basea-da no novo escritório em Miami ese reportará a Fred Medina, VPExecutivo e Diretor da BBC Worl-dwide América Latina e para omercado latino-americano dos

Estados Unidos, que é o respon-sável pelas finanças e decisõesestratégicas na região.Quatro novos executivos foramcontratados para integrar a equi-pe. Karen Harrison, asume o car-go de Vice-presidente de Finan-ças, e passa a ser responsávelpelo desenvolvimento e gestão detodos os aspectos financeiros daregião. Alejandra Olea junta-seà empresa como Vice-presidente

BBC WORLDWIDE

Nova equipe para a América LatinaO braço comercial daTV pública britânica,anunciou a equipe quevai cuidar das opera-ções na América Latinae no mercado hispanodos Estados Unidos.

de vendas integradas com a fun-ção liderar a equipe responsávelpelo canal de distribuição, pro-gramas de vendas e vendas deformatos, além de supervisionaro desenvolvimento de negócios ecapturar o crescimento adicionalde ganhos de receita para BBCWorldwide.David Hanono assume o cargo deDiretor de Desenvolvimento Digi-tal, responsável por liderar o de-

senvolvimento de negócios de ví-deo digital na região. Rafael Ala-mo foi contratado para o cargo deGerente de Recursos Humanos,responsável pela estratégia degestão de pessoas e cultura orga-nizacional a nível regional.Outros seis executivos que já fa-ziam parte da divisão da Améri-ca Latina e no mercado hispâni-

co dos EUA completam a equipe.Gareth Williams deixa o cargo deVice-presidente de Programaçãoe asume o cargo de Vice-presi-dente de Branding. Sergio Leos,Vice-presidente de Marketing eVendas Publicitárias continua aliderar os esforços de marketingem todas as áreas de negóciosda empresa e passa a ser tam-bém responsável pelo desenvol-vimento de vendas publicitáriasna América Latina e no mercadohispânico dos EUA.Alessandro Stroscio, Vice-presi-dente de Produtos de Consumo,Alexandre Torres, Vice-presiden-te de Negócios e Assuntos Jurídi-cos, Frank Novo, Diretor de Ope-rações e Viviana Rubinstein, Di-retora de Comunicações e Rela-ções públicas, continuam a lide-rar seus departamentos dentro danova estrutura da empresa em daregião, reportando-se a Medina.

Page 25: Sur 245

JULHO DE 2013 23

@@@@@newslinereportBRASIL /PROGRAMADORAS

Page 26: Sur 245

TECNOLOGIA

JULHO DE 201324

BRASIL

GERMÁN IARYCZOWER, VP SENIOR PARA LATINOAMÉRICA DA ARRIS

Jogador-chaveno mercado internacionalem soluções de vídeoDiz que após da aquisição da Motorola Home, a companhiaestá em uma nova fase de investimento e desenvolvimentoque visa proporcionar soluções para o mercado internacional.

Como se posiciona a companhia após da aquisiçãoda Motorola Home?Arris tem sido uma empresa muito bem sucedidarespeito das tecnologias de voz e dados; nos últimosanos, também temos investido muito em vídeo,tentando alcançar o objetivo da companhia que étornar-se um jogador-chave neste campo. Nestesentido, a aquisição da Motorola Home nos levaimediatamente como um líder indiscutível emsoluções de vídeo, porque as suas soluções sãointegradas às desenvolvidas pela Arris. É claro queessa união nos dá uma maior presença no mercadointernacional, que é a política definida por BobStanzione, nosso Presidente e CEO. Consequente-mente, a partir de agora o nosso foco será destinadoao investimento e desenvolvimento de soluçõesespecíficas para o mercado internacional.

Que novas oportunidades de negócio vão ter a partirdessa nova abordagem?A indústria da TV por assinatura vai experimentaruma época de fortes mudanças tecnologicas. Amigração para soluções de vídeo IP aumentarádefinitivamente a convergência dos serviços de voz,vídeo e dados através de uma rede IP. Na verdade,os lares estão evoluindo em direção aos gateways eos conteúdos devem ser suportados em váriosdispositivos. Esta nova abordagem irá permitir-nosoferecer soluções para ajudar aos nossos clientes notrânsito da migração que a indústria está experi-mentando com a implementação de tecnologias devídeo sobre IP, DOCSIS 3.1 e outras, que aumentama capacidade das redes para continuar oferecendoserviços avançados.

Nesse contexto, qual é o seu ponto de vista sobre amaturidade do mercado para enfrentar o que estápor vir?Na região, estamos vendo um investimento muito forteque vem por parte dos operadores. O motivo queimpulsiona eles é a necessidade de garantir que asredes tenham capacidade suficiente para permitiroferecer a TV da próxima geração. Hoje, as audiênciasestão exigindo mais e melhores serviços, mas tambémexigem uma experiência de usuário maior da que estãotendo agora. Contra isso, o mercado está começando ainvestir para mudar a forma como o cliente interagecom o entretenimento e seu conteúdo.

Page 27: Sur 245

JULHO DE 2013 25

@@@@@newslinereportBRASIL /TECNOLOGIA

Page 28: Sur 245

TECNOLOGIA

JULHO DE 201326

BRASIL

VIACCESS-ORCA

Software e hardware de segurançaao serviço das operadorasEstratégicamente

posicionada para

proteger os direitos

de conteúdo e dar

respostas eficazes

para prevenir a

pirataria, possibili-

ta aos provedores

de conteúdo

oferecer aos

usuários uma

experiência atraen-

te e interativa.

Na ABTA 2013, Viaccess-Orca vai apresentar um con-junto abrangente de solu-ções que abordem os desafi-os enfrentados pela opera-doras da TV por assinaturae fornecedores de conteúdono mercado latino-america-no. “Nosso destaque serão assoluções da TV Everywhere eEmbedded CAS para as ope-radoras da TV por assinatu-

ra. A TV Everywhere é uma questão de esco-lha e liberdade de espectadores, que que-rem uma experiência de TV intuitiva e indi-vidualizada. Nossa solução oferece uma pla-taforma de serviços unificados que contémum conjunto de aplicativos que criam a experiência dousuário seguro, personalizado e confiável em todos osdispositivos e redes de transmissão de vídeo, gerencia-dos e não gerenciados (OTT)” diz David Leporini, VP Exe-

cutivo de Marketing e Produtos de Segurança da VO. Eleafirma que as operadoras que estão digitalizando suasredes, ou planejando lançar uma nova, precisam prote-ger seu conteúdo com um produto flexível e escalável queofereça excelente segurança e que seja rentável. “Emresposta a esta situação, nossa solução Embedded CASpropõe uma combinação única de software e hardwarede segurança que beneficia os operadores para atenderàs necessidades dos proprietários de conteúdo e ofertade serviços de conteúdo premium para seus usuáriosfinais”, assegura. O executivo explica que desde os projec-tos de digitalização até as implantações de serviços de con-

teúdo multiscreen, VO responde às necessida-des dos provedores de conteúdo com uma gamade soluções do começo ao fim. “Nosso ecossis-tema inclui a plataforma de serviços unifica-dos RiGHTv; a plataforma de descoberta de

conteúdo COMPASS e o aplicativo de segunda tela Deep, quecomplementa a visualização da TV oferecendo uma maneiraúnica de descobrir o conteúdo e explorar temas relacionadosao serviço de vídeo”, conclui.

Page 29: Sur 245

JULHO DE 2013 27

@@@@@newslinereportBRASIL /TECNOLOGIA

Page 30: Sur 245

TECNOLOGIA

JULHO DE 201328

BRASIL

CONAXCONAXCONAXCONAXCONAX

Fortalece sua estratégia comoperadoras na América LatinaA operadora a cabo mexicana Cablemás e o proveedor cen-tro-americano de telecomunicações Columbus Internationalexpandiram sua plataforma VOD com a solução Xtend Multis-creen. Além, as operadoras uruguaias de TV a cabo Monteca-ble e Nuevo Siglo lançaram serviços VOD usando OTT, assegu-radas pela Conax Contego Unite.

Posicionando a segundamaior plataforma de TV porassinatura do México porsuas ofertas de serviços no-vos, seguros, avançados ede telas múltiplas, a Ca-blemas decidiu fortalecersua expansão VOD e par-ceria estratégica com asolução Xtend Multiscre-en da Conax. A integraçãoproporciona à operadoraflexibilidade para adicio-nar mais conteúdo local nasua plataforma e adicio-nar uma rica biblioteca aosseus mercados hoteleiro eresidencial.A plataforma Xtend Multis-creen da Conax está base-ada no acesso condicional

da mesma companhia para proteção de conteúdo eDRM (Gestão de Restrições Digitais) e agrupa gestãode conteúdo e um portal / middleware al-tamente flexível e uma interface com usu-ário das inovadoras parceiras MPS Broa-dband e Cubiware. A Cablemas escolheuuma plataforma de codificação e head endda Harmonic e CDN da Juniper. A Evolu-tion Digital e a Conax cuidam da inte-gração da solução Xtend Multiscreen comos novos STBs híbridos dentro das opera-ções da Cablemas.A Columbus International -que opera naAmérica Central, Grande Caribe e na Região Andina-lançou a sua nova plataforma de vídeo digital IP. A

plataforma suporta TV ao vivo, VOD e função de redePVR, todos utilizando a tecnologia de taxa de bitsadaptável. Esses recursos são disponibilizados paraSTBs digitais híbridos e vários dispositivos multi-telas. Nesse contexto, a companhia também esco-lheu a solução Xtend Multiscreen da Conax integra-da com SBT da Evolution Digital e vários componen-tes da Elemental Technologies, Seawell Networks yUXP Systems.Finalmente, em junho passado, as operadoras uru-guaias de TV a cabo Montecable e Nuevo Siglo im-plantaram uma plataforma híbrida DVB-C/IP Over-the-Top para oferecer serviços diferenciados paramercados como VOD e outros serviços sob demanda,usando a solução Conax Contego Unite e Conax SecureClients DRM para permitir a inclusão de serviços deconsumo de conteúdo, vídeo multirrede e telas múlti-plas Over-the-Top. Atualmente, as operadoras estãoem fase de implantação comercial com a parceira desegurança Conax e o provedor de middleware (softwa-

re de configuração) Cubiware, em um pro-jeto conjunto liderado pelo integrador deSistemas Bold MSS para lançar os novosserviços avançados de banda larga OTT. Asolução OTT híbrida proporciona às opera-doras do Uruguai um diferencial de mer-cado único com excelente custo/ benefício,para oferecerem serviços de valor agrega-do ao consumidor final. A nova platafor-ma de segurança Conax será implantadapara fornecer uma solução DVB-C/P híbri-

da, que funcionará em simulcrypt, com uma platafor-ma de segurança legada.

Page 31: Sur 245

JULHO DE 2013 29

@@@@@newslinereportBRASIL /TECNOLOGIA

Page 32: Sur 245

TECNOLOGIA

JULHO DE 201330

BRASIL

BROADPEAK

umbrellaCDN,pela primeira vez naAmérica do SulA companhia demonstrará a solução que possibilita a aloca-ção de conteúdo para múltiplas CDNs. Além disso, exibirá oC-CAS e a nanoCDN.

O fornecedor de redes de distribuição de conteúdo (CDN)e servidores de vídeo sob demanda (VOD) de alto desem-penho para operadores de TV a cabo, IPTV, OTT e TV híbri-da no mundo, apresentará várias tecnologias inovadorasna feira ABTA 2013. Pela primeira vez na América do Sul,demonstrará a umbrellaCDN, uma solução voltada paraos provedores de conteúdo, que possibilita a alocação deconteúdo para múltiplas CDNs.A Broadpeak também apresentará o C-CAS e a nanoCDN,duas tecnologias de CDN novas e poderosas que otimizamo fornecimento de serviços de TV avançados, ao mesmotempo que reduzem os gastos operacionais para as opera-doras. Atendendo às necessidades das operadoras e dosprovedores de conteúdo, a Broadpeak oferece um pacotecompleto para o fornecimento de conteúdo avançado.Utilizando a solução umbrellaCDN, os provedores de con-teúdo podem alocar a CDN ideal para seu conteúdo deacordo com vários critérios, como o formato do conteúdo,

a localização do usuário final, o provedor de conteúdo, aqualidade ou o horário do dia. A solução também oferecea possibilidade de centralizar o bloqueio de conteúdo porgeolocalização para gerenciar o envio de conteúdo desubstituição e a modelagem de cotas. Dados analíticosavançados fornecem informações completas sobre a au-diência e o consumo do conteúdo. Ideal para provedoresde conteúdo, esta solução versátil também supre as ne-cessidades de operadoras que utilizam múltiplas CDNs.O C-CAS é uma tecnologia que permite as operadoras deTV paga forneçam suporte a protocolos de streamingadaptativo, mantendo simultaneamente a compatibili-dade com os sistemas de acesso condicional nos conver-sores (STBs) existentes dos assinantes. Aproveitando astecnologias de streaming adaptativo, o C-CAS unifica aexperiência do usuário de vídeo nos STBs existentes e deúltima geração, com qualidade de vídeo superior para osassinantes em um prazo muito curto e um custo mínimopara as operadoras de TV paga como resultado final. Aprimeira aplicação do C-CAS está disponível nos servi-dores BkS100 VOD amplamente utilizados da Broadpe-ak, permitindo que as operadoras garantam uma Quali-dade de Experiência (QoE) superior e contem com umstreaming adaptativo controlado em nível de rede e nãocom equipamento de reprodução.Além disso, exhibirá sua premiada tecnologia nanoCDNque, aproveitando as redes domésticas dos assinantes,reduz dramaticamente os investimentos em infraestru-tura para os provedores de serviços de rede. A primeiraaplicação da nanoCDN é a otimização do fornecimentode vídeo OTT ao vivo, com mais aplicações permitidas no

futuro, melhorando a escalabilidade do conteúdo ao vivopelo controle efetivo dos picos de consumo de vídeos quenão são suportados pela infraestrutura da rede. Utili-zando a nanoCDN, os operadores de cabo e telecomuni-cações podem fornecer de forma econômica serviços devídeo OTT ao vivo de alta qualidade a milhões de espec-tadores simultaneamente, com apenas alguns megabitspor segundo da rede do operador.

Arnault Lannuzel, Eloide Levrel y Jacques Le Mancq de Broadpeak.

Page 33: Sur 245

JULHO DE 2013 31

@@@@@newslinereportBRASIL /TECNOLOGIA

Page 34: Sur 245

TECNOLOGIA

JULHO DE 201332

BRASIL

Com o ViewRight Gateway, o mais novo produto da Veri-matrix, as operadoras podem estender o sistema desegurança de renda para os modelos de redes domésti-cas e otimizar a qualidade da experiência para os assi-nantes. Possui um conjunto de funções que permitem acirculação segura entre os fluxos de streams de entradade uma rede gerenciada de entrega de vídeo e seus cor-respondentes formatos de stream que são otimizadospara uma distribuição segura em casa e para o consu-mo. Para isso, os formatos suportados iniciais são DTCP-IP e melhoram a segurança do streaming HTTP ao vivo.Em cada caso, os mecanismos de controle exigidos pelosproprietários de conteúdo são administrados através daautoridade do VCAS e devem permanecer dentro dos li-

LANÇAMENTO DA VERIMATRIX

ViewRight GatewayEste novo componente de arquitetura Video Content Authority(VCAS) gerencia a transferência de forma eficiente e segura,tanto para os fluxos de conteúdo lineares (broadcast) deentrada quanto para ativos e locais gravados em um DVR.

mites da transferência.“Os serviços de vídeo multi-rede, multiscreen estão de-sempenhando um papel cada vez mais importante nascarteiras de serviços bem sucedidos das operadoras deTV por assinatura. Nós melhoramos a estrutura de nossoViewRight ONE com ViewRight Gateway para forneceroutras opções de redes domésticas com capacidades de

gestão de dereitos sólida e unida” explicou Steve Oete-genn, Chefe de Vendas y Marketing da Verimatrix.ViewRight Gateway foi desenvolvido em colaboração comparceiros especializados dentro do ecossistema da Veri-matrix incluindo Access, cujo premiado componente detecnologia NetFront Living Connect DLNA desempenhaum papel importante na nova solução. Esses parceirospermitem a integração de gerenciamento de metadadosespecífico para apoiar a descoberta de conteúdo e nave-gação nas implantações de redes domésticas.

Page 35: Sur 245

JULHO DE 2013 33

@@@@@newslinereportBRASIL /TECNOLOGIA

Page 36: Sur 245

TECNOLOGIA

JULHO DE 201334

BRASIL

Nagra MediaLive Multiscreen é uma solução completa etotalmente integrada com OpenTV 5, a mais recente pla-taforma convergente multimídia que foi criada a partir depadrões abertos para permitir que os provedores de servi-ços aproveitem sua infra-estrutura existente e, ao mesmotempo, tenham novas formas de desenvolver , lançar emonetizar aplicativos e serviços. Como solução multiscre-en inclui todos os componentes necessários para levar aexperiência televisiva ao próximo nível e ajudar aos prove-dores de serviços para criar uma televisão de nova geraçãobem sucedida: MediaLive Service Platform para o gerenci-amento de diversas funções tais como contas, usuários,dispositivos, transações e modelos de negócios; NagraMediaAccess PRM para o gerenciamento de dereitos digi-tais (DRM) da companhia adotadas pelos estudos; NagraMediaLive Player que é o reprodutor seguro que inclui umnavegador; e MediaLive Client Framework para acelerar aimplementação e portabilidade das aplicações HTML5 emtodos os dispositivos, incluindo codificadores.Resolutamente focado na criação de experiências de usu-ário que sejam uniformes e atraentes, OpenTV oferece aosprovedores de serviços a capacidade de entregar com se-

gurança serviços de inter-net e OTT nos encoders,sem perder a força de ser-viços tradicionais da di-fusão televisiva. Além dis-so, as capacidades avan-çadas de “gateway” daOpenTV 5 permitem umaampla gama de serviçosde vídeo ao vivo que osassinantes podem desfru-tar quando usando seus

tablets, os computadores e os smartphones em casa. Solu-ções “gateway” facilitam que os provedores de serviçostenham a possibilidade de aproveitar seus investimentosem infra-estrutura de transmissão existente para lançarnovos serviços rapidamente.As soluções da Nagra também estão disponíveis como umserviço baseado em nuvem, de modo que fornecem a flexibi-lidade e capacidade de gestão necessária para que a plata-forma multiscreem cresça de forma rápida e eficiente.“Fazer parte desta indústria nunca foi tão emocionantecomo é agora” admitiu Thierry Martin, Diretor Regionalda Nagra para a América Latina. “Este é o tempo que osprestadores de serviços devem começar a preparar o ter-reno para o novo ecossistema da TV digital e ter suasplataformas pronto para o futuro”, afirmou.

NAGRA

MediaLive MultiscreenDurante a ABTA, a empresa do Grupo Kudelski irá demonstrar atecnologia que suporta e molda o futuro da experiência televisiva.

Coincidindo com os avanços técnicos que tiveram seusprodutos, Veas vai expor na ABTA sua já bem conhecidalinha de servidores para inserção de anúncios comerci-ais, delays, CG, gravação testemunhal, Players NVOD,Veas Manager, Veas List Maker e a nova plataforma demonitoramento de equipamentos para redes. Além doknow-how da empresa, tanto para redes sem fio e defibra como plataformas para headend digital.A empresa que nos últimos 17 anos tem desenvolvidosoluções múltiplas para TV aberta, TV a cabo e telecomu-nicações, também vai apresentar o seu novo servidormulti-canal Veas Black, que incorpora novas funcionali-dades tais como multi-formato HD e uma nova render CG

VEAS NO ESTANDE DA SUMAVISION TECHNOLOGIES

Soluções integradasA companhia estará no show da ABTA, onde apresentará sua platafor-ma de inserção de anúncios comerciais e um servidor multi-formato.

(OSD). A solução, conhecida por suas funções de inser-ção de logos e headbands, delay e recorde, é o mais avan-çado em servidores para a geração de canais HD. Alémde ter um preço acessível, conta com o apoio local ofere-cendo instalação, suporte e monitoramento 24/7/365.“Nossa presença na ABTA é a véspera da nossa participaçãono SCTE deste ano, que será realizada em Atlanta, onde va-mos continuar expandindo a rede de concessionários paranossa linha de produtos”, Enrique Gandulfo, Diretor da Veas.

Enrique Gandulfo, Diretor da Veas, junto com Tao Wange Sheng Liu da Sumavision.

Page 37: Sur 245

JULHO DE 2013 35

@@@@@newslinereportBRASIL /TECNOLOGIA

Page 38: Sur 245

TECNOLOGIA

JULHO DE 201336

BRASIL

A companhia americana ofe-rece três tipos de sistemas deprocessamento de vídeo: Ele-mental Server, Elemental Livee Elemental Stream. O Ele-mental Server é um sistemade processamento de arquivosde vídeo que proporciona ví-deo em alta qualidade, comrapidez para broadcast e en-trega em múltiplas telas; oElemental Live é uma solução

de processamento de vídeo linear em tempo real que garan-te streaming ao vivo de alta qualidade para as novas plata-formas de mídia; e o Elemental Stream é um sistema deprocessamento de vídeo desenhado para fragmentar, em-pacotar e proteger conteúdo linear e sob demanda paraentrega em múltiplas telas. Posicionado na origem ou extre-mo da rede, o sistema baixa o custo de entrega de vídeo IP aopersonalizar o conteúdo separadamente desde o núcleo dedecodificação e ruduzindo a largura de banda requerida

ELEMENTAL TECHNOLOGIES

Aperfeiçoando a experiênciade mídiaAs tecnologias dacompanhiafornecem solu-ções de proces-samento de vídeopara entrega deconteúdo múlti-plas telas nasempresas demídia e entrete-nimento.

para streaming de vídeo em uma CDN.Outros destaques são o Elemental Conductor e o Elemen-tal Cloud. O primeiro deles tem a capacidade de imple-mentar o controle e gestão de dois ou mais produtos dacompanhia, oferecendo administração segura e monito-ramento alargado de múltiplas unidades de codificaçãocom um sistema de gestão intuitivo baseado em interfa-ce web. Por outro lado a plataforma cloud foi desenhadapara implementar infraestrutura de vídeo em escala in-finita, com a elasticidade e flexibilidade da nuvem.E finalmente, para estar em sintonia com as últimas ten-dências na indústria de broadcast, a empresa introduziu oseu servidor de processamento de 4K, que tem HEVC/H.265com codificação e criação de conteúdo UltraViolet, strea-ming de vídeo com uma determinada variedade de usuá-rios e dispositivos. “HEVC promete entregar uma qualida-de comparável a 50% da taxa do bit rate dos codecs devídeo atuais. Atualmente, há muita discussão sobre acodificação HEVC, mas estamos entregando uma imple-mentação totalmente funcional” diz Sergio Silva, Gerentede Vendas Regionais da Elemental Technologies.

A Harmonic anunciou o lançamento do NSGPro, sua nova plataforma Converged CableAccess Platform (CCAP), que fornece capa-cidades EdgeQAM de alta densidade e atua-lização fácil com Cable Modem Termination

System (CMTS). O NSG Pro fornece a densi-dade QAM e a possibilidade de convergência de vídeolinear, baixa demanda e dados em um único sistema. Aplataforma convergente NSG Pro foi desenhada paraajudar aos operadores de cabo para atender à demandacrescente dos e assinantes de serviços de alta largurade banda, tais como VOD em HD e dados. Além, oferece

a possibilidade de migrar para um CCAPflexível e all-IP, minimizando os custosoperacionais, os requisitos de energia eeconomia de espaço.A empresa também irá demonstrar o seusistema de playout Spectrum Channel-Port e soluções da família multiscremProMedia. Assim, oferecerá um conjunto

de soluções de software e hardware projetado para oti-mizar o fluxo de trabalho de produção para aplicaçõesmultiscrem de VOD ao vivo e de grande volume. Melhori-as recentes incluem HEVC e Ultra HD, aumentando asinergia com o sistema de armazenamento compartilha-do MediaGrid de Harmonic, e apoio tanto para legendasquanto para apagões regionais e tags ID3 de Nielsen.

Exibirá sua novaplataforma Con-verged CableAccess Platform,que fornececapacidadesEdgeQAM de altadensidade, atuali-zação com CMTSe densidade QAM.

HARMONIC

NSG Pro, a primeiraplataforma convergente CCAP

Page 39: Sur 245

JULHO DE 2013 37

@@@@@newslinereportBRASIL /TECNOLOGIA

Page 40: Sur 245

JULIO DE 201338

NOTA DE TAPA AÑO 24 | EDICIÓN Nº 245 | JULIO DE 2013

Cerca del 70% de los encuesta-dos del Edelman Global Enter-tainment Study 2013 está deacuerdo en que ver y compartirentretenimiento online ha aumen-tado su sentido de conexión glo-bal. Los resultados también po-nen de relieve las similitudes ydiferencias de comportamientoalrededor del consumo de entre-tenimiento, las interacciones en

medios sociales, las tendencias ylas distinciones entre los merca-dos emergentes y desarrollados.Ahora en su séptimo año, el estu-dio, realizado en conjunto conMatter, Inc., se ha expandido másallá de los EE.UU. y el Reino Uni-do incluyendo Brasil, China, Ale-mania, India, Corea y Turquía.

La gente quiere unaexperiencia inmersivae interactiva

En todo el mundo, la gente estáansiosa por encontrar más for-

EDELMAN ENTERTAINMENT STUDY 2013

Las redes sociales expandenel entretenimiento a nivel global

El estudio explora lasactitudes de los consu-midores hacia la indus-tria del entretenimien-to. La TV sigue siendo eldispositivo de entrete-nimiento de primera.

mas de interactuar con el en-tretenimiento, los mercadosemergentes -Brasil, China, In-dia, Turquía y Corea- lideran latendencia. En total, el 70% delos encuestados ha mejorado suexperiencia de entretenimientoal usar simultáneamente otrodispositivo.Por otra parte, los participantesen los mercados emergentes fue-ron más proclives a acceder acontenido adicional acerca delentretenimiento, como escenaseliminadas, biografías de acto-res y el «making of» de conteni-do (según el 76%de los encues-tados en los mercados emergen-

tes, frente al 59% en los EE.UU.,Reino Unido y Alemania) e inte-ractuar en tiempo real con lo queestán viendo (el 75%de los en-

cuestados en los mercados emer-gentes, frente al 47% en losEE.UU., Reino Unido y Alemania).

(continúa en página 48)

Page 41: Sur 245

JULIO DE 2013 39

@@@@@newslinereport

Page 42: Sur 245

JULIO DE 201340

INCOMPANY

Año XXIVEdición 245JULIO 2013

Editores • DirectoresRafael ValMaría Pía Pazzaglini

Editor Sección CineGuillermo Álamo

RedacciónAldo BianchiPablo GarciaRomán Frymer

Departamento ComercialRafael AboyJavier Fiorellino

DiagramaciónAgencia ADNOWwww.adnow.com.ar

FotografíaHéctor Millozzi

ImprentaGráfica [email protected]

RedacciónMoreno 769 piso 5º

C.P. C1091AAO

Buenos Aires

República Argentina

Telefax: (54-11) 4115-7610

[email protected]

www.newslinereport.com

Newsline Report Sures una publicación

mensual de NewslineReport, es marca

registrada. Registro de

la propiedad intelec-

tual Nº 214.136.

Impresa en Argentina.

STAFFGrass Valley expande su equipo de ven-tas en la región con la designación deFelipe Andrade como Gerente de Ven-tas Regional de Brasil, quien se encar-gará de supervisar las ventas y traba-jar en estrecha colaboración con unequipo de ventas recién nombrado en

la región: Alberto Santana como Gerente de Ventas deCanal; Cristiano Barbieri como ejecutivo de cuentas yGuilherme Duarte como Ingeniero Pre-Venta, apoyandouna variedad de oportunidades de venta en el país.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Edel García se transformó en nuevoVP Ejecutivo asociado de Marketing yVentas de Glookast, quien en su car-go se esforzará en mejorar y ampliarlas estrategias de mercado de la com-pañía. Previamente, García fue vice-presidente de Ventas de Radiant Grid,

Wohler Technologies, y director de Ventas para AméricaLatina de la línea de productos profesionales de Avid.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

George Stromeyer asumió funcionescomo VPS de Ventas Mundiales deHarmonic, donde desarrollará e im-plementará una estrategia clara parala conducción de las oportunidadesde ingresos adicionales dentro de losmercados broadcast, de cable, sateli-

tal, telecomunicaciones, medios y de postproducción. Pre-viamente, Stromeyer dirigió las ventas mundiales delnegocio de seguridad de información de Cisco.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Echo Bridge Home Entertainmentpromueve a Nathan Hart como nuevopresidente, director general y CEO dela compañía, en que se encargará decoordinar todas las decisiones finan-cieras, de ventas, operaciones y ad-quisiciones, y trabajará para maximi-

zar el crecimiento futuro. Hart se unió a Echo BridgeHome Entertainment en 2002 como CFO y, recientemen-te, ha servido como co-presidente de la empresa.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Bob DeBitetto presidirá en Estrategiade Marca y Desarrollo de Negocios delnuevo A+E Studios, la nueva unidadde producción propia, dejando su pues-to de presidente y Director General deA&E Networks y BIO. Por su parte, Da-vid McKillop, Ejecutivo de Programa-

ción, asumirá el rol dejado por DeBitetto, mientras queDirk Hoogstra ocupará el puesto de Director General deHistory y H2. Adicionalmente, A+E Networks contrató aJana Bennett (ex BBC) para presidir LMN y Bio.

Harris Morris dejó su cargo como CEOde Harris Broadcast. Morris habíasido nombrado presidente de la firmaen febrero de 2010 y dos años des-pués lideró el equipo de Harris duran-te el proceso de adquisición de la com-pañía por Gores Group, por US$ 225

millones. En febrero de 2013, se lo había promovido aCEO de Harris Broadcast, tras esta adquisición.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Con 25 años de experiencia en TI ytelecomunicaciones, Charlie Vogtes elegido por la Junta Directiva deHarris Broadcast como nuevo CEO.Anteriormente, durante nueve años,se desempeñó como presidente y di-rector ejecutivo de la fabrica soft-

ware basado en IP, productos de infraestructura paramóviles y proveedores de servicios de redes de cableGenband. Después de firmar como CEO en 2004, Vogthizo crecer la empresa de 80 personas a cerca de2200 en 2010.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Vicky Zambrano asume la posiciónde como VP y Gerente General paraWarner Channel en la región. Conbase en Atlanta, Zambrano, VP y Ge-rente de Boomerang y Glitz*, hatransformado exitosamente a Boome-rang como un destino premier para

los preadolescentes y adolescentes.○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Marcelo Tamburri liderará los ca-nales Space e I.Sat como VP y Ge-rente en América Latina. Desdesu nueva posición y reportando aRick Pérez, VP Sénior y GerenteGeneral de los canales de Cine &Series, tendrá a su cargo el desa-

rrollo de la estrategia de los canales para la regióny la supervisión directa de la programación, servi-cios creativos, acciones de marketing, relacionespúblicas y las operaciones.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Rede Record anunció la promociónde Luiz Claudio Costa al cargo de pre-sidente en reemplazo de AlexandreRaposo, quien dirigió el canal desde2005. Con 14 años dentro del Grupo,Costa fue últimamente director deRecord Brasilia y trabajó en la am-

pliación de la emisora. Además, presidió la asociaciónde broadcasters encabezada por Record Costa, Abratel,con presencia en el Consejo de Comunicación Social delCongreso Nacional.

Page 43: Sur 245

JULIO DE 2013 41

@@@@@newslinereport

«Se va a producir una implosión -en la industria cinematográfi-ca- cuando tres, cuatro o incluso media docena de superproduc-ciones de US$ 250 millones cada una se estrellen contra elsuelo. Eso va a provocar una secuencia sísmica en la dinámicade los estudios, un cambio de paradigma. Eventualmente habráun gran colapso».

Steven SpielbergCineasta

D I X I TD I X I T

Chello Latin Americacon varios nombramientos

El CEO de la compañía, Ale-jandro Harrison, anunció losnombres de los ejecutivos queestarán a cargo de los distintosdepartamentos en la región:Con más de 20 años en la in-dustria de la televisión paga,Marcello Coltro ha sido nom-

brado Vicepresidente Ejecutivo y COO, estando a su cargo losdepartamentos de ventas de publicidad, marketing y comunicacio-nes externas, digital e investigación y además, formará parte deldesarrollo de la estrategia global de programación.Tras haber trabajado en Chello Multicanal de España, RicardoDeben es el nuevo CFO (Chief Financial Officer), quien asistirá aHarrison en los departamentos de Finanzas y Desarrollo de Nego-cios., donde también se desempeñó como CFO.Por su parte, Marisa Piñeiro ha sido nombrada Responsable deRecursos Humanos y Country Manager de Chello Latin Americapara su oficina de Argentina. También estará a cargo de la respon-sabilidad corporativa, del cumplimiento y comunicaciones internas.Por último, Jack Efromson ha sido nombrado CTO (Chief Tecno-logical Officer) de Chello Latin America y será responsable de admi-nistrar y apoyar todas las necesidades tecnológicas de la empresa.Efromson cuenta con 30 años de experiencia en la administraciónde televisión por cable y televisión abierta, así como en ingenieríay su cargo más reciente fue vicepresidente sénior de Operacionesy Tecnología de MGM Networks Latin America LLC.

Discovery Kids nació con programación enfocada a temas educativos para niños, en edades entre 4 y 14 años y se transmitió por primeravez en Latinoamérica en octubre de 1996. Originalmente su programación se dedicaba al público infantil-adolescente, pero la segmenta-ción de su programación llegó en 2002 cuando adoptó la nueva estrategia de enfocarse en un bloque para pre-escolares entre semana yno preescolares durante los fines de semana. Así los resultados en cuanto audiencias aumentaron significativamente en la región, enalrededor del 50%. En enero del 2003, el canal cambia su programación totalmente para convertirse en el primero de la región con 24horas series dedicadas a niños de edad preescolar (2 a 7 años). En 2005, Discovery Kids en Latinoamérica presentó una nueva imagen,así como en todas sus promociones, páginas de Internet y eventos publicitarios. También se presentó en su nuevo branding la mascotaoficial del canal, el perro Doki (en 2012 crean su serie Doki y sus amigos), al que posteriormente se le sumó la luciérnaga llamada Mundiy, luego, se crearon nuevos personajes: la cabra Gaby, el nutrio Fico, el oso hormiguero Otto y el flamenca Anabella. En 2010, el canal cerrósus transmisiones en la señal estadounidense, siendo reemplazado por el canal The Hub. En Latinoamérica, la señal infantil tiene 4 feeds:Miami e Hispanoamérica (Miami y los países de la región excepto México y Argentina), México, Argentina y Brasil. En 2013 se lanza en altadefinición: Discovery Kids HD, una versión del canal pionero en programación infantil de América Latina, con 24 horas dedicadas a losmás pequeños del hogar. A través de personajes e historias, el canal permite que los niños se identifiquen con experiencias de la vida realofreciéndoles un ambiente que nutre su propia curiosidad.

según pasan los años

20132005 20091998 20051996

Page 44: Sur 245

JULIO DE 201342

TVPAGA

Al cumplir 200 años, Paranáse convirtió en la sede del even-to que tuvo un resultado posi-tivo y cubrió las expectativasde los organizadores, al acre-ditar en el total de los tres díasa más de 650 personas, quie-

ENCUENTRO REGIONAL DE TELECOMUNICACIONES 2013

En su Bicentenario, Paranáabrió sus brazos al sectorPor primera vez laciudad entrerrianarecibió al evento detelecomunicaciones,que concluyó con unabuena presencia depúblico. Hubo capaci-taciones en nuevastecnologías de radio,video IP, redes HFC yPON, producciónaudiovisual, ilumina-ción para filmaciones ymodelo actual deinternet.

Corte de cinta de la exposición comercial

nes pudieron capacitarse ennuevas tecnologías en radio,video IP, redes HFC y PON, pro-ducción audiovisual, ilumina-ción para filmaciones y modeloactual de internet y visitar unaexposición comercial, donde

participaron más de 30 firmasdel sector.En el acto de apertura y ante lapresencia de autoridades muni-cipales y provinciales, cámaras ynumerosos ejecutivos de diferen-tes compañías del sector, el or-

ganizador del Encuentro Regio-nal, Lic. Jorge Jacobi, agradecióla presencia a «todos los presen-tes, aquellos que apoyaron la nue-va edición del evento y los asis-tentes» que los hubo de diferen-tes puntos de Argentina hastaconcurrentes de países limítrofes.Por su parte, el presidente de laAsociación Entrerriana de Te-levisión (AET), José AlbertoPonzoni, señaló que los opera-dores entrerrianos tanto de TVpor cable como Internet estánmuy felices por la decisión y em-puje que ha puesto el Gobiernode Entre Ríos al Plan Nacionalpara conectar por red de fibraóptica a todas las ciudades.«Esto ofrecerá una gran conec-tividad», manifestó.

José Ponzoni, Sergio Delcanto,Pedro Báez, Jorge Jacobi

y Ariel Graizer

Page 45: Sur 245

@@@@@newslinereportTVPAGA

JULIO DE 2013 43

Page 46: Sur 245

JULIO DE 201344

TVPAGA

También ante el Secretario de Te-lecomunicaciones de Entre Ríos,Sergio Delcanto; el Ministro deCultura y Comunicación de laprovincia, Pedro Báez, abundósobre la red provincial de fibraóptica en una primera etapa decasi 800 km, con una inversiónsuperior a $ 350 millones, y elPlan Argentina Conectada, queofrecerá una infraestructura deconexión al país acorde a losdesafí0os de la época en mate-rias de telecomunicaciones. Ade-más, junto al sector privado, laextensión de 600 km de redes deúltima milla que también supo-ne una inversión superior a $ 300millones.

El futuro de las redes

Juan Ramón García Bish comen-tó en su seminario que «estamosyendo del tradicional cablemodembasado en la norma DOCSIS a unaarquitectura que es mucho másrica sobre fibra óptica». Sin em-bargo, planteó la necesidad de unatransición suave, con una etapade convivencia entre ambas.A principios de los ’90 las redesHFC tenían como objetivos mayo-res anchos de banda y la imple-mentación de servicios bidireccio-nales, siendo su ‘talón de Aqui-les’ el ingreso de ruido en bandade retorno. La evolución hacia lastelecomunicaciones llevó a quesea necesario el triple play, don-de DOCSIS se transformó en unestándar internacional.«Había una gran asimetría en lasprimeras aplicaciones de cable-modem, que eran solo para acce-so a Internet para navegar sinexistir el intercambio de archivosque existen hoy. A pesar de las

mejoras en el sistema, los clien-tes comenzaron a demandar másvelocidad y esta carrera por ofre-cer servicios con mayores anchode banda generó colapso en lasredes», sostiene García Bish.Así surge DOCSIS 3 que permiteservicios de mayor velocidad sinnecesidad de construir y liberarfrecuencias en muchos casos,gracias a la digitalización, paradale más oxígeno a la red HFC,que sigue siendo la arquitecturamás económica para distribuirmasivamente televisión (aúnquedan muchos clientes de la TVanalógica), aunque no se adecúao ajusta para la TV futura ya quees más on demand, necesitandomás capacidad de retorno. Lasredes HFC deben trabajar connodos más pequeños, lo cual per-mite un overlay de FTTH sobre HFCy así poder hacer una transicióngradual. Sin bien puede alcanzarla misma capacidad que GEPON(sustituto inmediato de las HFC),el bonding de 32 canales se com-parte con muchos más de 32usuarios por lo que la capacidadpor cliente es menor.Por su parte, a fines del 2000 na-cen las Redes PON FTTH basadasen una arquitectura punto a mul-tipunto y, utilizando diferentes lon-gitudes de onda, transporta sobreuna misma fibra las señales dedownstream y upstream. Las redesGEPON, resultado de la tecnologíaPON con Ethernet, permite alcan-zar velocidades de 1Gbps y acercarla fibra hasta los hogares.

CABASE lanza NAPde Paraná

Dentro del proyecto de CDN de laCámara Argentina de Internet

(CABASE), el presidente de lacámara, Ing. Ariel Graizer, semostró congratulado al anunciarel lanzamiento del nuevo NAP deParaná (Entre Ríos), el 11 a nivelregional, con lo que el objetivo dela cámara sigue adelante: la fe-deralización de la banda ancha.CABASE tuvo como primera eta-pa tener contenidos, siendo el«éxito más grande cuando traji-mos a Google con todo el conteni-do de YouTube dentro de nuestrared», señala Graizer. Ademáscuentan con contenidos de la CDNAkamai y están negociando conotras tres redes de contenido parainstalarlas en CABASE.La segunda etapa de la cámara esllevar esos contenidos directamen-te a los nodos regionales o perife-ria, siendo el primero el NAP deNeuquén con contenido de Google.Además están desarrollando unproyecto para tener una CDNpropia, para hacer la distribu-ción del contenido con su propiaplataforma.También hay proyectos puestos enpráctica para transmisión de vi-deo sobre la red, ya que el proto-colo IP permite que múltiples dis-positivos interactúen. «Esto esparte del futuro, ya que las múl-tiples pantallas están permitidasa través del protocolo IP; por ellosu importancia en las redes»,concluyó el titular de CABASE.

Nuevos desafíosde la radio

Con 93 años de vigencia, la radiosubsiste por su formato univer-sal y dominio público, uso gratui-to, portable y sin requerir aten-ción exclusiva de los espectado-res. Esta tecnología fue evolucio-

nando del mundo físico (analógi-co) hacia su digitalización «connuevos desarrollos activos, físi-cos y virtuales, lo que le da mayorversatilidad, alcance e interacti-vidad», señala Salvador Rodrí-guez, a l que se le agregan nue-vas herramientas como el strea-ming. Sin embargo, todas tieneun idioma común y universal: lacomunicación en tiempo real.Sin embargo, en el futuro la ra-dio estará ligada a la tecnologíadigital, que hasta el momentotiene tres sistemas: EUREKA 147(europeo), DRM (francés, solofunciona con bandas AM y no seha implementado comercialmen-te) e IBOC (americano). «El eu-ropeo tiene modalidad celularque puede combinarse contransmisión satelital, pero encontrapartida tiene costosos re-ceptores experimentales, y triun-fó en Inglaterra aunque fracasóen España y Canadá. El sistemaamericano tiene licencia que lepertenece a un grupo empresa-rio, por lo que hay que pagarcanon para utilizar esta tecno-logía (no es de dominio público),siendo esta la tendencia actualde todas las tecnologías», afir-ma Eduardo Esarte.IBOC, que en Estados Unidos haymás de 1900 estaciones de ra-dio y abarca el 84% del país, fueadoptado por México, El Salva-dor y Panamá; mientras que enBrasil se están realizando prue-bas, como ya se realizó en Ar-gentina (el sistema americanoes por suscripción y, al ser muycostoso, el cliente recibe un re-ceptor en comodato).La AIR hizo una recomendaciónen la misma banda y canal porconsiderar que no ocupa espec-tro adicional y permite una eta-pa de transición, pero advirtiósobre las implementaciones enLatinoamérica: remplazaría 600millones de receptores en la re-gión, lo que generaría un costode US$ 60.000 millones, ademásde las inversiones que debenrealizar los radiodifusores. Másde US$ 100.000 millones se es-tarían transfiriendo a los paísescentrales, resaltó Esarte.

Juan García Bish

Ariel Graizer

Eduardo Esarte

Page 47: Sur 245

@@@@@newslinereportTVPAGA

JULIO DE 2013 45

Page 48: Sur 245

JULIO DE 201346

TVPAGA

DLA firma de un acuerdo conEmpresas Municipales de Cali(EMCALI) que por primera vezle permitirá a una empresa detelecomunicaciones en Colom-bia brindar a sus suscriptoresacceso a Neon, el nuevo pro-ducto de VOD en línea vía strea-ming de la firma. Bajo los tér-

DLA

Neon llega al mercado colombianoTras un acuerdo con DLA,los ususarios de EMCALIpodrán gozar del serviciode video streaminginnovador, competitivo ycalidad mundial.

Antonio Barreto minos del convenio, los suscrip-tores de internet del principalproveedor de servicios públicosy de telecomunicaciones de Calipodrán acceder a las películas,series, conciertos y otros conte-nidos de Neon, mientras que lossuscriptores de la plataformade TV paga de la empresa po-drán tener acceso a ConcertChannel, Rush HD, Mixplay.tv

y el resto del portafolio de pro-ductos y servicios de DLA en laspróximas semanas.«El lanzamiento de NEON enColombia constituye un paso deenorme trascendencia para DLAya que nos permite ofrecerle auno de los operadores más im-portantes del país las herra-mientas que necesita para com-petir en sus propias redes conlos servicios internacionales deOTT», afirmó Antonio Barreto,CEO de DLA. «NEON le brinda aEMCALI una solución completa,competitiva y económicamenteviable, al tiempo que fortaleceel posicionamiento de DLA comoel mejor socio de los operadoreslatinoamericanos en la nuevaetapa que está viviendo la in-dustria del entretenimiento en

nuestra región», añade.Con Neon, EMCALI podrá ofre-cerle a sus abonados, de for-ma inmediata y sin riesgo,acceso ilimitado a la ofertauna gran programación, queincluye las películas más re-

nombradas de los principalesestudios de Hollywood, produc-ciones independientes y milesde series deportivas, concier-tos y programas infantiles, asícomo las mejores series de te-levisión de todos los tiemposen temporadas completas.Todo en un solo lugar, sin res-tricciones de horarios y acce-sible a través de varios dispo-sitivos conectados al internet.

Euronews y Señal ColombiaSistema de Medios Públicosfirmaron un convenio decooperación para ofrecer lacadena de noticias europea através de Señal Institucional.Los telespectadores de todo elpaís tendrán la oportunidad derecibir en español las noticias

internacionales desde unaperspectiva europea. Deacuerdo con este contrato a

EURONEWS

Acuerdo con Señal ColombiaAhora los hogarescolombianos podránsintonizar el nuevoservicio de noticiasinternacionales deEuronews en la cadenade televisión nacionalcolombiana SeñalInstitucional.

tiempo parcial, Señal Institu-cional emitirá todos los días elservicio en español de Euronewsdurante 30 minutos a partir delas 13:30 horas.

«Es todo un hito en la historiade la distribución de Euronewsen América del Sur. Estamosmás que orgullosos de poderofrecer nuestra coberturainternacional de noticias a lostelespectadores colombianos através de este acuerdo conSeñal Colombia Sistema deMedios Públicos», afimaArnaud Verlhac, Director deDistribución Mundial deEuronews.Euronews espera llegar 12millones de hogares colombia-nos, cerca de 40 millones depersonas. Señal ColombiaSistema de Medios Públicoscomo empresa de telecomunica-ciones estatal es la encargadade programar, producir y emitir

Arnaud Verlhac

los contenidos de los canales yemisoras públicas. Ademásposee la red de transmisión enabierto más grande y con mayorcobertura en Colombia.

Page 49: Sur 245

@@@@@newslinereportTVPAGA

JULIO DE 2013 47

Page 50: Sur 245

JULIO DE 201348

NEGOCIOSVIENE DE TAPA /EDELMAN ENTERTAINMENT STUDY 2013

El entretenimiento onlinecrea un vínculo mundial

Los videos online y las redes socia-les han ayudado a crear una co-nexión global, según los encuesta-dos. Cuando se les preguntó si sesentían más conectados debido alcontenido de lo que habían visto,dos tercios de los encuestados entodos los países estuvieron deacuerdo en que sí (el 67%). En elúltimo año, los encuestados tam-bién estuvieron más abiertos a vervideos online provenientes de luga-res alejados de lo que estaban haceun año (63%) y la mayoría de losencuestados en los mercados emer-gentes habían visto o escuchadoalgún tipo de entretenimiento enun idioma ajeno (el 60% de los en-cuestados en los mercados emer-gentes frente a 41% en los EE.UU.,Reino Unido y Alemania).Los contenidos de entretenimien-to son tan fuertes en las redessociales como lo son los conteni-dos personales. El equipo de Edel-man enfocado en deportes, en-tretenimiento y marketing senso-

rial, Matter, Inc., observó la for-ma en que las personas compar-ten el entretenimiento y encontróque la mayoría de los encuesta-dos están dispuestos a compar-tir información sobre el entrete-nimiento a través de las redessociales. A nivel mundial, las per-sonas que utilizan las redes so-ciales son igual de propensos acompartir información acerca deentretenimiento, como sobre suvida personal o sobre sus amigos(76% comparte entretenimiento,el 75% comparte contenido sobresu vida personal y el 76% sobresus amigos). Esta tendencia esmás notoria en los mercados emer-gentes donde más del 80% de losencuestados intercambia comen-tarios, puntos de vista y recomen-daciones sobre entretenimientos.Los encuestados dieron cuentaque hay cinco veces más proba-bilidades de compartir una expe-riencia de entretenimiento posi-tiva que una negativa (20% uti-liza a nivel mundial las redes so-ciales para compartir «felicidad/satisfacción» contra un 4% que

«advierte a otros a no mirar»).Además, las marcas son tan in-fluyentes como los críticos profe-sionales en cuanto a los gastosen entretenimiento: el 56% de losencuestados dicen que consumenentretenimiento basándose en lasrecomendaciones de una marcao producto que les gusta, el mis-mo porcentaje de los que se ba-san en una revisión positiva deun crítico profesional.

La TV sigue siendoel dispositivo deentretenimiento deprimera

En la mayoría de los países en-cuestados, la televisión sigue sien-do la herramienta elegida parael entretenimiento, pero las com-putadoras portátiles y móvilesestán ganando terreno. ReinoUnido, EE.UU., India, Brasil y Ale-mania fueron los países que cla-sificaron a la televisión como eldispositivo más usado para elentretenimiento, seguido de lascomputadoras portátiles. En Chi-

na y Corea, los teléfonos móvilesfueron la primera opción.Algunos puntos adicionales delestudio incluyen:

• El 60% de las personas en elmundo quieren tener la posibili-dad de ver el contenido mientrasde forma simultánea utilizan undispositivo personal para com-prar merchandising. India liderala tendencia con un 80% de losencuestados que desean profun-dizar el ‘comercio vía sofá’.• En todo el mundo, las personasclasifican las «recomendacionespersonales» como su mayor fac-tor de influencia en relación alconsumo de entretenimiento(35% toma a un amigo de la«vida real» o miembro de la fa-milia para recomendaciones).• En los EE.UU., la importanciade ser los primeros en disfrutarde un nuevo de entretenimientoaumentó de años anteriores, casila mitad de los encuestados losituaron como motor clave deconsumo (39% en 2013 frente a17% en 2011).

Page 51: Sur 245

JULIO DE 2013 49

@@@@@newslinereportNEGOCIOS

Page 52: Sur 245

Sony

Líder en grabación y producción deportiva 4K

Resulta de las pruebas realizadas durante la Copa de Confederaciones FIFA y en el tradicional torneo de tenis de Wimbledon.

Las transmisiones realizadas consti-tuyeron el primer gran desafío para Sony en cuanto a grabación y pro-ducción en vivo de contenido 4K en tiempo real, utili-zando la cámara CineAlta 4K PMW-F55 y la NEX FS 700 para capturar imágenes en RAW

partidos que se jugaron en el Estadio Mineirão de Brasil, uti-lizando cinco cámaras F55 4K para capturar las mejores jugadas de los partidos. El host broad-caster designado por la FIFA para este campeonato, HBS, contó con 30 cámaras HDC para la cobertura Full HD de todos los encuentros.

Luiz Padilha, Di-rector de Marke-ting y Ventas en el profesional de Sony Brasil, ha asegurado que estas pruebas per-miten promover los mezcladores MVS-8000X, moni-

4K, que luego fue-ron almacenadas en grabadores AXS-R5.

Durante la Copa Confederaciones, en su carácter de único fabricante de electrónica patrocinador ofi cial de la FIFA, Sony realizó las pruebas en tres

tores PVM-X300 y el deck de graba-ción SR-R1000, en la primera produc-ción de la nueva unidad móvil construida espe-cífi camente para capturar a 4K”.

En cuanto a Win-bledon se tras-mitieron varios match de la can-cha central y la nr 1 que son las más importantes del predio y donde juegan los tenistas mejores rankea-dos. Gracias a la colaboración de la BBC, durante el torneo británico se puedo testear el códec HEVC para la compre-sión de imágenes 4K a un bitrate

Page 53: Sur 245

Líder en grabación y producción deportiva 4K

en torno a los 20 Mbps.Las cámaras uti-lizadas por Sony en ambos eventos deportivos fueron la PMW-F55 y a NEX-FS700.

La cámara Ci-neAlta PMW-F55 graba imágenes espectaculares gracias a su sensor de imagen 4K de Sony de 8,9 megapixels de re-solución efectiva. Tanto recogien-do HD, 2K o 4K, donde es posible lograr imágenes con un excelente rango dinámico y una amplia gama de colores. Entre

los múltiples for-matos de graba-ción se incluyen MPEG-2 HD422, MPEG4 SStP, XAVC 2K/HD, XAVC QFHD/4K y RAW 2K/4K de 16 bits. Es posible grabar de forma simul-tánea en tarjetas internas de me-moria SxS PRO+ de alta velocidad y también grabar RAW 2K/4K en las elegantes tarje-tas de memoria AXSM gracias al grabador opcional AXS-R5 incorpo-rable. Este grabador ha sido diseñado específi camente para acoplarse sin problemas a las

cámaras F55 y F5. También es posi-ble grabar a alta velocidad datos RAW en 2K hasta 240 fps y RAW en 4K hasta 60 fps en el grabador AXS-R5.

En cuanto a la NEX-FS700, es una cámara que graba en formato digital Full HD progresi-vo con capacidad de grabar sin compresión y 4K, AVCHD MPEG4 o en Disco Duro de estado sólido SSD sin compresión. Una de sus ven-tajas es la posibi-lidad de grabar a 120 fps Full HD o hasta 148fps en menor resolución.

Page 54: Sur 245

JULIO DE 201352

TECNOLOGIA

Más de mil profesionalesvinculados a la industria dela televisión de la RegiónAndina registrados paraasistir a la muestra comer-cial, un salón de conferenciasdedicado a la TV Paga yComunitaria que por primeravez se realiza y que comple-menta el primer salón deProducción y Postproducción yun concurso audiovisual queconvocó 30 grupos deestudiantes de toda Colom-bia, son algunos de los datosque respaldan la sextaedición de TecnoTelevisión.Entre las empresas que estaránexhibiendo sus productos ytecnologías para la industria dela televisión están: DigisatMedia Colombia, AntenasLatinas, Atmedios, BroadcastDepot, Cricon International /Lordcom USA, Avtech Ltda.Colombia, Datavideo Corpora-tion, Dexel S.R.L. Argentina eICL - Internacional deCámaras, MediastreamColombia, Musik Link Colom-bia y Lentes Ltda. Tambiénestarán presentes Gad Electro-nics Inc. / TalTech Inc., Media-Match USA, Newtek Inc, NsdisAnimation Software, Nti -

Nuevas Tecnologías Inalámbri-cas Sl, Sony ProfessionalSolutions Latin America, Rohde& Schwarz Colombia, CanalClick, SOS Directorio de Cine yTelevisión, Universidad

CAPACITACIÓN Y TECNOLOGÍA

TecnoTelevisión 2013

El pabellón uno del centro de convenciones Corferias de Bogotá será la sede dela sexta versión de la exposición que se realizará el 31 de julio y el 1 de agosto.

Pontificia Bolivariana.En los cinco años anteriores,TecnoTelevisión se habíacaracterizado porque susconferencias estaban enfocadasen la Producción y Postproduc-ción de televisión. Atendiendolas solicitudes de los asistentesy entendiendo la necesidad decapacitación de todos lossegmentos de la cadena de la

industria, este la muestracontará con un segundo salónde conferencias dedicado a laTV Paga y Comunitaria. En eseespacio se abordarán temascomo la piratería, generación de

contenidos y audiencia para TVcomunitaria, transición a HD,beneficios económicos de ladigitalización, tipos de redes ycanales de retorno y un panel enel cual se discutirá los retos yplanes de la TV comunitaria, deacuerdo con la última regula-ción emitida por la AutoridadNacional de Televisión. Por suparte, el salón de Producción yPostproducción contará con unaserie de conferencias enfocadasen la última tecnología comosets virtuales, edición en lanube, 4K, un análisis de lastendencias de los consumosdigitales, flujos de trabajoeverywhere, regulación de videopor internet, sostenibilidadenergética y un panel en el cualse analizará el futuro de latelevisión abierta.Otra de las novedades para laactual edición es la realizacióndel Concurso UniversitarioTecnoTelevisión mediante elcual se vinculó a los estudiantes

de carreras afines a la produc-ción audiovisual de Colombiapara que enviaran una propues-ta que tuviera como temacentral cómo la tecnologíaafecta a la sociedad. LeonardoRamirez, productor decomerciales; Yan CamiloVergara, Productor de Televi-sión y Emilio Manjarrés,Director de TV y Contenidos deUNE escogió 5 videos entre másde 30 participantes de todaColombia. El ganador seconocerá durante el primer díade la expo (31 de julio) a las6:30pm en Corferias.La iniciativa, organizada con elapoyo del Centro Ático de laPontificia Universidad Javeriana yla Pontificia UniversidadBolivariana, también fue bienrecibido por la industria. Prueba deello es que Sony se unió al concursoaportando el premio principal, unacámara profesional 3D. Además, elganador recibirá capacitación enSmoke en el Centro Ático.

Page 55: Sur 245

JULIO DE 2013 53

@@@@@newslinereportTECNOLOGIA

Page 56: Sur 245

JULIO DE 201354

TECNOLOGIA

¿De qué manera ha venidoevolucionando el Centro Áticocomo sitio de encuentros queintegra recursos tecnológicospara la industria del cine ytelevisión?El estudio ya ha finalizadopelículas en post producción ysonido, que estuvieronrecientemente en cartelera, ypróximamente habrá otrasnovedades por el Centro Ático.También, en el sector deTelevisión ya se han hechoseries de documental que hansido emitidas por canales detodo el país y una serie dedramatizados que se estánemitiendo por los canalesregionales de Colombia. Altiempo que se modernizó en la

parte tecnológica, estudiantesy profesionales han recibidocapacitación y formación,siendo el Centro el promotor deinvestigaciones de proyectosaudiovisuales.

¿Qué tipo de instalacionesestán disponibles?Están funcionando un 97% delos estudios de televisión y todala parte de posproducción.Mientras en sonido está casi en

CESAR TULIO OSSA, DIRECTOR DEL CENTRO ÁTICODE LA PONTIFICIA UNIVERSIDAD JAVERIANA

A la vanguardia tecnológicaEl centro de produc-ción audiovisual edu-cativo más modernode la región, integra lamás avanzada tecnolo-gía y se transforma enun referente de laindustria.

un 100% en funcionamiento,donde próximamente invertire-mos en otro estudio. Todasestas áreas están en altadefinición. Se están realizandounos ajustes en DDN para que

quede listo próximamente parael acceso global a todos loscontenidos. Prácticamentetoda la instalación del CentroÁtico está un 100% condiferentes marcas de laindustria, para que todos losclientes puedan versefavorecidos en ese sentido y lamisma industria pueda venira trabajar sin ningúnproblema con las herramien-tas que más prefieren.

¿Cuál es el aporte de cadauno de los aliados tecnológi-cos de la institución?Con todos ello se divisó unaherramienta o tecnología deúltima generación dondealgunos realizaron aportesespeciales y otros aportestecnológicos. Se ha trabajadoen ese sentido para trabajarcon nosotros en capacitacióntanto para estudiantes comopara empresas. Todo ha servidopara que la industria puedaaprovechar el montajerealizado.

¿En qué medida el Centro

Cesar Tulio Ossa y el rector Joaquín Emilio Sánchez García de la PontificiaUniversidad Javeriana reciben un reconocimiento de manos de Luiz Padilha

y Juan Punyed de Sony

Ático contribuirá al desarrollode la TV digital en Colombia?Todo está montado en altadefinición y, a nivel universita-rio, creo que es el primero que loha realizado. Esto ha servidopara ver como son los flujos yqué tan pesada es la imagen,ya que no es lo mismo unaimagen en alta definición quela tradicional. También para vercomo se manejan los anchos debanda y toda la instalación encuanto a fibra óptica. Si bienellos también han hechoinvestigaciones, casi todo elexperimento montado en el Áticoha servido como base o

Page 57: Sur 245

JULIO DE 2013 55

@@@@@newslinereportTECNOLOGIA

Page 58: Sur 245

JULIO DE 201356

TECNOLOGIA

referente para los diferentesingenieros de la industria.

¿Qué reflexión le merece ladistinción que la PontificiaUniversidad Javeriana y elCentro Ático recibió de partede Sony PSLA en Las Vegasdurante la última NAB?Fue muy satisfactorio porquehan reconocido el trabajo y elgran esfuerzo que ha realizadola Universidad Javeriana. Sonyha estado presente en esaconvención que realmente havalido la pena porque esto le hallegado no solo a la industria deColombia sino de AméricaLatina. Nos sentimos muycontentos por ese reconocimien-to de Sony, que ayudará paraque la universidad continúe coneste esfuerzo que ha hechodurante estos años.

¿Cuáles son los proyectosfuturos del Centro?El montaje de otro estudio desonido, donde se definirá lospróximos meses la consola que se

va a montar y cada uno de losperiféricos. Además vendrá unarenovación tecnológica en cuanto acomputadores, a las que se sumaráuna innovación de cámaras, que

estará centradas en las tenden-cias del mercado. Ademásrevisaremos lo que ocurre con loscables y hacia dónde vamos aasumir estos nuevos retos.

RTVC adjudicó esta tarde enun contrato llave en mano, laprimera la Fase I de la red detelevisión digital para loscanales públicos de Colombiapor medio de una licitación queadquirió tecnología por unosUS$ 15.900 millones. La ofertafavorecida fue presentada porRohde & Schwarz Colombia yRohde & Schwarz España. Enla parte final quedó tambiénde finalista la oferta de laUnión Temporal Istronyc(Colombia) – Moyano (España)- Screen Service Colombia(Screen Service America -Estados Unidos). El puntajefinal de la evaluación especial-mente por el precio ofrecidofavoreció a Rohde & Schwarz. Para la final había sidoeliminada la empresa Broad

PARA LOS CANALES PÚBLICOS COLOMBIANOS

TDT: los transmisoresserán de Rohde & Schwarz

Se adjudicó a la com-pañía el contrato llaveen mano de la licita-ción para la Fase I dela red de la TV digital.

Telecom S.A.- BTESA de origenespañol.Los equipos adquiridos seránusados transmitir señales detelevisión digital para laprimera fase de la red de loscanales públicos Señalcolom-bia, Señal Institucional,Telantioquia, Telecafé,Telecaribe, Telepacífico yTRO, que deben estar instala-dos y en operación en elsegundo trimestre de 2014. En

total son 14 estaciones de lared primaria, ubicadas en:Bogotá, Medellín, Cali,Barranquilla, Cartagena,

Andres Betancourt, Gerente General de Rohde & Schwarz Colombia

Bucaramanga, Cúcuta, Pereiray sus zonas aledañas, quecorresponden al 51,8% de lapoblación de Colombia.

Page 59: Sur 245

JULIO DE 2013 57

@@@@@newslinereportTECNOLOGIA

Page 60: Sur 245

JULIO DE 201358

TECNOLOGIA

Los conectores BNCs activos de-sarrollados recientemente concumplimiento de la norma RoHsse presentan tanto en configura-ciones de ángulo recto (modelo:BCA-TL/RL) como recto de mon-

taje (modelo: BCA-TS/RS) y sir-ven para 3G-SDI/HD-SDI/SD-SDI/DVB-ASI, así como las normasSMPTE 424M, 292M y 259M. Lanueva serie es también la prime-ra solución de la industria queintegra plenamente una red depérdida de retorno, ecualizadordecable (receptor BCA-RS/RL) ocontrolador de cable (transmisorBCA-TS/TL) como parte del recep-táculo BNC. Sin embargo, con-serva el mismo tamaño de la fa-

CANARE

Conectores BNCs activosResponden a los requi-sitos de rendimiento,conectividad y confia-bilidad de los merca-dos broadcast, deproducción - postpro-ducción y fabricantes.

mosa serie BCJ-BPLH de Canare.Esto es especialmente importan-te para los fabricantes y diseña-dores, ya que ahora pueden dise-ñar de manera rentable un siste-ma de ancho de banda 3G-SDIsin necesidad de conocimientosespecíficos sobre la manera decumplir con la especificación de

pérdida de retorno SMPTE,que puede llevar un tiem-po y dinero considerablesutilizando dispositivos dis-cretos, y depende en granmedida del patrón de di-seño de la PCB.También es algo único enel diseño de Canare que loscolores del aislante BNC yla clavija de la terminal son dife-rentes entre el transmisor y el re-ceptor para facilitar la identifi-cación. La adición de un pin deactivación/desactivación para losproductos del transmisor ayudaa ahorrar energía cuando no hayninguna señal de entrada y te-niendo pleno soporte de salida conLVDS (Low-Voltage DifferentialSignaling) para los receptorespara minimizar la generación de

RFI mientras se soportan anchosde banda de 3G-SDI sobre cablesde par trenzado de bajo costo.El nuevo producto L-2.5CHLT dela compáñía es un cable coaxialde aluminio de alta formación conespuma revestida en cobre, y uncompuesto de núcleo de aluminioentrelazado y cubierto de cobre.Está enfundado en un ligero ‘es-cudo’ de cobre trenzado recubier-to de aluminio apantallado.

Dreamcatcher de Evertz Mi-crosystems constituye la próxi-ma generación en tecnología derepetición a cámara lenta queproporciona un nuevo enfoque

para vivir producción y emisionesdeportivas. Es escalable y unaarquitectura flexible permite queun equipo de producción técnicapara crear historias más rápido yaumentar la eficiencia operativay sin comprometer la calidad.La solución permite capturar unevento desde todos los ángulos,sin perder un momento de la ac-ción. Cuando se utilizan cáma-ras 4K, su capacidad de zoomposibilita a los broadcasters ha-cer zoom sobre un área de la ac-ción extrayendo una imagen enalta definición. Esta función de

EVERTZ MICROSYSTEMS

Dreamcatcher 4KLa solución representala próxima generaciónen tecnología derepetición en cámaralenta y ofrece impor-tantes beneficios enentornos 4K.

zoom 4K permite una experienciatotalmente única en repeticiones.Por otra parte, su función de mo-saico sincroniza múltiples ángu-los que pueden ser reproducidoscon solo pulsar un botón, lo quepermite mostrar un evento desdediferentes perspectivas.Dreamcatcher, que cuenta con in-terfaz de usuario intuitiva VUE deEvertz, proporciona una mayor ca-

pacidad de contarhistorias al permitir que el equipode producción para capturar elevento desde todos los ángulos,mientras que nunca falta un mo-mento de la acción. Estos eventoscapturados instantáneamente se

pueden reproducir para reforzar lanarrativa o envasados despuésde volver a contar y revivir los mo-mentos del evento. Y así, permiteal público experimentar el eventocomo nunca antes.

Page 61: Sur 245

JULIO DE 2013 59

@@@@@newslinereportTECNOLOGIA

Page 62: Sur 245

JULIO DE 201360

TECNOLOGIA

El LV5980 de Leader Instrumentses un analizador HD/SD-SDI in-corporado a un monitor de 17" dealta calidad. El instrumento mo-nitorea simultáneamente y pue-de mostrar dos fuentes en diver-sas combinaciones de pantalla.El LV5980 fue desarrollado espe-cíficamente para satisfacer lasnecesidades del talento creativoy técnico, proporcionando la in-formación en una variedad de vi-sualizaciones fáciles de utilizar yde entender.El instrumento admite y muestrasimultáneamente 2 entradas HD/SD-SDI. Las imágenes, forma deonda, vector, 5-barras, audio, sta-tus, así como representacionesCINELITE y CINEZONE pueden servisualizados individualmente o envarias combinaciones de panta-lla. También disponible con mo-nitoreo de audio embebido. Losregistros de error referenciadosen Time-Code facilitan el Q/A delcontenido y mejoran los flujos de

t raba j o ,

LEADER INSTRUMENTS

Multi-SDIMonitor LV5770Monitorea simultáneamente dos fuentes de imagen3G/HD/SD-SDI y pantallas, de forma de onda,vector, 5-Bar, CINELITE y el estado individual o encombinaciones de pantalla diferentes.

mientras que los niveles de errory alarmas configurables por elusuario facilitan el monitoreo li-bre de preocupación. La conecti-vidad USB permite la captura deimágenes con fines de documen-tación, personalización y actuali-za-ciones de software.«El monitor Multi-SDI LV5770 esun producto de nueva generaciónya que utiliza las últimas tecnolo-

gías de FPGA para proporcionarun sólido conjunto de caracterís-ticas, manteniendo el precio enniveles razonables. El volumen deventas que hemos sido capacesde conseguir con este nuevo pro-ducto es incomparable» aseguraGeorge Gonos, Presidente de Lea-der Instruments, quien al mismotiempo sostiene que «la industriaaprecia no sólo nuestro precio ra-zonable, sino, sobre todo, el hecho

de que el LV5770 esun producto con mu-chas funcionalidadesy, a la vez, tiene uncomplemento comple-to de nuestras carac-terísticas visualescomo una ventaja adi-

cional».

Page 63: Sur 245

JULIO DE 2013 61

@@@@@newslinereportTECNOLOGIA

Page 64: Sur 245

JULIO DE 201362

TECNOLOGIA

Veas estará presente en Tecno-Televisión donde hará foco sobresu servidor multicanal Veas Blackmultiformato que incorpora nue-vas prestaciones como multi-for-mato, HD, y un nuevo render CG(OSD). La solución -que destacapor sus funciones de inserción delogos y cintillos, delay y record- eslo más avanzado en servidorespara la generación de canales HD.Además de tener un costo muyaccesible, cuenta con soporte téc-nico local, apoyo para la instala-ción y monitoreo 24/7/365.La compañía -que en los últimos17 años ha desarrollado múlti-ples soluciones para TV abierta,TV por cable y telecomunicacio-nes- expondrá también sus yamuy conocidos servidores de in-serción de comerciales, delays,

VEAS EN EL STAND DE ANTENAS LATINAS

Demostrará Veas Blacky sus productos de Ad Insertion

Durante el eventobroadcast colombiano,exhibirá la soluciónque incorpora nuevasprestaciones comomulti-formato, HD y unnuevo render CG(OSD).

CG, grabación testigo, PlayersNVOD, Veas Manager, Veas ListMAKer y su nueva plataforma demonitoreo de equipos para net-works; además del know how dela compañía, tanto para redeswireless y fibra como las plata-

formas para headend digitales.«Nuestra presencia en es la an-tesala de nuestra participaciónde este año en la SCTE que serealizará en Atlanta, donde con-

tinuaremos ampliando la red dedistribuidores de nuestra fami-lia gama de productos» asegu-ró Enrique Gandulfo, Directorde la compañía.

«La historia original de la seriegiraba en torno a una terapeutaque trabajaba para un equipo defútbol profesional, pero ahora lo

hace para una de las mayoresagencias de talentos de todo elmundo. La agencia V3 represen-ta atletas, actores, modelos, es-critores y celebridades de todotipo. Cuando empezamos a filmaren abril de este año, decidimoscambiar el aspecto del show conel objetivo de poder reflejar a todala gente hermosa que se pasea-

EL APORTE DE LITEPANELS AL NUEVO LOOK DE NECESSARY ROUGHNESS

Con Litepanels 1x1 y MiniPlusba por los pasillos de la nuevasúper agencia. Una gran partede esta historia es un nuevo jue-go de dos pisos construido pararepresentar a la agencia».Para asegurarse cumplir con losobjetivos trazados, Dos Reis uti-lizó dos Litepanels 1x1 y dos uni-dades MiniPlus, que él llama «la-drillos», con su propia batería dea bordo. «Litepanels me permiteponer las luces en los lugares queson demasiado pequeños para losinstrumentos de iluminación con-vencionales», explica. «Puedousarlos como luces principales,de relleno, contraluces y las lucesde borde. Una de mis cosas favo-ritas para hacer es poner un squa-

re snoot en una pantalla planade 1x1 para que sea más direc-cional», añade.Recientemente, Dos Reis filmaruna secuencia en la que la pro-tagonista, Callie Thorne, debíair a la casa de un escritor soli-tario. «Ella no podía hacer que

se salga de la casa», explica.«Tenía que mantener una con-versación completa con unapuerta y una ventana cerrada.Para resolver la situación, usédos Litepanels 1x1 contra lapuerta y la casa. Y finalmente,ella se vio hermosa. «Las conversaciones clandestinasconstituyen buena parte de estaserie tan entretenida como llenade energía. Dos Reis lanzó unaintensa conversación en un co-che donde el movimiento de cá-mara fue de 360º a su alrededor.«El único lugar que podía escon-der una luz estaba en el tablerode instrumentos. Y esta vez utili-cé un MiniPlus».

Page 65: Sur 245

JULIO DE 2013 63

@@@@@newslinereportTECNOLOGIA

Page 66: Sur 245

Novedades SVCAVID Media Composer 7

Acelerá tu flujo de trabajo de alta resoluciónEn la actualidad, se graban muchos contenidos con cámaras de alta resolución, pero la mayor parte de la programación sigue siendo en HD. Con las nuevas herramientas FrameFlex podés comenzar a trabajar de inmediato en HD direc-tamente de fuentes de alta resolución y mante-ner pleno control creativo del reencuadre de la imagen y el uso de keyframes, de principio a fin. Además, las listas de referencia (LUT) 1D/3D y las listas de decisiones de color (CDL) facilitan efectuar conversiones en tiempo real de RAW y LogC a Rec. 709 conversiones de espacios de color.

Abierto a todas las opcionesNunca se sabe qué tipo de cliente, material o proyecto llamará a tu puerta o llegará a tu mesa de mezcla. Por este motivo, Media Composer ofrece flujos de trabajo abiertos para que pue-das asumir cualquier reto. Trabajá con fuentes de alta resolución, y con material sobre archi-vos, cintas y películas. Capturá y monitoreá con tu elección de poderosas y fiables interfaces Avid y de otras marcas. Acelerá la edición con las superficies de control Artist Series. Integrate en cualquier línea de producción profesional.

Sincronizá proyectos con los editores de Pro Tools. Y llevá tus materiales offline a Avid DS en línea, sin problemas, y sin repetir el trabajo. Disfrutá de un flujo de trabajo “sin esperas”

Con AMA (Avid Media Access) podés obtener acceso a material sobre archivos y editarlo instantáneamente, incluso en formatos ARRI ALEXA MXF, RED (EPIC, SCARLET-X, ONE), AV-CHD, ProRes, QuickTime (incluidas grabacio-nes de cámaras HDSLR), XDCAM, P2, Canon XF y otros; todo sin necesidad de transcodificar o copiar archivos. Previsualizá los contenidos sin esperas. Y, a medida que surgen nuevas cáma-ras y formatos, los fabricantes podrán crear y distribuir sus propios plug-ins AMA sin tener que esperar a una nueva versión del software.

Encontrá los clips apropiados y los mejores planos rápidamente¿Estás trabajando en un proyecto guionado o con muchos diálogos, como, por ejemplo, un reality, documental o entrevista? Ahórrate ho-ras de trabajo con dos poderosas opciones de búsqueda de diálogos. En proyectos guiona-dos, la opción Scriptsync (bajo licencia de Ne-xidia) analiza todos los diálogos presentes en tu proyecto y sincroniza automáticamente los clips correspondientes con el guion, para que

Pro Tools 11 El nuevo estándar en producción de audio

Pro Tools 11 redefine la producción profesional de mú-sica y audio según los flujos de trabajo actuales. Gra-cias a sus nuevos motores de audio y video, su magní-fico desempeño de 64 bits, los mejores instrumentos de medición y los nuevos flujos de trabajo con video HD, Pro Tools 11 permite manipular las sesiones más exigentes sin límites ni restricciones.

Características Principales:1) Acelera las sesiones al máximo con el nuevo motor de audio de Avid.

2) Multiplica la potencia de procesamiento de Pro Tools 10 para trabajar con sesiones más grandes, mu-chos más plug-ins, instrumentos virtuales y efectos.

3) Acelera la entrega de las mezclas finales con la nue-va función “Bounce Off Line” que permite realizar el Mix Down más rápido que en tiempo real. 4) Nuevas opciones de medición (Pro Tools HD 11 so-lamente) que cubren una gran variedad de escalas asegurando la mejor mezcla posible.

5) Trabaja directamente con video HD como MXF HD, Avid DNxHD y otros formatos de video HD direc-tamente en la línea de tiempo de Pro Tools, sin trans-codificar, gracias al motor de video Avid incorporado.

Avid S3LNuevo sistema para sonido en vivo

Lográ el desempeño, la calidad de sonido y las funcio-nes en las que confían numerosos profesionales del

sonido en vivo.* Experimentá un desempeño sin concesiones con el procesamiento HDX.* Recreá el sonido de estudio con los plug-ins AAX in-tegrados de Pro Tools.* Configurá el sistema modular con hasta 64 pream-plificadores de micrófonos.* Disfrutá de una fiable conectividad Ethernet AVB.* Grabá 64 canales directamente a Pro Tools (o a otro sistema sistema de producción de audio) por el puer-to Ethernet de tu laptop.* Controlá Pro Tools y otros sistemas con la superficie de control S3 a través del protocolo de conexión EU-CON.* Transportá el sistema con facilidad en giras por aire o por tierra.* Utilizá las famosas herramientas distintivas de los sistemas de sonido en vivo Avid Venue* Llevá tus sesiones de Venue en una llave USB para usar en todos los sistemas en vivo Avid.

Incluye:• Superficie de control S3• Unidad de procesamiento E3• Caja remota de entradas y salidas Stage 16 (amplia-ble a 64 canales de E/S)• Software Venue D-Show• Software Pro Tools 11

puedas encontrar los mejores planos rápidamente. Para material con muchos diálogos, la opción PhraseFind (bajo licencia de Ne-xidia) indexa todos los diálogos de los clips y te permite encontrar los clips correspondientes cuando buscas una palabra o una frase.

Toda la potencia de los 64 bitsTodo se hace aún más rápido con los 64 bits nativos; incluso cuan-do creas los efectos por capas más complejos, el programa funcio-nará velozmente. Disfrutá de una reproducción más fluida, renderi-zación más rápida, un mejor manejo de bins grandes… y decile adiós a las limitaciones de memoria de los sistemas operativos de 32 bits.

Frame Flex

Page 67: Sur 245

broadcast video audio

La toma de noticias se ha convertido en un proceso más rápido con la introduc-ción de la cámara GY-HM650 de JVC. Su-ficientemente pequeña y ligera para ser usada en cualquier lugar, la GY-HM650 supera el rendimiento de la mayoría de las unidades ENG de este estilo y ofrece capacidades nunca ofrecidas con ante-rioridad en una cámara profesional. Los codecs duales permiten grabar simul-táneamente en dos pantallas: Full HD en una tarjeta de memoria y un fichero más pequeño preparado para web en la otra tarjeta. Esto permite la transferencia inmediata de las imágenes a la estación con la función FTP y la conectividad Wi-Fi de la GY-HM650.Equipado con tres sensores CMOS de 1/3 de pulgada a 1920x1080 a 12 bits, los re-gistros ligeros a HD o SD de la GY-HM650 en varios formatos de archivo, incluyen-do nativo XDCAM EX ™ (. MP4), Final Cut

Pro ™ (. MOV), y AVCHD, para las tarje-tas de memoria no propietarias SDHC o SDXC. También puede grabar en ficheros .MXF con una gran descripción en meta-data que es optimizada para la gestión de archivos. La cámara también incluye salidas HD-SDI y HDMI para un fácil mo-nitoreo del video HD.Con una lente Fujinon con un zoom de gran angular de 23x, un rendimiento su-perior con poca luz, y una excelente sen-sibilidad (F12 a 2000 lux), la GY-HM650 tiene unas ópticas ideales para desafiar las condiciones de disparo. La lente HD tiene un rango focal de 29mm-667mm (equivalente a 35mm) e incluye enfoque manual, servo zoom y anillos de iris, junto con tres filtros ND y una capucha des-montable. Otras características incluyen el auto focus con detección de rostros JVC y un estabilizador de imagen óptico.

JVC GY-HM 650 E FOR-A SWITCHER HVS-390HS

El nuevo switcher de producción HVS-390HS ofrece con dos tipos de configuraciones: 1M/E y 2 M/E. Es el switcher más fácil y poderoso de usar y mantiene todas las alta-mente aclamadas características de su antecesor HVS-300HS.

Entre sus principales características se encuentran:

• Unidad principal y panel remoto.• 5 estilos de operaciones.• Frame Synchronizer en todas sus entradas.• Permite la mezcla de señales HD y SD con resizing• Keys con DVE , 4 keys por M/E vienen como estándar (1 M/E: 4, 2 M/E: 8)• 100 2D wipe Patterns, 68 DVE wipe incluyendo vuelta de página, canal independiente DVE 2.5D en todos los key, 2 3D DVEs por M/E disponible para background y key y 4 tipos de transiciones( M/E bus, Cut, Mix y Wipe) • 2 multi imagen display independientes, los cuales per-miten visualizar hasta 16 señales. Cada ventana del multi imagen display puede ser configurada con identificación de fuente, tally y vúmetros digitales para el monitoreo de audio. • Memoria de eventos con duración de carga. Equipado con una memoria de eventos en la unidad principal. Se pueden almacenar hasta 100 eventos. Las imágenes fijas generadas en una PC u otra fuente se pueden cargar a la unidad principal a través de Ethernet. Soporta formatos de archivos tipo JPEG, BMP y TGA.• 4 Still Store disponibles como estándar.• Web Control: muchos de los controles del switcher se pueden realizar a través de una PC externa, notebooks o tabletas.• Configuración flexible de entradas/salidas: 16 entradas HD/SD-SDI, 8 salidas y una salida HDMI vienen como es-tándar. Usando los módulos opcionales de entrada/sali-da, el sistema puede ser expandido hasta 24 entradas y 13 salidas. Las mezclas de video HD y SD-SDI son soporta-das como estándar. Usando un módulo opcional soporta entradas y salidas de video compuesto, componente, DVI y RGB.• Formatos soportados: HD: 1080/59.94i, 1080/50i, 1080/29.97PsF, 1080/25PsF, 1080/24PsF, 1080/23.98PsF, 720/59.94p, 720/50p SD: 525/60 (NTSC), 625/50 (PAL)

Page 68: Sur 245

JULIO DE 201366

TECNOLOGIA

El DR60D de Tascam es unade las novedades másimportantes y se destaca detodo lo visto hasta ahoraporque está pensando ydiseñado para trabajar concámaras fotográficas HD.Desde el diseño de su cons-trucción, hasta el conjunto decaracterísticas operativas y deaudio. La nueva estructura permite anclar la cámarafotográfica sobre el grabador,permitiendo un manejo defilmación preciso y undesplazamiento realmentecómodo. Además, en su parteinferior podemos colocarcualquier tipo de soporte fijo ode transporte con estabiliza-dor, logrando una estación detrabajo altamente eficaz.Entre sus característicastécnicas destaca que ofrece 4canales de entrada, integran-

LANZAMIENTO DE EXOSOUND

Nuevo Tascam DR-60DEs un grabador profesional de 4 canales paracámaras fotográficas HD que la marca japonesalanzó en NAB Show. Exosound es su representanteen la Argentina.

do la nueva generación depreamplificadores TASCAMque poseen un sonido cálidocon un piso de ruido muy bajo.Las 2 entradas Plug-XLR (conPhantom) nos permiten usartodo tipo de micrófonos, seandinámicos, condenser, tipoboom o shotgun. Posee unaentrada estéreo de línea enformato mini plug y unaentrada «Camera In» sideseamos grabar el audio quegraba el micrófono de lacámara. Respecto a lassalidas, posee una del tipo«Camera Out», una deauriculares, y una salidaestéreo de línea para enviar laseñal a un mixer externo.Cada una de ellas posee uncontrol de nivel individual.El grabador registra el audioen tarjetas SD y SD/HC (hasta32Gb) en una resolución de

hasta 96kHz/24bits. El puertoUSB 2.0 nos permite bajardirectamente el audio anuestra computadora sintener que quitar la tarjeta delgrabador. Se le puedesuministrar energía con 4pilas AA, por el puerto USB outilizando una fuente dealimentación externa. Comocomplemento, el TASCAMDR60D se puede controlar adistancia: la entrada «Control

in» nos permite conectar uncontrol remoto externo y deeste modo acceder a todas lasfunciones principales.Sin dudas, una de lasnovedades más importantesque incluye este grabador esla versatilidad que entrega sumixer digital. Mientrasgrabamos los 4 canales ensimultáneo, podemos configu-rar y rutear el monitoreo dedistintas maneras, a todas lassalidas, se puede ajustar el

paneo, el nivel de entrada/salida, colocar limitadores ydistintos tipos de filtros pasaaltos (40/80/120 Hz). Tambiénentrega las posibilidad deutilizar un delay para compen-sar la diferencia de tiempo dearribo cuando trabajamos conmicrófonos ubicados adistintas distancias.Otro factor importante adestacar son los 4 modos degrabación que tiene el Tascam

DR60D, según el tipo deaplicación que realicemospodemos optar entre: MONO oSTEREO (usando 2 canales);DUAL MONO, DUAL STEREO, 4CH (Utilizando 4 canales ensimultáneo). Para facilitar eltrabajo de edición, cerca deldisplay encontramos una teclallamada «Slate» que emite untono en la grabación y realiza distintas indicaciones que nospermitirán localizar los tracksen el conjunto del proyecto.

Page 69: Sur 245

JULIO DE 2013 67

@@@@@newslinereportTECNOLOGIA

Cada día más canales en la re-gión aprovechan las bondades deeste popular sistema de enlaceinalámbrico portátil HD de An-ton Bauer, cuyo sistema detransmisión RF fue desarrolladojunto con Integrated MicrowaveTechnologies, ambas pertene-cientes al Grupo Vitec. El sis-tema AB-HDRF utiliza la frecuen-cia de 5.8 GHz permitiendo quelos usuarios puedan operarlo enla banda que no requiere permi-so. El Transmisor AB-HDTX en-vía la señal directamente al re-ceptor de doble diversidad AB-HDRX o al monitor de mano Di-rectVu, para una visualizacióndirecta. El tamaño compacto lohace ideal para coberturas deproducciones de prensa (ENG),como también para la produc-ción de reality show, novelas ovariedades (EFP).Desde su adquisición la empresaTeleven de Venezuela ha aprove-chado las bondades del equipo ysu fácil transportabilidad parapoder realizar coberturas en va-rios de sus operativos especiales. Tal ha sido el caso en las últimastres elecciones, donde el depar-tamento de prensa requiere dar-le cobertura cuando personajesimportantes o candidatos reali-

zan el ejercicio del voto. »Recien-temente, nuestro país ha pasadopor varios eventos electorales, locual demanda que nuestro equi-po de producción de prensa sedespliegue rápidamente para

PARA LA COBERTURA DE ESPECIALES DE PRENSA Y VARIEDADES

Televen incorporó sistemainalámbrico de Anton Bauer

El sistema AB-HDRFopera en banda 5.8GHz con COFDM,transmite señales HD agrandes distancias y esenergizado con lasbaterías del fabricantecon la Serie Logic.

darle cobertura a todos los he-chos noticiosos. En algunas loca-ciones la cobertura solo se puedehacer con microondas y es com-plicada, pues antes requeríamoshacer dos secciones de enlacemicroonda, el primero para su-perar algún edificio, y el otro parapoder llegarle al cerro donde re-distribuimos» declaró José Orlan-do Morales, Gerente de Trans-misiones e Ingeniería. «Ahoracon el AB-HDTX podemos mover-nos libremente en la locación yrecibir directo en el tramo de mi-croonda que apunta a la monta-ña, permitiendo gastar menosrecursos y la vez permitirle al ca-marógrafo desplazarse con liber-tad por la locación, sin estar

amarrado a un juego de cables. Este sistema nos brinda másflexibilidad y un mejor aprove-chamiento de nuestros recurso,que los destinamos a cubrir otroseventos que siempre ocurren en

paralelo en este tipo de operati-vos. Estamos muy contentos conla calidad de imagen del siste-ma, lo robusto de sus equipos yla conveniente forma de como setransporta», agregó Morales. «Lo hemos utilizado en pautasdonde resulta engorroso operarcon los cables por la cantidad degente que hay en el sitio que hacedifícil que el camarógrafo tengamovilidad para hacer las tomas. Como por ejemplo la Procesión delNazareno donde el camarógrafocontaba con la libertad de cami-nar cerca de la procesión y entrar

a la iglesia sin complicación. También lo hemos usado comodoble enlace gracias a la distan-cia que es capaz de cubrir y los12 diferentes canales que ofrecepara transmitir que segura unamenor cantidad de interferen-cias.» explicó Isabel MorenoObregón, Coordinador de Satéli-te y Microondas de Televen.La emisora también emplea elsistema para producciones devariedades y pronto preparannuevas producciones donde yaestarán dando nuevos usos alAB-HDRF.

Page 70: Sur 245

JULIO DE 201368

TECNOLOGIA

A través de Viditec, el grupo Te-lefe ha adquirido 24 cámarasSony HXC-D70 para equipar loscanales Canal 5 de Rosario, 13Santa Fe, 8 de Córdoba, 8 deMar del Plata, 8 de Tucumán, 11de Salta, 9 de Bahía Blanca y 7de Neuquén. Las cámaras se fue-ron incorporando durante el 2012con el fin de unificar la presta-ción y calidad de imagen de to-dos los estudios. Se adquirieronpara cada canal 3 cámaras com-pletas versión estudio con CCU,cables, manillares, viewfinderocular y remotos de CCU. Las mis-mas están siendo utilizadas enlos estudios produciendo la pro-gramación local en cada ciudad.Para Eduardo Schbib, encarga-do de la Gerencia Técnica de Ca-nal 5 de Rosario, la incorpora-

ción de las cámaras HXC-D70 deSony «nos da una seguridad tantoen materia de mantenimiento como en operatividad. « Estasnuevas cámaras cuadriplican laactual definición de la televisióncomo la conocemos, y otorgan unanueva calidad de imagen consensibilidad y detalle. Las cáma-ras cumplieron ampliamentenuestras expectativas y seguimosavanzando en perfeccionar nues-tras escenografías y vivos».«Teníamos todo tipo de marcasen las distintas plazas y eso noshizo pensar en un único productoy modelo que nos permita teneramplia prestaciones y flexibili-

ADQUIRIÓ 24 CÁMARAS DE LA SERIE HXC-D70

Telefe Interiorcon cámaras Sony

Eduardo Schbib, Ge-rente Técnico de Canal5 de Rosario, aseguraque las nuevas cáma-ras cuadriplican laactual definición yotorgan una nuevacalidad de imagen.

dad. De esta manera comenza-mos el proceso de recambio tec-nológico que llevará a generar

imágenes con gran resolución ynitidez» sostuvo Schbib, quiendestacó que la HXC-D70 «es unacámara de estudio de excelentesprestaciones y flexibilidad, quepermite una transición entre laactual televisión y la televisiónen alta definición». Asimismo, re-conoció que «en cuanto al esque-ma de trabajo, éstas son cáma-ras muy ágiles y amigables en laoperatividad diaria».

Consultado acerca de si la incor-poración de las cámaras ha pro-ducido mejoras en la calidad,Schbib dijo que «las mejoras fue-ron muy importantes ya que es-tábamos con cámaras de muchosaños. La puesta en escena en to-das las plazas provocó un cam-bio excelente en la imagen». Yreconoció que ahora «todos loscanales del interior están en unaposición cercana a completar el

salto tecnológico que permitirá alos televidentes poder disfrutartanto de programación local comonacional, con los altos estánda-res de calidad existentes».El ejecutivo declaró que todas lasoperaciones comerciales fueron rea-lizadas con Viditec, distribuidoroficial y exclusivo de Sony en la Ar-gentina. «Sony ha producido unaamplia gama de productos comocámaras, monitores y demás equi-pamiento de audio y video. Entre

ellos se encuentra la HXC-D70 quehemos incorporado, los monitoresque están presentes en toda la ca-dena de Interior y los camcordersSony HXR-NX5 que hemos adqui-rido para la prensa de los canales8 de Córdoba y 8 de Mar del Plata.Por estos motivos, Viditec siempreestará en la consulta técnica paratoda la cadena».

Eduardo Schbib

Page 71: Sur 245

JULIO DE 2013 69

CINE @@@@@newslinereport

Un Palmarés Oficial jus-to y aplaudido ungió conla Palma de Oro a un filmfrancés valioso y visual-mente arriesgado, «LaVida de Adèle - Capítulo1 y 2», y eligió como me-jor actriz a Bérénice Bejo,de origen argentino, por«El Pasado». Nuestropaís conquistó una Men-ción Especial en la Sema-na de la Critica para«Los Dueños», una pelí-cula originada en la pro-vincia de Tucumán.Con las cinematografíasde Francia y los EstadosUnidos como protagonis-tas de primer plano y con

EL PALMARÉS OFICIAL

Palma de Oro: «La Vie d’ Adèle - Chapitre 1 & 2" (La Vida de Adèle - Capítulo 1 y 2) de Abdellatif Kechiche.Grand Prix: «Inside Llewyn Davis» (Dentro de Llewyn Davis), de Ethan y Joel Coen.Premio a la Dirección: Amat Escalante, por «Heli».Premio del Jurado: «Soshite Chichini Naru» (Tal Padre, Tal Hijo), de Kore-Eda Hirokazu.Premio de Guión: Jia Zhangke, por «Tian Zhu Ding» (Un Toque de Pecado).Premio de Interpretación Femenina: Bérénice Bejo, por «Le Passe» (El Pasado), de Asghar Farhadi.Premio de Interpretación Masculina: Bruce Dern, por «Nebraska», de Alexander Payne.Palma de Oro de Corto Metraje: «Safe» (Seguro), de Moon Byoung-gon.Mención Especial de Corto Metraje (ex-aequo): «Hvalfjordur» (El Valle de las Ballenas), de GudmundurArnar Gudmundsson, y «37o. 4S», de Adriano Valerio.

UNA MIRADA AL RECIENTE FESTIVAL DE CANNES

Cine de calidad,estrellas de lujo y halagospara la Argentina

Por Carlos Morelli

La 66º edición del Festival de Cannesconcentró una gran cantidad y diversi-dad de películas relevantes, muchasveces filmadas por directores ya pre-viamente reconocidos. Esa suculentapropuesta se completó con la diariacomparencia de figuras notables,incluidos algunos regresos de particu-lar significación.

Lea Seydoux, Abdellatif Kechiche y Adele Exarchopoulos con la Palma de Oro.

la de la India (que en este2013 celebra su centena-rio) como invitada espe-cial, la 66a. edición delFestival de Cannes pue-de contarse entre las más

robustas e interesantesde los últimos años.Una competencia oficialcon muchas marcas con-sagradas y obras que in-mediatamente revalida-

ron su prestigio. Propues-tas muy seductoras en«Una Cierta Mirada», la«Quincena de Realizado-res» y la «Semana de laCrítica». Innumerablespresencias de fuste acom-pañando las proyeccio-nes. Y un jurado excep-cionalmente estelar, pre-

sidido por Steven Spiel-berg (ejemplo mayúsculodel «director estrella»),y con nombres y caras tanencandilantes como Nico-le Kidman, Daniel Auteily Christoph Waltz.A la hora del Palmarés,ese jurado sumó a la famade sus integrantes un ve-

Page 72: Sur 245

JULIO DE 201370

CINE

LOS «TOP TEN» 1- Las filas para entrar a cualquier sala de proyecciones, en cualquier horario. Pero tambiénpara ingresar al Palacio del Festival y, de allí, pasar a cien lugares diferentes. Y, luego dehacer la cola, los controles electrónicos de las credenciales, las revisaciones de los bolsos yel detector de metales. La seguridad en el Festival de Cannes es tan absoluta como laseveridad. Pero nunca descarta tampoco a la cordialidad.

Los tacos altísimos de Nicole Kidman. Quizá los usó también para la biografía de GraceKelly (o Grace de Mónaco) que interpretó recientemente. Pero, como componente del«multiestelar» Jurado Oficial de este año, la australiana se «elevó» demasiado sobre suspares. En la «Red Carpet» (y en sus reproducciones televisivas) esa disparidad bordeó laridiculez, con el Presidente Spielberg casi medio metro por debajo.

El café y los chocolates. Una célebre marca de café dominó publicitariamente a laedición de este año, nuevamente bautizando a la cavidad por donde pasan sus cápsu-las como «Entrada de Artistas». Pero ahora se sumó otra marca (también famosa) deconfites de chocolate. Mientras las infusiones asediaban en cada rincón de ofertagratuita, los dulces esperaban a los periodistas en coquetas bolsitas desparramadasentre las computadoras. Algo así como darle un nuevo sentido a aquello de «Chocolatepor la noticia!»

Media platea la amó y media platea la rechazó. Instalados en el primer sector, declara-mos que «La Gran Belleza», la película de Paolo Sorrentino que compitió por Italia, es «LaDolce Vita» actualizada en poco más de medio siglo. Y confirma a Toni Servillo como lamáscara esencial del cine de la península. Y ese paseo final de la cámara por las aguas y losmárgenes del Tiber... Todo para recordar.

Entre tantos regresos «en vivo», hubo uno enlatado. El de la inolvidable DebbieReynolds, irreconocible en un personaje de «Detrás del Candelabro», el telefilm de HBOdonde Steven Soderbergh cuenta los últimos tiempos (y romances) de Liberace, a su vezencarnado por un estupendo Michael Douglas. Este si compareció en Cannes, con un estado físico que testimoniaba su lucha (finalmente feliz) contra el cáncer.

De Cherburgo?: no, de Cannes... La lluvia que humedeció empeñosamente alfestival en su primera mitad (y regresó por momentos en la segunda) llenó las calles (ytodas las entradas y salidas de los escenarios de la fiesta) de vendedores africanos deparaguas de emergencia. La tarifa tenía dos escalones. Si estaba por «largarse,» ogaruaba, 5 euros los paraguas chicos y 10 los grandes. Si llovía «comme il faut», 10 loschicos y 20 los grandes. Al salir el sol, los muchachos volvieron a los perfumes y relojesentre signos de interrogación.

El cine en la Playa. Por la noche, todas las noches, La Croisette, el cinematográficoboulevard costero de Cannes, era una fiesta pantagruélica de luces, colores, marquesinas,aromas y sonidos. Para los cinéfilos empedernidos, la parada obligada (cuando el tiempo lopermitió) fue la playa frente al Hotel Majestic, donde se exhibía cine de calidad, bajo lasestrellas, proyectado en excelentes condiciones técnicas, y con el público instalado enreposeras y abrigado por delicadas mantas. Un par de veces un concierto precedió a laproyección. Todo sin cargo. O, cuando mucho, al costo de un resfrió estacional.

Las dos estupendas muestras fotográficas con retratos de todos los directoresparticipantes de la Competencia Oficial y del concurso de «Un Certain Regard» (UnaCierta Mirada). Las improvisadas «galerías»: el «foyer» del Gran Auditorium Lumierey el de la Sala Debussy. Muchas caras, infinitamente menos célebres que los títulos delas obras que sus portadores dirigieron, quedaron reveladas en un trabajo tan originalcomo refinado.

Una novedad de Cannes 2013: los emprendimientos sobre ruedas. Con dos negocios deprimer plano. Uno: camarines de maquillaje montados por una empresa líder del sectordentro de coquetos minibuses plateados y con aire «retro». El otro: la venta del diario NiceMatin (y de su versión local, el Cannes Matin) en una réplica de los viejos carritos deheladeros, tripulados ahora por dulces muchachitas que, mientras presionaban mitológicasbocinas de goma, invitaban a «Madame et Monsieur» a comprar periódicos con portadascolor de mar.

La simpatía, la calidez y el afecto con que Lucía Puenzo presentó a la cuantiosadelegación de «Wakolda» la tarde de su primera proyección. Dos fueron las figuras que sequedaron con las referencias más floridas. Una, desde luego, «Mi papá, Luis Puenzo». Laotra, «Mi amor, Sergio Bizzio, que le tiene un miedo espantoso al avión pero que vino paraestar conmigo».

redicto que - salvo en al-gún caso cuandomenos discutible - res-pondió tanto a la justiciacomo a las previsiones dela mayoría. Con unaaplaudidísima Palma deOro que recayó en una delas obras más interesan-tes y visualmente arries-gadas del cine francésactual: «La Vida de Adèle- Capítulo 1 y 2», del tu-

necino Abdellatif Kechi-che. El director debió re-cibir el trofeo mayor deesta edición flanqueadopor sus dos formidablesactrices, Lea Seydoux yAdele Exarchopoulos,también detentoras de lahazaña de haber plasma-do escenas sexuales defranqueza absoluta sindesbordar nunca en laprocacidad. El resto delas decisiones fueron pa-rejamente celebradas.Entre ellas, la de entre-gar el lauro de interpre-tación femenina por »ElPasado» a Bérénice Bejo,la actriz de origen argen-tino hace dos años lan-zada a la fama por su tra-bajo en «El Artista».El capítulo protagoniza-do esta vez por el cine denuestro país culminó conuna Mención Especial delJurado de la Semana dela Crítica (tradicional yprestigiosa sección para-lela) a «Los Dueños» , in-teresante ejercicio origi-nado en Tucumán por los

nóveles directores Agus-tín Toscano y EzequielRadusky. Al día siguien-te de sus primeras exhi-biciones llegarían las de«Wakolda», el nuevo«opus» de Lucía Puenzobasado en su novela ho-mónima. Este film con-cursó en la segunda com-petencia oficial, «Un Cer-tain Regard», y, aunqueno figuró en su palmarés,

obtuvo rotundas ovacio-nes de la platea, sacudi-da por sus referencias alpasaje de Josef Mengelepor Bariloche y tambiénpor la nobleza del relato.Asimismo tuvo un feliztránsito por la programa-ción de la Cinefondationel corto «Mañana Todaslas Cosas», de SebastiánSchjaer, y hubo una varia-da oferta nacional en lasexhibiciones del «Marchedu Film». Por otra par-te, el habitual »stand»del Instituto Nacional

Kim Novak y Steven Spielberg

Berenice Bejo

Page 73: Sur 245

JULIO DE 2013 71

CINE @@@@@newslinereport

de Cine y Artes Audiovi-suales, en el corazón del Village International,rozando el mar, registróun intenso movimientode profes ionales detodo el mundo, intere-sados en el devenir dela pantalla argentina.Mas allá de lo que rese-ñamos en nuestros habi-tuales «Top Ten», estefue un Festival de Cannessignado por muchos ras-gos propios y especiales.Uno, el de los regresos denotables. En cierto caso,para presentar una nove-dad, como lo hizo uninagotable Robert Re-dford con la minimalistay curiosa «All is Lost»(Todo Está Perdido). Enotras ocasiones, paraacompañar nostalgias,como Alain Delon, JeanPaul-Belmondo y la mis-mísima Kim Novak, queresucitaron, respectiva-mente, «A Pleno Sol»,«El Hombre de Río» y«Vértigo». Hubo tambiénquien reapareció con loviejo y lo nuevo, como Je-rry Lewis, que reveló a«Max Rose» y desenterró

«El Terror de las Chicas».También fue el Cannes deun robo millonario, fuerade pantalla y en un hotel,de donde alguien se llevójoyas de la firma Choparddestinadas a ser lucidaspor muchas de las estre-llas presentes. Y fue elCannes de tiros, en vivo,

en directo y sin pólvora,disparados por otro al-guien frente al estudioplayero de Canal Plusmientras varios famososeran entrevistados.Y fue, para los más deta-llistas e investigadoresde cada rincón y de cadapropuesta, la edición quealojara una deliciosa ex-posición que, bajo el ró-tulo «Los Dibujos de laLibertad», mostró unagran cantidad de diseñoshumorísticos que espe-cialistas del mundo en-tero dedicaron al gigan-tesco tema del cine. Im-posible resistir la tenta-ción de subrayar algunos.Por ejemplo, aquel en elque un productor le dicea James Bond que no estáseguro de seguir finan-ciando sus películas y lue-go le pregunta qué sabehacer, fuera de salvar alplaneta. O ese otro queinforma que Leonardo DiCaprio está tratando deresistir una calurosa em-bestida de sus «fans» ya renglón seguido razonaque esto es lógico por laley de las compensacio-nes, ya que el astro de«Titanic» debe toda sufama a un Iceberg... Y,aquel en el que otro fandetiene a un director enla «Alfombra Roja» y ledice: «Adoro todas suspelículas. No he dejadoninguna sin piratear».

Alain Delon

Page 74: Sur 245

JUNIO 201272 10

10AÑOS

HACE

Canal 9 con convocatoriaa acreedores

“A los fines de reestructurar su deu-da, revertir la situación de déficitoperativo constante, continuar consus actividades y programaciónhabitual y proteger las fuentes detrabajo y los intereses de sus acree-dores, Telearte (LS 83 Tv Canal 9)resolvió presentarse en concursopreventivo”, señaló el comunicadodel canal presidido por Daniel Ha-dad. La deuda alcanzaría los US$30 millones, con un déficit opera-tivo que oscilaría entre $ 2 y 5millones por mes, a pesar que enlos primeros meses de 2003 el Gru-po habría aportado $ 15,3 millo-nes para operar el canal.

Acuerdo de programación entreClaxson y Comedy Central

Claxson transmitirá contenido delcanal en la pantalla de I.Sat, comoBattleBots, Upright Citizens Briga-de, Strangers with Candy e Insom-niac. “La programación de Come-dy Central tiene un increíble po-tencial en la audiencia en Latino-américa, tal como lo han demos-trado el éxito obtenido por SouthPark; estas series combina perfec-tamente con I.Sat, canal que se haposicionado fuerte entre los jóve-nes adultos como un medio de con-tenido innovador y vanguardia”,señala Ángel Zambrano, DirectorEjecutivo de Programación y Ad-quisiciones de Claxson.

INCOMPANY

Discovery Networks Latin America/Iberia pro-mociona a Sergio Canavese a Gerente Regionalde Cono Sur y Santiago Bruno como Gerentepara la Región Andina.

César Sabroso, anteriormente Director de Mar-keting de USA Networks, comienza una nuevaetapa como Director creativo y de eventos espe-ciales de ACT Productions.

Carlos Mutto se desvinculó de Eventos Pro-ducciones y fue designado agente comercialexclusivo de Visat para Argentina, Uruguay yParaguay.

junio de 2003

HBO con nueva plataforma

Tras fusionar las plataformas deBrasil y Latinoamérica, HBO La-tin America Group, distribuidorde HBO y Cinemax, lanzará almercado de TV por suscripciónun paquete de 10 canales queofrecerá a sus afiliados más ca-nales de entretenimiento Pre-mium, además de alternativasflexibles de paquetes, canales yprecios, los cuales serán ofreci-dos a nuevos segmentos del mer-cado. El paquete tendrá serviciosPremium entre los que incluyeel lanzamiento en Latinoaméricade HBO Family, exclusivamentecon una programación familiar.

INCAA reinaugura elGaumont

El Instituto Nacional de Cinema-tografía y Artes Audiovisualesremozó el histórico cine de Bue-nos Aires, ahora denominado Es-pacio INCAA – Gaumont – KM 0con tres pantallas, y reemplaza alComplejo Tita Merello para laexhibición de filmes nacionales yde cinematografías aliadas comolas iberoamericanas. También que-dará habilitada para el público lasala de la escuela de cine del Ins-tituto (ENERC) y se abrirán otrassalas pertenecientes al EspacioINCAA en diferentes ciudades deArgentina para promover y quetenga una mayor distribución lasproducciones locales.

Page 75: Sur 245
Page 76: Sur 245

NE

WS

LIN

E R

EP

OR

T S

UR

HB

O245

JU

LIO

DE

2013