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Tamarana, 2 de Dezembro de 2011 Edição 169 - Ano VI - SEMANAL LEIS LEI Nº 814 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011 SÚMULA – Altera a redação da Lei Municipal nº 629/09 A CÂMARA MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, APROVOU E EU, PREFEITO MUNICIPAL SANCIONO A SEGUINTE L E I : Art. 1º - Os parágrafos 1º e 2º do artigo 10 passam a vigorar com a seguinte redação: “§ 1º - Poderão participar adolescentes a partir de 12 anos de idade, desde que as pré-conferências disponham de metodologia apropriada à faixa etária para realização dos trabalhos”; § 2º IV – os adolescentes Art. 2º - A letra “b” do inciso II do artigo 17 passa a vigorar com a seguinte redação: “b) um representante adolescente”; Art. 3º - O artigo 22 passa a vigorar com a seguinte redação: “O Conselho Tutelar, órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, é regido pelas disposições desta Lei, sem prejuízo de outras que com ela não sejam incompatíveis, estará vinculado à Secretaria de Assistência Social.” Art. 4º - O § 1º do artigo 36 passa a vigorar com a seguinte redação: “§ O Conselho Tutelar deverá elaborar a escala de plantão e a apresentará, mensalmente, na reunião do CMDCA, para scalização”; Art. 5º - Fica revogado o § 2º do artigo 36; Art. 6º - O § 2º do artigo 46 passa a vigorar com a seguinte redação: “§ 2º - Caberá à Secretaria Municipal de Assistência Social a imediata substituição”; Art. 7º - O artigo 86 passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 86 – O Fundo Municipal de que trata o artigo 83 desta Lei será gerido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e controlado pelo CMDCA sob a scalização do Ministério Público, ao qual estará vinculado. Edifício da Prefeitura Municipal de Tamarana, 24 de Novembro de 2011 Roberto Dias Siena Prefeito Projeto de Lei do Executivo LEI Nº 815 DE 24 NOVEMBRO DE 2011. Súmula – Dispõe sobre o Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo do Município de Tamarana, com base na Constituição Federal, em especial artigos 182 e 183, na Constituição Estadual, na Lei Federal 10.257/01 – Estatuto da Cidade e na Lei Orgânica do Município. A CÂMARA MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, APROVOU E EU, PREFEITO, SANCIONO A SEGUINTE L E I : CAPÍTULO I Das Disposições Preliminares ART. 1º – Esta Lei institui o Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município de Tamarana e estabelece as normas, os princípios básicos e as diretrizes para sua implantação e execução. Parágrafo Único – O Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município é o instrumento técnico-administrativo destinado a Coordenar, Promover e Controlar o Desenvolvimento Urbanístico do Município, baseado nas condições sócio- econômicas locais. ART. 2º – O Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município de Tamarana é parte do planejamento municipal devendo, preferencialmente, o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as políticas públicas, programas, projetos, planos, diretrizes e as prioridades nele contidas. ART. 3º – As políticas, diretrizes, normas, planos e programas deverão atender o que está estabelecido nesta Lei, e nas leis que tratam do Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município de Tamarana, nos termos do artigo 4º abaixo. ART. 4º – O Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município é composto fundamentalmente das seguintes leis e códigos: I. Lei do Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município, que xa os objetivos, as diretrizes e estratégias do PDUOS; II. Lei do Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, que classica e regulamenta a modalidade, a intensidade e a qualidade do uso e ocupação do solo urbano e rural; III. Lei de Parcelamento do Solo Urbano, que regula os loteamentos, desmembramentos e remembramentos nas Zonas Urbanas; IV. Lei do Sistema Viário, que faz a classicação e hierarquiza o sistema viário municipal, de acordo com as categorias de vias; V. Lei do Perímetro Urbano, que delimita dentro do Município áreas urbanas; VI. Código de Obras, que regulamenta as construções, especialmente com vistas à sua segurança e habitabilidade; VII. Código de Posturas, que estabelece as normas de polícia administrativa, a cargo do Município, em matéria de higiene, segurança, ordem pública e bem estar público; Parágrafo 1º – Os componentes do PDUOS referidos nos incisos I a VII, deste artigo poderão ser aprovados independentes uns dos outros, permitindo a inclusão dos já existentes e aprovados por leis anteriores. Parágrafo 2º - outras leis e decretos poderão vir a integrar o Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município de Tamarana, desde que não contrariando a presente Lei e somente se: I. Tratarem de matéria pertinente ao desenvolvimento urbano e às ações de planejamento municipal; II. Forem Leis, observando o rito descrito na Lei Orgânica do Município; III. Mencionarem, expressamente, em seu texto a condição de integrantes do conjunto de leis componentes do Plano de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS); IV. Denirem as ligações existentes e a compatibilidade entre seus dispositivos e os das outras leis, já componentes do Plano, fazendo remissão, quando for o caso, aos artigos das demais leis ou decretos regulamentadores das ações denidoras na presente Lei. ART. 5º – O Município não realizará nem licenciará obra, bem como não concederá Alvará de Localização e de Funcionamento, ainda que a título precário, em discordância com o Plano Diretor

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Tamarana, 2 de Dezembro de 2011 Edição 169 - Ano VI - SEMANAL

LEISLEI Nº 814 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011

SÚMULA – Altera a redação da Lei Municipal nº 629/09A CÂMARA MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, APROVOU E EU, PREFEITO MUNICIPAL SANCIONO A SEGUINTE

L E I :Art. 1º - Os parágrafos 1º e 2º do artigo 10 passam a vigorar com a seguinte redação:“§ 1º - Poderão participar adolescentes a partir de 12 anos de idade, desde que as pré-conferências disponham de metodologia apropriada à faixa etária para realização dos trabalhos”;§ 2º IV – os adolescentesArt. 2º - A letra “b” do inciso II do artigo 17 passa a vigorar com a seguinte redação:“b) um representante adolescente”;Art. 3º - O artigo 22 passa a vigorar com a seguinte redação:“O Conselho Tutelar, órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, é regido pelas disposições desta Lei, sem prejuízo de outras que com ela não sejam incompatíveis, estará vinculado à Secretaria de Assistência Social.”Art. 4º - O § 1º do artigo 36 passa a vigorar com a seguinte redação:“§ O Conselho Tutelar deverá elaborar a escala de plantão e a apresentará, mensalmente, na reunião do CMDCA, para fi scalização”;Art. 5º - Fica revogado o § 2º do artigo 36;Art. 6º - O § 2º do artigo 46 passa a vigorar com a seguinte redação:“§ 2º - Caberá à Secretaria Municipal de Assistência Social a imediata substituição”;Art. 7º - O artigo 86 passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 86 – O Fundo Municipal de que trata o artigo 83 desta Lei será gerido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e controlado pelo CMDCA sob a fi scalização do Ministério Público, ao qual estará vinculado.

Edifício da Prefeitura Municipal de Tamarana, 24 de Novembro de 2011

Roberto Dias SienaPrefeito

Projeto de Lei do Executivo

LEI Nº 815 DE 24 NOVEMBRO DE 2011.

Súmula – Dispõe sobre o Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo do Município de Tamarana, com base na Constituição Federal, em especial artigos 182 e 183, na Constituição Estadual, na Lei Federal 10.257/01 – Estatuto da Cidade e na Lei Orgânica do Município.A CÂMARA MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, APROVOU E EU, PREFEITO, SANCIONO A SEGUINTE

L E I :CAPÍTULO I Das Disposições Preliminares ART. 1º – Esta Lei institui o Plano Diretor de Uso e Ocupação

do Solo (PDUOS) do Município de Tamarana e estabelece as normas, os princípios básicos e as diretrizes para sua implantação e execução. Parágrafo Único – O Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município é o instrumento técnico-administrativo destinado a Coordenar, Promover e Controlar o Desenvolvimento Urbanístico do Município, baseado nas condições sócio-econômicas locais. ART. 2º – O Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município de Tamarana é parte do planejamento municipal devendo, preferencialmente, o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as políticas públicas, programas, projetos, planos, diretrizes e as prioridades nele contidas. ART. 3º – As políticas, diretrizes, normas, planos e programas deverão atender o que está estabelecido nesta Lei, e nas leis que tratam do Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município de Tamarana, nos termos do artigo 4º abaixo.ART. 4º – O Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município é composto fundamentalmente das seguintes leis e códigos:I. Lei do Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município, que fi xa os objetivos, as diretrizes e estratégias do PDUOS; II. Lei do Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, que classifi ca e regulamenta a modalidade, a intensidade e a qualidade do uso e ocupação do solo urbano e rural; III. Lei de Parcelamento do Solo Urbano, que regula os loteamentos, desmembramentos e remembramentos nas Zonas Urbanas; IV. Lei do Sistema Viário, que faz a classifi cação e hierarquiza o sistema viário municipal, de acordo com as categorias de vias; V. Lei do Perímetro Urbano, que delimita dentro do Município áreas urbanas; VI. Código de Obras, que regulamenta as construções, especialmente com vistas à sua segurança e habitabilidade; VII. Código de Posturas, que estabelece as normas de polícia administrativa, a cargo do Município, em matéria de higiene, segurança, ordem pública e bem estar público; Parágrafo 1º – Os componentes do PDUOS referidos nos incisos I a VII, deste artigo poderão ser aprovados independentes uns dos outros, permitindo a inclusão dos já existentes e aprovados por leis anteriores. Parágrafo 2º - outras leis e decretos poderão vir a integrar o Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município de Tamarana, desde que não contrariando a presente Lei e somente se: I. Tratarem de matéria pertinente ao desenvolvimento urbano e às ações de planejamento municipal; II. Forem Leis, observando o rito descrito na Lei Orgânica do Município; III. Mencionarem, expressamente, em seu texto a condição de integrantes do conjunto de leis componentes do Plano de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS); IV. Defi nirem as ligações existentes e a compatibilidade entre seus dispositivos e os das outras leis, já componentes do Plano, fazendo remissão, quando for o caso, aos artigos das demais leis ou decretos regulamentadores das ações defi nidoras na presente Lei. ART. 5º – O Município não realizará nem licenciará obra, bem como não concederá Alvará de Localização e de Funcionamento, ainda que a título precário, em discordância com o Plano Diretor

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de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município de Tamarana, sob pena de responsabilidade do Prefeito Municipal e Secretário de Obras.CAPÍTULO II Dos Princípios e Objetivos ART. 6º – O Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município de Tamarana é um instrumento da política de desenvolvimento municipal, principalmente sob o aspecto de conservação e recuperação físico-ambiental, visando a orientação da atuação do poder público, bem como o atendimento às aspirações da comunidade, sendo referência normatizadora das relações entre o cidadão, as instituições e a ocupação do meio físico urbano e rural. ART. 7º – São objetivos gerais do Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município de Tamarana: I. Garantir o bem-estar do cidadão e a melhoria da qualidade de vida; II. Fazer cumprir a função social da propriedade urbana, assegurando que esta prevaleça sobre o exercício do direito de propriedade individual; III. Assegurar que a conveniência e oportunidade pública, administrativa e orçamentária do Poder Executivo e do Legislativo ocorram de forma planejada, respeitando as diretrizes do Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município de Tamarana, bem como sua Lei Orgânica.IV. Melhorar e resguardar a qualidade de vida no Município quanto à utilização dos recursos naturais, à manutenção das condições de vida e à adequação das necessidades da população com as exigências do equilíbrio ambiental, natural, cultural e construído; V. Orientar o crescimento urbano da sede Municipal, evitando a ocupação desordenada, em locais inadequados e os chamados “vazios urbanos”; VI. Organizar o desenvolvimento urbano de forma a garantir a valorização dos aspectos naturais, paisagísticos, históricos e culturais do Patrimônio Municipal; VII. Estimular, desenvolver e promover o acesso dos Munícipes à formulação, implementação e avaliação das políticas públicas, buscando o aprendizado social na gestão urbana;CAPÍTULO III Das Diretrizes Estratégicas ART. 8º – O Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município de Tamarana institui algumas diretrizes para desenvolvimento do Município: I. Política de Desenvolvimento Municipal II. Planejamento Permanente e Gestão ResponsávelIII. Proteção ao Meio Ambiente IV. Dinamização e Ampliação das Atividades Sócio-Econômicas V. Projetos Estruturais na área de Infra-estrutura VI. Saneamento e Manejo Ambiental VII. Proteção a População e do Patrimônio VIII. Racionalização da Ocupação do Espaço Urbano e Rural ART. 9º – Para atingir o objetivo dos Incisos I e II do artigo 8º, o Município de Tamarana instituirá alguns programas e ações: I. Programa de Controle Territorial II. Programa de Integração Municipal III. Planejamento e Gestão Municipal IV. Programa de Acompanhamento do Plano Diretor Municipal V. Criação de Banco de Dados e Sistematização das Informações Municipais VI. Instituição de Indicadores Municipais ART. 10 – Para atingir o objetivo do Inciso III do artigo 8º o Município de Tamarana instituirá alguns programas e ações: I. Programa de Recuperação, Preservação e Manutenção do Solo, das Águas e Áreas de Preservação Ambiental II. Aplicação das leis municipais, estaduais e federais como ferramenta normativa do uso dos recursos naturais III. Programa de Educação Ambiental

IV. Programa de Saneamento Ambiental e disposição fi nal de resíduos sólidos V. Programa de Revitalização da Paisagem Rural VI. Programa de Revitalização da Paisagem Urbana ART. 11 – Para atingir o objetivo do Inciso IV do artigo 8º o Município de Tamarana instituirá alguns programas e ações: I. Implantar um Programa de Geração de Emprego e Renda nas áreas urbana e rural II. Criação e Implantação do Centro de Empreendimentos Rurais III. Incentivo fi scal que propicie a implantação de novas indústrias IV. Incentivo a implantação de novas indústrias, com geração de emprego e proteção ao meio ambiente.V. Programa de Incentivo à Fruticultura e Silvicultura VI. Ações de melhoria dos Indicadores da Educação.VII. Ações de melhoria dos Indicadores da Saúde VIII. Ações de melhoria dos Indicadores de Turismo ART. 12 – Para atingir o objetivo dos Incisos V, VI e VII do artigo 8º o Município de Tamarana instituirá alguns programas e ações: I. Programa de Eqüidade de Acesso e Melhoria de Infra-estrutura, Equipamentos e Serviços Públicos II. Ações de Saneamento Básico III. Ações no Sistema Viário e Transporte Coletivo IV. Ações na área de Habitação V. Ações na área de Comunicações VI. Ações na área de Segurança Pública VII. Ações reguladoras no Meio Ambiente VIII. Programa de Incentivo à Cultura, Esporte e lazer ART. 13 – Para atingir o objetivo do Inciso VIII do artigo 8º o Município de Tamarana instituirá alguns programas e ações: I. Programa de Acessibilidade, Mobilidade e Revitalização Urbana e Rural; II. Programa de Gestão do Uso e Ocupação do Solo Urbano e Rural. CAPÍTULO IV Da Função Social da Propriedade Urbana ART. 14 – As propriedades públicas ou privadas, cumprirão sua função social quando, além de atenderem às exigências fundamentais da Constituição Federal e Estadual, atenderem a ordenação do Município expressas no Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município de Tamarana, contribuírem para garantir, de modo justo e democrático, o pleno acesso de todos os cidadãos aos bens e serviços essenciais à vida digna. Parágrafo 1º – O direito de propriedade sobre o solo urbano não acarreta, obrigatoriamente, a autorização para construção, cuja solicitação deverá ser autorizada pelo Poder Executivo, segundo os critérios estabelecidos na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, na Legislação Ambiental, na Lei de Parcelamento do Solo e demais disposições legais.Parágrafo 2º – Os direitos decorrentes da propriedade privada estarão subordinados aos interesses da coletividade. ART. 15 – Para cumprir a sua função social, a propriedade deve atender, simultaneamente, no mínimo as seguintes exigências: I. Intensidade de uso adequada à disponibilidade da infra-estrutura urbana de equipamentos e serviços; II. Uso compatível com as condições de preservação da qualidade do meio ambiente e da paisagem urbana; III. Aproveitamento e utilização compatíveis com a segurança e saúde de seus usuários e da comunidade. Parágrafo Único – O Município, por interesse público, usará as disposições da Constituição da República Federativa do Brasil, Constituição do Estado do Paraná, o Estatuto da Cidade, e as disposições previstas nesta Lei para assegurar o cumprimento da função social da propriedade.CAPÍTULO V Dos Instrumentos da Política de Desenvolvimento ART. 16 – O Município utilizará os seguintes instrumentos

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urbanísticos e/ou tributários de intervenção no solo para o cumprimento da função social da propriedade: a) Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município, previsto nesta Lei Complementar; b) Plano Plurianual; c) Lei de Diretrizes Orçamentárias; d) Planos, projetos e programas setoriais; e) Lei do Perímetro Urbano f) Lei de Parcelamento do Solo Urbano; g) Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo; h) Lei do Sistema Viário; i) Lei do Código de Obras; j) Lei do Código de Posturas; k) Imposto progressivo sobre a propriedade territorial urbana, de acordo com o artigo 156, § 1º, e artigo 145, § 1º da Constituição Federativa do Brasil de 1988 e com a Lei Federal 10.257/01 - Estatuto da Cidade; l) Parcelamento, edifi cação ou utilização compulsórios; seguido do imposto progressivo no tempo; desapropriação com pagamento mediante título da dívida pública, de acordo com o Estatuto da Cidade; m) Contribuição de melhoria; n) Outorga onerosa do direito de construir; o) Operação urbana consorciada; p) Transferência do direito de construir; q) Estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV)r) Estudo prévio de Impacto Ambiental (EIA).s) Relatório de Impacto do Meio Ambiente (RIMA)Parágrafo 1º – Os instrumentos mencionados neste artigo obedecerão ao Princípio da Legalidade.Parágrafo 2º – Os instrumentos previstos neste artigo que demandam dispêndio de recursos por parte do Poder Público Municipal devem ser objeto de controle social, garantida a participação de comunidades, movimentos e entidades da sociedade civil, e previsão orçamentária.SEÇÃO I Das Normas de Uso e Ocupação do Solo ART. 17 – O uso e a ocupação do solo são defi nidos em função das normas relativas à densidade, regime de atividades, dispositivos de controle das edifi cações e parcelamento do solo, que confi guram o regime urbanístico. Estas normas estão defi nidas na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, Lei de Parcelamento do Solo, Lei do Código de Obras e Lei do Código de Posturas. SEÇÃO II Das Áreas Especiais de Interesse Social ART. 18 – As áreas especiais de interesse social são aquelas destinadas à produção e a manutenção da habitação de interesse social, com destinação específi ca, normas próprias de uso e ocupação do solo, compreendendo as seguintes situações: a) Loteamentos privados irregulares ou clandestinos, que atendam a padrões de qualidade de vida, e ao equacionamento dos equipamentos urbanos e comunitários, circulação e transporte, limpeza urbana e segurança conforme regulamentação específi ca; b) Áreas delimitadas pelo Poder Executivo, considerado o défi cit anual da demanda habitacional prioritária, permitida a promoção de parcerias e incentivos. § 1º – A regularização fundiária de núcleos habitacionais, em áreas de propriedade municipal, de suas autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista dar-se-á mediante a Concessão de Direito Real de Uso, de acordo com legislação federal e municipal pertinente. § 2º – Lei Municipal poderá criar outros casos de áreas especiais de interesse social.ART. 19 – As áreas especiais de interesse social serão defi nidas através de um processo gradativo e permanente de instituição observando-se os parâmetros de uso e ocupação do solo constantes na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo e

na Lei de Parcelamento do Solo. ART. 20 – Os proprietários de imóvel que pretendam construir habitação de interesse social deverão solicitar ao Poder Executivo a instituição, mediante estudo de impacto de vizinhança, o qual deverá conter: a) Padrões específi cos de parcelamento do solo; b) Forma de atendimento a demanda habitacional municipal, formalizada pelo órgão Municipal competente. Parágrafo Único – O empreendimento de que trata este artigo poderá ser implantado em qualquer Zona do quadro urbano. SEÇÃO IIIDo Imposto Progressivo sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana ART. 21 – A aplicação da progressividade do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana - IPTU, deverá obedecer aos princípios constitucionais da capacidade contributiva e da função social da propriedade. ART. 22 – Lei municipal regulará a aplicação do IPTU decorrente do princípio da capacidade contributiva, de acordo com o disposto no artigo 145, § 1º e artigo 150, inciso II, ambos da Constituição Federativa do Brasil, estabelecendo alíquotas diferenciadas em virtude de características peculiares, tais como, a localização do imóvel, o tipo de construção e a área construída. ART. 23 – Será aplicado ao parcelamento, edifi cação ou utilização compulsórios, o IPTU progressivo no tempo e desapropriação, de que tratam os artigos 5º, 6º, 7º e 8º do Estatuto da Cidade - Lei nº 10.257/01, incidentes sobre os imóveis que não estejam atendendo à função social da propriedade urbana, defi nido no artigo 8º desta Lei Complementar. Parágrafo 1º – Lei municipal específi ca, baseada no plano de uso e ocupação do solo, para assegurar o aproveitamento do equipamento urbano existente, poderá determinar o parcelamento, a edifi cação ou utilização compulsória de que trata o caput deste artigo, fi xando as áreas, índices urbanísticos mínimos das edifi cações, condições e prazos para sua execução. Parágrafo 2º – O prazo de que trata o parágrafo anterior não poderá ser inferior a 01 (um) ano, a contar da notifi cação do proprietário. Parágrafo 3º – O proprietário será notifi cado pelo Município para o cumprimento da obrigação, devendo a notifi cação ser averbada no Registro de Imóveis. Parágrafo 4º – A alienação do imóvel, posterior à data da notifi cação, não interrompe ou suspende o prazo fi xado para o parcelamento, a edifi cação ou a utilização compulsória.Parágrafo 5º – O não cumprimento da obrigação de parcelar, edifi car ou utilizar, possibilitará ao Município desapropriar o terreno, facultando a sua alienação a terceiro, que se comprometa a cumprir a obrigação estabelecida. Parágrafo 6º – O instrumento do consórcio imobiliário, de que trata o artigo 46 do Estatuto da Cidade, poderá ser utilizado para viabilizar os empreendimentos nos casos em que o proprietário não possa fazê-lo sozinho. SEÇÃO IVDa Contribuição de Melhoria ART. 24 – A contribuição de melhoria deverá incidir sobre imóveis que tenham se valorizado em decorrência de investimentos públicos, conforme o Código Tributário do Município de Tamarana. SEÇÃO V Do Direito de Preempção ART. 25 – O Direito de Preempção confere ao Poder Público Municipal preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares. O Direito de Preempção facilitará a aquisição, por parte do Poder Público, de áreas de seu interesse, para a realização dos seguintes projetos: I. Execução de programas e projetos habitacionais de interesse social; II. Constituição de reserva fundiária; III. Implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

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IV. Criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; V. Criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental; VI. Proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico; VII. Implantação de vias municipais de acesso. ART. 26 – A regulamentação, em caso de lacunas, do Direito de Preempção será através de Lei Municipal. SEÇÃO VI Da Outorga Onerosa do Direito de Construir ART. 27 – A outorga onerosa do direito de construir é a permissão onerosa concedida pelo Poder Público ao empreendedor, para fi ns de edifi cação em áreas de urbanização utilizando-se de estoques construtivos públicos.Parágrafo Único – Quando se constatar impacto negativo na infra-estrutura, decorrente da aplicação da outorga onerosa do direito de construir, as vendas de estoques construtivos serão imediatamente suspensas ou interrompidas, por Decreto do Poder Executivo.ART. 28 – A concessão de um aumento no potencial construtivo é entendida como o aumento do coefi ciente de aproveitamento máximo. Parágrafo 1º – O imóvel que vier a receber o incentivo de que trata o caput deste artigo, poderá acrescer seu coefi ciente de aproveitamento em até 20% (vinte por cento). Parágrafo 2º – Poderá ser permitido o acréscimo de até 20% do coefi ciente de aproveitamento sem contrapartida fi nanceira na produção de Habitação de Interesse Social. ART. 29 – Lei Municipal poderá estabelecer em caso de lacuna, os imóveis que poderão receber potencial construtivo e as condições a serem observadas para a outorga onerosa do direito de construir, determinando no mínimo: I. A fórmula de cálculo da cobrança; II. Os casos passíveis de isenção do pagamento da outorga; III. A contrapartida do benefi ciário; . ART. 30 – A utilização da outorga onerosa do direito de construir será baseada em cronograma apresentado pelo proprietário e aprovado pelo órgão municipal competente. SEÇÃO VII Da Operação Urbana Consorciada ART. 31 – O objetivo do instrumento da operação urbana consorciada é viabilizar intervenções, em procedimentos gerenciados pelo Poder Público, em parceria com a iniciativa privada. ART. 32 – Para a realização da operação urbana consorciada deverão ser considerados os seguintes itens: I. Infra-estrutura existente; II. Usos do solo atual e tendências nos últimos anos; III. Evolução da população residente; IV. Licenças de uso concedidas e negadas na área, nos últimos anos; V. Terrenos e imóveis vazios e/ou sub-utilizados; VI. Evolução dos preços de mercado dos terrenos e imóveis da área; VII. Levantamento das tipologias arquitetônicas; VIII. Levantamento do patrimônio histórico/arquitetônico existente; IX. Mapeamento dos fl uxos de circulação e população fl utuante; X. Equipamentos públicos e áreas verdes; XI. Mapeamento dos envolvidos na operação: XII. Proprietários; XIII. Empresas instaladas; XIV. Moradores e suas associações; XV. Locatários; XVI. Órgãos públicos. Parágrafo 1º – Em função do impacto a ser causado pelo empreendimento, poderá ser solicitada uma abrangência maior do estudo, tanto em nível de escala como de conteúdo.

ART. 33 – Para a realização da operação urbana consorciada deverá ser elaborada lei municipal especifi ca, que deverá conter: I. A defi nição da área a ser atingida, com demarcação precisa do perímetro e limites; II. A defi nição da futura ocupação em termos de usos e forma de ocupação; III. Programa de atendimento econômico e social da população diretamente afetada; IV. Finalidades da operação; V. Estudo prévio de impacto de vizinhança; VI. Contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados; VII. Formas de controle da operação, obrigatoriamente compartilhadas com representação da sociedade civil. SEÇÃO VIII Da Transferência do Direito de Construir ART. 34 – Este instrumento tem o objetivo de permitir que os proprietários de imóveis a serem preservados, sejam compensados pelo fato de que em seus imóveis o coefi ciente ou densidade básicos estabelecidos para o território urbano, não podem ser atingidos, sob pena de comprometer o objetivo da preservação de imóveis de interesse histórico, paisagístico ou ambiental. ART. 35 – Os proprietários dos imóveis poderão exercer em outro local, ou alienar mediante escritura pública, o direito de construir, previsto na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, ainda não exercida. ART. 36 – A transferência do direito de construir, que será autorizada por lei municipal específi ca, será adotada quando o imóvel for considerado necessário para fi ns de: I. Implantação de equipamentos urbanos e comunitários; II. Preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental, paisagístico, social ou cultural; III. Servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda e habitação de interesse social. ART. 37 – A Prefeitura deve manter registro das transferências do direito de construir ocorridas, do qual constem os imóveis transmissores e receptores, bem como os respectivos potenciais construtivos transferidos e recebidos. SEÇÃO IX Do Estudo de Impacto de Vizinhança ART. 38 – Para os empreendimentos potencialmente geradores de grandes modifi cações no espaço urbano, será exigido o estudo de impacto de vizinhança (EIV), de acordo com o Estatuto da Cidade. Parágrafo 1º – O estudo de impacto de vizinhança deve conter todas as possíveis implicações do projeto para a estrutura ambiental e urbana, no entorno do empreendimento, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões: I. Adensamento populacional; II. Demanda e ocorrência de equipamentos urbanos e comunitários; III. Uso e ocupação do solo; IV. Valorização ou desvalorização imobiliária; V. Geração de tráfego, demanda por transporte, vias públicas, estacionamento, bem como o acesso ao empreendimento; VI. Ventilação e iluminação; VII. Paisagem urbana e patrimônio histórico, natural e cultural; VIII. Abrangência da área de interferência, com extensão a ser defi nida pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal. Parágrafo 2º – De posse do estudo de impacto de vizinhança, a equipe técnica da Prefeitura Municipal o avaliará e estabelecerá outras exigências que se farão necessárias para minorar, ou mesmo eliminar, os impactos negativos do projeto sobre o espaço, fi cando o empreendedor responsável pelos ônus daí decorrentes. Parágrafo 3º – A avaliação do estudo de impacto de vizinhança e as exigências feitas pela referida equipe técnica deverão ter a anuência do Conselho de Desenvolvimento Municipal. Parágrafo 4º – O EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) e o

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EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental – Relatório de Impacto Ambiental) não substituem um ao outro. O EIA-RIMA é exigido segundo legislação ambiental específi ca. ART. 39 – Deverá ser exigido Estudo de Impacto de Vizinhança para os seguintes empreendimentos: I. Conjunto residencial (acima de 200 unidades); II. Condomínios urbanos; III. Comércio e serviço geral de qualquer porte; IV. Comércio e serviço específi co (de qualquer área), de acordo com a Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo; V. Indústrias com área construída igual ou superior a 1.500m² (um mil e quinhentos metros quadrados); VI. Conjunto industrial (de qualquer porte); VII. Atividades de extração mineral e vegetal (de qualquer porte); VIII. Atividades de natureza agropecuária; IX. Outras atividades potencialmente geradoras de grandes modifi cações no espaço urbano. CAPÍTULO VIDo Meio AmbienteART. 40 – As propostas na área ambiental têm como objetivo identifi car áreas no Município valorizando o patrimônio ambiental, promovendo suas potencialidades, garantindo sua perpetuação e superando os confl itos referentes à poluição e degradação do ambiente natural. ART. 41 – A política de meio ambiente respeitará as seguintes diretrizes: I. Adequar o uso e ocupação do solo às condições ambientais; II. Recuperar as áreas em processo de degradação ambiental, bem como aquelas já reconhecidas como degradadas, como áreas do lixão e de cemitérios clandestinos, que serão transformadas em Área de Preservação Ambiental; III. Coibir a ocupação de encostas e de áreas sujeitas a acidentes geológicos, através da implantação de áreas de preservação permanente; IV. Propor a recomposição da mata nativa em todos os pontos já considerados locais de fragilidade ambiental, como encostas, faixas de drenagem, fundos de vale. V. Fiscalizar os usos em áreas de preservação permanente (APP), previstas na Lei Federal nº 4.771/65.VI. Fiscalizar o uso dos agrodefensivos, com a ação conjunta da Secretaria Municipal e Estadual da Agricultura, Emater e Ministério da Agricultura.VII. Promover o desenvolvimento, garantindo o equilíbrio ambiental; VIII. Proibir a implantação de atividades potenciais e efetivamente poluidoras em áreas ambientalmente frágeis; IX. Incentivar e estimular a preservação, conservação e formação de áreas verdes públicas e privadas; X. Incentivar a prática da educação ambiental, priorizando a implementação de projetos e atividades voltados às questões de proteção e conservação do meio ambiente e defesa dos valores paisagísticos, históricos e culturais. ART. 42 – Para assegurar a proteção necessária aos recursos hídricos do Município serão consideradas as faixas não edifi cáveis defi nidas na Lei Federal 4.771/65 do Código Florestal Brasileiro. CAPÍTULO VIIDas Diretrizes Prioritárias do Zoneamento ART. 43 – São diretrizes do Zoneamento as políticas, intervenções e projetos que visem promover ações para implementação da gestão urbana e do planejamento integrado, permitindo a participação comunitária, garantindo o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, em prol do bem coletivo, da segurança e do bem estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental, onde, o Município, na consecução dessa política, tem como seu principal instrumento o Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS): I. Buscar garantir atendimento à demanda crescente das atividades

produtivas locais e regionais, bem como, as habitacionais e de uso misto, através da defi nição de áreas adequadas para sua implantação, estimulando áreas dotadas de infra-estrutura básica e promovendo a fusão entre as localidades polarizadas nos principais eixos viários do Município; II. Priorizar a relocação da população das faixas não edifi cáveis, como também da área contida nas bacias de mananciais de abastecimento, promovendo a recuperação ambiental do local; III. Estimular parcerias com a iniciativa privada para garantir o atendimento das aspirações da comunidade, orientando e disciplinando o uso e a ocupação destes espaços, através de tratamento próprio, com projetos individualizados, que assegurem a compatibilidade do entorno, promovendo a integração sócio/cultural com a vizinhança, preservando-se suas características relevantes; IV. Promover ações para o pleno atendimento da demanda por parques, praças e jardins, garantindo acesso amplo a toda população, dotando o Município de áreas adequadas, em quantidade e localização satisfatórias. ART. 44 - Propõe-se a fi xação de regras fundamentais de ordenamento do território com o objetivo de defi nir diretrizes para a utilização dos instrumentos de ordenação territorial e para a defi nição do zoneamento presente na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo. Parágrafo Único - O Zoneamento consiste na divisão do território em porções com parâmetros urbanísticos, semelhantes, em função de determinados fatores. ART. 45 – Tem-se como conceitos gerais: I. Áreas a impedir a urbanização: são aquelas de preservação dos recursos naturais e proteção da qualidade ambiental, tais como parques, fundos de vale, áreas de manancial de abastecimento e áreas suscetíveis a riscos. Os parâmetros para ocupação devem ser estabelecidos de forma a garantir a acessibilidade aos bens naturais de interesse público, impedir a ocupação em fundos de vale, além de incorporar áreas a serem preservadas ou conservadas. II. Áreas a intensifi car a ocupação: são estabelecidas em função da infra-estrutura já implantada ali mesmo ou próximo a ela. Nestas áreas tem-se o interesse em ações que visem desenvolver, conscientemente, a ocupação ou atividades, como o comércio, por exemplo, respeitando os parâmetros urbanísticos estipulados na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo. III. III. Áreas a consolidar a ocupação: são áreas já ocupadas, que precisam se consolidar, valorizar, socialmente e estruturalmente no Município como se verifi ca no miolo da sede urbana.CAPÍTULO VIII Das Diretrizes Urbanísticas ART. 46 – A estratégia das diretrizes urbanísticas tem como objetivo geral promover a estruturação do espaço no Município. SEÇÃO IDa Estruturação Urbana ART. 47 – A estratégia da estruturação urbana tem como objetivo disciplinar e ordenar a ocupação do solo através dos instrumentos de regulação que defi nem a distribuição espacial das atividades, a densifi cação e a confi guração da paisagem urbana. ART. 48 – São diretrizes da política de estruturação urbana: I. Regulamentar e fi scalizar a ocupação do solo de toda a área urbana; II. Distribuir espacialmente os serviços públicos, sejam comunitários ou urbanos de modo a garantir o acesso de toda a população; III. Elaborar o projeto de recuperação ambiental de áreas degradadas; IV. Proteger a área de encosta no perímetro urbano, sinalizada em mapa anexo, coibindo a ocupação imprópria de áreas de risco com a proposição e execução de parques urbanos, se necessário.V. Defi nir critérios para a localização de população de baixa

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renda na zona urbana do Município, favorecendo a criação de loteamentos populares e de conjuntos habitacionais de interesse social, dando prioridade de implantação aos locais com infra-estrutura já consolidada; VI. Estabelecer os limites máximos de urbanização, considerando o sistema viário e encostas de declividades superiores a 30%, que condicionam a ocupação da área urbana no município de Tamarana; VII. Atingir a densidade que otimize o aproveitamento dos investimentos públicos e privados, através de incentivos ao adensamento das áreas centrais e de ocupação dos vazios urbanos; VIII. Proporcionar infra-estrutura através da operação urbana consorciada ou privada, as áreas de expansão urbana que favorecerão ao Município. Parágrafo Único – A ocupação do solo será estimulada de acordo com a diversidade de suas partes, para buscar o complemento entre a cidade consolidada e a cidade de ocupação rarefeita. SEÇÃO II Do Saneamento Básico ART. 49 – São diretrizes da política de saneamento básico: I. Implantar a rede de Esgoto Sanitário e Coleta de águas pluviais no meio urbano, assim como uma estação de tratamento de esgoto; II. Incentivar a construção de fossas sépticas com sumidouros em todas as ocupações regulares existentes no meio rural, através da operação urbana consorciada ou em mutirão com os moradores daquela localidade; III. Atendimento às áreas rurais com serviços de coleta de lixo com destinação ao aterro sanitário, assim como aos assentamentos rurais regularizados. IV. Criação de programas para a separação do lixo orgânico e do inorgânico nos domicílios, logradouros e instituições públicas, assim como criar programas educativos sobre os benefícios do mesmo; V. Sistematização da coleta de lixo em dias alternativos, de acordo com a natureza do resíduo doméstico coletado: orgânico (restos de comida e demais perecíveis) e não-orgânico (recicláveis) VI. É proibido ligar os sumidouros ao sistema de drenagem de águas pluviais, acarretando em multa de 1 a 100 UFM (Unidade Fiscal do Município). VII. Preservar e conservar as faixas não edifi cáveis dos cursos hídricos, para garantia de preservação da qualidade de água e do meio ambiente mediante a implantação de programas de Preservação Ambiental; VIII. Implantar projetos de educação sanitária voltados às questões de saneamento, ou seja, esgotamento sanitário, drenagem urbana e abastecimento de água. Estes projetos deverão estar contemplados no Programa de Educação Ambiental. SEÇÃO IIIDa Mobilidade Urbana ART. 50 – A estratégia de mobilidade urbana tem como objetivo geral qualifi car a circulação e o transporte urbano, proporcionando os deslocamentos na cidade e atendendo às distintas necessidades da população. ART. 51 – A política de mobilidade para a área urbana observará as seguintes diretrizes: I. Instituir a numeração imobiliária; II. Priorizar os ciclistas, pedestres e pessoas com difi culdade de locomoção; III. Caracterizar e detalhar projetos voltados à formação de uma rede de circulação preferencial aos pedestres; IV. Prever a distribuição de atividades e equipamentos de forma a garantir a mínima necessidade de deslocamento motorizado; V. Implantar as vias de circulação de acordo com as restrições legais e físico-ambientais objetivando a preservação e conservação ecológica e paisagística;

VI. Assegurar aos setores urbanos a mobilidade local; VII. Promover e consolidar a hierarquização do sistema viário local; VIII. Solicitar a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), a criação de Código de Endereçamento Postal (CEP), nas Ruas ou Bairros do Município, a fi m de facilitar o Serviço Público Postal.ART. 52 – A acessibilidade universal deve ser garantida em vias públicas, passeios, praças e edifícios públicos. Parágrafo Único – A acessibilidade universal deve ser garantida em todos os lugares públicos seguindo os parâmetros, as normas e os critérios da NBR 9050/2004 e do Decreto Federal Nº. 5296/04, bem como a legislação ou norma técnica que vier a substituí-las.CAPÍTULO IXDa Gestão Urbana ART. 53 – O Município de Tamarana promoverá a gestão urbana: I. Induzindo, catalisando e mobilizando a ação cooperativa e integrada dos diversos agentes econômicos e sociais atuantes no Município; II. Articulando e coordenando ações junto aos órgãos públicos federais, estaduais e municipais; III. Buscando parcerias para implantação do ensino continuado profi ssionalizante, atingindo ao maior n.º de jovens e adultos; IV. Modifi cando os nomes dos logradouros públicos através de uma lei complementar específi ca; V. Treinamento de fi scais para as diversas áreas pertinentes ao Município, se necessário em outros Municípios ou Estados, para que o processo de cadastro e controle seja efetivo, através da criação de Conselhos que visem o Desenvolvimento Municipal. SEÇÃO I Do Conselho de Desenvolvimento Municipal ART. 54 – Fica criado o Conselho de Desenvolvimento Municipal com as seguintes atribuições: I. Acompanhar a implementação do Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo, analisando e deliberando sobre as questões pertinentes à sua aplicação; II. Acompanhar a implementação das normas contidas nesta Lei Complementar e nas Leis: 1. De Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo; 2. Do Sistema Viário; 3. De Parcelamento do Solo; 4. Do Código de Obras; 5. Do Código de Posturas; 6. Demais leis pertinentes. III. Compatibilizar as propostas de obras contidas nos planos plurianuais com as diretrizes desta Lei Complementar e com o Plano de Ação do PDUOS; IV. Sugerir ao Poder Executivo medidas que tornem efi cazes as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) do Município, baseado em estudos elaborados pela equipe técnica do Departamento competente municipal; V. Emitir pareceres sobre a ocupação e o desenvolvimento urbano, com base na legislação urbanística vigente, e nas diretrizes e políticas de uso do solo; VI. Analisar estudos e propostas de ocupação urbana referente a projetos públicos ou privados apresentados verifi cando suas possíveis conseqüências na estrutura urbana, através de estudos de impacto da área em questão e do seu entorno; VII. Analisar e deliberar somente sobre os usos permissíveis e em casos omissos considerando as diretrizes desta legislação e vocação da região; VIII. Analisar e deliberar sobre os recursos interpostos sobre as questões dúbias relativas ao parcelamento, uso e ocupação do solo; IX. Analisar, e emitir, Parecer sobre os relatórios de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV); X. Convocar, organizar e coordenar conferências e audiências públicas municipais.

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ART. 55 – O Conselho de Desenvolvimento Municipal será composto por membros representantes do Poder Público e da sociedade civil: I. Um representante da Diretoria de Agricultura e Ambiente II. Um representante da Diretoria de Obras e Urbanismo.III. Um representante da Secretaria de Administração e Serviços Públicos;IV. Um representante da Câmara Municipal de Vereadores;V. Um representante da Associação Comercial e Industrial de Tamarana - A.C.I.T;VI. Um representante da Emater; VII. Um representante da Defesa Civil; VIII, Um representante da Unidade de Controladoria Interna.IX. Um representante da Secretaria de Saúde; X. Um representante da Educação, Cultura e Esportes.XI. Um representante do Sindicato dos Servidores do Município de Tamarana.Parágrafo 1º – Os Órgãos Municipais e Entidades relacionadas neste artigo indicarão seus representantes e respectivos suplentes. Parágrafo 2º – A ausência de membros, por 03 (três) reuniões consecutivas, sem motivo justifi cado, implicará na sua imediata substituição. Parágrafo 3º – O mandato dos membros do Conselho de Desenvolvimento Municipal será de 02 (dois) anos, com possibilidade de recondução por igual período. Parágrafo 4º – O Conselho de Desenvolvimento Municipal deverá instalar-se e iniciar seus trabalhos no prazo máximo de 12 (doze) meses após a vigência do Plano da Lei do Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo. Parágrafo 5º – O Município disponibilizará ao Conselho de Desenvolvimento Municipal, local, material e demais meios necessários à realização de seus trabalhos. ART. 56 – No prazo de 180 (cento e oitenta) dias do início de seus trabalhos, o Conselho de Desenvolvimento Municipal deverá apresentar seu Regimento Interno, observando os seguintes princípios: I. Deliberações sempre por maioria simples, sendo exigido um grupo mínimo de dois terços de seus membros; II. O Presidente do Conselho de Desenvolvimento Municipal não terá direito a voto, exceto em caso de empate, quando dará o voto especial de desempate; III. Deliberações e Pareceres sempre por escrito; XIV. Registro em Ata e arquivos, adequados para todas as deliberações, Pareceres, notas, plantas e demais trabalhos do Conselho; XV. Reuniões, de acordo com a necessidade para o seu bom funcionamento. ART. 57 – O Conselho poderá ser convocado por seu Presidente e por sua maioria absoluta 50% (cinqüenta por cento) mais um de seus membros. ART. 58 – Todos os órgãos da Administração Municipal direta e indireta deverão colaborar com as atividades do Conselho de Desenvolvimento Municipal naquilo que lhes couber, e na medida do razoável.CAPÍTULO XDo Processo de Avaliação do Plano Diretor De Uso e Ocupação do Solo ART. 59 – A Avaliação do Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo deverá ser feita por meio de Conferência, a cada 04 anos a contar da data de publicação desta Lei.ART. 60 – O Conselho de Desenvolvimento Municipal será responsável pela operacionalização desta Avaliação.ART. 61 – Os Departamentos municipais, de acordo com as diretrizes defi nidas nesta Lei, deverão executar avaliações que serão encaminhadas ao Conselho de Desenvolvimento Municipal.ART. 62 – A Avaliação do Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo é composto por duas formas de Avaliação:

a. Avaliação-Diagnóstico, que tem por objetivo analisar a efi cácia e a efi ciência das ações em relação aos objetivos pretendidos pelo PDUOS; b. Avaliação-Controle, cuja fi nalidade é verifi car se as ações estão sendo implementadas e de que forma, indicando se há necessidade de revisá-las, modifi cando-as ou excluindo-as. SEÇÃO I Das Conferências Públicas ART. 63 – As Conferências Públicas terão por objetivo a mobilização do Poder Público Municipal e da sociedade civil na elaboração e avaliação das políticas públicas, em que serão discutidas as metas e prioridades para o Município. ART. 64 – O instrumento Conferência Pública deverá ser regulamentado em legislação própria. ART. 65 – Nos casos de alteração da legislação urbanística, a Conferência Pública deverá, obrigatoriamente, anteceder a alteração. § 1º - Se protocolado o Projeto de Lei referente a alterações após um ano da Conferência Pública deverá, obrigatoriamente, anteceder três audiências publicas, com as devidas atas e deliberações.CAPÍTULO XI Das Disposições Finais ART. 66 – As alterações e/ou emendas do Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) de Tamarana, serão submetidas preliminarmente ao Conselho de Desenvolvimento Municipal para elaboração de Parecer, e remetidas ao Chefe do Executivo Municipal, que poderá acatar, ou não, as sugestões do Conselho afi m de protocolo de Projeto de Lei.§ 1º - O Conselho terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para emitir Parecer, mediante assinatura de, no mínimo 3 (três) Membros, I – fi ndo o prazo do parágrafo 1º, sem a entrega do Parecer, o Chefe do Poder Executivo, poderá protocolar Projeto de Lei, sem a exigência do caput.ART. 67 – O sistema de acompanhamento e controle do Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo (PDUOS) será gerenciado pela Diretoria de Obras e Urbanismo.ART. 68 – Esta Lei entrará em vigor após 90 (noventa) dias na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Tamarana, aos 24 de novembro de 2011.

Roberto Dias SienaPrefeito

LEI Nº 816 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011.

Súmula – Dispõe sobre o Zoneamento de Uso e ocupação do Solo do Município de Tamarana. A CÂMARA MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, APROVOU E EU, PREFEITO, SANCIONO A SEGUINTE

L E I :CAPÍTULO IDas Disposições PreliminaresART. 1º – Esta Lei dispõe sobre a divisão do território do Município, que visa otimizar os usos de cada região de acordo com o sistema viário, topografi a e infra-estrutura existente, através da criação de zonas de uso e ocupação do solo e adensamentos diferenciados. Parágrafo 1º – As zonas serão delimitadas por vias, logradouros públicos, acidentes topográfi cos e divisas de lotes. Parágrafo 2º - Em uma mesma via, será adotado o mesmo zoneamento para ambos os lados, tendo como delimitador a face posterior do lote lindeiro. Parágrafo 3º - Em uma via limítrofe entre duas zonas, prevalecerá o zoneamento que priorize o maior aproveitamento do sistema viário proposto e do adensamento local.

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Parágrafo 4º - A Zona de Preservação Ambiental terá prioridade sobre a delimitação de todas as demais zonas. Parágrafo 5º – Uso do Solo, para efeito desta Lei, é o relacionamento das diversas atividades para uma determinada zona. Parágrafo 6º – Ocupação do Solo, para efeito desta Lei, é a maneira que a edifi cação ocupa o terreno. ART. 2º – A permissão para localização de qualquer atividade considerada como perigosa, nociva ou incômoda, dependerá de aprovação do projeto completo pelos órgãos competentes do Estado, e/ou do Município, além das exigências específi cas de cada caso. Parágrafo Único – São consideradas perigosas, nocivas e incômodas, aquelas atividades que, por sua natureza: a. Coloquem em risco pessoas e propriedades circunvizinhas; b. Possam poluir o solo, o ar e os cursos de água; c. Possam dar origem à explosão, incêndio e trepidação; d. Produzam gases, poeira e detritos; e. Impliquem na manipulação de matérias-primas, processos e ingredientes tóxicos; f. Produzam ruídos e conturbem o tráfego local. ART. 3º – Quanto ao grau de adequação os usos são classifi cados em: a. Permitidos: adequados à zona. b. Permissíveis: podem ser permitidos de acordo com a avaliação do Conselho de Desenvolvimento Municipal, desde que não haja incompatibilidade da atividade ao local e à zona. c. Proibidos: inadequados à zona. SEÇÃO IDos ObjetivosART. 4º – A presente Lei tem como objetivos: I. Estabelecer critérios adequados de ocupação e utilização do solo urbano, tendo em vista o cumprimento da função social da propriedade; II. Defi nir zonas, adotando-se critérios próprios para cada uma delas de modo a favorecer a vida da população; III. Orientar o crescimento da cidade visando minimizar os impactos sobre áreas ambientalmente frágeis; IV. Compatibilizar usos e atividades diferenciadas, complementares entre si, tendo em vista a efi ciência do sistema produtivo e a efi cácia dos serviços e da infra-estrutura. V. Proteção das Áreas de Preservação. VI. Estimular ocupação das áreas não adensadas. VII. Incentivar a dinamização dos centros de comércio.VIII. Integração com o sistema viário local. IX. Defi nição de parâmetros urbanísticos que garantam conforto às unidades de habitação. X. Propiciar convivência de usos: entre outros. CAPÍTULO IIDas Defi nições e ConceitosART. 5º – Para os efeitos de interpretação e aplicação desta Lei adotam-se as defi nições e conceitos urbanísticos estabelecidos por: Gleba: é a área de terra bruta que ainda não foi objeto de loteamento; Loteamento: é a subdivisão de área ainda não parcelada, em lotes, com abertura de vias públicas, criação de áreas institucionais e de recreação pública; Quadra: é a porção de terreno, subdividida ou não em lotes, limitada por via pública ou limite de propriedade ou linha de demarcação de perímetro urbano; Lote: é a porção de terreno lindeiro a uma via pública, resultante de um loteamento; Dimensão do Lote: indicada pela(s) medida da(s) testada(s) e área mínima do lote; Coefi ciente de Aproveitamento: é fração decimal resultante da divisão da área construída da edifi cação pela área total do lote; representado por fator numérico estabelecido para cada uso nas

diversas zonas e pelo qual se estabelece quantas vezes a área do lote será permitida de construção; Taxa de Ocupação: é o percentual expresso pela relação entre a área de projeção da edifi cação ou edifi cações e a área do lote ou terreno onde se pretende edifi car; Altura máxima de uma edifi cação: é o limite de altura, geralmente descrito em pavimentos, contada (a altura) a partir da cota mais elevada da testada de um lote (referência de nível) até o ponto mais elevado situado em qualquer face da edifi cação. Esse limite é determinado para cada zona; Afastamento das Divisas (A): é a menor distância entre duas edifi cações, ou a menor distância perpendicular entre uma edifi cação e as linhas divisórias laterais ou de fundos do lote onde ela se situa, quando há aberturas; Recuo Frontal (Rf): é a distância mínima perpendicular entre a parede frontal da edifi cação no pavimento térreo, incluindo o subsolo, e o alinhamento predial existente ou projetado. Sua exigência visa criar uma área livre para utilização pública;Taxa de Permeabilidade Mínima: é o percentual da área do terreno que deve ser mantido permeável; Referência Altimétrica: é a cota de altitude ofi cial adotada em um Município em relação ao nível do mar; Altura da Edifi cação: é a dimensão vertical máxima da edifi cação, expressa em metros, quando medida de seu ponto mais alto até o nível do terreno, Número de Pavimentos: é o número de pavimentos de uma edifi cação contados a partir do pavimento térreo da mesma; Faixa de Proteção: são as faixas de terreno envolvendo os cursos d’água, nascentes, represas, córregos ou fundos de vale, dimensionadas de forma a garantir a preservação dos recursos naturais e o perfeito escoamento das águas pluviais nas bacias hidrográfi cas; Zona: é a porção da cidade com uma conceituação específi ca e sujeita a regimes urbanísticos próprios. ART. 6º – Os dados relativos ao porte máximo em relação à área e a altura que uma edifi cação pode alcançar, em relação à zona ou área em que estiver inserida, estão presentes no QUADRO I – PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE TAMARANA, em anexo a esta Lei. CAPÍTULO IIIDo Zoneamento do Uso do Solo Urbano e RuralART. 7º – A área do Município de Tamarana, conforme Mapa de Zoneamento, parte integrante desta Lei, fi ca subdividido em Zonas que, conforme o uso a que se destinam, classifi cam-se em: a. Zona Residencial - ZR b. Zona de Uso Misto - Comércio e Serviços- ZUM c. Zona de Residencial de Expansão Primária- ZREP d. Zona de Residencial de Expansão Secundária- ZRES e. Zona de Residencial de Expansão Terciária- ZRET f. Zona Industrial- ZI g. Zona Expansão Industrial- ZEI h. Zona de Conservação Permanente - ZCP i. Zona de Preservação Permanente - ZPP j. Zonas de Usos Restritos- ZUR k. Zona Estrutural - ZES l. Zona Especial de Interesse Social- ZEIS m. Zonas Rurais- ZR ART. 8º – As Zonas Residenciais têm a fi nalidade de atender o uso residencial, individual ou coletivo. Também será permitida a prática do comércio de varejo, comércio e serviço de unidade de vizinhança, para utilização imediata e cotidiana, bem como atividades de prestação de serviços de médio porte e da implantação de equipamentos comunitários. A zona fi ca assim denominada: ZR – Zona Residencial ART. 9º – A Zona de Uso Misto - Comércio e Serviços destina-se a atender ao exercício do comércio ou à prestação de serviços.

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Compreende áreas ao longo da rodovia de acesso ao Município bem como em áreas de apoio próximas às áreas residenciais. Destina-se às atividades que por sua natureza possam gerar tráfego pesado ou intenso. Esta zona deverá preservar as faixas de domínio observadas para a rodovia, guardando os seguintes quesitos: faixa de domínio de 15 metros de cada lado a partir do eixo da pista. Fica assim denominada:ZUM – Zona de Uso Misto - Comércio e Serviços ART. 10 – A Zona Residencial de Expansão Primária tem a fi nalidade de direcionar o crescimento e adensamento populacional no núcleo urbano. É uma área onde já existe infra-estrutura instalada e com muitas áreas ainda ociosas. São áreas que devem ser ocupadas primeiro para otimização dessa infra-estrutura. Estará destinada aos usos contemplados na ZR-Zona Residencial. Fica assim denominada: ZREP - Zona Residencial de Expansão Primária ART. 11 – A Zona Residencial de Expansão Secundária tem a fi nalidade de direcionar o crescimento e adensamento populacional no núcleo urbano, porém em áreas que não possuem uma infra-estrutura instalada, ou possuem pouca infra-estrutura. São áreas que devem ser ocupadas secundariamente, após a ocupação da ZREP, para otimização da ocupação dos espaços. Estará destinada aos usos contemplados na ZR-Zona Residencial. Fica assim denominada: ZRES - Zona Residencial de Expansão Secundária ART. 12 – A Zona Residencial de Expansão Terciária tem a fi nalidade de direcionar o crescimento e adensamento populacional no núcleo urbano. É uma área onde não existe infra-estrutura instalada e com muitas áreas ainda ociosas. São áreas que devem ser ocupadas após a ocupação das outras zonas residenciais, devido a falta de infra-estrutura. É uma área que Estará destinada aos usos contemplados na ZR-Zona Residencial. Fica assim denominada: ZRET - Zona Residencial de Expansão Terciária ART. 13 – A Zona Industrial têm a fi nalidade de atender ao uso industrial predominantemente. Destinada às atividades características de uma Zona Industrial, que necessitam de grandes áreas de instalação, para armazenamento e geram tráfego intenso e ou pesado. Devem ser próximas às rodovias de acesso ao município, permitindo o rápido escoamento da produção. Fica assim denominada: ZI – Zona Industrial. ART. 14 – A Zona de Expansão Industrial têm a fi nalidade de atender às futuras instalações e a expansão de áreas industriais no município. Destinada às atividades características de uma Zona Industrial, que necessitam de grandes áreas de instalação, para armazenamento e geram tráfego intenso e ou pesado. Devem ser próximas às rodovias de acesso ao Município, permitindo o rápido escoamento da produção. Fica assim denominada: ZEI – Zona de Expansão Industrial. ART. 15 – A Zona de Proteção Ambiental é destinada a delimitar áreas dentro do perímetro urbano que apresentam maior fragilidade ambiental como corpos d’água e adjacências, impedindo assim a ocupação de risco. São áreas de potencial paisagístico para serem transformadas em parques urbanos ou áreas de outras utilidades na área urbana. Ficam assim determinadas e divididas essas áreas: Zona de Conservação Permanente: áreas de conservação permanente são as áreas descritas pelo código fl orestal como área com funções específi cas de proteção aos cursos d´água, lagoas, lagos ou reservatórios, naturais ou artifi ciais, nascentes, topos de morro, montes, montanhas e serras, encostas com declividades superiores a 45 graus, restingas fi xadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues. Bordas de tabuleiros ou chapadas, em altitudes superiores a 1.800 metros de acordo com o código fl orestal. A Zona de Preservação Permanente: são as áreas que

correspondem às áreas de mangue, sítios de valor arqueológico ou pré-histórico, em especial os sambaquis, as áreas cobertas pela Floresta Atlântica e as faixas de preservação de rios ou cursos d’água existentes na área urbana, estando ou não ocupados por vegetação. Além de confi gurarem a preservação das nascentes e dos cursos d’água, representa também a proteção do solo contra processos erosivos e ainda, a preservação da vegetação existente nestes locais. As faixas de proteção terão dimensões diferenciadas conforme a largura do rio, a presença de mata ciliar ao longo do mesmo e ainda, em função de estarem ou não ocupadas. Estas faixas serão defi nidas de acordo com a Lei Federal nº 6.766/79 e com o Código Florestal Brasileiro, geralmente de 30 metros para os demais rios e córregos da área urbana. As áreas cobertas pela vegetação nativa devem ser consideradas bem de interesse comum e de preservação permanente. Nestas áreas não é permitido o desmatamento, a remoção da cobertura vegetal autóctone e a movimentação de terras, a menos que esta seja indispensável à proteção ambiental. O poder público municipal deverá incentivar à criação Unidades de Conservação trazendo como benefício à proteção dos recursos naturais além de impostos pagos pelo Governo Federal (ICMS Ecológico). Os proprietários privados poderão ser incentivados à criarem Reservas Particulares de Proteção Ambiental. ART. 16 - A Zona Estrutural compreende áreas ao longo da rodovia PR-445, destinadas à implantação de atividades comerciais e de serviços que, por seu porte ou natureza, exijam confi namento em áreas próprias ou sejam geradoras de tráfego pesado ou intenso. Fica assim denominada: ZES – Zona Estrutural ART. 17 – As Zonas de Usos Restritos são áreas com declividades iguais ou superiores a 30%, sendo reservadas para fi ns específi cos e sujeitas a normas próprias, nas quais toda e qualquer intervenção deverá ser objeto de estudo por parte do Poder Público Municipal e da Defesa Civil. Fica assim denominada: ZUR - Zona de Uso Restrito ART. 18 –ZEIS - Zona Especial Interesse Social são áreas destinadas a absorver loteamentos de programas habitacionais de interesse social, e que sujeitam a critérios especiais de parcelamento, uso e ocupação do solo. Compreende-se aí serviços gerais de comércio de varejo de pequeno porte. Fica assim denominada: ZEIS - Zona Especial de Interesse Social. ART. 19 – As Zonas Rurais são aquelas zonas fora do Perímetro Urbano, sendo: áreas de produção rural já existentes que também comportarão o uso residencial e de comércio varejista de pequeno porte, além de ofertarem equipamentos comunitários e também algumas áreas sujeitas à fragilidade ambiental que são áreas citadas na Resolução CONAMA 303 de 20 março de 2002. Parágrafo Único - Ficam as áreas rurais submetidas ao controle do uso e ocupação do solo submetidas à Diretoria da Agricultura e Meio Ambiente Municipal, e órgãos governamentais afi ns. ART. 20 – Todo loteamento deverá obedecer aos planos gerais de prolongamento das vias públicas. ART. 21 – As regulamentações do Uso e Ocupação do Solo, para as diversas zonas, estão estabelecidas no Quadro, em anexo, parte integrante desta Lei. Parágrafo Único – Não serão computados na área máxima edifi cável:a. Terraço de cobertura, desde que de uso comum dos condôminos; b. Sacadas cuja soma das áreas perfaçam, no máximo, 12m² por pavimento; CAPÍTULO IVDa Proteção dos Fundos de ValeART. 22 – Para efeitos de proteção necessária dos recursos hídricos do Município fi cam defi nidas as faixas de drenagem dos cursos d’água ou fundos de vale, de forma a garantir o perfeito

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escoamento das águas pluviais das bacias hidrográfi cas e preservação de áreas verdes. Parágrafo Único – Todos os novos Ioteamentos que possuam um curso d’água, deverão prever uma faixa de proteção para cada lado do talvegue, de acordo com a largura do rio, conforme o determinado pelo artigo 2o da Lei Federal 4.771/65 (Código Florestal). CAPÍTULO VDa Classifi cação, Defi nição e Relação dos Usos do SoloART. 23 – Ficam classifi cados, defi nidos e relacionados os usos do solo, para implantação do Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo de Tamarana, quanto a suas atividades: 1. Uso Habitacional • Unifamiliar: construção destinada a servir de moradia a uma só família; • Coletiva: construção destinada a servir de moradia a mais de uma família em unidades autônomas. • Geminadas: unidades habitacionais contínuas com uma parede em comum; 2. Uso Institucional: edifi cação destinada à assistência social, onde se abrigam estudantes, crianças, idosos e necessitados, tais como: • Albergues • Alojamento Infantil • Casa do Estudante • Asilo • Convento • Seminário • Internato • Orfanato. 3. Comércio: Atividade pela qual fi ca caracterizada uma relação de troca, visando um lucro e estabelecendo-se a circulação de mercadorias; 4. Serviços: Atividade remunerada ou não, pela qual fi ca caracterizado o préstimo de mão-de-obra, ou assistência de ordem espiritual, intelectual ou técnica; 5. Indústria: Atividade na qual se dá a transformação de matéria prima em bens de produção e consumo; 6. Agropecuário: Atividade pela qual se utiliza a fertilidade do solo para a produção de plantas e animais, para as necessidades do próprio agricultor ou com vistas de mercado. ART. 24 – Ficam classifi cados, defi nidos e relacionados os usos do solo, para implantação do zoneamento de uso e ocupação do solo do perímetro urbano da sede do Município, quanto à classifi cação de : 1. Uso Habitacional • Habitação Unifamiliar • Habitação Coletiva • Habitações Geminadas . • Habitação de Uso Institucional

2. Comércio e serviço de unidade de vizinhança (vicinal) Grupo I • Açougue • Mercearia • Quitanda • Peixaria • Panifi cação • Farmácia • Revistaria (banca de jornal) • Endereço comercial (autônomo estabelecido) • Consultório médico e odontológico • Atividades profi ssionais não incômodas exercidas na própria residência • Estabelecimento do ensino de primeiro e segundo grau • Posto telefônico Grupo II

• Bazar • Joalheria • Boutique • Atelier • Sapataria • Chaveiro • Alfaiataria • Salão de beleza • Livraria • Papelaria • Lavanderia • Serviços públicos • Posto telegráfi co • Sede de entidade religiosa* • Escritório • Pastelaria • Lanchonete • Restaurante Grupo III • Agência bancária • Agência de jornal ou similar • Galeria • Cartório • Loja de eletrodomésticos • Loja de móveis • Loja de ferragens • Ofi cina de eletrodomésticos • Loja de calçados • Loja de roupas • Manufaturados e artesanatos* • Supermercados • Confecção* • Malharia* • Comércio e serviço em geral • Atividades destinadas à população em geral, as quais, por seu porte e natureza, exigem confi namento em áreas próprias. Grupo IV • Hotel* • Albergues* • Teatro* • Cinema* Grupo V • Editora • Tipografi a • Clicheria • Gráfi ca* • Depósito de ferro velho* • Depósito de material usado* • Comércio de agrotóxico sem manipulação • Comércio atacadista • Ofi cina mecânica • Ofi cina de pintura e lanternagem • Casas noturnas com ou sem música ao vivo* • Depósito de materiais de construção* • Venda de veículos e assessórios • Vidraçaria Grupo VI • Cerâmica • Marmoraria • Serralheria • Serraria • Jateação de área • Vulcanização • Marcenaria • Depósito de agrotóxicos com manipulação* • Depósito de produtos agrícolas • Depósito de produtos químicos

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3. Comércio e Serviços Específi cos Atividades peculiares cuja adequação à vizinhança depende de uma série de fatores a serem analisados pelo órgão competente, para cada caso; Grupo VII • Hospitais • Sanatórios • Ambulatórios • Casa de saúde • Circos e parques de diversões • Campings • Campos esportivos • Postos de abastecimento de combustível • Depósito de infl amáveis • Posto de venda de gás • Motéis Parágrafo 1º – As atividades assinaladas por asteriscos (*) poderão sofrer veto de instalação, se as especifi cidades do estabelecimento não forem condizentes com a rua ou zona proposta. Parágrafo 2º – Os casos omissos nesta relação serão analisados pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal.Parágrafo 3º – A reclassifi cação ou autorização especial de instalação, mesmo a título precário, que contradizem a esta hierarquização será analisada pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal. ART. 25 – Todas as indústrias serão objetos de estudos específi cos e individuais quanto à conveniência de se instalarem nas diversas áreas reservadas a estas atividades: Parágrafo 1º – A aprovação de instalação de indústrias de médio e grande porte será analisada pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal e pela CEPIAI. Parágrafo 2º – As indústrias que produzem quantidades expressivas de resíduos sólidos, líquidos, gasosos ou sonoros deverão na ocasião da aprovação fornecer plano de manejo dos mesmos, assim como estudos de impacto ambiental. Parágrafo 3º – As micro-indústrias, desde que não produtoras de resíduos sólidos, líquidos, gasosos e sonoros, poderão se instalar em áreas habitacionais, após aprovação do Conselho de Desenvolvimento Municipal. Parágrafo 4º – Os casos omissos ou especiais serão analisados pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal. CAPÍTULO VIDos AlvarásART. 26 – Os usos das edifi cações que contrariem as disposições desta Lei serão julgados pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal, a ser criado por esta Lei. Parágrafo 1º – O Conselho de Desenvolvimento Municipal de Tamarana terá o prazo de seis meses para defi nir as atividades que contrariem as disposições desta Lei e o prazo que as mesmas terão para regularizar a situação. Parágrafo 2º – Será proibida toda ampliação nas edifi cações cujos usos contrariem as disposições desta Lei. ART. 27 – Os alvarás de construção expedidos anteriormente a esta Lei serão respeitados enquanto estiverem em período de vigência desde que a construção tenha sido iniciada ou se inicie no prazo de 90 dias. Parágrafo Único – Uma construção é considerada iniciada se a fundação, inclusive baldrames, estiver concluída. ART. 28 – Os alvarás de licença de funcionamento e localização de estabelecimento comercial, de prestação de serviços ou industrial, serão concedidos sempre a título precário. Parágrafo Único – Os alvarás a que se refere o presente artigo, poderão ser cassados desde que o uso demonstre reais inconvenientes, contrariando as disposições desta Lei, sem direito a nenhuma espécie de indenização por parte do Município. ART. 29 – A transferência ou modifi cação de alvará de

estabelecimento comercial, industrial, já em funcionamento, poderá ser autorizada somente se o novo ramo de atividade não contrariar as disposições desta Lei. CAPÍTULO VIIDas Disposições FinaisART. 30 – Além das disposições desta Lei, as edifi cações, obras, empreendimentos e serviços públicos ou particulares, de iniciativa ou a cargo de quaisquer pessoas físicas ou jurídicas, fi cam sujeitos, também, ao disposto no Código de Obras. ART. 31 – As atividades que exerçam dois ou mais usos serão classifi cadas como sendo de uso misto. ART. 32 – As atividades potencialmente poluidoras somente poderão se instalar no Município após aprovação dos órgãos estadual e municipal, responsáveis pelo meio ambiente. ART. 33 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Tamarana, aos 24 de Novembro de 2011.

Roberto Dias SienaPrefeito

LEI Nº 817 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011.

Súmula – Dispõe sobre o Parcelamento do Solo do Município de Tamarana. A CÂMARA MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, APROVOU E EU, PREFEITO, SANCIONO A SEGUINTE

L E I:CAPÍTULO I Das Disposições PreliminaresART. 1º – A presente Lei se destina a disciplinar os projetos de loteamento, desmembramento e remembramento do solo para fi ns urbanos do Município de Tamarana, sendo elaborada nos termos da Lei Federal n.º 6.766/79, alterada pela Lei n.º 9.875/99 e pela Lei Federal 10.932/2004, respeitadas, no que couber, as disposições da Lei do Uso e Ocupação do Solo Urbano, Lei do Sistema Viário, Código de Obras e Código de Posturas, complementadas pelas normas específi cas de competência do Município.Parágrafo Único – O disposto nesta Lei obriga não só os loteamentos, desmembramentos e remembramentos realizados para venda, ou melhor, aproveitamento de imóveis, como também os efetivados em inventários, por decisão amigável ou judicial, para extinção de comunhão de bens ou qualquer outro título. ART. 2º – O parcelamento do solo poderá ser feito mediante loteamentos, desmembramentos ou remembramentos, observadas as disposições desta Lei.CAPÍTULO II Das Defi nições ART. 3º – Para efeito de aplicação da presente Lei, são adotadas as seguintes defi nições: Área Total do Parcelamento: é a área que o loteamento, desmembramento ou remembramento abrange;Área de Domínio Público: é a área ocupada pelas vias de circulação, ruas, avenidas, praças, jardins, parques e bosques. Estas áreas, em nenhum caso poderão ter seu acesso restrito;Área Total dos Lotes: é a resultante da diferença entre a área do parcelamento e a área de domínio público;Arruamento: é o ato de abrir via ou logradouro destinado à circulação ou utilização pública;Via de Circulação: é a via destinada à circulação de veículos e pedestres. Desmembramento: é a subdivisão de áreas em lotes com aproveitamento do sistema viário existente e registrado, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modifi cações ou ampliação dos

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já existentes; Loteamento: é a subdivisão de áreas em lotes, com abertura ou efetivação de novas vias de circulação, de logradouros públicos, prolongamento ou modifi cação das vias existentes; Remembramento: é a fusão de lotes com aproveitamento do sistema viário existente; Faixa não Edifi cável: é a área do terreno onde não será permitida qualquer construção; Equipamentos Comunitários: são os equipamentos públicos de educação, cultura, saúde, lazer, segurança e assistência social; Equipamentos Urbanos: são os equipamentos públicos de abastecimento de água, esgoto, energia elétrica, coleta de água pluvial, rede telefônica e gás canalizado; CAPÍTULO III Das Áreas Parceláveis e não Parceláveis ART. 4º – Somente será admitido o parcelamento do solo para fi ns urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específi ca, assim defi nidas pelo Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo ou aprovadas por lei municipal. ART. 5º – Não será permitido o parcelamento do solo: I. Para fi ns urbanos na Zona Rural do Município; II. Em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as medidas saneadoras e assegurado o escoamento das águas; III. Em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que tenham sido previamente saneados; IV. Em terrenos com declividade igual ou superior a 20% (vinte por cento), V. Em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edifi cação, como áreas sujeitas a voçorocamento e ravinamento podendo a Prefeitura Municipal exigir laudo técnico e sondagem sempre que achar necessário ou se houver algum parecer da SUDERHSA (Superintendência de Desenvolvimento e Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental); VI. Em áreas cujo histórico relate episódios de alagamento; VII. Nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados “olhos d’água”, seja qual for a sua situação topográfi ca, conforme o Art. 2º do Código Florestal (Lei federal 4771/65 com suas alterações); VIII. Em faixas de proteção de fundos de vale essenciais para o escoamento natural das águas e abastecimento público, conforme o Art. 2º do Código Florestal (Lei federal 4771/65 com suas alterações), os critérios do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a anuência da Prefeitura Municipal;IX. Em terrenos situados em áreas consideradas reservas ecológicas, de acordo com a resolução Nº. 4 de 18 de Setembro de 1985, do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA. X. Em terrenos onde exista degradação da qualidade ambiental, como poluição impedindo condições sanitárias suportáveis, até sua correção; XI. Ao longo das faixas de domínio público das redes de alta tensão, rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatória a reserva de uma faixa não-edifi cável de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específi ca e dos órgãos competentes; XII. Em terrenos onde for necessária a sua preservação para o sistema de controle da erosão urbana. XIII. Em terrenos situados fora do alcance dos equipamentos urbanos, distantes das redes públicas de abastecimento de água potável e de energia elétrica, salvo se atendidas exigências específi cas de melhorias determinadas pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal. ART. 6º – Na Zona Rural, só será admitido o parcelamento com prévia anuência da Prefeitura Municipal e aprovação do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), ou seu sucessor legal, assim como dos órgãos Estadual e Federal de controle do meio ambiente, conforme Legislação Federal.§1º- A Zona Rural só poderá ser parcelada para fi ns de exploração

agropastoril e os usos permissíveis estão determinados na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo; §2º - O módulo mínimo do parcelamento deverá obedecer ao estabelecido pelo INCRA. §3º - Será destinada uma reserva fl orestal legal de Preservação Permanente dentro do próprio imóvel, previamente aprovada pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná).§4º - Não serão exigidos para os parcelamentos rurais os demais requisitos previstos nesta Lei. CAPÍTULO IV Dos Requisitos Técnicos, Urbanísticos, Sanitários e Ambientais ART. 7 – Os loteamentos deverão atender os seguintes requisitos: I. Só será admitido parcelamento do solo para fi ns urbanos em zona urbana devidamente delimitada na Lei de Perímetro Urbano, observando-se também a Lei de Uso e Ocupação do Solo, Lei do Sistema Viário, Código de Edifi cações e demais legislações cabíveis. II. Só poderão ser loteadas áreas com acesso direto à via pública em boas condições de trafegabilidade a critério da Prefeitura Municipal; III. Os lotes deverão estar servidos de infra-estrutura básica tais como: escoamento das águas pluviais, iluminação pública, abastecimento de água potável e algum sistema de tratamento de esgotos (ao menos fossa séptica e sumidouro), de energia elétrica pública e domiciliar, além de vias de circulação. IV. O proprietário da área cederá à Prefeitura Municipal, sem ônus para esta, uma percentagem de no mínimo 35% (trinta e cinco por cento) da área a lotear, que correspondem às áreas destinadas ao sistema de circulação, à implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres de uso público. Loteamentos destinados ao uso industrial cujos lotes forem maiores que 2000 (dois mil) metros quadrados, a percentagem poderá ser reduzida a 20% , a critério da Prefeitura Municipal; V. A área destinada a equipamento urbano e comunitário e para espaços livres de uso público não deve ser inferior a 15% da a área a lotear, exceto no caso de nos parcelamentos com fi nalidade industrial e de serviços pesados, cujo valor não pode ser inferior a 5% do total parcelado. VI. As vias de loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes ofi ciais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a topografi a local; VII. A hierarquia e as dimensões das vias deverão respeitar a Lei do Sistema Viário, ou alguma nova defi nição pelo órgão competente da Prefeitura Municipal; VIII. Todo o projeto de loteamento deverá incorporar no seu traçado viário os trechos que a Prefeitura Municipal indicar, para assegurar a continuidade do sistema viário geral da cidade; IX. Todas as vias públicas constantes do loteamento deverão ser construídas pelo proprietário recebendo, no mínimo, meio-fi o, abastecimento de água, galerias pluviais, sumidouros, rede de energia e iluminação pública, demarcação das quadras e lotes; X. A Prefeitura Municipal poderá exigir a pavimentação, calçamento de vias, arborização pública, após análise de sua necessidade no local; XI. Nas áreas sujeitas à erosão, as exigências deste inciso serão complementadas com outras obras consideradas necessárias ou adequadas à contenção da erosão urbana, a critério da Prefeitura Municipal. XII. Os parcelamentos situados ao longo de Rodovias e Ferrovias Federais, Estaduais ou Municipais, deverão conter ruas marginais paralelas à faixa de domínio das referidas estradas com largura mínima de 13m (treze metros); XIII. As áreas mínimas dos lotes, assim como as testadas, válidas para lotes em novos loteamentos e para desmembramentos e remembramentos, são as estipuladas na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo Urbano no QUADRO I – PARÂMETROS

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DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE TAMARANA. XIV. No caso de estar a gleba a lotear contida em mais de uma zona defi nida na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo Urbano, será solicitado um Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), sob aprovação do Conselho de Desenvolvimento Municipal. XV. Número, dimensão e localização das áreas verdes e institucionais serão determinados pela Prefeitura Municipal na expedição de diretrizes; XVI. Ao longo, das faixas de domínio das redes de alta tensão, das ferrovias e dutos será obrigatória a reserva de uma faixa de 15m (quinze metros) de largura para cada lado a partir do eixo, atendendo também as exigências dos órgãos competentes. XVII. Ao longo das águas correntes e dormentes será obrigatória a reserva de uma faixa de proteção de no mínimo 30m (trinta metros) de largura para cada lado, a partir do eixo, a qual deverá ser cedida à Prefeitura Municipal. Para determinação das faixas será considerada a Lei nº. 4.771/65 – Lei do Código Florestal.Parágrafo 1º – A Prefeitura Municipal exigirá para aprovação do loteamento, a reserva de faixa não edifi cável, quando conveniente e necessário, na frente, lado ou fundo do lote, para rede de água e esgoto e outros equipamentos urbanos; Parágrafo 2º – Os lotes de esquina terão suas áreas mínimas acrescidas em 30% (trinta por cento) em relação ao mínimo exigido para sua respectiva zona; Parágrafo 3º – A menor dimensão do lote não deverá ser nunca inferior à testada mínima; Parágrafo 4º – A Prefeitura Municipal poderá ampliar a faixa de proteção a critério próprio, bem como exigir vias públicas marginais, paralelas e contíguas à faixa de proteção; Parágrafo 5º – Fica proibida a consideração de áreas de preservação permanente ou de reserva ecológica no cômputo da percentagem exigida no inciso IV deste mesmo artigo, podendo excepcionalmente, em projetos de utilidade pública ou interesse social, computar as referidas áreas em até 20% do total a ser cedido à Prefeitura no ato de aprovação do loteamento, sem ônus para a Prefeitura Municipal. Parágrafo 6º – Nos rios e lagoas deverão ser respeitadas as faixas de proteção conforme o estabelecido na Lei n.º 4.771/65 – Lei do Código Florestal. Parágrafo 7º – Estas faixas de proteção poderão ser ampliadas a critério da Prefeitura Municipal. CAPÍTULO V Infra-Estrutura Básica para os Loteamentos ART. 8º – Todo loteamento ou parcelamento, exceto os defi nidos como de pequeno porte, obriga-se a implantar, no mínimo, a infra-estrutura básica, composta por:I. Demarcação das quadras, através de marcos de concreto de 10x10x30cm, cravados em cada vértice; II. Demarcação dos lotes, através de marcos de madeira de lei de 5x5x20cm, cravados em cada vértice; III. Abertura das vias públicas, com a caixa de via defi nida na Lei do Sistema Viário; IV. Implantação de meios fi os, conforme modelo constante da Lei do Sistema Viário, na caixa de via e nas baias de estacionamento; V. Pavimentação nas ruas de categoria coletora ou arterial, demarcadas por ocasião da expedição de diretrizes; VI. Revestimento ligeiro de cascalho ou brita compactados, com 7cm de espessura mínima, nas demais vias; VII. Sistema de energia elétrica e de iluminação de todas as vias públicas, conforme Lei do Sistema Viário, normas ABNT e da concessionária de energia; VIII. Arborização de todas as vias públicas, conforme Lei do Sistema Viário, utilizando-se de mudas com altura igual ou superior a 2,00 m; IX. Sistema de fornecimento de água potável, ligada à rede pública, segundo as normas da ABNT e da concessionária pública;

X. Sistema de esgotamento sanitário doméstico, através de rede de coleta interligada à rede pública existente ou projetada para implantação em até 5 anos, desde que dessa exigência não resulte a construção de emissário com comprimento tal que seu custo seja superior ao valor da construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto. Para esta avaliação deverá ser levado em conta as soluções para a estação de tratamento de esgoto para pequenas comunidades previstas no Manual da FUNASA - Fundação Nacional de Saúde. XI. Instalação de cisternas que armazenem água para fi ns não-potáveis, com fi ltragem na entrada. A capacidade deverá dimensionada de acordo com o número de lotes. XII. Sistema de drenagem pluvial através de galerias completas nas vias de qualquer categoria; admitindo-se o sistema de escoamento superfi cial onde não forem excedidas as capacidades dos dispositivos de condução (sarjetas); XIII. Cercamento, com mourões de madeira tratada de 1,50m de altura e seis fi os de arame galvanizado liso, das áreas de preservação. Parágrafo Único - Todo loteamento industrial deverá apresentar instalações compatíveis para coleta, armazenamento e distribuição de águas destinadas ao uso não potável. ART. 9º – É admitida à implantação de infra-estrutura complementar, com as características seguintes: I. Pavimentação das vias locais, em conformidade com o disposto na Lei do Sistema Viário, inclusive respectivas baias de estacionamento; II. Sistema completo de galerias de águas pluviais nas vias locais; III. Rede de telefonia, segundo as normas da ABNT e das companhias autorizadas; IV. Rede de televisão por cabo, segundo as normas da ABNT e das companhias autorizadas; V. Rede de gás combustível de qualquer natureza, desde que atendidas as normas do Conselho Nacional de Petróleo, da ABNT e das companhias autorizadas; VI. Rede de fi bras ópticas, atendidas as normas das autarquias federais com direitos regulatórios sobre o tem a, as normas da ABNT e das companhias autorizadas. Parágrafo 1º – A infra-estrutura, tratada neste Capítulo, deverá estar implantada em prazo máximo de dois anos, contados da data de emissão do decreto de aprovação do parcelamento, em consonância com orçamento e cronograma físico-fi nanceiro a serem apresentados pela parte interessada e sujeitos à verifi cação de quantidades e de preços pela Prefeitura Municipal. Parágrafo 2º – Nos loteamentos, o lote mínimo será de 200m², com testada mínima de 10m; exceto para casos de ZEIS onde o lote mínimo será de140m², com testada mínima de 10m, seguindo a Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo.CAPÍTULO VI Da Consulta Prévia ART. 10 – O interessado em elaborar projeto de loteamento deverá solicitar à Prefeitura Municipal, em consulta prévia, a viabilidade do mesmo e as diretrizes para o Uso do Solo Urbano e Sistema Viário, apresentando para este fi m os seguintes elementos:a. Requerimento assinado pelo proprietário da área ou seu representante legal; b. Planta planialtimétrica da área a ser loteada, em duas vias, na escala 1:1000 (hum por mil) assinada pelo responsável técnico e pelo proprietário ou seu representante, indicando: c. Divisas da propriedade perfeitamente defi nidas; d. Localização dos cursos d’água, áreas sujeitas a inundação, bosques, árvores de grande porte e construções existentes; e. Arruamentos contíguos a todo perímetro, localização de vias de comunicação, das áreas livres, dos equipamentos urbanos e comunitários existentes no local ou em suas adjacências num raio de 1000 (hum mil metros) com as respectivas distâncias da área a ser loteada;

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f. Esquema do loteamento pretendido, onde deverá constar a estrutura viária básica e as dimensões mínimas dos lotes e quadras. g. O tipo de uso predominante e os usos secundários a que o loteamento se destina e suas porcentagens. h. Planta de situação da área a ser loteada, em duas vias, em escala 1:1000 ao empreendimento com indicação do norte magnético, da área total, dimensões previstas dos lotes e seus principais pontos de referência. i. Parágrafo Único – As pranchas de desenho devem obedecer à normalização estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. ART. 11 – Havendo viabilidade de implantação, a Prefeitura Municipal, de acordo com as diretrizes de planejamento do Município e demais legislações superiores, após consulta aos órgãos setoriais responsáveis pelos serviços e equipamentos urbanos, indicará na planta apresentada na consulta prévia: - As vias de circulação existentes ou projetadas que compõem o sistema viário da Cidade e do Município, relacionadas com o loteamento pretendido, a serem respeitadas; - A fi xação da zona ou zonas de uso predominante de acordo com a Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo; - Localização aproximada dos terrenos destinados a equipamentos urbanos e comunitários, das áreas livres de uso público e das áreas verdes; - As faixas sanitárias do terreno para o escoamento de águas pluviais e outras faixas não-edifi cáveis; - Relação dos equipamentos urbanos que deverão ser projetados e executados pelo interessado. Parágrafo 1º – O prazo máximo para estudos e fornecimento das diretrizes será de 30 (trinta) dias, neles não sendo computados o tempo dispendido na prestação de esclarecimentos pela parte interessada. Parágrafo 2º – As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo máximo de um ano, após o qual deverá ser solicitada nova Consulta Prévia. Parágrafo 3º – A aceitação da consulta prévia não implica em aprovação da proposta do loteamento. CAPÍTULO VII Do Anteprojeto de Loteamento ART. 12 – Cumpridas as etapas do Capítulo anterior e havendo viabilidade da implantação do loteamento, o interessado apresentará anteprojeto de acordo com as diretrizes defi nidas pela Prefeitura Municipal, composto de: Parágrafo 1º – Planta de situação da área a ser loteada, na escala exigida pelo inciso IV do artigo 7º em 2 (duas) vias com as seguintes informações: I. Orientação magnética e verdadeira; II. Equipamentos públicos e comunitários existentes num raio de 1000 (hum mil metros). Parágrafo 2º – Os desenhos do Anteprojeto de Loteamento, na escala 1:2000 (hum por dois mil), em 2 (duas) vias com as seguintes informações: III. Orientação magnética e verdadeira; IV. Subdivisão das quadras em lotes, com as respectivas dimensões e numerações; V. Dimensões lineares e angulares do projeto com raios, cordas, pontos de tangência e ângulos centrais das vias e cotas do projeto; VI. Sistema de vias com as respectivas larguras; VII. Curvas de nível, atuais e projetadas, com equidistância de 1m (um metro); VIII. Perfi s longitudinais e transversais de todas as vias de circulação. Os perfi s transversais serão apresentados na escala 1:500 (um por quinhentos) e os longitudinais na escala 1:2000 (um por dois mil); IX. Indicação dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos ângulos de curvas e vias projetadas;

X. A indicação das áreas que perfazem, no mínimo 35% da área total loteada e que passarão ao domínio do Município, e outras informações em resumo, sendo: a. Área Escriturada; b. Área Total do Parcelamento; c. Área Total dos Lotes; d. Áreas Públicas, distinguindo-se áreas verdes, áreas destinadas a equipamentos comunitários e urbanos, áreas de praças e jardins; e. Áreas Remanescentes. Parágrafo 3º – As pranchas de desenho devem obedecer às especifi cações indicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT; Parágrafo 4º – O prazo máximo para a aprovação do Anteprojeto, após cumprimento de todas as exigências da Prefeitura Municipal pelo interessado, será de 60 (sessenta) dias. CAPÍTULO VIII Do Projeto de Loteamento ART. 13 – Aprovado o anteprojeto, o interessado apresentará o projeto defi nitivo, contendo: Parágrafo 1º – Plantas e desenhos exigidos nos parágrafos 1º e 2º do Artigo 9º desta lei, em 4 (quatro) vias; Parágrafo 2º – Memorial Descritivo, em 4 (quatro) vias contendo obrigatoriamente: a. Denominação do loteamento; b. A descrição sucinta do loteamento e suas características; c. As condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem sobre os lotes e suas construções, além daquelas constantes das diretrizes fi xadas; d. Indicação das áreas que passarão ao domínio do Município no ato do registro do loteamento; e. A enumeração dos equipamentos urbanos, comunitários e dos serviços públicos e de utilidade pública, já existentes no loteamento e adjacências, e dos que serão implantados; f. Limites e confrontações, área total do loteamento, área total dos lotes, área total da área Pública, discriminando as áreas do sistema viário, área das praças e demais espaços destinados a equipamentos comunitários, total das áreas de utilidade pública, com suas respectivas percentagens. Parágrafo 3º – Deverão, ainda, fazer parte do projeto de loteamento, as seguintes peças gráfi cas, referentes às obras de infra-estrutura exigida, que deverão ser previamente aprovadas pelos órgãos competentes: a. Anteprojeto da rede de escoamento das águas pluviais e superfi ciais, canalização em galerias ou canal aberto, com indicação das obras de sustentação, muros de arrimo, pontilhões e demais obras necessárias à conservação dos novos logradouros; b. Anteprojeto da rede de abastecimento de água; c. Anteprojeto da rede de distribuição de energia elétrica e iluminação pública; d. Anteprojeto de outras infra-estruturas que a Prefeitura Municipal julgue necessárias; Parágrafo 4º – As pranchas devem obedecer às características indicadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Parágrafo 5º – Os projetos de loteamentos deverão ser apresentados sobre planta de levantamento planialtimétrico e cadastral, no mesmo sistema de coordenadas horizontais-UTM e altitudes geométricas da base cartográfi ca do município, observando-se as especifi cações e critérios estabelecidos em resoluções pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística – IBGE, para o transporte de coordenadas. Parágrafo 6º – Todas as peças do projeto defi nitivo deverão ser assinadas pelo requerente e responsável técnico, devendo o último mencionar o número de seu registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA, desta região e o número do seu registro na Prefeitura. Parágrafo 7º – O projeto de loteamento ainda deve apresentar modelo de Contrato de Compra e Venda, em 2 (duas) vias, a ser

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utilizado de acordo com a Lei Federal e demais cláusulas que especifi quem: a. O compromisso do loteador quanto à execução das obras de infra-estrutura, enumerando-as; b. O prazo de execução da infra-estrutura, constante nesta Lei; c. A condição de que os lotes só poderão receber construções depois de executadas as obras previstas no Inciso XI do Artigo 6o desta Lei; d. A possibilidade de suspensão do pagamento das prestações pelo comprador, vencido o prazo e não executadas as obras, que passará a depositá-las, em juízo, mensalmente, de acordo com a Lei Federal; e. O enquadramento do lote no Mapa de Zoneamento de Uso do Solo, defi nindo a zona de uso e os parâmetros urbanísticos incidentes. Parágrafo 8º – Documentos relativos à área em parcelamento a serem anexados ao projeto defi nitivo: a. Título de propriedade; b. Certidões negativas de tributos Municipais. Parágrafo 9º – O prazo máximo para aprovação do projeto defi nitivo, após cumpridas pelo interessado todas as exigências da Prefeitura Municipal, será de 60 (sessenta) dias. CAPÍTULO IX Do Projeto de Desmembramento e Remembramento ART. 14 – O pedido de desmembramento e remembramento será feito mediante requerimento do interessado à Prefeitura Municipal acompanhado de título de propriedade, certidão negativa e da planta do imóvel a ser desmembrado ou remembrado na escala 1:500 (um por quinhentos), contendo as seguintes indicações: a. Situação do imóvel, com as vias existentes e loteamento próximo; b. Tipo de uso predominante no local; c. Áreas e testadas mínimas, determinadas pela Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, válidas para a(s) zona(s) a qual esta afeta o imóvel; d. Divisão ou agrupamento de lotes pretendido, com respectivas áreas; e. Dimensões lineares e angulares; f. Perfi s do terreno; g. Indicação das edifi cações existentes. Parágrafo Único – Todas as peças gráfi cas e demais documentos exigidos terão a(s) assinatura(s) do(s) responsável(is) e deverão estar dentro das especifi cações da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT; ART. 15 – Após examinada e aceita a documentação, será concedida “Licença de Desmembramento e Remembramento” para averbação no Registro de Imóveis. Parágrafo Único – Somente após averbação, dos novos lotes no Registro de Imóveis, o Município poderá conceder licença para construção ou edifi cação nos mesmos. ART. 16 – A aprovação do projeto a que se refere o Artigo anterior só poderá ser permitida quando: a. Lotes desmembrados e/ ou remembrados tiverem as áreas mínimas para a respectiva zona, conforme Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo; b. A parte restante do lote, ainda que edifi cado, compreender uma porção que possa constituir lote independente, observadas as dimensões mínimas previstas em Lei. ART. 17 – O prazo máximo para aprovação do projeto defi nitivo, após cumpridas todas as exigências pelo Interessado, será de 30 (trinta) dias. CAPÍTULO X Da Aprovação e Registro de Loteamento ART. 18 – Recebido o projeto defi nitivo de loteamento, com todos os elementos e de acordo com as exigências desta Lei, a Prefeitura Municipal procederá: a. Exame de exatidão da planta defi nitiva com a aprovada como

Anteprojeto; b. Exame de todos os elementos apresentados, conforme exigência do Capítulo VII. Parágrafo 1º – A Prefeitura Municipal poderá exigir as modifi cações que se façam necessárias. Parágrafo 2º – A Prefeitura Municipal disporá de 90 dias para pronunciar-se, ouvidas as autoridades competentes, inclusive as sanitárias e militares, no que lhes disser respeito, importando o silêncio na aprovação, desde que o projeto satisfaça as exigências e não prejudique o interesse público. ART. 19 – Aprovado o projeto de loteamento e deferido o processo a Prefeitura baixará Decreto de Aprovação de Loteamento e expedirá o Alvará de Loteamento. Parágrafo Único – No Decreto de Aprovação de Loteamento deverão constar as condições em que o Ioteamento é autorizado e as obras a serem realizadas, o prazo de execução, bem como a indicação das áreas que passarão a integrar o domínio do Município no ato do seu Registro. ART. 20 – O Ioteador deverá apresentar à Prefeitura Municipal antes da Liberação do Alvará de Loteamento, os seguintes projetos de execução, previamente aprovados pelos órgãos competentes, sob pena de caducar a aprovação do projeto de Ioteamento: a. Projeto detalhado de arruamento, incluindo planta com dimensões angulares e lineares dos traçados, perfi s longitudinais e transversais e detalhes dos meios-fi os e sarjetas; b. Projeto detalhado da rede de escoamento das águas pluviais e superfi ciais e das obras complementares necessárias; c. Projeto de abastecimento de água potável; d. Projeto da rede de distribuição de energia elétrica e iluminação pública; Parágrafo Único – Os projetos de execução, citados neste Artigo, deverão ser acompanhados de: a. Orçamento; b. Cronograma físico-fi nanceiro. ART. 21 – No ato de recebimento do Alvará de Loteamento e da cópia do projeto aprovado pela Prefeitura, o interessado assinará um Termo de Compromisso no qual se obrigará a: a. Executar as obras de infra-estrutura referidas no Inciso IX do Artigo 6º desta Lei, conforme cronograma, observando o prazo máximo disposto no Parágrafo 2º deste Artigo; b. Executar as obras de consolidação e arrimo para a boa conservação das vias de circulação, pontilhões e bueiros necessários, sempre que as obras mencionadas forem consideradas indispensáveis a vista das condições viárias, de segurança e sanitárias do terreno a arruar; c. Facilitar a fi scalização permanente da Prefeitura durante a execução das obras e serviços; d. Não efetuar venda de lotes antes da apresentação dos projetos defi nidos da infra-estrutura e da assinatura da caução, a que se refere o Artigo 23º, para garantia da execução das obras; e. Não outorgar qualquer escritura de venda de lotes antes de concluídas as obras previstas nos lncisos I e II deste Artigo e de cumpridas as demais obrigações exigidas por esta Lei ou assumidas no Termo de Compromisso; f. Utilizar modelo de Contrato de Compra e Venda, conforme exigência do parágrafo 6o do Artigo 13º desta Lei. Parágrafo 1º – As obras que constam no presente Artigo deverão ser previamente aprovadas pelos órgãos competentes; Parágrafo 2º – O prazo para execução das obras e serviços a que se referem os lncisos I, II deste Artigo será combinado, entre o loteador e a Prefeitura, quando da aprovação do projeto de loteamento, não podendo ser, este prazo, superior a 02 (dois) anos. ART. 22 – No Termo de Compromisso deverão constar especifi camente as obras e serviços que o loteador é obrigado a executar e o prazo fi xado para sua execução. ART. 23 – Para fi ns de garantia da execução das obras e

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serviços de infra-estrutura exigida para o loteamento, antes da sua aprovação, fi cará caucionado um percentual da área total do loteamento, cujo valor corresponda ao custo dos serviços e obras. Parágrafo Único – O valor dos lotes será calculado, para efeito deste Artigo, pelo preço da Área sem considerar as benfeitorias previstas no projeto aprovado. A Prefeitura poderá liberar proporcionalmente a garantia de execução, à medida que os serviços e obras forem sendo concluídos; Concluídos todos os serviços e obras de infra-estrutura exigidos para o loteamento, a Prefeitura liberará as garantias de sua execução. ART. 24 – Após a aprovação do projeto defi nitivo, o Ioteador deverá submeter o loteamento ao Registro de Imóveis, apresentando: I. Título de Propriedade do Imóvel; II. Histórico dos Títulos de Propriedade do Imóvel, abrangendo os últimos 20 (vinte) anos, acompanhados dos respectivos comprovantes; III. Certidões Negativas: g. De Tributos Federais, Estaduais e Municipais incidentes sobre o imóvel; h. De ações reais referentes ao imóvel pelo período de 10 (dez anos); i. De ações penais com respeito ao crime contra o patrimônio e contra a Administração Pública. IV. Certidões: j. Dos Cartórios de Protestos de Títulos, em nome do loteador, pelo período de 10 (dez) anos; k. De ações pessoais relativas ao Ioteador, pelo período de 10 (dez) anos; l. De ônus reais relativos ao imóvel; m. De ações penais contra o loteador, pelo período de 10 (dez) anos. n. Cópia do ato de aprovação do loteamento; o. Cópia do Termo de Compromisso e Cronograma de Execução das obras exigidas; p. Exemplar do Modelo de Contrato de Compra e Venda; q. Declaração do cônjuge do requerente de que consente o registro do loteamento. Parágrafo 1º – No ato do registro do projeto de Ioteamento, o loteador transferirá ao Município, mediante Escritura Pública e sem qualquer ônus ou encargos para este, o domínio das vias de circulação e das mais áreas, conforme Inciso IV do Artigo 7º desta Lei. Parágrafo 2º – O prazo máximo para que o Ioteamento seja submetido ao Registro de Imóveis é de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da aprovação do projeto defi nitivo. ART. 25 – Uma vez realizadas todas as obras e serviços exigidos para o loteamento, o loteador ou seu representante legal solicitam à Prefeitura através de requerimento que seja feita a vistoria através de seu órgão competente. Parágrafo 1º – O requerimento do interessado deverá ser acompanhado de uma planta retifi cada do loteamento, que será considerada ofi cial para todos os efeitos; Parágrafo 2º – Após a vistoria a Prefeitura expedirá um Laudo de Vistoria e, caso todas as obras estejam de acordo com as exigências, baixará também Decreto de Aprovação de Implantação do Traçado e Infra-estrutura de Loteamento; Parágrafo 3º – O Ioteamento deverá ser liberado em etapas, desde que, na parcela em questão, esteja implantada e em perfeito funcionamento toda a infra-estrutura exigida por esta Lei. ART. 26 – Esgotados os prazos previstos, caso não tenham sido realizadas as obras e os serviços exigidos para o loteamento, a Prefeitura Municipal executá-los-á e promoverá a ação competente para adjudicar ao seu patrimônio os lotes caucionados na forma do Artigo 23º, que se constituirão em bem público do Município. ART. 27 – Qualquer alteração ou cancelamento parcial do

Ioteamento registrado dependerá de acordo entre o loteador e os adquirentes de lotes atingidos pela alteração, bem como a aprovação da Prefeitura Municipal, e deverão ser averbados no Registro de Imóveis, em complemento ao projeto original; Parágrafo 1º – Em se tratando de simples alteração de perfi s, o interessado apresentará novas plantas, de conformidade com o disposto ria Lei, para que seja feita a anotação de modifi cação no Alvará de Loteamento pela Prefeitura Municipal; Parágrafo 2º – Quando houver mudança substancial do Plano, o projeto será examinado no todo ou na parte alterada observando as disposições desta Lei e aquelas constantes do Alvará ou do Decreto de Aprovação expedindo-se então o novo Alvará e baixando-se novo Decreto. ART. 28 – A aprovação do projeto de arruamento, loteamento ou desmembramento não implica em nenhuma responsabilidade, por parte da Prefeitura Municipal, quanto a eventuais divergências de quadras ou lotes, quanto ao direito de terceiros em relação à área arruada, loteada ou desmembrada, nem para quaisquer indenizações decorrentes de traçados que não obedecem aos arruamentos de plantas limítrofes mais antigas ou às disposições aplicáveis. CAPÍTULO XI Das Disposições Penais ART. 29 – Fica sujeito à cassação do alvará, embargo administrativo da obra e à aplicação de multa, todo aquele que, a partir da data de publicação desta Lei: I - Der Início, de qualquer modo, ou efetuar loteamento, desmembramento ou arruamento do solo para fi ns urbanos sem autorização da Prefeitura Municipal ou em desacordo com as disposições desta Lei, ou ainda das normas Federais e Estaduais pertinentes; II - Der início, de qualquer modo, ou efetuar loteamento, desmembramento ou arruamento do solo para fi ns urbanos sem observância das determinações do projeto aprovado e do ato administrativo de licença; III - Registrar loteamento ou desmembramento não aprovado pelos órgãos competentes, registrar o compromisso de compra e venda, a cessão ou promessa de cessão de direito ou efetuar registro de contrato de venda de loteamento ou desmembramento não aprovado. Parágrafo 1º – A multa a que se refere este Artigo corresponderá de 10 UFM (Unidade Fiscal do Município) de Tamarana.Parágrafo 2º – O pagamento da multa não eximirá o responsável das demais combinações legais, nem sana a infração, fi cando o infrator na obrigação de legalizar as obras de acordo com as disposições vigentes. Parágrafo 3º – A reincidência especifi ca da infração acarretará, ao responsável pela obra, multa no valor do dobro da inicial, além da suspensão de sua licença para o exercício de suas atividades de construir no Município pelo prazo de dois anos. ART. 30 – Após a publicação desta Lei, a existência de arruamento, loteamento ou desmembramento de terreno, construído sem autorização da Prefeitura Municipal, o responsável pela irregularidade será notifi cado para pagamento da multa prevista e terá o prazo de 90 (noventa) dias para regularizar a situação do imóvel, fi cando proibida a continuação dos trabalhos. Parágrafo Único – Não cumpridas as exigências constantes da Notifi cação de Embargo, será lavrado o Auto de Infração, podendo ser solicitado, se necessário, o auxílio das autoridades judiciais e policiais do Estado. ART. 31 – São passíveis de punição a bem do serviço público, conforme legislação específi ca em vigor, os servidores da Prefeitura que, direta ou indiretamente, fraudando o espírito da presente Lei, concedam ou contribuam para que sejam concedidos alvarás, licenças, certidões, declarações ou laudos técnicos irregulares ou falsos. CAPÍTULO XII

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Das Disposições Finais ART. 32 – Os loteamentos de terrenos efetuados sem aprovação da Prefeitura, inscritos no Registro de Imóveis sem a aprovação da Prefeitura, em época anterior à presente Lei e cujos lotes já tenham sido alienados ou compromissados a terceiros, no todo ou em parte, serão examinados por grupo de trabalho a ser designado pelo Prefeito. Parágrafo 1º – A aprovação e/ou desmembramento, serão executados mediante Decreto do Prefeito Municipal, com base no relato do grupo de trabalho a que se refere o caput deste artigo. Parágrafo 2º – A aprovação estará condicionada ao pagamento da multa prevista no Capítulo XI desta Lei, à cessão de áreas de uso público ou o correspondente em dinheiro, em valores corrigidos. Parágrafo 3º – No Decreto deverão constar as condições e justifi cativas que levam a Prefeitura a aprovar esses loteamentos e/ ou desmembramentos irregulares. Parágrafo 4º – Caso o grupo de trabalho constate que o loteamento e/ou desmembramento não possua condições de ser aprovado, encaminhará expediente ao Prefeito, solicitando que o Departamento Jurídico seja autorizado a pleitear a anulação do mesmo, caso tenha sido registrado junto ao Registro de Imóveis. ART. 33 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Tamarana, aos 24 de Novembro de 2011.

Roberto Dias SienaPrefeito

LEI Nº 818 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011.

Súmula – Dispõe sobre o Sistema Viário do Município de Tamarana. A CÂMARA MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, APROVOU E EU, PREFEITO, SANCIONO A SEGUINTE

L E I:CAPÍTULO I Das Disposições PreliminaresART. 1º – A presente Lei tem por objetivo orientar e disciplinar o Sistema Viário Básico nas áreas urbana e rural do Município, em paralelo à Lei do Plano Diretor Municipal, Lei do Parcelamento do Solo Urbano, Lei de Uso e Ocupação do Solo e demais legislações urbanísticas municipais.ART. 2º – As vias são classifi cadas segundo sua importância na hierarquia do sistema viário em: • Vias arteriais • Vias coletoras • Vias locais • Vias ruraisCAPÍTULO IIDa Hierarquia do Sistema ViárioART. 3º – Vias Arteriais: são eixos de ligação entre regiões, municípios vizinhos, área central e áreas periféricas; são as vias com capacidade de maior volume de tráfego, onde transitam veículos pesados. Atendimento ao comércio e serviços de maior porte. ART. 4º – Vias Coletoras: são vias de média extensão, integram o sistema viário principal. Articulam o tráfego, diluindo o fl uxo ao ligar vias de maior tráfego (vias arteriais) com vias de baixo tráfego (vias locais).Atendimento ao comércio e serviço de médio porte. ART. 5º – Vias Locais: caracterizam-se por vias de pequena extensão com baixo volume de tráfego de veículos, de trânsito local. Atendem às atividades de pequeno e médio porte. ART. 6º – Vias Rurais: são vias localizadas na zona rural com a função de conduzir o tráfego de uma região a outra, como rodovias federais, estaduais e municipais. CAPÍTULO III

Da Classifi cação das viasART. 8º – O Sistema Viário básico do Município de Tamarana, indicado no mapa anexo, é formado por vias arteriais, coletoras, locais, rurais e assim classifi cam-se as vias: No perímetro Urbano: 1. Arteriais • Rodovia Vitório Francovig, quando compreendida dentro do perímetro urbano. • Rua Guaraviera • Rua Albino Lobo • Av. João Domingues Gonçalves e prolongamento. 2. Coletoras • Rua José Fabiano e prolongamento • Rua Jorge Pinheiro de Mello • Av. Euzébio Barbosa de Menezes • Rua Ancião Vicente S de Oliveira • Rua Izaltino José Silvestre e prolongamento • Rua São Jerônimo da Serra • Rua 10 de Dezembro • Estrada Igrejinha do Rio Preto • Rua Alfredo de Souza • Estrada do Candiró3. Locais • Demais vias dentro do perímetro urbanoCAPÍTULO IVDo Dimensionamento das viasART. 9º – As vias implantadas e pavimentadas permanecem com as dimensões existentes. As vias a serem implantadas, deverão obedecer ao disposto neste artigo, de acordo com a categoria da via: Quanto às dimensões das vias em meio urbano: 1. ArteriaisCaixas de Rolamento: 19,20 m (6 pistas de 3,20m) Passeio Lateral: 3,00m Canteiro Central:1,200m Largura Total da via: 31,40m 2. Coletoras Caixas de Rolamento:9,00m (2 pistas de 4,50m) Passeio Lateral: 3,00m Largura Total da via: 15,00m 3. Locais Caixa de Rolamento: 7,00m ( 2 pistas de 3,50m) Passeio: 3,00m Largura Total da via: 13,00m 4. Rurais Caixa de Rolamento: 7,00 a 10,00 m Passeio: opcional Largura Total da via: 25,00m Parágrafo 1º – Nenhuma via urbana do Município poderá ter dimensões inferiores às dimensões de uma via local. Parágrafo 2º – A largura de via que se constitui em prolongamento de outra já existente, não poderá ser inferior a largura desta, ainda que, pela sua função e posição possa ser considerada de classifi cação funcional inferior, salvo em casos analisados e aprovados excepcionalmente pela Prefeitura. CAPÍTULO VDa Pavimentação, dos Passeios e da ArborizaçãoART. 11 – Deve ser dada preferência pela utilização dos pisos “semipermeáveis” para pavimentação de ruas, como paralelepípedos e blocos de concreto não rejuntados com argamassa, aumentando a absorção das águas pluviais.Parágrafo 1º – As vias arteriais e coletoras deverão ser pavimentadas estruturadas para receber tráfego pesado, inclusive o tráfego de máquinas agrícolas. Parágrafo 2º – As vias deverão ter calçadas com o espaço mínimo livre de 1,20m (um metro e vinte centímetros) em seus passeios, sem qualquer anteparo vertical que difi culte a circulação dos

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Tamarana, 2 de Dezembro de 2011Edição 169

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pedestres; as faixas restantes serão permeáveis, com implantação de grama. Parágrafo 3º – A arborização será de responsabilidade da prefeitura, que deverá desenvolver o Plano de Arborização Urbana, respeitando parâmetros que preservem as estruturas dos pavimentos e possíveis interferências subterrâneas e aéreas. Parágrafo 4º – Os passeios devem ser contínuos e não possuir degraus, rebaixamentos, buracos ou obstáculos que prejudiquem a circulação de pedestres. Parágrafo 5º – As vias respeitarão os desenhos das plantas e dos perfi s viários, anexos e partes integrantes desta Lei. ART. 12 – As construções e as manutenções dos passeios serão de responsabilidade dos proprietários dos lotes, cabendo à Prefeitura Municipal efetuar a fi scalização de acordo com o Código de Obras. ART. 13 – O plantio de mudas deverá ter altura mínima de 1,50 metros, apoiada em estaqueamento, com a galhada mais baixa na altura mínima de 2,20 metros. O espaçamento entre mudas deverá ser de 10,00 metros, sendo que a última muda deverá distar 8,00 metros da esquina mais próxima. A muda deverá estar afastada 0,80 metro do meio fi o, implantada em um canteiro permeável que tenha no mínimo 1,60 metro de largura. Parágrafo 1º – Deverá ser coibida a implantação de espécies arbóreas que ponham em risco a integridade do passeio e dos pedestres. Parágrafo 2º – Dar preferência a espécies arbóreas nativas de médio porte, com fl oração diferenciada e ou frutíferas de frutos miúdos, cujas raízes sejam pivotantes. Parágrafo 3º –A arborização deverá ser feita preferencialmente nas face oposta àquela em que estiver implantado o posteamento para iluminação pública. Parágrafo 4º – Dentro do Plano de Arborização Urbana deverá se alternar as espécies entre as ruas, proporcionado diversidade no cenário municipal. ART. 14 – Deverá ser elaborado o Plano de Arborização Municipal, que estimule a implantação de árvores dentro dos parâmetros já citados, em toda a extensão das calçadas do sistema viário municipal. Parágrafo Único – Cada assentamento, comunidade e distrito deverá ser responsável pela manutenção da integridade do conjunto arbóreo implantado, coibindo o vandalismo, agindo assim em consonância com a prefeitura na promoção e manutenção do complexo paisagístico. CAPÍTULO VIDa Acessibilidade UniversalART. 15 – Para permitir a acessibilidade nas vias públicas, passeios e estacionamentos devem ser considerados, no mínimo alguns critérios: a. O espaço para circulação para travessia das ruas deverá ter largura mínima de 1,20m, sinalizado com faixas na cor amarela (largura 10cm com espaçamento de 30cm). b. A faixa para circulação nos passeios, deve ser livre e contínua com largura mínima de 1,20m, inclinação transversal máxima 2%, pavimento com superfície regular e antiderrapante sob qualquer condição climática; c. As rampas construídas nas esquinas, junto á faixa de travessia de pedestres deverão ter padrões e dimensões conforme estabelecidos na norma técnica NBR 9050/ 2004, de autoria da ABNT, declividade máxima 12,5 % e piso com textura diferenciada ao passeio; d. Os semáforos em travessia de pedestre deverão ter dispositivo para atendimento aos portadores de defi ciência visual; e. As grelhas de proteção deverão ser embutidas no piso transversalmente à direção do movimento de pedestres. Os vãos da grelha não devem exceder á 1,5cm (um centímetro e meio). f. Deverão ser evitadas em áreas de circulação, árvores com ramos pendentes (garantindo altura livre mínima de 2,00m a partir

do piso) e plantas cujas raízes possam danifi car o pavimento tornando o piso escorregadio. g. Em todo estacionamento devem ser destinadas vagas preferenciais para estacionamento de veículos pertencentes às pessoas portadoras de defi ciência física. As vagas devem ser identifi cadas através do símbolo internacional de acesso, pintado no solo e de sinalização vertical de forma que essa identifi cação seja visível à distância. Parágrafo Único – Para questões omissas neste documento, que surjam sempre deverão ser considerados os parâmetros, as normas e os critérios da NBR 9050/2004 e do Decreto Federal N.º. 5296/04. CAPÍTULO VIIDas Rodovias Federais e EstaduaisART. 16 – As Rodovias Federal e Estadual, suas faixas de domínio e entroncamentos estão sob jurisdição do DNER e DER respectivamente. CAPÍTULO VIIIDa Circulação, Sinalização e do PoliciamentoART. 17 – O Prefeito Municipal solicitará do CIRETRAN, circunscrição do DETRAN, a elaboração de Plano de Circulação e Sinalização Urbana ou a própria Prefeitura de Tamarana poderá realizar esse Plano para o Município. Parágrafo 1º – A presente Lei e a hierarquização de vias são subsídios à elaboração do Plano de Circulação e Sinalização Urbana. Parágrafo 2º – A Sinalização das vias públicas é de responsabilidade do Município, como estabelece o Código de Trânsito Brasileiro, aprovado pela Lei Federal n.º. 9.503/97. CAPÍTULO IXDas Disposições FinaisART. 18 – A implantação de todas as vias em novos parcelamentos, inclusive as do sistema viário básico, são de inteira responsabilidade do loteador, sem custos para o Município. Parágrafo Único - O loteador deverá solicitar, antecipadamente, as diretrizes de arruamento onde constará orientação para o traçado das vias e as dimensões mínimas, de acordo com esta Lei; ART. 19 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Tamarana, aos 24 de Novembro de 2011.

Roberto Dias SienaPrefeito

LEI Nº 819 DE 24 NOVEMBRO DE 2011.

Súmula – Dispõe sobre o Perímetro Urbano do Município de Tamarana. A CÂMARA MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, APROVOU E EU, PREFEITO, SANCIONO A SEGUINTE

L E I:ART. 1º – A presente Lei se destina a delimitar os Perímetros Urbanos do Município de Tamarana. ART. 2º – O Perímetro Urbano da sede do Município de Tamarana tem seu ponto inicial 01 na coordenada UTM 487466.3521, 7377156.1980, que inicia na PR-455, no início de um zoneamento de área de conservação permanente. Segue em direção ao ponto 2, no rumo SO 25º58’09” (189.33m), contornando a área de conservação permanente. O perímetro segue em direção ao ponto 3, no rumo SE 12º55’43” (360.01m) que segue paralelo á PR-445 e vai contornando a área de conservação permanente. O próximo rumo é SO 16º58’39” (89.99m), e segue em direção ao ponto 4 continuando paralelo á PR-445. O ponto 4 segue em direção ao ponto 5 no rumo SO 22º14’22” (322.27m) ainda paralelo à PR-445, saindo da área de conservação permanente, passando por

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Tamarana, 2 de Dezembro de 2011Edição 169

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uma zona industrial e indo para uma zona de expansão industrial. O ponto 5 segue em direção ao ponto 6 no rumo NE 80º30’40” (122.06m), contornando a zona de expansão industrial. O ponto 6 segue em direção ao ponto 7 no rumo SE 82º43’55” (435.38m), contornando a zona de expansão industrial. O próximo rumo é o SE 72º46’28” (557.99m), em direção ao ponto 8, contornando a zona de expansão industrial. O ponto 8 segue em direção ao ponto 9 no rumo SE 82º48’49” (476.98m), contornando a zona de expansão industrial. O ponto 9 segue em direção ao ponto 10 no rumo SE 83º47’46” (891.97m), saindo da zona de expansão industrial, passando pela zona de expansão, e terminando na área de preservação permanente. O ponto 10 vai contornando a área de preservação permanente do Rio dos Moraes até o ponto 14, e segue em direção ao ponto 11 no rumo NO SE 58º04’34” (494.42m). O ponto 11 segue em direção ao ponto 12 no rumo SE 64º25’34” (565.13m). O ponto 12 segue em direção ao ponto 13 no rumo SE 49º40’54” (219.61m). O ponto 13 segue em direção ao ponto 14 no rumo SE 37º58’56” (411.66m), terminando de contornar a área de preservação permanente do Rio dos Moraes. O ponto 14 segue em direção ao ponto 15 no rumo SE 20º29’33” (424.24m), começando a contornar novamente a zona de expansão. O ponto 15 segue no rumo SE 08º00’25” (163.16m), continuando a contornar a zona de expansão, em direção ao ponto 16. O ponto 16 segue em direção ao ponto 17 no rumo SO 04º05’35” (370.54m) passando pela zona residencial e pela zona de expansão secundária. O ponto 17 segue em direção ao ponto 18 no rumo NE 85º45’49” (402.96m), paralelo à zona de expansão secundária até o ponto 18. O ponto 18 segue em direção ao ponto 19 no rumo SE 26º09’50”(274.58m), contornando a zona de expansão e terminando aonde se inicia a área de preservação permanente do Rio Apucaraninha. O ponto 19 segue em direção ao ponto 20 no rumo NE 47º41’05” (437.91m), paralelo à área de preservação permanente do Rio Apucaraninha. Segue então o ponto 20 em direção ao ponto 21 no rumo SE 23º16’46” (142.31m), paralelo à área de preservação permanente do Rio Apucaraninha. O ponto 21 segue no rumo NE 68º02’34” (281.02m) até o ponto 22, paralelo à área de preservação permanente do córrego Faustino. O ponto 22 segue em direção ao ponto 23, no rumo SE 48º44’23” (107.34m), contornando a área de preservação permanente do córrego Faustino. O ponto 23 segue em direção ao ponto 24, no rumo NE 65º43’18” (448.77m), contornando a área de preservação permanente do córrego Faustino. O ponto 24 segue em direção ao ponto 25, no rumo SE 52º41’44” (243.62m), contornando assim a área de preservação permanente do córrego Faustino até o ponto 28. O ponto 25 segue em direção ao ponto 26, no rumo SE 41º32’16” (103.45m), contornando a área de preservação permanente do córrego Faustino. O ponto 26 segue em direção ao ponto 27, no rumo SO 21º12’45” (46.68m), contornando a área de preservação permanente do córrego Faustino. O ponto 27 segue em direção ao ponto 28, no rumo SE 33º17’52” (162.4m), terminando de contornar a área de preservação permanente do córrego Faustino. O ponto 28 segue em direção ao ponto 29, no rumo SE 72º10’26” (202.55m), começando a contornar a área de preservação permanente do Rio Erinol. O ponto 29 segue em direção ao ponto 30, no rumo SE 67º53’22” (197.55m), terminando de contornar a área de preservação permanente do Rio Erinol. O ponto 30 segue em direção ao ponto 31, no rumo NE 44º56’47” (273.83m), passando por uma zona de uso restrito e indo para uma zona de expansão. O ponto 31 segue em direção ao ponto 32, no rumo SE 48º15’51” (693.1m), passando por uma zona comercial e indo para uma zona de expansão secundária. O ponto 32 segue em direção ao ponto 33, no rumo SE 42º01’14” (550.02m), passando pela zona de expansão secundária. O ponto 33 segue em direção ao ponto 34, no rumo SE 32º 07’23” (140.31m), passando pela zona de expansão secundária e indo para uma zona industrial. O ponto 34 segue em direção ao ponto 35, no rumo SE 73º19’50” (687.5m), contornando a zona industrial.

O ponto 35 segue em direção ao ponto 36, no rumo SE 65º14’48” (684.27m), contornando a zona industrial e indo para uma área de preservação permanente, que é a zona onde foi iniciado o perímetro urbano, até encontrar novamente o ponto 01 que é o ponto de partida desta descrição. Parágrafo Único – É parte integrante desta Lei a prancha do desenho que corresponde à descrição do perímetro neste artigo. ART. 3º – O Quadro abaixo se refere às coordenadas UTM dos pontos do perímetro urbano do artigo anterior:

PERÍMETRO URBANO DA SEDE DO MUNICÍPIO DE TAMARANA PONTO COORDENADA E COORDENADA N 1 487466.3521 7377156.1980 2 487549.2586 7377326.4143 3 487468.7119 7377677.2973 4 487494.9875 487494.9875 5 487616.9600 7378061.6600 6 487737.3458 7378081.7816 7 488169.2315 7378026.7012 8 488702.1967 7377861.4598 9 489175.4331 7377801.7893 10 490062.1770 7377705.3986 11 490481.8140 7377443.9535 12 490991.5814 7377200.0000 13 491159.0233 7377057.9070 14 491412.3659 7376733.4362 15 491560.8837 7376336.0465 16 491583.6100 7376174.4800 17 491557.1628 7375804.8837 18 491155.3023 7375775.1163 19 491276.3762 7375528.6709 20 490952.5613 7375233.8641 21 491008.8054 7375103.1372 22 490748.1663 7374998.0582 23 490667.4747 7375068.8487 24 490258.3934 7374884.3265 25 490064.6143 7375031.9709 26 489996.0149 7375109.4055 27 490012.9051 7375152.9226 28 489923.7488 7375288.6618 29 489730.9193 7375350.6700 30 489547.8997 7375425.0255 31 489741.3488 7375618.8372 32 489224.1395 7376080.2326 33 488855.9547 7376488.8489 34 488781.3488 7376607.6744 35 488122.7442 7376804.8837 36 487501.3488 7377091.3953

Parágrafo Único – As coordenadas UTM utilizadas nesse artigo têm origem no levantamento realizado pela equipe consultora, embasado em visitas in loco com aparelho GPS. ART. 4º – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Tamarana, aos 24 de Novembro de 2011

Roberto Dias SienaPrefeito

LEI Nº 820 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011.

Súmula – Dispõe sobre o Código de Obras do Município de Tamarana.

A CÂMARA MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ,

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Tamarana, 2 de Dezembro de 2011Edição 169

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APROVOU E EU, PREFEITO, SANCIONO A SEGUINTE

L E I:CAPÍTULO I Das Disposições Preliminares SEÇÃO IDo Licenciamento para ConstruçãoART. 1º – Toda execução de obras, construção, reforma, reconstrução, ampliação ou demolição, que seja efetuada por particulares ou entidade pública no Município, será regida por este Código. ART. 2º – A execução de quaisquer atividades, com exceção de demolição, será precedida dos seguintes atos administrativos: I. Consulta prévia para construção; II. Aprovação do projeto defi nitivo. III. Concessão de alvará de licença. SEÇÃO IIDa Consulta PréviaART. 3º – Antes de solicitar aprovação do projeto, o interessado deverá efetivar a consulta prévia com 1 (um) jogo de plantas.Parágrafo 1º – Ao interessado cabem as indicações: a. Nome e endereço do proprietário; b. Endereço da obra, lote, quadra e bairro; c. Natureza da obra (alvenaria, madeira, mista); d. Destino da obra (residencial, comercial, industrial, etc.); Parágrafo 2º – À Prefeitura cabe a indicação das normas urbanísticas incidentes sobre o lote, tais como zona de uso, taxa de ocupação, altura máxima, recuos mínimos e índice de aproveitamento da área. ART. 4º – Antes de solicitar aprovação do projeto, o interessado deverá efetivar a consulta prévia através de requerimento à Prefeitura.SEÇÃO IIIDo Projeto Defi nitivo para ConstruçãoART. 5º – Após a consulta prévia, ou após a aprovação do anteprojeto (se houver), o interessado apresentará o projeto defi nitivo composto e acompanhado de: a. Requerimento, solicitando a aprovação do projeto defi nitivo e a liberação do alvará de construção, assinado pelo proprietário ou representante legal; b. Consulta prévia para construção preenchida. c. Planta de situação e localização em escala compatível onde constarão: d. Projeção da edifi cação ou das edifi cações dentro do lote, confi gurando, se fronteiriço, rios, canais, e outros elementos que possam orientar a decisão das autoridades municipais; e. As dimensões das divisas do lote; f. Orientação do Norte; g. Indicação da numeração do lote a ser construído, dos lotes vizinhos e da distância do lote à esquina mais próxima; h. Relação contendo a área do lote, área de projeção de cada unidade e a taxa de ocupação; Planta baixa de cada pavimento não repetido, na escala 1:50 (hum por cinqüenta) ou 1:100 (hum por cem), contendo: a. As dimensões e áreas de todos os compartimentos, inclusive garagens e áreas de estacionamento; b. Dimensões de vãos de iluminação e ventilação; c. A fi nalidade de cada compartimento; d. Especifi cação dos materiais utilizados na pavimentação do mesmo; e. Indicação das espessuras das paredes e dimensões externas totais da obra; f. Os traços indicativos dos cortes longitudinais e transversais; g. Marcação de escadas e cotas de degraus; h. Cortes transversais e longitudinais na mesma escala da planta baixa, com a indicação dos elementos necessários à compreensão do projeto, como pés-direitos, altura das janelas e peitoris, perfi s

do telhado, indicação dos materiais de revestimento e marcação de escadas com cotas de espelhos. i. Elevação das fachadas voltadas para as vias públicas na mesma escala da planta baixa; j. Planta de cobertura com indicação dos caimentos na escala compatível (1:50, 1:100 ou 1:200); k. Implantação, em escala compatível (1:50, 1:100 ou 1:200) contendo: a. Projeção da área edifi cada, com a discriminação, se houver, do existente, a construir, a demolir, área e balanço; b. Localização das áreas construídas e seus afastamentos em relação às divisas; c. Localização de fossas e sumidouros; d. Passeio público, acessos e arborização urbana; e. Pavimentação interna do lote, especifi cação de materiais do mesmo; f. Orientação do Norte; g. Locação dos lotes, bem como espaços de jardins e hortas. h. um único rebaixamento de guia por unidade edifi cada com 3,5 m.Parágrafo Único – A implantação e a planta de cobertura poderão ser apresentadas em conjunto desde que compatíveis. ART. 6º – Todas as plantas relacionadas no artigo anterior deverão ser apresentadas em 03 (três) vias, assinadas pelo proprietário do terreno, e pelos responsáveis dos projetos e construção, uma das quais será arquivada no órgão competente da Prefeitura e as outras serão devolvidas ao requerente após a aprovação, contendo em todas as folhas o carimbo “aprovado”, e as rubricas dos funcionários encarregados. ART. 7º – Os projetos da Obra e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) deverão ser apresentados conforme disposições do CREA-PR. SEÇÃO IVDo Alvará de Licença de ConstruçãoART. 8º – Após a análise dos elementos fornecidos, e se os mesmos estiverem de acordo com as legislações pertinentes, a Prefeitura aprovará o projeto e fornecerá ao requerente o Alvará de Licença de Construção. Parágrafo Único – Deverá constar do Alvará de Construção: a. Nome do proprietário; b. Local de residência; c. Número do requerimento solicitando aprovação do projeto; d. Descrição sumária da obra; e. Local da obra; f. Profi ssionais responsáveis pelo projeto de construção. ART. 9º – O Alvará de Construção será válido pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, contados da data de sua expedição. Se a obra não for iniciada dentro do prazo, o Alvará perderá sua validade. Parágrafo 1º – Para efeito do presente Código, uma obra será considerada iniciada, desde que suas fundações estejam totalmente construídas, inclusive baldrames. Parágrafo 2º – As obras que não forem concluídas no prazo de validade, deverão solicitar renovação do Alvará de Construção à Prefeitura Municipal; ART. 10 – Depois de aprovado o projeto e expedido o Alvará de Construção, se houver mudança no projeto, o interessado deverá requerer nova licença, apresentando as alterações. ART. 11 – A fi m de comprovar o licenciamento da obra para efeitos de fi scalização, o Alvará de Construção será mantido no local da obra, juntamente com uma cópia do projeto aprovado. ART. 12 – Não é necessária a apresentação de projeto e requerimento para expedição de Alvará de Construção, para construção de pequenos barracões provisórios destinados a depósito de materiais durante a construção de edifícios; ART. 13 – A Prefeitura Municipal terá o prazo máximo de 30 dias para aprovação do projeto e expedição do Alvará de Construção.

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SEÇÃO VDas Normas Técnicas de Apresentação de ProjetoART. 14 – Os projetos somente serão aceitos quando legíveis e de acordo com as normas usuais de desenho arquitetônico. Parágrafo 1º – As folhas do projeto deverão ser apresentadas em cópias cuidadosamente dobradas, tomando-se por tamanho padrão um retângulo de 21cm x 30cm, margem em toda periferia do papel e uma dobra (orelha) de 2,5cm do lado esquerdo para fi xação em pastas; Parágrafo 2º – No canto inferior direito do papel será desenhado um “quadro-legenda” com 18,5cm de largura e 30cm de altura, no qual deverão constar os seguintes dados: I. Natureza e localização da obra (rua, quadra, número do lote e loteamento); II. Espaço reservado para assinatura do interessado, do autor do projeto e do responsável técnico pela execução da obra, com indicação dos registros do CREA-PR; III. Espaço reservado para a colocação da área do terreno, áreas ocupadas pela edifi cação já existentes e da construção, reconstrução, reforma ou acréscimo por pavimento e edículas. Parágrafo 3º – No caso de reforma ou ampliação, deverá ser indicado no projeto o que será demolido, construído ou conservado de acordo com as convenções; I. Cor padrão do papel para as partes existentes a conservar; II. Cor diferenciada 01 específi ca para as partes a serem demolidas; III. Cor diferenciada 02 específi ca (diferente da do inciso anterior) para as partes a serem acrescidas. SEÇÃO VIDas Modifi cações dos Projetos AprovadosART. 15 – Para modifi cações em projeto aprovado, assim como para alteração do destino de qualquer peça constante do mesmo, será necessária a aprovação de projeto modifi cado.Parágrafo 1º – O requerimento solicitando aprovação do projeto modifi cado deverá ser acompanhado de cópia do projeto anteriormente aprovado e do respectivo “Alvará de Construção”. Parágrafo 2º – A aprovação do projeto modifi cado será anotada no Alvará de Construção, que será devolvido ao requerente juntamente com o projeto. SEÇÃO VIIDa Conclusão e Entrega de ObrasART. 16 – Nenhuma edifi cação poderá ser ocupada sem que seja procedida a vistoria da Prefeitura e expedido o respectivo Certifi cado de Conclusão de Obra. Parágrafo 1º – O Certifi cado de Conclusão de Obra é solicitado à Prefeitura Municipal pelo proprietário, através de requerimento assinado por este. Parágrafo 2º – Uma obra é considerada concluída quando tiver condições de habitabilidade, estando em funcionamento as instalações hidrosanitárias, elétricas, combate a incêndios e demais instalações necessárias. Parágrafo 3º – A Prefeitura tem um prazo de 30 (trinta) dias, para vistoriar a obra e para expedir o Certifi cado de Conclusão de Obra. Parágrafo 4º – A Prefeitura expedirá o Certifi cado de Conclusão se a edifi cação vistoriada estiver rigorosamente de acordo com o projeto. Parágrafo 5º – O responsável técnico e o proprietário serão autuados se o parágrafo anterior não for cumprido. Parágrafo 6º – O responsável técnico e o proprietário serão obrigados a regularizar, ou demolir caso não seja possível regularizar, o imóvel que não estiver rigorosamente de acordo com o projeto, em um prazo máximo de 30 (trinta) dias, após a vistoria da Prefeitura. SEÇÃO VIIIDas VistoriasART. 17 – A Prefeitura fi scalizará as diversas obras requeridas, a fi m de que as mesmas sejam executadas dentro das disposições deste Código, de acordo com o projeto aprovado.

Parágrafo 1º – Os engenheiros e fi scais da Prefeitura terão ingresso a todas as obras, mediante a apresentação de identifi cação adequada, independentemente de qualquer outra formalidade.Parágrafo 2º – Os funcionários investidos em função fi scalizadora poderão observar as formalidades legais, inspecionar bens e papéis de qualquer natureza, desde que constituam objeto da presente legislação. ART. 18 – Em qualquer período da execução da obra, o órgão competente da Prefeitura poderá exigir que lhe sejam exibidas as plantas, cálculos, vistoria do Corpo de Bombeiros e demais detalhes que julgar necessário. SEÇÃO IXDa Responsabilidade TécnicaART. 19 – Para efeito deste Código somente profi ssionais habilitados, devidamente inscritos na Prefeitura, poderão projetar e/ou executar qualquer obra. ART. 20 – Só poderão ser inscritos na Prefeitura, os profi ssionais devidamente registrados no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA-PR. ART. 21 – Os profi ssionais responsáveis pelos projetos, e pela execução da obra deverão colocar em lugar apropriado uma placa com a indicação de seus nomes e títulos, de acordo com as normas legais. ART. 22 – Se no decurso da obra o responsável técnico quiser dar baixa da responsabilidade assumida, deverá solicitar por escrito à Prefeitura essa pretensão, a qual só será cancelada após vistoria, precedida pela Prefeitura e se nenhuma infração for verifi cada. Parágrafo 1º – Realizada a vistoria e constatada a inexistência de qualquer infração, será intimado o interessado para, dentro de 3 (três) dias, sob pena de embargo e/ou multa, apresentar novo responsável técnico o qual deverá satisfazer as condições deste Código e assinar também a comunicação a ser dirigida para a Prefeitura; Parágrafo 2º – A alteração da responsabilidade técnica deverá ser anotada no alvará de construção. ART. 23 – A Prefeitura poderá cancelar o Alvará quando o proprietário: I. Prosseguir a execução de obra embargada; II. Não obedecer aos projetos previamente aprovados, ampliando ou reduzindo as dimensões indicadas nas plantas e cortes; III. Haja incorrido em 03 multas por infração cometida na mesma obra; IV. Altere as especifi cações indicadas no projeto ou as dimensões; V. Assinar projetos como executores de obras que não sejam dirigidas realmente pelos mesmos; VI. Iniciar qualquer obra sem o necessário Alvará de Construção; SEÇÃO XDa Licença para DemoliçãoART. 24 – O interessado em realizar demolição deverá solicitar à Prefeitura, através de requerimento, que lhe seja concedida licença através de liberação de Alvará de Demolição, onde constará: I. Nome do proprietário com o local de residência; II. Número de requerimento solicitando a demolição; III. Localização da edifi cação a ser demolida; IV. Nome do profi ssional responsável. Parágrafo 1º – Se a edifi cação a ser demolida estiver no alinhamento, ou encostada em outra edifi cação, ou tiver uma altura superior a 3,00(três) metros, será exigida a responsabilidade de profi ssional habilitado; Parágrafo 2º – Qualquer edifi cação que esteja, a juízo do Departamento competente da Prefeitura, ameaçada de desabamento deverá ser demolida pelo proprietário e este, recusando-se a fazê-la, a Prefeitura executará a demolição cobrando do mesmo as despesas correspondentes, acrescidas da taxa de 20% (vinte por cento) de administração. Parágrafo 3º – É dispensada a apresentação de profi ssional responsável para solicitação de licença de demolição de

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edifi cações em madeira. Parágrafo 4º – É dispensada a licença para demolição de muros de fechamento com até 3,00(três) metros de altura. CAPÍTULO IIDas Edifi cações em GeralSEÇÃO IDas ParedesART. 25 – As paredes, tanto externas como internas, quando executadas de tijolo comum, deverão ter espessura mínima de 0,15m (quinze centímetros).Parágrafo 1º – Estas espessuras poderão ser alteradas quando forem utilizados materiais de natureza diversa, desde que possuam comprovadamente, no mínimo, os mesmos índices de resistência, impermeabilidade e isolamento térmico e acústico, conforme o caso. Parágrafo 2º – A Prefeitura poderá solicitar do responsável técnico análise comprobatória destes índices. SEÇÃO IIDas Portas, Passagens e dos CorredoresART. 26 – As portas de acesso às edifi cações devem ter largura sufi ciente para o escoamento dos compartimentos ou setores da edifi cação a que dão acesso: I. Quando de uso privativo a largura mínima será de 1,00m (um metro); II. Quando de uso comum a largura mínima será de 0,90m (noventa centímetros); III. Quando de uso coletivo, a largura livre deverá corresponder a 0,01m (um centímetro) por pessoa da lotação prevista para o compartimento, respeitado o mínimo de 1,20m (Um metro e vinte centímetros). Parágrafo 1º – As portas de acesso a gabinetes sanitários e banheiros terão largura mínima de 0,60m (sessenta centímetros). Parágrafo 2º – Nos edifícios de uso coletivo será garantido o acesso de defi cientes físicos em todos os compartimentos de uso público, inclusive sanitários e banheiros. Parágrafo 3º – Os gabinetes sanitários e banheiros de uso coletivo deverão possuir pelo menos um gabinete apto a defi cientes físicos, além da porta de acesso principal com largura mínima de 1,0m (um metro). Parágrafo 4º – Todo edifício público deverá estar enquadrado ao acesso livre, uso e permanência dos portadores de defi ciência segundo a Norma Técnica NBR 9050/2004. ART. 27 – As passagens e corredores devem ter largura sufi ciente para o escoamento dos compartimentos e setores da edifi cação a que dão acesso: I. Quando de uso privativo a largura mínima será de 90 cm (noventa centímetro); II. Quando de uso comum a largura mínima será de 1,20m (um metro e vinte centímetros); III. Quando de uso coletivo, a largura livre deverá corresponder a 0,01m (um centímetro) por pessoa da lotação prevista para o compartimento, respeitado o mínimo de 1,20m (Um metro e vinte centímetros). Parágrafo Único – Nos edifícios de uso coletivo será garantido o acesso de defi cientes físicos a todos os compartimentos de uso público. SEÇÃO IIIDas Escadas, Rampas e dos ElevadoresART. 28 – As escadas de uso comum deverão ter largura sufi ciente para proporcionar o escoamento do número de pessoas que dela dependem, sendo: I. A largura mínima das escadas de uso comum ou coletivo será de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e não inferior às portas e corredores de que trata o artigo anterior; II. As escadas de uso privativo ou restrito do compartimento, ambiente ou local, poderão ter largura mínima de 0,80m (oitenta centímetros);

III. As escadas deverão oferecer passagem com altura mínima nunca inferior a 2,10m (dois metros e dez centímetros); IV. Só serão permitidas escadas em leque ou caracol e do tipo marinheiro quando interligarem dois compartimentos de uma mesma habitação; V. As escadas deverão ser de material incombustível, quando atenderem a mais de dois pavimentos; VI. As escadas deverão ter seus degraus com altura máxima de 0,18 (dezoito centímetros) e largura mínima de 0,27m (vinte e sete centímetros); VII. O número de degraus, sem patamar de descanso, será de 12 (doze) degraus; VIII. Ter um patamar intermediário, de pelo menos 1,00m (um metro) de profundidade, quando o desnível vencido for maior que 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) de altura. ART. 29 – As escadas de uso comum ou coletivo terão obrigatoriamente corrimão de ambos os lados, obedecidos aos seguintes requisitos: I. Manter-se-ão a uma altura constante, situada entre 0,75m e 0,85m, acima do nível da borda do piso dos degraus, com travessa intermediária;II. Somente serão fi xados pela sua face inferior; III. Terão largura máxima de 0,06m (seis centímetros); IV. Estarão afastados das paredes, no mínimo de 0,04m (quatro centímetros). ART. 30 – Os edifícios deverão dispor de: I. O piso, patamares e corrimão da escada serão de material incombustível e antiderrapante. II. Sistema de iluminação artifi cial independente do hall de distribuição; III. Iluminação natural. Parágrafo Único – Os equipamentos de segurança deverão também se adequar às restrições do corpo de bombeiros, prevalecendo a norma mais restritiva. ART. 31 – No caso de emprego de rampas, em substituição às escadas da edifi cação, aplicam-se as mesmas exigências relativas ao dimensionamento e resistência fi xadas para as escadas. Parágrafo Único – As rampas não poderão apresentar declividade superior a 12% (doze por cento). Se a declividade exceder a 6% (seis por cento) o piso deverá ser revestido com material antiderrapante e incombustível. ART. 32 – Nos edifícios se o pé-direito do andar térreo for igual ou superior a 5m (cinco metros), contará como dois pavimentos. A partir daí, a cada 2,5m (dois metros e cinqüenta centímetros), acrescidos a esse pé-direito, corresponderá a um pavimento a mais. ART. 33 – Nos edifícios com altura superior a 12 (doze) metros, a partir do nível do passeio há necessidade de elevador: I. Os espaços de acesso ou circulação à porta do elevador deverá ter dimensão, não inferior a 1,20m (um metro e vinte centímetros) medida perpendicularmente à porta do elevador. II. Qualquer elevador está sujeito às normas técnicas da ABNT, e deve ter um responsável técnico legalmente habilitado. SEÇÃO IVDas Marquises e SaliênciasART. 34 – Os edifícios construídos no alinhamento predial poderão ser dotados de marquises obedecendo as seguintes características: I. Serão sempre em balanço;II. Terão altura mínima de 3m (três metros), a partir da cota do passeio; III. A projeção da face externa do balanço deverá ser no máximo igual a 50% (cinqüenta por cento) da largura do passeio e nunca superior a 1,20m (um metro e vinte centímetros). IV. As marquises deverão ser drenadas para dentro do alinhamento predial , evitando o deságue sobre os pedestres, tal como os sistemas de drenagem de condicionadores de ar e afi ns.

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ART. 35 – As fachadas dos edifícios quando construídas no alinhamento predial poderão ter sacadas, fl oreiras, caixas para ar condicionado e brises desde que não se projetem sobre o passeio ART. 36 – A dimensão máxima da largura de um beiral para que não seja computado como área construída é de 1,2m. ART. 37 – Os edifícios situados nos cruzamentos de logradouros públicos, serão projetados de modo que, no pavimento térreo deixem livre um canto chanfrado de 2m (dois metros), em cada testada, a partir do ponto de encontro das duas testadas. SEÇÃO VDas Áreas de Estacionamento de VeículosART. 38 – Toda edifi cação para reuniões, culto, aulas, espetáculos, com área de acesso ao público de 200m2 ou mais, deverá prover vagas de estacionamento, cobertas ou descobertas, dentro das divisas do lote a ser edifi cado, na proporção de uma vaga para cada 50m2 de área acessível ao público que exceder a 200, arredondando-se para baixo as frações iguais ou inferiores a 0,50. ART. 39 – As dependências destinadas a estacionamento de veículos deverão atender as seguintes exigências: I. Ter pé-direito livre mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros); II. Ter sistema de ventilação permanente; III. Ter vão de entrada com largura mínima de 3m (três metros) e no mínimo 02 (dois) vãos quando comportarem mais de 50 (cinqüenta) carros; IV. Ter vagas de estacionamento para cada carro locadas em planta e numeradas, com largura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) e comprimento mínimo de 5,00m (cinco metros), podendo ser admitidas que até 50% das vagas necessárias tenham largura reduzida a 2,20m e comprimento reduzido a 4,50m.; V. Ter no corredor de circulação largura mínima de 3m (três metros), 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) e 5m (cinco metros), quando o local das vagas de estacionamento formar em relação aos mesmos ângulo de 30º (trinta graus), 45º (quarenta e cinco graus) ou 90º (noventa graus), respectivamente. Parágrafo Único – será permitido que as vagas de estacionamento ocupem a faixa correspondente ao recuo obrigatório do alinhamento predial, porém poderão ocupar as faixas de recuos das divisas laterais e de fundos. ART. 40 – Em todas as edifi cações serão obrigatórias áreas de estacionamento interno para veículos conforme a classifi cação de atividades: I. Edifício de Habitações Coletivas, 01(uma) vaga de estacionamento por unidade residencial ou para cada 100m² (cem metros quadrados) de unidades residenciais, excluídas as áreas de uso comum. II. Edifício de Escritórios, 01(uma) vaga de estacionamento para cada 75m² (setenta e cinco metros quadrados) de construção. III. Ofi cinas Mecânicas e Comércio Atacadista, 01(uma) vaga de estacionamento para cada 50m² (cinqüenta metros quadrados) de construção. IV. Supermercados e Similares, 01(uma) vaga de estacionamento para cada 50m² (cinqüenta metros quadrados) de construção, mais 01(uma) vaga, no mínimo, para estacionamento de caminhões. V. Estabelecimentos Hospitalares, 01(uma) vaga de estacionamento para cada 06 (seis) leitos. VI. Hotéis, 01(uma) vaga de estacionamento para cada 03 (três) unidades de alojamento. SEÇÃO VIDos RecuosART. 41 – Os recuos de edifi cações construídas no Município deverão obedecer às disposições da Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo. SEÇÃO VIIDas Áreas de RecreaçãoART. 42 – As áreas de recreação, em edifi cações construídas no

Município, deverão obedecer às disposições da Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo. Parágrafo 1º – Não será considerada como área de recreação coletiva a faixa correspondente do recuo obrigatório de alinhamento predial. Parágrafo 2º – As áreas de recreação coletiva ou privativa não serão computadas na área máxima edifi cável, para efeito de índice de aproveitamento de área e em nenhuma hipótese poderão receber outra fi nalidade. SEÇÃO VIIIDos Passeios e MurosART. 43 – As calçadas poderão ser construídas pelos proprietários dos imóveis, caso a Prefeitura Municipal venha a realizar a obra, a mesma será descontada em parcelas iguais fracionadas na cobrança do IPTU, no máximo em 36 meses. ART. 44 – Os proprietários de imóveis que tenham frente para ruas pavimentadas, ou com meio-fi o e sarjeta, são obrigados a manter os passeios à frente de seus lotes em condições de perfeito uso aos demais pedestres. Todos os passeios deverão ser construídos dentro de padrões pré-estabelecidos pela Secretaria de Administração e Serviços Públicos, com a declividade transversal de 2%(dois por cento). Parágrafo 1º – Esses passeios deverão terminar na cota dos passeios dos terrenos vizinhos, não sendo permitidos degraus. Parágrafo 2º – Quando os passeios se acharem em mau estado, a Prefeitura intimará os proprietários a conservá-los. Se estes não os consertarem, a Prefeitura realizará o serviço, cobrando do proprietário as despesas totais, acrescidas de 10% (dez por cento) de multa. Parágrafo 4º – A Prefeitura Municipal poderá, a seu critério, prorrogar por mais 30 dias, apenas uma vez este prazo. Parágrafo 5º – Os passeios serão executados com material antiderrapante inclusive quando molhados; Parágrafo 6º – Nos passeios, fi ca obrigatório manter a largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) destinado ao uso dos pedestres, não devendo apresentar qualquer obstáculo vertical ou horizontal, que ponha em risco a integridade física na faixa a eles destinada. ART. 45 – Os terrenos, baldios ou situados em logradouros pavimentados, devem ter, nos respectivos alinhamentos, muros de fechamento em bom estado e aspecto.Parágrafo 1º – O infrator será intimado a construir o muro dentro de 30 (trinta) dias. Findo este prazo, não sendo atendida a intimação, a Prefeitura executará as obras, cobrando do proprietário as despesas tidas, acrescidas de 10% (dez por cento) de multa. Parágrafo 2º – A Prefeitura Municipal poderá, a seu critério, prorrogar por mais 30 dias, apenas uma vez, este prazo. SEÇÃOIX Dos Tapumes e Andaimes ART. 46 – Nenhuma construção, demolição, reconstrução, reforma ou acréscimo, poderá ser executada no alinhamento predial sem que seja obrigatoriamente protegida por tapumes que garantam a segurança de quem transita pelo logradouro. Parágrafo Único – Enquadram-se nesta exigência todas as obras que ofereçam perigo aos transeuntes, a critério da Prefeitura e, obrigatoriamente, todos os edifícios com mais de 02 (dois) pavimentos. ART. 47 – Os tapumes deverão ter altura mínima de 2m (dois metros), podendo avançar até a metade da largura do passeio, não ultrapassando a 2m (dois metros). ART. 48 – Durante a execução da obra será obrigatória a colocação de andaime de proteção do tipo “Bandejas Salva-Vidas”, para edifícios de 03 (três) pavimentos ou mais. Parágrafo 1º – As “Bandejas Salva-Vidas” constarão de um estrado horizontal de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura mínima com guarda-corpo de 1m (um metro), tendo inclinação aproximada de 45º (quarenta e cinco graus).

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Parágrafo 2º – No caso de emprego de andaimes mecânicos suspensos, estes deverão ser dotados de guarda-corpo com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) em todos os lados. CAPÍTULO IIIDas Edifi cações ResidenciaisART. 49 – As edifi cações residenciais deverão ter os seguintes requisitos: I. Pé-direito mínimo de 2,70m. II. Área de Iluminação mínima na proporção de 1/6 da área do ambiente. III. Área de Ventilação mínima na proporção de 1/12 da área do ambiente.IV. Compartimento sanitário, contendo vaso sanitário, lavatório interno ou externo e chuveiro, com área não inferior a 1,50m² e altura interna não inferior a 2,50m; V. Compartimento destinado a cozinha, compartilhado ou não com função de copa, sala de jantar ou de estar, contendo ao menos uma pia, com área não inferior a 2,00m² e altura interna não inferior a 2,70m; VI. Compartimento destinado a dormitório, com área não inferior a 4,00m² e altura interna não inferior a 2,70m; SEÇÃO IDas Residências GeminadasART. 50 – Consideram-se residências geminadas, duas ou mais unidades de moradias contíguas, que possuam uma parede em comum. Parágrafo 1º – A propriedade das residências geminadas, só poderá ser desmembrada quando cada unidade tiver a dimensão mínima de 5m (cinco metros) de testada para cada moradia. Parágrafo 2º – A taxa de ocupação e índice de aproveitamento são defi nidos pela Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo. SEÇÃO IIDos Conjuntos ResidenciaisART. 51 – Consideram-se conjuntos residenciais as edifi cações que tenham mais de 10 (dez) unidades de moradia, respeitadas as seguintes condições: I. O projeto será submetido à apreciação da Prefeitura Municipal; II. A largura dos acessos deverá ser determinada em função das moradias a que irá servir; III. O terreno terá a área mínima estabelecida pela Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo; IV. Deverá possuir “playground”, com área equivalente a 6m² (seis metros quadrados) por unidade residencial; V. As áreas de acesso serão revestidas de asfalto ou similar; VI. O terreno será convenientemente drenado; VII. A infra-estrutura exigida é regulamentada pela Lei de Parcelamento do Solo Urbano; VIII. Os conjuntos poderão ser constituídos de prédios de apartamentos ou de moradias isoladas; IX. Exigir-se-á doações de áreas e outras obrigações contempladas pela Lei de Parcelamento do Solo Urbano; X. Os conjuntos residenciais poderão ser verticais e/ou horizontais. CAPÍTULO IVDas Edifi cações ComerciaisART. 52 – As edifi cações destinadas ao comércio em geral deverão observar os seguintes requisitos: I. Ter pé-direito mínimo de: II. 2,70m (dois metros e setenta centímetros), quando a área do compartimento não exceder a 25m² (vinte e cinco metros quadrados); III. 3,20m (três metros e vinte centímetros), quando a área do compartimento estiver entre 25m² (vinte e cinco metros quadrados) e 75m² (setenta e cinco metros quadrados); IV. 4,00m (quatro metros), quando a área do compartimento for superior a 75m² (setenta e cinco metros quadrados). V. Ter as portas gerais de acesso ao público, cuja largura esteja na proporção de 1,00m (um metro) para cada 300m² (trezentos

metros quadrados) da área útil, sempre respeitando o mínimo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros); VI. Nas edifi cações comerciais, com área útil acima de 75m² (setenta e cinco metros quadrados) de área útil, é obrigatória a construção de sanitários separados para os dois sexos, na proporção de um sanitário para cada 300m² (trezentos metros quadrados); VII. Nas edifi cações comerciais, com área útil inferior a 75m² (setenta e cinco metros quadrados), é permitido apenas um sanitário para ambos os sexos. VIII. Nos bares, cafés, restaurantes, confeitarias, lanchonetes e congêneres, independente da área que ocupem, deverá haver sanitários separados para os dois sexos, localizados de tal forma que permitam sua utilização pelo público. IX. Nos locais onde houver preparo, manipulação ou depósito de alimentos, os pisos e as paredes até 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), deverão ser revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável. X. Nas farmácias, os compartimentos destinados a guarda de drogas, aviamento de receitas, curativos e aplicações de injeções, deverão atender às mesmas exigências do item anterior; XI. Os açougues, peixarias e estabelecimentos congêneres, deverão dispor de um banheiro, composto de vaso sanitário e lavatório, sendo que este deverá ser na proporção de um para cada 150m² (cento e cinqüenta metros quadrados) de área útil; XII. Os supermercados, mercados e lojas de departamento deverão atender as exigências específi cas estabelecidas neste Código para cada uma de suas seções. ART. 53 – As galerias comerciais, além das disposições do presente código que lhe forem aplicáveis, deverão: I. Ter pé-direito mínimo de 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros); II. Ter largura não inferior a 1/12 do seu maior percurso e no mínimo 3m (três metros); III. O átrio de elevadores que se ligar às galerias deverá: IV. Formar um remanso V. Não interferir na circulação das galerias; ART. 54 – Será permitida a construção de jiraus ou mezaninos, obedecidas as seguintes condições: I. Não deverá prejudicar as condições de ventilação e iluminação dos compartimentos; II. Pé-direito mínimo de 2,50m; III. Não deve ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) da área do piso da sala em que for inserido. CAPÍTULO VDas Edifi cações IndustriaisART. 55 – As edifi cações destinadas a indústrias em geral, fábricas e ofi cinas, além das disposições constantes na Consolidação das Leis do Trabalho, deverão: I. Ser de material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material combustível apenas nas esquadrias e estruturas de cobertura;II. Ter os dispositivos de prevenção contra incêndio de acordo com as Normas da ABNT; III. Os seus compartimentos, quando tiverem área superior a 75m² (setenta e cinco metros quadrados), deverão ter pé-direito mínimo de 3,20m (três metros e vinte centímetros); IV. Quando seus compartimentos forem destinados à manipulação ou depósito de infl amáveis, os mesmos deverão localizar-se em lugar convenientemente preparado, de acordo com as normas específi cas relativas à segurança na utilização de infl amáveis líquidos ou gasosos, ditados pelos órgãos competentes. ART. 56 – Os fornos, máquinas, caldeiras, estufas, fogões ou quaisquer outros aparelhos onde se produza ou concentre calor, deverão ser dotados de isolamento térmico, admitindo-se: I. Uma distância mínima de 1m (um metro) do teto, sendo esta distância aumentada para 1,50m (um metro e cinqüenta

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centímetros), pelo menos quando houver pavimento superposto; II. Uma distância mínima de 1m (um metro) das paredes da própria edifi cação ou das edifi cações vizinhas; III. Estar de acordo com os dispositivos de segurança de cada uso específi co, conforme estabelecido pelos órgãos competentes. CAPÍTULO VIDas Edifi cações EspeciaisSEÇÃO IDas Escolas e dos Estabelecimentos CongêneresART. 57 – As edifi cações destinadas a escolas e estabelecimentos congêneres, além das exigências do presente Código que lhes couber, deverão: I. Ter locais de recreação, cobertos e descobertos, de acordo com o seguinte dimensionamento; II. Local de recreação coberto, com área mínima de 1/3 (um terço) da soma das áreas das salas de aula; III. Local de recreação descoberto, com área mínima, igual a soma das áreas das salas de aula. IV. Obedecer às normas da Secretaria de Educação do Estado e demais órgãos competentes. V. Existência de compartimentos sanitários, no mínimo de dois, separados por gênero, com previsão, em cada um deles, de um vaso sanitário e um lavatório, a cada 100m² de área da sala principal, admitida, no caso do sanitário masculino, a substituição de 50% dos vasos sanitários por mictórios; VI. Existência de um ambiente, uma sala de espera, com área mínima de 15% da área útil da sala principal. Parágrafo 1º – No caso de salas de aula com área inferior a 100m2, os compartimentos sanitários de que trata o inciso III do presente artigo poderão ser reunidos em baterias coletivas distantes não mais de 30 metros da sala mais afastada. Parágrafo 2º – No caso de escolas, a área de que trata o inciso IV do caput do presente artigo poderá ser constituída por corredores ou varandas de acesso, vedadas ou não. Parágrafo 3º – Sujeitam-se, as edifi cações a que se refere o presente artigo, às exigências de reserva de espaço, coberto ou descoberto, interno ao lote onde situadas, para fi ns de estacionamento presentes nos artigos 37o e 38o deste Código. SEÇÃO IIDos Estabelecimentos Hospitalares e CongêneresART. 58 – As edifi cações destinadas a estabelecimentos hospitalares e congêneres deverão estar de acordo com o Código Sanitário do Estado e demais normas técnicas especiais. SEÇÃO III Dos Hotéis e Congêneres ART. 59 – As edifi cações destinadas hotéis e congêneres deverão obedecer as seguintes disposições: I. Ter instalações sanitárias, na proporção mínima de um vaso sanitário, um chuveiro e um lavatório, no mínimo, para cada grupo de 02 (dois) quartos, devidamente separados por sexo; II. Ter além dos apartamentos ou quartos, dependência para vestíbulo e local para instalação de portaria e sala de estar; III. Ter pisos e paredes de copas, cozinhas, despensas e instalações sanitárias de uso comum, até a altura mínima de 2m (dois metros), revestidos com material lavável e impermeável; IV. Ter vestiário e instalação sanitária privativos para o pessoal de serviço;V. Todas as demais exigências contidas no Código Sanitário do Estado. SEÇÃO IVDas Salas de EspetáculosART. 60 – As edifi cações destinadas a auditórios, cinemas, teatros e similares, deverão atender as seguintes disposições: I. Ter instalações sanitárias separadas para cada sexo; II. As portas deverão ter a mesma largura dos corredores, sendo que as de saída da edifi cação deverão ter largura correspondente a 0,01m (um centímetro) por lugar, não podendo ser inferior a 2m

(dois metros), e deverão abrir de dentro para fora. III. Os corredores de acesso e escoamento terão largura mínima de 2m (dois metros), os quais terão um acréscimo de 0,01m (um centímetro) a cada grupo de 10 (dez) pessoas excedendo a lotação de 150 (cento e cinqüenta) lugares; IV. As circulações internas à sala de espetáculo terão seus corredores longitudinais e transversais com largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros). V. As escadas deverão ter largura mínima de 2m. VI. Haverá obrigatoriamente sala de espera cuja área mínima deverá ser de 0,20m² (vinte centímetros quadrados) por pessoa, considerando a lotação máxima. VII. Estará adequado ao acesso de defi cientes físicos em todos os compartimentos de uso público. SEÇÃO VDas Ofi cinas Mecânicas, dos Postos deAbastecimento e dos Serviços de VeículosART. 61 – Os prédios destinados a ofi cinas mecânicas deverão obedecer às seguintes condições: I. Ter área coberta ou não, capaz de comportar todos os veículos em reparo; II. Ter pé-direito mínimo de 3m (três metros), inclusive nas partes inferior ou superior dos jiraus ou mezaninos. III. Ter compartimentos sanitários e demais dependências destinadas aos empregados, de conformidade com as determinações deste Código. ART. 62 – Os postos de serviços e abastecimentos de veículos só poderão ser instalados em edifi cações destinadas exclusivamente para este fi m. Parágrafo Único– Serão permitidas atividades comerciais junto aos postos de serviço e abastecimento, somente quando localizados no mesmo nível dos logradouros de uso público, com acesso direto e independente. ART. 63 – Os postos de serviços e abastecimentos de veículos só poderão ser estabelecidos em terrenos com dimensões sufi cientes para permitir o fácil acesso. Parágrafo 1º – Não haverá mais de uma entrada e uma saída com largura não superior a 6m (seis metros), mesmo que a localização seja em terreno de esquina e seja prevista mais de uma fi la de carros para abastecimento simultâneo. Parágrafo 2º – Nos postos de serviços serão implantados canaletas e ralos para impedir que as águas da lavagem ou da chuva possam correr para a via pública. ART. 64 – Suas instalações deverão estar de acordo com as normas do Conselho Nacional de Petróleo - CNP. CAPÍTULO VIIDas Instalações em GeralART. 65 – As instalações hidrosanitárias, de gás, de antenas coletivas, dos pára-raios, de proteção contra incêndio e telefônicas deverão estar de acordo com as normas específi cas existentes. CAPÍTULO VIIIDos Emolumentos, Embargos e das MultasART. 66 – Os emolumentos referentes aos atos defi nidos no presente Código, serão cobrados em conformidade com o Código Tributário do Município. ART. 67 – Obras em andamento, sejam elas construções ou reformas, serão embargadas, sem prejuízo das multas, quando: I. Estiverem sendo executados sem o respectivo Alvará, emitido pela Prefeitura; II. Estiverem sendo executadas sem responsabilidade do profi ssional registrado na Prefeitura;III. Estiver em risco a sua estabilidade, com perigo para o pessoal que a executa; IV. Se for construída, reconstruída ou acrescida em desacordo com os termos do Alvará; V. Se não for observado o alinhamento. Parágrafo 1º – Ocorrendo um dos casos mencionados neste

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artigo, o encarregado da fi scalização fará embargo provisório da obra, por simples comunicação escrita ao responsável técnico. Parágrafo 2º – O auto será levado ao conhecimento do infrator, para que o assine, e, se recusar a isso, ou não for encontrado, publicar-se-á o auto, seguindo-se o processo administrativo e a competente ação judicial para suspensão da obra. Parágrafo 3º – Se o embargo for procedente, seguir-se-á a demolição total ou parcial da obra. Parágrafo 4º – O embargo só será levantado após cumprimento das exigências consignadas nos autos. ART. 68 – Independente de outras penalidades previstas pela legislação em geral e pelo presente Código, serão aplicadas as seguintes multas: I. De 1 a 4 vezes o UFM (Unidade Fiscal do Município), quando as obras forem iniciadas sem licença da Prefeitura e sem o correspondente Alvará; II. De 0,05UFM por metro quadrado, quando as obras forem executadas em desacordo com as indicações apresentadas para a sua aprovação; III. De 0,05UFM por metro quadrado de construção, quando a edifi cação for ocupada sem que a Prefeitura tenha feito sua vistoria e expedido o respectivo Certifi cado de Conclusão da Obra; IV. De 0,05UFM por metro quadrado da construção, para a infração de qualquer disposição para a qual não haja penalidade expressamente estabelecida neste Código. Parágrafo 1º – O referencial de multas será substituído, surgindo novo referencial monetário em lugar da UFM (Unidade Fiscal do Município). Parágrafo 2º – O referencial de multas será substituído, surgindo novo referencial monetário, sempre que se fi zer necessária a sua utilização.ART. 69 – Imposta a multa, será o infrator intimado, pessoalmente, ou por Edital no recinto da Prefeitura, a efetuar o seu recolhimento amigável, dentro de 15 (quinze) dias, fi ndos os quais se não atender, far-se-á cobrança judicial. ART. 70 – Na reincidência as multas serão cobradas em dobro. CAPÍTULO IXDas Disposições FinaisART. 71 – Os casos omissos no presente Código, serão estudados e julgados pelo órgão competente, aliando-se as Leis, Decretos e Regulamentos Especiais. ART. 72 – Todas as construções só serão liberadas, se suas instalações hidráulicas, elétricas e de combate a incêndio estiverem dentro das exigências técnicas dos órgãos competentes. ART. 73 – As penalidades por infração a disposição desta Lei, serão impostas e cobradas de conformidade com as tabelas estabelecidas pelo Código Tributário do Município. ART. 74 – Este Código entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Tamarana, aos 24 de Novembro de 2011.

Roberto Dias SienaPrefeito

LEI Nº 821 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011.

Súmula – Dispõe sobre o Código de Posturas do Município de Tamarana. A CÂMARA MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, APROVOU E EU, PREFEITO, SANCIONO A SEGUINTE

L E I:CAPÍTULO IDas Disposições PreliminaresART. 1º – Fica sujeita à regulamentação pelo presente Código, a forma de utilização de todas as áreas de domínio público e demais

espaços de utilização pública (quer pertencentes a entidades públicas ou privadas), ou assim caracterizados. Parágrafo Único – O disposto no presente Código não desobriga o cumprimento das normas internas nos espaços referidos no caput deste artigo. ART. 2º – Estão sujeitas à regulamentação pelo presente Código, no que couber, edifi cações e atividades particulares que, no seu todo ou parte, interfi ram ou participem de alguma forma das relações cotidianas do meio ambiente.SEÇÃO IDos ObjetivosART. 3º – As disposições sobre as normas arquitetônicas e urbanísticas, contidas neste Código e complementares às Leis Municipais de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo e o Código de Obras, visam assegurar a observância de padrões mínimos de segurança, salubridade e conforto dos espaços e edifi cações deste Município. ART. 4º – As disposições sobre as normas de utilização dos espaços a que se refere o artigo 1º deste Capítulo, e do exercício das atividades comerciais, de serviços e industriais, visam: a. Garantir o respeito às relações sociais e culturais, próprias da região e especialmente do Município de Tamarana; b. Estabelecer padrões relativos à qualidade de vida e ao conforto ambiental; c. Estabelecer padrões mínimos de higiene, salubridade, segurança, ordem pública, bem-estar público, estabelecendo as necessárias relações entre o poder Público local e os munícipes. d. Disciplinar o uso e gozo dos direitos individuais e do bem-estar da coletividade. e. Promover a segurança e harmonia dentre os munícipes. CAPÍTULO IIDa CompetênciaART. 5º – Ao Prefeito e, em geral aos funcionários municipais, incumbe velar pela observância dos preceitos deste Código. ART. 6º – Este Código não compreende as infrações que já são punidas pelo Código Penal e outras leis federais ou estaduais. CAPÍTULO IIIDas Infrações e das PenalidadesART. 7º – Constitue infração toda ação ou omissão contrária às disposições deste Código, ou de outras Leis, Decretos, Resoluções e atos baixados pelo Governo Municipal. ART. 8º – Será considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, constranger ou auxiliar a praticar infração, e ainda, os encarregados da execução do Código Municipal, que, tendo conhecimento da infração, deixarem de atuar o infrator. ART. 9º – A penalidade, além de impor a obrigação de fazer ou desfazer, consistirá em multa e/ou apreensão. Parágrafo Único - Nas reincidências as multas serão cominadas em dobro. Será considerado reincidente todo aquele que violar, novamente, um mesmo preceito legal, por cuja infração já tenha sido condenado. ART. 10 – Na imposição da multa, e para graduá-la, ter-se-á em vista: I. a maior gravidade da infração; II. as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes: III. os antecedentes do infrator com relação às disposições deste Código. ART.11 – As penalidades a que se refere este Código não isentam o infrator da obrigação de reparar o dano resultante da infração, na forma do Art. 927 do Código Civil Brasileiro.Parágrafo Único - Aplicada a multa, não fi ca o infrator desobrigado do cumprimento da exigência regulamentar que a houver determinado. ART. 12 – Nos casos de apreensão, os objetos apreendidos serão recolhidos ao depósito da Prefeitura; quando a isto não se prestarem os objetos, ou a apreensão se realizar fora da cidade, poderão ser depositados em mãos de terceiros, observadas as

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formalidades legais. ART. 13 – Serão sustadas as apreensões feitas por força das disposições destas posturas, se o infrator prontifi car-se a pagar incontinenti a multa devida, cumprindo, pela mesma forma, os demais preceitos que houver violado, ou a prestar fi ança correspondente ao valor dos objetos apreendidos, em dinheiro depositado em conta municipal. ART. 14 – Não são diretamente passíveis das penalidades defi nidas neste Capítulo os incapazes na forma do art. 3º do Código Civil Brasileiro.ART. 15 –Sempre que a contravenção for praticada por qualquer pessoa a que refere o artigo anterior, a penalidade recairá sobre o responsável legal.ART. 16 – A infração de qualquer disposição para a qual não haja penalidade expressamente estabelecida neste Código, será punida com a multa de 1/10 a 3 salários mínimos (SM), variável segundo a gravidade da infração. ART. 17 – Para efeitos desta Lei, o salário mínimo será o vigente na época da infração. CAPÍTULO IV Da Higiene PúblicaSEÇÃO I Das Vias e Logradouros PúblicosART. 18 – O serviço de limpeza das ruas, praças e logradouros públicos será executado direta ou indiretamente pela Prefeitura, bem como o serviço de coleta de lixo domiciliar. ART. 19 – Os moradores são responsáveis pela limpeza do passeio e sarjeta fronteiriços à sua residência e/ou propriedade. Parágrafo Único – É proibido varrer lixo, detritos sólidos de qualquer natureza, para os coletores ou “bocas de lobo”, sarjetas e passeios dos logradouros.ART. 20 – É proibido impedir ou difi cultar o livre escoamento das águas pelos canos, valas, sarjetas ou galerias das vias públicas. ART. 21 – Para preservar de maneira geral a higiene pública fi ca proibido: I. Consentir no escoamento de águas servidas das residências para as ruas; II. Consentir, sem as precauções devidas, a permanência nas vias públicas de quaisquer materiais que possam comprometer o asseio das mesmas; III. Queimar, mesmo nos próprios quintais, lixo, resíduo ou quaisquer substâncias nocivas à população.ART. 22 – O lixo das habitações deverá ser condicionado em sacos plásticos resistentes, devidamente fechados. E obrigatório condicionar elementos cortantes em vasilhas apropriadas servidas de tampa,devidamente lacradas, evitando causar acidentes nos profi ssionais coletores de lixo. Todo resíduo resultante do lixo doméstico que não seja orgânico, deverá ser separado em embalagem devidamente discriminado, para ser removido pelo serviço de limpeza pública. ART. 23 – O lixo hospitalar e/ou o produto proveniente da incineração promovida pelo hospital ou centro de saúde deverá ser depositado em coletores apropriados com capacidade, dimensão e características pré-estabelecidas pela prefeitura, sendo o recolhimento, transporte e destino fi nal feito pelo serviço especial de coleta diferenciada. ART. 24 – É proibido lançar ou abandonar nas vias públicas, em terrenos sem edifi cações ou nas várzeas, sob pena de multa, lixo de qualquer origem, entulhos, cadáveres de animais, fragmentos pontiagudos, materiais de trabalho, ou qualquer material que possa causar incômodo à população ou prejudicar a estética da cidade. ART. 25 – É proibido impedir, por qualquer meio, o livre trânsito e acesso de pedestres, portadores de defi ciências ou veículos nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhos públicos, exceto quando exigências policiais o determinarem. ART. 26 – Fica proibido sob pena de multa, a permanência em calçadas de materiais que possam pôr em risco a população, seja pela sua estrutura física, como materiais cortantes e

pontiagudos,ou composição química como substâncias tóxicas. ART. 27 – Fica proibido o uso de arames farpados como fechamento frontal de lotes e propriedades, assim como o plantio em muros frontais de plantas com espinhos como “Coroa-de-Cristo” e plantas venenosas como Espírito-santo, Espirradeira, Comigo-ninguém-pode e outras do gênero. Parágrafo Único: fi ca proibido o uso de cacos de vidro sobre muros frontais. ART. 28 – Nos casos de descarga de materiais que não possa ser feita diretamente no interior das construções, será tolerada a sua descarga e permanência na via pública, com o mínimo prejuízo ao trânsito, em horário e tempo estabelecido pela Prefeitura. Parágrafo Único – Nos casos previstos neste artigo, os responsáveis pelos materiais depositados na via pública deverão advertir os veículos, a distância conveniente, dos prejuízos causados ao livre trânsito. ART. 29 – É expressamente proibido, sob pena de multa, danifi car ou retirar sinais de trânsito colocados nas vias, estradas ou caminhos públicos. ART. 30 – A Prefeitura poderá impedir o trânsito de qualquer veículo ou meio de transporte que possa ocasionar danos à via pública. ART. 31 – Para comícios políticos e festividades cívicas, religiosas ou de caráter popular, poderão ser armados coretos ou palanques provisórios nos logradouros públicos, desde que solicitado antecipadamente à Prefeitura a sua localização e autorizada após vistoria do Corpo de Bombeiros ou responsável pela Defesa Civil no município. §1º– Para a autorização do disposto neste artigo deverão ser observados os seguintes requisitos: I. Não prejudicarem o calçamento nem o escoamento das águas pluviais, correndo por conta dos responsáveis pelas festividades os estragos porventura verifi cados. II. Serem removidos no prazo de 24 (vinte e quatro) horas a contar do encerramento das festividades. §2º - Para utilização das construções referidas no Caput deste artigo, é necessária vistoria do Corpo de Bombeiros ou da Defesa Civil.ART. 32 – Todo aquele que fi zer uso do espaço público fi cará responsável pela recuperação e indenização do mesmo em caso de avarias causadas pelo mau uso deste espaço, o que competirá ao responsável pelo evento arcar com o custo da obra de recuperação do bem público; ART. 33 –Somente será permitida a instalação de estabelecimentos comerciais destinados a depósito, compra e venda de ferro-velho, papéis, plásticos, garrafas, sucatas e outros materiais a serem reutilizados, se forem cercados por muros de alvenaria ou concreto, de altura não inferior a 2,00m (dois metros), devendo as peças estarem devidamente organizadas a fi m de evitar a proliferação de roedores e insetos, e o acúmulo de água proveniente de chuvas. Parágrafo Único – O não cumprimento deste artigo acarretará ao infrator multa de R$ 500,00 (quinhentos reais).SEÇÃO IIDas Edifi caçõesART. 34 – Não é permitido conservar água estagnada nos quintais ou pátios dos prédios situados na zona urbana. ART. 35 – Os reservatórios de água deverão obedecer aos seguintes requisitos: I. Vedação total que evite o acesso de substâncias que possam contaminar a água. II. Facilidade de sua inspeção; III. Tampa removível ; IV. Cano de descarga no fundo para limpeza; V. Todo o conjunto deverá ser em material de fácil limpeza e manutenção, sem qualquer fi ssura ou rompimento que possibilite contaminação da água armazenada.

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ART. 36 – Nos conjuntos de apartamentos e prédios de habitação coletiva é proibida a instalação de dutos para a coleta de lixo, quer sejam coletivos ou individuais. ART. 37 – As chaminés, de qualquer espécie de fogões de casas particulares, de restaurantes, pensões, hotéis, estabelecimentos comerciais e indústrias de qualquer natureza, terão altura sufi ciente para que a fumaça, a fuligem e outros resíduos que possam expelir, não incomodem os vizinhos. ART. 38 – É proibido fumar em estabelecimentos públicos fechados onde for obrigatório o trânsito ou a permanência de pessoas, assim considerados, entre outros, os seguintes locais: • Elevadores • Transportes Coletivos Municipais • Auditórios • Museus • Cinemas • Teatros • Estabelecimentos Comerciais • Estabelecimentos Públicos • Hospitais • Creches • Escolas de 1º e 2º graus • Restaurantes • Bancos • Bibliotecas Parágrafo 1º – Nos locais descritos neste artigo deverão ser afi xados avisos indicativos da proibição em pontos de ampla visibilidade do público. Parágrafo 2º – Serão considerados infratores deste artigo os fumantes e os estabelecimentos onde ocorrer a infração. Parágrafo 3º – O capítulo VII deste Código determina as sanções penais previstas para os infratores. SEÇÃO IIIDa Higiene dos Hotéis, Pensões, Restaurantes, Casas de Lanches, Cafés, Panifi cadoras, Confeitarias e Estabelecimentos CongêneresArt. 39 - Os hotéis, pensões, restaurantes, bares, cafés, panifi cadoras, confeitarias e estabelecimentos congêneres deverão observar as seguintes prescrições: I. A lavagem da louça e talheres deverá ser feita com água corrente, não sendo permitida, sob qualquer hipótese, a lavagem em baldes, tonéis ou vasilhames. II. A higienização de roupas de cama, da louça e dos talheres deverá ser feita com detergente ou sabão e água fervente. III. É obrigatório o fornecimento de guardanapos e toalhas de uso individual. IV. A louça e os talheres deverão ser guardados em armários fechados, não podendo fi car expostos à poeira e insetos. V. As mesas e balcões deverão possuir tampas impermeáveis;VI. As cozinhas e copas terão revestimento ou ladrilhos no piso e nas paredes até a altura de 2,0 (dois) metros no mínimo, e deverão ser conservadas em perfeitas condições de higiene; VII. Os utensílios de cozinha, os copos, as louças, os talheres, xícaras e pratos devem estar sempre em perfeitas condições de uso, Será apreendido e inutilizado imediatamente, o material que estiver danifi cado, lascado ou trincado; VIII. Haverá sanitários para ambos os sexos, não sendo permitida a entrada em local comum; IX. Nos salões de consumação não será permitido o depósito de caixas de qualquer material estranho as suas fi nalidades. Parágrafo Único - Não é permitido servir café em copos ou utensílios que não possam ser esterilizados em água fervente, excetuando-se nesta proibição os descartáveis. Art. 40 - Nenhuma licença será concedida, para instalação de cafés, hotéis, restaurantes e congêneres sem que os mesmos sejam dotados de aparelhamentos de esterilização.

Art. 41 - Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta uma multa de 1 a 10 Unidades Fiscais do Município (UFM). SEÇÃO IVDos Salões de Barbeiros, Cabelereirose Estabelecimentos CongêneresArt. 42 - Nos salões de barbeiros, cabeleireiros e estabelecimentos congêneres é obrigatório o uso de toalhas e golas individuais. Parágrafo Único - Durante o trabalho, os empregados e empregadores deverão usar jaleco, preferencialmente branco, rigorosamente limpo. Art. 43 - Todos instrumentos de trabalho, logo após sua utilização, deverão ser lavados e esterilizados. Art. 44 - Nenhuma licença será concedida, para instalação de barbearias e congêneres sem que os mesmos sejam dotados de aparelhamentos de esterilização. Art. 45 - Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta uma multa de 2 Unidades Fiscais do Município. SEÇÃO VDa Higiene dos Abatedouros, Casas de Carnes e PeixariasArt. 46 - As casas de carnes e peixarias deverão atender as seguintes condições: I. Serem instaladas em prédios de alvenaria; II. Serem dotadas de torneiras, pias e ralos apropriados; III. Possuírem balcões com tampo de material impermeável, não poroso; IV. Possuírem piso de material incombustível que possa sofrer lavagens sucessivas sem cortes ou ranhuras; V. Devem possuir portas gradeadas ou com telas; VI. O pessoal em serviço deve usar avental e gorro; VII. Possuírem instalações sanitárias apropriadas. Art. 47 - Nas casas de carnes e congêneres, só poderão entrar carnes provenientes de abatedouros devidamente licenciados, regularmente inspecionados e carimbados, e quando conduzidas em veículo apropriado. Parágrafo Único - As aves abatidas deverão ser expostas à venda completamente limpas, livres de plumagem, vísceras e partes não comestíveis. Art. 48 - É vedado, sob pena da multa:a. abater gado de qualquer espécie fora de matadouro, ou fora de lugares apropriados, nos distritos e povoados do Município, sem licença da Prefeitura; b. vender carnes em estabelecimentos que não satisfaçam as exigências regulamentares;c. abater gado de qualquer espécie, sem o prévio pagamento dos tributos devidos; d. abater gado, de qualquer espécie, antes do descanso necessário, bem como vacas, porcas, carneiras e cabras em estado de prenhez, notoriamente conhecido; e. transportar para os açougues, couros, chifres e demais restos de gado abatido para o consumo; f. deixar, depois de abatido, permanecer nos currais do matadouro, por mais de três horas, animais mortos ou deixar de retirar, no mesmo dia, os que forem rejeitados em exames procedidos pela autoridade competente;g. transportar carnes verdes em veículos não apropriados, salvo motivo de força maior e com consentimento prévio da autoridade competente; h. atirar ossos ou restos de carnes nas vias públicas; i. o corte e a venda da carne para o consumo público por pessoas desprovidas de aventais e gorros limpos.Art. 49 - Nas casas de carnes e peixarias é obrigatório que os produtos comercializados tenham embalagem apropriada. Art. 50 - Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta uma multa de 2 a 10 Unidades Fiscais do Município. SEÇÃOVIDas Medidas Referentes aos AnimaisART. 51 – É proibida a criação, engorda de porcos ou de qualquer

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espécie de gado nos perímetros urbanos do Município, exceto com autorização prévia da Prefeitura.ART. 52 – É proibido deixar soltos animais de porte usados para tração, montaria ou para outros fi ns, assim como mantê-los em propriedades sem cercas, o que possibilitaria a circulação destes animais desacompanhados de seus donos em vias de circulação de pedestres e de veículos, provocando acidentes.Parágrafo Único - A forma de apreensão será estabelecida em regulamentação própria. ART. 53 – É proibida a permanência de animais nas vias e outras áreas de uso público. Parágrafo Único – São exceções animais dóceis e de estimação, quando acompanhados de seus donos ou responsáveis. ART. 54 – Os animais encontrados nas ruas, praças, estradas ou caminhos públicos serão recolhidos ao depósito da municipalidade. Parágrafo Único – A forma de apreensão será estabelecida em regulamentação própria. ART. 55 – O animal recolhido em virtude do disposto nesta seção será retirado dentro do prazo máximo de 3 (três) dias, mediante o pagamento de taxa de manutenção respectiva. Parágrafo Único – Não sendo retirado o animal neste prazo deverá a Prefeitura efetuar a sua venda pública, precedida da necessária publicação. ART. 56 – Haverá, na Prefeitura, o registro de cães, que será feito anualmente, mediante o pagamento de taxa respectiva.Parágrafo 1º – Aos proprietários de cães registrados a Prefeitura fornecerá uma placa de identifi cação a ser colocada na coleira do animal; Parágrafo 2º – Para registro dos cães é obrigatória apresentação de comprovante de vacinação anti-rábica, que não poderá ser feita às expensas da Prefeitura. ART. 57 – Os cães que forem encontrados nas vias públicas da cidade e vilas serão apreendidos e recolhidos ao depósito da Prefeitura.Parágrafo 1º – Tratando-se de cão não registrado, será o mesmo sacrifi cado, se não for retirado pelo seu dono, dentro de três dias mediante o pagamento de taxas. Parágrafo 2º – Os proprietários dos cães registrados serão notifi cados, devendo retirá-los em prazo idêntico, sem o que serão os animais igualmente sacrifi cados. Parágrafo 3º – Mesmo quando se tratar de um animal de raça, poderá a Prefeitura, a seu critério, agir de conformidade com o que estipula o parágrafo único do artigo 54º deste Código. ART. 58 – O cão registrado poderá andar solto na via pública, desde que em companhia de seu dono, respondendo este pelas perdas e danos que o animal causar a terceiros. ART. 59 – É expressamente proibido a qualquer pessoa maltratar os animais ou praticar atos de crueldade contra os mesmos. ART. 60 – É expressamente proibido criar ou manter animais ferozes ou selvagens, dentro do perímetro urbano, sem a prévia autorização do IBAMA ou seu sucessor legal, assim como outros órgãos competentes e a anuência desta Prefeitura. Parágrafo Único – A Prefeitura cassará a autorização, consultando primeiro o IBAMA ou seu sucessor legal quando: a. O animal venha a ter comportamento agressivo, posteriormente à autorização pela Prefeitura; b. A vizinhança solicite à Prefeitura a cassação da autorização, por o animal ser causador de alteração da segurança, sossego ou ordem. ART. 61 – Todo proprietário de terrenos, cultivados ou não, dentro dos limites do município, é obrigado a extinguir os formigueiros existentes dentro de sua propriedade, desde que estejam causando danos à vizinhança. ART. 62 - Os proprietários de gado na zona rural, são obrigados a ter cercas reforçadas e adotar providências adequadas para que o mesmo não incomode ou cause prejuízo a terceiros, nem vague pelas estradas, fi cando, pela inobservância deste preceito, sujeito

às penalidades legais.ART. 63 - Não será permitida a passagem e estacionamento de tropas ou rebanhos na cidade e vilas, a não ser em vias públicas e locais para isso designados, sujeito o infrator a multa de 1/10 a 3 (três) SM. SEÇÃO VIIDo Controle de Usos do Meio AmbienteART. 64 – No interesse do controle da poluição do ar e da água, a Prefeitura exigirá parecer técnico emitido pela SUDERHSA e IAP, sempre que lhe for solicitada licença de funcionamento para estabelecimentos industriais ou quaisquer outros que se confi gurem em eventuais poluidores do meio ambiente. ART. 65 – É proibido podar, cortar, danifi car, derrubar, remover ou sacrifi car espécies de arborização pública, sendo estes serviços de atribuição exclusiva da Prefeitura, obedecidas às disposições do Código Florestal Brasileiro. Parágrafo Único – Para que não seja desfi gurada a arborização do logradouro, cada remoção de árvore importará no imediato plantio da mesma ou de nova árvore em ponto cujo afastamento seja o menor possível da antiga posição. ART. 66 – Não será permitida a utilização da arborização pública para colocação de cartazes e anúncios ou fi xação de cabos e fi os, nem para suporte ou apoio de objetos e instalações de qualquer natureza. ART. 67 – Para evitar a propagação de incêndios, observar-se-ão nas queimadas, as medidas preventivas necessárias. ART.68 – A ninguém é permitido atear fogo em roçados, palhados ou matos que estejam na divisa da propriedade, sem tomar as seguintes precauções: Preparar aceiros de, no mínimo 7(sete) metros de largura; Mandar aviso aos vizinhos, com antecedência mínima de 12 (doze) horas, marcando dia, hora e lugar do lançamento do fogo. ART. 69 – A derrubada de mata dependerá de licença da Prefeitura, observadas as restrições do IBAMA, IAP ou de seu sucessor legal, constantes do Código Florestal Brasileiro. ART. 70 – É proibido comprometer, de qualquer forma, a limpeza das águas destinadas ao consumo público ou particular. ART. 71 – Na área rural não é permitida a construção de privadas, chiqueiros, matadouros, estábulos e assemelhados a menos de 30,00m (trinta metros) dos cursos das águas.SEÇÃO VIIIDos Cemitérios e das Construções FuneráriasART. 72 - Os cemitérios situados no Município de Tamarana poderão ser: Municipais ou Particulares. ART. 73 - Os cemitérios municipais serão administrados diretamente pela Prefeitura, ou por particulares mediante concessão autorizada pelo Poder Público em Lei específi ca. Parágrafo Único - Os cemitérios particulares são aqueles pertencentes a pessoas jurídicas de direito privado. ART. 74 - A implantação e a exploração de cemitérios por particulares somente poderá ser realizada mediante a concessão por parte do Município, além do obrigatório licenciamento ambiental junto ao órgão estadual competente (Instituto Ambiental do Paraná), que poderá exigir Estudo de Impacto Ambiental. Parágrafo Único - Os cemitérios por sua natureza são locais respeitáveis e devem ser conservados limpos e tratados com zelo, suas áreas arrumadas, arborizadas e ajardinadas. ART. 75 - São requisitos para a implantação de cemitérios: I. Estarem em via de saturação as necrópoles existentes, ou outro fator qualquer, que à juízo da repartição competente da Prefeitura, determine a construção de um novo cemitério; II. Ter o terreno as seguintes características: III. Não se situar a montante de qualquer reservatório de adução d’água. IV. Estarem os lençóis de água a pelo menos 2,00m (dois metros) do ponto mais profundo utilizado para sepultura. V. Estar situado em local compatível com os princípios da Lei de

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Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo. VI. Possuir projetos arquitetônicos e de paisagismo, se for o caso, do cemitério a ser implantado, devendo respeitar as normas deste Código, no que lhe for aplicável, além das Resoluções nº 019/04 da SEMA e nº 335/03 do CONAMA. ART. 76 - Fica vedado sob pena de multa: I. violar ou conspurcar sepulturas, profanar cadáveres ou praticar qualquer desacato tendente a quebrantar o respeito devido aos mortos;II. fazer sepultamento fora dos cemitérios; III. fazer enterramento na vala comum, ou antes de decorrido o prazo legal, salvo motivos de força maior; IV. caminhar sobre as sepulturas, retirar ou tocar nos objetos sobre os mesmos depositados; V. danifi car, de qualquer modo, os mausoléus, inscrições, emblemas funerários, lousas e demais dependências dos cemitérios. ART. 77 - Na infração de qualquer artigo deste Capitulo será imposta a multa de 2 a 20 Unidades Fiscais do Município. Capítulo VNo Que se Refere a Logradouros Públicos,Propriedades e Vias de Acesso.Seção IDa numeração predialART. 78 – Toda unidade autônoma com frente própria para via pública tem direito a uma numeração predial cujo número será resultado do seguinte método: A numeração deve ser feita medindo-se a distância do ponto inicial da rua até a metade da fachada da casa; os números seguintes sempre serão o resultado da distância do meio fachada da casa até o ponto inicial de referência, cabendo a um dos lados a numeração par e ao seu oposto, a numeração ímpar.Parágrafo 1º – A placa de numeração poderá ser fornecida pelo Município, mediante pagamento de taxa que corresponda ao seu custo, em modelo padronizado e será afi xada e mantida pelo proprietário do imóvel, que será também responsável pela sua limpeza e pela substituição em caso de dano. Caso o proprietário se responsabilize em fornecer o número de seu imóvel, este deverá estar dentro do padrão estabelecido pela prefeitura. Parágrafo 2º – Admite-se o tratamento artístico da numeração predial, devidamente autorizada pela Prefeitura Municipal, mediante apresentação de detalhe integrante ou anexo ao projeto legal de arquitetura, conforme Código de Obras. Parágrafo 3º – Todo número predial deverá ser afi xado em local visível, a uma altura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), confeccionado em material resistente às intempéries. Seção IIDa nomeação de Logradouros PúblicosART. 79 – Toda rua deverá ter denominação feita mediante aprovação da Câmara Municipal. Logo que tenha sido dada a denominação a uma via ou logradouro público, serão colocadas por conta da Municipalidade as placas respectivas. Parágrafo Único - Nas ruas as placas serão colocadas nos cruzamentos, duas em cada rua, uma de cada lado à direita, na direção do trânsito, no imóvel de esquina ou na sua falta em poste colocado no terreno da esquina. ART. 80 - Somente serão substituídas as denominações que constituírem duplicata ou que se prestarem a confusão deverão ser substituídas.ART. 81 - Para a denominação das vias e logradouros públicos serão dados de preferência nomes que se relacionem com os fatos da cidade ou da história da Pátria, fi cando expressamente vedado dar-se ás vias públicas nomes de pessoas ainda vivas. Seção IIIDos Tapumes e Fechos DivisóriosART. 82 - Presumem-se comuns os tapumes entre propriedades urbanas ou rurais, devendo os proprietários dos imóveis

confi nentes concorrerem em partes iguais para as despesas da sua construção e conservação, na forma do artigo 1.297 do Código Civil Brasileiro.Parágrafo 1º - Os tapumes divisórios para prédios urbanos, salvo convenção em contrário, são muros de tijolos, com um metro e oitentas centímetros (1,80m) de altura, pelo menos. Parágrafo 2º - Os tapumes divisórios em terrenos rurais, salvo acordo expresso entre os proprietários, serão construídos por: I - cerca de arame farpado, com três fi os, no mínimo, de um metro e quarenta centímetros (1,40m) de altura; II - telas de fi o metálico resistente, com altura de um metro e cinqüenta centímetros (1,50m); III - cercas vivas, de espécies vegetais adequadas e resistentes; IV - valas, quando o terreno no local não for suscetível de erosão, com dois metros de largura na boca e cinqüenta centímetros (2m e 0,50m) de base. Parágrafo 3º - Correrão por conta exclusiva dos proprietários ou detentores a construção e conservação dos tapumes para conter aves domésticas, cabritos, carneiros, porcos ou outros animais que exijam tapumes especiais. Parágrafo 4º - Os tapumes especiais a que se refere o parágrafo anterior serão feitos do seguinte modo: I - por cerca de arame farpado, com dez fi os no mínimo e altura de um metro e sessenta centímetros (1,60m); II - por muro de pedras ou de tijolos, de um metro e oitenta centímetros (1,80m) de altura; III - por tela de fi o metálico resistente, com malha fi na; IV - por sebes vivas e compactas que impeçam a passagem de animais de pequeno porte.Seção IVReferentes às Vias de Acesso MunicipaisART. 83 – Defi ne-se como vias de acesso municipais toda via pavimentada ou não, rural, urbana e a ferrovia. Cada via, dependendo da sua característica terá uma largura defi nida como faixa de domínio, que são de domínio público, devendo estar sempre desimpedida para qualquer solicitação da prefeitura municipal. Nesta faixa de domínio, fi ca o munícipe proibido de fazer construções de qualquer dimensão, depositar materiais diversos assim como se apropriar indevidamente sob o risco de multa e perda do patrimônio. Parágrafo Único - Fica determinado que as faixas de domínio deverão receber tratamento paisagístico defi nido pela prefeitura, como meio de enriquecimento do patrimônio natural. ART. 84 – Para o trânsito de máquinas agrícolas em vias públicas de maior movimento, como é o caso da PR - 364, faz-se imprescindível o acompanhamento de automóvel batedor, ou ainda a sinalização feita por bandeiras vermelhas e placas que alertem sobre o trânsito de veículos pesados em pista. CAPÍTULO VIDo Bem Estar PúblicoART. 85 – É expressamente proibido perturbar o sossego público ou particular com ruídos ou som excessivos. Parágrafo Único – A Prefeitura estabelecerá, para cada atividade que pela sua característica produza ruídos excessivos, horários e localização permitidos, tendo em conta o disposto neste Código relativo à matéria, a Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, e demais leis federais, estaduais e municipais pertinentes. ART. 86 – É proibido buzinar, fazer uso de instrumentos ou máquinas ruidosos nas proximidades de hospitais, áreas militares, escolas, creches e igrejas.ART. 87 – É proibido a exposição de materiais pornográfi cos ou obscenos em estabelecimentos comerciais. SEÇÃO IDos Divertimentos PúblicosART. 88 – Para realização de divertimentos e festejos públicos ou em recintos fechados de livre acesso ao público, será obrigatória a licença prévia da Prefeitura.

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ART. 89 – Em todas as casas de diversões públicas serão observadas as seguintes disposições, além das estabelecidas pelo Código de Obras: I. Tanto as salas de entrada como as de espetáculo serão mantidas higienicamente limpas; II. As portas e os corredores para o exterior conservar-se-ão sempre livres de móveis ou quaisquer objetos que possam difi cultar a retirada rápida do público em caso de emergência; III. Todas as portas de saída serão encimadas pela inscrição “SAÍDA”, legível à distância e luminosa de forma suave, quando se apagarem as luzes da sala; IV. Os aparelhos destinados à renovação de ar deverão ser conservados e mantidos em perfeito estado de funcionamento; V. Deverão possuir bebedouro de água fi ltrada em perfeito estado de funcionamento. VI. Durante os espetáculos deverão as portas conservar-se abertas, vedadas apenas por cortinas. Parágrafo Único – Estão sujeitas ainda às normas do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar ou Civil, relativas à segurança destes recintos. ART. 90 – Nas casas de espetáculo de sessões consecutivas, que não tiverem exaustores sufi cientes, deve decorrer um lapso de tempo entre a saída e a entrada dos espectadores para efeito de renovação do ar. ART. 91 – Os programas anunciados serão executados integralmente, não podendo os espetáculos iniciar em hora diversa da marcada. Parágrafo 1º – Em caso de modifi cação do programa ou de horário o empresário devolverá aos espectadores o preço da entrada. Parágrafo 2º – As disposições deste artigo aplicam-se inclusive às competições esportivas para as quais se exija o pagamento de entradas. ART. 92 – Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço superior ao anunciado e em número excedente à lotação do teatro, cinema, circo, sala de espetáculo, ginásio ou estádio esportivo. ART. 93 – A armação de circos de panos ou parques de diversões só será permitida em locais previamente estabelecidos pela Prefeitura e após vistoria do Corpo de Bombeiros ou responsável pela Defesa Civil municipal. Parágrafo 1º – A autorização de funcionamento para os estabelecimentos de que trata este artigo não poderá se por prazo superior a 3 (três) meses.Parágrafo 2º – Os circos e parques de diversões, embora autorizados, só poderão ser franqueados ao público depois de vistoriados em todas as suas instalações pelas autoridades da Prefeitura. SEÇÃO IIDa Propaganda em GeralART. 94 – A exploração dos meios de publicidade nas vias e logradouros públicos, depende de licença da Prefeitura e do pagamento do tributo ou preço respectivo. Parágrafo 1º – Incluem-se ainda na obrigatoriedade do presente artigo os anúncios que, embora expostos em propriedades particulares, sejam visíveis de lugares públicos; Parágrafo 2º – Estão isentas de tributos, as placas nas obras com indicação de responsável técnico pela sua execução. ART. 95 – Não será permitida a colocação de anúncios ou cartazes quando: I. Pela sua natureza provoquem aglomeração prejudicial ao trânsito público; II. De alguma forma prejudiquem os aspectos paisagísicos da cidade, seus panoramas naturais, monumentos típicos, históricos ou tradicionais. ART. 96 – Os anúncios e letreiros deverão ser conservados em boas condições, renovados ou conservados, sempre que tais providências sejam necessárias para o seu bom aspecto e

segurança. ART. 97 – Os anúncios encontrados sem que os responsáveis tenham satisfeito as formalidades deste Capítulo, poderão ser apreendidos pela Prefeitura, até a satisfação daquelas formalidades, além do pagamento de multa prevista nesta Lei. ART. 98 – A propaganda falada em lugares públicos por meio de ampliadores de som, alto-falante e propagandistas, está igualmente sujeita à prévia licença, e ao pagamento do tributo ou preço respectivo. CAPÍTULO VIIDo Comércio, Serviços e IndústriaSEÇÃO IDo LicenciamentoART. 99 – Nenhum estabelecimento comercial ou industrial poderá funcionar no Município sem a prévia licença da Prefeitura, concedida a requerimento dos interessados, e mediante o pagamento dos tributos devidos. ART. 100 – A Prefeitura Municipal só expedirá o alvará de localização para estabelecimentos que não contrariem as disposições contidas na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo Urbano e outras leis pertinentes. ART. 101 – A licença para funcionamento de açougues, padarias, confeitarias, leiterias, cafés, bares, restaurantes, hotéis, pensões e outros estabelecimentos congêneres, será sempre precedida de exame local e de aprovação da autoridade sanitária competente. ART. 102 – Para efeito de fi scalização, o proprietário do estabelecimento licenciado colocará o alvará de localização em lugar visível e o exibirá à autoridade competente sempre que esta o exigir. ART. 103 – Para mudança de local de estabelecimento comercial ou industrial deverá ser solicitada a necessária permissão à Prefeitura, que verifi cará se o novo local satisfaz as condições exigidas, concedendo-se ou não nova licença. ART. 104 – O alvará de localização poderá ser cassado: I. Quando se tratar de negócio diferente do requerido; II. Como medida preventiva, da higiene, da moral ou sossego e segurança pública. III. Por solicitação da autoridade competente, provados os motivos que fundamentarem a solicitação; Parágrafo 1º – Cassada a licença, o estabelecimento será imediatamente fechado. Parágrafo 2º – Poderá ser igualmente fechado todo estabelecimento que exercer atividades sem a necessária licença expedida em conformidade com o que preceitua esta seção. ART. 105 - Os responsáveis pelas atividades que manipulem produtos químicos e farmacêuticos, que produzam resíduos de qualquer natureza, que possam contaminar pessoas ou poluir o meio ambiente, as indústrias de qualquer natureza e todas as atividades que produzam ruído em níveis considerados incompatíveis, fi cam obrigados a executar as obras e intervenções determinadas pelas autoridades ambientais e sanitárias, visando ao cumprimento das normas vigentes e a garantia da preservação da qualidade ambiental. SEÇÃO IIDo Comércio AmbulanteART. 106 – O exercício do comércio ambulante dependerá sempre de licença especial da Prefeitura, mediante requerimento do interessado. ART. 107 – Da licença deverão constar os seguintes elementos essenciais, além de outros que forem estabelecidos: I. Número de inscrição; II. Residência do comerciante ou responsável; III. Nome, razão ou denominação sob cuja responsabilidade funciona o comércio ambulante; IV. Local de funcionamento; V. Atividade exercida. ART. 108 – A licença será renovada anualmente mediante

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solicitação do interessado. ART. 109 – Ao vendedor ambulante é vedado: I. Comércio de qualquer mercadoria ou objeto, não mencionado na licença; II. Estacionar nas vias públicas ou outros logradouros, fora dos locais previamente determinados pela Administração Municipal; III. Abandonar lixo gerado pela sua função, em via pública, cabendo ao ambulante destinar em embalagem segura todos os resíduos mencionados; IV. Vender mercadorias em desacordo com leis federais no que diga respeito à integridade física e moral de menores de idade. V. Impedir ou difi cultar o trânsito nas vias públicas ou outros logradouros; VI. Depositar qualquer volume sobre os passeios. Parágrafo 1º - Na infração de qualquer inciso deste Artigo, além da multa, caberá apreensão da mercadoria ou objeto. Parágrafo 2º - As mercadorias ou objetos apreendidos, serão doados ou leiloados publicamente, em benefi cio de entidades fi lantrópicas. SEÇÃO IIIDo FuncionamentoART. 110 – A abertura e o fechamento dos estabelecimentos industriais e comerciais no Município obedecerão ao seguinte horário, observados os preceitos da legislação Federal que regula o contrato de duração e as condições do trabalho: I. Abertura e fechamento entre 8:00 horas e 18:00 horas nos dias úteis; II. Nos domingos e feriados nacionais os estabelecimentos permanecerão fechados, bem como nos feriados locais, quando decretados pela autoridade competente. Parágrafo 1º – Será permitido o trabalho em horários especiais, inclusive aos domingos, feriados nacionais e locais, excluindo o expediente de escritório, nos estabelecimentos que se dediquem às atividades seguintes: impressão de jornais, laticínios, frio industrial, purifi cação e distribuição de água, produção e distribuição de energia elétrica, serviço telefônico, produção e distribuição de gás, serviço de esgoto, serviço de transporte coletivo ou outras atividades que, a juízo da autoridade federal competente, seja estendida tal prerrogativa. Parágrafo 2º – A Prefeitura poderá, ainda, permitir o funcionamento em horário especial, de estabelecimentos que não causem incômodo à vizinhança. ART. 111 – As farmácias poderão, em caso de urgência, atender ao público a qualquer hora do dia ou da noite. Parágrafo 1º – Aos domingos e feriados, funcionarão normalmente as farmácias que estiverem de plantão, obedecida à escala organizada pela Prefeitura. Parágrafo 2º – Quando fechadas, as farmácias deverão afi xar a porta uma placa com a indicação dos estabelecimentos análogos que estiverem de plantão. ART. 112 – Outros casos de comércio ou prestadores de serviços que explorem atividades não previstas neste capítulo, que necessitam funcionar em horário especial, deverão requerê-lo a Prefeitura para análise. SEÇÃO IVDos Infl amáveis e ExplosivosART. 113 - No interesse público a Prefeitura Municipal fi scalizará a fabricação, o comércio, o transporte, o depósito e o emprego de infl amável e explosivos. ART. 114 - São considerados infl amáveis entre outros: fósforos e materiais fosforosos; gasolina e demais derivados do petróleo, éteres, álcoois, aguardentes e óleos em geral, carburetos, alcatrão e materiais betuminosos líquidos. Consideram-se explosivos dentre outros: fogos de artifícios, nitroglicerina, seus compostos e derivados; pólvora, algodão-pólvora, espoletas e estopins fulminatos, coratos; formiatos e congêneres; cartucho de guerra, caça e mina.

ART. 115 - É absolutamente proibido: I. fabricar explosivos sem licença especial e em local não autorizado pela Prefeitura; II. manter depósito de substâncias infl amáveis ou de explosivos sem atender à exigências legais, quanto à construção e segurança; III. Idepositar ou conservar nas vias públicas, embora provisoriamente, infl amável ou explosivos. Parágrafo 1º – Aos varejistas é permitido conservar em cômodos apropriados em seus armazéns ou lojas, a quantidade fi xada pela Prefeitura na respectiva licença, de material infl amável ou explosivo que não ultrapassar a venda provável em 20 (vinte) dias. Parágrafo 2º – Os fogueteiros e exploradores de pedreiras poderão manter depósitos de explosivos desde que atendam à regulamentação das forças armadas. ART. 116 - Os depósitos de explosivos e infl amáveis só serão construídos obedecidas as prescrições das forças armadas, Corpo de Bombeiros e o disposto na legislação municipal. Parágrafo 1º – Todas as dependências e anexos dos depósitos de explosivos ou explosivos serão construídos em material incombustível, tendo junto à porta de entrada os dizeres INFLAMÁVEIS OU EXPLOSIVOS - CONSERVE O FOGO À DISTÂNCIA, com respectivas tabuletas e o símbolo representativo de fogo. Parágrafo 2º - Em locais visíveis, próximo aos depósitos afi xar as tabuletas PERIGO e É PROIBIDO FUMAR. ART. 117 - A exploração de pedreira, depende de licença da Prefeitura, e quando nela for empregado explosivos, este será exclusivamente do tipo e espécie mencionados na respectiva licença. ART. 118 - Não será permitido o transporte de explosivos ou infl amáveis sem precauções devidas. Parágrafo 1º – Não poderão ser transportados simultaneamente no mesmo veículo, explosivos e infl amáveis. Parágrafo 2º – Os veículos que transportarem explosivos ou infl amáveis não poderão conduzir outras pessoas, além do motorista e ajudante.Parágrafo 3º – Não será permitida descarga de explosivos nos passeios e vias públicas. ART. 119 - É vedado, sob pena de multa, além da responsabilidade criminal e civil que couber: I. soltar balões, fogos de artifícios, bombas, buscapés, morteiros e outros fogos perigosos, bem como fazer fogueira nos logradouros públicos, sem prévia licença da Prefeitura, e de outros órgãos competentes, a qual será concedida por ocasião de festejos; indicando-se para isso, quando conveniente, locais apropriados; II. fazer fogos ou armadilhas com armas de fogo. ART. 120 - Fica sujeito à licença da Prefeitura a instalação de bombas de gasolina e de depósitos de outros infl amáveis, mesmo para uso exclusivo de seus proprietários. Parágrafo 1º - Os projetos de construção de estabelecimento de comércio varejista de combustível mineral deverão observar, além das disposições desta lei, os demais dispositivos legais aplicáveis, bem como as determinações dos órgãos competentes da Prefeitura Municipal de Tamarana, no tocante ao aspecto paisagístico e arquitetônico. Parágrafo 2º - Em todo o depósito, armazém a granel ou qualquer outro imóvel onde haja armazenamento de explosivos e infl amáveis deverá existir instalações contra incêndio e extintores portáteis de incêndio, em quantidade e disposição conforme determinação da Lei que estabelece normas de proteção contra incêndio. ART. 121 - O transporte de infl amáveis para os postos de abastecimento será feito em recipiente apropriado, hermeticamente fechado, devendo a descarga nos depósitos subterrâneos realizar-se por meio de mangueiras ou tubos adequados, de modo que os infl amáveis passem diretamente dos recipientes de transporte para o depósito. Parágrafo 1º – Os abastecimentos de veículos serão feitos por

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meio de bombas ou gravidade devendo o tubo alimentador ser introduzido diretamente no interior do tanque do veículo. Parágrafo 2º – É absolutamente proibido o abastecimento de veículos ou quaisquer recipientes nos postos, por qualquer processo de despejo livre, dos infl amáveis, sem o emprego de mangueiras. Parágrafo 3º – Para depósitos de lubrifi cantes, localizados nos postos de abastecimento, serão utilizados recipientes fechados, à prova de poeira e adotados dispositivos que permitam a alimentação dos tanques dos veículos sem qualquer extravasamento.ART. 122 - Nos postos de abastecimento equipados com serviços de limpeza, lavagem e lubrifi cação de veículos, esses serão feitos no recinto dos postos dotados, para tanto, de instalação destinadas a evitar a acumulação de água e de resíduos de lubrifi cantes no solo ou seu escoamento para o logradouro público. Parágrafo Único - As disposições deste artigo estendem-se às garagens comerciais e demais estabelecimentos onde se executem tais serviços. ART. 123 - As infrações deste Capítulo serão punidas com pena de 1 a 5 (cinco) Salários Mínimos. SEÇÃO VDa Exploração de Pedreiras, Cascalheiras,Olarias e Depósitos de Areia e SaibroART. 124 – A exploração de pedreiras, cascalheiras, olarias e depósitos de areia e saibro depende de licença da Prefeitura, precedida da manifestação dos órgãos públicos estaduais e federais competentes. ART. 125 – As licenças para exploração serão sempre por prazo fi xo. Parágrafo Único – Será interditada a pedreira ou parte da pedreira que, embora licenciada pela Prefeitura, demonstre posteriormente que a sua exploração acarreta perigo ou dano à vida ou à propriedade. ART. 126 – A exploração de pedreiras a fogo, fi ca sujeita às seguintes condições: I. Intervalo mínimo de trinta minutos entre cada série de explosões; II. Lançamento, antes da explosão, de uma bandeira a altura conveniente para ser vista à distância; III. Toque por três vezes, com intervalo de dois minutos, de uma sineta e o aviso em brado prolongado, dando o sinal de fogo. ART. 127 – É proibida a extração de areia em todos os cursos de água do Município, quando: I. A montante do local receberem contribuições de esgotos; II. Modifi quem o leito ou as margens dos mesmos; III. Possibilitem a formação ou causem qualquer forma de estagnação das águas;IV. Quando de algum modo possam oferecer perigo a pontes, muralhas ou qualquer obra construída nas margens ou sobre os leitos dos rios; CAPÍTULO VIIDas Disposições PenaisART. 128 – A infração a qualquer dispositivo da presente lei ensejará, sem prejuízo das medidas de natureza civil e criminal cabíveis, notifi cação ao infrator, para regularização da situação no prazo que lhe for determinado. ART. 129 – O decurso do prazo da notifi cação sem que tenha sido regularizada a situação que lhe deu causa, sujeitará o infrator a multas variáveis entre 2 e 20 Unidades Fiscais do Município, por dia de prosseguimento da irregularidade. Parágrafo 1º – Nas reincidências as multas serão cobradas em dobro. Parágrafo 2º – O referencial de multas será substituído, surgindo novo referencial monetário, sempre que se fi zer necessário a sua atualização. CAPÍTULO VIIIDa Disposição FinalART. 130 – Fica Revogada a Lei Municipal nº. 154/2000.

ART. 131 – Este Código entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Tamarana, aos 24 de novembro de 2011.

Roberto Dias SienaPrefeito

PORTARIASPORTARIA Nº 157/2011 DE 28 DE NOVEMBRO DE 2011.

O PREFEITO MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições legais

R E S O L V E:Art. 1º - Conceder ao Sr. THIAGO BURANELLO MARTINS, portador da Cédula de Identidade RG nº 8.744.991-2/ PR e do CPF/MF sob o nº 056.528.256-01, - 0,5 (Meia) Diária - para viagem a cidade de LONDRINA - PR, para tratar de interesses do Município, de conformidade com a Lei nº 153/2000.Art. 2º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Edifício da Prefeitura Municipal de Tamarana aos 28 de Novembro de 2011.

Roberto Dias SienaPREFEITO

PORTARIA Nº 158/2011 DE 29 DE NOVEMBRO DE 2011.

O PREFEITO MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições legais

R E S O L V E:Art. 1º - Conceder ao Sr. THIAGO BURANELLO MARTINS, portador da Cédula de Identidade RG nº 8.744.991-2/ PR e do CPF/MF sob o nº 056.528.256-01, - 0,5 (Meia) Diária - para viagem a cidade de LONDRINA - PR, para tratar de interesses do Município, de conformidade com a Lei nº 153/2000.Art. 2º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Edifício da Prefeitura Municipal de Tamarana aos 29 de Novembro de 2011.

Roberto Dias SienaPREFEITO

PORTARIA Nº 159/2011 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2011.

O PREFEITO MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições legais

R E S O L V E:Art. 1º - Conceder ao Sr. ROBERTO DIAS SIENA, portador da Cédula de Identidade RG nº 4.427.651-8 /Pr e do CPF/MF sob o nº 623.960.999-49, - 02 Diárias - para viagem a cidade de CURITIBA – PR, para tratar de interesses do Município, de conformidade com a Lei nº 153/2000 e com o Decreto Municipal nº. 058/2011..Art. 2º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Edifício da Prefeitura Municipal de Tamarana, aos 30 de Novembro de 2011.

Roberto Dias SienaPREFEITO

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Tamarana, 2 de Dezembro de 2011Edição 169

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DECRETOSDECRETO Nº 182/2011 DE 28 DE NOVEMBRO DE 2011

SÚMULA: Abre Crédito Adicional Suplementar, no valor de R$ 27.000,00 (vinte e sete mil reais) nos termos do artigo 43, inciso III, § 1º da Lei Federal nº. 4.320, de 17 de março de 1.964, e dá outras providências.O PREFEITO MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANA, no uso de suas atribuições legais, especialmente as contidas na Lei Municipal nº 744 de 19 de Novembro de 2010,

D E C R E T A :Art. 1º - Fica aberto no corrente exercício fi nanceiro, crédito adicional suplementar no valor de R$ 27.000,00 (vinte e sete mil reais), para reforço de Dotação Orçamentária no Orçamento vigente, na programação abaixo especifi cada:

01 – LEGISLATIVO01.001.01.031.0001.2.001 – ATIVIDADES LEGISLATIVASCÓDIGO DESCRIÇÃO RECURSO VALOR3000.0000 DESPESAS CORRENTES 3100.0000 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 3190.0000 Aplicações Diretas 3190.1300 Obrigações Patronais 0.1.001 27.000,00TOTAL 27.000,00

Art. 2º - Como recurso para a abertura do crédito previsto no artigo anterior, fi ca o Executivo autorizado a utilizar-se do previsto no inciso III do parágrafo 1º do art. 43 da Lei nº 4.320 de 17 de março de 1.964 – anulação parcial ou total da dotação orçamentária, a saber.

01 – LEGISLATIVO01.001.01.031.0001.2.001 – ATIVIDADES LEGISLATIVASCÓDIGO DESCRIÇÃO RECURSO VALOR3000.0000 DESPESAS CORRENTES 3100.0000 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 3190.0000 Aplicações Diretas 3190.1100 Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil 0.1.001 7.000,003300.0000 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 3390.0000 Aplicações Diretas 3390.3000 Material de Consumo 0.1.001 12.000,003390.3300 Passagens e Despesas com Locomoção 0.1.001 3.000,003390.3600 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física 0.1.001 5.000,00TOTAL 27.000,00

Art. 3º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogado as disposições em contrario.

Edifício da Prefeitura Municipal de Tamarana.Tamarana, 28 de novembro de 2011.

Roberto Dias SienaPREFEITO

DECRETO Nº 183/2011 DE 01 DE DEZEMBRO DE 2011.

O PREFEITO MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, NO USO DAS ATRIBUIÇÕES CONFERIDAS POR LEI

D E C R E T A:

ART. 1º - Fica nomeada, a Srª. GISELE APARARECIDA PLATH, brasileira, solteira, portadora da cédula de identidade RG nº 8.030.629-6 (SSP/PR) e do CPF/MF sob o nº 042.503.569-73, residente e domiciliada no Município de Londrina/PR, a partir desta data, para ocupar junto ao quadro de servidores desta Municipalidade o cargo de ENFERMEIRA, vinculada a SECRETARIA DE SAÚDE conforme aprovação no concurso público aberto pelo Edital n.º 002/2011. ART. 2º - O presente Decreto entrará em vigor na presente data, revogadas as disposições em contrário.

Edifício da Prefeitura Municipal de Tamarana, 01 de Dezembro de 2011.

Roberto Dias Siena PREFEITO

DECRETO Nº 184/2011 DE 01 DE DEZEMBRO DE 2011.

O PREFEITO MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, NO USO DAS ATRIBUIÇÕES CONFERIDAS POR LEI

D E C R E T A:ART. 1º - Fica nomeada, a Srª. ISIS DE CASTRO VALDRIGHI, brasileira, solteira, portadora da cédula de identidade RG nº 7.980.309-0 (SSP/PR) e do CPF/MF sob o nº 037.253.479-13, residente e domiciliada no Município de Londrina/PR, a partir desta data, para ocupar junto ao quadro de servidores desta Municipalidade o cargo de ENFERMEIRA, vinculada a SECRETARIA DE SAÚDE conforme aprovação no concurso público aberto pelo Edital n.º 002/2011. ART. 2º - O presente Decreto entrará em vigor na presente data, revogadas as disposições em contrário.

Edifício da Prefeitura Municipal de Tamarana, 01 de Dezembro de 2011.

Roberto Dias Siena PREFEITO

DECRETO Nº 185/2011 DE 01 DE DEZEMBRO DE 2011.

O PREFEITO MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, NO USO DAS ATRIBUIÇÕES CONFERIDAS POR LEI

D E C R E T A:ART. 1º - Fica nomeada, a Srª. RAQUEL DE CARVALHO MANTOVAN, brasileira, solteira, portadora da cédula de identidade RG nº 9.974.257-7 (SSP/PR) e do CPF/MF sob o nº 060.496.469-29, residente e domiciliada no Município de Tamarana/PR, a partir desta data, para ocupar junto ao quadro de servidores desta Municipalidade o cargo de AUXILIAR DE ENFERMAGEM, vinculada a SECRETARIA DE SAÚDE conforme aprovação no concurso público aberto pelo Edital n.º 001/2011. ART. 2º - A Servidora acima nomeada tem o prazo de 180 (cento e oitenta dias) para apresentação de seu Certifi cado de Conclusão de Curso.ART. 3º - O presente Decreto entrará em vigor na presente data, revogadas as disposições em contrário.

Edifício da Prefeitura Municipal de Tamarana, 01 de Dezembro de 2011.

Roberto Dias Siena PREFEITO

DECRETO Nº 186/2011 DE 01 DE DEZEMBRO DE 2011.

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Tamarana, 2 de Dezembro de 2011Edição 169

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O PREFEITO MUNICIPAL DE TAMARANA, ESTADO DO PARANÁ, NO USO DAS ATRIBUIÇÕES CONFERIDAS POR LEI

D E C R E T A:ART. 1º - Fica nomeada, a Srª. SOLANGE DOS SANTOS MAGALHÃES, brasileira, casada, portadora da cédula de identidade RG nº 8.275.607-8 (SSP/PR) e do CPF/MF sob o nº 056.195.159-40, residente e domiciliada no Município de Tamarana/PR, a partir desta data, para ocupar junto ao quadro de servidores desta Municipalidade o cargo de AUXILIAR DE ENFERMAGEM, vinculada a SECRETARIA DE SAÚDE conforme aprovação no concurso público aberto pelo Edital n.º 001/2011. ART. 2º - O presente Decreto entrará em vigor na presente data, revogadas as disposições em contrário.

Edifício da Prefeitura Municipal de Tamarana, 01 de Dezembro de 2011.

Roberto Dias Siena PREFEITO

ANEXOSCONVOCAÇÃOConvocamos a comunidade em geral, em especial representantes de associações de bairros e afi ns, para Audiência Pública para escolha da Emenda de Iniciativa Popular ao Projeto de Lei Orçamentária para 2012, conforme especifi cações abaixo:DATA: 05/12/2011 (SEGUNDA-FEIRA)LOCAL: CÂMARA MUNICIPAL DE TAMARANARua Ancião Vicente Subtil de Oliveira, 141HORÁRIO: 16:00 HORAS

Tamarana, 29 de Novembro de 2011.

Roberto Dias SienaPrefeito

Renan Leal GonçalvesPresidente da Câmara

EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 005/2011

Encontra-se aberta na Secretaria Municipal de Administração e Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Tamarana, o Edital de TOMADA DE PREÇOS nº 005/2011, TIPO: MENOR PREÇO, para atendimento ao Contrato de Repasse nº 0336112-57/2010 fi rmando entre o Município de Tamarana/Ministério do Esporte/Caixa Econômica Federal com as seguintes características: Objeto: Constitui o objeto desta licitação a Modernização do Complexo Esportivo composto por: Construção de Vestiário, Paisagismo e Urbanismo, Academia ao ar livre, Iluminação da Pista de Caminhada, Quadra Poliesportiva Descoberta, em conformidade com o Memorial Descritivo e Especifi cação do Projeto Padrão e da Implantação, Planilha Padrão e Planilha Complementar, Cronograma Físico, Projetos Arquitetônico, que fi cam fazendo parte integrante deste Edital, conforme especifi cações constantes no Edital.Horário, data e l¬ocal para entrega dos envelopes: Até às 09:30 horas, do dia 22/12/2011, na Rua Izaltino José Silvestre, 643, Tamarana/Pr, CEP: 86.125-000, Protocolo.O edital em inteiro teor estará a disposição dos interessados, de 2ª a 6ª feira, das 08:30 às 11:30 horas e das 13:00 às 17:00 horas, na Rua Izaltino José Silvestre, 643 – centro, Município de Tamarana, junto ao Paço Municipal, no Departamento de Licitações/Compras da Prefeitura.

Quaisquer informações poderão ser obtidas no endereço acima.Tamarana-Pr, 29 de Novembro de 2011.

Aldo Boaretto NettoSecretário de Adm. e Serv. Públicos

SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS PUBLICOS

EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL Nº 056/2011

Encontra-se aberto na Secretaria Municipal de Administração e Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Tamarana, o EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL nº 056/2011, TIPO MENOR PREÇO POR ITEM.Objeto: A presente licitação tem como objeto a Contratação de empresa especializada para o fornecimento de Gêneros Alimentícios com entregas parceladas, as quais poderão ser diárias e efetuadas por conta e risco da proponente vencedora e de acordo com a necessidade da Administração, destinados as seguintes Secretarias: Secretaria de Administração e Serviços Públicos, Secretaria de Educação Cultura e Esporte, Secretaria de Saúde e Secretaria de Assistência Social, no período de Janeiro de 2012 a Dezembro de 2012, conforme especifi cações no edital.Horário data e local para entrega dos envelopes: Até às 09:00 horas, do dia 14/12/2011, na Rua Izaltino José Silvestre, 643, Tamarana/Pr, CEP: 86.125-000, no setor de Protocolo.O Edital, em inteiro teor, estará à disposição dos interessados de 2ª a 6ª feira, das 08:30 às 11:30 horas e das 13:00 às 17:00 horas, na Rua Izaltino José Silvestre, 643 – centro, Município de Tamarana, junto ao Paço Municipal, na sala da Diretoria de Licitações da Prefeitura.Quaisquer informações poderão ser obtidas no endereço acima.Tamarana, 30 de Novembro de 2011.

Aldo Boaretto NettoSecretaria de Administração e Serviços Públicos

SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS PUBLICOS

EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL Nº 057/2011

Encontra-se aberto na Secretaria Municipal de Administração e Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Tamarana, o EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL nº 057/2011, TIPO MENOR PREÇO POR ITEM.Objeto: A presente licitação tem como objeto a Contratação de empresa especializada para o fornecimento de Materiais de Expediente com entregas parceladas, as quais poderão ser diárias e efetuadas por conta e risco da proponente vencedora e de acordo com a necessidade da Administração, destinados as seguintes Secretarias: Secretaria de Administração e Serviços Públicos, Secretaria de Educação Cultura e Esporte, Secretaria de Saúde e Secretaria de Assistência Social, no período de Janeiro à Dezembro de 2012, conforme especifi cações no edital.Horário data e local para entrega dos envelopes: Até às 09:00 horas, do dia 16/12/2011, na Rua Izaltino José Silvestre, 643, Tamarana/Pr, CEP: 86.125-000, no setor de Protocolo.O Edital, em inteiro teor, estará à disposição dos interessados de 2ª a 6ª feira, das 08:30 às 11:30 horas e das 13:00 às 17:00 horas, na Rua Izaltino José Silvestre, 643 – centro, Município de Tamarana, junto ao Paço Municipal, na sala da Diretoria de Licitações da Prefeitura.Quaisquer informações poderão ser obtidas no endereço acima.Tamarana, 30 de Novembro de 2011.

Page 36: Tamarana, 2 de Dezembro de 2011 Edição 169 - Ano VI ... · LEIS LEI Nº 814 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011 SÚMULA – Altera a redação da Lei Municipal nº 629/09 A CÂMARA MUNICIPAL

Tamarana, 2 de Dezembro de 2011Edição 169

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Aldo Boaretto NettoSecretaria de Administração e Serviços Públicos

SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS PUBLICOS

EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL Nº 058/2011Encontra-se aberto na Secretaria Municipal de Administração e Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Tamarana, o EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL nº 058/2011, TIPO MENOR PREÇO POR ITEM.Objeto: A presente licitação tem como objeto a Contratação de empresa especializada para o fornecimento de Materiais de Limpeza e Higiene com entregas parceladas, as quais poderão ser diárias e efetuadas por conta e risco da proponente vencedora e de acordo com a necessidade da Administração, destinados as seguintes Secretarias: Secretaria de Administração e Serviços Públicos, Secretaria de Educação Cultura e Esporte, Secretaria de Saúde e Secretaria de Assistência Social, no período de Janeiro à Dezembro de 2012, conforme especifi cações no edital.Horário data e local para entrega dos envelopes: Até às 09:00 horas, do dia 19/12/2011, na Rua Izaltino José Silvestre, 643, Tamarana/Pr, CEP: 86.125-000, no setor de Protocolo.O Edital, em inteiro teor, estará à disposição dos interessados de 2ª a 6ª feira, das 08:30 às 11:30 horas e das 13:00 às 17:00 horas, na Rua Izaltino José Silvestre, 643 – centro, Município de Tamarana, junto ao Paço Municipal, na sala da Diretoria de Licitações da Prefeitura.Quaisquer informações poderão ser obtidas no endereço acima.Tamarana, 30 de Novembro de 2011.

Aldo Boaretto NettoSecretaria de Administração e Serviços Públicos

JORNAL OFICIAL DO MUNICÍPIO DE TAMARANAEXPEDIENTE

Lei no 412, de 06/07/2006 – DIstribuição gratuitaPrefeito do Município – Roberto Dias SienaSecretário de Fazenda – Aldo Boaretto NettoJornalista Responsável – Ricardo Vilches (MTB 3796)Redação e Administração – Rua Izaltino José Silvestre, 643 – CEP 86125-000 – Fone (43) 3398 1995Endereço eletrônico: www.tamarana.pr.gov.bre-mail: [email protected]