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    TCCFGVJUNDIAIMBA GESTO EMPRESARIALGE17

    TCCFORTALECIMENTO DA IMAGEM E REESTRUTURAO DA FORA DE VENDAS

    AUTORES:

    Alex Batista de Souza

    Andria C. Rios

    Emerson Rossi

    Luiz Angelo Rosolem

    Thais Brait

    TCC

    FORTALECIMENTO DA IMAGEM

    E REESTRUTURAO DA FORA DE VENDAS

    Coordenador Acadmico - Prof. Agliberto Alves Cierco

    Coordenador do TCC - Prof. Andre Soares Monat

    FGV - JundiaMBA Gesto Empresarial - GE17 - 2009

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    TCCFORTALECIMENTO DA IMAGEM E REESTRUTURAO DA FORA DE VENDAS

    AUTORES:

    Alex Batista de Souza

    Andria C. Rios

    Emerson Rossi

    Luiz Angelo Rosolem

    Thais Brait

    TCC

    FORTALECIMENTO DA IMAGEM E

    REESTRUTURAO DA FORA DE VENDAS

    Este o trabalho de concluso de cursoda Turma de Gesto Empresarial GE 17,

    da BI FGV JundiaSP,

    com coordenao do Prof. Andre Soares Monat,

    e tem como objetivo exercitar de modo integrado a aplicao

    dos conceitos estudados durante todo o curso.

    Jundia2009

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    Aprovaes

    Estando de acordo com o plano apresentado, e cientes de seus papis e responsabilidades aquidescritos os apoiadores abaixo subscritos concordam em prestar o suporte necessrio ao

    sucesso deste projeto e delegam a gerente do projeto autoridade para alocar os recursos aqui

    acordados.

    _____________________ _______________________Prof. Andre Soares Monat Prof. Agliberto Alves Cierco

    Coordenador do TCC Coordenador Acadmico

    _____________________ ________________________

    Andria Rios Thais Brait

    _____________________ ________________________

    Alex Batista de Souza Emerson Rossi

    _____________________

    Luiz Angelo Rosolem

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    Resumo

    O projeto foi desenvolvido a partir de um case relacionado a uma organizao do setor

    Qumico, originada da fuso de diversas empresas. Dessa maneira, visando preservar a

    confidencialidade das informaes, omitiu-se o nome da mesma.

    A organizao vive um momento de transio em seus processos internos, possuindo sistemas

    de gesto desconexos, falta de sinergia e diferentes graus de maturidade entre as diversas

    empresas do grupo.

    Simultaneamente a esse cenrio interno, o mercado mundial atravessa um momento de crise

    econmica, gerando um ambiente recessivo, sendo fortemente influenciado pelo setor

    imobilirio norte-americano. Como reflexo desse cenrio, ocorre a quebra de grandesinstituies bancrias, fuses de grandes grupos visando sobrevivncia, retrao do crdito,

    estagnao do crescimento, encarecimento das commodities. A percepo social atinge nveis

    elevados de incerteza quanto aos desdobramentos futuros, notadamente influenciada pela

    economia dos Estados Unidos e da Zona do Euro.

    No Brasil, entretanto, devido aos melhores marcos econmicos, com supervit primrio da

    balana comercial, inflao controlada na casa de um dgito, os efeitos desta crise se

    retardaram e h grande expectativa de retomada do crescimento.Inserida neste contexto, a organizao a que nos referimos sofre srias influncias negativas,

    pois tem mais de 50% dos seus estoques formados por produtos importados, com

    desdobramentos nos custos influenciados pela desvalorizao da moeda local frente ao dlar.

    As empresas da organizao no possuem interao entre si, atuam muitas vezes como

    concorrentes diretos, perdendo assim vrias oportunidades, o que causa a atual fragmentao

    do negcio.

    As estratgias adotadas para melhoria do negcio, sob os pontos de vista de marketing,recursos humanos e da viabilidade econmica, tero como pano de fundo o uso de um sistema

    de CRM - Customer Relationship Managementcomo ferramenta diferencial de gesto.

    O desafio mostrado nesse TCC a elaborao de um projeto direcionado para a

    reestruturao da fora de vendas e fortalecimento da imagem da marca Chemical,

    gerando sinergia e eliminando os conflitos e a concorrncia interna no saudvel,

    contribuindo para a criao de uma marca reconhecida.

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    Sumrio Executivo

    Aprovaes ................................................................................................................................. 3

    Resumo ....................................................................................................................................... 4

    1. Project Charter................................................................................................................... 11

    1.1. Fortalecimento de imagem e reestruturao da fora de vendas ....................................... 11

    1.2. Autoridade, Responsabilidade e Hierarquia: ..................................................................... 11

    1.3. Descrio do Projeto ......................................................................................................... 12

    1.4. Estimativas iniciais de Investimentos ............................................................................... 12

    1.5. Motivao .......................................................................................................................... 12

    1.6. Riscos ................................................................................................................................ 13

    2. Projeto ............................................................................................................................... 14

    2.1. Patrocinadores e Interessados............................................................................................ 14

    2.2. Produtos do projeto: .......................................................................................................... 15

    2.3. Fatores de Sucesso do Projeto ........................................................................................... 15

    2.4. Restries .......................................................................................................................... 15

    2.5. Premissas ........................................................................................................................... 15

    2.6. Excluses especficas. ....................................................................................................... 16

    2.7. Principais atividades e estratgias do projeto: ................................................................... 16

    2.8. Entrega .............................................................................................................................. 16

    3. Posio Atual do Negcio: ................................................................................................ 16

    3.1. EAP ................................................................................................................................... 19

    4. Anlise estratgica do negcio .......................................................................................... 20

    4.1. O Mercado de produtos qumicos ..................................................................................... 20

    4.2. Caracterizao da indstria qumica no Brasil: ................................................................. 21

    4.3. Dinmica do mercado........................................................................................................ 22

    4.4. Dependncia ...................................................................................................................... 24

    4.5. Anlise Setorial ................................................................................................................. 26

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    4.6. Desafios ............................................................................................................................. 26

    4.7. Riscos ................................................................................................................................ 28

    4.8. A empresa .......................................................................................................................... 28

    4.9.Nova Marca ....................................................................................................................... 30

    4.9.1. Misso da Nova estrutura comercial ............................................................................. 31

    4.9.2. Viso ............................................................................................................................. 31

    4.9.3. Fatores Crticos de Sucesso do Negcio ....................................................................... 31

    4.9.4. Anlise SWOT .............................................................................................................. 47

    4.9.5. Anlise BCG ................................................................................................................. 48

    4.9.6. Anlise sobre a tica de Porter ..................................................................................... 49

    4.10. Anlise de cenrios de vendas ...................................................................................... 51

    4.10.1.Crise .............................................................................................................................. 51

    4.10.2.Aspectos CulturaisA verdadeira sinergia brota de uma revoluo cultural .......... 53

    4.10.3.Legislao ambiental .................................................................................................... 59

    5. Estratgia de Marketing .................................................................................................... 61

    5.1. Marca ................................................................................................................................. 61

    5.1.1. Condies de validade .................................................................................................. 61

    5.1.2. Natureza damarca ........................................................................................................ 61

    5.1.3. Prazo de validade .......................................................................................................... 62

    5.1.4.

    Obrigaes da empresa proprietria da marca .............................................................. 62

    5.1.5. Proteo especial........................................................................................................... 62

    5.1.6. Conceito ........................................................................................................................ 62

    5.2. Plano de Marketing ........................................................................................................... 64

    5.2.1. Viso global dos clientes .............................................................................................. 64

    5.2.2. Plano de Unificao de Informaes e Novo Processo de Vendas............................... 66

    5.2.2.1. Prospeco .............................................................................................................. 67

    5.2.2.2. Qualificao ........................................................................................................... 67

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    5.2.2.3. Proposta .................................................................................................................. 67

    5.2.2.4. Follow-Up .............................................................................................................. 67

    5.2.2.5. Fechamento ............................................................................................................ 67

    5.2.2.6. Fidelizao ............................................................................................................. 68

    5.3. Aes de Marketing .......................................................................................................... 68

    5.3.1. Venda mercado ............................................................................................................. 68

    5.3.2. Vendas coorporativas .................................................................................................... 69

    5.4. Gesto Comercial .............................................................................................................. 69

    5.4.1. Investigao .................................................................................................................. 70

    5.4.2. Implementao .............................................................................................................. 70

    5.4.3. Avaliao ...................................................................................................................... 70

    5.4.4. Aperfeioamento ........................................................................................................... 70

    5.4.5. Fornecimento de suporte contnuo para equipe ............................................................ 70

    5.4.6. Tecnologia .................................................................................................................... 71

    6. Estratgia de Recursos Humanos ...................................................................................... 72

    6.1. Cenrio atual ..................................................................................................................... 72

    6.1.1. Recrutamento e Seleo ................................................................................................ 72

    6.1.2. Integrao e Treinamento ............................................................................................. 72

    6.1.3. Benefcios ..................................................................................................................... 72

    6.1.4.

    Processos operacionais ................................................................................................. 72

    6.1.5. Segurana no Trabalho ................................................................................................. 73

    6.1.6. Comunicao ................................................................................................................ 73

    6.2. Diagnstico dos recursos humanos ................................................................................... 73

    6.2.1. Pontos Fortes................................................................................................................. 73

    6.2.2. Pontos Fracos ................................................................................................................ 73

    6.2.3. Ameaa ......................................................................................................................... 73

    6.2.4. Oportunidades ............................................................................................................... 73

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    6.3. Plano de recursos humanos ............................................................................................... 74

    6.4. Polticas de suprimento de recursos humanos ................................................................... 74

    6.5. Recrutamento interno ........................................................................................................ 74

    6.6. Recrutamento externo ....................................................................................................... 75

    6.7. Polticas de aplicao de recursos humanos ...................................................................... 75

    6.8. Desenho de cargos ............................................................................................................. 75

    6.9. Avaliao de desempenho ................................................................................................. 76

    6.10. Polticas de manuteno de recursos humanos ............................................................. 76

    6.11. Polticas de desenvolvimento de recursos humanos ..................................................... 77

    6.12. Polticas de controle de recursos humanos ................................................................... 78

    6.13. Funo dos atores na rea Comercial ........................................................................... 78

    6.14. Comunicao, acompanhamento e controle do plano .................................................. 96

    6.15. Gastos com RH ............................................................................................................. 97

    7. Plano Financeiro ................................................................................................................ 98

    7.1. Introduo.......................................................................................................................... 98

    7.2. Poltica de Investimentos .................................................................................................. 98

    7.3. Fluxo de caixa projetado e cenrios .................................................................................. 99

    7.4. Anlise Tributria ............................................................................................................ 101

    7.4.1. ICMSAlquotas nas operaes interestaduais ......................................................... 101

    7.4.2.

    ICMS - Alquotas nas Operaes Internas .................................................................. 101

    7.4.3. ICMSSubstituio Tributria para Produtos Qumicos .......................................... 101

    7.4.4. Base de Clculo e Valor do ICMS .............................................................................. 102

    7.5. Transferncia de estoque ................................................................................................. 103

    7.5.1. Destinao dos estoques para as vendas ..................................................................... 103

    7.5.2. Vendas dentro do estado depois de recebido o material ............................................. 104

    7.5.3. Anlise dos gastos com Transferncia de Estoque ..................................................... 104

    7.5.4. Anlise dos gastos com ICMS e demais Tributos ...................................................... 106

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    7.6. Pressupostos .................................................................................................................... 106

    7.6.1. ICMS ........................................................................................................................... 106

    7.6.2. Energia ........................................................................................................................ 106

    7.6.3. Transferncias ............................................................................................................. 107

    7.6.4. Aluguis ...................................................................................................................... 107

    7.6.5. Licenas de operao e ambientais ............................................................................. 107

    7.6.6. Investimentos .............................................................................................................. 107

    7.6.7. Salrios e Encargos ..................................................................................................... 109

    7.6.8. Faturamento ................................................................................................................ 109

    7.7. Anlise da Viabilidade do Projeto ................................................................................... 112

    7.7.1. Mtodos de Anlise .................................................................................................... 112

    7.7.2. Saldo de Caixa Incremental ........................................................................................ 112

    7.7.3. Ponto de Inverso........................................................................................................ 112

    7.7.4. Perodo dePaybackdescontado ................................................................................. 113

    7.7.5. Retorno do investimento no longo prazo. ................................................................... 115

    8. Concluso ........................................................................................................................ 117

    9. Referencias Bibliogrficas .............................................................................................. 117

    10. Acordo Ortogrfico (1990)Mudanas no Portugus do Brasil .................................... 118

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    Agradecimentos

    A DEUS pela oportunidade e pelo privilgio que nos foram dados em compartilhar tamanhaexperincia e, ao frequentar este curso, perceber e atentar para a relevncia de temas que no

    faziam parte, em profundidade, das nossas vidas.

    s nossas famlias pela pacincia em tolerar a nossa ausncia.

    Ao nosso Orientador Prof. Andr Monat pelo incentivo, simpatia e presteza no auxlio s

    atividades e discusses sobre o andamento desse Trabalho de Concluso de Curso,

    Aos professores, na tarefa de multiplicar seus conhecimentos.

    Aos demais idealizadores, coordenadores e funcionrios da BI FGV de Jundia,

    ...e finalmente, aos colegas de classe pela espontaneidade e alegria na troca de informaes e

    materiais numa rara demonstrao de amizade e solidariedade.

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    1. Project Charter1.1.Fortalecimento de imagem e reestruturao da fora de vendas

    Este documento tem por objetivo alinhar as expectativas dos envolvidos no projeto de

    fortalecimento da imagem e reestruturao da fora de vendas da diviso qumica

    de um Grupo Empresarial, bem como orientar a execuo dentro dos termos

    definidos neste documento e formalizar o comprometimento dos apoiadores com o

    sucesso do projeto.

    Os nomes aqui mencionados foram omitidos para preservar a confidencialidade das

    informaes, j que este documento se baseia em dados reais.

    1.2.Autoridade, Responsabilidade e Hierarquia:Sponsor Projeto

    Presidente

    Gerente Projeto

    Gestor de Equipe

    Negcios

    Equipe deMarketing

    EquipeComercial

    Engenharia deProduto

    RH

    Gestor

    Consultoria

    Logistica

    TI

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    1.3.Descrio do ProjetoO projeto aborda o desenvolvimento de um plano de negcios para o Fortalecimento

    da imagem e reestruturao da fora de vendas da diviso qumica de um Grupo

    Empresarial, reduzindo os conflitos e criando sinergia entre as unidades.

    A abrangncia desta estrutura se dar do nvel Estratgico (Alta Direo) ao Ttico

    (Mdia Gerncia), cabendo organizao a implementao nos nveis operacionais.

    1.4.Estimativas iniciais de Investimentos

    Investimentos R$

    Treinamentos 2.276.000

    Marketing 1.893.000

    Consultoria 1.500.000

    Software CRM 3.620.000

    Total 9.290.000

    Os principais recursos que a Empresa dever disponibilizar: sede nica para a fora

    de vendas, unificao do sistema de vendas (com palm tops, etc.), campanhas interna

    e externa, material para impresso, cursos, salas de treinamento, seleo de

    profissionais, Internet, e-mails, telefonia, RH, website, reunies executivas e

    operacionais.

    1.5.Motivao

    A coexistncia entre as diferentes culturas, formas de gesto e de organizaocomercial, sem a devida sinergia, torna o negcio vulnervel, no direcionando a

    energia para os canais adequados. Desta forma, este projeto est alinhado ao Plano

    Estratgico do Grupo, no somente em sua perenidade, mas tambm em seu

    crescimento.

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    Descrio do produto e resultados esperados

    O produto final um plano de negcios para o fortalecimento da marca Chemical,

    aliada a reestruturao da equipe de vendas, com as melhores prticas de mercado,

    eliminando conflitos e aumentando sinergia.

    Como resultado desse plano de negcios, esperamos o aumento da fora na

    negociao no mercado, estabelecimento de condicionantes para as reas de suporte,

    unificao de informaes e anlise de viabilidade financeira deste projeto.

    1.6.RiscosPara que se pudesse ter uma imagem bastante clara dos riscos inerentes ao projeto,

    adotou-se para este mapeamento a tcnica da brainstormingaliada ao diagrama de

    causa e efeito.

    Como resultado dessa anlise, conclumos:

    CULTURA: a cultura organizacional atual ameaa o projeto, pois ofereceresistncia s mudanas, criando grupos isolados, interferindo na integrao

    entre departamentos, gerando desempenho insatisfatrio e nostalgia.

    PROJETOS: identificamos a ausncia de planejamento, controle ecomprometimento, que resulta em investimentos com resultados

    insatisfatrios.

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    SISTEMAS: Falta de integrao entre os softwares da empresa e ausncia deERP, resultando em falta de padronizao e confiabilidade das informaes.

    COMUNICAO: ineficincia de comunicao interna e externa gera

    problemas de clima organizacional e falta de foco no foco do cliente.

    2. ProjetoFortalecimento da imagem da marca Chemical e reestruturao da fora de vendas.

    2.1.Patrocinadores e InteressadosSo listados abaixo os interessados neste projeto:

    Interessados Influncia Principais aspectos de interesse

    Presidncia

    (Cliente)

    Patrocinadora do projeto tem a palavra

    final em casos de conflitos.

    Representa o Conselho Executivo.

    Expectativas: fortalecimento da imagem, assim como

    a equipe de vendas, com as melhores prticas de

    mercado, eliminando conflitos, aumentando sinergia

    e melhorando o resultado.

    Preocupaes: resoluo dos conflitos e preservao

    do conhecimento

    CMO Change Manager

    Officer

    (Terceiro)

    Orienta Presidncia quanto aos

    impactos organizacionais, comunicao e

    treinamento decorrente das mudanaspropostas.

    mediador nas discusses entre Equipe

    de Projeto, a Presidncia e os envolvidos.

    Expectativa: Implementar as melhores prticas de

    gesto, com o menor impacto organizacional

    possvel.

    Preocupao: aproveitamento dos profissionais da

    organizao e a transparncia e imparcialidade da

    comunicao das alteraes.

    Consultores Contribuem para a sustentabilidade do

    projeto, reduzindo os riscos.

    Devem nortear as mudanas na

    organizao e influenciar os aspectos

    tcnicos do projeto e humanos.

    Implementar as regras de negcio

    discutidas e definidas, olhando sempre as

    boas prticas.

    Expectativas: entregar uma estrutura organizacional

    que atenda s melhores prticas de mercado nas

    questes de Gesto e Legislao.

    Encontrar na equipe, pessoas e profissionais que

    possam ser os pilares para este mudana, com menor

    custo social/financeiro possvel.

    Preocupaes: qualidade do produto alinhada a

    imagem da marca, considerando a cultura e

    maturidade das diferentes organizaes

    Equipe Comercial

    Equipe Marketing

    Pelos desnivelamentos de cultura

    existentes, ser usada como fonte de

    informao tcnica para que a

    organizao no perca inteligncia de

    mercado.

    Influencia fortemente o sucesso do

    projeto devido resistncia que podem

    surgir pelas mudanas

    Expectativas: Qualificar-se profissionalmente, com a

    possibilidade de participar da nova estrutura.

    Preocupaes: Substituio por profissionais de

    mercado.

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    2.2.Produtos do projeto: Plano de Marketing Reestruturao (Demisses x Contrataes) Capacitao e Treinamento Mudana de Cultura Estabelecimento das regras de negcio para as reas de suporte Catlogo de produtos / Portflio de Produtos Sistema de Informao de Apoio

    2.3.Fatores de Sucesso do Projeto Patrocnio continuado da Presidncia Mudana da cultura organizacional Manuteno dos profissionais que detm conhecimento e que congregam com os

    novos objetivos e buscar profissionais de primeira linha

    Planejamento, controle e integrao da equipe no projeto com quebra deparadigmas, garantindo assim a assertividade e o pragmatismo nas decises

    Integrao dos sistemas e implantao do ERP Melhoria da comunicao interna e externa para clareza e transparncia na

    comunicao dos objetivos da organizao

    2.4.RestriesElencam-se abaixo as condies em que o projeto ser desenvolvido, onde estes

    fatores so irremovveis e devem ser tratados nas reunies com a Presidncia.

    Manter a participao nas feiras do mercado, Manter as inseres de propaganda em publicaes especializadas, Focar na satisfao do Cliente, Promover a manuteno das estruturas fsicas existentes (armazns, fbricas,

    filiais, etc.)

    2.5.PremissasO incio do projeto deve ser marcado por uma reunio de Kick off, com a equipe

    influenciadora e comprometida com o projeto.

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    Respeitar a vocao dos negcios industriais e de distribuio, sem que isso

    comprometa o relacionamento atual com o Cliente, uma vez que alguns deles

    preferem ser atendidos pela distribuio e outros diretamente pelo fabricante.

    2.6.Excluses especficas.Ficam inicialmente excludas deste projeto as reas industriais e de operaes.

    2.7.Principais atividades e estratgias do projeto: Mobilizao da Equipe Reunio inicial com a Presidncia para preparar a reunio deKick Off Reunio deKick offapresentao do projeto Approachingdos envolvidos Suporte a reestruturao (topdown) Levantamento de dados e informaes Apresentao do modelo conceitual Ratificao do modelo conceitual

    2.8.Entrega

    Cronograma Geral

    3. Posio Atual do Negcio:

    A Diviso Qumica est sendo formada atravs da fuso de um conjunto de vinte e doisCNPJs e concentrar o brao de distribuio de produtos qumicos do grupo, tendo em sua

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    base plantas industriais de produo, armazns, centros logsticos e filiais, posicionando-

    se como a segunda maior distribuidora de produtos qumicos no Brasil, com um

    faturamento anual prximo de 800 milhes de reais/ano.

    As empresas possuem grau de maturidade e cultura distintas, sistemas organizacionais e

    de gesto que no se integram, algumas unidades sendo encaradas como suporte a

    operao de outras, no exigindo assim resultados auto-sustentveis.

    A organizao desta Diviso respeitar a manuteno dos CNPJs, porm, com uma viso

    de fortalecimento da marca e reestruturao da fora de vendas.

    Atuando num mercado disputado por grandes grupos internacionais, com um portflio de

    produto desde commodities at especialidades qumicas, a diviso atende desde pequenos

    clientes at grandes plantas industriais, mas existem conflitos de foco interno nos

    negcios. Sua atuao em propaganda tem-se alicerado em feiras especializadas e

    revistas do setor qumico.

    A segmentao de seus negcios atuais est assim colocada:

    Indstrias Qumicas Plantas que possuem vendas tcnicas, onde nossos clientesprimam por tratar as vendas tambm com componentes tcnicos e no somente

    comerciais, representando cerca de 20% do faturamento.

    Revenda Compra e venda de produtos qumicos, aproveitando principalmente asoportunidades de preos, que so basicamente commodities (Rssia, China, ndia, etc.).

    Neste negcio, um dos fatores de alavancagem a capacidade do grupo em fornecer

    crdito para os pequenos clientes, representando cerca de 10% do faturamento.

    Distribuio - Representao de grandes empresas com renome internacional e queimpele a diviso a ter um relacionamento mais estreito na cadeia, desde o fornecedor at

    o cliente, representando cerca de 40% do faturamento.

    Solventes Distribuio com cotas de produtos adquiridos da Petrobrs. Tem forteregulao pela ANP (Agncia Nacional de Petrleo), representando cerca de 30% do

    faturamento.

    Numa viso mais sintetizada a produo representa 20% do faturamento, enquanto as

    operaes de compra-estocagem-venda, que de agora para diante chamaremos de

    distribuio, representam a maior fatia com 80%.

    Esta orientao para a identificao do negcio de compra-estocagem-venda como

    distribuio tem como suporte o fato de que os termos revenda e solventes no tmcredibilidade no mercado. A revenda encarada como um atravessador, sem vnculo

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    com o cliente e solventes j foi objeto de ao de rgos governamentais de

    fiscalizao, por conta da mistura de solventes em combustveis nos postos de

    combustveis.

    Todas as unidades sofrem impactos pela legislao vigente (ANVISA, Ministrio Exrcito

    e Marinha, Policia Civil e Federal, FBI (USA), etc.), e mais fortemente agora com as

    questes ambientais.

    Por ser grande importador, sua carteira est balizada no Dlar e Euro, desta forma seu

    modelo de pricing leva em conta perspectiva da variao cambial.

    Acrescenta-se ao modelo o cenrio atual do mercado mundial, com a crise imobiliria

    americana, o atual nvel de queda de preos das commodities (notadamente petrleo), a

    variao cambial e o grau de incertezas quanto ao papel dos Pases Asiticos frente ao

    eminente refreamento do crescimento mundial, notadamente EUA e zona do Euro.

    Esta configurao implica:

    Competio entre as marcas das empresas no atendimento de Clientes comunsAtendimento e prticas comerciais diferentes para Clientes comunsPerda de receita para novos entrantes, provenientes da China e ndiaFunes comerciais iguais atuam de forma diferente e funes comerciais diferentesatuam de forma igual, sem isonomia de salrios e/ou benefcios, gerando conflitos

    Funes dos ERPs no implementadas, ou se implementadas, com alteraessignificativas em sua espinha dorsal, muita vezes descaracterizando-a e no observando

    as melhores prticas de mercado

    Ausncia de uma central de informaes nica dos ClientesRegras de atendimento aos Clientes diferenciadas por empresa e no pelo ClienteProcessos de aprovao de vendas no estabilizados dependendo da autoridade dogestor quefaz as regras medida que as situaes ocorrem, gerando um processo de

    conflitos de aes para fatores iguais,

    Dicotomia e contra mensagens no promovendo um direcionamento claro e nico aoscolaboradores do Front Office Comercial.

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    3.1.EAP

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    4. Anlise estratgica do negcio4.1.O Mercado de produtos qumicos

    O desenvolvimento da anlise das estratgias de negcio tero o foco em

    fortalecimento da imagem e reestruturao da fora de vendas. Cabe ento

    posicionar a organizao dentro do mercado que ela atua, bem como a caracterizao

    deste mercado.

    O mercado de componentes qumicos amplo e compreende uma vasta grade de

    famlias e segmentos e est macro-divido em quatro fases: Petrleo, Petroqumico,

    Transformao (que chamaremos de produtos qumicos) e de Consumo, conforme

    quadro abaixo:

    PETRLEO

    COMBUS-TVEIS

    LUBRIFI-CANTES

    NATFTA GS NATURAL METANOL

    BENZENOETENO/ETILE

    NOOXIDOXILENO

    PROPENO GS XIDO

    TOLUENOETIL

    BENZENOANIDRIDOFTLICO

    PGI

    ESTIRENOXIDO ETENO

    / ETILENOXIDO

    PROPENOALDEDOS

    ANIDRIDOMALEICO

    CIDOFUMRICO

    TDIPOLIESTI-

    RENO (isopor)

    ESTERGLICOIS

    ETANOLAMINAETOXILADOS

    ETILENO GLICOLMEG-DEG-PEG-TEG

    POLIOLISOBUTANOLN-BUTANOLOCTANOL

    FORMOL

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    4.2.Caracterizao da indstria qumica no Brasil:A caracterizao da indstria qumica no Brasil foi objeto de definio pelo Instituto

    Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) e pela Associao Brasileira de

    Indstria Qumica (ABIQUIM), a partir de critrios designados pela Organizao das

    Naes Unidas (ONU). Segundo a ABIQUIM, o principal desafio desta

    caracterizao centrava-se na incluso de atividades como refino de petrleo e na

    excluso de segmentos tipicamente qumicos, como resinas termoplsticas e de

    borracha sinttica.

    Como indstria qumica no Brasil deve-se compreender os seguintes segmentos:

    produtos qumicos inorgnicos (cloro e lcalis, intermedirios para fertilizantes,

    fertilizantes, gases industriais e outros); produtos qumicos orgnicos (petroqumicos

    bsicos, intermedirios para resinas e fibras e outros); resinas e elastmeros; fibras,

    fios, cabos e filamentos contnuos artificiais e sintticos; defensivos agrcolas;

    sabes, detergentes, produtos de limpeza e artigos de perfumaria; tintas, vernizes,

    esmaltes, lacas e produtos afins; e produtos e preparados qumicos diversos.

    Como em qualquer negcio, lucratividade e market share so fatores que devem ser

    analisados e, no contexto, o modelo abaixo amplamente utilizado.

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    Situao

    Deciso sobre investimento sobre

    a tica do seu negcio

    Concorrente Adia Concorrente Investe

    Voc Adia Lucratividade alta e h

    manuteno do market

    share

    Lucratividade

    igual/menor e h perda de

    market share

    Voc Investe Lucratividade igual/menor

    e h ganho de market share

    Lucratividade menor e

    h manuteno do market

    share

    Produtos petroqumicos representam 48% do total do mercado de produtos qumicos

    no mundo, que movimenta cerca de US$ 1,5 trilho. O mercado de produtos

    petroqumicos de US$720 bilhes.

    4.3.Dinmica do mercadoSegundo a ABIQUIM, o faturamento lquido da indstria qumica brasileira foi de

    US$ 122 bilhes em 2008, crescendo em torno de 17% em relao a 2007 (US$ 104

    bilhes), quando se posicionava em 9 no ranking mundial.

    Segue abaixo segmentao deste mercado no perodo de 2008:

    Fonte Abiquim

    Segue o ranking dos principais players da indstria qumica mundial:

    Faturamento lquidoIndstria qumica - 2008

    em US$ bi lh es

    Total:US$ 122 bilhes

    Produtosqumicos de

    usoindustrialUS$ 61,2

    Produtosfarmacu-

    ticosUS$ 17,1

    Higienepessoal,

    perfumariae

    cosmticosUS$ 10,4

    Adubos efertilizantes

    US$ 14,2

    DefensivosagrcolasUS$ 6,9

    Sabes edetergentes

    US$ 6,3

    OutrosUS$ 2,8

    detergentes

    US$ 6,3

    US$ 3,0

    vernizes

    Tintas,esmaltes e

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    Fonte Abiquim

    A dcada de 90 representou um perodo de grandes transformaes para essa

    indstria, que comearam no governo Collor com polticas econmicas que

    favoreciam a abertura de mercado, aumentando a competio nacional. Os

    problemas para a indstria brasileira, porm, no se restringiram apenas ao aumento

    da concorrncia pela entrada de produtos importados, notadamente chineses, j que aeconomia do pas a essa poca passava por um perodo recessivo. Aliado isto, a

    indstria comeou a sofrer os reflexos da flutuao dos preos internacionais dos

    produtos qumicos na dinmica de formao dos preos nacionais. Tal circunstncia

    negativa fez com que a indstria se transformasse em uma indstria demandante

    intensiva de capital e em tecnologia, e como na qumica os investimentos so

    vultosos e passam a ser rentveis somente a partir de escalas mnimas de produo,

    gerou um antagonismo entre os fatores preos, investimentos, recesso erentabilidade.

    A nova dinmica do mercado impulsionou a indstria qumica para que se

    reestruturasse para continuar competindo. Nestas reestruturaes, destacam-se as

    mudanas da capacidade produtiva e o desenvolvimento de alternativas de mercados.

    O primeiro est relacionado ao processo de fuses, aquisies e desestatizao,

    fechamento de fbricas e eliminao de linhas de produtos no competitivas, bem

    como o aumento da produtividade. J o segundo aspecto envolve o desenvolvimento

    do mercado exportador como uma alternativa para o produtor nacional. No

    obstante, estas transformaes foram tambm norteadas por aspectos tais como:

    Ranking da indstria qumica mundial

    Faturamento lquido - 2007em US$ bil hes

    Estados UnidosChina

    Alemanha

    Japo

    Frana

    Coria

    Reino UnidoItlia

    Brasil

    ndia

    Espanha

    664

    388

    238

    234

    143

    116

    116106

    104

    92

    65

    9 posio

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    nmero restrito de matrias-primas principais; elevado grau de integrao vertical;

    importncia da relao cliente-fornecedor, e dada relevncia do custo logstico;

    produo de co-produtos ou subprodutos que guardam relaes fixas ou pouco

    flexveis; e possibilidade de fabricar o mesmo produto por rotas alternativas e

    multiplantas.

    Os preos dos produtos qumicos passaram de uma fase de controle governamental

    para de economia de mercado. Este era controlado pelo governo federal por meio do

    Conselho Interministerial de Preos (CIP) at 1991, que se considerando a utilizao

    da capacidade, os custos variveis, os custos fixos e despesas de operao e, por fim,

    o retorno mdio sobre o investimento, que era considerado em torno de 16,67%

    sobre os investimentos brutos, determinava os patamares destes preos, gerando uma

    barreira de proteo ao Brasil da influncia dos preos internacionais, preservando

    os produtores nacionais e privilegiando a rentabilidade dos investimentos, j que se

    formava um poder de mercado artificialmente estabelecido para os fabricantes e que

    implicava um preo nacional maior que o internacional. Com a abertura de mercado

    e a extino da CIP proporcionada pelo Governo Collor em 1991, deu nova dinmica

    aos preos nacionais, alinhando-os aos mecanismos de formao de preos

    internacionais. O preo passou a ser determinado pela relao de oferta e demanda

    acompanhado pela progressiva reduo das tarifas alfandegrias. O alinhamento ao

    mercado internacional trouxe reduo do preo interno e com o acirramento da

    competio trouxeram dinamismo ao processo de reestruturao do mercado

    nacional.

    4.4.DependnciaEm um mercado aberto, os preos so determinados pelos ciclos produtivos e pelograu de utilizao da capacidade produtiva. Em uma indstria demandante de capital

    intensivo em tecnologia, como a qumica, os investimentos so vultosos e rentveis

    somente a partir de escalas mnimas de produo. Isso torna a relao preo-oferta

    inelstica no curto prazo e gera ciclos de baixa nos preos internacionais e, por

    consequncia, nacionais. Alm dessa caracterstica da oferta, os preos so

    dependentes do nvel de demanda, que fortemente influenciada, pelo crescimento

    da renda, assim, perodos de baixo crescimento econmico tambm refletem nobaixo dinamismo da indstria local. Tal limitao estimulou a indstria nacional a

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    expandir suas exportaes, o que, porm, no a livrou da dependncia em relao s

    flutuaes da demanda.

    O aumento das exportaes, apesar de significativo, no foi suficiente para reduzir o

    dficit na balana comercial da atividade, pois persiste ainda uma forte dependncia

    de matrias-primas importadas.

    A indstria qumica uma das principais responsveis pelo saldo negativo da

    balana comercial. Alguns motivos desse resultado so: baixo valor agregado da

    produo local, que preponderantemente exporta commodities e escala de produo

    nacional muito inferior a de outros pases. Acresce-se ainda que os principais ativos

    inovadores e rentveis so, sem exceo, dependentes de investimentos externos.

    Diante disso, novos investimentos so viveis somente quando h uma utilizao

    significativa da capacidade produtiva e expectativa de crescimento da demanda.

    Como natural e necessrio, as empresas tendem a utilizar ao mximo a sua

    capacidade de produo e quando chegam ao limite da capacidade de produo e h

    aumento da demanda, os preos se elevam devido a demanda maior que oferta,

    gerando assim um ciclo de:

    Preos maiores incentivam novos investimentos Novos investimentos geram ampliao da capacidade de produo Novos investimentos projetam capacidades de produo acima do nvel de

    demanda

    Oferta maior que a demanda que resulta em queda nos preos Para garantir escalas mnimas de produo, preos menores resultam em

    ociosidade

    Ociosidade resulta em queda de crescimento oferta que numa anlise maissimples resulta em equilbrio e novo ciclo de aumento de preos

    Tal preo ir se elevar continuamente at que se alcance o limite de produo, eincentivem novos investimentos e se forme nova capacidade de produo,

    reiniciando o ciclo de formao do preo.

    O aumento das exportaes no foi suficiente para reduzir o dficit na balana

    comercial da atividade, pois persiste ainda uma forte dependncia de matrias-primas

    importadas.

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    4.5.Anlise SetorialExistem outros fatores no relacionados diretamente ao mercado, como uma poltica

    restritiva de um pas ou guerra em regies exportadoras de petrleo, notadamente o

    Oriente Mdio, que podem diminuir ou ampliar o tamanho do mercado internacional,

    afetando a formao do preo.

    Produtos qumicos industriais tm preponderncia do capital nacional, assim como

    adubos e fertilizantes. Os demais segmentos so preponderantemente de capital

    internacional. Entre os segmentos de capital nacional, destaca-se a petroqumica,

    cuja estratgia de crescimento foi a fuso e aquisio. Particularmente, destaca-se a

    fabricao de petroqumicos bsicos e resinas, que tomou outra configurao a partirda aquisio da Copene pela Odebrecht, incrementando a escala e ampliando a

    integrao na cadeia produtiva.

    4.6.DesafiosAs mudanas na estrutura produtiva da indstria qumica brasileira colocaram-na

    diante de um mercado com rentabilidade flutuante e vulnervel s caractersticas do

    prprio mercado. As estratgias de crescimento da atividade em questo devemconsiderar: a demanda, a oferta e a tecnologia. Quanto tecnologia, o desafio

    avanar na busca pelo aumento de produtividade e desenvolvimento de novos

    produtos, subprodutos ou processos, j que h forte dependncia externa quanto

    tecnologia dos equipamentos e processos. Em relao oferta, a estratgia de fuso

    e aquisio a fim de ampliar a capacidade de produo e aumentar os ganhos de

    escala, ainda que pequena em comparao aos internacionalmente praticados. Para se

    estabelecer a demanda, deve-se monitorar os fatores determinantes desta demanda,

    no intuito de se identificar em quais etapas do fluxo produtivo ela se encontra.

    Enfim, para aumentar a competitividade, precisa-se de uma poltica de

    amadurecimento da indstria nacional com relao ao uso eficiente dos seus

    recursos, visando a reduzir fatores de vulnerabilidade.

    Como dissemos, poltica restritiva de um pas ou guerra pode diminuir ou ampliar o

    tamanho do mercado internacional, afetando a formao do preo internacional e,

    por consequncia, a do nacional; e este um mercado em que desde seus primrdios

    sofre impacto e cria impactos mundialmente, independente da onda da globalizao

    mais recente. Abaixo um breve relato destes ltimos anos:

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    H dez anos o mercado demonstrava uma concentrao da produo e dademanda na Amrica do Norte, Europa e sia (Japo),

    Hoje a Amrica do Norte e Europa ainda so dois dos principais mercado.No

    entanto, o foco est mudando para a sia, particularmente para a China, devido a

    sua alta taxa de crescimento e para o Oriente Mdio devido aos seus baixos

    custos de matria-prima, ambos cumprindo um papel de grande fornecedor

    mundial.

    No panorama para um futuro a curto prazo, o crescimento econmico o fatordeterminante da intensidade e durao dofly-up atual da indstria petroqumica.

    Com o crescimento dos preos das matrias primas, a exceo destes ltimos

    meses perante a crise mundial, a oferta tender para o Oriente Mdio e sia

    Produtos QumicosCenrio Nacional

    Faturamento Lquido: US$ 59,4 bilhes

    Importaes: US$ 14,5 bilhes

    Exportaes: US$ 5,9 bilhes

    Utilizao da capacidade instalada: 87%;

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    4.7.Riscos Substituio de produtos derivados de petrleo (Matriz Energtica)

    o Preos de Energia excessivamente altos podem levar substituio deprodutos derivados de petrleo e gs natural, como plsticos (utilizao

    de produtos alternativosvidro, papel, etc.)

    Aumentos descontrolados de capacidade (investimentos)o Como a indstria, antes da crise de setembro de 2008 estava eufrica

    (que sinalizava melhoria das condies gerais), poderia haver excesso de

    adies de capacidade com diminuio dos preos e das margens.

    o Este cenrio com a crise no se concretizou, trazendo um novocomponente, crise, reduo de investimentos, reduo do crescimento

    global por contrao de demanda (crise de confiana e crdito) e queda

    abrupta de preos das commodities (petrleo de U$140/barril para

    patamares de U$40/barril).

    Perda de Atratividade da Industrial (Reciclagem / Meio-Ambiente)o Regulamentao ambiental e de toxidade iro continuar tornando a

    indstria menos atrativao Crescimento de plsticos virgens ameaado pela tendncia da utilizao

    de produtos reciclveis para a proteo do meio-ambiente

    Instabilidade Poltica em regies estratgicaso Regio produtoras de petrleo, como o Oriente Mdio ou a Venezuela,

    esto sujeitos a problemas polticos que podem influenciar no s os

    preos do petrleo, mas tambm a produo

    4.8.A empresaPosicionando-se como a segunda maior distribuidora de produtos qumicos no Brasil,

    com um faturamento anual prximo de 800 milhes de reais/ano, a Diviso Qumica

    formada por vinte e dois CNPJs e concentrar o brao de distribuio de produtos

    qumicos do grupo, tendo em sua base plantas industriais de produo de produtos

    qumicos, Armazns, Centros Logsticos e Filiais, provenientes de uma cultura

    diferente entre as empresas, estas possuem grau de maturidade distintas, sistemas

    organizacionais e de gesto que no se integram, sendo algumas unidades

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    encaradas como suporte a operao de outras, no sendo exigindo resultados auto-

    sustentveis.

    A organizao da diviso respeitar a manuteno dos CNPJs, porm, com uma

    viso de fortalecimento da imagem e reestruturao da fora de vendas, citados no

    item posio Atual do Negcio.

    O mercado potencial de Produtos Qumicos no Brasil de US$ 122 bilhes, porm o

    mercado alvo de Produtos Qumicos no Brasil para a Diviso Qumica de R$ 32

    bilhes. Esta reduo do mercado potencial devido ao fato de nossa empresa no

    atuar no segmento de combustveis, lubrificantes, etc., ou seja, produtos qumicos

    direto ao consumidor.

    Nesta tica a participao no mercado em 2007 est prxima a 2,6%, conforme

    tabela abaixo:

    ANO2.006

    Real

    2.007

    Real

    2.008

    Real

    2.009

    Projetado

    2.010

    Projetado

    2.011

    Projetado

    2.012

    Projetado

    VENDAS (MIL R$) 787.000 810.200 589.625 800.000 900.000 1.000.000 1.100.000

    MARKETSHARE 2,8% 2,6% 1,8% 2,5% 2,8% 3,0% 3,2%

    MERCADO ALVO

    (MIL R$)28.224.090 31.360.100 32.330.000 32 .330.000 32.330.000 33.300.000 34.300.000

    CRESCIMENTO

    MERCADO- 11,1% 3,1% 0,0% 0,0% 3,0% 3,0%

    O market share de 3,2% em 2012 no auspicioso frente a um mercado onde h

    participao de cerca de 2000players entre pequenos, mdios e grandes.

    Tambm podemos ver a segmentao das vendas, market share, margem de

    lucratividade por segmento no ano de 2008:

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    SEGMENTOS Vendas 2008 (R$)Mercado Alvo

    (R$)Market share Margem

    ADUBOSFERTILIZANTES 57.654 1.420.000.000 0,0% 23%

    DEFENSIVOS AGRCOLAS 664.126 700.000.000 0,1% 23%

    FARMACUTICOS 1.806.099 - 0,0% 24%

    HIGI NE PESSOALPERFUMARIACOSMTICOS

    12.632.173 5.200.000.000 0,2% 23%

    INDUSTRIAL 389.207.369 18.360.000.000 2,1% 12%

    OUTROS 114.951.643 1.400.000.000 8,2% 9%

    SABESDETERGENTES 26.341.739 3.150.000.000 0,8% 23%

    TINTAS - ESMALTESVERNIZES 43.964.335 2.100.000.000 2,1% 13%

    TOTAL 589.625.137 32.330.000.000 1,7% 13%

    Temos as seguintes premissas para o desenvolvimento do plano de negcio: Voltar aos nveis de vendas de 2007 em 2009, resgatando o market share de

    2,5%, em 2010

    Ampliar as vendas dos atuais R$ 590 milhes para R$ 800 milhes em 2009 eR$ 1.100 milhes at 2012

    No focar esforos no segmento farmacutico devido grande necessidade deregulamentao, apesar de boa margem. Manter as vendas oportunas.

    Focar esforos no aumento de market share nos segmentos de:

    o Adubos, fertilizantes e defensivos agrcolas;o Higiene pessoal, perfumaria e cosmticos;o Sabes e detergentes.

    Focar esforo no aumento de margem de lucratividade sem perda de marketshare nos segmentos: industrial, tintas, esmaltes e vernizes.

    4.9.Nova MarcaAssim colocado, a nova identidade da diviso qumica dever receber um nome que

    possa identificar sua vocao para a rea de Produtos Qumicos de forma ampla,

    sem restringir sua ao na produo ou distribuio, rpida conexo com o segmento

    qumico, simples, porm com um forte significado.

    Assim a nova organizao tem a identidade de Chemical, com as seguintes

    divises:

    Chemical Resinas

    Chemical Celulose

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    Chemical Produtos

    Isto no implica na alterao societria das empresas que compem atualmente a

    diviso qumica, nem suas estruturas internas, com exceo da rea comercial.

    4.9.1. Misso da Nova estrutura comercialO conceito de misso a finalidade da existncia de uma organizao, porm,

    para esse plano de negcios, definiremos a misso especificamente direcionada

    a nova estratgia comercial da Chemical, ficando assim definida:

    Contribuir para o crescimento da organizao de forma rentvel esustentvel, entender as necessidades e oportunidades de nossos clientes e

    mercado, oferecer atendimento, produtos com maior valor agregado e

    solues de comunicao mais rpidas, melhores do que qualquer outro

    competidor.

    4.9.2. VisoViso tem o conceito de plano a longo prazo, que descreve o que a organizao

    quer realizar objetivamente nos prximos anos. algo perene, sustentvel,mutvel por natureza, algo concreto a ser alcanado, devendo ser inspiradora,

    clara e concisa, de modo que proporcione o entendimento de todos. Desta

    forma a viso aqui descrita tambm est alinhada com os nveis estratgicos da

    Chemical, porm, para efeito deste desenvolvimento ser focada no

    departamento comercial, ficando assim descrita:

    Ser referncia no ramo de atuao, aumentando o market share para 3,2%,com margens acima de 15% at 2012, buscando aprimoramento e inovao

    contnuos.

    4.9.3. Fatores Crticos de Sucesso do NegcioO principal desafio a ser respondido neste tomo : como vendas vai se

    sobressairsobre os outros no Mercado?. Assim, a estratgia a ser perseguida

    a de um atendimento focado no mercado no qual pretendemos atender e

    conquistar. Cabe aqui um alinhamento aos segmentos at agora demonstrados

    com as reas de negcios sugeridos para a implantao deste de projeto.

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    A Chemical ser a identidade que representar as empresas Chemical Resinas,

    Chemical Derivados de Celulose e Chemical Produtos, atendendo aos

    seguintes negcios:

    AGRCOLA COSMTICOS TINTAS (automobilstico, construo civil e sinalizao) INDUSTRIAL

    A fora de vendas ser dividida em duas, sendo:

    Vendas de Mercado - que ter em sua estrutura um Gerente de Mercado e

    vendedores para cada Mercado, atravs de vendedores externos e call center.

    Os vendedores externos daro um apoio conquista de novos clientes, atuando

    de forma mais prxima ao mercado, trazendo para dentro da organizao os

    desejos do mercado, que se concentrara mais fortemente no varejo. No call

    center teremos duas frentes, sendo uma pr-ativa e uma reativa. Enquanto o

    pr-ativo tem um papel de fazer o contato com os clientes atravs de um

    suporte de CRM, imprimindo ao cliente de varejo um sentimento de

    atendimento personalizado, o reativo recepcionar as ligaes que adentrarem,

    encaminhado os assuntos, sejam eles de qualidade, financeiro, cadastro, etc.,

    bem como o follow-up destas demandas, tambm assim fazendo com que

    nenhuma solicitao dos clientes fique sem a devida resposta. A resposta aos

    Clientes ser sempre feito pelo call center pr-ativo, gerando assim

    possibilidade de negcios. O call center reativo no ter a prerrogativa de

    fechar negcios, enquanto o pr-ativo um especialista em negcios, o

    reativo um especialista nos processos internos, gerando solues especialistas

    e rpidas.

    Vendas Corporativas que ter a incumbncia de atender s grandes contas,

    focando em grandes Clientes (Petrobrs, Basf, Rhodia, Dow Qumica, Akso,

    Gessy, etc..) que muitas vezes so desejosos de solues completas quanto aofornecimento de produtos e servios tcnicos. Aqui o atendimento tem um

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    carter de no passar ao Cliente que o negcio ser feito atravs de um

    distribuidor, mas o sentido de que ele est tratando com o fabricante ou em

    alguns casos de itens importados onde representamos grandes marcas, a

    imagem de uma empresa que esta ligada a um fabricante e capaz de fornecer

    todo o suporte, seja do ponto de vista tcnico, de negcio ou de soluo de seus

    problemas. Nesta tica de Vendas Corporativas onde trataremos de grandes

    contas, introduziremos dois conceitos, o VIC (Very Important

    Client/Customer) e o de Foco no Foco do Cliente.

    VICVery Important Client (Customer)

    Quando chegamos em aeroportos, reunies, congressos ou eventos, vemos uma

    estrutura reservada para o tratamento aos Clientes os quais julgamos serem

    importantes, e para os quais h uma relao diferente dos demais, seja pela sua

    fidelidade com a empresa, seja importncia que ele tem aos seus negcios

    atualmente, seja pela sua importncia que ele tem no mercado e por

    conseqncia no futuro de nossos negcios. Nesta tica introduziremos o

    conceito de VIC, ou seja, uma forma mais prxima do cliente do vip o

    conceito de Very Important Client (Customer), criando uma rea de recepo

    em nossa estrutura (seja site, local fsico, atendimento, etc.) para estes Clientes,

    independente da pessoa que estiver sendo seu interlocutor. Ou seja, no conceito

    VIC as pessoas que estiverem interagindo conosco ficaro sob a custdia do

    VIC. Sero os VIPs, mas as estruturas estaro focadas nos Clientes e no

    somente nas pessoas, que so importantes, mas no conceito VIC no

    trataremos o Diretor Comercial do Cliente de forma diferente (ou seja, noindiferente) de um Tcnico que estar nos auxiliando no desenvolvimento de

    novos negcios. Esta o conceito VIC.

    Para se ter uma idia da abrangncia desta custdia do VIC, haver uma

    agenda da Direo (e qui da Presidncia, do Board), seja ela tcnica,

    comercial, marketing ou logstica, em que a Alta Direo da nossa empresa

    estabelecer contato com o Cliente de forma a monitorar o relacionamento,

    perpetuando assim os negcios. Seu foco e na perenidade do relacionamento, e

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    no nos negcios do dia-a-dia, aliando a estratgia do Cliente s aes tticas

    operacionais de nossa organizao.

    Foco no Foco do Cliente.

    No estamos falando do jargo muito discutido do Foco no Cliente, isso est

    embutido no conceito anterior (VIC), mas de uma forma mais ampla, vrios

    Clientes podem fazer parte de um mercado, onde o prprio mercado o foco.

    ESTAREMOS ALM DE FOCAR NO CLIENTE, FOCAR EM

    SEU MERCADO FINAL.Como suporte ao alinhamento das estratgias do Cliente (Foco no Foco do

    Cliente) s nossas aes tticas operacionais, manter sempre monitorado o foco

    do Cliente, fazendo com que possamos antecipar suas necessidades, gerando

    novos produtos e/ou servios que agreguem valor aos negcios e tambm

    como forma de preservao de nossos resultados, estratgias de reteno destes

    Clientes frente a novos entrantes, seja concorrncia, obsolescncia de

    tecnologia, polticas, etc.

    Estes dois papis acima sero de suma importncia para o alinhamento da

    energia gasta pela estrutura Comercial das Vendas Corporativas.

    A estrutura Comercial ser composta por Gerentes de Contas Coorporativas e

    Vendedores para cada trs grandes contas com tcnicos especializados para

    testes e desenvolvimentos de novos projetos.

    Aliado ao fator de sucesso que a estrutura comercial, tambm se faz

    necessrio no deixar de tratar os temas de infra-estrutura para que a rea

    Comercial possa prestar seus servios de forma excelente. Discorremos abaixo

    outros fatores que tambm entendemos serem crticos e cruciais para o

    sucesso:

    Suporte TISem sombra de dvida, para que a estrutura acima funcione com

    rapidez e assertividade, ferramentas que disponibilizem informaes precisas e

    claras nos momentos necessrios so imprescindveis, desta forma, no

    abordaremos aqui as solues de TI para o suporte, nem tampouco seus custos

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    precisos de implementao, mas, as regras pelas qual a rea de TI deve se

    nortear para suprir esta demanda.

    O conceito pela qual nortear TI ser o CRM Customer Relationship

    Manager, sigla em ingls que significa gerenciar o relacionamento com

    clientes, de uma forma mais ampla um meio abrangente de gerenciar o

    relacionamento com clientesinclusive com os clientes em potencial para

    benefcio mtuo e duradouro. Mais especificamente, os modernos sistemas de

    CRM capacitam-no a capturar informaes relativas s interaes com cliente

    e a integr-las em toda funo relacionada ao cliente e um nico ponto de

    dados.

    O mapa de informaes resultante ento usado para criar e automatizar toda

    uma variedade de processos que identificam, descrevem e valorizam os

    clientes. Mais importante ainda, estes processos ajudam a personalizar

    interaes novas e em curso para, com tima relao custo/benefcio,

    permanecer prximo e reter estes "bons" clientes.

    H bons clientes e outros no to bons! O que ser preciso para manter os bons

    como tais (ou torn-los ainda melhor), e como possvel obter ainda mais

    deles? Ser possvel melhorar os no to bons e vale a pena este esforo?

    Aplique agora estes princpios automaticamente, em todo o banco de clientes e

    pool de clientes potenciais.

    Mudar uma cultura e mtodos comerciais bem enraizados exige que os

    processos existentes sejam examinados, at mesmo os mais consolidadosprecisem ser renovados de maneira a acomodar novas informaes de CRM.

    Nosso CRM deve ser desenvolvido para atender s seguintes demandas da

    organizao:

    Integrao dos pedidos de vendas para todas as unidades da Chemical. Menores custos para atrair e reter clientes, Maior lealdade dos clientes e fluxos de trabalho mais fceis e enxutos, Mais servios direcionados ao cliente e em tempo hbil,

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    Maior sucesso nas vendas simples e cruzadas, (menor nvel de perda depedidos)

    Ciclos de vendas mais equilibrados, Centro de atendimento com operaes mais eficientes Previses de venda de melhor qualidade, Reduo de problemas com clientes, Estratgias de marketing baseadas em melhores informaes, Aumentar o conhecimento sobre os Clientes para otimizar as vendas. Fidelizar clientes e aumentar a participao. Uma base nica e centralizada das informaes do cliente, de forma

    padronizada.

    Histrico de toda e qualquer interao realizada com o cliente(informaes, documentos anexos, anotaes e etc.).

    Visualizao do fluxo da informao pelas diversas fases que o pedidode Venda passa.

    Viso 360 do cliente. Visibilidade em tempo real das oportunidades e seus progressos dentro

    do ciclo de vendas.

    O acompanhamento do desenvolvimento das oportunidades

    Este processo ser segmentado em trs fases:

    Prospeco

    Banco de Solues

    Ficha da OperaoCuriosidade

    Atributos de Marketing

    Criatividade

    Oportunidade Comercial

    Oportunidade Nova Soluo

    Conexo

    Contato

    Visita

    Ficha do Cliente

    Venda

    Ps-venda

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    Contato

    Visita

    Ativo

    Acompanhamento de Follow-up

    Venda ProspecoNovos Clientes ( Prospect ) Campanha Produtos

    Passivo

    Cotao Venda Ocorrncia ( Informao ou reclamao )Novos Clientes ( Prospect )

    Ao

    Alimenta Operao Curiosidade Produtos Consumo mdio mensal ( Potencial )

    Concorrentes Fornecedor / Fabricante, Preo e Prazo Definio de Zona de Lucro Alimenta Operao Conexo Cotaes, Pedidos e Amostras Perfil da Concorrncia ( Relatrio de perdas ) Abrir Oportunidade ( Projeto ) Atributos de Marketing

    Agendamento

    Solicitada pelo clienteNecessidade de manuteno peridica dos clientes Prospeco de clientes cadastrados e Prospect

    Levantamentode Dados

    Histrico Busca de informaes no estruturadas ( sites, informaes de mercado, revistas, etc... )

    Visita

    Alimenta Operao Curiosidade Produtos ( Linha e Prospect ) Consumo mdio mensal ( Potencial ) Concorrentes Fornecedor / Fabricante, Preo e Prazo Definio de Zona de Lucro Alimenta Operao Conexo Cotaes, Pedidos e Amostras Perfil da Concorrncia ( Relatrio de perdas ) Abrir Oportunidade ( Projeto ) Atributos de Marketing

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    Ficha do Cliente

    Venda

    Perfil

    Atributos de marketing

    Segmento/Sub-segmentoConsumo produtos Prospect ( Preo, Fornecedor, prazo)Zona de Lucro

    Classificao do cliente (maior Potencial, maior valor, migrantes, BZ)LicenasLimite de crdito.

    Histrico

    Comercial - Cotaes em aberto, ltimos faturamentos, ltimas interaes (contatos,reclamaes, informaes, pesquisa de satisfao), pedidos em aberto, Previsto X Realizado,data do ltimo pedido.

    Financeiro - Duplicatas vencidas, Duplicatas vencer, maior acumulo, maior venda data evalor, Valor de pedidos em aberto (48hrs), ltima compra data e valor, valor pedidos devenda programado.

    Acesso

    Agilidade no momento de obter informaes do cliente. Informaes consolidadas e atuais. Fcil acesso. Informaes relevantes para o melhor atendimento do cliente.

    Cotao

    Comercial - Cotaes em aberto, ltimos faturamentos, ltimas interaes (contatos,reclamaes, informaes, pesquisa de satisfao), pedidos em aberto, Previsto X Realizado,data do ltimo pedido. (ficha do cliente)

    Financeiro - Duplicatas vencidas, Duplicatas vencer, maior acumulo, maior venda data e valor,Valor de pedidos em aberto (48hrs), ltima compra data e valor, valor pedidos de vendaprogramado. (ficha do cliente)

    Estoque disponvel e prximas entradas. Licenas ( somente aviso) Margem de contribuio ( somente aviso)

    Pedido de venda

    ltima cotaoCondies de entregaFrete, Transporte, embalagemAnlise crtica

    Liberaes de crdito, estoque, licenas.Especificidades de produto, logsticas, anlises.

    Follow up Previso de vendas Previsto x realizado Pesquisas em aberto Desenvolvimentos e amostras em aberto

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    Ps- venda

    Pontos de Ateno

    Informao

    Certificados de anlise

    Certificaes

    Legislaes

    Lista de produtos

    Transporte x produto produtos perigosos (ONU) - equipamentos segurana

    FISPQ/Literaturas

    Reclamao

    Tipos de reclamao : Qualidade,Atendimento,Expedio,Comercial,Fiscal,Transporte ,logstica

    Workflow com reas envolvidas para acompanhamento das reclamaes.

    Anlise das reclamaes, melhoria continua, tratativa das reclamaes,aes corretivas.

    PesquisaSatisfao

    Avaliao por histrico de reclamaes.

    20 maiores clientes de cada vendedor

    Pesquisa pontual / Marketing.

    Anlise e aes sobre as pesquisas.

    Integrao com Qualidade

    Abertura automtica de nota de no-conformidade por reclamao feita.

    Complementao dos tipos de busca de Cliente

    Busca de cliente por CNPJ.

    Busca de cliente por nmero de Nota Fiscal.

    Complementao de dados na Ficha do Cliente

    Classificao comercial.

    Dados de licena.

    Previsto X Realizado.

    Operao Curiosidade.

    Unificao da CotaoCriao de uma cotao nica para todas as empresas (CNPJs).

    Histrico dos Clientes

    Possvel integrao com Business Warehouse.

    Clculo da Zona de Lucro

    Possvel integrao com Business Warehouse.

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    Viso do Cliente

    Canal de informao

    Conhecimentosobre oCliente

    Visita

    Contato

    Ficha doCliente

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    Banco de solues

    Controle de prospeco

    Produo

    Enviar informaes para o gerente de produto Viabilidade comercial, formulao, aplicao, quantidade, cliente (s), potencial. Analisar viabilidade Tcnica e industrial do produto desenvolvimento de produto.

    Gerente de mercado recebe e encaminha as aprovaes e novas condies de fornecimento (sehouver) para vendas.

    Preparar amostra se houver necessidade do cliente.

    Distribuio

    Levantar informaes da Operao curiosidade ( Gerenciamento de Lead) Preo, volumes, fornecedores, zona de lucro, aplicao.

    Encaminhar para suprimentos levantar mercado. Preo de venda, fabricantes, disponibilidade.

    Aprovar a viabilidade Solicitar amostras Informar vendas da nova disponibilidade Levantar clientes alvo para o novo produto op. Curiosidade abrir oportunidade externa. Informar clientes sobre novo produto.

    Gerenciamento Analisar os resultados. Quantificar novos desenvolvimentos e os sucessos. Manter histrico dos desenvolvimentos suas anlises, especificaes, prs e contras. Alimentar banco de solues

    Cliente

    Associao de cliente por segmento e sub-segmento.

    Levantamento de necessidades de consumo do cliente.

    Participao

    Associao de concorrentes por produto ou por cliente.

    Mapeamento do perfil de consumo do cliente.

    Aes sobre informaes levantadas junto ao cliente (cotao,

    oportunidade comercial, oportunidade nova soluo).

    Benefcios

    Centralizao da informao levantada junto ao cliente.

    Documentao e formalizao do perfil de consumo do cliente.

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    Atributos de marketing

    Comercial

    Caractersticas

    Representa um atributo do Cliente ou da Pessoa de Contato

    A empresa poder identificar quais atributos do cliente so deinteresse estratgico para a companhia para uma tomada de aofutura (campanha de marketing, promoo, convite para um evento,confraternizao e etc), criar uma lista de valor destas caractersticasdo cliente e quando obtiver esta informao, registr-la.

    Perfil doCliente

    Lder Setorial em Lucratividade.

    Modelo de Gesto Profissionalizada.

    Estratgia Comercial.

    Potencial de Crescimento.

    Lder Setorial em Tecnologia melhorar o seu produto/negcio.

    Etc.

    Perfil da Pessoade Contato

    Hobby

    Nvel

    Crena

    Culinria

    Voluntariado

    Identificao

    Relacionar clientes.

    Relacionar produtos.

    Relacionar equipe de vendas.

    Relacionar concorrentes.

    Oportunidade

    Recuperar informaes da ficha do cliente propeco

    Definir uma soluo ao cliente baseado em suas necessidades x

    portflio de produtos distribudos/fabricados.A anlise de viabilidade ser feita por: Gerente de mercado, Gerentede produto (prod.fabricados) - desenvolvimento de mercado.

    Enviar cotaes,amostras para cliente Conexo.

    Gerenciamento

    Analisar oportunidades em andamento.

    Gerir oportunidades por produto.

    Gerir as oportunidades por cliente .

    Gerir oportunidades por segmento-sub-segmento.

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    Soluo

    Rede de contatos

    Produo

    Enviar informaes para o gerente de produto Viabilidade comercial, formulao, aplicao, quantidade, cliente (s), potencial. Analisar viabilidade Tcnica e industrial do produtodesenvolvimento deproduto.

    Gerente de mercado recebe e encaminha as aprovaes e novas condies defornecimento (se houver) para vendas.

    Preparar amostra se houver necessidade do cliente.

    Distribuio

    Levantar informaes da Prospeco Preo, volumes, fornecedores, zona de lucro, aplicao.

    Encaminhar para suprimentos levantar mercado. Preo de venda, fabricantes, disponibilidade.

    Aprovar a viabilidade Solicitar amostras

    Informar vendas da nova disponibilidade Levantar clientes alvo para o novo produtoProspeco - abrir oportunidade

    externa. Informar clientes sobre novo produto.

    Gerenciamento

    Analisar os resultados. Quantificar novos desenvolvimentos e os sucessos. Manter histrico dos desenvolvimentos suas anlises, especificaes, prs e

    contras. Alimentar banco de solues

    CRMQuali-dade

    Cada-stro

    Supri-mentos

    SAC

    Comer-cial

    Presi-dncia

    Dire-toria

    Finan-ceiro

    Logsi-tica

    Fiscal

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    Experincia

    Com mais de 40 anos de atuao no mercado de produtos Qumicos, detentora

    de know how no controle das exigncias legais que se aplicam a este mercado,

    tendo cerca de 400 licenas de operaes/comercializao, a Chemical j nasce

    com uma experincia mpar para atuar de forma responsvel, fornecendo

    produtos, servios e solues adequadas s necessidades de seus Clientes.

    Sua equipe formada por especialistas com expertise diferenciada em produtos

    qumicos para atender s crescentes demandas do mercado e Clientes.

    Sinergia com logstica

    Dentro de suas operaes j existe uma empresa responsvel pelo transporte de

    Produtos Qumicos e que por estar atuando neste mercado h mais de 20 anos,

    e por ter vivido a evoluo e s novas exigncia legais frente s demandas da

    sociedade quanto a responsabilidade com o meio ambiente, est apta a fornecer

    o melhor canal logstico para o atendimento ao Cliente.

    Desta forma a indicao deste projeto no reside no fato de reestruturar esta

    operao, mas sim, similar ao CRM, indicar as regras s quais o Cliente deseja

    ser atendido, na modalidade de servio CIF. No entraremos no mrito das

    questes FOB, j que entendemos que esta tratativa poder ser feita de forma

    direta com a rea de Logstica.

    As principais questes que se impe ao transporte de produtos qumicos so:

    Mercado de transporte de produtos perigosos (qumicos epetroqumicos) com alto grau de exigncia legal, requerendo uma srie

    de licenas.

    Mercado demandante de empresas que possuam alto grau de manejo deprodutos qumicos, com certificaes especficas.

    Baixa oferta de operadores logsticos do segmento qumico epetroqumico, principalmente granis lquidos, que detm a competnciapara o atendimento a legislao e s exigncias de mercado.

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    Empresa componente da Chemical que tem know how para atuar nomercado de produtos perigosos

    Grande demanda de transportes de produtos qumicos e petroqumicosna cadeia de abastecimento entre os fornecedores e Chemical.

    Dentre as principais demandas que se impe a rea de Logstica para suporte

    ao plano so:

    Deter certificaes especficas para manejo de perigosos qumicos(notadamente produtos perigosos)

    Fretes competitivos com em presas do segmento (cerca de R$60/ton.) Seguro de transporte Veculos que possam trafegar em reas de restrio e compatveis com as

    instalaes dos Clientes

    No atuar somente com o entregador, mas como veculo de trnsito deinformao do Cliente para o CRM

    Velocidade no processo depickinge delivery. Reduzir exposio legal atravs de homologao e contratao de

    fornecedores de transporte, observando questes legais, certificaes,

    treinamento, gerenciamento de riscos, metas e desempenho.

    Fornecer suporte tcnico ao Cliente no tangente ao manuseio dos produtosqumicos, sua preservao, integridade e guarda.

    Coerncia com planejamento estratgico

    Sero considerados como objetivos permanentes a serem perseguidos pela rea

    Comercial, alinhado as aes e estratgias da Chemical:

    Manter processos de trabalhos revisados e documentadospermanentemente, incorporando a cultura voltada para a melhoria contnua

    em todos os processos e prticas operacionais que eliminem desperdcios e

    que reduzam a nveis mnimos, as perdas os reprocessos e retrabalhos.

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    Controlar rigorosamente a operao a partir de indicadores e metas dedesempenho previamente negociadas

    Buscar a excelncia operacional nos padres de Classe Mundial realizandocontinuamente trabalhos de benchmarking

    Entregar produtos aos clientes dentro dos parmetros de especificaopreviamente homologadas, dentro da lei, e preservando o meio ambiente;

    Manter equipe disponvel e capacitada para prestar atendimento tcnicoantes, durante e no ps-venda aos clientes

    Desenvolver novos mercados e manuteno dos atuais. Oferecer permanentemente servios alternativos aos clientes que possam

    ser agregados aos produtos fornecidos tais como: monitoramento de

    estoques, estoques em consignao, logstica reversa de embalagens, apoio

    no controle de licenas ambientais, informaes constantes pela Internet,

    etc.

    Analisar, criticamente e continuadamente o portflio ou mix de produto afim de se buscar patamares crescentes de margens de contribuio.

    Buscar continuadamente negociao de preos competitivos que garantammargens de contribuio superiores e compatveis com as necessidades dos

    negcios.

    Buscar permanentemente custos fixos mnimos nas operaes atravs demodelos de trabalho adequados e de controle, que garantam a correta

    alocao dos recursos.

    Incorporar a cultura da gesto de custos Comerciais mnimos naorganizao que vise eliminao de desperdcios, reduo de erros e

    retrabalho, e a implementao de mtodos e de estrutura simples.

    Desenvolver e reter profissionais de potencial identificado mediante planospermanentes de capacitao e de avaliao do desempenho que sero

    acompanhados diretamente pela Direo;

    Manter permanentemente no quadro de efetivos os Sucessoresidentificados aos cargos de ocupaes de reconhecida complexidade e/ou

    de Know How crtico para garantir a sustentao dos negcios no longo

    prazo;

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