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REVISTA AGRICULTURASC | SETEMBRO DE 2016 12 TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO Inaugurados os polos em Campo Alegre e Braço do Norte lio Carlos Pinto Junior de 38 anos é natural de Santos (SP). Formado em turismo, Junior foi o primeiro colocado na turma do curso Técnico em Agronegócio da Rede e-Tec Brasil, no polo de Braço do Norte, que inaugurou em agosto. O interesse pelo agronegó- cio veio após o casamento com Kátia Cristina Zimermann Felisbino, natural de Rancho Queimado, atual município do casal. Kátia é filha de agricultores. Os pais produzem morango e criam gado leiteiro e há quatro anos Junior passou a se interessar pela ativi- dade. “Meu desejo em participar do curso surgiu da vontade em inves- tir na vocação dos meus sogros, buscar novos conhecimentos e técni- cas de produção agropecuária e aliar isso à minha formação com o agronegócio e o turismo rural”, relatou Junior. Para alcançar uma boa colocação fez cursos do Senar/SC durante nove meses. “Apesar da distância escolhi Braço do Norte pela tradição do município e a forte atuação do Sindicato Rural”. Junior declarou estar empolgado com o curso e a expectativa é auxiliar no desenvolvi- mento do agronegócio de Rancho Queimado. “Quem sabe não possa- mos receber um polo do curso futuramente no nosso município. A intenção é agregar conhecimento e colaborar com a expansão da agro- pecuária da região”, afirmou. Assim como Junior, Igor Elias Telma, de 25 anos, iniciou o curso Técnico em Agronegócio no polo que inaugurou em Campo Alegre. “Vi uma boa oportunidade para aprimorar meus conhecimentos, sem a necessidade de me deslocar a um grande centro”, relatou. O jovem é formado em Engenharia Mecânica e acredita que se aliar ferramentas da engenharia com as do curso Técnico em Agronegócio será possível alcançar bons resultados. “Com as informa- ções e ferramentas certas, encontrarei caminhos para que meus pais consigam o sustento somente pela agricultura. A intenção é gerar melhoria da qualidade de vida aos meus pais”, finalizou. DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO O curso tem como objetivo formar profissionais habilitados na aplicação dos procedimentos de gestão e de comercialização do agronegócio, visando os diferentes segmentos e cadeias pro- dutivas da agropecuária brasileira. Ao todo são dois anos de cur- so, 20% da carga horária é presencial e os outros 80% é na moda- lidade a distância. Em agosto o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, e o superintentende do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, estive- ram presentes na inauguração dos polos presenciais de Campo Alegre e Braço do Norte, respectivamente. Santa Catarina chega a seis polos presenciais incluindo as unidades de São José, São Joaquim, Fraiburgo e Seara. “A intenção do sistema Faesc e Senar/SC é abrir novas turmas no próximo ano”, esclareceu Pedrozo. De acordo com o presidente, o curso formará novos pro- fissionais que atuarão diretamente no desenvolvimento da agro- pecuária catarinense e colocarão o setor em destaque. O superintentende do Senar/SC ressaltou a importância de o homem do campo estar cada vez mais atualizado. “O conheci- mento é primordial para o bom desempenho das propriedades rurais. Quanto maior for o aperfeiçoamento, mais o agronegócio estará em evidência. O curso Técnico em Agronegócio proporci- ona esse crescimento e aperfeiçoamento profissional”. O presidente da Faesc, esteve presente na inauguração do polo em Campo Alegre O superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, com os estudantes em Braço do Norte Primeira aula em Campo Alegre Turma de Braço do Norte I EDIÇÃO Nº 39 SETEMBRO DE 2016 FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL/SC AGRICULTURA SC Páginas 02, 06 e 07 SAÚDE DO HOMEM DO CAMPO É PRIORIDADE PARA FAESC E SENAR/SC HOMENAGEM Presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, é cidadão honorário de Fraiburgo Página 05 SINDICATO EM DESTAQUE Seara e região incentivam a profissionalização Página 09 ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GERENCIAL Segunda etapa trabalha as boas práticas agropecuárias para a produção de gado leiteiro Página 11 CURSO TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO Inaugurados os polos presenciais em Campo Alegre e Braço do Norte Página 12

TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO Campo Alegre e Braço do Norte …cms.faesc.com.br/files/revista/REVISTA_AGRICULTURA_SC... · 2019-08-24 · 12REVISTA AGRICULTURASC | SETEMBRO DE 2016 TÉCNICO

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Page 1: TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO Campo Alegre e Braço do Norte …cms.faesc.com.br/files/revista/REVISTA_AGRICULTURA_SC... · 2019-08-24 · 12REVISTA AGRICULTURASC | SETEMBRO DE 2016 TÉCNICO

REVISTA AGRICULTURASC | SETEMBRO DE 2016 12

TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO

Inaugurados os polos em Campo Alegre e Braço do Norte

lio Carlos Pinto Junior de 38 anos é natural de Santos (SP). Formado em turismo, Junior foi o primeiro colocado na turma do curso Técnico em Agronegócio da Rede e-Tec Brasil, no polo de

Braço do Norte, que inaugurou em agosto. O interesse pelo agronegó-cio veio após o casamento com Kátia Cristina Zimermann Felisbino, natural de Rancho Queimado, atual município do casal.

Kátia é filha de agricultores. Os pais produzem morango e criam gado leiteiro e há quatro anos Junior passou a se interessar pela ativi-dade. “Meu desejo em participar do curso surgiu da vontade em inves-tir na vocação dos meus sogros, buscar novos conhecimentos e técni-cas de produção agropecuária e aliar isso à minha formação com o agronegócio e o turismo rural”, relatou Junior.

Para alcançar uma boa colocação fez cursos do Senar/SC durante nove meses. “Apesar da distância escolhi Braço do Norte pela tradição do município e a forte atuação do Sindicato Rural”. Junior declarou estar empolgado com o curso e a expectativa é auxiliar no desenvolvi-mento do agronegócio de Rancho Queimado. “Quem sabe não possa-mos receber um polo do curso futuramente no nosso município. A intenção é agregar conhecimento e colaborar com a expansão da agro-pecuária da região”, afirmou.

Assim como Junior, Igor Elias Telma, de 25 anos, iniciou o curso Técnico em Agronegócio no polo que inaugurou em Campo Alegre. “Vi uma boa oportunidade para aprimorar meus conhecimentos, sem a necessidade de me deslocar a um grande centro”, relatou.

O jovem é formado em Engenharia Mecânica e acredita que se aliar ferramentas da engenharia com as do curso Técnico em Agronegócio será possível alcançar bons resultados. “Com as informa-ções e ferramentas certas, encontrarei caminhos para que meus pais consigam o sustento somente pela agricultura. A intenção é gerar melhoria da qualidade de vida aos meus pais”, finalizou.

DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO

O curso tem como objetivo formar profissionais habilitados na aplicação dos procedimentos de gestão e de comercialização do agronegócio, visando os diferentes segmentos e cadeias pro-dutivas da agropecuária brasileira. Ao todo são dois anos de cur-so, 20% da carga horária é presencial e os outros 80% é na moda-lidade a distância.

Em agosto o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, e o superintentende do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, estive-ram presentes na inauguração dos polos presenciais de Campo Alegre e Braço do Norte, respectivamente. Santa Catarina chega a seis polos presenciais incluindo as unidades de São José, São Joaquim, Fraiburgo e Seara. “A intenção do sistema Faesc e Senar/SC é abrir novas turmas no próximo ano”, esclareceu Pedrozo. De acordo com o presidente, o curso formará novos pro-fissionais que atuarão diretamente no desenvolvimento da agro-pecuária catarinense e colocarão o setor em destaque.

O superintentende do Senar/SC ressaltou a importância de o homem do campo estar cada vez mais atualizado. “O conheci-mento é primordial para o bom desempenho das propriedades rurais. Quanto maior for o aperfeiçoamento, mais o agronegócio estará em evidência. O curso Técnico em Agronegócio proporci-ona esse crescimento e aperfeiçoamento profissional”.

O presidente da Faesc, esteve presente na inauguração do polo em Campo Alegre

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, com os estudantes em Braço do Norte

Primeira aula em Campo Alegre

Turma de Braço do Norte

I EDIÇÃO Nº 39 SETEMBRO DE 2016

FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL/SC

AGRICULTURA SC

Páginas 02, 06 e 07

SAÚDE DO HOMEM DO CAMPO É PRIORIDADE PARA FAESC E SENAR/SC

HOMENAGEMPresidente da Faesc,

José Zeferino Pedrozo, é cidadão honorário

de FraiburgoPágina 05

SINDICATO EM DESTAQUE

Seara e região incentivam a profissionalização

Página 09

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GERENCIAL

Segunda etapa trabalha as boas práticas agropecuárias

para a produção de gado leiteiroPágina 11

CURSO TÉCNICO EM AGRONEGÓCIOInaugurados os polos presenciais em Campo

Alegre e Braço do NortePágina 12

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Cuidar da saúde da população

rural deve ser preocupação de

todos – do Estado e das entida-

des de representação e defesa da famí-

lia rural e das classes produtoras do

campo. Além da importância dessa par-

cela da população brasileira na geração

de riquezas em geral e de alimento, em

particular, seu bem-estar é fator de segu-

rança nacional. De regra, no campo, as

condições de habitação, educação,

recreação e acesso aos serviços de

saúde são relativamente mais precárias

do que nos centros urbanos, apesar dos

gigantescos esforços das Adminis-

trações Municipais e do Sistema Único

de Saúde (SUS).

Muitas instituições estão coope-

rando neste esforço e uma delas é o

Serviço Nacional de Aprendizagem

Rural (Senar), entidade de direito priva-

do, paraestatal, mantida pela classe

patronal rural, integrante do Sistema S e

vinculada à Confederação da Agricul-

tura e Pecuária do Brasil (CNA). Em con-

vênio com a Sociedade Brasileira de

Urologia (SBU), Senar e CNA elabora-

ram e implementaram o projeto Saúde

do Homem. Santa Catarina foi o Estado

pioneiro na sua implantação, contando

com a cooperação das Secretarias

Municipais da Saúde, dos Sindicatos

Rurais e da classe médica local.

A importância dessa iniciativa é

imensa, especialmente em face das con-

dições peculiares da vida nas áreas rura-

is, onde o preconceito e a ausência dos

hábitos preventivos tornam as doenças

urológicas uma preocupação constante.

Um dos efeitos desse problema é o

alto índice de câncer de próstata, que

acomete um em cada seis brasileiros.

Trata-se de uma doença grave, cuja esti-

mativa da Sociedade Brasileira de

Urologia é de que atinja cerca de 70 mil

homens/ano no País, o que corresponde

a uma média de um caso a cada 7 minu-

tos. Trata-se de um câncer que leva a

óbito 20% dos seus acometidos e que

tem um impacto muito grande na saúde

do indivíduo, na sua vida pessoal e pro-

fissional e no contexto social e familiar.

Estimativas do Instituto Nacional

do Câncer José Alencar (INCA) apon-

tam que o câncer de próstata é o que

mais incide em homens de todas as

regiões do Brasil, se comparado a

outras neoplasias. O percentual de

homens que nunca fizeram qualquer

tipo de exame para prevenção de câncer

de próstata ainda é grande, mas tem

diminuído com o passar dos anos.

A soma dos esforços das entidades

associadas, do Poder Público, das socie-

dades de especialidades e da mídia

resultam na informação e na orientação

da população em geral. Nesse aspecto,

as mulheres – filhas, irmãs, companhei-

ras – têm exercido importante papel,

pois são essenciais para convencer o

homem a se engajar nesse programa e

em outras iniciativas semelhantes.

Aliás, elas já participam de forma entu-

siástica do programa “Saúde da Mulher

Rural” que assegura serviços de assis-

tência à saúde da produtora rural.

Homens e mulheres do campo: sua

saúde é a saúde do Brasil.

EDITORIAL

02 REVISTA AGRICULTURASC | SETEMBRO DE 2016

AgriculturaSC é um informativo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina

e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural � Administração Regional de Santa Catarina

DIRETORIA DA FAESC 2015/2019Presidente: José Zeferino Pedrozo1º Vice-Presidente: Enori Barbieri

2º Vice-Presidente: Milton Graciano Peron1º Vice-Presidente de Secretaria:

João Francisco de Mattos2º Vice-Presidente de Secretaria:

João Romário Carvalho1º Vice-Presidente de Finanças:

Antônio Marcos Pagani de Souza 2º Vice-presidente de Finanças:

José Antônio de Pieri

VICE-PRESIDENTES REGIONAISAdelar Maximiliano Zimmer (Extremo-Oeste), Américo do Nascimento (Oeste), Vilson Antônio Verona (Meio Oeste),

Mauro Kazmierczak (Planalto Norte), Lindolfo Hoepers (Vale do Itajaí), Márcio Cícero Neves Pamplona (Planalto Serrano)

e Vilibaldo Michels (Sul).

CONSELHO FISCAL EFETIVOFernando Sérgio Rosar, Gilmar Antônio Zanluchi e

Donato FavarinCONSELHO FISCAL SUPLENTES

Nilton Goedert, Fabrício Luiz Stefani e Dionício Scharf

CONSELHO ADMINISTRATIVO DO SENAR/SCPresidente do Conselho Administrativo - Gestão

2015/2018 - José Zeferino Pedrozo

CONSELHEIROS: Walter Dresch (Titular)Luis Sartor (Suplente)

Representantes: Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (FETAESC)

Marcos Antônio Zordan (Titular)Neivo Luiz Panho (Suplente)

Representantes: Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC)

Ricardo de Gouvêia (Titular)Cinthya Monica da Silva Zanuzzi (Suplente)

Representantes: Agroindústria

Daniel Klüppel Carrara (Titular)Adilcio Pedro Pazetto (Suplente)

Representantes: Senar Administração Central

CONSELHO FISCALRita Marisa Alves (Titular)

Pedro Cavalheiro de Almeida (Suplente)Representantes: Senar Administração Central

Tatiane Mecabô Cupello (Titular)Gilberto Modesto da Silva (Suplente)

Representantes: Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc)

Joãozinho Althoff (Titular)Acir Veiga (Suplente)

Representantes: Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc)

DIRETORIA:Superintendente: Gilmar Antônio Zanluchi

Edição: Caroline da Costa FigueiredoRedação: Caroline da Costa Figueiredo, Marcos A. Bedin,

Aline Thais Gunsett, Kaehryan Fauth, Lisiane Kerbes e Silvania Cuochinski

Diagramação: Multi Design

Tiragem: 4.300 exemplares

Impressão: Grá�ca Arcus

José Zeferino Pedrozo: Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc)

A SAÚDE DO CAMPO

REVISTA AGRICULTURASC | SETEMBRO DE 2016 03

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Inicia nova turma do programa Jovem Aprendiz Cotista em Fraiburgo

rinta jovens com idade entre 14 e 24 anos iniciaram em agosto mais uma turma do

programa Jovem Aprendiz Cotista, em Fraiburgo. O curso de Auxiliar Administrativo e Financeiro terá dura-ção de até dois anos e capacitará os jovens para a inserção no mercado de trabalho. A iniciativa é do Senar/SC em parceria com o Sindicato Rural do município e empresas ligadas ao setor agropecuário. Os novos aprendizes terão uma carga horária de 960h que serão trabalhadas questões voltadas às áreas administrativa e financeira.

O curso de Auxiliar Administra-tivo e Financeiro foi reestruturado para as turmas iniciadas a partir de 2016 e possui os seguintes módulos neste novo formato: integração no trabalho; informática básica; gestão corporativa; comunicação oral e escri-ta; cidadania; matemática aplicada; segurança, saúde e higiene; informá-tica avançada; operações comerciais e financeiras; atendimento ao cliente; noções de administração de pessoal;

matemática financeira e estatística; princípios da gestão da qualidade e contabilidade básica.

Alexia Natanaeli Krul de Lima, de 17 anos, formou-se em agosto co-mo jovem aprendiz cotista. Alexia foi contratada pela empresa Fischer de Fraiburgo por dois anos, período de duração do curso. “Foi uma experiên-cia gratificante, todo o conhecimento que adquiri será fundamental para o meu futuro profissional”, contou.

Assim como Alexia, outros 33 jo-vens aprendizes também se formaram na última turma. O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, esteve

presente na formatura e prestigiou a colação de grau. “Temos a certeza de estarmos formando jovens cidadãos comprometidos com a comunidade rural”, destacou Pedrozo.

“A partir de agora esses jovens estarão aptos para atuar nas empresas e propriedades rurais com a execução de processos administrativos”, ressal-tou o superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi.

PROGRAMAO público atendido pelo programa

é formado por jovens entre 14 e 24 anos, preferencialmente filhos de tra-balhadores ou produtores rurais. Durante o curso, os aprendizes rece-bem uma bolsa das empresas parcei-ras. O Senar/SC e os Sindicatos dispo-nibilizam a estrutura física e pedagó-gica para as aulas teóricas, com profes-sores pós-graduados e profissionais qualificados, sendo a prática profissio-nal de responsabilidade das empresas empregadoras.

Os jovens atendidos têm os direi-tos trabalhistas e previdenciários garantidos por meio de contrato de aprendizagem com as empresas. Além disso, os alunos que obtiveram bom aproveitamento durante o curso pode-rão ser contratados pelas empresas, após a conclusão do programa.

TO presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo parabenizou os jovens

Familiares e convidados dos formandos prestigiaram o evento

Cerca de 120 pessoas participaram da solenidade

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“PLANTANDO SAÚDE”

04 REVISTA AGRICULTURASC | SETEMBRO DE 2016

Programa estimula autocuidado em produtoras rurais

Presidente da Faesc participa da entrega de documento

a Michel Temer

Agropecuária brasileira bate recorde com maior mesa de frutas

Representantes da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e de Federações da Agricultura e Pecuária de alguns Estados, entregaram ao presidente em exercício, Michel Temer, dez medidas para garantir o cresci-mento e fortalecimento da agropecuária brasileira. O docu-mento contempla um conjunto de propostas fundamentais para que o setor siga contribuindo com o desenvolvimento do País. O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, esteve presente na entrega e considera que todas as medidas, se implementadas, possibilitarão a evolução do setor. “A expec-tativa é de que esse documento some forças para que a agro-pecuária brasileira continue em expansão. O nosso maior desa-fio é manter a agricultura brasileira em um padrão de competi-tividade nacional, para isso precisamos de apoio e incentivo por parte do Governo Federal”.

A agropecuária brasileira representa 22% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, 32,7% dos empregos e 46% das exportações. O setor obteve mais uma conquista durante a comemoração do Dia do Agricultor: o maior mostruário de fru-tas do mundo, com 18,8 toneladas. A mesa com 240 metros de comprimento foi montada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). O recorde foi confirmado por representantes do Guinness Wordl Records, em evento promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, acompanhou de perto mais esse recorde para o setor. “A agropecuária brasile-ira é diversificada e rica. O que mais se destaca é a qualidade dos produtos e isso é reflexo do bom manejo e da excelente sanidade que temos. Somos um grande produtor mundial de frutas. É uma conquista dos produtores rurais de todo o País”, reconheceu Pedrozo.

Marlete Passoni é produtora rural em Saltinho. Desde os 17 anos participa de cur-

sos oferecidos pelo Senar/SC. Em agosto a produtora e um grupo de

outras 15 mulheres participaram do programa “Plantando Saúde”, em Saltinho. “Nunca havia analisado o quanto o consumo elevado de alguns alimentos faz mal para a saúde de

toda a minha família”, comentou. A atividade teve como objetivo levar às produtoras a conscientização sobre a importância do autocuidado para que assumam a responsabilidade com a sua saúde e, consequentemente, de seus familiares. “Elas identificaram comportamentos que fortalecem e enfraquecem o sistema imunológico, visando a mudança de atitudes para a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis”, explicou a presta-dora de serviço em instrutoria, Daniela Einsfeld, que mediou o encontro.

Foram trabalhadas as cinco doenças crônicas não transmissíveis de maior impacto mundial: diabetes, câncer, doenças respiratórias, cardio-vasculares e mentais. “As atividades relacionadas à saúde têm caráter edu-cativo e preventivo e são considera-das prioritárias, por possibilitar a aquisição de conhecimentos, o desen-volvimento de habilidades pessoais e sociais e mudanças de atitudes que favorecem uma melhor qualidade de vida nas comunidades rurais”, finali-zou o superintentende do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi.

Evento capacitou profissionais dos Sindicatos Rurais para emissão de DAP

O presidente da Faesc presenciou o recorde da agropecuária brasileira

Representantes da CNA e Federações com o presidente em exercício, Michel Temer

REVISTA AGRICULTURASC | SETEMBRO DE 2016 05

RECONHECIMENTO

José Zeferino Pedrozo é cidadão honorário de Fraiburgo

Câmara de Vereadores de Fraiburgo concedeu o título de Cidadão Honorário do

município ao presidente da Faesc e do conselho de administração do Senar/SC, José Zeferino Pedrozo. Na solenidade, em setembro, Pedrozo também foi proclamado como presi-dente de honra do Sindicato Rural de Fraiburgo. A homenagem foi pro-posta pelo vereador Gerson de Matia, em agradecimento pelos serviços prestados em prol do desenvolvi-mento do agronegócio do município por meio dos serviços prestados pela Federação e pelo Senar/SC.

Pedrozo recebeu a notícia com imensa satisfação e alegria. “Estou muito feliz. Isso é graças ao trabalho de toda a equipe do Sistema Faesc e Senar/SC que se dedica diariamente em busca do melhor para os produto-res rurais de Santa Catarina. Fico grato com esses reconhecimentos e sei que a responsabilidade só aumenta em continuar cada vez mais trabalhando pelo bem da sociedade fraiburguense”.

A cidade de Fraiburgo sempre foi beneficiada com os cursos ofereci-dos pelo Sistema Faesc e Senar/SC. “Somos o município que mais aten-deu às demandas solicitadas em con-junto com o Sindicato dos Produtores Rurais. Essa parceria formou, ao longo dos anos, 14 turmas de jovens do Programa Jovem Aprendiz Cotis-ta, juntamente com as empresas de maçã, as quais são empregadoras e abraçaram junto esse projeto”, desta-cou o presidente do Sindicato Rural de Fraiburgo, Angelo Benincá.

Fraiburgo é uma das cidades con-templadas com o Polo Presencial do Curso Técnico em Agronegócio, que conta hoje com três turmas em anda-mento no município. Pedrozo lançou, em 2016, o Programa de Assistência Técnica e o município novamente foi escolhido para fazer parte desse feito no ramo de ovinicultura, onde 25 pro-priedades serão assistidas. “A atua-ção do presidente contribuiu muito para o município de Fraiburgo, como neste ano, juntamente com a Associa-

ção Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), quando defendeu o agrone-gócio brasileiro impedindo a entrada da maçã chinesa no mercado brasilei-ro”, reconheceu Benincá.

TRAJETÓRIAJosé Zeferino Pedrozo, 76 anos,

está vinculado ao associativismo há aproximadamente 40 anos. Natural de Campos Novos (SC), graduou-se em Administração de Empresas pela Fundação Universitária do Oeste Catarinense (FUOC). Ascendendo à condição de uma das maiores lideran-ças do agronegócio do Sul, presidiu a Cooperativa Central Aurora Alimen-tos e o Conselho de Administração do Sebrae/SC. É vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pe-cuária do Brasil (CNA). Também diri-giu o influente Sindicato das Indús-trias da Carne e Derivados de SC (Sin-dicarne).

Por 20 anos, de 1983 a 2003, foi vice-presidente da Cooperativa Central Oeste Catarinense. Em outu-bro de 2002, assumiu interinamente o cargo, sendo eleito presidente em 2003, onde permaneceu até 2007. Pedrozo é uma das poucas personali-dades brasileiras que recebeu a comenda Mérito Avícola Nacional Lauriston von Schmidt, concedida

pela União Brasileira de Avicultura (UBA), e a Medalha Anita Garibaldi, concedida pelo Governo do Estado de Santa Catarina.

No comando do Senar/SC, fez com que a capacitação profissional dos agentes econômicos, em Santa Catarina, se tornasse um dos fatores determinantes para o desenvolvi-mento do setor primário da economia barriga-verde. Nos últimos anos, espe-cialmente depois do surgimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, cresceu exponencialmente a oferta de treinamentos para a clien-tela do campo, formada pelo produ-tor, família e empresário rural. So-mente em 2015, o Senar/SC atendeu 156 mil produtores rurais em ações de formação profissional e de promo-ção social.

Alguns aspectos merecem desta-que: os treinamentos e demais formas de capacitação são totalmente gratui-tos e presenciais realizados na área rural, ali onde vive e trabalha o produ-tor e sua família. No último ano, esse esforço pedagógico atingiu 281 muni-cípios do Estado, representando 95% do território catarinense. Apenas 14 municípios (principalmente no litoral) não tiveram demandas para os even-tos do Senar em razão da baixa voca-ção agrícola.

A

Pedrozo está vinculado ao associativismo há aproximadamente 40 anos

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Granzotto ressaltou que o pro-

blema maior ocorre quando a doen-

ça se alastra e chega aos ossos.

“Nesse estágio pode levar ao óbito,

além de ocasionar dores terrivel-

mente fortes”. O urologista reforçou

a importância do exame diagnóstico

para que o tratamento seja efetuado

corretamente. “Se identificado pre-

cocemente o câncer de próstata tem

altas chances de cura.

O exame é indolor e rápido, todo

homem a partir de 45 anos de idade

deve fazê-lo como forma de preven-

ção”, finalizou.

Os produtores rurais também

tiveram palestras com nutricionista

e educador físico que repassaram

orientações de cuidados básicos

com a saúde física e a alimentação.

“A preocupação da Secretaria de

Saúde do Município é com a preven-

ção. Queremos evitar que os produ-

tores tenham acesso a essa doença

que pode ocasionar o óbito. Se diag-

nosticada a tempo, o tratamento é

sem dúvidas mais efetivo”, reforçou

o secretário de Saúde de São

Joaquim, José Teodoro.

O produtor Ronaldo José Dutra

Rodrigues, de 50 anos, há dois anos

realiza os exames preventivos. “Até

hoje não tive nenhuma alteração nos

exames, está tudo certo”, contou.

Segundo Rodrigues, o preconceito

foi deixado de lado e a preocupação

com a saúde foi determinante. “Com

saúde não se brinca, ninguém está

livre de uma doença dessas e a única

maneira de prevenir é com o autocu-

idado e a visita ao médico periodica-

mente”.

BALANÇOO programa especial “Saúde do

Homem” de São Joaquim atingiu o

maior número de produtores, nos

municípios onde a ação ocorreu até

o momento. Conforme Estela, a esti-

mativa é promover 12 eventos em

2016. “Já foram desenvolvidos sete

encontros com a participação de

1.200 homens. Nossa expectativa

era atingir 1.900 produtores rurais

no total, mas em decorrência do

sucesso de participação em São

Joaquim, com certeza ultrapassare-

mos essa meta”, comemorou a coor-

denadora estadual do programa.

REVISTA AGRICULTURASC | SETEMBRO DE 2016 07

SAÚDE DO HOMEM

06 REVISTA AGRICULTURASC | SETEMBRO DE 2016

Emílio Oliveira, de 78 anos, é

produtor de ovelha e gado

na localidade de Estância

do Meio, em São Joaquim (SC). Há

12 anos, iniciou exames preventivos

e após um longo período de acom-

panhamento médico, há dois anos,

descobriu que estava com câncer de

próstata. “Eu tive quatro metástases

e precisei passar por cirurgia”, rela-

tou. O tumor foi retirado e Oliveira

curou-se da doença. Em agosto o

produtor aproveitou para colocar os

exames em dia durante o programa

especial “Saúde do Homem”, pro-

movido no CTG Minuano Catari-

nense, em São Joaquim (SC).

A iniciativa foi do Senar/SC em

parceria com o Sindicato Rural de

São Joaquim, a Sociedade Brasi-

leira de Urologia (SBU/SC) e a Se-

cretaria de Saúde do Município. “Ti-

vemos como objetivo conscientizar

a população masculina do meio

rural sobre a importância do diag-

nóstico precoce das principais doen-

ças urológicas, bem como o seu tra-

tamento. Conseguimos atingir mais

de 400 produtores rurais que coleta-

ram sangue para os exames PSA e

Colinesterase e participaram de

palestras com profissionais da

área”, destacou a coordenadora es-

tadual do programa, Estela Macedo.

O presidente da Faesc, José

Zeferino Pedrozo, salientou que a

intenção do programa é oportunizar

uma melhor qualidade de vida aos

produtores rurais do Estado. “Pre-

tendemos, por meio desse progra-

ma, gerar momentos de educação

que possibilitem mudanças de atitu-

des, favorecendo a promoção da

saúde”.

De acordo com o presidente do

Sindicato Rural de São Joaquim e

vice-presidente da Faesc, Antônio

Marcos Pagani, o município é o

maior produtor de maçã do País e

possui o segundo rebanho do

Estado, além de desempenhar um

importante papel na vitivinicultura.

“Temos uma produção expressiva

para o Estado e o País, mas nossa

preocupação maior é com a saúde

do produtor rural que diariamente

se dedica para colocar São Joaquim

cada vez mais em destaque. O pro-

grama Saúde do Homem atendeu

um número recorde de homens e

esperamos que todos tenham se

conscientizado sobre a importância

do autocuidado”, salientou Pagani.

CONSCIENTIZAÇÃOPor questões culturais e socioló-

gicas, o tratamento de doenças mas-

culinas de natureza urológica conti-

nua sendo tabu em muitas regiões

do Brasil e, especialmente, no cam-

po. A fim de promover a conscienti-

zação, o programa especial “Saúde

do Homem” ofereceu palestras aos

produtores rurais de São Joaquim.

O médico urologista Paulino

Granzotto falou aos participantes

sobre o câncer de próstata. “Muitas

pessoas não procuram o urologista

porque não têm sintomas e, por

isso, acreditam não possuir a doen-

ça. O único sinal da doença aparece

com problemas urinários, a pessoa

passa a urinar frequentemente”,

esclareceu.

Mais de 400 produtores rurais participam do programa em São Joaquim

Vice-presidente da Faesc e presidente do Sindicato Rural de São JoaquimAntônio Marcos Pagani de Souza

Coordenadora estadual do programa, Estela Macedo

Foram desenvolvidas palestras de conscientização sobre os cuidados com a saúde

A fila para coleta de sangue ultrapassou os portões do CTG Minuano Catarinense

Os produtores coletaram sangue para os exames de PSA e Colinesterase

Page 5: TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO Campo Alegre e Braço do Norte …cms.faesc.com.br/files/revista/REVISTA_AGRICULTURA_SC... · 2019-08-24 · 12REVISTA AGRICULTURASC | SETEMBRO DE 2016 TÉCNICO

COM LICENÇA VOU À LUTA

08 REVISTA AGRICULTURASC | SETEMBRO DE 2016

Reuniram-se em agosto, em Florianópolis, as 13 prestadoras de serviço

em instrutoria credenciadas para atuação no programa “Com Li-cença Vou à Luta” (CLVL), para uma reunião pedagógica com a gestora regional do CLVL em Santa Catarina, Nayana Setubal Bittencourt, e a gestora nacional, Thais Gomes Carrazza. O encon-tro teve como objetivo atualizar os conhecimentos referentes à estrutura sindical, legislação am-biental e previdenciária, bem como efetuar a revisão dos planos instrucionais dos cinco módulos do CLVL.

O programa é uma iniciativa do Senar/SC e tem como objetivo habilitar mulheres do meio rural a empreender e desenvolver com-petências de gestão para aplica-ção no próprio negócio. De acor-do com Thais, a troca de expe-riência das instrutoras é funda-mental para a melhoria contínua do programa. “O Plano Instru-cional foi revisto e atualizado. Di-nâmicas e conteúdos alinhados. Dessa forma, as instrutoras con-seguirão falar a mesma língua e com qualidade atender nossas mulheres que atuam no campo”.

A abertura da reunião foi efe-tuada pelo superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zan-luchi, que relatou as ações desen-volvidas pelo Senar/SC e os seus desafios. “O nosso foco é melho-rar a qualidade de vida e a renta-bilidade dos produtores rurais catarinenses por meio de treina-mentos e ações que visam fortale-cer o setor a fim de tornar o Estado cada vez mais uma refe-rência nesse setor que é tão importante para a economia naci-onal”.

Na sequência, a responsável pelo Departamento Sindical de Arrecadação e Cadastro da Faesc, Andréia Barbieri Zanluchi,

explanou sobre a estrutura sindi-cal da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Faesc e dos Sindicatos Rurais de Santa Catarina. “Temos no Estado quase 100 Sindicatos espalhados por todas as regiões. Eles atendem os produtores rurais e auxiliam no fortaleci-mento da categoria. Os Sin-dicatos possuem um papel estra-tégico e fundamental na relação com os produtores”, considerou.

O diretor de Recurso Hídricos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Sustentável (SDS), Bruno Hen-rique Beilfuss, explanou sobre a legislação ambiental e seus im-pactos para o setor agropecuário. “É importante que os produtores rurais tenham conhecimento de como utilizar a legislação para o seu benefício. São normas que, se aplicadas corretamente, auxiliam no desenvolvimento das proprie-dades. Portanto, a legislação deve ser disseminada e explorada”, destacou Beilfuss.

A coordenadora do programa Educação Previdenciária, Rozeli Beatriz Rossi, esclareceu ques-tões voltadas às categorias e os benefícios dos assegurado da Previdência Social.

Reunião pedagógica reúne instrutoras do programa em Florianópolis

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Antonio Zanluchi, abriu a reunião

A gestora regional do CLVL em Santa Catarina, Nayana Setubal Bittencourt, efetuou a revisão dos planos

A gestora nacional do CLVL, Thais Gomes Carrazza, participou da reunião

tuando nos municípios de

Seara, Arabutã, Itá, Paial, Xa-

vantina e Arvoredo, o Sindica-

to Rural de Seara foi registado no

Ministério do Trabalho em julho de

1968 e teve como primeiro presidente

Augustinho Machado. Seus membros

dedicam-se à avicultura, suinocultura,

bovinocultura de leite e corte e produ-

ção de grãos, especialmente milho e

soja. Mantém parcerias e convênios

com a Faesc, Senar/SC, Copérdia,

Tirol, Piracanjuba, Casa Familiar

Rural de Seara, Secretarias da

Agricultura e Assistência Social, cen-

tros municipais de referência da assis-

tência social, Banco do Brasil, JBS,

prefeituras ligadas ao Sindicato,

Associação Catarinense dos Cria-

dores de Suínos, Associação de

Suinocultores e Associação de Bovi-

nocultores de Leite e Corte.

APRIMORAMENTO A entidade proporciona treina-

mentos em diversas áreas da forma-ção profissional rural e promoção soci-al, participa da Feira do Agricultor e da Pecuária Searaense e da Festa Catarinense da Suinocultura. Oferece o Curso Técnico em Agronegócio (Re-de E-Tec) – um dos maiores orgulhos do Sindicato, emite declaração de apti-dão ao Pronaf, é correspondente do Banco do Brasil, presta serviços com-plementares de coleta de informações cadastrais, documentação e controle. Além disso, preenche declarações de impostos, contratos, cadastros, ori-enta sobre aposentadoria, emissão de

Guia de Trânsito Animal, de segunda via da Contribuição Sindical Rural, entre outros. Promove palestras, via-gens de estudos e dias de campo, tudo para facilitar o dia a dia e desenvolver o aprimoramento profissional e pes-soal do produtor rural, seus familiares e colaboradores, com total apoio da Faesc e do Senar/SC.

REPRESENTAÇÃO O presidente do Sindicato, Valde-

mar Zanluchi, declara ser, com muito orgulho, representante dos produto-res rurais, empresários e empregado-res rurais. Luta com empenho na defesa dos direitos da classe, princi-palmente na busca do reconheci-mento do importante papel do produ-tor rural na sociedade e na economia. Juntamente com os demais membros da diretoria, busca o aumento do qua-dro social e se dedica a tudo que possa elevar a representatividade nos muni-cípios atendidos. “Colaboro com o poder público no desenvolvimento de políticas de apoio ao produtor rural contribuinte, para viabilizar o aumen-to da renda e a melhoria da qualidade de vida dos nossos associados e suas famílias. Pretendo ampliar a presta-ção de serviços, firmar convênios com agropecuárias, postos de combustí-vel, farmácias, mercados, clínicas médicas e odontológicas, laboratóri-os, lojas de material de construção e fábricas de pré-moldados nos municí-pios atendidos pelo Sindicato”, afirma Zanluchi, que faz parte da Diretoria desde 1990 e incentiva a profissiona-lização dos associados.

SINDICATO EM DESTAQUE

Seara e região incentivam a profissionalização

REVISTA AGRICULTURASC | SETEMBRO DE 2016 0909

ADiretoria do Sindicato Rural de Seara busca aumentar a representatividade da classe

Sede da entidade: sua reforma é um dos maiores orgulhos dos atuais administradores

Presidente Valdemar Zanluchi: satisfação em ser produtor rural e constituir o setor

- Presidente:Valdemar Zanluchi

- Secretário: Gilmar Zanluchi

- Tesoureiro: Reynaldo Scussel

- Suplente do Presidente: Jonas Viott

- Suplente do Secretário: Adilson Mattiello

- Suplente do Tesoureiro: Fritz Wehebrink

CONSELHO FISCAL

Efetivos: Ari Silvestre Artifon

Cidenei Marcelo Ferrari Marciano Carraro

Suplentes: Carmelindo Bedin

Roque Braun Ladi Antonio Alberti

DIRETORIA

Foto

s: A

rquiv

o

Equipe de prestadoras de serviço em instrutoria do CLVL em Santa Catarina

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QUALIFICAÇÃO

10 REVISTA AGRICULTURASC | SETEMBRO DE 2016

Para aperfeiçoar as técnicas de construção e manutenção de jardins o Senar/SC desen-

volveu, em agosto, o treinamento de

jardineiro com produtores rurais de Monte Castelo. A qualificação foi pro-movida na residência do casal Vilso e Alvina Wengue e foi ministrado pela

prestadora de serviço em instrutoria, Bianca Simon. Durante o treinamen-to, os participantes tiveram a oportu-nidade de aprofundar conhecimen-tos sobre conceitos de paisagismo e jardinagem.

Os produtores esclareceram dúvidas sobre a fisiologia das plantas e fatores que afetam o seu desenvol-vimento, além da propagação de plan-tas ornamentais. Foram orientados também sobre como desenvolver um projeto, construir e manter um jardim de maneira adequada. Para a produ-tora e dona da residência em que ocorreu o curso, Alvina, não é somente na cidade que se pode ver esse tipo de beleza. “Agora temos um lindo jardim em nossa casa e pode-mos admirá-lo todos os dias”, desta-cou.

“Não tem preço que pague o brilho nos olhos e a alegria estam-pada no rosto dos produtores ao poder aprender como montar seu próprio jardim a partir das técnicas corretas. Com certeza a partir de hoje terão suas propriedades ainda mais bonitas”, finalizou Bianca.

Produtores participam de curso de jardineiro

Produtores colocaram em prática os ensinamentos adquiridos

Produtores aprenderam desde a desossa até a fabricação de embutidos

Produtores rurais após o curso em Canoinhas

Processamento da carne suína é tema de capacitação

Manejo de gado leiteiro com produtores de Canoinhas

Para garantir uma produtividade de excelência o manejo correto do gado leiteiro é um dos diferenciais. Com o objetivo de aprofundar os conhecimentos sobre criação de bovinos para produção de leite, o Senar/SC, promoveu, em agosto, treinamento de manejo de gado leiteiro, em Canoinhas.

A capacitação foi ministrada pela prestadora de ser-viço em instrutoria, Ivonilda Pires de Morais, que abordou características da cadeia produtiva leiteira, segurança e saúde no trabalho a partir da prevenção de acidentes e os cuidados com o meio ambiente.

Jossiel Kuchnier, de 29 anos, é produtor na comuni-dade de Valinhos, em Canoinhas. Após participar do curso de manejo de gado leiteiro o produtor relatou que está apli-cando as orientações recebidas. “Coloquei em prática a questão da alimentação dos terneiros, além da ordenha manual que também interfere na qualidade do leite. Todas as dicas repassadas estão sendo importantes para a melhoria da produtividade”, relatou Kuchnier.

Com o objetivo de capa-citar os produtores rurais no processamento de carne suína em produtos defuma-dos, cozidos, reestruturados e crus, o Senar/SC promo-veu, em agosto, o curso de processamento de carne suí-na, em Irineópolis. A qualifi-cação foi ministrada pelo prestador de serviço em ins-trutoria, Lineu Luiz Surdi, que utilizou normas e técni-cas recomendadas no manu-seio com a carne suína.

De acordo com a supervisora do Senar/SC na região norte, Carine Weiss, os participantes visualizaram a impor-tância do processamento e a transformação de alimentos, bem como a segurança alimentar, os cuidados com o meio ambiente, o processamento correto de embutidos cruz e cozidos, reestruturados, fermentados e curados.

Janaina Aparecida Szostak é filha de produtores rurais. A jovem de 19 anos participou do curso e declarou-se satis-feita com os aprendizados obtidos. “Foi muito interessante e proveitoso, aprendemos a fazer desde a desossa até os embutidos. Com certeza são conhecimentos que enrique-cem muito o nosso trabalho diário no campo, demonstrando que temos uma infinidade de possibilidades”.

Senar/SC, com o objetivo de

proporcionar aumento da

produção, evolução na pro-

dutividade e no nível de gestão, além

do incremento da renda líquida em

propriedades rurais de Santa

Catarina, desenvolve o Programa de

Assistência Técnica e Gerencial

(ATeG). A iniciativa consiste em ofe-

recer aos produtores rurais visitas

técnicas e gerenciais no período de

dois anos para garantir um melhor

desenvolvimento das propriedades.

Em agosto, 29 técnicos partici-

param da segunda etapa do pro-

grama que consiste nas boas práticas

agropecuárias para produção de

gado leiteiro. De acordo com o coor-

denador do programa no Senar/SC,

Olices Osmar Santini, o objetivo

dessa etapa é transmitir informações

técnicas aos profissionais para a ela-

boração do plano de trabalho indivi-

dual de cada propriedade. “Foi traba-

lhada a reserva estratégica de ali-

mento para gado leiteiro, o manejo

de rebanho e a qualidade do leite,

entre outros aspectos”, explicou.

O

ATeG trabalha boas práticas agropecuárias para a produção de gado leiteiro

GESTÃO RURAL

REVISTA AGRICULTURASC | SETEMBRO DE 2016 11Em Chapecó a capacitação reuniu profissionais de 35 Sindicatos Rurais

Técnicos foram capacitados sobre produção de gado leiteiro

Sindicatos Rurais são capacitados sobre declaração de ITR

Integrantes de 75 Sindicatos Rurais de Santa Catarina participaram, em agosto, da “Capacitação na Declaração de ITR e Ganho de Capital”, promo-vida pela Faesc, em Chapecó e São José. O objetivo foi esclarecer dúvidas e auxiliar os profissionais sobre a Instrução Normativa (IN) RFB nº 165. A qua-lificação foi ministrada pelo contador do Grupo Work Auditores Independentes SS EPP, Seres Baum. Ele informou que o prazo para fazer a declaração do ITR é de 22 de agosto a 30 de setembro. Baum frisou que o tema é dinâmico, principalmente no que se refere aos convênios entre as prefeituras e a Receita Federal. Com esse convênio, os municípios são bene-ficiados com 100% do valor da arrecadação do ITR. Sem o convênio, o município fica com 50% e a União com os outros 50% dos recursos. “Sempre é bom renovar e atualizar conhecimentos para fazer um atendimento qualificado aos produtores rurais”, real-çou o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo.

O PROGRAMA

O programa atenderá, nesta pri-meira fase, 850 produtores rurais em 62 municípios da região oeste, por um prazo de dois anos. Cada Sindicato Rural selecionou 25 produ-tores. Para isso, serão necessários 34 técnicos de campo e três superviso-res regionais. “A assistência técnica e gerencial agora é uma prioridade dentro do Senar em Santa Catarina e no Brasil”, pontuou o superinten-dente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi.

Cada técnico será responsável por desenvolver uma visita técnica e gerencial por mês, durante dois anos, com o foco na transmissão de conhe-cimentos relacionados à gestão da empresa rural e técnicas de manejo voltadas às atividades pecuárias e agrícolas. O programa é uma parce-ria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), as agroindústrias que processam leite e com os produtores rurais. “É um pro-jeto piloto que poderá ser ampliado com base nos resultados obtidos com essas primeiras turmas”, enfatizou o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo.

São José contou com a participação de 40 Sindicatos Rurais