Upload
antoniovaldecirvera
View
577
Download
14
Embed Size (px)
Citation preview
1
TRABALHO DE CONCLUSO DO CURSO PLENO EM TEOLOGIA
DO INSTITUTO BBLICO BRASIL PARA CRISTO
APOLOGTICA CRIST
ALUNO: ANTONIO VALDECIR VERA
PROFESSOR: Pb Antonio Valdecir Vera
Lenis Paulista
2012
2
INSTITUTO BBLICO BRASIL PARA CRISTO
ANTONIO VALDECIR VERA
APOLOGTICA CRIST
Lenis Paulista
2012
3
ANTONIO VALDECIR VERA
APOLOGTICA CRIST
Trabalho de Concluso do Curso Pleno em Teologia
do IBBC. Tema: Apologtica Crist.
Orientador: Pb. Antonio Valdecir Vera
Lenis Paulista
2012
4
APOLOGTICA CRIST
Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao Instituto Bblico Brasil para Cristo como
parte dos requisitos para obteno do ttulo de Pleno em Teologia sob orientao do Prof. Pb.
Antonio Valdecir Vera.
Banca Examinadora:
____________________________
Prof. Pb. Antonio Valdecir Vera
Instituto Bblico Brasil para Cristo Lenis Paulista
____________________________
Pb. Roberto Wagner
Instituto Bblico Brasil para Cristo So Paulo
____________________________
Prof. Pr. Jos Hlio de Lima
Diretor do Instituto Bblico Brasil para Cristo
Lenis Paulista, 05 de junho de 2012.
5
A minha esposa Eliza e aos meus filhos
Henrique, Dbora e Rebeca por estarem ao
meu lado todos os dias me incentivando a
buscar sempre o melhor de Deus.
minha netinha Bruna, ao meu Genro
Adimilson, ao Diego e a Natlia pelas suas
oraes.
6
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeo a Deus! Aquele que meu deu o direito a vida, mesmo quando aos
doze anos de idade fui acometido de uma doena grave, mas o Senhor achou por bem que eu
aqui ficasse; e que mesmo antes de eu nascer j planejava esse momento.
Agradeo tambm aos meus Pais Antonio Vera e Maria Paccola que sempre me mostraram o
caminho correto, e que, no se importando com seus desejos, sempre fizeram o (im) possvel
para que seus filhos pudessem ter o melhor.
Aos meus irmos, Edenilson, Adilson e Cibele, que sempre me apoiaram, desde o incio, para
que eu pudesse realizar meu sonho.
minha querida esposa Eliza por todo apoio e companheirismo; e pela compreenso e
pacincia nos momentos de ausncia.
Aos meus irmos de ministrio que sempre torceram e continuam torcendo por mim com suas
oraes.
Ao atual coordenador do curso Pb Roberto Wagner, e o presidente nacional do IBBC, Pastor e
Professor Jos Hlio de Lima, que incansavelmente lutam por este Instituto, e por fazerem de
tudo para que o curso esteja cada vez melhor.
Instituio e seus representantes, aos Mestres e Doutores, e todos que acreditam na Bblia e
escolhem passar seu conhecimento para capacitar homens e mulheres para a seara do Senhor.
7
Antes crescei na graa e conhecimento de
nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele
seja dada a glria, assim agora, como no dia
da eternidade. Amm.
(II Pedro 3:18)
8
RESUMO
antes santificai em vossos coraes a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados
para responder com mansido e temor a todo aquele que vos pedir a razo da esperana
que h em vs. I Pe 3.15
A disciplina Apologtica Crist tem a proposta de apresentar os principais ataques que a f
crist vem sofrendo no transcorrer dos sculos, e mostrar quais so as nossas argumentaes
para continuarmos crendo em nossas doutrinas. Mas, principalmente para refutar os ensinos
herticos que so colocados em nossas igrejas, em nome de Deus, e que tem levado muitos a
perdio atravs de prticas antbiblicas.
Esto cada vez mais comuns os surgimentos de ensinos de demnios que so inseridos no seio
da Igreja de Cristo, que acabam sendo mais danosos do que heresias externas de seitas ou
ataques de grupos ou indivduos agnsticos que j perseguem os cristos h muitos sculos.
Como escritor e telogo, mas principalmente como presbtero, venho observando que em
pases como o Brasil, de predominncia crist, as ferramentas utilizadas por satans esto
dentro da prpria comunidade e no fora.
Claro que no podemos e nem to pouco devemos nos iludir com o persistente inimigo do
povo de Deus, pois ele no agente de destruio que utiliza apenas uma nica arma,
entretanto em sua astcia e marotagem percebeu que relativamente fcil introduzir engodos
no meio do povo de Deus, e assim consegue enganar a muitos, os distanciando de Deus e de
sua Santa Palavra.
Nas pginas que seguiro voc encontrar este Trabalho de Concluso de Curso distribudo
em tpicos onde ser abordado a heresia ou heresias, seguido de defesa que fazemos de nossa
f. Devemos manter em mente que nossas argumentaes estaro sempre baseadas nos
ensinos da Bblia Sagrada, publicadas nas diversas verses evanglicas, jamais utilizaremos
tradues ou verses catlicas, por exemplo, exceto se for para mencionar alguns ensinos que
consideramos errneos ou distorcidos.
Convm ressaltar que os grupos religiosos que mencionaremos neste trabalho, assim como
hereges ou praticantes de outras doutrinas no crist ortodoxa, no so nossos inimigos
pessoais, mas divergem do que prezamos como verdadeiramente bblico, por isso eles no
9
podem ser tratados com indiferena ou desprezo, mas simplesmente como pessoas que
merecem nosso respeito mesmo que tenham ideologia ou teologia diferente da nossa.
Outro aspecto importante que precisa ser dito o fato de que usaremos diversas fontes
bibliogrficas, inclusive textos extrados de endereos eletrnicos, uma vez que no h muitas
novidades nesta rea que j no tenham sido tratadas por outros pesquisadores, entretanto
sempre que isto acontecer daremos o crdito ao autor mencionando em nota de rodap ou logo
aps o texto a fonte de onde foi extrado o pensamento argumentao. Quando o escrito for
mencionado na ntegra ele estar entre aspas, como indicativo que de foi integralmente
copilado de outro autor.
10
SUMRIO
1. Introduo.................................................................................................................................. ............... 15
2. Objetivos e Discusso .............................................................................................................................. 15
2.1 Evidncias internas e externas que provam a inspirao divina do Novo Testamento.............................. 18
2.1.1 A promessa de Jesus a respeito da inspirao.......................................................................... 18
2.1.2 A promessa de Jesus reivindicada pelos discpulos.................................................................. 19
2.1.3 Apoio reivindicao de inspirao do Novo Testamento...................................................... 21
2.1.3.1 Apoio reivindicao de inspirao dentro do Novo Testamento........................................ 21
2.1.3.2 Apoio reivindicao de inspirao dentro da Igreja Primitiva............................................22
2.2 Textos bblicos e suas argumentaes que provam ser Jesus o Messias, uma vez que os Judaizantes
alegam que isso no se cumpriu............................................................................ .......................................... 24
2.3 Fundamentaes bblicas que provam que a crena crist na vida eterna com Deus sero o destino
dos justos e o inferno para os mpios e rebeldes................................................................................. ............ 28
2.3.1 O que faremos l na vida eterna? ..................................................................................... 29
2.4 Defendendo a Bblia Crist dos ataques Islmicos de que ela uma fraude............................................. 33
2.5 Argumentaes quando o assunto a divindade de Jesus, uma vez que os mulumanos afirmam que
ele no passava de um profeta. .............................................................................................................. ......... 36
2.6 Diferenas bsicas entre o cu, morada de Deus e dos cristos, e o Paraso islmico. Relaes entre
os dois mundos uma a partir dos ensinos vetero-testamentrios, uma vez que eles usam os mesmos textos. 38
2.7 Os ateus no tm razo quanto ao uso que os cristos fazem da Bblia Sagrada como regra de f e prtica,
uma vez que eles negam a possibilidade de qualquer verdade absoluta, porm existe uma verdade absoluta...... 40
2.7.1 A existncia de uma verdade absoluta. ................................................................................ 42
2.8 Os ateus no tm razo quando afirmam que Jesus no aparece na histria secular dos seus dias, eles omitem
a verdade. Jesus foi conhecido por pessoas de outras sociedades que no viviam na Palestina. Seguem os
registros histricos que comprovam isso....................................................................................................... 43
2.9 J estamos salvos, j estamos dentro do Reino: a eternidade agora, argumentaes, baseada na Bblia,
que contraria esta afirmao ateia acerca da vida eterna. ............................................................................... 44
11
2.10 No h a possibilidade de haver outros livros inspirados por Deus alm da Bblia, segue as argumentaes
baseada nas Escrituras Sagrada. No d para acreditar nos livros sagrados dos mrmons. ............................ 47
2.11 Textos bblicos que justificam a f crist na concepo virginal de Jesus, sem que fosse necessria uma
relao sexual de Deus com Maria, como afirmam os mrmons.................................................................... 49
2.12 Vrias razes para que um cristo no aceite os mrmons como grupo cristo, mas como seita hertica. 51
2.13 A Bblia distingui uma seita hertica da Igreja de Cristo. Igreja Adventista do Stimo Dia, uma igreja
hertica. ........................................................................................................................................................... 53
2.13.1 Caractersticas de uma seita .................................................................................................. 54
2.13.1.1 Em relao Bblia............................................................................................................ 54
2.13.1.2 Em relao Jesus Cristo.................................................................................................. 54
2.13.2 Adventista do stimo dia....................................................................................................... 56
2.13.3 Por que o Adventismo considerado falso?.......................................................................... 56
2.14 Para os adventistas a observncia do sbado elementar salvao do homem, biblicamente este ensino
errneo. Justificativas com base na Bblia...................................................................................................... 57
2.12.1 A guarda do sbado.............................................................................................................. 57
2.15 Os seres humanos so uma unidade indivisvel de corpo, mente e esprito. Eles no possuem uma alma
imortal, e a morte um sono inconsciente (mortalismo cristo; vulgarmente conhecido como o sono da alma).
Esta doutrina contradiz os ensinos bblicos das Igrejas Crists que acreditam na imortalidade da alma. Segue
provas que este ensino hertico................................................................................................................... 57
2.16 Evidncias bblicas que provam que Jesus morreu e ressuscitou dentre os mortos................................ 59
2.16.1 Teorias completas sobre a Morte e Ressureio de Cristo..................................................... 59
2.16.1.1 A morte de Cristo foi relatada por diversos autores cristos e no cristos....................... 60
2.16.1.2 As Profecias Messinicas................................................................................................... 61
2.16.1.3 Profecias Messinicas sobre a morte e ressurreio de Cristo........................................... 61
2.16.1.4 Teoria da droga e desmaio na cruz..................................................................................... 65
2.16.1.5 O sofrimento da crucificao............................................................................................. 66
2.16.1.6 O Flagelo Romano............................................................................................................. 67
2.16.1.7 Teoria da Substituio....................................................................................................... 68
2.16.1.8 Os Evangelhos podem conter lendas?............................................................................... 69
2.16.1.9 A Ressurreio.................................................................................................................. 70
2.16.1.10 Corpo Roubado pelos Discpulos ................................................................................... 71
2.16.1.11 A guarda romana poderia ser uma Testemunha importante............................................. 72
2.16.1.12 Corpos mortos no saem para visitas.............................................................................. 72
2.16.1.13 Dando testemunha com a sua prpria vida..................................................................... 73
12
2.16.2 Concluso................................................................................................................................ 73
2.17 Argumentaes bblicas que provam a existncia de trs Pessoas divinas, portanto a Trindade de Deus no
apenas uma definio teolgica, mas verdade................................................................................................ 74
2.17.1 I - Mistrio Revelado, Mas no explicado............................................................................. 74
2.17.2 II - Trs Deuses ou Trs Pessoas Divinas?............................................................................ 76
2.17.3 III - O Misterioso Anjo de Jeov....................................................................................... 79
2.18 Somente os adeptos das Testemunhas de Jeov sero salvos? Por qu? Para onde iro os nos salvos,
segundo as Escrituras?.................................................................................................................................... 99
2.18.1 As testemunhas de Jeov negam que a salvao uma ddiva gratuita de Deus.................. 99
2.18.2 As Testemunhas de Jeov ensinam que a vida eterna na presena de Deus somente para um
grupo seleto...................................................................................................................................................... 99
2.18.3 As Trs Doutrinas Essenciais do Cristianismo...................................................................... 100
2.18.4 Para onde vo os mortos? Onde esto os que j morreram?................................................. 100
2.18.5 O Trajeto dos Mortos rumo ao Lago do Fogo...................................................................... 101
2.18.6 O Inferno, Sheol, Hades, Trtaro e Geena............................................................................ 102
2.19 Os cristos precisam ler e estudar a Bblia. A ausncia da leitura e do estudo pode trazer prejuzos para os
que desejam serem salvos. ............................................................................................................................ 105
2.19.1 Aprenda a pensar de uma maneira lgica e racional. ........................................................... 105
2.19.2 Ao estudar a doutrina, procure entender as diferentes perspectivas das diversas tradies que
existem dentro da ortodoxia crist. ................................................................................................................ 106
2.19.3 Aprenda tanto quanto for possvel toda e qualquer informao relevante sobre um grupo religioso
ou ensinamento questionvel antes de pronunciar qualquer julgamento sobre eles....................................... 106
2.19.4 Baseie seu entendimento de uma determinada doutrina questionvel naquilo que aqueles que a
defendem dizem sobre ela, mas no presuma que o uso de termos ortodoxos garante a ortodoxia das crenas. 107
2.19.5 Trate as informaes fornecidas por ex-membros com respeito e cautela............................ 108
2.19.6 Em casos ambguos ou incertos, d o benefcio da dvida pessoa ou grupo em questo... 108
2.19.7 Comece pelas questes bsicas.............................................................................................. 108
2.19.8 Aconselhe-se com ministrios de discernimento de boa reputao que honrem princpios bblicos
de discernimento.............................................................................................................................................. 109
2.19.9 O desafio do Discernimento................................................................................................... 109
2.20 O fato da CCB no aceitar o batismo das igrejas evanglicas e defender o mesmo como salvfico pode
caracteriz-la como uma seita. Demostrarei qual o papel do batismo na f crist e se ele pode Salvar ou
condenar........................................................................................................................................................... 110
2.20.1 Sobre o Batismo na CCB........................................................................................................ 110
2.20.2 Salvao Sem Batismo?................................................................................................ .......... 110
2.20.3 o Batismo Simplesmente um Sinal Externo?...................................................................... 110
13
2.20.4 Salvao Precede o Batismo?................................................................................................ 111
2.20.5 O Batismo Necessrio para Entrar em Cristo?.................................................................. 111
2.20.6 Batismo a nica Exigncia?............................................................................................. 112
2.20.7 A importncia do Batismo nas guas.................................................................................. 112
2.20.8 O que o batismo no faz....................................................................................................... 113
2.20.9 O batismo no corpo de Cristo............................................................................................... 113
2.20.10 Nossa circunciso espiritual................................................................................................ 114
2.20.11 Ele nos faz andar em novidade de vida............................................................................... 114
2.21 Deixar de dizimar pecado ou o pecado dizimar? Qual a fundamentao bblica para ensinar que o
dzimo deve ser levado s igrejas? Est a CCB certa ou ela faz uma interpretao errada da Bblia?.......... 116
2.21.1 Qual o castigo para quem no entrega o dzimo ao Senhor?............................................... 116
2.21.2 Qual maldio a Lei prescreve para quem no entrega do dzimo?....................................... 116
2.21.3 Mas Cristo no nos resgatou da maldio da Lei?.................................................................. 116
2.21.4 Resposta da segunda pergunta:............................................................................................... 116
2.21.5 Quem foi o primeiro a entregar o dzimo?.............................................................................. 116
2.21.6 O dzimo foi uma pratica somente do Antigo Testamento?................................................... 117
2.21.7 Resposta da terceira pergunta:............................................................................................... 118
2.21.8 O Dzimo ............................................................................................................................... 118
2.21.9 Concluso............................................................................................................................... 118
2.22 Como podemos provar biblicamente que o crente que passou pelo novo nascimento no precisa quebrar as
maldies de seus antepassados? Ou voc acredita que isto necessrio? Se crer qual sua base bblica?.. 119
2.22.1 Quem amaldioa Deus, no o Diabo.................................................................................... 119
2.23 Pesquisa sobre a relao que h entre cura interior e renuncia com o uso que a psicanlise faz da
regresso como mtodo teraputico. Fundamentao bblica para expressar minha opinio sobre o assunto.....120
2.23.1 A Cura interior.............................................................................................................................. 120
2.23.1.1 No plano bblico................................................................................................................. 120
2.23.1.2 No plano da psicanlise...................................................................................................... 120
2.23.1.3 No plano gedozista................................................................................................. ............. 120
1 - G-12............................................................................................................................. 121
2 - Mtodo......................................................................................................................... 121
3 - Viso............................................................................................................................ 122
4 - Uno........................................................................................................................... 122
5 - Quebra de maldio..................................................................................................... 122
6 - Libertao e cura interior............................................................................................. 123
7 - Renncia...................................................................................................................... 123
8 - Culto de Aproximao (ou Clula).............................................................................. 123
14
2.24 Qual a relao bblica entre prosperidade financeira e fidelidade do crente? Quem prspero no tem
dificuldades financeiras ou pobreza sinnimo de infidelidade para com Deus?.......................................... 124
2.24.1 Alcanando a Prosperidade Financeira.................................................................................. 124
2.24.1.1 Muitos Homens da Bblia conheciam a Lei da Semeadura:.................................. 125
2.24.1.2 Ele estava revelando sobre a Lei da Semeadura................................................ 125
2.24.1.3 O Circulo de amor................................................................................................. 126
2.24.2 Satans e sua organizao....................................................................................................... 127
2.24.2.1 O prprio Jesus disse que o reino de Satans organizado (Mt 12.22-29).......... 128
2.24.2.2 Vejamos que satans tem demnios:..................................................................... 128
- Principado................................................................................................................. 128
Potestade................................................................................................................... 128
- Domnio.................................................................................................................... 128
- Poder......................................................................................................................... 128
2.24.2.3 Quem so os gafanhotos que agem na agricultura (Jl 1.4).................................... 129
2.24.2.4 Estes demnios no entram no corpo dos homens, mas agem nas riquezas, bens e
salrios............................................................................................................................................................. 130
2.24.2.5 Deus nos abenoa de quatro maneiras. (Lc6.38)................................................. 130
2.24.3 O Dzimo............................................................................................................................... 131
2.24.3.1 Homens da bblia que foram dizimistas:.............................................................. 131
2.24.3.2 As promessas de Deus para o dizimistas:............................................................ 132
Sete promessas em Malaquias 3.10-12. ..................................................................... 133
O Dizimo e a Tipologia............................................................................................... 133
Dez razes porque eu sou dizimista:........................................................................... 134
2.24.4 A oferta.................................................................................................................................. 134
2.24.4.1 Tipos de ofertas 135
Sete bnos prometidas para aqueles que acodem aos pobres: ................................ 136
2.24.4.2 Oferta Especial .................................................................................................. 137
Reconhecendo quem Reconhece................................................................................. 138
2.24.5 O ato de derramar nos traz trs lies................................................................................ 139
2.24.5.1 Cristo o Pastor Pr Excelncia............................................................................. 140
2.24.6 Concluso:............................................................................................................................. 142
2.25 O Crente fiel pode adoecer? Como Interpretar o texto de Isaias 53.4? Qual a compreenso bblica acerca
deste assunto? Algum morre de sade ou a doena que pe fim na vida do homem?............................... 143
2.25.1 Isaas 53:4-5 fala de curas fsicas ou espirituais?................................................................... 143
2.25.2 O desejo de Deus para a sade humana:................................................................................ 144
3. Concluso do Trabalho de concluso do Curso de Teologia Pleno do Instituto Bblico Brasil Para
Cristo....................................................................................................................... ............................... 145
4. Dados bibliogrficos da Matria Apologtica Crist ................................................................... 146
15
INTRODUO
Podemos classificar a apologia crist em dois grupos ou modalidades, so elas: A defensiva
ou ofensiva. O apologista tanto pode atuar na defesa de suas crenas (I Pedro 3.15), como
tambm pode atacar os que a desclassificam. Outro aspecto importante que o apologista
pode procurar aqueles que se opem e propor discutir o assunto atravs de perguntas e
respostas (II Corintios 10.5), assim como tambm tem autoridade para combater os
deturpadores da verdade sem que para isso seja promovido algum tipo de dilogo, pois h
casos que os hereges e algozes so inflexveis e totalmente avessos ao dilogo. Claro, ele deve
preparar-se para fazer tudo isso com amor. Sendo assim, seja na posio defensiva como
ofensiva, necessrio que os cristos estejam prontos para defender sua f.
OBJETIVOS
Fortalecer a prpria f - Muitos crentes nos dias de hoje sentem sua f abalada
quando o cristianismo submetido a ataques. Muitos carregam desnecessariamente
dvidas e questionamentos mal resolvidos. Essas dificuldades podem atrapalhar seu
viver cristo (louvor, adorao, inseguranas, etc.) Quanto mais soubermos quo
inabalveis so os fundamentos da nossa f, mais motivos teremos para louv-lo! No
"menos espiritual" que nos empenhemos em aprofundar nossos conhecimentos,
mesmo que em outras reas, se isso nos leva a glorific-lo... ILUSTRAO. Francis
Shaeffer narra um episdio em que, depois de um de seus seminrios onde ele
ministrou apologtica para lderes cristos, ele recebeu os cumprimentos de um velho
e humilde pastor. Ele esperava ouvir algum comentrio positivo quanto ao
aprendizado do contedo avanado, mas suas surpreendentes palavras foram:
"obrigado por me dar mais motivos para adorar o meu Deus".
Ajudar a fortalecer a f dos nossos irmos em Cristo - como membros do Corpo de
Cristo, temos o dever de fortalecer a f uns dos outros. A instruo mtua
imprescindvel em uma igreja sadia.
Cl 3:16 - Habite, ricamente, em vs a palavra de Cristo; instru-vos e aconselhai- vos
mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cnticos
espirituais, com gratido, em vosso corao.
16
Remover barreiras intelectuais dos descrentes - informaes e convices
equivocadas podem estar impedindo pessoas de se chegarem a Deus atravs do Senhor
Jesus.
- O Senhor Jesus confiou aos crentes a misso de proclamar verdade para o mundo.
- Os cticos podem ter diversas posturas: escarnecer, ridicularizar, se auto-afirmar
(soberba), etc. Mas eles podem manifestar questes e dvidas sinceras que so
barreiras compreenso e aceitao dos princpios da f evanglica.
- A misso da apologtica demonstrar que a f crist pode ser incorporada por uma
pessoa sem que a mesma cometa um suicdio intelectual. As bases do cristianismo
sobrevivem imaculadamente por investigaes e anlises de qualquer natureza (porque
estamos falando a Verdade).
- Nossa f racional, e a apologtica se emprega de argumentos lgicos para facilitar o
acesso pelos descrentes, e em alguns casos at desacreditar os inimigos da cruz de
Cristo que influenciam negativamente outros contra a Verdade. A apologtica,
obviamente, uma ferramenta indispensvel nas mos do evangelista.
Ma s, a l m d i s s o , a ap o lo g t i ca mui to i mp ort an t e pa ra
e s t ab e l ecer e f o r t a l ecer o cren t e n a su a f .
Contra as influncias das filosofias do evolucionismo, materialismo, comunismo,
humanismo, ps-modernidade, ocultismo, e as demais religies do mundo. bem fcil
o crente ficar confuso at ao ponto de ser enganado por uma seita. Alguns
abandonaram a sua f por falta de respostas s dvidas levantadas pelos seus mestres.
A apologtica, portanto, tem um papel especial na vida dos jovens crentes que
vo estudar numa faculdade secular. Por todas essas razes, a Igreja no pode deixar
de ensinar apologtica.
Ela (apologtica) nunca substitui a orao nem a ao do Esprito Santo. Quem
opera a salvao Deus - os argumentos devem fazer parte do processo de
e v a n g e l i z a o
O mtodo que Deus definiu para ns o de apresentar verbalmente (pregar) a
mensagem do evangelho, e essa mensagem tem que ser entendida aprovada pela
17
razo - pelos que a recebem. esse o lado positivo da apologtica: comunicar com
clareza o evangelho gerao atual, de forma que esta possa, entendendo-o, crer.
Pessoas diferentes demandam maior ou menor intensidade na argumentao.
Deus ama a todas elas. Somos seus instrumentos para alcan-las. O convencimento
final do Esprito Santo. Derrubar os argumentos somente no suficiente. No
derrub-los, pode deixar barreiras que podem ter consequncias fatais.
As motivaes crists na prtica da apologtica
O valor do estudo de Apologtica s se manifesta com as motivaes corretas:
Amor - aos irmos com dificuldades e ao homem sem Cristo. Rm 13:8 A ningum
fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros: pois
quem ama o prximo tem cumprido a lei
Hu mi lda de . 1 Co. 8:1 No que se refere s coisas sacrificadas a dolos,
reconhecemos que todos somos senhores do saber. O saber ensoberbece, mas o amor
edifica i Se algum julga saber alguma coisa, com efeito, no aprendeu ainda como
convm saber. Nenhum "saber" (mesmo o "saber" pertinente a assuntos espirituais)
tem valor (cristo) se mal empregado:
A u to - ex a l ta o - ostentar conhecimento e boa argumentao, nutrir alguma
fama ou imagem, ter o ego massageado, etc. Fp. 2:3 Nada faais por partidarismo ou
vangloria, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si
mesmo.
D e p r e c i a o a l h e i a . Devemos ter respeito e amor pelas pessoas -
eventualmente atacar as ideias erradas que atrapalham seu relacionamento com Cristo.
O desmoronamento de anos de convices equivocadas pode ser doloroso. Ganhar
argumentos e perder pessoas contraria o chamado cristo.
Ob ed i n c ia : Nosso chamado envolve: (preparo, palavras, procedimento)
18
APOLOGTICA CRIST
Evidncias internas e externas que provam a inspirao divina do
Novo Testamento
Temos 2 fatores que comprovam a inspirao divina do Novo Testamento:
A promessa de Jesus de que o Esprito Santo guiaria os discpulos a toda verdade.
Cumprimento disso no ensino apostlico e nos escritos do Novo Testamento.
A promessa de Jesus a respeito da inspirao
Jesus nunca escreveu um livro. Porm confirmou a autoridade divina do Velho Testamento e
deu promessas sobre a autoridade e inspirao do Novo Testamento.
A comisso dos doze Quando Jesus enviou os doze, prometeu a direo do Esprito
Santo (Mt. 10:19-20; Lc. 12:11-12). A proclamao que os discpulos fizessem de
Jesus, viria do Esprito Santo.
O envio dos setenta Esta promessa no se limitava aos Doze. Jesus deu a cada um
autoridade dele mesmo (Lc. 10:16)
O sermo do Monte das Oliveiras Jesus reafirmou a promessa de que o Esprito
Santo falaria por meio dos seus discpulos.(Mc. 13:11)
Os ensinos durante a ltima ceia A promessa da orientao do Esprito Santo fica
mais clara aqui (Jo. 14:26). Por isso Jesus no escreveu seus ensinos, pois o Esprito
Santo faria com que os seus discpulos se lembrassem de tudo o que Jesus ensinara. E
temos tambm promessa de que o Esprito os guiaria a toda verdade. (Jo. 16:13)
A grande comisso Quando Jesus enviou seus discpulos fez-lhes tambm a
promessa de que teriam toda autoridade nos cus e na terra. (Mt. 28:19-20). A palavra
dos discpulos seria a Palavra de Deus.
19
A promessa de Jesus reivindicada pelos discpulos
Os discpulos no se esqueceram da promessa de Cristo. Eles pediram que seus ensinos
tivessem a autoridade de Deus para continuarem a realizar o que Jesus realizara.
A afirmao de estarem dando prosseguimento ao ensino de Jesus Lucas diz que
apresentou um relato exato de tudo quanto Jesus fez e ensinou em seu evangelho. Em
Atos ele d a entender que Jesus continuou a fazer por meio dos apstolos. (At. 1:1;
Lc. 1:3-4). A Igreja estava baseada no ensino dos apstolos (At. 2:42). At os ensinos
de Paulo que vinham diretamente de Deus (Gl. 1:11-12), passava pela aprovao dos
apstolos (At. 15). A Igreja foi edificada sobre o fundamento dos apstolos e profetas
(Ef. 2:20; 3:5).
No existe ensino apostlico nos dias de hoje O Novo testamento o nico registro
autntico de ensino apostlico que temos. O apstolo deveria ser testemunha ocular do
ministrio e ressurreio de Jesus (At. 1:21-22), isso elimina a sucesso apostlica nos
dias de hoje que no passaria do sculo I. O fato de no existir ensino apostlico nos
dias de hoje limita todo ensino apostlico ao Novo testamento. Disto temos que
apenas o Novo Testamento pode reivindicar para si a natureza de autoridade dos
ensinos de Cristo.
Comparao entre o Novo e o Velho Testamento Temos, por enquanto, dois indcios
da inspirao do Novo testamento:
A promessa de Cristo, de que o Esprito Santo inspiraria os apstolos.
Comparao direta com o Velho Testamento.
Paulo reconhecia claramente a autoridade do Velho Testamento (2 Tm. 3:16) chamou-o
Escrituras.
Pedro classificou as cartas de Paulo como escrituras, ao lado das demais (2 Pe. 3:16)
Paulo menciona o evangelho de Lucas, chamando-o de Escritura. (1 Tm. 5:18 citando Lc.
10:7)
Hebreus menciona que Deus falara por meio dos profetas, e, neste ltimos tempos tem falado
pelo Filho(Hb 1:2).
Os livros apostlicos so colocados em igualdade com os livros profticos. Os escritos
apostlicos reivindicam para si a natureza de profticos.
20
Em Ap. 22:18-19, Joo chama seu livro de profecia e se classifica entre os profetas.
Em Ef. 3:3-5 Paulo diz que os escritos profticos do Novo Testamento revelam o mistrio de
Cristo predito nos escritos profticos do Velho Testamento.
Reivindicao direta de inspirao nos livros do Novo Testamento No Novo
testamento h numerosos indcios de sua autoridade divina. Podem ser implcitos e
explcitos.
Os evangelhos apresentam-se como registros autorizados do cumprimentos das
profecias do Velho Testamento (Mt. 1:22; 2:15-17; Mc. 1:2)
Lucas escreveu para que o leitor soubesse dos fatos que se cumpriram (Lc. 1:1-
2).
Joo disse que seu testemunho verdadeiro (Jo. 21:24)
Atos se apresenta como registro dos fatos que Jesus continuou a fazer e ensinar
por meio dos apstolos. (At. 1). Tambm se apresenta como cumprimento de
profecia do Velho Testamento (At. 2:16). Como Paulo, citou o evangelho de
Lucas como Escritura (1 Tm 5:18), torna-se claro que tanto o apstolo quanto
Lucas consideravam o relato da continuao do Evangelho um texto
autorizado.
Todas as cartas paulinas reivindicam inspirao divina. Em Romanos, Paulo
ainda comprova sua vocao divina para o apostolado (Rm. 1:1-3) e encerra
dizendo que se trata de texto proftico (Rm. 16:26)
Em 2 Cor. Paulo defende seu apostolado de forma mais completa do que em
qualquer outra carta. (2 Co 10-13)
Em Glatas ele apresenta a mais forte defesa de suas credenciais ao falar sobre
a revelao feita a ele (Gl. 1:12)
Em Efsios ele declara que tinha recebido a revelao de Deus e a tinha escrito.
(Ef. 3:3)
Em Filipenses Paulo diz a todos seguirem o modelo apostlico de vida (Fl.
3:17; 4:9)
Em Colossenses Paulo diz que seu ofcio de apstolo foi dado diretamente por
Deus (Cl. 1:25)
Em Tessalonicenses Paulo diz havia dito palavras de Deus e no de homens (1
Ts. 2:13)
21
Na outra carta aos Tessalonicenses, Paulo diz para no se misturar com quem
no obedecer s palavras desta carta (2 Ts. 3:14)
Em 1 Timteo Paulo coloca seus escritos no mesmo nvel que o Velho
Testamento. (1 Tm. 4:11-13)
Em 2 Timteo temos o clssico texto sobre a inspirao das Escrituras (2 Tm
3:16)
Hebreus 2:3-4 deixa claro que este livro baseia-se na autoridade de Deus dada
aos apstolos
Tiago escreve com autoridade apostlica (Tg. 1:1)
A 1 Carta de Pedro afirma ser do apstolo de Jesus Cristo (1 Pe. 1:1)
Em 2 Pedro diz que o ensino dos apstolos tem a mesma autoridade que os
escritos dos profetas (2 Pe. 3:2)
A 1 Carta de Joo de algum que viu, ouviu ,contemplou a Cristo e tocou em
suas mos (1 Jo. 1:1). Afirma que a comunidade apostlica vinda de Deus. (1
Jo. 2:19). Segundo e terceira cartas so do mesmo apstolo, portanto, tem a
mesma autoridade.
O Apocalipse traz a declarao mais evidente que se trata da inspirao da
parte de Deus. (Ap. 1:10-11) , alm de conter uma advertncia sobre a
profanao destas palavras.
Apoio reivindicao de inspirao do Novo Testamento
Apoio reivindicao de inspirao dentro do Novo Testamento
A Igreja no sculo I no aceitou qualquer escrito como sendo inspirado.
Jesus advertiu a igreja sobre os falsos mestres que viriam em seu nome.
Paulo exortou os tessalonicenses para que no aceitassem determinados
escritos como sendo seus. (2 Ts. 2:2)
Joo advertiu com bastante intensidade para no crer em qualquer coisa, mas
que provassem se os espritos vinham de Deus (1 Jo. 4:1)
Todo livro sem a assinatura apostlica deveria ser recusado. (2 Ts. 3:17)
Leitura pblica dos livros do Novo Testamento Como era costume judaico ler as
Escrituras aos sbados, a Igreja tambm adotou este costume no dia do Senhor. A
22
leitura em pblico dessas cartas prova da aceitao, deste o incio pela Igreja do
Novo Testamento, de sua autoridade divina.
Persistir em ler, ensinar e exortar (1 Tm. 4:13)
As cartas de Paulo deveriam ser lidas entre todos (Cl. 4:16
Circulao dos livros do Novo Testamento O texto acima expe outro fato
importante: a troca de cartas entre as igrejas. possvel tambm que esta troca tenha
dado inicio s primeiras cpias dos escritos do Novo Testamento. Que por serem
cpias dos originais eram igualmente aceitos e tidos por inspirados.
A coleo de livros do Novo Testamento Os livros que circulavam entre as igrejas
tambm eram possivelmente colecionados, conforme nos indica o apstolo Pedro. (2
Pe. 3:15-16). Nos parece que ele prprio possua uma coleo dos escritos de Paulo
que ele pe em p de igualdade com os escritos do Velho Testamento.
Citao dos livros do Novo Testamento Os livros do Velho Testamento foram
escritos num perodo de tempo muito maior do que o perodo de tempo nos qual foram
escritos os livros do Novo Testamento. Por isso h mais citaes do Velho testamento
do que ao Novo. Porm alguns autores sagrados citam outros, apoiando assim a
autoridade divina daqueles escritos.
Judas cita com clareza 2 Pe. 3:2-3 em Jd. 18
Lucas faz referncia sua obra anterior (At. 1:1)
Joo faz aluso ao seu prprio evangelho. (1 Jo 1:1)
Paulo ainda menciona uma outra carta que ele havia escrito aos Corntios (1
Co. 5:9)
Ainda que estes exemplos no nos forneam citaes formais, ajudam a ilustrar que os autores
sagrados reconheciam os escritos uns dos outros como tendo autoridade divina.
Apoio reivindicao de inspirao dentro da Igreja Primitiva
Os primeiros pais da Igreja Todos os autores do Novo testamento so mencionados
pelos patriarcas da igreja primitiva que viveram at duas geraes aps o Novo
Testamento ser escrito, isto , at por volta do ano de 150 d.C. Estes patriarcas da
igreja representam o vnculo ininterrupto desde o tempo dos apstolos, passando pela
fundao da Igreja at os dias de hoje.
23
Os escritos mais antigos do Cristianismo fazem meno aos escritos apostlicos. Muitas
destas citaes so semelhantes s encontradas no Novo Testamento quando fazem citaes
relativas ao Velho Testamento.
Epstola de Barnab (Autor desconhecido 70 130 d.C.) Cita o evangelho
de Mateus como Escritura
Epstola aos Corntios (Clemente de Roma 95-97 d.C.) chama os
evangelhos sinticos (Mateus, Marcos e Lucas) de Escrituras. Cita tambm
passagens do Velho Testamento, cartas de Paulo e palavras de Jesus.
Incio de Antioquia (110 d.C.) Escreveu sete cartas (Epstola a Policarpo de
Esmirna, Epstola aos Efsios, Epstola aos Esmirniotas, Epstola aos
Filadlfos, Epstola aos Magnsios, Epstola aos Romanos, Epstola aos
Tralianos) nas quais faz inmeras citaes ao Novo Testamento.
Policarpo (110-116 d.C.) foi discpulo do apstolo Joo, fez muitas citaes
dos Livros do Novo Testamento em sua Epstola aos Filipenses. Ele um
importante elo entre a Igreja recm nascida no sculo I com a Igreja no
segundo sculo da era crist.
O Pastor (Hermas 115 140 d.C.) Escrita em estilo de vises, como o
Apocalipse, faz inmeras referncias ao Novo Testamento.
Didaqu (100-120 d.C.) Importante obra do primeiro sculo quanto aos
valores teolgicos. A Didaqu cita diretamente ou faz meno indireta a
diversos livros do novo testamento: sendo Mateus, Lucas, I Epstola aos
Corntios, Hebreus, I Epstola da Pedro, Atos dos Apstolos, Romanos,
Efsios, Carta aos Tessalonicenses e Apocalipse.
Epstola a Diogneto (150 d.C.) faz muitas aluses ao Novo Testamento sem
um ttulo.
Com tudo isto, vemos que os escritos dos pais da Igreja (Patrstica) fizeram amplo uso do
Novo Testamento, que semelhana do Velho, era tido como inspirado por Deus.
Pais da Igreja de poca posterior A partir da segunda metade do sculo II, ainda
encontramos forte apoio para a reivindicao da autoridade divina do Novo
Testamento.
Justino Mrtir Grande escritor e defensor cristo do sculo II, considerava os
evangelhos (ele os chamava de Memrias dos Apstolos, pois provavelmente
ainda no conhecia a diviso em 4 evangelhos distintos) como a voz de Deus.
24
Taciano, discpulo de Justino, cita Jo. 1:5 como Escritura.
Irineu, que havia conhecido Policarpo, afirma claramente a diviso em quatro
evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e Joo), fazendo numerosas citaes
desses evangelhos, nicos evangelhos reconhecidos como autnticos e lidos na
Igreja.
Clemente de Alexandria classifica tanto o Velho como o Novo Testamento
sendo inspirados por Deus, com a mesma autoridade divina.
Orgenes (185-254 d.C.), discpulo de Clemente de Alexandria professor da
escola em Alexandria, telogo e escritor cristo com mais de 600 obras. Entre
os seus numerosos comentrios bblicos devem ser realados: Comentrio ao
Evangelho de Mateus; Comentrio ao Evangelho de Joo. Algumas de suas
obras trazem escritas : no ensinada pelos Apstolos e no sustentada pela
Escritura. ( Comentrio ao Evangelho de Mateus XIII, 1, 4653).
Como vimos havia amplo apoio dos pensadores e telogos da Igreja Primitiva do sculo II
com relao autoridade do Novo Testamento.(1)
(1) http://alexandremilhoranza.com/2009/09/08/a-inspiracao-do-novo-testamento/
-----------------------------
Textos bblicos e suas argumentaes que provam ser Jesus o
Messias, uma vez que os Judaizantes alegam que isso no se
cumpriu.
Para contestar os Judaizantes segue o texto bblico abaixo e sua explicao:
"E sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalm, derramarei o esprito de
graa e de splicas; olharo para mim, a quem traspassaram; prante-lo-o como quem
pranteia por um unignito, e choraro por ele, como se chora amargamente pelo
primognito" (Zc 12.10, 500 a. C.).
O Contexto Dessa Passagem
25
Esse texto diz que em algum dia futuro Deus ir derramar o Seu Esprito sobre Israel e levar a
nao a compreender e lamentar um evento crucial ocorrido no passado. O que iro
compreender? Esta uma das declaraes mais surpreendentes feitas por Deus nas Escrituras.
Ele diz: "Olharo para mim, a quem traspassaram, e choraro por ele, como se chora
amargamente pelo primognito..." A pergunta : quem este a quem Israel vai olhar e, por
causa do que virem, comearo a chorar?
A explicao desse texto
Zacarias um livro-chave messinico, oferecendo evidncias adicionais de que o Messias
judeu no era apenas um homem, mas a encarnao do prprio Deus. "Talvez em nenhum
outro livro das Escrituras do Antigo Testamento a divindade do Messias seja to claramente
ensinada como em Zacarias."[1] Em Zacarias 2.10, o profeta j enfatizou a surpreendente
revelao de que Deus iria viver entre o povo judeu: "Canta e exulta, filha de Sio,
porque eis que venho, e habitarei no meio de ti, diz o Senhor".
Zacarias relata aqui as palavras de Deus Jeov, que diz: "Olharo para mim, a quem
traspassaram". O prprio Jeov afirma ser aquele a quem Israel traspassou. Mas, quando
Israel traspassou Jeov?
Note que no meio da declarao: "Olharo para mim, a quem traspassaram, e choraro
por Ele", os pronomes so significativamente mudados. Eles se referem a pessoas diferentes.
O que era a princpio uma referncia a Jeov torna-se agora uma referncia a um "Ele" no
identificado, por quem toda a nao de Israel ir chorar. Novamente, duas pessoas especficas
so mencionadas: (1) o Senhor que traspassado e (2) um Ele desconhecido que ser
pranteado como Filho unignito. Delitzsch e Gloag comentam:
Alguns tentam escapar da aplicao messinica da predio, supondo que a palavra
"traspassado" deva ser considerada em um sentido metafrico... Mas duvidoso que possa ser
tomada nesse sentido; ela significa "atravessar", "perfurar como com uma lana". Alm disso,
o pranto aqui aquele expresso pelos mortos: "como quem pranteia por um unignito, e
choraro por ele, como se chora amargamente pelo primognito."[2]
Essa passagem faz certamente surgir perguntas importantes. Se o termo hebraico para
"traspassar" "atravessar, matar",[3] ento quando Israel matou Jeov? E como o Criador do
26
cu e da terra poderia ser morto por homens? Ao que parece, essa passagem, como Isaas 9.6,
Miquias 5.2, e outras, s pode ser explicada mediante a encarnao do prprio Deus: o
Messias seria tanto Deus como homem.
Zacarias diz ento que Israel ir compreender algum dia que na verdade mataram o seu Deus
Jeov, e a nao comear a chorar amargamente por Ele, assim como uma famlia iria chorar
a morte de seu nico filho muito amado.
Essa profecia s se ajusta a Jesus Cristo. Por qu? Jesus Cristo o nico em toda a histria
israelita que (1) afirmou ser Deus, (2) afirmou ser o Messias, e (3) foi realmente crucificado e
morto pelos habitantes de Jerusalm.
Assim sendo, os judeus do Novo Testamento reconheceram que s Jesus cumpre as palavras
dessa profecia. O apstolo Joo escreveu: "No princpio era o Verbo, e o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus... E o Verbo se fez carne, e habitou entre ns, cheio de graa e
de verdade, e vimos a sua glria, glria como do unignito do Pai" (Jo 1.1,14). Jesus
Cristo era a prpria encarnao de Deus.
O apstolo Paulo cria que Jesus era Deus e que Ele se props a morrer pelos nossos pecados.
Paulo ensinou que Jesus era aquele que "subsistindo em forma de Deus... a si mesmo se
esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhana de homens... a si
mesmo se humilhou, tornando-se obediente at a morte, e morte de cruz" (Fp 2.6-8).
Finalmente, a profecia diz que toda a nao ir prantear e chorar amargamente pela morte
deste que foi traspassado, "como se chora amargamente pelo primognito". O povo judeu
iria chorar por Ele como pela morte de um filho nico se Ele no fosse realmente um de seus
filhos judeus como Jesus Cristo era?
E se o povo judeu viesse a reconhecer algum dia que Jesus era na verdade o seu Messias? E se
eles compreendessem quem Ele realmente ? E se olhassem algum dia para Ele como
Deus, "aquele a quem traspassaram"? Ento a profecia de Zacarias no seria cumprida?
No haveria terrvel choro em Jerusalm?
Lembre-se, Deus derrama o Seu Esprito sobre o Seu povo, a fim de que as pessoas venham a
conhecer o Seu verdadeiro Messias, que as amou tanto que deu a Sua vida (traspassada) por
27
elas. Nas palavras de Isaas: "o Senhor fez cair sobre ele a iniqidade de ns todos" (Is
53.6).
Zacarias 12.10 foi reconhecido como messinico pelos judeus?
O fato dessa profecia se referir ao Messias foi admitido pelos rabinos. [4] Por exemplo, essa
profecia, "...como tambm o versculo 12, foi aplicada ao Messias Filho de Jos, no Talmude
(Sukk. 52a)..."[5] Vemos aqui que alguns intrpretes, procurando evitar a clara implicao das
palavras, tentaram aplicar essa passagem ao "outro" Messias que iria sofrer, o Messias Ben
Joseph.
...os intrpretes posteriores aplicaram-na ao Messias Ben Joseph, ou ao Messias sofredor, a
quem inventaram para satisfazer as passagens da Escritura que falam to claramente dessa
caracterstica do Redentor prometido. Mas, como criam que esse Messias, filho de Jos, era
um simples homem, viram-se frente dificuldade de Jeov ter declarado "olharo para
MIM, a quem traspassaram"; portanto, se ela se refere ao Messias, ele no pode ser um
simples homem, mas deve ser divino. [6]
Enfatizamos novamente que, quando Jeov diz: "olharo para mim, a quem
traspassaram", essa profecia se ajusta singularmente apenas a Jesus Cristo em toda a
Histria humana.
A evidncia nas Escrituras hebraicas prova que Jesus o Messias. Deus deu essa evidncia
com centenas de anos de antecipao, a fim de podermos identificar o Seu Messias. As
Escrituras ensinam que o Messias deu a Sua vida pagando o preo que a justia divina exigia
pelos nossos pecados. Jesus, o Messias, disse: "Porque Deus amou ao mundo de tal
maneira que deu o seu Filho unignito, para que todo o que nele cr no perea, mas
tenha a vida eterna" (Jo 3.16). Para receber Jesus como seu Messias, seu Senhor e Salvador
neste momento, voc pode orar a Ele, entregando-Lhe sua vida. (2)
(2) (John Ankerberg & John Weldon - http://www.ajesus.com.br)
-----------------------------
28
Fundamentaes bblicas que provam que a crena crist na vida
eterna com Deus sero o destino dos justos e o inferno para os
mpios e rebeldes.
Iniciaremos as nossas fundamentaes falando sobre a vida eterna que ser o destino dos
justos, para isso vamos falar da nossa futura e eterna morada.
Como o cu?
Cus e terra no sero separados, mas uma coisa s. Estaremos em comunho com Deus e
com as outras pessoas. Apocalipse 21.3 - E ouvi uma grande voz do cu, que dizia: Eis aqui o
tabernculo de Deus com os homens, pois com eles habitar, e eles sero o seu povo, e o
mesmo Deus estar com eles, e ser o seu Deus. uma repetio das promessas em Gn
17.7; Ex. 19.5,6; Jr 31.33; Ez. 34.30; 2Co 6.6; Hb 8.10; 1Pe 2.9,10. O fato desta promessa
ser repetida que na viso apocalptica da Nova Terra que Joo viu implica que somente
nesta terra Deus conceder a seu povo a plenitude das riquezas que a aliana da graa inclui.
Aqui ns recebemos as primcias (Rm 8.23); l receberemos toda a colheita.
A santidade reinar: E no entrar nela coisa alguma que contamine, e cometa abominao e
mentira; mas s os que esto inscritos no livro da vida do Cordeiro. (Ap 21.27)
Veremos, finalmente, a face de Deus: Apocalipse 22:4 - E vero o seu rosto, e nas suas testas
estar o seu nome.
No haver maldio; elas sero retiradas. Viveremos com Deus. Serviremos ao
Senhor. Apocalipse 22:3 - E ali nunca mais haver maldio contra algum; e nela estar o
trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o serviro.
Leia Isaas 66.10-15,20,22,23:
Regozijai-vos com Jerusalm, e alegrai-vos por ela, vs todos os que a amais; enchei-vos por
ela de alegria, todos os que por ela pranteastes;
Para que mameis, e vos farteis dos peitos das suas consolaes; para que sugueis, e vos
deleiteis com a abundncia da sua glria.
Porque assim diz o SENHOR: Eis que estenderei sobre ela a paz como um rio, e a glria dos
gentios como um ribeiro que transborda; ento mamareis, ao colo vos traro, e sobre os
joelhos vos afagaro.
29
Como algum a quem consola sua me, assim eu vos consolarei; e em Jerusalm vs sereis
consolados.
E vs vereis e alegrar-se- o vosso corao, e os vossos ossos reverdecero como a erva tenra;
ento a mo do SENHOR ser notria aos seus servos, e ele se indignar contra os seus
inimigos.
Porque, eis que o SENHOR vir com fogo; e os seus carros como um torvelinho; para tornar a
sua ira em furor, e a sua repreenso em chamas de fogo.
E traro a todos os vossos irmos, dentre todas as naes, por oferta ao SENHOR, sobre
cavalos, e em carros, e em liteiras, e sobre mulas, e sobre dromedrios, traro ao meu santo
monte, a Jerusalm, diz o SENHOR; como quando os filhos de Israel trazem as suas ofertas
em vasos limpos casa do SENHOR.
Porque, como os novos cus, e a nova terra, que hei de fazer, estaro diante da minha face, diz
o SENHOR, assim tambm h de estar a vossa posteridade e o vosso nome.
E ser que desde uma lua nova at outra, e desde um sbado at ao outro, vir toda a carne a
adorar perante mim, diz o SENHOR.
O que faremos l na vida eterna?
Divulgou-se a ideia de que o cu um lugar chato. Que ficaremos a eternidade gritando
aleluias, tocando harpa e pulando de nuvem em nuvem. Pensar desta forma subestimar
incrivelmente a criatividade de Deus.
Em primeiro lugar, no cu haver alegria. A alegria vai ser o negcio mais srio do cu (C. S.
Lewis). E a msica tem relao com a alegria. Quando o Rei Saul estava sendo assombrado
por espritos malignos, ele chamava Davi para tocar harpa para ele e, assim, se acalmava e se
alegrava (1Samuel 16.15-23).
O cu ser um lugar de servio (Ap 22.3-4). O que fazemos aqui, na Terra, com nossas
habilidades, faremos no cu tambm, e teremos mais responsabilidades e alegrias.
Leia a parbola dos talentos (Mt 25:14-30).
Servio significa adorao a Deus. Tudo o que fazemos deve ser para a glria do Senhor. Se
no fizermos nada com nossos talentos, assim como o servo mau da parbola, at estas
30
habilidades sero tiradas e dadas a outros fiis. Conseqentemente, os que estiverem no cu
sero mais habilidosos ainda, e os que no estiverem l nenhuma habilidade tero.
Reinaremos sobre a terra juntamente com Cristo: (Ap 5:9-10) E cantavam um novo cntico,
dizendo: Digno s de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu
sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e lngua, e povo, e nao; E para o
nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinaro sobre a terra.
Deus reinar sobre ns e atravs de ns. Ns reinaremos sobre a criao, como era para ser no
princpio.(3.1)
Na sequncia trataremos da questo dos mpios e rebeldes cujo destino ser o inferno.
Ser tratado nesse texto o fim daqueles que no esto em Cristo ou, melhor dos incrdulos e
mpios que a bblia deixa claro que ser um estado de misria e punio eterna no inferno.
Tanto na Idade Mdia quanto no perodo da Reforma telogos criam e ensinavam a doutrina
da punio dos mpios, diz Anthony Hoekema.
Anthony Hoekema mostra duas formas que negam a doutrina da punio eterna:
universalismo e o aniquilismo. Sendo que os universalistas crem que inferno e punio
eterna seriam incoerentes com o conceito de um Deus amoroso e poderoso, que por final
todos sero salvos, inclusive o diabo e seus demnios.
A outra forma de negao segundo Anthony Hoekema seria uma doutrina intitulada de
aniquilamento, que em si mesma se divide em dois pensamentos: (1) que o homem foi criado
imortal, mas aqueles que continuam no pecado so privados da imortalidade e simplesmente
aniquilados isto , reduzidos no existncia. (2) chamado se imortalidade condicional, o
homem fora criado mortal. Os incrdulos, porm, no receberam esse dom, e por isso
permanecem mortais; por esse razo so aniquilados por ocasio da morte.
Na atualidade tambm temos duas formas de negao a doutrina da punio eterna uma
ensinada pelos Adventistas do Stimo Dia, e a segunda ensinada pelas Testemunhas de Jeov,
os Adventista crem no aniquilamento, porm afirma que haver perodo de sofrimento
punitivo anterior ao aniquilamento, j as Testemunhas de Jeov no crem nesse perodo de
sofrimento.
(3.1) http://liberdadeepensar.blogspot.com/2008/09/o-ceu-destino-final-dos-justos-parte-
3.html#ixzz1tlNCzWYT
31
A doutrina da punio eterna ensina nas Escrituras por Cristo e tambm pelos apstolos
ensina Anthony Hoekema, ensinamentos dados por Cristo: no Sermo do Monte encontram-se
trs referncias ao inferno. Mateus 5.22: Eu, porm vos digo que todo aquele que se irar
contra seu irmo estar sujeito a julgamento o tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estar
sujeito ao inferno de fogo. E nos versos 29-30 Se o teu olho direito te faz tropear, arranca-
o e lana-o de ti; pois te convm que se perca um dos teus membros, e no seja todo teu corpo
lanado no inferno (geennan). E, se a tua mo direita te faz tropear, corta-a e lana-a de ti;
pois te convm que se perca um dos teus membros, e no v todo o teu corpo para o inferno
(geennan).
Anthony Hoekema examina a palavra geennan que referncia para o lugar final de punio,
ele explica que essa palavra uma forma grega da expresso aramaica gee hinnom, que
significa: Vale de Hinom. Situado ao sul de Jerusalm, onde pais sacrificavam seus filhos
ao deus amonita Moloque, nos dias de Acaz e Manasss (2 Rs 16.3; 21.6; e em especial Jr
32.35), era tambm nesse vale que se queimava lixo de Jerusalm. Por esse motivo ele se
tornou um tipo do pecado e maldio e, dessa forma, a palavra Gehema passou a ser usada
como designao para o fogo escatolgico do inferno e para o lugar da punio.
Jesus ensina segundo Anthony Hoekema que o fogo do inferno no uma espcie de punio
temporria da qual algumas pessoas possam se libertar, mas sim uma punio sem fim ou
eterna, a punio do inferno eterna em Marcos 9.43, onde o fogo do inferno chamado de
inextinguvel, no verso 48 do mesmo captulo ... onde no lhes morre o verme, nem o fogo
se apaga, o tormento e angstia internos, simbolizados pelo verme, nunca tero fim e os
sofrimentos exteriores simbolizados pelo fogo nunca cessaro.
Os tormentos do inferno so encontrados em Mateus 13.41, 42: ... ali haver choro e ranger
de dentes, essa passagem mostra o amargo e a auto-condenao desesperada. Mateus 25.30
tambm mostra o tormento ... lanai-o para fora, nas trevas. Ali haver choro e ranger de
dentes isso mostra com bastante clareza o afastamento do perdido em relao eterna
comunho com Deus. Mateus 25.46 mostra tambm a punio eterna quando dito: E iro
estes [os que esto esquerda do rei] para o castigo eterno.
Vrias passagens so encontradas nos evangelhos proferidas por Cristo, que mostra a clareza
final dos mpios como um tormento sem fim, conforme Mt 10.28; 18.14; Lc 13.3; Jo 3.16;
32
10.28; Rm 2.12; 1Co 1.18; Fp 3.19; 2Pe 2.1; 3.16, mostra a respeito da punio eterna, estado
de tormento e dor interminveis.
Anthony Hoekema descreve tambm dos ensinos dos apstolos de Cristo a respeito da
punio eterna, segundo ele a descrio mais forte dos sofrimentos dos perdidos encontrado
nos escritos paulinos, principalmente em 2 Tessalonicenses 1.7-9; ... quando do cu se
manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingana
contra os que no conhecem a Deus e contra os que no obedecem ao evangelho de nosso
Senhor Jesus. Estes sofrero penalidades de eterna destruio, banidos da face do Senhor e da
glria do seu poder... outros textos bblicos que se referem a punio eterna; Rm 2.5,8,9; 5.9;
Hb 10.28 ,29, 30; 2 Pe 2.17; Jd 7, 13; Ap 14.10, 11; Ap 21.8. (a bblia e o futuro, pg. 318,
319, 320, 321). Louis Berkhof fala do estado no qual continuaro os mpios em sua existncia,
ele fala que impossvel ser preciso neste assunto, e convm ser cauteloso, pode dizer que
consistir na (1) ausncia total do favor de Deus; (2) uma interminvel perturbao da vida,
resultante do domnio completo do pecado; (3) dores e sofrimentos positivos no corpo e na
alma; e (4) castigos subjetivos, como agonias da conscincia, angstias, desesperos, choro e
ranger de dentes, Mt 8.12; 13.50; Mc 9.43, 44, 47, 48; Lc 16.23, 28; Ap 14.10; 21.8.
Louis Berkhof mostra que haver graus de punio Mt 11.22, 24; Lc 12.47, 48; 20.17. sua
punio ser proporcional ao seu pecado contra a luz que receberam. Mas, no obstante, ser
punio eterna para todos eles.esta verdade exposta claramente na Escritura Mt 18.8; 2 Ts
1.9; Ap 14.11; 20.10.
Jonathan Edwards em 1741 no dia oito de julho pregou com o titulo Os pecadores nas mos
de um Deus irado:
Seria terrvel sofrer a fria e a ira do Deus Todo-Poderoso, mesmo que s por um momento;
no entanto, os pecadores devero sofr-la por toda eternidade. No haver fim para essa
horrvel misria sem precedentes... Vocs, pecadores, tero a certeza de que sero obrigados a
passar longos anos, milhes e milhes de anos, em sua luta contra essa tremenda vingana que
no conhece misericrdia. (3.2)
(3.2) HOEKEMA, Anthony. A Bblia e o Futuro: a doutrina bblica das ltimas coisas. So
Paulo: Cultura Crist, 2001. p. 312. http://apologetica-crista.blogspot.com.br
-----------------------------
33
Defendendo a Bblia Crist dos ataques islmicos de que ela uma
fraude
Primeiramente mencionarei a defesa de um catlico converso do islamismo que tem uma
posio muito importante em sua defesa.
Um catlico converso do islamismo afirmou que os muulmanos respeitam uma defesa clara e
bem argumentada em questo de f, e desdenham a debilidade e a pouca firmeza na
apologtica da mesma.
Durante sua exposio em um seminrio no estado da Virginia titulado O que todo catlico
deve saber sobre o Isl, o converso da f muulmana em 1998 e de origem iraquiana, Daniel
Ali, assinalou aos mais de 400 assistentes que a primeira linha de defesa conhecer a prpria
f e que quem est batizado deve estar disposto a sair na frente quando suas crenas est
sendo atacadas.
Quando os cristos se encontram com muulmanos, no se pode eliminar a Jesus para levar-
se bem com quem professa a f islmica. No gostam de fracotes. Respeitam mais a quem
defende suas convices, indicou Ali quem ressaltou assim a necessidade de lutar contra o
relativismo da f.
Cada orao de um muulmano inclui um mas, curiosamente as questes de f no,
precisou e comentou que muito prprio dos americanos defender o que algum acredita,
mas quando se trata da f crist, as pessoas tm medo de falar dela.
Do mesmo modo, o converso ao catolicismo indicou que h dois tipos de jihad para os
muulmanos: a grande jihad que a luta cotidiana dos indivduos para viver sua f, e a
jihad menor que a luta contra os inimigos de Al.
Para Ali, o que deve preocupar aos cristos e a quem professa um credo distinto ao islmico
a segunda jihad. muito triste que a tragdia nos faa emprestar ateno ao momento mais
desafiante do nosso tempo, disse logo em referncia aos ataques do 11-S. Quando os
muulmanos dizem que querem tomar ocidente, no est brincando. Conheo suas mentes,
acho que de verdade acreditam isso que afirmam, precisou.
34
Ali co-autor, junto com Robert Spencer, do livro Dentro do Isl: Uma guia para catlicos
no que ambos precisam que os muulmanos consideram Jesus como profeta, embora neguem
sua morte na cruz e condenam a crena em sua natureza divina. (4.1)
A outra defesa da Bblia crist feita pelo Professor Joo Flvio Martinez:
infrutfero tentar compartilhar os Evangelhos com um muulmano que pensa que a Bblia
foi corrompida, uma vez que mesmo que seja persuadido a rejeitar o Alcoro, nunca aceitar
as implicaes da Bblia at que se assegure de que ela autntica.
Tenha em mente que um muulmano acredita que cada palavra do Alcoro foi escrita por
Deus e trazida a Maom pelo anjo Gabriel... No de admirar que os muulmanos vejam a
Bblia, em comparao, como humana e falvel, tendo sido escrita por mais de 40 pessoas,
incluindo um primeiro ministro (Daniel), pescadores (Pedro), um doutor (Lucas) e
prisioneiros (Jeremias, Paulo), por cerca de 2000 anos. Comparar a Bblia com o Alcoro ,
portanto, impossvel por estarmos comparando coisas no semelhantes. Contudo, como
admitimos, logicamente impossvel que a Bblia tenha sido corrompida.
Comecemos com o que o Alcoro diz acerca da Bblia. Muitos dos seus versos atualmente
confirmam que ela a Palavra de Deus e no foi alterada. Aqui damos s alguns exemplos:
Sura 5,43 - "Como se submeteriam eles a julgamento por vocs, se tm o Tora em que se
encontram os mandamentos de Deus?"
Sura 5,44 - "Ns (Deus) revelamos o Tora, onde est a orientao e a luz..."
Sura 5,46 - "Ns enviamos Jesus... confirmando que o que foi revelado antes deles no Tora, e
Ns lhe outorgamos os Evangelhos nos quais est a orientao e a luz..."
Sura 5,68 - "(Judeus e Cristos) no tm orientao a no ser que observem o Tora e o Injil
(Evangelhos)"
Sura 4,136 - "Creiam em Deus e em Seu mensageiro (Maom), e na Escritura que Ele revelou
a seu mensageiro (=o Alcoro) e nas Escrituras que Ele revelou outrora (=a Bblia)"
(4.1) http://www.bibliacatolica.com.br
35
Sura 10,91 - "Se voc (Maom) est em dvida quanto ao que lhe revelei, ento pergunte
queles que lem as Escrituras [que existiam] antes de voc"
Sura 15,9 - "Ns revelamos a Tradio e L! Somos verdadeiramente seu Guardio" (isto , a
Bblia est guardada contra corrupo por Deus)
Sura 6,34 - "No h ningum que altere as Palavras de Al"
Sura 10,64 - "No h mudana nas Palavras de Al"
Se a Bblia foi corrompida, aconteceu isso antes ou aps Maom? Se antes, por que Deus diz
a Maom para recorrer a uma Escritura corrompida como guia, e por que fala do Tora e dos
Evangelhos, "nos quais se encontram a orientao e a luz", ao invs de avisar "que os usou
antes deles serem corrompidos?". Se depois, por que os muulmanos no aceitam a Bblia, j
que as tradues correntes esto todas fundamentadas sobre os manuscritos datados antes de
Maom?
Se ela foi corrompida, quem a corrompeu foram os judeus ou os cristos? J que nenhum
deles estava em condies de combinar um com o outro (diz a Sura 2,113: "Os judeus dizem
que os Cristos no seguem nada (verdadeiro) e os cristos dizem que os judeus no seguem
nada (verdadeiro), contudo ambos so leitores das Escrituras" (v.tb. Sura 5:82). Como
puderam ambos concordar em alterar toda a Bblia do mesmo modo? Por que no h registro
desse acontecimento e por que ningum se ops a isso ou conservou as Escrituras autnticas?
Os livros do Novo Testamento foram largamente distribudos, logo que foram escritos (ex: o
Papiro 26 do Evangelho de Jesus escrito por Mateus, datado do ano 68 dC, que foi
recentemente encontrado no Egito: presumivelmente, Mateus ainda estava vivo quando foi
escrito... Assim, por que ele no o corrigiu, se estava corrompido? Por que os Cristos no
retiraram os episdios vergonhosos como o de Pedro negando Jesus (Mt 26,69-75) ou a briga
de Paulo com Barnab (At 15,39)?). De que serve o testemunho da Bblia sobre si mesma?
"Toda Escritura inspiradas por Deus" (2 Tm 3,16). Pedro fala dos escritos de Paulo como
Escrituras j que alguns maliciosos distorciam seus ensinamentos "como distorcem as outras
Escrituras" (2Pd 3,16). "A Lei foi dada por Moiss" (Jo 1,17) e Jesus disse: "a Escritura no
pode ser desprezada" (Jo 10,35). Suas palavras so "esprito e vida" (Jo 6,63) e Ele "tem
palavras de vida eterna" (Jo 6,68). Como poderia algum Cristo ousar acrescentar ou remover
pores das Escrituras diante da advertncia de Apoc 22,18-19: "Se algum acrescentar algo a
36
elas, Deus lhe dar as pragas descritas neste livro. E se algum retirar palavras de seu livro de
profecias, Deus o deixar fora da participao da rvore da vida e da cidade celeste..."?
Significativamente, os antigos comentadores muulmanos (por exemplo, Bukhari, al-Razi)
estavam todos de acordo que a Bblia no podia ser alterada, j que era Palavra de Deus, e
muitos sculos se passaram antes que os muulmanos comeassem a acusar que a Bblia teria
sido corrompida, quando cuidadosamente leram as histrias no Alcoro e notaram que eram
diferentes daquelas da Bblia. Os versos usados para basearem a alterao da Bblia foram
totalmente deturpados pelos muulmanos. Por exemplo, a Sura 2,42: "Confundir a verdade
com a falsidade, e conscientemente ocultar a verdade", diz-se ter sido palavras de Maom
quando dois judeus lhe foram trazidos a julgamento, por cometerem adultrio. Os outros
judeus quiseram test-lo para ver se, como profeta de Deus, ele conhecia o que estava escrito
no Tor. Ento, ele pediu a Tor e deu-o a um rapaz para ler a punio por desobedincia.
Quando o rapaz encontrou em Lev 20,10 ("se um homem comete adultrio com a esposa de
outro... ambos devem ser condenados morte"), os judeus acusados de adultrio colocaram
suas mos sobre o versculo, de modo que o rapaz no o podia ler (fonte de Abu Dawood
4449 (arbico) ou 4432 (ingls)). Houve ento um longo grito de terem corrompido o texto da
Bblia. Outros versos dizem que um grupo de judeus ao escutarem a Escritura, a alteraram,
mas:
Era apenas um grupo, pois no estavam todos os judeus do mundo em Meca.
Eles precisariam ter em mos cpias genunas do original para serem acusados de mud-lo.
Eles no trocaram o texto escrito, mas simplesmente disseram a Maom coisas inexistentes
para engan-lo. (4.2)
(4.2) http://www.cacp.org.br/islamismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=304&menu=4&submenu=1
-----------------------------
Argumentaes quando o assunto a divindade de Jesus, uma vez
que os mulumanos afirmam que ele no passava de um profeta.
As minhas argumentaes afirmando a divindade de Jesus sero apresentadas aps a resposta
da seguinte pergunta: Em Joo 17:3, Jesus negou sua prpria divindade?
37
De vrias maneiras, a Bblia afirma a divindade de Jesus Cristo. Ele mesmo aceitou a
adorao de homens porque ele, como Deus, merece tal honra. O prprio Pai mandou que os
anjos adorassem a Jesus (Hebreus 1:6). O autor de Hebreus aplica Salmo 102, um salmo
dirigido ao Senhor (Yahweh, Jav ou Jeov) ao Filho (Hebreus 1:8-12). Joo, talvez o autor
que mais enfatiza a divindade de Jesus, chamou-o de Deus (1:1), relatou as afirmaes de
Jesus de ser eterno (8:24,58), falou da adorao por ele recebida (9:38-39) e at registrou que
o Filho deve ser honrado do mesmo modo que o Pai (5:23). E a lista de evidncias da
divindade de Jesus continua.
Mas alguns, como os muulmanos e as testemunhas de Jeov, usam Joo 17:3 para negar
todas estas evidncias. Jesus disse: E a vida eterna esta: que te conheam a ti, o nico
Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. O argumento deles que Jesus faz uma
distino entre ele mesmo e o Pai e afirma que o Pai o nico Deus. Se esta interpretao for
correta, contradiria as outras passagens que afirmam a divindade de Jesus.
Em qualquer caso de dvida, devemos comear com o texto no seu contexto, e depois
considerar evidncias de outros contextos. Quando mantemos versculo 3 no seu contexto,
percebemos que Jesus est enfatizando a imagem do Pai diante dos homens, imagem tal
glorificada pela conduta do prprio Filho. Ele at enfatiza sua humanidade quando comenta
sobre suas obras na terra a seu desejo de receber de volta sua glria na presena do Pai (17:4-
6). No mesmo captulo, Jesus afirma ser um com o Pai (17:21-22).
Mas ser que esta interpretao do versculo 3, negando todas as outras afirmaes das
Escrituras, seja um uso vlido do texto? Quando Jesus chamou o Pai de nico Deus, ele
negou sua prpria divindade? Agora vamos para outros textos para ver se esta abordagem
vlida. Outros versculos falam de Cristo e afirmam que h um s Guia (Mateus 23:10), um s
Mestre (Mateus 23:8; veja Joo 13:13) e um s Senhor (Efsios 4:4). Devemos, ento,
concluir que o Pai no Guia, nem Mestre nem Senhor? Se Joo 17:3 nega que Jesus seja
Deus, 1 Corntios 8:6 no negaria que o Pai seja Senhor? Judas 4 fala do nico Soberano e
Senhor, Jesus Cristo. Podemos, ento, concluir que o Pai no o Soberano Senhor? De
modo nenhum!
Jamais negaramos a soberania do Pai, e jamais negaramos a divindade do Filho. E com
muita tristeza notamos que aqueles que negam Jesus, o eterno Deus, esto caminhando para a
morte (Joo 8:24). (5)
38
(5) por Dennis Allan - http://www.estudosdabiblia.net/bd16_04.htm
-----------------------------
Diferenas bsicas entre o cu, morada de Deus e dos cristos, e o
Paraso islmico. Relaes entre os dois mundos uma a partir dos
ensinos vetero-testamentrios, uma vez que eles usam os mesmos
textos.
Quem busca nas religies do mundo uma viso da eternidade no cu est apenas se lanando
numa aventura sem esperana. O Cristianismo Bblico a nica religio verdadeira, a nica a
oferecer uma vida feliz e digna neste mundo, com a esperana de uma gloriosa eternidade
junto ao nosso Criador.
Para a liberdade Cristo nos libertou (Glatas 5:1) e devemos dar conta de nossos atos
somente ao Pai Celestial, o Deus e Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o qual veio
ao mundo para nos dar uma eterna garantia de salvao. Quem segue os ensinamentos da
Palavra de Deus, que a Verdade, ou seja, o prprio VERBO entregue em letras, (na lngua
de cada povo que O tem buscado), est andando na estrada certa, rumo felicidade eterna.
Todas as demais religies do mundo mostram sinais de que foram criadas por mentes falhas,
sem nenhuma garantia significativa e concreta de vida feliz na eternidade.
A mais cruel e triste de todas essas religies o Islamismo. Conquanto muitos lderes
polticos e religiosos teimem em afirmar que o Islamismo do bem e que Al o mesmo
Deus dos judeus e cristos, os fatos tm comprovado ser esta uma afirmao totalmente falsa.
A aleivosia do Islamismo pode ser facilmente comprovada pela sua viso do cu.
Vamos dar uma olhada na teologia islmica sobre o cu. Ele apenas um lugar, onde as
mulheres passam a eternidade "servindo" aos que mataram, em vida, muito infiis,
principalmente judeus e cristos. Uma mulher que abraa a religio de Al deve ser
totalmente obliquada do destino que a aguarda, aps a morte, conforme algumas vises da
teologia islmica. Por que iria ela desejar o posto de esposa entre as setenta e duas virgens,
s quais o marido tem direito, no cu islmico?
39
O profeta Maom descreveu esse quadro da seguinte maneira: A menor recompensa para os
fiis, que chegam ao paraso, uma habitao, onde 80.000 servos e 72 esposas esto ao seu
servio. Essa habitao decorada com prolas, rubis, guas marinhas e rubis, numa extenso
que vai de Al-Jabiyyat at Damasco (Al-Rahman, conforme interpretado por Ibn Kathir,
falecido em 1373).
Vamos citar, resumidamente, algumas promessas do Alcoro traduo de Samir El Hake:
Surata 44
1. Todavia, os tementes estaro em lugar seguro,
2. Entre jardins e mananciais.
3. Vestir-se-o de tafet e brocado, recostados frente a frente.
4. Assim ser! E os casaremos com huris (garotas) de maravilhosos olhos
Surata 52
Estaro recostados sobre leitos enfileirados e os casarmos com huris (garotas), de olhos
maravilhosos.
Surata 55
1. Huris recolhidas em pavilhes,
2. Assim, pois, quais das mercs do vosso Senhor desagradeceis?
3. Que jamais, antes deles, foram tocadas por homem ou gnio,
Surata 56
1. E (tambm lhes serviro) as frutas de sua predileo,
2. E carne das aves que lhes apetecerem.
3. Em companhia de huris, de cndidos olhares.
Pelo visto, o cu muulmano inclui o mais abjeto pecado humano, que o desfrute sexual.
Isso porque resumimos ao mximo as promessas descritas no Alcoro, a fim de poupar as
inocentes mentes crists. Na Hadith, Maom se estende, falando de virgens e garotas,
promovendo uma cosmoviso muito sexuada no paraso islmico.
Quando nos detemos a comparar o cu islmico com o cu criado para os filhos de Deus
(angelicais e humanos), o qual apresentado do Gnesis at o Apocalipse, no encontramos a
40
menor semelhana entre os mesmos. O cu prometido pelo Pai aos que conhecem e amam o
Seu Filho uma sucesso de alegria, pureza, beleza e bnos eternas, onde todos nos
uniremos, ajoelhados humildemente, diante do Cordeiro Santo, para louvar e glorificar
Aquele que deu Sua preciosa vida por ns. Jesus comenta com o Pai, em Joo 17:3, na Orao
Intercessria: E a vida eterna esta: que te conheam, a ti s, por nico Deus verdadeiro, e a
Jesus Cristo, a quem enviaste.
A Bblia o Livro mais belo, mais perfeito e mais santo, que Deus escreveu, usando homens
de vida irrepreensvel, inspirados pelo Esprito Santo. Enquanto isso, o Alcoro um livro
equivocado, em cuja leitura o homem carnal se refestela, nos mais baixos instintos de sua
natureza corrompida pelo pecado. (6)
(6) http://www.cacp.org.br/islamismo/artigo.aspx?lng=PT-
BR&article=1881&menu=4&submenu=1
-----------------------------
Os ateus no tm razo quanto ao uso que os cristos fazem da
Bblia Sagrada como regra de f e prtica, uma vez que eles negam
a possibilidade de qualquer verdade absoluta, porm existe uma
verdade absoluta.
Toda a Escritura divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargir, para
corrigir, para instruir em justia; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente
instrudo para toda a boa obra. (2 Timteo 3.16,17)
Provavelmente no existe texto mais claro quanto autoridade das Escrituras quanto este.
Acredito que ao chegar nestas palavras de Paulo, aquele que professa ou no a f crist tem
apenas duas opes - aceitar toda a Escritura como inspirada por Deus e nica suficiente
como regra de f e prtica do crente ou rejeit-la. Quem aceita isto positivamente um
verdadeiro seguidor de Cristo. Aquele que no aceita esta ideia simplesmente no .
Alguns dizem que existem textos nas Escrituras que so declaradamente no-inspirados.
Quase sempre so textos em que Paulo est no meio de uma argumentao, falando como
41
homem. Ou seja, em seu prprio raciocnio, Paulo apresenta afirmaes que mpios fariam e
as responde. Por exemplo: Mas, se a nossa injustia ressalta de maneira ainda mais clara a
justia de Deus, que diremos? Que Deus injusto por aplicar a sua ira? (Estou usando um
argumento humano.) (Romanos 3.5, NVI). Se quisermos ignorar o versculo seguinte, e todo
o contexto da carta aos Romanos, realmente teremos uma passagem no-inspirada na
Bblia. Porm, qualquer ser humano com o mnimo de inteligncia perceber que Paulo
responde sua pergunta na continuao do texto, demonstrando que o argumento humano
falho.
Outra ideia, tolamente acatada pelos ateus, em especial, um bizarro pensamento de que o
texto bblico foi pneumografado (neologismo usado pelo professor e pastor Marcos
Alexandre), um equivalente a dizer que a Bblia algo psicografado, como se o Esprito Santo
tomasse o corpo da pessoa, quando esta ia escrever e Ele prprio fosse o escritor. Assim, os
pobres caadores de falhas bblicas tentam achar contradies, diferenas de um texto pra
outro, entre outras coisas. Adoram encontrar erros astronmicos e geolgicos em suas
interpretaes superficiais, mas dificilmente algum deles tenha se dado ao trabalho de
pesquisar o Evangelho de Marcos no original grego, por exemplo. Se algum dia os acusadores
do texto sagrado fossem alm do que suas capacidades permitem, talvez dissessem o Esprito
Santo analfabeto?. Isto apenas uma prova de sua argumentao limitada a buscas em sites
da internet e leitura de reportagens sensacionalistas.
A seguir, desenvolverei mais o assunto, mas as duas citaes abaixo j nos mostram quo
antiga e, sinceramente, repetitiva qualquer acusao contra a Palavra de Deus:
Deve-se lembrar que Moiss no fala com perspiccia filosfica sobre mistrios ocultos, mas
relata as coisas que so observadas em todos os lugares (...) A desonestidade daqueles homens
suficientemente repreensvel, por censurarem Moiss por no falar com maior exatido.
Porque, como se tornou um telogo, ele tinha mais respeito por ns do que pelas estrelas (...)
Se o astrnomo indaga a respeito da dimenso real das estrelas, ele vai descobrir que a lua
menor que Saturno. Deixemos os astrnomos com seu conhecimento mais elevado; mas,
nesse nterim, aqueles que percebem pela lua o esplendor da noite so condenados por seu uso
de perversa ingratido, a menos que reconheam a beneficncia de Deus. Aquele que deseja
aprender astronomia (...) deixe-o ir aonde quiser.
Pois quem, mesmo que de bem parco entendimento, no percebe que Deus assim conosco
fala como que balbuciar, como as amas costumam [fazer] com as crianas? Por isso, formas
42
de expresso que tais no exprimem, de maneira clara e precisa tanto o que Deus seja, quanto
Lhe acomodam o conhecimento paucidade da compreenso nossa. (Joo Calvino) (7.1)
(7.1) http://www.monergismo.com/textos/bibliologia/autoridade_biblica.htm
A existncia de uma verdade absoluta
A evidncia para a existncia da verdade absoluta/verdade universal a existncia da religio.
Todas as religies do mundo so uma tentativa de dar sentido e definio vida. Elas nascem
do fato de que a humanidade deseja algo mais do que simplesmente existir. Por trs de todas
as religies est a crena fundamental de que deva haver mais na vida do que a simples
existncia fsica que ns conhecemos. Atravs da religio, as pessoas procuram por segurana
e esperana para o futuro, pelo perdo dos pecados, pela paz em meio s nossas dificuldades e
por respostas para as nossas questes mais profundas. A religio realmente a evidncia de
que os seres humanos so mais do q