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9057
Dr. Marcos Sossai
Eng. Florestal - Analista de Meio Ambiente do IEMA
Gerente do Programa Reflorestar
So
ssa
i, M
.F.
20
10
Programa Reflorestar
A floresta como fonte de biodiversidade e
de renda para o produtor rural
Política Pública de Reflorestamento
Ambiental
2 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
O que é o Programa Capixaba de Ampliação da Cobertura Florestal
(Programa Reflorestar)?
Uma iniciativa do Governo do Estado do Espírito Santo, desenvolvida em
2011
Fruto do alinhamento da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos
Hídricos (SEAMA) e da Secretaria Estadual de Agricultura, Aqüicultura e
Pesca (SEAG)
Meta de ampliar a cobertura florestal em 30 mil ha até 2014
Programa Reflorestar
“Manter, recuperar e ampliar a cobertura florestal, com geração de oportunidades e
renda para o produtor rural, através da adoção de práticas de uso amigável dos solos do
estado do Espírito Santo” Ob
jeti
vo
D
ire
triz
es
Os objetivos específicos do Programa Reflorestar seguem os preceitos do
desenvolvimento sustentável como base
Estimulam os proprietários de terra e agricultores a adotarem sistemas
produtivos e alternativas econômicas ambientalmente corretas e socialmente
justas
Neste sentido, meio ambiente, economia e sociedade são elementos integrados
e incorporados no programa
Meio ambiente
Sociedade Economia
3 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
O Programa REFLORESTAR foi elaborado a partir de
experiências obtidas a partir de projetos e ações preexistentes
Uso de SAF´s e
pastagem
ecológica, como
forma de
conectar
fragmentos e
gerar renda ao
produtor rural
Adequação
ambiental de
propriedades
rurais
PSA de Floresta
em pé
PSA de curto e
longo prazo para
manutenção e
recuperação da
cobertura
florestal,
gerando renda
ao produtor rural
com práticas
sustentáveis
Doação de mudas
para recuperação
de beira de rios e
nascentes
4 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
5 linhas de ação permitirão a ampliação em 30 mil hectares da
cobertura florestal do Estado até o ano de 2014
• xxxxx
Pagamento por
Serviços Ambientais
(PSA) e incentivos
Pagamentos efetuados diretamente ao proprietário e fornecimento de
insumos para implementação das modalidades do programa
Extensão Florestal
Pesquisa e
Conhecimento
Gestão e
Monitoramento
Marco Legal
Prestação de serviço de assistência técnica necessária para suporte a
viabilização das modalidades de recuperação ou uso amigável do solo
Apoio a entidades de pesquisa com o objetivo de ampliar o conhecimento em
técnicas de cultivo florestal
Desenvolvimento de ferramentas de gestão e controle (Mapeamento de uso do solo, simuladores, sistema de gestão técnica e financeira, lista
com arranjos produtivos estimulados e manuais operacionais)
Regulamentação e adequação da legislação florestal, tornando as políticas
florestais do programa exeqüíveis e viáveis
Linhas de ação do Programa Reflorestar
5 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
4 potenciais obstáculos ao programa foram identificados e
endereçados durante a fase de planejamento estratégico
Desconhecimento
(quantitativo e qualitativo)
da oferta de mudas nativas
Informações existentes não eram suficientes e atualizadas
quanto ao cenário dos viveiristas de mudas nativas no ES
Informações pouco precisas sobre a qualificação da rede de
sementes e viveiros no Estado
Planejamento Estratégico do Programa Reflorestar
Dificuldade de
implementação do
programa
Indisponibilidade de
recursos para programas
de ampliação de cobertura
florestal
Quantificação dos recursos (monetários ou não) necessários para o desenvolvimento e implantação do programa
Desconhecimento das potenciais fontes de recursos, além das já utilizadas pelo governo
Dificuldade de engajamento
dos produtores rurais
Produtores rurais muitas vezes entendem a conservação como
expropriação de áreas produtivas de sua propriedade
Incentivos ofertados aos proprietários rurais não eram
considerados suficientemente atraentes
Faltavam instrumentos de planejamento e monitoramento
integrados
6 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
O Programa Reflorestar traz uma nova abordagem de Pagamentos por
Serviços Ambientais, além de fornecer outros incentivos financeiros
para que o proprietário execute o projeto
Aplicação dos incentivos e do PSA
por modalidades de intervenção Formas de apoio contempladas pelo
programa Reflorestar
Incentivo para a
recuperação da cobertura
florestal:
Recurso para cobrir
despesas de implantação
das práticas estimuladas
Pagamento por Serviços
Ambientais - PSA
Reconhecer os serviços
ambientais gerados pelas
práticas mantidas e/ou
implementadas
Modalidade Incentivo PSA
Floresta em pé Não aplicável R$ 200,00 por
hectare
Recuperação
com plantio Aplicável
R$ 180,00 por
hectare
Regeneração
natural Aplicável
R$ 170,00 por
hectare
Sistema
Agroflorestal Aplicável Não aplicável
Sistema
Silvipastoril Aplicável Não aplicável
Floresta
Manejada Aplicável Não aplicável
Pagamentos por serviços ambientais e incentivos aos proprietários
7 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
Proposição de arranjos produtivos com simulações de retorno
econômico
8 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
A lista sugere que a modalidade SAF contemple em sua
estrutura três tipos de extratos de espécies acompanhado de
espécies nativas
Conceito de SAF Sistema composto de espécies lenhosas perenes e culturas agrícolas. Portanto, compreendem produção e
conservação dos recursos naturais.
Composição das espécies na
modalidade SAF
Estrutura da modalidade SAF
(Sistema Agroflorestal)
Extrato Alto
Extrato
Médio
Extrato
Baixo
Espécies nativas 60%
30%
10%
A espécie/extrato dominante deverá
ocupar, no máximo, 60% da área
plantada
As nativas devem ocupar, no mínimo,
10% da área plantada. Mínimo de 3
espécies sendo apenas 1 com fins
madeireiros
Os demais extratos ocuparão o restante
da área.
9 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
Arranjo 6
Seringueira
Manga
Cacau
+ Nativas
Arranjo 5
Banana
Palmácea
Café arábica
+ Nativas
b
Arranjos sugeridos pelo Programa Reflorestar
Notas: Todos os pacotes deverão ser acompanhados de nativas – No mínimo 3 espécies, com a possibilidade de aplicação de 1 madeirável. Total de 50 nativas por ha
Dentre as espécies alta, média e baixa, uma deverá contemplar no máximo 60% da área e as demais no mínimo 10%.
Arranjo 4
Seringueira
Banana
Cupuaçu
Palmácea
Café conilon
+ Nativas
Arranjo 1
Seringueira
Banana
Palmácea
Café conilon
+ Nativas
Arranjo 2
Seringueira
Banana
Cupuaçu
Palmácea
+ Nativas
Arranjo 3
Frutíferas
Banana
Café Arábica
+ Nativas
a a a a
b
m
m
m m m
m
b
m
m m
m
m
b
b
m
a
Arranjo 10
Graviola
Banana
Acerola
+ Nativas
Arranjo 9
Lichia
Citrus
Caqui
Café Arábica
+ Nativas
Arranjo 7
Coco Anão
Seringueira
Cupuaçu
Cacau
+ Nativas
Arranjo 8
Abacate
Banana
Café arábica
+ Nativas
a
b
m
a
b
m
a
m
m
a
b b
m
a
a Extrato alto e
emergente m b Extrato
médio
Extrato
baixo
Palmáceas: Açaí, pupunha e palmeira real, juçara
Espécies frutíferas: Abacate, abacaxi, abiu, acerola, amora, biribá,
cajá manga, caju, citrus, goiaba, lichia, manga, maracujá e pitanga
Legenda:
10 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
Figuras de referência, legendas e observações importantes
sobre a lista de modalidades e espécies
Seringueira Nativa
Palmácea Banana
Café Cupuaçu Cupuaçu
Coco Anão
Espécies – Referências para
construção dos arranjos Legenda de benefícios
Até R$ 1Mil
De R$ 1Mil a R$3Mil
De R$3Mil a R$5Mil
Acima de R$5Mil
Resultado positivo
Resultado negativo
Observações Importantes
Os resultados apresentados são apenas uma estimativa de
benefícios e podem variar em função de valores de
produtividade, preço, custos de produção e disposição das
espécies nas áreas de intervenção.
Em áreas de declive, os arranjos propostos devem ser
dispostos em curva de nível.
11 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
Arranjo 1
Simulação de resultados
-1,5
-1
-0,5
0
0,5
1
1,5
2
2,5
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
Ano 6
Ano 7
Ano 8
Ano 9
Ano 1
0
Seringueira Banana Prata Palmito Pupunha Café Conilon
Res
ult
ad
os
po
r e
sp
éc
ie
(R$ mil)
Rendimento médio ha/ ano
Arr
an
jo 1
Espécies sugeridas # Indivíduos por hectare
Espaçamento (F X M)
Benefícios e complexidade
Curto prazo (1-3 anos)
Médio prazo (4-6 anos)
Longo prazo (7-10 anos)
Seringueira 250 10m x 4m
Benefício 755 3654 4449
Banana 167 6m x 12m
Palmácea 500 6m x 4m Complexidade do manejo
Alta Média Média
Café conilon 667 2m x 3m
a
b
m
m
Fonte: IEMA e INCAPER F= Entre fileiras M = Entre mudas da mesma espécie
Nota: A disposição das espécies do arranjo foi desenvolvida considerando a necessidade de luz de cada espécie para que a sua produtividade seja viável para o proprietário
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Simulador - Modalidades e
Composição dos Sistemas (Seleção
de Culturas)
Fonte: Accenture
13 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
2m
Arranjo 1
Distribuição das culturas
S S
Seringueira – Espaçamento 10m x 4m – 1ª muda no início da
fileira
Nativas - Fileira com 1m de distância da fileira de seringa;
primeira muda a 2m do início da fileira
Banana – Primeira muda no início da fileira e com 1m de
distância da fileira de nativas
Café – Fileira dupla; primeira muda no início da fileira e com 2m
de distância da fileira da banana e entre fileiras de café
Palmácea – Mudas na mesma fileira da banana, primeira muda
com distância de 2m do início da fileira
Detalhamento do Arranjo 1
4m
S
N N
4m
S
4m
S
S
P
P
P
B
P
P
P
B
C
C
C
C
C
C
3m 4m
2m
Vis
ão
fro
nta
l
S
P
C
N
C
C
B S B S C C
B
2m 2m 2m 2m 2m
1m
Visão superior do módulo¹ do
Arranjo 1 (10m x 12m)
10m
Neste arranjo as mudas de seringueira, banana e nativas
deverão estar dispostas na mesma fileira pois são espécies do
extrato alto, responsáveis pelo sombreamento inicial da
implantação do café. Neste arranjo todas as espécies poderão
ser implantadas simultaneamente.
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Caso 1 antes do Programa
Caso 1 – Nascente desprotegida, pasto degradado e monocultura agrícola
Pasto degradado = 10 ha
Nascente
Monocultura
café = 5 ha
Principais rendimentos financeiros (ano)
Rendimento total = R$ 9.932,73
Café Monocultura1, 35 sacas/ha
• Sobra do café (5ha)2 = R$ 9.435,00
Pecuária extensiva3, 1 cab./ha
• Corte (10ha)4 = R$ 497,73
Características ambientais
Grande parte do terreno exposto
Baixa retenção hídrica
Baixa concentração de nutrientes (fertilidade)
Riscos de erosão
Configuração do terreno (Área total = 15 ha)
1 Diagnóstico de Experiências de Sistemas Agroflorestais no Estado do Espírito
Santo, 2009 - Café já estabelecido 2 Preço de venda da saca R$ 120,00 3 Índices de rendimento da agropecuária Brasileira - Ministério do
Desenvolvimento Agrário, 2006 4 Preço do arroba do Boi R$ 101,00 (11/2011) – Média de 14 arrobas por cabeça
– Margem de Lucro de 16% e abate de 22% do gado
15 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
Caso 1 depois do Programa
Caso 1 – Recuperação da nascente, criação de sistema silvipastoril e agroflorestal
Configuração do terreno (Área total = 15 ha)
Principais benefícios ambientais e sociais
Melhor ocupação do solo
Proteção dos recursos hídricos e controle da erosão
Melhoria das propriedades químicas, físicas e biológicas do solo
Diversificação da produção (rendimentos diversos e constantes)
Redução de risco de perda da produção
Principais rendimentos financeiros/lucro (ano)
Pasto degradado = 6 ha
SAF Café +
Banana +
Palmito Jussara
= 1 ha
Nascente
Sistema
Silvipastoril = 2 ha
Recuperação
Plantio = 1 ha Monocultura
café = 5 ha
Rendimento total curto prazo = R$ 11.651,73 (+17%)
Rendimento total longo prazo = R$ 22.356,09 (+ 125%)
Café Monocultura1, 35 sacas/ha
• 7 8 Sobra do café (5ha)2 = R$ 9.435,00
Pecuária extensiva3, 1,3 cab./ha
• 7 8 Corte (6ha)4 = R$ 373,30
Recuperação Plantio
• 7 8 PSA (1ha) = R$ 200,00
Sistema Silvipastoril
• 7 Pecuária Corte (2ha)4 = R$ 124,43
• 7 PSA (2ha) = R$ 340,00
• 8 Seringueira (2ha)5 = R$ 10.433,68
Sistema Agroflorestal6
• 7 Banana (1ha) = R$ 1.009,00
• 7 PSA (1ha) = R$ 170,00
• 8 Palmito (1ha) = R$ 255,60
• 7 8 Sobra do café 6,2 sacas/ha (1ha) = R$ 525,07
1 Diagnóstico de Experiências de Sistemas Agroflorestais no Estado do Espírito Santo, 2009 - Café já estabelecido 2 Preço de venda da saca R$ 120,00 3 Índices de rendimento da agropecuária Brasileira - Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2006 4 Preço do arroba do Boi R$ 101,00 (11/2011) – Média de 14 arrobas por cabeça – Margem de Lucro Ilustrativa e
não exaustiva de 16% e abate de 22% do gado 5 Plantio de 300 indivíduos por ha, Rendimento dados, Grupo Hevea 6 Plantio de 200 Bananeiras, 600 Pés de Café e 200 Jussareiras, Rendimentos CEDRAGO 7 Rendimento de Curto Prazo 8 Rendimento de Longo prazo
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A lista também sugere modelos específicos para a
modalidade Floresta Manejada
Espécie
florestal
madeirável
Espécie
não
madeirável
Notas: Para espécies não madeiráveis, adotar no mínimo dois tipos de espécies. O modelo de 3 ciclos deve conter no mínimo 3 espécies e no ciclo longo cabe a premissa do manejo (Ciclo curto –
7 anos; Ciclo médio – 14 anos; Ciclo longo – Acima de 21 anos)
Espécie não
madeirável
Madeirável
Ciclo curto
Madeirável
Ciclo médio
Madeirável
Ciclo longo
Modelo 1 Modelo 2
Modelo 3
Conceito de Floresta Manejada Floresta Manejada compreende o plantio das árvores e é aplicada como instrumento para a obtenção de matéria-
prima destinada ao atendimento das demandas do mercado através do corte seletivo de espécies madeiráveis.
Composição das espécies na
modalidade Floresta Manejada
Estrutura da modalidade
Floresta Manejada
Modelo 1 Modelo 2 Modelo 3
Não
ma
de
irá
ve
l
100%
Não
mad
eir
ável
50%
Mad
eir
ável
50%
Cic
lo
Cu
rto
33%
Cic
lo
Mé
dio
33%
Cic
lo
Lo
ng
o
33%
Ma
de
irá
ve
is
17 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
Os modelos sugeridos para Floresta Manejada podem ser
implantados através de diversos arranjos
Espécie não
madeirável
Espécie
florestal
madeirável
Espécie
não
madeirável
Madeirável
Ciclo curto
Madeirável
Ciclo média
Madeirável
Ciclo longo
Arranjos por modelo de Floresta Manejada
Espécies Modelo 1
Açaí
Castanha do Pará
Juçara
Palmito pupunha
Sapucaia
Seringueira
Combinações Modelo 2 (Madeirável + Não madeirável)
Jequitibá (Rosa ou Branco) + Eritrina
Pau-brasil +Juçara
Louro + Boleira
Ipê + Seringueira
Mogno Africano + Sapucaia
Combinações Modelo 3 (Ciclo 1 + Ciclo 2 + Ciclo 3)
Eucalipto +Ipê Felpudo + Jequitibá Guapuruvu + Cinco folhas + Peroba
Cedro Austral. + Angico Verm. + Ipê Roxo Tucaneiro + Louro¹ + Garapa
Jacaré + Teca + Vinhático Eucalipto + Louro¹ + Jaca
Louro + Guanandi + Jacarandá
Modelo 1 Modelo 2
Modelo 3
Ciclo curto – 7 anos; Ciclo médio – 14 anos; Ciclo longo – Acima de 21 anos
Nota1: O Louro deve ser utilizado preferencialmente no ciclo longo
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• Algumas espécies já selecionadas para uso no
Programa Reflorestar
19 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
Carência de informações sobre o retorno econômico para
espécies florestais
Florestas Piloto
Projeto BIOMAS Sooretama
Alegre
“Produção Comercial de Espécies Nativas” Aracruz
Investimento em pesquisa florestal alguns exemplos no Estado:
O que podemos esperar?
20 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
20
21 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
Conceito de Silvipastoril Sistemas silvipastoris combinam em uma mesma região árvores e pastagens manejados de forma integrada. O
sistema silvipastoril auxilia na conservação dos solos e microbacias e, por ser multifuncional, possibilita a
diversificação da produção.
Por fim, a lista de modalidades e espécies também sugere
uma estrutura de trabalho para os sistemas silvipastoris Pacotes aplicáveis para Silvipastoril
Florestal de
interesse
econômico
Composição das espécies na
modalidade Silvipastoril
Nativa
madeirável
Nativa não
madeirável
Espécie florestal
madeirável
Nativa
madeirável Nativa não
madeirável
Nativa e/ ou
exótica
Nativa
50%
10%
40%
Distribuição em
linha/ faixa:
Mínimo de 300
indivíduos
Estrutura da modalidade
silvipastoril
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A avaliação da oferta de mudas foi realizada com base no
diagnóstico de 18 viveiros no estado
Localização dos viveiros entrevistados
no estado do Espírito Santo1
Dimensões analisadas durante as
entrevistas com viveiros
Técnicas
Produção
Comerciais
Identificação da origem das
sementes
Quantidade de espécies
produzidas
Cadastro dos viveiros no MAPA
Volume de produção de mudas
Capacidade dos viveiros
Mão-de-obra alocada à atividade
de produção de mudas
Preço médio da muda
Custo de distribuição das mudas
Litoral
Norte
7
Central
6
Sul
4
Noroeste
1
Nota 1: Na mesorregião Nororeste, somente conseguimos
entrevistar o Instituto Terra, que se localiza na divisa do ES e MG
Fonte: Análise Accenture
Legenda:
Quantidade de viveiros
entrevistados por
mesorregião
Diagnóstico viveiros Espírito Santo
23 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
O diagnóstico mostrou que a capacidade de produção de
mudas dos viveiros atende a demanda do programa
4.5 0.8 5.9
Distribuição da utilização da
capacidade atual (MM mudas/ano)
Capacidade de produção dos viveiros
analisados X Demanda do Programa (milhões de mudas/ano)
- 5,0 10,0 15,0
Milhões de mudas/ano
11,6
7,5
Capacidade de
produção dos
viveiros
Demanda do
Programa
Reflorestar
Produção já destinada
ao Programa¹
Capacidade ociosa Produção - Outros
Quantidade de mudas que
podem ser destinadas ao
Programa 6,7
Capacidade de atendimento da demanda do Reflorestar
A produção de mudas no estado atualmente é de
5,3 MM por ano
A demanda de mudas do Programa, 7,5 MM, é
composta por mudas nativas e exóticas
Apenas 18 dos 45 viveiros foram entrevistados e não é
possível afirmar quanto da produção está comprometida
Todos os viveiristas indicam que possuem condições de
expandir a sua produção e a sua capacidade
A demanda do Programa Reflorestar não é composta
apenas por mudas nativas e as mudas exóticas são de fácil
obtenção no ES
Nota 1: Mudas direcionadas aos programas existentes no estado
Fonte: Análise Accenture
24 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
O planejamento estratégico mensurou o custo total de
implantação do programa e as potenciais fontes de recursos
PSA Pagamento
Serviços Ambientais
61%
Extensão ambiental
20%
Outros 10%
Contingência 9%
Orçamento do programa Reflorestar
Dimensionamento da demanda por tipo de insumo
e por modalidade
Dimensionamento da equipe técnica necessária
para realização da assistência técnica
Detalhamento dos demais custos do programa
Composição do orçamento do
programa Reflorestar
Orçamento do programa
R$160,6 MM
Abordagem para identificação de
fontes de recursos para o programa
Funding
Programa
Reflorestar
Obtenção de
financiamento e/ou
doação
Fornecimento de
produtos e/ou
serviços
Identificar fontes de
financiamento ou doação
Identificar parceiros para a
implantação do programa
25 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
A estrutura de gestão desenvolvida suportará a implantação
de todas as etapas do programa Reflorestar Estrutura de gestão desenvolvida para o programa
2
Priorizar
áreas para
atuação do
Programa
3
Articular com
agentes locais
5
Elaborar
projeto
técnico
8
Comunicar
resultados e
trocar
experiências
1
Mapear áreas
para atuação
do Programa
4
Mobilizar e
cadastrar
propriedades
elegíveis
6
Realizar
pagamentos
e executar os
projetos
7
Monitorar a
execução dos
projetos
Ferramentas de gestão
desenvolvidas pra o programa
Etapas de funcionamento do programa
Reflorestar
Lista de modalidades e
espécies sugeridas
Ferramenta de gestão
Reflorestar: cadastro, projeto
Técnico e acompanhamento
Estrutura organizacional com
papéis e responsabilidades
Fluxo de trabalho
detalhado
26 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
Treinamento para utilização de todas as ferramentas
desenvolvidas
27 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
Levantamento Aerofotogramétrico
Restituição da Hidrografia
Restituição da Altimetria
Geração do Modelo Digital de Elevação
Geração do Modelo Digital de Terreno
Elaboração Ortofotomosaicos
Mapeamento da Cobertura Vegetal Nativa
e do Uso das Terras para imagens
2007/2008 e 2012
Escala igual de 1/25.000
28 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
Mapeamento de uso do solo e novo imageamento em
elaboração
Mata Nativa Estagio Inicial Macega
2,35 1,93 1,72
Cobertura Florestal SOS MA 2010 – 1,9 ha
29 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
30 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
O Programa demandará 98 engenheiros e técnicos (Extensão
Rural e Ambiental)
Extensão Rural e
Ambiental Demanda por engenheiros e técnicos (#)
23 23 23
37 58
75
Ano 1 Ano 2 Ano 3
Total de técnicos necessários
Total de engenheiros necessários
Detalhamento do item Extensão Rural e Ambiental
60
81
98
31 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
O processo de priorização¹ contempla desde a
distribuição da meta do programa até a priorização das
propriedades cadastradas
1
Distribuição da meta entre
as micro regiões do estado (microrregião)
2
Distribuição da meta
dentro da microrregião (microbacia)
3
Priorização das
propriedades cadastradas (Propriedade)
Mobilização e cadastramento
Meta da
microrre
gião
microbaci
as
prioritárias
Outras
regiões
Distribuição da meta entre as micro
regiões do estado é realizada com
base na taxa de cobertura florestal
dos municípios que compõe cada
microrregião.
A meta atribuída à microrregião será
distribuída entre as microbacias
prioritárias e outras regiões com base
nos critérios de priorização definidos
pelo governo.
Caso o volume de cadastro exceda a meta
definida, serão aplicados novos critérios de
priorização como: tamanho da propriedade
e tipo de modalidade.
70%
30%
Propriedades
cadastradas
Ações
pré-
existentes
Entorno
de UC
70%
30%
Nota 1: Critérios de priorização em fase de definição pela equipe do IEMA
Nota 2: Somente propriedades com até 150 ha serão trabalhadas
Fonte: IEMA; Análise Accenture
Detalhamento da priorização aplicada no programa
32 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
Integração de projetos, programas e demais ações do
Governo ao Reflorestar
Proprietários rurais engajados em ações do Governo terão prioridade
PROBORES
2
Priorizar
áreas para
atuação do
Programa
3
Articular com
agentes locais
5
Elaborar
projeto
técnico
8
Comunicar
resultados e
trocar
experiências
1
Mapear áreas
para atuação
do Programa
4
Mobilizar e
cadastrar
propriedades
elegíveis
6
Realizar
pagamentos
e executar os
projetos
7
Monitorar a
execução dos
projetos
33 © 2012 Accenture. Todos os direitos reservados.
A estratégia de atuação do Reflorestar para 2012 consiste em
expandir a atuação do programa para 17 municípios Metas do programa e estratégia de atuação para 2012
Meta geral do programa
Nota 1: Número de propriedades obtido considerando média de intervencão de 3 hectares por propriedade
Estratégia de atuação para 2012
Meta para 2014
2025
230
31,5
Municípios em que o Reflorestar atuará em 2012:
•Afonso Cláudio
•Alfredo Chaves
•Alto Rio Novo
•Anchieta
•Baixo Guandu
•Brejetuba
•Colatina
•Domingos Martins
•Itaguaçu
•Laranja da Terra
•Mantenópolis
•Marechal Floriano
•Marilândia
•Santa Leopoldina
•Santa Maria de Jetibá
•São Mateus
•São Roque do Canaã
Números da operacionalização do programa
nas regiões apresentadas:
•17 municípios
•906 propriedades1
•2717 hectares
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O Reflorestar é um exemplo de convergência entre os setores
da sociedade no desenvolvimento de soluções sustentáveis
Com sua capacidade de mobilizar o conhecimento
técnico, a capacidade de ter presença dispersa e remota
(por meio de inúmeras ONGs, instituições e fundações) e
de engajar parceiros
Governo
Iniciativa Privada
Terceiro setor
Com sua capacidade de mobilizar a máquina pública, definir os
marcos regulatórios e de estabelecer metas de longo prazo
Com sua capacidade de gestão e excelência operacional, de geração de
recursos e multiplicação da riqueza, possibilitando escala nacional e mundial
a projetos e iniciativas locais
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27 9985 7696
Marcos Sossai
Gerente do Programa
Obrigado! Contato:
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Lim
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