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SUS SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

SUS SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. Diagrama de Causas e Efeito “Espinha de Peixe” CAUSAS: RESULTADO (EFEITO) 1º Levantar o resultado 2º Levantar todas as suas

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SUS

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Diagrama de Causas e Efeito “Espinha de Peixe”

CAUSAS: RESULTADO (EFEITO)

1º Levantar o resultado

2º Levantar todas as suas causas

3º Atuar nas causas principais

4º Objetivo: melhoria contínua

Melhoria contínua no resultado

O DIREITO À ASSISTÊNCIA À

SAÚDE NA CF/88

SAÚDE na perspectiva do indivíduo:

- é direito social (art. 6º);- É um direito fundamental (Lei 8080/90)

- de aplicação imediata(art. 5º, § 1º)

ART. 23 : “É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

........................................... II – cuidar da saúde....”Obs. Verificar decisão do Plenário do STF na

REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 855.178 SERGIPE, de 05.5.2015 (responsabilidade solidária entre os Entes Federativos na prestação do serviço e no cofinanciamento)

Art. 30, VII“Compete aos Municípios:...............................................................

VII – prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e dos Estados, serviços de atendimento à saúde da população” (grifei)

Art. 195. ...........................§ 2º A proposta de orçamento da seguridade

social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.(o grifo é meu).

Obs. O Projeto da LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias deve prever as metas e as prioridades para a saúde.

Art. 196: Saúde é direito de todos e dever do Estado brasileiro, ou seja, dos Governos e dos cidadãos;

Art. 196: acesso universal (não se pode estabelecer quaisquer restrições);

Art. 196: acesso igualitário; Acesso gratuito (LC 141/12).

Cont. slide anterior... “.... dever do Estado ...” significado do dever:

Dos governos: planejamento, gestão, gerência, execução;

Dos Cidadãos: mudanças dos hábitos: tabaco, bebida alcoólica, drogas, insolação, poluição sonora, alimentação inadequada, trânsito, crimes, etc, etc

AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE - Art. 197:

- são de relevância pública; - Regulamentação, fiscalização e controle é do Poder Público: sobre os privados e públicos;

- As ações e os serviços públicos de saúde constituem um SISTEMA ÚNICO: SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, ou seja, o SUS(Art. 198, caput).

DIRETRIZES DO SUS - Art. 198, I, II e III:- I - descentralização, com direção única

em cada esfera de governo, isto é, do Ministro da Saúde, do Secretário Estadual de Saúde e do Secretário Municipal de Saúde;

- II - Atendimento integral: atividades preventivas(prioridade); serviços assistenciais;

- III - Participação da comunidade: Conselhos de Saúde; Conferências de Saúde(4 em 4 anos): ver também a Lei nº 8.142/90; Conselhos Locais; audiências públicas, etc

O período de competência para apuração da Base Referencial da Saúde está previsto na Constituição Federal:

“Art. 198. ...... ............. "§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:" (grifei)

Lei Complementar nº 141/2012

Art. 23. ........... Parágrafo único. As diferenças entre a receita e a despesa previstas e as efetivamente realizadas que resultem no não atendimento dos percentuais mínimos obrigatórios serão apuradas e corrigidas a cada quadrimestre do exercício financeiro.(grifei)

Obs. acompanhar o SIOPS...

§ 1º do art. 199: “As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos”.

Portaria nº 1.034, de 5 de maio de 2010: dispõe sobre a participação complementar das instituições privadas com ou sem fins lucrativos de assistência à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde;

A necessidade de complementação deverá ser aprovada pelo CMS e constar do Plano de Saúde Plurianual.

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

-cont.-

Cont. do slide anterior...V - incrementar em sua área de atuação o

desenvolvimento científico e tecnológico;VI - fiscalizar e inspecionar alimentos,

compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para o consumo humano;

VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

COMO MATERIALIZAR

TUDO ISSO?

No SUS existem fóruns formais de pactuação, de diálogo, conforme se vê no slide seguinte

COMISSÕES INTERGESTORES: CIR – Comissão Intergestores

Regional (pactuação entre Municípios, no âmbito de cada Região de Saúde);

CIB – Comissão Intergestores Bipartite (pactuação entre Estado e Município, no âmbito estadual)

CIT – COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE (pactuação entre União, Estados, DF e Municípios, no âmbito nacional)

NO SUS EXISTEM INSTRUMENTOS

DE PLANEJAMENTO

DO SUS

Onde encontrar os instrumentos de planejamento no SUS:

Lei Complementar nº 141/2012; Decreto nº 7827, de 16.10.2012:

regulamenta a LC 141/12 Portaria nº 2.135/GM/MS, de

25.9.2013, p. DOU, Seção 1, de 26.9.2013, pág. 60: estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Plano Diretor de Regionalização – PDR; Plano de Saúde Plurianual - PSP; Programação Anual de Saúde – PAS: a)

Relatório Quadrimestral - RQ; b) Relatório Anual de Gestão – RAG;

Programação Pactuada e Integrada da Assistência em Saúde - PPI;

Programação Geral de Ações e Serviços de Saúde – PGASS, englobando a RENAME e a RENASES;

Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde – COAP

PLANO DIRETOR DE REGIONALIZAÇÃO – PDR:

Estabelece também as REGIÕES DE SAÚDE

Decreto nº 7508/11

Art. 5o Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

I - atenção primária; II - urgência e emergência; III - atenção psicossocial; IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e

V - vigilância em saúde.

Decreto nº 7508/2011

MAPA DA SAÚDE Descrição geográfica da distribuição de

recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, devendo ser utilizada na identificação das necessidades de saúde e orientará o planejamento integrado dos entes federativos;

Elaborado na Região de Saúde. É utilizado na identificação das necessidades

de saúde e orientará o planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para o estabelecimento de metas da saúde e o processo de construção regional do COAP – Contrato Organizativo de Ação Pública.

Decreto nº 7508/2011

REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

Decreto nº 7508/2011

REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE: conjunto (s) de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde

Decreto nº 7508/11 Art. 7o As Redes de Atenção à Saúde estarão

compreendidas no âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com diretrizes pactuadas nas Comissões Intergestores.

Parágrafo único. Os entes federativos definirão os seguintes elementos em relação às Regiões de Saúde:

I - seus limites geográficos; II - população usuária das ações e serviços; III - rol de ações e serviços que serão ofertados; e IV - respectivas responsabilidades, critérios de

acessibilidade e escala para conformação dos serviços.

Exemplos de Redes de Atenção à Saúde: PORTARIA Nº 252/GM/MS, DE 19 DE FEVEREIRO

DE 2013: Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do SUS;

PORTARIA Nº 793/GM/MS, DE 24 DE ABRIL DE 2012: Institui a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde;

PORTARIA Nº 3088/GM/MS, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011: Institui a Rede de Atenção Psicossocial – RAPS para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do SUS;

EXEMPLOS DE REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA Nº 1.600/GM/MS, DE 7 DE JULHO DE

2011:  Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS);

PORTARIA Nº 1.459/GM/MS, DE 24 DE JUNHO DE 2011: Institui, no âmbito do SUS, a Rede Cegonha;

PORTARIA Nº 4.279/GM/MS, DE 30.12.2010: estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

A REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – RAPS é formada dos seguintes elementos (Portaria nº 3088/GM, de 2011):

Atenção Básica: UBS – Unidade Básica de Saúde, NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família, Consultório na Rua; Centros de Convivência e Cultura;

Atenção Psicossocial Estratégica: CAPS – Centros de Atenção Psicossocial (nas suas diferentes modalidades);

Atenção de Urgência e Emergência: SAMU 192, Sala de Estabilização, UPA 24 horas e portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro, unidades básicas de saúde.

Elementos da RAPS – continuação

Atenção Residencial de Caráter Transitório: Unidade de Acolhimento, Serviço de Atenção em Regime Residencial;

Atenção Hospitalar: Enfermaria Especializado em Hospital Geral, Leitos de Saúde Mental em Hospital Geral;

Estratégias de Desinstitucionalização: Serviços Residenciais Terapêuticos, Programa “De Volta para Casa”;

Estratégias de Reabilitação Psicossocial: iniciativas de geração de trabalho e renda, empreendimentos solidários e cooperativos sociais.

DECRETO Nº 7508/2011 Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos

serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

I - de atenção primária; II - de atenção de urgência e emergência; III - de atenção psicossocial; e IV - especiais de acesso aberto. Parágrafo único. Mediante justificativa técnica

e de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar novas Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as características da Região de Saúde.

“DO QUE AS PESSOAS ADOECEM E

MORREM?”

PLANO DE SAÚDE PLURIANUAL – PSP:

ELABORADO, DE 4 EM 4 ANOS, PELA SECRETARIA DE SAÚDE;

ENCAMINHADO PELA SECRETARIA DE SAÚDE À APRECIAÇÃO DO CONSELHO DE SAÚDE-CS ANTES DO ENVIO DO PROJETO DE LEI DO PPA PARA A CÂMARA MUNICIPAL;

APRECIADO E APROVADO PELO CS NO PRAZO PREVISTO EM SEU REGIMENTO INTERNO;

INSERIDO NO PROJETO DE LEI DO PPA – PLANO PLURIANUAL;

ACESSO OBRIGATÓRIO AO PÚBLICO (LC 141/12).

PLANO DE SAÚDE PLURIANUAL-PSP: DEVE PREVER, PARA O PERÍODO DE 4 ANOS, AS NECESSIDADES DE SAÚDE DAS PESSOAS, DE ACORDO COM A DIVISÃO DE COMPETÊNCIAS QUE EXISTE NO SUS PARA OS ENTES FEDERATIVOS, COM OS CORRESPONDENTES FINANCIAMENTOS.

ESTÃO EM VIGOR:

PLANO DE SAÚDE PLURIANUAL 2014/2017: Municípios;

PLANO DE SAÚDE PLURIANUAL 2012/2015: ESTADO E UNIÃO

A partir de janeiro de 2015, o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde iniciam a elaboração dos respectivos Planos de Saúde Plurianuais 2016/2019;

A partir de janeiro de 2017, a Secretaria Municipal de Saúde inicia a elaboração do Plano de Saúde Plurianual 2018/2021.

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE – PAS:

Elaborada, anualmente, pela Secretaria de Saúde;

Enviada pela Secretaria de Saúde à apreciação e à aprovação do Conselho de Saúde, antes do envio do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO à Câmara Municipal ( art. 36, § 2º da LC 141/12);

Apreciada pelo Conselho de Saúde dentro do prazo previsto no seu Regimento Interno;

Integra o Projeto da Lei Orçamentária Anual – LOA;

Acesso obrigatório ao público ( LC 141/12).

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE – PAS CONTA COM DOIS RELATÓRIOS:

Relatório Quadrimestral - RQ (art. 41 da LC 141/12);

Relatório Anual de Gestão – RAG (art. 36, §1º da LC 141/12).

Eles contêm os resultados alcançados com a execução da Programação Anual de Saúde

RELATÓRIO QUADRIMESTRAL- RQ:- Secretaria de Saúde apresenta-o: a) ao Conselho

de Saúde; b) ao Poder Legislativo, em audiência pública;

- Deve traduzir os resultados alcançados no quadrimestre findo, com a execução da Programação Anual de Saúde;

- Prazos para a apresentação: 1º quadrimestre: até o final de maio; 2º quadrimestre: até o final de setembro; 3º quadrimestre: até o final de fevereiro do ano seguinte;

- Conselho de Saúde deve avaliá-lo, apresentando ao Chefe do Poder Executivo as indicações para que sejam adotadas as medidas corretivas necessárias(art. 41 da Lei Complementar nº 141/12), no prazo previsto em seu Regimento Interno.

Relatório Quadrimestral – RQ: Deve ser utilizado o SARGSUS, que é

um sistema do Ministério da Saúde, de apoio à elaboração do Relatório Quadrimestral;

Com a utilização do SARGSUS, é dado ao RQ o acesso público determinado pela LC nº 141/12.

Para avaliar o RQ, o Conselho de Saúde necessita de assessoria (jurídica, contábil, de profissionais em saúde, etc).

Como acessar o Relatório Quadrimestral - RQ (RDQA) no SARGSUS:

Acessar http://aplicacao.saude.gov.br/sargsus/login!carregarPagina.action

Aberta a tela, clicar em cima do mapa do ES; Aberta a nova tela, preencher os campos pretendidos (tipo, município quadrimestral,

quadrimestre, ano quadrimestre), clicando em “consultar quadrimestral”

LC 141/12: Art. 36. O gestor do SUS em cada ente da

Federação elaborará Relatório detalhado referente ao quadrimestre anterior, o qual conterá, no mínimo, as seguintes informações: I - montante e fonte dos recursos aplicados no período; II - auditorias realizadas ou em fase de execução no período e suas recomendações e determinações; III - oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria, contratada e conveniada, cotejando esses dados com os indicadores de saúde da população em seu âmbito de atuação.

RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO – RAG: A Secretaria de Saúde deve apresentar o RAG do ano

anterior ao Conselho de Saúde, até 30 de março do ano seguinte (LC 141/12);

O RAG deve apresentar os resultados alcançados no ano anterior, com a execução da Programação Anual de Saúde;

Cabe ao Conselho de Saúde-CS, no prazo previsto em seu Regimento Interno, emitir parecer conclusivo sobre o cumprimento ou não das normas estatuídas na Lei Complementar nº 141/2012 (art. 36, § 1º);

Assessoria para o CS: contábil, jurídica, de profissionais de saúde, etc;

Ao RAG deve ser dado acesso público (LC 141/12).

Como acessar o RAG no SARGSUS:

 - acessar http://aplicacao.saude.gov.br/sargsus/login!carregarPagina.action

- aberta a tela, clicar, no mapa, em ES; - aberta a nova tela, inserir as informações nos campos(Estado, Município, Tipo, ano),

clicando em consultar; - aberta a nova tela, em “Relatório_Gestão_Anual 2013”, clicar em “Baixar Arquivo”

No Relatório Anual de Gestão - RAG: Verificar:- Indicadores pactuados;- Índice pactuado para cada indicador;- Resultados obtidos para cada indicador;- Verificar as causas que impediram obter o

resultado pactuado;- Atuar nas causas, adotando providências

para suplantá-las, fazendo reprogramação na Programação Anual de Saúde - PAS;

- Exemplos de indicadores: mortalidade materna, mortalidade infantil, cobertura de vacinas, etc

Resolução nº 5/CIT/MS, de 19.6.2013, p. DOU, Seção 1, de 20.6.2013, págs. 63/65: dispõe sobre as regras do processo de pactuação das Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores para os anos de 2013-2015, com vistas ao fortalecimento do planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e para a implementação do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP) previsto no Decreto nº 7508/2011.

PPI – PROGRAMAÇÃO PACTUADA E INTEGRADA DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE: define os fluxos de usuários-cidadãos no sistema de saúde(referência), observada a regionalização.

Portaria nº 1097/GM, de 22.5.2006: define a PPI;

Conselho de Saúde deve solicitar à Secretaria de Saúde acesso à PPI municipal, atualizada e em vigor.

Decreto nº 7508/2011

PROGRAMAÇÃO GERAL DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE – PGASS de uma Região de Saúde, englobando:

RENAME – Relação Nacional de Medicamentos Essenciais;

RENASES – Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde.

Obs. Esta deverá ser a evolução da PPI

Portaria nº 1/GM/MS, de 2.02.2015: estabelece a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME 2014 no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da tualização do elenco de medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME 2012.

http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/janeiro/13/Rename-2014.pdf

PORTARIA Nº 841/GM, DE 2 DE MAIO DE 2012, p. DOU, Seção 1, de 03.5.2012, págs. 29/30: Publica a Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (RENASES) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e dá outras providências.

A Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde (PGASS) é um dos instrumentos do planejamento da saúde, consistindo em um processo de negociação e pactuação entre os gestores em que são definidos os quantitativos físicos e financeiros das ações e serviços de saúde a serem desenvolvidos no âmbito regional.

Decreto nº 7508/11 Contrato Organizativo da Ação Pública

da Saúde – COAP: acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde;

Decreto nº 7508/11 Art. 33. O acordo de colaboração entre os entes

federativos para a organização da rede interfederativa de atenção à saúde será firmado por meio de Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde.

Art. 34. O objeto do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde é a organização e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência aos usuários.

Parágrafo único. O Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde resultará da integração dos planos de saúde dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, tendo como fundamento as pactuações estabelecidas pela CIT.

SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM SAÚDE (SIOPS):

Município deve investir 15%, no mínimo, nos termos da Lei Complementar nº 141/2012;

A LOA – Lei Orçamentária Anual é quem informa o percentual que foi previsto para a saúde pública;

A partir de 2013, a transmissão de dados ao SIOPS é bimestral;

Transmissão de dados ao SIOPS é obrigatória (LC 141/12)

Conselho de Saúde deve acompanhar a transmissão de dados ao SIOPS no prazo, percentual investido de acordo com a LOA, etc

Cronograma da alimentação do SIOPS para 2015:

Exercício 2014 6º bimestre 2014 (fim do exercício 2014) – até

30 de janeiro de 2015  Exercício 2014 1º bimestre 2015 – até 30 de março de 2015

2º bimestre 2015 – até 30 de maio de 2015 3º bimestre 2015 – até 30 de julho de 2015 4º bimestre 2015 – até 30 de setembro de 2015 5º bimestre 2015 – até 30 de novembro de 2015 6º bimestre 2015 (fim do exercício 2015) – até 30 de janeiro de 2016

Normas que regem o SIOPS: Lei Complementar nº 141/2012; Decreto nº 7827, de 16.10.2012; PORTARIA Nº 53/GM, DE 16 DE JANEIRO DE

2013, p. DOU, Seção 1, de 17.01.2013, págs. 33/35: estabelece diretrizes para o funcionamento do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) e fixa prazos para registro e homologação de informações, em observância ao art. 39 da Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, e ao Capítulo I do Decreto nº 7.827, de 16 de outubro de 2012.

Como acessar o SIOPS: Acessar http://siops.datasus.gov.br/entmunperiodo.php Aberta a tela, clicar em “transmitidos por município” Aberta a nova tela, preencher os campos (ano, período,

UF), clicando em “consulta” Aberta a nova tela, verificar principalmente:- Despesa total com Saúde, em R$/hab, sob a

responsabilidade do Município, por habitante;- Participação da receita própria aplicada em Saúde

conforme a LC141/2012.

Segundo o SIOPS do MS, os dados referentes ao 6º bimestre de 2014 foram transmitidos pelo Município de São Mateus:

Despesa total com saúde, em R$/habitante, sob a responsabilidade do Município: R$ 359,36 

Participação da receita própria aplicada em saúde conforme a LC 141/12: 22,64 % 

Obs. O Conselho de Saúde deve verificar o percentual (%) previsto na LOA – Lei Orçamentária Anual em vigor para as ações e os serviços públicos de saúde.

FUNDO DE SAÚDE

Lei municipal que criou o Fundo de Saúde,

atualizada

A lei 4.320/1964 dispõe sobre as normas gerais de direto financeiro para a elaboração dos orçamentos e balanços da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, regulamenta também a criação de fundos especiais (caso do Fundo de Saúde):

............................................................................................................................................................

Art. 71. Constitui fundo especial o produto de receitas específicas que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação.

Art. 72. A aplicação das receitas orçamentárias vinculadas a fundos especiais far-se-á através de dotação consignada na Lei de Orçamento ou em créditos adicionais.

Art. 73.Salvo determinação em contrário da lei que o instituiu, o saldo positivo do fundo especial apurado em balanço será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo fundo.

Art. 74.A lei que instituir fundo especial poderá determinar normas peculiares de controle, prestação e tomada de contas, sem, de qualquer modo, elidir a competência específica do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

..............................................................................................................................................................................

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1470, DE 30 DE MAIO DE 2014, publicada no DOU de 03/06/2014, seção 1, pág. 23 - Normas - Sistema Gestão da Informação - Dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ):

Art. 4º São também obrigados a se inscrever no CNPJ:

I - órgãos públicos de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, desde que se constituam em unidades gestoras de orçamento;

.................................................................. X - fundos públicos a que se refere o

art. 71 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964;

CF/88Art. 195. ...........................§ 2º A proposta de orçamento da

seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.(o grifo é meu).

Constituição Federal: Art. 167: São vedados: ............. IV - a vinculação de receita de impostos a órgão,

fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003).

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 29/2000:- Vinculou recursos orçamentários para as

ações e os serviços públicos de saúde:. União: Emenda Constitucional nº 86/2015. Estados: 12%, no mínimo, sobre os impostos

estaduais + transferências constitucionais elencadas na EC 29/00

. Municípios: 15%, no mínimo, sobre os impostos municipais + transferências constitucionais relacionadas na EC 29/00

Obs. Leitura da Lei Complementar nº 141/12, do Decreto nº 7827/2012 e da EC nº 86/2015.

LC 141/12 Art. 2º ..... Parágrafo único. Além de atender aos

critérios estabelecidos no caput, as despesas com ações e serviços públicos de saúde realizadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios deverão ser financiadas com recursos movimentados por meio dos respectivos fundos de saúde.

Lei Complementar nº 141/2012: recursos orçamentários vinculados para as ações e os serviços públicos de saúde:

União: verificar a Emenda Constitucional nº 86/2015 Art. 6o  Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente,

em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam o art. 157, a alínea “a” do inciso I e o inciso II do caput do art. 159, todos da Constituição Federal, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios. 

Art. 7o  Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam o art. 158 e a alínea “b” do inciso I do caput e o § 3º do art. 159, todos da Constituição Federal. 

Lei Complementar nº 141/2012:

“Art. 14.  O Fundo de Saúde, instituído por lei e mantido em funcionamento pela administração direta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, constituir-se-á em unidade orçamentária e gestora dos recursos destinados a ações e serviços públicos de saúde, ressalvados os recursos repassados diretamente às unidades vinculadas ao Ministério da Saúde.”

FUNDO DE SAÚDE DEVE CONTAR COM CNPJ MATRIZ

PORTARIA Nº 637, do Secretário do Tesouro Nacional, de 18.10.2012: Aprova a 5ª edição do Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF).

................................................................................................................................................................

“Art. 1º Aprovar a 5ª edição do Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF), o qual compreende os relatórios e anexos referentes aos demonstrativos descritos nos §§ 1º, 2º, e § 3º do art. 4º e nos arts. 48, 52, 53 e 55 da Lei Complementar nº 101, de 2000, que deverão ser elaborados pela União e pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.

Parágrafo único. A STN disponibilizará versão eletrônica do MDF no endereço eletrônico http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/leg_contabilidade.asp.

Art. 2º Atribuir ao órgão central do Sistema de Contabilidade Federal a competência para a elaboração e a divulgação do Relatório de Gestão Fiscal, na sua forma consolidada, abrangendo todos os Poderes e órgãos da União.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação e tem seus efeitos aplicados a partir do exercício financeiro de 2013.

Art. 4º Revoga-se, a partir de 1º de janeiro de 2013, a Portaria STN nº 407, de 20 de junho de 2011.”

PORTARIA STN Nº 637, do Secretário do Tesouro Nacional, de 18.10.2012: Aprova a 5ª edição do Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF). ........................................................................................................................

..... 03.12.00 ANEXO 12 – Demonstrativo das Receitas e Despesas com Ações e

Serviços Públicos de Saúde – ASPS ........................................................................................................

.................... “03.12.02.02 Fundos de Saúde As despesas com ações e serviços públicos de saúde realizadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos

Municípios deverão ser financiadas com recursos movimentados por meio dos respectivos fundos de saúde. 290 Inclusive o repasse da parcela dos recursos de impostos e transferências constitucionais que os entes da federação devem aplicar em ASPS será feito diretamente ao respectivo Fundo de Saúde e, no caso da União, também às demais unidades orçamentárias do Ministério da Saúde. 291

O Fundo de Saúde, instituído por lei e mantido em funcionamento pela administração direta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, constituir-se-á em unidade orçamentária e gestora dos recursos destinados a ações e serviços públicos de saúde, ressalvados os recursos repassados diretamente às unidades vinculadas ao Ministério da Saúde. 292

Ressalta-se que os fundos de saúde necessitam ser cadastrados no CNPJ na condição de matriz . Essa exigência não lhes altera a natureza, ou seja, não lhes confere personalidade jurídica, restando claro que fundo não é sujeito de direitos, não contrata, não se obriga, não titulariza obrigações jurídicas, conforme estabelece o Parecer PGFN/CAF/N.º 1396/2011.

Por essa razão, os fundos de saúde não praticam atos de gestão ou quaisquer outros que demandem personalidade jurídica própria, como firmar contratos administrativos ou a contratar pessoal, por exemplo, e não detêm a propriedade dos recursos que por ele tramitam, sendo o patrimônio afetado ao fundo para a realização dos seus objetivos.

No entanto, os fundos de saúde necessitam demonstrar a disponibilidade de caixa e a vinculação de recursos, bem como elaborar demonstrações contábeis segregadas, visando atender às regras restabelecidas no parágrafo único do art. 8º e nos incisos I e III do art. 50 da Lei Complementar nº 101/2001.”

290 Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, art. 2º, parágrafo único. 291 Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, art. 16. 292 Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, art. 14.

SECRETARIA DE SAÚDE DEVE CONTAR COM EQUIPE ESPECIALIZADA PARA CAPTAR RECURSOS PARA A SAÚDE.

Também para prestar contas.

Art. 198, III CF/88

PARTICIPAÇÃO DA

COMUNIDADE

Participação da comunidade é um conceito mais amplo do que o de apenas fazer o controle social.

“A participação da comunidade se dá individualmente na relação dos cidadãos com o SUS, em suas ações e serviços e, coletivamente, através de ações de proposição e controle dentro do Conselho e da Conferência de Saúde” – Dr. Gilson Carvalho, Participação da Comunidade na Saúde, Editora IFIBE, Passo Fundo, RS, 2007.

CF/88 Art. 194. ....................................... Parágrafo único. Compete ao Poder Público,

nos termos da lei, organizar a seguridade social (saúde, previdência social e assistência social), com base nos seguintes objetivos:

.................................................................... VII - caráter democrático e descentralizado da

administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

Art. 1º da Lei nº 8. 142/90: instâncias colegiadas do SUS são a Conferência de Saúde e o Conselho de Saúde.

CONFERÊNCIA DE SAÚDE:

- § 1º do art. 1º da Lei nº 8. 142/90: “A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação da saúde e propor as diretrizes para a formação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde”.

SERVIÇOS DE OUVIDORIA DO SUS

Portaria nº 2416/GM/MS, de 7.11.2014, p. DOU, Seção 1, de 10.11.14, pág. 56: estabelece diretrizes para a organização e funcionamento dos serviços de OUVIDORIA do SUS e suas atribuições.

CONSELHO DE SAÚDE

Algumas normas atualizadas que devem fazer parte da pasta de cada Conselheiro: CF/88; EC 86/2015; Lei nº 8142/90; Lei nº 8080/90 – Lei Orgânica da Saúde: Conselho de Saúde, Conferência de Saúde, etc Decreto nº 7508/2011 – regulamento da Lei nº 8080/90; Carta do Direitos dos Usuários da Saúde (Portaria nº 1820/GM/MS, de 13.8.2009); Lei Complementar nº 141/12; Decreto nº 7827, de 16.10.2012 – regulamenta a LC 141/12; Portaria nº 2488/GM/MS, de 21.10.2011: aprova a Política Nacional de Atenção Básica,

estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).

Portaria nº 2.135/GM/MS, de 25.9.2013, p. DOU, Seção 1, de 26.9.2013, pág. 60: estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);

PORTARIA Nº 53/GM, DE 16 DE JANEIRO DE 2013, p. DOU, Seção 1, de 17.01.2013, págs. 33/35: estabelece diretrizes para o funcionamento do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) e fixa prazos para registro e homologação de informações;

§ 2º do art. 1º da Lei nº 8.142/90: “O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representante do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.”

Lei Municipal que criou o CMS atualizada;

Adaptação às diretrizes contidas na Resolução nº 453/Conselho Nacional de Saúde, de 2012;

Regimento Interno do CMS

Funções fundamentais do CS:- propositiva: política de saúde;- Deliberativa;- Controladora, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros: acompanhamento e fiscalização do fundo de saúde, análise dos serviços prestados e avaliação dos resultados.

As decisões do Conselho Municipal de Saúde-CMS devem ser publicadas na imprensa oficial (art. 37, caput, da CF/88) ou na internet, inclusive os seus anexos;

As decisões do CMS são materializadas por intermédio de Resoluções;

As resoluções são homologadas pelo Chefe do Poder Executivo ou por quem dele receber delegação expressa, mediante decreto. Não havendo homologação, o Regimento Interno do Conselho de Saúde deve prever a saída, a exemplo do previsto no Regimento Interno do Conselho Nacional de Saúde (§ 2º do art. 1º da Lei nº 8.142/1990)

- A lei municipal deve prever a duração do mandato dos Conselheiros do CMS;

- Os Conselheiros do CS têm mandato certo, com início e término;

- Decreto do Prefeito ou Resolução do CS não pode

prorrogar o mandato. Só a lei...

O Conselho Municipal de Saúde tem caráter permanente, SEGUNDO A LEI Nº 8.142/90;

DEVEM SEUS MEMBROS REALIZAR SESSÃO AO MENOS UMA VEZ POR MÊS, COM ELABORAÇÃO DA ATA.

INFRA-ESTRUTURA DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE:

- Secretaria Executiva com servidor (es);- Área física para o Conselho de Saúde;- Assessoria jurídica, assessoria contábil,

assessoria de profissionais de saúde, etc- Computador ligado à internet e

impressora;- Previsão de recursos para transporte,

diárias, material, mobiliário, telefone, fotocopiadora, etc

- Veículo próprio ou disponibilização.

Conselho Municipal de Saúde pode convocar as chefias das diversas coordenações da Secretaria Municipal de Saúde (ESF; Saúde da Mulher; Saúde do Idoso; Assistência Farmacêutica; dengue; SIOPS; PMAQ-AB; PECAPS; hanseníase; diabetes; hipertensão; saúde mental, crack, álcool e outras drogas; saúde bucal; Coordenação do Consórcio Público; fundo de saúde; etc) para, em cada reunião ordinária, informar a situação atual de cada setor.

CONSELHOS LOCAIS Portaria nº 2488/GM/MS, de 2011, prevê: Da infraestrutura e funcionamento da Atenção

Básica São necessárias à realização das ações de Atenção

Básica nos municípios e Distrito Federal: ………………………………….. II - as Unidades Básicas de Saúde: …………………………………………… d) recomenda-se que estas possuam

conselhos/colegiados, constituídos de gestores locais, profissionais de saúde e usuários, viabilizando a participação social na gestão da Unidade Básica de Saúde;

Criados por lei municipal.

O Sistema de Acompanhamento dos Conselhos de Saúde - SIACS é mais uma ferramenta de comunicação e informação para contribuir com a efetividade do Controle Social;

Todos os conselhos devem realizar seu cadastro;

Acessar: http://conselho.saude.gov.br/web_siacs/index.html

Clicar em “demonstrativo” Clicar em cima de “ES”

Sistema Nacional de Auditoria – SNA é o conjunto de órgãos e unidades instituídos em cada esfera de governo, sob a direção do gestor local do SUS, com atribuição de realizar auditorias;

O SNA foi instituído de forma descentralizada por meio de órgãos dos governos federal, estaduais, municipais e do DF pela Lei nº 8689/93.

SNA – cont.

O Decreto nº 1651/95 estabeleceu que a estrutura e funcionamento do SNA, no plano federal, são indicativos da organização a ser observada por Estados, DF e Municípios para consecução dos mesmos objetivos no âmbito de suas respectivas atuações;

No plano federal, o componente do SNA é o Departamento Nacional de Auditoria – DENASUS.

SNA – cont. A auditoria do SUS deve verificar a

execução das ações e serviços de saúde quanto aos aspectos orçamentário, operacional, patrimonial, além de analisar a conformidade do gasto, bem como dos processos e resultados;

Os relatórios de auditoria emitidos pelos órgãos do SNA subsidiam os conselheiros de saúde no desempenho do seu papel no controle social.

http://SNA.saude.gov.br:- Sistema Nacional de Auditoria/SUS– SNA:- SEAUD/ES – Serviço de Auditoria:- E-mail: [email protected]

Logradouro: Rua Moacyr Strauch, 85Bairro: Praia do CantoCidade: VITÓRIACEP: 29055630Telefone: (27) 3145-2735Fax: (27) 3145-2739Responsável: Paulo Cesar Barros Ferreira

GESTÃO DO TRABALHO NO SUS

- Art. 32, II CF/88: ingresso em cargo efetivo por meio de concurso público;

- Art. 4º, VI da Lei nº 8.142/90: PCCS – Plano de Carreira, Cargos e Salários.

Portaria nº 134/SAS, de 04.4.2011, do MS, com efeitos a partir de maio de 2011, republicada no DOU, Seção 1, de 31.5.2011, pág. 53:

“Art. 1º Constitui responsabilidade dos gestores municipais, estaduais e do Distrito Federal (DF), bem como dos gerentes de todos os estabelecimentos de saúde na correta inserção, manutenção e atualização sistemática dos cadastros no SCNES dos profissionais de saúde em exercício nos seus respectivos serviços de saúde, públicos e privados.”

- cont.

Cont. do slide anterior ... “Art. 2º Fica proibido o cadastramento no SCNES de

profissionais de saúde em mais de 02 (dois) cargos ou empregos

públicos, conforme disposto no Art. 37, inciso XVI, alínea 'c', da Constituição Federal de 1988.

§1º Para não haver o cadastramento de um profissional em mais de 02 (dois) cargos ou empregos públicos, o prestador

ou o gestor deverá decidir em conjunto com o profissional, qual

(is) empregos públicos deverá (ão) ser excluídos do SCNES; §2º O descumprimento do previsto no caput deste artigo

terá como consequência a rejeição da produção processada no SIA/SUS e SIHD, executada pelo respectivo profissional nos estabelecimentos em que esteja vinculado; e”

- cont. -

Cont. do slide anterior ...

“§ 3º No caso de cadastramento de profissional que exerça 02 (dois) cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, deve ficar comprovada a compatibilidade de horários, conforme disposto no Art. 37, inciso XVI, alínea 'c', da Constituição Federal de 1988.”

ADI 3430/ES, j. 12.8.2009, rel. Min. Ricardo Lewandowski, do STF: contratação temporária de servidores e excepcional interesse público. Por entender caracterizada a ofensa aos incisos II e IX do art. 37 da CF/88, o Tribunal julgou procedente o pedido formulado em Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo PGR contra a Lei Complementar 300/2004, prorrogada pela Lei Complementar 378/2006, ambas do ES;

ADI 2135 MC/DF (medida cautelar em ADI), do STF: manteve-se o então vigente caput do art. 39, que tratava do regime jurídico único, incompatível com a figura do emprego público.

A desprecarização da gestão do trabalho no SUS implica:

- Estudo de lotação ideal;- Elaboração do PCCS - Plano de

Carreiras, Cargos e Salários em cima do estudo de lotação ideal;

- Criação do PCCS por intermédio de lei;- Preenchimento dos cargos efetivos por

meio de concurso público;- Organograma horizontal.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE PELA REDE PRIVADA AO SUS, DE FORMA COMPLEMENTAR:

Art. 199, § 1º CF/88; Portaria nº 1034/GM/MS, de 2010:- A necessidade deve estar prevista no Plano de Saúde Plurianual aprovado pelo Conselho de Saúde;

- Plano Operativo Anual - POA

PORTARIA Nº 1.721/GM DE 21 DE SETEMBRO DE 2005: Cria o Programa de Reestruturação e Contratualização dos Hospitais Filantrópicos no Sistema Único de Saúde – SUS.

PORTARIA Nº 2.035/GM, DE 17 DE SETEMBRO DE 2013, republicada no DOU, Seção 1, de 04.10.2013, pág. 104: estabelece novas regras para cálculo do Incentivo de Adesão à contratualização (IAC), no âmbito do Programa de Reestruturação e Contratualização dos Hospitais  Filantrópicos e do Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);

PORTARIA Nº 3.390/GM, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013, p. DOU, Seção 1, de 31.12.2013, págs. 54/56: Institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo-se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde (RAS);

PORTARIA Nº 3.410/GM, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013, Republicada no DOU, Seção 1, de 03.01.2014, págs. 21/23: estabelece as diretrizes para a contratualização de hospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) em consonância com a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP).

PORTARIA Nº 142/GM, DE 27 DE JANEIRO DE 2014, p. DOU, Seção 1, de 28.01.2014, págs. 26/27: Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Incentivo de Qualificação da Gestão Hospitalar (IGH), de que trata a Portaria nº 3.410/GM/MS, de 30 de dezembro de 2013, que estabelece as diretrizes para a contratualização de hospitais no âmbito do SUS, em consonância com a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP);

Prazo para pagamento aos prestadores privados de serviços de saúde ao SUS

Portaria nº 204/GM/MS, de 29.01.2007:- “Art. 37.  As transferências fundo a fundo do Ministério

da Saúde para os Estados, Distrito Federal e os Municípios serão suspensas nas seguintes situações:

- ………………………………………….. II - As transferências fundo a fundo do Ministério da Saúde para

os Estados, Distrito Federal e Municípios do Bloco da Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, relativas aos valores a serem pagos aos estabelecimentos de saúde que prestam assistência de forma complementar ao SUS, serão suspensas, quando do não-pagamento, até o quinto dia útil, após o Ministério da Saúde creditar na conta bancária do Fundo Estadual/Distrito Federal/Municipal de Saúde, excetuando-se as situações excepcionais devidamente justificadas.(NR)

Obs. Inciso II do art. 37 com a nova redação dada pela Portaria nº 2617/GM/MS, de 1º.11.2013, p. DOU, Seção 1, de 04.11.13, pág. 70.

PORTARIA Nº 2.617/GM, DE 1º.11.2013: estabelece prazo para o pagamento dos incentivos financeiros aos estabelecimentos de saúde que prestam serviços de forma complementar ao Sistema Único de Saúde (SUS). Prazo: cinco dias;

MEDICAMENTOS

Lei nº 12.401, de 28.4.2011, p. DOU de 29.4.11, em vigor 180 dias após a data da sua publicação: altera a Lei nº 8080/90, dispondo sobre a assistência terapêutica (dispensação de medicamentos, oferta de procedimentos terapêuticos, .... :

“Art. 19-M.  A assistência terapêutica integral a que se refere a alínea d do inciso I do art. 6o consiste em: 

I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde, cuja prescrição esteja em conformidade com as diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico para a doença ou o agravo à saúde a ser tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade com o disposto no art. 19-P;” 

Cont. da Lei nº 12.401, de 2011: Art. 19-N- inciso II: protocolo clínico e diretriz

terapêutica: documento que estabelece critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.” 

“Art. 19-P.  Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a dispensação será realizada: 

...........................................................................................................

III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores municipais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no Conselho Municipal de Saúde.”

Cont. da Lei nº 12.401, de 2011 “Art. 19-T.  São vedados, em todas as esferas de

gestão do SUS:  I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de

medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; 

II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento e produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa.” 

“Art. 19-U.  A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos, produtos de interesse para a saúde ou procedimentos de que trata este Capítulo será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite.”

Medicamentos no SUS

Observar também o art. 28 do Decreto nº 7508/2011

Se prescrever medicamentos fora das relações oficiais do SUS (Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do MS, Relação Estadual de Medicamentos, Relação Municipal de Medicamentos do Componente Básico, Medicamentos do Componente Estratégico do Ministério da Saúde), o profissional de saúde deve justificar a prescrição.

Componente Básico da Assistência Farmacêutica (Medicamentos da Atenção Básica): dispensação pelo Município:

PORTARIA Nº 1.555/GM, DE 30 DE JULHO DE 2013, p. DOU, Seção 1, de 31.7.2013, págs. 71/72: dispõe sobre as normas de financiamento e de execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);

RESOLUÇÃO CIB N° 200, de 02.9.13, p. DOE/ES, de 10.9.13, págs.19/21: Aprova a pactuação do financiamento do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no Estado do Espírito Santo, de acordo com a Portaria GM/MS n° 1.555, de 30 de julho de 2013.

Portaria nº 1555/GM/MS, de 30.7.2013:

Art. 10. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disponibilizarão, de forma contínua, os medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica indicados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.

Art. 3º da Portaria nº 1555/GM/MS, de 30.7.2013:

“...medicamentos e insumos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica constantes dos Anexos I e IV da RENAME vigente no SUS ...”;

Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME atualizada pela Portaria nº 1/GM/MS, de 2.01.2015, p. DOU, Seção 1, de 5.01.2015, entrando em vigor em 120 dias após a sua publicação.

Portaria nº 1555/GM/MS, de 30.7.2013 Valores mínimos: União: R$ 5,10 (cinco reais e dez centavos) por habitante/ano,

para financiar a aquisição dos medicamentos e insumos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica constantes dos Anexos I e IV da RENAME vigente no SUS;

II - Estados: R$ 2,36 (dois reais e trinta e seis centavos) por habitante/ano, para financiar a aquisição dos medicamentos e insumos constantes dos Anexos I e IV da RENAME vigente no SUS, incluindo os insumos para os usuários insulinodependentes estabelecidos na Portaria nº 2.583/GM/MS, de 10 de outubro de 2007, constantes no Anexo IV da RENAME vigente no SUS; e

III - Municípios: R$ 2,36 (dois reais e trinta e seis centavos) por habitante/ano, para financiar a aquisição dos medicamentos e insumos constantes dos Anexos I e IV da RENAME vigente no SUS, incluindo os insumos para os usuários insulinodependentes estabelecidos na Portaria nº 2.583/GM/MS, de 10 de outubro de 2007, constantes no Anexo IV da RENAME vigente no SUS.

VALORES MÍNIMOS:R$5,10 (União),R$2,36 (Estado)R$2,36 (Município)

R$9,82 total por habitante/ano.

Art. 3º da Portaria nº 1555/GM/MS, de 2013: ............................................................. § 6º Os valores definidos nos termos dos incisos II e

III do "caput" podem ser majorados conforme pactuações nas respectivas Comissões Intergestores Bipartite (CIB), devendo ser pactuada, também, a periodicidade do repasse dos Estados aos Municípios.

Município de São Mateus/ES- R$ 5,10 (União) - R$ 3,50 (Estado)- R$ 3,40 (Município)- R$ 12,00 (total anual per capita)- Fonte: Resolução nº 200/CIB/ES, de 2013.

Secretário Municipal de Saúde baixa Portaria contendo a REMUME – Relação Municipal de Medicamentos, de acordo com a sua necessidade epidemiológica, pacto na CIB materializado por meio de Resolução e observância da Portaria nº 1555/GM/MS, de 2013.

Fornecer, ao menos mensalmente, o índice de cobertura da relação municipal de medicamentos, em cada Farmácia Municipal da Secretaria Municipal de Saúde.

MEDICAMENTOS DO COMPONENTE ESPECIALIZADO

Portaria nº 1554/GM/MS, de 30.7.2013: dispõe sobre as regras de financiamento e execução do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);

Art. 2º O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica é uma estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do SUS, caracterizado pela busca da garantia da integralidade do tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhas de cuidado estão definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde.

CONITEC

Em http://conitec.gov.br/index.php/protocolo-clinico

são encontrados os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas.

SESA/ES conta com a REMEME – Relação Estadual de Medicamentos;

REMEME está no site da Secretaria de Estado da Saúde;

SESA/ES, por meio da sua GEAF – Gerência Estadual de Assistência Farmacêutica, publica, toda sexta-feira, o índice de cobertura da sua REMEME.

MEDICAMENTOS PARA A ONCOLOGIA:- Complexos Hospitalares são credenciados

pelo SUS como:- Unidades de Assistência de Alta

Complexidade em Oncologia - UNACON ,- Centros de Assistência de Alta

Complexidade em Oncologia - CACON ,- Lógica do procedimento oncológico, onde

tudo está incluído, inclusive os medicamentos.

- http://conitec.gov.br/index.php/diretrizes-diagnosticas-e-terapeuticas-em-oncologia

Portaria nº 140/SAS/MS, de 27.02.2014: Redefine os critérios e parâmetros para organização, planejamento, monitoramento, controle e avaliação dos estabelecimentos de saúde habilitados na atenção especializada em oncologia e define as condições estruturais, de funcionamento e de recursos humanos para a habilitação destes estabelecimentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);

Anexo V da Portaria nº 140 /SAS/MS, de 27.02.2014, p. DOU, Seção 1, de 28.02.14, republicado DOU, Seção 1, de 2.4.2014, pág. 60 e seguintes: Complexos Hospitalares credenciados como CACON E UNACON.

COMPLEXOS HOSPITALARES CREDENCIADOS PELO MS ATÉ 21.5.2015:

Hospital Santa Rita de Cássia/Associação Feminina Educacional de Combate ao Câncer/VT: CACON;

Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória/VT: Unacon Exclusiva de Oncologia Pediátrica;

Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Vitória: Unacon com Serviço de Hematologia;

Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes: Unacon com Serviço de Hematologia;

Hospital Evangélico de Vila Velha: Unacon com Serviço de Hematologia;

Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim: Unacon com Serviços de Radioterapia e de Hematologia

EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E DAS AÇÕES DE SAÚDE NO SUS

- Atenção Básica(Primária): pela rede pública municipal.

- Média Complexidade: Estado e/ou Município, de acordo com a pactuação:

. rede pública própria;

. rede privada: art. 199, § 1º CF/88 e Portaria nº 1034/GM, de 2010

- Alta Complexidade: Estado e/ou Município, de acordo com a pactuação:

. Rede pública própria;

. Rede privada: art. 199, § 1º CF/88 e Portaria nº 1034/GM.

DECRETO Nº 7508/2011 Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos

serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

I - de atenção primária; II - de atenção de urgência e emergência; III - de atenção psicossocial; e IV - especiais de acesso aberto. Parágrafo único. Mediante justificativa técnica

e de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar novas Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as características da Região de Saúde.

Decreto nº 7508/2011

Art. 10. Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados, entre outros de maior complexidade e densidade tecnológica, serão referenciados pelas Portas de Entrada de que trata o art. 9o.

Obs. Referenciar significa encaminhar para níveis mais complexos, a partir das Portas de Entrada do SUS.

ATENÇÃO BÁSICA (= ATENÇÃO PRIMÁRIA, SEGUNDO PORTARIA Nº 2488/GM/MS, de 2011)

Atenção Básica (Atenção Primária)

Responsabilidade direta do Município: planejamento, gestão, gerência e execução;

Financiamento tripartite (União, Estado e Município)

Cofinanciamento do custeio da Atenção Básica no ES:

DECRETO Nº 3147-R, DE 21.11.2012, republicado no DOE/ES de 11.12.2012: Institui a Política Estadual de Cofinanciamento da Atenção Primária à Saúde no Estado do ES – PECAPS e dá outras providências;

Portaria nº 020/R, de 27.3.2014, p. DOE/ES de 28.3.14: Estabelecer recursos financeiros, no montante de R$21.401.856,04 (vinte e um milhões, quatrocentos e um mil, oitocentos e cinquenta e seis reais e quatro centavos) para os 78 municípios do Estado do Espírito Santo, para o 1º semestre/2014 – ANEXO I.

A Portaria nº 003-R, de 9.02.2015, p. no DOE, de 11.02.15, ANEXO, do Secretário de Estado de Economia e Planejamento, aprovou os Quadros de Detalhamento de Despesas dos Órgãos do Poder Executivo de que trata a Lei nº 10347, de 06.02.2015, conforme estabelecido no art. 49 da Lei nº 10.257, de 3.7.14, destinando R$35.743.200,00 para “apoio financeiro aos municípios para implementação da atenção primária em saúde”.

Atenção Básica: fortemente orientada para as ações de promoção e prevenção em saúde, buscando romper com a hegemonia do cuidado curativo centrado na atenção hospitalar.

PORTARIA Nº 2.488/GM/MS, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011:

Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS)

Constitui a principal Portaria da Atenção Básica (Atenção Primária)

Atenção Básica compreende, em resumo:

UBS – Unidade Básica de Saúde com ou sem a ESF – Estratégia Saúde da Família;

Saúde Bucal; Saúde da Criança, do Adolescente e do

Jovem; Saúde da Mulher (pré-natal, etc) Saúde do Homem; Saúde do Idoso;

Atenção Básica – cont. Programa Saúde Mental, Crack, Álcool e outras

Drogas; Vigilância em Saúde; Medicamentos do Componente Básico; Insumos para os diabéticos (agulha, seringa,

fita, lanceta, etc); Imunização; Eliminação da hanseníase; Controle de tuberculose; Controle da hipertensão; Controle do diabetes mellitus;

Atenção Básica – cont. ESF – Estratégia Saúde da Família;

EACS – Estratégia Agentes Comunitários de Saúde;

DST/AIDS; Programa Saúde na Escola; Programa Academia da Saúde; Alimentação e Nutrição, etc

RESUMINDO: Atenção Básica: responsabilidade direta do Município, por

meio da Secretaria Municipal de Saúde: planejamento, gestão, gerência e execução pela rede pública municipal;

Financiamento tripartite (União, Estado, Município): Lei Complementar nº141/12; Portaria nº 204/GM/MS, de 2007; DECRETO Nº 3147-R/ES, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2012: institui

a Política Estadual de Cofinanciamento da Atenção Primária à Saúde no Estado e dá outras providências;

RESOLUÇÃO N° 001/2013/CIB/SESA/ES, de 07.02.2012: Aprova e regulamenta o processo de adesão, planilhas de cálculos e cronograma da Política Estadual de Cofinanciamento da Atenção Primária à Saúde (PECAPS). Orienta documentação anexa a esta Resolução

Portaria nº 049-R/ES, de 25/03/2013, rep. DOE/ES, de 26.4.13: habilita os Municípios descritos no Anexo I a receberem recursos referentes à adesão à Política Estadual de Cofinanciamento da Atenção Primária à Saúde- ES.

PORTARIA Nº 314/GM/MS, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2014, p. DOU, Seção 1, de 05.3.2014, pág. 44:

Art. 1º Fica fixado em R$ 1.014,00 (mil e quatorze reais) por Agente Comunitário de Saúde (ACS) a cada mês o valor do incentivo financeiro referente aos ACS das Estratégias de Agentes Comunitários de Saúde e de Saúde da Família.

Parágrafo único. No último trimestre de cada ano será repassada uma parcela extra, calculada com base no número de ACS registrados no cadastro de equipes e profissionais do Sistema de Informação definido para este fim, no mês de agosto do ano vigente, multiplicado pelo valor do incentivo fixado no "caput" deste artigo.

Art. 2º Fica definido que os recursos orçamentários, de que trata esta Portaria, correrão por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.301.2015.20AD - Piso de Atenção Básica Variável - Saúde da Família (Plano Orçamentário 0006 - Piso de Atenção Básica Variável - Saúde da Família).

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir da competência janeiro de 2014.

Emenda Constitucional nº 51/2006: Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate às Endemias

Lei nº 11350/2006: ACS e ACE EC nº 63/2010: ACS e ACE; Lei nº 12994, de 17.6.2014: altera a Lei nº 11350, de

5.10.06, para instituir piso salarial profissional nacional e diretrizes para o plano de carreira dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias;

PORTARIA Nº 1.833/GM/MS, de 2.9.2014: institui o Grupo de Trabalho Tripartite para elaborar proposta de regulamentação da Lei nº 12.994, de 17 de junho de 2014.

Portaria nº 2488/GM/MS, de 21.10.2011: aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).

Para verificar a situação da Atenção Básica do Município:

Acessar http://dab.saude.gov.br/portaldab/historico_cobertura_sf.php Marcar em “competências por unidade geográfica”; Em “unidade geográfica”, selecionar Estado e

Município; Em “período”, selecione mês e ano; Em “campos a serem exibidos no relatório”, marcar

todos os campos; Em “resultado da consulta”, marcar em

visualização em tela; Clicar em “enviar”.

Segundo o DAB/MS, em março de 2015, a situação do Município de São Mateus:

População: 111.832 habitantes Proporção de cobertura populacional

estimada (PACS): 100% Proporção de cobertura populacional

estimada (ESF): 52,44% ESB: Modalidade I: 11 equipes

implantadas Modalidade II: 0,00

É também função do Conselho de Saúde a avaliação dos resultados. Para isso, conta, dentre outros instrumentos, com:

1)Relatório Quadrimestral da Programação Anual de Saúde;2)Relatório Anual de Gestão da Programação Anual de Saúde;3)PMAQ-AB - PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA; 4)PECAPS = Política Estadual de Cofinanciamento da Atenção Primária à Saúde- ES.

PMAQ-AB – PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA

Portaria nº 1654/GM, 19.7.2011: institui o PMAQ-AB e o incentivo financeiro do PMAQ-AB, denominado Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica Variável – PAB Variável.

PMAQ – AB – continuação Adesão voluntária para equipes de

Atenção Básica e gestores municipais, partindo do pressuposto de que o seu êxito depende da motivação e proatividade dos atores envolvidos;

Ser transparente, permitindo o permanente acompanhamento de suas ações e resultados pela sociedade.

PMAQ – AB – continuação CICLOS: 1º Ciclo (2011/2012); 2º Ciclo

(2013/2014); 3º Ciclo (2015/2016) FASES:- Fase 1: contratualização;- Fase 2: desenvolvimento;- Fase 3: avaliação externa;- Fase 4: recontratualização.

PMAQ – continuação AMAQ – Autoavaliação para Melhoria

do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica;

Avaliação Externa: 8 instituições principais; 46 instituições colaboradoras; no ES: FIOCRUZ/UFES

Composição da Certificação: 10% Autoavaliação; 20% monitoramento dos indicadores; 70% avaliação externa.

PMAQ – AB – cont. Brasil (2011/2012) 17,6% equipes muito acima da média;

43,9% equipes acima da média; 34,8% equipes na média ou um pouco abaixo da média;

- 2,1% equipes insatisfatórias; - 1,6% equipes desclassificadas.

PMAQ – AB – continuação... Divulgação das Informações do PMAQ No Portal do Cidadão, estão disponíveis informações sobre as equipes avaliadas no

PMAQ:

dab.saúde.gov.br/portaldab/cidadão_pmaq2.php

Outra avaliação da Atenção Básica que deve ser acompanhada pelo Conselho de Saúde: PECAPS = Política Estadual de Cofinanciamento da Atenção Primária à Saúde- ES

No dia 7.11.2014, foi apresentado, na CIB, o relatório final do 1º Termo de Adesão da PECAPS (cofinanciamento estadual da APS).

Foi dito:

excelente Atenção Básica evita, em torno de 85%, de demandas em cima da média e da alta complexidade;

35% das Internações são por condições sensíveis à Atenção Primária

Portaria nº 221/SAS, de 17.4.2008: Lista Brasileira de Internações por condições sensíveis à Atenção Primária:

Verificar o conteúdo da Portaria; Verificar no hospital local se

existem internações por condições sensíveis à Atenção Básica (Primária) relacionadas na Portaria;

Havendo, verificar a qualidade dos serviços de saúde prestados na atenção básica.

Média Complexidade e

Alta Complexidade no SUS

Decreto nº 7508/2011 Art. 10. Os serviços de atenção

hospitalar e os ambulatoriais especializados, entre outros de maior complexidade e densidade tecnológica, serão referenciados pelas Portas de Entrada de que trata o art. 9o.

Obs. Referenciar significa encaminhar para níveis mais complexos, a partir das Portas de Entrada do SUS.

Média Complexidade: Estado e/ou Município, de acordo com a pactuação:

. rede pública própria;

. Consórcio Público;

. rede privada: art. 199, § 1º CF/88 e Portaria nº 1034/GM, de 2010

- Alta Complexidade: Estado e/ou Município, de acordo com a pactuação:

. Rede pública própria;

. Rede privada: art. 199, § 1º CF/88 e Portaria nº 1034/GM.

- Lei nº 11.107, de 06.4.2005, p. DOU de 7.4.05: dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos...

- Seu § 3º do art. 2º dispõe: “Os consórcios públicos, na área de

saúde, deverão obedecer aos princípios, diretrizes e normas que regulam o Sistema Único de Saúde – SUS”.

- Lei 11.107/05 regulamentada pelo Decreto nº 6.017, de 17.01.2007.

PORTARIA Nº 418/SAS/MS, de , p. DOU, Seção 1, de 12.5.2015, págs. 78/79: remaneja o limite financeiro anual referente à assistência de média e alta complexidade hospitalar e ambulatorial do Estado do Espírito Santo e dos seus 78 Municípios.

Port. Nº 418/SAS/MS, de 11.5.2015– recursos para a média e a alta complexidade do Município de São Mateus (valores anuais):

R$782.993,35 estão sob gestão municipal

R$12.292.147,55 estão sob gestão estadual.

UPA – UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO

Portaria nº 342/GM/MS, de 04.3.2013: redefine as diretrizes para implantação do componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) e do conjunto de serviços de urgência 24 (vinte e quatro) horas não hospitalares da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE), em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências, e dispõe sobre incentivo financeiro de investimento para novas UPA 24h (UPA Nova) e UPA 24h ampliadas (UPA Ampliada) e respectivo incentivo financeiro de custeio mensal.

SALA DE ESTABILIZAÇÃO – SE PORTARIA Nº 2.338/GM, DE 3 DE OUTUBRO DE 2011:Estabelece diretrizes e cria mecanismos para a implantação do componente Sala de Estabilização (SE) da Rede de Atenção às Urgências.

Programa Melhor em CasaSegundo o MS, “é um programa do MS que tem o objetivo de apoiar os gestores locais a expandir e qualificar a atenção domiciliar no SUS, por meio dos SERVIÇOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR – SAD.”

Na Atenção Domiciliar, os cuidados aos usuários são realizados no domicílio

pelas:- EMAD – Equipes Multiprofissionais de

Atenção Domiciliar;- EMAP – Equipes Multiprofissionais de

apoio.. Elas realizam o cuidado com uma ou

mais visitas semanais;. A EMAP não é obrigatória para implantar

o SAD.

Vantagens de implantar o Programa Melhor em Casa no seu Município:

- Evita internações hospitalares em casos de média e baixa complexidade;

- Diminui o tempo de internação, possibilitando que o usuário termine o tratamento em casa;

- Diminui os índices de infecção hospitalar;- Disponibiliza leitos hospitalares para outros

usuários que realmente necessitam;- Humaniza o cuidado, permitindo que o

usuário permaneça em seu lar, perto da família

Vantagens de implantar o Programa Melhor em Casa no seu Município – cont.:

- Permite uma melhor gestão dos recursos financeiros, porque os mesmos cuidados realizados no hospital podem ser realizados no domicílio com custo menor;

- Cada EMAD - Equipe de Atenção Domiciliar representa, potencialmente, 60 leitos. É como se fosse um hospital sem muros.

Cada EMAD – Equipe de Atenção Domiciliar deve ser referência para uma população de 100.000 habitantes;

Em municípios com população menor que 100 mil habitantes, a EMAD será referência para toda a população;

O SAD deve trabalhar integrado com toda a rede de saúde, especialmente a Atenção Básica.

O Ministério Público atua na saúde (SUS) por determinação contida na Constituição Federal de 1988.

Sendo as ações e os serviços de saúde de relevância pública, nos termos do art. 197 da CF/88, cabe, pelo art. 129, II, da Constituição Federal, a atuação do Ministério Público;

Art. 129, II da Constituição: “São funções institucionais do Ministério Público: .... II - zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

Ministério Público Estadual Em cada Município, há na Promotoria de Justiça um Promotor de Justiça com atribuições extrajudiciais e judiciais na esfera da saúde pública – SUS;

Atua no aspecto coletivo.

2º Promotor de Justiça da Promotoria de Justiça Cível de São Mateus;

Tem atribuições extrajudiciais e judiciais na esfera da saúde pública – SUS;

Endereço: Av. Dom José Dalvit, nº 100 Bairro Santo Antônio, São Mateus-ES CEP: 29930-000 Telefone: (27) 3763 - 3621

As três fotografias dos três slides seguintes são da Região Metropolitana da Grande Vitória:

1º slide: Convento da Penha de 1558, em Vila Velha; 2º slide: 3ª ponte, ligando Vila Velha a Vitória (mostrando um bairro de Vitória); 3º slide: Praia da Costa, bairro de Vila Velha, e Praia do Canto, bairro de Vitória.

São Mateus, ES, 20.11.2014