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Tanque (reservatório) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação pesquisa Figura 1. Tanque de armazenamento Um tanque de armazenamento ou de armazenagem também designado por reservatório (Figura 1) é um recipiente destinado a armazenar fluidos à pressão atmosférica e a pressões superiores à atmosférica. Na indústria de processo, a maior parte dos tanques de armazenamento são construídos de acordo com os requisitos definidos pelo código americano API 650. Estes tanques podemter dimensões variadas, indo desde 2 ou 3 m de diâmetro até 50 m ou mais. Estão regra geral, instalados no interior de bacias de contenção com a finalidade de conter os derrames em caso de rotura do tanque. A sua construção pode ser feita com tecto fixo ou flutuante, interno ou externo, dependendo sempre das características e o tipo de  produto a armazenar. É de extrema importância realizarem-se, de forma regular e periódica, a verificação e limpeza das estruturas e equipamentos utilizados para armazenar os produtos. Desta forma, garante -se que as características dos produtos não se alteram, bem como, evitar-se ou amenizar-se a possibilidade de contaminação do meio ambiente por degradação dos tanques (Lindenberg, 2008, p. 4) . Índice [esconder ] y 1 Tipos de tanques y 2 Produtos armazenados e seus respectivos tanques y 3 Pintura y 4 Parque de tanques y 5 Protecção do meio ambiente y 6 Galeria y 7 Referências y 8 Ver também y 9 Ligações externas [ editar] Tipos de tanques Os tanques, consoante a sua finalidade, podem classificar-se em 4 categorias: Tecto, forma, localização e utilização. Quanto ao tecto este pode ser y Fixo São geralmente utilizados para armazenar  petróleo e seus derivados, sendo formados na sua sua maior parte  por caldeiras Estão presentes em refinarias, oleodutos e terminais. Estão subdivididos em: tanques de tecto

Tanques de Combustível

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Tanque (reservatório)Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ir para: navegação, pesquisa 

 

Figura 1. Tanque de armazenamento

Um tanque de armazenamento ou de armazenagem também designado por reservatório (Figura 1) é umrecipiente destinado a armazenar fluidos à pressão atmosférica e a pressões superiores à atmosférica. Na

 

indústria de processo, a maior parte dos tanques de armazenamento são construídos de acordo com osrequisitos definidos pelo código americano API 650. Estes tanques podemter dimensões variadas, indo

desde 2 ou 3 m de diâmetro até 50 m ou mais. Estão regra geral, instalados no interior de bacias decontenção com a finalidade de conter os derrames em caso de rotura do tanque. A sua construção pode ser feita com tecto fixo ou flutuante, interno ou externo, dependendo sempre das características e o tipo de

 produto a armazenar. É de extrema importância realizarem-se, de forma regular e periódica, a verificação elimpeza das estruturas e equipamentos utilizados para armazenar os produtos. Desta forma, garante-se que ascaracterísticas dos produtos não se alteram, bem como, evitar-se ou amenizar-se a possibilidade decontaminação do meio ambiente por degradação dos tanques (Lindenberg, 2008, p. 4).

Índice

[esconder ]

y  1 Tipos de tanques y  2 Produtos armazenados e seus respectivos tanques y  3 Pintura y  4 Parque de tanques y  5 Protecção do meio ambiente y  6 Galeria y  7 Referências y  8 Ver também y  9 Ligações externas 

 

[editar] Tipos de tanques

Os tanques, consoante a sua finalidade, podem classificar-se em 4 categorias: Tecto, forma, localização eutilização.

Quanto ao tecto este pode ser 

y  Fixo

São geralmente utilizados para armazenar  petróleo e seus derivados, sendo formados na sua sua maior parte

 

 por caldeiras Estão presentes em refinarias, oleodutos e terminais. Estão subdivididos em: tanques de tecto

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f i t t t l t t t f i i fragma f l í l e tanques de tect f lutuantes.Cada um destes pode apresentar vár ias formas de tectos (Lindenberg, 2008, p. ): 

 

1.  Tecto Cónico (Figura 2): Possui uma estrutura de um cone recto.

 

2.  Tecto Curvo (Figura 3): Possui uma estrutura de uma calota esfér ica.

 

3.  Tecto em Gomos: É igual ao ti po dois, mas o tecto é constituído por vár ias placas de chapas

y  Móvel 

 Neste género de tanque o seu tecto desloca-se de acordo com a pressão exercida pelo vapor . Devido a esses

 

movimentos, é necessár io a exist ncia de dispositivos de segurança, com a f inalidade de evitar acidentes provocados por um possível excesso de pressão. Para evitar as perdas com a evaporação, usa-se um vedante

 

entre o tecto e a parede do tanque (Lindenberg, 2008, p. -10).

 

y  Fixo c/ diafragma f lexível 

 Nestes tanques há uma grande capacidade de var iar o espaço, pois a pressão interna modif ica-se alterando ovolume do vapor. Essa var iação é feita pela deformidade de um revestimento que age internamente comouma membrana f lexível, sendo normalmente usado plástico na sua fabr icação para supor tar a expansão

 

liquida ou gasosa do f luido. É muito usado em sistemas fechados, ajudando a diminuir os prejuí os causados

 pela acumulação de vapores indesejados (Lindenberg, 2008, p. ).

 

y  Flutuante

 Neste ti po de tanque (Figura 4) o tecto f lutua sobre o produto que está armazenado. Dessa forma a cober tura

 

movimenta-se de acordo com o esvaziamento ou enchimento. A razão pr inci pal pelo qual são utilizados é por reduzirem as perdas do produto em consequência da evaporação. Estes tanques devem possuir umsistema de selagem visto que o seu tecto f lutuante, move-se internamente em relação ao costado (parede dotanque) (Lindenberg, 2008, p. 10).

 

Em relação à forma os tanques podem ser 

y  Cilíndr icos

São todos aqueles cujo formato tem a forma cilíndr ica, ou seja, corpo longo e arredondado de igual di metroem todo o compr imento. Estes podem ser ver ticais ou hor izontais (Lindenberg, 2008, p. 11) .

 

y  Esfér icos

Entre todos os ti pos de tanques de armazenamento, o mais recomendado e usado para armazenar gás é otanque esfér ico (Figura 5). A sua forma geométr ica não permite, quando esvaziado, que nenhum resíduo ou

 

sobra de gás permaneça no inter ior do tanque. Não não apresenta vér tices, o que possi bilita uma li ber taçãomais ef icaz do gás contido nele. Seguindo tal raciocínio, grande par te das empresas e indústr ias que utilizam

 

de tanques para armazenamento de gás fazem uso do ti po esfér ico. Como qualquer tanque, este também precisa de ser inspeccionado per iodicamente para prevenção de acidentes. Na pr imeira década dos anos2001 as inspecções eram feitas manualmente apenas em alguns pontos específ icos, apresentado custoselevados e consumindo muito tempo. Em igual per íodo notou-se um crescimento mundial do uso de gásnatural e a consequente expansão desse mercado, de tal forma que se passou a usar este tanque paratranspor tar grandes quantidades de gás natural liquefeito(GNL) através do oceano. Normalmente, cada navio (Figura 6) carrega até cinco desses tanques esfér icos dealumínio com uma capacidade combinada de até 35

 

milhões de galões ± energia suf iciente para abastecer, num dia, aproximadamente 16 milhões de residências

 

(Lindenberg, 2008, p. 13).

 

Os tanques quanto à sua localização podem designar-se por 

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y  Aéreos

Os tanques de armazenamento aéreo têm forma cilíndr ica e podem ser ver ticais ou hor izontais (Figura ) 

 

(Figura 8). Os tanques aéreos ver ticais são utilizados quando o consumo é muito intenso e quando se

 

 pretende um grande stock de f luidos, indo a capacidade destes de quatro até quinze dias (consoante oconsumo). A sua fabr icação pode ser concebida segundo o grau API (escala hidrométr ica idealizada pelo

 

Amer ican Petroleum Institute) a que lhe está associado e a sua instalação ou é feita com o tanque assentenuma mistura de areia e asfalto ou pode ser colocado sobre uma base de betão armado. Neste caso, paraevitar que a água do fundo do tanque não penetre no betão é fundamental que a base deste seja selada comasfalto. Para receber uma determinada entrega, é impor tante possuir mais do que um tanque deste género,visto que o f luido não irá ser distr i buído na hora, sendo necessár io deixar o ar sair, e a água e os detr itos 

 

depositarem-se no fundo. Para aplicações de pequeno consumo usam-se os tanques aéreos hor izontais. Estes podem ser colocados sobre ti jolos ou numa estrutura de betão armado, neste caso, esta é construída em

 

fundações apropr iadas ao solo da região e na sua instalação deve de levar-se em conta o ângulo de

 

inclinação equivalente a 1% do seu compr imento no sentido da válvula de drenagem. É também impor tante

 

que a estrutura seja reforçada com vigas de betão e entre o berço e o tanque haja uma manta em borracha ou

 

asfalto. A estrutura do tanque deve contemplar uma distância de pelo menos seiscentos milímetros ao solo para que seja feita a pintura, drenagem e ver if icação do reservatór io(Lindenberg, 2008, p. 11).

 

y  Subterrâneos

Os tanques subterrâneos (Figura ) são usados para o armazenamento de combustíveis fósseis. Esta classe de

 

tanques, fabr icados em aço-carbono, f icam sujeitos aos efeitos da corrosão (Figura 10) pr inci palmente nos

 

 pontos de solda das chapas e conexões. Os pr inci pais factores que inf luenciam o processo de corrosão estãorelacionados com o ph, a humidade e a salinidade do solo onde os tanques estão enterrados. Estatísticas

 

nor te-amer icanas indicam que 1 % dos tanques subterrâneos sofrem corrosão a par tir do seu exter ior,enquanto que, apenas % deles sofrem corrosão a par tir da par te interna. As corrosões a par tir da par teinterna dos tanques subterrâneos estão normalmente relacionadas com os componentes dos produtoscomercializados, como é o caso do gasóleo por conter altos teores de enxofre, funcionando este como umacelerador no processo de degradação das chapas metálicas pr inci palmente na par te vazia do tanque onde oenxofre e o oxigénio se misturam. Para conter este problema existem os tanques de parede dupla. Eles são

 

construídos com duas paredes e com um sensor especial, instalado no espaço intersticial em pressão

negativa. Este sensor é accionado pela alteração da pressão interna provocada pele entrada de ar ou da águado lençol freático devido à falta de vedagem da parede externa ou pela saída do produto por falta deisolamento da parede interna. A maior par te desse ti po de tanque subterrâneo é construída com doismater iais diferentes, sendo que a parede interna, a exemplo do modelo convencional, é construída com aço-carbono, enquanto a parede externa é construída com uma resina termof ixa, não sujeita à corrosão, a qual f ica em contacto directo com o solo. Cer tos modelos de tanques possuem as duas paredes fabr icadas comresina. Esses tanques novos possuem grandes câmaras de calçada, as quais possi bilitam o acesso à boca de

 

inspecção e a visualização das suas tubagens. Qualquer derrame ocorr ido nessas tubagens, será contido nointer ior da câmara, sem qualquer prejuízo para o meio ambiente. É imprescindível que sejam realizadostestes para aver iguação da vedagem, logo após a sua instalação (Figura 11) e antes de serem colocados em

 

uso. Quer os tanques subterrâneos de parede simples ou os de parede dupla têm a sua integr idadedirectamente relacionada com as seguintes situações (Investigação, 2001): 

 

y o  Transpor te adequado que não provoque danos da parede do tanque;o  Métodos adequados de instalação que evitem atr itos ou pancadas;o  Qualidade da compactação do solo, nas fundações da instalação;o  Profundidade de instalação e altura da área cober ta;o  Fixação adequada, em terrenos sujeitos a inundações.

 

A utilização dos tanques é var iada, podendo ser de

y  Serviço

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O tanque de serviço (Figura 12) f icam entre o tanque de armazenamento e o equi pamento utilizado para

 

queimar combustível. Têm baixa capacidade e têm como função pr inci pal conter combustível per to do pontode consumo quando o tanque de armazenagem estiver muito longe (Barros, 2002).

 

y  Postos de serviço

Este género de tanques (Figura 13) encontra-se mais frequentemente em postos de abastecimento e centros

 

de abastecimento, destinados na sua maior par te ao armazenamento e distr i buição de produtos der ivados do petróleo, como a gasolina ou o gasóleo. Os postos de abastecimento, mais conhecidos como bombas de

 

gasolina, são locais onde se comercializa, pr inci palmente, combustíveis para automóveis. Os centros de

 

abastecimento estão mais vocacionados para servir grandes empresas que têm um volume de combustíveismuito grande. Estas empresas vão desde companhias de transpor tes terrestres, mar ítimos, aéreos,

 

ferroviár ios, a cooperativas e clubes, entre outras. Os tanques instalados nestes locais tem a par ticular idade

 

de possuir uma parede dupla em aço-carbono e funcionarem à pressão atmosfér ica (Lindenberg, 2008, p.

 

12).

 

y  Óleos Lubr if icantes

Esses tanques subterrâneos são utilizados para o armazenamento temporár io deóleos lubr if icantes, provenientes das trocas efectuadas nos veículos, até ao destino f inal adequado. Por se tratar de resíduos com

 pouco valor comercial, estes reservatór ios não possuem os mesmos cuidados que os tanques dearmazenamento de combustíveis fósseis, e o controlo do stock não costuma ser r igoroso não sendoefectuados testes com regular idade nesses tanques com o intuito de conf irmar a seu estancamento. Sãoencontrados vár ios postos de revenda de combustível, que ainda utilizam caixas subterrâneas construídas emalvenar ia, sendo absolutamente inadequadas, uma vez que os óleos lubr if icantes podem penetrar nas paredesinternas e atingir facilmente o subsolo, contaminando-o. (Investigação, 2001).

 

y  Desactivados

Os tanques são retirados da actividade por apresentarem falta de vedagem, mas mesmo que não tenham sidodesactivados por problemas de derrames, esses tanques estão mais sujeitos aos efeitos da corrosão, devido àgrande área de contacto com o oxigénio no seu inter ior. Assim, por uma questão de segurança, recomenda-

se que esses tanques sejam removidos, evitando desta forma a formação de atmosferas conf inadas podendoconter vapores inf lamáveis, bem como, possi bilitar a investigação de prováveis contaminações do solo, ouainda, evitar a sua reutilização negligente. À remoção destes tanques está implícito um custo elevado ecer tas empresas, possuidoras deste género de tanques, são aconselhadas a preencher o mesmo com mater ial iner te, como a areia por exemplo. O uso de água para os mesmos f ins é desaconselhável, dado que osresíduos de combustível existentes no tanque irão contaminá-la, e em caso de derrame por eventuais furos na

 parede, irão contaminar o solo. (Investigação, 2001).

 

[edi P dutos armazenados e seus respecti os tanques

De acordo com a norma da Petrobrás (N-2 0, 1 ), recomenda-se o ti po de tanque a ser usado de acordo

 

com o produto que vai ser armazenado.

Tanques de tectos f lutuantes, tecto cónico, para pequena pressão interna: 

y   Naf ta (combustível) e produtos leves de gasolina, petróleo, álcool e gasóleo leve.

 

Tanques tecto cónico com tecto f lutuante, baixa pressão de tecto cónico: 

y  Gasolina de aviação (GAV).

Tanque sem tecto

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y  Água bruta.

Tanques de tecto cônico

y   Naf ta pesada, querosene, querosene de aviação (QAV), gasóleo pesado, resíduo de vácuo, óleo

 

combustível, óleo lubr if icante, asfalto e lastro de navio.

[editar] Pintura

 No geral, os tanques de armazenamento são pintados (Figura 14) externamente com tinta pr imár ia que ini be

 

a corrosão e o acabamento é feito em tinta de esmalte acr ílico. O seu inter ior não precisa de protecção, salvoas estruturas de supor te e chapas no tecto, onde é aplicado uma pr imár io com a função de evitar a suadegradação e com acabamento em tinta de esmalte acr ílico branco. Os tanques ver ticais têm os seuscorr imãos e protecções pintadas com tinta amarela (cor de referência para este ti po de equi pamentos) deesmalte acr ílico (Figura 15). Na f igura 14 ver if ica-se que o pr imár io tem uma cor avermelhada e o

 

acabamento é feito numa tinta acr ílica amarela. (Barros, 2002).

 

[editar] Parque de tanques

Classif icação dos parques

Os parques de tanques (Figura 16) são classif icados em três ti pos de acordo com suas capacidades de

 

armazenamento: os pequenos, com capacidade igual ou infer ior a 10 mil m³ , os médios com capacidadeentre 10 e 40 mil m³ e os grandes que possuem capacidade maior do que 40 mil m³. Esta classif icação,

 porém, não se aplica a tanques utilizados em ref inar ias e unidades petroquímicas, tais como, oleodutos,

 

terminais, parques industr iais, entre outros.

 

Classif icação dos líquidos

Intitulam-se líquidos inf lamáveis aqueles que possuem ponto de inf lamação infer ior a 3 ,8 °C e a pressão de

 

vapor é menor ou igual a 2 5,6 k Pa. Denominados classe I, são subdivididos em: 

 

y  classe IA: Líquidos com ponto de inf lamação infer ior a 22,8 °C e ponto de ebulição infer ior a 3 ,8

 

°C;y  classe IB: Líquidos com ponto de inf lamação infer ior a 22,8 °C e ponto de ebulição igual ou super ior 

a 3 ,8 °C;y  classe IC: Líquidos com ponto de inf lamação igual ou super ior a 22,8 °C e infer ior a 3 ,8 °C.

Designam-se líquidos combustíveis os que possuem ponto de inf lamação igual ou super ior a 3 ,8°C, e sãosubdivididos em: 

y  classe II: Líquidos com ponto de inf lamação igual ou super ior a 3 ,8 °C e infer ior a 60 °C;y  classe IIIA: Líquidos com ponto de inf lamação igual ou super ior a 60 °C e infer ior a 3°C;y  classe IIIB: Líquidos com ponto de inf lamação igual ou super ior a 3 °C.

Distâncias de segurança

As distâncias de segurança são aquelas compreendidas entre a parede do tanque e: 

y  o mesmo de um outro tanque;y  a parede externa mais próxima ou projecção da cober tura de uma edif icação;

 

y  a par te externa mais próxima de um equi pamento f ixo;y  o limite de propr iedade;

 

y  a base interna de um dique.

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A distância mínima do costado de um tanque e a base interna do dique é de 1,5 m. O espaçamento entretanques deve ser determinado conforme a Tabela 5. As demais distâncias mínimas de segurança encontram-se nas tabelas 1, 2, 3, 4 e 5 abaixo (NBR - 505-1, 2000).

 

Espaçamento entre tanques

Tabela 1 - Líquidos classes I, II, IIIA (NBR - 505-1, 2000, Tab. 1) 

Ti po de tanque Proteção

Distância mínima (nunca

infer ior a 4,5 m) do limiteda propr iedade onde hajaou possa haver construção,incluindo o lado oposto da

via pública

Distância mínima (nuncainfer ior a 4,5 m) do lado mais

 próximo de qualquer via pública ou qualquer edif icação

impor tante na mesma propr iedade (nunca infer ior a

1,5 m)

Com tecto f lutuante

Com proteção contraexposição

1/2 diâmetro do tanque 1/6 do diâmetro do tanque

Sem proteçãoalguma

O diâmetro do tanque,limitado a 53 m

1/6 do diâmetro do tanque

Ver tical com solda de baixa resistênciaentre o tecto e o

costado

Usando sistema deespuma ou sistemade iner tes em

tanques que nãoexcedam os 45 m de

diâmetro

1/2 diâmetro do tanque 1/6 do diâmetro do tanque

Com proteção contraexposição

O diâmetro do tanque 1/3 do diâmetro do tanque

Sem proteçãoalguma

2 vezes o diâmetro dotanque limitado a 105 m

1/3 do diâmetro do tanque

Hor izontal e ver tical com dispositivo de

alívio de emergêncialimitado a uma

 pressão de 1 ,2 kPa

Usando sistema deiner tes no tanque ousistema de espumano tanque ver tical 

1/2 do valor da Tabela 4 1/2 do valor da Tabela 4

Com proteção contraexposição

O valor da Tabela 4 O valor da Tabela 4

Sem proteçãoalguma

2 vezes o valor da Tabela 4 O valor da Tabela 4

Tabela 2 - Líquidos classes I, II, IIIA (NBR - 505-1, 2000, Tab. 2) 

Ti po detanque

ProteçãoDistância mínima do limite da propr iedade onde haja ou possa haver 

edif icação, incluindo o lado oposto davia pública

Distância mínima do lado mais próximo de qualquer via pública ouqualquer edif icação impor tante na

mesma propr iedade

Qualquer ti po

Com proteçãocontra

exposição

1,5 vezes o valor da tabela 4, mas nãomenor que ,5 m

1/2 vez o valor da tabela 4, mas nãomenor que ,5 m

Sem proteçãoalguma

3 vezes o valor da tabela 4 mas nãomenor que 15 m

1,5 vezes o valor da tabela 4 mas nãomenor que ,5 m

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Tabela 3 - Líquidos da Classe IIIB (NBR - 505-1, 2000, Tab. 3) 

Capacidade dotanque (m³)

Distância mínima do limite da propr iedadeonde haja ou possa haver construção,

incluindo o lado oposto da via pública (m)

Distância mínima do lado mais próximo dequalquer via pública ou qualquer edif icação

impor tante na mesma propr iedade (m)

� 45,6 1,50 1,50

45,6 a 114 3,00 1,50

114 a 1 0 3,00 3,00

1 0 a 380 4,50 3,00

� 380 4,50 4,50

Tabela 4 - Tabela complementar para ser usada nas tabelas 1 e 2, quando citada nas mesmas(NBR - 505-1,2000, Tab. 4) 

Capacidade dotanque m³

Distância mínima do limite da propr iedadeonde haja ou possa haver construção,

incluindo o lado oposto da via pública (m)

Distância mínima do lado mais próximo dequalquer via pública ou qualquer edif icação

impor tante na mesma propr iedade (m)

� 45,6 4,50 4,5045, a 1 0 6,00 4,50

1 0,1 a 380 15,00 4,50

380,1 a 1 00 24,00 ,50

1 01 a 3 800 30,00 10,50

3 801 a 600 40,50 13,50

601 a 11 400 4 ,50 16,50

> 11 400 52,50 18,00Tabela 5 - Distância mínima entre costados de tanques (NBR - 505-1, 2000, Tab. 5) 

Tanque de tecto f lutuanteTanque de tecto f ixo ou hor izontal 

Líquidos da classe I ou II Líquidos da classe IIIA

Todos os tanquescom o diâmetroinfer ior a 45 m

1/6 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes,

mínimo de 1 metro

1/6 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes,

mínimo de 1 metro

1/6 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes,

mínimo de 1 metro

Tanques com odiâmetro super ior a

45 m: 

Se possuírem uma bacia de contenção

1/6 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes

1/4 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes

1/6 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes

Se possuírem umdique de contenção

1/4 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes

1/3 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes

1/4 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes

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Figura 17. Complemento das tabelas 1,2,3,4 e 5

[editar]

rotecção do meio ambienteConforme é citado por (Barros, 2002), os enganos ou as distracções ao armazenar um produto num tanque

 

estão associados vários tipos de pre juízos, tanto sociais como ambientais como económicos, a saber: pre juízos económicos como a danificação da estrutura e o vazamento ou derrame do produto armazenado;  pre juízos financeiros associados ao valor comercial atribuído ao liquido e a utilidade desses ; a possível poluição e contaminação da região podendo ocorrer incêndios; Em alguns casos, vidas podem ser ceifadas

 

devido a infecções causadas pelo produto derramado ou a um incêndio ocasionado por este, bem como, aescassez da água potável e das reservas energéticas. Por forma a evitar que estas calamidades aconteçam sãocriadas em parques de tanques as seguintes medidas:

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Bacias de contenção

Uma bacia de contenção (Figura 18) de um produto deve ser construída em volta dos tanques sendo feita em

 

ti jolo ou em betão e o seu revestimento deve de ser impermeável ao líquido armazenado para evitar 

 

derrames que podem provocar r isco de incêndio, danos à propr iedade ou contaminar o meio ambiente. Acapacidade mínima volumétr ica da bacia deve ser igual à capacidade do maior tanque mais 10% (dez por cento) da soma das capacidades dos demais. Para evitar um derrame ou outro ti po de emergência as paredesda bacia de contenção devem de ser resistentes ao óleo combustível e devem ser capazes de supor tar uma

 pressão considerável. A válvula de drenagem, que deve ser incorporada no lado externo da bacia decontenção, deve estar fechada para evitar possíveis contaminações ao meio ambiente. Dependendo dadensidade do óleo armazenado este pode permanecer sobre a água que está retida na bacia de contenção, ounão.

Indicadores do nível 

Um dos meios mais seguros para se determinar o conteúdo, de um tanque de armazenamento cilíndr icohor izontal é o uso de uma régua metálica de medição graduada (Figura 1 ). No caso dos tanques ver ticais,

 

um indicador de nível é usualmente fornecido. Quando houver instalações com vár ios tanques seránecessár io que as réguas de medição sejam identif icadas com o tanque ao qual se destinam. Existem outrosmeios de se fazer a medição de uma tanque, dentre eles estão sistemas de bóia e peso, bóia e indicador 

(Figura 20).

 

Espaço vazio (câmara de expansão)

O espaço vazio é a zona entre o nível de óleo armazenado no tanque e o tecto do mesmo. O espaço vaziodeve ser de 5% do volume total, para tanques até 2 mil litros e de 3% no caso de tanques maiores. Esteespaço vazio, é necessár io para prevenir a saída de óleo pelo respiro devido à expansão térmica, bem como

 

 pela formação de espuma ou ondas do líquido, durante a o enchimento do tanque.

 

Tubagens de enchimento

As tubagens de enchimento (Figura 21) devem ser cur tas e livres de curvas e a sua conexão deve estar numa

 

 posição conveniente, que permita um fácil engate à mangueira do veículo. É comum usar uma caixa

 

colectora em baixo da junção para evitar gotejamento do líquido sendo também necessár io que a tubagemseja facilmente acessível. Deve-se usar uma tampa não ferrosa para proteger a tubagem quando esta não

 

estiver em uso. Para assegurar que qualquer óleo sobejante na tubagem de enchimento esteja em viscosidade de bombeamento adequada aquando a realização da entrega deve-se proceder ao aquecimento e aoisolamento térmico, mas preferencialmente ela deve de ser auto-drenante. Nos tanques hor izontais astubagens de enchimento devem entrar pela par te de cima do tanque através de um tubo, para evitar formaçãode electr icidade estática e entrada de ar. Nos tanques ver ticais, o enchimento do produto é feita por baixoreduzindo assim o trabalho do conjunto motor-bomba. As posições de entrada e saída dos tanques devem ser escolhidas com cuidado para evitar uma possível entrada de ar. No caso dos camiões cisternas não teremacesso directo aos tanques, deve ser construída uma tubagem que transpor te o produto do caminhão aotanque. Existem cuidados especiais que devem ser tomados no caso dessa tubagem possuir um compr imentosuper ior a 30 m, tais como a instalação de uma válvula de drenagem deve ser colocada na secção mais baixada tubagem e uma outra na conexão da linha de enchimento para evitar vazamentos.

R espiro dos tanques

Os respiros nos tanques devem ser cur tos, livres de curvas, colocados no pontos mais altos, e se possível deve terminar em área aber ta para que qualquer vapor do combustível seja dispersado e não haja danos à

 propr iedade, r iscos de incêndio, contaminação do solo ou cursos de água no caso de derrame. O diâmetro dorespiro deve sempre ser super ior ao tubo de enchimento e, em hi pótese alguma, deve ser menos que 50 mm.Para salvaguardar o meio ambiente, é necessár io o uso de uma rede de arame (salvo, o caso do combustível transpor tado ser ultra-viscoso) no f inal do respiro, que deve ser mantida limpa e nunca pintada. É proi bida a

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descarga para a atmosfera de vapores ou gases corrosivos, tóxicos ou de cheiro nauseabundo que possamemanar dos líquidos em fase de carregamento ou permanência nos tanques. Nestes casos, os tanques devemser dotados de equi pamentos que processem sua diluição, neutralização, absorção ou desodor ização(Figura

 

22).

 

Conexão de saída

Para os tanques hor izontais a conexão de saída (Figura 23) deve ser instalada na par te infer ior da calota, e

 

 para os tanques ver ticais a acoplação deverá ser na par te infer ior do costado. Além disso, em caso dedrenagem do tanque o ponto mais baixo da conexão de saída deverá contemplar um lastro de produto(líquido com maior densidade) para isolar a acumulação de água e sedimentos. Nos tanques com sistema deaquecimento, é necessár io que este esteja abaixo do nível da conexão de saída para permanecer sempreimerso no detr itos formado.

Válvula de drenagem

Para permitir as drenagens necessár ias, a válvula de drenagem (Figura 24 e 25) deve ser instalada no ponto

 

mais baixo de todos os tanques e se possível, devem ser evitadas tubulações extensas para o dreno devendoestas e ser revestidas e aquecidas para assegurar que o óleo combustível seja transpor tado em segurançamesmo em condições adversas de tempo. Para prevenir descargas acidentais do conteúdo do tanque, as

válvulas podem ser adaptadas a pinos de segurança. É necessár io realizarem-se drenagens regulares emtanques que armazenem óleos combustíveis por forma a retirar água que se acumula com o decorrer dotempo, devido a condições de humidade relativa e da ventilação do local. É recomendado que o seguinte

 procedimento seja adoptado para a ver if icação de tanques: 

1.  R emover o pino de segurança ou cadeado da válvula de drenagem.2.  Colocar um balde ou reci piente por baixo do dreno para colectar qualquer água ou sedimentos.3.  Abr ir a válvula do dreno gradualmente até que um pequeno f luxo se inicie.4.  Permitir que haja tempo para que o óleo contido no corpo da válvula se despeje. Se aparecer água, a

válvula deverá ser mantida aber ta.5.  Quando o óleo começar a sair novamente, fechar a válvula. R epetir os passos n° 3 e 4 depois de

alguns minutos até que nenhuma água apareça.

6.  Desfazer-se da água/sedimentos através da caixa separadora de óleo..  R ecolocar o pino de segurança ou cadeado de válvula de dreno.

[editar] Galeria

Figura 2. Tanque de tectocónico Figura 3. Tanque de tecto

curvoFigura 4. Tanque de tectof lutuante

Figura 5. TanqueEsfér ico

Figura 6. Um naviotranspor tador de GNL

Figura . Tanque dearmazenamento aéreohor izontal (vista detalhada)Figura 8. Tanque de

armazenamento aéreohor izontal para combustíveis

Figura . Tanquesubterrâneo (vistadetalhada)

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de aviação

Figura 10. Detalhe de

corrosão num tanquemetálico de parede simples

Figura 11. Instalação de

um tanque subterrâneo

Figura 12. Tanque de um

Posto de Serviço (vista emdetalhe)

Figura 13. Tanques de

serviço

Figura 14. Pormenor docorr imão de uma escada deum tanque

Figura 15. Pormenor docorr imão de uma escada deum tanque ver tical 

Figura 16. Parque de tanques

Figura 18. Bacia decontenção

Figura 1 . Indicador donível de óleo de um tanque

Figura 20.Medidor do óleoatravés de um f lutuador 

Figura 21. Enchimento deum tanque de combustível subterrâneo

Figura 22. Esquema deum respiro de umtanque

Figura 23. Válvula dedrenagem

Figura 24. Válvula dedrenagem Figura 25. Esquema de

montagem de uma válvula dedrenagem

 

[editar] Referências

y  BARR OS, André de Souza [et al.] - Óleos combustíveis [Em linha]. Belo Hor izonte, Brasil: DENECda UFMG, [2002]. [Consult. 1 Mar. 200 ]. Disponível em WWW: <UR L: 

htt p://www.demec.ufmg.br/disci plinas/ema003/liquidos/oleocomb/>.

 

y   INVESTIGAÇÃO em postos [Em linha]. São Paulo: CETESB, 2001. [Consult. 1 Mai. 200 ].

 

Tanques subterrâneos desativados. Disponível em WWW: <UR L: htt p://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/acidentes/postos/atendimento_ invest _postos_c.asp>.

 

y   INVESTIGAÇÃO em postos [Em linha]. São Paulo: CETESB, 2001. [Consult. 1 Mai. 200 ].

 

Tanques subterrâneos de óleos lubr if icantes usados. Disponível em WWW: <UR L: htt p://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/acidentes/postos/atendimento_ invest _postos_c.asp>.

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y  LINDENBER G, Andrey [et al.] -  Ár ea de tancagem [Em linha]. Salvador da Baía, Brasil: SENAI,[2008]. [Consult. Mar. 200 ]. Disponível em WWW: <UR L: htt p://20 .85.12 .132/search?q=cache:1MAS8r2LeyYJ:www.grupos.com.br/group/processos0 /Mes

 

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y   N-2 0 rev C. 1 , Caldeirar ia - Projecto de tanque atmosfér ico. Rio de Janeiro: Petrobrás. 55 p.

y   NBR - 505-1. 2000, Tanques de armazenagem - Armazenagem de líquidos inf lamáveis ecombustíveis:  P ar te 1 -  Ar mazenagem em tanques estacionár ios. Rio de Janeiro: ABNT [AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas]. 16 p.

[editar] Ver também

y  Diesel y  Gasolina y  GNL y  grau API 

 

y  Petrobrás y  Petróleo y  Pressão atmosfér ica y  R esina termof ixa 

[editar] Ligações externas

y  Dep. Eng. Mecânica da Uni. Fed. Minas Gerais 

 

y  Lista de tanques 

 

y  Petrobrás y  Serviço Nacional de Aprendizagem Industr ial 

 

y  Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental 

 

Obtido em "htt p://pt.wik i pedia.org/wik i/Tanque_(reservat%C3%B3r io)"

 

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